Batalha de Aljubarrota

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A Batalha de Aljubarrota Por: P. G., C.Y. e Z. Y. Ppt de apoio a apresentação oral 2011-2012

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A Batalha de Aljubarrota

Por: P. G., C.Y. e Z. Y.Ppt de apoio a apresentação

oral2011-2012

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Estrutura Externa: Canto IV Estrofes( 28-45) Oitavas Decassilábicos Rima cruzada e emparelhada “Aos/ pei/tos os /fi/lhi/nhos/ a/per/taram. ”

Introdução

“Deu sinal a trombeta Castelhana, Horrendo, fero, ingente e temeroso; Ouviu-o o monte Artabro, e Guadiana Atrás tornou as ondas de medroso; Ouviu-o o Douro e a terra Transtagana; Correu ao mar o Tejo duvidoso; E as mães, que o som terríbil escutaram, Aos peitos os filhinhos apertaram. ”

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Estrutura Interna:

Parte: Narração Plano da História de Portugal Episódio Bélico

Introdução

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Informação

Histórica

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As causas da Batalha de Aljubarrota

D. Constança

D. Pedro I

D. Leonor D. Fernando

D. João I, Rei de Castela D. Beatriz

D. Inês de Castro

D. Teresa Lourenço

Infante D. João

Infante D. Dinis

D. João, Mestre de Avis

Ilegítimas

Legítimas

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D. João I - Mestre de Avis(1357- 1433) Foi o primeiro Rei da Dinastia de Avis. Era filho ilegitimo do rei D. Pedro I. Casou-se com D. Filipa e teve 9 filhos. D. João I mandou matar o conde de Andeiro.

Figuras Históricas

D. Nuno Alvares Pereira(1360-1431)

Foi um cavaleiro português que liderou várias vezes os portugueses para a vitória, com especial destaque na Batalha de Aljubarrota.

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Mosteiro de Aljubarrota

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Divisão em momentosA Batalha

O sinal da trombeta (28-29)

Descrição da batalha (30-31)

D. Nuno Álvares Pereira defronta

Irmãos (32-33)

Discurso de D. João I (37-38)

Alta Moral (39-40)

Derrota dos Castelhanos (41)

A fuga dos Castelhanos (42-44)

Festejos (45)

Primeiro Momento

Segundo Momento

Terceiro Momento

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Sinal da trombeta assinala o começo da

batalha. O som da trombeta ouve-se por todo Portugal. Até teve efeito na natureza: o mar medroso e o Tejo duvidoso.

Ambos os lados preparam-se para atacar. As mães encontram-se receosas pela vida dos seus filhos que travam a batalha de Aljubarrota. (estrofes 28 – 29)

O sinal da trombeta

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A batalha decorre com o movimento de

ambas as primeiras filas dos exércitos. Nuno Alvares Pereira rapidamente destaca-se avançando primeiro. Deste modo, o Grande Pereira deixa um rasto de mortos. A disputa permanece com a adição de farpões, setas, e cavalaria porém nada pára os Portugueses que seguem em frente. (Estrofes 30 - 31)

Descrição da batalha

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D. Nuno defronta-se com os próprios irmãos

do lado dos Castelhanos, contudo matar os seus próprios irmãos é irrelevante porque trair a sua Pátria é pior. Aqui assistimos, no final do século XIV, ao crescimento dos valores nacionalistas bem como à afirmação do valor moral que é a traição à própria Pátria. (Estrofes 32 – 33)

D. Nuno Alvares Pereira defronta

irmãos

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Vendo as suas tropas a desanimar, D. João I,

Mestre da Avis, decide entusiasmar e elevar o espírito das tropas com o seu discurso. D. João apela aos guerreiros portugueses para que defendam as suas terras, que a liberdade está ao seu alcance. Então para engrandecer o seu discurso D. João I decide dar o exemplo e com uma lança só mata vários inimigos. (Estrofes 37 – 38)

Discurso de D. João I

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Graças ao discurso de D. João I, os guerreiros

voltam a sentir o espírito de luta. Estes homens perderam o medo de morrer dando o seu melhor, quebram as defesas dos castelhanos, matando-os. Morrem muitos castelhanos incluindo os irmãos de Nuno Álvares Pereira. (Estrofes 39 – 40)

Elevada Moral

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Aqui é oficializada a derrota dos castelhanos e

refere-se que todos os que caíram em batalha irão para o Inferno onde o Cérbero espera pelas suas almas. A bandeira de Castela é derrubada pelos Portugueses e a vitória declarada. (Estrofe 41)

Derrota dos Castelhanos

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Fuga dos Castelhanos

Os castelhanos recuam e fogem do campo de batalha. O número de mortes é vasto e o Rei de Castela não tem outra alternativa se não fugir vendo o erro que cometeu. Os castelhanos que se retiram dão graças por permanecerem vivos. Os castelhanos culpam o seu rei por uma guerra travada com o propósito da ganância e da cobiça. Por causa disso muitas mães e esposas ficaram sem filhos e sem maridos. (Estrofes 42 – 44)

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Festejos

D. João I, futuro rei de Portugal, festeja como é da tradição os três dias no campo de batalha recolhendo os despojos e contando as baixas sofridas em combate. Todavia, D. Nuno Álvares Pereira, homem de grande modéstia, só se afirma pela sua proeza na arte militar e de ter servido bem a sua Pátria. Ele retira-se para a sua terra além Tejo, não ficando a celebrar. (Estrofe 45)

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O narrador é o Vasco da Gama

Não participanteSubjetivoOmnisciente

O narratário é o Rei de Melinde

Narrador/ Narratário

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D. João I: Leoa, Protetor“Qual parida leoa, fera e brava, ” Sábio“Nuno, que, como sábio capitão, ” Bravo“Qual parida leoa, fera e brava, ” Fero“Qual parida leoa, fera e brava, ”

Caraterização das Personagens

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D. Nuno Álvares Pereira: Grande“Logo o grande Pereira, em quem se encerra” Leão“De Ceita está o fortíssimo leão, ” Forte“De Ceita está o fortíssimo leão, ” Corajoso“Todo o valor, primeiro se assinala: ” Iroso “Perseguem-no com as lanças, e ele iroso, ”

Caraterização das Personagens

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Os irmãos de D. Nuno: Traidores“Algus traidores houve alguas vezes. ”“Eis ali seus irmãos contra ele vão. ”

Caraterização das Personagens

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Os Castelhanos: Bárbaros Fortes Invasores Numerosos

Caraterização das Personagens

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Os Portugueses: Receosos“Alguns dos seus, que o ânimo valente / Perde a virtude contra tanta gente.” Valentes“Sobre qual mais com ânimo valente ”

Caraterização das Personagens

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O episódio acontece, em 1385, em

Aljubarrota.

Tempo e Espaço

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Adjectivação:

“Horrendo, fero, ingente e temeroso,” enfatizar o som de terror da trombeta e aumentar o seu impacto. (Estrofe 28)

“Qual parida leoa, fera e brava,” descreve D. João I como um leoa protetora (Estrofe 36)

Personificação:

“Ouviu-o o monte Artabro, e Guadiana ,” Enfatiza-se, novamente, quão poderoso o som da trombeta é. (Estrofe 28)

“Correu ao mar o Tejo duvidoso,” O som da trombeta também emocionou o rio Tejo. (Estrofe 28)

Recursos Expressivos& Figuras de Estilo

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Metáfora: “Derriba, e encontra, e a terra enfim semeia 

Dos que a tanto desejam, sendo alheia. ” D. Nuno mata muitos castelhanos, que são caem numa terra que não é sua. (Estrofe 30)

Tem as flores da própria cor mudadas; enfatiza a falta de cor no rosto. (Estrofe 42)

Anástrofe: “E as mães, que o som terríbil escutaram, (Estrofe 28)

Aos peitos os filhinhos apertaram. ” “Recrescem os amigos sobre a pouca” (Estrofe 31) “Derriba, e encontra, e a terra enfim semeia  (Estrofe

30)Dos que a tanto desejam, sendo alheia.”

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Comparação: “Quais nas guerras civis de Júlio e Magno. ”

Compara os irmãos a Júlio César e Carlos Magno. (Estrofe 32)

“Qual parida leoa, fera e brava,” reforça a coragem e capacidade de proteção de D. João (Estrofe 36)

Eufemismo: “Se lá no reino escuro de Sumano ” Suaviza a

verdade sobre o inferno. (Estrofe 33) “A muitos mandam ver o Estígio lago, ” O lago de

sangue produzido pelos mortos. (Estrofe 40)

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Perífrase e eufemismo: “Do peito cobiçoso e sitibundo, Que, por tomar o alheio, o miserando  Povo aventura às penas do profundo “ Perífrase que descreve o rei de Castela. Eufemismo para Inferno (Estrofe 44)Imperativo: “Defendei vossas terras, que a esperança” Dá animo

aos portugueses para defender a sua terra. (Estrofe 37)

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Apóstrofe: “Ó tu, Sertório, ó nobre Coriolano, ” A apóstrofe dá um

impulso de que ele tinha muita vontade para lutar com os portugueses. (Estrofe 33)

“Pelejai, verdadeiros Portugueses!-” Para dar motivação de lutar aos valorosos portugueses. (Estrofe 38)

Sinédoque: “Foi derribada aos pés da Lusitana.” (Estrofe 41)Enumeração: “Da morte, da fazenda despendida,  (Estrofe 43)

Da mágoa, da desonra, e triste nojo”

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Anáfora: “Que ao coração acode o sangue amigo!  (Estrofe

29)Que, nos perigos grandes, o temor” 

“Da morte, da fazenda despendida,  (Estrofe 43)Da mágoa, da desonra, e triste nojo”

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Por último... a HIPÉRBOLE – a mais recorrente no episódio: “Ouviu-o o Douro e a terra Transtagana,” O som da

trombeta é outra vez descrito e a sua capacidade é aumentada visto que o som de uma trombeta por si só não alcança tais dimensões. (Estrofe 28)

“E, sopesando a lança quatro vezes, Com força tira; e, deste único tiro, Muitos lançaram o último suspiro. ” Uma lança só matou vários soldados. Dando o exemplo, enfatiza a moral aos soldados para lutarem pela pátria. (Estrofe 38)

Recursos Expressivos& Figuras de Estilo

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Hipérbole: “Atrás tornou as ondas de medroso” A hipérbole cria

um extremo exagero ao mar. Que o som da trombeta foi tão alto que até o mar assustou. (Estrofe 28)

“E as mães, que o som terribil escuitaram” A adjetivação utilizada no termo terribil demonstra o pavor das mães ao escutarem o som da trombeta que lhes trazia as más notícias relativas aos seus entes queridos. (Estrofe 28)

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Os Portugueses usaram a táctica do quadrado.

VerdadeFalso

Em Aljubarrota defrontaram-se os exércitos portugueses e castelhanos.

VerdadeFalso

Actividade

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O exército português era mais pequeno do que o

castelhano.

VerdadeFalso

D. João I não participou na batalha contra os castelhanos.

VerdadeFalso 

Atividade

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A morte de D. Leonor deixou o país em crise.

Verdade Falso

A guerra ocorreu em 1385.

VerdadeiroFalso

Atividade

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D. João I é o leão da pátria portuguesa.

VerdadeiroFalso

D.Nuno Álvares Pereira é traído pelos irmãos.

VerdadeiroFalso

Atividade

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A Batalha de Aljubarrota é um episódio bélico no

canto IV. O episódio descreve e narra o começo da batalha de Aljubarrota em que os adversários, de nome Portugal e Castela, se enfrentam numa batalha sangrenta. Portugal encontra-se em desvantagem em número e recursos, no entanto revela uma capacidade imensa para virar a batalha a seu favor. Com a ajuda do discurso de D. João I, a moral dos portugueses subiu levando-os à vitória. Os castelhanos, obrigados a fugir, correm para fora de uma terra onde nem se quer deveriam ter entrado se não fosse pelo seu rei cobiçoso e ganancioso.

Conclusão

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FIM