BIOGRAFIA - AOFA - Associação de Oficiais das Forças ... · BIOGRAFIA . Os Yes são uma banda...

30
YES BIOGRAFIA Os Yes são uma banda britânica de rock progressivo formada originalmente por Jon Anderson (vocal), Chris Squire (baixo), Tony Kaye (teclado), Peter Banks (guitarra) e Bill Bruford (bateria) em 1968. Apesar das muitas mudanças na formação, separações ocasionais e as diversas mudanças na música popular, o grupo está na activo há 44 anos e ainda retém grande prestígio internacional. Historia Os Yes foram formados em 1968 pelo vocalista Jon Anderson e pelo baixista Chris Squire. Squire já havia gravado um compacto em 1964 como membro dos The Warriors, uma banda formada pelo seu irmão, Tony, e posteriormente gravou alguns compactos pela Parlophone Records sob o pseudónimo Hans Christian. Durante pouco tempo também foi membro da banda Gun e da The Syn, uma banda de rock psicadélico que gravou alguns compactos para a Deram Records. Após o fim do The Syn, Squire passou um ano dedicando-se a desenvolver a sua técnica no baixo, altamente influenciado pelo baixista John Entwistle, dos The Who. E então, em maio de 1968, ele conheceu Anderson num clube nocturno em Soho, chamado La Chasse, onde Anderson estava trabalhando. Os dois possuíam um interesse em comum por harmonias vocais e começaram a trabalhar juntos no dia seguinte. Squire estava numa banda chamada Mabel Greer’s Toyshop com Clive Bailey, e Anderson começou a fazer vocais para a banda. O baterista Bill Bruford foi recrutado, respondendo a um anúncio no Melody Maker, substituindo Bob Hagger. Fã de jazz, Bruford anteriormente havia tocado em três concertos com o grupo de blues Savoy Brown.

Transcript of BIOGRAFIA - AOFA - Associação de Oficiais das Forças ... · BIOGRAFIA . Os Yes são uma banda...

YES

BIOGRAFIA

Os Yes são uma banda britânica de rock progressivo formada originalmente por Jon Anderson (vocal), Chris Squire (baixo), Tony Kaye (teclado), Peter Banks (guitarra) e Bill Bruford (bateria) em 1968. Apesar das muitas mudanças na formação, separações ocasionais e as diversas mudanças na música popular, o grupo está na activo há 44 anos e ainda retém grande prestígio internacional.

Historia

Os Yes foram formados em 1968 pelo vocalista Jon Anderson e pelo baixista Chris Squire. Squire já havia gravado um compacto em 1964 como membro dos The Warriors, uma banda formada pelo seu irmão, Tony, e posteriormente gravou alguns compactos pela Parlophone Records sob o pseudónimo Hans Christian. Durante pouco tempo também foi membro da banda Gun e da The Syn, uma banda de rock psicadélico que gravou alguns compactos para a Deram Records. Após o fim do The Syn, Squire passou um ano dedicando-se a desenvolver a sua técnica no baixo, altamente influenciado pelo baixista John Entwistle, dos The Who. E então, em maio de 1968, ele conheceu Anderson num clube nocturno em Soho, chamado La Chasse, onde Anderson estava trabalhando. Os dois possuíam um interesse em comum por harmonias vocais e começaram a trabalhar juntos no dia seguinte. Squire estava numa banda chamada Mabel Greer’s Toyshop com Clive Bailey, e Anderson começou a fazer vocais para a banda. O baterista Bill Bruford foi recrutado, respondendo a um anúncio no Melody Maker, substituindo Bob Hagger. Fã de jazz, Bruford anteriormente havia tocado em três concertos com o grupo de blues Savoy Brown.

Bailey saiu do grupo, sendo substituído na função de guitarrista por Peter Banks. Juntou-se ao grupo o tecladista Tony Kaye, ex-integrante de várias bandas sem sucesso, como Johnny Taylor’s Star Combo, The Federals e Jimmy Winston and His Reflections. Após a entrada de Kaye, a banda passou a chamar-se Yes. O nome foi sugerido por Banks, com o raciocínio de que a palavra iria destacar-se em pósteres publicitários. De acordo com Anderson, o nome foi aceite por ser uma palavra positiva. O primeiro concerto dos Yes foi no East Mersey Youth Camp na Inglaterra no dia 4 de Agosto de 1968. Logo após, eles fizeram a primeira parte no espectáculo de despedida dos Cream no Royal Albert Hall. No início, o grupo ganhou notoriedade por fazer versões drasticamente alteradas, mais extensas, de músicas de outros artistas, de modo similar ao que os Deep Purple fazia,. A banda começou a chamar a atenção, chegando a aparecer no programa de John Peel e tendo sido escolhida por Tony Wilson do Melody Maker como sendo uma das duas bandas mais “Provaveis a Serem Bem-Sucedidas” - a outra eram om Led Zeppelin.

O primeiro álbum, homónimo, foi lançado em 25 de Julho de 1969. Desde o início, os Yes já eram uma banda de músicos excelentes com objectivos ambiciosos. Peter Banks imediatamente ganhou a atenção de fãs e críticos, e os vocais harmoniosos de Anderson e Squire tornaram-se uma imediata marca registrada da sonoridade dos Yes. O ponto de vista optimista e vagamente futurista do mundo contribuía para uma sonoridade melódica, virtuosa e entusiasmada. Os destaques do álbum de estreia eram a versão jazzística de “I See You”, dos The Byrds e a faixa de encerramento “Survival”, que demonstrava uma combinação de harmonias vocais com uma construção musical complexa.

Em 1970, o grupo levou as suas ambições ao extremo, especialmente para esse período, ao gravar e lançar seu segundo disco, desta vez acompanhado por uma orquestra de trinta músicos. Time and a Word apresentava composições originais, com excepção de duas músicas, “No Opportunity Necessary, No Experience Needed”, de Richie Havens e “Everydays”, de Stephen Stills. A releitura épica da canção de Havens também incluía trechos da música-tema do filme The Big Country. Apesar de ser musicalmente excepcional em termos de melodia e com uma execução potente das composições, a orquestra (e o tecladista Tony Kaye) ofuscaram Banks e grande parte do trabalho vocal, deixando Time and a Word como um trabalho de banda mal-equilibrado. Antes do lançamento do disco, Peter Banks foi demitido, sendo substituído por Steve Howe, ex-integrante das bandas Tomorrow, The Syndicats e The In Crowd. A capa da versão americana do disco mostrava uma foto da banda com Howe, como se o recém-chegado guitarrista tivesse tocado no disco.

A formação “clássica”

As gravações dos Yes durante a década de 1970 ainda hoje são consideradas por muitos fãs como sendo o som clássico dos Yes. Esses discos apresentam arranjos complexos com orientação de música erudita, marcações de tempo incomuns, musicalidade virtuosa, mudanças métricas dramáticas, dinâmicas e letras surrealistas de significados obscuros. O repertório comumente excedia a estrutura padrão das canções pop de duração média de três minutos com suítes longas, algumas vezes com vinte minutos ou mais, fazendo da banda uma das líderes do emergente rock

progressivo. Versos com vocais alternavam-se com interlúdios instrumentais atmosféricos, passagens frenéticas e improvisos longos de guitarra, teclado e baixo. As marcas registradas deste período clássico são os vocais agudos e melódicos de Jon Anderson, os solos de guitarra e teclado de Steve Howe e Rick Wakeman, respectivamente, a bateria poliritmica de Bill Bruford (e, posteriormente, Alan White) e o baixo altamente melódico de Chris Squire, destacado pelo som de seu Rickenbacker RM1999. Chris Squire foi um dos primeiros baixistas de rock a adaptar de forma bem-sucedida efeitos de guitarra para o seu baixo, tais como tremolo, phasers e pedal wah-wah. A seção rítmica de Squire/Bruford e Squire/White é considerada por muitos como uma das melhores do rock daquele tempo.

Os dois primeiros discos dos Yes uniam material original com covers das suas principais influências, incluindo Beatles, The Byrds e Simon & Garfunkel. A saída de Peter Banks em 1970 e a chegada de Steve Howe levou os Yes à novos pontos. O novo estilo emergente do grupo gerou o seu próximo álbum, o bem-recebido pela crítica The Yes Album, que pela primeira vez consistia inteiramente de composições originais. Também foi o disco que iniciou a parceria com o produtor e engenheiro de som Eddie Offord, cuja habilidade em estúdio foi um elemento-chave na criação do som dos Yes.

Em 1971, o tecladista Tony Kaye foi demitido, vindo a formar depois sa ua própria banda, Badger. Apesar de ser um tecladista talentoso que contribuía com passagens memoráveis no seu órgão Hammond (particularmente nas clássicas “Everydays” e “Yours is No Disgrace”), Kaye não conseguia equiparar-se à guitarra de Howe no que diz respeito aos improvisos. Ele foi substituído por Rick Wakeman, de estilo clássico, que havia acabado de sair dos The Strawbs e era um músico de estúdio notável, tendo tocado com David Bowie e Lou Reed. Wakeman trouxe os teclados a um nível tão alto quanto o da guitarra, uma situação rara para um grupo de rock.

Como um solista, Wakeman provou-se um perfeito colega para Howe. Ele também trouxe duas adições vitais para a instrumentação do grupo - o Mellotron (que Kaye se mostrava pouco à vontade em usar) e o sintetizador Minimoog. O seu visual no palco também era marcante: Wakeman era rodeado por vários teclados, e possuía um cabelo loiro longo e uma capa brilhante, ganhando ares de mago. Apesar do grande impacto visual, a sua aparência tornou-se objecto de ridículo para alguns. A primeira gravação dessa nova formação (Anderson, Bruford, Howe, Squire e Wakeman) foi uma interpretação dinâmica de dez minutos de duração de “America” de Paul Simon, originalmente do disco The Age of Atlantic, uma compilação de várias bandas da Atlantic Records. O excelente trabalho de órgão na música na verdade foi tocado por Bruford. Foi simultaneamente o fim de uma era - foi a última faixa não-original que a banda gravou - e o início de outra, demonstrando todos os elementos dos novos Yes.

Com Wakeman a bordo, os Yes entraram naquele que muitos consideram como sendo seu período mais fértil e bem-sucedido, gravando dois discos muito bem recebidos. Fragile (1971) constou no Top 10 na América, assim como Close to the Edge (1972).

Os Yes gozaram de enorme sucesso comercial e de crítica por todo o mundo e passaram a possuir um dos shows mais populares da época. Eles também se valeram dos tremendos avanços na tecnologia para som ao vivo que surgiam na época, e eles eram famosos pela alta qualidade de som e iluminação no palco. Os dois discos tornaram-se grandes marcos na história do rock progressivo. Inclusive, muitos consideram o álbum Close to the Edge como sendo o ponto máximo de todo o género. Fragile apresentava as capacidades individuais da banda apresentando uma composição individual de cada um: “We Have Heaven” de Anderson, “Mood for a Day” de Howe, “Cans and Brahms” de Wakeman, “Five per Cent for Nothing” de Bruford e “The Fish” de Squire. As outras quatro faixas do disco eram composições de toda a banda (destaque para a excelente “Roundabout”). Fragile também marcou o início de uma longa parceria com o artista Roger Dean, que desenvolveu o logotipo do grupo e as capas dos seus álbuns, bem como os cenários de palco. Dean também trabalharia para outras bandas do género, tornando suas ilustrações psicadélicas e ricas de detalhes uma característica marcante do rock progressivo.

Antes do lançamento de Close to the Edge, durante o auge do sucesso da banda, Bill Bruford anunciou que estava de saída da banda para se unir aos King Crimson. A atitude de Bruford causou espanto geral, pois Bruford estava a deixar uma banda de grande sucesso comercial para se unir a uma banda de potencial comercial tão fraco - devido ao alto teor experimental da musicalidade dos King Crimson. Ele foi substituído pelo ex-baterista da Plastic Ono Band, Alan White, um baterista de rock mais convencional e dono de um estilo contrastante com a sonoridade imaginativa e jazzistíca de Bruford. White, amigo de Anderson e Offord, já vinha sendo sondado pela banda semanas antes da saída de Bruford. Chris Squire ameaçou atirá-lo pela janela caso ele não aceitasse entrar na banda. Ele aceitou, permanecendo na banda por mais de trinta anos, contribuindo com mudanças de tempo ambiciosas e uma capacidade colaborativa muito proveitosa para os Yes. White conseguiu aprender o repertório altamente ambicioso da banda em apenas três dias antes de iniciar a tournée que teve início logo após o lançamento de Close to the Edge, em Setembro de 1972. A tournée rendeu o álbum ao vivo triplo Yessongs’. O disco inclui duas faixas gravadas com Bruford: “Perpetual Change”, com um solo de bateria de Bruford, e “The Fish”. Yessongs foi um projecto ambicioso e sem dúvidas uma aposta arriscada da gravadora Atlantic Records. Foi um dos primeiros discos triplos da história do rock, apresentando versões ao vivo de todo o material original dos três discos anteriores. Apresentada numa das embalagens mais luxuosas da época, a arte de Roger Dean espalhava-se através das dobras e dava continuidade aos conceitos orgânico-cósmicos dos dois discos anteriores. O disco foi outro sucesso de vendas e foi recentemente votado como um dos vinte melhores álbuns ao vivo de todos os tempos. Um vídeo da tournée, lançado sob o mesmo nome, apresentando filmagens (com Howe ganhando grande destaque por ser cunhado do editor) misturadas com efeitos visuais psicadélicos.

O próximo disco de estúdio, Tales from Topographic Oceans, marcou uma mudança drástica na sorte da banda, dividindo fãs e critícos. Apesar de composições longas dos

Yes já serem comuns nesse ponto - a faixa-título de Close to the Edge ocupava todo um lado do LP - as quatro faixas de duração média de vinte minutos que constituíam o disco duplo Tales from Topographic Oceans receberam opiniões mistas e deixou a sensação de que a banda estava a começar a exagerar. Gravado após uma longa tournée, o disco foi descrito por Jon Anderson como sendo “o ponto de encontro de grandes ideias e pouca energia”. Rick Wakeman, em particular, desaprovou o disco, e até hoje fala mal dele. É dito que o filme This is Spinal Tap tirou inspiração deste disco e da sua respectiva tournée. Por outro lado, fanáticos por rock progressivo consideram-no um dos melhores discos de rock progressivo de todos os tempos. Não importa que opiniões receba, a única coisa certa é que o disco deixa uma impressão extrema, seja ela positiva ou negativa.

Tensões internas entre Wakeman e o resto da banda, bem como a cada vez mais bem-sucedida carreira solo do tecladista, levaram-no a sair da banda após a tournée de Tales em 1974. Dedicando-se por completo à sua carreira solo, ele obteve grande sucesso. Mudanças Wakeman foi substituído pelo suíço Patrick Moraz para gravar Relayer em 1974. A vasta diferença entre as contribuições de Moraz para os Yes entre as de Wakeman foi mais uma novidade do que um desapontamento, sendo Moraz um músico de electric-jazz, mais voltado para experiências e improvisos. Mais uma vez, o disco apresentava uma faixa que tomava um lado inteiro do vinil, “The Gates of Delirium”, cuja seção “Soon” foi lançada como compacto, obtendo grande sucesso comercial em todo o mundo, alcançando a primeira posição nos tops espanhóis e tornando-se a primeira música representativa dos Yes perante o grande público no Brasil. Após um longa tournée entre 1975 e 1976, cada membro lançou um álbum a solo. Na mesma época, foi lançada a colectânea Yesterdays, contendo faixas dos dois primeiros discos e abrindo com “America”.

O grupo deu início a sessões para um novo disco. Os eventos nesse período têm relatos incertos, mas é facto que após negociações, Rick Wakeman voltou para a banda como músico de estúdio. A confusão vem de Moraz estando ou não no disco, afirmando que merecia crédito por grande parte da música presente no álbum resultante. Howe inclusive afirmou que a banda “tentou remover o máximo do Patrick das canções o tanto quanto era possível”, o que dá a entender que ele de facto contribuiu para as sessões iniciais. Todo o crédito dado a Moraz resume-se a estar no topo da ambígua lista de agradecimento presente no encarte. Em todo caso, após ficar impressionado com o novo material Wakeman resolveu voltar como membro permanente. Apesar da faixa “Awaken”, de quinze minutos, o álbum resultante, Going for the One, é basicamente composto por músicas curtas, incluindo “Wonderous Stories”, lançada como single em 1977. Este disco e o próximo, Tormato (1978), feito com a mesma formação, obtiveram sucesso na árdua tarefa de passarem com alguma notoriedade durante o auge do movimento punk rock na Inglaterra, quando os Yes eram muito criticados pela imprensa musical por serem um dos maiores expoentes dos excessos do rock progressivo feitos no início da década de 1970. Ironicamente, os

Yes foram o que talvez melhor atravessou esse período, entre todas as bandas daquela época.

Enquanto Going for the One obteve sucesso favorável, Tormato foi outro disco que gerou discordância entre os fãs, com muitos acreditando que metade do disco é simplesmente para ocupar espaço, enquanto outros afirmam que isso foi uma progressão lógica a partir de Going for the One, que iniciava uma sonoridade mais pop, menos sofisticada. Fãs do som clássico dos Yes ficaram mais contentes em relação à última faixa, a sinfónica e jazzistíca “On the Silent Wings of Freedom”, guiada pela batida energética de White e o baixo harmonioso de Squire. Os membros da banda afirmam que eles não estavam exactamente certos em relação ao material presente no disco, e, virtualmente, ninguém gostou da arte da capa. No entanto, apesar das criticas internas ou externas em relação a esse disco, a banda obteve sucesso com tournées entre 1978 e 1979.

Em Outubro de 1979, os Yes foram a Paris com o produtor Roy Thomas Baker, que ainda tinha prestígio devido ao seu trabalho com o disco de estreia dos The Cars. Existem várias afirmações dos integrantes e rumores em relação ao facto de que as sessões não serviram para produzir nenhum álbum. Howe, Squire e White disseram em 1980 que nenhum deles gostou das músicas que Anderson apresentou para a banda, afirmando que elas eram muito leves, sem o peso que o trio sentia que estava gerando durante seu tempo juntos. Gravações clandestinas dessas sessões sugerem que essas afirmações estavam correctas, sendo que algumas apareceram num disco solo de Anderson Song of Seven. Em Dezembro, as sessões encerraram-se quando Alan White partiu um pé. Existem fortes especulações que afirmam que Anderson e os membros remanescentes da banda tiveram uma discussão sobre problemas financeiros, com argumentos sobre gastos individuais excessivos de fundos da banda como um todo. Por volta de Maio de 1980, a situação chegou a tal ponto que fez com que Anderson deixasse o grupo, já que não houve nenhum entendimento sobre a direcção musical e remunerações financeiras. Após a saída de Anderson, Wakeman também deixou o grupo, acreditando que os Yes não poderiam continuar sem a voz de Anderson, um dos elementos-chave da sonoridade dos Yes.

O empresário Brian Lane sugeriu que Squire convidasse os dois integrantes que compunham os The Buggles, Geoffrey Downes (teclados) e Trevor Horn (vocal) - que vinham tendo grande sucesso comercial com o seu disco The Age of Plastic, impulsionado pelo single “Video Killed Radio Star” - para ajudar os Yes a gravar um novo disco. Inicialmente, a idéia era que Downes e Horn ajudassem a compor novo material - eles já tinham uma música chamada “We Can Fly from Here”, escrita já tendo os Yes em mente. Logo, Howe, Squire e White confessaram que estavam sem vocalista e tecladista. Para surpresa de Downes e Horn, eles foram convidados para se unir aos Yes como membros fixos. Eles aceitaram, e gravaram o álbum Drama, em 1980. Drama possuía um som mais pesado do que o que era feito pelos Yes anteriormente, começando com “Machine Messiah”, uma das primeiras músicas a demonstrar uma sonoridade que mais tarde seria definida como metal progressivo. O disco foi muito bem recebido pelos fãs, mas muitos sentiram a falta das letras e vocais de Anderson. A capa interna do disco mostrava um estilo casa-do-horror na capa e no design, uma anomalia que deixou alguns fãs perplexos. O álbum em si foi bem aceite, recuperando o peso que não constava numa gravação don Yes desde The Yes Album.

A banda saiu em tournée pela América em Setembro de 1980. O consenso geral era de que Horn cantava muito bem o novo material (mesmo não tendo nenhuma experiência em cantar diante de uma plateia das proporções que assistiam a um show dos Yes) mas decepcionava ao tentar reproduzir os clássicos dos Yes. Quando a banda voltou a Inglaterra no final de 1980, a imprensa inglesa disparou grandes critícas sobre Horn e os Yes.

Depois da tournée de Drama, os Yes fizeram uma pausa para repensar o seu futuro. Trevor Horn deixou a banda para se dedicar à produção. Alan White e Chris Squire deixaram os Yes, mas continuaram trabalhando juntos começando uma série de sessões com o ex-guitarrista dos Led Zeppelin Jimmy Page. O trio juntou-se como XYZ, uma referência a “ex-Yes-e-Zeppelin”, mas nada saiu dessas sessões quando o ex-vocalista dos Zeppelin Robert Plant não demonstrou interesse pelo projeto. Os XYZ produziram algumas gravações demo, e alguns elementos das músicas criadas nessa produção apareceram em músicas posteriores dos Yes (mais notavelmente “Mind Drive” de Keys to Ascension 2 e “Can You Imagine” de Magnification). Em 1981, Squire e White lançaram uma parceira na forma de single, “Run With The Fox”. Downes e Howe, que eram os únicos membros dispostos à continuar nos Yes na época, optaram por não continuar com a banda. Ao invés disso, eles formaram a banda Asia, junto com John Wetton (ex-King Crimson) no baixo e no vocal e Carl Palmer, dos Emerson, Lake & Palmer na bateria.

O retorno acidental

Em 1982, passado mais de um ano depois do fim dos Yes, Chris Squire e Alan White formaram um novo grupo, chamado Cinema, junto com o guitarrista Trevor Rabin (dos Rabbit). O primeiro tecladista dos Yes, Tony Kaye, foi chamado de volta para participar, já que Squire acreditava que a técnica mais directa de Kaye iria cair bem para a banda. Rabin, que já era um artista solo com três discos lançados, ajudou a compor “Owner of a Lonely Heart”. Seu direcionamento pop deu à música um apelo comercial o suficiente para fazê-la ter destaque na era MTV, mas ainda assim, ela trazia alguns aspectos do estilo original do Yes - em especial, as harmonias vocais. Originalmente, os vocais seriam de Rabin e Squire, mas no começo de 1983, Chris Squire tocou para Jon Anderson algumas das músicas do Cinema numa festa em Los Angeles. Impressionado por músicas como “Leave It”, Anderson aceitou o convite de Squire de cantar nesse novo projecto, resultando numa reformulação “acidental” dos Yes. Muitos fãs chamam essa formação de “Yes do Oeste”, devido à residência da banda em Los Angeles e à sua nova sonoridade, tipíca de bandas pop americanas. Essa versão dos Yes também é chamada de “Generators”, originado do nome do segundo disco dessa formação, Big Generator. A nova sonoridade desagradou a muitos fãs, por abrir mão das suas características originais para se valer de músicas próprias para se tocarem em rádios. No entanto, deve ser notado que muitos fãs dos Yes gostam dos dois períodos.

O primeiro disco da banda desde a reunião, 90125 (produzido pelo ex-vocalista Trevor Horn), apresentou uma mudança radical em relação ao seu som original. Era mais visceral, com efeitos electrónicos modernos. 90125 foi o disco dos Yes mais bem-sucedido, eventualmente vendendo mais de seis milhões de cópias e assegurando um longo tempo de durabilidade para os Yes, com uma tournée que durou mais de um

ano. A música “Owner of a Lonely Heart” foi um sucesso em várias paradas (e “sampleada” inúmeras vezes desde então). O tecladista que aparece no videoclipe da música é Eddie Jobson. Os Yes também obtiveram sucesso com “Leave It” e “It Can Happen”, e ganharam um Grammy por Melhor Instrumental de Rock (“Cinema”, uma jam-session curta e complexa), sugerindo que o grupo não abandonou por completo a sua musicalidade em troca de sucesso comercial, como alguns fãs alegam. O álbum de sucesso também gerou um vídeo (9012Live) e um disco ao vivo (9012Live: The Solos) que incluía peças solo de Anderson, Rabin, Squire e Kaye, além de uma jam entre Squire e White.

Em 1986, os Yes começaram a gravar Big Generator. Infelizmente, problemas internos (principalmente entre Squire e Anderson) ameaçavam o encerramento do processo de gravação, e Trevor Rabin acabou finalizando a sua produção. Apesar de Big Generator (1987) não ter sido tão bem-sucedido quanto 90125, ainda assim conseguiu vender dois milhões de cópias. Alguns fãs dos Yes consideram Big Generator como sendo mais fiel ao som original dos Yes do que seu predecessor, graças a um esforço concentrativo de gravar músicas mais longas como “I’m Running” do que as faixas mais pop. “Love Will Find a Way” saiu-se moderadamente bem nos tops, juntamente com “Rhythm of Love”, quase passando do Top 40. A tournée de 1988 terminou com um show no Madison Square Garden, como parte das comemorações de quarenta anos da Atlantic Records, mas deixou os membros do Yes exaustos e frustrados uns com os outros.

União e Reunião

Jon Anderson começou a demonstrar sinais de cansaço do direccionamento dos novos Yes. Ele queria que a banda voltasse ao seu som clássico. Após a tournée de 1988, Anderson, assegurando que jamais ficaria na banda pelo dinheiro, começou a trabalhar com os ex-membros dos Yes Rick Wakeman, Steve Howe e Bill Bruford. Alguns na banda (em particular, Bill Bruford) queriam distanciar-se do nome “Yes”. Além disso, os ex-membros dos Yes não poderiam usar o nome da banda, já que Squire, White, Kaye, Rabin e, ironicamente, Anderson, mantinham os direitos sobre ele, desde o contrato de 90125. Subsequentemente, o novo grupo chamou-se Anderson Bruford Wakeman Howe, ou simplesmente ABWH. O projecto incluía Tony Levin no baixo, trazido para a banda por Bruford, com quem havia trabalhado nos King Crimson. Com um apelo musical atraente para fãs antigos e novos dos Yes, novo album foi lançado em 1989, com um sucesso moderado que chegou a render um disco de ouro, impulsionado pelo vídeo de “Brother of Mine”, sucesso na MTV. No entanto, eles não gravaram tudo em conjunto como faziam nos anos 1970, e, ao invés disso, tiveram as suas partes gravadas individualmente para depois serem organizadas por Anderson. Howe disse à imprensa que estava descontente com a mixagem das suas guitarras no disco (uma versão de “Fist of Fire” com maior destaque para as guitarras de Howe viria a aparecer no box set In a Word, lançado em 2001). De acordo com Bruford, o crédito de quatro nomes não significava que foi este o modo como o processo de composição ocorreu. Depois do lançamento do álbum, batalhas legais (iniciadas pela Atlantic Records) complicaram o uso do título da tournée dos ABWH, An Evening of Yes Music Plus, gravação ao vivo na qual tinha Jeff Berlin substituindo Levin, forçado a ficar em repouso durante duas semanas devido a uma doença. Além disso, os shows tinham músicos extras: Julian Colbeck nos teclados e Milton

McDonald nas guitarras. A tournée alternava músicas dos ABWH com clássicos dos Yes, e cada noite abria com pequenos solos de cada um dos quatro membros dos Yes. Enquanto isso, os Yes estavam trabalhando no seu novo trabalho. A banda começou a fazer testes com um novo vocalista, trabalhando com o ex-Supertramp Roger Hodgson e com o letrista Billy Sherwood, do World Trade. Hodgson gostou da estadia, mas preferiu não fazer parte da banda. A gravadora dos ABWH, Arista Records, encorajou o quarteto à procurar compositores, e Trevor Rabin demonstrou interesse, enviando-lhes uma demo. A Arista percebeu o potencial comercial que teria uma reunião dos Yes. No decorrer do começo do ano 1991, telefonemas foram feitos, advogados empregados, e propostas feitas, resultando nos Yes do Oeste unindo-se aos ABWH para fazer o álbum Union. Cada grupo fez as suas próprias canções, com Jon Anderson cantando em todas as faixas. Chris Squire fez vocais de apoio para algumas das faixas do ABWH. As partes de baixo de todo o disco foram feitas por Tony Levin. Uma tournée mundial reuniu todos os oito membros da banda no mesmo palco, numa formação “Mega-Yes”, de pouca longevidade, que consistia em Anderson, Squire, Howe, Rabin, Kaye, Wakeman, Bruford e White, mas o disco em si provou-se ser menos do que a soma das duas partes. Claramente uma combinação de duas gravações distintas, nenhuma das músicas apresentava os oito membros simultaneamente. Dois terços eram na verdade composições dos ABWH, enquanto Rabin e Squire contribuíram para quatro músicas (contando com uma colaboração de Billy Sherwood). Praticamente toda a banda declarou publicamente o seu descontentamento do produto final, graças ao envolvimento secreto do produtor Jonathan Elias com músicos de estúdio depois das sessões iniciais; Bruford perdeu praticamente toda a sua participação no disco e Wakeman não foi capaz de reconhecer nenhuma das suas partes de teclado na edição final. A tournée do projecto apresentava músicas de toda a carreira da banda, e foi uma das tournées mais ambiciosas realizadas entre 1991 e 1992.

A década de 1990

Quando a tournée acabou em 1992, Bill Bruford e Steve Howe gravaram um disco com reinterpretações instrumentais de músicas dos Yes através de uma orquestra, com vocais de Jon Anderson em duas músicas. Chamado Thy Symphony Music of Yes, o disco oferecia novas versões de clássicos dos Yes e foi produzido pela lenda do rock progressivo Alan Parsons. Depois do lançamento do álbum, Bruford preferiu afastar-se de possíveis novos projetos dos Yes. Jon Anderson começou a escrever com Howe e Rabin, separadamente, mas eventualmente Howe não foi convidado a participar do próximo disco pela gravadora Victory records, que propôs à Rabin que a formação de 90125 voltasse. Rabin propôs que Wakeman estivesse incluído. Em 1993, Wakeman teve que recusar o convite, tendo mais tarde expressado o seu arrependimento de não ter tocado junto com Rabin (Rabin declarou o mesmo) - excepto sob o projeto Union, apesar de que Rabin fez uma participação especial num álbum solo de Wakeman, Return to the Centre of the Earth (1999). Os Yes voltaram com a sua formação famosa da década de 1980, contando com Anderson, Squire, Rabin, Kaye e White. Em 1994, os Yes lançaram Talk, um dos discos menos vendidos da banda. Com fraca divulgação por parte da gravadora e das rádios americanas, “The

Calling” passou quase despercebida, mesmo sendo um dos singles dos Yes com mais potencial de sucesso desde “Owner of a Lonely Heart”. David Letterman ouviu a canção no seu carro e imediatamente pôs-se a procurar essa “nova banda”, com a intenção de chamá-los para o seu programa, o que de facto aconteceu, no dia 20 de Junho de 1994, aonde tocaram “Walls”. A colaboração de Jon Anderson e Trevor Rabin resultou numa fusão memorável do “novo” e do “velho” Yes. Alguns frutos do trabalho da banda com Roger Hodgson também apareceram no álbum. Na tournée de 1994, o guitarrista e vocalista Billy Sherwood, que teve parte na composição de “The More We Live”, dos Union, junto com Squire, juntou-se à banda. Perto do fim de 1995, Tony Kaye e Trevor Rabin saíram da banda, com Rabin partindo para uma muito bem-sucedida carreira compondo trilhas sonoras e Kaye se aposentando da carreira musical (apesar de ter tocado órgão Hammond em várias faixas do projecto de Billy Sherwood Return To The Dark Side of the Moon, em 2006).

Provando ser verdadeiro o provérbio “nunca diga nunca”, a banda surpreendeu e emocionou fãs ao reformar a formação clássica dos anos 1970, composta de Anderson, Squire, White, Howe e Wakeman para três shows na cidade de San Luis Obispo, na Califórnia, em 1996. As gravações renderam os discos ao vivo Keys to Ascension e Keys to Ascension 2. A parte 2, em particular, contava com 48 minutos de novas músicas. A banda ficou desapontada pelo novo material não ter sido lançado como um disco de estúdio separado, que teria o título Know. As novas faixas foram lançadas posteriormente como Keystudio. Wakeman saiu do grupo antes do lançamento de Keys to Ascension 2 depois de uma tournée dos Yes ter sido planeada sem s sua opinião ser consultada, e também pela sua frustração sobre a decisão de enterrar as faixas de Keystudio no meio de álbuns ao vivo redundantes. Billy Sherwood imediatamente se uniu aos Yes, na guitarra e nos teclados. Open Your Eyes, lançado em 1997, originalmente seria um projecto colaborativo do duo Conspiracy, composto por Sherwood e Squire - ambos são amigos próximos. No entanto, para suprir a necessidade de um novo disco de estúdio por essa formação, foi decidido que seria um álbum dos Yes. A tournée subsequente apresentava poucas faixas do novo disco, e concentrava-se mais no material clássico dos Yes, como “Siberian Khatru”. O retorno de Steve Howe para os Yes ao vivo, juntamente com uma maior enfâse nos Yes dos anos 1970, foi considerado um projecto empolgante por muitos fãs. A tournée também contou com os teclados do russo Igor Khoroshev, que tocou em algumas faixas de Open Your Eyes. Igor foi efectivado como membro fixo da banda para o próximo disco, The Ladder. Muitos fãs consideram The Ladder como o retorno definitivo ao som clássico dos Yes, principalmente devido aos teclados de Khoroshev, cujas performances ao vivo conseguiam reproduzir as partes de teclado de Wakeman com fidelidade maior, talvez, do que o próprio Wakeman. O trabalho de Sherwood ao vivo limitava-se a fazer vocais e guitarras de apoio, com alguns momentos de destaque reproduzindo solos das músicas da era de Trevor Rabin. Howe recusava-se a tocar os solos de Rabin, alegando que o seu estilo não se encaixava naqueles tipos de solo (Howe nunca demonstrou simpatia por Rabin como membro dos Yes, dizendo que Rabin simplificava as suas partes de guitarra e que foi o responsável por ter “destruído” o som da banda, principalmente em Talk; Rabin, obviamente, discorda). A tournée de 1999 resultou num DVD da performance nos House of Blues de Los Angeles. “Homeworld (The Ladder)”, música de The Ladder, foi

escrita para o jogo de computador de estratégia em tempo real Homeworld, da Relic Entertainment, e foi usado como tema nos créditos do jogo.

Yes no século 21

Sherwood voltou às suas atividades originais na banda na tournée Masterworks, em 2000, que apresentava um revival da canção “The Gates of Delirium” (do disco Relayer). Khoroshev foi demitido depois da tournée devido às várias controvérsias devido à sua conduta nos bastidores incluindo uma acusação de abuso sexual, pouco antes do lançamento de Magnification, em 2001, primeiro disco com orquestra desde Time and a Word. Esse é o único álbum dos Yes a não conter um tecladista fixo. A banda não só foi auxiliada por uma orquestra de sessenta músicos, como também teve partes específicas e alguns arranjos escritos pelo compositor de trilhas-sonoras Larry Groupe para serem tocados pela orquestra, soando como se a orquestra fosse um membro permanente. Para a tournée foi contratado o tecladista Tom Brislin. Em 20 de Abril de 2002, Rick Wakeman voltou para a banda, participando numa tournée mundial. A formação clássica teve uma revitalização na sua presença no consciente popular, especialmente durante a celebração de seu 35º aniversário. Graças a uma votação online de músicas populares para serem tocadas, a banda adicionou “South Side of the Sky” em seu set list, um facto surpreendente, já que ela raramente era tocada, mesmo nas tournées de Fragile.

Essa revitalização mostrou-se durante um show no Madison Square Garden, em Nova York. Perto do fim da música “And You And I”, onde Howe termina de tocar a sua parte na lap steel guitar, antes das últimas notas acústicas, a banda foi entusiasticamente ovacionada por vários minutos. A interrupção foi tamanha que quando findaram, os roadies já haviam retirado a guitarra de Howe - Wakeman teve então que tocar a última parte com Anderson cantando.

Foram momentos de muita emoção que evocaram os áureos anos 1970 onde apresentações desta magnitude eram feitas diariamente. Mais um record proporcionado pelo MSG aos Yes que, durante a tournée do disco Drama, nos anos 1980, teve a sua capacidade máxima (vinte mil pessoas) alcançada nas três noites em que ali se apresentaram.

Nos últimos shows da tournée, a banda tocou algumas músicas de forma acústica na última metade do concerto, depois de fazer uma apresentação ao vivo via satélite como parte da estreia do documentário Yesspeak.

Em 2005, o DJ Max Graham remixou “Owner of a Lonely Heart”, creditada como Max Graham Vs. Yes. A música alcançou o Top 10 britânico.

Desde 2005, os Yes estão num hiato indefinido; membros da banda estão envolvidos em vários projectos solo. Alan White formou uma nova banda, White, com Geoff Downes; o disco de estreia, auto-intitulado, foi lançado no dia 18 de Abril de 2006. Chris Squire uniu-se a uma versão reformulada do The Syn em 2004. Foram feitos planos para uma tournée reunindo White, The Syn e Steve Howe para tocar músicas do Drama, foi cancelada devido a problemas com passaporte para os músicos ingleses após os atentados de Julho de 2005 em Londres. Alan White saiu em tournée

em 2006. No dia 16 de Maio do mesmo ano, Squire anunciou que saiu dos The Syn. No mesmo dia, os membros originais dos Asia, incluindo Howe e Downes, anunciaram que se reuniriam para uma tournée de 25º aniversário, com início em Setembro. Em Outubro de 2005, Jon Anderson disse que seria pouco provável que os Yes saíssem em tournée em 2006, mas um disco de estúdio no início de 2007 seria a hipótese mais considerada de entre os projectos da banda.

Anderson e Wakeman fizeram uma tournée juntos em Outubro de 2006, e o setlist da maioria dos shows incluía material dos Yes, ao lado de músicas das carreiras solo de ambos, e pelo menos uma canção da época de Anderson Bruford Wakeman Howe. Em Fevereiro de 2007, Jon Anderson concedeu uma entrevista para uma rádio na Filadélfia, dizendo que os Yes provavelmente se iriam reunir em 2008 para uma tournée para comemorar o 40º aniversário da banda, e que Roger Dean estaria criando as projecções artísticas para os shows.

Em Março de 2008 o grupo anunciou para julho o início da tournée mundial “Close to the edge and back”, comemorativa dos quarenta anos (Jon Anderson declarou em recente entrevista que se trata de 41 anos) com concerto inicial no Canadá, passando a seguir pelos Estados Unidos. Fariam parte Anderson, Squire, Howe, White e, Oliver Wakeman, filho de Rick, nos teclados (em seu sítio, Rick Wakeman informou que por problemas de saúde não está em condições de fazer grandes tournées). Oliver já tocou no passado com Howe, nos discos The 3 ages of magick (2001) e Spectrum (2005), facto este que facilitou a sua indicação para os teclados da banda. Apesar do anúncio, a tournée foi cancelada, no início de Junho de 2008. O motivo seria a saúde frágil do vocalista Jon Anderson, internado em Maio com problemas respiratórios. “Gostaria que todos soubessem que estou muito decepcionado com essa reviravolta”, disse o vocalista numa mensagem aos fãs e à imprensa. “Eu estava ansioso para celebrar a nossa música com a família incrível que são os fãs dos Yes, mas como todos sabemos a saúde deve vir em primeiro lugar”, conclui. Entretanto para surpresa de muitos fãs, os demais integrantes do Yes decidiram no início de setembro de 2008 levar adiante a tournée e contrataram o vocalista Benoit David, da banda de rock progressivo Mistery. Esse fato não agradou a Jon Anderson que afirmou ao site MelodicRock que “se sentia decepcionado e desapontado com isso”. Com a excepção de Alan (White, baterista), nenhum deles entrou em contacto comigo desde que tive o problema de saúde. Fico desapontado também por eles não esperarem a minha recuperação até 2009. Esta não é uma tournée dos Yes”, afirmou o músico.

PARA QUEM NÃO CONHECE…. ALGUMAS SUGESTÕES DO AUTOR

Soon And You and I Owner of a Lonely Heart

Roundabout I’ll find my way home (jon Anderson)

DISCOGRAFIA COMPLETA

Yes: 1969 01. Beyond and Before 02. I See You 03. Yesterday and Today 04. Looking Around 05. Harold Land 06. Every Little Thing 07. Sweetness 08. Survival

Time and a Word : 1970 01. No Opportunity Necessary, No Experience Needed 02. Then 03. Everydays 04. Sweet Dreams 05. The Prophet 06. Clear Days 07. Astral Traveller 08. Time And A Word

The Yes Album : 1971 01. Yours Is No Disgrace 02. Clap 03. Starship Trooper a. Life Seeker b. Disillusion c. Würm 04. I’ve Seen All Good People a. Your Move b. All Good People 05. A Venture 06. Perpetual Change

Close to the Edge : 1972 01. Close to the Edge I. The Solid Time of Change II. Total Mass Retain III. I Get Up I Get Down IV. Seasons of Man 02. And You and I I. Cord of Life II. Eclipse III. The Preacher the Teacher IV. Apocalypse 03. Siberian Khatru

Fragile: 1972 01. Roundabout 02. Cans and Brahms 03. We Have Heaven 04. South Side of the Sky 05. Five Percent for Nothing 06. Long Distance Runaround 07. The Fish (Shindleria Praematurus) 08. Mood for a Day 09. Heart of the Sunrise

Yessongs: 1973 CD1: 01. Opening (Excerpt from “Firebird Suite“) 02. Siberian Khatru 03. Heart of the Sunrise 04. Perpetual Change 05. And You and I 06. Mood for a Day 07. Excerpts from “The Six Wives of Henry VIII“ 08. Roundabout CD2: 01. I’ve Seen All Good People 02. Long Distance Runaround/The Fish (Schindleria Praematurus) 03. Close to the Edge 04. Yours Is No Disgrace 05. Starship Trooper

Relayer: 1974 01. The Gates of Delirium 02. Sound Chaser 03. To Be Over

Tales from Topographic Oceans : 1974 CD1: 01. The Revealing Science of God (Dance of the Dawn) 02. The Remembering (High the Memory) CD2: 01. The Ancient (Giants Under the Sun) 02. Ritual (Nous Sommes du Soleil)

Yesterdays: 1975 01. America 02. Looking Around 03. Time and a Word 04. Sweet Dreams 05. Then 06. Survival 07. Astral Traveller 08. Dear Father

Going for the One : 1977 01. Going for the One 02. Turn of the Century 03. Parallels 04. Wonderous Stories 05. Awaken

Tormato: 1978 01. Future Times/Rejoice 02. Don’t Kill the Whale 03. Madrigal 04. Release, Release 05. Arriving UFO 06. Circus of Heaven 07. Onward 08. On the Silent Wings of Freedom

Yesshows: 1980 CD1: 01. Parallels 02. Time and a Word 03. Going for the One 04. The Gates of Delirium CD2: 01. Don’t Kill the Whale 02. Ritual (Nous Sommes du Soleil) 03. Ritual (Nous Sommes du Soleil) 04. Wonderous Stories

Drama : 1980 01. Machine Messiah 02. White Car 03. Does it Really Happen? 04. Into the Lens 05. Run Through the Light 06. Tempus Fugit

Classic Yes : 1981 01. Heart of the Sunrise 02. Wonderous Stories 03. Yours Is No Disgrace 04. Starship Trooper 05. Long Distance Runaround 06. The Fish (Schindleria Praematurus) 07. And You and I 08. Roundabout 09. I’ve Seen All Good People

90125 : 1983 01. Owner Of A Lonely Heart 02. Hold On 03. It Can Happen 04. Changes 05. Cinema 06. Leave It 07. Our Song 08. City Of Love 09. Hearts

9012 live (The Solos) : 1985 01. Hold On 02. Si 03. Solly’s Beard 04. Soon 05. Changes 06. Amazing Grace 07. Whitefish

Big Generator : 1987 01. Rhythm of Love 02. Big Generator 03. Shoot High Aim Low 04. Almost Like Love 05. Love Will Find a Way 06. Final Eyes 07. I’m Running 08. Holy Lamb (Song for Harmonic Convergence)

Yesyears : 1991 01. Something’s Coming 02. Survival 03. Every Little Thing 04. Then 05. Everydays 06. Sweet Dreams 07. No Opportunity Necessary, No Experience Needed 08. Time and a Word 09. Starship Trooper 10. Yours Is No Disgrace 11. I’ve Seen All Good People 12. Long Distance Runaround 13. The Fish (Schindleria Praematurus)

Union : 1991 01. I Would Have Waited Forever 02. Shock to the System 03. Masquerade 04. Lift Me Up 05. Without Hope You Cannot Start the Day 06. Saving My Heart 07. Miracle of Life 08. Silent Talking 09. The More We Live - Let Go 10. Angkor Wat 11. Dangerous (Look in the Light of What You’re Searching For) 12. Holding On 13. Evensong 14. Take the Water to the Mountain 15. Give and Take

Yesstory: 1992 CD1: 01. Something’s Coming 02. Survival 03. Every Little Thing 04. No Opportunity Necessary, No Experience Needed 05. Time and a Word 06. Starship Trooper 07. Yours is No Disgrace 08. I’ve Seen All Good People 09. Roundabout 10. Heart of the Sunrise CD2: 01. Long Distance Runaround 02. The Fish (Schindleria Praematurus) 03. America 04. Close to the Edge 05. Ritual 06. Soon (edit) 07. Wonderous Stories 08. Going for the One 09. Don’t Kill the Whale 10. Owner of a Lonely Heart 11. Rhythm of Love

An Evening Of Yes Music Plus: 1993 01. Benjamin Britten’s Young Persons Guide To The Orchestra 02. Time And A Word / Owner Of A Lonely Heart / Teakbois 03. Clap / Mood For A Day 04. Gone But Not Forgotten / Catherine Parr / Merlin The Magician (Wakeman solo) 05. Long Distance Runaround/ Drum Solo 06. Birthright 07. And You And I 08. Starship Trooper 09. Close To The Edge 10. Themes 11. Brother Of Mine 12. Heart Of The Sunrise 13. Order Of The Universe 14. Roundabout

Symphonic Music Of Yes: 1993 01. Roundabout 02. Close to the Edge I. The Solid Time of Change II. Total Mass Retain III. I get up I get Down IV. Seasons of Man 03. Wonderous Stories 04. I’ve Seen All Good People 05. Mood for a Day 06. Owner of a Lonely Heart 07. Survival 08. Heart of the Sunrise 09. Soon 10. Starship Trooper I. Life Seeker II. Würm

Highlights - The Very Best of Yes: 1993 01. Survival 02. Time and a Word 03. Starship Trooper 04. I’ve Seen All Good People 05. Roundabout 06. Long Distance Runaround 07. The Fish (Schindleria Praematurus) 08. Soon (single edit) 09. Wonderous Stories 10. Going for the One 11. Owner of a Lonely Heart 12. Leave It 13. Rhythm of Love

Talk: 1994 01. The Calling 02. I Am Waiting 03. Real Love 04. State Of Play 05. Walls 06. Where Will You Be 07. Endless Dream I. Silent Spring II. Talk III. Endless Dream

Keys to Ascension : 1996 01. Siberian Khatru 02. The Revealing Science of God 03. America 04. Onward 05. Awaken 06. Roundabout 07. Starship Trooper 08. Be The One 09. That, That is

Something's Coming / Beyond And Before : 1997 CD1: 01. Something’s Coming 02. Everydays 03. Sweetness 04. Dear Father 05. Every Little Thing 06. Looking Around 07. Sweet Dreams 08. Then 09. No Opportunity Necessary, No Experience Needed CD2: 01. Astral Traveller 02. Then 03. Every Little Thing 04. Everydays 05. For Everyone 06. Sweetness 07. Something’s Coming 08. Sweet Dreams 09. Beyond And Before

Open Your Eyes : 1997 01. New State of Mind 02. Open Your Eyes 03. Universal Garden 04. No Way We Can Lose 05. Fortune Seller 06. Man In The Moon 07. Wonderlove 08. From The Balcony 09. Love Shine 10. Somehow, Someday 11. The Solution

Keys to Ascension 2 : 1997 CD1: 01. I’ve Seen All Good People 02. Going For The One 03. Time And A Word 04. Close To The Edge 05. Turn Of The Century 06. And You And I CD2: 01. Mind Drive 02. Foot Prints 03. Bring Me To The Power 04. Children of Light I. Children of Light II. Lifeline 05. Sign Language

Yes, Friends And Relatives : 1998 CD1: 01. Jon Anderson - Owner Of A Lonely Heart (98 Remake) 02. Rick Wakeman - Ice 03. Steve Howe - Red And White 04. Esquire - Zone Of O 05. Earthworks & Bill Bruford - Up North 06. Rick Wakeman - The Pyramyds Of Egypt 07. Steve Howe - Roundabout 08. Wakeman with Wakeman - Sync Or Swim 09. Rick Wakeman - Arthur 10. Yes - Close To The Edge CD2: 01. Wakeman with Wakeman - No Expense Spared 02. Jon Anderson - Say 03. Steve Howe - Walk Don’t Run 04. Esquire - Tron Thomi 05. Jon Anderson - 10 Million 06. Steve Howe - Excerpts from Tales From Topographic Oceans 07. Jon Anderson - The More You Know 08. Rick Wakeman - Journey 09. Yes – America

Polonaise / Yes Stage 98: 1998 01. Siberian Khatru 02. Rhythm Of Love 03. America 04. Open Your Eyes 05. And You And I 06. Heart Of The Sunrise 07. Mood For A Day 08. Diary Of A Man Who Vanished 09. Clap 10. From The Balcony 11. Wonderous Stories 12. Polonaise 13. Polonez As-Dur (Chopin) 14. Long Distance Runaround 15. Whitefish 16. Owner Of A Lonely Heart 17. The Revealing Science Of God 18. I’ve Seen All Good People 19. Roundabout 20. Starship Trooper

The Ladder : 1999 01. Homeworld (The Ladder) 02. It’ll Be a Good Day (The River) 03. Lightning Strikes 04. Can I 05. Face to Face 06. If Only You Knew 07. To Feel Alive (Hep Yadda) 08. Finally 09. The Messenger 10. New Language 11. Nine Voices (Longwalker)

House of Yes: Live from House of Blues : 2000 CD1: 01. Yours Is No Disgrace 02. Time And A Word 03. Homeworld (The Ladder) 04. Perpetual Change 05. Lightning Strikes 06. The Messenger 07. Ritual - Nous Sommes Du Soleil 08. And You And I

CD2: 01. It Will Be A Good Day (The River) 02. Face To Face 03. Awaken 04. I’ve Seen All Good People 05. Cinema 06. Owner Of A Lonely Heart 07. Roundabout

Magnification: 2001 01. Magnification 02. Spirit of Survival 03. Don’t Go 04. Give Love Each Day 05. Can You Imagine 06. We Agree 07. Soft as a Dove 08. Dreamtime 09. In the Presence Of I. Deeper II. Death of Ego III. True Beginner IV. Turn Around and Remember 10. Time is Time

The Ultimate Yes - 35th Year Anniversary Collection: 2003 CD1: 01. Time and a Word 02. Starship Trooper 03. Yours Is No Disgrace 04. I’ve Seen All Good People 05. Roundabout 06. Long Distance Runaround 07. Heart of the Sunrise 08. South Side of the Sky 09. And You and I 10. America 11. Wonderous Stories CD2: 01. Siberian Katru 02. Soon 03. Going for the One 04. Don’t Kill the Whale 05. Tempus Fugit 06. Owner of a Lonely Heart 07. Leave It 08. It Can Happen 09. Rhythm of Love 10. Big Generator 11. Lift Me Up 12. The Calling 13. Open Your Eyes 14. Homeworld (The Ladder) 15. Magnification CD3: 01. Roundabout (Acoustic) 02. Show Me 03. South Side of the Sky (Acoustic) 04. Australia (Solo Acoustic) 05. New World Symphony

GALERIA FOTOGRÁFICA

19. Awaken 20. Be The One 21. Beyond & Before 22. Beyond & Before (tradução) 23. Big Generator 24. Birthright 25. Bring Me to The Power 26. Brother of Mine 27. Bumpy Ride 28. Can You Imagine 29. Changes 30. Changes (tradução) 31. Children of Light 32. Circus Of Heaven 33. City Of Love 34. Close To The Edge 35. Close To The Edge (tradução) 36. Cord of Life 37. Crossfire 38. Dangerous 39. Dear Father 40. Does It Really Happen' 41. Don't go 42. Don't go (tradução) 43. Dont Kill The Whale 44. Dont Kill The Whale (tradução) 45. Dreamtime 46. Eclipse 47. Endless Dream 48. Endless Dream (tradução) 49. Entangled 50. Every Little Thing 51. Every Little Thing (tradução) 52. Everybody Loves You 53. Everydays 54. Face to Face 55. Final Eyes 56. Finally 57. Fist of Fire 58. Flower Girl 59. Fly From Here I (We Can Fly) 60. Foot Prints 61. Fortune Seller 62. Friend of a Friend 63. From The Balcony 64. Future Times 65. Give And Take 66. Give Love Each Day 67. Going For The One 68. Golden Age 69. Harold Land 70. Heart Of The Sunrise 71. Heart Of The Sunrise (tradução) 72. Hearts 73. Hold On 74. Hold On (tradução) 75. Holding On 76. Holy Lamb 77. Homeworld 78. Homeworld (tradução) 79. Hour Of Need 80. How Did Heaven Begin 81. How Did Heaven Begin (tradução) 82. Humankind 83. I Am Waiting 84. I Get Up, I Get Down 85. I See You

86. I See You (tradução) 87. I The Big Dream 88. I Would Have Waited Forever 89. I'm Running 90. I've Seen All Good People 91. I've Seen All Good People I Your Move 92. If Only You Knew 93. Ii All Good People 94. Ii All Good People (tradução) 95. Ii Disillusion 96. Ii Disillusion (tradução) 97. II Rock Gives Courage 98. In The Presence Of 99. In The Presence Of (tradução) 100. In the Tower 101. Into The Lens 102. Into The Lens (tradução) 103. Into The Storm 104. It Can Happen 105. It Will Be a Good Day 106. It's So Hard To Grow 107. Last Train 108. Leave It 109. Leave It (tradução) 110. Let's Pretend 111. Life On a Film Set 112. Lift Me Up 113. Lightning Strikes 114. Long Distance Runaround 115. Long Distance Runaround (tradução) 116. Looking Around 117. Love Conquers All 118. Love Shine 119. Love Will Find A Way 120. Love Will Find A Way (tradução)

121. Machine Messiah 122. Machine Messiah (tradução) 123. Madman At The Screens 124. Madrigal 125. Magnification 126. Make It Easy 127. Man in The Moon 128. Mind Drive 129. Miracle of Life 130. Money 131. Never Done Before 132. New Language 133. New State of Mind 134. Nine Voices 135. No Opportunity Necessary, No Experience Needed 136. No Opportunity Necessary, No Experience Needed (tradução) 137. No Way We Can Lose 138. Nothing Can Come Between Us 139. On The Silent Wings Of Freedom 140. Onward 141. Onward (tradução) 142. Open Your Eyes 143. Order Of The Universe 144. Our Song 145. Owner Of A Lonely Heart 146. Owner Of A Lonely Heart (tradução) 147. Parallels 148. Perpetual Change 149. Picasso 150. Quartet 151. Real Love

152. Rejoice 153. Rejoice (tradução) 154. Release, Release 155. Rhythm Of Love 156. Richard 157. Ritual (Nous Sommes Du Soleil) 158. Roundabout 159. Roundabout (tradução) 160. Run Through The Light 161. Run Through The Light (tradução) 162. Run With The Fox 163. Sad Night At The Airfield 164. Saving My Heart 165. Seasons of Man 166. Shock To The System 167. Shoot High Aim Low 168. Siberian Khatru 169. Silent Talking 170. Silent Talking (tradução) 171. Soft As A Dove 172. Some Are Born 173. Somehow, Someday 174. Something's Coming 175. Soon 176. Soon (tradução) 177. Sound Chaser 178. Southside Of The Sky 179. Spirit Of Survival 180. Starship Trooper 181. Starship Trooper (tradução) 182. State of Play 183. Survival 184. Sweet Dreams 185. Sweet Dreams (tradução) 186. Sweetness 187. Take The Water To The Mountain 188. Take The Water To The Mountain (tradução) 189. Tango 190. Teakbois 191. Tempus Fugit 192. That Is 193. The 'ancient' (Giants Under The Sun) 194. The Ancient: Giants Under the Sun 195. The Calling 196. The Fish (schindleria Praematurus) 197. The Fish (schindleria Praematurus) (tradução) 198. The Gates Of Delirium 199. The Gates Of Delirium (tradução) 200. The Giving Things 201. The Giving Things (tradução) 202. The Man You Always Wanted Me To Be 203. The Meeting 204. The Messenger 205. The More We Live - Let Go 206. The Preacher The Teacher 207. The Prophet 208. The Remembering (High The Memory) 209. The Revealing Science Of God (Dance Of The Dawn) 210. The Solid Time of Change 211. The Solution 212. Themes 213. Then 214. Time and a Word 215. Time Is Time 216. Time Is Time (tradução) 217. To Be Alive 218. To Be Over

219. Total Mass Retain 220. Turn Of The Century 221. Universal Garden 222. Walls 223. Walls (tradução) 224. We Agree 225. We Can Fly 226. We Can Fly Reprise 227. We Have Heaven 228. We Have Heaven (tradução) 229. Where Will You Be 230. White Car 231. White Car (tradução) 232. Without Hope, You Cannot Start The Day 233. Wonderlove 234. Wonderous Stories 235. Wonderous Stories (tradução) 236. Yesterday And Today 237. Yesterday And Today (tradução) 238. Yours Is No Disgrace 239. Yours Is No Disgrace (tradução)

Trabalho efectuado por António Costa Mota a 17 de Março de 2012

Agradecimentos

http://letras.terra.com.br http://www.territoriodamusica.com http://www.google.pt

http://www.lastfm.com.br