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BIC - Boletim Informativo CEAP 15/04/2013. Nº 14 ANO II EDITORIAL LIVRO DOS ESPÍRITOS 156 ANOS 18/04/1957 No dia 18 de abril comemoramos 156 anos de lançamentos do Livro dos Espíri- tos, obra basilar da Doutrina Espírita. É uma data a ser comemorada com muita alegria e elevação, pois iniciava-se ali o movimento espírita, com o objetivo de difundir à toda a humanidade a nova Doutrina , ensinada pelos espíritos superiores, emissários de Jesus. É a nova revelação sobre a vida eterna que nos mostra a realidade após a mor- te e as leis divinas perfeitas que regem todas as coisas. Não mais um céu de contemplação eterna nem um inferno de eternos sofri- mentos, mas a lei de causa e feitos onde “a cada um será dado conforme as suas o- bras”. A Doutrina Espírita “satisfaz à aspiração instinti- va do homem em relação ao futuro, apresentando-o sob um aspecto que a razão pode admitir. A certeza da vida futura faz com que o homem enfrente com paciência as misérias da vida presente. A reencarnação, por sua vez, explica que essas misérias têm um razão de ser e ao invés de serem atribuídas à Providência, em forma de acusação, passam a ser justificáveis, compreensíveis e aceitas sem revolta”(1). São as vidas sucessivas reno- vando a oportunidade de aperfeiçoamento dos homens. É esta Doutrina que nos diz que os nossos entes queridos não morrem, não desaparecem para sempre, mas retornam à verdadeira pátria, a pátria espiritual, de onde vieram e para onde todos retornarão. E através da mediunidade, nos comunica- mos com eles, que nos acompanham e ajudam quando possível. O Livro dos Espíritos não é uma obra comum, é uma obra excepcional onde da pergunta primeira: O que é Deus? Até a última questão, 1019: Poderá algum dia im- plantar-se na Terra o reinado do bem?, todos os assuntos da vida e da morte são escla- recidos de forma simples e objetiva, acessível a todas as pessoas. Seu conteúdo científico abre novos desafios à ciência contemporânea e fun- damenta uma filosofia espiritualista que responde racionalmente às nossas questões existenciais. Ainda, configura uma nova religião aberta, onde o evangelho do Cristo é revivenciado e a fé consolidada com base na razão. Comemorar esta data é gratificante, porém, o que o Mestre espera é que estude- mos a Doutrina e acima de tudo, pautemos os nossos atos pelos seus princípios. (1) Allan Kardec em Viagem Espírita em 1862. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO 150 ANOS Esta é a terceira das cinco obras da Codificação de Kardec, em 15 de a- bril de 2014 completará 150 anos de publicação, para comemoração a Federa- ção Espírita Brasileira promoverá o 4º Congresso Espírita Brasileiro de 11 a 13 de abril de 2014, com realização simultânea em quatro regiões, com eventos centralizados em Manaus, João Pessoa, Vitória e Campo Grande. informações: [email protected] www.febnet.org.br O Evangelho Segundo o Espiritismo contém “a explicação das máximas morais do Cristo, sua concordância com o Espiritismo e sua apli- cação às diversas situ- ações da vida”(2). “Trata-se do de- senvolvimento dos tó- picos religiosos do Li- vro dos Espíritos e re- presenta um manual de aplicação moral do Espiritismo” (3). (2) E.S.E Prólogo (3) E.S.E Explicação. O LIVRO DOS ESPÍRITOS CAPÍTULO IV DO PRINCÍPIO VITAL A VIDA E A MORTE 68. Qual a causa da morte dos seres orgânicos? “Esgotamento dos órgãos.” a) Poder-se-ia comparar a morte à cessação do movimento de uma má- quina desorganizada? “Sim; se a máquina está mal montada, cessa o movimento; se o corpo está enfermo, a vida se extingue.”

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BIC - Boletim Informativo CEAP – 15/04/2013. Nº 14 – ANO II

E D I T O R I A L

LIVRO DOS ESPÍRITOS – 156 ANOS – 18/04/1957

No dia 18 de abril comemoramos 156 anos de lançamentos do Livro dos Espíri-tos, obra basilar da Doutrina Espírita. É uma data a ser comemorada com muita alegria e elevação, pois iniciava-se ali o movimento espírita, com o objetivo de difundir à toda a humanidade a nova Doutrina , ensinada pelos espíritos superiores, emissários de Jesus.

É a nova revelação sobre a vida eterna que nos mostra a realidade após a mor-te e as leis divinas perfeitas que regem todas as coisas.

Não mais um céu de contemplação eterna nem um inferno de eternos sofri-mentos, mas a lei de causa e feitos onde “a cada um será dado conforme as suas o-bras”.

A Doutrina Espírita “satisfaz à aspiração instinti-va do homem em relação ao futuro, apresentando-o sob um aspecto que a razão pode admitir. A certeza da vida futura faz com que o homem enfrente com paciência as misérias da vida presente. A reencarnação, por sua vez, explica que essas misérias têm um razão de ser e ao invés de serem atribuídas à Providência, em forma de acusação, passam a ser justificáveis, compreensíveis e aceitas sem revolta”(1). São as vidas sucessivas reno-vando a oportunidade de aperfeiçoamento dos homens.

É esta Doutrina que nos diz que os nossos entes queridos não morrem, não desaparecem para sempre, mas retornam à verdadeira pátria, a pátria espiritual, de onde vieram e para onde todos retornarão. E através da mediunidade, nos comunica-mos com eles, que nos acompanham e ajudam quando possível.

O Livro dos Espíritos não é uma obra comum, é uma obra excepcional onde da pergunta primeira: O que é Deus? Até a última questão, 1019: Poderá algum dia im-plantar-se na Terra o reinado do bem?, todos os assuntos da vida e da morte são escla-recidos de forma simples e objetiva, acessível a todas as pessoas.

Seu conteúdo científico abre novos desafios à ciência contemporânea e fun-damenta uma filosofia espiritualista que responde racionalmente às nossas questões existenciais. Ainda, configura uma nova religião aberta, onde o evangelho do Cristo é revivenciado e a fé consolidada com base na razão.

Comemorar esta data é gratificante, porém, o que o Mestre espera é que estude-mos a Doutrina e acima de tudo, pautemos os nossos atos pelos seus princípios.

(1) Allan Kardec em Viagem Espírita em 1862.

O E V A N G E L H O S E G U N D O O E S P I R I T I S M O 1 5 0 A N O S

Esta é a terceira das cinco obras da Codificação de Kardec, em 15 de a-bril de 2014 completará 150 anos de publicação, para comemoração a Federa-ção Espírita Brasileira promoverá o 4º Congresso Espírita Brasileiro de 11 a 13 de abril de 2014, com realização simultânea em quatro regiões, com eventos centralizados em Manaus, João Pessoa, Vitória e Campo Grande. informações: [email protected] – www.febnet.org.br

O Evangelho Segundo o Espiritismo contém “a explicação das máximas morais do Cristo, sua concordância com o Espiritismo e sua apli-cação às diversas situ-ações da vida”(2).

“Trata-se do de-senvolvimento dos tó-picos religiosos do Li-vro dos Espíritos e re-presenta um manual

de aplicação moral do Espiritismo” (3). (2) E.S.E – Prólogo (3) E.S.E – Explicação.

O L I V R O D O S E S P Í R I T O S

CAPÍTULO IV DO PRINCÍPIO VITAL A VIDA E A MORTE

68. Qual a causa da morte dos seres orgânicos? “Esgotamento dos órgãos.” a) — Poder-se-ia comparar a morte à cessação do movimento de uma má-

quina desorganizada? “Sim; se a máquina está mal montada, cessa o movimento; se o corpo está

enfermo, a vida se extingue.”

69. Por que é que uma lesão do coração mais depressa causa a morte do que as de outros órgãos?

“O coração é máquina de vida, não é, porém, o único órgão cuja lesão ocasi-ona a morte. Ele não passa de uma das peças essenciais.” 70. Que é feito da matéria e do princípio vital dos seres orgânicos, quando estes mor-rem?

“A matéria inerte se decompõe e vai formar novos organismos. O princípio vital volta à massa donde saiu.”

Morto o ser orgânico, os elementos que o compõem sofrem novas combina-ções, de que resultam novos seres, os quais haurem na fonte universal o princípio da vida e da atividade, o absorvem e assimilam, para novamente o restituírem a essa fonte, quando deixarem de existir.

Os órgãos se impregnam, por assim dizer, desse fluido vital e esse fluido dá a todas as partes do organismo uma atividade que as põe em comunicação entre si, nos casos de certas lesões, e normaliza as funções momentaneamente perturbadas. Mas, quando os elementos essenciais ao funcionamento dos órgãos estão destruí-dos, ou muito profundamente alterados, o fluido vital se torna impotente para lhes transmitir o movimento da vida, e o ser morre.

Mais ou menos necessariamente, os órgãos reagem uns sobre os outros, re-sultando essa ação recíproca da harmonia do conjunto por eles formado. Destruída que seja, por uma causa qualquer, esta harmonia, o funcionamento deles cessa, como o movimento da máquina cujas peças principais se desarranjem. É o que se verifica, por exemplo, com um relógio gasto pelo uso, ou que sofreu um choque por acidente, no qual a força motriz fica impotente para pô-lo de novo a andar.

Num aparelho elétrico temos imagem mais exata da vida e da morte. Esse aparelho, como todos os corpos da Natureza, contém eletricidade em estado laten-te. Os fenômenos elétricos, porém, não se produzem senão quando o fluido é posto em atividade por uma causa especial. Poder-se-ia então dizer que o aparelho está vivo. Vindo a cessar a causa da atividade, cessa o fenômeno: o aparelho volta ao estado de inércia. Os corpos orgânicos são, assim, uma espécie de pilhas ou apare-lhos elétricos, nos quais a atividade do fluido determina o fenômeno da vida. A cessação dessa atividade causa a morte.

A quantidade de fluido vital não é absoluta em todos os seres orgânicos. Varia segundo as espécies e não é constante, quer em cada indivíduo, quer nos indivíduos de uma espécie. Alguns há, que se acham, por assim dizer, saturados desse fluido, enquanto outros o possuem em quantidade apenas suficiente. Daí, para alguns, vida mais ativa, mais tenaz e, de certo modo, superabundante.

A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para a conservação da vida, se não for renovada pela absorção e assimilação das substân-cias que o contêm.

O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a um que o tenha de menos e em certos casos prolongar a vida prestes a extinguir-se.

ESPIRITISMO NA HISTÓRIA - ABRIL

01/04/1858 - Fundação da Sociedade Espírita de Paris, tendo como fundadores Allan Kardec e outros colaboradores.

02/04/1869 - Sepultamento, no cemitério de Montmartre, do Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec.

02/04/1910 - Nasce em Pedro Leopoldo, no Estado de Minas Gerais, o médium Fran-cisco Cândido Xavier.

11/04/1900 - Desencarna no Rio de Janeiro o “Médico dos Pobres”, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes.

15/04/1864 - É lançada em Paris a primeira edição do livro “Imitação do Evangelho”, de Allan Kardec. A partir da segunda edição tomou o nome definitivo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

18/04/1857 - Surge a primeira edição de “O Livro dos Espíritos”. Esta data é consi-derada como um marco da Doutrina Espírita.

18/04/1957 - Surge o primeiro selo espírita do mundo, no Brasil, comemorando o cente-nário do aparecimento de “O Livro dos Espíritos”.

18/04/1997 - Pela primeira vez é o Dia dos Espíritas, graças à lei nº 9.471, de 27/12/1996, projeto de lei do Deputado Alberto Calvo.

21/04/1889 - O Dr. Bezerra de Menezes funda o Centro Espírita do Brasil, e a primeira escola de médiuns, juntamente com Augusto Elias da Silva.

+++++++++++++++++++++++++++++++Para refletir+++++++++++++++++++++++++++++++

“Mas todos os que tiverem em vista o grande princípio de Jesus se confundirão

num só sentimento: o do amor do bem, e se unirão por um laço fraterno que

prenderá o mundo inteiro.” Allan Kardec

Convidamos todos os seareiros do CEAP que estão habilitados para os trabalhos de passe para que auxiliem nas atividades

nos dias de palestras públicas.

VAGAS PARA VOLUNTÁRIOS-Atendente para Biblioteca, para diversos horários, fale com a Da. Lília na Biblioteca ou envie e-mail para ceantoniodepadu-

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EXPEDIENTE - nº 14 – Abril/2013 - ANO II - (Distribuição Interna Gratuita) - BIC - BOLETIM IN-FORMATIVO CEAP - Centro Espírita Antonio de Pádua, Rua Eng. Max de Souza, nº 1138, Coquei-

ros, Florianópolis, SC, fundado em 27 de Junho de 1948.

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