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INDÍCE

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOSPARA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 ..................................................................................... 03

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RESULTADOPARA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 ..................................................................................... 04

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS ABRANGENTESPARA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 ..................................................................................... 05

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPARA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 ..................................................................................... 06

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXAPARA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 ..................................................................................... 07

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADASPARA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 ..................................................................................... 08

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS ............................ 24

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Nota

Explicativa 2019 2018

Ativo

Caixa e equivalentes de caixa 5 3.289.996 84.999

Ativos financeiros ao custo amortizado

Operações de crédito a clientes 7 a 10.230.310 10.303.886

Outros ativos financeiros 8 420.836 343.280

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Títulos e valores mobiliários 3 1.221 1.152

Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes

Títulos e valores mobiliários 4 325 351.711

Ativos tributários diferidos 11 465.688 458.595

Investimentos 831 601

Ativos imobilizados, líquidos 9 38.162 38.449

Ativos intangíveis, líquidos 10 890.887 888.149

Total do Ativo 15.338.256 12.470.822

Passivo financeiro mensurado ao custo amortizado

Depósitos 12 10.961.035 8.389.253

Outros passivos financeiros 13 1.388.904 1.271.668

Impostos e contribuições a recolher 14 15.781 15.171

Provisões 15 209.826 195.144

Obrigações fiscais - IR e CS correntes 11 7.007 2.848

Obrigações fiscais - IR e CS diferidos 11 519.726 516.724

Total do passivo 13.102.279 10.390.808

Patrimônio líquido

Capital social 17 1.570.206 1.570.206

Reserva de lucros 665.608 508.502

Outros resultados abrangentes 163 1.306

Total do patrimônio líquido 2.235.977 2.080.014

Total do passivo e patrimônio líquido 15.338.256 12.470.822

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

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Nota Explicativa 2019 2018

Resultado com Juros 1.290.107 1.231.369

Receitas com juros e similares 18 2.066.452 2.118.420

Despesas com juros e similares 18 (776.345) (887.051)

Perdas com Ativos Financeiros (575.882) (493.253)

Perdas com impairment de ativos financeiros 18 (575.882) (493.253)

Receita de Juros após Perdas por Redução no Valor Recuperável de Ativos Financeiros 714.225 738.116

Receitas de Instrumentos de Patrimônio 18 69 70

Resultado líquido com instrumentos financeiros mensurados a valor justo 69 70

Ganhos/(Perdas) com Ativos e Passivos Financeiros (Líquidos) 18 764 (296)

Resultado da Intermediação Financeira 18 715.058 737.890

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (496.220) (405.133)

Receitas de prestação de serviços 19 142.594 121.578

Rendas de tarifas bancárias 19 124.578 179.782

Despesas de pessoal 21 (130.619) (128.974)

Despesas administrativas 23 (415.502) (422.881)

Depreciação e amortização 22 (27.081) (19.986)

Provisões (Líquidas) 24 13.535 25.162

Despesas tributárias 25 (99.100) (98.982)

Outras receitas (Despesas) operacionais 20 (104.625) (60.832)

Lucro Operacional antes da Tributação 218.838 332.757

Imposto de renda e contribuição social correntes 26 (65.234) (22.105)

Imposto de renda e contribuição social diferidos 26 3.502 (94.387)

Lucro Líquido Consolidado do Exercício 157.106 216.265

Lucro por cotas no exercício por unidades de mil cotas R$ 0,14 R$ 0,20

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto o lucro por lote de mil ações)

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2019 2018

Lucro líquido consolidado do exercício 157.106 216.265

Outros resultados abrangentes 1.143 4.082

Ajuste de TVM classificados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes 1.143 4.082

Total dos resultados abrangentes 158.249 220.347

Resultado abrangente atribuível aos acionistas controladores 217.977 217.977

Resultado abrangente atribuível aos acionistas não controladores 5.492 2.370

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto o lucro por lote de mil ações)

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Capital Reserva de Lucros

Ativos financeiros ao valor justo

por meio de outros resultados abrangentes Total

Saldo em 01 de janeiro de 2018 1.570.206 292.237 5.388 1.867.831

Lucro do exercício - 216.265 - 216.265

Outros resultados abrangentes - - (4.082) (4.082)

Saldo em 31 de dezembro de 2018 1.570.206 508.502 1.306 2.080.014

Lucro do exercício - 157.106 (1.143) 155.963

Outros resultados abrangentes - - - -

Saldo em 31 de dezembro de 2019 1.570.206 665.608 163 2.235.977

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

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Nota Explicativa 2019 2018

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

Lucro líquido Ajustado 798.461 805.651

Lucro líquido do exercício 157.106 216.265

Depreciações e amortizações 22 27.081 19.986

Perdas com impairment de ativos financeiros 7 b) e 18 575.882 493.253

Variação monetária 20 (9.805) (15.183)

Constituição de provisão para contingências 15 e 24 13.943 26.605

Provisão (reversão) para outras despesas e perdas operacionais 24 (27.478) (51.767)

Provisão para impostos e contribuições corrente 26 65.234 22.105

Provisão para impostos e contribuições diferidos 26 (3.502) 94.387

Variação de Ativos e Passivos 2.436.298 (790.027)

(Aumento) Redução dos Ativos

Juros recebidos 909.519 1.748.509

Ativos financeiros designados a valor justo através do resultado (69) (69)

Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes 350.243 (25.187)

Ativos financeiros ao custo amortizado (1.411.825) (3.079.346)

Outros ativos (67.751) (26.093)

(Aumento) Redução dos Passivos

Depósitos 3.382.802 1.362.578

Juros pagos (811.020) (853.844)

Outros passivos financeiros 117.236 62.070

Impostos e contribuições a recolher 610 (640)

Provisões 28.217 52.556

Obrigações tributárias (590) 36.590

Impostos pagos (61.074) (67.151)

Caixa líquido nas atividades operacionais 3.234.759 15.623

Fluxo de Caixa nas atividades de investimentos

Aquisição de investimentos (230) (385)

Aquisição de ativos imobilizados 9 (12.124) (15.629)

Baixa de ativos imobilizados 9 89 12

Aquisição de ativos intangíveis liquida das alienações 10 (17.497) (19.344)

Caixa líquido nas atividades de investimento (29.762) (35.346)

Aumento líquido (redução) de caixa e equivalentes de caixa 3.204.997 (19.723)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 5 84.999 104.722

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 5 3.289.996 84.999

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

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1. CONTEXTO OPERACIONAL

O Grupo (“Grupo”), controlado diretamente pela BNP Paribas Personal Finance, com sede na França, é constituído por empresas financeiras e não financeiras, está domiciliado na Alameda Rio Negro,

161, Alphaville, Barueri - SP. É autorizado a operar com carteira comercial, de investimento e de crédito e financiamento e por meio de suas subsidiárias diretas e indiretas, atua também na prestação

de serviços. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas integrantes do Grupo, atuando de forma integrada.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

a) Base de preparação

As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”) emitidas pelo International

Accounting Standards Board (IASB).

A administração declara que todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas pela administração na

sua gestão.

A emissão das Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com o IFRS foi aprovada pela Administração em 16/03/2020.

b) Base de avaliação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com base no custo histórico ou custo amortizado, exceto para:

• Instrumentos financeiros ativos e passivos avaliados ao valor justo no resultado e valor justo por meio de outros resultados abrangentes;

c) Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas estão sendo apresentadas em milhares de Reais (R$), que é a moeda funcional das empresas que compõe o Grupo.

d) Utilização de estimativas e julgamentos críticos

A elaboração das demonstrações financeiras consolidadas requer a utilização de julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das práticas contábeis nos valores apresentados de ativos,

passivos, receitas e despesas.

A preparação das demonstrações financeiras consolidadas exige que os gestores das empresas realizem estimativas contábeis as quais são refletidas na medição de rendimentos e gastos na conta de ganhos

e perdas, dos ativos e passivos no balanço e na divulgação de informações nas notas explicativas. A determinação destas estimativas exige dos gestores em questão, o exercício de julgamento, bem como,

fazer uso das informações disponíveis na data de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. Os resultados reais futuros das operações em relação aos quais os Administradores têm feito uso

de estimativas podem, na realidade, diferir significativamente, principalmente em função das condições do mercado. Isso pode ter um efeito material sobre as demonstrações financeiras consolidadas.

Tais estimativas contábeis são revisadas periodicamente e tais revisões são reconhecidas no período em que as mesmas são revisadas.

Informações sobre incertezas em estimativas e julgamentos críticos na aplicação de práticas contábeis mais relevantes estão descritas em notas explicativas, em especial a (ao):

• Perdas de crédito esperada para cobrir riscos de crédito inerentes a atividades de intermediação bancária;

• Cálculo do valor justo dos instrumentos financeiros não cotados em mercados organizados e classificados em “Ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado” e mais geralmente

do valor justo dos instrumentos financeiros sujeitos à obrigação de divulgação do valor justo;

• Reconhecimentos de impostos e contribuições a compensar e ativo tributário diferido;

• Testes de “impairment” realizados em ativos não financeiros;

• Mensuração do valor das provisões para ações judiciais.

• Avaliação quanto à análise de redução ao valor recuperável do ágio: Para determinar se o ágio apresenta redução em seu valor recuperável, é necessário fazer estimativa do valor em uso das unidades

geradoras de caixa para as quais o ágio foi alocado. O cálculo do valor em uso exige que a Administração estime os fluxos de caixa futuros esperados oriundos das unidades geradoras de caixa e uma

taxa de desconto adequada para que o valor presente seja calculado.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As práticas contábeis descritas abaixo foram aplicadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas e estão aplicadas de forma consistente pelas Entidades do Grupo.

a) Base de consolidação

As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as demonstrações financeiras individuais das entidades do Grupo, abaixo relacionadas:

Empresa Controlador % de Participação

Cetelem América Ltda. BNPP Personal Finance 100

Banco Cetelem S.A. Cetelem América Ltda. 100

Cetelem Serviços Ltda. BNPP Personal Finance 100

BGN Mercantil e Serviços Ltda. Banco Cetelem S.A. 100

Cetelem América Ltda. (“Cetelem América”) - Constituída em 21 de maio de 1997, tem como atividade preponderante a participação, na qualidade de acionista, em outras sociedades, simples ou

empresariais, no País e/ou no exterior, como sócia ou acionista, bem como a gestão dessas participações. Suas receitas são compostas, principalmente, pelos resultados de equivalência patrimonial na

participação, na qualidade de acionista, do Banco Cetelem S.A.

Banco Cetelem S.A. (“Banco”) - É um banco múltiplo, autorizado pelo Banco Central do Brasil a operar as carteiras comerciais, de câmbio e de crédito, financiamento e investimento e atua

principalmente no segmento de crédito consignado, cartões de crédito e financiamentos ao consumidor.

Cetelem Serviços Ltda. (“Cetelem Serviços”) - Constituída em 12 de abril de 1999 tendo como atividade preponderante a prestação de serviços auxiliares à atividade financeira para concessão de

créditos a pessoas físicas e jurídicas, para fins de aquisição de quaisquer bens duráveis ou não e para concessão de crédito pessoal, ou quaisquer serviços correlatos e prestação de serviços de informática,

processamento e transmissão de dados. Suas receitas são compostas, principalmente, pelo faturamento dos serviços prestados para empresas ligadas. Os valores faturados correspondem aos custos

administrativos da Cetelem Serviços acrescido dos respectivos impostos e encargos.

BGN Mercantil e Serviços Ltda. (“BGN Mercantil”) - Constituída em 17 de novembro de 1998, tem por objetivo a aquisição de direito de crédito decorrente de vendas mercantis e de outros negócios

jurídicos, a prestação de serviços de assessoria financeira e de cadastro, recebimento e repasse aos mutuários de produtos de financiamento contratados com entidades financeiras, diligências para

averbação, em órgãos e em empresas de quaisquer natureza, recebimento de mutuários e ou dos órgãos e empresas e consequente repasse às entidades financeiras, a cobrança, por meios próprios e

por conta de entidades financeiras, de créditos de quaisquer natureza, e a prestação de serviços de “call center”, a terceiros. Suas receitas são compostas, principalmente, pelo faturamento dos serviços

prestados para o Banco Cetelem S.A.

Em setembro de 2019 foi autorizada uma redução parcial de capital da empresa BGN Mercantil e Serviços LTDA, que mantinha um capital integralizado de R$ 371.000, divididos em 371.888.030

(trezentos e setenta e um milhões, oitocentos e oitenta e oito mil e trinta) cotas sociais, com valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, passará a ser de R$ 57.388, dividido em 57.388.030 (cinquenta

e sete milhões, trezentos e oitenta e oito mil e trinta) cotas sociais, com valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

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I. Escopo da Consolidação

As Demonstrações Financeiras Consolidadas são elaboradas com base nas Empresas sobre as quais o Grupo exerce controle, representado pelo poder de gerir as suas políticas financeiras e operacionais

para obter benefícios das suas atividades. As empresas controladas são consolidadas pelo método integral.

Em 31/12/2019 e 31/12/2018 a Cetelem Serviços Ltda. se encaixa na definição de consolidação por controle, mesmo na ausência de investimento direto.

II. Principais procedimentos de consolidação

As Demonstrações Financeiras Consolidadas são preparadas utilizando práticas contábeis uniformes.

Os resultados das controladas são incluídos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas a partir da data de aquisição até a data em que o Grupo deixa de ter o controle.

O valor contábil do investimento da Controladora e a sua participação no patrimônio líquido são eliminadas assim como os saldos das contas de ativos e passivos, receitas e despesas entre o Grupo e

suas controladas.

Perdas não realizadas são eliminadas da mesma forma que os ganhos não realizados, mas, somente na extensão de que não há evidência de perda por “impairment”.

Além disso, a participação de terceiros no patrimônio líquido das entidades Consolidadas é apresentada no balanço patrimonial como “Patrimônio Líquido atribuível aos acionistas não controladores”.

A participação de terceiros no lucro do exercício é apresentada como “Lucro atribuível aos acionistas não controladores” na demonstração consolidada de resultado.

b) Moeda estrangeira

O método utilizado para contabilizar os ativos e passivos relacionados com transações em moeda estrangeira assumidos pelo Grupo, bem como o método utilizado para medir o risco cambial decorrente

de tais operações, depende da classificação dos ativos ou passivos em questão como itens monetários.

Ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional do Banco na data de balanço à taxa de câmbio em vigor nesta data. Os saldos de conversão

são reconhecidos nas contas de resultado de variação cambial exceto a variação cambial dos instrumentos mensurados ao valor justo, as quais são reconhecidas na rubrica “Resultado de instrumentos

financeiros mensurados ao valor justo através do resultado”.

O Grupo não possui operações conduzidas no exterior por meio de subsidiárias coligadas ou entidades de propósito específicas.

c) Ativos e passivos financeiros

I. Reconhecimento

Os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data da negociação. As operações permanecem registradas no balanço até que os direitos de receber os fluxos de caixa

expirem, ou até que todos os riscos e benefícios sejam substancialmente transferidos.

II. Baixa ou transferência de ativos financeiros

Um ativo financeiro é baixado na sua totalidade ou em parte quando os direitos contratuais expiram ou se transferem aos fluxos de caixa, com transferência substancial de todos os riscos e vantagens

da propriedade.

III. Classificação

Os instrumentos financeiros devem ser classificados em uma das categorias apresentadas abaixo:ü Custo amortizado;ü Valor justo por meio resultado; eü Valor justo por meio de outros resultados abrangentes.

IV. Mensuração

Ø Mensuração ao custo amortizado

O custo amortizado de um ativo ou passivo financeiro é o valor apurado no reconhecimento inicial menos os reembolsos de capital, mais ou menos a amortização cumulativa usando o método da

taxa efetiva de juros, e menos qualquer redução (diretamente ou por meio do uso de conta redutora) quando há perda do valor recuperável. A taxa efetiva de juros é aquela que desconta exatamente

os fluxos de caixa futuros estimados pela vida esperada do instrumento ou quando apropriado por um período menor. O cálculo inclui todas as taxas e comissões diretamente atribuíveis à operação.

Ø Mensuração ao valor justo

Valor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser realizado, ou um passivo liquidado, entre partes independentes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa de mercado,

na data das demonstrações financeiras consolidadas.

O valor justo dos instrumentos financeiros é determinado: (i) com base em cotações de mercados ativos, quando disponíveis (nível 1), (ii) com base na utilização de preços de transações observadas no

mercado recente, semelhantes e realizadas em condições de mercado, na ausência de cotação (nível 2), ou (iii) com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de precificação (nível 3)

que incluem o uso de premissas e dados não observados no mercado. As premissas e dados utilizados nas técnicas de avaliação incluem taxas livres de risco, spreads de crédito e outros fatores utilizados

na estimativa de taxas de desconto, preços de títulos e de ações, taxas cambiais e volatilidades e correlações estimadas de preços.

O Grupo utiliza modelos de valorização amplamente reconhecidos e adotados pelo mercado para determinação do valor justo de instrumentos financeiros, baseando-se em dados observáveis de

mercado os quais geralmente estão disponíveis para instrumentos de dívida e de capital de entidades listadas, derivativos e demais operações negociadas em bolsas.

2019 2018

Ativo

Cotações de

mercados ativos (nível 1)

Técnicas de valorização

dados observações (nível 2)

Modelo interno de

precificação (nível 3) Total Total

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado - 1.221 - 1.221 1.152

Total - 1.221 - 1.221 1.152

V. Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, reservas livres mantidas junto ao Banco Central do Brasil e ativos financeiros de alta liquidez, com prazos contratuais originais

inferiores a três meses, que possuem um insignificante risco de mudança no valor justo, e que tem como finalidade o gerenciamento dos compromissos de curto prazo do Grupo.

VI. Ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado

Ø Instrumentos financeiros designados a valor justo no resultado - Esta opção permite que o Banco designe um ativo ou passivo financeiro, ou um grupo de instrumentos financeiros ao valor justo por

meio do resultado. Esse princípio tem como principal objetivo aplicar uma política contábil que torne as demonstrações financeiras consolidadas mais relevantes e não menos confiáveis, podendo

ser aplicado:ü Quando essa designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração ou reconhecimento (algumas vezes referida como um “descasamento contábil”) que, de

outro modo surgiria;ü Quando um grupo de ativos ou passivos financeiros for gerenciado e seu desempenho for avaliado com base no valor justo, de acordo com uma estratégia documentada de gerenciamento

de risco ou de investimento;ü Quando um instrumento contiver um derivativo embutido que atenda a condições especificas.

São inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo, e os custos de transação são registrados diretamente no resultado do período. Os ajustes ao valor justo também são reconhecidos como

parte do Resultado.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

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Ø Instrumentos financeiros derivativos - Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor pago ou recebido e mensurados subsequentemente ao valor justo.

Para a determinação do valor justo de derivativos, deve-se avaliar se o instrumento em questão é negociado em um mercado ativo ou não. Neste segundo caso, o cálculo do valor justo é realizado

através de técnicas de precificação, incluindo fluxo de caixa descontado e modelos de precificação de opções.

Os derivativos são considerados ativos quando o valor justo for positivo e como passivo se este for negativo.

O Grupo não possuía instrumentos financeiros derivativos no exercício.

VII. Identificação e mensuração de “impairment”

Periodicamente, o Comitê de Crédito e Risco avalia se há evidências objetivas de que os ativos financeiros apresentam “impairment”. Os ativos financeiros são considerados com “impairment” quando

evidências objetivas demonstram que uma perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser estimados

de modo confiável.

As evidências objetivas de que os ativos financeiros (incluindo instrumentos de capital) possuem “impairment” pode incluir: (1) inadimplência por parte do tomador do financiamento; (2) reestruturação

do financiamento; (3) indicações de que o tomador do financiamento ou emitente entrará em falência; (4) a inexistência de um mercado ativo para um título; (5) ou outros dados observáveis relativos

a um grupo de ativos, tais como, mudanças adversas no histórico de pagamento de tomadores de crédito no Grupo, ou condições econômicas que se correlacionam com inadimplências no Grupo; (6)

para investimentos em instrumentos de capital, uma perda significativa ou prolongada no seu valor justo abaixo do custo inicial representa uma evidência objetiva de “impairment”.

As perdas por “impairment” de ativos contabilizados pelo custo amortizado são mensuradas como sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor presente dos fluxos de

caixa estimados, descontadas pelas taxas de juros efetivas originais dos ativos. As perdas são reconhecidas no resultado do período. Os juros de ativos com “impairment” continuam sendo reconhecidos

enquanto existir a expectativa de recebimento. Quando um evento subsequente causa uma redução no valor de uma perda por “impairment” anteriormente reconhecida, esta é revertida contra o

resultado do período.

Quando um empréstimo ou recebível é incobrável é baixado para perdas líquidas na realização de ativos financeiros - empréstimos e recebíveis. Os valores recuperados de empréstimos e recebíveis após

a sua baixa são reconhecidos na demonstração do resultado.

VIII. Compensação de ativos e passivos financeiros

Um ativo financeiro e um passivo financeiro podem ser compensados e as quantias líquidas apresentadas no balanço se, e somente se, o Grupo tiver um direito legalmente executável de compensar os

montantes reconhecidos e pretenda liquidar numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos negócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência do Grupo ou da contraparte.

Em 31 de dezembro de 2019 e de 2018, não houve qualquer compensação de instrumentos financeiros.

IX. Desreconhecimento de ativos

Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber os fluxos de caixa se expiram ou quando o Grupo transfere substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade e tal

transferência se qualifica para baixa de acordo com os requerimentos da IFRS 9.

Caso contrário, deve-se avaliar o controle para determinar se o envolvimento contínuo relacionado com qualquer controle retido não impede a baixa. Se na avaliação ficar caracterizada a retenção de

riscos e benefícios, o ativo financeiro permanece registrado e é efetuado o reconhecimento de um passivo pela contraprestação recebida.

X. Instrumentos patrimoniais

Um instrumento de patrimônio é qualquer contrato que comprova uma participação residual nos ativos de uma entidade , após a dedução de todos os passivos.

O Grupo mensura subsequentemente todos os seus instrumentos de patrimônio ao valor justo por meio do resultado, exceto quando a Administração escolhe, no reconhecimento inicial, designar,

irrevogavelmente, um instrumento de patrimônio como valor justo por meio de outros resultados abrangente Acumulado, mesmo na venda.

Ganhos e perdas em instrumentos patrimoniais mensurados ao valor justo por meio do resultado são contabilizados no resultado do período.

XI. Perda de crédito esperada

Os requerimentos de avaliação da redução ao valor recuperável de ativos financeiros são baseados em um modelo de perda de crédito esperada. As principais mudanças na política contábil do Grupo

para redução ao valor recuperável estão listadas abaixo.

O modelo de perda de crédito esperada inclui o uso de informações históricas e prospectivas, e o ativo financeiro pode ser classificado em três estágios:

• Estágio 1 - Perda de crédito esperada para 12 meses: representa os eventos de inadimplência possíveis dentro de 12 meses. Aplicável aos ativos financeiros originados ou comprados sem problemas

de recuperação de crédito. São considerados ativos financeiros sem problemas de recuperação de crédito os ativos que não apresentem um ou mais eventos com impacto prejudicial em seus fluxos de

caixa futuros estimados;

• Estágio 2 - Perda de crédito esperada ao longo da vida do instrumento financeiro: considera todos os eventos de inadimplência possíveis. Aplicável aos ativos financeiros originados ou comprados

sem problemas de recuperação de crédito cujo risco de crédito aumentou significativamente; e

• Estágio 3 - Perda de crédito esperada para ativos com problemas de recuperação: considera todos os eventos de inadimplência possíveis. Aplicável aos ativos financeiros originados ou comprados

com problemas de recuperação de crédito. A mensuração dos ativos classificados neste estágio difere do estágio 2 pelo reconhecimento da receita de juros aplicando-se a taxa de juros efetiva ao custo

amortizado (líquido de provisão) e não ao valor contábil bruto.

Um ativo migrará de estágio à medida que seu risco de crédito aumentar ou diminuir. Dessa forma, um ativo financeiro que migrou para os estágios 2 e 3 poderá voltar para o estágio 1, a menos que

tenha sido originado ou comprado com problemas de recuperação de crédito.

A alteração do modelo para cálculo da perda de crédito esperada gerou um incremento na provisão registrada nas Demonstrações Contábeis Consolidadas do Grupo, à partir de 2018, devido à

reavaliação da perda considerando critérios prospectivos.

Os coeficientes de provisão são atualizados semestralmente. A metodologia de cálculo é subdividia em 3 partes:

i. O cálculo das probabilidades por meio de matrizes de transição para determinar a probabilidade dos contratos chegarem em uma determinada classificação (“Absorbing state”).

ii. O cálculo das taxas de perda para determinar quanto é lançado a prejuízo efetivamente uma vez que os contratos chegam em uma determinada classificação (“Absorbing state”);

iii. O cálculo dos parâmetros prospectivos (“Forward Looking”) baseados em cenários base, favoráveis, e desfavoráveis definidos por projeções macroeconômicas para integrar a perda esperada na

provisão (visão de futuro).

d) Ativos imobilizados

I. Reconhecimento e mensuração

Os ativos imobilizados são avaliados pelo custo menos as depreciações acumuladas e as perdas por “impairment”, quando aplicável. O custo inclui as despesas diretamente atribuíveis à aquisição do ativo.

II. Custos subsequentes

O custo de substituir parte de um ativo imobilizado é capitalizado ao valor do bem quando for provável que os benefícios econômicos futuros decorrentes da parte substituídas serão revertidos para

o Grupo e o seu custo pode ser mensurado de maneira confiável. O valor remanescente da parte substituída é baixado. Os custos de reparos rotineiros dos ativos imobilizados são reconhecidos no

resultado, quando incorridos.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

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III. Depreciação

A depreciação é reconhecida no resultado pelo método linear, considerando a vida útil estimada de cada parte de um ativo imobilizado. A vida útil remanescente de um ativo é objeto de reavaliação

periodicamente.

As vidas úteis estimadas dos ativos imobilizados para os exercícios atuais são:ü Equipamentos de processamento de dados 5 anosü Benfeitorias em imóveis de terceiros 5 anos ou pelo prazo do contratoü Outros bens (i) 10 anos

(i) Os “Outros bens” são compostos de sistema de comunicação, móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, instalações, sistema de segurança e benfeitoria em imóveis de terceiros.

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. Os ganhos e as perdas de alienação são determinados pela comparação de recursos

recebidos com valor contábil e são reconhecidos no resultado.

e) Ativos intangíveis

I. Software

Os softwares adquiridos pelo Grupo são registrados pelo valor de custo, deduzidos das amortizações acumuladas e das perdas por “impairment”, quando aplicável.

A despesa de desenvolvimento interno de software é reconhecida como ativo quando o Grupo consegue demonstrar sua intenção e sua capacidade de concluir o desenvolvimento, mensurando seu

custo e a utilização do software de modo que gere benefícios econômicos futuros. Os custos capitalizados de softwares desenvolvidos internamente incluem todos os custos diretamente atribuíveis ao

desenvolvimento e são amortizados durante sua vida útil estimada. Os softwares desenvolvidos internamente são registrados pelos seus custos capitalizados, deduzidos da amortização acumulada e

de perdas por “impairment”.

Despesas subsequentes com softwares são capitalizadas somente quando as suas aplicações/funcionalidades efetivamente aumentam os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo específico

a que se referem. Todas as demais despesas são contabilizadas diretamente no resultado à medida que são incorridas.

A amortização é reconhecida no resultado pelo método linear durante a vida útil estimada do software, a partir da data da sua disponibilidade para uso. A vida útil estimada de software é de 5 anos.

II. Outros intangíveis

Os demais ativos intangíveis são registrados pelo valor de custo, deduzidos das amortizações acumuladas e das perdas por “impairment”, quando aplicável. A vida útil estimada varia entre 5 e 20 anos.

Ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ainda, não disponíveis para uso, não são amortizados, porém, são submetidos ao teste de redução ao valor recuperável pelo menos uma vez ao ano e,

sempre que houver qualquer indicação de que o ativo possa apresentar perda por redução ao valor recuperável.

f) “Impairment” de ativos não financeiros

Os valores contábeis dos ativos não financeiros do Grupo são revisados a cada data das demonstrações financeiras consolidadas para determinar se há alguma indicação de “impairment”. Caso haja

alguma indicação, o valor recuperável do ativo é estimado.

Uma perda por “impairment” é reconhecida se o valor contábil de um ativo excede o seu valor recuperável. Perdas por “impairment” são reconhecidas diretamente no resultado.

O valor recuperável de um ativo é o maior entre seu valor em uso e seu valor justo deduzido dos custos de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao

valor presente utilizando-se uma taxa de desconto antes dos impostos que reflete as avaliações no mercado corrente do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo.

As perdas por “impairment” reconhecidas em exercícios anteriores são avaliadas a cada data das demonstrações financeiras consolidadas para detectar indicações de que a perda tenha diminuído ou

não exista mais. Uma perda por “impairment” é revertida se houver mudança nas estimativas utilizadas para se determinar o valor recuperável. Uma perda por “impairment” é revertida somente na

extensão em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido determinado, líquido de depreciação e amortização, caso nenhuma perda por “impairment” tivesse sido reconhecida.

A administração do Grupo não tem conhecimento de quaisquer fatos relevantes que possam afetar a capacidade de recuperação dos valores dos ativos não financeiros em 31 de dezembro de 2019

e de 2018.

g) Depósitos

Quando o Grupo vende um ativo financeiro e simultaneamente assina um contrato de recompra do ativo (ou um ativo similar) a um preço fixo ou em uma data futura (“venda com compromisso de

recompra”), o contrato é contabilizado como uma captação e o ativo subjacente continua a ser reconhecido nas demonstrações financeiras do Grupo.

Os depósitos são inicialmente mensurados ao valor justo acrescido dos custos de transação incrementais diretamente atribuíveis à sua emissão, e subsequentemente são avaliados pelo seu custo

amortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.

h) Provisões para ações judiciais fiscais, trabalhistas e cíveis

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os critérios definidos no

IAS 37, da seguinte forma:ü Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as

quais não cabem mais recursos.ü Provisões - são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas quando, baseada na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda

de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.ü Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se a demandas judiciais, nas quais estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos. Os montantes

discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras consolidadas e atualizados de acordo com a legislação vigente.ü Passivos contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não são passiveis de provisão ou divul-

gação.

Os depósitos judiciais são mantidos em conta de ativo, sem a dedução das provisões para passivos contingentes.

i) Taxas e comissões

O método utilizado pelo Grupo de reconhecer receitas de comissões de serviços e despesas depende da natureza do serviço. Comissões que são tratadas como um componente adicional de juros são

incluídas na taxa de juros efetiva, e são reconhecidas como componente do resultado de intermediação financeira - “Margem financeira”.

Comissão a pagar ou a receber na execução de um ato significativo é reconhecida integralmente na conta de resultado no momento da execução, sob as rubricas “receitas e despesas de serviços e

comissões” quando este for concluído. Comissões a pagar ou a receber por serviços prestados são reconhecidas no período de sua execução, sob as rubricas “receitas de prestação de serviços e tarifas

bancárias”.

j) Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente e Diferido

A Despesa de imposto sobre a renda compreende os impostos sobre a renda (IR e CSLL) correntes e diferidos, sendo reconhecida na demonstração consolidada do resultado, exceto nos casos em que

se refere a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido.

Imposto de renda corrente é a expectativa de pagamento de impostos sobre o resultado tributável para o exercício, determinada com base nas leis de impostos e alíquotas vigentes no País durante o

período em que a renda é gerada e qualquer ajuste ao imposto a pagar com relação a exercícios anteriores.

Os impostos diferidos são reconhecidos quando as diferenças temporárias surgem entre a quantia escriturada de um ativo ou passivo no balanço e a sua base tributável.

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Os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa. São reconhecidos à medida que é “provável” os lucros tributáveis futuros gerados

para sua utilização, sendo revisados a cada data de balanço e reduzidos à medida que não seja mais provável que estes benefícios fiscais sejam utilizados e mensurados às alíquotas fiscais que são

esperadas quando estes forem revertidos.

Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos como receita ou despesa de imposto na conta de resultado, com exceção dos impostos diferidos relativos a ganhos ou perdas não realizados sobre

títulos classificados como Valor justo por meio de outros resultados abrangentes que são levados ao patrimônio líquido.

k) Novos Pronunciamentos, alterações e Interpretações de Pronunciamentos Existentes

K.1) Pronunciamentos Contábeis Aplicáveis para o exercício findo em 31 de dezembro de 2019

• IFRS 16 - Arrendamento Mercantil - Elimina a contabilização de arrendamento operacional para o arrendatário, apresentando um único modelo de arrendamento que consiste em: (a) reconhecer

os arrendamentos com prazo maior que 12 meses e de valores substanciais; (b) reconhecer inicialmente o arrendamento no ativo e passivo a valor presente; e (c) reconhecer a depreciação e os juros do

arrendamento separadamente no resultado. Para o arrendador, a contabilização continuará segregada entre operacional e financeiro. Esta norma é efetiva para exercícios iniciados em 1º de janeiro de

2019. Os impactos esperados estão apresentados na Nota Explicativa de imobilizado de uso.

Impacto da adoção inicial da CPC 06 (R2)/ IFRS 16 - Arrendamento

No exercício corrente, o Grupo adotou a IFRS 16 / CPC 06 (R2) (emitida pelo IASB em janeiro de 2016 e aprovada pela CVM em dezembro de 2018), em vigor para períodos anuais iniciados em ou

após 1º de janeiro de 2019.

A IFRS 16 introduz exigências novas ou alteradas com relação à contabilização de arrendamento. A norma introduz mudanças significativas na contabilização do arrendatário ao eliminar a distinção

entre arrendamento operacional e financeiro e exigir o reconhecimento do ativo de direito de uso e passivo de arrendamento no início para todos os arrendamentos, exceto arrendamentos de curto

prazo e arrendamentos de ativos de baixo valor.

A mudança na definição de arrendamento refere-se principalmente ao conceito de controle. A IFRS 16 determina se o contrato contém arrendamento considerando se o cliente tem direito de controlar

o uso de um ativo identificado por um período de tempo em troca do pagamento de uma contraprestação. Isso difere do enfoque em “riscos e benefícios” contido na IAS 17 e IFRIC 4. Diferentemente

da contabilização do arrendatário, as exigências de contabilização do arrendador permanecem substancialmente inalteradas. O impacto da adoção da IFRS 16 sobre as demonstrações financeiras

consolidadas do Grupo está descrito a seguir.

O Grupo Cetelem adotou a IFRS 16 pelo método de transição retrospectivo modificado em 1° de janeiro de 2019, utilizando-se os seguintes critérios:

• Revisão dos contratos em curso, observando natureza, prazos e valores;

• Taxa de desconto, considerando uma carteira de contratos semelhantes;

• Cálculo do passivo de arrendamento e do ativo de direito de uso pelo valor presente.

Ao adotar a IFRS 16 para todos os arrendamentos, o Grupo:

(a) Reconhece ativos de direito de uso e passivos de arrendamento no balanço patrimonial, inicialmente mensurado ao valor presente dos pagamentos de arrendamento futuros;

(b) Reconhece a depreciação dos ativos de direito de uso e a participação nos passivos de arrendamento no resultado; e

(c) Segrega o valor total de caixa pago em principal (apresentado em atividades de financiamento) e juros (apresentado em atividades operacionais) na demonstração dos fluxos de caixa.

Para fins fiscais o Grupo recebe deduções fiscais com relação aos ativos de direito de uso e passivos de arrendamento em linha com o tratamento contábil.

O Grupo como arrendatário apresenta os seguintes impactos:

(1) A adoção da IFRS 16 para arrendamentos anteriormente classificados como arrendamentos operacionais de acordo com a IAS 17 resultou em 1º de janeiro de 2019 no reconhecimento de ativos de

direito de uso no valor de R$ 4.411 e passivos de arrendamento em montante similar.

k.2) Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadas pelo Grupo

• Alterações às Referências à Estrutura Conceitual nas Normas do IFRS: além da Estrutura Conceitual revisada, que entrou em vigor após a publicação em 29 de março de 2018, o IASB também emitiu

as Alterações às Referências à Estrutura Conceitual nas Normas do IFRS. O documento contém alterações à IFRS 2, IFRS 3, IFRS 6, IFRS 14, IAS 1, IAS 8, IAS 34, IAS 37, IAS 38, IFRIC 12, IFRIC 19, IFRIC

20, IFRIC 22 e SIC 32. Porém, nem todas as alterações atualizam esses pronunciamentos com relação às referências e citações da estrutura de modo que elas se referem à Estrutura Conceitual revisada.

Alguns pronunciamentos são atualizados apenas para indicar a qual versão da Estrutura eles se referem (a Estrutura do IASC adotada pelo IASB em 2001, a Estrutura do IASB de 2010, ou a nova

Estrutura revisada de 2018) ou para indicar que as definições na Norma não foram atualizadas com as novas definições desenvolvidas na Estrutura Conceitual revisada.

• Alterações à IFRS 3 - Definição de Negócios: as alterações esclarecem que ainda que os negócios normalmente apresentem outputs (“produtos”), os produtos não são necessários para um conjunto

integrado de atividades e ativos para se qualificarem como negócios. Para serem considerados como um negócio, um conjunto adquirido de atividades e ativos devem incluir no mínimo um insumo e

um processo substantivo que em conjunto contribuem significativamente para a capacidade de criar produtos. Orientações adicionais ajudam a determinar se um processo substantivo foi adquirido. As

alterações introduzem um teste de concentração opcional que permite uma avaliação simplificada sobre se um conjunto adquirido de atividades e ativos não é um negócio. De acordo com o teste de

concentração opcional, o conjunto adquirido de atividades e ativos não é um negócio se substancialmente a totalidade do valor justo dos ativos brutos adquiridos estiver concentrada em um único ativo

identificável ou grupo de ativos similares. As alterações são aplicáveis prospectivamente a todas as combinações de negócios e aquisições de ativos para os quais a data de aquisição cai no ou após o

primeiro período anual de relatório iniciado em ou após 1º de janeiro de 2020, sendo permitida a adoção antecipada.4. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

Ø Classificação contábil e valor justo

Apresentamos a seguir a classificação dos ativos e passivos financeiros bem como seus respectivos valores contábeis e valores justos:

2019 2018

Descrição Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo Critério de mensuração Nível valor justo

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) 3.289.996 3.289.996 84.999 84.999 Custo amortizado

Títulos e valores mobiliários 325 325 351.711 351.711 Valor justo 2

Operações de crédito a clientes (Nota 7) 10.230.310 10.525.990 10.303.886 11.094.042 Custo amortizado 2

Títulos e valores mobiliários (Nota 3) 1.221 1.221 1.152 1.152 Valor justo 2

Outros ativos (Nota 8) 420.836 420.836 343.280 343.280 Custo amortizado

Total de ativos financeiros 13.942.688 14.238.368 11.085.028 11.875.184

Depósitos de clientes (Nota 12) 115 115 63 63 Custo amortizado

Depósitos de instituições financeiras (Nota 12) 10.960.920 11.097.088 8.389.190 8.690.384 Custo amortizado 2

Outros passivos (Nota 13) 1.388.904 1.388.904 1.271.668 1.271.668 Custo amortizado

Total de passivos financeiros 12.349.939 12.486.107 9.660.921 9.962.115

Ø Apuração do Valor Justo

As operações avaliadas contabilmente pelo custo amortizado são em sua grande maioria de longo prazo e/ou indexadas a taxas pré-fixadas.

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Os critérios utilizados para apuração do valor justo são os seguintes:ü Caixa e equivalentes de caixa - Os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial consolidado na rubrica caixa e depósitos bancários equivalem à ativos de alta liquidez. Dessa

forma, o valor contábil representa substancialmente o valor justo.ü Depósitos de clientes - Devido a suas características e curtíssimo prazo de realização, seus respectivos valores são aproximados do valor justo.ü Depósitos de instituições financeiras - Referem-se basicamente a captação de recursos. O valor justo é calculado utilizando metodologia com base no valor presente aplicando taxa de

desconto nas condições atuais de mercado.ü Operações de crédito a clientes - As operações de crédito são pré-fixadas e são avaliadas contabilmente pelo custo amortizado. Para o cálculo do valor justo foi utilizado metodologia com

base no valor presente aplicando taxa média de desconto com base nas condições atuais de mercado. Para o crédito consignado utiliza taxa de desconto considerando o prêmio ou deságio esperado verificado no histórico de vendas realizadas pelo grupo, sendo que para as demais operações foram utilizadas as taxas praticadas no final do exercício.

ü Outros ativos e passivos - Os valores contábeis desses ativos aproximam-se significativamente de seus valores justos, uma vez que basicamente representam valores a serem baixados no curto/médio prazo.5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Classificação 2019 2018

Disponibilidades 547 439

Em moeda nacional 516 362

Em moeda estrangeira (Nota 16) 31 77

Aplicações 3.289.449 84.560

Em operações compromissadas (Nota 16) 74.389 41.285

Certificado de Depósito Bancário - CDB 85.287 43.275

Em depósitos interfinanceiros (1) 3.129.773 -

Saldo de caixa e equivalentes de caixa 3.289.996 84.999

(1) Em 11 de dezembro de 2019, devido à intenção de cessão de direitos creditórios sem retenção substancial de riscos e benefícios nos termos da resolução 3.533/08 a companhia realizou operação

de aplicação financeira no valor de R$ 3.122.000 com partes relacionadas, visando evitar oscilações no preço e nas taxas de juros. Conforme nota de eventos subsequentes o contrato foi firmado entre

as partes em 14 de fevereiro de 2020.6. OPERAÇÕES EXPOSTAS AO RISCO DE CRÉDITO

O quadro abaixo demonstra a exposição máxima ao risco de crédito:

Classificação 2019 2018

Caixa e equivalentes de caixa 3.289.996 84.999

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 1.221 1.152

Operações de crédito a clientes não descontado 13.980.233 14.900.986

Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes 325 351.711

Compromisso de empréstimo 2.400.403 2.741.616

Total 19.672.178 18.080.464

O quadro representa a exposição máxima ao risco de crédito uma vez que o Grupo não possui qualquer garantia ou outras melhorias de créditos agregados.7. OPERAÇÕES DE CRÉDITO

a) Operações de crédito a clientes

A composição, por classificação, dos saldos da rubrica “Operações de crédito a clientes” foram as seguintes:

Classificação 2019 2018

Operações de crédito 10.892.503 11.033.738

Provisão para perda esperada (662.193) (729.852)

Total 10.230.310 10.303.886

Os detalhes por tipo de operação são indicados a seguir:

Abertura Valor % sobre o total da carteira Valor % sobre o total da carteira

A Vencer: 10.641.630 97,7% 10.800.956 97,9%

Consignado 6.894.127 63,3% 7.260.563 65,8%

Cartão 3.743.009 34,4% 3.540.376 32,1%

Veículos 4.494 0,0% 17 0,0%

Vencidas: 250.874 2,3% 232.782 2,1%

Consignado 70.161 0,6% 59.334 0,5%

Cartão 180.645 1,7% 173.448 1,6%

Veículos 67 0,0% - 0,0%

Total da carteira 10.892.503 100,0% 11.033.738 100,0%

Detalhes da carteira por vencimento de operação com:

Abertura Valor % sobre o total da carteira Valor % sobre o total da carteira

A Vencer: 10.641.630 98% 10.800.956 98%

Até 30 dias 1.861.269 17% 1.885.501 17%

de 31 a 90 dias 1.003.039 9% 924.429 8%

de 91 a 180 dias 1.180.248 11% 1.082.133 10%

de 181 a 360 dias 1.662.850 15% 1.553.520 14%

Acima de 360 dias 4.934.224 45% 5.355.373 49%

Vencidas: 250.874 2% 232.782 2%

Até 30 dias 36.099 0% 33.135 0%

de 31 a 90 dias 76.708 1% 47.549 0%

de 91 a 180 dias 79.709 1% 62.423 1%

de 181 a 360 dias 54.442 0% 86.175 1%

Acima de 360 dias 3.916 0% 3.500 0%

Total da carteira 10.892.503 100% 11.033.738 100%

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

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Detalhes da carteira por concentração de operação:

Classificação Valor % sobre o total da carteira Valor % sobre o total da carteira

10 maiores devedores 1.995 0,02% 1.956 0,02%

50 seguintes maiores devedores 6.540 0,06% 6.565 0,06%

100 seguintes maiores devedores 9.740 0,09% 8.942 0,08%

Demais devedores 10.874.228 99,83% 11.016.275 99,84%

Total 10.892.503 100% 11.033.738 100%

Detalhes da carteira por segmento de operação:

Classificação Valor % sobre o total da carteira Valor % sobre o total da carteira

Pessoas físicas 10.892.503 100% 11.033.738 100%

Total 10.892.503 100% 11.033.738 100%

Ø Movimentação da provisão por estágios

As operações com provisão representam 5,91% do total da Carteira de Crédito (6,64% em 2018):

Provisão

Saldo Inicial

31/12/2018

Tranf. Para

Estágio 1

Tranf. Para

Estágio 2

Tranf. Para

Estágio 3

Tranf. do

Estágio 1

Tranf. do

Estágio 2

Tranf. do

Estágio 3 Write Off

Constituição/

Reversão

Saldo Final

31/12/2019

Estágio 1 226.285 (256.277) 4.256 206.312 181.146

Estágio 2 109.932 (4.256) (237.377) 256.277 3.590 (26.927) 101.239

Estágio 3 393.065 (3.590) 237.377 (579.216) 332.171 379.808

Total 729.853 (4.256) (259.867) (237.377) 256.277 241.633 3.590 (579.216) 511.556 662.193

b) Movimentação da provisão de perda esperada das Operações de Crédito

2019 2018

Saldo no início do exercício (729.852) (757.295)

Constituição líquida de reversão - Nota 18 (511.557) (451.032)

Valores baixados para prejuízo 579.216 478.475

Saldo no fim do exercício (662.193) (729.852)

Ø Garantias detidas

As garantias financeiras são contratos que requerem do Grupo pagamentos específicos perante o possuidor da garantia financeira por uma perda que incorrida por este quando um devedor específico

deixou de fazer o pagamento, conforme os termos do instrumento de dívida.

Ø Concentração de Risco

O Grupo possui sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito, tanto em nível individual quanto em nível agregado de operações com

características semelhantes. Tais operações devem abranger, no mínimo, as fontes relevantes de risco de crédito, através da identificação do tomador ou contraparte, do nível de concentração do risco

de crédito (contraparte, setorial e geográfica), e a forma de agregação das operações.

Entende-se por risco de concentração de crédito uma exposição ou grupo de exposições com potencial para produzir perdas relevantes que coloquem em risco a solvência da instituição ou a capacidade

para manter as suas principais operações. O risco de concentração de crédito decorre da existência de fatores de risco comuns ou correlacionados entre diferentes contrapartes, de tal modo que a

deterioração desses fatores implique um efeito adverso simultâneo na qualidade de crédito de cada uma daquelas contrapartes.

A instituição atua no mercado de financiamento ao consumo para pessoas físicas oferecendo soluções financeiras com o objetivo de atender às necessidades de crédito de cada cliente. Pela natureza

do negócio, focado no crédito ao consumo, a base de clientes e a exposição ao risco são extremamente diversificadas.

A exposição de grupos é definida como aquela onde existem exposições significativas de contrapartes cuja probabilidade de entrarem em descumprimento resulta de fatores subjacentes comuns, como,

por exemplo, setor econômico e região geográfica.

Não existem limites de exposição ao risco de crédito estabelecido por setor, grupos ou geografia, porém casos de grupos com exposição ao risco de crédito acima de três milhões de reais devem ser

aprovados pelo Diretor Executivo de Risco de Crédito.

Mensalmente, é realizada uma análise de distribuição da carteira, segundo a modalidade de crédito, a região geográfica dos clientes e a contraparte, de maneira a avaliar o nível de exposição ao risco

de concentração em grupos.

8. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS

A composição do saldo da rubrica “Outros ativos financeiros” é a seguinte:

Descrição 2019 2018

Impostos e contribuições a compensar e a recuperar (1) 200.957 173.420

Devedores por depósitos em garantia (2) 105.243 80.859

Devedores diversos - país 65.664 69.199

Antecipação de portabilidade (3) 38.429 10.109

Despesas antecipadas 6.365 3.379

Devedores Sociedades Ligadas - Nota 16 2.414 2.248

Adiantamento e antecipações salariais 532 480

Adiantamento diversos 520 188

Depósitos no Banco Central 483 2.516

Pagamentos a ressarcir 192 633

Correspondentes no país 37 249

Total 420.836 343.280

(1) Refere-se substancialmente ao reconhecimento de crédito de PIS/ COFINS decorrente de decisão transitada em julgado, cujo crédito foi habilitado junto à Receita Federal em 2015.

(2) Composto por depósitos judiciais de natureza fiscal, cível e trabalhista.

(3) Referem-se às operações de crédito adquiridas através de portabilidade (transferência de operações de créditos entre instituições financeiras).

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9. ATIVOS IMOBILIZADOS

Os ativos imobilizados do Grupo dizem respeito ao imobilizado para uso próprio. O Grupo não tem ativos imobilizados mantidos como propriedade de investimento nem arrendados sob a condição

de arrendamentos operacionais e financeiros.

As variações da rubrica “Ativos Imobilizados” foram as seguintes:

2019 2018

Saldo inicial 38.449 30.333

Aquisições de imobilizado (1) 12.124 15.629

Depreciação de imobilizado - (1) (Nota 22) (12.322) (7.501)

Reversão de perdas com obsolescência - -

Baixa de imobilizado por venda, doação ou descarte (89) (12)

Saldo final 38.162 38.449

A composição do imobilizado é demonstrada abaixo:

Descrição 2019 2018

Sistema de processamento de dados 30.262 32.141

Imóveis (1) 1.929 -

Instalações 2.612 3.035

Móveis e equipamentos de uso 1.485 1.708

Benfeitoria em imóveis de terceiros 186 224

Sistema de comunicação - Equipamentos 1.190 1.147

Sistema de transporte - veiculos 498 194

Saldo final 38.162 38.449

(1) Refere-se à aplicação do IFRS 16 a partir de 1º de janeiro de 2019. O saldo é composto pela ativação de 5 contratos de aluguel de locação de imóveis.

10. Ativo Intangível

As variações da rubrica “Ativo Intangível” foram as seguintes:

2019 2018

Saldo inicial 888.149 881.290

Aquisições de intangível 17.497 19.344

Amortização de intangivel - (Nota 22) (14.759) (12.485)

Saldo final 890.887 888.149

A composição do ativo intangível é demonstrada abaixo:

Descrição 2019 2018

Goodwill (1) 813.764 813.764

Convênios e parcerias 27.897 29.778

Outros ativos intangíveis 49.226 44.607

Saldo final 890.887 888.149

(1) O valor contábil do ágio referente à incorporação reversa entre a BGN Holding e Banco Cetelem e, em 2019, era de R$ 813.764 (em 2018 R$ 813.764), após a análise de recuperabilidade não indica

necessidade de redução ao valor recuperável.

11. Ativos e Passivos Tributários Correntes e Diferidos

Imposto de Renda - IFRS 2019 Constituição Realização 2018

Diferenças Temporárias

Provisão para créditos em liquidação duvidosa 161.569 86.154 (98.710) 174.125

Provisão para contingências cíveis e trabalhistas 46.778 4.563 (942) 43.157

Provisão de tributos com exigibilidade suspensa 5.816 185 - 5.631

Outras provisões 32.477 25.934 (25.128) 31.671

Prejuízo fiscal 16.786 - (18.085) 34.871

Total 263.426 116.836 (142.865) 289.455

Contribuição Social - IFRS 2019 Constituição Realização 2018

Diferenças Temporárias

Provisão para créditos em liquidação duvidosa 129.255 76.356 (51.576) 104.475

Provisão para contingências cíveis e trabalhistas 37.041 11.919 (442) 25.564

Provisão de tributos com exigibilidade suspensa 4.654 1.275 - 3.379

Outras provisões 24.743 20.944 (15.031) 18.830

Base negativa CSLL 6.569 - (10.323) 16.892

Total 202.262 110.494 (77.372) 169.140

Ativos diferidos 465.688 227.330 (220.237) 458.595

Imposto de Renda - IFRS 2019 Constituição Realização 2018

Diferenças Temporárias

Diferimento de receitas e despesas 96.162 - (31.340) 127.502

Outros diferimentos 8.340 1.442 (433) 7.331

Provisão para amortização de ágio 200.060 20.345 - 179.715

Total 304.562 21.787 (31.773) 314.548

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

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Contribuição Social - IFRS 2019 Constituição Realização 2018

Diferenças Temporárias

Diferimento de receitas e despesas 75.067 - (1.435) 76.502

Outros diferimentos 6.497 2.372 (156) 4.281

Provisão para amortização de ágio 133.600 12.207 - 121.393

Total 215.164 14.579 (1.591) 202.176

Passivos diferidos 519.726 36.366 (33.364) 516.724

Impostos diferidos líquido (54.038) 190.964 (186.873) (58.129)

Passivos fiscais correntes 2019 Constituição Realização 2018

Provisão de imposto de renda a pagar 4.398 (38.463) 41.141 1.720

Provisão de contribuição social a pagar 2.609 (22.611) 24.092 1.128

Total de passivos fiscais correntes 7.007 (61.074) 65.233 2.848

2019 2019

Exercício social Créditos tributários Exercício social Créditos tributários

2020 197.684 2020 87.179

2021 140.336 2021 44.602

2022 23.279 2022 22.659

2023 23.449 2023 10.720

2024 23.722 2024 9.199

a partir de 2025 57.218 a partir de 2025 (1) 345.367

Total 465.688 Total 519.726

(1) Refere-se principalmente a diferenças temporárias de provisão de amortização do ágio de incorporação do Banco BGN no valor de R$333.660 (R$301.107 em 2018).

12. Depósitos

A composição do saldo da rubrica “Depósitos” é a seguinte:

Modalidade 2019 2018

Depósitos intituições financeiras 10.960.920 8.389.190

Depósito Interfinanceiro pós - Nota 16 (1) 3.129.000 8.389.190

Depósito Interfinanceiro pré - Nota 16 (1) 7.831.920 -

Depósitos de clientes 115 63

Depósitos a prazo 52 -

Depósitos à vista 63 63

Total 10.961.035 8.389.253

Abaixo demonstramos a abertura dos prazos dos saldos de depósitos a Prazo e Depósitos interfinanceiros:

2019 2018

Modalidade Sem vencimento Até 30 dias De 31 à 180 dias De 181 à 360 dias Acima de 360 dias Total Total

Depósito Interfinanceiro pós - Nota 16 - 3.129.000 - - - 3.129.000 8.389.190

Depósito Interfinanceiro pré - Nota 16 490.638 2.149.049 2.025.756 3.166.477 7.831.920 -

Depósito a prazo - - - - 52 52 -

Depósito à vista 63 - - - - 63 63

Total 63 3.619.638 2.149.049 2.025.756 3.166.529 10.961.035 8.389.253

Os depósitos interfinanceiros com partes relacionadas são remunerados a taxas que variam de 4,92% a 28,61% (6,99% a 17,88% em 2018).

(1) Em 11 de dezembro de 2019, devido à intenção de cessão de direitos creditórios sem coobrigação e sem retenção substancial de riscos e benefícios nos termos da resolução 3.533/08 a companhia

realizou captação financeira no valor de R$ 3.122.000 com partes relacionadas, visando evitar oscilações no preço e nas taxas de juros. Conforme nota de eventos subsequentes o contrato foi firmado

entre as partes em 14 de fevereiro de 2020.

13. Outros passivos financeiros

A composição do saldo da rubrica “Outros passivos financeiros” é a seguinte:

Classificação 2019 2018

Repasses a lojistas (1) 1.174.320 1.023.335

Credores diversos - país 78.222 113.864

Credores sociedades ligadas - Nota 16 48.339 33.747

Provisões para pagamentos a efetuar (2) 37.914 52.264

Provisão para despesas de pessoal 32.005 33.947

Provisões para despesas administrativas 16.102 14.511

Passivos de arrendamento (3) 2.002 -

Total 1.388.904 1.271.668

(1) Referem-se, principalmente, a valores a serem liberados a estabelecimentos conveniados e a valores a serem repassados às bandeiras, por conta de compras efetuadas pelos clientes com o cartão

Visa e Mastercard, as quais se encontram vinculadas às operações de empréstimos e financiamentos concedidos pelo Banco Cetelem S.A.

(2) Referem-se, basicamente, a contas a pagar relativas à prestação de serviços de assessoria, marketing e outras despesas administrativas.

(3) Refere-se ao saldo a pagar dos contratos de locação de imóveis, registrados no passivo de acordo com a aplicação do IFRS 16.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

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14. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER

Classificação 2019 2018

Impostos sobre receita de serviços 8.397 8.066

Impostos sobre salários 3.578 3.756

Impostos sobre serviços de terceiros 1.214 1.066

Outros impostos 2.592 2.283

Total 15.781 15.17115. PROVISÕES

A posição das provisões constituídas sobre os processos judiciais, segregadas por natureza da causa, é a seguinte:

2019 2018

Descrição Fiscais Trabalhistas Cíveis Saldo

Saldo final em 31 de dezembro de 2017 22.715 24.671 147.758 195.144 167.751

Constituição líquida de reversão - (Nota 24) 4 (4.309) 18.248 13.943 26.605

Despesas de atualização monetária - (Nota 20) 740 - - 740 788

Saldo final em 31 de dezembro de 2018 23.459 20.362 166.006 209.827 195.144

As provisões são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas quando, baseada na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado que o risco de perda é provável e seus montantes

podem ser mensurados com suficiente segurança. As provisões classificadas como perdas possíveis ou remotas não são reconhecidas contabilmente e estão representados por processo de natureza cível e trabalhista.

Ø Trabalhistas - São ações movidas por ex-colaboradores nas quais são pleiteados os direitos de natureza trabalhista, cujos objetos de discussão estão relacionados a danos morais, horas extras e equiparação salarial.

O cálculo de provisionamento é constituído com base no histórico de perda e valores pagos em processos encerrados, sendo este histórico considerado para mensuração das provisões sobre os processos em andamento.

Ø Cíveis - São ações judiciais de caráter indenizatório ou revisional de cobrança de taxas, tarifas, encargos, fraude, recusa de crédito, de danos morais e materiais, e negativação indevida. Assim como as contingências trabalhistas,

o cálculo de provisionamento é constituído com base no histórico de perda e valores pagos em processos encerrados, sendo este histórico considerado para mensuração das provisões sobre os processos em andamento.

Ø Fiscais - Referem-se principalmente aos eventos abaixo:

• PIS/COFINS - - As principais teses em discussão são relativas a mandados de segurança cujo foco é a inconstitucionalidade do artigo 3º da Lei nº 9.718/98 (composição da base de cálculo). O saldo

da provisão em 31 de dezembro de 2019 representa R$ 23.460 (R$ 22.523 em 2018), atualizado pela SELIC.

• INSS - Auto de infração lavrado em 05 de junho de 2012, para cobrança da Contribuição Previdenciária (empresa) incidente sobre os valores pagos aos contribuintes individuais (exercício de 2009).

O saldo da provisão em 31 de dezembro de 2019 é de R$ 196 (R$ 192 em 2018), e representa a parte do auto de infração considerada como perda provável.

• Crédito de PIS e COFINS - Autos de infração lavrados pela Receita Federal (em 25/05/2017 e 20/06/2017): lançamento de multa isolada de 50% sobre declarações de compensações não

homologadas (no valor de R$ 20.979), referente à utilização de crédito de PIS/COFINS oriundo de decisão judicial transitada em julgado. Estes autos de infração foram devidamente impugnados pela

empresa, e após decisão favorável na esfera administrativa, que resultou por homologar as compensações, a contingência foi encerrada.

• Contingências de Tributos Federais - A Receita Federal do Brasil emitiu auto de infração contra a CETELEM para exigir os pagamentos de IRPJ e CSLL, incluindo os encargos moratórios, referente a:

i. Amortização do Ágio referente à aquisição do Banco BGN - A Receita Federal do Brasil emitiu auto de infração contra o CETELEM no valor total de R$ 54.853 para exigir os pagamentos de IRPJ e

CSLL, incluindo os encargos moratórios, referentes ao período-base de 2010 sob o argumento de que o ágio referente à aquisição do Banco BGN, amortizado contabilmente, não poderia ser deduzido

pelo CETELEM para fins fiscais. Este auto de infração foi devidamente impugnado pela empresa. Esta causa está classificada como perda possível;

ii. Dedutibilidade de despesas incorridas e o reflexo na compensação de prejuízos fiscais - Sob o mesmo argumento do auto de infração de 2010, a Receita Federal do Brasil emitiu auto de infração

referente à amortização do ágio em 2011 e 2012, discussão de algumas despesas operacionais (em 2011) e o reflexo de compensação de prejuízo fiscal e base negativa de CSLL (de 2012 a 2015), no

valor total de R$ 241.548. Este auto de infração foi devidamente impugnado pela empresa. Esta causa está classificada como risco de perda possível;

iii. Amortização do Ágio Submarino Finance - Referente aos anos de 2013 e 2014, a CETELEM foi autuada, no valor total de R$ 172.163, por conta das discussões quanto a amortização do ágio de

aquisição do Banco BGN, dedução de algumas despesas operacionais e a dedutibilidade fiscal do ágio na aquisição da Submarino Finance. Este auto de infração foi devidamente impugnado pela

empresa. Esta causa está classificada como risco de perda possível.16. PARTES RELACIONADAS

a) Remuneração do pessoal-chave da Administração:

O Grupo é administrado por uma Diretoria na forma de lei e de seu Estatuto Social. De acordo com o estatuto, a sociedade terá um comitê de remuneração, composto por no mínimo 3 (três) e no

máximo 5 (cinco) membros, nomeados e distribuídos pela diretoria, devendo pelo menos um deles não ser integrante da administração da sociedade.

Os membros eleitos para o comitê de remuneração terão mandato de 1 (um) ano, permitida a recondução por até 9 (nove) vezes consecutivas, nos termos da legislação aplicável. Os membros

nomeados, que podem ser integrantes dos órgãos da administração da sociedade e do corpo de funcionários, devem preencher as condições legais e regulamentares exigidas para o exercício do cargo.

Os membros do comitê de remuneração integrantes da diretoria da sociedade não farão jus a qualquer remuneração adicional àquela a que tiverem direito por exercerem cargos na diretoria da

sociedade. Os demais membros não integrantes da diretoria serão remunerados na forma e no montante definidos previamente pela diretoria.

A remuneração atribuída aos Diretores estatutários do Grupo para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018 foram de, respectivamente, R$7.082 e R$8.557, os quais representam

benefícios de curto prazo. Não existem benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo e remuneração baseada em ações.

b) Transações com partes relacionadas:

Os Depósitos Interfinanceiros, as Outras Despesas Administrativas referentes a serviços técnicos especializados e demais transações entre partes relacionadas são efetuados em condições e taxas

contratadas entre as partes. Os saldos e transações são demonstrados como segue:

2019 2018

Partes Relacionadas Nota Ativos Receitas Ativos Receitas

Disponibilidades em moeda estrangeira 31 - 77 -

Banco BNP Paribas S.A. 5 31 - 77 -

Aplicações em operações compromissadas 74.389 11.856 41.285 3.583

Banco BNP Paribas S.A. 5 e 18 74.389 11.856 41.285 3.583

Outros ativos 2.414 32.987 2.248 28.710

Cardif do Brasil S.A.

8, 19 e

20 1.722 32.295 1.918 28.380

BNP México 8 290 290 330 330

Cetelem Espanha 8 402 402

Total de ativos e receitas 76.834 44.843 43.610 32.293

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

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2019 2018

Passivos (Despesas) Passivos (Despesas)

Depósitos de instituições financeiras 10.960.920 (740.255) 8.389.190 (855.142)

Banco BNP Paribas S.A 12 e 18 10.960.920 (740.255) 8.389.190 (855.142)

Outros passivos 48.339 (18.608) 33.747 (22.251)

Cardif do Brasil S.A. 13 2.780 - 3.143 -

Arval Brasil Ltda. 23 - (660) - (758)

Cetelem França (1) 13 e 23 45.559 (17.948) 30.604 (21.493)

Total de passivos e despesas 11.009.259 (758.863) 8.422.937 (877.393)

(1) Referem se a valores a pagar por direito de utilização da marca “Cetelem” no Brasil e custo de utilização de softwares.

17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social

O capital social integralizado, em 31 de Dezembro de 2019 e de 2018, está representado por 1.096.547.216 cotas, sendo 557.246.216 com valor nominal unitário de R$1,85 cada uma e 539.300.999

com valor nominal unitário de R$1,00. Em 31 de Dezembro de 2019, os acionistas não controladores possuíam 30.000.999 cotas no valor unitário de R$ 1,00.

b) Destinação do Resultado

Na conta de reserva de lucros são registrados os valores correspondentes ao lucro (prejuízo) do exercício.

Conforme definido em Estatuto Social, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 1% sobre o Lucro Líquido ajustado conforme disposto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações.

Em ata de 29 de novembro de 2019, os acionistas renunciaram ao ordenado mínimo de 1% sobre o Lucro Liquido do exercício.

18. RESULTADO COM JUROS

A composição dos principais itens das receitas e despesas de juros e similares está demonstrada a seguir:

2019 2018

Receita com juros 2.066.452 2.118.420

Operações de crédito a clientes 2.033.086 2.082.907

Operações de crédito a instituições financeiras 21.510 31.930

Operações de crédito a instituições financeiras ligadas - Nota 16 11.856 3.583

Despesas de juros e similares (776.345) (887.051)

Depósitos de instituições financeiras - Nota 16 (740.255) (855.142)

Depósitos de clientes (520) (418)

Outros (35.570) (31.491)

Receita (despesa) líquida com juros 1.290.107 1.231.369

Perdas com impairment de ativos financeiros - Nota 7.c (511.557) (451.032)

Recuperação de créditos baixados como prejuízo 21.494 29.332

Perdas com ações e indenizações judiciais civeis (62.208) (50.268)

Outras (perdas) e recuperações de ativos financeiros (23.611) (21.285)

Perdas líquidas na realização de ativos financeiros (575.882) (493.253)

Receita líquida de juros após perdas 714.225 738.116

Resultado liquido com instrumentos financeiros mensurados ao valor justo 69 70

Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros líquidos 764 (296)

Resultado da intermediação financeira “Margem Financeira” 715.058 737.890

19. RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E RENDAS DE TARIFAS BANCÁRIAS

As receitas de serviços e comissão são compostas de receitas de prestação de serviços, tarifas e comissões recebidas, conforme demonstrado no quadro abaixo:

2019 2018

Receitas de prestação de serviços 142.594 121.578

Tarifa de intercâmbio 65.411 59.589

Comissões (1) 37.694 39.542

Retenção de lojistas - Compras no cartão 19.884 20.309

Estruturação de Operação (2) 17.759 -

Outras 1.846 2.138

Rendas de tarifas bancárias 124.578 179.782

Cartão de crédito básico - Anuidade 103.751 162.354

Avaliação emergencial do limite de cartão 5.428 6.557

Confecção de cadastro 12.838 8.775

Outros 2.561 2.096

Total de receitas de tarifas e comissões 267.172 301.360

(1) Refere-se em sua maioria a comissões recebidas por contratos de seguros Cardif R$32.295 (R$29.521 em 2018).

(2) O Banco iniciou em dezembro de 2019 as operações de crédito vinculadas a certificados de depósitos bancários - CDB na forma prevista na Resolução CMN 2.921/02. Como resultado o Banco

obteve um ganho de estruturação de operação de R$ 17.759

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20. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Essa rubrica está assim demonstrada:

2019 2018

Outras receitas operacionais 13.119 33.349

Ressarcimento de custos operacionais (2) (7.560) 13.128

Variação monetária sobre constituição de crédito fiscal (1) 10.398 10.398

Variação monetária ativa líquida (3) (593) 4.785

Recuperação de encargos e despesas 1.169 417

Outras receitas 9.705 4.621

Outras despesas operacionais (117.744) (94.181)

Convênios e parcerias (46.147) (44.466)

Perdas com ações judiciais trabalhista (4) (31.027) (24.285)

Serviços de abastecimento de caixas eletrônicos (2.191) (2.046)

Outras provisões - Alienação de bens (86) (192)

Juros sobre impostos (43) (282)

Recompra não averbada (5) (5.329) (117)

Outras despesas (6) (32.921) (22.793)

Total de outras receitas (despesas) operacionais (104.625) (60.832)

(1) Refere-se a atualização monetária do crédito de PIS/ COFINS decorrente de decisão transitada em julgado, cujo crédito foi habilitado junto à Receita Federal em 2015.

(2) São tarifas de ressarcimento de custos operacionais com transferências de operações de crédito através de portabilidade.

(3) Esta incluída despesa de atualização monetária no valor de R$741 (R$788 em 2018) referente provisões constituídas sobre os processos judiciais - nota explicativa 15.

(4) Referem-se às baixas por utilização no encerramento de causas, de ordem trabalhista, pagas por depósitos judiciais durante o exercício.

(5) Referem-se às operações de recompra de crédito consignado junto a outras instituições financeiras até a data do balanço e pendentes de averbação há mais de 60 (sessenta) dias e até 360 (trezentos

e sessenta) dias.

(6) Refere-se substancialmente a reembolso de despesas e pagamento de profit share pagos a parceiros comerciais.

21. Despesas de pessoal

A composição da rubrica “Despesa de pessoal” está demonstrada a seguir:

Classificação 2019 2018

Salários, participação nos lucros e bônus (80.433) (82.100)

Encargos sociais sobre folha (25.270) (25.319)

Benefícios a empregados (22.122) (19.786)

Treinamentos (2.794) (1.769)

Total (130.619) (128.974)22. DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO

A rubrica “Depreciação e amortização” está composta como segue:

Depreciação 2019 2018

Sistema de processamento de dados (8.544) (6.216)

Imóveis (1) (2.482) -

Benfeitoria em imóveis de terceiros (203) (458)

Instalações (464) (438)

Móveis e equipamentos de uso (252) (239)

Sistema de comunicação - Equipamentos (287) (105)

Sistema de transporte - veículos (90) (45)

Total (12.322) (7.501)

Amortização 2019 2018

Intangível (1.881) (1.881)

Outros ativos intangíveis (12.878) (10.604)

Total (14.759) (12.485)

Total de depreciação e amortização (27.081) (19.986)

(1) Refere-se à despesa de depreciação dos imóveis ativados conforme aplicação do IFRS 16.23. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

A rubrica “Outras despesas administrativas” está composta como segue:

Descrição 2019 2018

Despesas de serviços técnicos especializados (1) (189.821) (201.828)

Despesas de processamento de dados (76.582) (73.721)

Despesas de comunicações (23.596) (24.766)

Despesas com partes relacionadas - Nota 16 (18.608) (22.251)

Outras despesas administrativas (14.232) (15.075)

Despesas de propaganda e publicidade (17.967) (15.041)

Despesas de serviços de terceiros (12.356) (13.683)

Consultas aos órgãos de proteção ao crédito (12.263) (11.902)

Despesas de aluguéis (2) (1.060) (7.594)

Despesas de promoções e relações públicas (14.276) (5.337)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

Descrição 2019 2018

Despesas de viagens (4.101) (4.425)

Despesas de transporte (1.251) (1.962)

Despesas com manutenção e conservação de bens (1.413) (1.403)

Despesas de seguros (833) (693)

Despesas de serviços do sistema financeiro (27.143) (23.200)

Total (415.502) (422.881)

(1) Referem-se em sua maioria a comissões sobre vendas, consultoria e assessoria jurídica financeira, serviços de telemarketing e serviços de cobrança.

(2) Refere-se apenas à locação de espaços para eventos pontuais, uma vez que parte das despesas com aluguel de imóveis foi revertida em decorrência da aplicação do IFRS 16.24. PROVISÕES (LÍQUIDAS)

A rubrica “Provisões (líquidas)” está composta como segue:

Descrição 2019 2018

(Provisão) para contingência Cível (Nota 15) (18.248) (37.699)

(Provisão) reversão para contingência Trabalhista (Nota 15) 4.309 5.229

Reversão para contingência Fiscal (Nota 15) (4) 5.865

(Provisão) reversão para outras despesas 27.478 51.767

Total 13.535 25.16225. DESPESAS TRIBUTÁRIAS

A rubrica “Despesas Tributárias” está composta como segue:

Descrição 2019 2018

Despesa de contribuição à COFINS (77.794) (78.485)

Despesa de contribuição ao PIS (12.812) (12.920)

Despesa de ISS (7.069) (6.194)

Outras despesas tributárias (1.425) (1.383)

Total (99.100) (98.982)26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Descrição 2019 2018

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 218.838 332.757

(-) Imposto de renda e contribuição social (85.561) (132.294)

Ajustes decorrentes da legislação fiscal 23.829 15.802

Exclusões (adições) permanentes

Despesas indedutíveis (6.360) (10.258)

Exclusões (adições) temporárias

Diferenças temporárias - 1.661

Ajustes de créditos tributários que não foram constituídos - (156)

Ajustes de créditos tributários de anos anteriores, registrados no período - 21.413

Outras diferenças

Diferença de adicional 10 -

Compensação de prejuízo fiscal e base negativa 15 -

Ajustes de exercícios anteriores - 28.185

Incentivos fiscais 997 832

Efeito de mudança de alíquota da CSLL

Na despesa corrente

No crédito tributário 29.167 (25.875)

Total do crédito (despesa) de IRPJ e CSLL (61.732) (116.492)

Abertura ano corrente (61.732) (116.492)

Impostos correntes (65.233) (22.105)

Impostos diferidos 3.502 (94.387)

Taxa tributária efetiva 28% 35%

O principal efeito na distorção da taxa efetiva é decorrente do efeito do ajuste nos créditos tributários e passivos diferidos relativos a alteração da alíquota de CSLL para instituições financeiras (de 15%

em 2019, para 20% a partir de Março de 2020)

27. Gerenciamento de riscos financeiros

Ø Risco de crédito

O Grupo atua nos mercados de financiamento ao consumo de pessoas físicas, oferecendo soluções financeiras diversificadas, diretamente e/ou por intermédio de correspondentes, com o objetivo de

atender as necessidades de crédito de cada cliente, possibilitando o acesso ao consumo e respeitando o poder aquisitivo familiar.

As modalidades de crédito, oferecidas exclusivamente para pessoas físicas, são:

i. Cartão de crédito,

ii. Crédito direto ao consumidor (crediário/CDC),

iii. Empréstimo consignado público (empréstimo pessoal consignado e cartão de crédito consignado) com desconto em folha de pagamento para beneficiários e funcionários públicos,

iv. Produto automotivo para veículos automóveis, camionetas (SUV�s) e alguns veículos chamados de utilitários pela tabela Molicar e validados pela área de Risco,

v. Empréstimo consignado privado, modalidade de crédito destinada aos colaboradores do Grupo. A principal característica é o desconto das parcelas mensais em folha de pagamento, diretamente

no salário.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

O risco de crédito é o risco de incorrer perdas em ativos financeiros (existentes ou potenciais, devido a compromissos dado) resultantes de uma mudança na qualidade do crédito dos devedores das

entidades do Grupo, o que pode resultar em inadimplência. A probabilidade de inadimplência e a expectativa de recuperação do empréstimo ou do recebível em caso de inadimplência são os principais

componentes da avaliação da qualidade de crédito.

O risco de contraparte é a manifestação de risco de crédito no mercado, nos investimentos e/ou na liquidação das operações que potencialmente expõe o Grupo ao risco de inadimplência pela

contraparte (parceria). É um risco bilateral sobre uma contraparte com a qual uma ou mais operações de mercado tenham sido realizadas. O valor de exposição a este risco pode variar ao longo do

tempo em função dos parâmetros de mercado que impactam o instrumento negociado.

Gerenciamento do risco de crédito

O Grupo em conformidade com as políticas internas de gerenciamento de risco do Grupo BNP Paribas, alinhado às regulamentações de Basiléia III e às normas emanadas pelo Banco Central do Brasil,

possui processos e ferramentas para mensurar, classificar, acompanhar e mitigar o risco de crédito.

O gerenciamento do risco de crédito engloba a definição de limites de exposição do portfólio e o acompanhamento dos índices de inadimplência com o intuito de definir planos de ação em caso de

desvio em relação à política e aos limites preestabelecidos.

Estrutura de gerenciamento do risco de crédito

A estrutura de gerenciamento do risco de crédito tem como objetivo:ü Estabelecer uma estrutura onde os riscos de crédito possam ser gerenciados e controlados;ü Validar adequadamente os sistemas, modelos e procedimentos internos utilizados;ü Elaborar regras para recuperação de crédito e controle das perdas associadas;ü Estabelecer limites para as operações bem como sua classificação;ü Garantir que as exceções às políticas e procedimentos, se existirem, sejam monitoradas, controladas e relatadas adequadamente.

Responsabilidades da área de Risco de Crédito

Políticas de Créditoü Definição das políticas de concessão de crédito, avaliação do desempenho das safras aprovadas, especificação, implantação e monitoramento de informações gerenciais, interação com áreas

chaves visando assegurar a boa execução das políticas;ü Definição das políticas de manutenção dos clientes (aumentos e reduções de linhas de crédito, saques à vista e parcelados, empréstimos pessoais), elaboração das políticas de recuperação de

crédito, geração de relatórios de acompanhamento de desempenho dos produtos, parametrização das regras de crédito nos sistemas internos, modelagem estatística e elaboração de estudos e modelos específicos para redução de risco/aumento de rentabilidade dos principais segmentos de negócio, monitoramento de indicadores por parcerias;

ü Monitoria sobre o comportamento (risco) dos canais de venda e órgãos conveniados, elaboração de estudos para controlar o risco;ü Gestão do risco de crédito da carteira através do monitoramento regular dos indicadores de inadimplência e risco de contraparte;ü Prevenção à fraude através da detecção de ocorrências/alertas envolvendo os produtos do Banco Cetelem, utilizando ferramentas analíticas e tecnológicas, monitoria sobre o comportamento

(risco) de pontos de vendas e sobre as atividades de áreas ou produtos sensíveis, acompanhamento de tendências do mercado e ações repressivas (âmbito jurídico/policial), regularização das contas dos clientes que foram vítimas de fraudes, recuperação das perdas através de chargebacks (intercâmbio).

Planejamento de Riscoü Definição e acompanhamento do planejamento de risco de crédito, geração de relatórios e análises de carteira orientando ações corretivas e consequente manutenção dos índices de risco,

acompanhamento dos indicadores de mercado;ü Acompanhamento do saldo de provisão para devedores duvidosos, acompanhamento dos sistemas de informações gerencias;ü Preparação e acompanhamento do teste de stress;ü Controle da formalização das políticas e procedimentos da área de risco.

Sistemas Expertü Manutenção e parametrização das regras de aquisição, manutenção e cobrança nos sistemas de decisão (SE);ü Geração de controles dos dados visando mitigar riscos operacionais.

Cobrança e ações de recuperação de crédito

Os procedimentos estabelecidos para as negociações de cobrança que visam mitigar o risco de crédito fundam-se nos seguintes princípios:ü Defender os interesses de rentabilidade da empresa;ü Conscientizar o cliente acerca de sua obrigação de cumprir com os deveres assumidos contratualmente;ü Encontrar a melhor opção para a quitação da dívida, tanto para o cliente quanto para a empresa.

As ações de recuperação de crédito, como definição de faixas de atraso para início do processo de cobrança e demais controles, são definidas de acordo com as características de cada produto e objetivos.

Limites e Alçadas

Os procedimentos para definição de limites e alçadas variam de acordo com a característica de cada produto e a garantia atrelada. Estes limites são definidos de acordo com a exposição máxima que a

empresa determina por cliente e convênio no caso do crédito consignado e por cliente e produto para o cartão de crédito. As alçadas de exceção a estes limites estão informadas na Política de Alçadas

e Poderes do Banco Cetelem.

Gestão de Controles do Risco de Crédito

Os controles referentes à gestão dos níveis de concentração de risco de crédito da carteira são realizados através de relatórios mensais, análises e monitoramentos específicos.

Mensalmente, no Comitê Executivo de Risco de Crédito, os indicadores de risco de crédito são revisados e planos de ação são definidos em caso de desvios significativos em relação aos limites estabelecidos.

Os limites de exposição ao risco de crédito definidos pela Matriz (França) são monitorados mensalmente pela Área de Risco de Crédito Global sediada em Paris. Em casos de ultrapassagem do limite

estabelecido, as vendas devem ser imediatamente suspensas e o novo limite deve ser rediscutido e aprovado no Comitê de Crédito Global do Grupo BNP Paribas.

Controles visando verificar que o processo de decisão e o monitoramento do risco de crédito estão sendo realizados conforme regras definidas são aplicados trimestralmente e semestralmente. Os

resultados dos controles são disponibilizados mensalmente para a Matriz (França) e os eventuais planos de ação são monitorados pela área de Controles Permanentes.

Controles visando a aplicação adequada dos critérios de provisionamento são realizados mensalmente.

Risco de Liquidez

Risco de Liquidez é definido como a possibilidade de ocorrência de desequilíbrios entre ativos e passivos exigíveis - descasamentos, que possam afetar a capacidade da instituição.

A estrutura prevê o monitoramento diário dos descasamentos entre ativos e passivos que possam comprometer a instituição de honrar seus compromissos, gerando informações à Tesouraria sobre

possíveis exposições a riscos, para que ações corretivas sejam tomadas, baseadas em Políticas Corporativas que regem o tema.

A estrutura do gerenciamento do Risco de Liquidez encontra-se disponível ao público no endereço:

https://www.cetelem.com.br/cetelem/governanca/risco-liquidez

Este relatório é revisado e aprovado pela Diretoria do Banco e não faz parte dessas Demonstrações Financeiras.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

O quadro abaixo demonstra a distribuição dos fluxos de caixa não descontados:

Nota Explicativa 2019 2018

Passivos 6 meses 12 meses > 12 meses Total Total

Caixa e equivalentes de caixa 5 3.289.996 - - 3.289.996 84.999

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 3 1.221 - - 1.221 1.152

Compulsório no Banco Central do Brasil 8 37 - - 37 249

Devedores diversos 8 65.664 - - 65.664 69.199

Sociedades ligadas 8 6.365 - - 6.365 3.379

Operações de Crédito a clientes 6 4.295.430 1.662.850 8.021.954 13.980.233 14.900.986

Títulos e valores mobiliários 4 - - 325 325 351.711

Total 7.658.713 1.662.850 8.022.279 17.343.841 15.411.675

Passivos 6 meses 12 meses > 12 meses Total Total

CDBs 12 - -

CDI pré fixado 12 3.129.000 2.025.756 3.166.477 10.960.920 8.389.190

Repasse a Lojista 13 1.023.335 - - 1.023.335 1.023.335

Provisões para pagamento a efetuar 13 52.264 - - 52.264 52.264

Total 6.844.286 2.025.756 3.166.477 12.036.519 9.464.789

Monitoramento

O Risco de liquidez é monitorado por meio dos limites dos GAPs (máximo descasamento entre os ativos e passivos), nos quais foram definidos percentuais de acordo com a política publicada de risco

de mercado e liquidez. Os principais limites aos quais o Grupo deve se submeter são definidos pela matriz por meio do comitê ALCO - Asset and Liability Management Committee, do Grupo BNP

Paribas na França.

Relatório diário de fluxo de caixa: Este relatório tem por objetivo a mensuração da evolução do saldo de liquidez. O relatório é composto da expectativa de entradas e saídas de caixa para o período. As

variações dos valores projetados são acompanhadas diariamente pela Tesouraria

Plano de contingências de liquidez

A Cetelem deverá recorrer a seu plano de contingência caso venha a enfrentar algum tipo de problema de liquidez inesperado junto ao mercado financeiro brasileiro.

No caso de falta de liquidez do BNP Paribas Brasil o “Plano de Contingência de Liquidez”, será acionado considerando a seguinte ordem de prioritária:ü Interrupção da operação de Cessão de Crédito;ü Interrupção da produção de Crédito Consignadoü Interrupção da produção de Novos Cartões.

O plano de contingências será acionado somente após a decisão do Comitê de Risco de Mercado e Liquidez (ALCO).

Back-Testing

O objetivo do Back-Testing (testes de aderência) é testar a validade do fluxo de caixa e inclusive ajustar as premissas para projeções futuras.

Os testes de aderência são realizados mensalmente através da comparação da movimentação realizada nos últimos 30 dias (mês anterior) em relação à movimentação projetada para o mesmo período.

Com o objetivo de medir, monitorar e controlar a exposição aos riscos de Liquidez, a Cetelem implementou o comitê ALCO.

Membros:ü Membros da Direção Geralü Gestor Planejamento Financeiroü Gestor Tesourariaü Gestor Complianceü Gestor de Risco

O comitê reúne-se mensalmente de forma ordinária, sendo convocado para reuniões extraordinárias sempre que o acompanhamento diário do mercado indicar tendência de aumento da exposição a

perdas.

As reuniões estão baseadas em políticas e procedimentos aprovados pelo comitê, que abrangem os seguintes tópicos:ü Diretrizes organizacionaisü Metodologiasü Limites operacionaisü Relatórios gerenciais e regulatóriosü Indicadores de Basiléiaü Fluxo de Caixaü Expectativas de Mercado

Limites operacionais

Os limites operacionais são definidos pela matriz por meio do comitê ALCO - Asset and Liability Management Committee, do Grupo BNP Paribas na França. Estes limites têm por finalidade garantir que

os ativos do Banco sejam suficientes para cobrir seus passivos.

Diretrizes organizacionais

A estrutura de Gerenciamento de Riscos de Liquidez está alinhada com as diretrizes do Grupo BNP Paribas, e às regulamentações locais do Banco Central do Brasil.

Risco de Mercado

Define-se como Risco de Mercado a possibilidade de ocorrências de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. A definição também

inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). A Cetelem está exposta apenas ao risco de taxa de juros

em sua carteira.

Controle de Risco de Mercado

Como um integrante do Grupo BNP Paribas, a Cetelem deve enviar as informações necessárias para a equipe de risco de mercado e de liquidez do Banco BNP Paribas Brasil. O BNP Paribas Brasil é

responsável por consolidar o VaR (Value at Risk) de todas as empresas do grupo BNP Paribas.

Os testes de estresse estão centralizados no BNP Paribas Brasil assim como o controle do VaR (Value at Risk).

Limites operacionais

Os limites operacionais são definidos pela matriz por meio do comitê ALCO - Asset and Liability Management Committee, do Grupo BNP Paribas na França. Estes limites têm por finalidade garantir que

os ativos da Cetelem sejam suficientes para cobrir seus passivos.

Análise de Sensibilidade

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A análise de sensibilidade está sendo realizada por meio de “choque” de mais e menos dois pontos percentuais nas curvas de juros pós e pré uma vez que são os fatores de risco de mercado que o

Grupo se expõe em seus ativos e passivos em função das variações do valor justo.

Cenários (1)

1 2

Análise de Mercado Nota Explicativa Indexador Valor Valor Futuro + 2% - 2%

Operações de crédito a clientes 6 pré-fixado 10.230.310 13.980.233 (172.144) 178.761

Passivo (excluindo CDB’s) 12 pré-fixado 3.129.000 9.319.618 145.467 (152.840)

(1) A administração entende que o impacto resultante de um choque na taxa básica de juros deve ser analisado de forma líquida entre ativos e passivos, ou seja, o fato dos passivos e ativos serem pré-

fixados e apresentarem seus respectivos vencimentos casados consideramos que o risco de mercado calculado sobre o valor justo é residual.

28. Eventos Subsequentes

Em Fevereiro de 2020, o Banco, na figura de cedente, firmou contrato de intenção de cessão de direitos creditórios sem retenção substancial de riscos e benefícios nos termos da resolução 3.533/08

no montante aproximado de R$ 3.055.606, ocasionando assim o resgate antecipado de seus depósitos interfinanceiros com encargos pré-fixados junto à empresa ligada, Banco BNP Paribas Brasil S.A.

Em conexão ao contrato acima mencionado o Banco emitiu CDB no montante de R$3.630.000 diretamente ao cessionário, com este montante efetuou a liquidação antecipada de depósitos

interfinanceiros junto ao Banco BNP Paribas Brasil S.A. com encargos pré-fixados no montante de R$ 3.322.150, pós-fixados no valor de R$ 3.145.471 e resgates das aplicações interfinanceiras de

liquidez no montante de R$ 3.164.723. A administração do Banco tem expectativa que essa operação de cessão de crédito seja concluída nos próximos meses.

Como resultado da operação é esperado impacto positivo, liquido de impostos, de aproximadamente R$ 99.100, impactando positivamente o índice de Basileia e possibilitando crescimento da carteira

de crédito de acordo com a estratégia do Banco.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicada)

A DIRETORIA CONTADOR: Antony Soares Santana - CRC 1SP279.069/O-0

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Aos Administradores e Acionistas do

Grupo Cetelem

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas das empresas que compõem o Grupo Cetelem (“Grupo”), mencionadas na nota explicativa nº 3 às demonstrações financeiras consolidadas,

que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2019 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio

líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Grupo

Cetelem em 31 de dezembro de 2019, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais

de relatório financeiro (“International Financial Reporting Standards - IFRS”), emitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB”.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada

“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras consolidadas”. Somos independentes em relação ao Grupo, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no

Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas

normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outros assuntos

Demonstrações financeiras individuais

O Banco Cetelem S.A. elaborou um conjunto completo de demonstrações financeiras para o semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2019 de acordo com as práticas contábeis adotadas

no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN, apresentadas separadamente, sobre as quais emitimos relatório separado, não contendo

nenhuma modificação, datado de 24 de março de 2020.

Responsabilidades da Administração pelas demonstrações financeiras

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e

pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade do Grupo continuar operando e divulgando, quando aplicável, os assuntos

relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar o Grupo ou cessar suas

operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude

ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras

e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente

ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria.

Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos

de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de

fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos

opinião sobre a eficácia dos controles internos do Grupo.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação

a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Grupo. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar a

atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas.

Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Grupo a não mais se manter em

continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras consolidadas representam as correspondentes

transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do Grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações

financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, pela supervisão e pelo desempenho da auditoria do Grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

Comunicamo-nos com a Administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências

significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 30 de março de 2020

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU

Auditores Independentes

CRC Nº 2 SP 011609/O-8

Vanderlei Minoru Yamashita

Contador

CRC nº 1 SP 201506/O-5

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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