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Director: Carvalho de Moura Ano XXXII, Nº 485 Montalegre, 18.02.2016 Quinzenário E-mail:[email protected] 0,90 € (IVA incluído) Barroso Noticias de i As Matanças dos Porcos em Barroso Por que vou votar em Marcelo Com as presidenciais à porta, Barroso da Fonte aborda a campanha e emite a sua opinião sobre o que ele considera ser o melhor candidato para des- empenhar o cargo de Presidente da República P3 Política Municipal vista de fora O Dr Manuel Ramos faz uma deriva sobre Os Futebóis, tema que, nos nossos dias, toda a gente sabe e discute. E a análise apresentada está certís- sima. E lá se volta aos dinheiros mal gastos pelo mu- nicípio... P5 POLITICAMENTE FALANDO Domingos Chaves faz um diagnóstico sobre os políticos do país e atribui medalhas conforme os seus méritos no desempenho dos cargos exercidos. P7 Monografia da Freguesia de Ferral e Histórias de Vidas Nos dias 29 e 30 de Janeiro, terão lugar duas ses- sões culturais sob o pretexto da apresentação de no- vas obras editadas. A primeira será no Salão Nobre da Câmara na qual será apresentada a “Monografia da Freguesia de Ferral”, do Dr Manuel Machado e José Miranda, a segunda, dia 30, no salão de actos do Ecomuseu de Barroso, é a vez de “Histórias de Vidas”, do Dr João Soares Tavares. P9 XXV Feira do Fumeiro e Presunto de Bar- roso Toda a informação sobre a Feira do Fumeiro: pro- grama, listagem dos produtores e preços estabeleci- dos para os produtos expostos. P12 DESPORTO P15 Janeiro é o mês das Feiras gastronómicas que acontecem em cada fim de semana que passa. A primeira foi a Feira Gastronómica do Porco, de Boticas, a que se segue, a Feira do Fumeiro e do Presunto de Barroso, a Feira «Sabores de Chaves», a Feira do Fumeiro, de Vieira do Minho, a Feira do Fumeiro, de Vinhais e por aí adiante. Em Montalegre terão já sido mortos milhares de porcos (999 registados para a Feira do Fumeiro, segundo dados da CMM) uma parte destinada à sobrevivência da população e outra, já significativa, à comercialização dos produtos deles derivados. Na imagem, o retrato dum detalhe da matança feita em Salto, em casa de António Peras que a Liga dos Amigos do Ecomuseu de Barroso, de Salto, promoveu, a qual serviu para recolha da memória histórica da forma como antigamente se faziam as matanças. Que culminavam com um opíparo «jantar», tal como aconteceu em Salto, onde a Maria Augusta, esposa de António, e suas ajudantes deliciaram os convivas com iguarias de «comer e chorar por mais». Como estes tempos já passarm à história, é de louvar a iniciativa de recriar e registar esse passado que é parte da identidade do povo barrosão. Eleições para a Misericórdia de Montalegre A manipulação das eleições da Misericórdia de Montalegre e a contestação suscitada à volta dum processo que pretende radicalizar uma instituição onde devem imperar “os princípios do humanismo e da doutrina e moral cristãos». P4 Dia do Diploma no Agrupamento de Escolas Dr Bento da Cruz Ps 14 e 16

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Director: Carvalho de Moura

Ano XXXII, Nº 485Montalegre, 18.02.2016

Quinzenário

E-mail:[email protected]

0,90 € (IVA incluído) BarrosoNoticias dei

As Matanças dos Porcos em Barroso

Por que vou votar em Marcelo

Com as presidenciais à porta, Barroso da Fonte

aborda a campanha e emite a sua opinião sobre o

que ele considera ser o melhor candidato para des-

empenhar o cargo de Presidente da República

P3

Política Municipal vista de fora

O Dr Manuel Ramos faz uma deriva sobre Os

Futebóis, tema que, nos nossos dias, toda a gente

sabe e discute. E a análise apresentada está certís-

sima. E lá se volta aos dinheiros mal gastos pelo mu-

nicípio...

P5

POLITICAMENTE FALANDO

Domingos Chaves faz um diagnóstico sobre os

políticos do país e atribui medalhas conforme os

seus méritos no desempenho dos cargos exercidos.

P7

Monografia da Freguesia de Ferral e

Histórias de Vidas

Nos dias 29 e 30 de Janeiro, terão lugar duas ses-

sões culturais sob o pretexto da apresentação de no-

vas obras editadas. A primeira será no Salão Nobre

da Câmara na qual será apresentada a “Monografia

da Freguesia de Ferral”, do Dr Manuel Machado e

José Miranda, a segunda, dia 30, no salão de actos

do Ecomuseu de Barroso, é a vez de “Histórias de

Vidas”, do Dr João Soares Tavares.

P9

XXV Feira do Fumeiro e Presunto de Bar-

roso

Toda a informação sobre a Feira do Fumeiro: pro-

grama, listagem dos produtores e preços estabeleci-

dos para os produtos expostos.

P12

DESPORTO

P15

Janeiro é o mês das Feiras gastronómicas que acontecem em cada fim de semana que passa. A primeira foi a Feira Gastronómica do Porco, de Boticas, a que se segue, a Feira do Fumeiro e do Presunto de Barroso, a Feira «Sabores de Chaves», a Feira do Fumeiro, de Vieira do Minho, a Feira do Fumeiro, de Vinhais e por aí adiante.

Em Montalegre terão já sido mortos milhares de porcos (999

registados para a Feira do Fumeiro, segundo dados da CMM) uma parte destinada à sobrevivência da população e outra, já significativa, à comercialização dos produtos deles derivados.

Na imagem, o retrato dum detalhe da matança feita em Salto, em casa de António Peras que a Liga dos Amigos do Ecomuseu de Barroso, de Salto, promoveu, a qual serviu para recolha da memória histórica da forma

como antigamente se faziam as matanças. Que culminavam com um opíparo «jantar», tal como aconteceu em Salto, onde a Maria Augusta, esposa de António, e suas ajudantes deliciaram os convivas com iguarias de «comer e chorar por mais».

Como estes tempos já passarm à história, é de louvar a iniciativa de recriar e registar esse passado que é parte da identidade do povo barrosão.

Eleições para a Misericórdia de MontalegreA manipulação das eleições da Misericórdia de Montalegre e a contestação suscitada à volta dum processo

que pretende radicalizar uma instituição onde devem imperar “os princípios do humanismo e da doutrina e moral cristãos».

P4

Dia do Diploma no Agrupamento de Escolas Dr

Bento da CruzPs 14 e 16

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18 de Janeiro de 20162 BarrosoNoticias de

JOAQUIM MOURA ALVES DE CASTRO, de 69 anos, solteiro, natural da freguesia de Covelães e residente em Barbadás – Ourense (ESP), faleceu no dia 15 de Dezembro e cremado no Crematório de As Burgas II, de Ourense.DOMINGOS GONÇALVES DA SILVA, de 74 anos, solteiro, natural e residente na freguesia de Padornelos, faleceu no dia 16 de Dezembro.DEOLINDA DIAS DE CARVALHO, de 77 anos, solteira, natural da freguesia de Ferral e residente em Viveiro, desta mesma freguesia, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 18 de Dezembro.ANTÓNIO SOLVEIRA, de 88 anos, casado com Albina Garcia Gonçalves Labaredas, natural e residente em Pedrário, da freguesia de Sarraquinhos, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 20 de Dezembro.EDUARDO ALVES DE AZEVEDO, de 84 anos, casado com Maria Branco Gonçalves, natural da freguesia de Covelo do Gerês e residente no lugar de Sexta Freita, desta freguesia do Covelo, faleceu no dia 21 de Dezembro, sendo enterrado no cemitério do Covelo do Gerês.ANA GONÇALVES SEGURO, de 94 anos, viúva de Domingos Alves, natural da freguesia de Negrões e residente em Morgade, faleceu no dia 24 de Dezembro, sendo enterrada no cemitério de Morgade.LUZIA D’ASSUNÇÃO DUARTE LOPES, natural da Portela – Montalegre, filha de José Custódio Duarte e casada com António Lopes (Mourão), faleceu no dia 26 de Dezembro, em S. Paulo, Brasil, onde também foi sepultada. MARIA ARLETE VIEIRA, de 82 anos, casada com Júlio Fernandes Ribeiro, natural e residente na Venda Nova, faleceu em Braga, no dia 26 de Dezembro.EMÍLIA FERREIRA, de 101 anos, viúva de Alberto do Fundo, natural de Mouçós, de Vila Real e residente em Pisões, freguesia de Viade de Baixo, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 26 de Dezembro, sendo enterrada no cemitério de Monte dos Arcos, de Braga.CAROLINA DE CASTRO, de 95 anos, solteira, natural e residente em Outeiro, freguesia de Outeiro, onde faleceu no dia 28 de Dezembro.GUILHERME CÂNDIDO DOS SANTOS PINTO, de 70 anos, casado com Maria Isabel Fernandes Pinheiro Pinto, natural de Covelo do Gerês e ultimamente residente em Gualtar, concelho de Braga, faleceu no dia 28 de Dezembro.DOMINGOS GONÇALVES DIAS, de 61 anos, solteiro, natural da freguesia de Negrões e ultimamente residente em Braga, faleceu no dia 31 de Dezembro no Hospital de Chaves e foi sepultado no cemitério de Vilarinho de Negrões.JOÂO MOURA PEREIRA, de 67 anos, natural de Meixedo e residente em Bridgeport, CT, USA, para onde emigrou e passou toda a sua vida. Faleceu no dia 2 de Janeiro, sendo enterrado no cemitério de Trumbull CT USA.MANUEL FERNANDES, de 81 anos, casado com Maria Teresa da Silva Oliveira, natural da freguesia de Contim e residente em S. Pedro, desta mesma freguesia, faleceu no dia 4 de Janeiro, sendo sepultado no cemitério de S. Pedro.TERESA SIMÕES MARTINS, de 86 anos, casada com Aníbal dos Reis, natural da freguesia de Sarraquinhos e residente em Le Mesnil-Saint Denis, França, onde faleceu no dia 5 de janeiro e sepultado no cemitério de Le Chesnay (Yvelines), França.DOMINGOS DIAS LOPES, de 78 anos, casado com Isabel Fidalgo, natural de Covelo do Gerês e residente em Montalegre, faleceu no dia 10 do corrente mês de Janeiro.MARIA LOPES AFONSO, de 65 anos, solteira, natural da freguesia de Paradela do Rio e residente em Ponteira, onde faleceu no dia 10 de Janeiro e enterrada no cemitério desta localidade da Ponteira.IRENE JOÃO, de 90 anos, casada com Alcides de Jesus de Moura, natural da freguesia de Viade de Baixo e residente em Bustelo da freguesia de Vila da Ponte onde faleceu no dia 9 de Janeiro.MANUEL RODRIGUES DOS SANTOS, de 90 anos, viúvo de Igualdina Enes Gonçalves, natural e residente em Vilar de Perdizes, faleceu no dia 12 de Janeiro.JOÃO PIRES DA CRUZ, de 84 anos, viúvo de Ilda da Conceição Gonçalves, natural da freguesia de Viade de Baixo e residente em Brandim, desta mesma freguesia, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 13 de Janeiro.

PAZ ÀS SUAS ALMAS!

Nota – No concelho de Montalegre, a Conservatória do Registo Civil averbou o óbito de 279 pessoas no ano findo de 2015. Número este que não reflete a realidade uma vez que alguns óbitos de cidadãos nascidos no concelho mas residentes no estrangeiro não são comunicados à Conservatória.Por outra parte, apenas 10 foram os nascimentos registados em Montalegre. Segundo fonte da mesma Conservatória, este número é ainda mais irreal porque muitos nascituros, embora com residência no concelho de Montalegre, são registados noutros locais do país e estes não são obrigados a comunicá-los à Conservatória da residência.Mesmo com algumas deficiências que possam existir, estes números são de deixar os cabelos em pé a qualquer um. O futuro da nossa terra não parece nada risonho.

CORTEJO CELESTIAL

SERRA DO GERÊSA saga de aventureiros irresponsáveis

No sábado, dia 9, por sinal dia invernoso e de chuvas fortes, três montanhistas foram notícia a nível nacional por terem desafiado a força da natureza ao tentarem escalar um dos picos mais altos do Parque Nacional da Peneda Gerês. Aliás, foram seis os montanhistas divididos em grupos de três, uns de Braga e os outros de Amares. Apanhados pela intempérie, o grupo de Braga não aguentou as dificuldades criadas pela chuva e o frio que se fazia sentir e pediu socorro, o qual lhe foi dado, em primeira mão, pelo outro grupo de Amares que por ali também desandava.

Vendo-se em apuros, pedido socorro, os Bombeiros de Montalegre e os Bombeiros de Vieira do Minho acorreram ao local e com todas as dificuldades prórias dum percurso onde os Jeeps não podiam circular, conseguiram salvar os referidos montanhistas, dois deles já com sinais evidentes de hipotermia levados para o Hospital.

Na operação, entre soldados da paz e técnicos do INEM e GNRs, contaram-se 91 operacionais e vários meios de transporte que se fizeram às Minas dos Carris ou, pelo menos até à Portela do Homem, idos de Montalegre, de Salto, de Vieira e da Póvoa de Lanhoso.

Agora põe-se a quatão: quanto é que isto custou ao Estado, a todos nós?

Como é que se entende que, num dia de tão grandes tempestades, três ou seis montanhistas amadores se façam à serra

do Gerês e ainda por cima a uma área protegida e, no caso, a uma zona proibida – o Pico da Nevosa?

Este filme ainda há bem pouco tempo teve outros figurantes recolhidos pelos Bombeiros no Gerês e levados de helicóptero de Montalegra para o Porto.

Acho que será altura de analisar estes casos e castigar, com penas pesadas, este tipo de gente que não só transgride a lei como obriga a sociedade a custear atitudes irresponsáveis.

MEIXEDOMorte do João Caixeiro

Faleceu no dia 2 de Janeiro, 2016, João Moura Pereira, de 67 anos de idade,

natural de Meixedo, emigrante residente em Bridgeport, CT, USA. Filho de José Esteves Pereira e de Teresa Alves Crespo, deixa duas filhas, Bella Ferreira e Nancy Pereira. Era o mais novo da família Caixeiro e o segundo a morrer, depois de José Pereira. Domingos Alves Crespo casado com Glória Crespo, igualmente a residir nos Estados Unidos, António, Maria e Glória são os outros irmãos residentes em Portugal.

João emigrou para esta cidade dos Estados Unidos, há cerca de 43 anos. Trabalhou na

fábrica Heim Universal, de Fairfield, pelos bons ofícios do nosso ilustre colaborador, Domingos Dias que ali lhe arranjou emprego. Trabalhou lá até se reformar.

João era um homem simples e educado.

FRADES DO RIO

Associação Recreativa e Cultural A MOCIDADE DE FRADES DO RIO iniciou atividade

Depois da constituição da Associação Recreativa e Cultural A MOCIDADE DE FRADES DO RIO, havia que apresentar-se à aldeia e iniciar os trabalhos. Foi isso o que aconteceu no passado dia 31 de dezembro. Aproveitando a efeméride, a Associação organizou a passagem de ano na antiga escola da aldeia e, para o efeito, convocou todo o povo. Também marcaram presença os (e)migrantes de passagem pela terra e gente de aldeias vizinhas que mantém alguma afinidade com Frades. Ao todo eram algumas dezenas de pessoas.

A sessão decorreu na antiga escola, há muito tempo vaga, mas que, com a refundação da Associação, há a esperança de que novamente ganhe vida. Estava lá tudo aquilo que faz a felicidade dos habitantes: mesas fartas, um grupo de concertinas para animar, um espaço aberto para dançar e muita boa disposição.

A Associação tem página no facebook e pode facilmente ser encontrada escrevendo o seu nome no Google.

Alguns amigos deixaram mensagens. Um deles disse: “Estamos orgulhosos e felizes. Mais informamos que toas as despesas foram

suportadas por nós, FUNDADORES”. Outro escreveu: “Com a presença do grupo musical “Os Lordes” enterramos em grande o ano de

2015 e recebemos logo de seguida o novo ano, com a esperança de que o novo seja ainda melhor que este. Desejamos umas boas entradas a todos”.

É caso para dizer que A Associação começou em grande. Assim continue por muitos e bons anos.

Relembramos que são ojetivos da Associação: 1) Reavivar os usos e costumes da população da aldeia de Frades do Rio, visando

o desenvolvimento humano, social e cultural. 2) Criar e incrementar o espírito de sã convivência entre os moradores e

descendentes de Frades do Rio. 3) Desenvolver iniciativas culturais e recreativas. 4) Estimular atos de solidariedade entre os sócios e moradores, contribuindo para

a constituição de um fundo económico, destinado a bolsas de estudo, de número e montante a estabelecer, e a apoiar materialmente os mais carecidos.

5) Apoiar iniciativas de carácter local, tendo em vista a preservação do património comunitário e a fixação das populações.

Caso pretenda obter alguma informação ou fazer a sua doação, poderá contactar a Ana do Russo por e-mail ou telefone: email: [email protected], telefone: 963 948 428

Manuel Ramos e Ana do Russo

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18 de Janeiro de 2016 3BarrosoNoticias de

Barroso da Fonte

Dr José Manuel

Por que vou votar em Marcelo Rebelo de Sousa

O ano de 2015 serviu para demonstrar que Portugal, em vez de fazer esforços para se unir em volta das grandes causas nacionais, tudo fez para agravar as discórdias, afundar a crise, amedrontar os cidadãos e afugentar os possíveis braços humanos que ainda vamos tendo. Não me reporto, desta vez, ao golpe de teatro político, saído das legislativas. Deve ficar para emenda alertando os Portugueses para as aldrabices que os políticos, de todos os partidos, impingem na opinião pública. Todos prometem tudo, todos mentem, todos dizem o mesmo, porque ao mesmo, andam todos à procura. Os cidadãos devem votar naqueles que já deram provas de que acima dos interesses partidários devem respeitar-se os interesses de Portugal e dos Portugueses.

As legislativas serviram de aviso: está a governar quem traiu os seus e aqueles que tradicionalmente são necessários para garantir o rumo de Portugal.

Em pouco mais de um mês, já deu para perceber que certos políticos mudam de ideias e de princípios ideológicos como quem muda de camisa. O que querem é poleiro.

Aqueles que trocaram esses princípios por um prato de lentilhas, são os mesmos que andam, desde há mais de um mês e vão continuar, até 24 do corrente, a matraquear os olhos e os ouvidos, de quem pagava para que se calassem. É um direito. Mas há direitos que custam fortunas aos cofres do Estado e que se dispensavam. Afinal a figura do PR está totalmente desacreditada, enfraquecida e sem qualquer poder decisório. Andam todos a prometer aquilo que não podem cumprir porque essas são competências do governo. E este já foi nomeado em em 4 de Outubro.

Esta algazarra que temos vindo a suportar, mais lembra o tempo da barbárie se vem agudizando. E as consequências desta bandalheira têm de ser reconhecidas como causa primeira do caos social, laboral e ético que, nestes quarenta anos de democracia, transformaram o ambiente cívico numa verdadeira manta de retalhos. Os assaltos, os crimes de sangue, a agressão familiar, a desobediência nas escolas, o desemprego, as falências, a desorientação na justiça, são efeitos crescentes da

concorrência desleal desses meios audiovisuais. É o exemplo da campanha para as presidências.

Como não houve acordo partidário para uma distribuição séria, coerente e civilizada dos tempos de antena, entrou-se num caos. Esse caos viu-se num debate radiofónico em que além dos dez candidatos, levaram, cada um, um grupo de comissários, de apoiantes e de costureiros que mal cabiam no salão especial preparado para esse fim. E esse cenário tem-se repetido diariamente, nos canais televisivos, mais parecendo o ofertório para S. Bento da Porta Aberta, ou a distribuição da sopa nas cantinas da Santa Casa da Misericórdia.

Tal cenário já se vira na entrega das assinaturas de cada um dos dez candidatos. Eles próprios fazem questão em mostrar quem mais legos faz com as pastas, e quem são os apoiantes mais vistosos.

O tipo de debates que temos

vindo a visionar pela televisão é o espelho do miserabilismo intelectual, moral e cívico que trespassa a sociedade portuguesa.

Escrevo esta crónica,

imediatamente a seguir, ao debate na SIC entre Sampaio da Nóvoa e Rebelo de Sousa. Esperava ver, pela primeira vez, uma postura de Estado, um diálogo

afável, uma conversa decente. Fiquei desiludido. São ambos catedráticos. Bastaria isso para dignificarem o estatuto mais elevado da carreira académica. Foi grande o meu desencanto. Ao Marcelo já conheço há desde há 40 anos. Pretendia conhecer o ex-Reitor de uma das mais qualificadas universidades Portuguesas. O que vi? Um vulgaríssimo opositor ao «tempo velho» e um futurível Estaline do «tempo novo». Bastou-me o «argumentário» ressabiado do inexperiente político para decidir o meu voto. Talvez ele vencesse o opositor, se o debate incidisse sobre a gestão universitária. Só nessa área terá ascendente sobre Rebelo de Sousa. Mas querer Nóvoa impor autoridade numa área que desconhece por completo, é veleidade grosseira que faz lembrar os tempos revolucionários da Luar em que se assaltavam bancos e se faziam tropelias inimagináveis. Disso saberá ele.

Na política é recomendável que se comece pela colagem de cartazes, se passe pela junta de freguesia, pela Câmara, pelo governo e pelo Parlamento. É como na tropa. Não se entra como general, mas como soldado raso. Uma casa não se começa pelo telhado.

Estudei para Mestrado, Alberto Sampaio, autor das Vilas

do Norte de Portugal. Nasceu, bem como o irmão, José da Cunha Sampaio, no mesmo ano, nesta cidade em que vivo. Com Antero de Quental, os três fundaram, em Coimbra, a Sociedade do Raio, com o intuito de destituir o Reitor daquela Universidade. Foram todos expulsos. Readmitidos, ficaram na História, não por serem revolucionários, mas pelos contributos à sociedade. Ora Sampaio da Nóvoa é seu descendente e eu pensava dar-lhe o meu voto. Contudo, fiquei desiludido com a sua teoria «do tempo novo». Eu sou do tempo presente. Velho sou eu, porque o tempo, é velho para mim, mas novo para quem nasceu depois depois de mim. Sou do país e do «tempo» em que Afonso Henriques, naquela «Primeira Tarde Portuguesa» de 24 de Junho de 1128.

Eu prefiro a companhia de quem, ao longo de 41 anos, defende a Pátria cujo primeiro passo que foi dado há 888 anos. Chama-se Portugal e tem uma História rica e invejável. Espero que o novo Presidente da República seja já eleito à primeira volta e que contribua para dignificar a Nação Portuguesa que tem andado pelas ruas da amargura. Vamos evitar por mais um mês esta algazarra e perda de tempo. Trocar o certo pelo incerto é um dever de consciência.

DESPEDIMOS O 2015

Levo uns días por ahí de baile, entre matanzas e idas ó Porto, e non tiña visto a correspondencia electrónica. Hoxe por fin púxenme ó día, e vin que, entre outros, tiña un correo do señor director do Notícias de Barroso, que reclamaba colaboración para o Número especial destas fechas.

Unhas simples líneas para despedir o ano, que espero que cheguen a tempo.

Teño, en primeiro lugar, que mostrar o meu agradecimento por poder colaborar nunha publicación que chega a tantas partes do mundo, e constituye valiosa compañía para quen se encontra trasplantado da terriña. Eu xa pasei por elas, desde os 11 anos, e sei de qué

falo.Non é moito, pero faise

o que se pode, falando unhas veces de agricultura, outras de festas, ainda de política, de literatura, etc. O caso é que os lectores vexan o nombre das súas terras escritos, e que álguien lles vaia contando o que por aquí se vai faendo. Eso é simplemente compañía, como antes dixen. E a compañía é das cousas máis importantes na nosa frágil vida. Sobre todo, agradécese cuando se está lonxe.

Non vou deixar escapar, entón, a oportunidade de plasmar por escrito algúns dos nombres que me son, por razós obvias, máis familiares:

- Meaus, no Ayuntamiento de Baltar. Antiga capital económica do Coto Mixto, hoxe con media ducia de habitantes. Pero sempre entrañable; sempre misterioso; evocativo; co aire máis saboroso do mundo...

- Xironda, no Ayuntamiento de Cualedro: estuven nas matanzas. Como o personal xa vai medio vello, tocoume a min botar mau do cuchillo,

no primeiro día. Baste decir que a lengua do porco saiu en cuatro fases e en cuatro (ou máis) bocados. A sorte é que o pobre animal xa viña morto de Sandín... Dormín alí varios días, recordando tempos de xuventude. Só faltaron unhas caixas de bacallau e unhes xericos pa tanguer hasta a Raia de Vilar ou de Santo André, madrugada dentro...

- Vilar de Perdizes: tamén estuven no primeiro día da matanza. Felizmente, foi o meu sogro a encargarse da faca. Teñen outras técnicas diferentes. En cada sitio fan de súa maneira, pero o certo é que ó final, do porquiño sempre sán xamós, chourizos, e todas as pezas máis ou menos igual en todo lado.

- Montalegre: Desta vez só vou referir, a modo de exemplo, o que se sinte cuando se regresa do viaxe ó Porto. O Porto, todos sabemos o que é: ciudad preciosa, coa súa parte moderna, e con un casco vello que nada envidia a Lisboa. Pero claro, como toda gran ciudad, tén os seus

problemas cotidianos, como aparcar o coche, circular co coche, e sair vivo co coche daquil formigueiro de estradas. Moitas e relativamente grandes poblaciós hasta chegar ao seguinte gran núcleo: Braga. Tamén todos conocemos as súas maravillas, das que xa demos testimonio niste xornal. Nos últimos tempos é fácil cruzar Braga, saindo da autopista por os arredores, ainda que espero que poñan outra señalización da velocidad e da presencia de rotondas, máis visible e máis segura, que boa falta fai. Ó sair de Braga, sobre todo cuando xa é noite, parece que se entra nun desierto de serras. Nin casas, nin xente. (Perdóneseme esta hipérbole; é só para ilustrar a narrativa... pois lógicamente hai casas e xente, ainda que pouca). Válenos, coma sempre, o oasis do Galetino (o famoso Galeto), parada obligatoria para coller forzas; ben tratados e ben atendidos, paladar satisfeito e barriga chea, carteira sin menos cabo que reprochar, botámonos ás solitarias curvas da Estrada Nacional, co Gerês

(Xurés) observándonos do outro lado do Cávado. Unha hora de curvas, subidas, baixadas, hasta a gran ascensión final á Corujeira e posterior descenso vertixinoso ó corazón da vila. Nada importan os doce ou trece grados que o termómetro caiu desde o Porto. A visión do castillo, imponente desde cualquer ángulo, a entrada na iluminada plaza do Municipio e do Tribunal, os xardíns coloridos, a xente e os vehículos diseminados por o largo de Camões, os locales abertos, a avenida, as fontes, o Cávado ben coidado,... Pois, qué se sinte entón? Unha palabra basta: alivio.

Bueno, caberían aquí todos os nombres de todas as aldeas, vilas e ciudades desta Raia na que nos tocou nacer. Todas cos seus “pros”, todas cos seus “contras”. Como é fin de ano, vamos quedarnos só cos “pros”, que son máis e millores. Ojalá que, na medida do posible, todos o terminemos con saúde e bo humor, e que o próximo, o 2016, sexa... nunca pior!

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18 de Janeiro de 20164 BarrosoNoticias de

No dia 30 de Dezembro de 2015, realizaram-se eleições para a Misericórdia de Montalegre, também conhecida por Lar de S. José.

Aparentemente, tudo correu com normalidade e a única lista concorrente às eleições obteve cento e cinco votos favoráveis, seis votos em branco e um nulo. Contudo, era sabido que as eleições seriam impugnadas porque o processo decorreu de forma pouco transparente, houve manobras e manipulações de pessoas que numas eleições duma Misericórdia não podem acontecer. Vamos aos factos:

O processo foi iniciado secretamente no final do verão, mas só chegou ao conhecimento da comunidade montalegrense quando alguém foi pagar, ao junto, as cotas de mais de meia centena de Irmãos. Isto, de insólito, motivou especulações e críticas de vária índole. E, nessa altura, já uma lista, liderada pelo prof. Fernando Rodrigues, estava pronta para ser entregue à Santa Casa.

Verificada a lista dos IRMÃOS com direito a voto,

à volta de duas centenas, verificou-se que a maior parte dos associados pertence a uma ou duas famílias de Montalegre. E cerca de uma centena de IRMÃOS tinham sido eliminados por falta do pagamento de quotas.

Perante atitudes tão estranhas e de transparência duvidosa, ninguém estaria disponível para entrar num jogo, á partida viciado por todas estas manobras anti-democráticas.

E as críticas e o afastamento das pessoas do processo começou a fazer-se sentir porque toda a gente dizia que Fernando Rodrigues, candidato a Provedor, não tinha perfil para o desempenho do cargo, e por estas razões:

1) Ele, além de Presidente da Assembleia Municipal, de presidente da AG da Associação-Ecomuseu de Barroso, de presidente da CERCIMONT, é ainda o actual presidente da Comissão Política do PS. Sobretudo esta última marca por um lado politiza a eleição e por outro radicaliza a instituição.

2) F. Rodrigues, como

presidente da direcção da CERCIMONT, associação com estatuto de IPSS, não pode, simultâneamente, ser Provedor porque a Santa Casa da Misericórdia de Montalegre, segundo o seu art.º 1.º, n.º 3, «tem, também, reconhecida a sua personalidade jurídica civil, com estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), pelo que é considerada uma entidade da economia social, nos termos da respetiva Lei de Bases, e natureza de Pessoa Coletiva de Utilidade Pública».

Ora, de acordo com o n.º 1 do art.º 15 do COMPROMISSO da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Montalegre “– Aos titulares de Órgãos não é permitido o desempenho simultâneo de mais de um cargo nos Órgãos da Santa Casa da Misericórdia, assim como não é permitido o desempenho em simultâneo de cargos nos órgãos de entidades da mesma ou idêntica natureza jurídica cujos fins e atividades sejam conflituantes nos termos do nº 4 do artigo nº 21-B

do Dec.-Lei nº 172-A/2014, com os da Misericórdia, bem como em uniões, federações e confederações de tais entidades”.

3) Mais, a Câmara Municipal de Montalegre, na presidência de Fernando José Gomes Rodrigues, assinou um protocolo com a Irmandadade da Santa Casa da Misericórdia de Montalegre segundo o qual a autarquia se compromete a pagar a dívida dum empréstimo à Banca feito pela Irmandade da Santa Casa estabelecido em 18.000,00 euros mensais durante 20 anos.

Isto configura que Fernando José Gomes Rodrigues, tal como bem refere o art.º 7.º do COMPROMISSO, ao se propor a Provedor, não estará a proceder com a transparência exigida, “com reta intenção e ao serviço da verdade e do bem comum, sem ambições ou propósitos de satisfação pessoal...».

4) Em quarto lugar, como se diz num Comunicado político-partidário e bem, a Misericórdia de Montalegre, conforme os seus estatutos, é uma «associação

de fiéis, com personalidade jurídica canónica, cujo fim é a prática das Catorze Obras de Misericórdia, tanto corporais como espirituais, visando o serviço e apoio com solidariedade a todos os que precisam, bem como a realização de atos de culto católico, de harmonia com o seu espírito tradicional, informado pelos princípios do humanismo e da doutrina e moral cristãs».

Ou seja, a Misericórdia de Montalegre tem de ser gerida por Irmãos que se revejam nestas normas doutrinárias. Não é o caso do Prof. Fernando Rodrigues.

Com base nestes pressupostos foram interpostos à Assembleia Geral dois recursos aos quais, até à presenta data, ainda não foi dada resposta.

Ao sr. Bispo da Diocese de Vila Real, também nos termos estatutários, cabe-lhe homologar ou não o processo eleitoral, decisão que se aguarda com natural expectativa.

Carvalho de Moura

Eleições para a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de MontalegreManipulações, manobras e intimidações à volta do processo das eleições da Misericórdia de Montalegre

Eleições para a Misericórdia de Montalegre

Contra as manobras anti-democráticas do Sr. Fernando Rodrigues

Tendo o Partido Social Democrata tomado conhecimento de que, no final do corrente mês, se

realizam eleições para a Misericórdia de Montalegre, também conhecida por Lar de S. José, e que

Fernando Rodrigues já se propôs como candidato, indo ao ponto de enviar cartas a alguns associados

da Irmandade e de tomar estranhas atitudes condenáveis à luz dos princípios democráticos, vem

junto dos IRMÃOS e população em geral declarar o seguinte:

A Misericórdia de Montalegre, conforme os seus estatutos, é uma «associação de fiéis, com

personalidade jurídica canónica, cujo fim é a prática das Catorze Obras de Misericórdia, tanto

corporais como espirituais, visando o serviço e apoio com solidariedade a todos os que precisam, bem

como a realização de atos de culto católico, de harmonia com o seu espírito tradicional, informado

pelos princípios do humanismo e da doutrina e moral cristãs».

Daqui se infere que a Misericórdia de Montalegre tem de ser gerida por associados (Irmãos) que se

revejam nestas normas doutrinárias. Ora, pelo que nos é dado ver, F. Rodrigues, candidato a

Provedor, já em campanha feroz, não tem perfil para o desempenho do cargo, pelas razões que a

seguir se anunciam:

– F. Rodrigues é o presidente da Comissão Política do PS. Esta marca por um lado politiza a

eleição e por outro radicaliza a instituição.

– Se F. Rodrigues viesse a ser Provedor, a Misericórdia de Montalegre ficava sob um perigoso

domínio familiar quando ela deve ser de todas as famílias.

– O Provedor deverá ser pessoa de consensos e F. Rodrigues é o inverso de tudo isso. Basta

ver o histórico dos seus processos em Tribunal e a fama de que goza entre os barrosões.

– O Provedor deverá «acompanhar os atos do culto católico», mas, a menos que estejamos

em face de alguma milagrosa conversão, ninguém o vê a participar nas cerimónias religiosas.

– F. Rodrigues é já presidente da CERCIMONT, não passa pois despercebido a ninguém que

toda esta ganância de poder, de açambarcar todo o poder da vila e concelho, tentando garantir com

mais esta eleição o controle da futura UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS, vai ter como

consequência a implantação de um feroz regime ao estilo de Fernando Rodrigues.

O PSD de Montalegre, na defesa da necessária independência política da instituição, alerta os

IRMÃOS da Misericórdia de Montalegre e os barrosões em geral de que o candidato Fernando

Rodrigues não poderá ter o aval da comunidade do concelho e apela ao bom senso de todos para que

a Misericórdia de Montalegre seja administrada por alguém que reúna condições que garantam um

serviço público competente, isento, solidário e condigno.

A Comissão Política da Secção do PSD de Montalegre

Eleições para a Misericórdia de Montalegre

Contra as manobras anti-democráticas do Sr. Fernando Rodrigues

Tendo o Partido Social Democrata tomado conhecimento de que, no final do corrente mês, se

realizam eleições para a Misericórdia de Montalegre, também conhecida por Lar de S. José, e que

Fernando Rodrigues já se propôs como candidato, indo ao ponto de enviar cartas a alguns associados

da Irmandade e de tomar estranhas atitudes condenáveis à luz dos princípios democráticos, vem

junto dos IRMÃOS e população em geral declarar o seguinte:

A Misericórdia de Montalegre, conforme os seus estatutos, é uma «associação de fiéis, com

personalidade jurídica canónica, cujo fim é a prática das Catorze Obras de Misericórdia, tanto

corporais como espirituais, visando o serviço e apoio com solidariedade a todos os que precisam, bem

como a realização de atos de culto católico, de harmonia com o seu espírito tradicional, informado

pelos princípios do humanismo e da doutrina e moral cristãs».

Daqui se infere que a Misericórdia de Montalegre tem de ser gerida por associados (Irmãos) que se

revejam nestas normas doutrinárias. Ora, pelo que nos é dado ver, F. Rodrigues, candidato a

Provedor, já em campanha feroz, não tem perfil para o desempenho do cargo, pelas razões que a

seguir se anunciam:

– F. Rodrigues é o presidente da Comissão Política do PS. Esta marca por um lado politiza a

eleição e por outro radicaliza a instituição.

– Se F. Rodrigues viesse a ser Provedor, a Misericórdia de Montalegre ficava sob um perigoso

domínio familiar quando ela deve ser de todas as famílias.

– O Provedor deverá ser pessoa de consensos e F. Rodrigues é o inverso de tudo isso. Basta

ver o histórico dos seus processos em Tribunal e a fama de que goza entre os barrosões.

– O Provedor deverá «acompanhar os atos do culto católico», mas, a menos que estejamos

em face de alguma milagrosa conversão, ninguém o vê a participar nas cerimónias religiosas.

– F. Rodrigues é já presidente da CERCIMONT, não passa pois despercebido a ninguém que

toda esta ganância de poder, de açambarcar todo o poder da vila e concelho, tentando garantir com

mais esta eleição o controle da futura UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS, vai ter como

consequência a implantação de um feroz regime ao estilo de Fernando Rodrigues.

O PSD de Montalegre, na defesa da necessária independência política da instituição , alerta os

IRMÃOS da Misericórdia de Montalegre e os barrosões em geral de que o candidato Fernando

Rodrigues não poderá ter o aval da comunidade do concelho e apela ao bom senso de todos para que

a Misericórdia de Montalegre seja administrada por alguém que reúna condições que garantam um

serviço público competente, isento, solidário e condigno.

O Notícias de Barroso errou

Na edição n.º 484, saiu na página 10, uma notícia sobre a situação eleitoral da Irmandade da Santa Casa da Miseriórdia de Montalegre sobre a qual se colocou, indevidamente, o logotipo da Santa Casa e outros dados de identificação desta entidade, o que levava a admitir que tal notícia seria da responsabilidade da própria Irmandade. A Santa Casa reagiu e o director do NB, logo que saiu o periódico, enviou ao sr. Provedor uma nota de esclarecimento e de pedido de desculpas cujo teor aqui se transcreve:

Ex.mo SenhorProvedor da Irmandadade da Santa Casa da Misericórdia deMONTALEGRE

Senhores Membros da Mesa Administrativa

Montalegre, 29 de Dezembro de 2015

Em resposta ao V/ ofício datado de 23 de Dezembro, mas recebido ontem, dia 28, cumpre-me levar ao conhecimento de V.s Ex.ªs o seguinte:O jornal “Notícias de Barroso” na sua edição n.º 484, de 14 de Dezembro, publicou uma notícia acerca das “Eleições da Misericórdia de Montalegre” com base no Comunicado duma força partidária que foi distribuido, dias depois, na comunidade montalegrense. E, tal como se refere no V/ referido ofício, o editor colocou o símbolo da Santa Casa no cimo do mesmo, o que pode levar a admitir como sendo da autoria da Irmandade. Como bem se refere no ofício, trata-se dum lapso lamentável que apenas decorre do facto de se ter dado ao editor a indicação de tal notícia ser incluida na mesma página da CONVOCATÓRIA para as eleições. Não tendo ele lido o texto e, devido ao título, relacionou a notícia como sendo da autoria da Irmandade da Santa Casa.Vem agora o director pedir desculpas à instituição e aos seus dirigentes em particular por semelhante atitude que profundamente se lamenta e da qual se dará a devida rectificação no próximo número do jornal.Espero que as boas relações que sempre existiram entre a instituição e o jornal em nada possam ser afectadas por causa deste incidente.Cumprimentos amigos,

O Director,J A Carvalho de Moura

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18 de Janeiro de 2016 5BarrosoNoticias de

Pelo terceiro ano consecutivo, a comunicação social dá enorme relevo à avaliação do Índice de Transparência Municipal, feita pela Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC). Esta instituição centra-se na avaliação da transparência, integridade e responsabilidade de várias entidade públicas, em particular os Municípios, pretendendo dar aos cidadãos informação credível e detalhada sobre a forma como são geridos os recursos públicos para que possam avaliar os gestores com responsabilidades na matéria.

O ranking elaborado pela TIAC elenca os 308 municípios do país, depois de medir a transparência de cada um deles em função da informação disponibilizada nos portais das Câmaras Municipais sobre a sua composição, funcionamento, planos e relatórios, impostos, taxas e regulamentos, transparência económico-financeira, transparência no urbanismo e relação com a sociedade civil.

Recorde-se que em 2013 Montalegre «ficou em último lugar» – na altura o Município era liderado por Fernando Rodrigues -, em 2014 subiu para a posição 76.º e em 2015 voltou a subir para 24.º lugar do ranking.

De imediato, e muito bem,

o Presidente do Município reagiu, na página eletrónica da autarquia, congratulando-se com o honroso lugar obtido no referido ranking, acrescentando que todos, sem exceção, o devem “aplaudir com orgulho”.

Da minha parte, afirmo-o com todas as letras que sinto orgulho na posição alcançada pela nossa Câmara, aproveitando para endereçar aos seus responsáveis os meus parabéns. Foi essa, aliás, a atitude que tomei em novembro de 2014 quando realcei, e me congratulei, neste jornal, o enorme feito do Município de Montalegre ao subir do último lugar em que Fernando Rodrigues o deixou, para a posição 76.º. Voltar a subir para a posição 24.º é digno de registo que por todos nós deve ser realçado. Não devemos esquecer que, com os mesmos critérios, em dois anos, Montalegre passou do último lugar para a 24.ª posição.

No entanto, e porque não gosto de varrer o lixo para debaixo do tapete, uma vez que, quando menos esperarmos, ele volta à superfície, agravando todos os defeitos que levaram os profissionais do embuste a escondê-lo, não posso deixar de registar a hipocrisia daqueles que, despropositadamente me atacaram na última Assembleia Municipal. Não podemos

esquecer que, fruto da mais do que legítima crítica que então fizemos ao vergonhoso último lugar obtido por Montalegre no ranking da transparência, o atual Presidente da Câmara veio, solenemente, comunicar aos munícipes “que foram já internamente tomadas medidas” para a atualização do website, tendo até designado um gestor para essa tarefa. Como se constata, as medidas surtiram efeito. Mas, mais do que isso, essas medidas são uma enorme machadada na depauperada credibilidade de Fernando Rodrigues – o tal que nos deixou no último lugar, ao mesmo tempo que enterrou, na “obra das obras para Montalegre”, centenas de milhares de euros dos contribuintes na construção de uma ponte no meio do monte que, pelo que nos é transmitido, vai acabar por apodrecer sem estar ligada a coisa nenhuma.

Também não podemos esquecer que foi publicado, no dia 16 de dezembro de 2013, na página eletrónica do Município, um inusitado esclarecimento, assinado pelo senhor Presidente da Câmara, relativamente às afirmações que então proferi, desvalorizando até o ranking da transparência que, vemos agora, tanto valorizam.

Da nossa parte, o mesmo

princípio de sempre: elogiar quando se justifica, criticar quando é necessário. É assim que se constrói o futuro da nossa terra.

Como referimos anteriormente, com os mesmos critérios de avaliação, Montalegre conseguiu passar do último lugar para a 24.ª posição.

No entanto, há ainda um enorme caminho a percorrer, no que à transparência diz respeito, e que, estou certo, merecerá a concordância de todos. Governar com e para os cidadãos tem um nome: cumprir a democracia.

Concordo com aqueles que dizem que a matéria-prima da vida democrática é a informação. Por isso, deve o Município de Montalegre incluir na sua página da Internet informação detalhada e atualizada sobre todos os custos diretos e indiretos da atividade municipal, permitindo, desta forma, mais e melhor informação sobre a vida do Município e sobre a forma como são geridos os dinheiros públicos.

Montalegre pode, e deve, seguir o caminho do Município de Valongo que assumiu o reforço da cidadania e da participação da população como a prioridade do seu mandato.

Quem entra na página eletrónica do Município de Valongo encontra uma larga faixa com o título “Valongo Transparente” e dentro dela informação detalhada, custos incluídos, acerca de obras, iniciativas ou coisas semelhantes que ocorrem no município. Valongo foi pioneira com a “Semana da Prestação de Contas”, durante a qual realizou sessões públicas nas freguesias do Concelho para informar e esclarecer a população relativamente à gestão financeira Municipal e o Boletim Municipal destina um espaço à oposição local.

As fichas da transparência publicadas na página eletrónica do Município e acessíveis através da ligação “Saiba quanto custou” permitem saber detalhadamente quanto custam as obras e os eventos levados a cabo pelo município.

Ora, se Montalegre vier a adotar um mecanismo semelhante, a democracia local fica a ganhar. Por outro lado, todos ficaremos a conhecer melhor “o rosto de quem arrisca e de quem tem orgulho de pertencer a este reino maravilhoso” bem como o daqueles que tanto lucram com a autarquia e tão pouco emprego criam.

Bento Monteiro

A herança e a Transparência no Município de Montalegre

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18 de Janeiro de 20166 BarrosoNoticias de

MAPC

UM PARÁGRAFOUm Parágrafo # 64 – Doçuras

Empanturremo-nos com as doçuras desta vida. Vamos

lambendo o mel que se vai pegando aos dedos, em cada

pequeno-almoço de Inverno. Saborear o resto de açúcar deixado

a marinar no fundo de uma chávena de café. Esmagar a tinta

das amoras contra o céu-da-boca, aspirando o pó e o sol que as

temperou. Abusemos do açúcar-em-ponto em cada rabanada,

como se fosse a última. Provemos a geleia com sofreguidão, antes

mesmo de ela arrefecer completamente. Nunca nos deixemos

ficar por uma só talhada de marmelada - a doce companhia

aconselha-se! Trinquemos com força as maçãs acabadas de

arrancar à árvore e deixemos que a sua acidez nos inunde a

boca de saliva. Fiquemos doentes, se preciso for. Entremos em

convalescença tomando o mesmo remédio que nos fez acamar.

Encaremos o mal que fez, reduzindo-o perante a grandeza do

bem que soube. Sejamos sistemáticos no saborear e saboreemos

sistematicamente as doçuras que à nossa volta vão flutuando.

Consumamos com desvelo as doçuras desta vida, sejam elas

doces, salgadas ou amargas...

João Nuno Gusmão

A maioria dos medicamentos são tóxicos e podem provocar

danos físicos e emocionaisOs médicos são preparados pela indústria farmacêutica para

receitarem medicamentos e fazer cirurgias, ou seja, só dispõem do comprimido “bomba” e da “faca”. Quando estamos doentes, podemos recorrer a outros profissionais de saúde, nutricionistas, naturopatas, homeopatas, etc., que nos poderão indicar a causa da doença e, posteriormente, avançar para o tratamento.

Cientistas referem que uma aspirina pode provocar um AVC. Novos estudos também demonstram que podem destruir a vista. Cremes para o sol não previnem o cancro da pele, provocam-no. E dizem que cinco ingredientes constantes na maioria dos protetores solares são altamente cancerígenos. Mais, conceituados médicos (rebeldes em relação à indústria farmacêutica) afirmam que baixar o colesterol não previne ataque cardíacos, a não ser quando as artérias estão muito feridas.

A indústria farmacêutica só se preocupa em receitar o comprimido para combater a doença (e, muitas vezes, com experiências ineficazes) e não a causa. Há muitos milhões de pessoas a tomarem medicamentos que um conselho de especialistas considera serem desadequados devido aos efeitos negativos nefastos.

João Damião

Para a História da 1ª República em Montalegre

(Continuação do n.º anterior)

10 DE AGOSTO, DE O MONTALEGRENSE

A Misericórdia

Como em tempos dissemos, existia para aí uma confraria chamada da Misericórdia, mas que há uns 10 anos era monopólio do Sr. Dr. Victor Branco, não nos constando que ela tenha servido de utilidade para alguns dos muitos desgraçados que há no concelho e que da misericórdia particular vivem.

É pobre essa confraria; os seus haveres não irão além de 3.500$00; no entanto, bem administrado esse capital, alguma misericórdia poderia ter-se praticado com o seu rendimento.

Assim ela estivesse entregue a quem se lembrasse que o que é dos pobres aos pobres pertence.

Sabido é que esse capital esteve durante 10 anos entregue aos caprichos do Sr. Dr. Victor Branco, assim como sabido é que sua Exª. nunca durante esse tempo, prestou dele contas algumas, nem tão pouco deu cumprimento ao que sobre o caso dispõe a Lei de 20 de Abril de 1911, que separou o Estado das Igrejas, pelo que a confraria esteve arriscada a ser dissolvida e o seu capital ser entregue à Comissão Central, o que seria um prejuízo para os pobres do concelho (...)

Aquele capital, como dissemos, esteve entregue aos caprichos do Sr. Dr. Victor que o considerava como propriedade sua. Haja em vista a formal recusa que Sua Ex.ª fazia em entregá-lo com os respectivos documentos à autoridade administrativa do concelho, apesar de para isso ser devidamente intimado.

Tinha-lhe tanto apego, que para dele fazer entrega, foi necessário que a mesma autoridade tivesse de uma bela tarde ir a sua casa apreender-lhe tudo quanto à Misericórdia pertencia e ele se recusava a entregar. (...)

7 de Setembro de 1913Eleição para a mesa da MisericórdiaNo Salão da Câmara Municipal, realizou-se

em 29 de Agosto a eleição da Mesa que há-de gerir a confraria da Misericórdia desta vida, sendo eleitos os seguintes cidadãos:

Para a Mesa: António João André Vaz, António Luís Fernandes, António Pereira Magro, Custódio Francisco Lourenço de Moura, Elias Augusto Antunes, Francisco Dias de Matos, Francisco Gonçalves, Germano Augusto Rodrigues Canedo, P. João Alvares de Moura, Júlio César de Morais Caldas e Manuel António Gonçalves.

Conselho Fiscal: António Carvalho Júnior, José Bento Gonçalves Barroso Júnior e José Lourenço dos Santos.

Vê-se que a política foi arredada da Misericórdia.

Para concluir o assunto da Misericórdia foi publicada em 23 de Novembro a seguinte notícia:

Misericórdia de MontalegreNa passada sexta-feira foram a Ferral os srs.

Dr. Artur de Mesquita Guimarães, delegado do Ministério da República nesta comarca e Elias Augusto Antunes vice-provedor da Misericórdia desta vila, para tratarem, o primeiro de ultimar os trabalhos de sindicância de que foi incumbido, e o segundo de reformar alguns capitais antigos e cobrar os juros em dívida.

Cremos que brevemente poderemos informar os nossos leitores sobre a zelosa e proba administração do Sr. Victor Branco, como provedor da Irmandade.

Também estão patentes para poderem ser examinados por quem nisso tiver interesse, as contas da mesma corporação relativas aos anos económicos de 1903-1904 a 1912-1913, que acusaram um saldo de 301$65, que é quanto o Dr. Victor Branco tem em seu poder, deduzidos uns magros dezoito escudos e pico que foram encontrados por ocasião da apreensão que lhe foi feita.

É certo que o mesmo ilustre administrador e gestor dos negócios da Misericórdia pagou durante a sua gerência algumas dezenas de escudos de contribuições do Estado e da Câmara, mas com tudo isso ainda fica um desfalque muito superior a duzentos e cinquenta escudos...

EleiçõesEm todo o país subiam de tom as censuras ao

Governo por não fazer eleições autárquicas. O Partido Democrático, que detinha o Governo, tinha a percepção de que ganharia essas eleições nas cidades principais e as perderia nas zonas rurais. Por essa razão as ia adiando, mantendo as autarquias governadas por comissões administrativas de nomeação, por conseguinte formadas por gente da sua família política.

Não podendo prolongar por mais tempo esta situação, marcou eleições municipais e paroquiais para 30 de Novembro de 1913.

A contar com isto, já anteriormente se havia procedido ao recenseamento eleitoral em todo o país.

No concelho de Montalegre foram recenseados, em 1913, 1.210 eleitores que, adicionados aos 903 eleitores apurados em 1911, foi encontrado um total de 2.113 eleitores para as eleições de 30 de Novembro.

O resultado destas eleições no concelho de Montalegre foi o seguinte:

Votos apurados para a Câmara Municipal - 1524 votos, assim distribuídos:

- Partido Evolucionista 759 votos- Partido Democrático (facção do Dr.

Custódio) 432 votos- Partido Democrático (facção do Dr. Victor)

333 votos

Votos apurados para os procuradores à Junta Geral do Distrito:

- para o Dr. António Joaquim Granjo 799 votos- para o Dr. Abel de Mesquita Guimarães

799 votos- para o Dr. Custódio Francisco Lourenço de

Moura 725 votos- para o José Bento Gonçalves Barroso Júnior

401 votos- para António Manuel Fernandes (candidato

do Dr. Victor) 320 votosDesta votação, a principal conclusão a tirar

é a de que, se o Dr. Victor não tivesse dividido o Partido Democrático a meio, este tinha ganho as eleições à tangente, com 6 votos de diferença.

(Continua no ano de 1914)

José Enes Gonçalves

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18 de Janeiro de 2016 7BarrosoNoticias de

Medalha de OURO: Para um Papa de Excelência...

O Papa Francisco, tem-se apresentado ao mundo, como a vóz mais autorizada para falar contra a tecnocracia e os problemas ecológicos e humanos que grassam um pouco por todo o lado no planeta terra. Durante o ano findo não fugiu à regra, e a grande verdade é que não há ninguém nas diversas correntes politicas que ouse contestá-lo...

Sem preconceitos, desalinhado e desafiando os diversos poderes, Francisco nunca se inibiu de propôr a essência de uma teologia que é indigesta particularmente para a cultura económica neo-liberal e para uma mentalidade individualista que acha difícil aceitar as demandas éticas da moral católica, como parte integrante da ideia do bem comum. Os cenários de escravidão, da guerra, da mercantilização, da exploração descontrolada e da negação da dignidade humana, estão cada vez mais presentes na senda das suas preocupações. Só um Homem com a sua dignidade, se atreveria a “gritar” do alto do varandim da Praça de São Pedro para despertar consciências e falar de globalização e da indiferença, acusando os perversos mecanismos dos poderes instituídos. Dá gosto ouvi-lo dirigir-se aos jovens e dizer-lhes: “tendes o futuro à vossa frentre, sois o futuro, sede protagonistas da mudança, ide sem medo para servir e destruir as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio, e edificai um mundo novo”; dá gosto ouvi-lo falar contra a exclusão, proclamando a necessidade da luta pela dignidade de todos; dá gosto ouvi-lo afirmar: “não se deixem

excluir, nem excluam”!... “A medida da grandeza de uma sociedade, é determinada pela forma como trata quem está mais necessitado. Ninguém é descartável”. Dá gosto ouvi-lo, dirigindo-se aos políticos e condenar a corrupção, pedir-lhes que sejam humanos, que tenham sentido ético e pratiquem o diálogo, afirmando que é “preciso reabilitar a política, que esta deve estar ao serviço do bem comum, que evitem o elitismo e erradiquem a pobreza”.

Francisco é por assim dizer um exemplo!... Jamais esquecerei o seu discurso no Congresso dos Estados Unidos, onde em Setembro de 2015 um papa discursou pela primeira vez na História, e em resposta aos conservadores americanos que o haviam acusado das suas posições supostamente “marxistas”, não hesitou na resposta com o argumento de que “o capital se transforma num ídolo, e guia as decisões das pessoas, uma vez que a ganância pelo dinheiro governa todo o sistema socio-econômico, arruína a sociedade, condena e escraviza homens e mulheres e destrói a fraternidade humana”. “Se condenar a avareza e a destruição dessa mesma sociedade é ser marxista, então sê-lo-ei”.

Como católico social e porque me revejo totalmente na sua postura, não hesitei em classificá-lo nesta crónica como a grande figura do ano findo, atribuindo-lhe com todo o mérito, a minha “Medalha de Ouro”...

Medalha de PRATA: António Costa...

Se alguém um dia pensou na impossibilidade de transformar uma derrota eleitoral numa vitória enganou-se!... A prova real dessa realidade foi-nos dada pelo actual Primeiro-Ministro António Costa, que se encarregou de fazer caír por terra tal dedução. Tendo perdido as eleições legislativas para a coligação PSD/CDS, o líder do Partido Socialista após um inicio de campanha desastrada, conseguiu ainda

assim ser a segunda força mais votada e consequentemente, através de um acordo de incidência parlamentar com o BE e o PCP, derrubar um muro politico que durava desde 25 de Novembro de 1975, acabar com o mito sem qualquer sentido dos partidos do “arco da governação” e provocar a queda do minoritário XXI Governo Constitucional de Passos Coelho e Paulo Portas onze dias depois de lhe ter sido dado posse por Anibal Cavaco Silva em consequência do acto eleitoral de quatro de Outubro. Negociador nato, António Costa viria de seguida a apresentar-se com uma solução alternativa ao Presidente da República, e este, mesmo que a contragosto, não teve nem argumentos nem qualquer outra solução que não fosse indigitá-lo como Primeiro-Ministro, acabando mesmo por conferir posse ao seu Governo em “nome dos superiores interesses do país”, como em múltiplas ocasiões não deixou de vincar em jeito de justificação, depois de ouvir vários sectores da sociedade civil.

O resto da “estória” veio a seguir e já se conhece!... O novo Governo e particularmente Costa, entrou bem no “jogo”, vem fazendo jus às promessas eleitorais de que “palavra dada é palavra honrada”, não vendeu gato por lebre ao contrário do acontecido em 2011, fez reverter a postura inicial do PSD “encostando Passos Coelho às cordas”, “reformou” Paulo Portas, e hoje em vésperas de eleições presidênciais, até se dá ao luxo de usufruir das “boas graças” de todos os presidenciáveis, chamem-se eles Marcelo Rebelo de Sousa, Tino de Rans ou qualquer outro. Entenda-se como politicamente correcta ou não a postura de António Costa, a grande verdade é que “chegou para todos” sem ferir os principios democráticos e constitucionais. Hoje, a teoria do “arco da governação” fáz já parte da história e os votos dos cidadãos independentemente da força politica onde possam caír, têm todos o mesmo valor facial. Em democracia e independentemente de se situarem à chamada direita ou

esquerda, não podem existir partidos de primeira ou de segunda. Goste-se ou não, o povo será sempre aquele que mais ordena...

Pela coragem e voluntarismo demonstrado, é de inteira justiça atribuir-lhe a minha “Medalha de Prata”.

Medalha de COBRE: Jorge Jesus...

Foi bi-campeão e tornou-se no treinador mais vitorioso da história do Sport Lisboa e Benfica, conquistando ao longo de seis anos de vínculo, dez títulos nacionais. No mínimo, aquilo que se exigia, é que não fosse objecto do tratamento a que foi sujeito pela direcção encarnada. Sabe-se hoje que o tentaram “exportar”, alegadamente porque não havia dinheiro e com receio de o verem “aterrar” na casa dos rivais. Descontente com as propostas da China e do Médio Oriente, Jorge Jesus viria mesmo a cair em Alvalade para gáudio de Bruno de Carvalho e dos adeptos sportinguistas. Era o regresso do filho pródigo a casa...

A mudança para o rival Sporting Clube de Portugal pôs o país a abrir a boca de espanto, e logo na apresentação em pleno relvado do Estádio Alvalade XXI, Jorge Jesus disse ao que ía: “acordar o leão adormecido e lutar por títulos”. Prometeu e já começou a cumprir ao vencer a Supertaça Cândido de Oliveira. Nos primeiros três reencontros com o seu antigo clube, o agora chamado “mestre da táctica”, fez por merecer o cognome e venceu-os todos. Mas foi ainda mais além: tornou-se no segundo treinador sportinguista em 62 anos a vencer os velhos rivais em quatro jogos seguidos, igualando o feito de Joseph Szabo, já nos longínquos anos de 1953/54.

Daqui para a frente ninguém sabe o que vai acontecer, mas face à sua prestação durante o ano findo - quer na Luz quer em Alvalade - e tendo em conta que o futebol fáz também parte da condição humana, é justo conferir-lhe a minha “Medalha de Cobre”.

Medalha de LATA: Pedro Passos Coelho

Teve o mérito de pela primeira vez chefiar um governo de coligação e com ele chegar ao fim do seu mandato, embora com elevadíssimos custos para os portugueses e para o país. O Primeiro-Ministro que um dia terá dito “que se lixem as eleições”, conseguiu ainda assim ganhá-las com uma campanha certeira que quase fez esquecer quatro anos de medidas impopulares e austeras sob os auspícios da tróika. Venceu-as porém sem maioria ao perder mais de 700 mil votos e foi derrubado pela esquerda parlamentar, depois de liderar o Governo que se lhe seguiu e se revelou como o mais curto da história da III República.

Deixou porém uma herança terrível!... De entre os catorze líderes dos diversos Governos Constitucionais, Passos Coelho foi o Primeiro-Ministro que deixou o país mais pobre do que o recebeu quando tomou posse em 2011. Recorrendo aos dados do Banco de Portugal e recuando até ao primeiro Governo Constitucional, conclui-se que foi aquele que terminou o seu mandato com o PIB no valor mais baixo em termos reais, registando nos cerca de quatro anos e meio de governação, uma redução real desse mesmo PIB em 4,5 pontos percentuais, batendo Durão Barroso, que enfrentando tal como Coelho uma crise orçamental entre 2002 e 2004, conseguiu ainda assim um crescimento de 0,2% e Mário Soares que entre 1983 e 1985, também com o FMI à perna, viu a economia a crescer 0,7%.

Com uma divida pública superior a 130% do PIB, correspondente a mais de 231 mil milhões de euros no final do mês de Novembro, o Governo de Passos não deixa saudades. Resta ainda saber os custos que todos os portugueses terão que suportar decorrentes do caso Banif escondido que foi do país e da União Europeia durante os três últimos anos. Para ele a minha “Medalha de Lata”.

(Texto escrito segundo

os ditâmes do antigo acordo ortográfico)

POLITICAMENTE FALANDO

FACTOS E FIGURAS DO ANO FINDO!... OS MEUS MEDALHADOS...

Domingos Chaves

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BarrosoNoticias de

8 18 de Janeiro de 2016

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BarrosoNoticias de

918 de Janeiro de 2016

A apresentação do novo livro do investigador João Soares Tavares, “HISTÓRIAS DE VIDAS” – histórias heróicas vividas por portugueses durante séculos no descobrimento e conquista de terras ignoradas do Novo Mundo – ocorre a 30 de Janeiro pelas 21.30 horas no Ecomuseu de Barroso em Montalegre. O livro explora entre outros assuntos históricos um aspecto importante da História de Barroso, região que João Soares Tavares estuda desde os anos setenta do século passado à qual está ligado culturalmente.

A sessão é presidida pelo

Presidente da Câmara de Montalegre e são oradores a Dra. Maria Isabel Viçoso, o Dr. Barroso da Fonte, além do autor.

Os participantes na sessão terão a oferta de um exemplar da obra, todavia, o livro estará à venda nas principais livrarias do país, sendo o produto resultante dos Direitos de Autor destinado ao Instituto de Apoio à Criança - Instituição de Superior Interesse Social.

*JOÃO SOARES TAVARES

licenciou-se na Universidade de Coimbra e fez Cursos de pós-graduação em Universidades

de Lisboa e do Estrangeiro. Cursou “Imagem de Cinema”.

Foi bolseiro do Ministério

da Cultura, do Ministério da Educação e Bolseiro comparticipado pela CEE.

Destinou a maior parte da sua vida à investigação. Apaixonado pelo Barroso, a ele dedicou laboriosa pesquisa. Os seus trabalhos encontram-se registados em livros, jornais, revistas, e em mais de três dezenas de documentários cinematográficos que realizou para Institutos Culturais e para a RTP.

A sua primeira publicação – dois volumes sobre Antropologia – perfaz neste ano meio século. Depois seguiram-se diferentes obras mormente

no âmbito da História, da

Antropologia e da Etnografia:

Os Passos de Cabrilho; Os

Portugueses no Descobrimento

da América do Norte; Passando

a grandeza do mar Oceano;

João Rodrigues Cabrilho um

Homem do Barroso?; Reflexos

da Emigração para o Brasil a

Meio Milénio de Distância;

O Sonho Brasileiro; Histórias

da História; Montalegre e

o Descobridor da Costa da

Califórnia; A minha visão de

Colombo; Histórias de Vidas,

entre outras.

HISTÓRIAS DE VIDAS

No próximo dia 29, sexta feira,será apresentada no Salão Nobre da Câmara Municipal a obra “Monografia da Freguesia de Ferral” da autoria do Dr. Manuel Machado e José Miranda “Surreira”.

A obra é um retrato desta freguesia com vasta documentação histórica e apontamentos diversos sobre os

seus usos e costumes.A sessão contará com a

presença dos autores e dos representantes da editora e da Câmara Municipal que contribuiu na publicação da mesma.

Manuel Machado é natural de Covelo do Gerês e iniciou a sua vida de trabalho como simples funcionário da HICA/EDP. Mais tarde, transferido para Braga

entrou no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), de Barcelos. Anos mais tarde, este amigo barrosão defendia uma tese de doutoramento sobre «a avaliação da qualidade de serviço e da satisfação dos clientes da EDP Distribuição» na qual obteve a classificação máxima no grau pela Universidade Fernando Pessoa (UFP) (Aprovado por

Unanimidade do Júri e com Felicitações) que lhe confere o título de doutor em ciências empresariais.

Tem-se dedicado à escrita de investigação e colabora regularmente com o Notícias de Barroso.

José Miranda Alves, também funcionário da HICA/EDP, é natural de Ferral onde

desempenhou as funções de Presidente da Junta de Freguesia de Ferral. Produto das Novas Oportunidades, já publicou outras obras de interesse local e concelhio. Além de autarca prestigiado na sua freguesia, é membro da Assembleia Municipal em sucessivos mandatos em representação do PS.

Monografia da Freguesia de Ferral

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18 de Janeiro de 201610 BarrosoNoticias de

Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 158 – A, a fls. 69 e seguintes: BENTA GIL DOS SANTOS GONÇALVES e marido JOSÉ ANTÓNIO SILVA GONÇALVES, casados em comunhão geral, naturais ela da freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre e ele da freguesia de Castelões, concelho de Guimarães, residentes na Rua de Moçambique, n.º 75, freguesia da Póvoa de Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo), concelho da Póvoa de Lanhoso, declaram:

Que são donos com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis:

Bem imóvel situado na união das freguesias de Cambeses do Rio, Donões e Mourilhe, concelho de Montalegre:

Um - Prédio rústico situado no lugar de Santo, composto de palheiro e eira, com a área de cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com baldio, nascente com Avelino Fernandes Rodrigues, sul com eira e poente com José Albino Pires Machado, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 7672.

Bens imóveis situados na união das freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas, concelho de Montalegre:

Dois - Prédio rústico situado no lugar de Val Friães, composto de mato, com a área de oito mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com herdeiros de Álvaro Pires Santos, nascente com João Afonso e sul com Abílio da Cunha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4358.

Três - Prédio rústico situado no lugar de Seara, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de mil trezentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de José Pires Laura, nascente e sul com estrada e poente com João Freitas, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3830.

Quatro - Prédio rústico situado no lugar de Seara, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de três mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria da Graça Quelha, nascente com herdeiros de Carlota Pires Paço, sul com estrada e poente com João Afonso, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3822.

Cinco - Prédio rústico situado no lugar de Rio Igreja, composto de cultura arvense de sequeiro e lameiro, com a área de mil cento e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com João Gonçalves Negreiro, nascente com caminho, sul com Leopoldina Gonçalves Negreiro e do poente com João Calhelho do Penedo, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3445.

Seis - Prédio urbano situado na Rua de S. João, composto de

corte, com a superfície coberta de vinte e sete metros quadrados, a confrontar do norte e sul com herdeiros de Manuel João Santos Pires, nascente com rua pública e poente com herdeiros de Surreira João Gonçalves Negreiro, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1277.

Sete - Prédio urbano situado na Rua de S. João, composto de corte, com a superfície coberta de quarenta e sete metros quadrados, a confrontar do norte e sul com herdeiros de Manuel João Santos Pires, nascente com rua pública e poente com herdeiros de Surreira João Gonçalves Negreiro, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1278.

Que os referidos prédios não estão descritos na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.

Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade dos referidos prédios, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e noventa, ano em que os adquiriram, por doação meramente verbal de seus pais e sogros Manuel João dos Santos e Ana Gil, residentes que foram no lugar e freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre.

Que, desde essa data, por si ou por intermédio de alguém, sempre eles têm usado e fruído os prédios, neles guardando animais, as alfaias agrícolas, cultivando-os e colhendo os seus frutos, limpando-os e apascentando o gado, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa-fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob os mencionados prédios, por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.

Está conforme.Póvoa de Lanhoso, 30 de dezembro de 2015.A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1, art. 8º do DL 26/2004 de 4 de fevereiro.Ana Cristina Veloso SampaioRegistada sob o nº 84/3Conta/ Recibo registada sob o n.º 3052

Emitida fatura reciboA autorização para a prática de atos pelos colaboradores foi publicada em www.notarios.pt em 26/02/2013

Notícias de Barroso, 485 de 18 de janeiro 2016

Instituto dos Registos e do NotariadoConservatória dos Registos Civil, Predial e

Cartório Notarial de Montalegre

EXTRATOCertifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada no dia

30 de dezembro de 2015, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo de Maria Carla de Morais Barros Fernandes, Adjunta da Conservadora, em exercício de funções notariais, exarada a folhas 31 e seguintes do livro 983-A, JOSÉ GONÇALVES DAMIÃO e mulher, MARIA ALEIXO DIAS, casados em comunhão geral, naturais da freguesia de Santo André, deste concelho, onde residem na Rua do Valzinho, n.º 3, declararam:

Que são donos, com exclusão de outrém, dos seguintes bens imóveis, situados na Freguesia de santo André, concelho de Montalegre:

- Um - Prédio rústico situado na LAVORADA, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de mil quinhentos e um metros quadrados e armazém agrícola com a área de duzentos e noventa e sete metros quadrados, a confrontar do norte com Ermelinda de Barros Moura, sul com Maria Amélia Gonçalves, nascente com caminho e do poente com baldio, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2573.

- Dois - Prédio rústico situado em NEGRENDOS, composto de lameiro, com a área de cinco quinhentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de Simplício Afonso Ferreira, sul com o ribeiro, nascente com Maria Vaz Chelo e do poente com Manuel Pereira Dias, inscrito na resp etiva matriz sob o artigo 3173.

- Três - Prédio rústico situado em NEGRENDOS, composto de lameiro e pastagem natural, com a área de nove mil e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Benjamim Augusto Alves Pires, sul com o ribeiro, nascente com José Gonçalves Damião e do poente com Abel Gonçalves de Barros, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3172.

Que após exaustivas pesquisas nos diversos serviços públicos, não foi possível encontrar os artigos da anterior matriz.

Que os prédios encontram-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e estão inscritos na respetiva matriz em nome do justificante marido.

Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade dos prédios, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e noventa, ano em que os adquiriram por doação meramente verbal de seus pais e sogros José Joaquim Vaz Damião e Maria Rosa Gonçalves dos Santos, residentes que foram na mencionada freguesia de Santo André.

Que desde essa data, sempre têm usado e fruído os indicados prédios, guardando as alfaias e os utensílios agrícolas, cortando o mato, o feno e apascentando o gado, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado e sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.Cartório Notarial de Montalegre, 30 de dezembro de 2015O 1.º Ajudante,(Ilegível)

Conta: Emol: Art.º 20.4.5) ------------ 23,00 €São vinte e três eurosRegistado sob o n.º 754

Notícias de Barroso, n.º 485, de 18 de janeiro de 2016

Instituto dos Registos e do NotariadoConservatória dos Registos Civil, Predial e

Cartório Notarial de Montalegre

EXTRATOCertifico para efeito de publicação que, por escritura

outorgada hoje, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 26 e seguintes do livro 983-A, MARIA DE FÁTIMA ANTUNES DA GÊMEA, NIF: 138 542 414 e marido JOSÉ LOURENÇO DA GÊMEA, NIF: 162 439 636, casados no regime de comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Mourilhe, deste concelho, onde residem no lugar de Sabuzedo, na Rua da Estrada Municipal, n.º 52, declararam:

Que ela é dona, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na União das Freguesias de Cambeses do Rio, Donões e Mourilhe, concelho de Montalegre:

Prédio urbano situado na Rua da Laja, composto de casa de morada de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta de oitenta e um metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Antunes, sul e nascente com rua pública e do poente com Domingos Gonçalves do Outão, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 331, que corresponde ao artigo 34, da freguesia de Mourilhe (Extinta).

Que, apesar de pesquisas realizadas, desconhece se o prédio alguma vez esteve inscrito na matriz rústica.

Que o indicado prédio encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.

Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa e um, ano em que o adquiriu por partilha meramente verbal de seus pais José António Antunes e Maria Barros, residentes que foram no mencionado lugar de Mourilhe.

Que desde essa data, sempre tem usado e fruído o indicado prédio, procedendo à sua conservação e restauração, lá guardando os seus haveres, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser sua única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.Está conforme.Cart´rio Notarial de Montalegre, 28 de dezembro de 2015O Ajudante,(Ilegível)

Conta: Artigos: “ 20.4.5) ------------ 23,00 €São vinte e três eurosRegistado sob o n.º 748

Notícias de Barroso, n.º 485, de 18 de janeiro de 2016

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 13 de janeiro de 2016, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 37 e seguintes do livro 983-A, Manuel Pereira Duarte, casado, natural da freguesia da Chã, deste concelho, onde reside no lugar de São Vicente, na Rua de São Gonçalo, n.º 13, que outorga na qualidade de procurador de JOSÉ PINTO MARTINS, NIF 167 597 701 e mulher MARIA ROSA DE MOURA LUCAS MARTINS, NIF 185 991 955, casados em comunhão geral, ele natural da freguesia de Cervos, deste concelho e ela da dita freguesia da Chã, onde residem no lugar de Gralhós, na Rua da Calçada n.º 2, declarou:

Que os seus representados são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na freguesia de Cervos, concelho de Montalegre:

- Prédio rústico situado em FELGUEIRAS, composto de mato, com a área de dezasseis mil metros quadrados, atualmente a confrontar do norte e nascente com estrada, sul com Teresa Maria Teixeira e do poente com Carlos Rua, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 6626.

Que o prédio se encontra inscrito na matriz em nome do justificante marido e que as divergências existentes entre a descrição predial e a inscrição matricial, nomeadamente quanto às confrontações, resultam de alterações supervenientes.

Que o mesmo prédio estava inscrito na anterior matriz sob o artigo 7198 e está descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre sob o número mil trezentos e três, encontrando-se registado na mesma Conservatória a favor de José Martins, solteiro, maior, residente no citado lugar de Cortiço, pela apresentação número trinta e sete, de dezassete de agosto de mil novecentos e sessenta e três.

Que o indicado prédio, em partilha realizada por óbito daquele José Martins, em vinte e oito de agosto de mil novecentos e sessenta e cinco, exarada a folhas trinta e uma, verso, do livro número quinhentos e cinquenta e seis-C, do Cartório Notarial de

Montalegre, foi adjudicado a Isabel Martins Pires e marido, António Pires, residentes que foram no Brasil, já falecidos.

Que, no ano de mil novecentos e setenta e quatro, aquela Isabel Martins Pires e marido, António Pires, venderam o identificado prédio a Ilídia Pires e marido, Manuel Pires Loureiro, residentes no lugar de Covas, freguesia de Beça, concelho de Boticas, venda essa, realizada no Brasil, da qual apenas se conseguiu localizar o comprovativo do pagamento da sisa devida por tal transmissão.

Que, por escritura lavrada também no Cartório Notarial de Montalegre, em vinte e sete de agosto de mil novecentos e oitenta e um, exarada a folhas sessenta e quatro, verso, do livro número setecentos e três-A, aquela Ilídia Pires e marido, Manuel Pires Loureiro, venderam aos seus representados o prédio nesta identificado.

O titular daquela inscrição predial já faleceu e não dispõem de título formal para a dedução do trato sucessivo a partir do titular inscrito.

Que não obstante isso, a verdade é que o dito prédio lhes pertence, desde a data daquel,a aquisição, sempre o têm usado e fruído, roçando o mato, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeito de estabelecimento de novo trato sucessivo e registo a seu favor.Montalegre, 13 de janeiro de 2016O 1.º Ajudante,(Ilegível)

Conta: Artigos: “ 20.4.5) ---- 23,00 €São vinte e três eurosRegistado sob o n.º 10

Notícias de Barroso, n.º 485, de 18 de janeiro de 2016

Instituto dos Registos e do NotariadoConservatória dos Registos Civil, Predial e

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EXTRATO

NOTÁRIO CONSTANÇA AUGUSTA BARRETO OLIVEIRA

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18 de Janeiro de 2016 11BarrosoNoticias de

Já passou o Natal, mas ainda persistem em nós as maviosas sensações e emoções que experimentámos na companhia da família e de alguns bons amigos, que ficarão para sempre guardadas no baú dos melhores momentos da vida, assim como as ressonâncias dos bons momentos celebrativos que rodeiam a comemoração do Nascimento de Jesus Cristo. Mas, por outro lado, nos dias seguintes, como padre, apodera-se de mim uma estranha melancolia e até sinto crescer interiormente uma rebelião pela forma superficial como vivemos as nossas festas cristãs, de duvidosa forma e sem conteúdo, num crescente esvaziamento cultural do Ocidente. Começa tudo a ser reduzido às aparências, atafulhado de futilidades, com enfeites e mais enfeites não sei para quê, se por dentro a vivência

é pobre, e reduzido a diversão. Reparem que vivemos num tempo que se interessa pelas tradições que herdou, manipulando-as para o que muito bem interessa, mas não cria tradições, porque uma certa parte da sociedade (a esmagadora?) não tem alma nem cultura.

O Natal está a ser reduzido a uma mera festa social e comercial. Já nem de longe nem de perto é um tempo de encontro com Deus e de abertura à transcendência. Impôs-se a horizontalidade e a mera convivência: reunir a família, comer e beber bem, festança pela noite dentro, oferecer prendas, muitas, possivelmente, desnecessárias, cantar e ouvir músicas enfadonhas, de tão repetidas que são. Até a casa avoenga ou paterna começa a perder a carga simbólica: já se passa a consoada ou o dia de natal num hotel. Os comerciantes esfregam as mãos de contentes, agradecidos às liturgias e às bênçãos do deus natal, que se começa a tornar uma das grandes divindades do comércio. Quando, afinal, o natal convida à simplicidade, ao silêncio contemplativo e maravilhado, à abertura a Deus, à cultura do dom e do acolhimento, a aprofundar a relação com Deus e com os outros, à reflexão pela humanidade que somos, à alegria interior e verdadeiramente festiva

de termos Deus presente no meio de nós, acabamos por fazer tudo ao contrário, complicando com necessidades de última hora, visitas infindáveis às lojas, correrias loucas, azáfama interior, dispersão, consumismo fútil e prescindível, favorecimento da cultura de posse e de banalização das coisas, diversão oca, ausência de oração e de comunhão com os outros. Transformámos o natal numa canseira e numa recreação leviana, com pecaminosa carga materialista.

No ambiente social, vale a pena estar atento às grandes mudanças que se estão a operar: esquecimento da figura de Jesus Cristo e da tradição cristã. Sem preocupações de subtileza, está em marcha o silenciamento do Natal, como afirmou D. Manuel Linda, bispo das forças armadas, na sua mensagem para o Natal: «Por essa Europa fora e um pouco já entre nós, assistimos a um fenómeno verdadeiramente impressionante: a tentativa de silenciar o Natal, de o banir da nossa cultura, de o descolorir da sua verdadeira dimensão religiosa. Na publicidade, nas iluminações de rua, no «politicamente correto» de se omitir o dado religioso, tudo entra, menos Jesus Cristo. Está a fazer-se de Cristo o grande ausente, o expulso, o migrante, o verdadeiro «refugiado político»

que tem de deixar o lugar onde sempre viveu porque já não há lugar para Ele. Ou corre perigo. Está-se a criar um verdadeiro vazio cultural no Ocidente». Ao invés, dá-se toda a liberdade ao pai natal lhano e bonacheirão, de barba farfalhuda, entre outras figuras excêntricas que o entretenimento e o diretório comercial sabiamente sabem impingir à sociedade. E os cristãos? Vão na onda.

Em Itália, nas vascas do Vaticano, tivemos mais uma manifestação do laicismo agressivo e militante. O diretor de um instituto proibiu que se cantassem as canções de Natal porque conviviam alunos com diferentes religiões no instituto. Rebentou uma polémica entre diretores de escolas, professores, ministros, bispos, padres e comentadores, na sua maioria condenando a posição incompreensível do diretor do instituto. Quer dizer, então, que para convivermos uns com os outros temos de esconder ou camuflar as nossas tradições e as nossas convicções? Que bacoquice! O que teria sido oportuno era incentivar e educar para o respeito por todos e o respeito pela diferença e pelas convicções de cada um, porque é assim que se deve viver, e não convidar os cristãos a ocultarem a sua fé e as suas tradições. Em sociedades abertas e plurais, como

são as nossas ocidentais, todos são ou devem ser livres de expressar o seu pensamento e de viver de acordo com a sua fé, no devido respeito pelos outros e pela lei.

Nesta mesma vaga de lamentável laicismo agressivo, se insere a capa evocativa do jornal satírico Charlie Hebdo do atentado que ocorreu há um ano na sua sede. Apresenta a figura de Deus, manchada de sangue, em fuga. A mensagem é clara: é preciso acabar com a religião e com as crenças. É uma grande injustiça e de uma grande indigência intelectual pensar assim. Metem-se todas religiões e os crentes todos no mesmo saco, sabendo-se perfeitamente que a religião tem sido instrumentalizada para fins macabros e assassinos. Não é reprimindo a religião, sendo um atentado à liberdade e à democracia, que se combate o fanatismo, mas com mais racionalidade, com mais educação e promoção de uma cultura de diálogo e de respeito pela diferença. O jornal satírico acaba por promover o que condena: o extremismo do pensamento e das ações. Contributos destes são dispensáveis. Acho que já chega de acinte gratuito, incompreensão, violência, surdez e fundamentalismo.

O Esvaziamento do Natal

Pe Vítor Pereira

BOTICASFeira Gastronómica do Porco

Decorreu, de 8 a 10 de janeiro, a Feira Gastronómica do Porco sob um tempo chuvoso que, certamente, impediu algumas pessoas de se deslocarem a Barroso. A Feira abriu oficialmente com a sessão solene no Salão Nobre da Câmara Municipal, que contou com a presença de várias entidades, entre elas o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Emídio Gomes. Segundo ali foi dito, o sr Secretáriode Estado das Comunidades que tinha confirmado a sua presença, não pôde comparecer por motivos pessoais imprevistos.

Sendo a Feira do Porco um dos eventos mais importantes da região e com um impacto económico significativo para o concelho, Fernando Queiroga referiu ainda “que este evento é o culminar de um ano intenso de trabalho dos nossos produtores”. “Esta feira é singular e impar, diferente de muitas outras que se fazem na região, porque associamos à venda de fumeiro a componente gastronómica com a presença no certame de quatro restaurantes onde se podem degustar os pratos típicos do Barroso, confecionados à base de enchidos e carne de porco, um dos nossos produtos de excelência”, realçou o autarca.

Por sua vez, o Presidente

da CCDR-N, Emídio Gomes, disse que “são eventos como este que valorizam os produtos endógenos da região, que impulsionam a economia local e que reforçam a ideia de que a competitividade é o caminho a seguir no desenvolvimento dos territórios”.

Finda a cerimónia oficial teve lugar a habitual visita a todos os expositores presentes na 18.ª edição da Feira Gastronómica do Porco.

Entrega de subsídios às Associações do concelho

Realizou-se no passado dia 15 de dezembro, na Câmara de Boticas, a entrega dos subsídios anuais às associações culturais, desportivas e recreativas do concelho.

Os subsídios foram entregues em mão pelo Presidente da Câmara Municipal, Fernando Queiroga, a cada um dos representantes das várias associações do concelho botiquense.

Para Fernando Queiroga, “este apoio às coletividades é importante para ajudar na preservação e divulgação dos usos e costumes locais. Sem a boa vontade das associações não seria possível levar o bom nome de Boticas aos quatro cantos do mundo”.

O autarca aproveitou a oportunidade para agradecer todo o trabalho que as associações têm feito ao longo do ano em prol da sua terra.

Melhores alunos distinguidos pela autarquia

Foi no decorrer da festa de Natal do Agrupamento de Escolas Gomes Monteiro, que o presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando Queiroga, acompanhado pela vereadora da Educação, Maria do Céu Fernandes, e pelo diretor do agrupamento, Prof. Américo Barroso, entregaram os prémios aos alunos que obtiveram as melhores classificações no ano letivo 2014/2015.

Os alunos premiados foram Ricardo Domingues (5º B), João Pedro Martins (6º A), Rodrigo Pereira (6º A), Iago Gomes (7º A), Joel Nascimento (7º A), Inês Gonçalves (7º C), Tiago Freitas (8º B) e Sara Monteiro (9º A).

“É com enorme orgulho que atribuímos estes prémios aos alunos que demonstraram um empenho e dedicação enormes para conseguir tão boas notas e que são, sem dúvida, um exemplo para todos os colegas de turma e de escola”, referiu o presidente.

Autarquia ofereceu presentes de Natal às crianças dos infantários e 1º Ciclo

Foi em ambiente de grande agitação e ansiedade que cerca de 200 crianças dos jardins-de-infância e do 1º Ciclo receberam os habituais presentes de Natal oferecidos pela autarquia.

A entrega foi feita, dia 16 de dezembro, pelo Presidente da

Câmara, Fernando Queiroga, que percorreu as salas da Escola Gomes Monteiro e dos Jardins-de-infância de Boticas e Beça disfarçado de Pai Natal.

Depois de entregues, os presentes não demoraram muito tempo até serem abertos, retirados das embalagens e experimentados. Um momento especial tendo em conta que algumas crianças, provavelmente, só receberão este presente no Natal.

“É fundamental que estas crianças cresçam num ambiente de alegria, paz, amor, solidariedade e este pequeno gesto vai de encontro a essas mesmas necessidades”, referiu o autarca.

Enxovais de Bebé

No âmbito do incentivo à natalidade “Enxoval do Bebé”, a Câmara Municipal de Boticas entregou, dias antes do Natal, a 21 de dezembro, os apoios monetários a 14 bebés nascidos no concelho nos últimos 6 meses.

Este apoio consiste na atribuição de 1.000 euros por cada nascimento. Ao mesmo tempo, o Município entregará também os apoios no âmbito do Cartão Social do Munícipe a mais de meia centena de idosos.

A cerimónia teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

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18 de Janeiro de 201612 BarrosoNoticias de

 

        

‐ 1 ‐                                                                                  

EXPOSITOR LOCALIDADE FREGUESIA PRODUTOS DOMINGOS PINTO BAIA Atilhó Alturas do Barroso Fumeiro FUMEIRO ALTURAS DO BARROSO Alturas do Barroso Alturas do Barroso Fumeiro LAURINDA ALVES DA SILVA Alturas do Barroso Alturas do Barroso Fumeiro JOÃO PINTO BAIA Atilhó Alturas do Barroso Fumeiro SEBASTIÃO SILVINO FERNANDES Atilhó Alturas do Barroso Fumeiro CASA DO IGREJA S.º Lourenço Cabril Fumeiro e Mel MARIA CIDALIA CANOSSA Pincães Cabril Fumeiro e Compotas SILVIA MANUELA A. PEREIRA St.º Ane Cabril Fumeiro ANTONIO RODRIGUES Cortiço Cervos Fumeiro ADRIANA SOFIA ALVES COSTA Aldeia Nova Chã Fumeiro ALICE LEITE Aldeia Nova Chã Fumeiro, Pão e Derivados e Compotas ANTONIO DIAS Torgueda Chã Fumeiro MARGARIDA ALVES DA COSTA Aldeia Nova Chã Fumeiro JOAQUINA ALVES DA COSTA Aldeia Nova Chã Fumeiro CASA LANOS Aldeia Nova Chã Fumeiro MANUEL PEREIRA DUARTE S. Vicente Chã Fumeiro e Bolas de Carne MARIA CARMELINA GONÇALVES Gralhós Chã Fumeiro, Pão e Bolas de Carne ELISEU MARTINS DIAS Gralhós Chã Fumeiro MARIA DA CONCEIÇÃO ANTUNES S. Vicente Chã Fumeiro INÊS COSTA Castanheira Chã Fumeiro, Pão e Bolas de Carne PAULO ALEXANDRE COSTA DIAS Castanheira Chã Fumeiro BOAVENTURA & ROSA MOURA Medeiros Chã Fumeiro AMADEU ANTUNES DIAS Viveiro Ferral Fumeiro CLAUDIO MANUEL COSTA ALVES Vila Nova Ferral Fumeiro MARIA ISABEL LIMA MARTINS Fervidelas Fervidelas Fumeiro EUGÉNIA BORGES FERREIRA Montalegre Montalegre Fumeiro FFERNANDO JOSÉ JUSTO Montalegre Montalegre Fumeiro e Sandes de Leitão Bísaro GERMANO JOSÉ SURREIRA Montalegre Montalegre Fumeiro JOSÉ MAGALHÃES & LUISA Montalegre Montalegre Fumeiro, Pão e Derivados e Compotas JOSÉ CARLOS FRUTUOSO PIRES Montalegre Montalegre Fumeiro, Bolas de Carne e Folares MARIA ALICE B. MONTEIRO Montalegre Montalegre Fumeiro, Pão, Folares e Bicas de Carne MARIA HELENA CARVALHO Montalegre Montalegre Fumeiro, Doces e Compotas. MARIA AURIZIA A. LOPES Montalegre Montalegre Fumeiro, Pão, Bolas de Carne e Folares

 

        

‐ 2 ‐                                                                                  

NORMANDA FRUTUOSO PIRES Montalegre Montalegre Fumeiro, Bolas de Carne e Folares RUI ALVES MADEIRA Montalegre Montalegre Fumeiro SUSANA ALEXANDRA DUARTE Montalegre Montalegre Fumeiro ANA ESTEVES GONÇALVES Padroso Montalegre Fumeiro, Pão e Bolas de Carne FUMEIRO DO VALENTE Padroso Montalegre Fumeiro, Pão e Bolas de Carne MARIA DA GRAÇA GONÇALO Morgade Morgade Fumeiro PRECIOSA DIAS CANTO Morgade Morgade Fumeiro MARIA DE LURDES BARROSO Vilarinho de Negrões Negrões Fumeiro MARIA ERMELINDA FERREIRA Lamachã Negrões Fumeiro CASA SOEIRA Parada Outeiro Fumeiro DOMINGOS PIRES DE MOURA Outeiro Outeiro Fumeiro FERNANDA DE JESUS MARTINS Parada Outeiro Fumeiro MARIA CONCEIÇÃO GONÇALVES Outeiro Outeiro Fumeiro PALMIRA AFONSO M. DA GRAÇA Parada Outeiro Fumeiro ANA MARIA T. GONÇALVES Padornelos Padornelos Fumeiro RICARDO MOURA Padornelos Padornelos Fumeiro MARIA DE FATIMA S. GARCIA Sendim Padornelos Fumeiro ANABELA VERDIANA VASSALO Ponteira Paradela Fumeiro, Doces e Compotas JOAQUIM AZEVEDO DIAS Ponteira Paradela Fumeiro ANA MOURA GONÇALVES Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro ALBERTINA VAZ. P. GONÇALVES Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro MARIA LUISA DIAS VELOSO Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro ARMANDO AZEVEDO PEREIRA Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro MARIA DAS DORES JUSTO Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro ROSA CASCAIS CARRITO Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro TERESA CUNHA ARAUJO Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro MANUEL LOPES ALVES Reigoso Reigoso Fumeiro ANTÓNIO CORREIA TEIXEIRA Bagulhão Salto Fumeiro CASA DO TULHA Caniçó Salto Fumeiro, Broa de Centeio, Bolas de Carne e Doces PEDRO GONÇALVES PEREIRA Caniçó Salto Fumeiro JOÃO BARROSO VIGÁRIO Salto Salto Fumeiro, Broa de Milho e Bolas de Carne FUMEIRO CASA DE CIMA Salto Salto Fumeiro JOSÉ MARIA ALVES PEREIRA Póvoa Salto Fumeiro ROSA MAGALHÃES CORREIA Bagulhão Salto Fumeiro

 

        

‐ 3 ‐                                                                                  

                                                        80 Expositores de Fumeiro  

 

OUTROS PRODUTOS: 

Expositor  Localidade  Freguesia  Produtos AUGUSTO REBELO GARCIA  Vilar de Perdizes  Vilar de Perdizes  Licores Regionais, Ervas Medicinais e Derivados ODETE LAJA Fafião Cabril Licores Regionais, Doces e Compotas. JOÃO PAULO PEREIRA LOPES Montalegre  Montalegre  Mel e Derivados CARVALHO DE MOURA  Montalegre  Montalegre  Mel, Doces e Compotas BENVINDA BRIZIDA MIRANDA Vila Nova  Ferral  Mel e Derivados FATIMA DIAS RODRIGUES DE JESUS  Pitões de Junias  Pitões de Junias  Doces e Compotas, Mel e Ervas Medicinais PADARIA PITÕES  Pitões de Junias  Pitões de Junias  Pão, Bolas de Carne e Folares MARIA ARMINDA R. FERNANDES  Montalegre  Montalegre  Pão, Bolas de Carne e Folares OS DE PITÕES–Pão Centeio de Barroso Montalegre Montalegre  Pão, Bolas de Carne e Folares PAFLORAL Industrias, Lda.  Codeçoso  Venda Nova  Pão, Bolas de Carne e Folares 

                                               10 Expositores de Outros Produtos 

 

                                   Total de Expositores: 90 

 

 

IDALINA CARVALHO PEREIRA Pereira Salto Fumeiro ANA CONCEIÇÃO FRANCISCO Santo André Santo André Fumeiro, Pão e Bolas de Carne ANTÓNIO CALADO MARTINS Santo André Santo André Fumeiro, Bolas de Carne, Doces e Compotas GLÓRIA ISAURA SOUSA Santo André Santo André Fumeiro CARLA A. PIRES LOPES Travassos do Rio Sezelhe Fumeiro MARIA CRISTINA PIRES SERRA Travassos do Rio Sezelhe Fumeiro LUCIA BRANCO GONÇALVES Travassos do Rio Sezelhe Fumeiro MARIA LINA MURTA CRUZ Solveira Solveira Fumeiro ZULMIRA CANTO FERNANDES Tourém Tourém Fumeiro MARIA DAS NEVES CRESPO Vila da Ponte Vila da Ponte Fumeiro ANA SOFIA ALVES DIAS Parafita Viade de Baixo Fumeiro MARIA JOSÉ CASTRO GONÇAVES Parafita Viade de Baixo Fumeiro e Mel CASA XERIZ & HELENA Vilar de Perdizes Vilar de Perdizes Fumeiro, Pão e Derivados, Mel e Compotas

XXV FEIRA DO FUMEIRO E PRESUNTO DE BARROSO 

(Montalegre – 21 a 24 janeiro 2016) 

 

TABELA DE PREÇOS 

 

PRODUTO  PREÇO  UNIDADE 

Presunto inteiro c/ 1 ano  14,00€  kg Presunto desossado c/ 1 ano  21,00€  Kg Presunto inteiro c/ 2 anos  17,00€  Kg 

Presunto inteiro, bísaro certificado  20,00€  Kg Presunto desossado, bísaro certificado  25,00€  Kg 

Chouriça  21,00€  Kg 

Alheira  13,00€  Kg 

Salpicão  30,00€  Kg Chouriço de Abóbora  10,00€  Kg 

Sangueira, ceboleira ou bucheira  10,00€  Kg Pá  10,00€  Kg 

Barriga  8,50€  Kg Pés  7,50€  Kg 

Cabeça  7,50€  Kg 

Pão Centeio  2,00€  Un Folar ou Bica de Carne  5,00€  Un 

Folar de Ovos  10,00€  Kg Mel  6,00€  Kg 

 

CCÂÂMMAARRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE MMOONNTTAALLEEGGRREEGGAABBIINNEETTEE DDEE IIMMPPRREENNSSAA

[email protected] ∙ www.cm-montalegre.pt ∙ facebook.com/MunicipioMontalegre Telefones : 276 510 200 ∙ Fax : 276 510 207

XXV FEIRA DO FUMEIRO E PRESUNTO DE BARROSO MONTALEGRE - 21 A 24 JANEIRO 2016

NÚMEROS EM PREVISÃO QUANTIDADE DE PRODUTO – 70.000 kg FATURAÇÃO – 3 milhões de euros VISITANTES – 100.000 OUTROS NÚMEROS 999 Animais abatidos EXPOSITORES 90 Expositores 79 Expositores de fumeiro e 11 de outros produtos (panificação, mel, doces e compotas, ervas aromáticas e licores) N.º produtores de fumeiro inscritos – 79 N.º produtores de pão, bicas de carne e folares – 4 N.º produtores de mel – 4 N.º produtores de compotas, licores, chás – 3 HORÁRIO DE ABERTURA AO PÚBLICO DA FEIRA Dia 21 – 16:00/20:00 Dia 22 – 10:00/20:00 Dia 23 – 10:00/21:00 Dia 24 – 10:00/20:00 HORÁRIO DE ABERTURA DO GABINETE DE CONTROLO HIGIÉNICO SANITÁRIO (informação para os produtores) Dia 20 – 10:00/12:00 e 14:00/18:00 Dias 21 e 22 – 9:00/12:30 e 14:00/20:00 Dias 23 e 24 – 9:00/13:00 e 14:00/20:00

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18 de Janeiro de 2016 13BarrosoNoticias de

Lita Moniz

Feliz e Próspero 2016

Família MOURÃO de luto

Luzia Duarte Lopes morreu no BrasilFaleceu dia 26 de dezembro de 2015, com 87 anos, Luzia D’Assunção Duarte Lopes, natural de Montalegre-Portugal, filha de José Custódio Duarte e esposa de António Lopes, o primeiro filho do sr. António Lopes Mourão a emigrar para o Brasil.Nesta nota de falecimento, o Jornal Notícias de Barroso lamenta mais esta perda de uma filha de Montalegre. Luzia Lopes deixa cinco filhos: Hermínia, Alice, Fernanda, António e Luis. Graças à vinda do casal, chegaram também ao Brasil outros filhos do Sr. António Mourão e aqui formaram a numerosa família Mourão. Da parte do sr. José Custódio também emigraram para o Brasil a filha, Benta Duarte e a neta Lita Moniz, escritora e colaboradora do Notícias de Barroso.A família «Mourão» está fortemente inserida na comunidade brasileira de S. Paulo, de que é exemplo Roseli Lopes, personalidade ilustre da grande metrópole paulista cujo notável percurso de vida este jornal já deu a conhecer aos barrosões. A toda a família Mourão residente em Montalegre e em S. Paulo e noutras cidades do Brasil e, em particular, à Lita Moniz, o Notícias de Barroso envia sentimentos de solidariedade e pesar.

Do CANADÁ

Club Portugues de Leamington, ONTARIOPostal de Boas Festas para todos os leitores do NB

Boa noite, meus senhoresDa Madeira e dos AçoresE continente em geralNós vimos de mãos abertasPara dar as Boas FestasAos filhos de Portugal.

Aqui longe e tao distantePara todo o emigranteQue veio de PortugalCom muita admiraçãoE em nome da direçãoa todos um BOM NATAL.

Finalmente mais um ano mais um degrau na vida do Club Portugues. Resta agradecer a todos os associados,e não sóo, pelo desempenho e confiança que têm dado a esta direção,e um muito obrigado a aqueles que, dia a dia, nos acompanham nas tarefas do nosso Club.Foi um ano bastante cansativo e dispendioso pelo facto de termos de fazer várias renovações neste Clube. Lembramos que, este ano, gastamos uma média de $120.000 em renovações. Só nas casas de banho dispendemos à volta de $50.000.00, no rufo da cozinha, $30.000.00, no park de estacionamento $16.000.00, na iluminação do campo de voleibol $5.000.00, nas grades da entrada$3.000.00, mais $15.000.00 em coisas menores. Mas felizmente estamos vivos e com boa saúde. E em Janeiro de 2016 está previsto renovar as casas de banho do bar dos associados,cujo preço anda à volta das $40.000.00.E assim me despeço de todos vós com o convite para a Passagem de Ano no Club Português,onde as previsões sao de uma casa cheia, para assim de mãos dadas e com os desejos de que o ano de 2016 nos traga paz, saúde e harmonia nos lares de cada um.Um abraço de amizade e BOAS FESTAS para todos. BOAS FESTAS para o sr. diretor do Notícias de Barroso e familia, e um abraço a todos os Barrosoes.

Antonio Pires, presidente do Club Portugues de Leamington

Em nome do jornal Notícias de Barroso, do Diretor, sr. Professor Carvalho de Moura, de todos os colaboradores, desejo a todos os filhos de

Barroso um Feliz e Próspero Ano Novo.

Não há caminho, o caminho se faz ao caminhar, e este

é feito pelos nossos próprios passos. São as nossas escolhas que vão fazer de mais um ano a chegar um tempo bom ou ruim. Também é certo que a beleza da caminhada depende dos que vão conosco!

Talvez seja a hora de unir forças, independente de questões políticas, culturais, sociais e outras, e caminhar juntos em busca de melhorias que se façam necessárias para alavancar o progresso

para a nossa querida região de Barroso. Uma terra linda, única, que muitos um dia precisamos deixar, e sempre voltamos porque estão ali as nossas raízes, a nossa família, o nosso maior bem.

Fala-se muito em desertificação, eu, com uma visão de quem precisou ganhar mundo não a vejo assim.

Não há espaços ali sem dono, certo que muitos estão em países de acolhimento a ganhar e a economizar o mais que podem para um dia voltarem, restaurarem suas casas, viverem ali a sua merecida aposentadoria

desfrutando de uma velhice calma, serena numa região que favorece a saúde, que nos chega dos bons ares a encher os nossos pulmões de vida sadia. Das águas puras, cristalinas que jorram das pedras ao longo das serras. Da paz que ali se faz, longe do burburinho das grandes cidades: da serenidade, da vida calma e pacífica: essência da vida que cada barrosão há de carregar consigo, vá para onde for, esteja onde estiver.

A tal desertificação aos meus olhos é um oásis neste mundo cheio de guerras, ódios, maldades, violência, corrupção

e tantos outros males: refrigério do mundo contemporâneo.

Cada aldeia da região de Barroso é um convite: venha, junte-se a nós, reescreva aqui a sua história, durma com portas e janelas abertas sem medo de invasores.

Alimente-se bem, com produtos naturais com nutrientes da melhor qualidade. Alimente a alma, o espírito e corpo com o que ainda há de bom neste mundo. E se a neve chegar, no aconchego das boas lareiras barrosãs, desfrute de bons convívios com familiares e amigos.

Feliz e próspero 2016!

Cartas dos LeitoresMontalegre, 11.1.2016

Logradouro do Alto de S. Domingos

Sr. Director

Em prol da verdade, esclarecimentos dos leitores e memória futura, a Fábrica da Igreja da Freguesia de Morgade, acha por bem esclarecer o seguinte:

1 – A Fábrica da Igreja referida estava convencida que a área do logradouro do Alto de S. Domingos era mesmo aquela que foi comunicada às Finanças: 10.453,000m2.

2 – A referida Fábrica, em 11 de Abril de 2008, fez a escritura

de justificação a que se seguiu a sua publicação no jornal.

3 – Tendo-se conhecimento que havia alguma contestação por parte dum grupo de pessoas de Morgade e Carvalhais, o qual gostaria dum esclareciemento fora da Igreja, este foi feito através de convocatória na sede da Junta de Freguesia.

4 – A 13 de Maio de 2008, a Fábrica da Igreja, através do pároco, fez uma Convocatória com 4 pontos na agenda e tudo ficou esclarecido. Para que fosse possível logo o acordo entre as partes, a Fábrica da Igreja mostrou um novo levantamento topográfico do logradouro com a redução da área do mesmo para 7.872,00m2. Tendo esta

solução sido muito bem aceite por todos, deu-se em redigir o texto do acordo mas foi sugerido por alguém que pretendia auscultar um apoio jurídico antes de assinar. Então, tudo voltou à estaca zero.

5 – Convocada, dia 6 de Março de 2015, a audiência no Tribunal de Vila Real com vista a se fazer um consenso entre as partes, a Fábrica da Igreja propõs apenas 8.000m2 para o dito logradouro, mesmo depois de ter pedido uma medição rigorosa que apontava para 8.550,00m2. A outra parte, em discordância, fixava-se nos 5.000 m2.

Finalmente, em 27 de Novembro de 2015, surgiu o consenso em que a Fábrica da

Igreja, em nome da paz que deve

existir entre vizinhos, concordou

em aceitar 6.500m2, o que a

outra parte litigante aceitou.

O tempo não conta quando

termina bem e em paz.

A Paróquia de Morgade

agradece, penhoradamente,

à sua advogada, Dra Isabel

Rodrigues, que prescindiu dos

seus emolumentos e ofereceu

o seu trabalho por se tratar de

assuntos da Igreja.

A Fábrica da Igreja de Morgade

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18 de Janeiro de 201614 BarrosoNoticias de

1

Nome do Centro de Emprego Nome da Profissão Nº Oferta

Operador de Máquinas para Trabalhar Pedra 588617548 CONTRATO A TERMO 6 MESES TEMPO COMPLETO Vale de Anta

Cozinheiro 588632155 CONTRATO A TERMO 6 MESES TEMPO COMPLETO Vila Pouca de Aguiar

Cozinheiro 588632277 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES TEMPO COMPLETO SANTA MARIA MAIOR /CHAVES

Motorista de Veículos Pesados de Mercadorias 588632284 CONTRATO A TERMO 6 MESES TEMPO COMPLETO Vilar de Nantes

Cozinheiro 588632379 CONTRATO A TERMO 3 MESES TEMPO COMPLETO Montalegre

Ajudante de Cozinha 588632392 CONTRATO A TERMO 3 MESES TEMPO COMPLETO Montalegre

Empregado de Mesa 588632397 CONTRATO A TERMO 3 MESES TEMPO COMPLETO Montalegre

Ajudante de Cozinha 588631984 CONTRATO A TERMO 6 MESES TEMPO COMPLETO Madalena/Chaves

Carpinteiro de Limpos 588631888 CONTRATO A TERMO 3 MESES TEMPO COMPLETO Vila Verde da Raia

Esteticista 588631829 CONTRATO A TERMO 3 MESES TEMPO COMPLETO SANTA MARIA MAIOR /CHAVES

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de

situações em que a oferta de emprego publicada já foi

preenchida devido ao tempo que medeia a sua

disponibilização e a sua publicação.

Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou

completo) e Informações Complementares

Nome da Freguesia/Concelho a que respeita o Posto Trabalho a ser

preenchido

Centro de Emprego e Formação Profissional do Alto Tâmega

Serviço de Emprego de Chaves Rua Bispo Idácio nº 50/54 5400 303 Chaves Telefone: 276340330

E-mail: [email protected]

Livres não somos, totalmente livres nunca seremos! Desde a concepção até ao nascimento dependemos da placenta das nossas mães. Depois do nascimento continuamos a depender, durante um certo tempo, da amamentação e continuaremos subordinados até atingirmos a maioridade.

Mas, há um vulcão de liberdade dentro de nós, que contém turbilhões de fogo e de matérias inflamáveis prontas a explodir. Esta explosão começa a manifestar-se na adolescência, através da rebeldia, frente a tudo que são normas e manifestações de autoridade.

Deixem-me citar Mia Couto, no Conto: “A morte nascida do guardador de estradas”.

“Os homens nasceram para desobedecer aos mapas e desinventar bússolas. Sua vocação é a de desordenar paisagens. E o guarda, aflito, concluía: os viventes se apuram é como anarquitetos”.

Este apuro e rebeldia podem levar-nos, através de perigos vários, a destinos surpreendentes: umas vezes bastante deliciosos, outras muito perigosos. Os

comportamentos face a estes impulsos são diferentes.

Uns acomodam-se, deixando-se aprisionar; outros revoltam-se pondo em risco a sua própria vida.

Ora vejam estes dois casos que passo a expor:

O Valentino era…Um periquito que foi lá para

casa a pedido do Gustavo, um dos meus netos, de seis anos, muito curioso e perguntador. O Valentino habitava numa gaiola muito espaçosa, com dois poleiros, um baloiço, comedouro e bebedouro e até um espelho para poder mirar-se

Certo dia, a pedido do Gustavo, a porta da gaiola passou a ficar aberta. Primeiro, com algum receio, o Valentino colocou-se na entrada, e limitou-se a espreitar o ambiente. Numa segunda fase saíu para a cozinha. À medida que os dias foram passando, foi progredindo de divisão em divisão percorrendo todo o apartamento. Umas vezes voava, outras, comodamente apanhava boleia no ombro ou na cabeça de um dos humanos que circulasse pela casa. Do que

ele gostava mesmo, era passear no lombo da pituxa, uma cadela caniche, que até parecia gostar de exibir o seu passageiro.

O Valentino parecia feliz, tinha comida, bebida, deambulava e interagia com os habitantes (gostava de receber festinhas) e dormia na sua gaiola protegido da luz e do frio.

Um dia, há sempre um dia, apanhou uma janela aberta e foi-se…para sempre!

A Pitanga era…Uma cadela sem raça

definida tinha sete meses de idade, quando a fomos buscar ao canil da União Zoófila, abrigo de Sete Rios, em Lisboa. Saiu de uma pequena jaula e foi viver para uma quintinha de 0,5 hectare, na região do Ribatejo.

A Pitanga, andava solta, podia circular pelo terreno, alpendre e habitação e ainda tinha o Dick, de raça beagle, companheiro para as brincadeiras. Havia apenas uma limitação, não podia sair do terreno que estava vedado por grades na parte frontal e por rede intercalada por pilares de fibrocimento no restante perímetro.

A Pitanga, tinha comida a horas certas, água permanente, casota de madeira que a abrigava da chuva e do vento. Era caso para perguntar: que mais poderia querer?

Queria! Fez várias tentativas de fuga: vezes sem conta levantou a rede da vedação, saltou o gradeamento frontal e chegou a subir uma parede de acesso a um terraço, que mais parecia um gato a trepar.

Numa manhã de nevoeiro, mais uma vez, a Pitanga fugiu e, ao atravessar a estrada nacional 365, foi morta… por atropelamento de um Jeep.

O pai do Gustavo, que seguia a conversa desde o início, interpelou-me: queres então dizer que nós não somos livres?

- Quero dizer que sim e que não! Primeiro há várias liberdades e, em segundo lugar, todas elas têm limitações. A este propósito deixa-me citar Nelson Mandela:

“Ser livre não é apenas livrar-se das próprias grilhetas, mas viver de uma forma que respeite e promova a liberdade dos outros. Não sou verdadeiramente livre se estou a tirar a liberdade a alguém,

tão certamente quanto não sou livre quando me é roubada a minha humanidade”

- E eu sou livre? Perguntou o Gustavo.

- Claro que és! Mas tens que fazer como fazia Nelson Mandela. Ouve bem o que ele disse:

“Eu não nasci com fome de ser livre. Eu nasci livre, livre em todos os aspetos que conhecia. Livre de correr pelos campos, perto da palhota da minha mãe, livre de nadar num regato transparente que atravessava a minha aldeia, livre de assar maçarocas sob as estrelas e montar os longos dorsos de bois vagarosos. Contanto que obedecesse aos meus pais e observasse os costumes da minha Tribo, eu não era incomodado pelas leis dos homens nem de Deus” 2

O Gustavo rematou a conversa dizendo: “Eu também quero correr pelos campos e nadar no rio da minha Aldeia”.

Em Algés, Janeiro de 2016Gusto, neto do Paulino

[email protected]

DE PADROSO P´RÓ MUNDO

LIVRE NÃO SOU, MAS QUERO A LIBERDADE.TRAGO-A DENTRO DE MIM, COMO UM DESTINO

No passado dia 19 de Dezembro, a Escola de Montalegre esteve em festa. A razão teve a ver com a entrega dos diplomas aos alunos que completaram o 12.º ano e dos Prémios de Mérito Escolar aos alunos que se destacaram no ano letivo anterior, do 5.º ao 12.º ano, o que a direcção considerou como o Dia Maior do estabelecimento de ensino.

O auditório esteve a abarrotar

de gente, alunos e encarregados de educação que não quiseram perder a oportunidade de apoiar as crianças e os jovens do 12.º ano neste dia tão importante para as suas vidas.

O Agrupamento de Escolas Bento da Cruz é superiormente dirigido pelo Dr. Paulo Alves que recentemente foi reconduzido nesta nobre função. O discurso por ele proferido terá sido o ponto alto da Festa. E referiu-se

às dificuldades com que se tem debatido no desempenho do cargo. O NB dará, na próxima edição, informaçã detalhada sobre o seu conteúdo por se considerar de relevante interesse público.

A sessão foi abrilhantada com momentos de poesia, de leituras alusivas à celebração e trechos musicais a cargo de grupos de alunos da Escola nas especialidades de flauta de Bisel,

cavaquinhos e orgão.Nas crianças e nos jovens

premiados via-se uma sensação de alegria imensa. Felicitados pelos amigos e familiares viveram-se ali emoções fortes que, sem dúvida, vão ajudar a crescer estes homens e mulheres do amanhã.

Está de parabéns o Agrupamento de Escolas Dr Bento da Cruz, parabéns a todos os alunos, aos docentes, aos encarregados de educação, aos

administrativos e auxiliares e sobretudo ao Dr Paulo Alves e a todos os que o acompanham nesta tão nobre missão de desbravar caminhos que

conduzem as sociedades vindouras a uma vida de progresso e de bem estar.

Que levam os nossos jovens a ter uma vida mais digna e mais feliz.

CM

Dia do Diploma no Agrupamento de Escolas Dr Bento da Cruz

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18 de Janeiro de 2016 15BarrosoNoticias de

FUTEBOL

Campeonato Distrital da A.F. de Vila Real

12.ª Jornada, no Campo Dr Rui Machado, Dia 29.12.2015

Fontelas 1 MONTALEGRE 3

Montalegre alinhou com: Vieira; Marcos, Asprilla, Zé Luís e Leonel Fernandes; Vargas (Clayton 67), Zé Victor, Michel (Tiago 65); Gabi (Roberto 78), Badará e Zack. Treinador: Zé Manuel Viage

Os barrosões estiveram a perder mas deram a volta ao marcador. O Fontelas entrou muito motivado e chegou ao golo por Henrique numa grande penalidade que Vieira ainda defendeu, mas não conseguui evitar a recarga vitoriosa do número dez do Fontelas…

O Montalegre chegou ao golo num livre bem apontado por Zé Victor. Grande golo do brasileiro!

A segunda parte começou com Vargas a cair dentro da área e Gabi a marcar a grande penalidade de forma exemplar. Ferrari é expulso ao ver o segundo cartão amarelo. A perder por 1-2 e com menos um jogador, as coisas complicaram-se para o lanterna vermelha da prova. Os barrosões tentam chegar ao terceiro golo, e é Badará que acaba com a partida ao fazer o 1-3. Vitória justa do Montalegre que não parece ter rival na prova. Onze jogos, onze vitórias!...

O Vilar de Perdizes ganhou ao Santa Marta e assim consolida o 2.º lugar. O Salto, a equipa mais amadora da prova, com a prata da casa, obtém a 2.ª vitória no campeonato e na casa do Mesão Frio. Caso para se saudar e felicitar os saltenses e, em particular, o seu treinador Jorge Carvalho

Resultados:

JORNADA 12

Vila Pouca 1-0 VidagoFontelas 1-3 MontalegreMesão Frio 2-3 SaltoRibeira Pena 0-4 CervaMurça 1-2 AbambresV Perdizes 3-2 Santa MartaValpaços 4-4 Atei

13.ª Jornada, no Estádio Dr Diogo Vaz Pereira, Dia 27.12.2015

MONTALEGRE 6 Mesão Frio 0

Montalegre alinhou com: Vieira; Marcos, Asprilla, Zé Luís e Leonel Fernandes; Vargas (Clayton 60), Zé Victor, Michel (Tiago Santos 59) e Gabi; Badará e Zack (Tiago Alves 67). Treinador: Zé Manuel Viage

Golos: Zack – 4, Badará – 1 e Duarte (a.g.)

Os barrosões arrumaram com o jogo bem cedo e construíram uma exibição de luxo

A vitória barrosã começou a desenhar-se bem cedo, logo aos dez minutos Zack abre o marcador a passe de Badará. Quatro minutos depois Badará volta a assistir Zack que continuava com pontaria afinada. Aos 23 m, a turma barrosã faz o 3-0 num remate letal de Zack, outra vez a suplantar Zé Daniel. No minuto seguinte Badará faz o 4-0, um golo onde o guarda-redes Zé Daniel não está isento de culpas…

A etapa complementar teve a mesma toada, o Montalegre a dominar todos os parâmetros do jogo e um líder com fome de golos. Zack faz o 5-0 e completa o poker, numa exibição fantástica e a tornar-se o melhor em campo. E, na sequência de um cruzamento de Leonel Fernandes, Duarte faz auto-golo. Ainda houve bolas no poste e ocasiões

soberanas para aumentar o score …

O Vilar de Perdizes perdeu em Abambres e deixa fugir o Montalegre. O Salto, em clara recuperação, empatou em casa com a formação do Ribeira de Pena.

Resultados:

JORNADA 13

Régua 3-3 Vila PoucaVidago 4-0 FontelasMontalegre 6-0 Mesão FrioSalto 0-0 Ribeira PenaCerva 0-0 MurçaAbambres 1-0 V de PerdizesSanta Marta 1-1 Valpaços

14.ª Jornada, no Campo do Cavalinho, em Ribeira de Pena, Dia 10.01.2016

Ribeira de Pena 0 MONTALEGRE 2

Montalegre alinhou com: Vieira; Marcos, Leonel Costa, Zé Luís e Leonel Fernandes; Roberto, Zé Victor, Renteria (Tiago Santos 76) e Tiago Alves (Vargas 83); Badará e Zack (Igor 87). Treinador: Zé Manuel Viage

Golos: Zé Luis e Badará

Partida jogada sob condições difíceis, com muita chuva e vento. A primeira parte foi bastante equilibrada com grande empenho dos dois conjuntos que tiveram algumas oportunidades para fazerem golo.…!

Na etapa complementar, a equipa barrosã foi mais assertiva e pressionante e o Ribeira de Pena teve maiores dificuldades. E o golo chega para o líder da prova aos 51 m num remate forte e colocado de Zé Luís, o melhor em campo. Badará acabou com o jogo ao fazer o 0-2, num golo pleno de oportunidade.

Vitória justa do Montalegre que continua só com triunfos

no campeonato. O senegalês Zack continua num grande momento de forma e teve uma bola que parou em cima da linha de golo. Zé Luís foi o melhor jogador em campo.

O Vilar de Perdizes empatou em casa com o Cerva mas conserva o 2.º lugar na tabela, agora mais distante do Montalegre que lidera só com vitórias. O Salto perdeu em Murça.

Resultados:

JORNADA 14

Fontelas 1-7 RéguaMesão Frio 2-1 VidagoRibeira Pena 0-2 MontalegreMurça 4-0 SaltoV Perdizes 1-1 CervaValpaços 1-1 AbambresAtei ADIADO Santa Marta

TAÇA AF VILA REALQuartos de Final

MONTALEGRE 3 Régua 0

Montalegre alinhou com: Vieira; Marcos, Asprilla, Zé Luís e Leonel Fernandes; Vargas (Tiago Alves 70), Gabi (Roberto 45) e Zé Victor; Michel, Badará e Zack (Renteria 83). Treinador: Zé Manuel Viage

Golos: Zack – 2 e Badará – 1

Os barrosões jogaram com menos um durante quase uma hora e ganharam a uma boa equipa.

Logo no início do jogo, num erro da defesa do Régua, Badará abre o marcador co um remate forte e colocado. Mas, aos onze minutos grande contratempo para a equipa da casa com a expulsão do defesa central Asprilla. Mesmo com dez, o Montalegre continua a ser uma equipa muito organizada, determinada e ligada.

O relvado do Estádio Dr. Diogo Vaz Pereira mais parecia uma piscina dada a quantidade de àgua acumulada e a equipa forasteira parecia mais inadaptada às fracas condições do piso. Zack aproveita um erro do Régua e faz o 2-0, logo no início da etapa complementar. O Régua não acusa o golo e Zé Pedro atirou ao poste barrosão.

Aos 67 minutos, o guarda-redes do Régua, Cláudio, é expulso por jogar a bola fora da área de rigor. E os barrosões ainda fazem o 3-0 pelo inevitável Zack que atravessa um grande momento de forma.

A equipa do Montalegre vence com uma excelente exibição diante de um Régua que mostrou grande qualidade de jogo.

Outras Notícias

Montalegre contrata goleador

A equipa do CDC Montalegre que lidera o campeonato distrital da A.F. Vila Real e sem perder qualquer ponto acaba de contratar Tiago Alves, ex- Valpaços, tem 24 anos, formado na AD Flaviense. Na época passada destacou-se como o segundo melhor marcador do campeonato distrital da divisão de honra da AF Vila Real ao apontar 28 golos. É um jogador hábil, bom tecnicamente e com boa capacidade de remate. Trata-se de um jogador ainda muito jovem e com grande margem de progressão. Nesta temporada já leva oito golos marcados, sendo um dos melhores marcadores do campeonato distrital da AF Vila Real. O Montalegre junta agora na sua equipa os dois melhores artilheiros da época passada, Badará e Tiago que prometem muitos golos à equipa barrosã.

Nuno Carvalho c/redacção

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