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TRABALHO DA DISCIPLINA INTRODUÇÃO E ANÁLISE DA BÍBLIA I Professor: Ricardo A. do Reis

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TRABALHO DA DISCIPLINA

INTRODUÇÃO E ANÁLISE DA BÍBLIA I

Professor: Ricardo A. do Reis

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Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai,... para que, segundo as riquezas da sua glória,

vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior;..., a fim de

que,..., possais compreender,..., e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para

que sejais cheios até a inteira plenitude de Deus...” (Efésios 3:14-20) “

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•Estudo de Teologia é a ciência de Deus e Suas relações com o universo .

• A importância do estudo da teologia Alcançar um conhecimento mais amplo de Deus e de seus atos e

planos eternos

• Conhecer a Bíblia, não apenas em seu contexto original, mas na situação e ambiente em que

vivemos hoje,

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A matéria Introdução e Análise da Bíblia I Objetivo Geral:Promover um conhecimento básico relativo aos três principais campos de estudos introdutórios da Bíblia

TEXTO, CÂNON E LITERATURA

Os estudos do Texto, Cânon e Literatura estão relacionados à credibilidade e autoridade das Escrituras Sagradas

Objetivo específico: Considerar as principais questões relativas a estes campos de estudos, visando o fortalecimento da convicção

de que a Bíblia, como a temos hoje, é a Palavra de Deus em forma escrita

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A Biblia é a palavra escrita de Deus por ter sido inspirada por ele .

Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro")

Ao longo de suas páginas afirma 2008 vezes que Deus é o seu autor. No Novo Testamento essa autoria divina é reclamada 225 vezes , cerca de 50 vezes pelo próprio Jesus.

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Campo de estudo

Texto=Se refere ao Antigo e Novo Testamentos, depois de um longo processo de transmissão e conservação dos mesmos em cópias e versões, como estamos em relação a fidelidade;

Cânon =Cânon é uma palavra grega que significa vara reta de medir, Se refere à coleção dos livros que constituem o Antigo e Novo Testamentos;

Literatura=Se refere ao Antigo e Novo Testamentos, depois de um longo processo de transmissão e conservação dos mesmos em cópias e versões, como estamos em relação a fidelidade dos textos .

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A Bíblia é a Palavra (escrita) de Deus. De fato, Deus revela seus atributos na Criação e na Providência.

A revelação redentiva foi um processo que começou imediatamente após a queda do homem (Gn 3), e se concluiu na primeira vinda de

Cristo Jesus, o Verbo, ou Palavra de Deus (Hb 1.1-2).

Escritura Sagrada é a infalível (1Pe 1.19-21), e suficiente (2Tm 3.14-17) Palavra de Deus. Ela é não somente se refere ao ser, atributos e propósitos de Deus. Mas também em seus registros

históricos e geográficos.

É, porque é absolutamente verdadeira, é a nossa única regra de fé e prática.

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Enquanto a revelação natural (por meio da Criação e Providência – Mt 5.18; Is 59.21; Jo 10.35) é propositalmente ignorada, a

revelação escrita é alvo de dúvida, rejeição, e até de ataque.

(1Rs 19.1-3). O Livro da Lei esteve perdido em Judá nos dias que antecederam a reforma do rei Josias (2Cr 14). A própria conclusão do

livro de Apocalipse faz uma séria advertência contra qualquer acréscimo, ou subtração em seu conteúdo (Ap 22.18-19).

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Em II Reis 23:2, 21 fala-se em “ livro da aliança “ em referência ao livro encontrado pelo Rei Josias o qual serviu de base para uma importante reforma política religiosa por volta de 2622 a. c. O livro encontrado era o livro da lei que Jeová mandou que Moisés escrevesse muito tempo antes.

Ficara perdido por muitos anos. O livro foi levado a Josias, e este pediu que fosse lido para ele. Escutando-o, Josias pôde ver que o povo não estava guardando a lei de Jeová. Triste com isso, rasgou a sua roupa, como pode ver aqui. Disse: ‘Jeová está zangado conosco, porque nossos pais não guardaram as leis escritas neste livro.’

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A Crítica Textual é também conhecida como Baixa Crítica, se refere ao seu aspecto primário, ou fundamental da Crítica Bíblica..

A palavra “crítica” vem do idioma grego, e significa: julgamento, teste, avaliação. Crítica Textual da Bíblia é, portanto, a avaliação do

estado do texto da Bíblia, hoje; passados alguns milênios. O seu objetivo é atestar a fidelidade do textual aos seus autógrafos

Os originais do Antigo e do Novo Testamentos =cópias antigas do AT e do NT, nas línguas em que foram originalmente escritos.

Não temos os autógrafos dos livros da Bíblia temos melhor testemunho manuscrito lógico

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Os autógrafos. não havia erro por que era inspirado por que eram inspirado por Deus

O trabalho dos copistas e dos tradutores não era infalível, pois não havia uma ação especial do Espírito Santo

A Crítica Textual, quando bem usada, é uma ferramenta muito útil à Igreja., pois alerta onde há os erros .

O trabalho de Crítica Textual. é um trabalho de longo prazo, minucioso pois começa com a catalogação, datação, a

comparação entre os manuscritos e a linhagem etc

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O TRABALHO DA CORREÇÃO TEXTUAL

A correção textual propriamente consiste em duas distintas e consecutivas tarefas a serem realizadas.

A primeira= é a identificação das possíveis causas de variantes,

A segunda= é a aplicação dos princípios de correção textual, esta se divide em duas : Princípios das evidências externas

Princípios das evidências internas;

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A identificação das possíveis causas de variantes, podem ser classificados em duas:

Erros involuntários e Ações propositais

1ª Erros involuntários

Troca de letras parecidas graficamente. Troca de palavras graficamente parecidas. Troca de fonemas parecidos. Transposição de letras (em palavras), ou de palavras (em frases). Omissão de letras, sílabas ou palavras. Duplicação de letras. Divisão de uma palavra. Fusão de duas palavras. Saltar uma palavra; uma, mais linhas. Introdução no texto de alguma nota marginal.

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2ª Ações propositais

Harmonização textual. Inserção de notas marginais, tradições, explicações e

doxologias. Correção ortográfica, gramatical e estilística. Correção histórica e geográfica. Correção exegética. Correção doutrinária.

A segunda tarefa do trabalho de correção textual é a aplicação dos princípios de correção textual, que também se classificam

em dois grupos diferentes:

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Princípios das evidências externas

A variante mais antiga deve ser preferida, por sua proximidade do autógrafo. Pois quanto mais distante do autógrafo, são maiores a chances de refletir acúmulo de erros.

A variante apoiada por tradições (famílias) textuais diferentes deve ser preferida.

Os mss devem ser mais valorizados por sua qualidade, que por quantidade.

Os mss nas línguas originais têm a preferência em relação às suas versões.

Os mss bíblicos têm a preferência em relação às citações bíblicas que há em obras antigas.

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Princípios das evidências internas A variante mais difícil deve ser preferida, por causa da

tendência do escriba de querer tornar uma passagem difícil mais compreensível.

A variante mais breve deve ser preferida, por causa da tendência natural de fazer acréscimos.

A variante em desacordo com suas passagens paralelas (no texto bíblico) deve ser preferida, por causa da tendência de harmonizar passagens paralelas que tenham alguma aparente divergência.

A variante que está de acordo com seu contexto imediato deve ser preferida, pois deve haver coerência, no que o próprio autor escreveu.

Este trabalho exige paciência, critério e prudência.

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OS PRIMITIVOS LIVROS

O que tem sido exposto sobre a Crítica Textual, seu propósito, seu trabalho e suas ferramentas, fará mais sentido se tivermos em mente o modo como os livros eram produzidos antigamente.

Os primitivos livros eram manuscritos (escritos à mão)

Materiais de aplicação da escrita

Peças de barro (grafadas com estilete e levadas ao forno).

Pranchas de madeira. Pedras lavradas (grafadas com cinzel).

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Papiro: manufaturado de origem vegetal era conhecido no Egito desde 3000 ac, e na Grécia, apareceu por volta do V século ac.

Peles de animaisPergaminho: Desce o séc. XVIII ac. O couro de animais era

usado para receber escrita (destes se faziam também rolos e códices). O pergaminho em pele de carneiro, ou de ovelha (mais delicado que outros tipos de peles), começou a ser usado no IV séc. Ac, aproximadamente.

Palimpsesto: Eram pergaminhos que depois de terem recebido escrita, eram raspados e reutilizados para um novo escrito

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