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SEMINÁRIO DE Zoologia dos Invertebrados Teníase Cisticercose Bicho Geográfico Berne Biologia – Clebi 0603

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trabalho de biologia destacando uma doença muito comum no interior, causada pela mosca-varejeira (Dermatobia hominis), onde sua larve se alimenta da parte superficial da pele de seu hospedeiro. Ela ataca principalmente o cão mas também pode ter o ser humano como hospedeiro para dar continuidade ao seu ciclo de vida.

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Berne ou dermatobiose é  uma  infecção  produzida  por  um  estágio  larval,  tipo  de  doença conhecida da  mosca Dermatobiahominis,  popularmente  conhecida  no Brasil como mosca-varejeira, que infecta diversos animais, principalmente bois.  Esta infecção é um tipo de miíase, porém  a  lesão  causada  por  esta  larva  é  diferente.

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BerneEsta  mosca  possui  um  hábito  de  ovoposição distinto das outras, pois ela necessita de outro inseto, que geralmente é também outra espécie de  mosca,  para  levar  seus  ovos  até  um hospedeiro.

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BerneQuando  o  inseto  veiculador pousa  sobre  o  animal,  as larvas  imediatamente  se projetam  para  fora  do  ovo, caminham por entre os pelos até atingirem a pele. Ali criam uma pequena perfuração por onde penetram. É nesse local que a larva irá se desenvolver.

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BerneAs  larvas nos seus diferentes estágios possuem espinhos  ao  longo  do  corpo  e  ao  se movimentarem  de  forma  retrátil,  alcançando constantemente  o  orifício  de  abertura  para respirarem, provocam dores e irritação, em que o animal se torna irrequieto e estressado.

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BerneApós  uma  semana de parasitismo,  a  larva  já aumentou  em  oito  vezes  o  seu tamanho, podendo permanecer por até 40 dias ou mais na pele do  hospedeiro,  crescendo  de forma  contínua.  O  orifício  por onde  houve  a  penetração  da larva  continua aberto, para que a larva respire.

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BerneApós  a  penetração,  começa  a formar-se  uma  lesão  nodular, avermelhada,  com  um  orifício central,  por  onde  é  eliminada secreção  aquosa  (exsudato), levemente  amarelada  ou sanguinolenta.  Podem  ser  uma  ou mais  lesões  e  atingir  qualquer  área da pele, inclusive o couro cabeludo. A doença provoca dor em fisgada e, em alguns casos, coceira.

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Uma  característica  clínica  que  define  o diagnóstico  pode  ser  notada  observando-se atentamente  o  orifício  central  da  lesão.  De tempos em tempos a larva sobe ao orifício para respirar  e  esta  movimentação  pode  ser percebida  claramente.  Com  a  evolução,  que pode durar entre 30 a 70 dias,  a  larva  tende a deixar o orifício.

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BerneEm infestações altas, há um emagrecimento, perda da capacidade  produtiva  e  eventualmente  a  morte, principalmente  se  for  jovem.

 No caso de hospedeiro humano, a remoção da larva baseia-se  em  impedir  a respiração da  larva  e  fazer  a sua  retirada  cirúrgica. O berne deve  ser morto antes de  ser  removido. Após, normalmente  são procedidas a  aplicação  de éter iodoformado  na  cobertura  da lesão.  É  indicado  o  uso  de  vacina  antitetânica.

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Quando  for  o  caso  de  animais,  um médico veterinário deve  realizar  o  procedimento, espremendo  de  modo  correto  para  forçá-la  a sair;  em  certas  situações,  dependendo  de  sua localização  pode  ser  necessário  que  se  faça  a aplicação  de sedativos nos  animais  para  que estes  possam  suportar  a  dor.

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