Bases da Eletroterapia

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ELETROTERAPIA História Bases Biofísicas Indicações e contra-indicações gerais Vagner Sá – Ft –PhD [email protected]

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ELETROTERAPIA

HistóriaBases BiofísicasIndicações e contra-indicações gerais

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Conceito

“Tratamento ou avaliação usando uma das várias modalidades, incluindo estímulo elétrico, sonoro, métodos de aquecimento e resfriamento, diatermia por ondas curtas / micro-ondas e radiação eletromagnética como infravermelho, LASER e ultravioleta” (Robertson, 2009).

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Principais agentes físicos

Agentes Físicos - Tim Watson (PT-PhD)

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Histórico da Eletroterapia

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2750 a.C: Egito130 a.C: Galeno

Cerca de 50-80 Volts

200 Hz

Peixe Torpedo – Usado para Analgesia

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Histórico da Eletroterapia43 a.C, Scribonius Largus, Médico do

imperador Romano Claudio, descreveu com detalhes o uso do peixe elétrico para tratar GOTA e dores de cabeça.

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Histórico da EletroterapiaLuigi Galvani, 1781 - investigação do

efeito da eletricidade sobre a contração muscular.

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Histórico da EletroterapiaExperimentos de

"ressuscitação"(espetáculos públicos) de Aldini - sobrinho de Luigi Galvani - em que corpos mortos se movimentavam sob efeito dos impulsos elétricos.

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Histórico da Eletroterapia

Em 1797, tendo ele próprio recebido acidentalmente uma descarga de peixe elétrico, Alexander von Humboldt publicou os seus estudos sobre a eletricidade animal.

Concluiu que toda contração muscular é precedida por umadescarga dos nervos para os músculos.

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A era das correntes farádicas na eletromedicina.

Michael Faraday (1791 - 1867) A bobina de indução inventada por

Faraday em 1831, permitindo a geração continuada de corrente

elétrica.

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Aparelho de eletroestimulação utilizado em 1849.

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Máquina de eletroestimulação - Guillaume Duchenne du Boulogne "De l’electrisation localisée", 1861.

Duchenne de Boulogne aplicando

faradização.

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Cardioversão Paris, 1888.

"Um defunto galvanizado". Charge ironizando a pretensa ressuscitação por meio de correntes galvânicas. Mais tarde, essa

propriedade das correntes elétricas seria uma realidade, quando se considera os métodos atuais de cardioversão.

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Carga Elétrica e Partículas Elementares

n n

p p

e- e-

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Íons

Na+

Cl-

Na+

Na+

Cl-

Cl-

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CORRENTE ELÉTRICAUm fluxo de elétrons entre os

extremos de um condutor, de forma ordenada, quando submetidos a uma diferença de potencial.

BATERIA

-+

--------

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Tecidos e Impedância elétrica Quanto mais água tem o tecido, melhor é

a sua propriedade de conduzir a corrente elétrica.Pouco condutores Condutores

médiosBons condutores

Osso Pele úmida SangueGordura Tendões LinfaPele seca Fáscias grossas Líquidos corporais

Pêlos Cartilagens MúsculosUnhas -- Vísceras

-- -- Tecido nervoso

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O que devo fazer para reduzir a impedância da pele? Retire o excesso de pelo local; Melhore o aporte sanguíneo

anteriormente utilizando modalidades como massoterapia ou recursos da hipertermoterapia;

Umedeça a pele; Faça passar pelo local outra corrente

elétrica. A mais usada é a Difásica Fixa (DF);

Dê preferência para os eletroestimuladores com média frequência (RUSSA ou INTERFERENCIAL).

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Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica

Ação VasodilatadoraA corrente elétrica impede a secreção de noradrenalina produzindo vasodilatação passiva. A vasodilatação passiva é produzida pela histamina.

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Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica

Ação IonizantePredominante nas correntes unidirecionais que produzem aumento da permeabilidade da membrana celular além do fenômeno da eletrólise, em que os íons são atraídos pelo pólo oposto da sua carga

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Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica

Efeito Excitomotorresulta do músculo ser um tecido excitável, cuja resposta ao estímulo elétrico é a contração.

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Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica

Efeito Analgésicoa teoria das comportas ou portão é o mecanismo mais relevante, além da ativação/produção de substâncias endógenas como as endorfinas.

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Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica

Efeito Cicatrizantea corrente elétrica pode favorecer o reparo tecidual estimulando diretamente as células a produzirem mais ATP, aumento a síntese de proteínas, revitalizando a área lesionada.

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Corpo de menino de 6 anos atrai metais e desperta curiosidade Koprivnica (Croácia) - O pequeno Ivan Stoiljkovic,

de 6 anos, atrai metais de todos os tipos, desde talheres a grandes panelas de aço.

A família de Ivan conta que o menino pode carregar até 25 kg de metal presos ao corpo.

Eles contam que Ivan conseguiu curar as dores de estômago do avô e a perna de um vizinho que havia sofrido um acidente de trator, tudo com as mãos.

O menino é comparado ao persongem do X-Men, Magneto, que tem o poder de movimentar objetos metálicos de qualquer tamanho.

Ainda não se tem informação sobre o parecer de médicos em relação a Ivan.Prof. Vagner Sá – [email protected]

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Portal do jornal o dia: ciência e saude. 15/05/2011.

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Frequência, amplitude e comprimento de onda

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Tipos de CorrentesDIRETA

CONTÍNUAUNIPOLAR

MONOFÁSICAUNIDIRECIONAL

ALTERNADABIPOLARESBIFÁSICAS

BIDIRECIONAL

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ONDAS PULSADAS UNIDIRECIONAIS

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BIDIRECIONAIS

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BIDIRECIONAIS

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FREQUENCIA DE 2.500 Hz.FREQUENCIA DE REPETIÇÀO DE

100 Hz

FREQUENCIA DE 2.500.FREQUENCIA DE REPETIÇÃO

DE 80 Hz

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CORRENTES DE BAIXA FREQUÊNCIA

ATÉ 1000 Hz

TENS FES FARÁDICA

GALVÂNICA DIADINÂMICAS MICROCORRENTE

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CORRENTES DE MÉDIA FREQUÊNCIA

DE 1000 Hz a 100 KHz

RUSSA2500 Hz

INTERFERENCIAL2000-4000 Hz

“AUSSIE”4000 Hz

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CORRENTES DE ALTA FREQUÊNCIA

MAIORES QUE 300 KHZ

ONDAS CURTAS27 MHz

MICROONDAS2450 MHz

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Curva de Howson

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Janela Terapêutica

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(Tim Watson)

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ELETRODOS

QUANTO MENOR O TAMANHO DO ELETRODO, MAIOR SERÁ A RESISTÊNCIA

DA PELE À PASSAGEM DA CORRENTE ELÉTRICA E VICE -VERSA.

QUANTO MENOR O TAMANHO DO ELETRODO, MAIOR SERÁ A DENSIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA PASSANDO PELA

ÁREA DO ELETRODO. Prof. Vagner Sá – [email protected]

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Eletrodos

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Usos Gerais da EletroterapiaControle de dores agudas e crônicas;Redução de edema;Redução de contraturas articulares; Inibição de espasmos musculares;Minimização de atrofia por desuso;Reeducação muscular;Consolidação de fraturas;Fortalecimento muscular;Cicatrização de lesões abertas e

fechadas.Prof. Vagner Sá – [email protected]

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Contra-indicações gerais

Incapacidades cardíacas graves;Marcapasso;Útero grávido; Implantes metálicos expostos;Seio carotídeo;Ao redor dos olhos;Obesidade mórbida.

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Diretamente no metal

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Referências Foulds, I.S et al. Human skin battery potentials and their

possible role in wound healing. Br J Dermatol. Nov;109(5):515-22,1983.

Wing, T. Modern low voltage microcurrent stimulation: A comprehensive overview. Chiropratic Economics, 37;265-71, 1989.

Low, J; Reed, A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3.ed. São Paulo: Manole, 2001.

Robertson, V. et al. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 4.ed. São Paulo: Elsevier, 2009.

Starkey, C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. São Paulo: Manole, 2001.

Borges, FS. Modalidades Terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte Editora, 2006.

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Referências http://acupunturacontemporanea.blogspot.com/2007/12/im

agens-da-histria-da-eletroestimulao_10.html Low, J; Reed, A. Eletroterapia explicada: princípios e

prática. 3.ed. São Paulo: Manole, 2001. Robertson, V. et al. Eletroterapia explicada: princípios

e prática. 4.ed. São Paulo: Elsevier, 2009. Starkey, C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. São

Paulo: Manole, 2001. Borges, FS. Modalidades Terapêuticas nas disfunções

estéticas. São Paulo: Phorte Editora, 2006. Foulds, I.S et al. Human skin battery potentials and their

possible role in wound healing. Br J Dermatol. Nov;109(5):515-22,1983.

Wing, T. Modern low voltage microcurrent stimulation: A comprehensive overview. Chiropratic Economics, 37;265-71, 1989.Prof. Vagner Sá – [email protected]

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Referências

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Vianna, D. R.; Silva, B. V.; Hamerski, L. Eletroporação e iontoforese para liberação de fármacos através da pele. Rev. Virtual Quim., 2010, 2 (4), 271-279.

WATSON T., 2000, The role of electrotherapy in contemporary physiotherapy practice. Manual Therapy, 5(3): 132 – 141.Prof. Vagner Sá – [email protected]

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MINDER P.M., NOBLE J.G., ALVES-GUERREIRO J., HILL I.D., LOWE A.S., WALSH D.M., BAXTER G.D., 2002, Interferential therapy: lack of effect upon experimentally induced delayed onset muscle soreness. Clin. Physiol. & Func .Im., 22: 339 – 347.

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