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1 BIOQUIMICA E METABOLISMO DOS MINERAIS DE INTERESSE CLÍNICO Prof. Dr. Emerson Silva Lima Bioquímica metabólica

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BIOQUIMICA E METABOLISMO DOS

MINERAIS DE INTERESSE CLÍNICO

Prof. Dr. Emerson Silva Lima

Bioquímica metabólica

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Sódio Potássio Cálcio Magnésio Cloreto BicarbonatoProteínas Ácidosorgânicos

Fosfatos Sulfatos

Cátions

154 mEq/L

Ânions

154 mEq/L

mE

q/L

Distribuição dos eletrólitos no fluido extracelular

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Potássio Magnésio Sódio Fosfatos Proteínas Bicarbonato Cloreto

mE

q/L

Cátions

205 mEq/L

Ânions

205 mEq/L

Distribuição dos eletrólitos no fluido intratracelular

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MINERAIS

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CALCIO

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COMPOSIÇÃO ÓSSEA

• Sais minerais inorgânicos: (75% do peso seco)

- Fosfato e carbonato de cálcio

- Cristais de hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)3]

- Outros Minerais (Mg, Na, K, F, Zn, Cl, SO4)

• Matriz Orgânica (25% do peso seco)

- Fibras de colágeno

- Substância básica ( Líquido extracelular, Albumina,

mucoproteína, ácido hialurônico, lipidios, etc...)

- Células

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CÉLULAS ÓSSEAS

Osteócitos

Osteoclástos

Osteoblástos

Estado de repouso.

Estimulados por fatores hormonais

Produtores de colágeno,

Reabsorção óssea -lise,

desmineralização.

Sensíveis ao Paratormonio (estímulo),

Sensíveis à calcitonina (inibição)

Formaçao do osso

Aumentam a Fosfatase alcalina,

Reparação de fraturas.

Vitamina D, vit. C, Estrogênio, GH.

Responsáveis pela mineralizaçao óssea

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CONTROLE DO METABOLISMO ÓSSEO

Principais Fatores:, Formação e destruição óssea,

Ingestão, absorção e excreção de cálcio.

- Principais hormônios envolvidos:

Paratormônio e Calcitonina.

- Outros hormônios envolvidos:

Vitamina D, hormônios tireoidianos, esteróides adrenais,

prostaglandinas, fator ativador de osteoclastos, proteína PTH-

relacionada.

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PARATORMÔNIO

- Secretado pela glândula paratireóide em resposta a

hipocalcemia ou hipomagnesemia

- Ações :

1. Vitamina D: estimula absorção intestinal de cálcio, ativa

a conversão da forma ativa da vitamina D nos rins.

2. Rins: Aumenta a reabsorção tubular de Ca e excreção de

Fosfato, Diminui a excreção de Calcio.

3. Ossos: Aumenta a reabsorção óssea pelos osteoclástos.

4. Induz o aumento da fosfatase alcalina, hipercalcemia,

hipofosfatemia.

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CALCITONINA

- Secretada principalmente pelas células parafoliculares da

tireóide em resposta aos níveis de cálcio plasmático. Tem

efeito oposto ao PTH.

- Ações :

1. Ossos: Inibe a reaborçao óssea osteoclástica.

2. Rins: Inibe a reabsorção de cálcio e fósforo pelos túbulos

renais.

3. Resposta: Hipocalcemia

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VITAMINA D

Síntese:

7-desidro-colesterol ColecalciferolUV

Colecalciferol+ OH

25-Hidroxicolecalciferol

+ OH25-Hidroxicolecalciferol 1,25-Dihidroxicolecalciferol

Pele

Fígado

Rim

Funções:

- Estimula a absorção intestinal de cálcio e fosfato

- Eleva a reabsorção renal de Cálcio e fósforo

- Regula a liberação de PTH

- Aumenta a mobilização de Ca no osso

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CÁLCIO

Balanço ósseo

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CÁLCIO

• Formação de ossos e dentes.

• Função cardíaca.

• Vasodilatação.

• Metabolismo do ferro.

• Transmissão de impulsos nervosos.

• Estabilizador da membrana celular

• Cofator necessário para formação de trombina e fibrina

Funções

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INTERFERENTE AÇÃO

Fósforo Excesso prejudica a absorção.

Vitamina D Deficiência prejudica a absorção.

Cafeína Aumenta a excreção urinária.

Fibras Excesso dificulta absorção.

Sal (Nacl) Excesso aumenta a excreção.

MagnésioCompete pela absorção e fixação no osso.

Administrar sempre na proporção 2 Ca: 1 Mg

(proporção máxima).

Tetraciclinas e

Penicilinas

Funcionam como quelantes de cálcio. Seu uso

excessivo na gravidez pode ocasionar má-formação

óssea e problemas com a dentição do bebê.

CÁLCIO

Interferentes na Absorção e Excreção do Cálcio

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CÁLCIO

Interferentes na Absorção e Excreção do Cálcio

Estrogênio Baixos níveis provocam deslocação do cálcio ósseo.

Hipocloridria Diminui a absorção.

Acido oxálico Excesso prejudica absorção (tomates, espinafre,

derivados do cacau).

Proteínas Excesso prejudica absorção.

Gorduras Excesso prejudica absorção.

Sedentarismo Aumenta excreção.

Lactose Aumenta a absorção.

Lisina Aumenta a absorção.

Glicina Aumenta a absorção.

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Proteína

s

Ca++

Ca++

Ca++

Ca++ Ca++Ânions

Ca ligado à proteínas Ca Livre Ca Complexado

Cálcio total

Cálcio livre

Cálcio complexado

Cálcio - Estados físico-químicos e métodos de dosagem.

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CÁLCIO

HIPERCALCEMIA - Níveis séricos acima de 10,5mg/dL

- Hiperparatireoidismo primário: Aumento da produção de PTH

-Hipervitaminose D: aumento da absorção intestinal de Ca++

-Desordens endócrinas: hipertireoidismo, Insuficiência supra-renal

- Imobilizações prolongadas

- Diuréticos tiazídicos: aumento da secreção de PTH

- Lítio

- Hiperproteinemia

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CÁLCIO

HIPOCALCEMIA - níveis abaixo de 8,8 mg/dL

- Hipoalbuminemia

- Acidose metabólica

- Hipoparatireoidismo

- Pseudo-hipoparatireoidismo: resistência das células alvo ao PTH

- Insuficiência renal

- Deficiência de vitamina D: Nutricional, raquitismo vitamina-D

dependente, ma-absorçào, doença hepatocelular,

doença pancreática, síndrome nefrótica.

- Hipomagnesemia

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CÁLCIO

CÁLCIO URINÁRIO - Urina de 24 horas - reflete a absorção

intestinal, reabsorção óssea, filtração e a reabsorção tubular.

- Hipercalciúria: Cálculo renal, hiperuricosúria

hiperparatireoidismo, baixo volume urinário, hipocitratúria.

-Hipocalciúria: Deficiência de vitamina D, hipoparatireoidismo,

osteomalácia, diuréticos tiazídicos.

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Cálcio - Métodos de dosagem

- Métodos fotométricos:

-ligação do cálcio formando complexos coloridos

Ex: o-cresolftaleína, arzenato III

Obs:Para o Ca total, a amostra é diluída com ácido para liberar

o Ca ligado a proteínas e o complexado com ânions.

- Espectrometria de absorção atômica:

- vantagem: menor interferência de proteínas

-Calcio Livre:

Métodos de íons seletivos

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MAGNÉSIO

· Importante cofator enzimático

Participa da fosfoliração oxidativa, glicólise,

respiração celular e biossíntese protêica

Pode agir como antioxidante

Comumente conhecido como metal anti-estresse

Pode está relacionado a liberação do PTH pelas

paratireóides

Funções

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MAGNÉSIO

Interferentes na Absorção e

Excreção do Magnésio

INTERFERENTE AÇÃO

Fósforo Compete pela absorção.

Cafeína Aumenta a excreção urinária.

Álcool Excesso prejudica a absorção.

Grandes cirurgias, queimaduras Depletam magnésio.

Diabéticos Absorvem menos magnésio.

Açúcar Excesso aumenta a excreção urinária.

Anticoncepcionais orais Depletam magnésio.

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MAGNÉSIO

Relação do Magnésio (Mg) com Patologias

1) DOENÇAS CARDÍACAS

Mg relaxa a musculatura.

Mg baixo (vasoconstrição, arritmias).

2) CÂNCER: O baixo nível de Mg

Aumenta a incidência de Câncer.

Mg regula a replicação do DNA.

Mg estimula as enzimas necessárias à divisão celular.

3) PRESSÃO SANGUÍNEA BAIXA

Mg aumenta a adesão celular.

4) ENERGIA: aumento de Mg Capacidade de resistência aumentada.

5) TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL: Mg baixo

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DOSAGEM DO MAGNÉSIO

•Métodos fotométricos:

- Varios corantes mudam de cor ao se ligar seletivamente ao Mg

Ex: Calmagite, formazana, Azul de metiltimol e o magon

Obs:; pode-se usar EGTA para inibir a interferência do Ca++

•Espectrometria de absorção atômica

- Diminui a interferencia de proteínas e ânions

• Eletrodos ions seletivos

Dosagem do magnésio livre.

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VALORES DE REFERENCIA

SORO: 1,9 a 2,5 mg/dL

LIQUOR: 2,5 a 3,5 mg/dL

URINA: 48 a 152 mg/24h

OBS1: As dosagens séricas u urinárias nao sao bonsindicadores de deficiência:

Obs2 : Para esta avaliaçao sao utilizados os testes da dosagem em Leucócitos ouo TESTE DE SOBRECARGA DE MAGNÉSIO.

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Atua no equilíbrio acido-base do organismo

• Importante na produção de energia (ATP)

• O fósforo compete na absorção e na fixação óssea com o cálcio

• Está presente em abundância na alimentação moderna (alimentos

industrializados)

Importante na constituição do material genético

Ajuda no crescimento e na recuperação do organismo.

Proporciona energia e vigor, colaborando na metabolização de gorduras e amido.

Atenua as dores da artrite.

Estimula dentes e gengiva saudáveis

• O uso de fertilizantes fosfatados podem contaminar alimentos vegetais in natura

A dose diária recomendada é de 800 a 1200 mg, sendo a mais alta para, mulheres

grávidas e em período de amamentação

FÓSFORO/FOSFATOS

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DOSAGEM DO FÓSFATO

- Método fotométrico

Os ions fosfatos reagem com o milibdato de amônio

formando o complexo molibdato de amônio. Por ser incolor

este é medido diretamente na região do UV a 340 nm, ou

indiretamente após redução formando o azul de molibdênio

a 600-700 nm.

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ENFERMIDADE METABÓLICA ÓSSEA

• OSTEOPOROSE - Redução concomitante do mineral

e da matriz óssea com deteriorização da microarquitetura do

tecido ósseo que no entando é histologica e quimicamente

normal.

-CLASSIFICAÇÃO

-Primária: TIPO I -Perda ovariana pós-menopausa

TIPO II - (Senil)

- Secundária: Doenças endócrinas, gastroentestinais,

medicamentos, etc...

Obs: A maior parte dos marcadores ósseos encontram-se

normais na osteoporose, exceto o NTx urinário (telopeptídeo

do colágeno ósseo) - marcador de reabsorção óssea

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OSTEOPOROSE

DROGAS

Esteróides

Anticonvulsivantes

antiácidos

ESTILO DE VIDA

Álcool

Fumo

Cafeína

Sedentarismo

DOENÇAS/ÓRGÃO

Rim (Calciúria)

Lesão HepáticaVITAMINA D

deficiência

MÁ ABSORÇÃO DO

CÁLCIO

FATORES

ALIMENTARES

Déficit de nutrientes

Excesso de P

Excesso de Proteínas

Excesso de sal

Excesso de Açúcar

Excesso de Gordura

FATORES

ENDÓCRINOS

Aumento de Corticóides

Diminuição de estradiol

Calcitocina

androgênios

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ENFERMIDADE METABÓLICA ÓSSEA

• OSTEOMALÁCIA E RAQUITISMO

Mineralização imcompleta do tecido ósseo resultante

de vários distúrbios no metabolismo do cálcio e fósforo. Ocorre

Principalmente devido a deficiência de vitamina D. Que pode

ocorrer por menor ingestão, exposição inadequada a luz solar, má-

absorção, distúrbio no metabolismo, doença hepática ou renal,

medicamentos.

ACHADOS LABORATORIAIS - Aumento de fosfase alcalina,

Hipocalcemia, Hipofosfatemia.

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ENFERMIDADE METABÓLICA ÓSSEA

• DOENÇA DE PAGET

Osteíte deformante: distúbio crônico de causa desconhecida

que causa rápido comprometimento do remodelamento ósseo.

Crânio, Fêmur, pelve e vértebras são os ossos mais comumente

afetados.

ACHADOS LABORATORIAIS - Aumento de fosfase alcalina,

osteocalcina,e hidroxiprolina urinária.

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Metabolismo do ferro

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FERRO

O ferro constitui uma das maiores carências dietéticas da população

brasileira.

Apenas cerca de 8% do ferro ingerido são absorvidos e realmente entram

na corrente sanguínea.

A hemoglobina, para qual se destina a maior parte do ferro, é reciclada e

reutilizada à medida que as células sanguíneas vão sendo substituídas, a

cada 120 dias.

A dose diária recomendada para adultos e lactente, é de 10 a 15 mg, e

para grávidas de 30 mg.

No período de um mês as mulheres perdem quase duas vezes mais ferro

do que os homens.

• Essencial à vida, o ferro é necessário para a produção de hemoglobina,

mioglobina e outras enzimas.

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- A absorção é o principal mecanismo regulador do pool de ferro

endógeno.

- A maior parte do ferro presente nos alimentos encontra-se na sua

forma oxidada (3+).

- O ferro necessita está na sua forma reduzida (2+) para absorção

pelas células intestinais.

- O cobre, o cobalto, o manganês e a vitamina C são necessários

para a absorção e assimilação do ferro no organismo.

-O ferro é transportado na circulação pela transferrina e

armazenado nos tecidos ligado à ferritina ou hemossiderina.

- Por causa de sua atividade ferro-oxidase, a ceruloplasmina, é

importante na incorporação do ferro a transferrina.

FERRO

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Ferro nos alimentos (Fe3+)

Células intestinais (Fe2+)

Ligação do Fe3+ a

transferrina

O excesso é estocado

como ferritina

Pequenas perdas

Transporte

plasmático

Incorporação do Fe à

hemoglobina

Hemoglobina no

sangueFe3+ - Ferritina ou hemossiderina

(excesso)

Metabolismo esplênico

e hepático

Pequenas perdas

no sangue

Ferritina

(excesso)

Turnover do Fe

no organismo

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FERRO

Níveis séricos diminuídos:

- Deficiência nutricional, anemias microcíticas, menstruação,

hemorragias intestinais, parasitoses.

Níveis séricos aumentados:

- Transfusões repetidas, hemocromatose idiopática,

hemossiderose, cirrose, talassemia, anemia sideroblástica.

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FERRO

DRISTIBUIÇÃO DO FERRO NO ORGANISMO

mg/ 75 k mg/kg

Compostos funcionais Hemoglobina

mioglobina

enzimas (heme)

enzimas (nao heme)

2300

320

80

100

31

4

1

1

Complexos de

armazenamentos

Ferritina

homosiderina

700

300

9

4

Total 3800 50

(60%)

(18%)

( 8%)

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FERRO

INTERFERENTES NA ABSORÇÃO DO FERRO

Interferente Ação

Hipocloridria Prejudica a absorção

Antiácidos Prejudica a absorção

Fosfatos Prejudica a absorção

Cálcio Excesso na dieta prejudica a absorção

Café Prejudica a absorção

Hiperperistaltismo Prejudica a absorção

Vitamina C Aumenta a absorção

Proteínas Aumenta a absorção

Frutas Cítricas Aumenta a absorção

Cobre, Cobalto (Vit. B12) Aumenta a absorção

Manganês Aumenta a absorção

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FERRO DISPONÍVEL

Fe3+

Transferrina Ferritina Livre

Fe3+

Fe3+

Fe3+

Fe3+

Ferritina e

hemosiderina

teciduais

CLLF

Fe sérico

Ferritina sérica

ELISA, RIA

Reserva de FerroCTLF = Fe sérico + CLLF

IST = Fe Sérico/CTLF x 100

Transferrina (mg/dL) = CTLF x 0,7

Fe3+

Fe3+

HCO3-

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COBRE

Comentários

Encontrado em todos os tecidos, porem as mais altas concentrações estão no

cérebro (bainha de mielina) e no fígado.

• Participa na constituição da superoxido dismutase, Citocromo oxidase,

Tirosinase, Dopamina b-hidroxilase.

Torna possível o uso do aminoácido tirosina, fazendo-o agir com o fator de

pigmentação do cabelo e da pele.

Presente no cigarro, pílulas anticoncepcionais e no monóxido de carbono

expelido pelos automóveis.

É essencial para o aproveitamento da vitamina C.

A dose diária recomendada não foi estabelecida, mas a dosagem comum para

adultos está em torno de 1,5 a 3 mg.

É necessário para incorporação do ferro do organismo na hemoglobina.

• Participa na síntese da elastina e do colágeno e dos hormônios tireodianos.

• Pode participar de reações de oxi-redução e geração de espécies reativas do

oxigênio.

• Pode está relacionado à esquizofrenia e distúrbios psiquiátricos.

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COBRE

Doenças causadas por carência de cobre:Anemia, edema, defeitos na estrutura óssea e possivelmente artrite reumatóide.

Principais fontes naturais:Feijão, ervilha, farinha de trigo, ameixa, carne bovina (língua, rabo, coração, fígado e rim), camarões e a maioria dos frutos do mar.

Apresentação e dosagem:Costuma ser apresentado em suplementos multivitamínicos e minerais em dose de 2 mg.

Recomendações:Apesar de ser essencial, raramente sugere-se suplementação especial de cobre. A ingestão excessiva abaixa o nível de zinco e produz insônia, perda de cabelo, menstruação irregular e depressão.

Se a pessoa ingere produtos integrais suficientes e verduras frescas, ou miúdos de boi, não precisa tomar suplementos de cobre.

Principais funções :

SOD, Cit. Oxidase, Ascobinase, Tirosina Melanina

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INTERFERENTES NA ABSORÇÃO DO COBRE

Interferente Ação

Zinco Excesso prejudica absorção

Molibdênio Excesso prejudica absorção

Sindrome de Wilson Diminuição de ceruloplsmina

Manganês Excesso prejudica absorção

penicilamina Quelante de cobre

Mercúrio Excesso prejudica absorção

Chumbo Excesso prejudica absorção

Cadmio Excesso prejudica absorção

COBRE

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ZINCO

Importante cofator enzimático (metaloenzimas) Controla a capacidade de contração dos músculos.• Importante para estabilidade sanguínea e para manter o equilíbrio ácido-

alcalino do organismo (anidrase carbônica). Exerce efeito regulador sobre a próstata e é importante no

desenvolvimento de todos os órgãos reprodutores. Estudos recentes mostraram a importância do zinco na função cerebral e

no tratamento de esquizofrenia. Há fortes evidências de sua necessidade na síntese de ADN. A dose diária recomendada é de 12 a 15 mg para adultos e ligeiramente

mais elevadas para lactentes. Transpiração em excesso pode causar a perda de cerca de 3 mg por dia de

zinco. A maior parte do zinco presente nos alimentos perde-se durante seu

preparo ou nem mesmo existe em quantidade suficiente, se foramcultivados em solo pobres em nutrientes.

• É essencial para a síntese de proteínas. Ajuda na formação de insulina• É necessário para manutenção dos níveis de vitamina A• Participação nas ações de hormônios (Zinc fingers)

Comentários

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ZINCO

Doenças causadas por carência de zinco:Possivelmente hipertrofia prostática (alargamento das glândulas prostáticas, não canceroso), aterosclerose e hipogonadismo.

Principais fontes naturais:Carne, fígado, frutos do mar, germe de trigo, levedo de cerveja, semente de abóbora, ovos, leite desnatado, mostarda em pó.

Apresentação e dosagem:É encontrado em todos os bons preparados multivitamínicos e minerais.

À venda em comprimidos de sulfato de zinco, gluconato e zinco ou picolinato de zinco em doses que vão de 15 a 60 mg de zinco básico. Também na forma de zinco-histidina. Tanto o sulfato quanto o gluconato de zinco são eficazes, mas o gluconato de zinco parece ser mais facilmente tolerado. As melhores formas de suplementos são o zinco quelado e o picolinatos de zinco.O zinco também se apresenta em combinação com a Vitamina C, o magnésio, e as vitaminas do complexo B.

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ZINCO

Toxidade:Quase completamente não-tóxico, exceto se houver ingestão excessiva e o alimento foi armazenado em recipientes galvanizados. Doses de 2 g ou mais podem produzir efeitos tóxicos.

Recomendações:•Se a pessoa estiver tomando grandes quantidades de vitamina B6 irá precisar de doses maiores de zinco. O mesmo acontecerá com um alcoólatra ou diabético.Os homens – em particular os que tem problemas na próstata –devem manter altas as taxas de zinco.Auxilia no tratamento de impotência.O suplemento de zinco e manganês pode beneficiar pessoas idosas preocupadas com a senilidade.Auxilia na menstruação irregular.Se a pessoa estiver adicionando zinco na sua dieta, terá que aumentar a sua necessidade de vitaminas.

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Zinco nos alimentos

Células intestinais

Ligação do Zn a albumina e transferrina

O excesso é estocado como metalotioneina

Pequenas perdas

nas fezes

Transporte plasmático

Fígado

Transporte para outros órgãos Metalotioneina

(excesso)

Secreção pelo pâncreas no

intestino

Excreção ( urina, sêmen, pele)

Ciclo enteropancreático

Rotas do zinco no organismo

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Interferentes na absorção do zinco

Cobre Excesso prejudica a absorção

Fosforo compete e prejudica a absorção

Álcool Excesso prejudica a absorçao ( receptores)

Cádmio compete e impede a absorção

Fitatos prejudicam a absorçao

Grandes Cirurgias depletam zinco

Hemodiálise depletam zinco

Diuréticos depletam zinco

Queimaduras depletam zinco

Jejum depletam zinco

Psoriase depletam zinco

Parasitoses Intestinais depletam zinco

ZINCO

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ZINCO

A DEFICIÊNCIA DE ZINCO DIMINUI:

-A atividade das células NK-O desenvolvimento do tecido linfóide-Resistência do hospedeiro-Resposta dos neutrófilos-Produção de anticorpos-Atividade bactericida-Atividade da célula t-Resposta de linfócitos-Sistema complemento-Fagocitose-quimiotaxia

Zinco e o sistema imune

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O zinco participa da formação de enzimas:

• que participam na formação do DNA e RNA

• pancreáticas que auxiliam na digestão;

• que participam na formação do HEME;

• envolvidas no metabolismo dos ácidos graxos essenciais;

• que liberam a vitamina A dos estoques hepáticos;

• que metabolizam carboidratos

• que sintetizam aminoácidos e proteínas;

• metaboliza o álcool no fígado;

• que diminui o excesso de radicais livres do organismo.

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Zinco

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SELÊNIO

A vitamina E e o selênio trabalham em sinergia, o que significa que

juntos são mais fortes do que se agissem sozinhos.

•Tanto a vitamina E quanto o selênio são antioxidante, prevenindo ou

pelo menos retardando o envelhecimento, ou o enrijecimento dos

tecidos pela oxidação.

Os homens parecem ter uma necessidade maior de selênio. Quase

metade do suplemento do seu organismo se concentra nos testículos

em partes dos dutos seminais adjacentes às glândulas prostáticas. O

selênio também é eliminado pelo sêmem.

A dose diária recomendada para este mineral, é de 50 mcg para

mulheres, 70 mcg para homens, 65 mcg para lactentes.

• É um mineral escasso nos solos da América do Sul.

• Parte integrante do sistema glutationa.

• Está envolvido na proteção dos vasos sanguíneos contra obstrução.

• Os idosos demonstram absorver menores quantidades deste

elemento.

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SELÊNIO

O que ele faz:Ajuda a manter a elasticidade natural dos tecidos.Alivia as ondas de calor próprias da menopausa.Colabora no tratamento e prevenção da caspaPossivelmente neutraliza certos fatores cancerígenos e oferece proteção contra alguns tipos de câncer.

Principais fontes naturais:•Frutos do mar, rim, fígado, germe de trigo, farelo, atum, cebola, tomate, brócolis, castanha do Brasil.

Doenças relacionadas :

•Hipertensão, neoplasias, infarto do miocárdio, doença renal,eczemas, psoríase, artrite reumatóide.

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Apresentação e dosagem:Apresentada em doses medidas em microgramas, de 25, 50, 100 e 200 mcg.Também à venda combinado com vitamina E e outros antioxidantes.Os alimentos naturais, se ingeridos com regularidade, fornecem quantidades suficientes.

Toxidade:Doses acima de 5 mg podem produzir efeitos tóxicos.

Recomendações:O selênio foi descoberto à apenas vinte anos. É recente o reconhecimento de sua importância na nutrição humana, portanto, até que se saiba mais a seu respeito, é recomendado que se tomem apenas suplementos moderados.

SELÊNIO

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MANGANÊS

Ajuda a ativar as enzimas necessárias para o uso adequado da biotina,

da vitamina B1 e da vitamina C pelo organismo

•Necessário para uma estrutura óssea normal.

Importante na formação de tiroxina, o principal hormônio da glândula

de tireóide.

Necessário para a boa digestão e utilização dos alimentos (ativador de

peptidases).

Não foi estabelecida dose diária recomendada, mas uma média de 2 a

5 mg é suficiente para a tender as necessidades dos adultos.

Importante para a reprodução e funcionamento normal do sistema

nervoso central.

• Necessário para a síntese de L-dopamina,colesterol,

mucopolissacarídeos, colágeno, protombina.

• Faz parte da SOD mitocondrial.

• Atua na absorção e transporte do Cobre.

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Apresentação e dosagem:Mais comumente encontrado nas combinações multivitamínicas e minerais, em doses de 1 a 9 mg.

Toxidade:Rara, exceto se provocada por fontes industriais.

Inimigos:A ingestão de grande quantidade de cálcio inibe a absorção do manganês, o mesmo ocorrendo com as fibras e o ácido fítico contidos nos farelos e vagens.

Recomendações:Se a pessoa tem sempre tontura, deve experimentar adicionar manganês à sua dieta.Recomenda-se às pessoas que tenham problemas de memória que verifiquem se estão de fato ingerindo quantidades suficientes deste mineral.Quem toma muito leite e ingere muita carne precisa de maior quantidade de manganês.

MANGANÊS

Doenças e sintomas relacionadas :

Osteoporose, problemas auditivos, arritmias cardíacas,hipoinsulinemia, esquizofrenia.

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INFERERENTES NA ABSORÇÃO DO MANGANÊS

Interferente Ação

Zinco Excesso prejudica absorção

Ferro Excesso prejudica absorção

Cálcio Aumentam a absorção

Magnésio Aumentam a absroção

MANGANÊS

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DEFICIÊNCIA DE IODO

• A deficiência iodopriva acha-se sob controle

• 1994/95 – diminuição da ocorrência de bócio palpável

nas áreas de risco (AM, AC, PA, RO, MG)

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IODO

Comentários

· Parte dos hormônios tireodianos (T3 e T4), que regulam a temperatura corporal,

taxa metabólica, sendo indispensável à vida.

•Já que a glândula tireóide controla o metabolismo e o iodo exerce influência sobre

a tireóide, um suprimento insuficiente deste mineral pode resultar em reações

mentais lentas, ganho de peso e falta de energia.

• Dois terço do iodo do organismo estão na glândula tireóide.

·A dose diária recomendada é de 150, mcg para adultos (1 mcg por quilo de peso de

corpo) e 175 mcg para mulheres grávidas e de 200 mcg para lactentes.

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IODO

Funções:

Colabora nas dietas, queimando os excessos de gordura.

Promove um crescimento adequado.

Proporciona mais energia.

Melhora a acuidade mental.

Mantém saudáveis os cabelos, unhas, pele e dentes.

Doenças causadas por carência de iodo:

Bócio, hipotiroidismo.

Principais fontes naturais:

Encontrado em suplementos multiminerais e de vitaminas de alta concentração,

em doses de 0,15 mg.

Algas naturais são uma ótima fonte suplementar de iodo.

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IODO

Toxidade:

Não há dados sobre toxidade causada pelo iodo natural, embora não se recomende a

ingestão de doses superiores a 2 mg, e o iodo tomado como medicamento pode ser

perigoso se prescrito incorretamente.

Inimigos:

O processamento de alimentos, o solo pobre em nutrientes.

Recomendações:

Não é recomendado a ingestão suplementar de iodo além do fornecido pelas algas e

preparações multiminerais e vitamínicas; devendo-o ser feito somente prescrito por um

médico.

Pessoas que vivam em local cujo solo é pobre em iodo devem usar sal iodado nas

comidas salgadas.

Se a pessoa costuma comer grandes porções de repolho cru, talvez não esteja

recebendo toda porção de iodo de que precisa, pois há nessa verdura elementos que

impedem a perfeita similação do iodo.

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BÓCIO

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Kaplan-Pesce. Química-Clínica. Técnicas de laboratório. Fisiopatologia,

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Motta, VT. Bioquímica Clínica para o laboratório- Princípios e aplicações.

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Bibliografia Consultada