Beira da Praia nº 230

www.beiradapraia.com.br ANO 5 - Nº 230 15 de dezembro de 2012

Assassinato de dois idosos, sua filha e uma criança de 10 anos pelo próprio filho do casal em Penha chocou o Brasil inteiro. Veja todos os detalhes nas Páginas 10 e 11

PREFEITURAINAUGURA OBRAS DE RECUPERAÇÃO DO RIO PIÇARRAS

PÁGINA 07

DRAGA JÁ COME-ÇOU ATERRO DA

PRAIA DE PIÇARRAS

PÁGINA 04

CRIME BÁRBARO

PÁGINA 14

BETO CARRERO RE-CEBE ESTRELAS DO AUTOMOBILISMO

PÁGINA 05

CASAN ALERTA:PODE FALTAR

ÁGUA DURANTEO VERÃO

15 de dezembro de 201202 OPINIÃO

EXPEDIENTEO jornal Beira da Praia é uma publicação da editora Beira da Praia Ltda. Rua Arthur Silvino dos Reis, 84 - Centro, Penha/SC.Site: www.beiradapraia.com.br. Email: [email protected]: 09.317.656/0001-07.Editor-Chefe: Adriano de Souza, fone: 9220-1300.Jornalista Responsável: Rafael Sizino Sebastião - SC-01546-JP.Impresso na Gráfica Rio Sul. Tiragem: 2.000 exemplares.

Os textos assinados ou pagos não refletem as opiniões,nem são de responsabilidade deste jornal.

CONTRAPONTOÉ inútil: O país sabe que querem destruir Lula

Vai se cumprindo o script. É tudo tão previsível que chega a dar preguiça de comentar. Lula não é menos alvo hoje do que era há dois, quatro, seis, oito, dez, vinte ou vinte e dois anos. Entre 1989 e 2012, ele foi acusa-do de ser racista, abortista, ladrão, pedófilo, estuprador e assassino, entre outros. Não se consegue lembrar acusação que não tenha so-frido.

A cada manchete con-tendo uma “bomba” contra Lula, quase é possível ouvir os barões da mídia, seus pis-toleiros e a oposição parti-dária de direita exclamarem “Agora vai”, ou seja, que, desta vez, desmoralizarão o retirante nordestino que se tornou um dos maiores líde-res políticos do mundo.

Os mesmos jornais, re-vistas, rádios e televisões que dia após dia, sem um único intervalo, durante as últimas duas décadas tratam de tentar desmoralizar esse homem com todo tipo pos-sível e imaginável de acu-sação, renovam suas espe-ranças pérfidas a cada nova tentativa.

Já usaram até uma ex-na-morada de Lula para destruir sua imagem pública – ela o acusou de abortista e de ra-cista. Já publicaram acusa-ção de que ele tentou estu-prar um garoto de 15 anos; já disseram que assassinou 200 passageiros de um voo comercial que terminou em tragédia.

Os brasileiros estão sem-pre esperando uma nova acusação contra Lula. Ele foi acusado até quando con-traiu câncer, por não se tratar no sistema público de saú-de. Afinal, como pode um retirante nordestino querer

se tratar em hospitais que deveriam ser exclusividade de políticos com pedigree, como Fernando Henrique Cardoso?

Alguém imagina que se um dia o ex-presidente tucano adoecer gravemen-te a oposição midiática irá cobrar dele que se trate em hospitais públicos? Alguém irá cobrar o mesmo de José Serra ou de Geraldo Alck-min? Contra Lula, argumen-tam que deveria se tratar no sistema público porque, du-rante seu governo, exaltava as obras que fez no setor, como se todo governante não fizesse o mesmo. A di-ferença é que um eventual câncer de FHC ou de outros políticos “com pedigree” nem seria noticiado.

Sobre Marcos Valério, chega a ser ridículo ter que explicar que ele está à beira do desespero por estar pres-tes a voltar às masmorras em que já sofreu toda sorte de sevícias. Sua estratégia para tentar escapar é ofe-recer ao Judiciário partida-rizado e à mídia oposicio-nista o que mais desejam: uma acusação que permita a abertura de um processo contra Lula.

A direita midiática, cla-ro, não conseguirá indispor Lula com o povo. Já houve acusações piores e nunca deram certo. Mas o objetivo

não esse.A esperança é a de que

o inquérito que o atual pro-curador-geral da República certamente irá instalar antes de agosto, quando deixará o cargo, crie constrangimen-to para uma candidatura de Lula à Presidência ou até ao governo de São Paulo, ainda que sem condenação em primeira instância uma eventual candidatura sua não possa ser impedida pela lei da ficha limpa.

Enfim, nada de novo no front. Por falta de votos, a direita midiática tenta con-seguir no tapetão o que não consegue nas urnas. Será inútil, mais uma vez. A maioria dos brasileiros não irá arriscar o bem-estar social que conquistou em troca de discursos “éticos” em favor de políticos como os tucanos, contra os quais pesa tanto ou mais do que contra os petistas.

A única esperança para essa direita midiática re-tomar o poder seria a crise mundial produzir desem-prego, queda dos salários e inflação por aqui. A chance, porém, é muito pequena. Os governos Lula e Dil-ma provaram ao país que é possível atravessar crises sem empurrar a conta para a maioria. Portanto, esse novo “plano infalível” terá o mes-mo destino dos outros.

Edu Guimarães é jornalista e escreve o Blog da Cidadania

Responsabilidade Prof. Edvaldo

ANO NOVO: VIDA RENOVADA! Ao iniciar um novo ano, as esperanças se reno-

vam. Almejamos alcançar tudo o que tenhamos deseja-do ou planejado e que ainda não se concretizou pelos mais variados motivos. Primeiramente, devemos levar em conta que nem

tudo o que desejamos é realmente o que necessitamos ou merecemos. Nossa insana cultura, altamente consu-mista, que prioriza o ter em detrimento do ser, impede que sejamos felizes com aquilo que possuímos de real valor: saúde, paz de espírito, família, amizades sinceras, conhecimento, trabalho, sabedoria e, especialmente, a Fé inabalável. Lembremo-nos de que não existe colheita sem

o respectivo plantio. A semeadura é livre, mas a colhei-ta é obrigatória. Portanto, devemos cuidar dos nossos pensamentos, atos e atitudes com relação ao próximo e a nós mesmos. Como nos recomendou Jesus, nosso Modelo e Guia, “Vigiai e orai”. A “vida renovada” que devemos buscar, incan-

savelmente, é a de nos tornarmos melhores. É difícil? Sim, é, mas podemos conseguir através da nossa refor-ma interior, praticando o amor incondicional represen-tado pela caridade, atos e atitudes virtuosas em favor dos nossos irmãos, companheiros de jornada. Embora a sociedade moderna tenha criado se-

paração e alienação valorizando o individualismo e os bens materiais, somos, em essência, pessoas tribais que existem para viver em grupos, para compartilhar o far-do e cuidar umas das outras à medida que passamos pelas infinitas fases da vida. Amai ao próximo como a ti mesmo e alcançará a felicidade.

Tenham um Feliz ANO NOVO. Abraços frater-nos a todos... Edvaldo. “Fraternidade Espírita Nosso Lar” Centro de Penha SC

15 de dezembro de 2012 03POLÍTICA

PROFESSORA JURACI PARTICIPADE ENCONTRO EM BRASÍLIA

A Vereadora eleita de Pe-nha, Maria Juraci (PMDB) participou durante esta se-mana, nos dias 10 e 11, do encontro nacional de mulhe-res peemedebistas eleitas em 2012, em Brasília (DF). Ela foi convidada pelo próprio diretório estadual do PMDB de Santa Catarina para a ati-vidade.

O Encontro teve como objetivo discutir o papel da mulher na gestão municipal, e a importância da aplicação do planejamento estratégico do PMDB Mulher nas pre-feituras e câmara de vereado-res. Outros assuntos discuti-dos foram as experiências de sucesso em políticas públi-cas municipais, bandeiras do PMDB mulher, bem como o compromisso das mulheres

peemedebistas com a cidadã, cidadão, a cidade e a cidada-nia.

A futura vereadora apro-veitou para visitar o senado federal da qual foi recebida pelo senador Cassildo Malda-ner, e visitou também a Câ-

mara dos Deputados, onde foi recepcionada pelos depu-tados federais Edinho Bez e Celso Maldaner. A reunião com os deputados teve como pauta principal o apoio junto a vereadora na câmara muni-cipal de Penha.

A vereadora Juraci com o secretário de articulação João Mattos, o deputado federal Edinho Bez e a presidenta do PMDB Mulher

ADRIANO de SOUZA

►E começou o recesso parla-mentar em Penha. O mais longo da região, diga-se de passagem, de duração de 60 dias no verão, e 30 no inverno. Nenhuma das cidades vizinhas tem tal tempo de recesso, variando de 30, 45 ou 60 dias. Até o Congresso Nacional, tão mal-falado pela população, tem menor tempo de recesso, sendo de 60 dias. Lem-brando que lá são 03 sessões por semana, enquanto na Penha apenas uma.

► Ficam os votos para que a próxima legislatura reflita e cor-rija essa situação, antes que Pe-nha apareça em mais algum no-ticiário de vulto nacional por se destacar negativamente em algo. Já tivemos promoção demais em coisas negativas, certo?

► Enquanto as luzes se apa-gam, uns vão embora, outros ficam, é deplorável o uso político que está tentando se dar a ques-tão da água. Da mesma forma que tentaram jogar a culpa uns para os outros, mal a água veio limpa na torneira, um monte de gente se arvora a ser o “pai da solução”.

► A verdade é que a solução veio da onde está o problema, da Casan, que antes mesmo de re-ceberem qualquer visita de Mi-nistério Público e vereador já es-tavam trabalhando na situação, afinal são pagos pra isso. Sem heroísmos ou demagogias, ao contrário daqueles que tentam transformar qualquer polêmica em palanque político, sejam do governo ou da oposição.

► Falando de brigas entre go-venistas e oposicionistas, é inte-ressante ver o papel se inverter aos poucos na Câmara de Bal-neário Piçarras, onde a maioria dos vereadores foram reeleitos, mas vão voltar com papéis in-versos no ano que vem.

► Enquanto Júlio César Tei-xeira (PP) diz que vai pedir pro prefeito fazer um relatório de tudo que está entregando ao município, o vereador e vice-pre-feito eleito Flávio Tironi (PSD) rebate, e diz que quer um rela-tório também das dívidas.

► O prefeito Umberto de fato mostra-se empenhado em gover-nar até o dia 31, e corre contra o relógio para terminar obras afim de que não sejam conclusas pelo seu adversário. Lembrando que o nome na placa é de quem inaugura, se entende a pressa.

► O prefeito Leonel no entan-to não precisa almejar ficar com as obras do adversário, já que coisa pra fazer é o que não falta em Piçarras. Uma boa notícia são os 50 milhões de reais que devem vir através do PAC para Balneário Piçarras. O governo federal confirmou que apenas dois municípios de Santa Cata-rina vão receber os recursos no valor de 100 milhões de reais.

► Sendo o novo prefeito do PSDB, é um verdadeiro feito se vierem tais recursos. Aí se mos-tra o grande valor que devem ter os petistas dentro da composição governista piçarrense no decor-rer dos próximos anos.

POLÍTICA peixera

PENHA GANHA MICRO-ÔNIBUSESCOLAR DO GOVERNO FEDERAL

O prefeito de Penha, Evandro Eredes dos Nave-gantes, acompanhado dos vereadores Jefferson Ade-mir Custódio, Juju Capela e Adriano Tibeco, estiveram em Florianópolis, no último dia 14, para a entrega do mi-cro-ônibus para o transporte de alunos da rede municipal de ensino de Penha.

Eles participaram da so-lenidade oficial no Centro Administrativo do Governo do Estado, que contou com a presença do governador Raimundo Colombo (PSD), secretários, deputados e par-lamentares, além de prefei-tos, vereadores e vices-pre-feitos das cidades que foram contempladas pelo progra-ma “Caminho da Escola”.

Ao todo, 6.686 estudan-

tes serão beneficiados com esses novos veículos, distri-buídos para 45% dos muni-cípios catarinenses. A aquisi-ção dos ônibus, no valor de R$ 17,5 milhões, foi custeada pelo Governo Federal. Uma emenda da bancada parla-mentar de Santa Catarina em Brasília possibilitou a vinda dos veículos para Santa Ca-tarina. Os recursos federais foram liberados pelo Minis-tério da Educação (MEC).

O presidente do fórum parlamentar catarinense, de-putado federal Décio Lima (PT), destacou no seu pro-nunciamento os investimen-tos federais em educação , a atenção da Presidenta Dilma Rousseff e a integração da bancada catarinense, facili-tando o atendimento das de-

mandas do estado. O programa Caminho da

Escola foi concebido pelo Governo Federal em 2007 com o objetivo de renovar a frota de veículos escolares para garantir acesso à rede pública de ensino aos alunos residentes em áreas rurais do País. Desde 2008, quando foram realizadas as primei-ras licitações para aquisição de veículos, 15.136 ônibus já foram entregues em todo país.

Em 2012 estão previstos R$ 692 milhões de investi-mentos do Governo Federal no programa Caminho da Escola, que, a partir de 2009-2010, incluiu na ação embar-cações produzidas pela Ma-rinha para transporte escolar e, em 2011, bicicletas.

CASAN ALERTA PARA POSSÍVELFALTA DE ÁGUA NO VERÃO

Ao dar explicações sobre a qualidade ruim da água que está sendo distribuída na rede de abastecimento em Penha e Balneário Piçarras, o gestor da gestão compartilhada da Casan, Antônio Pêra, alertou os vereadores e a comunida-de para a iminência de racio-namento durante o verão.

“Se não chover bastante até o próximo dia 22, seria melhor os prefeitos de Penha e Balneário Piçarras não per-mitirem a entrada de turistas e veranistas, porque vai faltar água com certeza”, disse o gestor na Câmara de Balne-ário Piçarras na última terça-feira, 12, repetindo o mesmo alerta que fizera um dia antes na Câmara de Vereadores de Penha.

Apesar do serviço de dis-tribuição de água em Penha ter sido municipalizado e estar sob os cuidados da em-presa Águas do Itapocorói, a rede que abastece o muni-cípio é a mesma de Piçarras, e vem da Estação de Trata-mento que a Casan tem na-

quele município.Cerca de 42 mil pessoas

são abastecidas por essa rede durante o ano, no entanto, o número passa dos 150 mil consumidores durante a se-mana entre o natal e o ano novo. “Por causa da estia-gem, o manancial de onde ti-ramos água está muito baixo. Em determinados dias não

teve pressão nem para man-dar água para a rede”, revela Pêra.

Essa também foi a razão da água suja presente nas tor-neiras nos últimos dias: “O manancial está tão seco que a Casan está tratando lama pra poder garantir a água da população. E isso não custa barato”, argumentou.

15 de dezembro de 201204 POLÍTICA

Pêra alertou vereadores para eminência da estiagem

População precisa economizarO gestor da Casan admitiu

que a única solução a curto prazo é esperar pela chuva e a população economizar água. “Faz três meses que estamos falando dessa possibilidade, e muitos continuam desper-diçando. Na situação atual, é preciso que os moradores abram mão de alguns luxos como trocar a água da piscina ou lavar o carro todo domin-go”, aconselhou.

Já a longo prazo, Pêra diz que a Casan já tem um pro-jeto para construir uma nova estação de tratamento no Rio Itapocú, que abasteceria São João do Itaperiú, Barra Ve-lha, Balneário Piçarras, Penha e Luís Alves. “É preciso tirar esse projeto do papel. Peço principalmente aos vereado-res que foram reeleitos que cobrem isso das autoridades e façam essa obra acontecer”, incentivou.

Pêra também revelou que apesar da estiagem que já dura quatro meses ser a principal

culpada pela falta de água na região, não foi o único fator: “Os mananciais de água que abastecem Penha e Piçar-ras estão secando devido ao desmatamento que atingiu as nascentes do Rio Piçarras e as plantações de arroz. E também temos que lembrar que a população de ambas as cidades está crescendo, assim como o número de veranis-tas, pessoas que constroem ou compram apartamentos para passar o verão na região. São cada vez mais consumi-dores usando a rede, e isso tem seu preço”, explica.

Antônio também rebateu os boatos e insinuações vei-culados por alguns represen-tantes do legislativo penhen-se de que Penha estaria sendo de alguma forma prejudicada pela Casan como retaliação por já estar a um ano sem pagar pela água comprada de Piçarras, numa dívida que supostamente já chega a dois milhões de reais: “Seria im-

possível mandar água suja para Penha e Balneário Pi-çarras receber água boa se o único reservatório que dispo-mos fica justamente na Praia Alegre. Primeiro a água vai para Penha e depois é distri-buída para Piçarras”, explica.

O gestor tem outra ex-plicação para a água ter vin-do mais suja em Penha do que em Piçarras, no entanto: “Quando a rede fica sem água ou você precisa interrompê-la para consertar algum va-zamento, é preciso dar des-cargas, senão quando a água voltar a percorrer os canos vai levar os resíduos que se acumularam neles. A ma-nutenção da distribuição de água em Penha é das Águas do Itapocorói, e eles não tem tanta experiência quanto o pessoal da Casan, que sabe que tem que dar descarga para evitar que a água suja acabe na torneira do consu-midor”, argumentou.

Eis aí a minha vigésima quarta obra, desta vez um misto de biografia e roman-ce. Na verdade são dois em um – algo diferenciado para que o leitor se intere de fa-tos e se deleite com um caso de amor inusitado.

Memórias & Fatos EU POR MIM e Solidão do Amor Paixão, traz o pre-fácio do Dr. Luiz Fayad, o nosso popular Dr. Luiz. Tem acabamento luxuoso, cujo miolo é confeccionado em papel pólen-soft e capa em alto brilho, contém 216 páginas e tamanho 16 x 22,5 cm, com o selo Nova Letra.

A edição é limitada po-dendo ser encontrado em apenas dois pontos: na Ita-pocorói Serviços, em Arma-ção, e no Castelo de entrada do Beto Carrero World, a partir deste sábado.

Uma boa sugestão como presente de Natal. Quem recebe um livro de presente jamais vai esquecer.

Neste novo romance ‘Solidão do Amor Paixão’, os protagonistas vivem um

Cláudio Bersi de [email protected]

LIVRO NOVO NA PRAÇA

amor sem precedentes. Uma história que surgiu na adver-sidade. Proibido, reprimido, sem definição, mas intensa-mente correspondido. Ali-mentado por forte razão, teve do tempo a resposta que compensou a espera. Quem lê um romance, es-pera sempre pelo final feliz. Este não é diferente. Porém para chegar lá, os protago-nistas se envolvem num emaranhado de dificuldades que só mesmo uma grande paixão pode superar.

EU POR MIM é parte da minha própria trajetória de vida, um ensaio para a autobiografia que está a ca-minho.

15 de dezembro de 2012 05POLÍTICA

PREFEITURA INAUGURA OBRA DE RECUPERAÇÃO DO RIO PIÇARRASDemorou mais de três

anos, mas a prefeitura de Bal-neário Piçarras resolveu inau-gurar oficialmente as obras de recuperação do Rio Piçar-ras, que envolveram também a construção de dois molhes e de uma nova ponte de aces-so ao bairro Santo Antônio.

Foi justamente ao lado da ponte, na Avenida Getúlio Vargas, que aconteceu a so-lenidade de inauguração, às 20 horas da última sexta-fei-ra, dia 14. Várias autoridades municipais compareceram ao evento, organizado para ce-lebrar o que deve ser consi-derada a maior obra realizada durante este mandato do pre-feito Umberto Teixeira (PP).

O projeto custou cerca de 15,8 milhões de reais, em grande parte oriundos do go-verno federal. O objetivo da obra foi principalmente evi-tar novos alagamentos na ci-dade, como os que assolaram Balneário Piçarras em 2008 e 2009, deixando dezenas de

desabrigados. Um dos objeti-vos secundários foi melhorar a navegação, com vistas a fu-turos projetos turísticos.

As principais etapas da obra foram a dragagem de areia do leito do rio e a cons-

trução de muros de conten-ção nas encostas. A malha de gabiões em concreto, rochas e grades de proteção foi ins-talada, segundo a prefeitura, nos pontos em que não é possível recompor a vegeta-

ção natural, responsável por conter a erosão e o assorea-mento do leito do rio.

A obra no entanto, não foi feita sem polêmica. A mais recente, neste ano, envolveu a intervenção da Fatma (Fun-

dação de Amparo ao Meio Ambiente de Santa Catarina), que recebeu denúncia de des-matamento nas margens do Rio, causados pelas obras de dragagem. Segundo a prefei-tura, os impactos ambientais já estavam previstos no pro-jeto, que recebeu autorização do próprio Ibama.

O imbróglio teria sido um dos motivos que a obra teria atrasado ainda mais. A prefei-tura teve que recorrer na jus-tiça para retomar o projeto, e consegui-lo concluir antes do final do ano. No entanto, ficou acordado que a pre-feitura faria o replantio das mudas retiradas das margens, e justamente essa é uma das etapas que ainda não foram concluídas, e vão continuar a ser feitas nos próximos dias, mesmo depois da inaugura-ção.

Uma dos argumentos da prefeitura é que não hou-vemais enchentes na cidade desde o começo da obra.

Prefeito Umberto Teixeira (PP) vistoriando as obras de dragagem do rio Piçarras

15 de dezembro de 201206 POLÍTICA

Na última segunda feira, 03, eram por volta das 11 horas quando o telefone de Sigrid Schmoegel tocou, ao atender um falso sequestrador dizia que sua mãe teria sido levada e corria risco de morte. Ela desesperada começou a pas-sar mal, mas ainda conseguiu ligar para sua mãe, que estava bem em casa fazendo o almo-ço. Quando a mãe atendeu o telefone Sigrid sofreu um desmaio preocupante, por-que segundo informações, a jovem sofre de pressão alta.

Leopoldo Volpi, foi uma das pessoas que estava no momento do acontecido e li-gou para o número de emer-gência dos bombeiros por volta das 11h21. Sua atitude no momento foi de deses-pero quando ouviu do aten-dente a informação que não receberia o atendimento para vitima por estar em Penha. Ficou mais desesperado ain-da quando o telefone 3345 1001, do corpo de Bombei-ros voluntário, estava dando sinal de ocupado.

A mãe, Lorena Schmoegel, ao contar o acontecido com riqueza de detalhes enche os olhos de lagrimas pensando no que poderia ter aconteci-do com sua filha. “Do outro lado da linha eu ouvia pesso-as gritando e não podia fazer nada para ajudar”, dizia a mãe quase chorando. “Eu gritava, Sigrid... E só ouvia gritos de pessoas pedindo socorro. Aí percebi que minha filha não estava bem pois ela sofre de pressão alta. Eu gritava, colo-ca no carro e leva, coloca no carro e leva... Várias vezes eu gritei até que alguém me ou-viu e colocou Sigrid no car-ro para levá-la ao corpo de

bombeiros voluntários que prestaram os primeiros aten-dimentos”, desabafa a mãe.

“Nada aconteceu com mi-nha filha, Graças a Deus, mas isso não pode mais continuar. É um ser huma-no, pode ser o filho de um bombeiro militar”, diz dona Lorena e pede providências para que fatos como este não volte a acontecer com outras famílias. A mãe de Sigrid foi orientada a fazer um boletim de ocorrência por negligên-cia de atendimento.

Este fato, segundo relatos de outros moradores de Pe-nha, vem acontecendo com frequência e esta revoltando a população e entidades de classe que pedem a volta do número 193 para atendimen-to no quartel do corpo de Bombeiros Voluntários de Penha e Piçarras. Para o pre-sidente da Associação dos moradores da Praia Alegre, Erasmo Ziehlsdorff, foi tira-do o telefone de emergência dos voluntários e agora se negam a atender os morado-res de Penha.

“Pretendo fazer uma reu-nião com a diretoria da as-sociação e começar um abai-xo assinado reivindicando o retorno do número 193 para ser atendido no corpo de bombeiros voluntários de Penha novamente. Não é todo mundo que tem como ligar em uma emergência para um telefone fixo. Vamos fazer alguma coisa antes que pessoas morram por causa da negligência do Corpo de Bombeiros Militar”, desaba-fa Erasmo.

Para Leopoldo Volpi, a indignação está refletida na população por causa desta

indiferença que o corpo de Bombeiro Militar fez com o município de Penha quan-do foi tirado o telefone 193 da cidade. “E ainda tem ve-reador que quer o corpo de Bombeiro Militar na Penha. Se for deste tipo de atendi-mento eu vou fazer de tudo para que não venha”, comen-ta Volpi e completa dizendo que quando os bombeiros voluntários atendiam o 193 ninguém reclamava.

A reportagem também buscou saber a versão do corpo de Bombeiros Militar. Na corporação de Balneário Piçarras foi informado que toda ligação feita para o nú-mero de emergência 193 na região é atendido no Copom em Itajaí e repassado para o quartel mais próximo da vi-tima que precisa de atendi-mento.

Para o 1º Sargento, Wan-carlos este fato ocorrido na cidade de Penha não poderia ter acontecido, os atenden-tes são orientados a repassar a informação para a viatura mais próxima da vitima não importando qual cidade este-ja. “Nós não omitimos de pe-dir ajuda para os bombeiros voluntários, mas isso é um procedimento interno”, diz o sargento.

“Com certeza isso não po-deria ter ocorrido e iremos apurar os fatos e os responsá-veis serão punidos. Para isso pedimos que as pessoas que não receberam atendimento adequado deva procurar o ba-talhão para comunicar o fato ocorrido e assim poderemos abrir um processo adminis-trativo e punir os responsá-veis”, explica Wancarlos.

BOMBEIROS MILITARES E VOLUNTÁ-RIOS CONTINUAM POLÊMICA DO 193

15 de dezembro de 2012 07GERAL

DRAGA COMEÇA A OPERAR NA ORLA CENTRAL DA PRAIAA draga Kronborg R está

operando desde as 15 horas da terça-feira (11) na orla central de Balneário Piçarras. Nos próximos meses ela vai bombear mais de 500mil me-tros cúbicos de areia para re-compor um trecho de 1,7km da praia. Em poucos dias de trabalho, moradores e visi-tantes veem ressurgir do fun-do mar a praia que foi arra-sada pelo avanço do mar nos últimos anos.

O trabalho de dragagem foi iniciado na altura da rua José Duarte de Melo e deve seguir no sentido sul, até a altura da Rua Marcílio Dias. Os operários da empresa dinamarquesa Rohde Niel-sen vão trabalhar durante 24 horas por dia, até o início de fevereiro, para moldar uma faixa de areia com 30 metros de largura, em média, a partir do calçadão.

- Essa será a área plana. Se contarmos a inclinação, que com a maré cheia terá 30 metros e com maré baixa terá 60 metros, teremos um ater-

ro de cerca de 90 metros de largura - explica a engenheira responsável pela fiscalização da obra Daysi Nass dos San-tos.

A cerca de 12km da costa, a areia é sugada do fundo do mar por um braço mecânico para depois ser bombeada até a praia por meio de uma

tubulação submersa instala-da próxima a praia. Em cada viagem são transportados cerca de mil metros cúbicos de areia. No final do traba-lho, a draga terá bombeado o equivalente a 32,5mil caçam-bas grandes.

Das 38 embarcações do gênero autorizadas pela Ma-

rinha para operar no Brasil, apenas a Kronborg está con-tratada por uma prefeitura e é a única atuando em obras de combate a erosão marinha. Balneário Piçarras tem sido referência para os município brasileiros que enfrentam o avanço do mar desde 1999, quando executou o primeiro

aterro hidráulico na praia do município.

Para recompor a faixa de areia e reconstruir o calça-dão atingido pela força das ondas, o Governo Municipal está aplicando R$10 milhões, garantidos em janeiro junto a Defesa Civil Nacional. “Toda a obra será quitada com esse recurso que nós buscávamos junto ao Governo Federal desde 2009. Com isso, ga-rantimos a realização da obra sem custos para a comuni-dade”, comemora o prefeito Umberto Teixeira.

A primeira etapa da re-construção da praia foi con-cluída no primeiro semestre, quando dois molhes para contenção da corrente ma-rinha foram concluídos. As obras de reurbanização tam-bém estão em andamento e devem alterar os trânsito durante os próximos dias na Avenida Beira Mar, que está interditada no trecho entre as ruas Alexandre Guilherme Figueredo e Antônio Agnelo Santana.

Em poucos dias de trabalho, população e visitantes veem resurgir a faixa de areia levada pelas correntes marinhas

15 de dezembro de 201208 GERAL

LUANA GIRARDINIFarmacêutica Industrial

Pós graduada em Atenção Farmacêutica

Avenida Eugênio Krause, 538 Centro, Penha/SCFone (47) 33458327 farmaciagirardini@ hotmail.com

Chia: fontes de fibras, além de ferro, potássio, cálcio, e os famosos antioxidantes.

- Auxilia na perda de peso, porque dão a sensação de saciedade. Ajudam na regulação de problemas intesti-nais

- Diminuem o risco de câncer no pâncreas, no es-tômago, câncer de cólon, de mama, útero. Além de di-minuírem a pressão arterial, baixam o colesterol LDL e aumentam o colesterol HDL.

- A chia não contem glúten, pode ser consumido por celíacos.

Óleo de coco: contém acido láurico com ação anti-bacteriana, aumenta a imunidade e tem ação anti-in-flamatória. É uma gordura saturada de rápida digestão e não ficam estocadas nas células, assim geram energia e reduzem a gordura estocada.

- As gorduras existentes auxiliam no regulamento da tireóide, acelerando o metabolismo e o emagrecimento. O efeito termogênico é capaz de produzir um pouco mais de calor ao organismo, que quando associado a atividade física, acaba queimando calorias.

Nutricionistas afirmam que o óleo de coco apresenta concentrações de acido láurico maiores que as encontra-das no leite materno. Isso melhora a imunidade, a função intestinal e atua no combate a fungos e parasitas.

Visite a Farmácia de Manipulação Girardini e conheça as cápsulas de Chia + Óleo de Coco.

Benefícios do Óleo de Chia+Coco em cápsulas

PREFEITURA ARRUMA TRAPICHE E PROMETE CONSERTAR O CORETO

Há pouco mais de três semanas, a prefeitura de Pe-nha, através da Secretaria de Obras, efetuou reparos no trapiche da Praia de Arma-ção do Itapocorói. “O repa-ro sempre é feito todos os anos no mês de dezembro, porque infelizmente o trapi-che sofre tanto pela ação do tempo quanto por causa de danos causados por quem o frequenta”, explicou o Se-cretário de Obras de Penha, Evaldo Eredes dos Navegan-tes.

Os estragos no trapiche, onde faltavam algumas ma-deiras na passarela, causou alguma polêmica nas redes sociais, mas não foi o único ponto de protesto. Morado-res também questionam a situação do Coreto da Praia

de Armação, que teria se tor-nado ponto para usuários de drogas, dormitório de men-digos, e inclusive uma das colunas está a ponto de ruir, o que pode acarretar na que-da total da cobertura.

“Já passamos a situação para o prefeito, e apesar da contenção de despesas, pre-tendemos fazer uma obra emergencial de reparos an-tes do réveillon”, anunciou Evaldo. “Vamos reforçar as colunas, rebocar e dar uma pintada”, descreveu.

No entanto, ele admite que tal medida é provisória. “No ano que vem vamos chamar um engenheiro para fazer um estudo do coreto, e ver se é possível uma refor-ma completa do trapiche ou se não seria melhor destruí-

Enquanto esperam o cumprimento da promessa de pavimentação da rua du-rante a campanha eleitoral, os moradores vivem com as conseqüências da primeira etapa do projeto executado pela empreiteira Vibron.

No final da estrada, em frente aos números 475 e 476, um buraco teve que ser aberto pelos moradores para garantir a vazão da água de uma das casas até a tubulação nova colocada no trajeto para a captação pluvial.

“Nós tínhamos comprado tubos de 100 m³ para ligar o nosso esgoto até a tubulação velha, mas veio a empreiteira e eles trocaram, usando um tubo de 50 m³ pra ligar na tu-bulação nova”, conta a mora-dora Ivi Ender, residente há treze anos no local.

A nova tubulação foi a

primeira etapa do projeto de pavimentação, iniciado em setembro, e paralisado desde outubro. Segundo a secreta-ria de planejamento, a pavi-mentação foi adiada devido a falta de repasse de recursos do governo estadual, que fi-cou de bancar a obra.

Mas o que Ivi e seus vizi-nhos querem de momento é que pelo menos a prefeitura venha e conserte o erro feita

pela empreiteira. “Queremos que usem tubos de 100 para não dar mais o problema do nosso esgoto voltar. Meu ma-rido até arrumaria, mas pra isso precisa da máquina, e é uma obrigação da prefeitura fazer isso”, diz Ivi.

O secretário de obras de Penha, Evaldo dos Navegan-tes, disse que já está ciente do problema e ele deve ser re-solvido até segunda-feira.

OBRA PARADA NA RUA ELÓI ADRIANOPREJUDICA MORADORES

lo e fazer um novo”, revelou. “Já temos um projeto pronto para construirmos uma pra-ça naquele local, e a partir do momento em que formos executar essa obra, a questão do trapiche já estava nos nos-sos planos”, comentou.

Coreto pode ruir por causa de estado das colunas


COLÔNIA DE FÉRIAS COMEÇA 07 DE JANEIROJá estão confirmadas a

data e o local para o funcio-namento das colônias de fé-rias promovidas pela secre-taria municipal de educação de Penha. A colônia de férias é um projeto da prefeitura que visa atender as crianças da rede municipal de educa-ção infantil durante o mês de férias propriamente dito, em janeiro, quando muitos pais não têm condições de cuidar de seus filhos justamente por se tratar do período do ano que mais trabalham, durante

a temporada.Tendo em vista que se tra-

tam das férias das crianças, todo projeto é inteiramente recreativo, com a promoção de atividades como passeios, brincadeiras, etc. As crianças visitam praias, cinemas, sho-ppings, circos, e até outras creches, onde se confraterni-zam com outras crianças.

Neste ano, haverá cinco colônias de férias, implanta-das nos cinco maiores cen-tros de educação infantil do município: Casa da Amiza-

de, no centro; CEI Simone Aparecida Reis de Souza, na Praia Alegre; João Batista da Cruz, na Praia de Armação; Dona Belinha, em Santa Lí-dia; e Anjos do Itapocorói, na Praia Grande.

Mais de 650 crianças serão atendidas pelo projeto neste ano. A inscrição foi realizada durante a rematricula para o ano que vem. O horário de atendimento é o mesmo do ano letivo, começando às 07h30 e indo até às 17h30 da tarde.

PREFEITURA REALIZA LIMPEZA DE ENTULHOS NO ACESSO AS PRAIASA secretaria de obras da

prefeitura de Penha passou a última semana realizando a limpeza das principais ruas de acesso as praias de Pe-nha, como a Praia Grande e a Praia da Saudade, no cen-tro. O Secretario de Obras do município, Evaldo Eredes dos Navegantes, disse que o trabalho apenas começou e vai contemplar as outras praias também, nos próxi-mos dias.

O principal problema, se-gundo Evaldo, é que muitos veranistas estão reformando suas casas de verão para se prepararem para a tempo-rada, e ao invés de recolher os entulhos deixados pelas obras, estão colocando eles nas calçadas e até no meio da rua. “É um descaso total, eles descartam móveis usa-dos, folhas, galhos, todo tipo

de entulho, que é lixo, no meio da rua”, disse Evaldo, indignado.

Pela lei, a prefeitura pode autuar esse tipo de infração, e forçar os responsáveis a limpar a sujeira que fizeram. No entanto, a secretaria de obras resolveu não esperar: “Estamos há poucos dias do natal e ano novo. Somos uma cidade turística, e se a prefei-tura não limpa, quem passa por irresponsável é a secreta-ria de obras”, explica.

No entanto, a limpeza não está sendo tão rápida quanto a capacidade das pessoas de produzirem sujeira, segun-do desabafou o secretário de obras: “Temos um sério problema na estrada para a Prainha da Saudade, onde as pessoas tem tratado aquilo como um lixão, por ser ter-reno da prefeitura. Nós mal

Terreno da prefeitura está sendo usado como lixão

por moradores

limpamos e no outro dia já jogaram mais entulho lá. É fácil cobrar das autoridades, mas as pessoas tem que ter consciência que quando fa-zem isso não estão preju-dicando a prefeitura, estão prejudicando o município”, alertou.

15 de dezembro de 201210 GERAL

CHACINA NA OLARIA CHOCACOMUNIDADE DE PENHA

O crime mais violento na história de Penha está com-pletando uma semana: Luiz Nilo Flores, o “Seu Lica”, 72 anos, sua filha Lopoldina Carmem Flores, 41 anos, e Pedro Henrique Flores, de 10 anos, filho de Leonora, foram mortos dentro de casa, na meia-noite do último sábado, dia 08. Já a mulher de Luiz, Carmem Cunha Flores, 69 anos, foi encontrada morta em uma vala próxima à casa, localizada na Rua Tijucas. Os quatro corpos apresentavam lesões de afundamento de crânio, provocadas pelos gol-pes de martelo.

A noite até então tranquila na comunidade foi interrom-pida pela notícia das mortes. Cerca de 30 pessoas ligaram para o batalhão da Polícia Militar para avisar sobre o crime.

— Uma senhora foi a pri-meira a ligar. Ela estava ner-vosa, falando aos prantos, Não consegui entender o que dizia, então não acionei a via-tura. Pouco depois, ligou um rapaz mais calmo que conse-guiu repassar as informações e uma equipe foi para o local — conta o soldado Marcelo Gonçalves Vieira, que aten-deu as primeiras ligações.

Luiz Carlos Flores, 38 anos, o “Liquinha”, filho do casal de idosos, confessou que matou a própria famí-lia na Olaria, no domingo, logo após o enterro. Ele já era apontado como princi-

pal suspeito tanto pela polí-cia quanto pela comunidade, mas o delegado Rodolfo Fa-rah Valente Filho resolveu segui-lo de perto e mantê-lo sob vigilância, enquanto o pressionava para conseguir uma confissão.

Conforme informações do delegado, o rapaz que é usuário de drogas como cra-ck e cocaína, estava sob efei-to de cocaína quando matou o pai, a mãe, a irmã e o so-brinho.

O crime brutal foi preme-ditado. O assassino contou para os policiais que matou primeiro a mãe primeiro, a marretadas, pra que ela não visse a filha morta. Depois a irmã, o filho dela e o pai, um senhor de 70 anos, foram mortos a marteladas, porque o cabo da marreta havia que-brado durante o assassinato de Carmen. O assassino to-

mou dois banhos logo após o crime e somente depois saiu correndo, fingindo desespero e pedindo socorro.

A justificativa de Luiz para a brutalidade foi por raiva da irmã. Ele alegou que a mu-lher não merecia os pais que tinha. Liquinha foi detido já no domingo, como medida temporária, apesar da polícia não ter o mandado. O argu-mento foi proteger o assas-sino de possíveis retaliações de familiares e amigos da fa-mília, que já o ameaçaram de morte. O bandido também teria admitido para pessoas próximas que pretendia fugir assim que fosse solto.

O mandado de prisão pre-ventiva saiu mesmo na quar-ta-feira. A prisão preventiva de Liquinha era fundamental para sequência das investiga-ções, afirmou o delegado Ro-dolfo Farah.

Velório atraiu centenas de pessoas a Capela de São Judas

Assassino participoudo velório da família

O velório da família Flo-res, na Capela de São Judas Tadeu, na Olaria, em Ar-mação, atraiu centenas de pessoas. Uma das filhas do casal de idosos assasinados, Silvia, não saiu de perto dos carros da funerária enquanto os quatro caixões não foram descarregados. Bastante aba-lada, ela fez questão de ajudar a carregar o caixão que trazia o corpo da mãe Carmem Cunha Flores, 69 anos.

A cerimônia de despedida atraiu centenas de pessoas e muitas homenagens. O altar da igrejinha foi tomado pe-las coroas, posicionadas atrás dos caixões.

A brutalidade do crime, impediu que os caixões fos-sem abertos. Sobre três deles foram colocadas fotos recen-tes das vítimas na primeira comunhão de Pedro Hen-rique Flores, 10 anos, que ocorreu há poucos dias.

Liquinha também parti-cipou do velório, e negava constantemente o crime.

“Você acha que fui eu, não acha? Pois não fui”, disse

Liquinha para um jornalista. “Todos aqui acham que fui eu? Pois vou provar minha inocência!”

Liquinha afirmou que iria se “defender desta injusti-ça”. “Eu disse para o dele-gado: “Me mostra quem foi que eu mato o vagabundo na hora!’”

Liquinha foi sempre o úni-co suspeito da polícia porque só ele estava na casa durante o massacre. Ele foi encon-trado com as roupas sujas de sangue e entregou à polícia um martelo igualmente sujo.

“O martelo sujo de san-gue? Eu peguei do chão para entregar ao delegado. Minha roupa suja de sangue? Uma pessoa tem que recolher o pai morto do chão, foi aí que me sujei”, afirmou.

Perguntado sobre quem poderia, então, ter cometido o crime ele disse que não sa-beria responder. “Só sei que eu amava minha mãe”, disse. Nesse momento, ele parou de falar e chorou, limpando as lágrimas com a manga da camisa.


A polícia apurou, logo na noite do crime, que Liquinha era viciado em crack. Ele tam-bém negou a informação.

“Não sou mais viciado, pode ver que estou limpo”, disse ao abrir os braços. Ir-ritado, ele disse que as dro-gas fariam parte do passado. “Droga para mim é passa-do, graças a Deus”, afirmou para, na sequência morder os lábios e esfregar a boca com braço.

Durante a entrevista, uma mulher jovem veio e o abra-çou. “Estou do teu lado”, dis-se a mulher. Ele agradeceu.

Em seguida, uma de suas irmãs, Carminha, perguntou se ele havia comido e dormiu bem. “Tomei um café”, res-pondeu.

Liquinha então pediu para ser fotografado sobre sua moto. “Hoje à tarde eu vou perguntar pro delegado [ti-nha sido intimado a ir à dele-gacia às 14h] e perguntar pra ele se estou limpo. Se ele dei-xar, vou para Londrina visi-tar minha namorada”, disse, horas antes de confessar os crimes.

Perto das 10h ele inter-rompeu a conversa e foi aju-dar familiares a colocar os quatro caixões dentro dos carros da funerária. Ele então subiu em sua moto e acom-panhou o cortejo para o ce-mitério da Praia Grande.

A viagem durou 20min. Às 10h45, quando os caixões dos pais foram levados pelos irmãos e amigos, Liquinha

desapareceu.Uma irmã dele disse que

“ele (Liquinha) não tá aqui porque não conseguiu supor-tar o resultado do que fez, a ficha caiu, acho que agora já entendeu e vai confessar”.

Depois do enterro, alguns irmãos e cunhados foram à delegacia com ele. Liquinha já estava há 48 horas sem dormir direito, mas ainda muito agitado.

Um policial disse acredi-tar que ele estava sob o efeito de drogas.

Os irmãos reconheceram nele os sintomas: “Ele sem-pre teve este problema de drogas”, disse a irmã Carmi-nha. Na sequência, ele falou com o delegado e confessou o crime.

LIQUINHA DISSE QUE PRETENDIAVIAJAR APÓS O CRIME

Roberto Flores disse que violência não faz sentido

Para parentes confissão de filho faz crescer desespero

A confissão de Luiz Carlos Flores, 35 anos, que admitiu no domingo à Polícia Civil ter assassinado os pais, a irmã e o sobrinho de dez anos na noi-te de sexta-feira, em Penha, no Litoral Norte, trouxe a confirmação de uma suspeita a membros da família Flores, mas não menos desespero.

O pescador Roberto Luiz Flores, 50, o Beto, um dos agora nove filhos vivos do casal formado por Carmem Cunha Flores, 69, e Luiz Nilo Flores, 72, mortos a golpes de marreta e martelo, continuava visivelmente abalado segun-da-feira, ao falar a imprensa sobre a perda dos quatro fa-miliares.

— Ele (Luiz Carlos, o Li-quinha) tinha um compor-tamento bom —, ponderou Beto, sentado no banco em frente à casa da família no bairro Armação no qual Car-minha descansava nos fins de tarde.

Morador da mesma rua, o pescador afirmou que, para ele, a chacina continua sem sentido. Em meio ao choro que tentava segurar, Beto re-conheceu que Luiz Carlos e a irmã deles, Leopoldina, 41, o alvo da fúria do acusado, dis-

cutiam sob o mesmo teto.Usuário de cocaína, Li-

quinha acusava a irmã de ser favorecida pelos pais; já Leopoldina, a Preta, achava que o casal fazia vista grossa ao comportamento do filho. Mas a rivalidade não serve de explicação para Roberto.

— Ele discutia, mas nunca levantou a mão —, disse.

Com o coração dividido, o pescador diz que perdoou o irmão do “fundo do cora-ção”, apesar de não aceitar o que aconteceu.

Comentários menos mise-ricordiosos tomaram as redes sociais segunda-feira, um dia depois de Luiz Carlos ser pre-so pela chacina em que o filho de Preta, Pedro Henrique, de dez anos, também foi morto para não servir de testemu-nha.

— Que ódio tenho em pensar no meu tio, muito ma-grinho, e você ter coragem de marretar a cabeça dele. Sendo que no dia em que o matou, ele ainda trabalhou para te sustentar —, escreveu se-gunda-feira em seu perfil no Facebook uma parente da fa-mília, com o pensamento em Liquinha.

A casa na rua Tijucas traz

hoje memórias tristes a um primo de Roberto, Renato Francisco, 40. Ele reconhece que desconfiou de Luiz Car-los desde o início – o suspei-to afirmou, no início, estar tomando banho durante as mortes. Renato conta ter es-tranhado ver, na sexta, as lu-zes da casa apagadas.

Momentos antes o primo, que mora na Tijucas, havia sentado no banco em frente à casa e conversado com Luiz Carlos, que havia virado a noite usando cocaína.

De cabeça baixa durante o velório, Luiz Carlos estava estranho, lembra o primo.

— Parecia ter uma coisa pesada com ele. Saiu de moto como doido e voltou. Não se emocionou como os outros irmãos —, recorda.

“Nunca vi nada igual, só em filme”, diz delegado

— Nunca vi nada igual. Só em filme —, comentou o de-legado Rodolfo Farah Valen-te Filho, que assumiu o caso. A cadeia para onde Liqui-nha foi enviado no final da noite de domingo está sendo mantida em sigilo. A medida foi tomada pra evitar mais derramamento de sangue. Depois que Liquinha confes-sou a autoria das atrocidades, no domingo pela manhã, a população ficou revoltada e se juntou na frente da casa do assassino, na rua Tijucas, a famosa rua do Fogo, entre os bairros Gravatá e Armação. A polícia também recebeu a informação de que o próxi-mo passo seria a invasão da delegacia de Balneário Piçar-ras, onde Liquinha prestava depoimentos. Para o delegado Farah, mes-mo com a confissão do assas-sino, muita coisa ainda preci-sa ser esclarecida no caso. Por isso, ele pretendia fazer uma reconstituição da sequência de assassinatos promovida pelo pedreiro. Antes mesmo da confis-são, diz o delegado Farah, a polícia já tinha certeza de que Liquinha era o responsável pelos assassinatos. Os rela-tos controversos do rapaz e a cena do crime apontaram a culpa dele, revela o policial. A confissão, ajudou e acele-rou o processo das investiga-ções. Mesmo assim, faz questão de dizer o delegado, algu-mas declarações feitas pelo pedreiro ainda precisam ser confirmadas. O objetivo da polícia é vencer Liquinha no cansaço. Mas os novos depoimen-tos do assassino só serão fei-tos depois que a polícia ou-vir familiares, vizinhos e até os paramédicos do corpo de Bombeiros Voluntários de Penha, que estiveram no lo-cal e viram a cena do crime. Rodolfo Farah pretende con-versar com esse pessoal ainda esta semana para adiantar os trabalhos. A intenção do de-legado é concluir o inquérito em 10 dias. A estratégia do delegado é depois que encaminhar o inquérito a Justiça, pedir mais 30 dias para continuar no

caso. Os laudos do instituto Geral de Perícias (IGP) de-vem ficar prontos dentro de 20 dias e serão fundamentais para provar definitivamente que Liquinha é culpado. Liquinha diz ter cheirado cocaína antes de cometer o crime. O pedreiro usou uma marreta e um martelo pra co-meter a atrocidade. Depois do crime bárbaro, resolveu tomar banho. Foi na verda-de duas vezes pra baixo do chuveiro. Só então foi pra rua gritando por socorro, pra fingir que não tinha nada a ver com os assassinatos. A explicação pra atroci-dade foi ciúmes da irmã. Li-quinha disse pra polícia que queria matar Preta porque os pais a tratavam com mais ca-rinho. A dúvida da polícia é se o sentimento de ódio que sentia pela mana tem algo a ver com o consumo de coca-ína ou se ele tem algum pro-blema psicológico. Liquinha admitiu que há cinco anos é viciado no pó. Para justificar o assas-sinato em série, afirmou que matou a mãe primeiro porque não queria que ela sofresse com a morte da fi-lha. O sobrinho morreu por ter acordado enquanto Preta era trucidada com um marte-lo. Seu Lito teria sido morto por ouvir os gritos vindos do quarto ao lado e, também por testemunhar a insanidade, foi brutalmente assassinado. O que chamou a aten-ção da polícia foi o método que o rapaz usou pra matar a família. Dona Carminha levou marretadas na cabeça. Os golpes foram tão fortes que a marreta chegou a sol-tar do cabo. Os demais leva-ram exatamente cinco golpes na cabeça com o gancho do martelo.

Delegado Rodolfo está a frente das investigações

15 de dezembro de 201212 VARIEDADES

Mais um importante prê-mio para o Beto Carrero World em 2012. Desta vez o responsável foi o Arqueiro do espetáculo, Acqua, Go-dói Coelho, que ficou em primeiro lugar na disputa de talentos do Programa Astros (SBT). O programa foi ao ar nesta segunda-feira (10) e ti-rou o fôlego da plateia, teles-pectadores e jurados.

Em cada uma das duas etapas que antecederam a fi-nal, o arqueiro, acompanha-do de sua esposa e assistente, Cassiana Ribeiro, surpreen-deram e superavam as expec-tativas dos jurados. A união de uma mira precisa e muita coragem fez a dupla desban-car sete mil candidatos que se inscreveram para participar do programa.

Com anos de experiência,

Coelho precisou apenas de um mês para ensaiar a apre-sentação final, uma das mais arriscadas que já fez, segun-do o próprio artista. De for-ma instantânea, o arqueiro acertou 12 alvos, sendo que um mirava em uma maça em cima de sua cabeça, e outro em uma fruta na cabeça de

ARTISTA DE BETO CARRERO WORLD VENCE PROGRAMA ASTROS (SBT)

Cassiana. Por último, a mira estava em seu próprio peito. O impressionante número lhe rendeu o primeiro lugar da competição, além de R$ 50 mil.

Godoi Coelho se apresen-ta diariamente no espetáculo Acqua, que tem início às 16h, no Beto Carrero World.

Leitores Tribos: Surf e Skate, parece que nos-sas preces foram atendidas com um verão ante-cipado, substituindo rapidamente a sensação de frio por calor intenso, e antecipando as tendên-cias para os dias de calor.

Agora a ordem é ficar à vontade, optar por peças confortáveis e tecidos leves. Movimento e conforto são prioridades para criar o look dos dias mais quentes.

E já que o conforto é a palavra de ordem para esta estação, principalmente na hora de colocar o corpo para voar na pista, as marcas Qix e Vibe vem com força total nesse quesito trazendo no-vas parcerias com grandes skatistas pra você.

TRIBOSSURF &

SKATEPor: Patricia Lamin Golownichy

Já começaram os espe-táculos no Circo-Teatro do Biriba, um dos palhaços mais famosos do Brasil. Após um intervalo de três anos, onde viajou por diversas cidades brasileiras, a trupe volta a passar mais uma temporada em Penha, alegrando as noi-tes de penhenses, piçarrenses e visitantes.

O teatro está instalado na Praia Alegre, pertinho do rio que divide as cidades de Pe-nha e Balneário Piçarras. A estréia foi nessa última quin-ta, com a peça “Biribinha e

o falso conde”. Ao todo são 58 peças diferentes que serão apresentadas durante esta temporada, que vai até o dia 31 de janeiro.

As apresentações serão diárias até o dia 10 de janei-ro, com exceção da véspera de natal (24) e ano novo (31), sempre começando às 21 ho-ras. A partir do dia 11, serão seis apresentações por sema-na, já que o circo dará folga para seu pessoal as segundas-feiras.

Há 42 anos a família de Geraldo Passos, o palhaço

Biriba original, leva adiante o legado de levar alegria e diversão para as pessoas. O espetáculo se caracteriza pela apresentação de comédias, onde o palhaço Biribinha, neto do Biriba, é a estrela, evidentemente.

Para quem curtiu a tem-porada passada do Teatro Biriba, a companhia traz uma novidade para esse ano: são 15 peças novas criadas desde a última visita, ou seja, há muitos espetáculos inédi-tos ainda não vistos na nossa região.

TEATRO DO BIRIBA ABRE TEMPORADA

Vibe: Wagner Ramos Qix: Allan Mesquita

Fique “na onda” desse verão, confira as novi-dades na Laykay Surf Street Wear. E curta a fanpage facebook.com/LaykaySurfStreetWear

15 de dezembro de 2012 13SOCIAL

15 de dezembro de 201214 ESPORTES

DISTRIBUIDOR LIQUIGÁS

MARATONA DE TESTES ANTES DE EN-FRENTAR AS 500 MILHAS DE KART

O kartódromo do Beto Carrero World, em Penha, é sede pelo segundo ano con-secutivo da 16a edição das 500 Milhas de Kart, tradicio-nal prova de fim de tempo-rada da modalidade. Proje-tado pelo arquiteto alemão Hermann Tilke, responsável pelas mais recentes pistas da Fórmula 1, como Abu Dha-bi, Austin (EUA), Malásia, China, Coreia, entre outras; a estrutura da pista catarinen-se tem sido muito elogiada. Alguns dos que tem mais se impressionado com o nível da competição são os pilo-tos estrangeiros. “É minha primeira vez no Brasil, uma experiência sensacional. Es-tou tentando aproveitar um pouco, e tentando ser o mais rápido que posso”, afirmou David Valsecchi, campeão da GP2 em 2012.

Jaime Alguersuari, ex pi-loto da Scuderia Toro Rosso na Fórmula 1, disputa as 500 Milhas de Kart pela primei-ra vez e está curtindo a ideia de fazer uma prova de kart de longa duração. “A corri-da de 500 milhas é uma ideia fantástica. Venho correr no Brasil porque não há outra corrida como esta em ne-nhum canto do mundo. Os pilotos brasileiros são muito competitivos, especialmente os que estiveram na Fórmula 1. Venho aqui por amizades, pois conheço muito bem o Enrique Bernoldi e Ricardo (Zonta) também é um amigo de toda a vida. Nos demais países, Espanha, França, Itá-lia, Alemanha, Estados Uni-dos, não promovem corridas no fim do ano como esta. Nós somos pilotos, aqui po-demos competir juntos, um contra o outro, mas, sobre-tudo, nos divertirmos juntos. Isso é o mais importante.

É um espetáculo, um show para o telespectador, e creio que é muito importante para o Brasil ter corridas assim”, comentou o espanhol.

A piloto Carmen Jordá, que compete na GP3, tam-bém está empolgada com sua participação nas 500 Milhas de Kart, na mesma equipe de Valsecchi e Felipe Nasr. “Um evento com tantos pilotos deste nível é bom como Feli-pe Nasr, Rubens Barrichello, Nelsinho Piquet e Vitor Mei-ra é uma preparação para o próximo ano, serve como um bom treino”, contou.

Outro destaque interna-cional da prova é Emanuelle Pirro, tricampeão da lendária 24 Horas de Le Mans. “Andei agora há pouco pela primeira

vez e gostei muito da pista e do kart. O evento, como um todo, parece ser bem legal e estou empolgado de estar aqui no Brasil”, revelou o ita-liano.

No primeiro treino rea-lizado nesta quinta-feira, a equipe Thunder foi a mais rápida, com o tempo de 59s460, seguida pela Locres Motor Sports (59s540) e pela Itaipava Light/Caras de Ru-bens Barrichello (59s825). Na sessão que aconteceu no meio da tarde, a Spirit Sport fechou na liderança com 59s201; logo à frente da Scu-deria PCR (59s221) e Itaipa-va Light/Caras (59s480).

A corrida aconteceu ama-nhã, sábado, a partir das 10 horas da manhã.

Piloto estão treinando desde quinta para a prova

Imprensa e Equipes acompanham os treinos

15 de dezembro de 2012 15ESPORTES

No último sábado, dia 08, aconteceu na sede provisória da Associação Pró-Judô, na cidade de Penha, a eleição da nova diretoria da Liga Catari-nense de Judô, entidade que pretende organizar e repre-sentar o esporte a nível esta-dual.

Na reunião, foi eleito por unanimidade o professor Carlos Henrique Régis para o cargo de presidente. “Esta eleição demonstra o quanto Penha tem crescido no cená-rio estadual e nacional”, acre-dita Régis.

Carlos Henrique assu-miu com o objetivo de es-truturar e organizar a LCJ, tendo como meta principal o fortalecimento dos clubes e professores de judô den-tro do estado catarinense. A partir de 2013, Penha será a sede da Liga Catarinense de Judô, onde o professor Régis estará transferindo todas as ações da administração para

o município. Segundo ele, já há três

meses vem administrando interinamente a direção da liga e neste período entrou em contato com vários pro-fessores de clubes, no qual aderiram a nova proposta.

Régis em seu pronuncia-mento na assembléia geral, falou da importância da rees-truturação da liga e o quanto poderiam crescer proporcio-nando um judô de alto nível,

PENHA VAI SEDIAR LIGA CATARINENSE DE JUDÔ A PARTIR DE 2013

visto que em 2012, a liga ca-tarinense realizou o campeo-nato brasileiro em São José, evento este de alto nível com mais de setecentos atletas. “Vale ressaltar que, a base da nova direção da liga é com-posta por mais três integran-tes da associação pró-judô, sendo eles: Diogo Hirt -vice presidente, Caetano Edson Vieira -tesoureiro E Schirley Giovana Russi Régis –secre-tária”, lembrou o presidente.

Existe um termo genérico para todas as emoções negativas: infe-licidade. Por causa da tendência humana de perpetuar emoções anti-gas, quase todo mundo carrega no seu campo energético um acúmulo de antigas dores emocionais, que chamamos de “corpo de dor”.

O “corpo de dor” não consegue digerir um pensamento feliz. Ele só tem capacidade para consumir os pensamentos negativos por-que apenas esses são compatíveis com seu próprio campo de energia. Não é que sejamos incapazes de deter o turbilhão de pensamentos negativos - o mais provável é que nos falte vontade de interromper seu curso.

O que se pode fazer para superar:1. Você não é seus pensamentos. Você é a consciência por trás

dos pensamentos. Pensamentos costumam ser negativos e dolorosos, ansiando e temendo algo no futuro, queixando-se sobre algo no pre-sente ou revendo uma questão do passado. No entanto, os pensa-mentos não são você; eles são uma construção do ego. A consciência de seus pensamentos é o primeiro passo para a liberdade.

2. Apenas o momento presente existe. Que é onde a vida é (na verdade é o único lugar onde a vida pode verdadeiramente pode ser encontrada). Tornar-se consciente do “agora” tem o benefício adicionado que chamará a sua atenção longe de seus pensamentos (negativos). Aprecie agora plenamente seu mundo externo e tudo o que você está enfrentando. Olhar e ouvir atentamente. Dar atenção aos pequenos detalhes.

3. Aceitar o momento presente. É a resistência ao momento presente que cria a maioria das dificuldades em nossa vida. No entanto, a aceitação não significa que você não pode tomar medidas para regularizar a situação em que você está. O importante é a resistência à queda, para que você seja o momento, e que qualquer ação surge da consciência mais profunda e não de resistências. A grande maioria da dor na vida de uma pessoa vem de resistência ao que é.

4. Observe o corpo de dor emocional. Anos de padrões de pen-samento condicionado, individualmente e coletivamente, resultaram em reações emocionais habituais com uma aparente personalidade própria, cheias de calor e razão aparente. Atacamos porque nos sen-timos atacados. Durante “ataques de dor emocional”, podemos tor-nar-nos completamente identificados com essa identidade de “dor” e responder a partir de sua agenda – o que é criar mais dor para nós mesmos e outros. Observando o corpo de dor criamos a consciência para podermos separar esta identificação inconsciente com a dor do momento que estamos passando por algo constrangedor, doloroso ou trágico. Este corpo de dor nos ataca quando menos esperamos, mas ele pode ser reconhecido e transformado!”

Disponível em: http://www.marcelodalla.com/2012/08/o-corpo-de-dor-por-eckhart-tolle.html

A UNIDADE DA VIDA

PRECISA-SE Cozinheira com conhecimento na área;

Disponibilidade para trabalhar de 20 de De-zembro até final de Fevereiro;

Salario a negociar .

Interessados ligar no 47-30348800

Professor Regis, da APJ, foi eleito presidente da entidade

VÓ NINA E COBRA FAZEM FINAL DA COPAAssim como na primeira

fase, as quartas e as semifi-nais da 1ª Copa Beira Mar foram equilibradíssimas e de grandes jogos. No sábado dia 08 aconteceu os primeiros jogos das quartas: o Arkan, sensação do campeonato até então, sucumbiu perante a experiente e boa equipe do Cobra/Provesi. Mesmo sain-do na frente, os moleques de Armação tomaram a virada e acabaram sofrendo uma go-leada de 4x1.

O segundo jogo foi entre São Cristovão e Arena Socie-ty , uma partida de oito gols foi definida apenas na pror-rogação e assim credenciou o Arena Society na semi final. No domingo mais emoção: o primeiro jogo foi entre o

Gambazera e a zebra Uki Res-tou. Com o empate no tempo normal e na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis e aí brilhou a estrela do goleiro Geovane do Uki Restou, que pegou três pênaltis e acabou eliminando um grande favo-rito ao título.

Logo depois aconteceu o jogo entre a melhor equipe da primeira fase contra a equipe que entrou por critérios, logi-camente a equipe do Vó nina ganhou fácil por 4x0 do Pas-telaria.

Nesta quinta, dia 13, aconteceram as semi finais, o Cobra/Provesi recebeu a “zebra” Uki Restou, em um jogo muito disputado e com bastante faltas o time do Co-bra/Provesi confirmou o fa-

voritismo e venceu por 2x0 os azarões do Uki Restou. Na segunda partida o Vó Nina enfrentou o Arena Society e foi um grande jogo com as equipes disputando até o ul-timo minuto a classificação, mais a equipe comandada por Maikinho da Bada levou a melhor e ganhou do Arena Society por 2x1.

A Decisão do titulo vai acontecer no domingo as 19hrs no campo do Beira Mar e as 18hrs acontece a decisão do terceiro lugar. Logo Após a grande final vai rolar musi-ca ao vivo para a grande festa de encerramento da 1ª Copa Beira Mar. “Estou muito fe-liz com resultado da competi-ção”, comentou o presidente do Beira, Luizinho.

por Ekhart Tolle

15 de dezembro de 201216 DESTAQUE

| TECNOLOGIA

Em busca de ações frequentes para incrementar o turismo regional, o

Consórcio Intermunicipal de Turismo Costa Verde & Mar lançou o seu mais novo trabalho:

��em tablets e telefones com os sistemas IOS e

��viagem, roteiros diferenciados, fotos, guia turís-��bem como uma galeria de fotos das cidades e

��

| HAPPY BIRTHDAY

Há momentos na vida que precisamos buscar forças interiores para seguir em nossa caminhada

��

��Milka de Oliveira

M a r c o s d e O l i v e i r a | m a r c o s o l i v e i r a 0 2 0 6 @ h o t m a i l . c o m

VOX POPULI

“A Casan está tratando lama para conseguir água.

Isso não sai barato”

Antônio João Pêra, Gestor de Balneário Piçarras da Companhia

Catarinense de Abastecimento (Casan)

Gabriela Bublitz,17 anos, rainha da Festa Nacional do Marisco em 2011,

mostra que está muito longe de perder

��Outras informações

��

no Facebook, acessando a página da

Coluna Circulando

��

��

| BANDA RAISED

��-��

��

��Escola Básica Municipal João Antônio Pinto��

��

17/12

Beira da Praia nº 230

Documents

Transcript of Beira da Praia nº 230