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25
OUTUBRO DE 2003
Propriedade e Edição da
Faculdade de Engenharia
da Universidade do Porto
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
FEUPbi
boletim informativo
FEUPUniversidade do PortoFaculdade de Engenharia
Propriedade e Edição: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Responsabilidade: Direcção da FEUP Coordenaçãoeditorial: Serviço de Relações Externas e Imagem Fotografia: Rui Nogueira Sede: FEUP, Rua Dr. Roberto Frias, 4200--465 — Porto / Telf. 22 508 18 95 / Fax 22 508 15 03 / E-mail: [email protected] Design gráfico e Produção: Mediana,Sociedade Gestora de Comunicação e Imagem — Porto Impressão: Rainho & Neves, Lda. — Santa Maria da Feira Tiragem:1500 exemplares ISSN: 0872-5241 Distribuição gratuita Outubro 2003
Rectificações ao Boletim Informativo da FEUP nº 23: Por lapso, na última edição registaram-se dois erros: a Mostra de Ciência e Tecnologiateve mais de 6 mil visitantes e não os 3 mil referidos; no artigo sobre o Prémio CUF não foi mencionado o orientador da tese, o ProfessorAlírio Rodrigues. Pelas falhas pedimos desculpas.
FEUPbi
boletim informativo
2 | bi FEUP
Editorial – Bem-vinda(o) à FEUP
Carlos A.V. Costa[DIRECTOR DA FEUP]
A nossa escola e comunidade têm todo o gosto em receber-te como novo membro.Somos uma das melhores escolas de engenharia de Portugal e pugnamos pela tua rápida integração, para a qual disponibilizamos, sesentires necessidade, ajudas; informa-te.Somos uma escola exigente em trabalho, mas preocupamo-nos em proporcionar os melhores ambientes de estudo, cultural e de lazer.Construímos uma cultura cooperativa, responsável e respeitadora dentro da nossa comunidade de que temos a certeza gostarás.Esperamos o teu contributo.
Numa manhã de Julho, no final do ano lectivo 2002/2003, um grupoda FEUP foi visitar o Manancial de Paranhos, numa iniciativa doComissariado Cultural da Faculdade. De galochas e impermeáveis,os visitantes percorreram uma das zonas do sub-solo do Porto. Comdescida na Praça 9 de Abril, em pleno Jardim de Arca de Água, esaída na Praça Gomes Teixeira (conhecida por Praça dos Leões),foi possível ver algumas das nascentes que abasteciam a cidade, bemcomo apreciar os túneis ancestrais, escavados na pedra. A quemas fotografias despertaram a curiosidade... este ano há mais!
Registos…
bi FEUP | 3fala-se sobre
O que pensam os alunos…
José Carvalho [2º ano]Engenharia ElectrotécnicaConcordo, porque achoque o aumento não ésubstancial e em termosde qualidade do ensinoera preciso fazer unsajustes. Temos boas con-dições de ensino e os alu-nos que têm menos pos-sibilidades vão ter bolsas.
Pedro Liquito [3º ano]Engenharia MecânciaPelo conhecimento quetenho da proposta, achoque o aumento vai serrelativamente justo. Sou afavor do aumento gradualporque premeia os melho-res alunos, aqueles queacabam mais cedo o curso.
Rui Gonçalves [1º ano]Engenharia MecânciaDiscordo completamente,porque à medida quevamos chumbando àscadeiras vamos ter quepagar mais propinas.Podiam aumentar umacerta percentagem, masnão tanto. Até porque oCurso de Mecânica é difí-cil e são poucas as pessoasque fazem o curso em 5anos. Pode funcionarcomo um incentivo, mashá pessoas que não têmpossibilidades económicase têm que desistir.
Raquel Ventura [1º ano]Engenharia ElectrotécnicaAté certo ponto achobem, porque se estamosna Faculdade é para estu-darmos e temos que fazeras coisas de acordo com oque é exigido. Creio queé um incentivo para aspessoas estudarem eterem mais consciênciado que estão a fazer.
– Concordas com o aumento das propinas?
César António da CruzCastiago [5º ano] Enge-nharia CivilNão concordo, acho queas propinas não deveriamaumentar. O ensino deve-ria ser grátis para incenti-var as pessoas a estudar emesmo o valor mínimo émuito elevado. Cerca de500 euros é um valormuito elevado para mui-tos alunos poderem pagar.
Breves
Sabina Martins [4º ano]Engenharia Informática.Não faz muito sentidoaumentar. Sinceramente,até hoje, tenho tido umaenorme dificuldade emperceber onde é que odinheiro é investido.Gostava que o dinheirodas propinas fosse apli-cado na melhoria doensino e das condições deensino.
Novos directores de Licenciaturas da FEUP– Abílio Cavalheiro, Engenharia de Minas e Geo-Ambiente.– Manuel Vieira, Engenharia Metalúrgica e de Materiais.– Armando Coelho de Oliveira, Engenharia Mecânica.– João Bernardo Falcão e Cunha, Gestão e Engenharia Industrial.
Joaquim Marques de Sá, Professor Associado do Departamento de Engenharia Electrotécnicae de Computadores e Instituto de Engenharia Biomédica, viu o seu livro"Applied Statistics Using SPSS, STATISTICA and MATLAB" ser publi-cado pela editora Springer-Verlag.
MAIS INFORMAÇÕES: http://www.springer.de/cgi/svcat/search_book.pl?isbn=3-540-01156-0
Que competências tem, actualmente,um licenciado em Engenharia deMinas?Um licenciado em Engenharia deMinas e Geo-Ambiente pode desem-penhar muitas e variadas tarefas. Éacima de tudo, um licenciado emEngenharia pela Faculdade deEngenharia da Universidade do Porto,o que se torna a sua principal cre-dencial. De entre as licenciaturas daFEUP, é aquela em que existe umamaior componente naturalista, umamaior ligação às Ciências da Terra, oque proporciona a formação de umprofissional de engenharia especial-mente vocacionado para trabalhar naindústria extractiva (pedreiras,minas, abertura de túneis, entreoutras intervenções da engenhariaque impliquem interferências pro-fundas na crusta terrestre). Em todasas situações em que seja necessáriaa utilização das matérias primas quea terra nos oferece, ou a sua recu-peração em termos ambientais, ou,de um modo mais geral, em que o seuusufruto para os mais diversos finsesteja em estudo, o licenciado em
Engenharia de Minas e Geo-Ambienteestá especialmente dotado com umapreparação vocacionada para umacorrecta intervenção. Neste sentido,a preparação de um engenheiro deMinas e Geo-Ambiente tem que serdiferente já que lida directamentecom a Natureza, que se caracterizapela sua imprevisibilidade, riqueza eheterogeneidade.
Quando foi criada esta licenciatura?Esta licenciatura existe na FEUP hávárias dezenas de anos, tendo sidoremodelada em 1997/1998, devido àdiminuição da indústria extractiva,principalmente das minas metálicas.Esta situação implicou um aumentodo número de licenciados por forçada pressão social exercida sobre aUniversidade e tivemos necessidadede oferecer para o mercado de tra-balho licenciados que tivessem umaformação mais alargada. Até aosanos 80 o número de licenciados nãoera excessivo e ainda havia umaindústria mineira de lavra subterrâ-nea razoável. A partir do momentoem que esta actividade diminuiu nopaís e simultaneamente houve neces-sidade de aumentar o número delicenciados, encontrámos a respostana remodelação do curso, alargandopara as áreas ambientais as compe-tências dos licenciados. Apesar de
a licenciatura em Engenharia deMinas e Geo-Ambiente só ter entradoformalmente em funcionamento noano lectivo 97/98, desde a década de90 que se sentia uma influência maiorda componente ambiental dentro dostemas abordados ao longo do curso.
Esta mudança traduziu-se numamaior procura?Estamos convencidos que houve umamelhoria na qualidade dos alunos quechegaram a esta licenciatura. Os pro-fessores notaram que a partir do anoem que a vertente em Geo-Ambienteentrou em funcionamento apareceramalunos mais interessados. A opção doscandidatos ao ingresso por Engenhariade Minas, que era sempre uma opçãode recurso, com algumas excepções,começou a aparecer com um grau deprioridade maior desde então.
Tem uma ligação forte ao mercado?Não tem havido desemprego nos nos-sos licenciados. É evidente que é umalicenciatura que à partida, se forexercida na indústria extractiva pri-mária, obriga a trabalhar em zonasmais afastadas das cidades. Consi-dero que é uma actividade bastantenobre, pois todos os artefactos que ahumanidade utiliza recorrem a maté-rias primas que, em última análise,provêm das indústrias primárias deque a actividade mineira é parteintegrante. Quando os nossos colegasde outros ramos de engenharia, emtom de brincadeira, nos dão a enten-der que esta licenciatura está em vias
4 | bi FEUP à conversa com…
na base do sucessoCriatividade
Abílio Cavalheiro é o responsável pelo Departamento deEngenharia de Minas cujos docentes estão envolvidos na leccionação da Licenciaturaem Engenharia de Minas e Geo-Ambiente da FEUP e dão uma contribuição modestana Licenciatura em Engenharia Informática e Computação. Actualmente é tam-bém o presidente da comissão instaladora do Departamento de Física. No entanto, é como director do Departamento de Minas que hoje vamos ouvi-lo.Defensor do curso, considera que os licenciados nessa área são os suficientes pararesponder satisfatoriamente às necessidades do mercado. A diminuição do número
honra na identidadeNOTAS SOLTAS...COMIDA Lampreia à bordalesa.
FILME Blade Runner.LIVRO A Prática da Arte, de Antoni Tàpies.
TEMPO LIVRE Namorar, ouvir música, bricolage, pinturaDESTINO IDEAL DE FÉRIAS Lá em casa não temos apetência por grandes viagens; gostamos de ficar na cidade
do Porto no período menos agitado de trânsito; eventualmente algum turismocultural pelos Amigos de Serralves.
CIDADE Porto (bibó).MÁXIMA “Se são as circunstâncias que fazem o homem, então humanizem-se as
circunstâncias”, Karl MarxDESEJO Que a sociedade fosse mais justa para com aqueles de quem ela é mais deve-
dora — que o cidadão anónimo que mantém isto tudo a funcionar obtivesse delaa devida retribuição, mais proporcional à contribuição que lhe dá.
bi FEUP | 5à conversa com…
de extinção, nós rimo-nos , pois tudoo que usamos no dia a dia é retiradoda natureza, basta olhar à nossavolta: ferro, cimento, pedra, tijolos,petróleo, carvão, metais, etc... Nodia em que a actividade mineira esti-ver extinta é porque a humanidadese extinguiu, ou então está a reciclartudo, o que se sabe ser, no estadoactual das tecnologias, uma utopia...
Há, de facto, poucos licenciados?Não. Em média saem entre dez aquinze licenciados por ano da Escolado Porto.
É uma Engenharia muito exigente anível de disciplinas?Temos algumas dificuldades. Umcolega há tempos dizia-me que dasdez disciplinas em que há mais repro-vações na FEUP, três são deste curso.
Há um estudo comparativo que dáuma média de 6,1 anos para acabaresta licenciatura, o que não meparece demasiado. Tem acontecidoé que alunos do primeiro ano deMinas e Geo-Ambiente que entram nocurso a pensar na mudança ao fim doprimeiro ano, acabam por ficar, poischegam à conclusão que a imagemque tinham do curso é diferente darealidade que encontram. Ficam cati-vados. Os cursos mais aliciantes echamativos são de grande massa eo contacto do aluno com o profes-sor é muito mais anónimo do quenum curso pequeno como este.Conseguimos superar o pouco alicia-mento que o curso tem devido à suadesignação, já que o primeiro anoé uma sala de visita que permite aosalunos verificar as condições do cursoque, em muitos aspectos, são privi-
legiadas em relação a outros. O factode serem poucos licenciados não épreocupante, desde que sejam sufi-cientes do ponto de vista sócio-eco-nómico para as necessidades do país.Não podemos ser todos médicos, oufotógrafos, ou ...
Os candidatos à Universidade têmconhecimento daquilo que é umaEngenharia de Minas e Geo-Ambiente?Fazemos uma divulgação na medidado possível, nomeadamente junto doensino secundário. O desconheci-mento do tipo de actividades que umlicenciado nesta área pode desem-penhar pode ser um dos factores paraque a procura não seja muito grandepor parte dos jovens. Mas tambémé um facto que não precisamos deproduzir um número excessivo delicenciados na área. Seria parado-
de alunos a concorrer não o preocupa até porque a FEUP é um todo e por isso asolução será encontrada para a instituição no seu conjunto. Criatividade é umacaracterística que deveria ser mais desenvolvida nos alunos, nomeadamentenos de engenharia, pois segundo Abílio Cavalheiro «é a criatividade que permiteencontrar soluções inovadoras, que estão na base do sucesso quer do enge-nheiro quer da empresa em que ele trabalha». Para este docente, pintor nas horaslivres, é importante que os jovens tenham noção daquilo que procuram num curso,já que a realidade é sempre diferente daquilo que imaginam ou idealizaram.
6 | bi FEUP à conversa com…
xal que houvesse uma apetênciasuperior às necessidades do mercado,idêntica à de outras especialidades.Há 25 vagas anuais que são geral-mente preenchidas, com excepçãodo ano lectivo anterior em que, senão estou em erro, entraram 23 alu-nos. Já se começou a sentir a dimi-nuição do grupo etário correspon-dente ao acesso ao Ensino Superior.
Não é uma licenciatura da moda?Há sempre uma grande diferençaentre aquilo que um candidato aoensino superior espera de um curso eaquilo que na realidade o curso é. Aspróprias saídas profissionais sãomuito diversas. Há áreas de grandeimpacto mediático que influenciamos jovens para uma escolha em detri-mento de outra. Na minha opinião,há áreas da tecnologia que estãomais presentes do dia a dia e queinfluenciam a decisão na altura daopção. Outras actividades são menosvistas. Por exemplo, quando os nos-sos alunos entram no primeiro anodeste curso, começam a ver saídasnas plataformas de petróleo, nos dia-mantes... enfim! Vivemos numa erade aparências e os aspectos acessó-rios estão demasiado presentes.Temos alunos nessas situações, éóbvio, mas são realidades profissio-nais exigentes e não tão romancea-das como os jovens imaginam.
A diminuição na procura dos cursosdo Ensino Superior preocupa-o?A Faculdade está a procurar resol-ver esse assunto. Todo esse problemaestá a ser estudado de forma globale não existe na FEUP um espírito de"salve-se quem puder". Estou con-vencido que a Faculdade, que é maio-ritariamente constituída por gentesensata, vai encontrar formas de seadaptar à nova situação. O cresci-mento da FEUP fez-se para dar umaresposta social e se essa necessidadesocial diminuiu a instituição irá, cer-tamente, adaptar-se à nova reali-dade, sem grandes perturbações.Também estou convencido que somoso curso com mais alunos dos PALOP[Países Africanos de Língua OficialPortuguesa], que procuram a FEUPpara terminar as licenciaturas.
Esta engenharia está bem cotada nasdiferentes avaliações que são feitasaos cursos?A Ordem dos Engenheiros fez umaavaliação lisonjeira da nossa licen-ciatura na recente acreditação. ACNAVES [Conselho Nacional deAvaliação do Ensino Superior] tam-bém avaliou muito positivamente anossa prestação.
Em termos de investigação, que liga-ção existe com a indústria?Temos uma ligação muito forte àindústria. Quanto à investigação porsi, seria mais forte se tivéssemos umaindústria mineira fortemente implan-tada e desenvolvida. Temos muitaligação, em termos pessoais e insti-tucionais, ao Instituto Geológico eMineiro à AIPGN - Associação dosIndustriais de Pedreiras e Granitos doNorte, a Câmaras Municipais, etc...Temos também ligações a empresasdo sector extractivo e transformador,quer a título individual quer institu-cional. Penso que temos uma activi-dade adequada à nossa dimensão. EmPortugal o índice de investimento queé feito na investigação é reduzidís-simo, diria mesmo terceiro-mundista,o que se reflecte em toda a Faculdadee, em particular no Departamento deMinas. Temos vários projectos a serdesenvolvidos. Essas diversas activi-dades de investigação estão inseridasem linhas de investigação do Centrode Investigação em Georecursos eAmbiente- CIGAR, recentementeaprovado pela FCT depois de anali-sado em Dezembro último por umgrupo de peritos internacionais daárea. Neste aspecto as novas instala-ções na Asprela vieram melhorarmuito as nossas condições de traba-lho e a criação deste Centro é, decerto modo, disso um reflexo.
Comentário final...Em qualquer licenciatura, é muitoimportante que no período da for-mação se incentive a criatividade.Considero que nos cursos de enge-nharia ainda estamos longe de atin-gir o ponto desejável. É o trabalhocriativo que permite a um profissio-nal encontrar soluções inovadoras,que estão na base do sucesso quer doengenheiro quer da empresa em queele trabalha. Criar condições paraque os alunos ao longo da sua for-mação também tenham uma sensi-bilização em áreas aparentementelaterais – literatura, teatro, cinema,artes plásticas, música, ... Além daformação mais rica como pessoa,mais tarde ajudará, sem dúvida, aque se torne profissionalmente maisproficiente. Aliás as duas coisas sãoindissociáveis. Uma boa formaçãohumana é a base para uma boa for-mação técnica e essencial para o tra-balho em equipa.
Subordinada ao tema "EngenhariaGlobal: Educação e Formação paraa Mobilidade", a conferência anual daSociedade Europeia para a Formaçãode Engenheiros (SEFI) decorreu naFaculdade de Engenharia da Uni-versidade do Porto (FEUP), entre osdias 7 e 10 de Setembro. Cerca de200 participantes provenientes detodo o mundo debateram o papel daEngenharia na Globalização. A ceri-mónia de abertura, realizada nasegunda-feira, dia 8, no GrandeAuditório da FEUP, contou com a pre-sença do secretário de EstadoAdjunto do Ministro da Ciência eEnsino Superior, José Manuel PintoPaixão. Até ao dia 10 de Setembro,os aspectos do ensino da engenha-
ria foram debatidos com exaustão: aglobalização levanta desafios queos profissionais devem saber con-tornar e, para tal, a sua educaçãoe formação deve abranger essesnovos parâmetros que se colocam.A globalização implica que os enge-nheiros estejam preparados paraenfrentar uma enorme diversidadecultural, na qual terão que saber tra-balhar, lado a lado, com outros enge-nheiros de outros cantos do mundo.À margem do encontro, o director daFEUP, Carlos Costa, deixou claro quePortugal é muito competitivo aonível da formação, embora "tenhaainda muito a evoluir", no que serefere à adopção de novas ferra-mentas de trabalho.
Fundada em 1973, como uma orga-nização não governamental, a SEFI éa maior rede de associações de enge-nharia e de indivíduos, envolvidos naproblemática da educação em enge-nharia, existente na Europa. Atravésdas suas numerosas actividades, aassociação contribui para o desen-volvimento e o incremento de umaposição mais demarcada da enge-nharia na sociedade, estimula aaproximação e a cooperação entreprofessores, investigadores, estu-dantes, entre outros. Outro dosobjectivos do SEFI consiste emfomentar o recrutamento de pro-missores estudantes de engenharia,apostando na mobilidade.
bi FEUP | 7em foco
rior sobre matérias muito diversas,respeitantes a obras de fomento dasprovíncias portuguesas ultramarinas:obras portuárias (Porto Grande de S.Vicente, Porto Novo de Stº Antão,Doca Seca de Macau, Plano geral dascomunicações fluviais e marítimasde Cabinda, etc.), engenharia sani-tária (anteprojecto do saneamentode Lobito, parecer que foi depoispublicado na revista Fomento, doM.U.), pontes e estradas, barragens(Cambambe, Quiminha), utilizaçãodas pozolanas de Cabo Verde, etc..Foi designado para algumas missõesespeciais em cabo Verde, Angola eMoçambique.Foi Director da Faculdade de Enge-nharia desde Dezembro de 1973 até29 de Abril de 1974. Recebeu o Pré-mio de Investigação Manuel Rocha,em 1987, no Laboratório Nacional deEngenharia Civil. Como engenheirocivil tem dedicado a sua actividadeao estudo e direcção de diversasobras, sobretudo de betão armado ede betão pré-esforçado, podendodestacar-se alguns dos projectos das
seguintes estruturas: Mercado deMatosinhos; Mercado do Bom Suces-so, Porto; Igreja da Senhora daConceição, Porto; Igreja das Antas,Porto; Igreja do Carvalhido, Porto;vários edifícios das instalações fabrisda EFACEC; Estádio das Antas,Porto; Escola Superior de Educaçãoe Faculdade de Ciências do Desportoe Educação Física da Universidadedo Porto; entre muitos outros.Estes projectos foram elaborados,na sua quase totalidade, por suaactividade exclusiva. Projectou edirigiu a construção de silos de célu-las prismáticas, de grande altura,os primeiros nos quais se utilizarampranchas cerâmicas ocas, pré-esfor-çadas por aderência e com varõesterminais de aço macio, servindoduplamente de cofragem e de arma-duras das paredes. Realizou váriaspalestras e conferências, no conti-nente e no ultramar, sobre temasda sua especialidade, tendo tam-bém participado de diversas reu-niões científicas efectuadas noestrangeiro.
No âmbito da realização da conferência anual do SEFI, realizou-se acerimónia de entrega do Prémio Leonardo da Vinci — pela primeira vezatribuído a um português — ao Professor Jubilado da FEUP, JoaquimSarmento. No passado dia 9 de Setembro, o engenheiro civil subiu ao pódio,por entre os aplausos da assistência, para receber o galardão europeu.
Prémio Leonardo Da Vinci
Profissional com obra inovadora naárea do betão armado e pré-esfor-çado, académico dedicado à investi-gação e coordenador de diversasobras públicas nas antigas colóniasportuguesas, JOAQUIM AUGUSTORIBEIRO SARMENTO, nasceu no Portoa 15 de Dezembro de 1916.Completou a licenciatura em Enge-nharia Civil na Faculdade de Engenha-ria da Universidade do Porto no anolectivo de 1938-39, com a classifica-ção de 17 valores. A 28 de Outubro de1957 foi nomeado Inspector Superiorde Obras Públicas e Comunicações doConselho Superior de Fomento Ultra-
marino, tendo tomado posseem 23 de Dezembro
seguinte.No exercíciodo novo cargo,foi incumbidoda redacção devários parece-res, quer de res-ponsibilidade pes-soal, quer atravésdo Conselho Supe-
atribuído a Joaquim Sarmento
SEFI debateu “Engenharia Global”
destaque
Ana Azevedo[Biblioteca]
Chegar à FEUP depois de tanto tra-balho, tantas dúvidas e quiçá ansie-dades, para encontrar o quê? Esbar-rar contra o monstro cinzento tornadoem tentáculos perfurados em labi-rintos? Há o verde? Ah! O verde! Rodopio, em vertigem, no estranho,daqui... dali... quem me chama? Quetenho de fazer? Onde tenho de ir?Quem me espera?Muitos esperam por si na FEUP.E nós esperamos por si na Biblioteca.No balcão de atendimento da entrada,nos balcões de atendimento dos dife-rentes pisos, há funcionários dispo-níveis para o acolher e explicar comoe para que pode utilizar tudo o queestá à sua disposição.Se mesmo assim tiver dúvidas e qui-ser apresentar sugestões, dirija-seao Bibliotecário que está no Piso0, Sala C005 para o guiar, aconse-lhar, ensinar.
A Biblioteca é um mundo, a espelhoda dimensão do saber e das compe-tências, cheio de luz, cor, cheio desilêncio e quietude. Num apelo à con-centração e ao estudo, longe de tele-móveis e do ruído.Tem 8 pisos, 500 lugares de leitura,salas de estudo individual, salas deexposições e debates, uma livraria,sofás para pausas no estudo, 64computadores para pesquisa, foto-copiadoras em regime de auto-ser-viço, impressoras e scanners emtodos os pisos.Neste ambiente, cercado por mais de150 000 livros, 3 000 revistas, cen-tenas de DVDs e CDs áudio, encon-trará os livros e outros materiais poronde terá de estudar e ainda osromances, a poesia e a música queo libertará e enriquecerá nos momen-tos de lazer.Mergulhará no virtual, acedendo aonosso Website, aos livros electróni-cos, ao catálogo electrónico, às basesde dados, à Internet, etc. Sabe que pode requisitar livros,DVDs, CDs, levá-los para casa por unsdias, renovar o período de requisiçãoou colocar-se em lista de espera viaInternet?Quando cá chegar peça o folheto"Tudo o que um Aluno do 1º Ano devesaber".E eu também aqui estarei,
Tito Carlos S. Vieira[CICA]
No início desta nova etapa de for-mação académica, para a qual dese-jamos as maiores felicidades e suces-sos, pretendemos dar a conhecer oCICA – Centro de Informática Correiade Araújo, o Serviço que é respon-sável por manter os recursos de infor-mática no campus da FEUP. Para facilitar e agilizar a adaptaçãoà "nova casa", preparámos um con-junto de páginas especificamentedesenhadas para os novos alunos,onde procurámos resumir os aspec-tos que nos pareceram mais rele-vantes sobre os serviços e recursosdisponibilizados. O respectivo ende-reço é (http://www.fe.up.pt/cica3w/novos_alunos/).Os recursos informáticos constituemum bem valioso, fundamental para obom funcionamento da FEUP. Osactos abusivos sobre eles praticadosafectam aqueles que os utilizam eo seu impacto, no exterior, põe emcausa a reputação e a imagem daFaculdade. Os mesmos princípiosmorais e éticos das comunidadessociais aplicam-se também aosambientes informáticos e às comu-nidades virtuais. Apelamos, por isso,ao sentido de responsabilidade, bomsenso e colaboração na utilizaçãodeste bem valioso que são os recur-sos informáticos. O acesso e utilização dos recursosinformáticos possui um regulamentoespecífico, designado "Regulamentode acesso e de utilização dos recur-sos informáticos da FEUP", disponí-vel na secção de legislação do SiFEUP(http://sifeup.fe.up.pt/sifeup/W_inicio$DIP.QueryView?P_ID=28), cujaleitura se recomenda e se consideraefectuada, compreendida e aceite,após a utilização dos sistemas pelaprimeira vez. Sempre que surgirem dificuldades noacesso ou na utilização dos recursos,deve contactar os técnicos do CICA,nas salas de informática, ou oHelpDesk deste Centro.BEM-VINDO à FEUP e ao CICA!
8 | bi FEUP destaque
Isabel Silva[Serviços Académicos]
Os Serviços Académicos da Faculdadeforam recentemente reorganizadosde forma a prestar ao aluno um ser-viço o mais completo possível, istoé que corresponda às suas expecta-tivas e necessidades e se possível asultrapasse.Assim, para além dos serviços típicosde matricula e comprovativos vários,imprescindíveis ao percurso escolare que representam o primeiro encon-tro do novo aluno com a Faculdade,prestamos outros tipos de apoio cujosobjectivos são os de facilitar a inte-gração na escola, favorecer o sucessoacadémico e apoiar os desejos demobilidade internacional. Quando o aluno começa já a pensarno seu futuro como Engenheiro, ante-cipando também possíveis dificulda-des de passagem para o exercício daprofissão, procuramos minorá-lasoferecendo apoio na realização deestágios e na integração profissional,potenciando a empregabilidade e acriação de empresas.Finalmente no trabalho, o profissio-nal de engenharia colocado perantedesafios inerentes a um mercadocada vez mais globalizado e compe-titivo, poderá continuar a contar coma SUA escola para a formação pós-graduada e contínua que necessita.Seja bem vindo e muitos parabénspela concretização do desejo deestudar na FEUP.
Abílio Cavalheiro[Departamento de Engenharia de Minas]
Em Engenharia é costume reduzir,quando possível, problemas comple-xos a fórmulas simples. Haverá algode complexo que acontece, a quemchega à Faculdade de Engenharia,a uma licenciatura como a deEngenharia de Minas e Geoambiente(LEMG)? De facto há. Vejamos as duasprimeiras "fórmulas" seguintes:Ensino Superior = mais responsabili-dade, mais autonomia, mais liber-dade, mais esforço pessoal EnsinoSuperior = menos acompanhamentoprotector da escola, menos inter-venção da família, menos apoio fami-liar nos estudos.Estas fórmulas não são específicas daLEMG e são evidentes. Vejamosagora mais duas fórmulas, mais espe-cíficas do caso que estamos a falar —LEMG = curso menos massificado,aluno/a menos anónimo, tratamentomais personalizado — LEMG = enge-nharia mais perto da natureza e dasua história.E onde está a complexidade destasfórmulas? Tentem aplicar-lhe a pro-priedade transitiva e logo verão...E quanto à matéria prima que são osalunos e as alunas, afinal os vossoscolegas e vós próprios? Aqui vai umaminha falível impressão pessoal.Com piores classificações de acesso,salvas raras excepções, vieram ter àLEMG alunas e alunos que gostariamde ter ido ter a outras engenhariasmais apetecidas. No entanto omesmo se passa em relação a mui-tas outras situações na vida de umser humano: o local onde nasce ecresce, a língua que fala, os paisque tem ou teve, o corpo com queveio ao mundo, etc... cada um écomo cada qual e não vale a penaquerer ser outro...
Afinal conseguiram entrar naFaculdade de Engenharia! Vale apena aproveitar a vossa passagem poraqui, tirando dela o máximo pro-veito. Estão em Engenharia de Minase Geoambiente onde não faltam saí-das profissionais. Quanto mais seaplicarem durante o curso mais bempreparados e preparadas estarão àsaída, quando forem enfrentar omundo profissional. E a licenciatura,para além do nome, deve ser um fac-tor de formação, de aperfeiçoamentoe de enriquecimento pessoal. Contem com a vossa nova Escola e osvossos professores deste e dos outrosdepartamentos para esse objectivo. Ao trabalho pois! Contamos con-vosco!
bi FEUP | 9destaque
FEUP Saúda os novos alunos…
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10 | bi FEUP destaque
Manuel de Matos Fernandes[Departamento de Engenharia Civil]
Aos alunos recém-admitidos na Licen-ciatura em Engenharia Civil (LEC) umcaloroso voto de Boas Vindas!Consigo imaginar que um misto desatisfação e de expectativa carac-teriza no essencial o vosso estado deespírito. Satisfação justificada pelacerteza da admissão na escola e nocurso pretendidos – é que para oscandidatos admitidos na LEC daFEUP este curso tem constituído emregra a primeira opção para todoseles! Expectativa, também, com avossa nova Escola, com o Curso esco-lhido e, talvez acima de tudo, coma Engenharia Civil, domínio ondeprojectam exercer toda uma vidaprofissional.A propósito destes três factores deexpectativa, abusarei um pouco davossa paciência com algumas brevesconsiderações.Quanto à Escola, deixem-me quediga, antes de mais, que a FEUP, ape-sar desta aparência moderna, é umavelha e nobre instituição que formoujá muitas gerações de Engenheiros.Estes, mesmo muitos anos depois,continuam a ver nela a sua Casa. Éque a FEUP deixa uma profundamarca de afecto e respeito por quemnela passa. Qual é o segredo? Apesarde estar na FEUP há mais de 30 anos(entrei para cá, isto é, para a velhafaculdade da Rua dos Bragas, comoaluno, em 1972) ainda não o descobricompletamente! Adianto, todavia,duas ou três razões: muito profissio-nalismo de professores e funcionários,cordialidade e cooperação entre alu-nos e professores e (last but not least)estudantes motivados em ambientede grande camaradagem.Passando ao Curso escolhido, aLicenciatura em Engenharia Civil,possa dar-vos boas notícias. Na ava-liação promovida este ano peloMinistério do Ensino Superior a 18licenciaturas em Engenharia Civil(públicas e privadas), o nosso cursoobteve a mais alta classificação emtodos os parâmetros avaliados.
Outro aspecto que vale a pena men-cionar é que neste ano lectivo de2003/04 passaremos a trabalhar noquadro de um novo plano de estu-dos (conjunto de disciplinas que com-põem o curso). Este novo plano con-sagra cinco disciplinas por semestre(ao contrário das seis do plano ante-rior, que vigorou desde o início dadécada de 90). Apesar da redução donúmero de disciplinas, este novoplano de estudos tornou o curso maisabrangente, reforçando temas comoo Ambiente, os Transportes, a Gestãoe a Segurança no Trabalho. Com este ajuste nas matérias abor-dadas no curso, pretende-se contri-buir para que a FEUP forme Enge-nheiros cada vez mais cultos esocialmente responsáveis e, também,mais preparados para enfrentar comconfiança e espírito crítico activida-des muito diversas que a Vida, emmudança cada vez mais rápida, lhesvai seguramente exigir.Uma palavra, por fim, para a Enge-nharia Civil. É provável que venhammuito em breve a descobrir, não semalguma surpresa, que ela abarcadomínios e realizações extraordina-riamente diversos! Com efeito, difi-cilmente pode imaginar-se área deactividade com tão profundas e diver-sificadas ligações às necessidadesbásicas da Comunidade: os edifícios(para fins de habitação, culturais,comerciais, de serviços, industriais),as vias de comunicação (estradas,pontes, túneis, portos, aeroportos), oabastecimento de água, a produçãode energia, o tratamento de águas ede resíduos domésticos e industriais,as obras de protecção costeira, o pla-neamento dos transportes e o orde-namento do território, todas elas sãoáreas naturais de actividade dosEngenheiros Civis. Por isso é justodizer que a Engenharia Civil é res-ponsável por assegurar as infraestru-turas da CIVILIZAÇÃO.É neste imenso e nobre campo deactividade que cada um de vós, coma formação que a Licenciatura naFEUP lhe vai proporcionar, poderáno futuro encontrar amplos motivosde realização pessoal e profissional.
Luís Filipe Malheiros[Departamento de Engenharia Metalúrgicae Materiais]
“Materializa” o teu sonho!Um novo ano lectivo se avizinha e,uma vez ultrapassada a "barreira" doacesso ao Ensino Superior, algumasdúvidas se colocam aos novos alunosnomeadamente, ao nível dos conteú-dos programáticos das diferentes dis-ciplinas, do grau de exigência doensino, e das perspectivas de saídasem termos profissionais de cada umadas licenciaturas.Em termos da LEMM, que acabas deabraçar, gostaria de realçar que ascivilizações são caracterizadas pelodomínio de utilização de "novos"materiais. Efectivamente, um factorcondicionante na evolução da tec-nologia é o desenvolvimento de maise melhores materiais.A LEMM tem como principal objectivoconferir aos seus licenciados vastose abrangentes conhecimentos sobrea preparação, caracterização, trans-formação e utilização de materiais.Uma particular atenção é devotadaà correlação entre as estruturas, aspropriedades e o processamento dosmateriais.Pretende-se que o futuro engenheirodemonstre uma elevada capacidadepara acompanhar a rápida evoluçãocientífica, técnica e tecnológica quemarca a nossa época, e, em simul-tâneo, que possua um elevado graude adaptação profissional para a suapromoção empresarial. Esta tem sidouma aposta ganha como é corrobo-rado pela elevada taxa de empre-gabilidade dos nossos licenciados.Creio estarem reunidas as condiçõespara "materializares" o teu sonho deseres Engenheiro.Agarra este novo desafio de alma ecoração! Não deixes fugir esta opor-tunidade! Procura os teus colegasmais velhos e os teus professorespara esclareceres as dúvidas que tesurgirem!Sê bem-vindo à LEMM e ao DEMM!
bi FEUP | 11destaque
Paulo Tavares de Castro[Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial]
Boas vindas aos novos alunos deEngenharia Mecânica, de Gestão eIndustrial.Boas vindas aos novos alunos - con-quistado o lugar na FEUP, há queaproveitar esse privilégio!Alguém dizia que o ensino universitá-rio deve ser uma oportunidade "to dis-cover, to dream and to play" . Queristo dizer que ser estudante da FEUP(e de Engenharia Mecânica, ou deGestão e Engenharia Industrial, emparticular) deve ser uma oportunidadepara aprender, mas também paradesenvolver a criatividade e, generi-camente, a vida social e cultural.Os alunos serão confrontados noDEMEGI com docentes exigentes, mui-tos com actividade técnico-científicade relevo internacional na respectivaárea de interesse. Esta situação nãoinibe um fácil relacionamento de dis-centes e docentes, aspecto muitovalioso da tradição da FEUP, e doDEMEGI em particular. Há que apro-veitar esse acesso — complementar as aulas procurando os docentes para esclarecer dúvidas, ou colherorientação sobre como estudar, são exemplos de comportamentosrecomendáveis.Como novos alunos universitários,terão o seu tempo e atenção solici-tados por numerosos estímulos. Háque evitar a escolha de prioridadeserradas: muitas matérias a estudarsão complexas e exigem dedicaçãodesde o primeiro momento. A ideia deque no fim do semestre se estudará éuma garantia de insucesso ...Os cursos de licenciatura de que oDEMEGI é responsável — EngenhariaMecânica, e Gestão e EngenhariaIndustrial — são formações de granderelevo na vida económica de Portugal.Sem engenheiros capazes de desen-volver produtos e processos inova-dores as empresas não vencem, comotambém não vencem sem gestores efi-cientes. O DEMEGI procura dar res-posta a estas necessidades.
Sebastião Feyo[Departamento de Engenharia Química]
Caras Alunas e caros Alunos.Obviamente que Muito Bem-Vindos aesta casa aonde durante cinco anos vãoconsolidar a vossa formação Humana,nas suas vertentes culturais e com-portamentais de atitude e de princí-pios, e aonde vão ter a oportunidadede aprender e desenvolver conheci-mentos técnicos e científicos numaárea que é vital para o desenvolvi-mento da Humanidade. De facto, este-jam certos de que os produtos e as tec-nologias da indústria química têm umainteracção importante com pratica-mente todos os sectores da actividadeeconómica e deles depende em largamedida o bem-estar da Sociedade. Por cá, notem que entraram numaescola de qualidade aonde muitosoutros gostariam de estar. O méritoé vosso. Ganharam o direito e a res-ponsabilidade. No vosso curso irão aprender as bases,irão ter muita prática laboratorial,para perceberem a teoria e a tecno-logia e para terem a capacidade dese adaptarem e de vencerem os vossodesafios pessoais do futuro.Sobre a vossa vivência na FEUP, estoucerto de que vão ter muitos momentosbons, mas nem sempre a vida irá serfácil. É verdade que alguns têm logode início algumas dificuldades de adap-tação à organização da Escola. Sobreesse assunto, somente dois comentá-rios importantes: (i) primeiro, resistama excessos de liberdade; limitem asfestividades de integração; não deixemfugir o comboio logo na estação deentrada. (ii) depois, ou também pri-meiro, têm o Director de Curso e osvossos professores claramente dispo-níveis para os ajudar; não hesitem emvir conversar e pedir um conselho.Como conclusão: preparem-se paraserem Alunos FEUP. Significa isso quelhes peço o seguinte: preparem-se paraestudar muito a sério, mas façam-meo favor de também se desenvolveremculturalmente e de se divertirem.Podem e devem apreciar que a Vossaformação tem várias componentes. Um abraço, felicidades e vamos a isto.
FEUP Saúda os novos alunos…
José Silva Matos[Departamento Engenharia Electrotécnica e Computadores]
Aos novos alunos de 2003 quero apre-sentar as boas vindas ao Departa-mento de Engenharia Electrotécnicae de Computadores — o DEEC. Comuma participação elevada no ensinode duas prestigiadas Licenciaturas daFEUP, a Licenciatura em EngenhariaElectrotécnica e de Computadores(LEEC), e a Licenciatura em EngenhariaInformática e de Computacção (LEIC),e num número considerável de pro-gramas de pós-graduação (Mestra-dos e Doutoramentos), o DEEC é o maior Departamento da FEUP tendoa seu cargo cerca de 1600 alunos de Licenciatura e mais de 200 de Pós-graduação.De acordo com o modelo organizativoda FEUP os Departamentos são res-ponsáveis pelos recursos materiais ehumanos que lhe estão afectos, envol-vidos em actividades de ensino, deinvestigação e de desenvolvimento nasua área científica. O DEEC, com osseus Laboratórios, o seu corpo técnicoe administrativo, e os seus mais de100 docentes, aguarda os novos alu-nos com confiança e com expectativa.Confiança porque sabe que tem paraoferecer condições de aprendizagemde elevada qualidade. Expectativaporque espera alunos motivados, quetenham presente que não há ensinode qualidade sem esforço e sem apli-cação. Espera, acima de tudo, queesses alunos reconheçam a situaçãode privilégio que representa seremadmitidos na FEUP, e que, com aajuda dos docentes e funcionários doDepartamento, se esforcem comseriedade e desde o primeiro ano, portirarem o maior benefício possíveldesta oportunidade.Sejam pois bem vindos os EngenheirosElectrotécnicos e Informáticos de2008! Contamos com eles para tra-balhar, para aprofundar e alargarconhecimentos, processos e técnicas,e para desenvolver capacidades quecontribuam de forma visível para ariqueza e progresso do País.
Com o Chefax,
Oficializado no segundo semestre de2001, que correspondeu ao primeiroano lectivo de João Paredes na FEUP,o Chefax contou desde o início como apoio do Centro Informático Correiade Araújo (CICA), que lhes disponi-bilizou o espaço e uma máquina parapoderem trabalhar. Desde então, o grupo tem evoluídobastante e contado com uma forteadesão de novos alunos, que desdeo início se mostram «interessados ecom muita motivação para aprende-rem», como refere João Paredes.Alguns destes novos membros jáconheciam o Chefax mesmo antes deterem entrado na Faculdade, devidoao jogo FEUP a três dimensões, umdos projectos com maior projecção noexterior da Faculdade, difundido pelosite oficial da instituição.Actualmente, o Chefax tem váriosprojectos e encontra-se dividido emdiferentes núcleos: o de Telecomu-nicações e Computação, o deInternet, o de Multimédia, o deRelações Públicas e o de Design eImagem. Embora cada um deles tratede uma área específica, como porexemplo o de Telecomunicações éresponsável pelo sistema operativoe o de multimédia por vídeo, audio ejogos, existe uma forte cooperaçãoentre os vários núcleos. Existe tam-bém uma colaboração constante comos diversos grupos da FEUP, nomea-damente a colaboração com o NEACMna construção e manutenção doPortal do Neacm e devido à «inter-venção de alguns professores quetêm acompanhado alguns dos pro-jectos mais avançados do grupo», dizJoão Paredes.
Ao explorarem novas matérias e pro-gramas, os membros do Chefax têmaprendido muito com a prática, adqui-rido novos conhecimentos e desen-volvido os conhecimentos adquiridosnas aulas da Faculdade. O sistemaoperativo continua a ser um projectodo Chefax, que está a ser desenvol-vido a par com outros trabalhos, comoo projecto Jamanta que compreendeo conjunto de compilador de umanova linguagem, programa de gestãode projectos e bibliotecas, e servi-dor de desenvolvimento colectivo(DevServer). Neste momento o sis-tema operativo está em stand-by poisestá dependente de um pouco mais deevolução do projecto Jamanta.João Paredes tem a seu cargo os «pro-jectos mais trabalhosos» no entanto,o esforço é conjunto, o que lhe per-mite conjugar as aulas com o grupoChefax. Para além de frequentar aLEEC, João Paredes quer também con-cluir a LEIC. Projectos: muitos! O grupo de mul-timédia está a criar um utilitário decodificação de audio, que é um pro-jecto em português para suportarparte dos formatos de audio mais
comuns; O pp jogo — FEUP-mod«começou por brincadeira e tornou--se num projecto que consiste emrecriar os edifícios da Faculdade atrês dimensões».Relativamente à ligação com o mundode trabalho, «as informações sobre ostrabalhos Chefax vão circulando»,contudo para o grupo a «relação denegócios com o exterior não é algoimportante». A dificuldade que surgeprende-se com a reabilitação do equi-pamento que começa a tornar-seobsoleto para o tipo de trabalho queé desenvolvido.A grande experiência surge ao nívelde trabalho em grupo e gestão de pes-soas: «Tenho tido várias pessoas ameu cargo, o que me tem exigido umagrande responsabilidade, não só pelogrupo e pelas pessoas, como tambémporque tudo o que eu fizer pode ounão valorizar a Faculdade. Temos querespeitar e manter os recursos daFaculdade e manter a imagem de cre-dibilidade que esta tem». Rematando: «Com esta experiênciano Chefax aprendi a dar mais valor aoconhecimento, a respeitar as outraspessoas, a exigir e a dar».
Chefax I&D é o nome do grupo de cerca de 20 alunos da Faculdade deEngenharia da Universidade do Porto, da Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC)e Licenciatura em Engenharia em Informática e de Computação (LEIC), criado pelo aluno João Paredes,com o objectivo de criar um sistema operativo. Projectos: muitos! O grupo está a criar, entre outros, ojogo FEUP-mod, que consiste em recriar os edifícios da Faculdade a três dimensões. A grande experiênciatem sido, sem dúvida, o trabalho em equipa, bem como a gestão de projectos e de pessoas.
12 | bi FEUP FEUP de fora cá dentro
damos mais valor ao conhecimento
Construção vendada, aquela que evo-lui no tempo por força do que a obrigaa existir, mesmo que despida de sen-tido ou alheia à sua própria natureza.Assim talvez se possa caracterizartudo quanto neste planeta vive,como tristemente nos lembrou ROUS-SEAU, uma "vida de silencioso deses-pero". Ele falava dos Homens, demuitos bons homens, que muitasvezes apesar dos seus bons costumes,se entregam, sem sua licença, a essedesespero.É o desespero da construção inercial,é o bater do coração sempre nomesmo ritmo ou a respiração, obri-gatoriamente, no mesmo compasso.E assim se apresenta o desafio: "- Aniquilar esse desespero!". Nenhuma grande construção se edi-ficou pela inércia, apenas os grandesproblemas originam os grandes avan-ços. A vida dos pequenos problemasé desesperadamente fácil de viver.Não altera o ritmo cardíaco nemobriga a uma respiração forçada. Olivre – pensador tem um bater arrit-mado do coração e uma respiração,muitas vezes, forçada pela vontadede mudar.É livre – pensador aquele que procurao grande problema ou os seus grandesproblemas. É também livre pensadoraquele que chora pelos pequenos pro-blemas, se entrega à vontade deviver, e numa atitude sadia, procuraa emoção com que Péricles soube con-vencer o tribunal dos mil cidadãos.Não é mais, afinal, o livre pensador,que o Homem dos grandes e dospequenos problemas. Não é mais, afi-nal, do que aquele que a dadomomento, é capaz de não pensar.O maior legado dos homens são asmemórias. São elas quem eternizauma breve passagem pelo Mundo. AHistória Universal é de tal maneira
imponente que urge a capacidade deentender e interiorizar a nossa limi-tação. Ao mesmo tempo há a enten-der que fazemos parte da História,pela árvore que plantamos ou pelaconstrução que edificamos. Assim,cabe ao Homem descobrir o seucaminho, na certeza de que muitasvezes só o conheceremos quandoolharmos para trás. É, porém, supos-tamente livre, o argumento da esco-lha desse caminho. É então supos-tamente livre o pensamento do quese intitula de livre pensador.O livre pensamento não é mais doque uma ilusão. Ilusão simpática,confesso, já que nos entrega à plenamanifestação da vida, a Liberdade.Magnifico o sonho que nos transportalivres pela vida, capazes de definir onosso próprio destino, capazes deconstruir o presente para além domomento que nos separa do passadoe nos entrega ao futuro.Talvez assim se "beba" um pouco dessepensamento. O livre pensamento éo presente. Apenas nessa arrojadaabstracção do tempo poderemosalcançar o cheiro da Liberdade, ape-nas no compasso de espera entre pas-sado e o futuro se enquadra essa ilu-são de eternidade. Ainda assim, despindo essa filosofiaque muitas vezes nos inibe, a vida éde construção. O Homem, animalmovido pelos estímulos é a maior obradesse presente. A civilização é a razãodas nossas crenças, esse conjunto deconstruções já edificadas é a voz dasnossas memórias, e os gritos que per-duram são a vontade de continuar.O Mundo não pára e o tempo nãoespera. O livre pensador não é livrequando tem medo de agir. Ao livrepensamento se associa a livre ope-ração, a vontade férrea de encontraros gritos, abraçar as causas e ani-quilar esse desespero.Plantem-se as árvores, edifique-se
o sonho, aproximem-se os continen-tes. Do pequeno ao grande problemaum destino, a Liberdade. Do curto aocontinuado grito olhos postos naFelicidade. Do passado ao futuro,traga-se o presente e nele se cons-trua a capacidade de mudar. Cadaum é parte da história, e em cada umreside a plataforma da mudança.Citando Kahlil Gibran: "Confiai nossonhos porque neles se oculta a portada eternidade". Confiar nos sonhos éacreditar em nós. O banqueiro dos pobres, MuhammadYunus percebeu: "O Grameen ensi-nou-me duas coisas: em primeirolugar, o nosso conhecimento básicosobre os indivíduos e sobre as suasinteracções é ainda bastante imper-feito; em segundo lugar, cada indi-víduo é extremamente importante.Qualquer pessoa possui um enormepotencial, e pode influenciar a vidade outras em comunidades, nações,no presente ou no futuro." e mudou.Mudou porque sonhou, confiou,esqueceu o passado e na entrega aofuturo construiu essa plataforma dopresente, que de uma forma assus-tadoramente factual, ajuda comotodos e cada um de nós pode ajudar.O somatório das pequenas coisasconstitui a civilização. A soma dosnossos problemas é quem traça onosso caminho. Como vem escrito nofamoso muro de um claustro doséculo XIII, em Toledo, "Peregrino, nohay caminos, hay que caminar!".É isso que fazemos, caminhamos, orade olhos claros ora escuros, massempre de coração vermelho, almalimpa pelos valores que nos guiam,mãos lavadas pela pureza do que sen-timos. A Liberdade não é uma abs-tracção, somos fraternos quandolutamos por ser iguais.
Gonçalo Vilarinho (3º Ano — Licen. Gestão e Engª Industrial.)
livrepensador
bi FEUP | 13FEUP opinião
Tem início, neste Boletim, um espaço dedicado à expressão de ideias,
pensamentos e sugestões da população da FEUP O convite está feito. Espera-se que o desafio seja aceite!
Enviar os textos para: [email protected] NOTA: O SRE reserva-se o direito de publicar ou não os textos enviados.
14 | bi FEUP FEUP por dentro
Decorreu de 8 a 12 de Setembro naFaculdade de Engenharia daUniversidade do Porto o 7º CongressoInternacional Sobre o Comporta-mento Mecânico e Físico de MateriaisSob Solicitações Dinâmicas. Esteevento teve a organização do CEMUC- Centro de Engenharia Mecânica daUniversidade de Coimbra e do INEGI- Instituto Engenharia Mecânica eGestão Industrial, e decorreu noâmbito das actividades do DYMAT.Também designada por DYMAT2003esta conferência contou com 180 ins-crições de reputados investigadoresprovenientes de 25 países, tais como:Canada, USA, China, Japão, Coreia,Africa do Sul, Israel além de diver-sos países europeus. Esta conferên-cia teve o apoio de várias institui-ções como: a CMP, a FEUP; a FCTUC,a APAET, o ICEP, a FCT, PCB e acolaboração empenhada da empresaGigatel.O DYMAT é uma associação europeiade cariz científico, criada em 1983por iniciativa de um grupo de inves-tigadores franceses. Esta associação
tem como fim promover e divulgaros estudos efectuados sobre o com-portamento dos materiais sob soli-citações dinâmicas, quer geradas porimpactos, quer obtidas a partir deoutro tipo de fenómenos como porexemplo explosões. Os membros quea integram são investigadores euro-peus que provêm não só do meio uni-versitário, mas também de labora-tórios e empresas públicas e privadascom actividades relacionadas comeste domínio de investigação. Apósa realização desta conferência oProf. José Maria Cirne, docente daFCTUC e colaborador do INEGI, foieleito para substituir o Prof. CarlosNavarro, docente da UniversidadeCarlos III em Madrid, na presidên-cia desta organização durante ospróximos três anos.A associação DYMAT tem como prin-cipais missões a educação, através darealização de Conferências e Cursosem diversos países Europeus, a ela-boração de procedimentos que con-tribuam para a criação de uma nor-malização dos testes dinâmicos e a
divulgação internacional dos estudosrelevantes efectuados nesse campo.Para além de outras actividades, oDYMAT, dinamiza de 3 em 3 anos, aorganização de conferências em paí-ses Europeus, tendo as mais recentessido realizadas em Toledo, Espanha,e em Cracóvia-Polónia.Para que se possa compreender aimportância das comunicações apre-sentadas neste evento, deve lem-brar-se que os estudos dinâmicos sãofundamentais para o desenvolvi-mento e caracterização de materiaise estruturas que possam ser sujei-tos a solicitações por choque. A infor-mação obtida é indispensável na opti-mização do comportamento deestruturas de edifícios e de veícu-los com vista a aumentar a sua segu-rança em caso de acidente. Comolimite na utilização dinâmica dosmatérias pode citar-se o estudo dasua aplicação em blindagens e pro-tecções. Este último domínio emboramais ligado às aplicações militarestem tido uma crescente utilizaçãoentre a comunidade civil.
DYMAT 2003
A bi FEUP | 15FEUP por dentro
As engrenagens e as transmissõesmecânicas continuam a desempenharum papel crucial no âmbito daEngenharia Mecânica, encontrandoinúmeras aplicações em todos os sec-tores industriais, em particular noramo automóvel.O objectivo principal desta Jornadafoi o de activar um fórum Portuguêse Ibérico onde os técnicos, docen-tes e investigadores, com actividadeno domínio das engrenagens, pos-sam trocar ideias e experiências.Durante as quatro sessões plenáriasda Jornada de Engrenagens eTransmissões foram apresentadas 12comunicações que abordaram osseguintes tema: Materiais,Tratamentos Térmicos e Reves-timentos de Superfície; Processos deFabrico e Controlo; Vibrações eRuído; Lubrificação e Lubrificantes;Avarias-Desgaste, Fadiga e Gripagem;Aplicações.
Neste encontro estiveram presen-tes cerca de 200 participantes vindosde empresas (Renault Paris e Cacia,Magna Steyer, Autoeuropa, SEW-Eurodrive, CELOPLAS, ABrito, GALP,FELINO, Portucel, POTAIN, entreoutras), de institutos de I&D (INEGI,TEKNIKER, WZL-Aachen) e do ensinosuperior (FEUP, Univ. Coimbra, Univ.Aveiro, Univ Téc. Lisboa, InstitutosPolitécnicos de Porto, Coimbra eSetúbal, Univ. Oviedo, RWTH Aachenentre outras instituições). De regis-tar ainda a presença do Presidenteda AGMA - American GearManufacturers Association, vindo deWashington DC.A variedade das apresentações e aqualidade do evento em geral, mere-ceram que nas observações finais oProfessor Manfred Weck (leader de umdos mais prestigiados institutos de I&Dem máquinas - o WZL-Aachen), e oProf G Henriot - figura emblemática
da profissão - tenham dado ''nota'' alta-mente positiva ao evento.O simpósio beneficiou do empenha-mento na sua organização de um con-junto de técnicos de várias empresase de professores da Universidade doPorto e de outras instituições. Emparticular, a ideia inicial da reali-zação do evento partiu do EngenheiroQuê Vu Do, da CACIA Renault, quecom o seu vasto conhecimento domeio conseguiu mobilizar importan-tes contribuições técnicas e apoiosmateriais, sem os quais o simpósionão teria sido possível.A aproximação das Escolas deEngenharia ao meio industrial é domaior interesse para ambas as par-tes. O evento "Gears 2003" é umexcelente exemplo dessa aproxima-ção, que a FEUP e o seu Depar-tamento de Engenharia Mecânica eGestão Industrial desejam aprofun-dar no futuro.
Jornada de Engrenagens e Transmissões
GEARS 2003Fórum Ibérico para troca de ideias e experiências
Realizou-se no dia 13 de Junho de2003, na Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto, a ConferênciaImpacto da contaminação fúngicasobre a competitividade de vinhos –Ocratoxina A. O evento contou coma presença de reputados conferen-cistas nacionais e estrangeiros quetrouxeram à esfera do mundo vitiviní-cola nacional os últimos desenvolvi-mentos científicos para um melhorconhecimento da presença de Ocra-toxina A em vinhos.A preocupação com a Ocratoxina Adeve-se ao facto de, há cerca de dezanos, se ter adiantado a possibilidadeda ocorrência de contaminação devinhos por esta micotoxina. A partir
daí, estima-se que se tenham tornadopúblicas análises realizadas a mais de2500 vinhos das mais diversas origens,com uma especial incidência sobrevinhos originários da bacia Medi-terrânea, apontada como sendo umazona de risco elevado. Actualmente, é aceite que a presençade Ocratoxina A em vinhos decorra dacontaminação das uvas, ainda na fasede maturação, com fungos filamento-sos do grupo dos Aspergillus negros. De igual modo, reveste-se de impor-tância a menção ao combate que oHomem exerce sobre esta micoflora,isto é, os tratamentos fitossanitários.O impacto exercido pela micoflora dasuvas pode traduzir-se em danos visí-veis, a podridão, em simultâneo, ou
não, com a ocorrência de danos invi-síveis, as micotoxinas. O tratamentofitossanitário ideal deve evitar ambasas situações.No panorama político, também aOcratoxina A tem revelado as suasfacetas e esta conferência não podiaalhear-se deste facto. Com avançose recuos, com determinação ou hesi-tação, a comunidade internacionaltem evoluído no sentido de definir asdoses toleráveis de exposição aOcratoxina A e na definição dos limi-tes admissíveis deste contaminantenos géneros alimentares em que estámais vulgarmente presente.Foi na confluência desta abordagemmultifacetada que esta conferênciase centrou.
Impacto da contaminação fúngica sobre a competitividade de vinhos
Ocratoxina A
16 | bi FEUP
Os "Encontros na FEUP - IntegraçãoProfissional e Gestão de Carreira"decorreram mensalmente na FEUPdesde o passado mês de Abril.No último encontro, a 9 de Julho, foiabordado o tema "Gestão de Carreira",tendo como oradores convidadosMaria João Guimarães, da BoydenGlobal Executive Search (www.boy-den.com), e Ricardo Magalhães, licen-ciado em Engenharia Electrotécnica ede Computadores e a concluirMestrado em Inteligência Artificial eComputação. A moderação esteve acargo do Professor Romualdo Salcedo.
Os destinatários destes Encontros naFEUP eram os alunos e ex-alunosFEUP, mas estiveram abertos a todosaqueles que pretendam conhecer umpouco melhor os temas em debate.Os "Encontros na FEUP – IntegraçãoProfissional e Gestão de Carreira", daresponsabilidade do Serviço deEducação Contínua e Desenvolvimentoda Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto, foram promo-vidos para apoiar a integração pro-fissional dos alunos e a gestão de car-reira dos licenciados. Com término emJulho, promoveram-se espaços dedebate e a partilha de experiências,
pontos de vista e estratégias, de modotornar mais claro o processo de pla-neamento da integração profissionale as estratégias de gestão da carreiraprofissional.O público alvo eram todos os alunosfinalistas que tenham motivação parainiciar o processo de inserção profis-sional, e todos os licenciados já inte-grados no mercado de trabalho, quepretendam conhecer formas e estra-tégias para gerir a sua carreira pro-fissional. O espaço pretendeu privile-giar os graduados FEUP, mas esteveaberto a todos os interessados porestas problemáticas.
FEUP por dentro
Encontros na FEUP Encontros promovem a integraçãoprofissional dos alunos
Estas jornadas tiveram como objec-tivos principais a apresentação dosnovos desenvolvimentos, tecnolo-gias, especificações e práticas cons-trutivas, bem como o intercâmbio deideias e experiências, para benefíciode todos os que se encontram envol-vidos ou interessados na reciclagemde pavimentos como técnica de con-servação. Destacou-se, em especial,as áreas de projecto, construção e
Reciclagem de PavimentosDecorreram, na FEUP, no dia 30 de Maio, as II Jornadas Técnicas de
Reciclagem de Pavimentos. A organização do evento este a cargo da Faculdade, do Laboratório de Geotecniae Materiais de Construção do CICCOPN (LGMC) e a CAeMD. No âmbito destas jornadas realizaram-se, na tardedo dia 29, duas conferências: "Reciclagem com ligantes betuminosos" e "Equipamentos para aplicações rodo-viárias ecológicas". exploração, assim como a produção
dos materiais e misturas com betu-mes e/ou cimentos.Os tópicos abordados nos quatromódulos em que se dividiram asJornadas - reciclagem a frio comemulsão e betume espuma, recicla-gem a frio com cimento, reciclagema quente em central betuminosa ecasos de obra - foram:Betumes e emulsões betuminosas uti-lizadas na reciclagem; Cimentos uti-lizados na reciclagem; Agregados e/ou
correcção das granulometrias dosmateriais fresados ou escarificados;Projecto, construção, ensaios, com-portamento; Novos métodos e tec-nologias; Segurança nos trabalhos eefeitos ambientais; Características dasuperfície dos pavimentos reciclados;Métodos não destrutivos para ava-liação estrutural e caracterizaçãofinal dos pavimentos; Utilização demateriais alternativos; NormasEuropeias (EN) para os materiais dereciclagem.
bi FEUP | 17FEUP por dentro
No dia 7 de Julho, teve lugar, na Sala de Actos doDepartamento de Engenharia Civil, uma apresentação dosoftware de Análise Modal "Output-Only" ARTeMIS, pelo Pro-fessor Rune Brincker, da Universidade de Aalborg(Dinamarca).Este software, de grande interesse no domínio da identi-ficação experimental do comportamento dinâmico de estru-turas de Engenharia Civil e de Engenharia Mecânica, temvindo a ser comercializado pela empresa Vibration StructuralSolutions, em articulação com a Bruel&Kjaer, Kinemetricse Geosig.
Análise Modal "Output-Only"ARTeMIS foi apresentada na FEUP
Mais uma vez, as equipas de robôs daFEUP participaram no CampeonatoMundial que se realiza anualmente,desta vez em Pádua/Itália.Na Liga dos Robôs Pequenos, a equipa5dpo, confirmou a sua presença nolote das melhores equipas com um 5ºlugar entre as 21 equipas presentes,provenientes de Faculdades dosEstados Unidos, Austrália, Alemanha,Áustria, Canadá, Japão, Singapura,Taiwan, China, Irão e Tailândia. Nototal, a FEUP obteve 5 vitórias e 2derrotas.Na Liga dos Robôs Médios, com aequipa 5dpo-2000, conquistou-se umlugar a meio da tabela. Apesar depassar a 1ª fase de grupos, a equipada Faculdade de Engenharia foi afas-tada dos quartos de final devidoessencialmente à inadaptação dosavançados ao piso, fruto da juven-tude do novo sistema de movimen-tação. No entanto, esta evolução afi-gurava-se necessária e permitiráatingir desempenhos inacessíveis aosistema anterior.Na Liga de Simulação, a equipa FCPortugal obteve o 5º lugar (entre 45equipas participantes), não tendo
sido apurada para as meias finais dacompetição por "goal-average". Aequipa marcou quase uma centenade golos na competição sofrendo uni-camente 3 (tendo a melhor defesa dacompetição).Destaca-se o início da participaçãona equipa dos alunos Hugo Penedones(LEIC - 3º Ano) e Rui André (LEIC -2ºAno) que irão integrar a equipa FCPortugal no próximo ano.Na "Coach Competition" (competiçãode treinadores) a equipa FC Portugalobteve o segundo lugar (entre 13equipas participantes). Dadas as con-dições em que esta competição foidisputada, sujeita a opções de con-figuração relativamente arbitráriasque influenciaram decisivamente oresultado final, pode considerar-seque a obtenção de um trofeu nestaliga foi um excelente resultado.Na Liga de Robôs com Pernas (cãesAIBO), a equipa FC Portus, na sua pri-meira participação nesta liga, obteveo 7º lugar na competição (entre 24equipas participantes de 15 países),sendo eliminada pelos tetra-cam-peões - UNSW nos quartos de final.Sendo esta liga tradicionalmente difí-cil para as novas equipas, destaca-se
que a equipa FC Portus foi a únicaequipa estreante da competição aatingir os quartos de final, ultrapas-sando no seu percurso diversas equi-pas "veteranas" que participam namesma há mais de cinco anos.Embora não se tenham deslocado aItália, destaca-se o contributo dosalunos André Restivo (MIAC) eRicardo Afonso (LEIC - 3º Ano) nosucesso da equipa.Globalmente os resultados das equi-pas da FEUP foram bastante positi-vos, sobretudo considerando os orça-mentos e dimensão das equipas queenfrentaram.Em vários aspectos, as nossas equi-pas apresentaram aspecto tecnoló-gicos que foram alvo de elogios ecuriosidade de várias equipas.Adicionalmente, a FEUP esteve ofi-cialmente ligada à organização doencontro com toda a visibilidade eresponsabilidade associadas. Maisuma vez o prestígio da FEUP saiureforçado internacionalmente.O próximo campeonato do mundo defutebol robótico será em Portugal(Lisboa) em Junho de 2004, pers-pectivando-se uma excelente parti-cipação da FEUP no mesmo.
Campeonato Mundial de robôs revela protagonismo da FEUP
ASSEMBLEIA DE REPRESENTANTES CONSELHO DIRECTIVO
COMISSÃO COORDENADORA DO CONSELHOCIENTÍFICO DA FEUP
CONSELHO PEDAGÓGICO
18 | bi FEUP
Presidente da Assembleia deRepresentantes– Prof. Raimundo Moreno Delgado
[DEC]
Corpo de Pessoal Docente eInvestigador– Profª. Madalena Maria Gomes
Queiroz Dias [DEQ]– Prof. José António Rodrigues
Pereira de Faria [DEEC]– Prof. José Manuel de Almeida
César Sá [DEMEGI]– Prof. José Manuel Mota Couto
Marques [DEC]– Prof. António Torres Marques
[DEMEGI]– Prof. Raul Fernando de Almeida
Moreira Vidal [DEEC]– Prof. Sebastião José Cabral Feyo
de Azevedo [DEC]– Prof. Alexandre Júlio Machado
Leite [DEM]– Prof. Francisco José de Oliveira
Restivo [DEEC]– Prof. José Armando Rodrigues
Almeida [DEMEGI]– Prof. José Manuel Pinto Ferreira
Lemos [DEC]– Prof. Fernando Jorge Mendes
Monteiro [DEMM]– Profª. Maria Antónia da Silva
Lopes Carravilla [DEEC]– Profª. Mª Teresa Braga Valente de
Almeida Restivo [DEMEGI]– Prof. Francisco Manuel de
Oliveira Piqueiro [DEC]
Corpo de Pessoal Não Docente– Engª Susana Maria da Silva
Santos Gaio [CICA]– Pedro Miguel Carvalho da Silva
[SEF]– Maria Vitória Campos Coelho de
Freitas [DEC]– José Fernando da Rocha Almeida
[DEMEGI]– Dra. Maria Emília Santos Silva
[SECD]– Carlos Marques Grafl [DEEC]– António de Jesus Domingos [DEC] – Aníbal Lopes de Sousa Miranda
[STM]
Corpo de Discentes– Roberto Barbosa Vidal Ferreira – Luís Manuel Cardoso Guimarães – Nuno Miguel Meneses Couto
Soares – António José de Sousa Pinto– Bruno Filipe Meneses Couto
Soares– Félix dos Santos Monteiro Muteia– Frederico Emanuel Matos da Silva
Moura– Valério José Teixeira Manta– Luci João Parafita Correia da
Cunha Miranda– Rui Alexandre Meireles Pereira– Joana Isabel Bernardo Leitão – Rui Teixeira de Sousa Brito– Gonçalo Nuno Cruz Neves Dias– Francisco José Reis da Silva– Hugo Renato Ferreira da Silva – João Tiago Magalhães Campos
Fontes
Presidente do ConselhoDirectivo– Prof. Carlos Albino Veiga da
Costa [DEQ]
Corpo de Docentes– Prof. Fernando Nunes
Ferreira [DEEC]– Prof. Carlos Alberto
Magalhães Oliveira [DEMEGI]– Prof. Álvaro Alberto de Matos
Ferreira da Cunha [DEC]
Director da FEUP – Prof. Carlos Albino Veiga da
Costa
Vice-Presidente do ConselhoCientífico– Prof. Álvaro Alberto de Matos
Ferreira da Cunha
Vice-Presidente do ConselhoPedagógico– Prof. Carlos Magalhães
Oliveira
Presidente do ConselhoPedagógico– Prof. Carlos Albino Veiga da
Costa
Vice - Presidente do ConselhoPedagógico– Prof. Prof. Carlos Alberto
Magalhães Oliveira
Representantes da AEFEUP– Bruno Filipe Meneses Couto
Soares [LEEC]– Daniel José da Silva Monteiro
[LEC]
Directores de Cursos deLicenciatura– Prof. Américo Pires da Costa – Prof. Abílio Cavalheiro – Prof. Armando Carlos
Figueiredo Coelho de Oliveira – Prof. Adriano da Silva
Carvalho – Prof. Sebastião José Cabral
Feyo de Azevedo
– Prof. Manuel FernandoGonçalves Vieira
– Prof. João Bernardo de SenaEsteves Falcão e Cunha
– Prof. Raul Fernando deAlmeida Moreira Vidal
Alunos– Filipa Maria Madureira Varela
[LEC]– José Bernardo de Azevedo
Balsa Pereira Pinto [LEQ]– João Rodrigues Resende da
Silva [LEM]– Gonçalo Nuno Correia Reis
Vilarinho [LGEI]– Diana de Sousa Vasconcelos
[LEMM]– António Mário Ribeiro Cruz
[LEMG]– António Manuel Branco de
Jesus Ribeiro [LEEC]– Tiago Azevedo e Silva
Gonçalves de Carvalho [LEIC]Directores dos Departamentos– Prof. Manuel António de
Matos Fernandes– Prof. Abílio Augusto Tinoco
Cavalheiro – Prof. Paulo Manuel Salgado
Tavares de Castro – Prof. José Alfredo Silva
Matos – Prof. Sebastião Feyo de
Azevedo – Prof. Luís Filipe Malheiros
Freitas Ferreira
Corpo de Discentes– José Carlos Loureiro Múrias
[LGEI]– Rui André Boas Novas
Almeida Teixeira [LEC]– Francisco Alexandre Carvalho
Pinheiro Vieira [LEEC]– João Carlos Limpo
Hargreaves de Sousa Dias[LEC]
Corpo do quadro de pessoalnão docente– Maria de Fátima Reis Araújo – Tito Carlos Soares Vieira
foi a votosDecorreram, no final do ano lectivo 2002/2003, eleições na Faculdade de Engenhariada Universidade do Porto, para os vários Órgãos de Gestão que compõem a instituição. Depois da publicação dos novosestatutos da FEUP, em 2001, a Faculdade dotou-se de outros mecanismos de gestão que procuram reforçar a afirmaçãoda liderança da FEUP a nível nacional e internacional, abrindo as portas a um número cada vez maior de alunos de graduação e pós-graduação e através das actividades de investigação realizadas em colaboração com entidadesnacionais e estrangeiras. O Professor Carlos Costa foi reeleito em lista única para dirigir os destinos da FEUP. Como grandes objectivos destarecandidatura o Professor apontou: «continuar a fomentar o espírito de grupo, o espírito pró-activo e a capacidadede risco da comunidade FEUP. Continuar a construir a internacionalização sustentada da FEUP. Continuar o esforçode adaptação da organização às mudanças. Continuar o esforço de melhoria da gestão, aproximando-a do que melhorse faz e é possível fazer dentro dos macro – enquadramentos. Continuar o esforço de aumento da produtividade».Depois do escrutínio, são estes os Órgãos de Gestão da FEUP:
FEUP
Diethylacetal Synthesis in Simulated Moving Bed Reactor
Estudo da Explosão do Pó de Cortiça
Suporte Operacional à Empresa Virtual
Fuzzy Spatial Load Forecasting
Regressão com Redes Neuronais e Máquinas de Vectoresde Suporte Aplicada à Estimação do Peso Fetal
Metodologias de Teste para FPGAs (Field ProgrammableGate Arrays) Integradas em Sistemas Reconfiguráveis
Caracterização acústica de salas de audiência de tri-bunais
Fachadas com revestimentos exteriores descontínuose independentes – Caracterização e Selecção Exigencial
Contributos para uma Arquitectura Transitória no Litoralda Região do Porto
Utilização do Boro como Preservante da Madeira. Estudodas Cinéticas de Reacção Utilizando Composto. ModeloSimples da Madeira e Madeira de Pinho Português
Aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica naZona Costeira
Processos Avançados de Oxidação Fotoquímica naDescoloração de Soluções Aquosas Fortemente Coradas
“Geossintéticos e geossistemas em Engenharia Costeira”
“Co-compostagem de Resíduos Avícolas e de ResíduosFlorestais”
“Reabilitação de Rios e Ribeiras em Zonas Edificadas”
“Determinação de Compostos Orgânicos de Grande ValorComercial em Extractos Vegetais” – Estudo de NovasTécnicas de Extracção
Apoio à Decisão para o Estabelecimento de Contratosno Mercado Competitivo da Electricidade
Tarifação em Redes de Transmissão de Energia Eléctrica.Comparação de Métodos e Análise dos Efeitos de NovasInterligações
Aumento da Eficiência das Ligações em MateriaisCompósitos Laminados Através da Colagem de Insertos
Caracterização Mecânica de Ligas de Alumínio. Análisedo Efeito da Recuperação Estática à TemperaturaAmbiente
Estudo do Comportamento Mecânico de MateriaisCompósitos de Matriz Polimérica Reforçados com FibrasNaturais
Valores e Vectores Próprios de Cadeias de Markov:Métodos de Projecção
O comércio electrónico e os novos modelos e proces-sos de negócio
Infra-estruturas de “campus-learning”: aplicabilidadeno ensino da Engenharia
Uma metodologia de avaliação de ensino distribuído
Uma metodologia para a selecção de pontas numaempresa metalomecânica
Análise RAMS de uma Família de Equipamentos deProdução de Semicondutores
Métodos de Dimensionamento de Muros de Alvenariade Tijolo Reforçados com Geossintéticos
Avaliação do carácter da paisagem como contributo parao ordenamento e gestão do Parque Nacional da Peneda- Gerês
Monitorização de Planos de Ordenamento. Caso deEstudo: Parque Nacional Peneda - Gerês
Carlos Aquino Monteiro
Adelino de AraújoRodrigues
João José Duque Carreira
Ana Maria DominguesRamos
Joaquim Luís Pais Barbosa
Cláudia Sofia CastroGomes da Silva
Luciana Paiva das Neves
Maria Elisabete FerreiraSilva
Pedro Miguel Teiga
Salomé de Sousa Teixeira
Filipe Miguel Tavares deAzevedo
Maria Judite Madureira daSilva Ferreira
Hélder Belmiro MendesMartins
Fábio Jorge Pereira Simões
Cristina Maria NogueiraRomão
Manuel Bravo de Faria Cruz
Anabela Correia Gonçalves
António Constantino LopesMartins
Isabel de Fátima SilvaAzevedo
Avelino Jorge Pereira deOliveira
Mário Joaquim MachadoOliveira
António Alberto SantosCorreia
Maria Gabriela Martins Dias
Miguel de Almeida MouraAndrade Portugal
Viviana Manuela TenedórioMatos da Silva
Rosa Maria BarbosaRodrigues Pilão
Ângelo Manuel Rego e SilvaMartins
Cláudio Domingos MartinsMonteiro
Fernando Augusto CarneiroSereno
Manuel Gradim de OliveiraGericota
TÍTULO NOME— CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
— DESIGN INDUSTRIAL
— ENGENHARIA DO AMBIENTE
— ENGENHARIAELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES
— ENGENHARIA MECÂNICA
— ESTATÍSTICA APLICADA E MODELAÇÃO
— GESTÃO DE INFORMAÇÃO
— MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
— MECÂNICA DOS SOLOS EENGENHARIA GEOTÉCNICA
— PLANEAMENTO E PROJECTO DO AMBIENTE URBANO
António Pedro de OliveiraCarvalho
José Manuel MarquesAmorim de Araújo Faria
António Torres Marques
Cidália Maria de SousaBotelho
Fernando FranciscoMachado Veloso Gomes
Joaquim Luís BernardesMartins de Faria
Maria de Lurdes da CostaLopes
Olga Cristina Pastos Nunes
Fernando FranciscoMachado Veloso Gomes
Lúcia Maria da SilveiraSantos
António Almeida do Vale
António Almeida do Vale
Pedro Manuel PoncesRodrigues de CastroCamanho
José Manuel FerreiraDuarte
José Luís Soares Esteves
Maria Filomena GuimarãesDias D’Almeida
Joaquim José BorgesGouveia
Lígia Maria da Silva Ribeiro
Carlos Miguel Miranda Vazde Carvalho
Manuel António Cerqueirada Costa Matos
Luís António de AndradeFerreira
Maria Isabel Moita Pinto
Maria Teresa Lencastre deMelo Breyner Andersen
Maria Teresa Lencastre deMelo Breyner Andersen
12.06.2003
17.06.2003
13.06.2003
01.07.2003
01.07.2003
09.07.2003
21.07.2003
28.07.2003
30.07.2003
30.07.2003
09.07.2003
09.07.2003
06.06.2003
13.06.2003
04.07.2003
16.07.2003
30.06.2003
09.07.2003
17.07.2003
21.07.2003
27.06.2003
14.07.2003
06.06.2003
28.07.2003
DATAORIENTADORMESTRADO
TÍTULO NOME
— CIÊNCIAS DE ENGENHARIA
— ENGENHARIAELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES
Alírio Egídio Rodrigues
Carlos Manuel CoutinhoTavares de Pinho
José Manuel de AraújoBaptista Mendonça
Vladimiro HenriqueBarrosa Pinto de Miranda
Joaquim Pontes Marquesde Sá
José Manuel MartinsFerreira
28.07.2003
28.07.2003
27.06.2003
04.07.2003
21.07.2003
21.07.2003
DATAORIENTADORDOUTORAMENTO
bi FEUP | 19
provas académicas