BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

81
BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO Eliana Cristina da Silva Rigo 8/11/2006

description

BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO. Eliana Cristina da Silva Rigo 8/11/2006. CLASSIFICAÇÃO DOS BIOMATERIAIS. quanto a origem quanto a resposta do organismo quanto ao tipo de aplicação quanto as características dos materiais. ORIGEM BIOLÓGICA. autógenos próprio paciente. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Page 1: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Eliana Cristina da Silva Rigo

8/11/2006

Page 2: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

CLASSIFICAÇÃO DOS BIOMATERIAIS

quanto a origem quanto a resposta do organismo

quanto ao tipo de aplicação

quanto as características dos materiais

Page 3: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

ORIGEM BIOLÓGICA

autógenos próprio paciente

alógenoshomólogos

doador

xenógenosheterólogos

animal

VANTAGENS DESVANTAGENS

AUTÓGENOS• menor rejeição• maior eficácia

• duas intervenções• pouco material

ALÓGENOS• única intervenção• quantidade razoável

• risco rejeição• contaminações• custo elevado

XENÓGENOS

• não necessita de cirurgia• quantidade à vontade

• maior rejeição• contaminações

QUANTO À ORIGEM

Page 4: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

ORIGEM SINTÉTICA

cerâmicas

polímeros

compósitos

metais

QUANTO À ORIGEM

Page 5: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

QUANTO À RESPOSTA DO ORGANISMO

RESPOSTA

bioinertes/biotoleráveis

bioreabsorvíveis

bioativos

aço inoxidáveis

Ti e suas ligas

Al2O3, Zr2O, Si3N4

PEUAPM, PMMAβ-fosfato tricálcico

PLA, PLG, PLGA

hidroxiapatita

biovidro

vitro-cerâmica

Page 6: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

QUANTO AO TIPO DE APLICAÇÃO

APLICAÇÃO

bioinertes/biotoleráveis

bioreabsorvíveis

bioativos

estrutural

não-estrutural

Page 7: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS

CARACTERÍSTICA

bioinertes/biotoleráveis

bioreabsorvíveis

bioativos

densa

porosa

Page 8: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

HISTÓRICO

1ª Geração de Biomateriais – 1960 - 1970

uso de materiais dentro do corpo humano

dificuldade em se obter a combinação das propriedades físicas com o mínimo de resposta tóxica do organismo

materiais “inertes”

Page 9: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

2ª Geração de Biomateriais – 1980

descoberta de materiais com respostas bioativas

desenvolvimento de materiais bioreabsorvíveis

suturas, placas e parafusos

HISTÓRICO

“osteocondução”

Page 10: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

3ª Geração de Biomateriais – atualmente

HISTÓRICO

estimular respostas

celulares específicas

engenharia de tecido

Page 11: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

... então o que é um biomaterial ?

material sintético, natural ou natural modificado, destinado a estar em contato e

interagir com o sistema biológico.

ISO 10993-1:1997

Biological evaluation of medical devices

Part 1: Evaluation and testing

Page 12: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Biomaterial

biofuncionalbiocompatível

capacidade de funcionar com uma resposta apropriada do hospedeiro em uma aplicação específica sem causar

danos

Page 13: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Aplicações

Page 14: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Odontologia

Ortopedia

Cirurgia cardiovascular

Oftalmologia

Cirurgia plástica

Farmacêutica

Outras

Page 15: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Odontologia

275.000/ano (EUA)

Page 16: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

ODONTOLOGIA

implantes dentais

Page 17: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO
Page 18: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Ortopedia

Page 19: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

próteses de quadril

Ortopedia

Page 20: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO
Page 21: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO
Page 22: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO
Page 23: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Ganchos paraCorreção de

escoliose

Page 24: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Cage Cervical

Page 25: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Prótese de disco - PEUAPMhidrogel

PEUAPM

Page 26: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

prótese de cotovelo total

material para preenchimento

xenógeno/heterólogo

Page 27: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Cardiovascular

Page 28: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Cardiovascular

válvula confeccionada com pericárdio bovino

pericárdio bovino

Page 29: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Reconstrução da geometria do ventrículo esquerdo com prótese semi-rígida de pericárdio bovino

Page 30: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Oftalmologia

Gelatinosas de hidrogel polihidroxietilmetacrilat

o (poliHEMA) Gelatinosas elásticas silicone e flúor-polímeros, com

superfície tratada

Rígidas polimetilmetacrilato

Page 31: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Oftalmologia

implante de lente para correção de alta miopia

e alta hipermetropia

Membrana:Membrana: PMMA ou PMMA ou

silicones e silicones e hidrogéishidrogéis

Estabilidade:Estabilidade: polipropilenopolipropileno

Page 32: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

prótese ocular

VidroHidroxiapatita

Polietileno porosoBiocerâmicasEncaixe entre

implante e prótese: pinos de

titânio

Oftalmologia

Page 33: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Banda Gástrica Ajustável  Prótese de silicone com material inflável (como uma câmara de pneu) colocada na porção superior do estômago formando um anel de constrição que pode ser ajustado externamente.

Gastroenterologia

Page 34: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Cirurgia:Dr. Pedro Velasco DiasPrótese:Dra. Bernadete P. Pinho (BA)

Reabilitação Bucomaxilofacial

Page 35: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Reabilitação Bucomaxilofacial

Cirurgia:Dr. Pedro Velasco DiasPrótese:Dra. Bernadete P. Pinho (BA)

Page 37: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

01. Gel de Silicone com diferentes graus de viscosidade;

02. Solução Salina pré-cheios ou infláveis.

03.Elastômero de Silicone (silicone sólido) moldados ou pré-cheios.

Todos os três citados podem apresentar superfícies diferentes tais como: lisa, texturizada ou recoberta com

espuma de poliuretano.

Os tipos de material para preenchimento das próteses de mama mais utilizados no Brasil são:

Cirurgia Plástica

Page 38: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

• Contratura capsular• Ruptura da Prótese

Problemas:

Cirurgia Plástica

Próteses com superfície lisa

apresentam maior propensão para

encapsulamento e retração.

Page 39: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

DESAFIOS

Page 40: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Juntas artificiais

Page 41: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Cimento ortopédico

diminuir liberação de

calor durante a cura

Page 42: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Osteossíntese - dispositivos reabsorvíveis

propriedades mecânicas; controle da taxa de reabsorção

Page 43: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Osteossíntese

adesivo injetável

Page 44: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Ligamento artificial

biomaterial similar ao

ligamento natural; inserção ligamento - osso

Page 45: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Oftalmologia – lente intraocular

mínima intervenção;

reduzir opacificação

Page 46: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Enxerto de vasos

elasticidade não

trombogênico adesão (cola )

Page 48: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

ENGENHARIA DE TECIDOS/MEDICINA REGENERATIVA

ESPERANÇA

Page 49: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

células são cultivadas em laboratório, muitas vezes sobre um suporte apropriado para

estimular a forma do tecido que imita a estrutura e o comportamento complexo do tecido natural.

O que é engenharia de tecidos ou medicina regenerativa ?

Page 50: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

“terapia celular”

células apropriadas cultivadas e transplantadas no orgão doente

Page 51: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

“terapia celular” - aplicações:

- reconstrução da cartilagem danificada.

- reparo na espinha dorsal.

- reforço do sistema imune.

- tratamento de doenças autoimune como a AIDS.

- ajuda a pacientes com desordens neurológicas, Alzheimer e Parkinson.

- ajuda a pacientes com arterioesclerose.

Page 52: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

“engenharia de tecidos - scaffolds”

células apropriadas cultivadas in vitro

sobre suporte apropriado (scaffold) diferenciando-se no tecido específico e depois implantado

Page 53: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

“engenharia de tecidos - scaffolds” - aplicações:

- pele e cartilagem – algumas aplicações já em fase comercial.

- cartilagem, osso, fígado, nervos e vasos sanguíneos – vários estágios de pesquisa e desenvolvimento.

Page 54: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

representa o “casamento” entre a biologia celular e

a engenharia demateriais que visa manipular

e reconstituir tecidos ou órgãos lesados

Engenharia de Tecidos

Page 55: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

COMO ?células-tronco

Page 56: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Células-tronco

são as células com capacidade de auto-replicação, isto é, com capacidade de gerar

uma cópia idêntica a si mesma e com potencial de diferenciar-se em vários

tecidos.

Page 57: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Quanto a sua classificação, podem ser:

- Totipotentes- Pluripotentes ou multipotentes- Oligotentes- Unipotentes

Page 58: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Quanto a sua natureza, podem ser:

- Adultas - Embrionárias

Podem ser obtidas:

- por clonagem terapêutica. - do corpo humano - de embriões

Page 59: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Células Pluripotentes (embrionárias) X Células Multipotentes (adultas)

• Maior número de tipos celulares

• Maior facilidade no controle do crescimento e da diferenciação

• Abundância

• Pode-se utilizar conhecimentos obtidos em experimentos com células pluripotentes de animais

• Podem acelerar o desenvolvimento das técnicas com as células-tronco adultas

Page 60: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

LIMITAÇÕES

Page 61: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

QUANTIDADE

ÉTICA

RELIGIÃO

CÂNCER

SCAFFOLD

Page 62: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

QUANTIDADE

ÉTICA

CÂNCER

SCAFFOLD

Page 63: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

SCAFFOLDS

BIOMATERIAIS

Page 64: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Requisitos dos Scaffolds

biocompatibilidade

mesoporosidade para adesão celular

macroporosidade para crescimento/direcionamento

de tecido no interior

osteocondutividade e osteoindutividade

propriedades mecânicas adequadas

fácil conformação

degradação controlada

Page 65: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

MATERIAIS eTÉCNICAS

SCAFFOLDS

Page 66: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

3 cm

Espumas Bioativas(Sepulveda, 2001)

Page 67: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

500 m

1 m

estrutura macroporosa

textura mesoporosa

Espumas Bioativas(Sepulveda, 2001)

Page 68: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

scaffold de polímero biodegradável Peter X,M.A, 2001

Page 69: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO
Page 70: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Prototipagem Rápida

processo aditivo construtivo utilizado para obtenção de protótipos diretamente de um modelo

tridimensional

Page 71: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Sinterização Seletiva a Laser (SLS):

Utiliza materiais na forma de pó. O pó é processado em um ambiente inerte e termicamente controlado no interior de uma câmara. Ele atinge a temperatura de fusão (sinterização) por ação de um laser de CO2.

Estereolitografia (SLA):

Constrói o protótipo pela polimerização de uma resina líquida fotocurável por meio da incidência de luz ultravioleta gerada através de um raio laser. A solidificação é feita camada a camada e este processo permite a obtenção de peças com boa transparência e excelente acabamento superficial.

Modelagem por Fusão e Deposição (FDM):

Este processo de prototipagem, constrói as peças por deposição de um material termoplástico extrudado. A cabeça injetora traça os perímetros da secção transversal e os preenche construindo assim cada camada.

Page 72: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

scaffold polímero biodegradável

Page 73: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

“Pequenas Marias” - Guatemala 2001A separação foi realizada na UCLA Medical Center, na Califórnia, após

dois meses de preparação

Page 74: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Reconstrução Naso-orbitáriaParceria com Dr. José Higino Steck — Clínica ONCCAPE (Oncologia Cirúrgica e Cabeça e Pescoço) e

CenPRA (Centro de Pesquisas Renato Archer)

Page 75: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

Engenharia de tecidos - perspectivas

Page 76: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

a maior contribuição que a 3ª geração de biomateriais pode nos dar é a

possibilidade de que o estímulo bioativo possa ser utilizado para a ativação

genética

Page 77: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

e com isso realizarmos um tratamento preventivo para mantermos a saúde dos

nossos tecidos com o envelhecimento

Page 78: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

... alguns anos atrás esse conceito não era imaginado

mas ...

Page 79: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

... precisamos nos lembrar que somente há 30 anos o conceito de um material que

não fosse rejeitado pelo organismo também não era imaginado.

Page 80: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

GRUPO DE BIOMATERIAISUNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

Profa. Dra. Eliria M. J. A.

Pallone1

Profa. Dra. Eliana C. S. Rigo1,*

Profa. Dra. Neide A. Mariano1

Prof. MS Evandro F. Rocha2

Profa. Dra. Cintia B Binotti2

Prof. MS Eduardo A. Mangini2

Prof. Dr. Marcelo Yoshimoto3

Prof. Dr. Sérgio A. Júnior4

1 Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Engenharia e Ciência dos Materiais -

Itatiba

* Programa Jovem Pesquisador - FAPESP

2 Faculdade de Odontologia - Bragança Paulista

3 Instituto de Pesquisas Nucleares – IPEN – São Paulo

4 Bolsista da Fundação Alexander von Humboldt

Alex P. Lima1

Dimerson F. Ferreira2

João P. Murolo1

Jussara Nobile2

Rafaela R. Oliveira2

Tais H. C. Salles2

Page 81: BIOMATERIAIS E A ENGENHARIA DE TECIDO

PESQUISAS

- Desenvolvimento de biomateriais com características bioativas

- Recobrimento de superfícies metálicas com material bioativo

- Recobrimento de superfícies cerâmicas com material bioativo

- Ensaio de resistência a corrosão de superfícies metálicas recobertas e não recobertas com material bioativo

- Ensaio in vivo do comportamento da camada de hidroxiapatita sobre pino de implante dental