Biomas , DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS E A GUERRA DO CONTESTADO

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Profª : CONCEIÇÃO APARECIDA FONTOLAN

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BIOMAS

Prof : CONCEIO APARECIDA FONTOLANB I O M A S

Podemos definir bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estvel. Um bioma caracterizado por um tipo principal de vegetao (num mesmo bioma podem existir diversos tipos de vegetao). Os seres vivos de um bioma vivem de forma adaptada as condies da natureza (vegetao, chuva, umidade, calor, etc) existentes. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade).

FLORESTA AMAZNICA

O desmatamento, as queimadas, a garimpagem, o agropastoreio e a biopirataria representam os principais problemas ambientais enfrentados pelo bioma amaznico. O conjunto formado por essas aes devastadoras responsvel por graves mudanas climticas em todo o planeta, pois a Amaznia um grande resfriador atmosfrico, removendo o excesso de gs carbnico disperso na atmosfera, que provoca o aquecimento global. Atualmente a proliferao de culturas de soja tem sido motivo de grande preocupao por estar gerando inmeras reas de desmatamento, a maioria ilegais.

DESMATAMENTO NA AMAZNIA

Felizmente a Amaznia possui dois fatores de proteo que dificultam sua rpida degradao, que so: sua enorme extenso e sua intrincada rede de rios e igaraps. Caractersticas que dificultam o acesso rea e encarecem excessivamente qualquer obra de engenharia, como, por exemplo, a construo de usinas hidreltricas.Mesmo sendo o nosso bioma mais preservado, cerca de 16% de sua rea j foi devastado, o que equivale a duas vezes e meia a rea do estado de So Paulo, por exemplo.

DRENAGEM DA AMAZNIAMeandrosabandonadosmeandrosparanigarapfuros

CARACTERSTICAS DA REDE1- Igaraps.Pequenos rios usados pela populao.

2- furos. Pequenos rios que unem os rios entre si ou a um lago.

3- Parans. Extensos braos de rios que formam ilhas. Parans mirins ( menor tamanho).

4-Meandros. Curvas dos rios

5- Meandros Abandonados. Rios formam outros caminhos.

a maior floresta pluvial tropical do mundo, pois abrange grande parte da regio Norte do Brasil e est presente nos estados do Acre, Amazonas, Amap, Maranho, Mato Grosso, Par, Rondnia, Roraima e Tocantins. Portanto, a Floresta Amaznica ocupa quase metade do territrio brasileiro, o que faz com que o Brasil seja um campeo de biodiversidade, encabeando a lista dos pases megadiversos. FLORESTA AMAZNICA

AMAZNIA LEGAL

A Floresta Amaznica a grande responsvel por boa parte da riqueza natural do pas. Com 5,5 milhes de quilmetros quadrados, possui nada menos que um tero de todas as espcies vivas do planeta. No Rio Amazonas e em seus mais de 1 000 afluentes, estima-se que haja quinze vezes mais peixes que em todo o continente europeu. Apenas 1 hectare da floresta pode trazer at 300 tipos de rvore. A floresta temperada dos Estados Unidos possui 13% do nmero de espcies de rvores da Amaznia. A Floresta Amaznica considerada a grande "caixa-preta" da biodiversidade mundial. H estimativas que indicam existir mais de 10 milhes de espcies vivas em toda a floresta, mas o nmero real incalculvel. BIODIVERSIDADE

PULMO DO MUNDOINFERNO VERDEHILIA AMAZNICA

APELIDOS

MATA DE IGAP MATA DE IGAP: compreende uma cobertura vegetal que ocorre nas reas de relevo suave (plancies) que se encontram s margens de rios, portanto, sofre inundaes frequentes. A mata de igap possui aspecto de difcil acesso devido incidncia de rvores baixas que no superam 20 m, alm de cips , epfitas e plantas aquticas, seu destaque a Vitria-Rgia.

mata de vrzea: mata de inundao temporria, de composio vegetal varivel. Ex.: Seringueira, Jatob e Maaranduba.

MMAATAMATA DE TERRA FIRME

MATA DE TERRA FIRME: ocupam a maior parte da regio e no so inundadas pelas cheias dos rios. uma formao densa, mida e escura (a copa das rvores forma um telhado que pode reter at 95% da luz solar). Ex: Castanha-do-Par, Caucho e guaran. Tambm considerada a mais rica em biodiversidade: em uma rea de 2km2 de mata chegam a ser encontradas 300 espcies vegetais diferentes.

Caracterizao

A Amaznia possui grande importncia para a estabilidade ambiental do Planeta. Nela esto fixadas mais de uma centena de trilhes de toneladas de carbono. Sua massa vegetal libera algo em torno de sete trilhes de toneladas de gua anualmente para a atmosfera, via evapotranspirao, e seus rios descarregam cerca de 20% de toda a gua doce que despejada nos oceanos.

Durante muito tempo, atribuiu-se Amaznia o papel de pulmo do mundo. Hoje, sabe-se que a quantidade de oxignio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossntese, consumida noite. Mas, devido s alteraes climticas que causa no planeta, a Floresta Amaznica vem sendo chamada como o condicionador de ar do mundo.

Enorme riqueza sobre solo pobres

O solo amaznico apresenta baixos ndices de nutrientes, ligeiramente cido e bastante arenoso, caractersticas que permitem classific-lo como extremamente pobre. A presena de grande quantidade de matria orgnica, carregada desde os Andes pelos rios, faz das vrzeas as nicas reas agricultveis da Amaznia.

Na verdade, como em toda mata tropical, os nutrientes minerais encontram-se quase totalmente na biomassa vegetal ficando uma pequena quantidade no solo, sobretudo na camada superficial de hmus. A rpida reciclagem desses nutrientes, decompostos pelos microorganismo do solo e reabsorvido pelas rvores, garante o equilbrio necessrio a manuteno da floresta. A nica funo relevante do solo a de dar suporte fsico vegetao. De acordo com estudos do projeto Radam Brasil, apenas pouco mais de 10% da Amaznia possuem solo de fertilidade compatvel com as atividades agrcolas.

VegetaoEm geral, a vegetao amaznica HIGRFILA : adaptada vida em condies com excesso de gua. PERENE : sempre verde.LATIFOLIADA : folhas largas .DENSA: mata fechada.FLORESTA OMBRFILA: grande umidade da regio.FLORESTA PLUVIAL: chuvas.FLORESTA EQUATORIAL : clima quente e mido.

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(ADAS, Melhem. Panorama Geogrfico do Brasil)

Eco-92 Foi marcada por divergncias,onde durante o governo de George Bush ( 1988-1992), recusou-se a assinar o reconhecimento da soberania dos pases possuidores de biodiversidade, como o Brasil.Somente em 1993 , com Bill Clinton na presidncia dos EUA, que houve esse reconhecimento, dando a esses pases o direito de participar dos lucros oriundos da explorao de sua biodiversidade.

MATA ATLNTICA

MATA ATLNTICA - 2009

ORIGINAL2OO9

DADOS DE 2010

Mares de morros

MARES DE MORROSA eroso, provocada pelo clima tropical mido, associada a um intemperismo qumico significativo sobre os terrenos cristalinos (granito/gnaisse), um dos fatores responsveis pela conformao do relevo, com a presena de morros com vertentes arredondadas (morros em Meia Laranja,Po-de-Acar).Relevo Mamelonar

MATA CILIARMata ciliar ou ripria a vegetao que margeia os cursos dgua, caracterizada por espcies bem adaptadas abundncia de gua, e s frequentes inundaes. So importantes na proteo das margens contra a eroso e na manuteno da fauna. Servem tambm como barreira, evitando que detritos das margens atinjam a calha do rio. A arborizao das margens tambm um fator importante para evitar o aquecimento de suas guas, mantendo um bom nvel de aerao (oxignio dissolvido).

MATA CILIAR

Explorao das riquezas naturais da Mata Atlntica

A Mata Atlntica brasileira foi o primeiro ambiente a ser ocupado e explorado pelos colonizadores portugueses. Desde ento, este ecossistema, que abriga grande parte da biodiversidade brasileira, vem sendo amplamente ocupado e explorado. Atualmente restam apenas 7% da rea original deste ambiente que margeava o litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. A extrao do pigmento vermelho da rvore pau-brasil (Cesalpinia echinata) pelos indgenas e colonizadores foi apenas o comeo de uma longa histria que ainda no chegou ao fim.

O ciclo da cana-de-acar, uma espcie extica, exerceu presso distinta, pois a sua produo implicava no desmatamento em reas frteis, principalmente no nordeste brasileiro, conduzindo ao longo dos cinco sculos regies ao extremo da perda e fragmentao da Mata Atlntica, como os estados de Alagoas e Pernambuco. Neste, h apenas 5% de sua cobertura original (GALINDO-LEAL & CMARA 2005).

PAU-BRASIL

CANA DE ACAR

O ciclo do caf segue o padro da cana-de-acar, porm ocorre mais no sudeste do pas. Depois temos o ciclo com o gado que alternava-se entre os altos e baixos das monoculturas ou minerao.Hoje, aps cinco sculos de explorao e ocupao, a rea de domnio da Mata Atlntica, que, inicialmente, correspondia a 15% do territrio brasileiro, est reduzida a 1,06% desta rea, totalizando cerca de 91,4 mil km. Isto significa que, agora, ocupa apenas 7,3% de sua rea original (AGUSTINI, 2004)

CAF

PLANTAO DE CAF

Nos ltimos 10 anos a produo de caf aumentou de 6,2 para 7,8 milhes de toneladas, com mais hectares sendo cultivados principalmente no Brasil, Indonsia e Vietn (Fig.1).

O caf no comrcio internacional

GROS DE CAF

Hoje, muitas espcies vegetais e animais da Mata Atlntica constam da imensa lista de espcies ameaadas de extino. Apenas entre o grupo dos primatas, so 25 espcies brasileiras ameaadas de extino, sendo algumas delas tpicas da Mata Atlntica, como o caso do Muriqui. As grandes alteraes da Floresta Atlntica ocorreram devido ocupao das terras, especialmente no Sudeste, e ao comrcio das riquezas naturais da regio. A regio litornea do Brasil, que abriga a Mata Atlntica, foi a primeira a ser explorada, devido facilidade de acesso ao territrio e riqueza natural da regio.

A Mata Atlntica um dos Biomas mais ricos em biodiversidade do mundo e tambm o segundo mais ameaado de extino. 70% da populao brasileira mora em seu domnio. Por isso, viver na Mata Atlntica um grande privilgio, mas tambm uma grande responsabilidade

Distribudo ao longo de mais de 23 graus de latitude sul, com grandes variaes no relevo e regimes pluviomtricos, a Mata Atlntica composta de uma srie de tipologias ou unidades fitogeogrficas, constituindo um mosaico vegetacional que proporciona a grande biodiversidade reconhecida para o bioma. Apesar da devastao acentuada, a Mata Atlntica ainda abriga uma parcela significativa de diversidade biolgica do Brasil, com altssimos nveis de endemismo. A riqueza pontual to significativa que os dois maiores recordes mundiais de diversidade botnica para plantas lenhosas foram registrados nesse bioma (454 espcies em um nico hectare do sul da Bahia e 476 espcies em amostra de mesmo tamanho na regio serrana do Esprito Santo).

As estimativas indicam ainda que a Mata Atlntica abriga 261 espcies de mamferos (73 deles endmicos), 340 de anfbios (253 endmicos), 192 de rpteis (60 endmicos), 1.020 de aves (188 endmicas), alm de aproximadamente 20.000 espcies de plantas vasculares, das quais aproximadamente metade esto restritas ao bioma. Para alguns grupos, como os primatas, mais de 2/3 das formas so endmicas. Em virtude da sua riqueza biolgica e nveis de ameaa, a Mata Atlntica, ao lado de outros 33 biomas localizados em diferentes partes do planeta, foi indicada por especialistas, em um estudo coordenado pela Conservation International, como um dos hotspots mundiais, ou seja, uma das prioridades para a conservao de biodiversidade em todo o mundo.

CARACTERSTICAS DA MATA ATLNTICA

- presena de rvores de mdio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa;- rica biodiversidade, com presena de diversas espcies animais e vegetais;- as rvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade- fauna rica com presena de diversas espcies de mamferos, anfbios, aves, insetos, peixes e rpteis.- na regio da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlntica uma constante neblina.

Flora - Exemplos de vegetao da Mata Atlntica :

Palmeiras- Bromlias, begnias, orqudeas, cips e brifitas- Pau-brasil, jacarand, peroba, jequitib-rosa, cedro- Tapiriria- Andira- Ananas- Figueiras

Fauna - Exemplos de espcies animais da Mata Atlntica: - Mico-leo-dourado (risco de extino)- Bugio (risco de extino)- Tamandu bandeira (risco de extino)- Tatu-canastra (risco de extino)- Arara-azul-pequena (risco de extino)- Muriqui- Anta- Ona Pintada (risco de extino)- Jaguatirica- Capivara

NOMES DA MATA ATLNTICA :FLORESTA LATIFOLIADA TROPICAL E, NAS ENCOSTAS MIDAS: FLORESTA LATIFOLIADA MIDA DE ENCOSTA ( UMIDADE DA MASSA DE AR TROPICAL ATLNTICA OU DOS VENTOS ALSIOS DE SUDESTEFLORESTA OMBRFILA DENSA (OMBRFILA MUITA PLUVIOSIDADE)

CERRADO

a segunda maior formao vegetal brasileira. Estendia-se originalmente por uma rea de 2 milhes de km, abrangendo dez estados do Brasil Central. Hoje, restam apenas 20% desse total.Tpico de regies tropicais, o cerrado apresenta duas estaes bem marcadas: inverno seco e vero chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumnio, abriga plantas de aparncia seca, entre arbustos esparsos e gramneas, e o cerrado, um tipo mais denso de vegetao, de formao florestal. A presena de trs das maiores bacias hidrogrficas da Amrica do Sul (Tocantins-Araguaia, So Francisco e Prata) na regio favorece sua biodiversidade . CERRADO

A flora do Distrito Federal caracteriza-se pelo cerrado, cuja a vegetao resistente e evoluda, com plantas adaptadas ao clima. Os fatores determinantes na fisionomia do cerrado so a escassez de gua, acidez do solo e falta de umidade do ar. Os principais tipos de vegetao do cerrado de Braslia so a mata ciliar, o cerrado, o cerrado, campos e veredas. CARACTERSTICAS DO CERRADO

A mata ciliar pode ser encontrada ao longo de rios e riachos e distribui-se em locais com umidade e solo adequados para o desenvolvimento das espcies nativas como a pindaba e o ip-roxo.

O cerrado caracterizado por pequenas rvores e arbustos, retorcidos, de casca grossa, folhas cariceas e esparsamente distribudas. Entre suas rvores nativas esto o pau-terra, o pequi e o barbatimo.

CERRADOMATA CILIAR

O cerrado muito semelhante mata ciliar, diferenciando-se pela composio florstica e rvores com grandes copas dando uma aparncia fechada.

Existem dois tipos de campos, o campo sujo e o campo limpo. Campos so basicamente compostos por grama e poucas rvores, a diferena entre os dois tipos que o campo sujo tem algumas rvores e arbustos esparsos. So encontrados nas bordas de chapadas e cabeceiras.

CERRADO

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CAMPOS LIMPOS

CAMPOS SUJOS

As veredas so como pntanos, com solo cheio de gua. Encontrados em lugares com solos rasos, afloramentos rochosos e encosta de morros. Normalmente so longas, largas. Sua planta tpica no DF a palmeira-buriti.Braslia alm de possuir sua flora nativa formando um tapete verde, possui espcies originrias de outras regies como o pau-brasil e buganvlias lilases,brancas, vermelhas, alaranjadas e cor-de-rosa aumentando a beleza do cerrado.

VEREDAS

VEGETAO DE CAMPOS

O domnio das florestas e dos campos meridionais se estende desde o Rio Grande do Sul at parte dos estados de Mato Grosso do Sul e So Paulo. O clima ameno e o solo naturalmente frtil. A juno destes dois fatores favoreceram colonizao acelerada no ltimo sculo, principalmente por imigrantes europeus e japoneses que alcanaram elevados ndices de produtividade na regio.

Esse tipo de vegetao encontrada em dois lugares distintos: os campos de terra firme (savanas de gramneas baixas) so caractersticos do norte da Amaznia, Roraima, Par e ilhas do Bananal e de Maraj, enquanto os campos limpos (estepes midas) so tpicos da regio sul. De um modo geral, o campo limpo destitudo de rvores, bastante uniforme e com arbustos espalhados e dispersos. J nos campos de terra firme as rvores, baixas e espaadas, se integram totalmente paisagem. Em ambos os casos o solo revestido de gramneas, subarbustos e ervas.

ILHA DO BANANAL

Estima-se que 10 mil espcies de vegetais, 837 de aves e 161 de mamferos vivam ali. Essa riqueza biolgica, porm, seriamente afetada pela caa e pelo comrcio ilegal.O cerrado o sistema ambiental brasileiro que mais sofreu alterao com a ocupao humana. Atualmente, vivem ali cerca de 20 milhes de pessoas. Essa populao majoritariamente urbana e enfrenta problemas como desemprego, falta de habitao e poluio, entre outros. A atividade garimpeira, por exemplo, intensa na regio, contaminou os rios de mercrio e contribuiu para seu assoreamento. A minerao favoreceu o desgaste e a eroso dos solos. Na economia, tambm se destaca a agricultura mecanizada de soja, milho e algodo, que comea a se expandir principalmente a partir da dcada de 80. Nos ltimos 30 anos, a pecuria extensiva, as monoculturas e a abertura de estradas destruram boa parte do cerrado. Hoje, menos de 2% est protegido em parques ou reservas.

OCUPACONO CERRADO

Pequenas rvores de troncos torcidos e recurvados e de folhas grossas, esparsas em meio a uma vegetao rala e rasteira, misturando-se, s vezes, com campos limpos ou matas de rvores no muito altas esses so os Cerrados, uma extensa rea de cerca de 200 milhes de hectares, equivalente, em tamanho, a toda a Europa Ocidental. A paisagem agressiva, e por isso, durante muito tempo, foi considerada uma rea perdida para a economia do pas.

ndice de crescimento do PIB do Centro-Oeste e Estados da Regio (1985 =100)

1,4%1,6%1,8%2,0%2,2%2,4%2,6%2,8%3,0%3,2%20052010201520202026Elevao da participao da economia mato-grossense no PIB brasileiro, dos atuais 1,60% para cerca de 2,98%, em 2026. META:

MATA DE ARAUCRIA

A Mata de Araucria, tambm chamada de Pinheiros-do-paran (Araucria angustifolia) , ou, cientificamente, de Floresta Ombrfila Mista, est seriamente ameaada de extino. Apenas 1,2% de sua cobertura original encontra-se preservada, e apenas 0,22% (40.774 hectares) est sob a proteo de Unidades de conservao (UC), o que pe em risco a preservao da floresta.

Originalmente as Matas de Araucrias se estendiam entre os Estados do Rio Grande do Sul e Paran, com incidncias em reas esparsas de So Paulo e Minas Gerais em regies altas e de clima frio com chuvas regulares o ano todo, fazendo parte do domnio da Mata Atlntica. Geralmente a Floresta Ombrfila Mista se desenvolve em locais com uma altitude maior que 500 metros e menor que 800 metros, mas, em alguns lugares, podem ser encontradas em altitudes de 1.000 metros.

A Araucria angustiflia pode atingir at 50 metros de altura e produz sementes comestveis conhecidas como pinho (existe at a " FESTA do Pinho", em Lages-SC, que contribui para o desaparecimento desta espcie). Uma caracterstica comum nos pinheiros e que foi um dos fatores a contribuir para a quase extino da espcie a alelopatia, ou, a tendncia que essas plantas tm de inibir o crescimento de outras plantas prximas a elas facilitando sua extrao.

Outro fator que contribuiu para a explorao da araucria foi o fato de ela se encontrar quase que totalmente em regies de solo muito frtil, a famosa terra-roxa (solo de origem vulcnica e altamente produtivo presente em apenas 1% do territrio nacional), fazendo com que a Araucria fosse suprimida, na maior parte da regio onde incide, para o plantio de monoculturas e pastoreio.

A Araucria pertence famlia das Conferas (plantas gimnospermas sem fruto presentes nas regies temperadas) que a espcie que atinge maior longevidade entre todas as outras espcies de plantas. Outras plantas podem ser encontradas em uma Floresta Ombrfila Mista, como a erva-mate que se beneficia da alelopatia da Araucria, ou a imbuia .

A Araucria angustifolia uma rvore til: pode-se dizer que tudo nela aproveitvel, desde a amndoa, no interior dos pinhes, at a resina que, destilada fornece alcatro, leos diversos, terebintina e breu, para variadas aplicaes industriais. As sementes so ricas em amido, protenas e gorduras, constituindo um alimento bastante nutritivo. comum ver bandos de pssaros, principalmente periquitos e papagaios, pousados nos galhos das araucrias, bicando as amndoas. Mas a madeira que rene maior variedade de aplicaes. Em construo, j foi usada para forros, assoalhos, e vigas. Vastas reas de pinheirais foram cultivadas exclusivamente para a confeco de caixas e palitos de fsforos. E a madeira serviu at como mastros em embarcaes. Em aplicaes rsticas, os galhos eram apenas descascados e polidos, transformando-se em cabos de ferramentas agrcolas

A araucria interage intensamente com a fauna, que constitui um elemento muito importante para a disperso das sementes. Entre estes animais destacam-se os roedores e as aves. Alberts (1992) cita, entre os roedores, as cotias, as pacas, os ourios, os camundongos e os esquilos. Entre as aves so citados o papagaio-de-peito-roxo (Solrzano ,1999), a gralha-picaa e, em Minas Gerais, Bustamante (1948) cita os airus, a gralha azul e os tucanos.

22 de maro de 2009

A Lumber, o Contestado e a histria do desmatamento da floresta de Araucria(1911-1950)

A Guerra do Contestado foi um conflito que alcanou enormes propores na histria do Brasil e, particularmente, dos Estados do Paran e de Santa Catarina. GUERRA DO CONTESTADO

CORTE ILEGAL DAS ARAUCRIAS

Semelhante a outros graves momentos de crise, interesses poltico-econmicos e messianismo se misturaram ao contexto explosivo. Ocorrido entre 1912 e 1916, o conflito envolveu, de um lado, a populao cabocla daqueles Estados, e, de outro, os dois governos estaduais, apoiados pelo presidente da Repblica, Hermes da Fonseca.

A regio do conflito, localizada entre os dois Estados, era disputada pelos governos paranaense e catarinense. Afinal, era uma rea rica em erva-mate e, sobretudo, madeira. Originalmente, os moradores da regio eram posseiros caboclos e pequenos fazendeiros que viviam da comercializao daqueles produtos.

No final do sculo 19, o governo brasileiro autorizou a construo de uma estrada de ferro ligando os Estados de So Paulo e Rio Grande do Sul. Para isso, desapropriou uma faixa de terra, de aproximadamente 30 km de largura, que atravessava os Estados do Paran e de Santa Catarina - uma espcie de "corredor" por onde passaria a linha frrea. A CONSTRUO DA ESTRADA DE FERRO

A responsvel pela construo foi a empresa norte-americana Brazil Railway Company, de propriedade do empresrio Percival Farquhar, que tambm era dono da Southern Brazil Lumber and Colonization Company, uma empresa de extrao madeireira. A construo da estrada acabou atraindo muitos trabalhadores para a regio onde ocorreria a Guerra do Contestado. Com o fim das obras, o grande nmero de migrantes que se deslocou para o local ficou sem emprego e, consequentemente, numa situao econmica bastante precria.

MADEIREIRA LUMBER

Alm de construir a estrada de ferro, Farquhar, por meio da Southern Brazil Lumber, passou a exportar para os Estados Unidos a madeira extrada ao longo da faixa de terra concedida pelo governo brasileiro. Com isso, os pequenos fazendeiros que trabalhavam na extrao da madeira foram arruinados pelo domnio da Lumber sobre as florestas da regio.

A ESTRADA DE FERRO

A construo da estrada de ferro ligando So Paulo ao Rio Grande do Sul trouxe consigo os principais elementos poltico-econmicos que levaram ecloso da Guerra do Contestado. Afinal, a presena das empresas de Farquhar na regio e os termos do acordo firmado com o governo brasileiro levaram, de uma s vez, expulso dos posseiros que trabalhavam no local, falncia de vrios pequenos fazendeiros que viviam da extrao da madeira e formao de um contingente de mo-de-obra disponvel e desempregada ao fim da construo.

ERVA MATE ( congonha)

ERVA- MATE

TORA DE IMBUIA

EMBUIA OU IMBUIA

Entretanto, havia tambm um outro elemento importante para o incio do conflito: o messianismo. A regio era frequentada por monges que faziam trabalhos sociais e espirituais e, vez ou outra, envolviam-se tambm com questes polticas - o que lhes dava certo destaque entre os moradores daquela localidade.

Em 1912, apareceu na regio um monge chamado Jos Maria de Santo Agostinho, nome que mais tarde a polcia descobriria ser falso. Jos Maria foi saudado pelos habitantes do local como a ressurreio de outro monge que vivera ali at 1908, o monge Joo Maria: era como se o antigo lder espiritual tivesse voltado.

Jos Maria rapidamente ganhou fama na regio por seu suposto dom de cura. Em meio aos problemas poltico-econmicos provocados pelas atividades das empresas de Percival Fraquhar, o monge passou a envolver-se tambm com questes que estavam muito alm dos problemas espirituais dos seus seguidores.

A GUERRA

Sob a liderana de Jos Maria, os camponeses expulsos de suas terras e os antigos trabalhadores da Brazil Railway organizaram uma comunidade no intuito de solucionar os problemas ocasionados pela tomada das terras e pelo desemprego. Uniram-se ao grupo os fazendeiros prejudicados pela presena da Lumber na regio. Tudo isso reforado pelo discurso messinico do monge Jos Maria, que logo declarou a comunidade sob sua liderana como um governo independente.

A mobilizao na regio passou a incomodar o governo federal no apenas por crescer rapidamente, com a formao de novas comunidades, mas tambm porque os rebeldes passaram a associar os problemas econmicos e sociais Repblica. Ao mesmo tempo, os coronis locais ficaram incomodados com o surgimento de lideranas paralelas, como Jos Maria. J a Igreja, diante do messianismo que envolvia o movimento, tambm defendeu a interveno na regio.

De forma autoritria e repressiva, os governos do Paran e de Santa Catarina, articulados com o presidente Hermes da Fonseca, comearam a combater os rebeldes. Embora tenham tido pouco sucesso nos dois primeiros anos do conflito, as foras oficiais obtiveram, a partir de 1914, sucessivas vitrias sobre os revoltosos - graas truculncia das tropas e ao seu numeroso efetivo, que contava com homens do Exrcito brasileiro e das polcias dos dois estados.

Com quase 46 meses de conflito, a Guerra do Contestado superou at mesmo Canudos em durao e nmero de mortes. Famintos e com cada vez mais baixas, diante do conflito prolongado, da fora e crueldade das tropas oficiais e da epidemia de tifo, os revoltos caminharam para a derrota final, consumada em agosto de 1916 com a priso de Deodato Manuel Ramos, ltimo lder do Contestado.

IMPORTANTEPINHEIRO DO PARANARAUCRIA ANGUSTIFOLIAFLORESTA OMBRFILA MISTAFLORESTA SUBCADUCIFOLIA OU DECDUAACICULIFOLIADA PEQUENA AGULHAMATA SUBTROPICALPERTENCENTE AO BIOMA MATA ATLNTICAALELOPATIA

LOCALIZAO

A Caatinga uma cobertura vegetal genuinamente brasileira, ou seja, endmica, uma vez que as espcies que a compe no so encontradas em outra parte do mundo. Essa vegetao, originalmente, cobria uma rea de 734.478 km, o que equivale a cerca de 11% do territrio brasileiro. No interior dessa imensa regio se encontram os Estados do Maranho, Piau, Cear, Rio Grande do Norte, Paraba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e a poro norte de Minas Gerais. CAATINGA

Os vegetais que formam a Caatinga, em geral, possuem folhas atrofiadas, que permitem enfrentar os extensos perodos sem chuva. Atualmente, existe somente 50% da vegetao original. Algumas reas da Caatinga, que se encontram degradadas, esto ingressando no processo de desertificao, formando manchas de desertos entre a vegetao original

Na Caatinga, a atividade econmica mais praticada a agropecuria, desenvolvida de maneira tradicional, alcanando uma baixa produtividade. A falta de manejo tcnico na utilizao do solo promove impactos negativos nesse ecossistema.

A caatinga tem uma fisionomia de deserto, com ndices pluviomtricos muito baixos, em torno de 500 a 700 mm anuais. Em certas regies do Cear, por exemplo, embora a mdia para anos ricos em chuvas seja de 1.000 mm, pode chegar a apenas 200 mm nos anos secos. A temperatura se situa entre 24 e 26 graus e varia pouco durante o ano. Alm dessas condies climticas rigorosas, a regio das caatingas est submetida a ventos fortes e secos, que contribuem para a aridez da paisagem nos meses de seca.

As plantas da caatinga possuem adaptaes ao clima, tais como folhas transformadas em espinhos, cutculas altamente impermeveis, caules suculentos etc. Todas essas adaptaes lhes conferem um aspecto caracterstico denominado xeromorfismo (do grego xeros, seco, e morphos, forma, aspecto). Duas adaptaes importantes vida das plantas nas caatingas so a queda das folhas na estao seca e a presena de sistemas de razes bem desenvolvidos. A perda das folhas uma adaptao para reduzir a perda de gua por transpirao e razes bem desenvolvidas aumentam a capacidade de obter gua do solo.

MANDACARU

XIQUE - XIQUE

CARACTERSTICASXERFITASXEROMORFISMOO solo da caatinga raso, pedregoso e alcalino e no armazena a chuva que cai. RAZES PROFUNDASFOLHAS ATROFIADAS - ESPINHOS

MATA DOS COCAIS

Fitofisionomia da mata dos cocais. Mata dos cocais um tipo de vegetao brasileira que ocorre entre a regio norte e nordeste do Brasil, regio denominada de meio-norte. Corresponde a uma rea de transio envolvendo vrios estados e vegetaes distintas. Na regio onde se encontra o meio-norte possvel identificar climas totalmente diferentes, como equatorial supermido e semirido.

A mata dos cocais composta por babau, carnaba, oiticica e buriti; se estabelece entre a Amaznia e a caatinga.

Nas reas mais midas do meio-norte, que se encontram no Maranho, norte do Tocantins e oeste do Piau, ocorre o desenvolvimento de uma espcie de coqueiro ou palmeira chamada de babau. Essa planta possui uma altura que oscila entre 15 e 20 metros. O babau produz amndoas que so retiradas de cachos de coquinhos do qual extrado um leo com uso difundido na indstria de cosmticos e alimentos.

Considerada a mais rica palmeira utilizada na indstria extrativista brasileira, o babau serve de fonte de renda para pelo menos 400 mil quebradeiras de coco no Brasil, segundo estimativas do Ministrio do Meio Ambiente. Da folha da palmeira, que pode chegar a 20 metros de altura, pode se fazer telhado para as casas e artesanato; do caule, adubo e estrutura de construes; da casca do coco, carvo para alimentar as caldeiras da indstria; do mesocarpo, a multimistura usada na nutrio infantil; da amndoa pode obter-se ainda o leo, empregado na alimentao e na produo de combustvel, lubrificante e at mesmo sabo.

A Carnaba uma rvore endmica no semi-rido do nordeste brasileiro, rvore smbolo dos Estados do Piau e Cear, conhecida como rvore da vida, pois oferece uma infinidade de usos ao homem: as razes tm uso medicinal como eficiente diurtico; os frutos so um rico nutriente para a rao animal; o tronco madeira de qualidade para construes; as palhas servem para a produo artesanal, adubao do solo e extrao de cera, um insumo valioso que entra na composio de diversos produtos industriais como cosmticos, cpsulas de remdios, componentes eletrnicos, produtos alimentcios, ceras polidoras e revestimentos

CARNABA

CARNABA

OITICICA

BURITI

Um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territrios do Mato-Grosso (regio sul), Mato-Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (norte) e Bolvia (leste). Ao todo so aproximadamente 228 mil quilmetros quadrados. Em funo de sua importncia e diversidade ecolgica, o Pantanal considerado pela UNESCO como um Patrimnio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.

Aspectos Geogrficos

O Pantanal formado por uma plancie e est situado na Bacia Hidrogrfica do Alto Paraguai. Recebe uma grande influncia do Rio Paraguai e seus afluentes, que alagam a regio formando extensas reas alagadias (pntanos) e favorecendo a existncia de uma rica biodiversidade. A poca de chuvas e cheias dos rios ocorre durante os meses de novembro a abril.O clima do Pantanal mido (alto ndice pluviomtrico), quente no vero e seco e frio na poca do inverno.

Flora do Pantanal

Assim como ocorre com a vida animal, o Pantanal possui uma extensa variedade de rvores, plantas, ervas e outros tipos de vegetao. Nesta regio, podemos encontrar espcies da Amaznia, do Cerrado e do Chaco Boliviano.Nas plancies (regio que alaga na poca das cheias) encontramos uma vegetao de gramneas. Nas regies intermedirias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetao rasteira. J nas regies mais altas, podemos encontrar rvores de grande porte.As principais rvores do Pantanal so: aroeira, ip, figueira, palmeira e angico.

As chuvas fortes so comuns nesse bioma. Os terrenos, quase sempre planos, so alagados periodicamente por inmeros corixos e vazantes entremeados de lagoas e leques aluviais. Na poca das cheias estes corpos comunicam-se e mesclam-se com as guas do Rio Paraguai, renovando e fertilizando a regio.

BAAS E CORIXOS SO DECORADOS COM VEGETAO FLUTUANTECOMO AGUAP E VITRIA-RGIA

Ameaas ao Pantanal

Embora boa parte da regio continue inexplorada, muitas ameaas surgem em decorrncia do interesse econmico que existe sobre essa rea. A situao comeou a se agravar nos ltimos 20 anos, sobretudo pela introduo de pastagens artificiais e pela explorao das reas de mata. O Pantanal tem passado por transformaes lentas, mas significativas, nas ltimas dcadas. O avano das populaes e o crescimento das cidades so uma ameaa constante. A ocupao desordenada das regies mais altas, onde nasce a maioria dos rios, o risco mais grave.

A agricultura indiscriminada est provocando a eroso do solo, alm de contamin-lo com o uso excessivo de agrotxicos. O resultado da destruio do solo o assoreamento dos rios (bloqueio por terra), fenmeno que tem mudado a vida na regio. reas que antes ficavam alagadas nas cheias e completamente secas quando as chuvas paravam, agora ficam permanentemente sob as guas.

Curiosidades sobre o Pantanal

A maior cobra do Pantanal a sucuri amarela. Mede at 4,5 metros e se alimenta de peixes, aves e pequenos mamferos. Tuiui, ave-smbolo do Pantanal, tem mais de 2 metros de envergadura com as asas abertas. O jacar do Pantanal mede at 2,5 metros de comprimento, alimentando-se principalmente de peixes. O maior peixe do Pantanal o ja, um bagre gigante que chega a 1,5 metro de comprimento, pesando at 120 quilos.

TUIUI

HIDROVIA DO RIO PARAGUAI

Hidrovia Paraguai-Paran

A Hidrovia Paraguai-Paran um dos mais extensos e importantes eixos continentais de integrao poltica, social e econmica. Ela corta metade da Amrica do Sul, vai desde a cidade de Cceres, no estado de Mato Grosso, at Nova Palmira, no Uruguai. So 3.442 km, sendo 2.202 km at a divisa com o Paraguai e Argentina, e servem a cinco pases: Brasil, Bolvia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

VEGETAO LITORNEA

Os mangues correspondem a uma caracterstica vegetativa que se apresenta em reas costeiras, compreende uma faixa de transio entre aspectos terrestres e marinhos, esse tipo de cobertura vegetal se estabelece em lugares no qual predominam o clima tropical e subtropical.

Os mangues se encontram em ambientes alagados com guas salobras, os vegetais do mangue so constitudos por razes expostas favorecendo uma maior retirada de oxignio e tambm proporcionando maior fixao.

O mangue formado por plantas com aspecto arbustivo e tambm arbreo, no entanto, os manguezais no so homogneos, uma vez que h diferenas entre eles, desse modo so classificados ou divididos em: mangue vermelho, mangue branco e mangue-siriuba.

VEGETAO DE PRAIA

Vegetao de praia: ocorrem vegetaes do tipo arbreo e arbustivo adaptadas a lugares com grande concentrao de sal, como a salsa-da-praia, grama-da-praia, pinheirinho-da-praia, feijo-boi, jundu etc.

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Vegetao de praia: ocorrem vegetaes do tipo arbreo e arbustivo adaptadas a lugares com grande concentrao de sal, como a salsa-da-praia, grama-da-praia, pinheirinho-da-praia, feijo-boi, jundo etc.

Vegetao de dunas: desenvolve uma vegetao rasteira, cujas razes so extensas e profundas. Em dunas semi-fixas ocorre aroeira-vermelha, pau-de-bruge, alm da capororoca, maria-mole, guamirim entre outras. Restinga: apresenta diversas caractersticas vegetais, como espcies herbceas, arbustivas e arbreas.

VEGETAO DAS DUNAS

RESTINGAS