Boas Praticas de Fabricacao Dentro Do Frigorifico - Sheyla a. B. Brandao

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    UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

    CENTRO DE CINCIAS HUMANAS

    CURSO DE HIGIENE E INSPEO DE PRODUTOS DE

    ORIGEM ANIMAL

    BOAS PRTICAS DE FABRICAO DENTRO

    DO FRIGORFICO

    Sheyla Aparecida Borges Brando

    Goinia, nov. 2009.

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    SHEYLA APARECIDA BORGES BRANDO

    Aluna de Ps-Graduao Latu Senso do Curso de Higiene e Inspeo de

    Produtos de Origem Animal

    BOAS PRTICAS DE FABRICAO DENTRO

    DO FRIGORFICO

    Trabalho monogrfico de concluso de cursode Ps-Graduao de Higiene e Inspeo deProdutos de Origem Animal (TCC),apresentado UCB como requisito parcialpara a obteno do ttulo de Ps-Graduaosob a orientao do Prof. Msc AlbertoTeixeira Filho.

    Goinia, nov. 2009.

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    BOAS PRTICAS DE FABRICAO DENTRO

    DO FRIGORFICO

    Elaborado por Sheyla Aparecida Borges Brando

    Aluna de Ps-Graduao Latu Sensodo Curso de Higiene e Inspeo de Origem

    Animal da UCB

    Foi analisado e aprovado com

    Grau: ......................................

    Goinia,_______ de __________________ de _________

    _____________________________________

    Prof. Msc Alberto Teixeira Filho

    Orientador

    Goinia, nov. 2009.

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    Dedico este trabalho aos meus pais, marido

    e filhos que me acompanham nesta

    trajetria, sempre me apoiando em busca da

    realizao dos meus sonhos.

    iii

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    Agradecimentos

    Agradeo a Deus por me dar fora, sade e

    oportunidade de aprimorar meus

    conhecimentos e assim enriquecendo minha

    bagagem profissional.

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    RESUMO

    O presente trabalho tem como objetivo minimizar a ocorrncia de

    riscos de higiene, falhas dos recursos tcnicos e humanos utilizados, bem como o

    estabelecimento de um clima de maior confiana perante os consumidores. Alm

    disso, visa um melhor funcionamento e sistematizao dos procedimentos, de

    forma a que todos os colaboradores tenham conhecimento e maior eficcia no

    trabalho.

    As toxinfeces alimentares so na sua maioria provocadas por

    deficincias de higiene durante a preparao, processamento, armazenamento e

    distribuio de alimentos. As boas prticas de fabricao so, pois, um dos

    pontos de partida para segurana alimentar.

    Neste trabalho as Boas Prticas de Fabricao (BPF), abrangem umconjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indstrias de alimentos, a fim

    de garantir a qualidade sanitria e conformidade dos produtos alimentcios com os

    regulamentos tcnicos.

    Cada rea da indstria de alimentos deve fornecer as condies

    necessrias para proteger esses alimentos enquanto estiverem sob seu controle,

    que o papel desempenhado pelas BPF.

    A implantao das BPF pode ser considerada o primeiro passo a serdado por uma indstria de alimentos para assegurar uma produo segura e com

    qualidade.

    A empresa que almeja destacar-se deve investir, sobretudo em

    qualidade, sendo a higienizao, principal desencadeador desse processo.

    Palavras-chave: boas prticas de fabricao, higiene, indstrias de alimentos.

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    ABSTRACT

    The present work has as objective to minimize the occurrence of

    hygiene risks, imperfections of the resources technician and human beings used,

    as well as the establishment of a climate of bigger confidence before the

    consumers. Moreover, it aims at one better functioning and systematization of the

    procedures, of form the one that all the collaborators have knowledge and greater

    effectiveness in the work.

    The alimentary infection toxic are in its majority provoked by hygiene

    deficiencies during the preparation, processing, storage and distribution of foods.

    Good the practical ones of manufacture are, therefore, one of the starting points

    alimentary security.

    In this work Good the Practical ones of fabrication (BPF), enclose a

    set of measures that must be adopted by the food industries, in order to guarantee

    the sanitary quality and conformity of the nourishing products with the regulations

    technician.

    Each area of the food industry must supply the conditions necessary

    to protect these foods while they will be under its control, that is the role played for

    the BPF.

    The implantation of the BPF can be considered the first step to begiven by an industry of foods to assure a safe production and with quality. The

    company who longs for to be distinguished must invest, over all in quality, being

    the hygienic cleaning, main producer of this process.

    Word-key: good practical of manufacture, hygiene, industries of foods.

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    LISTA DE ABREVIATURAS

    ANVISA - Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    APPCC - Anlise de Perigo e Ponto Crtico de Controle

    BPF - Boas Prticas de Fabricao

    DIPOA - Departamento de Inspeo de Produtos Origem Animal

    RIISPOA - Regulamento da Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de

    Origem Animal

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    SUMRIO

    Resumo....................................................................................................................v

    Abstract ..................................................................................................................vi

    Lista de abreviaturas..............................................................................................vii

    Sumrio..................................................................................................................viii

    1- INTRODUO.....................................................................................................1

    2- REVISO DE LITERATURA................................................................................3

    2.1 Boas Prticas de Fabricao..........................................................................3

    2.1.1 Contaminantes......................................................................................5

    2.1.1.1. Biolgicos.................................................................................5

    2.1.1.2. Fsico.......................................................................................6

    2.1.1.3. Qumicos..................................................................................6

    2.1.1.4. Contaminao Cruzada...........................................................6

    2.1.2 Higienizao.........................................................................................7

    2.1.2.1 Higienizao .............................................................................7

    2.1.2.2 Desinfeco..............................................................................7

    2.1.2.3 Anti-sepsia................................................................................8

    2.1.2.4 Limpeza e Desinfeco.............................................................9

    2.1.3 Qualidade da gua.............................................................................10

    2.1.3.1 gua No Potvel...................................................................10

    viii

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    2.1.4 Higiene Pessoal e Requisitos Sanitrios............................................11

    2.1.5 Frigorfico............................................................................................11

    2.1.5.1 Principais Aspectos a Serem Observados..............................12

    2.1.5.1.1 Matrias-Primas......................................................12

    2.1.5.1.2 Estabelecimento......................................................12

    2.1.5.1.3 Conservao...........................................................14

    2.1.5.1.4 Pr-produto e Produto Final....................................14

    2.1.5.1.5 Elaborao..............................................................15

    2.1.5.1.6 Embalagem.............................................................15

    2.1.5.1.7 Armazenamento......................................................15

    2.1.5.1.8 Superviso..............................................................15

    2.1.5.1.9 Registro e relacionamento dos Estabelecimentos..16

    3.

    CONCLUSO.....................................................................................................17

    4. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS...................................................................18

    Ix

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    1- INTRODUO

    A sade um direito inalienvel de todo cidado, tal como est

    expresso na Declarao Universal dos Direitos do Homem, promulgada em 1948

    pela Organizao das Naes Unidas. Ms para que haja sade fundamental

    que os alimentos sejam produzidos em quantidade e qualidade apropriados

    (GERMANO; GERMANO, 2003).

    A finalidade do servio de alimentao no simplesmente

    alimentar o homem, mas, bem alimentar o homem. E bem alimentar no somente oferecer uma comida gostosa, mas tambm uma comida segura do

    ponto de vista higinico, sem estar contaminada (JUNIOR, 1996).

    Atualmente incessante a busca pela qualidade, segurana e pelo

    desenvolvimento sustentvel em todos os setores de atividade humana.

    Especialmente na rea de alimentos estes conceitos remetem a competncia,

    profissionalismo e sobre- tudo competitividade, produtividade e longevidade.

    (PORTAL DE SADE PBLICA, 2007).

    As doenas alimentares constituem uma das principais

    preocupaes ao nvel da sade pblica, principalmente nos grupos mais

    vulnerveis como crianas e idosos. As maiorias dos microrganismos levam ao

    aparecimento de toxinfeces alimentares quando ingeridos em grande nmero

    ou quando as suas toxinas esto presentes nos alimentos. Contudo, os alimentos

    no costumam apresentar alteraes no seu cheiro, sabor ou aspecto (PORTAL

    DE SADE PBLICA, 2007).

    A qualidade dos produtos deixou de ser uma vantagem competitiva e

    se tornou requisito fundamental para a comercializao dos produtos. Uma das

    formas para se atingir um alto padro de qualidade a implantao do Programa

    de Boas Prticas de Fabricao Composto por um conjunto de princpios e

    regras para o correto manuseio de alimentos, que abrange desde as matrias

    primas at o produto final. (BRASIL, 2006)

    O comrcio de alimentos de origem animal, especialmente de carne,

    obedece a requisitos de qualidade que determinam em grande parte os nveis de

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    comrcio e os volumes de transao, tanto em mbito nacional como

    internacional. Os critrios de qualidade abrangem a qualidade higinica e

    sanitria do produto e o estado de sade dos animais. Estes critrios se

    expressam em requisitos nacionais e internacionais e levam em conta que os

    produtos animais so eventualmente suscetveis de causar o contgio de

    infeces e contaminao, prejudiciais sade de consumidores.

    Um cdigo de boas prticas bem implementado evita a ocorrncia

    dos riscos associados produo e confeco de produtos alimentares. Esse

    cdigo dever ser adotado por todas as pessoas que se encontram na unidade,

    principalmente pelos manipuladores de alimentos (PORTAL DE SADE

    PBLICA, 2007).

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    2 - REVISO DE LITERATURA

    2.1 - Boas Prticas de Fabricao

    As Boas Prticas de Fabricao (BPF) abrangem um conjunto de

    medidas que devem ser adotadas pelas indstrias de alimentos a fim de garantir a

    qualidade sanitria e a conformidade dos produtos alimentcios com os

    regulamentos tcnicos. A legislao sanitria federal regulamenta essas medidas

    em carter geral, aplicvel a todo tipo de indstria de alimentos e especfico,

    voltadas as indstrias que processam determinadas categorias de alimentos

    (ANVISA, 2002. online).

    No Brasil, as BPF so normatizadas atravs do Regulamento

    Tcnico sobre as Condies Higinico-Sanitrias e Boas Prticas de Elaborao

    para Estabelecimentos Elaboradores/ Industrializadores de alimentos, regido pela

    Portaria n. 368 do Ministrio da Agricultura Pecuria e Abastecimento, de 08 de

    setembro de 1997, o qual apresenta como objetivo estabelecer os requisitos

    gerais (essenciais) de higiene e boas prticas de elaborao para alimentos

    elaborados/industrializados para o consumo humano. O mbito de aplicao

    deste regulamento compreende toda pessoa fsica ou jurdica que possua pelo

    menos um estabelecimento no qual se realizem algumas das seguintes

    atividades: elaborao/industrializao, fracionamento, armazenamento e

    transporte de alimentos destinados ao comercio nacional e internacional (DUREK,

    2005. online).

    Os fundamentos das BPFs so simples. Eles compreendem quatroprticas: Excluso de microrganismos indesejveis e material estranho; remoo

    de microrganismos indesejveis e material estranho; inibio de microrganismos

    indesejvel e destruio de microrganismos indesejveis. feito na implantao

    do programa de BPF a descrio de todos os procedimentos operacionais das

    sees de produo, elaborao e execuo de treinamentos peridicos para

    funcionrios; treinamento de integrao; noes bsicas de microbiologia e

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    parasitologia para manipuladores de alimentos; higiene pessoal e higiene com

    equipamentos e utenslios de trabalho (JUNIOR; 1996).

    De acordo com NICOLAL 2006, a boa qualidade garante a boasobrevivncia da empresa destacando-a da concorrncia, e garante o seu

    emprego. Alimentos estragados ou contaminados podem causar srios

    problemas sade, visando proteger a sade do consumidor, as legislaes

    vigentes, os padres e as especificaes para alimentos vm se tornando cada

    vez mais rgidos; as medidas sanitrias visam permitir a contaminao ou

    alteraes de alimentos. (BRASIL, 2006).

    Todas as etapas de produo, tais como resfriamento,

    congelamento, pasteurizao, esterilizao e distribuio, importante que haja o

    controle dos alimentos para no os expor a ao de microrganismos capazes de

    provocar sua deteriorao e transmisso de perigos que possam causar danos

    sade do consumidor (BRASIL, 2006).

    Os donos de estabelecimentos que se destinam a fabricar produtos

    alimentcios tm uma responsabilidade muito grande com a qualidade de seusprodutos e servios, especialmente no que se refere garantia de segurana

    sade do consumidor. (BRASIL; 2006).

    importante ter sempre em mente que aquele prestador de servios

    que se preocupa constantemente com o consumidor, procurando oferecer

    qualidade e, no caso de alimentos, principalmente segurana, est tambm

    garantindo manuteno e sucesso nos seus negcios (BRASIL; 2006).

    Na indstria de alimentos, a higienizao frequentemente

    negligenciada ou efetuada em condies inadequadas. Esta situao pode e deve

    ser revertida pelos profissionais que atuam na rea (ANDRADE; MACEDO, 1996).

    O profissional deve obedecer s normas de higiene para que no

    ocorram problemas, se no tiver formada uma compreenso e conscincia geral

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    do combate a contaminao, esse problema to grave nunca se solucionar

    (JNIOR, 1996).

    Todos os alimentos se apresentam desde a origem animal ouvegetal, contaminados de origem endgena, na qual os agentes j se encontram

    nos alimentos antes de sua obteno, ou de origem exgena, na qual os

    alimentos so contaminados durante a sua manipulao. (GERMANO;

    GERMANO, 2003).

    A contaminao acontece principalmente, atravs das mos de

    manipuladores e dos utenslios. Assim, tbuas para corte, facas, cortadores,

    moedores, recipientes e panos de limpeza constituem veculos comuns para

    transmisso de agentes de toxinfeces alimentares (GERMANO; GERMANO,

    2003).

    Os riscos de uma intoxicao alimentar podem ir desde uma simples

    diarria, dor de cabea, vmitos, mal-estar geral, at estados mais graves como a

    infeco intestinal, paralisia muscular, problemas respiratrios, convulses e at

    mesmo a morte (JUNIOR; 1996).

    A implantao das BPF constitui o primeiro passo a ser dado por

    uma indstria de alimentos para assegurar uma produo segura e com

    qualidade. (JUNIOR; 1996).

    2.1.1 contaminantes

    Estamos expostos a trs tipos de perigos:

    2.1.1.1. Biolgico

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    O maior risco inocuidade dos alimentos. Neste perigo englobam-se

    as bactrias, fungos, vrus, parasitas e toxinas microbianas. Estes organismos

    vivem e desenvolvem-se nos manipuladores e podem ser transmitidos aos

    alimentos pelos mesmos. Outros ocorrem naturalmente no ambiente onde os

    alimentos so produzidos. A maior parte destruda por processamentos trmicos

    e muitos podem ser controlados por prticas adequadas de armazenamento e

    manipulao, boas praticas de higiene e fabricao, controle adequado de tempo

    e temperatura de confeco (HIGIENE ALIMENTAR - CDIGO DE BOAS

    PRTICAS, 2007, online).

    2.1.1.2. Fsico

    Vasto conjunto de perigos, de origem diversa, desde objetos

    presentes em matrias- primas at objetos que podem ser introduzidos nos

    produtos alimentares pelos processos que esto sujeitos, ou pelos prprios

    manipuladores. Estes perigos podem provir dos materiais de embalagem e

    acondicionamento de matrias-primas, de produtos em curso ou produtos

    acabados; equipamentos e utenslios; e dos prprios manipuladores. Os perigos

    fsicos mais freqentes so: vidros, madeiras, metais, pedras, materiais de

    revestimento ou isolamento, plsticos, objetos de uso pessoal, ossos e espinhas

    (PORTAL DE SADE PBLICA, 2007. online).

    2.1.1.3. Qumico

    Conjunto de origem diversa, desde aqueles que se encontram

    associados s caractersticas das prprias matrias-primas, at os criados ouintroduzidos durante o processo. Por perigos qumicos entendem-se os aditivos

    alimentares (usados em concentraes excessivas); os pesticidas; medicamentos

    veterinrios; metais pesados; toxinas naturais (ex. cogumelos, peixes exticos,

    marisco); alrgicos (ex. glten, lactose); substncias naturais vegetais (solanina

    da batata); qumicos criados pelo processo ou introduzidos no processo (ex.

    produtos de limpeza e desinfeco), (PORTAL DE SADE PBLICA, 2007).

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    2.1.1..4. Contaminao Cruzada

    Ao transferirmos os microrganismos de um local para outro

    atravs de utenslios, equipamentos e mos. (PORTAL DE SADE PBLICA,2007). .

    2.1.2. Higienizao

    Na indstria alimentar, o processo de higienizao consiste num

    conjunto de prticas que tem como objetivo devolver ao ambiente de

    processamento (superfcie das instalaes, dos equipamentos e utenslios) a boa

    condio higinica inicial (MANUAL DE HIGINIZAO NA INDSTRIA

    ALIMENTAR, 2002. online).

    2.1.2.1. Higienizao

    Consiste essencialmente na eliminao de restos de alimentos e

    outras partculas. Este processo pode ser concretizado atravs de uma ao

    fsica (ex. varrer, escovar, etc.), qumica (utilizao de detergentes) ou mecnica

    (bombas de alta presso, etc.) sobre uma determinada superfcie. Na indstria

    alimentar, a maioria dos procedimentos passa por uma ao conjunta da

    utilizao de agentes qumicos (detergentes), auxiliados pela ao mecnica

    (MANUAL DE HIGIENIZAO NA INDSTRIA ALIMENTAR, 2002. online).

    2.1.2.2. Desinfeco

    usada para reduzir o nmero de microrganismos viveis, por

    remoo ou destruio e para prevenir o crescimento microbiano durante o

    perodo de produo. Este processo pode ser alcanado mediante a aplicao de

    agentes ou processos (qumicos ou fsicos) a uma superfcie limpa. A desinfeco

    especialmente requerida em superfcies midas, as quais oferecem condies

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    favorveis ao crescimento de microrganismos (MANUAL DE HIGIENIZAO NA

    INDSTRIA ALIMENTAR, 2002. Online)

    Existem essencialmente 3 tipos de desinfeco: desinfeco porcalor, radiao e qumica. A escolha dos desinfetantes depende de vrios fatores

    nomeadante a flora microbiana existente. Os microrganismos que podemos

    encontrar nas superfcies podem apresentar maior ou menor resistncia ao

    desinfetantes (MANUAL DE HIGIENIZAO NA INDSTRIA ALIMENTAR, 2002.

    Online).

    Em termos de aplicao prtica, cada empresa deve conhecer qual

    a flora tpica associada a seu produto. Este ponto essencial para a adequao

    do desinfetante ao tipo de contaminao a destruir. (MANUAL DE

    HIGIENIZAO NA INDSTRIA ALIMENTAR, 2002. Online).

    2.1.2.3. Anti-sepsia:

    Operao destinada reduo de microrganismos presentes na

    pele, por meio de agente qumico, aps lavagem, enxge e secagem das mos.

    Aplicao de soluo iodada.

    2.1.2.4. Limpeza e Desinfeco

    Art. 77 do RIISPOA: Para impedir a contaminao dos alimentos,

    toda rea de manipulao de alimentos, equipamentos e utenslios devero ser

    limpos com a freqncia necessria e desinfetados sempre que as circunstncias

    assim o exijam; (BRASIL, 1952).

    Art. 80 do RIISPOA: Todos os produtos de limpeza e desinfeco

    devero ter seu uso aprovado previamente pelo controle da empresa,

    identificados e guardados em local adequado, fora das reas de manipulao de

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    alimentos. Ademais, devero ter seu uso autorizado pelos rgos competentes;

    (BRASIL, 1952).

    Os resduos destes agentes que permaneam em superfciessusceptveis de entrar em contato com alimentos devem ser eliminados mediante

    lavagem minuciosa, com gua potvel, antes que as reas e os equipamentos

    voltem a ser utilizados para a manipulao de alimentos; (BRASIL, 1952).

    Art.79 do RIISPOA: Imediatamente aps o trmino da jornada de

    trabalho, ou quantas vezes seja necessrio, devero ser rigorosamente limpos o

    cho, includos os condutos de escoamento de gua, as estruturas de apoio e as

    paredes das reas de manipulao de alimentos. (BRASIL, 1952).

    O pessoal deve ter pleno conhecimento da importncia da

    contaminao dos riscos que causam, devendo estar bem capacitado em tcnicas

    de limpeza; (BRASIL, 1952).

    APPCCPrograma de Capacitao.

    Manipulao, Armazenamento e eliminao de resduos: o material

    de resduo devera ser manipulado de forma que se evite a contaminao dos

    alimentos e/ou da gua potvel. (BRASIL, 1952).

    Proibio de animais domsticos: devera ser impedida a entrada de

    animais em todos os locais onde se encontrem matrias-primas, material de

    envase, alimentos terminados ou em qualquer das etapas de industrializao;

    (BRASIL, 1952).

    Combate Pragas: Programa eficaz e contnuo de combate s

    pragas; - Monitoramento; (BRASIL, 1952).

    Em caso de alguma praga invadir os estabelecimentos, dever ser

    adotadas medidas de erradicao; Agentes erradicadores: Biolgicos, qumicos,

    fsicos, todos sob autorizao do D.I.P.O.A. (BRASIL, 1952).

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    Combate pragas: Aps a aplicao de praguicidas autorizados,

    devero ser limpos minuciosamente o equipamento e os utenslios contaminados,

    a fim de que, antes de serem novamente utilizados, sejam eliminados todos os

    resduos. . (BRASIL, 1952).

    Armazenamento de Substncias Perigosas: Qualquer substncia

    txica que podem representar risco a sade devero ser etiquetados

    adequadamente com rtulo no qual se informe sobre a toxidade e emprego;

    Armazenamento de Substncias Perigosas: Devero ser armazenados em salas

    separadas ou armrios com chave, especialmente destinado finalidade, e s

    podero ser distribudos e manipulados por pessoal autorizado e devidamentetreinado; (BRASIL, 1952).

    Roupa e Objetos Pessoais: No devero ser depositados roupas

    nem objetos pessoais nas reas de Manipulao de alimentos. . (BRASIL, 1952).

    2.1.3. Qualidade da gua

    A qualidade da gua tambm um fator determinante. Deve ser

    prpria para consumo, limpa, transparente, branda (no precipita sabes nem

    forma incrustaes), livre de microrganismos e no corrosiva. Uma gua com

    dureza excessiva, isto , com excesso de sais inorgnicos (cloretos de clcio e

    magnsio, sulfatos e bicarbonatos) reduz a eficcia de alguns detergentes e

    desinfetantes e contribui para a formao de incrustaes na superfcie do

    equipamento durante a evaporao. O uso de guas brandas est

    particularmente indicado para operaes de limpeza qumica. Relativamente

    qualidade da gua, existe uma legislao especfica a qual deve ser consultada

    (MANUAL DE HIGIENIZAO NA INDSTRIA. ALIMENTAR, 2002. Online).

    gua: -(Art. 33) Abundncia; gua potvel; Sistema de distribuio

    que no permita contaminao; Monitoramento freqente da qualidade da gua;

    Tubulao cor branca ou preta; (BRASIL, 1952. Online.).

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    2.1.3.1. gua no potvel:

    Pode-se utilizar na produo de vapor, refrigerao, combate a

    incndios e outros desde que no relacionados com alimentos; Tubulao corvermelha; gua recirculada: Pode ser novamente utilizada desde que tratada e

    mantida em condies tais que seu uso no apresente risco para sade.

    (BRASIL, 1952. Online.)

    2.1.4. Higiene Pessoal e Requisitos Sanitrios

    Ensinamento de higiene: (Art. 81. Art. 82) Todas as pessoas que

    manipulem alimentos devero receber instruo adequada e contnua em matria

    de manipulao higinica dos alimentos e higiene pessoal, a fim de que saibam

    adotar as precaues necessrias para evitar a contaminao dos alimentos.

    (BRASIL, 1952. Online.).

    Condies de sade: (Art. 92) As pessoas que se saiba ou se

    padecerem de alguma enfermidade ou mal que provavelmente possa ser

    transmitido por intermdio dos alimentos no podero freqentar nenhuma rea

    de manipulao ou operao de alimentos. Doenas Contagiosas e Ferimentos.

    (BRASIL, 1952. Online.).

    Higiene Pessoal:- Lavar as mos: rea de manipulao; - Agentes

    de limpeza autorizados; - Lavar e desinfetar as mos logo aps manipular

    qualquer material contaminador que possa transmitir enfermidades; - Avisos queindiquem a obrigao. (BRASIL, 1952. Online.).

    Conduta Pessoal:- (Art. 83, Art. 84, Art. 85) Nas reas onde sejam

    manipulados alimentos dever ser proibido todo ato que possa originar uma

    contaminao dos alimentos, como comer, fumar, cuspir ou outras prticas

    anti-higinicas. (BRASIL, 1952. Online.).

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    Visitantes e monitoramento: Todos os processos de boa conduta

    anteriormente citados, tambm so vlidos para os visitantes; A superviso do

    cumprimento das normas fica a rigor de uma equipe de superviso

    competentes. (BRASIL, 1952. Online.).

    2.1.5 Frigorfico

    Para os manipuladores de alimentos poderem realizar o seu trabalho

    nas melhores condies de higiene, necessrio que as instalaes tambm

    possuam certos requisitos. Tais como um correto estado de conservao de

    modo a permitirem um bom nvel de higiene. As instalaes tm de ser projetadas

    de modo de que os alimentos, materiais e funcionrios circulem ordenadamente

    de uma rea para a outra, sem haver o risco de cruzamento de diferentes etapas

    de modo a evitar a contaminao cruzada (HIGIENE ALIMENTAR, 2007).

    A higiene das instalaes reporta-se a toda rea de produo e

    servios de apoio (armazns) e compreende no s o estado de limpeza, mastambm de arrumao. (HIGIENE ALIMENTAR, 2007).

    2.1.5.1. Principais aspectos a serem observados

    2.1.5.1.1. Matrias-Primas

    rea procedente das matrias-primas: reas onde a presena

    substncias potencialmente nocivas possam provocar a contaminao desses

    alimentos ou seus derivados em nveis que representem risco para a sade;

    Proteo contra a contaminao com resduos/sujidades; Origem animal, de

    origem domstica, industrial e agrcola = parasitas, substncias txicas,

    decompostas ou estranhas, que no possam ser reduzidas a nveis aceitveis;

    rea procedente das matrias-primas: Proteo contra contaminao pela gua;

    (BRASIL, 1952. Online.).

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    Controle de pragas e enfermidades; (BRASIL, 1952. Online.).

    2.1.5.1.2. Estabelecimento

    Das instalaes: Aprovao de projetos de prdios e das

    instalaes; Espao suficiente para a realizao de todas as operaes; Devero

    garantir que as operaes possam realizar-se nas condies apropriadas de

    higiene, desde a chegada da matria-prima at a obteno do produto final;

    Alguns preferencialmente fora da zona urbana, exemplo: Abatedouro-frigorfico;

    (HIGIENE ALIMENTAR, 2007).

    Zonas isentas de odores, fumaa, inundaes ou qualquer agente

    contaminante que se disperse pelo ar; Adoo de cercas vivas. (BRASIL, 1952.

    Online.).

    Trnsito interno: (Art. 77) rea com via compactada ou pavimentada;

    Durante o fluxograma dever haver total higiene e permita a inspeo do

    alimento;

    Impedir a entrada ou abrigo de insetos, roedores e/ou pragas e de

    contaminantes ambientais, tais como vapor, poeira, fumaa e outros (BRASIL,

    1952. Online.).

    Providncias para a separao completa de reas que possam

    entrar em contato com a matria-prima ou o produto, e causar uma contaminao

    cruzada; Pisos: Devero ser de materiais resistentes ao impacto, impermeveis,

    lavveis e antiderrapantes no podendo apresentar rachaduras e devem facilitar a

    limpeza e desinfeco; As paredes: Revestidas com materiais no absorventes e

    lavveis de cor Clara. Com angulao que permita fcil limpeza; Toda a parede

    ou parte dela deve ser impermevel. Nos projetos deve-se indicar; A altura da

    faixa que ser impermevel; (BRASIL, 1952. Online.).

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    Os alojamentos, lavabos, vesturios, sanitrios e banheiros do

    pessoal, auxiliar do estabelecimento devero estar completamente separados das

    reas de manipulao de alimentos, sem acesso direto a nenhuma comunicao

    com estas; (BRASIL, 1952. Online.).

    Os prdios devem ser construdos com a preocupao de se no

    permitir O fluxo de ar de uma zona suja para limpa; As aberturas que permitem a

    ventilao (janelas, porta, etc.) devero ser adotadas de dispositivos que protejam

    contra a entrada de agentes contaminantes. Todos os equipamentos e utenslios

    devero estar desenhados e construdos de modo que assegurem a higiene e

    permitam uma fcil e completa limpeza e desinfeco; (BRASIL, 1952. Online.).

    Equipamentos fixos; Dever ser evitado o uso de materiais que

    dificultem a limpeza e desinfeco adequadas, como por exemplo, madeira; Art.

    90 Pargrafo nico; Materiais resistentes, anti-corrosivo, superfcie lisa, no

    transmitem odores, Sabores e substncias txicas. (BRASIL, 1952. Online.).

    Os equipamentos e utenslios empregados para matrias no

    comestveis ou resduos devero ser marcados com a indicao do seu uso e nopodero ser usados para produtos comestveis; Sempre que necessrio haver

    instalaes para a lavagem e secagem das mos e botas em dependncias de

    fabricao; Se houver contato com substncias contaminantes, devero existir

    instalaes para a desinfeco; Toalhas de tecido = proibidas; Papel de toalha

    Sempre que necessrio haver instalaes para a limpeza e desinfeco dos

    utenslios e instrumentos de trabalho; Anticorrosivos; - gua quente e fria.

    (BRASIL, 1952. Online.).

    Das instalaes refrigeradas: Todos devero estar providos de um

    termmetro de mxima e mnima ou de dispositivo de registro de temperatura.

    (BRASIL, 1952. Online.).

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    2.1.5.1.3. Conservao

    Conservao dos prdios, equipamentos e utenslios, assim como

    todas as demais instalaes do estabelecimento, includos os condutos deescoamento das guas, devero ser mantidos em bom estado de conservao e

    funcionamento. (BRASIL, 1952. Online.).

    2.1.5.1.4. Pr-produto e produto final

    Os insumos, matrias-primas e produtos finais devero serdepositados sobre estrados de madeira ou similares, separados das paredes para

    permitir a correta higienizao da rea;

    2.1.5.1.5. Elaborao

    Todas as operaes do processo de produo, includa a

    embalagem, devero se realizar sem demoras inteis e em condies, que

    excluam toda a possibilidade de contaminao, deteriorao ou proliferao de

    microrganismos patognicos e causadores de putrefao.

    2.1.5.1.6. Embalagem

    Material da embalagem e produto: Embalagens de procedncia

    controlada e inspecionadas no ato da recepo; ntegras, limpas, de material

    apropriado e de primeiro uso; Rtulos dos ingredientes atendem a legislao;Existncia de responsvel para operao de recepo capacitado.

    Armazenamento de embalagens e ingredientes em local adequado e organizado,

    sobre estrados distante do piso ou sobre paletes bem conservados e limpos.

    (PORTAL DA SADE, 2007).

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    2.1.5.1.7. Armazenamento

    Os rtulos devem estar virados para frente, de forma para facilitar a

    sua leitura; Os primeiros produtos a entrar devem ser os primeiros a seremutilizados (os de validade mais curta), colocando-os frente; Para produtos que

    necessitam de frio recomendada a existncia de cmaras de frio separadas

    para matrias-primas e para produtos acabados (PORTAL DA SADE, 2007,

    online).

    2.1.5.1.8. Superviso

    Operaes executadas nos estabelecimento esto de acordo com o

    Manual de Boas Prticas de Fabricao; Os Procedimentos Operacional

    Padronizados, Manual de Boas Prticas de Fabricao e demais documentos

    relativos ao processamento acessveis aos funcionrios envolvidos; Existncia de

    documentao das aes corretivas a serem adotadas. (PORTAL DA SADE,

    2007).

    2.1.5.1.9. Registro e Relacionamento dos Estabelecimentos

    Nenhum estabelecimento pode realizar comrcio interestadual ou

    internacional com produtos de origem animal, sem estar registrado no D.I.P.O.A.

    Pargrafo nico para efeito do comercio internacional, alm do registro, do

    estabelecimento dever atender s necessidades tcnico-sanitrias fixadas pelo

    D.I.P.O.A.

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    3. CONCLUSO

    Um processo de produo devidamente organizado e ordenado

    dentro dos princpios estabelecidos dentro das Boas Prticas de Fabricaofacilita a gesto de sua fabricao em toda a sua cadeia de produo.

    Os estabelecimentos que manipulam alimentos devem introduzir o

    programa de BPF como uma ferramenta que auxilia o setor a desenvolver

    produtos que respeitem sua identidade fsica e que garantam a qualidade e

    idoneidade destes.

    A implantao das BPF preconizam as aplicaes de medidas

    corretivas e o envolvimento de toda equipe para seu xito, exigindo a obedinciade uma srie de etapas que devem ser desenvolvidas e constantemente

    reavaliadas.

    A segurana dos produtos de origem animal obtida atravs da

    aplicao de prticas de higiene em todos os elos da cadeia produo, desde a

    produo primria at o consumidor final e de programas que permitam o controle

    de perigos durante seu processamento.

    Uma das formas para se atingir um alto padro de qualidade dos

    alimentos a implantao das Boas Prticas de Fabricao.

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    4REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ANDRADE, Nlio Jos; MACEDO, Jorge Antnio B. de. Higienizao naindstria de alimentos. So Paulo: Livraria Varela, 1996.

    BRASIL. SEBRAE. Boas Prticas de Fabricao Fundamentais. 2006.

    BRASIL. Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento - MAPA. Lei n.1283, de 18 de dezembro de 1950. Regulamento de Inspeo Industrial eSanitria de Produtos de Origem Animal RIISPOA.

    DUREK, Carolina Mate. Verificao das boas prticas de fabricao emindstrias de leite ederivados, registrados no servio de inspeo federal SIF.Dissertao de mestrado em Cincias Veterinrias. Curitiba: 2005.

    GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Isabel Simes. Higiene evigilncia sanitria de alimentos. Qualidade das matrias-primas doenastransmitidaspor alimentos. Treinamento de Recursos Humanos. 2. ed. SoPaulo: Livraria Varela, 2003.

    JUNIOR, Eneo Alves da Silva. Manual de controle higinico-sanitrio emalimentos. 2. ed. So Paulo: Livraria Varela, 1996.

    NICOLAU, Edmar Soares. Apostila de boas prticas de fabricaoBPF.Goinia, 2006.

    ANVISA. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Legislao de Boas

    Prticas de Fabricao. Disponvel emhttp://www.anvisa.gov.br/alimentos/bpf.htm. Acesso em 20/11/2009.

    Higiene Alimentar. Cdigo de boas prticas. Disponvelem. Acesso em 4/11/2009.

    Manual de Higienizao na Indstria Alimentar. Disponvel em

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    %20Manual_higienizaao_Industria_Alimentar_aesbuc.pdf>. Acesso em20/11/2009.