B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

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B.Forest - Edição 12 / Ergonomia - Garantia de Conforto Operacional e Alta Produtividade.

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É muito bom poder opinar sobre os produtos, pois somos nós quem passamos nossa vida nesses equipamentos. Essas máquinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem.

O JOGO MUDOU.

MAS VOCÊESCREVEUAS REGRAS.

Mark Maenpaa K&M Logging, Inc., Thunder Bay / Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestões de nossos clientes, a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que já oferecemos ao mercado: nossa nova Série M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira. Só de olhar, você já percebe a diferença. Na verdade, nossos equipamentos só estão esperando para demonstrar sua força.

AF_6742 An pag. dupla.indd 1 19/08/15 11:12

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É muito bom poder opinar sobre os produtos, pois somos nós quem passamos nossa vida nesses equipamentos. Essas máquinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem.

O JOGO MUDOU.

MAS VOCÊESCREVEUAS REGRAS.

Mark Maenpaa K&M Logging, Inc., Thunder Bay / Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestões de nossos clientes, a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que já oferecemos ao mercado: nossa nova Série M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira. Só de olhar, você já percebe a diferença. Na verdade, nossos equipamentos só estão esperando para demonstrar sua força.

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2 EXPEDIENTEB. FOREST

Indíce04

07

14

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52

56

60

EDITORIAL - Sinal Vermelho

ENTREVISTA - Luis Antônio Künzel

INCÊNDIO - Apagando o Fogo!

COLHEITA - Tecnologia em Prol da Qualidade

BIOMASSA - Manutenção Necessária

FÓRUM - Fórum de Sustentabilidade e Governança

CONGRESSO - XIV World Forestry Congress

MERCADO - Análise Mercadológica

68

72

MOMENTO EMPRESARIAL - Scorpion Tour

NOTAS

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3EXPEDIENTE B. FOREST

“O Brasil pode não estar bem, mas em níveis globais, o setor de

celulose vive um período bastante favorável”

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FOTOS

VÍDEOS

AGENDA

Diretor geral da Lwarcel Celulose

Luis Antônio Künzel

Foto: Divulgação

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4 EXPEDIENTEB. FOREST

Em momentos de tempo seco e baixa umidade do ar, aumenta a incidência dos

incêndios florestais, assim como a intensidade com que eles acontecem e a facilidade

de propagação. Geralmente, no Brasil, isso acontece entre os meses julho e setembro.

Já existem no mercado diversas tecnologias para combater e controlar as queimadas

nas florestas, mas a empregabilidade delas varia de acordo com a região e a intensidade

das chamas. Na matéria principal desta edição confira as principais causas e formas de

detecção, combate e controle dos incêndios florestais.

Outro assunto em destaque é a ergonomia. Empresários e fabricantes identificaram a

importância de proporcionar conforto e qualidade para o trabalho do operador florestal.

Conheça a opinião de profissionais sobre o assunto e as tecnologias disponíveis. Saiba

também a importância de realizar a manutenção de picadores e trituradores de madeira

e como essa operação tem sido feita.

O entrevistado da edição é Luis Antônio Künzel, diretor geral da Lwarcel Celulose.

Ele conta sobre a carreira, os novos investimentos de expansão da Lwarcel e avalia o

mercado de celulose e papel. Não perca!

Saudações florestais!

Sinal Vermelho

4 EDITORIALB. FOREST

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5EXPEDIENTE B. FOREST

Expediente:

Diretor Geral: Dr. Jorge R. Malinovski

Diretor de Negócios: Dr. Rafael A. Malinovski

Editora: Giovana Massetto

Jornalista: Amanda Scandelari

Designer Responsável: Vinícius Vilela

Financeiro: Jaqueline Mulik

Conselho Técnico:

Aires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria), Antonio Solano Junior (Gerente de vendas

para América do Norte e do Sul da Caterpillar), César Augusto Graeser (Diretor de Ope-

rações Florestais da Suzano), Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas),

Germano Aguiar (Diretor Florestal da Eldorado Brasil), José Totti (Diretor Florestal da

Klabin), Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest), Mário Sant’Anna Ju-

nior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau), Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da

John Deere Florestal), Sergio da Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel), Teemu

Raitis (Diretor da Ponsse Latin America).

B.Forest - A Revista 100% Eletrônica do Setor Florestal

Edição 12 - Ano 02 - N° 09 - Setembro 2015

Foto de Capa: Caterpillar

Malinovski Florestal

+55 (41) 3049-7888

Rua Prefeito Angelo Lopes, 1860 - Hugo Lange - Curitiba (PR) – CEP:80040-252

www.malinovski.com.br / [email protected]

© 2015 Malinovski Florestal. Todos os Direitos Reservados.

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6 EXPEDIENTEB. FOREST

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Foto

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ção

7ENTREVISTA B. FOREST

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Crescimento Promissor Luis Antônio Künzel Diretor Geral da Lwarcel Celulose

Luis Antônio Künzel iniciou a vida acadê-

mica na engenharia mecânica, mas quan-

do apresentado ao setor florestal percebeu

que esse era o caminho que queria seguir.

Apaixonado pela área, tem mais de 30 anos

de experiência em planejamento, logística e

gerência florestal. Atualmente, Künzel é dire-

tor geral da Lwarcel Celulose e está afrente

da maior expansão anunciada pela empresa.

Com um investimento de R$ 3,5 bilhões, a

Lwarcel produzirá um milhão de toneladas

de celulose por ano, ante as 250 mil tone-

ladas produzidas atualmente. Confira a en-

trevista exclusiva em que Künzel fala sobre

carreira, o setor de celulose e papel e os in-

vestimentos da Lwarcel.

Como começou sua ligação com o setor

florestal?

Minha vida profissional começou na

engenharia, mas não na florestal. Comecei

a cursar mecânica, na UTFPR (Universidade

Tecnológica Federal do Paraná), e cheguei,

inclusive, a trabalhar como projetista. Mas

depois de alguns colegas me apresentaram

o setor florestal, me encantei e nem cheguei

a terminar engenharia mecânica. Antes

mesmo de entrar na universidade comecei

a trabalhar em uma consultoria florestal, o

que influenciou ainda mais na mudança

da minha carreira. Me formei engenheiro

florestal pela UFPR (Universidade Federal do

Paraná) e trabalho há mais de 30 anos nessa

área.

Já trabalhou em várias áreas do setor

florestal e ocupou diversos cargos. Que

experiências você adquiriu nessa trajetória?

A maior parte da minha carreira foi em

planejamento e controle, mas atuei também

em áreas operacionais, de logística, gerência

e atualmente sou diretor geral da Lwarcel

Celulose. Com isso, tive o privilégio de

conhecer a cadeia completa do negócio

de celulose. A Lwarcel me proporcionou

a oportunidade de colocar em prática os

8 ENTREVISTAB. FOREST

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Foto: Divulgação

“Investiremos cerca de R$ 3,5 bilhões, sendo que R$ 3 bilhões serão na área industrial”

Luis Antônio Künzel

9ENTREVISTA B. FOREST

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10 INCÊNDIOB. FOREST

“A instabilidade pontual que o Brasil

vive pode influenciar, retardar e criar

alguma dificuldade, mas nossos planos

de investimento são maiores que a crise

temporária”

conhecimentos adquiridos durante a carreira.

Tive autonomia para implementar técnicas

que otimizaram a produtividade e os recursos

da região, que são interessantes e favoráveis

ao cultivo de eucalipto. Essa oportunidade

fez com que pudéssemos conquistar uma

das maiores produtividades de madeira por

hectare. Hoje, colhemos em média 55 m³

por ha/ano. Alta produtividade aliada a boa

infraestrutura da região, topografia suave

e estradas de qualidade faz com que nós

tenhamos custos bastante competitivos.

Para resumir, acredito que a principal

experiência foi ter a chance de colocar em

prática todo o meu conhecimento adquirido

ao longo da carreira.

Em momentos de instabilidade a tendência é

uma estagnação e pausa nos investimentos.

No entanto, a Lwarcel Celulose anunciou

em junho um grande investimento em

Lençóis Paulista. Como a empresa trabalha

para superar a instabilidade econômica do

país?

A decisão de fazer investimentos é

muito relevante, afinal estamos falando

de um montante expressivo, e isso não é

decidido da noite para o dia. Essa decisão foi

embasada em um processo de construção

e conceitos de projetos. Trabalhamos

em longo prazo e não é uma condição

momentânea que definirá a totalidade do

investimento. A instabilidade pontual que o

Brasil vive pode influenciar, retardar e criar

alguma dificuldade, mas nossos planos

de investimento são maiores que a crise

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11ENTREVISTA B. FOREST

temporária. O Brasil pode não estar bem,

mas em níveis globais, o setor de celulose

vive um período bastante favorável.

Com esse investimento a empresa passará a

produzir 1 milhão de toneladas de celulose

por ano. Qual é o planejamento florestal

necessário para suprir a fábrica?

Investiremos cerca de R$ 3,5 bilhões,

sendo que R$ 3 bilhões serão destinados à

área industrial. Para suprir a fábrica também

teremos que ampliar a área florestal. Para

produzir um 1 de toneladas ao ano é preciso

de 80 mil ha de florestas plantadas, desse

total, até o final de 2015, já chegaremos

próximos aos 60 mil ha. Nesta etapa, a maior

parte do caminho já foi percorrido, mas

ainda falta muita coisa.

Quais foram os passos dados até o momento

e quais serão os próximos?

A expansão foi anunciada este ano, no

entanto, já estamos trabalhando nela há mais

de 6 anos com as etapas mais burocráticas.

Em 2012, as licenças ambientais foram

concluídas e em 2014 fizemos a engenharia

básica e todo o detalhamento da fábrica,

o que nos permite fazer a encomenda dos

equipamentos.

Cada fase está sendo vencida a seu

tempo e agora entramos em um momento

chave: a estruturação financeira do projeto.

Ela caminha em duas vertentes, uma é

voltada para as dívidas, na qual os recursos

são adquiridos por empréstimos. A outra é

por aporte de capital, que será proveniente

tanto de acionistas já existentes como de

novos. Enquanto esta etapa ainda não

estiver concluída, não podemos começar

efetivamente a construir a fábrica.

A expectativa é que até o segundo

semestre do ano que vem a situação

financeira já esteja bem estruturada para

podermos começar a construção. Com a

Pedra Fundamental inaugurada em 2016, a

fábrica deve entrar em funcionamento até

2019.

A Lwarcel não é a única fábrica de celulose

que anunciou investimentos e aumento na

produção. Quais fatores de competitividade

diferenciam a Lwarcel das outras empresas

do setor?

O primeiro conceito é que a Lwarcel

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12 ENTREVISTAB. FOREST

está no lugar certo. Comparando aos

concorrentes brasileiros, somos bastante

competitivos. Nossas tecnologias são

semelhantes às grandes produtoras de

celulose, nosso produto é de qualidade e

temos características que nos favorecem:

nossa infraestrutura é boa; estamos no

coração do Estado de São Paulo, uma

região favorável ao plantio de eucalipto;

temos boas rodovias; fácil acesso ao porto

de Santos, o que facilita a exportação (foco

da nossa expansão). Além disto, temos uma

produtividade florestal excelente e uma

distância de transporte de madeira baixa. O

projeto mostra que, em nossa expansão, o

raio médio de transporte vai ficar abaixo de

100 km, o que é uma distância pequena.

O diferencial do nosso projeto, é que,

embora em uma escala menor, temos

o mesmo nível de competitividade das

grandes empresas. As grandes fábricas têm

vantagens no aspecto industrial. No entanto,

o aumento da escala acaba aumentando

também o custo. Por exemplo, áreas maiores

de plantio apresentam distâncias maiores

do projeto, o que aumenta o gasto com

transporte e o custo da madeira.

O Brasil é referência na produção de

celulose e papel. No que o país avançou e o

que ainda precisa ser feito?

O Brasil é bastante desenvolvido quando

o assunto é produção de celulose e papel. As

fábricas são modernas e com tecnologia de

ponta. Um quesito que pode ser melhorado

é a produtividade florestal. Mesmo ela sendo

alta ou tendo alguns com pontos bastante

desenvolvidos, na média nem todos têm

boa produtividade.

Além de diretor geral da Lwarcel, é

conselheiro da Ibá. De que forma acredita

que as associações contribuem para o

desenvolvimento do setor florestal?

A criação da Ibá fortaleceu o setor de

forma geral. Pudemos perceber que toda a

indústria de base florestal passou a ser mais

ouvida pelo governo. A representatividade do

setor ficou mais evidente e relevante. Desde

então, o segmento está mais presente em

todas as instâncias do governo e também

de forma internacional. A representatividade

aumenta a interface com outras associações

internacionais e isso agrega valor nas áreas

de desenvolvimento.

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14 COLHEITAB. FOREST

Em certas épocas do ano, a incidência de incêndios florestais é maior, por esse motivo é

importante saber as causas, formas de prevenir, identificar e combater o fogo. Tecnologias

para todas estas etapas já existem, mas infelizmente, a maioria ainda é pouco utilizada no

Brasil.

Apagando o fogo!

14 INCÊNDIOB. FOREST

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15COLHEITA B. FOREST

Foto: Divulgação / Working on Fire

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16 INCÊNDIOB. FOREST

De maneira geral, o inverno bra-

sileiro é a época mais seca do

ano. Entre os meses de julho e

setembro, o volume de precipitação e a

umidade relativa do ar são baixos, o que

aumenta a ocorrência de incêndios, prin-

cipalmente, os florestais. Apontam-se

oito como as principais causas das quei-

madas no Brasil: raios, incendiários, quei-

mas para limpeza, fumantes, operações

florestais, fogos de recreação, estradas de

ferro e outros diversos fatores. Alexandre

França Tetto, especialista em prevenção

e combate a incêndios florestais, mestre

e doutor em conservação da natureza e

professor do curso de engenharia florestal

da Universidade Federal do Paraná, expli-

ca que essas causas variam bastante - es-

pacial e temporalmente - de acordo com

as características da região e do relevo.

“Muito embora, os ‘incendiários’ tenham

se destacado como a principal causa em

várias empresas florestais nos últimos

anos”, destaca.

Tecnologia para monitoramento

Como a prevenção não é completa-

mente efetiva é preciso identificar os fo-

cos de incêndio o mais rápido possível

para que eles não se alastrem e tenham

consequências catastróficas. Quatro mé-

todos podem ser utilizados para detecção

do início do fogo:

• Sistemas baseados em informações de

satélite que avaliam a alteração da tempe-

ratura das áreas e imagens;

• Sistemas baseados sensoriamento re-

moto, no qual sensores terrestres fazem a

detecção de calor, ruídos e técnicas espe-

cíficas para identificar o fogo. Esses sen-

sores ficam posicionados em pontos es-

tratégicos no meio ou entorno da floresta.

Mas essa tecnologia ainda é incipiente;

• Outras tecnologias, como infraverme-

lho, espectrômetro, radar, LIDAR (sigla

para sensoriamento remoto com laser),

etc;

• Sistemas baseados em vídeo.

O sistema de monitoramento basea-

do em vídeo é o mais utilizado no Brasil e

pode ser dividido em dois subgrupos:

Sensores ópticos de propósito genérico

– utiliza câmeras speed dome, que são

câmeras comuns como as utilizadas em

monitoramento de cidades. Esse sistema

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17COLHEITA B. FOREST

Prevenção | Detecção | Despacho e Coordenação | Combate

WORKING ON FIRE DO BRASIL

+55 19 3246 1534

Líder Mundial em Manejo Integrado de Fogo

• Detecção automática de

incêndios

• Disponibilidade 24/7

• Detecção precisa

• Geolocalização automática

• Rápido combate

• Relatórios gerenciais

Detecção:

Page 20: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

18 INCÊNDIOB. FOREST

envia o sinal captado pela câmera via on-

das de rádio até uma central, na qual um

operador acompanha o vídeo e procura

por sinais de fumaça. “Como a densida-

de da floresta é grande não é possível ver

o fogo, que muitas vezes se propaga de

forma rasteira e não permite que a chama

seja captada pela câmera. Então, a procu-

ra por fumaça é a melhor forma de detec-

ção”, explica Luiz César Lemos, especialis-

ta em tecnologias de visão computacional

e segurança eletrônica da Wimpex Import.

Sensores ópticos de propósito específi-

co – utiliza câmeras especiais, especifica-

mente desenvolvidas para a identificação

de fumaça e focos de incêndios florestais.

Normalmente, esse sistema trabalha com

sensores de imagem de alta definição. Eles

conseguem detectar a fumaça com maior

precisão e em maiores distâncias. Uma das

tecnologias disponíveis nesse sentido é o

FireWatch, um sistema que faz a captação

de imagens dentro do espectro visível da

luz (olho humano – 400 a 700 nm) indo

até o infravermelho próximo (850/950

nm). Estes sistemas, por meio de câmeras,

captam imagens contínuas (streams) ou

instantâneas (fotogramas).

No interior da câmera, os fótons captados

pelos sensores são convertidos em eletri-

cidade, digitalizados e transformados em

arquivos de imagem/vídeo e enviados a

uma central para visualização e/ou aná-

lise. Esta última é realizada por compu-

tadores por meio do emprego de algo-

ritmos matemáticos desenvolvidos para

identificar, por da imagem, a presença de

sinas de fogo nas florestas.

Luiz explica que, além da qualidade da

imagem, os sistemas de vídeo (convencio-

nal e específico) variam na abrangência da

captação. “Os sensores tradicionais abor-

dam 8 km de distância, já os específicos

podem ultrapassar os 30 km, dependendo

da tecnologia empregada”, detalha.

Além da rápida detecção do foco de in-

cêndio, Andy Bays, diretor da Working on

Fire Brasil Ltda, ressalta que o primeiro

combate deve ser ágil. Para isso é preciso

que as informações do tamanho do foco

e a localização exata sejam passadas para

a equipe de brigadistas. Andy conta que

a Central de Despacho & Coordenação,

serviço oferecido pela empresa, foi cria-

Page 21: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

19COLHEITA B. FOREST

Foto:: Divulgação / Wimpex

“As técnicas a serem aplicadas devem estar

organizadas em um plano de proteção, que melhoram a eficiência da prevenção dos

incêndios florestais”

Page 22: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

20 INCÊNDIOB. FOREST

da justamente para essas situações. “Ela

exerce um papel fundamental para o al-

cance dos melhores resultados no com-

bate e a máxima redução das perdas com

ocorrências de incêndios. As centrais

controlam o dia a dia de todas as opera-

ções. Para isto, existem relatórios matinais

diários com o status de todos os recur-

sos materiais e humanos disponíveis e

em prontidão para resposta a uma ocor-

rência”, explica. A Central de Despacho

& Coordenação pode ser organizada em

diferentes níveis, por exemplo, em nível

distrital, estadual ou nacional.

Combate

Uma vez detectado e comunicado um

incêndio, as brigadas devem atuar rapida-

mente e com segurança. Nesse momento

são fundamentais estradas, carreadores e

aceiros bem preparados e limpos. Além

disso, é imprescindível que os veículos de

pronta resposta e os equipamentos este-

jam revisados e prontos para a interven-

ção.

O professor Alexandre Tetto conta que,

após o planejamento de combate, que

visa avaliar o comportamento do fogo e

planejar a estratégia de combate, podem

ser utilizados um ou mais dos três méto-

dos descritos a seguir, em função da in-

tensidade do fogo:

Direto - a linha de controle é cons-

Foto: Divulgação / Working on Fire

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21COLHEITA B. FOREST

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22 COLHEITAB. FOREST

Foto

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e

“Estados como Minas Gerais e Mato Grosso tem uma

maior atuação nesse estilo de combate, utilizando aviões agrícolas modificados para

combate a incêndios”

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23INCÊNDIO B. FOREST

truída junto ao incêndio, atuando direta-

mente sobre as chamas e o combustível

junto ao fogo. É usado em focos iniciais

que permitem aproximação para comba-

ter diretamente as chamas;

Paralelo - a linha de controle é cons-

truída próxima do incêndio, utilizando

equipamento manual para retirar o com-

bustível, fazendo-se pequenos aceiros e

esperando que o fogo chegue até eles e

diminua a intensidade, de tal modo que

permita a aproximação para o combate

direto.

Indireto - o incêndio é muito intenso,

não possibilitando a aproximação para o

combate por meio dos métodos anterio-

res. Deve-se estabelecer a linha de con-

trole em uma distância segura, de prefe-

rência a partir de um obstáculo natural

(rio ou estrada), aumentando-se a largu-

ra dessa linha por meio da construção de

aceiros com equipamento motorizado

(trator ou patrola) e utilizando-se contra-

-fogo.

Entre as tecnologias para o combate

efetivo aos incêndios florestais existem

equipamentos e produtos exclusivos para

este fim. São utilizadas ferramentas ma-

nuais, como enxada, machado, foice, pá-

-cortadeira, ancinho, McLeod, abafador,

extintor costal e lança-chamas; equipa-

mentos de bombeamento de água como

motobomba portátil, carro-tanque, avião-

-tanque e helicóptero; e equipamentos

pesados como trator com lâmina e mo-

toniveladora. Tetto explica que, além dos

materiais combatentes, os brigadistas de-

vem utilizar equipamentos de proteção

individual, tais como: capacete, botas, lu-

vas, lanterna, cantil e caixa de primeiros

socorros.

O professor ainda destaca que a água

é o agente mais usado na extinção dos

incêndios, devido a sua alta capacidade

de absorção do calor. Além disso, ela é

mais econômica quando disponível, sen-

do essencial na operação de rescaldo.

“Sua aplicação deve ser feita na base das

chamas, resfriando o material combustí-

vel que não está queimando”, indica. Para

aumentar sua eficiência e reduzir a infla-

mabilidade da vegetação, podem ser adi-

cionados retardantes químicos de longa

duração (fosfato diamônico e sulfato de

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24 INCÊNDIOB. FOREST

amônia) ou de curta duração (LGE: líquido gerador de espuma).

A escolha do equipamento para o combate está diretamente relacionada às condi-

ções encontradas no local, tais como: pontos de abastecimento de água, tanto para

aeronaves, como para motobombas e extintor costal, por exemplo; topografia, que

influencia no deslocamento de brigadas e transporte de ferramentas de combate; con-

dições de acesso e distância até o incêndio; tipo de vegetação que está queimando e

intensidade do fogo, que permitirá ou não a aproximação para o combate.

Para os casos em que é necessária uma rápida resposta, Candido Martins Simões

Coelho, gerente nacional de vendas da Guarany Indústria e Comércio Ltda., indica o

uso de equipamentos leves para montagens em veículos tipo pick-up. “Eles são ca-

pazes de extinguir grandes frentes de fogo, atuando com sistemas para aplicação de

água e espuma de baixa expansão, que acabam com o incêndio e inibem a reignição

das chamas”, explica.

No Brasil e no mundo

Mesmo o Brasil sendo referência mundial em florestas plantadas, as estratégias de

combate aos incêndios ainda caminham vagarosamente. Candido conta que as tecno-

logias de combate aéreo são pouco empregadas no Brasil. “Estados como Minas Ge-

rais e Mato Grosso tem uma maior atuação nesse estilo de combate, utilizando aviões

agrícolas modificados para combate a incêndios”, completa.

Outra tecnologia bastante utilizada em combate, principalmente no exterior, é a

adição de espumas e retardantes à água. Mas Andy Bays alerta que, aqui, a utilização

destes agentes químicos ainda gera muitas opiniões controversas.

Alguns dos países com os maiores problemas de incêndios são: África do Sul, Ale-

manha, Austrália, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos e Portugal. Estes países tam-

bém se destacam por já terem evoluído mais que o Brasil nas formas de combate. Andy

conta que, devido ao desenvolvimento econômico e militar, os EUA foram um dos

primeiros países a formatar brigadas de combate a incêndios florestais.

Page 27: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

25INCÊNDIO B. FOREST

O país criou, por exemplo, entre outras organizações, o US Forest Service, uma

agência governamental e uma associação de proteção nacional contra incêndios, a

chamada NFPA (National Fire Protection Association), a qual possui atualmente uma

série de normas utilizadas mundialmente.

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26 COLHEITAB. FOREST

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27EXPEDIENTE B. FOREST

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28 EXPEDIENTEB. FOREST

A operação de máquinas florestais é uma atividade extremamente repetitiva. Os ope-

radores executam o mesmo comando milhares de vezes durante a jornada de trabalho.

Deslocam o joystick e pressionam o mesmo botão exaustivamente ao longo do turno. Por

isso mesmo, os comandos principais das máquinas precisam ser meticulosamente proje-

tados para atenderem essas solicitações. Reduzir a fadiga, minimizar os riscos de acidentes

por trabalhos repetitivos e aumentar a produtividade, tem se tornado um dos principais

objetivos das empresas e fabricantes de máquinas, que investem na qualidade de vida dos

operadores.

Tecnologia em Prol da Qualidade

28 COLHEITAB. FOREST

Page 31: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

29EXPEDIENTE B. FOREST

Foto: Divulgação / John Deere

Page 32: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

30 COLHEITAB. FOREST

A ergonomia é uma ciência que tem

se mostrado cada vez mais im-

portante quando se trata do re-

lacionamento entre homem e máquina.

Assim como vários recursos que passa-

ram por importantes evoluções ao longo

das últimas décadas - motores com maior

potência e menos poluentes, sistemas hi-

dráulicos mais eficientes, computadores

que gerenciam e otimizam movimentos e

energia visando maior eficiência -, os pos-

tos de trabalho também ganharam melho-

rias significativas.

Para José Eduardo Paccola, engenhei-

ro mecânico com experiência em desen-

volvimento operacional e qualidade, a im-

portância da ergonomia tem relação direta

com a preservação da saúde do homem,

isso porque promove a melhor adequação

da máquina às atividades dos operadores.

“As máquinas atuais têm recursos que au-

xiliam as atividades dos operadores e con-

tribuem para que a jornada de trabalho

seja a menos cansativa possível” esclare-

Foto: Divulgação / Tigercat

Page 34: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

32 COLHEITAB. FOREST

ce. Cansando menos, o operador pode ter

um desempenho mais uniforme ao longo

do turno de trabalho, com benefícios para

a saúde e produtividade. “Com menor es-

forço físico, o operador adoece menos por

problemas ocupacionais e produz mais ao

longo de sua jornada”, constata.

Sendo assim, as empresas passaram a

selecionar máquinas em que a composi-

ção se adequa melhor ao operador, por

consequência as fabricantes precisaram

se adaptar e proporcionar melhores ex-

periências para os profissionais que traba-

lham nas máquinas. Para Valdecir Schoe-

der, coordenador de assistência técnica da

Minusa, representante da Logset no Brasil,

a produtividade está intimamente associa-

da ao nível de satisfação dos operadores

e isso afeta diretamente a qualidade do

trabalho e, consequentemente, a produ-

tividade. “Interagindo e conhecendo as

principais queixas dos operadores, torna-

-se possível a adoção de medidas ergonô-

micas, com propósito de melhorar a saúde

e segurança, bem como promover melhor

rendimento do trabalho”, afirma.

No desenvolvimento do cockpit (posto

de trabalho) alguns fatores precisam ser

levados em consideração, como o posi-

cionamento dos comandos e sistemas de

informação; área de visão do operador,

principalmente para o local predominan-

te objeto do trabalho (frente no caso de

Harvester e Feller Buncher, lateral no caso

de Forwarder, traseira no caso de Skidder);

conforto térmico, acústico, do banco e

suas regulagens para os diversos biotipos

existentes; e posição e altura dos pedais,

quando existirem. Toru Sato, consultor flo-

restal sênior da Caterpillar Brasil, conta que

o desenvolvimento do cockpit precisa se-

guir as normas vigentes a nível global, mas

também pode ter alterações pontuais para

atender as necessidades locais de opera-

ção.

Os sistemas de controle, por exemplo,

precisam estar localizados de forma ade-

quada para não interferir na ergonomia.

Valdecir explica que, para serem conside-

rados bem localizados, os controles de-

vem estar posicionados dentro da área de

alcance que é delimitada pelo semicírculo

de raio igual ao alcance da mão e os con-

troles acionados esporadicamente devem

estar dentro da área de alcance do braço.

“Já o posicionamento vertical dos con-

troles é definido também em função do

comprimento do braço, sendo que devem

estar localizados de forma que o operador

consiga alcançá-los sem sair de sua posi-

Page 35: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

33COLHEITA B. FORESTFo

to: D

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Pons

se

“O posicionamento vertical dos controles é definido também em

função do comprimento do braço, sendo que devem estar localizados de forma que o operador consiga

alcançá-los sem sair de sua posição normal”

Page 36: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

34 COLHEITAB. FOREST

ção normal”, complementa.

Paccola completa dizendo que o ta-

manho da alavanca, a posição dos botões,

a força necessária para o deslocamento,

tem que ser projetado para evitar a fadiga

muscular dos dedos e braços do operador.

Essa é a mesma opinião de Elessandro Via-

na, engenheiro de marketing de produto

da Ponsse Latin América. Para ele, a for-

ma de agarre das manoplas de controle é

muito importante, o formato esférico e o

descanso dos braços das máquinas Ponsse

permitem que o operador apoie suas mãos

sobre o joystick, não sendo necessário se-

gurá-lo pela lateral, isso evita tensões nos

músculos e um controle bem mais sincro-

nizado das diferentes funções dos equipa-

mentos.

Os solavancos, vibrações e movimentos

bruscos que a máquina sofre ao andar em

terrenos irregulares é outro ponto de estu-

do das fabricantes. Toru explica que, como

as máquinas são projetadas para determi-

nada função e objetivo, diferentes tecno-

logias são aplicadas e incorporadas para o

melhor conforto do operador.

Foto

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Page 38: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

36 INCÊNDIOB. FOREST

“As máquinas atuais têm recursos que auxiliam as

atividades dos operadores e contribuem para que a

jornada de trabalho seja a menos cansativa possível”

Foto: Divulgação / Logset

Page 39: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

37COLHEITA B. FOREST

Com base em pesquisas, Valdecir con-

ta que a Logset desenvolveu cabines aco-

pladas sobre o chassi e ligadas por coxins

de amortecimento que diminuem as vi-

brações. “O pneu é outro fator importante

para auxiliar nessa questão, assim como a

aplicação das correntes flexíveis, quando

necessário. Outra ferramenta que a Minusa

disponibiliza ao mercado é o treinamento

operacional, no qual o operador aprenderá

técnicas de deslocamento, carregamento,

descarregamento, manutenção preventiva

para realizar a melhor operação possível,

aliando produtividade e segurança”, com-

pleta.

Já as máquinas Ponsse contam com o

Active Frame, sistema que mantém a ca-

bine nivelada na vertical e evita os impac-

tos gerados pelas dificuldades do terreno,

como pedras e tocos.

A segurança também é um quesito

fundamental para garantir a qualidade da

operação. Elessandro conta que as máqui-

nas Ponsse possuem sensores de seguran-

ça que garantem que a máquina e a grua

só se movimentem depois de confirmada

a presença do operador em seu assento,

isto evita acidentes por movimentos inde-

sejados na entrada e saída da máquina.

Toru Sato, destaca que a melhoria da

ergonomia não é estática. “Ela faz parte

do processo de melhoria contínua. Sem-

pre teremos itens adicionais incorporados

acompanhando o desenvolvimento da

tecnologia disponível para este fim.”

Essa também é uma preocupação da

Logset. Para isso, foi desenvolvido o TO-

C-MD, um software que contém disposi-

tivos para auxiliar na segurança do opera-

dor quando em operação ou manutenção.

Ele possui sensor que identifica o estado

da porta, se ela estiver aberta, impede que

o operador acione o sistema hidráulico da

máquina. Além disto, as máquinas contam

com: luzes de acompanhamento; sistema

de abastecimento; sistemas de câmeras;

banco com suspenção a ar; regulagem da

velocidade da grua; controle de velocida-

de durante o deslocamento e operação da

máquina.

Elessandro destaca que a linha 2015 da

Ponsse também tem uma série de melho-

rias com foco em ergonomia, não só na

cabine, mas na máquina como um todo.

São exemplos desta melhoria o levanta-

mento automático do capo do motor, fa-

cilidade de acesso aos pontos de inspeção

do líquido refrigerante e nível do óleo, os

pontos de revisão dos óleos de engrena-

gens e óleo hidráulico estão ao alcance

Page 40: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

38 COLHEITAB. FOREST

das mãos.

Esse fácil acesso para serviços de ma-

nutenção é um ponto importante que

José Paccola também destaca. Para ele,

o aumento da potência dos motores e da

capacidade das máquinas, além da pre-

ocupação com o ajuste no tamanho fí-

sico e design das mesmas está levando

a construção de equipamentos cada vez

mais compactos, em que os espaços para

a execução dos trabalhos de manutenção

têm ficado cada vez mais restritos, dificul-

tando para os profissionais de manuten-

ção. “Acredito que o mesmo movimento

iniciado há décadas, visando a melhoria

da ergonomia para os operadores, tenha

que ser reforçado, a partir de agora, visan-

do também melhorar os postos de traba-

lho para os mecânicos. Afinal, não basta

melhorar a qualidade de vida somente do

operador se, quando estas máquinas ne-

cessitarem de reparos, o mecânico de-

mandar um longo período de tempo em

seu serviço por trabalhar em espaços cada

vez mais apertados”, alerta.

A tecnologia e as máquinas caminham

para um desenvolvimento que prioriza o

conforto do operador. Isso é importante

para que eles não tenham problemas de

saúde e aumentem a produtividade, no

entanto é importante não focar somente

na operação, mas em tudo o que a envol-

ve, para que as modificações não prejudi-

quem a manutenção, por exemplo.

Foto: Divulgação / Tigercat

Page 41: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

39INCÊNDIO B. FOREST

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Page 42: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

40 INCÊNDIOB. FOREST

CABINE/ VISIBILIDADEA grua C50 se move sobre a cabine e não atra-

palha a visibilidade do operador. A grua ainda

possui um alcance entre 8,5 a 11 metros.

CONFORTO E ESTABILIDADEA cabine giratória e nivelante esta localizada

no centro da máquina sobre um chassis inde-

pendente. O operador gira sobre o próprio eixo,

evitanto o efeito “carrossel”. A ergonomia é a pa-

lavara de ordem para o Scorpion, o que garante

mais horas de trabalho produtivas.

NIVELAMENTO E ESTABILIZAÇÃOA estrutura tripla do chassi oferece baixo ponto

de articulação, resultando no melhor conforto

possível. todos os chassis oscilam acompanhan-

do o contorno do solo e mantendo a cabine

nivelada individualemente.

Para dar as Boas vindas ao harvester Ponsse Scorpion ao país preparamos um tour pelas principais capitais da colheita florestal do Brasil para demonstrar a máquina que revolucionou o mercado com a sua tecnologia e inovação.

INTERVALOS MAIORES DE MANUTENÇÃO Os intervalos entre as manutenção programadas

foram estendidas para 1.800h, inclusive para os

demais modelos Ponsse 2015

Made in Vieremä, finland

FACILIDADE DE MANUTENÇÃOA máquina foi desenhada para ter pontos de acesso

simplificado para os próprios operadores. Eles po-

dem, por exemplo, checar o nível do óleo facilmen-

te, além de acessar outros pontos de manutenção e

garantir que tudo está em perfeitas condições.

PONSSE LATIN AMÉRICA LTDA. R. Joaquim Nabuco, 115 – Vila Nancy / CEP 08735-120 / Mogi das Cruzes / São Paulo – Brasil / Tel: +55 11 4795-4600 / Fax: +55 11 4795-4605 / http://www.ponsse.com/pt

FIQUE LIGADO! Acompanhe e saiba mais detalhes sobre os eventos do Scorpion tour na página

do Facebook da Ponsse BrasilFacebook.com/ponssebrasil A VERDADEIRA FERA DA COLHEITA

FLORESTAL CHEGOU AO BRASIL

Page 43: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

41INCÊNDIO B. FOREST

CABINE/ VISIBILIDADEA grua C50 se move sobre a cabine e não atra-

palha a visibilidade do operador. A grua ainda

possui um alcance entre 8,5 a 11 metros.

CONFORTO E ESTABILIDADEA cabine giratória e nivelante esta localizada

no centro da máquina sobre um chassis inde-

pendente. O operador gira sobre o próprio eixo,

evitanto o efeito “carrossel”. A ergonomia é a pa-

lavara de ordem para o Scorpion, o que garante

mais horas de trabalho produtivas.

NIVELAMENTO E ESTABILIZAÇÃOA estrutura tripla do chassi oferece baixo ponto

de articulação, resultando no melhor conforto

possível. todos os chassis oscilam acompanhan-

do o contorno do solo e mantendo a cabine

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INTERVALOS MAIORES DE MANUTENÇÃO Os intervalos entre as manutenção programadas

foram estendidas para 1.800h, inclusive para os

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FACILIDADE DE MANUTENÇÃOA máquina foi desenhada para ter pontos de acesso

simplificado para os próprios operadores. Eles po-

dem, por exemplo, checar o nível do óleo facilmen-

te, além de acessar outros pontos de manutenção e

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FLORESTAL CHEGOU AO BRASIL

Page 44: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

42 INCÊNDIOB. FOREST

Page 45: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

43INCÊNDIO B. FOREST

Assim como todas as máquinas, sejam elas de uso florestal ou não, os picadores e tri-

turadores de madeira precisam de manutenção periódica. Essa atividade garante o funcio-

namento e a qualidade do produto final.

Manutenção Necessária

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43BIOMASSA B. FOREST

Page 46: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

44 BIOMASSAB. FOREST

O desenvolvimento do setor flo-

restal e o aumento nas tari-

fas energéticas fizeram com

que picadores e trituradores de madeira

passassem a ser utilizados por um maior

número de empresas e com mais cons-

tância. Além disso, os cavacos continu-

am com suas finalidades tradicionais. O

uso mais frequente desses equipamentos

faz com o desgaste de seus componen-

tes seja maior também, nesse momento

a manutenção é essencial para manter o

bom funcionamento.

Assim como nas máquinas florestais,

os picadores e trituradores têm três níveis

de manutenção: manutenção de serviço,

manutenção preventiva e manutenção de

emergência ou corretiva. Manutenção de

serviço, a qual deve ser realizada perio-

dicamente, consiste em verificar níveis de

fluidos, lubrificar e reapertar. Já a manu-

tenção preventiva deve ser realizada ba-

seada no funcionamento das máquinas. A

medida que elas são colocadas em ope-

ração deve haver um registro e somatório

das horas trabalhadas que, no momento

oportuno, é disparada essa informação

para que determinadas tarefas constan-

tes nos planos de manutenção sejam re-

alizadas. A manutenção de emergência é

a que mais deve ser evitada, pois é feita

quando há quebra ou redução na produ-

tividade.

Para que as máquinas cheguem a ex-

celência e durem mais que o esperado,

o indicado é a realização de um plane-

jamento adequado, o que significa fazer

mais manutenções de serviço e preventi-

vas do que as de emergência.

Planejamento

O planejamento da manutenção nor-

malmente é elaborado de acordo com

a necessidade de cada empresa, tendo

como base as informações que constam

no manual de operação e manutenção de

cada equipamento. Dependendo da polí-

tica individual de cada empresa, eles re-

forçam alguns itens a serem observados

ou incrementam mais itens no planeja-

mento da manutenção. “Como reduzir ou

prolongar trocas de óleos de acordo com

acompanhamentos por meio de análi-

ses, intervenção prematura em alguns

componentes que ainda possibilitem re-

cuperação para prolongar vida útil dos

mesmos”, exemplifica o departamento de

vendas da Komatsu Forest, representante

da Morbark no Brasil.

Page 48: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

46 BIOMASSAB. FOREST

Foto: Divulgação / Vermeer

“Há uma significativa diminuição da vida útil de componentes-

chave, como motores e bombas hidráulicas, motores à combustão e conjuntos de corte,

que poderiam ser facilmente evitadas se as manutenções

fossem seguidas corretamente”

Page 49: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

47BIOMASSA B. FOREST

Lucas Zimmer, gerente de ciclo de vida

da Vermeer, explica que, como fabrican-

tes, a empresa possui um programa de

manutenções preventivas em intervalos

regulares e previamente definidos. “Nor-

malmente, a manutenção começa com

uma inspeção visual seguida por limpeza,

lubrificação e abastecimento”, determina.

Na sequência, são seguidas as orienta-

ções do fabricante quanto à checagem de

torques, substituição de fluidos e acom-

panhamento de itens de desgaste como

facas ou cortadores. “Para que o equipa-

mento não tenha seu rendimento preju-

dicado, é imprescindível que estes proce-

dimentos sejam seguidos à risca”, alerta

Lucas.

Os manuais de instrução que acompa-

nham as máquinas indicam o momento

em que a manutenção deve ser feita, no

entanto, como cada uma trabalha com

materiais diferentes, em terrenos, ambien-

tes e intensidades diferentes, cada caso

deve ser observado para constatar se os

serviços que as mantém funcionando não

precisam ser feitos antes do previsto.

Como na maioria das máquinas flores-

tais, os picadores e trituradores têm peças

que, com uma manutenção executada

corretamente, tem grande durabilidade,

como o motor a diesel, bombas e mo-

tores hidráulicos, redutores, comandos

hidráulicos e partes móveis como articu-

lações, rolamentos, cilindros, rolamentos,

etc. Além destes componentes, Edinei Li-

pinski, técnico em manutenção de tritura-

dores da Siebert, acrescenta que esteiras

de descarga, quando bem reguladas, têm

longa duração e, normalmente, não ne-

cessitam de troca constante. “Eixos com

bom acompanhamento e manutenção

em dia têm alta durabilidade, temos eixos

com 12 mil horas de funcionamento que

ainda não necessitaram de troca”, acres-

centa.

Em contrapartida, existem peças que

não podem ter a troca postergada porque

seu mau funcionamento danifica par-

te dos equipamentos, como os filtros de

óleo. “Peças de desgaste contínuo como

facas, contra facas, suporte das facas, bi-

gorna, correntes da mesa de alimenta-

ção, raspadores, martelos, insertos, etc.

precisam ser trocados periodicamente”,

acrescenta o departamento de vendas da

Komatsu.

Mesmo com uma boa manutenção,

Lucas Zimmer, da Vermeer, alerta que

Page 50: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

48 BIOMASSAB. FOREST

nenhum componente deve ser estendi-

do além do especificado pelo fabrican-

te. “Práticas que podem parecer uma

economia, como aumentar os intervalos

de trocas de óleos, acabam danifican-

do os equipamentos. O nível de impu-

rezas cresce exponencialmente em um

óleo degradado”. Mas de acordo com ele,

como estes itens são diariamente obser-

vados, há um tempo de percepção de sua

substituição, o que permite que se tenha a

peça em tempo hábil no local, sem parar

o equipamento e prejudicar a operação.

Importância da Manutenção

O planejamento da manutenção ade-

quada de picadores e trituradores tem

uma importância evidente. Quando eles

não trabalham corretamente existe re-

dução da produtividade, a qualidade do

cavaco fica prejudicada e acontecem pa-

radas indesejadas, o que resulta em pre-

juízo financeiro. “Normalmente, ocorrem

falhas prematuras em componentes vi-

tais. Há uma significativa diminuição da

vida útil de componentes-chave, como

motores e bombas hidráulicas, motores à

Foto: Malinovski Florestal / Gustavo Castro

Page 51: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

49BIOMASSA B. FOREST

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50 BIOMASSAB. FOREST

combustão e conjuntos de corte, que po-

deriam ser facilmente evitadas se as ma-

nutenções fossem seguidas corretamen-

te”, alerta Lucas Zimmer.

A Komatsu acrescenta que quando

as máquinas quebram é preciso realizar

a manutenção corretiva, que tem cus-

to mais elevado que as periódicas. Além

disso, o equipamento fica completamen-

te fora de uso e a segurança operacional

fica comprometida.

Em épocas em que a economia fica

instável prolongar a vida de picadores e

trituradores é uma opção bastante ado-

tada pelas empresas, mas é importante

salientar que para que eles continuem em

pleno funcionamento as operações de

manutenção devem ser feitas periodica-

mente e de acordo com as orientações

dos fabricantes. Sempre lembrando que

pequenos investimentos em peças no-

vas precisam ser feitos para que não haja

prejuízo financeiro e de produção com a

quebra dos equipamentos.

Foto: Malinovski Florestal / Amanda Scandelari

Page 53: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

51BIOMASSA B. FOREST

Page 54: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

52 BIOMASSAB. FOREST

Profissionais e empresários nacionais e internacionais se reuniram, em Curitiba, a fim de

discutir estratégias corporativas inovadoras.

Fórum de Sustentabilidade e Governança

52 FÓRUMB. FOREST

Foto: Divulgação / STCP

Page 55: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

53FÓRUM B. FOREST

Discutir tendências e trazer cases

de sucesso no âmbito da go-

vernança corporativa aplicada à

sustentabilidade nas grandes empresas

foi a proposta da quarta edição do Fó-

rum Sustentabilidade & Governança – O

Novo Paradigma do Desenvolvimento.

Voltado a empresários, executivos, ONGs

e entidades, o evento realizado pela STCP

Engenharia de Projetos e Milano Consul-

toria e Planejamento, aconteceu nos dias

18 e 19 de agosto, na capital paranaense.

O evento teve como objetivo provocar o

empresariado para adoção de novas po-

líticas ambientais no setor produtivo na-

cional.

Rômulo Lisboa, diretor de desenvol-

vimento e qualidade da STCP, conta que

o evento atingiu as expectativas mesmo

em um momento econômico complica-

do. “Conseguimos reunir 200 profissio-

nais formadores de opinião. Os empresá-

rios entenderam que esse é o momento

de sair do escritório para ver o que está

sendo feito no mercado e perceber no

que se pode inovar”, constata. Ele destaca

que a edição de 2015 teve representativa

participação de cooperativas, que estão

começando a colocar a sustentabilidade

como conceito na estrutura dos negócios.

Assim como em outras edições, quatro

painéis estruturaram o fórum: Tendências

em Sustentabilidade e Governança, Sus-

tentabilidade no Agronegócio Brasileiro,

Governança para Sustentabilidade e Ca-

pital Natural. Essas foram as linhas abor-

dadas pelos palestrantes, em sua maioria

líderes empresariais, financeiros, acadê-

micos e do terceiro setor, de renome na-

cional e internacional.

Entre as empresas de base florestal

presentes, um bom exemplo de gover-

nança corporativa pautada pela transpa-

rência no que tange à sustentabilidade

foi apresentado pela Fibria. Com claras

definições de funções, independência da

administração e prestação de contas, o

Comitê de Sustentabilidade da empresa

é parte essencial da estrutura organiza-

cional e assessora com êxito o Conselho

de Administração, auxiliando na definição

das estratégias e seus desdobramentos.

Como representante da empresa, a

diretora de sustentabilidade e relações

corporativas, Maria Luiza Pinto e Paiva,

ressaltou que o diálogo é um ponto im-

prescindível para a sustentabilidade. Ela

acredita que para não perder competitivi-

Page 56: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

54 FÓRUMB. FOREST

dade diante das mudanças mercadológi-

cas, entre outras estratégias, é necessário

ter um bom relacionamento com a co-

munidade e estabelecer metas em longo

prazo. “Como exemplo, estipulamos uma

estratégia social que resultou em uma re-

dução de 90% do roubo de madeira em

nossa fábrica”, exemplificou Maria Luiza.

Além de empresas e palestrantes de re-

nome nacional, o Fórum também contou

com a contribuição de nomes internacio-

nais, como Stuart Hart, da Universidade

de Cornell. O profissional mantém nível

de destaque no cenário econômico inter-

nacional e é um dos expoentes dos mo-

vimentos de empreendedorismo social,

sendo um dos fundadores da teoria da

Base da Pirâmide. O evento também teve

a presença de representantes das empre-

sas Raízen, Tetrapak, Granbio, Amaggi e

Cargill, assim como da ABAG (Associação

Brasileira do Agronegócio), IBGC (Institu-

to Brasileiro de Governança Corporativa),

Forest.

Foto: Divulgação / STCP

Page 57: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

55BIOMASSA B. FOREST

Page 58: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

56 BIOMASSAB. FOREST

Congresso realizado na África do Sul, discutiu a importância do setor florestal e ações

para seu progresso.

XIV World Forestry Congress

56 CONGRESSOB. FOREST

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ulga

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Page 59: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

57CONGRESSO B. FOREST

Cerca de 4 mil participantes de 142

países se reuniram entre 07 e 11 de

setembro, em Durban (África do

Sul), para o XIV World Forestry Congress.

Pela primeira vez realizado no continente

africano, o congresso teve como objetivo

promover as florestas plantadas e a silvi-

cultura como forma de contribuir para o

desenvolvimento sustentável do continen-

te. Palestrantes e participantes também ti-

veram como meta compartilhar diversos

pontos de vista, estipular ações de médio

e longo prazo e transmitir novas perspecti-

vas sobre as atividades do setor.

Entre os pontos mais discutidos esteve

a importância da floresta. Os debates con-

firmaram que elas são fundamentais para

aumentar a resiliência das comunidades,

fornecendo alimentos, energia de madeira,

abrigo, forragem e fibras. Além de geração

de renda e emprego para permitir que as

comunidades e as sociedades prosperem;

abrigando biodiversidade; e apoiando a

agricultura sustentável por meio da estabi-

lização dos solos e do clima e regulação

dos fluxos de água.

Outro destaque do evento foi a discus-

são sobre a importância das florestas para a

adaptação de mitigação das mudanças cli-

máticas. Segundo conclusões debatidas no

congresso, a sustentabilidade das florestas

plantadas vai aumentar a resiliência dos

ecossistemas e sociedades e otimizar o pa-

pel das florestas e das árvores na absorção

e armazenamento de carbono. Com essa

percepção, os participantes afirmaram que

será preciso uma parceria, principalmente,

entre os setores florestal, de agricultura e

energia, para que essas atividades cresçam

juntas sem prejudicar uma a outra.

Brasil

O Brasil também enviou representantes

para o World Forestry Congress. Represen-

tantes de 120 entidades, entre elas a ABAG

(Associação Brasileira do Agronegócio),

Amaggi, Eldorado Brasil e Eucatex, apre-

sentaram a proposta da Coalizão Brasilei-

ra do Clima, um movimento multissetorial

formado por agentes relacionados ao uso

da terra no Brasil. O objetivo do grupo é

criar uma agenda viável diante das mudan-

ças climáticas e desenvolver uma econo-

mia de baixo carbono que sirva de modelo.

De acordo com o grupo, dois aspectos

florestais característicos do país chamam

atenção: o desmatamento e a qualidade da

produção florestal. Para combater o pri-

meiro, a coalizão criou um compromisso:

acabar com o desmatamento ilegal.

Um dos principais problemas relaciona-

Page 60: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

58 CONGRESSOB. FOREST

dos ao desmatamento das florestas tropi-

cais é o tráfico de madeira, que contribui

para a degradação das florestas. “Temos

que consolidar um mercado legal e rastre-

ável de madeira tropical. Praticamente 80%

do mercado é ilegal ou tem algum tipo de

ilegalidade. O grupo tem o compromisso

de eliminar a madeira ilegal das suas ca-

deias de produção”, afirma Roberto Waack,

fundador e presidente do conselho admi-

nistrativo da Amata S.A. e membro do con-

selho deliberativo do Instituto Ethos.

O movimento está trabalhando em um

mecanismo de rastreabilidade para a ma-

deira. “Ele já existe para o gado e a soja, te-

mos que aplicá-lo para a madeira”, diz Wa-

ack, lembrando que as compras públicas

de madeira precisam ser feitas na legalida-

de. “O governo não pode comprar madeira

sem rastreamento. E isso tem a ver com a

declaração da presidente Dilma de acabar

com o desmatamento ilegal até 2030”.

Foto

: Div

ulga

ção

Page 61: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

59BIOMASSA B. FOREST

Page 62: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

60 BIOMASSAB. FOREST

Análises da taxa de juros e de câmbio, indíces do preço da madeira em tora e o cenário

econômico atual, com tendências para a exportação, são temas do Boletim Mercadológi-

co desenvolvido pelos profissionais da STCP.

Análise Mercadológica

60 MERCADOB. FOREST

Foto

: Div

ulga

ção

Page 63: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

61MERCADO B. FOREST

Indicadores Macroeconômicos

• Perspectivas Econômicas: As projeções de PIB (Produto Interno Bruto) para 2015 fo-

ram revisadas em Set/2015, evidenciando queda ainda maior do que as relatadas nos meses

anteriores. Estimativas do BCB (Banco Central do Brasil) indicam retração de -2,55% para o

ano em curso. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos. Esta revisão aconteceu após

confirmação de que a economia brasileira entrou em recessão técnica (queda do PIB por dois

trimestres consecutivos) e o anúncio da perda, pelo país, do grau de investimento da agência

de risco Standard & Poor’s. Em 2016, a expectativa do mercado é de retração de -0,6% no PIB.

• Inflação: O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou va-

riação positiva de 0,22% em Ago/2015, valor inferior ao índice do mês anterior (0,62%) e o

menor índice para o mês de Agosto desde 2010, quando atingiu 0,04%. O IPCA acumulado

entre Jan-Ago é de 7,06%, a maior taxa para o período acumulado desde 2003, quando atin-

giu 7,22%. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 9,53%, mais uma vez acima do teto

da meta de inflação do BCB, que é 6,5%. Estimativas do BCB apontam para inflação de 9,28%

para o ano de 2015.

• Taxa de Juros: No início de Set/2015, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BCB

decidiu manter a taxa Selic em 14,25% ao ano, após sete aumentos consecutivos. No entanto,

os juros continuam no maior patamar em nove anos. A aposta do BCB em manter a taxa Selic

por um período prolongado em 14,25% ao ano é para tentar controlar o crédito e o consumo,

além de trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% até o final de 2016.

• Taxa de Câmbio: Em Ago/2015 a taxa média cambial fechou em BRL 3,51/USD, re-

sultando em alta de 9,0% em relação à média do mês anterior. Nas primeiras semanas de

Set/2015, a taxa atingiu BRL 3,87/USD, fortemente pressionada por preocupações com a eco-

nomia nacional após o país ter perdido o grau de investimento pela Standard & Poor’s. A

desvalorização da moeda brasileira já chegou a cerca de 50% nos últimos 12 meses e de 33%

desde o início de 2015. Porém, diante desta desvalorização do Real perante o Dólar Ame-

ricano e outras moedas, o setor florestal tem ampliado sua participação na exportação de

produtos, na tentativa de reduzir as perdas com a retração no mercado interno (ex: MDP, MDF,

compensado, e chapa dura).

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62 MERCADOB. FOREST

Índice de preços de madeira em tora no Brasil

Índice de Preço Nominal de Toras de Eucalipto e Pinus no Brasil (Base Abr/14 = 100)

Tora de Eucalipto:

Nota de Sortimentos de Tora: Energia: < 8 cm; Celulose: 8-15 cm; Serraria: 15-25 cm; Laminação: 25-35 cm; e Laminação Especial: >

35 cm. Preços de madeira em tora R$/m³ em pé.

Fonte: Banco de Dados STCP e Banco Central do Brasil (IPCA).

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Tora de Pinus:

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63BIOMASSA B. FOREST

“Apesar de o setor florestal apostar no mercado externo

para manter a competitividade, o compensado brasileiro ainda enfrenta impasse no mercado norte-americano devido ao sistema de restrições dos

Estados Unidos”

Foto: Divulgação / www.estivadoresaveiro.blogspot.com.br

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64 MERCADOB. FOREST

Índice de preços de madeira em tora no Brasil

Índice de Preço Real de Toras de Eucalipto e Pinus no Brasil (Base Abr/14 = 100)

Tora de Eucalipto:

Nota de Sortimentos de Tora: Energia: < 8 cm; Celulose: 8-15 cm; Serraria: 16-25 cm; Laminação: 25-35 cm; e Laminação Especial: >

35 cm. Preços de madeira em tora R$/m³ em pé.

Fonte: Banco de Dados STCP (atualização bimestral).

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Tora de Pinus:

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65MERCADO B. FOREST

• Comentários - Tora de Eucalipto: O atual cenário macroeconômico, que re-

flete em período de recessão e queda significativa nos índices de consumo das fa-

mílias, tem afetado também o nível de produção de produtos madeireiros no país.

Consequentemente, há baixo consumo de madeira em tora. Com o aumento de cus-

tos de produção (combustível, energia elétrica, mão de obra, etc.), empresas buscam

repassar estes custos aos preços de madeira em tora. No entanto, para alguns sorti-

mentos, tal repasse pode não ter sido integral em função da menor atividade econô-

mica em algumas regiões. Este cenário econômico tem levado algumas serrarias não

integradas a saírem do mercado ou negociar preço mais baixo com fornecedores de

tora visando reduzir custos. Algumas empresas preveem tendência de estabilidade

nos preços nos próximos dois anos com possível redução no curto prazo. Ou seja,

possibilidade de negociar descontos para alguns sortimentos visando mitigar seus

custos elevados. Adicionalmente, observa-se excesso de oferta de madeira fina em

algumas regiões, com pressão negativa sobre os preços.

O segmento de painéis reconstituídos é tradicionalmente voltado ao mercado in-

terno, com pequena parcela da produção de MDF e MDP exportada. Esta tendência

tem se alterado nos últimos oito meses (Jan-Ago/2015) com maior embarque destes

produtos. No mesmo período, o Brasil exportou 43,6 mil m³ de MDP e 219,9 mil m³

de MDF, com crescimento respectivo de 55 e 46% em relação ao mesmo período

de 2014. Isto evidencia que empresas brasileiras sem tradição nas exportações, têm

direcionado parte da sua produção ao comércio internacional, visto que a taxa cam-

bial está mais atrativa a este mercado, além do mercado interno passar por retração

e queda no consumo. Com essa reorientação de parte da produção de painéis para

o comércio internacional, indústria essa consumidora de tora fina, tem-se auxílio, no

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66 MERCADOB. FOREST

curto-médio prazo, do equilíbrio de oferta e demanda por esse tipo de madeira no

mercado.

• Comentários - Tora de Pinus: Com a crise, a redução da demanda por ma-

deira em tora atingiu praticamente todos os sortimentos. Devido ao excedente na

oferta de tora fina no mercado, o preço praticado pode até inviabilizar a extração

em algumas regiões mais afastadas do mercado consumidor. Algumas empresas

estão colhendo e transportando apenas toras com diâmetro acima de 14 cm. Estão

sendo realizados desbastes em plantios de pinus com manejo para celulose para

aumentar o diâmetro no médio prazo, comercializando-se pequena parte destes

desbastes. Apesar de o setor florestal apostar no mercado externo para manter a

competitividade, o compensado brasileiro ainda enfrenta impasse no mercado nor-

te-americano devido ao sistema de restrições dos Estados Unidos (o principal des-

tino das exportações de compensado de pinus do Brasil). O compensado nacional,

produto que está fora do SGP (Sistema Geral de Preferências) dos Estados Unidos,

recebe taxa de importação de 8% que os importadores americanos pagam ao gover-

no norte-americano desde 2005, quando o Brasil exportou além da cota até então

permitida pelos EUA. Recentemente, a ABIMCI e MDIC uniram esforços para pleitear

e submeter ao Governo dos EUA a avaliação de inclusão de produtos dentro do SGP

norte-americano, inclusive do compensado brasileiro, para que esse produto possa

ser beneficiado com a isenção desta taxa de importação. A liberação desta taxa ao

produto nacional poderá estimular sua maior produção e exportação àquele merca-

do, aumentando ainda mais a demanda por tora grossa.

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67MERCADO B. FOREST

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68 MOMENTO EMPRESARIALB. FOREST

Nova máquina da Ponsse chega ao Brasil e promete potencializar as operações de des-

baste e colheita.

Scorpion Tour

Foto: Divulgação / Ponsse

68 MOMENTO EMPRESARIALB. FOREST

Page 71: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

69MOMENTO EMPRESARIAL B. FOREST

Em setembro, o setor florestal brasileiro pôde enfim conhecer o Scorpion. A

Ponsse escolheu a fazenda Monte Alegre, localizada em Telêmaco Borba (PR) e

pertencente à Klabin, para dar início ao Scoprion Tour. Cerca de 50 profissionais do

setor florestal, desde operadores até a imprensa, e funcionários da Klabin estive-

ram presentes para ver a máquina em funcionamento na operação de desbaste em

pinus.

O evento começou com uma breve introdução sobre a máquina e as técnicas

de manutenção, seguida pela tão esperada demonstração. A operação foi realizada

por Arto Kämäräinen, user trainer da Ponsse, que esteve presente no desenvolvi-

mento do Scorpion desde sua concepção, na Finlândia.

E como a grande expectativa do setor é ver a máquina em operação, a Revista

B.Forest, acompanhou o lançamento e captou imagens exclusivas do Scorpion.

Scorpion no Brasil

No mundo, mais de 100 Scorpions já estão em operação, enquanto a máquina

em exibição na Klabin é a primeira da América Latina. “O mercado brasileiro é mui-

to importante para a Ponsse e as empresas estão nos descobrindo. Esse processo

Page 72: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

70 MOMENTO EMPRESARIALB. FOREST

já ocorreu em outros países e agora é a

vez do Brasil, que se consolidou como

uma potência florestal”, salientou Te-

emu Raitis, diretor geral da Ponsse Latin

América.

O Scorpion é uma máquina florestal

projetada para potencializar operações

de corte raso e desbaste, além de ter

fácil manutenção e elevar a produtivi-

dade nas operações. Por suas caracte-

rísticas, Temu acredita que o Scorpion é

uma grande oportunidade para ampliar

a atuação da Ponsse no mercado flores-

tal brasileiro.

Dia de Campo

Diego Pires Guio, funcionário da

Klabin, também esteve presente no

dia de campo e nos contou que ficou

impressionado ao ver a máquina em

funcionamento. “Pelo que pude ver,

o Scorpion tem um potencial imenso

para as operações florestais em termos

de tecnologia, ergonomia e produção”,

destacou.

Wagner Pires Cavalcanti, gerente de

serviços da Ponsse Latin América, en-

tende que a demonstração realizada foi

interessante para todos os presentes que

puderam aprender mais sobre o setor e

as operações de colheita e desbaste.

Produtividade

A Ponsse afirma que o Scorpion é

uma máquina que, por suas característi-

cas técnicas, mudará a forma de realizar

o desbaste. Durante a demonstração foi

possível perceber que as oito rodas faci-

litam o movimento e equilibram a distri-

buição de peso da máquina, o que dimi-

nui a pressão no solo. A grua C50 com

lança do garfo exclusiva tem geometria

diferenciada e alcance de até 11 metros,

o que facilita a operação de desbaste.

Outro ponto perceptível no Harvester

é a preocupação com a ergonomia. O

chassi é equipado com duas juntas ro-

tativas que seguem os desníveis do ter-

reno, além de ter um sistema de estabi-

lização que monitora a posição da grua

e pressiona continuamente o chassi tra-

seiro na direção do peso, proporcionan-

do estabilidade.

Quando posta em operação por um

profissional capacitado, o Scorpion exe-

cuta atividades em períodos menores

e eleva a produtividade das empresas.

Além disso, segundo Teemu, a visibili-

dade que o operador possui dentro do

Harvester facilita a execução dos traba-

lhos, tanto em áreas planas quanto em

declives.

De acordo com a Ponsse, o Scorpion

fará um tour pelo Brasil nos próximos

seis meses e na sequência segue rumo

ao Uruguai para mais demonstrações.

Para mais informações acesse:

www.ponsse.com

Page 73: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

71MOMENTO EMPRESARIAL B. FOREST

Foto: Malinovski Florestal / Amanda Scandelari

“O Scorpion tem um potencial imenso para as operações florestais

em termos de tecnologia, ergonomia e produção”

Page 74: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

72 NOTASB. FOREST

De uma muda de 50 centavos a um equipamento de 2 milhões de reais. Como o

momento político-econômico atual impacta na cadeia produtiva do setor florestal e

quais são os entraves que precisam ser vencidos? A situação atual de consumo de ma-

deira, a falta de estatísticas e a elaboração do Plano Nacional de Florestas Plantadas pelo

MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) serão temas debatidos no

3° Encontro Painel Florestal de Executivos, que acontecerá na sede da Confederação da

Agricultura e Pecuária do Brasil, em Brasília, no próximo dia 28 de outubro.

O evento, coordenado e promovido pela Painel Florestal, terá a presença da Frente

Parlamentar de Apoio a Silvcultura, presidida pelo deputado federal Newton Cardoso

Junior (PMDB-MG) que está articulando com a ministra Kátia Abreu, titular do MAPA, a

palestra de encerramento.

A programação completa está disponível no site oficial do evento, onde também é

possível fazer a inscrição.

Mais informações: www.executivosflorestais.com.br

3° Encontro Painel Florestal de Executivos

Page 75: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

73NOTAS B. FOREST

Page 76: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

74 FÓRUMB. FOREST

Interessados em plantios florestais com fins econômicos agora podem ter acesso gra-

tuito aos softwares de manejo de precisão e análise econômica de florestas plantadas,

com modelagem de crescimento e produção. Desenvolvidos desde a década de 1980

pela Embrapa Florestas (PR), e em uso por mais de 300 empresas, as versões básicas da

Família SIS estão disponíveis para acesso no Portal da Embrapa.

Os softwares da Família SIS são simuladores para manejo, análise econômica, mo-

delagem e de crescimento e produção de florestas plantadas utilizados para auxiliar no

planejamento dos desbastes. Para operacionalizar os simuladores, o usuário fornece os

dados de inventário da floresta e os programas preveem o crescimento das árvores e a

produção, indicando a quantidade de madeira que a floresta produz, em qualquer idade,

além de também simular desbastes e testar qualquer regime de manejo que se deseja

aplicar nos povoamentos.

Para ter acesso aos softwares acesse:

www.embrapa.br/softwares-florestais

Software para manejo

Page 77: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

75NOTAS B. FOREST

O setor de biomassa conta com um novo portal. O BiomassaWorld, laçado recente-

mente, apresenta as mais recentes notícias do segmento, calendário completo dos pró-

ximos eventos, vídeos, guia de compras, artigos técnicos, vagas de emprego e o contato

de consultores especialistas nas áreas que envolvem a biomassa.

Para conhecer mais acesse: www.biomassaworld.com.br

BiomassaWorld

Page 78: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

76 NOTASB. FOREST

A MAN lançou um novo sistema de trava de emergência para melhorar a segu-

rança dos caminhões na estrada. O sistema utiliza sensores de radar no para-cho-

que e câmeras no para-brisa para analisar a estrada à frente. Esta fusão de sensores

permite que o sistema consiga interpretar diversas situações na estrada. Veículos

andando à frente e obstruções podem ser identificados mais rapidamente e com

maior precisão. Assim, o sistema ganha tempo para iniciar a travagem de emergên-

cia se necessário.

O sistema de travagem de emergência segue o princípio de que o motorista deve

estar sempre no controle. Isso permite ao motorista anular o sistema de travagem

de emergência quando há um aviso ou mesmo quando a frenagem de emergência

já está em andamento. O motorista pode usar o acelerador ou freio ou operar o

indicador para começar a mudar de faixa e, desta forma cancelar o aviso ou abortar

frenagem automática.

Ainda não foi divulgado quando essa tecnologia chegará ao Brasil.

Mais informações: www.corporate.man.eu

Trajeto seguro

Page 79: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

77NOTAS B. FOREST

Danos materiais, o aumento da queima de combustível e o desgaste dos pneus

têm sido creditados a operadores cansados ou distraídos. Por isso, a CAT lançou um

serviço de monitoramento de operador para ajudar a gerenciar o fator humano na

operação. As tecnologias de segurança In-Cab e Wearable proporcionam aos clien-

tes visibilidade tanto informações da máquina quanto do operador. Para completar,

o centro de monitoramento 24 horas da Caterpillar contém analistas que correla-

cionam dados sobre a saúde e a produtividade dos operadores florestais para re-

velar se o operador apresenta fadiga e distração e os impactos sobre as operações.

Ainda não foi divulgado quando essa tecnologia chegará ao Brasil.

Para mais informações: www.cat.com

Monitoramento contra fadiga

Foto: Divulgação / Caterpillar

Page 83: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

81AGENDA B. FOREST

2015

SET

23SETEMBRO

Florestar 2015

Quando: 23 e 24 de setembro de 2015

Onde: Cuiabá (MT)

Informações: https://eventioz.com.br/e/florestar-2015-11-encontro-de-reflores-tadores-no-e

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando: 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde: Linz (Áustria).

Informações: www.formec.org

2015

OUT

06

OUTUBRO

Austrofoma

Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde: Hochficht (Áustria).

Informações: www.austrofoma.at

2015

OUT

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.apreflorestas.com.br

2015

OUT

22

OUTUBRO

5° Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Gestão de Manutenção de Máqui-

nas Florestais

Quando: 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.malinovski.com.br

Page 84: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 12 - Ano 02 - n° 09 - 2015

82 AGENDAB. FOREST

2015

2016

2015

NOV

NOV

NOV

06

06

18

OUTUBRO

3° Encontro Painel Florestal de Executivos

Quando: 28 de Outubro de 2015

Onde: Brasília (DF).

Informações: www.executivosflorestais.com.br

MARÇO

Encontro Brasileiro de Energia da Madeira

Quando: 07 e 08 de Março de 2016

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.energiadamadeira.com.br

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando: 18 a 20 de Novembro de 2015

Onde: Concepción (Chile).

Informações: www.expocorma.cl

2016

MAR

09

MARÇO

Lignum Brasil e 2° Expomadeira & Construção.

Feiras do Setor Madeireiro.

Quando: 09 a 11 de Março de 2016

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.lignumbrasil.com.br

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83AGENDA B. FOREST

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84 AGENDAB. FOREST