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Quinta-feira, 30 de março de 2017 - Diário Comercial - Economia - 31 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO I - Cenário econômico O Brasil viveu em 2016 um ano repleto de desafios, com mudanças relevantes na política e na economia. No âmbito econômico, a forte desaceleração resultou na queda de 3,6% do PIB, puxado tanto pelo consumo quanto pelo investimento, em meio a dois anos seguidos de redução da atividade econômica. Déficits crescentes nas contas públicas e falta de confiança na gestão resultaram na queda do PIB, inflação em alta e aumento de desemprego. Diante deste quadro, o novo governo aprovou junto ao Congresso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto dos Gastos Públicos visando conter o crescimento exponencial das despesas e estabilizar a dívida pública, medida essencial para recolocar o Brasil na rota do crescimento econômico. Após aprovação da PEC do Teto dos Gastos Públicos, foi proposta, para análise e debate, a PEC da Previdência, uma reforma necessária e inadiável juntamente com a PEC do Teto. Por ser um projeto politicamente sensível aos muitos interesses envolvidos, as discussões serão tensas, intensas, e com pesada resistência, porém a sua aprovação no cenário atual é inadiável para conter o crescimento descontrolado das contas públicas. A expectativa é de que a proposta seja aprovada em 2017, após muita resistência e ruído. Essas iniciativas do governo se somam a outras que aos poucos vão confirmando sua disposição de melhorar o ambiente econômico e, consequentemente, criar condições necessárias para que o empresário esteja mais confiante e volte a investir. De fato, são medidas essenciais, que se aprovadas deverão estabilizar a dívida pública, garantir a solvência do Estado, e criar condições para a retomada da atividade econômica em bases consistentes. A reforma trabalhista visa, neste contexto, melhorar as relações de trabalho, dar maior segurança jurídica para empregados e empregadores, e estimular as contrações. Apesar da melhora no ambiente econômico, não houve a esperada reação da economia e o quadro continuou estagnado em 2016, o que remete, em decorrência, a um quadro de fraca recuperação em 2017. Dessa forma, não há projeção de uma rápida reversão do quadro atual e a retomada, embora lenta, deverá ter início somente em meados de 2017. As projeções de crescimento econômico em 2017 são modestas situando em torno de 0,5%. À falta de tração na atividade econômica, a confiança dos investidores tem sido contaminada pelo ambiente de maior tensão na política devido aos avanços das investigações da operação Lava Jato. Assim, os investimentos e o consumo não conseguem um dinamismo maior, adiando, consequentemente, a retomada da economia. O alto endividamento das empresas e famílias dificulta ainda mais o processo. No entanto, se o governo avançar na aprovação de reformas essenciais, a economia brasileira deverá se recuperar lentamente a despeito da tensão política que poderá se intensificar em 2017. O setor externo encerrou 2016 com resultados expressivos a despeito da queda de 12,98% na taxa de câmbio, de R$ 3,9048 para R$ 3,40. Apesar da menor taxa cambial, o saldo da Balança Comercial atingiu um superávit de US$ 47,7 bilhões, o melhor resultado da série histórica do dado iniciada em 1989, com exportações de US$ 185,2 bilhões e importações de US$ 137,5 bilhões. O saldo recorde foi obtido, porém, graças a um forte recuo de 20,1% nas importações devido à recessão. As exportações, por sua vez, tiveram queda menor de 3,5%, com destaque negativo para a queda de 6,2% nos preços entre os principais produtos que compõem a pauta de exportações brasileira. Entretanto, a quantidade recorde de mercadorias vendidas acabou compensando em parte a queda generalizada de preços. A crise fez alguns setores da economia voltarem-se para novos mercados e a atual estabilidade cambial tem apontado o exterior como um novo campo a ser explorado. Neste cenário, os indicadores das contas externas têm evoluído positivamente a despeito da estagnação da economia doméstica. O resultado positivo na balança comercial contribuiu para diminuição do déficit na conta de transações correntes, que fechou o ano em US$ 23,5 bilhões, equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB), melhor resultado desde 2007. O Investimento Direto no País (IDP), por outro lado, alcançou US$ 78,9 bilhões, ou 4.3% do PIB, que financiou com folga o déficit em transações correntes. A desvalorização do dólar em 2016 tem favorecido as empresas endividadas em dólar diminuindo os custos financeiros e facilitando suas estratégias de ajuste ao cenário de menor demanda e lucro. Este quadro pode mudar se no âmbito político houver piora devido aos avanços das investigações da Lava Jato, o que pode afetar as decisões de investimento. Porém, se os projetos de reforma forem encaminhados com sucesso, a economia poderá reagir já em 2017 e expandir com maior força em 2018. Projeta-se para 2017 um superávit comercial ao redor de US$ 50 bilhões e um déficit em transações correntes de US$ 28 bilhões, ou 1,4% do PIB. A estratégia anti-inflacionária foi eficaz em 2016, com o Banco Central focado na convergência da inflação para 4,5% da meta. Apesar da fraca atividade econômica, a taxa básica de juros foi mantida em níveis elevados para reverter expectativas inflacionárias e conter a escalada dos preços. Os resultados têm sido auspiciosos uma vez que a inflação diminuiu de 10,67% em 2015 para 6,29% ao final de 2016, inferior, portanto, ao limite superior da meta de 6,50%. De fato, o IPCA diminuiu 41% em um intervalo de 12 meses, confirmando o acerto da política monetária conduzida pelo Banco Central. O arrefecimento dos índices a partir do 2º semestre permitiu ao Banco Central a flexibilização da política monetária, com 2 cortes de 0,25% na taxa Selic, em novembro e dezembro de 2016. A persistente recessão econômica permite que o Banco Central tome o caminho dos cortes mais intensos da taxa SELIC em 2017 sem se preocupar com os riscos, quase inexistentes, de uma retomada da inflação. A indústria teve mais um ano de fraco desempenho com queda de 6,6% após uma redução de 8,3% em 2015. Apesar da ajuda das exportações, a indústria não conseguiu reagir e reverter o quadro de estagnação em curso. Isto decorre da baixa produtividade do setor industrial e da intensa concorrência de produtos importados. O setor se ressente da falta de uma política industrial efetiva para mudar o quadro de estagnação em ambiente de acirrada competição nos mercados globais. A prosperidade da indústria dependerá, a médio e longo prazo, da retomada de investimentos em máquinas e equipamentos, infraestrutura, e treinamentos da mão de obra local. Para superar as limitações da produtividade, o governo está patrocinando medidas, a nível microeconômico, que podem resultar na melhoria da eficiência operacional e na produtividade, e um crescimento sustentado da economia a médio e longo prazo. O agronegócio não teve desempenho satisfatório em 2016 encolhendo 5,9% em relação ao ano anterior. No passado, o setor de agronegócio compensava o fraco desempenho da indústria apesar da baixa participação na composição do PIB, sobretudo em anos de safras recordes e preços em alta de commodities no mercado internacional. Em 2016, porém, o setor teve fraco desempenho em função de problemas climáticos e preços em baixa. Para 2017, estima-se uma safra recorde e preços em alta das commodities, resultando em maior entrada de divisas, câmbio estável e aumento das reservas cambiais. As exportações devem contribuir para a retomada da atividade econômica, porém, o consumo continuará fraco devido à queda do emprego e da renda, o que restringe a retomada dos negócios. Este quadro deve melhorar somente a partir do 2º semestre de 2017. Em contraste com o passado recente, o principal vetor de crescimento da economia brasileira será investimento através de parcerias do setor público com o privado nos projetos de concessão nas áreas rodoviária, ferroviária, aeroportuária, e energia. Com estes projetos, o País contará com uma malha de transporte de melhor qualidade, e para um país extenso como o Brasil, estes projetos são essenciais na redução do custo do frete e escoar e distribuir os produtos agrícolas e industriais de forma competitiva. Os programas estão sendo ajustados às regras do mercado e devem despertar maior interesse dos investidores em 2017. A competição continua intensa no mercado global e as melhorarias nos processos de fabricação são fatores que determinam sucesso e resultam na elevação do PIB potencial. Investimentos na expansão e melhoria na infraestrutura logística constituem pré-requisitos para o aumento da produtividade juntamente com melhorias na educação, qualidade da mão de obra e ambiente de negócios. No longo prazo, estes fatores serão de vital importância para atingir níveis de excelência nos diversos segmentos econômicos em ambientes de alta competição nos mercados globais. Os efeitos destas políticas, se bem conduzidas, surgirão ao longo dos próximos anos, com incremento nos índices de produtividade, PIB potencial e crescimento econômico. No curto prazo, porém, o Brasil deverá conviver com a lenta recuperação e desemprego em alta. II - Plano Estratégico 2016 A estratégia de negócios do Banco da China Brasil S.A. é focada na eficiência operacional buscando maximizar rentabilidade por meio de um portfólio composto de projetos com altas taxas de retorno ajustadas ao risco. Nesta estratégia, a prioridade continua sendo a de crescer em operações junto a empresas chinesas sediadas no Brasil e também operar com aquelas que têm interesse em se instalar localmente tendo em vista o forte fluxo de comércio entre os dois países. Para mitigar riscos de crédito num cenário de queda do PIB, o Banco da China Brasil S.A. opera com empresas de grande porte, baixo risco e spread, privilegiando, desta forma, o capital da instituição. Desde o início, a estratégia do Banco da China Brasil S.A. foi centrada em operações de TRADE FINANCE entre Brasil e China. O Banco da China Brasil S.A. mantém bons relacionamentos com as subsidiárias chinesas e suas respectivas matrizes na China, o que facilita negócios com boa combinação risco-retorno. As subsidiárias chinesas operam há pouco tempo no Brasil, e não têm históricos de crédito, e os limites são concedidos, portanto, apoiados nos CORPORATE GUARANTEE emitidos pelo controlador no exterior. Como regra, o Banco da China Brasil S.A. procura crescer de forma segura, com garantias ajustadas aos riscos de crédito e com boa taxa de retorno. Nos anos recentes, o Banco da China Brasil S.A. estruturou produtos de maior complexidade para atender a demanda dos clientes. Além dos produtos básicos de crédito tais como CCB (Cédula de Crédito Bancário), Conta Garantida, NCE (Nota de Crédito de Exportação), Empréstimo Pessoal, e Fianças Bancárias, alguns derivativos tais como NDF e SWAP de moeda e índices são negociados com os clientes do Banco da China Brasil S.A.. A instituição planeja estruturar outros produtos de complexidade maior avaliando a demanda e os meios necessários para uma gestão eficiente dos riscos envolvidos. Frente a uma forte retração de crédito, o Banco da China Brasil S.A. busca seletivamente operações com empresas de maior porte e risco menor, porém procurando manter níveis de spread que justifique o risco de crédito assumido. Orçamento: Orçado x Realizado Referente 2º Semestre de 2016 A tabela seguinte mostra o desempenho do Banco da China Brasil S.A. no 2º semestre de 2016 em relação aos números orçados no Plano Estratégico para o respectivo período. Para fins de análise, procurou-se destacar os itens de maior relevância do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados. Realizado Orçado R$ mil Ativo 31/12/2016 31/12/2016 % (R/O) Disponibilidades 5.074 4.681 108,40 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 370.763 77.190 480,33 T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos 182.480 723.892 25,21 Diferencial a Receber SWAP+NDF 1.411 28.034 5,03 Relações Interfinanceiras/Interdependências 582 750 77,60 Operações de Crédito 339.854 696.492 48,80 Outros Créditos 214.721 380.404 56,45 Outros Valores e Bens 8 98 8,16 Imobilizado de Uso 6.068 7.407 81,92 Total do Ativo 1.120.961 1.918.948 58,42 Realizado Orçado R$ mil Passivo 31/12/2016 31/12/2016 % (R/O) Depósitos 489.283 582.167 84,05 Relações Interfinanceiras/Interdependências 17.043 2.542 670,46 Obrigações por Empréstimos e Repasses 373.170 1.059.136 35,23 Diferencial a Pagar SWAP+NDF 9.834 1.639 600,00 Outras Obrigações 118.595 145.204 81,67 Resultados de Exercícios Futuros 136 642 21,18 Patrimônio Líquido 112.900 127.618 88,47 Resultado (5.332) 4.362 Receitas Operacionais 319.975 727.298 44,00 Despesas Operacionais (325.307) (722.936) 45,00 Total do Passivo 1.120.961 1.918.948 58,42 Demonstrativo do Resultado (P&L) Realizado 2º semestre 2016 Orçado 2º semestre 2016 Realizado x Orçado (%) Receita da Intermediação Financeira 319.580 726.814 43,97 Operações de Crédito 32.939 68.922 47,79 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 10.038 5.170 194,16 Resultado de Títulos e Valores Mobiliários 15.027 43.499 34,55 Resultado Instrumentos Financeiros Derivativos (14.020) (4.202) 333,65 Resultado de Câmbio 275.596 613.425 44,93 Despesas da Intermediação Financeira (304.727) (692.770) 43,99 Captações no Mercado (16.442) (28.500) 57,69 Captações no Interbancário (4.252) Provisões Créditos de Liquidação Duvidosa (11.510) (843) 1.365,36 Obrigações por Empréstimos e Repasses (11.910) (47.285) 25,19 Resultado do Câmbio (264.865) (611.890) 43,29 Resultado da Intermediação Financeira 14.853 34.044 43,63 Outras Receitas/Despesas Operacionais (20.717) -27.902 74,25 Receita de Prestação de Serviços 52 72 72,22 Outras Receitas Operacionais 343 412 83,25 Despesas de Pessoal (10.499) (10.491) 100,08 Outras Despesas Administrativas (8.328) (7.494) 111,13 Despesas Tributárias (2.109) (1.914) 110,19 Outras Despesas Operacionais (176) (8.487) 2,07 Resultado Operacional (5.864) 6.142 Resultado não operacional (2) 90 Resultado antes da tributação sobre o lucro (5.866) 6.232 Imposto de Renda e Contribuição Social 534 (2.802) PLR Crédito Tributário sobre PDD 932 Lucro (prejuízo) Líquido do período (5.332) 4.362 1. Ativo O total do Ativo do Banco da China Brasil S.A. fechou em R$ 1.121 milhões no 2º semestre de 2016 diminuindo 20,0% em relação ao semestre anterior por conta do volume menor de operações da instituição. Num ambiente de intensa recessão em 2016, com queda de 3,6% do PIB, o Banco da China Brasil S.A. adotou postura conservadora na concessão de crédito, evitando riscos que possam comprometer a manutenção do capital da instituição. Na comparação com o orçamento de R$ 1.919 milhões, o índice ficou muito abaixo (58%), repetindo a tendência observada no ano de 2016 como um todo, em boa parte devido à recessão econômica e instabilidade política recente. As Operações de Crédito fecharam em R$ 340 milhões (49% da meta) e Outros Créditos (ACC) em R$ 215 milhões (56%), com quedas, respectivamente, de 18% e 16% em relação ao 1º semestre de 2016. A queda da carteira de crédito no período refletiu a política da instituição em reduzir posições em setores e empresas de maior risco. Com a recessão econômica em curso e um cenário de piora dos riscos de crédito, o Banco da China Brasil S.A. adotou uma postura mais conservadora, focando suas operações em empresas de maior porte com menor risco e spread. As Aplicações de Liquidez totalizaram R$ 553 milhões, inferior à meta de R$ 801 milhões, decorrente do menor volume de negócios da instituição. Deste total, R$ 371 milhões correspondeu a operações compromissas e R$ 182 milhões a aplicações em títulos públicos classificados como disponíveis para venda. 2. Passivo O total do Passivo do Banco fechou menos do que o orçado no 2º semestre de 2016. Devido à menor necessidade de captação de fundos para as carteiras ativas, as Obrigações por Empréstimos e Repasses (R$ 373 milhões x R$ 1.059 milhões) tiveram crescimento abaixo do orçado decorrente da redução na carteira de ACC. Os Depósitos a Prazo (R$ 467 milhões x R$ 441 milhões) tiveram desempenho satisfatório evoluindo acima do valor orçado. Outras Obrigações no valor de R$ 119 milhões referem-se, principalmente, à dívida subordinada de US$ 30 milhões com o HADOFFICE. O Patrimônio Líquido do Banco da China Brasil S.A. atingiu R$ 113 milhões no 2º semestre, inferior ao projetado de R$ 128 milhões. O resultado negativo de R$ 5,3 milhões apresentado no período contribuiu para que o ano de 2016 terminasse com o resultado acumulado negativo de R$ 15,6 milhões. 3. Resultado (P&L) 3.1 Receitas de Intermediação Financeira As Receitas de Intermediação Financeira fecharam o 2º semestre de 2016 em R$ 319,58 milhões, inferior à meta de R$ 726,81 milhões (44%). O Resultado de Câmbio teve receita de R$ 275,60 milhões versus R$ 613,42 milhões da meta (45%), refletindo, em boa medida, a queda no volume operado. As receitas de operações de crédito e dos títulos públicos terminaram o semestre em R$ 32,94 milhões (48%) e R$ 25,07 milhões (52%), respectivamente. Apesar das taxas de juros elevadas no período, as carteiras não evoluíram conforme o planejado em virtude da queda na atividade econômica, resultando, portanto, em receitas menores para estas rubricas. O resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, por outro lado, registrou uma despesa de R$ 14,02 milhões, acima do orçado de -R$ 4,20 milhões. 3.2 Despesas de Intermediação Financeira As Despesas de Intermediação Financeira terminaram o 2º semestre de 2016 em R$ 304,73 milhões com índice de 44% em relação à meta de R$ 692,77 milhões. O Resultado de Câmbio registrou uma despesa de R$ 264,87 milhões, inferior à meta de R$ 611,89 milhões. As despesas de Captações no Mercado atingiram R$ 16,44 milhões contra o orçado de R$ 28,50 milhões (58%), e as Obrigações por Empréstimos e Repasses fecharam com despesa de R$ 11,91 milhões versus uma despesa orçada de R$ 47,29 milhões. Esta diferença se deve ao volume menor de operações de ACC e Captação FX CLEAN, modalidade utilizada para diminuir o custo de captação da instituição. Este tipo de operação não evoluiu muito no 2º semestre de 2016 por falta de janelas de oportunidade. O item Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PDD), por sua vez, alcançou R$ 11,51 milhões no semestre, muito acima da meta de R$ 0,84 milhão, devido à piora na classificação de risco de crédito de alguns clientes. 3.3 Resultado de Intermediação Financeira O Resultado de Intermediação Financeira terminou o semestre em R$ 14,85 milhões versus R$ 34,04 milhões do orçado, devido à constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) de R$ 11,51 milhões no período. Carteira menor de crédito também explica a diferença em relação ao orçado no Resultado de Intermediação Financeira. 3.4 Outras Receitas/Despesas Operacionais Outras Receitas/Despesas Operacionais no 2º semestre foram -R$ 20,72 milhões, inferior à estimada de -R$ 27,90 milhões. Outras Receitas Operacionais terminaram em R$ 343 mil, abaixo da meta de R$ 412 mil. As Despesas de Pessoal atingiram -R$ 10,50 milhões, que foi praticamente igual à meta de -R$ 10,49 milhões (100%), e Outras Despesas Administrativas totalizaram -R$ 8,33 milhões, acima da meta de -R$ 7,49 milhões, com índice de 111%. As Despesas Tributárias foram -R$ 2,11 milhões versus -R$ 1,91 milhão, com índice de 110%. 3.5 Resultado antes da tributação sobre o lucro e Lucro Líquido O Resultado antes da tributação sobre o lucro foi negativo de R$ 5,87 milhões, inferior à meta de R$ 6,23 milhões. Com a reversão de R$ 534 mil no item provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, o resultado final no 2º semestre de 2016 foi um prejuízo de R$ 5,33 milhões. Plano Estratégico 2016: Considerações finais 1. No 2º semestre de 2016, a carteira de crédito não evoluiu de acordo com o plano traçado devido ao aprofundamento da recessão econômica e riscos maiores associados às operações de crédito. 2. Com a forte queda do PIB em 2016, o Banco da China Brasil S.A. adotou estratégia de operar com empresas de grande porte, com risco e spread menores. O Banco espera que no futuro a carteira de crédito aumente gradualmente como resultado dos esforços da área comercial e melhora no ambiente de negócios. 3. O Banco da China Brasil S.A. espera aumentar a base de clientes com volumes crescentes de operações financeiras e serviços. 4. As aplicações em títulos públicos do Banco da China Brasil S.A. somaram receitas expressivas no 2º semestre devido às altas taxas de juros vigentes no mercado financeiro. Com a trajetória de queda da taxa SELIC para 2017, as receitas de títulos públicos e operações compromissadas serão menores em relação ao passado recente. Todavia, com a queda na taxa SELIC o ambiente de negócios deverá melhorar permitindo uma retomada das operações de crédito e consequente aumento da receita. 5. No período, houve aumento significativo na conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em função da reclassificação no RATING de alguns clientes com aumentos de provisão correspondentes. Estimamos que novas provisões não sejam necessárias em 2017, porém, dado que o cenário econômico continua instável, podem ocorrer provisões adicionais. III - Gestão de estruturas de apoio Gestão de Riscos A estrutura de gestão de riscos do Banco da China Brasil S.A. é baseada nos comitês de crédito, mercado, liquidez e operacional, que desenvolvem ações técnico-operacionais preventivas em reuniões periódicas para uma administração eficaz dos riscos. O objetivo é identificar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração para mitigar os riscos e limitar os impactos sobre os negócios da instituição sem prejuízo da eficiência. Risco de crédito O Banco adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. Todas as propostas submetidas têm seu risco avaliado conforme procedimentos internos determinados para os diferentes segmentos. As operações de crédito corporativo têm sua avaliação focada na capacidade de geração de caixa das empresas e nos fatores de risco associados à operação. O Banco leva também em conta o nível de relacionamento e o histórico das operações com o grupo controlador. O Banco exige garantias reais na maioria das operações de modo a mitigar os riscos de crédito, pois entende que fatores externos tais como mudanças repentinas nos mercados ou no ambiente regulatório podem afetar os negócios da empresa de forma negativa. Risco de mercado e de liquidez O Banco da China Brasil S.A. utiliza o sistema de risco da INTEGRAL TRUST para administrar os riscos de mercado e liquidez. Com base em metodologias e modelos alinhados às melhores práticas de mercado, o risco é monitorado utilizando-se um conjunto de controles que inclui o conceito de valor em risco (VAR: VALUE AT RISK) e simulações através de Stress Test. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado com o objetivo de monitorar e garantir a solvência da instituição ao longo do tempo, identificando, previamente, concentrações de exposições e GAPS de prazo de liquidação. O sistema monitora diariamente o caixa mínimo que o Banco deve manter para evitar crises de liquidez. O sistema de risco é totalmente integrado aos sistemas de empréstimos, renda fixa e câmbio, gerando relatórios consistentes e com rapidez necessária para uma gestão eficiente dos riscos. Risco operacional O acompanhamento das atividades operacionais e seus riscos associados são classificados conforme o nível crítico, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação nos itens considerados essenciais às atividades. Seguindo as diretrizes do HEADOFFICE, os itens de controles internos que geram riscos operacionais relevantes são avaliados em reuniões trimestrais de Risco Operacional com medidas preventivas para mitigar os riscos inerentes. Gestão de continuidade de negócios O processo de continuidade de negócios é parte complementar da gestão de riscos. O Banco da China Brasil S.A. implantou o Plano de Continuidade de Negócios e o Site de Contingência na RTM, em conformidade com a legislação vigente. O Banco executa anualmente teste de simulação de descontinuidade de suas atividades rotineiras para testar o funcionamento do Site de Contingência. Gestão de Tecnologia de Informação No plano estratégico, a área de TI busca melhorias na infraestrutura de sistemas do Banco da China Brasil S.A. buscando eficiência nas funções de processamento e controles internos. Os aplicativos de sistemas que processam produtos e serviços são centralizados junto a poucos fornecedores para uma melhor integração de dados e informações. Desta forma, a instituição consegue atender satisfatoriamente aos clientes do Banco da China Brasil S.A. e preparar relatórios periódicos para o HEADOFFICE e reguladores locais dentro dos prazos previstos. Governança corporativa O Banco da China Brasil S.A. procura adotar as melhores práticas de governança corporativa buscando aprimorar seu relacionamento com acionistas e investidores bem como fortalecer seu desempenho em todos os segmentos de atuação. Foram criados 3 comitês para gestão de riscos do Banco. 1. Comitê de Gerenciamento de Riscos de Crédito, que trata da gestão dos riscos de crédito. 2. Comitê de Gerenciamento de Riscos Operacionais, que trata da prevenção à lavagem de dinheiro (PLD), riscos operacionais, controles internos e compliance. 3. Comitê de Gerenciamento de Riscos Financeiros, que trata do risco de mercado, do risco de liquidez e novos produtos. Auditores Independentes O Banco da China Brasil S.A. em consonância com o teor da Resolução nº 3.198/04 do Conselho Monetário Nacional, não contratou e nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos. Compliance e Controles Internos Normas e procedimentos Estudo de leis, normativos, regulamentos e demandas internas para a criação de procedimentos e de políticas internas através de sistema de divulgação de normativos que estejam disponíveis a todos os colaboradores. Segurança da informação O Banco da China Brasil S.A. definiu uma infraestrutura formal e com responsabilidades específicas para tratar da segurança da informação de forma adequada. O objetivo dessa infraestrutura é promover a gestão corporativa da segurança da informação para toda a organização, proporcionando proteção efetiva aos ativos de informação. As atividades de segurança da informação devem ser exercidas por pessoas com sólidos conhecimentos em segurança da informação, processamento, comunicação de dados e pesquisa e inovação tecnológica. A responsabilidade básica deve ser a de manter o programa de segurança da informação adequado às necessidades da organização, avaliando e determinando impactos de segurança e fornecendo alternativas de eliminação ou mitigação dos riscos, definindo os padrões de segurança de acesso à rede, aos sistemas, às informações sensíveis, requisitos de sistemas antivírus, controles de acesso, requerimentos contra invasões, planos de contingência, monitoração contra fraudes eletrônicas e tentativas de invasão, e disseminar para as áreas que operam e mantêm ativos os sistemas de informação da organização e de suporte que frequentemente fazem uso dos ativos de tecnologia: funcionários, estagiários, aprendizes e prestadores de serviços, enquanto as áreas de suporte referem- se aos diversos segmentos de tecnologia da informação. Prevenção à lavagem de dinheiro O Banco busca fomentar e difundir a cultura de prevenção à lavagem de dinheiro junto aos colaboradores e terceiros que prestam serviços ao Banco através de treinamentos específicos e monitoramentos de operações e transações de clientes por meio de sistema apropriado. O Comitê de Risco Operacional avalia em reuniões periódicas todas as ocorrências mensais consideradas relevantes e com fortes indícios para análise no Programa de Prevenção à Lavagem de Dinheiro do Banco da China Brasil S.A. Além disso, a área de COMPLIANCE da instituição participa ativamente nas questões de PLD junto à Auditoria Externa, Jurídico, Banco Central e outros Órgãos Legais. Ouvidoria Em consonância ao disposto na resolução nº 3.849 de 2010 do Banco Central do Brasil, que trata sobre a implantação e organização de uma área institucional de Ouvidoria pelas empresas financeiras, o Banco da China Brasil S.A. constituiu um canal de comunicação entre a instituição, clientes e usuários de seus produtos e serviços, cujo objetivo é identificar as necessidades do público externo e zelar pela boa imagem do Banco e aperfeiçoar seu modelo de gestão. Está estabelecida uma linha de telefone exclusiva para o recebimento de ligações de reclamações de clientes (0800 940 8505) e endereço de email direto [email protected]. Comunicações e questionamentos recebidos pela área de ouvidoria são registrados e protocolados. Assuntos inerentes são encaminhados para a Administração a fim de que a solução e a resposta sejam obtidas dentro dos prazos estabelecidos pelos normativos. Gestão de pessoas A complexidade de um mercado financeiro cada vez mais exigente e seletivo mostra que as instituições como o Banco da China Brasil S.A. precisam e devem reconhecer o valor humano, pois o talento e o potencial das pessoas são considerados uma fonte diferencial de vantagem nos resultados. Através desta necessidade, identificamos a importância de formular nossa gestão de recursos humanos de forma eficiente para ser um banco sólido e competitivo no mercado financeiro. A Política de Gestão de Pessoas no Banco da China Brasil S.A. procura inovar, de modo positivo, às perspectivas e oportunidades de trabalho em linha com os objetivos gerais da instituição. Atua como um facilitador das áreas que têm como principal estratégia a sinergia de todas as pessoas que integram a instituição na execução planejada das ações corporativas. A Gestão de Pessoas atuará de forma a facilitar o caminho para a operacionalização das estratégias mediante definição de funções corporativas da organização estabelecendo valores e políticas de recursos humanos com o foco na geração de bons resultados nos procedimentos e desempenho dos colaboradores. Um dos objetivos é lidar com as diferenças e diversidades individuais, motivar os colaboradores e esclarecer os objetivos como forma de obter melhores resultados para atingir as metas e preocupar-se com a qualidade do atendimento e pela valorização do capital humano. Estas premissas de gestão não têm, por objetivo, simplesmente, a obtenção de lucros, mas também o crescimento e o máximo desempenho de seu pessoal. Isto ocorre num sistema de motivação capaz de estimular os indivíduos a não renunciar a seus interesses pessoais, mas, perseguir as disposições da organização na qual faz parte para uma melhor forma de prestação de serviços à comunidade. A valorização do capital humano através da Gestão de Pessoas é uma nova ótica de gerenciamento empresarial, que traz novos conceitos de postura e desempenho, criatividade, inteligência racional/emocional e talento. A aposta do Banco é alcançar bons resultados através dos desafios lançados aos colaboradores e do reconhecimento e da valorização de cada desempenho pessoal na busca dos objetivos da instituição. Considerações finais Desde o início de suas atividades o Banco da China Brasil S.A. adotou estratégia operacional mais conservadora e com práticas de governança corporativa que incorporam processos seguros e eficientes em linha com as diretrizes do HEADOFFICE e com as regras sobre as atividades financeiras e bancárias definidas pelos reguladores. Apesar dos esforços do governo para conter a desaceleração da economia, os resultados no 2º semestre de 2016 confirmam a trajetória de retração na atividade econômica, com quedas na produção e investimento. Este quadro tem afetado o ambiente de negócios corporativos em virtude do alto grau de incerteza e volatilidade, induzindo, por conseguinte, a uma estratégia mais conservadora na política de gestão de crédito do Banco da China Brasil S.A. Não obstante, o Banco continuou prospectando potenciais clientes visando ao início de parcerias promissoras nos projetos de financiamento onde o Banco tem forte expertise, principalmente nas áreas de TRADE FINANCE. Atualmente o Banco prefere operações com empresas de maior porte e menor risco em função do quadro econômico adverso. Agradecimentos Agradecemos aos nossos colaboradores, nossos clientes e acionistas, pela confiança que nos é atribuída. São Paulo, 28 de março de 2017 A Administração BANCO DA CHINA BRASIL S.A. CNPJ nº 10.690.848/0001-43 Av. Paulista, 901 - 14º andar - CEP 01311-100 - Bela Vista - São Paulo - SP [email protected] - 0800-940-8505 BALANÇOS PATRIMONIAIS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais) Ativo Nota 2016 2015 Circulante 805.321 935.174 Disponibilidade 4 5.074 4.255 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 5 370.763 266.018 Aplicações em operações compromissadas 370.763 192.141 Aplicações em depósitos interfinanceiros 73.877 T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos 6 1.411 186.616 Carteira própria 153.086 Instrumentos financeiros derivativos 1.411 33.530 Relações Interfinanceiras 13 582 625 Créditos vinculados 582 625 Operações de Créditos 7 212.762 224.251 Setor privado 218.519 252.818 (–) Provisão para créditos e liquidação duvidosa (5.757) (28.567) Outros Créditos 214.721 253.329 Carteira de câmbio 8 236.314 265.867 Diversos 9 5.587 4.757 (–) Provisão para outros créditos (27.180) (17.295) Outros Valores e Bens 8 80 Despesas antecipadas 8 80 Realizável a Longo Prazo 309.572 486.687 T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos 6 182.480 288.814 Carteira própria 182.480 136.444 Vinculada à operação compromissada 151.674 Instrumentos financeiros derivativos 696 Operações de Créditos 7 127.092 197.873 Setor Privado 127.731 198.867 (–) Provisão para créditos e liquidação duvidosa (639) (994) Permanente 10 6.068 6.734 Investimento 9 9 Outros Investimentos 9 9 Imobilizado de Uso 6.059 6.725 Instalações, móveis e equipamentos de uso 9.950 9.489 Outras imobilizações de uso 1.223 1.223 (–) Depreciações acumuladas (5.114) (3.987) Total do Ativo 1.120.961 1.428.595 Passivo Nota 2016 2015 Circulante 908.904 1.187.490 Depósitos 11 489.283 366.968 Depósitos à vista 21.913 22.234 Depósitos a prazo 467.001 341.643 Depósitos em moeda estrangeira 369 3.091 Obrigações por Operações Compromissadas 12 150.078 Carteira própria 150.078 Relações Interdependências 14 17.043 2.118 Recursos em trânsito de terceiros 17.043 2.118 Obrigações por Empréstimos e Repasses 15 373.170 657.408 Empréstimos no exterior 373.170 657.408 Instrumentos financeiros derivativos 6 9.834 956 Instrumentos financeiros derivativos 9.834 956 Outras Obrigações 19.438 9.426 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 34 742 Carteira de câmbio 8 6.784 4.950 Fiscais e previdenciárias 16a 9.908 963 Dívida subordinada elegível a capital 16b 1.604 1.657 Diversas 16c 1.108 1.114 Resultados de Exercícios Futuros 17 136 536 Rendas antecipadas 136 536 Exigível a Longo Prazo 99.157 118.973 Outras Obrigações 99.157 118.290 Dívida subordinada elegível a capital 16b 97.755 117.126 Diversas 16c 1.402 1.164 Instrumentos financeiros derivativos 6 683 Instrumentos financeiros derivativos 683 Patrimônio Líquido 18 112.900 122.132 Capital De domiciliados no exterior 242.225 242.225 Ajuste de avaliação patrimonial 2.551 (3.868) Lucros ou prejuízos acumulados (131.876) (116.225) Total do Passivo 1.120.961 1.428.595 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS - SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais, exceto pelo prejuízo por ação) 2º Semestre Exercício Nota 2016 2016 2015 Receita da Intermediação Financeira 68.735 208.749 129.253 Operações de crédito 7 32.939 67.497 39.458 Resultado de títulos e valores mobiliários 6a 25.065 64.487 59.021 Resultado de instrumentos financeiros derivativos 6b 30.774 Resultado de câmbio 8 10.731 76.765 Despesas da Intermediação Financeira (53.882) (180.887) (163.666) Captações no mercado 11 (16.442) (37.477) (33.575) Obrigações por empréstimos e repasses 15 (11.910) 3.287 (47.670) Resultado de câmbio 8 (30.439) Resultado de instrumentos financeiros derivativos (14.020) (127.338) Provisões para créditos de liquidação duvidosa 7 (11.510) (19.359) (51.982) Resultado da Intermediação Financeira 14.853 27.862 (34.413) Outras Receitas (Despesas) Operacionais (20.717) (37.266) (35.171) Receitas de prestação de serviço 19 52 77 322 Despesas de pessoal 21 (10.499) (20.041) (18.290) Outras despesas administrativas 20 (8.328) (15.743) (14.746) Despesas tributárias (2.109) (3.574) (3.356) Outras receitas operacionais 22 343 2.191 899 Outras despesas operacionais (176) (176) Resultado Operacional (5.864) (9.404) (69.584) Resultado não Operacional (2) (1) 52 Resultado antes da Tributação sobre o Lucro (5.866) (9.405) (69.532) Imposto de Renda e Contribuição Social 23 534 (6.246) Provisão para imposto de renda 302 (3.459) Provisão para contribuição social 232 (2.787) Prejuízo Líquido do Exercício/Período (5.332) (15.651) (69.532) Participação nos Lucros e Resultado Prejuízo após PLR (5.332) (15.651) (69.532) Número de Ações Integralizadas 242.225 242.225 242.225 Prejuízo por Ação (0,02) (0,06) (0,29) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais) 2º Semestre Exercício Atividades Operacionais: 2016 2016 2015 Prejuízo Líquido Ajustado (5.745) 14.496 (26.247) Prejuízo líquido (5.332) (15.651) (69.532) Ajuste ao prejuízo líquido (413) 30.147 43.285 Constituição (reversão) de provisão para créditos e liquidação duvidosa 11.510 19.359 51.982 Provisão para contingências 164 152 8 Ganho/Perda não realizado de TVM e instrumentos financeiros derivativos (10.329) 12.910 (11.217) Ganho/Perda não realizado de Obrigações por empréstimos e repasses (2.296) (3.410) 1.370 Depreciação 538 1.136 1.142 Variação de Ativos e Obrigações 69.163 169.074 157.050 (Aumento) redução em disponibilidade moeda estrangeira 11.096 (766) (1.736) (Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 73.877 (72.367) (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (ativos/passivos) 160.425 293.243 (240.748) (Aumento) redução em relações interfinanceiras e relações interdependências (ativos/passivos) 12.702 14.968 1.017 (Aumento) redução em operações de créditos 68.171 88.518 (233.655) (Aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 38.593 13.073 (104.978) Aumento (redução) em depósitos (99.430) 122.315 136.747 Aumento (redução) em obrigações por operações compromissadas – (146.668) 150.078 Aumento (redução) em obrigações por empréstimos (109.402) (284.238) 472.470 Aumento (redução) em outras obrigações (12.880) (4.849) 49.868 Aumento (redução) em resultado de exercícios futuros (112) (399) 354 Atividades Operacionais - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) 63.418 183.570 130.803 Atividades de Investimentos: (434) (470) (90) Aplicação no imobilizado de uso (436) (472) (176) Alienação de imobilizado de uso 2 2 86 Atividades de Financiamento: (2.038) (4.424) (2.502) Juros pagos dívida subordinada (2.038) (4.424) (2.502) Aumento (Redução) em Caixa e Equivalentes de Caixa 60.946 178.676 128.211 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício/período 310.360 192.630 64.419 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício/período 371.306 371.306 192.630 Aumento (Redução) em Caixa e Equivalentes de Caixa 60.946 178.676 128.211 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais) Capital Reservas de Lucro Ajuste de Avaliação Realizado Reserva Legal Reserva Lucro Patrimonial Prejuízo do Período Total Saldo em 31 de Dezembro de 2014 242.225 (193) (46.693) 195.339 Ajuste de avaliação patrimonial (3.675) (3.675) Prejuízo do exercício (69.532) (69.532) Saldo em 31 de Dezembro de 2015 242.225 (3.868) (116.225) 122.132 Mutações do Exercício (3.675) (69.532 (73.207) Saldo em 31 de Dezembro de 2015 242.225 (3.868) (116.225) 122.132 Ajuste de avaliação patrimonial 6.419 6.419 Prejuízo do exercício ( 15.651) (15.651) Saldo em 31 de Dezembro de 2016 242.225 2.551 ( 131.876) 112.900 Mutações do Exercício 6.419 (15.651) (9.232) Saldo em 01 de Julho de 2016 242.225 3.699 (126.544) 119.380 Ajuste de avaliação patrimonial (1.148) (1.148) Prejuízo do semestre (5.332) (5.332) Saldo em 31 de Dezembro de 2016 2.551 (131.876) 112.900 Mutações do Semestre 242.225 (1.148) (5.332) (6.480) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais) 1. Contexto operacional O Banco da China Brasil S.A. (‘’Banco’’) é uma subsidiária integral do Bank of China Limited, com sede em São Paulo - SP; na forma de sociedade anônima de capital fechado, cujo processo de constituição obteve manifestação favorável da Diretoria Colegiada em 10 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União em 20 de fevereiro de 2009. O Banco está autorizado a operar como banco múltiplo, com a carteira comercial e de investimentos e autorização para realizar operações no mercado de câmbio, de acordo com as disposições legais e normas o Banco Central do Brasil - BACEN. Atualmente, as operações do Banco são voltadas para adiantamentos sobre contratos de câmbio, empréstimos de capital de giro e crédito pessoal. A Administração do Banco da China acompanha os negócios e resultados gerados anualmente pelo Banco cuja estratégia de negócios consiste em atingir os objetivos e as metas definidos pela Matriz do Grupo para as operações no Brasil. Devido às recentes dificuldades em atingir as metas traçadas pela Matriz, o Banco planeja novas ações operacionais com vistas à redução do prejuízo acumulado e retorno da lucratividade do Banco. Dentre as ações, destacamos: redução de custos administrativos, criação de novos produtos para atender a demanda dos clientes, em especial as empresas chinesas sediadas no Brasil, maior participação nas operações relacionadas ao fluxo de comércio Brasil e China, e operar com empresas de maior porte para mitigar os riscos de crédito e preservar o capital da instituição. De acordo com esse contexto, as demonstrações financeiras do Banco foram preparadas no pressuposto da continuidade operacional e não incluem quaisquer ajustes associados com as incertezas inerentes a essa fase de suas operações. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas a partir das diretrizes emanadas da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando aplicável. A apresentação dessas demonstrações financeiras está em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). O CMN, através da Resolução nº 4.144 de 27 de setembro de 2012, aprovou o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu diversos pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém a maioria não foi homologado pelo BACEN. Desta forma, a Sociedade, na elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN: (a) CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - homologado pela Resolução CMN nº 3.566/08; (b) CPC 03 - Demonstrações do fluxo de caixa - homologado pela Resolução CMN nº 3.604/08; (c) CPC 05 - Divulgação de partes relacionadas - homologado pela Resolução CMN nº 3.750/09; (d) CPC 10 - Pagamento baseado em ações - homologado pela Resolução CMN nº 3.989/11; (e) CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes homologados pela Resolução CMN nº 3.823/09; (f) CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - homologado pela Resolução CMN nº 4.007/11; (g) CPC 24 - Evento Subsequente - homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11. (h) CPC 33 de benefícios a empregados, O Conselho Monetário Nacional do Banco Central do Brasil (BCB) aprovou, conforme Resolução 4.424 de 25 de junho de 2015. Na elaboração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas para contabilização e determinação dos valores ativos - “Títulos e valores mobiliários e Instrumentos financeiros derivativos” e passivos - “Obrigações por empréstimos e repasses e Instrumentos financeiros derivativos”. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeiras desses ativos e passivos, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. A Administração revisa as estimativas e as premissas periodicamente com o intuito de verificar sua aderência.

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Quinta-feira, 30 de março de 2017 - Diário Comercial - Economia - 31

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOI - Cenário econômicoO Brasil viveu em 2016 um ano repleto de desafios, com mudanças relevantes na política e na economia. No âmbito econômico, a forte desaceleração resultou na queda de 3,6% do PIB, puxado tanto pelo consumo quanto pelo investimento, em meio a dois anos seguidos de redução da atividade econômica. Déficits crescentes nas contas públicas e falta de confiança na gestão resultaram na queda do PIB, inflação em alta e aumento de desemprego. Diante deste quadro, o novo governo aprovou junto ao Congresso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto dos Gastos Públicos visando conter o crescimento exponencial das despesas e estabilizar a dívida pública, medida essencial para recolocar o Brasil na rota do crescimento econômico. Após aprovação da PEC do Teto dos Gastos Públicos, foi proposta, para análise e debate, a PEC da Previdência, uma reforma necessária e inadiável juntamente com a PEC do Teto. Por ser um projeto politicamente sensível aos muitos interesses envolvidos, as discussões serão tensas, intensas, e com pesada resistência, porém a sua aprovação no cenário atual é inadiável para conter o crescimento descontrolado das contas públicas. A expectativa é de que a proposta seja aprovada em 2017, após muita resistência e ruído. Essas iniciativas do governo se somam a outras que aos poucos vão confirmando sua disposição de melhorar o ambiente econômico e, consequentemente, criar condições necessárias para que o empresário esteja mais confiante e volte a investir. De fato, são medidas essenciais, que se aprovadas deverão estabilizar a dívida pública, garantir a solvência do Estado, e criar condições para a retomada da atividade econômica em bases consistentes. A reforma trabalhista visa, neste contexto, melhorar as relações de trabalho, dar maior segurança jurídica para empregados e empregadores, e estimular as contrações.Apesar da melhora no ambiente econômico, não houve a esperada reação da economia e o quadro continuou estagnado em 2016, o que remete, em decorrência, a um quadro de fraca recuperação em 2017. Dessa forma, não há projeção de uma rápida reversão do quadro atual e a retomada, embora lenta, deverá ter início somente em meados de 2017. As projeções de crescimento econômico em 2017 são modestas situando em torno de 0,5%. À falta de tração na atividade econômica, a confiança dos investidores tem sido contaminada pelo ambiente de maior tensão na política devido aos avanços das investigações da operação Lava Jato. Assim, os investimentos e o consumo não conseguem um dinamismo maior, adiando, consequentemente, a retomada da economia. O alto endividamento das empresas e famílias dificulta ainda mais o processo. No entanto, se o governo avançar na aprovação de reformas essenciais, a economia brasileira deverá se recuperar lentamente a despeito da tensão política que poderá se intensificar em 2017.O setor externo encerrou 2016 com resultados expressivos a despeito da queda de 12,98% na taxa de câmbio, de R$ 3,9048 para R$ 3,40. Apesar da menor taxa cambial, o saldo da Balança Comercial atingiu um superávit de US$ 47,7 bilhões, o melhor resultado da série histórica do dado iniciada em 1989, com exportações de US$ 185,2 bilhões e importações de US$ 137,5 bilhões. O saldo recorde foi obtido, porém, graças a um forte recuo de 20,1% nas importações devido à recessão. As exportações, por sua vez, tiveram queda menor de 3,5%, com destaque negativo para a queda de 6,2% nos preços entre os principais produtos que compõem a pauta de exportações brasileira. Entretanto, a quantidade recorde de mercadorias vendidas acabou compensando em parte a queda generalizada de preços. A crise fez alguns setores da economia voltarem-se para novos mercados e a atual estabilidade cambial tem apontado o exterior como um novo campo a ser explorado. Neste cenário, os indicadores das contas externas têm evoluído positivamente a despeito da estagnação da economia doméstica. O resultado positivo na balança comercial contribuiu para diminuição do déficit na conta de transações correntes, que fechou o ano em US$ 23,5 bilhões, equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB), melhor resultado desde 2007. O Investimento Direto no País (IDP), por outro lado, alcançou US$ 78,9 bilhões, ou 4.3% do PIB, que financiou com folga o déficit em transações correntes. A desvalorização do dólar em 2016 tem favorecido as empresas endividadas em dólar diminuindo os custos financeiros e facilitando suas estratégias de ajuste ao cenário de menor demanda e lucro. Este quadro pode mudar se no âmbito político houver piora devido aos avanços das investigações da Lava Jato, o que pode afetar as decisões de investimento. Porém, se os projetos de reforma forem encaminhados com sucesso, a economia poderá reagir já em 2017 e expandir com maior força em 2018. Projeta-se para 2017 um superávit comercial ao redor de US$ 50 bilhões e um déficit em transações correntes de US$ 28 bilhões, ou 1,4% do PIB.A estratégia anti-inflacionária foi eficaz em 2016, com o Banco Central focado na convergência da inflação para 4,5% da meta. Apesar da fraca atividade econômica, a taxa básica de juros foi mantida em níveis elevados para reverter expectativas inflacionárias e conter a escalada dos preços. Os resultados têm sido auspiciosos uma vez que a inflação diminuiu de 10,67% em 2015 para 6,29% ao final de 2016, inferior, portanto, ao limite superior da meta de 6,50%. De fato, o IPCA diminuiu 41% em um intervalo de 12 meses, confirmando o acerto da política monetária conduzida pelo Banco Central. O arrefecimento dos índices a partir do 2º semestre permitiu ao Banco Central a flexibilização da política monetária, com 2 cortes de 0,25% na taxa Selic, em novembro e dezembro de 2016. A persistente recessão econômica permite que o Banco Central tome o caminho dos cortes mais intensos da taxa SELIC em 2017 sem se preocupar com os riscos, quase inexistentes, de uma retomada da inflação.A indústria teve mais um ano de fraco desempenho com queda de 6,6% após uma redução de 8,3% em 2015. Apesar da ajuda das exportações, a indústria não conseguiu reagir e reverter o quadro de estagnação em curso. Isto decorre da baixa produtividade do setor industrial e da intensa concorrência de produtos importados. O setor se ressente da falta de uma política industrial efetiva para mudar o quadro de estagnação em ambiente de acirrada competição nos mercados globais. A prosperidade da indústria dependerá, a médio e longo prazo, da retomada de investimentos em máquinas e equipamentos, infraestrutura, e treinamentos da mão de obra local. Para superar as limitações da produtividade, o governo está patrocinando medidas, a nível microeconômico, que podem resultar na melhoria da eficiência operacional e na produtividade, e um crescimento sustentado da economia a médio e longo prazo. O agronegócio não teve desempenho satisfatório em 2016 encolhendo 5,9% em relação ao ano anterior. No passado, o setor de agronegócio compensava o fraco desempenho da indústria apesar da baixa participação na composição do PIB, sobretudo em anos de safras recordes e preços em alta de commodities no mercado internacional. Em 2016, porém, o setor teve fraco desempenho em função de problemas climáticos e preços em baixa. Para 2017, estima-se uma safra recorde e preços em alta das commodities, resultando em maior entrada de divisas, câmbio estável e aumento das reservas cambiais. As exportações devem contribuir para a retomada da atividade econômica, porém, o consumo continuará fraco devido à queda do emprego e da renda, o que restringe a retomada dos negócios. Este quadro deve melhorar somente a partir do 2º semestre de 2017.Em contraste com o passado recente, o principal vetor de crescimento da economia brasileira será investimento através de parcerias do setor público com o privado nos projetos de concessão nas áreas rodoviária, ferroviária, aeroportuária, e energia. Com estes projetos, o País contará com uma malha de transporte de melhor qualidade, e para um país extenso como o Brasil, estes projetos são essenciais na redução do custo do frete e escoar e distribuir os produtos agrícolas e industriais de forma competitiva. Os programas estão sendo ajustados às regras do mercado e devem despertar maior interesse dos investidores em 2017. A competição continua intensa no mercado global e as melhorarias nos processos de fabricação são fatores que determinam sucesso e resultam na elevação do PIB potencial. Investimentos na expansão e melhoria na infraestrutura logística constituem pré-requisitos para o aumento da produtividade juntamente com melhorias na educação, qualidade da mão de obra e ambiente de negócios. No longo prazo, estes fatores serão de vital importância para atingir níveis de excelência nos diversos segmentos econômicos em ambientes de alta competição nos mercados globais. Os efeitos destas políticas, se bem conduzidas, surgirão ao longo dos próximos anos, com incremento nos índices de produtividade, PIB potencial e crescimento econômico. No curto prazo, porém, o Brasil deverá conviver com a lenta recuperação e desemprego em alta.II - Plano Estratégico 2016A estratégia de negócios do Banco da China Brasil S.A. é focada na eficiência operacional buscando maximizar rentabilidade por meio de um portfólio composto de projetos com altas taxas de retorno ajustadas ao risco. Nesta estratégia, a prioridade continua sendo a de crescer em operações junto a empresas chinesas sediadas no Brasil e também operar com aquelas que têm interesse em se instalar localmente tendo em vista o forte fluxo de comércio entre os dois países. Para mitigar riscos de crédito num cenário de queda do PIB, o Banco da China Brasil S.A. opera com empresas de grande porte, baixo risco e spread, privilegiando, desta forma, o capital da instituição.Desde o início, a estratégia do Banco da China Brasil S.A. foi centrada em operações de TRADE FINANCE entre Brasil e China. O Banco da China Brasil S.A. mantém bons relacionamentos com as subsidiárias chinesas e suas respectivas matrizes na China, o que facilita negócios com boa combinação risco-retorno. As subsidiárias chinesas operam há pouco tempo no Brasil, e não têm históricos de crédito, e os limites são concedidos, portanto, apoiados nos CORPORATE GUARANTEE emitidos pelo controlador no exterior. Como regra, o Banco da China Brasil S.A. procura crescer de forma segura, com garantias ajustadas aos riscos de crédito e com boa taxa de retorno.Nos anos recentes, o Banco da China Brasil S.A. estruturou produtos de maior complexidade para atender a demanda dos clientes. Além dos produtos básicos de crédito tais como CCB (Cédula de Crédito Bancário), Conta Garantida, NCE (Nota de Crédito de Exportação), Empréstimo Pessoal, e Fianças Bancárias, alguns derivativos tais como NDF e SWAP de moeda e índices são negociados com os clientes do Banco da China Brasil S.A.. A instituição planeja estruturar outros produtos de complexidade maior avaliando a demanda e os meios necessários para uma gestão eficiente dos riscos envolvidos. Frente a uma forte retração de crédito, o Banco da China Brasil S.A. busca seletivamente operações com empresas de maior porte e risco menor, porém procurando manter níveis de spread que justifique o risco de crédito assumido.Orçamento: Orçado x RealizadoReferente 2º Semestre de 2016A tabela seguinte mostra o desempenho do Banco da China Brasil S.A. no 2º semestre de 2016 em relação aos números orçados no Plano Estratégico para o respectivo período. Para fins de análise, procurou-se destacar os itens de maior relevância do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados.

Realizado Orçado R$ milAtivo 31/12/2016 31/12/2016 % (R/O)Disponibilidades 5.074 4.681 108,40Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 370.763 77.190 480,33T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos 182.480 723.892 25,21Diferencial a Receber SWAP+NDF 1.411 28.034 5,03Relações Interfinanceiras/Interdependências 582 750 77,60Operações de Crédito 339.854 696.492 48,80Outros Créditos 214.721 380.404 56,45Outros Valores e Bens 8 98 8,16Imobilizado de Uso 6.068 7.407 81,92Total do Ativo 1.120.961 1.918.948 58,42

Realizado Orçado R$ milPassivo 31/12/2016 31/12/2016 % (R/O)Depósitos 489.283 582.167 84,05Relações Interfinanceiras/Interdependências 17.043 2.542 670,46Obrigações por Empréstimos e Repasses 373.170 1.059.136 35,23Diferencial a Pagar SWAP+NDF 9.834 1.639 600,00Outras Obrigações 118.595 145.204 81,67Resultados de Exercícios Futuros 136 642 21,18Patrimônio Líquido 112.900 127.618 88,47Resultado (5.332) 4.362 –Receitas Operacionais 319.975 727.298 44,00Despesas Operacionais (325.307) (722.936) 45,00Total do Passivo 1.120.961 1.918.948 58,42

Demonstrativo do Resultado (P&L)

Realizado 2º semestre

2016

Orçado 2º semestre

2016Realizado x Orçado (%)

Receita da Intermediação Financeira 319.580 726.814 43,97 Operações de Crédito 32.939 68.922 47,79 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 10.038 5.170 194,16 Resultado de Títulos e Valores Mobiliários 15.027 43.499 34,55 Resultado Instrumentos Financeiros Derivativos (14.020) (4.202) 333,65 Resultado de Câmbio 275.596 613.425 44,93Despesas da Intermediação Financeira (304.727) (692.770) 43,99 Captações no Mercado (16.442) (28.500) 57,69 Captações no Interbancário – (4.252) – Provisões Créditos de Liquidação Duvidosa (11.510) (843) 1.365,36 Obrigações por Empréstimos e Repasses (11.910) (47.285) 25,19 Resultado do Câmbio (264.865) (611.890) 43,29Resultado da Intermediação Financeira 14.853 34.044 43,63Outras Receitas/Despesas Operacionais (20.717) -27.902 74,25 Receita de Prestação de Serviços 52 72 72,22 Outras Receitas Operacionais 343 412 83,25 Despesas de Pessoal (10.499) (10.491) 100,08 Outras Despesas Administrativas (8.328) (7.494) 111,13 Despesas Tributárias (2.109) (1.914) 110,19 Outras Despesas Operacionais (176) (8.487) 2,07Resultado Operacional (5.864) 6.142 –Resultado não operacional (2) 90 –Resultado antes da tributação sobre o lucro (5.866) 6.232 –Imposto de Renda e Contribuição Social 534 (2.802) –PLR – – –Crédito Tributário sobre PDD – 932 –Lucro (prejuízo) Líquido do período (5.332) 4.362 –1. AtivoO total do Ativo do Banco da China Brasil S.A. fechou em R$ 1.121 milhões no 2º semestre de 2016 diminuindo 20,0% em relação ao semestre anterior por conta do volume menor de operações da instituição. Num ambiente de intensa recessão em 2016, com queda de 3,6% do PIB, o Banco da China Brasil S.A. adotou postura conservadora na concessão de crédito, evitando riscos que possam comprometer a manutenção do capital da instituição.Na comparação com o orçamento de R$ 1.919 milhões, o índice ficou muito abaixo (58%), repetindo a tendência observada no ano de 2016 como um todo, em boa parte devido à recessão econômica e instabilidade política recente. As Operações de Crédito fecharam em R$ 340 milhões (49% da meta) e Outros Créditos (ACC) em R$ 215 milhões (56%), com quedas, respectivamente, de 18% e 16% em relação ao 1º semestre de 2016. A queda da carteira de crédito no período refletiu a política da instituição em reduzir posições em setores e empresas de maior risco. Com a recessão econômica em curso e um cenário de piora dos riscos de crédito, o Banco da China Brasil S.A. adotou uma postura mais conservadora, focando suas operações em empresas de maior porte com menor risco e spread.As Aplicações de Liquidez totalizaram R$ 553 milhões, inferior à meta de R$ 801 milhões, decorrente do menor volume de negócios da instituição. Deste total, R$ 371 milhões correspondeu a operações compromissas e R$ 182 milhões a aplicações em títulos públicos classificados como disponíveis para venda.2. PassivoO total do Passivo do Banco fechou menos do que o orçado no 2º semestre de 2016. Devido à menor necessidade de captação de fundos para as carteiras ativas, as Obrigações por Empréstimos e Repasses (R$ 373 milhões x R$ 1.059 milhões) tiveram crescimento abaixo do orçado decorrente da redução na carteira de ACC. Os Depósitos a Prazo (R$ 467 milhões x R$ 441 milhões) tiveram desempenho satisfatório evoluindo acima do valor orçado. Outras Obrigações no valor de R$ 119 milhões referem-se, principalmente, à dívida subordinada de US$ 30 milhões com o HADOFFICE.O Patrimônio Líquido do Banco da China Brasil S.A. atingiu R$ 113 milhões no 2º semestre, inferior ao projetado de R$ 128 milhões. O resultado negativo de R$ 5,3 milhões apresentado no período contribuiu para que o ano de 2016 terminasse com o resultado acumulado negativo de R$ 15,6 milhões.3. Resultado (P&L)3.1 Receitas de Intermediação FinanceiraAs Receitas de Intermediação Financeira fecharam o 2º semestre de 2016 em R$ 319,58 milhões, inferior à meta de R$ 726,81 milhões (44%). O Resultado de Câmbio teve receita de R$ 275,60 milhões versus R$ 613,42 milhões da meta (45%), refletindo, em boa medida, a queda no volume operado. As receitas de operações de crédito e dos títulos públicos terminaram o semestre em R$ 32,94 milhões (48%) e R$ 25,07 milhões (52%), respectivamente. Apesar das taxas de juros elevadas no período, as carteiras não evoluíram conforme o planejado em virtude da queda na atividade econômica, resultando, portanto, em receitas menores para estas rubricas. O resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, por outro lado, registrou uma despesa de R$ 14,02 milhões, acima do orçado de -R$ 4,20 milhões.3.2 Despesas de Intermediação FinanceiraAs Despesas de Intermediação Financeira terminaram o 2º semestre de 2016 em R$ 304,73 milhões com índice de 44% em relação à meta de R$ 692,77 milhões. O Resultado de Câmbio registrou uma despesa de R$ 264,87 milhões, inferior à meta de R$ 611,89 milhões. As despesas de Captações no Mercado atingiram R$ 16,44 milhões contra o orçado de R$ 28,50 milhões (58%), e as Obrigações por Empréstimos e Repasses fecharam com despesa de R$ 11,91 milhões versus uma despesa orçada de R$ 47,29 milhões. Esta diferença se deve ao volume menor de operações de ACC e Captação FX CLEAN, modalidade utilizada para diminuir o custo de captação da instituição. Este tipo de operação não evoluiu muito no 2º semestre de 2016 por falta de janelas de oportunidade. O item Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PDD), por sua vez, alcançou R$ 11,51 milhões no semestre, muito acima da meta de R$ 0,84 milhão, devido à piora na classificação de risco de crédito de alguns clientes.3.3 Resultado de Intermediação FinanceiraO Resultado de Intermediação Financeira terminou o semestre em R$ 14,85 milhões versus R$ 34,04 milhões do orçado, devido à constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) de R$ 11,51 milhões no período. Carteira menor de crédito também explica a diferença em relação ao orçado no Resultado de Intermediação Financeira.3.4 Outras Receitas/Despesas OperacionaisOutras Receitas/Despesas Operacionais no 2º semestre foram -R$ 20,72 milhões, inferior à estimada de -R$ 27,90 milhões. Outras Receitas Operacionais terminaram em R$ 343 mil, abaixo da meta de R$ 412 mil. As Despesas de Pessoal atingiram -R$ 10,50 milhões, que foi praticamente igual à meta de -R$ 10,49 milhões (100%), e Outras Despesas Administrativas totalizaram -R$ 8,33 milhões, acima da meta de -R$ 7,49 milhões, com índice de 111%. As Despesas Tributárias foram -R$ 2,11 milhões versus -R$ 1,91 milhão, com índice de 110%.3.5 Resultado antes da tributação sobre o lucro e Lucro LíquidoO Resultado antes da tributação sobre o lucro foi negativo de R$ 5,87 milhões, inferior à meta de R$ 6,23 milhões. Com a reversão de R$ 534 mil no item provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, o resultado final no 2º semestre de 2016 foi um prejuízo de R$ 5,33 milhões.Plano Estratégico 2016: Considerações finais1. No 2º semestre de 2016, a carteira de crédito não evoluiu de acordo com o plano traçado devido ao aprofundamento da recessão econômica e riscos maiores associados às operações de crédito.2. Com a forte queda do PIB em 2016, o Banco da China Brasil S.A. adotou estratégia de operar com empresas de grande porte, com risco e spread menores. O Banco espera que no futuro a carteira de crédito aumente gradualmente como resultado dos esforços da área comercial e melhora no ambiente de negócios.3. O Banco da China Brasil S.A. espera aumentar a base de clientes com volumes crescentes de operações financeiras e serviços.4. As aplicações em títulos públicos do Banco da China Brasil S.A. somaram receitas expressivas no 2º semestre devido às altas taxas de juros vigentes no mercado financeiro. Com a trajetória de queda da taxa SELIC para 2017, as receitas de títulos públicos e operações compromissadas serão menores em relação ao passado recente. Todavia, com a queda na taxa SELIC o ambiente de negócios deverá melhorar permitindo uma retomada das operações de crédito e consequente aumento da receita.5. No período, houve aumento significativo na conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em função da reclassificação no RATING de alguns clientes com aumentos de provisão correspondentes. Estimamos que novas provisões não sejam necessárias em 2017, porém, dado que o cenário econômico continua instável, podem ocorrer provisões adicionais.III - Gestão de estruturas de apoioGestão de RiscosA estrutura de gestão de riscos do Banco da China Brasil S.A. é baseada nos comitês de crédito, mercado, liquidez e operacional, que desenvolvem ações técnico-operacionais preventivas em reuniões periódicas para uma administração eficaz dos riscos. O objetivo é identificar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração para mitigar os riscos e limitar os impactos sobre os negócios da instituição sem prejuízo da eficiência.

Risco de créditoO Banco adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. Todas as propostas submetidas têm seu risco avaliado conforme procedimentos internos determinados para os diferentes segmentos. As operações de crédito corporativo têm sua avaliação focada na capacidade de geração de caixa das empresas e nos fatores de risco associados à operação. O Banco leva também em conta o nível de relacionamento e o histórico das operações com o grupo controlador. O Banco exige garantias reais na maioria das operações de modo a mitigar os riscos de crédito, pois entende que fatores externos tais como mudanças repentinas nos mercados ou no ambiente regulatório podem afetar os negócios da empresa de forma negativa.Risco de mercado e de liquidezO Banco da China Brasil S.A. utiliza o sistema de risco da INTEGRAL TRUST para administrar os riscos de mercado e liquidez. Com base em metodologias e modelos alinhados às melhores práticas de mercado, o risco é monitorado utilizando-se um conjunto de controles que inclui o conceito de valor em risco (VAR: VALUE AT RISK) e simulações através de Stress Test. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado com o objetivo de monitorar e garantir a solvência da instituição ao longo do tempo, identificando, previamente, concentrações de exposições e GAPS de prazo de liquidação. O sistema monitora diariamente o caixa mínimo que o Banco deve manter para evitar crises de liquidez. O sistema de risco é totalmente integrado aos sistemas de empréstimos, renda fixa e câmbio, gerando relatórios consistentes e com rapidez necessária para uma gestão eficiente dos riscos.Risco operacionalO acompanhamento das atividades operacionais e seus riscos associados são classificados conforme o nível crítico, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação nos itens considerados essenciais às atividades. Seguindo as diretrizes do HEADOFFICE, os itens de controles internos que geram riscos operacionais relevantes são avaliados em reuniões trimestrais de Risco Operacional com medidas preventivas para mitigar os riscos inerentes.Gestão de continuidade de negóciosO processo de continuidade de negócios é parte complementar da gestão de riscos. O Banco da China Brasil S.A. implantou o Plano de Continuidade de Negócios e o Site de Contingência na RTM, em conformidade com a legislação vigente. O Banco executa anualmente teste de simulação de descontinuidade de suas atividades rotineiras para testar o funcionamento do Site de Contingência.Gestão de Tecnologia de InformaçãoNo plano estratégico, a área de TI busca melhorias na infraestrutura de sistemas do Banco da China Brasil S.A. buscando eficiência nas funções de processamento e controles internos. Os aplicativos de sistemas que processam produtos e serviços são centralizados junto a poucos fornecedores para uma melhor integração de dados e informações. Desta forma, a instituição consegue atender satisfatoriamente aos clientes do Banco da China Brasil S.A. e preparar relatórios periódicos para o HEADOFFICE e reguladores locais dentro dos prazos previstos.Governança corporativaO Banco da China Brasil S.A. procura adotar as melhores práticas de governança corporativa buscando aprimorar seu relacionamento com acionistas e investidores bem como fortalecer seu desempenho em todos os segmentos de atuação. Foram criados 3 comitês para gestão de riscos do Banco.1. Comitê de Gerenciamento de Riscos de Crédito, que trata da gestão dos riscos de crédito.2. Comitê de Gerenciamento de Riscos Operacionais, que trata da prevenção à lavagem de dinheiro (PLD), riscos operacionais, controles internos e compliance.3. Comitê de Gerenciamento de Riscos Financeiros, que trata do risco de mercado, do risco de liquidez e novos produtos.Auditores IndependentesO Banco da China Brasil S.A. em consonância com o teor da Resolução nº 3.198/04 do Conselho Monetário Nacional, não contratou e nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos.Compliance e Controles InternosNormas e procedimentosEstudo de leis, normativos, regulamentos e demandas internas para a criação de procedimentos e de políticas internas através de sistema de divulgação de normativos que estejam disponíveis a todos os colaboradores.Segurança da informaçãoO Banco da China Brasil S.A. definiu uma infraestrutura formal e com responsabilidades específicas para tratar da segurança da informação de forma adequada. O objetivo dessa infraestrutura é promover a gestão corporativa da segurança da informação para toda a organização, proporcionando proteção efetiva aos ativos de informação.As atividades de segurança da informação devem ser exercidas por pessoas com sólidos conhecimentos em segurança da informação, processamento, comunicação de dados e pesquisa e inovação tecnológica. A responsabilidade básica deve ser a de manter o programa de segurança da informação adequado às necessidades da organização, avaliando e determinando impactos de segurança e fornecendo alternativas de eliminação ou mitigação dos riscos, definindo os padrões de segurança de acesso à rede, aos sistemas, às informações sensíveis, requisitos de sistemas antivírus, controles de acesso, requerimentos contra invasões, planos de contingência, monitoração contra fraudes eletrônicas e tentativas de invasão, e disseminar para as áreas que operam e mantêm ativos os sistemas de informação da organização e de suporte que frequentemente fazem uso dos ativos de tecnologia: funcionários, estagiários, aprendizes e prestadores de serviços, enquanto as áreas de suporte referem-se aos diversos segmentos de tecnologia da informação.Prevenção à lavagem de dinheiroO Banco busca fomentar e difundir a cultura de prevenção à lavagem de dinheiro junto aos colaboradores e terceiros que prestam serviços ao Banco através de treinamentos específicos e monitoramentos de operações e transações de clientes por meio de sistema apropriado.O Comitê de Risco Operacional avalia em reuniões periódicas todas as ocorrências mensais consideradas relevantes e com fortes indícios para análise no Programa de Prevenção à Lavagem de Dinheiro do Banco da China Brasil S.A. Além disso, a área de COMPLIANCE da instituição participa ativamente nas questões de PLD junto à Auditoria Externa, Jurídico, Banco Central e outros Órgãos Legais.OuvidoriaEm consonância ao disposto na resolução nº 3.849 de 2010 do Banco Central do Brasil, que trata sobre a implantação e organização de uma área institucional de Ouvidoria pelas empresas financeiras, o Banco da China Brasil S.A. constituiu um canal de comunicação entre a instituição, clientes e usuários de seus produtos e serviços, cujo objetivo é identificar as necessidades do público externo e zelar pela boa imagem do Banco e aperfeiçoar seu modelo de gestão. Está estabelecida uma linha de telefone exclusiva para o recebimento de ligações de reclamações de clientes (0800 940 8505) e endereço de email direto [email protected]ções e questionamentos recebidos pela área de ouvidoria são registrados e protocolados. Assuntos inerentes são encaminhados para a Administração a fim de que a solução e a resposta sejam obtidas dentro dos prazos estabelecidos pelos normativos.Gestão de pessoasA complexidade de um mercado financeiro cada vez mais exigente e seletivo mostra que as instituições como o Banco da China Brasil S.A. precisam e devem reconhecer o valor humano, pois o talento e o potencial das pessoas são considerados uma fonte diferencial de vantagem nos resultados. Através desta necessidade, identificamos a importância de formular nossa gestão de recursos humanos de forma eficiente para ser um banco sólido e competitivo no mercado financeiro. A Política de Gestão de Pessoas no Banco da China Brasil S.A. procura inovar, de modo positivo, às perspectivas e oportunidades de trabalho em linha com os objetivos gerais da instituição. Atua como um facilitador das áreas que têm como principal estratégia a sinergia de todas as pessoas que integram a instituição na execução planejada das ações corporativas.A Gestão de Pessoas atuará de forma a facilitar o caminho para a operacionalização das estratégias mediante definição de funções corporativas da organização estabelecendo valores e políticas de recursos humanos com o foco na geração de bons resultados nos procedimentos e desempenho dos colaboradores. Um dos objetivos é lidar com as diferenças e diversidades individuais, motivar os colaboradores e esclarecer os objetivos como forma de obter melhores resultados para atingir as metas e preocupar-se com a qualidade do atendimento e pela valorização do capital humano. Estas premissas de gestão não têm, por objetivo, simplesmente, a obtenção de lucros, mas também o crescimento e o máximo desempenho de seu pessoal. Isto ocorre num sistema de motivação capaz de estimular os indivíduos a não renunciar a seus interesses pessoais, mas, perseguir as disposições da organização na qual faz parte para uma melhor forma de prestação de serviços à comunidade. A valorização do capital humano através da Gestão de Pessoas é uma nova ótica de gerenciamento empresarial, que traz novos conceitos de postura e desempenho, criatividade, inteligência racional/emocional e talento. A aposta do Banco é alcançar bons resultados através dos desafios lançados aos colaboradores e do reconhecimento e da valorização de cada desempenho pessoal na busca dos objetivos da instituição.Considerações finaisDesde o início de suas atividades o Banco da China Brasil S.A. adotou estratégia operacional mais conservadora e com práticas de governança corporativa que incorporam processos seguros e eficientes em linha com as diretrizes do HEADOFFICE e com as regras sobre as atividades financeiras e bancárias definidas pelos reguladores. Apesar dos esforços do governo para conter a desaceleração da economia, os resultados no 2º semestre de 2016 confirmam a trajetória de retração na atividade econômica, com quedas na produção e investimento. Este quadro tem afetado o ambiente de negócios corporativos em virtude do alto grau de incerteza e volatilidade, induzindo, por conseguinte, a uma estratégia mais conservadora na política de gestão de crédito do Banco da China Brasil S.A.Não obstante, o Banco continuou prospectando potenciais clientes visando ao início de parcerias promissoras nos projetos de financiamento onde o Banco tem forte expertise, principalmente nas áreas de TRADE FINANCE. Atualmente o Banco prefere operações com empresas de maior porte e menor risco em função do quadro econômico adverso.AgradecimentosAgradecemos aos nossos colaboradores, nossos clientes e acionistas, pela confiança que nos é atribuída.

São Paulo, 28 de março de 2017A Administração

BANCO DA CHINA BRASIL S.A.CNPJ nº 10.690.848/0001-43

Av. Paulista, 901 - 14º andar - CEP 01311-100 - Bela Vista - São Paulo - [email protected] - 0800-940-8505

BALANÇOS PATRIMONIAIS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais)

Ativo Nota 2016 2015Circulante 805.321 935.174 Disponibilidade 4 5.074 4.255 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 5 370.763 266.018 Aplicações em operações compromissadas 370.763 192.141 Aplicações em depósitos interfinanceiros – 73.877 T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos 6 1.411 186.616 Carteira própria – 153.086 Instrumentos financeiros derivativos 1.411 33.530 Relações Interfinanceiras 13 582 625 Créditos vinculados 582 625 Operações de Créditos 7 212.762 224.251 Setor privado 218.519 252.818 (–) Provisão para créditos e liquidação duvidosa (5.757) (28.567) Outros Créditos 214.721 253.329 Carteira de câmbio 8 236.314 265.867 Diversos 9 5.587 4.757 (–) Provisão para outros créditos (27.180) (17.295) Outros Valores e Bens 8 80 Despesas antecipadas 8 80Realizável a Longo Prazo 309.572 486.687 T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos 6 182.480 288.814 Carteira própria 182.480 136.444 Vinculada à operação compromissada – 151.674 Instrumentos financeiros derivativos – 696 Operações de Créditos 7 127.092 197.873 Setor Privado 127.731 198.867 (–) Provisão para créditos e liquidação duvidosa (639) (994)Permanente 10 6.068 6.734 Investimento 9 9 Outros Investimentos 9 9 Imobilizado de Uso 6.059 6.725 Instalações, móveis e equipamentos de uso 9.950 9.489 Outras imobilizações de uso 1.223 1.223 (–) Depreciações acumuladas (5.114) (3.987)Total do Ativo 1.120.961 1.428.595

Passivo Nota 2016 2015Circulante 908.904 1.187.490 Depósitos 11 489.283 366.968 Depósitos à vista 21.913 22.234 Depósitos a prazo 467.001 341.643 Depósitos em moeda estrangeira 369 3.091 Obrigações por Operações Compromissadas 12 – 150.078 Carteira própria – 150.078 Relações Interdependências 14 17.043 2.118 Recursos em trânsito de terceiros 17.043 2.118 Obrigações por Empréstimos e Repasses 15 373.170 657.408 Empréstimos no exterior 373.170 657.408 Instrumentos financeiros derivativos 6 9.834 956 Instrumentos financeiros derivativos 9.834 956 Outras Obrigações 19.438 9.426 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 34 742 Carteira de câmbio 8 6.784 4.950 Fiscais e previdenciárias 16a 9.908 963 Dívida subordinada elegível a capital 16b 1.604 1.657 Diversas 16c 1.108 1.114Resultados de Exercícios Futuros 17 136 536 Rendas antecipadas 136 536Exigível a Longo Prazo 99.157 118.973 Outras Obrigações 99.157 118.290 Dívida subordinada elegível a capital 16b 97.755 117.126 Diversas 16c 1.402 1.164 Instrumentos financeiros derivativos 6 – 683 Instrumentos financeiros derivativos – 683Patrimônio Líquido 18 112.900 122.132 Capital De domiciliados no exterior 242.225 242.225 Ajuste de avaliação patrimonial 2.551 (3.868) Lucros ou prejuízos acumulados (131.876) (116.225)Total do Passivo 1.120.961 1.428.595

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS - SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

E 2015 (Em milhares de reais, exceto pelo prejuízo por ação)

2º Semestre ExercícioNota 2016 2016 2015

Receita da Intermediação Financeira 68.735 208.749 129.253 Operações de crédito 7 32.939 67.497 39.458 Resultado de títulos e valores mobiliários 6a 25.065 64.487 59.021 Resultado de instrumentos financeiros derivativos 6b – – 30.774 Resultado de câmbio 8 10.731 76.765 –Despesas da Intermediação Financeira (53.882) (180.887) (163.666) Captações no mercado 11 (16.442) (37.477) (33.575) Obrigações por empréstimos e repasses 15 (11.910) 3.287 (47.670) Resultado de câmbio 8 – – (30.439) Resultado de instrumentos financeiros derivativos (14.020) (127.338) – Provisões para créditos de liquidação duvidosa 7 (11.510) (19.359) (51.982)Resultado da Intermediação Financeira 14.853 27.862 (34.413)Outras Receitas (Despesas) Operacionais (20.717) (37.266) (35.171) Receitas de prestação de serviço 19 52 77 322 Despesas de pessoal 21 (10.499) (20.041) (18.290) Outras despesas administrativas 20 (8.328) (15.743) (14.746) Despesas tributárias (2.109) (3.574) (3.356) Outras receitas operacionais 22 343 2.191 899 Outras despesas operacionais (176) (176) –Resultado Operacional (5.864) (9.404) (69.584)Resultado não Operacional (2) (1) 52Resultado antes da Tributação sobre o Lucro (5.866) (9.405) (69.532)Imposto de Renda e Contribuição Social 23 534 (6.246) – Provisão para imposto de renda 302 (3.459) – Provisão para contribuição social 232 (2.787) –Prejuízo Líquido do Exercício/Período (5.332) (15.651) (69.532)Participação nos Lucros e Resultado – – –Prejuízo após PLR (5.332) (15.651) (69.532)Número de Ações Integralizadas 242.225 242.225 242.225Prejuízo por Ação (0,02) (0,06) (0,29)

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E EXERCÍCIOS FINDOS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais)

2º Semestre ExercícioAtividades Operacionais: 2016 2016 2015 Prejuízo Líquido Ajustado (5.745) 14.496 (26.247) Prejuízo líquido (5.332) (15.651) (69.532) Ajuste ao prejuízo líquido (413) 30.147 43.285 Constituição (reversão) de provisão para créditos e liquidação duvidosa 11.510 19.359 51.982 Provisão para contingências 164 152 8 Ganho/Perda não realizado de TVM e instrumentos financeiros derivativos (10.329) 12.910 (11.217) Ganho/Perda não realizado de Obrigações por empréstimos e repasses (2.296) (3.410) 1.370 Depreciação 538 1.136 1.142 Variação de Ativos e Obrigações 69.163 169.074 157.050 (Aumento) redução em disponibilidade moeda estrangeira 11.096 (766) (1.736) (Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez – 73.877 (72.367) (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (ativos/passivos) 160.425 293.243 (240.748) (Aumento) redução em relações interfinanceiras e relações interdependências (ativos/passivos) 12.702 14.968 1.017 (Aumento) redução em operações de créditos 68.171 88.518 (233.655) (Aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 38.593 13.073 (104.978) Aumento (redução) em depósitos (99.430) 122.315 136.747 Aumento (redução) em obrigações por operações compromissadas – (146.668) 150.078 Aumento (redução) em obrigações por empréstimos (109.402) (284.238) 472.470 Aumento (redução) em outras obrigações (12.880) (4.849) 49.868 Aumento (redução) em resultado de exercícios futuros (112) (399) 354Atividades Operacionais - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) 63.418 183.570 130.803Atividades de Investimentos: (434) (470) (90) Aplicação no imobilizado de uso (436) (472) (176) Alienação de imobilizado de uso 2 2 86Atividades de Financiamento: (2.038) (4.424) (2.502) Juros pagos dívida subordinada (2.038) (4.424) (2.502)Aumento (Redução) em Caixa e Equivalentes de Caixa 60.946 178.676 128.211 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício/período 310.360 192.630 64.419 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício/período 371.306 371.306 192.630Aumento (Redução) em Caixa e Equivalentes de Caixa 60.946 178.676 128.211

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais)

Capital Reservas de Lucro Ajuste de AvaliaçãoRealizado Reserva Legal Reserva Lucro Patrimonial Prejuízo do Período Total

Saldo em 31 de Dezembro de 2014 242.225 – – (193) (46.693) 195.339 Ajuste de avaliação patrimonial – – – (3.675) – (3.675) Prejuízo do exercício – – – – (69.532) (69.532)Saldo em 31 de Dezembro de 2015 242.225 – – (3.868) (116.225) 122.132Mutações do Exercício – – – (3.675) (69.532 (73.207)Saldo em 31 de Dezembro de 2015 242.225 – – (3.868) (116.225) 122.132 Ajuste de avaliação patrimonial – – – 6.419 – 6.419 Prejuízo do exercício – – – – ( 15.651) (15.651)Saldo em 31 de Dezembro de 2016 242.225 – – 2.551 ( 131.876) 112.900Mutações do Exercício – – – 6.419 (15.651) (9.232)Saldo em 01 de Julho de 2016 242.225 – – 3.699 (126.544) 119.380 Ajuste de avaliação patrimonial – – – (1.148) – (1.148) Prejuízo do semestre – – – – (5.332) (5.332)Saldo em 31 de Dezembro de 2016 – – – 2.551 (131.876) 112.900Mutações do Semestre 242.225 – – (1.148) (5.332) (6.480)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais)

1. Contexto operacionalO Banco da China Brasil S.A. (‘’Banco’’) é uma subsidiária integral do Bank of China Limited, com sede em São Paulo - SP; na forma de sociedade anônima de capital fechado, cujo processo de constituição obteve manifestação favorável da Diretoria Colegiada em 10 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União em 20 de fevereiro de 2009.O Banco está autorizado a operar como banco múltiplo, com a carteira comercial e de investimentos e autorização para realizar operações no mercado de câmbio, de acordo com as disposições legais e normas o Banco Central do Brasil - BACEN. Atualmente, as operações do Banco são voltadas para adiantamentos sobre contratos de câmbio, empréstimos de capital de giro e crédito pessoal.A Administração do Banco da China acompanha os negócios e resultados gerados anualmente pelo Banco cuja estratégia de negócios consiste em atingir os objetivos e as metas definidos pela Matriz do Grupo para as operações no Brasil. Devido às recentes dificuldades em atingir as metas traçadas pela Matriz, o Banco planeja novas ações operacionais com vistas à redução do prejuízo acumulado e retorno da lucratividade do Banco. Dentre as ações, destacamos: redução de custos administrativos, criação de novos produtos para atender a demanda dos clientes, em especial as empresas chinesas sediadas no Brasil, maior participação nas operações relacionadas ao fluxo de comércio Brasil e China, e operar com empresas de maior porte para mitigar os riscos de crédito e preservar o capital da instituição.De acordo com esse contexto, as demonstrações financeiras do Banco foram preparadas no pressuposto da continuidade operacional e não incluem quaisquer ajustes associados com as incertezas inerentes a essa fase de suas operações.2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras foram preparadas a partir das diretrizes emanadas da Lei das Sociedades por

Ações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando aplicável. A apresentação dessas demonstrações financeiras está em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF).O CMN, através da Resolução nº 4.144 de 27 de setembro de 2012, aprovou o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras.Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu diversos pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém a maioria não foi homologado pelo BACEN. Desta forma, a Sociedade, na elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN:(a) CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - homologado pela Resolução CMN nº 3.566/08;(b) CPC 03 - Demonstrações do fluxo de caixa - homologado pela Resolução CMN nº 3.604/08;(c) CPC 05 - Divulgação de partes relacionadas - homologado pela Resolução CMN nº 3.750/09;(d) CPC 10 - Pagamento baseado em ações - homologado pela Resolução CMN nº 3.989/11;(e) CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes homologados pela Resolução CMN nº 3.823/09;(f) CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - homologado pela Resolução CMN nº 4.007/11;(g) CPC 24 - Evento Subsequente - homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11.(h) CPC 33 de benefícios a empregados, O Conselho Monetário Nacional do Banco Central do Brasil (BCB)

aprovou, conforme Resolução 4.424 de 25 de junho de 2015.Na elaboração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas para contabilização e determinação dos valores ativos - “Títulos e valores mobiliários e Instrumentos financeiros derivativos” e passivos - “Obrigações por empréstimos e repasses e Instrumentos financeiros derivativos”. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeiras desses ativos e passivos, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. A Administração revisa as estimativas e as premissas periodicamente com o intuito de verificar sua aderência.

32 - Economia - Diário Comercial - Quinta-feira, 30 de março de 2017

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais)

A autorização para a emissão das demonstrações financeiras foi dada pela diretoria em 27 de março de 2017.3. Resumo das principais práticas contábeisa) Apuração do resultadoAs receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados a operações com o exterior, que são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.b) Caixa e equivalente de caixaSão representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de Disponibilidades, bem como Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários, classificados na carteira livre, que possuem conversibilidade imediata em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor de mercado, bem como possuem prazo total de aplicação de até 90 dias. Dentre os recursos disponíveis com essas características, são classificados como equivalentes de caixa somente aqueles recursos mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins.c) Aplicações interfinanceiras de liquidezSão registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.d) Títulos e valores mobiliáriosOs títulos e valores mobiliários são classificados pela Administração de acordo com a intenção de negociação independente dos prazos de vencimentos dos papéis, em três categorias específicas, conforme definido pela Circular Bacen 3.068, atendendo aos seguintes critérios de contabilização:i) Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, sendo que os rendimentos auferidos e o ajuste ao valor de mercado são reconhecidos em contrapartida ao resultado do período. Os títulos classificados nesta categoria estão sendo apresentados no ativo circulante do balanço patrimonial, independentemente do prazo de vencimento;ii) Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do execício;iii) Títulos disponíveis para venda - que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, e são registrados pelo custo de aquisição com rendimentos apropriados a resultado e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários.O valor de mercado utilizado para ajuste dos títulos públicos de renda fixa foi apurado com base nas taxas médias dos títulos, divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA).e) Instrumentos financeiros derivativosOs instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de mercado, as valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros.A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta deste, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização.Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em:Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; eHedge de fluxo de caixa: para os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se em conta destacada do Patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período. O Banco não possuía operações nessa classificação.f) Operações de crédito, adiantamento sobre contratos de câmbio e provisão para créditos de liquidação duvidosaAs operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução 2.682 do CMN, que requer a análise da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo). Com relação ao período de atraso verificado nas operações com prazo a decorrer superior a 36 (trinta e seis) meses, admite-se a contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos.A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela regulamentação vigente.g) Imobilizado de usoO imobilizado é registrado pelo custo de aquisição ou formação e depreciado pelo método linear, utilizando as taxas anuais de 10% para móveis, equipamentos e instalações e 20% para sistemas de comunicação, processamento de dados, segurança e transportes.Além da depreciação, os valores são submetidos a revisões periódicas de testes de impairment conforme descrito na Nota Explicativa nº 3.h.h) Valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)Os ativos que estão sujeitos à amortização ou depreciação são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.Uma perda por impairment ocorre quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, sendo reconhecida diretamente no resultado.A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.i) Imposto de renda e contribuição socialO encargo do IRPJ é calculado à alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10%, aplicados sobre o lucro, após efetuados os ajustes determinados pela legislação fiscal. A CSLL é calculada pela alíquota de 20% para as instituições financeiras e pessoas jurídicas de seguros privados e as de capitalização (15% até agosto de 2015) e 9% para as demais empresas, incidente sobre o lucro, após considerados os ajustes determinados pela legislação fiscal. A alíquota da CSLL para as instituições financeiras, pessoas jurídicas de seguros privados e as de capitalização foi elevada de 15% para 20 % para o período-base compreendido entre 1 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, nos termos da Lei 13.169/2015 (resultado da conversão em Lei da Medida Provisória (MP) 675/2015).j) Resultado de exercícios futurosReferem-se às receitas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidas em exercícios futuros, sendo que já devem ser deduzidas dos custos e despesas correspondentes, incorridos ou a incorrer, incluindo rendimentos não restituíveis. A apropriação ao resultado é efetuada de acordo com a vigência dos respectivos contratos “pro-rata” dia.k) Ativos e passivos contingentesO reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Conselho Monetário Nacional e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios:i) Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos.ii) Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.iii) Obrigações legais - estão reconhecidas e provisionadas no balanço patrimonial, independentemente da avaliação das chances de êxito no curso do processo judicial.l) Prejuízo por açãoFoi calculado com base no número de ações em circulação na data do balanço.4. Disponibilidadesa) Caixa e equivalentes de caixa

2016 2015 Caixa 133 110 Reservas livres 410 379 Aplicações em operações compromissadas 370.763 192.141 Total 371.306 192.630b) Disponibilidades em moedas estrangeiras

2016 2015 Caixa – 6 Bank of China - New York Branch 4.517 3.760 Bank of China - Frankfurt Branch 3 – Bank of China - Hong Kong Branch 12 – Total 4.532 3.7665. Aplicações interfinanceiras de liquidez

20160 - 30 31 - 180 181 - 360 Total

Aplicações em operações compromissadas 370.763 – – 370.763Posição bancada - com livre movimentação 370.763 – – 370.763Total 370.763 – – 370.763

20150 - 30 31 - 180 181 - 360 Total

Aplicações em operações compromissadas 192.141 – – 192.141Posição bancada - com livre movimentação 192.141 – – 192.141Aplicações em depósitos interfinanceiros – 73.877 – 73.877Total 192.141 73.877 – 266.0186. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosApresentados por tipo de papel, prazo de vencimento e tipo de carteira, os títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos estão ajustados aos respectivos valores de mercado.a) Títulos e valores mobiliáriosi) Títulos disponíveis para vendaO custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) e o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classificados como títulos disponíveis para venda estavam assim apresentados:

2016

Carteira própria QuantidadeFaixa de

vencimentoValor de

curvaValor de mercado

Ajuste a valor de mercado

LFT - Posição bancada 2.840 Acima de 1 ano 23.982 23.972 (10)LTN - Posição bancada 192.285 Acima de 1 ano 153.631 158.508 4.877Total 195.125 177.613 182.480 4.867

2015

Carteira própria QuantidadeFaixa de

vencimentoValor de

curvaValor de mercado

Ajuste a valor de mercado

LTN - Posição bancada 153.167 Até 1 ano 153.116 153.086 (30)LTN - Posição bancada 57.704 Acima de 1 ano 136.741 136.444 (297)LTN - Posição financiada 202.751 Acima de 1 ano 158.380 151.674 (6.706)Total 413.622 448.237 441.204 (7.033)Em 31 de dezembro de 2016, o ajuste a valor de mercado positivo de R$ 4.867 (2015 - R$ 7.033), deduzido dos efeitos fiscais de R$ 2.190 (2015 - R$ 3.165) está registrado na rubrica ‘’Ajustes de avaliação patrimonial’’ no patrimônio líquido.Os títulos públicos estão custodiados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC).No exercício findo em 31 de dezembro de 2016 o Banco apurou uma receita com Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 5) e Títulos e Valores Mobiliários no montante de R$ 64.487, no 2º semestre/2016 R$ 25.065 - (2014 - R$ 59.021).Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o Banco não possuía títulos classificados nas categorias de “Títulos para negociação e Títulos mantidos até o vencimento”.b) Instrumentos financeiros derivativosO Banco da China Brasil S.A., se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) registrados em contas patrimoniais e contas de compensação que se destinam a atender necessidades próprias para administrar a sua exposição e de clientes. Essas operações envolvem contratos de swaps e NDF’s.Os instrumentos financeiros derivativos, quando utilizados como instrumentos de hedge, destinam-se à proteção contra variações cambiais e variações nas taxas de juros de ativos e passivos. Os derivativos geralmente representam compromissos futuros para trocar moedas ou indexadores ou comprar ou vender outros instrumentos financeiros nos termos e datas especificadas nos contratos.As posições desses derivativos têm os seus valores referenciais registrados em contas de compensação, e os ajustes em contas patrimoniais. O valor referencial dessas operações é de R$ 297.162 (2015 - R$ 497.214). O diferencial a receber das operações de Swap nessa data é de R$ 1.411 (2015 - R$ 33.928), e das operações de NDF é de R$ 0 (2015 - R$ 298). O diferencial a pagar das operações de Swap nesta data é de R$ 6.836 (2015 - R$ 1.639) e das operações de NDF é de R$ 2.998 (2015 - R$ 0).I. Composição por Indexador

2016Operações de swap Valor receber Valor a pagar Valor referencial Posição ativa 1.411 (6.836) 196.193 Dólar x CDI (hedge) – (4.919) 160.728 Dólar x CDI 1.411 (1.917) 35.465Operações a termo Posição comprada – (2.998) 100.969 Dólar – (2.998) 100.969

2015Operações de swap Valor receber Valor a pagar Valor referencial Posição ativa 33. 928 (1.639) 429.829 Dólar x CDI (hedge) 32.811 (957) 348.663 Dólar x CDI 1.117 (682) 81.166Operações a termo Posição comprada 298 – 67.385 Dólar 298 – 67.385II. Comparação entre o valor de custo e o valor de mercado

2016Valor

referencialValor de

custoGanhos/(Perdas)

não realizadasValor de mercado

Ativo 16.417 1.479 (68) 1.411Operações de Swap 16.417 1.479 (68) 1.411Passivo 280.745 7.953 1.881 9.834Operações de Swap 179.776 5.260 1.576 6.836Operações a termo 100.969 2.693 305 2.998

2015Valor

referencialValor de

custoGanhos/(Perdas)

não realizadasValor de Mercado

Ativo 388.469 26.439 7.787 34.226Operações de Swap 321.084 26.043 7.885 33.928Operações a termo 67.385 396 (98) 298Passivo 108.745 5.071 3.432 1.639Operações de Swap 108.745 5.071 3.432 1.639Os valores de mercado dos instrumentos financeiros derivativos são apurados de acordo com as cotações de preço de mercado na data do balanço, quando disponíveis, ou por modelo de avaliação de preços.Composição por local de negociação e contraparte

2016Operação de Swap Operação de NDF Total

Balcão 196.193 100.969 297.162Instituições financeiras 179.776 100.969 280.745Cliente 16.417 – 16.417

2015Operação de Swap Operação de NDF Total

Balcão 429.829 67.385 497.214Instituições financeiras 413.413 67.385 480.798Cliente 16.416 – 16.416Composição por local de negociação e contraparte por valor de mercado

2016Operação de Swap Operação de NDF Total

Balcão (5.425) (2.998) (8.423)Instituições financeiras (6.836) (2.998) (9.834)Cliente 1.411 – 1.411

2015Operação de Swap Operação de NDF Total

Balcão 32.289 298 32.587Instituições financeiras 32.972 298 33.270Cliente (683) – (683)

III. Composição do valor nominal por vencimento2016

Até 90 dias

91 a 360 dias

Acima de 361 dias Total

Operações de Swap 2.632 193.561 – 196.193Operações a termo - Comprada 100.969 – – 100.969

2015Até 90

dias91 a

360 diasAcima de 361 dias Total

Operações de Swap 48.333 348.663 32.833 429.829Operações a Termo - Comprada 67.385 – – 67.385IV. Composição do resultadoOs valores líquidos dos ganhos e perdas com instrumentos financeiros derivativos registrados em contas de resultado estão demonstrados a seguir:Contratos 2º Semestre/2016 2016 2015Swap (7.261) (100.156) 32.290Termo (6.759) (27.182) (1.516)Total (14.020) (127.338) 30.774V. Hedge AccountingO Banco, para proteger parte das captações classificadas na rubrica “Obrigações por empréstimos e repasses”, contratou instrumentos financeiros derivativos (contratos de Swaps DI) destinados a “hedge valor justos” de Risco de Mercado, avaliados nos termos da Circular nº 3.082/2002 do Banco Central do Brasil - (BACEN), e estão demonstradas a seguir:Objeto de Hedge

2016

VencimentoAté 90

diasDe 91 a

180 diasDe 181 a 360 dias Total

Ajuste a mercado

Valor de mercado

Obrigações em moeda estrangeira – – 163.756 163.756 (2.040) 161.716– – 163.756 163.756 (2.040) 161.716

2015

VencimentoAté 90

diasDe 91 a

180 diasDe 181 a 360 dias Total

Ajuste a mercado

Valor de mercado

Obrigações em moeda estrangeira 78.581 46.261 267.186 392.028 1.370 393.39878.581 46.261 267.186 392.028 1.370 393.398

VI. Instrumentos de Hedge2016Valor a receber Valor a pagar Valor referencial

Swap - “Hedge” – (4.919) 160.728CDI x Dólar – (4.919) 160.728

2015Valor a receber Valor a pagar Valor referencial

Swap - “Hedge” 32.812 (957) 348.663CDI x Dólar 32.812 (957) 348.663As operações de instrumentos financeiros derivativos relativa aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 estavam registradas na CETIP S.A. - Mercados Organizados. Para o cálculo do valor de mercado dos instrumentos derivativos são utilizados os seguintes critérios: “swap” com base nas cotações e taxas publicadas pela BM&FBovespa.c) Gestão de riscoA estrutura de gestão de riscos do Banco da China Brasil S.A. é baseada nos comitês de crédito, mercado, liquidez e operacional, que desenvolvem ações técnico-operacionais preventivas em reuniões periódicas para uma administração eficaz dos riscos. O objetivo é identificar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração para mitigar os riscos e limitar os impactos sobre os negócios da instituição sem prejuízo da eficiência.Gerenciamento dos riscosOs principais riscos relacionados aos instrumentos financeiros decorrentes dos negócios do Banco são: risco de crédito, de mercado, de liquidez e operacional definidos abaixo:a) Risco de créditoÉ a exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento da sua parte na operação. O Banco adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. Todas as propostas submetidas têm seu risco avaliado conforme procedimentos internos determinados para os diferentes segmentos. As operações de crédito corporativo têm sua avaliação focada na capacidade de geração de caixa das empresas e nos fatores de risco associados à operação. O Banco leva também em conta o nível de relacionamento e o histórico das operações com o grupo controlador. O Banco exige garantias reais na maioria das operações de modo a mitigar os riscos de crédito, pois entende que fatores externos tais como mudanças repentinas nos mercados ou no ambiente regulatório podem afetar os negócios da empresa de forma negativa.b) Risco de mercado e de liquidezEstá associado a perdas potenciais advindas de variações em preços de ativos financeiros, taxas de juros, moedas e índices.O Banco da China Brasil S.A. utiliza o sistema de risco da INTEGRAL TRUST para administrar os riscos de mercado e liquidez. Com base em metodologias e modelos alinhados às melhores práticas de mercado, o risco é monitorado utilizando-se um conjunto de controles que inclui o conceito de valor em risco (VAR: VALUE AT RISK) e simulações através de Stress Test. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado com o objetivo de prover a solvência da instituição ao longo do tempo, identificando previamente concentrações de exposições e GAPS de prazo de liquidação. O sistema monitora diariamente o caixa mínimo que o Banco deve manter para evitar crises de liquidez. O sistema de risco é totalmente integrado aos sistemas de empréstimos, renda fixa e câmbio, gerando relatórios consistentes e com rapidez necessária para uma gestão eficiente dos riscos.É relacionado ao descasamento da estrutura de ativos e passivos em relação aos fluxos efetivos de pagamento destes.c) Risco operacionalÉ a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela Instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pelo Banco. O acompanhamento das atividades operacionais e seus riscos associados devem ser classificados conforme o nível crítico, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação aos itens considerados essenciais às atividades. Os itens mais relevantes são avaliados em reuniões de Risco Operacional com medidas preventivas para mitigar os riscos inerentes.7. Operações de crédito e adiantamentos sobre contratos de câmbioComposição da carteira com característica de concessão de créditoi) Por tipo de operações e níveis de risco 2016Níveis de risco AA A B C D E H TotalEmpréstimos e títulos descontados 68.228 44.733 43.326 – – – 25.372 181.659Financiamentos – 139.553 – – 25.038 – – 164.591Adiantamento sobre contrato de câmbio (nota 8) – 174.958 26.325 – – 32.578 16.268 250.129Operações com característica de concessão de crédito 68.228 359.244 69.651 – 25.038 32.578 41.640 596.379

2015Níveis de risco AA A B C D H TotalEmpréstimos e títulos descontados 47.079 162.424 – – – 6.244 215.747Financiamentos – 194.128 11.619 – – 21.329 277.076Financiamento em moeda estrangeira – – 8.862 – – – 8.862Adiantamento sobre contrato de câmbio (nota 8) – 87.264 113.664 – – 15.721 216.649Operações com característica de concessão de crédito 47.079 443.816 134.145 – – 43.294 668.334No exercício findo em 31 de dezembro de 2016 o Banco apurou receitas com operações de crédito de R$67.497, no 2º semestre/2016 - 32.939 (2015 - R$39.458).ii) Por faixas de vencimentos e níveis de risco

2016Níveis de risco AA A B D E H Total1) Operações em atraso – – – – – – –2) Operações em curso normal Até 90 dias 27.757 174.981 – 25.038 32.579 – 260.355 91 a 180 dias – 23 25.763 – – 16.268 42.054 181 a 360 dias 40.471 56.510 43.888 25.372 – – 166.241 361 a 1.080 dias – 127.729 – – – – 127.729Total 68.228 359.243 69.651 50.410 32.579 16.268 596.379Total 1+2 68.228 359.243 69.651 50.410 32.579 16.268 596.379Provisão requerida – 1.796 697 5.041 9.774 16.268 33.576

2015Níveis de risco AA A B C D H Total1) Operações em atraso – – – – – 43.294 43.2942) Operações em curso normal Até 90 dias 2.028 23.371 – – – – 25.399 91 a 180 dias – 84.572 75.908 – – – 160.480 181 a 360 dias 45.051 137.006 58.237 – – – 240.294 361 a 1.080 dias – 198.867 – – – – 198.867Total – – – – – – –Total 1+2 47.079 443.816 134.145 – – 43.294 668.334Provisão requerida – 2.220 1.342 – – 43.294 46.856iii) Por setores de atividadesSetor privado 31/12/2016 % 31/12/2015 %a) Pessoa física 152 0,03 268 0,04b) Pessoa jurídica Indústria e comércio Agronegócio 117.175 19,65 208.302 31,16 Veículos leves e pesados 40.471 6.79 – – Máquinas e equipamentos pesados 18.661 3.13 55.318 8,28 Indústria - Alimentos 104.305 17.49 – – Fertilizantes 56.473 9,47 56.451 8,45 Têxtil 25.372 4,25 30.640 4,58 Construção civil – – 21.329 3,19 Telecomunicações 9.096 1,53 6.939 1,04 Comércios - Alimentícios 27.326 4,58 48.168 7,21 Comércio - Tabaco 89.618 15,03 111.243 16,64 E-commerce 24.946 4,18 24.917 3,73 Transporte 30.881 5,18 39.539 5,92 Energia Elétrica 51.903 8,70 65.220 9,76Total a + b 596.379 100,00 668.334 100,00

Provisão para créditos de liquidação duvidosaSaldo em

31/12/2015Constituição/

reversão BaixaSaldo em

31/12/2016Total provisionado para operações de crédito 29.561 9.474 (32.639) 6.396Total provisionado para outros créditos 17.295 9.885 – 27.180Total 46.856 19.359 (32.639) 33.576

Saldo em 31/12/2014

Constituição/ reversão Baixa

Saldo em 31/12/2015

Total provisionado para operações de crédito 27.739 22.878 (21.056) 29.561Total provisionado para outros créditos 14.314 29.104 (26.123) 17.295Total 42.053 51.982 (47.179) 46.856No exercício findo em 31 de dezembro de 2016 e 2015 o Banco não efetuou renegociações e recuperações nas operações de crédito.8. Carteira de câmbio

2016 2015

ComposiçãoOutros

créditosOutras

obrigaçõesOutros

créditosOutras

obrigaçõesCâmbio comprado a liquidar 226.629 – 254.749 –Câmbio vendido a liquidar – 3.359 – 2.396Cambiais e Documentos a prazo em moeda estrangeira – – 3.127 –Direitos sobre vendas de câmbio 3.380 – 2.422 –Obrigações por compras de câmbio 243.869 – 211.212Adiantamentos recebidos (3.380) – (2.422) –Adiantamentos sobre contratos de câmbio (Nota 7) – (240.444) – (208.658)Rendas a receber de adiantamentos concedidos (Nota 7) 9.685 – 7.991 –Totais 236.314 6.784 265.867 4.950No exercício findo em 31 de dezembro de 2016 o Banco apurou resultado positivo com câmbio de R$ 76.765, no 2º semestre/2016 resultado positivo de R$ 10.731 (2015 - resultado negativo de R$ 30.439).9. Outros créditos diversosa) Circulante 2016 2015Impostos e contribuições a compensar 5.095 4.296Devedores por depósitos em garantia 367 376Adiantamento e antecipações salariais 120 64Diversos 5 21Total 5.587 4.75710. Permanente

2016Investimentos 31/12/15 Adições Baixas 31/12/16Outros investimentos 9 – – 9Imobilizado de usoInstalações 7.199 363 – 7.562Móveis e equipamentos de uso 2.290 109 (11) 2.388Sistema de comunicação 172 – – 172Sistema de processamento de dados 54 – – 54Sistema de segurança 323 – – 323Sistema de transporte 674 – – 6741) Subtotal 10.712 472 (11) 11.173(–) Depreciação (3.987) (1.136) 9 (5.114)2) Total 6.725 (664) (2) 6.059

2015Investimentos 31/12/14 Adições Baixas 31/12/15Outros investimentos 9 – – 9Imobilizado de usoInstalações 7.182 17 – 7.199Móveis e equipamentos de uso 2.241 159 (110) 2.290Sistema de comunicação 191 – (19) 172Sistema de processamento de dados 54 – – 54Sistema de segurança 377 – (54) 323Sistema de transporte 674 – – 6741) Subtotal 10.719 176 (183) 10.712(–) Depreciação (2.942) (1.142) 97 (3.987)2) Total 7.777 (966) (86) 6.72511. Depósitos à vista, interfinanceiro e a prazoOs vencimentos estão assim distribuídos:

2016

DepósitosSem

vencimentoAté

90 diasDe 91 a

180 diasDe 181 a 360 dias

Acima de 360 dias Total

À vista não ligadas 21.913 – – – – 21.913Não ligadas moeda estrangeira 369 – – – – 369A prazo não ligadas (i) – 32.118 30.297 49.420 355.166 467.001Total 22.282 32.118 30.297 49.420 355.166 489.283

2015

DepósitosSem

vencimentoAté

90 dias

De 91 a 180

diasDe 181 a 360 dias

Acima de 360 dias Total

À vista - não ligadas 22.234 – – – – 22.234Não ligadas - moeda estrangeira 3.091 – – – – 3.091A prazo - não ligadas (i) – 45.721 53.722 22.752 219.448 341.643Total 25.325 45.721 53.722 22.752 219.448 366.968(i) Os depósitos a prazo, em aberto em 31 de dezembro de 2016, foram captados a uma taxa média de 94,39% do CDI (2015 - 94,33% do CDI).No balanço patrimonial, os depósitos estão classificados no passivo circulante, uma vez que são emitidos com compromisso de liquidez podendo ser resgatados a qualquer tempo.No exercício findo em 31 de dezembro de 2016 o Banco apurou despesas de captações no mercado R$ 37.477, no 2º semestre/2016 - R$ 16.442 (2015 - R$ 33.575).12. Obrigações por operações compromissadasEm 31 de dezembro de 2016 o Banco não tinha Obrigações por operações compromissadas, em 31 de dezembro de 2015 o Banco realizou venda de títulos com compromisso de recompra, lastreadas em títulos públicos federais, no montante de R$ 150.078.

Lastro Quantidade Vencimento 31/12/2015LTN - Posição Bancada 187.215 01/01/18 136.741LTN - Posição Bancada 15.536 01/01/17 13.337Total 202.751 150.07813. Relações interfinanceirasObrigações junto a participantes de sistema de liquidação:a) Créditos vinculados a depósitos compulsórios de Microfinanças junto ao BACEN R$ 582 (2015 - R$ 625).14. Relações interdependênciasOs recursos em trânsito de terceiros referem-se à ordem a pagamento em moeda estrangeira a liquidar no montante R$ 17.043 (2015 - R$ 2.118).15. Obrigações por empréstimos e repassesSão representados por recursos captados em bancos no exterior em dólar (US$) para financiamento à exportação até 360 dias no montante de R$ 211.308 (2015 - R$ 264.010) e outros recursos captados no montante de R$ 161.862 (2015 - R$ 393.398), à taxa média de juros de 1,31% linear/ano, (2015 - taxa media de juros de 1,06% linear/ano), cujos vencimentos estão assim distribuídos:

2016

VencimentoAté

90 diasDe 91 a

180 diasDe 181 a 360 dias Total

Exportações até 360 dias 211.308 – – 211.308Obrigações em moedas estrangeiras - Outras – – 161.862 161.862

211.308 – 161.862 373.1702015

VencimentoAté

90 diasDe 91 a

180 diasDe 181 a 360 dias Total

Exportações até 360 dias 107.711 90.489 65.810 264.010Obrigações em moedas estrangeiras - Outras 78.918 46.460 268.020 393.398

180.629 136.949 333.830 657.408Parte desses recursos no montante de R$ 158.770 (2015 - R$ 274.386) foram captados junto às instituições financeiras do Grupo (nota 23).No exercício findo em 31 de dezembro de 2015 o Banco apurou resultado positivo de obrigações por empréstimos e repasses de R$ 3.287, no 2º semestre/2015 resultado negativo - R$ 11.910 (2015 resultado negativo - R$ 47.670).16. Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias e diversasa) Fiscais e previdenciárias

2016 2015Provisão para impostos e contribuições sobre lucro 8.333 –Impostos sobre folha de pagamento 745 690Impostos retidos na fonte 20 169Outros impostos e contribuições a recolher 810 104Total 9.908 963b) Dívida subordinada elegível a capitalCaptação realizada em 20 de fevereiro de 2014 junto ao Bank of China - Beijing, no valor de US$ 30.000, por meio de emissão de dívida subordinada, com vencimento em 20 de fevereiro de 2024. A operação é remunerada a taxa libor mais 3,30% a.a. no montante de R$ 99.359 (2015 - R$ 118.783), o Banco no exercício de 2016 efetuou pagamento de juros no montante de R$ 4.423, 2º semestre/2016 - R$ 2.037, (2015 - R$ 3.527).c) Diversas 2016 2015Provisão de despesas de pessoal 1.363 1.251Despesas administrativas 939 971Provisão para passivos contingentes 208 56Total 2.510 2.27817. Resultado de exercícios futurosAs rendas antecipadas referem-se às comissões recebidas antecipadamente de fianças e garantias prestadas a terceiros, no montante de R$ 136 (2015 - R$ 536).18. Patrimônio líquidoa) Capital socialO capital social do Banco é de R$ 242.225 (2015 - R$ 242.225) divididos em 242.225.000 (2014 - 242.225.000) ações ordinárias, nominativas, com valor nominal de R$1,00.Em 2 de maio de 2014, os acionistas do Banco da China Brasil S.A. realizaram um aumento de capital no montante de R$ 111.425, devidamente homologado pelo BACEN em 7 de maio de 2014.b) Reserva legalConstituído pelo percentual de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do artigo 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.c) Prejuízos acumuladosNo exercício findo em 31 de dezembro de 2016, o Banco apurou prejuízo no valor de R$ 15.651 (2014 - R$ 69.532).d) DividendosOs acionistas terão direito a dividendos obrigatórios, correspondente de 25% do lucro líquido do exercício, calculados nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades Anônimas. A Assembleia Geral poderá deliberar a distribuição de um dividendo inferior ao dividendo obrigatório ou reter a totalidade do lucro líquido. No exercício não houve distribuição de dividendo.19. Receitas de prestações de serviços

Descrição2º semestre

2016Exercício

2016Exercício

2015Rendas de outros serviços 29 35 21Rendas de cobrança 2 5 15Rendas de tarifas bancárias 21 37 286Total 52 77 32220. Composição de outras despesas administrativas

Descrição2º semestre

2016Exercício

2016Exercício

2015Despesas de aluguéis (i) (3.391) (6.708) (6.100)Despesas de processamento de dados (1.739) (3.044) (2.812)Despesas de depreciação (568) (1.136) (1.142)Despesas de manutenção e conservação (279) (598) (592)Despesas de serviços técnicos especializados (524) (824) (806)Despesas de serviço de vigilância (362) (722) (647)Despesas de viagem (189) (356) (349)Outras despesas administrativas (414) (648) (742)Despesas de promoções e relações públicas (96) (113) (75)Despesas de comunicação (295) (658) (663)Despesas de serviços de terceiros (85) (144) (176)Despesas de publicação (13) (86) (114)Despesas de transporte (110) (146) (85)Despesas de água, energia e gás (96) (229) (184)Despesas de serviços do sistema financeiro (131) (239) (170)Despesas de seguro (19) (47) (50)Despesas de material (17) (45) (39)Total (8.328) (15.743) (14.746)(i) Composto principalmente por despesas de aluguel da sede do Banco.21. Despesas de pessoal

Descrição2º semestre

2016Exercício

2016Exercício

2015Remuneração (6.363) (11.916) (10.307)Encargos (2.202) (4.255) (3.815)Benefícios (1.894) (3.765) (4.081)Outras (40) (105) (87)Total (10.499) (20.041) (18.290)22. Outras receitas operacionais

Descrição2º semestre

2016Exercício

2016Exercício

2015Rendas de aplicações no exterior 83 85 55Rendas de garantias prestadas 163 428 677Reversão de provisão – 1.370 –Outras 97 308 167Total 343 2.191 89923. Imposto de renda e contribuição social

2016 2015Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (9.394) (69.532) Participações no lucro – –Resultado antes da tributação (9.394) (69.532)Diferenças temporárias 29.034 20.758 Provisão para créditos e liquidação duvidosa 19.359 51.982 Prejuízo com títulos e valores mobiliários 35 – Reversão - Resultado com Instrumentos financeiros derivativos 12.910 (32.586) Reversão - Ganho/Perda não realizado de Obrigações por empréstimos e repasses (3.410) 1.370 Provisão para contingências trabalhistas 164 – Reversão - Provisão para Fiança e Garantias prestadas (24) (8)Diferenças permanentes 265 434 Outras Adições - Despesas indedutíveis 265 434 Outras Adições - Pagamento PLR Diretores – –Compensação de prejuízos fiscais (5.972) – Prejuízos fiscais - exercícios anteriores (5.972) –Base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social 13.933 (48.340) Alíquotas de 15% para imposto de renda e adicional de 10% (3.459) – Alíquota de 15% para contribuição social (2.787) –Imposto de renda e contribuição social no período (6.246) –a) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

2016 2015Impostos correntes Impostos devidos 6.246 –Imposto de renda e contribuição social do período 6.246 –b) Resultado de imposto de renda e contribuição socialEm 31 de dezembro de 2016 o Banco apurou Imposto de Renda de R$ 3.459 e Contribuição Social sobre o lucro líquido de R$ 2.787, cujo montante de R$ 5.076 já foi recolhido durante o exercício de 2016 na forma de antecipação de impostos e contribuições.Em virtude do prejuízo auferido no exercício findo de 2015 o banco não contabilizou despesas com IR e CSLL.c) Créditos tributários e obrigações fiscais diferidasNo exercício findo de 2016 e 2015 não houve movimentação de créditos tributários e obrigações fiscais diferidas.d) Créditos tributários não ativados:Em virtude dos prejuízos auferidos nos últimos exercícios a administração não reconheceu crédito tributário, o total de ativo fiscal diferido sobre prejuízos fiscais e base negativa não contabilizada é de R$ 25.651, sendo o montante de R$ 21.753 referente ao exercício de 2015, R$ 1.479 referente ao exercício de 2014, R$ 430 referente ao exercício de 2013 e R$ 1.989 referente ao exercício de 2012.24. Partes relacionadasAs operações com partes relacionadas decorrem de transações do Banco, com seu controlador Bank of China Limited e respectivas empresas ligadas e pessoal-chave da Administração.Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, os saldos de operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partes relacionadas são os seguintes:Descrição Natureza 31/12/16 31/12/15AtivoDisponibilidades Outras partes relacionadas Bank of China New York Branch 4.517 3.760 Bank of China Frankfurt Branch 3 – Bank of China Hong Kong 12 –Total 4.532 3.760PassivoEmpréstimos no exterior Outras partes relacionadas Bank of China New York Branch – 62.279 Bank of China Hong Kong 39.521 – Bank of China Grand Cayman Branch 119.249 65.953 Bank of China Panamá Branch – 146.154Total 158.770 274.386Dívida Subordinada Sociedades ligadas Bank of China Beijing 99.359 118.783Total Passivo 258.129 393.169DespesasDespesas de empréstimos Outras partes relacionadas (3.016) (1.952)

Sociedade Ligadas (5.850) (41.574)Total (8.866) (43.526)a) Remuneração da AdministraçãoBenefícios de curto prazo a administradores 2016 2015Proventos 2.672 2.313Encargos sociais 943 520Total 3.615 2.833Anualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global anual da remuneração dos administradores, que é distribuída em reunião do Conselho de Administração, aos próprios membros do Conselho e da Diretoria.25. Passivos contingentes classificados como perdas possíveis e prováveisEm 31 de dezembro de 2016 e 2015 o Banco da China Brasil S.A. tem conhecimento de processos trabalhistas, relativos a ações ajuizadas por ex-empregados, visando obter o pagamento de verbas trabalhistas em geral e em especial horas extras em razão da interpretação do artigo 224 da CLT. Esses processos foram classificados pelos assessores jurídicos do Banco com probabilidade de perda provável, no montante de R$ 201 (2015 - R$ 24).Além dos passivos contingentes classificados como perda provável, o Banco tem conhecimento de outros processos trabalhistas classificados como possível, no montante de R$ 36 (2015 - R$ 172), movidos por ex-funcionários. Tais processos visam obter o pagamento de verbas trabalhistas em geral e em especial horas extras em razão da interposição do artigo 224 da CLT. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos não requerem provisão.Esses processos são geridos individualmente e a provisão constituída por processo, quando a probabilidade de perda for avaliada como provável, considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza e complexidade das ações e o posicionamento dos tribunais.Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o Banco da China Brasil S.A. não possuía conhecimento sobre ações judiciais e processos administrativos envolvendo questões de natureza cível e fiscal.26. Avais e fiançasO Banco possui dentro da sua carteira de produtos oferecidos aos seus clientes Operações de Garantias e Fianças e com objetivo de adotar procedimentos de prudência em relação às possíveis perdas. O Banco passou a constituir contabilmente, com base na Resolução 2.682, provisão para perda no montante de R$ 6 (2015 - R$ 32), que está registrado no grupo de passivos Contingentes.Esta provisão visa reconhecer o risco de crédito de toda a carteira inclusive daqueles produtos registrados em contas de compensação, ou seja, produtos que representam compromissos assumidos, mas não desembolsados.Em 28 de julho de 2016 o Banco Central do Brasil emitiu a resolução nº 4.512 cujo os procedimentos contábeis estabelecidos por esta resolução devem ser aplicados a partir de 1 de janeiro de 2017, informamos que os efeitos dos ajustes decorrentes da aplicação inicial desta resolução não produziram impactos relevantes no cálculo da provisão em virtude do Banco já ter adotado procedimentos de prudência em relação às possíveis perdas.Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o Banco da China Brasil S.A. possuía responsabilidade por avais, fianças e garantias concedidas a terceiros no montante de R$ 34.852 (2015 - R$ 75.765), cujos valores evencimentos estão assim distribuídos: Até 90

diasDe 91 a

180 diasDe 181 a 360 dias

Acima de 360 dias Total

Avais, garantias e fianças concedidas - 31/12/2016 18.766 959 15.127 – 34.852Avais, garantias e fianças concedidas - 31/12/2015 34.988 332 7.415 33.030 75.76527. Acordo da BasileiaDesde 1º de janeiro de 1995, as instituições financeiras devem manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos ponderados por fatores que variam de zero a 100% conforme Resolução nº 4.193/2013 do Conselho Monetário Nacional (CMN) e legislações complementares. O índice de Basileia mínimo requerido para 2016 é de 10,50% e em 2015 foi de 11%, em 31 de dezembro de 2016 o índice do Banco da China Brasil S.A. é de 27,70%, e em 2015 - 24,33%.Cálculo do Índice da Basileia Dezembro/2016 Dezembro/2015Patrimônio de Referência Nível I 112.900 122.132- Capital Principal 112.900 122.132Patrimônio de Referência Nível II 99.359 118.783- Dívida Subordinada 99.359 118.783Patrimônio de Referência 212.259 240.915Risco de Crédito 657.917 829.601Risco de Mercado 68.469 125.145Risco Operacional 39.877 35.252Ativos ponderados pelo Risco - RWA 766.263 989.998Índice de Basileia 27,70 24,34Capital - Nível I 14,73 12,34Capital - Nível II 12,97 12,00A administração está avaliando os impactos futuros nas Demonstrações Financeiras.

Quinta-feira, 30 de março de 2017 - Diário Comercial - Economia - 33

DIRETORIA

Zhang GuanghuaDiretor-Presidente

Yang SenDiretor Vice-Presidente

Xing TongqingDiretor

João Batista Candido da SilvaContador CRC-1SP212.918/O-6

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AosAdministradores e aos Acionistas daBanco da China Brasil S.A.São Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras do Banco da China Brasil S.A., (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco da China Brasil S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – Bacen.Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação ao Banco, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor: A administração do Banco é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma,

aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras: A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de o Banco continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar o Banco ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança do Banco são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos

evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 29 de março de 2017

KPMG Auditores Independentes Carlos Massao TakauthiCRC 2SP014428/O-6 Accountant CRC 1SP206103/O-4

UNIMED NORDESTE PAULISTA FEDERAÇÃO INTRAFEDERATIVA DAS COOPERATIVAS MÉDICASCNPJ/MF nº 01.559.455/0001-04

Demonstrações Financeiras - Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 - Em reaisFederação Intrafederativa

Nordeste Paulista

Diretoria ExecutivaDr. Tajumar Custodio Martins

Diretor-PresidenteDr. Otto Cezar Barbosa Junior

Diretor Vice-PresidenteÁlvaro Afonso Truite

Diretor FinanceiroDr. Hélio Kalil Issa

Diretor de DesenvolvimentoDr. André Domingos Pippa Tomazella

Diretor Administrativo e Marketing

ContadorJulio Cesar Paim

CRC 1SP220166/O-4

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras1. Contexto operacional: A Unimed Nordeste Paulista Federação Intrafederativa das Cooperativas Médicas tem por objetivo a organização e orientação dos interesses econômicos, tecnológicos e assistenciais de caráter interativo de suas filiadas, conforme prerrogativas da Lei 5.764/71 e de seu Estatuto Social, proporcionando-lhes condições para o exercício de suas atividades e aprimoramento dos serviços de assistência médica e hospitalar. Para consecução deste mesmo objetivo, atua como operadora de planos de saúde coletivos, de abrangência regional, nos termos da Lei 9.656/98. A cooperativa é dependente das diretrizes e normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a qual compete regulamentar, acompanhar e fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados de assistência à saúde, políticas de comercialização e reajustes de preços dos planos de saúde, e também de estabelecer normas financeiras e contábeis. A Cooperativa possui registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), sob o número 32829-4. 2. Apresentação das demonstrações financeiras: 2.1. Declaração de conformidade e base de elaboração: As demonstrações financeiras da Cooperativa foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, adaptadas às peculiaridades da atividade cooperativista em consonância com a Lei 5.764/71 do Conselho Federal de Contabilidade, bem como as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovados pela ANS, em consonância com o plano de contas padrão das operadoras de planos privados de assistência à saúde - OPS estabelecido na Resolução Normativa - RN 390 (última alteração). Essas demonstrações financeiras estão expressas em Real, que é a moeda funcional da Cooperativa, e consideram o custo histórico como base de valor, salvo quando indicado de forma diferente. As demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas, são de responsabilidade da Administração da Cooperativa, cuja autorização para sua conclusão foi dada por esta em 20 de janeiro de 2017. As demonstrações financeiras foram elaboradas no curso normal dos negócios. A Administração efetua uma avaliação da capacidade da Cooperativa de dar continuidade as suas atividades durante a elaboração das demonstrações financeiras. A Cooperativa está adimplente em relação às cláusulas de dívidas na data da emissão dessas demonstrações financeiras. 3. Principais práticas contábeis: a) Apuração das sobras ou perdas: As contraprestações pecuniárias, eventos indenizáveis, ingressos e dispêndios são apropriados obedecendo ao regime de competência. As contraprestações pecuniárias representam o valor justo recebido ou a receber pelo curso normal das atividades da Cooperativa. As contraprestações pecuniárias são reconhecidas: (i) quando o valor dos serviços prestados é mensurável de forma confiável; (ii) os custos incorridos ou que serão incorridos em respeito à transação podem ser mensurados de maneira confiável; (iii) é provável que os benefícios econômicos serão recebidos pela Cooperativa; e (iv) no momento que os serviços estejam disponíveis para os usuários, ou seja, quando os riscos e benefícios foram integralmente transferidos ao usuário. b) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativos: Na elaboração das demonstrações financeiras da Cooperativa, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras operações. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos e essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Cooperativa revisa suas estimativas e premissas, em período não superior a um ano. c) Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: A Cooperativa reconhece os recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Cooperativa se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Cooperativa deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Cooperativa transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. A Cooperativa possui aplicações financeiras e recebíveis como ativos financeiros não derivativos. Recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os recebíveis abrangem os créditos de operações com planos de assistência à saúde e demais valores a receber. (ii) Instrumentos financeiros derivativos: Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo, custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as alterações são contabilizadas no resultado, se aplicável. Em 31 de dezembro de 2016, não havia operações em aberto envolvendo instrumentos financeiros derivativos e não ocorreram operações desse tipo no decorrer dos exercícios. (iii) Passivos financeiros não derivativos: A Cooperativa reconhece os passivos financeiros inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Cooperativa se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Cooperativa baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Cooperativa tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Cooperativa tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, prestadores de serviços, fornecedores e outras contas a pagar. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método de juros efetivos. d) Caixa e equivalentes de caixa: Representado por numerários em caixa e saldos em bancos conta movimento, conforme determinação da ANS em grupo titulado “disponível”. e) Aplicações financeiras: As aplicações financeiras não vinculadas são resgatáveis no prazo até 90 dias com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado, sendo o ganho ou perda registrado no resultado do exercício respeitando a competência, em sua maioria são classificadas na categoria de ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. As aplicações financeiras vinculadas às provisões técnicas, nos termos da RN nº 159/2007, possuem cláusula restritiva de resgate dependendo de prévia autorização da ANS à instituição financeira. f) Créditos com plano de assistência à saúde: Representam os valores a receber em razão do reconhecimento pelo regime de competência, dos ingressos oriundos dos serviços colocados à disposição dos usuários de serviços de saúde. g) Provisão para perdas sobre créditos - PPSC: É registrada para cobertura de eventuais perdas na realização dos créditos a receber constituída pela

totalidade do crédito dos contratos vencidos há mais de 60 dias nos casos de operações com planos na modalidade de pré-pagamento e 90 dias para os demais casos. A Administração da Cooperativa, em análise dos créditos vencidos e a vencer, não tem expectativa de outras perdas. h) Estoques: Avaliados pelo custo de aquisição. Variações em relação aos valores de reposição ou de realização não são relevantes. i) Investimentos: Representados por participações societárias no sistema cooperativista e atividade médica, são demonstrados ao valor de aquisição, somados às incorporações de sobras e/ou dividendos ocorridos. j) Imobilizado: Demonstrado pelo custo histórico de aquisição, deduzida à depreciação. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis necessários para preparar o ativo para o uso pretendido pela administração. O imobilizado em andamento é demonstrado pelo custo já incorrido e pelo valor desembolsado, respectivamente. A Cooperativa inclui no valor contábil de um item do imobilizado o custo de peças de reposição somente quando for provável que este custo proporcionará futuros benefícios econômicos. O valor contábil das peças substituídas é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são contabilizados como dispêndios do exercício, quando incorridos. A depreciação está calculada e contabilizada pelo método linear, com base em taxas que levam em conta a expectativa de vida útil dos bens, menos o valor residual. Os valores residuais, a vida útil e os métodos de depreciação dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, quando existir uma indicação de mudança significativa desde a última data de balanço. Os ganhos e as perdas em alienações são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e são reconhecidos em “Outros ingressos (dispêndios) operacionais” na demonstração do resultado. A Cooperativa não possui bens do ativo imobilizado que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão para obrigações por descontinuação de ativos. k) Intangível: Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. l) Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment): O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor de uso e o valor líquido de venda. A Administração da Cooperativa revisa no mínimo anualmente o valor contábil líquido dos ativos não financeiros (ou grupo de ativos relacionados), com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável efetivo. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para recuperação, ajustando o valor contábil líquido dos ativos ao valor recuperável (impairment), em contrapartida ao resultado. Se uma perda por redução ao valor recuperável for subsequentemente revertida, o valor contábil do ativo (ou grupo de ativos relacionados) é aumentado para a estimativa revista de seu valor recuperável, mas sem exceder o valor que teria sido determinado caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida em exercícios anteriores. Com base nas análises da Administração, não foram necessárias provisões para recuperação de ativos em 31 de dezembro de 2016. m) Provisões técnicas de operações de assistência à saúde: Provisão de remissão: é constituída para garantia das obrigações decorrentes das cláusulas contratuais de remissão das contraprestações pecuniárias referentes à cobertura de assistência à saúde e foi calculada com base em nota técnica devidamente aprovada pela ANS, de acordo com as determinações da Resolução Normativa nº 148, de 3 de março de 2007 e normas posteriores. Provisão para eventos ocorridos e não avisados - PEONA: destinada para fazer frente ao pagamento dos eventos que já tenham ocorrido e que não tenham sido avisados à Operadora. Constituída com base nos parâmetros previstos na Resolução Normativa - RN nº 160, da ANS e alterações posteriores. Provisão de eventos a liquidar: representados pelos valores relativos à prestação de serviços médicos efetuados para a Cooperativa em atendimento aos usuários dos serviços de saúde, nos termos da Resolução Normativa - 227/10 e alterações posteriores. Ressarcimento ao SUS: provisão face as demandas com o SUS, efetuadas conforme determinações da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. n) Empréstimos e financiamentos: Atualizados pelos encargos contratuais incorridos até a data do balanço, ou seja, pelo regime de competência. o) Imposto de renda e contribuição social: Calculados com base no resultado tributável das operações geradas com terceiros, às alíquotas estabelecidas para o imposto de renda e para a contribuição social sobre o lucro líquido, nos termos da legislação fiscal vigente. Sobre o resultado decorrente da operação com cooperados não há incidência desses tributos. p) Demais ativos e passivos: Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Cooperativa e se seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Cooperativa possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo no futuro. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. q) Segregação entre circulante e não circulante: Os ativos e passivos são classificados como circulante quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. r) Ajuste a valor presente de ativos e passivos: Quando aplicável, os ativos e passivos não circulantes e os circulantes, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto, são ajustados pelo valor presente. O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nos ingressos, dispêndios e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência dos exercícios. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de dispêndios e ingressos financeiros no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa. As taxas de juros implícitas aplicadas foram determinadas com base em premissas e são consideradas estimativas contábeis. s) Ativos e passivos contingentes: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas são efetuados da seguinte forma: Ativos contingentes não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração da Cooperativa possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos. Passivos contingentes são reconhecidos contabilmente levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade no posicionamento de tribunais, entre outras análises da Administração da Cooperativa, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma saída de recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados em notas explicativas, e os passivos contingentes classificados como perdas remotas não requerem provisão e nem divulgação nas demonstrações financeiras. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Cooperativa revisa suas estimativas e premissas em período não superior a um ano. t) Demonstrações dos fluxos de caixa: As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método direto conforme determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.

Balanços PatrimoniaisAtivo Nota 2016 2015Ativo circulante 84.277.951 66.022.662Disponível 2.983.664 2.622.966Realizável 81.294.286 63.399.696Aplicações financeiras 4 35.682.357 32.748.011 Aplicações garantidoras de provisões técnicas 19.244.795 6.876.137 Aplicações livres 16.437.562 25.871.874Créditos de operações com planos de assistência à saúde 5 11.491.377 7.151.290 Contraprestação pecuniária a receber 10.451.036 7.150.767 Operadoras de planos de assistência à saúde 1.040.341 523Créditos de oper. Assist. à saúde não relac. c/planos de saúde da oper. 1.578.756 219.698Créditos tributários e previdenciários 6 6.191.888 5.918.539Bens e títulos a receber 7 26.020.382 17.258.463Despesas antecipadas 253.606 27.775Conta-corrente com cooperados 75.921 75.920Ativo não circulante 37.028.744 29.561.941Realizável a Longo Prazo 30.996.926 23.855.040 Depósitos judiciais e fiscais 8 19.002.323 12.687.219 Conta-corrente com cooperados 9 11.994.603 11.167.821Investimentos 10 2.316.457 1.927.789 Particip. societ. avaliadas pelo método de equivalência patrimonial 2.316.457 1.927.789 Particip. societárias - operadora de planos de assistência à saúde 2.300.282 1.912.293 Outros investimentos 16.175 15.496Imobilizado 11 3.517.553 3.556.262 Imóveis de uso próprio 2.032.000 2.032.000 Imóveis - não hospitalares 2.032.000 2.032.000 Imobilizado de uso próprio 1.020.445 1.085.251 Não hospitalares 1.020.445 1.085.251 Outras imobilizações 465.108 439.011Intangível 12 197.808 222.850Total do ativo 121.306.695 95.584.603

Passivo Nota 2016 2015Passivo circulante 47.610.204 37.612.750Provisões técnicas de operações de assistência à saúde 13 17.279.320 14.382.228 Provisão para remissão 30.340 22.045 Provisão de eventos a liquidar para SUS 3.317.103 2.312.525 Provisão de eventos a liquidar para outros prestadores de serviços assistenciais 7.117.331 6.699.327 Provisão para eventos ocorridos e não avisados (PEONA) 6.814.546 5.348.331Débitos de operações de assistência à saúde 1.964.060 1.457.146 Receita antecipada de contraprestações 11.531 6.571 Operadoras de planos de assistência à saúde 59.600 6.415 Outros débitos de oper. com planos de assistência à saúde 14 1.892.929 1.444.160Tributos e encargos sociais a recolher 15 2.252.567 1.488.946Empréstimos e financiamentos a pagar 16 – 201.358Débitos diversos 17 23.855.622 18.093.330Conta-corrente de cooperados 18 2.258.635 1.989.742Passivo não circulante 32.636.579 26.411.342Provisões técnicas de operações de assistência à saúde 22.708 23.590 Provisão para remissão 13 22.708 23.590Provisões 19 20.932.660 15.509.463 Provisões para ações judiciais 20.932.660 15.509.463Tributos e encargos sociais a recolher 15 11.681.211 2.243.884 Parcelamento de tributos e contribuições 2.115.398 2.243.884 Trib. e Contr. Relac. a IN 20 (Cooperativas) - Parc. 19 9.565.813 8.634.405Patrimônio líquido 41.059.912 31.560.511Capital social 20 743.995 743.995Reservas 20 34.141.306 23.933.364 Reservas de sobras 34.141.306 23.933.364Sobras à disposição da AGO 21 6.174.611 6.883.152Total do passivo 121.306.695 95.584.603

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações dos Resultados (sobras)Demonstração do resultado do exercício 2016 2015Contraprestações efetivas de oper. c/planos de assistência à saúde líquidas 164.556.160 141.175.145Receita com operações de assistência à saúde 162.924.052 143.039.517 Contraprestações líquidas 162.931.465 143.047.645 Variação das provisões técnicas de oper. de assistência à saúde (7.413) (8.128)Tributos diretos de oper. c/planos de assist. à saúde da operadora (1.632.108) (1.864.372)Eventos indenizáveis líquidos (151.932.906) (126.317.697)Eventos conhecidos ou avisados (150.466.692) (125.731.360)Variação da provisão de eventos ocorridos e não avisados (1.466.214) (586.337)Resultado das operações c/planos de assist. à saúde 9.359.038 14.857.448Outras receitas operac. de planos de assist. à saúde 5.145.378 5.376.584Outras receitas oper. de assist. à saúde não rel. c/pl. de saúde da operad. 26.264.305 18.989.929 Receitas operações de assistência médico-hospitalar 20.807.728 16.259.311 Outras receitas operacionais 5.456.577 2.730.618Outras despesas operacionais com planos de assist. à saúde (1.561.672) 146.269 Outras despesas operacionais com planos de assist. à saúde (45.349) (17.555) Provisão para perdas sobre créditos (1.516.323) 163.824Outras despesas oper. de assist. à saúde não rel. c/pl. de saúde da operad. (11.697.055) (11.109.415)Resultado bruto 27.509.994 28.260.815Despesas de comercialização (1.416.677) (1.137.831)Despesas administrativas (22.073.225) (19.839.241)Resultado financeiro líquido 6.732.126 4.021.415 Receitas financeiras 9.408.091 6.494.568 Despesas financeiras (2.675.965) (2.473.153)Resultado patrimonial 406.179 199.265 Receitas patrimoniais 406.179 199.265Resultado antes dos impostos e participações 11.158.397 11.504.423Imposto de renda (1.086.257) (541.522)Contribuição social (399.692) (203.588)Participações no resultado (128.407) (125.209)Provisão para pagamento de juros sobre o capital (44.640) (44.640)Resultado líquido do exercício 9.499.401 10.589.464Destinações Legais e Estatutárias:(–) Transferência para o FATES - 5% (474.970) (529.473)(–) Transferência para o fundo de reserva - 10% (949.940) (1.058.946)(–) Transferência para o fundo de desenvolvimento - 20% (1.899.880) (2.117.893)Sobras à disposição da Assembleia Geral Ordinária 6.174.611 6.883.152

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeirasDemonstrações dos Resultados Abrangentes

2016 2015Resultado líquido do exercício 9.499.401 10.589.464Outros resultados abrangentes – –Resultado abrangente do exercício 9.499.401 10.589.464

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoCapital Fundo de Fundo de Sobra à disposição Total do

Mutações do patrimônio líquido social reserva RATES desenvolvimento da AGO patrimônio líquidoSaldos em 1º de dezembro de 2015 743.995 5.365.116 1.157.898 10.596.137 3.107.901 20.971.047Destinações conforme AGO: Incorporação da sobra ao fundo de desenvolvimento – – – 3.107.901 (3.107.901) –Sobra do exercício – – – – 10.589.464 10.589.464Destinações legais e estatutárias: – Fundo de reserva - 10% – 1.058.946 – – (1.058.946) – Rates - 5% – – 529.473 – (529.473) – Fundo de desenvolvimento - 20% – – – 2.117.893 (2.117.893) –Saldos em 31 de dezembro de 2015 743.995 6.424.062 1.687.371 15.821.931 6.883.152 31.560.511Destinações conforme AGO: Incorporação da sobra ao fundo de desenvolvimento – – – 6.883.152 (6.883.152) –Sobra do exercício – – – – 9.499.401 9.499.401Destinações legais e estatutárias: – Fundo de reserva - 10% – 949.940 – – (949.940) – Rates - 5% – – 474.970 – (474.970) – Fundo de desenvolvimento - 20% – – – 1.899.880 (1.899.880) –Saldos em 31 de dezembro de 2016 743.995 7.374.002 2.162.341 24.604.963 6.174.611 41.059.912

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações dos Fluxos de CaixaDemonstração do fluxo de caixa 2016 2015Atividades operacionais:Recebimento de planos de saúde 204.824.411 200.089.188Outros recebimentos operacionais 119.985.192 104.266.298(–) Pag. à fornecedores/prestadores de serviços à saúde(191.354.682) (175.719.375)(–) Pagamentos de comissões (1.381.285) (1.119.576)(–) Pagamentos de pessoal (6.551.559) (6.558.604)(–) Pagamentos de serviços de terceiros (2.017.722) (1.705.916)(–) Pagamentos de tributos (2.736.943) (2.746.282)(–) Pagamentos de aluguel (358.830) (336.851)(–) Pagamentos de promoção/publicidade (1.029.425) (1.407.048)(–) Outros pagamentos operacionais (119.300.855) (97.611.430)Caixa líquido das atividades operacionais 78.302 17.150.404Atividades de investimento (–) Pagamentos de aquisição do ativo imobilizado - outros (227.695) (700.185) (–) Pagamentos de participação em outras empresas – –Caixa líquido das atividades de investimento (227.695) (700.185)Atividades de financiamento Juros de aplicações financeiras 307 2.876 Resgate de aplicações financeiras 197.232.419 136.295.661 (–) Pagamentos de juros - empréstimos e financiamentos (9.142) (63.253) (–) Pagamentos de amortização - empr. e financiamentos (193.027) (355.734) (–) Participação nos resultados (37.944) (44.640) (–) Aplicações financeiras (196.482.521) (149.698.006) (–) Outros pagamentos de Atividades de Financiamento – (112.445)Caixa líquido das atividades de financiamento 510.092 (13.975.541)Variação líquida do caixa 360.699 2.474.678Caixa - saldo inicial 2.622.966 148.288Caixa - saldo final 2.983.665 2.622.966Ativos livres no início do período 28.494.839 11.358.635Ativos livres no final do período 19.421.226 28.494.839(Diminuição) aumento nas aplicações financeiras - recursos livres (9.073.613) 17.136.204

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

4. Aplicações financeiras: Descrição Modalidade 2016 2015Aplicações Vinculadas às Provisões Técnicas (i) 19.244.796 6.876.137 Banco Bradesco Fundo Bradesco FIRFANS 4.373.868 3.545.862 Banco Santander Fundo Santander - ANSRF 13.797.087 1.790.746 Banco Safra Fundo Safra ANS RF FI 494.400 400.355 Banco CEF Fundo CEF ANS RF FI 579.441 468.800Aplicações Não Vinculadas 16.437.561 25.871.874 Banco Bradesco FICFI REFER DI TOP 14.593.305 10.861.363 Banco Santander FICFI 1.814.902 – Banco Itaú FICFI – 343.808 Banco CEF FIC CX GIRO DI LP 29.354 5.176Total 35.682.357 17.416.110As aplicações são de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, sendo representadas por aplicações financeiras em fundos e certificados de depósitos bancários. As taxas de juros são as normais do mercado para as modalidades, considerando o valor e a época da aplicação e podem ser resgatadas de acordo com a necessidade de recursos da Cooperativa. (i) A Cooperativa apresentou as aplicações financeiras vinculadas às provisões técnicas, nos termos da RN nº 159/2007 e posteriores alterações da ANS. A vinculação deve ser realizada em Fundos Dedicados à Saúde Suplementar, por meio de convênios entre a ANS e as instituições financeiras e sua utilização imediata necessitará de breve autorização pela ANS à instituição financeira. (ii) Do saldo de R$ 13.797.087 (2016), o valor de R$ 10.564.030 corresponde à aplicação que integram o lastro das provisões técnicas ANS, porém, não possuem vinculação obrigatório nos termos das normalizações vigentes. 5. Créditos de operações com planos de assistência à saúde: Descrição 2016 2015Contraprestação pecuniária a receber: Faturas a receber - PJ 10.537.419 7.194.962 Faturas a receber - PF 29.468 20.255 Operadoras de Planos 1.053.416 14.173 (–) Provisão para perdas sobre créditos (i) (128.926) (78.100)Total 11.491.377 7.151.290(i) A provisão para cobertura de eventuais perdas na realização dos créditos a receber é constituída pela totalidade do crédito dos contratos vencidos há mais de 60 dias nos casos de operações com planos na modalidade de pré-pagamento e 90 dias para os demais casos. 6. Créditos tributários e previdenciáriosDescrição 2016 2015Créditos tributários (i) 6.191.888 5.918.539(i) Representado substancialmente pelo ICMS a recuperar decorrente das operações das distribuidoras de medicamentos, no montante de R$ 2.944.383 correspondente a saldo credor de GIA e recolhimento antecipado por substituição tributária.7. Bens e títulos a receber:Descrição 2016 2015Estoques 8.345.017 2.762.572 Distribuidora de Medicamentos 8.063.796 2.408.932 Laboratório Óptico 218.978 281.408 Distribuidora Hospitalar 15.404 22.810 Material de Consumo 46.839 49.422 Titulos a receber 9.175 8.647Adiantamentos 540.405 290.368Créditos com singulares (i) 7.241.204 7.119.610Devoluções - fornecedores (ii) 11.620 72.831(–) Provisão para perdas sobre créditos (iii) (1.732.385) (225.520)Outros créditos a receber 11.605.346 7.229.955Total 26.020.382 17.258.463(i) Representado pelas contas a receber das Unimed’s (singulares filiadas) por conta de fornecimentos de medicamentos e produtos da distribuidora de medicamentos e óptica; (ii) Corresponde a créditos oriundos de devoluções de medicamentos realizados pela Distribuidora desde 2009, que estão sendo negociados com os respectivos fornecedores, mediante obtenção de bônus ou descontos em compras futuras. (iii) A provisão para cobertura de eventuais perdas na realização dos créditos a receber, é constituída pela totalidade do crédito dos contratos vencidos há mais de 90 dias. 8. Depósitos judiciais e fiscais: Representados por depósitos judiciais realizados para fazer frente a contestações de diversos processos nas áreas tributária, trabalhista e previdenciária, cujas exigibilidades estão correspondidas através de provisão para riscos e contingências, apresentada no passivo não circulante - exigível a longo prazo (nota explicativa 19) e permanecerão vinculadas até o final das demandas.

NotaDescrição explicativa 2016 2015Depósitos judiciais - ressarcimento SUS 13 2.544.797 242.113Depósitos judiciais - INSS prod. especial 19 (i) 5.239.367 4.376.333Depósitos judiciais - INSS FAP 19 (i) 57.666 53.065Depósitos judiciais - processos cíveis 19 (iv) 747.103 98.538Depósitos judiciais - proc. Tributários - TSS (i) 488.869 93.430Depósitos judiciais - COFINS 19 (ii) 8.315.523 6.527.314Depósitos judiciais - PIS 19 (ii) 1.608.998 1.296.426Total 19.002.323 12.687.219(i) Foi promovida pela Cooperativa ação judicial alegando que a TSS é inexigível em decorrência da ofensa ao princípio da legalidade estrita, visto que sua base de cálculo foi definida pelo artigo 3º da Resolução nº 10, da diretoria Colegiada da ANS. Nesse processo a Cooperativa está requerendo a devolução dos recursos pagos. Sobre esse assunto a Cooperativa está realizando depósito judicial. 9. Conta corrente com cooperados - realizável a longo prazo: Representada pelo saldo acumulado de R$ 11.994.603 em 31 de dezembro de 2016, que corresponde a valores atualizados de lançamento de transferência de saldo devedor de “Sobras e Perdas Acumuladas” ocorrido em 2008, decorrentes do registro em contrapartida das contingências passivas detalhadas a seguir, que estão contempladas no saldo da conta de “Provisões para Contingências” apresentadas no passivo não circulante (nota explicativa 19 (iv)), referindo-se a responsabilidade transferida às cooperadas pelo pagamento das exigibilidades envolvidas, caso venham a ser exigidas na ocorrência de decisões desfavoráveis nas demandas judiciais movidas pela Federação, permanecendo a realização dos referidos créditos vinculada à efetiva exigibilidade dos passivos correspondentes. Os registros foram realizados consoante à faculdade prevista contida na Instrução Normativa n° 20 de 20/10/2008 da DIOPE/ANS e alterações posteriores, além de ratificados nas Assembleias Gerais Ordinárias, os quais são detalhados a seguir: Descrição 2016 2015Pis e Cofins - operadora e distribuidora (2005 a 2007) 2.428.791 2.533.417Processos Jurídicos - Área Federal 821.236 720.619Processos Jurídicos - Área Estadual 8.744.576 7.913.785Total 11.994.603 11.167.82110. Investimentos: a. Composição do saldo:Descrição 2016 2015Unimed do Brasil 1.366.399 978.411Federação das Unimeds do Est. São Paulo 893.616 893.615Alcred Jaboticabal 8.975 8.294MedCred Ribeirão Preto 7.200 7.200Central Nacional Unimed 40.267 40.269Total 2.316.457 1.927.787

b. Movimentação:Descrição 2015 Adições 2016Unimed do Brasil 978.411 387.988 1.366.399Federação das Unimeds do Est. São Paulo 893.615 – 893.615Alcred Jaboticabal 8.294 680 8.974MedCred Ribeirão Preto 7.200 – 7.200Central Nacional Unimed 40.269 – 40.267Total 1.927.789 388.668 2.316.45711. Imobilizado: a. Composição do saldo:

Taxadepre- 2016 2015ciação Depreciação

Descrição Anual Custo Acumulada Líquido LíquidoBens móveis - não hospitalaresTerrenos – 2.032.000 – 2.032.000 2.032.000Móveis e utensílios 10% 657.712 (537.832) 119.880 140.174Veículos 20% 108.350 (9.956) 98.394 67.304Instalações 10% 187.377 (131.126) 56.251 65.992Máquinas e equipamentos 10% 1.391.456 (649.504) 741.952 701.927Equipamentos de comunicação 10% 58.690 (50.351) 8.339 8.832Terminais e periféricos 20% 1.388.600 (1.334.632) 53.968 101.022Outras Imobilizações – – – –Direito de uso de telefone – 4.329 – 4.329 4.329Benfeitorias em propr. de terceiros 10% 718.599 (266.158) 452.440 434.682Total 6.547.113 (3.029.560) 3.567.553 3.556.262b. Movimentação do custo:Descrição 2015 Adições Baixas 2016Bens Móveis - Não Hospitalares Terrenos 2.032.000 – – 2.032.000 Móveis e Utensílios 750.626 10.403 (103.317) 657.712 Veículos 108.350 – – 108.350 Instalações 187.377 – – 187.377 Máquinas e Equipamentos 1.231.295 160.162 – 1.391.457 Equipamentos de Comunicação 54.166 4.524 – 58.690 Terminais e Periféricos 1.380.291 8.308 – 1.388.599Outras Imobilizações Direito de Uso de Telefone 4.329 – – 4.329 Benfeitorias em propr. de terceiros 673.887 44.712 – 718.599Total 6.422.321 228.109 (103.317) 6.547.113c. Movimentação da depreciação acumulada:Descrição 2015 Adições Baixas 2016Bens Móveis - Não HospitalaresMóveis e Utensílios (610.452) (30.697) 103.317 (537.832)Veículos (41.046) (18.910) – (59.956)Instalações (121.385) (9.741) – (131.126)Máquinas e Equipamentos (529.368) (120.135) – (649.503)Equipamentos de Comunicação (45.334) (5.018) – (50.352)Terminais e Periféricos (1.279.269) (55.363) – (1.334.632)Outras ImobilizaçõesBenfeitorias em propr. de terceiros (239.205) (26.954) – (266.159)Total (2.866.059) (266.818) 103.317 (3.029.560)12. Intangível: a. Composição do saldo:

Descrição

2016 2015Amortização

Custo acumulada Líquido LíquidoSistema de comp. - não hospitalares Softwares e Aplicativos 1.204.093 (1.006.285) 197.808 222.850b. Movimentação do custo:Descrição 2015 Adições 2016Sistema de computação - não hospitalares Softwares e Aplicativos 1.161.496 42.597 1.204.093c. Movimentação da amortização acumulada:Descrição 2015 Baixas 2016Sistema de Computação - Não HospitalaresSoftwares e Aplicativos (938.646) (67.639) (1.006.285)13. Provisões técnicas de operações de assistência à saúde:

2016 2015Não Não

Descrição Circulante circulante Circulante circulanteProvisão de remissão (i) 30.340 22.708 22.045 23.590Provisão de eventos a liquidar: Ressarcimento SUS (ii) 3.317.103 – 2.312.525 – Rede credenciada (iii) 632.455 – 650.251 – Intercâmbio (iii) 6.471.855 – 6.036.960 – Reembolsos 13.020 – 12.116 –Provisão de eventos ocorridos e não avisados - PEONA (iv) 6.814.547 – 5.348.331 –Total 17.279.320 22.708 14.382.228 23.590(i) Constituída sobre contratos comercializados que possuem cláusula de remissão das contraprestações pecuniárias, correspondente à continuidade de cobertura de assistência à saúde a usuários dependentes em caso de falecimento do titular do plano. (ii) A Cooperativa está em demanda administrativa e judicial contra a instituição governamental, relativamente às cobranças do ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecido pelo artigo 32 da Lei nº 9.656/98. As cobranças advêm de atendimento médico, hospitalar e ambulatorial pela rede pública de saúde de beneficiários do seu plano de saúde. Diante das diversas controvérsias que recaem sobre essas cobranças e na opinião favorável quanto ao êxito da Administração da Cooperativa e também dos assessores jurídicos, as estimativas provisionadas conforme determinação da ANS, são suficientes para eventuais perdas com estas demandas. Há depósitos judiciais consignados nas demonstrações financeiras relativo a essas demandas no valor de R$ 2.544.797 em 31 de dezembro de 2016, como descrito na nota explicativa 8. (iii) Relativo aos serviços de assistência à saúde, realizados pelos médicos, hospitais, clínicas e laboratórios credenciados, para cobertura de assistência médica dos usuários da Cooperativa. (iv) Constituída com base nos parâmetros estabelecidos pela Resolução Normativa - RN nº 209 de 22 de dezembro de 2009 da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, é destinada para fazer frente ao pagamento dos eventos que já tenham ocorrido e que ainda não tenham sido avisados à Operadora. O valor apresentado em 31 de dezembro de 2016 corresponde a 72/72 avos, ou seja, a integralidade da provisão. Adicionalmente as operadoras de plano de saúde do grupo estão sujeitas às seguintes exigências estabelecidas pela RN ANS nº 159/07 e posteriores alterações: • Patrimônio mínimo ajustado: capital-base de R$7.908, multiplicado pelo fator K, o qual depende da região de comercialização e do segmento da operadora; • Margem de solvência: manter patrimônio líquido superior a 20% das contraprestações líquidas dos últimos doze meses, ou 33% da média anual dos eventos indenizáveis líquidos dos últimos 36 meses, dos dois o maior. O prazo máximo permitido para adequação é de 10 anos, onde as operadoras deverão observar a proporção cumulativa mínima de 1/120 avos por mês, a partir de janeiro de 2008; • Dependência operacional: valor calculado com base na diferença, contada em dias, entre o prazo médio de pagamento de eventos e o prazo médio de recebimento de contraprestações, decorrente do ciclo financeiro da operação. Caso o resultado deste cálculo seja um valor positivo, será necessária a constituição de ativos garantidores. A dependência operacional foi revogada em agosto de 2010 pela RN ANS nº 227/10; e Ativos garantidores: as provisões técnicas exigem a constituição de garantias financeiras a serem mantidas de acordo com as regras estabelecidas pela RN ANS nº 159/07 e posteriores alterações. Em 31 de dezembro de 2016, as garantias financeiras eram constituídas exclusivamente por aplicações financeiras (nota explicativa 4).14. Outros débitos de operações com planos de assistência à saúde:Descrição 2016 2015Provisão plano de Saúde 1.892.929 1.444.160Provisão constituída para fazer frente ao montante de contas em trânsito, ainda não avisadas à operadora, em função da natureza de suas operações, destinada à cobertura de compromissos assumidos com a prestação dos serviços de assistência médica-

hospitalar até a data do balanço, cujos custos estimados e calculados com base na sinistralidade média dos últimos trimestres do exercício, cuja previsão para apresentação é estimada em até 90 dias após a ocorrência do evento. Esta provisão operacional não representa saldo de eventos a liquidar avisados de que trata a RN 227/10 e posteriores alteração, e é constituída, sobretudo em razão das peculiaridades do sistema de intercâmbio. 15. Tributos e encargos sociais a recolher:

2016 2015Não Não

Descrição Circulante circulante Circulante circulanteTributos e contribuições a recolher 1.939.175 9.565.813 1.199.413 –Tributos e contrib. a recolher - parcelamento (i) 313.392 2.115.398 289.533 2.243.884Total 2.252.567 11.681.211 1.488.946 2.243.884(i) Parcelamento: a) Imposto de Renda e Contribuição Social - (R$ 45.969 no circulante e R$ 310.289 no não circulante). Refere-se ao parcelamento da Lei nº 11.941/09 (REFIS) no total de R$ 411.990 (Dois milhões, trezentos e oitenta e sete mil e cento e quinze reais), parcelados em 160 meses junto a Secretaria da Receita Federal, restando em 31 de dezembro de 2016, o saldo a pagar de R$ 356.258 correspondente a 93 parcelas mensais e consecutivas. b) COFINS e PIS - (R$ 267.423 no circulante e R$ 1.805.109 no não circulante). Refere-se ao parcelamento da Lei Nº 11.941/09 no total de R$ 2.387.115 (Dois milhões, trezentos e oitenta e sete mil e cento e quinze reais), parcelados em 160 meses junto a Secretaria da Receita Federal, restando em 31 de dezembro de 2016, o saldo a pagar de R$ 2.072.532 correspondente a 93 parcelas mensais e consecutivas. 16. Empréstimos e financiamentos a pagar:Modalidade 2015Capital de Giro 199.974Leasing 9.826Juros a Incorrer (8.442)Total 201.358Correspondem aos saldos dos contratos Nº 6.108.161 e nº 7.063.054 firmado com o Banco Bradesco S/A. Esta operação foi realizada como parte das operações garantidoras de contrato de fiança bancária oferecida em juízo como garantia de 02 processos judiciais que discutem a cobrança de ICMS-SP sobre operações da Distribuidora.17. Débitos Diversos:Modalidade 2016 2015Prov. de férias e encargos 578.129 629.301Obrigação com pessoal 1.361 8.026Fornecedores (ii) 22.044.929 16.341.145 Distribuidora 11.622.021 7.691.745 Órtese e prótese 7.145.473 5.517.647 Produto complementar 2.706.936 2.859.712 Diversos 570.499 272.041Depósitos de terceiros (i) 1.186.563 1.070.218Prov. juros sobre capital 44.640 44.640Total 23.855.622 18.093.330(i) Refere-se basicamente a ingressos decorrentes de mensalidades de contribuição social emitidas contra suas associadas em contrapartida de contas a receber, que serão reconhecidas de acordo com o recebimento e período de competência. (ii) Representado substancialmente pelas contas a pagar aos fornecedores de materiais e medicamentos adquiridos até 31 de dezembro de 2016 para as filiais distribuidora de Medicamentos, óptica e hospitalar, a serem liquidadas a partir de janeiro de 2017. 18. Conta Corrente CooperadosModalidade 2016 2015Conta Corrente - Cooperadas (i) 180.800 180.800Provisão MCR (ii) 2.077.835 1.808.942Total 2.258.635 1.989.742(i) Adiantamento de Serviços efetuado pela Central Nacional em operação relativa ao Banco Santander, visando o desenvolvimento de estrutura de serviços regionais para beneficiários da CNU. (ii) MCR - Módulo Complementar Regional: Contrato regional para tratamentos de alta complexidade em Cirurgias Cardíacas e Terapias Renais. A conta representa o saldo credor de singulares em relação à Federação, devido ao desempenho positivo daquelas singulares no Módulo Coração Regional. O saldo ora apresentado inclui o Fundo de Reserva determinado pelo regulamento do contrato do MCR. 19. Provisões para ações judiciais e Parcelamento IN 20: Corresponde às provisões para contingências que conservadoramente a Administração decidiu por constituir, destinada a fazer face à cobertura de eventuais riscos de perdas em demandas, as quais nossos assessores jurídicos através de parecer emitido, atestam como possíveis às possibilidades de perdas, assim distribuídas:Descrição 2016 2015Tributárias e previdenciárias Previdenciárias (i) 5.894.880 4.618.507 Pis/Cofins (ii) 9.924.520 7.823.740Trabalhistas (iii) 739.718 497.424Ações cíveis (iii) 4.373.542 2.569.792Total 20.932.660 15.509.463(i) Provisão constituída sobre a contribuição previdenciária incidente sobre repasses de produção realizados a cooperados eleitos para cargos de direção na Federação e da parcela de terceiros, que estão sendo contestadas judicialmente, correspondidas por depósitos judiciais apresentados na nota explicativa 8, que permanecerão vinculados até a decisão final do judiciário. (ii) Correspondem a contribuições ao PIS e COFINS dos períodos de 2009 a 2016, objeto de contestação judicial, representado por depósitos judiciais apresentados no ativo não circulante, nota explicativa 8. (iii) A Cooperativa está discutindo na justiça ações de naturezas indenizatórias e trabalhistas. Na opinião dos assessores jurídicos, o desfecho desses processos é de perda remota, possível ou provável em valores inferiores ao da causa. Dessa forma, a Administração optou em constituir provisão para contingências para fazer face a eventuais perdas futuras para as ações cíveis e trabalhistas com expectativa de perda possível e provável estimada pelos assessores jurídicos da Empresa. Há depósitos judiciais cíveis no montante de R$ 747.103 em 31 de dezembro de 2016, dos quais R$ 625.116 correspondem ao custeio judicial de insumos de alto custo que a operadora entende não possuir cobertura pelos contratos vigentes.Descrição 2016 2015Parcelamento IN 20 IN nº 20 - DIOPE/ANS (iv) 9.565.813 8.634.405(iv) Provisão correspondente a impostos e contribuições federais (PIS, COFINS, IRPJ e CSLL) incidentes sobre as operações da Federação (Operadora e Distribuidora de Medicamentos), bem como, a autos de infração emitidos pela fazenda estadual com vistas à cobrança de multas sobre supostas diferenças de ICMS, cujas exigibilidades são consideradas ilegítimas e contestadas pela assessoria jurídica da Cooperativa, que através de parecer emitido, atestam entre remotas e possíveis as possibilidades de perdas nas respectivas demandas. Os valores envolvidos na mencionada provisão, estão correspondidos por valores transferidos para o Ativo Realizável a Longo Prazo consoante a faculdade prevista na IN DIOPE/ANS nº 20 de 20/10/2008 e alterações posteriores, conforme detalhado na nota explicativa 9. 20. Patrimônio líquido: a. Capital social: O capital social é formado por cotas-partes distribuídas entre os cooperados. De acordo com o Estatuto Social, cada cooperado tem direito a um só voto, independentemente do número de suas cotas-partes. A Administração da Cooperativa não reclassificou o saldo de capital social para o passivo não circulante de acordo com a interpretação técnica ICPC - 14, isto, baseada na Resolução CFC nº 1.365/2011, de 25 de novembro de 2011, que definiu a adoção obrigatória da referida interpretação a partir de 1º de janeiro de 2017. Contudo, a Lei nº 13.097/2016, de 19 de janeiro de 2016, em seu Artigo 140, acrescentou ao artigo 24 a Lei 5.764/1971, de 16 de dezembro de 1971, o parágrafo 4º definindo a classificação do capital social em contas do patrimônio líquido. A Cooperativa aguarda manifestação dos órgãos contábeis (ANS, CFC e CPC) para o adequado tratamento do assunto. b. Destinações estatutárias: De acordo com o Estatuto Social da Cooperativa e a Lei 5.764/1971, a sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação: - 10% para ao Fundo de reserva, destinada a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades; - 5% para Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social - RATES, destinada à prestação de assistência aos cooperados e empregados da Cooperativa, nos termos de regulamentação própria a ser definida em Assembleia Geral, sendo indivisível nos casos de dissolução e liquidação da Cooperativa; e - 20% para Fundo de Desenvolvimento, destinados ao desenvolvimento das atividades e operações da Cooperativa. - 6% para juros sobre o capital social integralizado, apresentado em rubrica específica no passivo circulante. - além dessas reservas outras poderão ser constituídas com fins de duração específicos em Assembleia Geral dos cooperados. 21. Sobras à disposição da AGO: As sobras apuradas após a constituição das reservas legais e estatutárias, ficam à disposição da Assembleia Geral Ordinária (AGO) para deliberação quanto a sua destinação, e são assim demonstradas:Descrição 2016 2015Resultado líquido do exercício 9.499.401 10.589.464Constituição de reservas legais e estatutárias: – – Fundo de reserva (10% da sobra do exercício) (949.940) (1.058.946) RATES (5% da sobra do exercício) (474.970) (529.473) Fundo de desenvolvimento (20% da sobra do exercício) (1.899.880) (2.117.893)Sobras à disposição da AGO 6.174.611 6.883.15222. Atendimento às regulamentações da ANS: A Cooperativa encontra-se em contínuo processo de aprimoramento de seu sistema de controles internos e contábeis, visando o pleno e tempestivo atendimento às regulamentações emitidas pela ANS. 23. Seguros: A Administração da Cooperativa mantém cobertura de seguros contra incêndio e riscos diversos para bens do imobilizado e dos estoques, por valores considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria de demonstrações financeiras, consequentemente não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. 24. Gerenciamento de riscos: As operações da Cooperativa estão expostas a riscos de mercado, principalmente com relação aos riscos de crédito e de preços na compra de materiais e medicamentos para revenda. Risco de crédito: associado à possibilidade do não recebimento de valores faturados a seus clientes (singulares) é atenuado pelas políticas de vendas e concessão de crédito que são fixadas pela Administração e visam minimizar eventuais problemas de inadimplência de seus clientes (singulares), outra é pela possibilidade legal de interrupção do atendimento aos beneficiários de planos de saúde após determinado período de inadimplência. O risco de crédito é historicamente baixo. Risco de preços na compra de materiais e medicamentos: a Cooperativa está exposta a eventos mercadológicos, políticos entre outros fatores fora de seu controle. A Administração tem como política o controle físico do estoque, que inclui compras antecipadas, de forma a minimizar esse risco. 25. Eventos conhecidos ou avisados - modalidade pré-pagamento: Referente aos planos individuais firmados posteriormente à lei nº 9.656/1998, com cobertura médico-hospitalar e da modalidade de pré-pagamento, consistente com o saldo informado no DIOPS, em atendimento a Resolução Normativa 290/2012 da ANS:

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Descrição médica Exame Internações mentos TotalRede contratada 52.029 254.457 630.256 59.880 996.622

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações FinanceirasAos Administradores e Singulares Filiadas à Unimed Nordeste Paulista Federação Intrafederativa das Cooperativas Médicas - Ribeirão Preto - SP. Opinião com ressalva: Examinamos as demonstrações financeiras da Unimed Nordeste Paulista Federação Intrafederativa das Cooperativas Médicas (“Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos de possíveis ajustes que poderiam advir do assunto descrito na seção a seguir intitulada ”base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Unimed Nordeste Paulista Federação Intrafederativa das Cooperativas Médicas em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras: 1. Conforme mencionado na nota explicativa 09, a Cooperativa, com base nas Instruções Normativas DIOPE n° 20, de 20 de outubro de 2008 e DIOPE nº 48, de 19 de outubro de 2011, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que definiu a forma das Operadoras de Planos de Saúde contabilizarem as obrigações legais. Mantém registrado no passivo circulante e não circulante “tributos e encargos a recolher - parcelamento e provisão para riscos e contingências”, com correspondência, ao ativo

não circulante “título de créditos a receber de cooperados” o valor de R$ 11.995 mil, em 31 de dezembro de 2016. Tal valor será exigido dos cooperados à medida que a Cooperativa tenha de pagar as obrigações legais registradas no passivo não circulante. Considerando que se trata de um ativo ainda não devidamente formalizado e individualizado, sem prazo de realização definido e vinculado a demandas passivas, sua recuperação pode ser classificada como duvidosa e, portanto, sujeito a provisão para perdas. Consequentemente, o ativo não circulante e o patrimônio líquido estão apresentados a maior no valor de R$ 11.995 mil, devido ao não reconhecimento da provisão para perdas. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor: A Administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração, cuja expectativa de recebimento é posterior à data deste relatório. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações

financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração, quando ele nos for disponibilizado, e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, quando lermos o relatório da Administração, nós concluirmos que há distorção relevante nesse relatório, temos que comunicar a questão aos responsáveis pela governança. Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações financeiras: A Administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras,

tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do

uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Ribeirão Preto - SP, 20 de janeiro de 2017AUDITORES E CONSULTORES

BLB Auditores Independentes Rodrigo Garcia GiroldoCRC 2SP023165/O-2 CRC 1SP222658/O-9