Boletim DCR nº 060 - janeiro de 2013 - olade.org · Números do Setor ... 70 operações, no valor...

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Publicado em 13.02.2013 EDIÇÃO N o 60 Janeiro/2013 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção e Capacidade 9 Atos Normativos 9 Localização de Unidades Produtoras 10 Preços e Margens 10 Entregas dos Leilões 12 Preço das MatériasPrimas 12 Participação das MatériasPrimas 15 Produção Regional 17 Não Conformidades no Diesel B 18 Consumo Internacional 18 Etanol Produção e Consumo 19 Atos Normativos 20 Exportação e Importações 21 Frota FlexFluel 21 Preços da CanadeAçúcar 22 Preços 22 Margens 23 Paridade de Preços 24 Preços do Açúcar 24 Não Conformidades 25 Consumo Internacional 25 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 26 Números do Setor 26 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos a produção e preços de biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: O aniversário de 5 anos deste Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis; As alterações na Resolução ANP que regulamenta as regras de contratação entre o produtor e distribuidor de etanol; A prorrogação de programa de apoio à renovação e implantação de canaviais pelo BNDES; O investimento de R$ 600 milhões em etanol de segunda geração pelo BNDES; A publicação, pelo governo canadense, dos resultados do primeiro voo utilizando 100% de bioquerosene de aviação; A análise conjuntural da soja pelo CEPEA; A América Latina como foco da Embrapa para cooperação internacional em 2013; A realização de convênio para o desenvolvimento de bioquerosene de aviação pela Argentina; e A ampliação da mistura obrigatória de biodiesel no Uruguai para B5; e A assinatura de acordo entre a Embrapa e empresa norteamericana para pesquisa em pinhãomanso. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em  13.02.2013

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 60 

Janeiro/2013 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção e Capacidade  9 

  Atos Normativos  9 

 Localização de Unidades Produtoras 

10 

  Preços e Margens  10 

  Entregas dos Leilões  12 

  Preço das Matérias‐Primas  12 

 Participação das Matérias‐Primas 

15 

  Produção Regional  17 

 Não Conformidades no Diesel B 

18 

  Consumo Internacional   18 

Etanol   

  Produção e Consumo  19 

  Atos Normativos  20 

  Exportação e Importações  21 

  Frota Flex‐Fluel  21 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  22 

  Preços  22 

  Margens   23 

  Paridade de Preços  24 

  Preços do Açúcar  24 

  Não Conformidades  25 

  Consumo Internacional  25 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

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  Números do Setor   26 

APRESENTAÇÃO 

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados relativos a produção e preços de biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: 

O  aniversário  de  5  anos  deste  Boletim  Mensal  dos Combustíveis Renováveis; 

As  alterações  na  Resolução  ANP  que  regulamenta  as regras de  contratação entre o produtor e distribuidor de etanol; 

A  prorrogação  de  programa  de  apoio  à  renovação  e implantação de canaviais pelo BNDES; 

O  investimento de R$ 600 milhões em etanol de segunda geração pelo BNDES; 

A publicação, pelo governo canadense, dos resultados do primeiro voo utilizando 100% de bioquerosene de aviação; 

A análise conjuntural da soja pelo CEPEA; 

A América Latina como foco da Embrapa para cooperação internacional em 2013; 

A  realização  de  convênio  para  o  desenvolvimento  de bioquerosene de aviação pela Argentina; e 

A  ampliação  da  mistura  obrigatória  de  biodiesel  no Uruguai para B5; e 

A assinatura de acordo entre a Embrapa e empresa norte‐americana para pesquisa em pinhão‐manso. 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

Muito obrigado, 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

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BOLET IM  MENSAL  DOS  COMBUST ÍVE I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                      NO 60 JANEIRO/2013 

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DESTAQUES Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis completa 5 anos de existência 

Esta edição nº 60 do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis significa mais um ano de esforço em compilar  informações  relevantes  sobre  etanol  e  biodiesel  e  disponibilizá‐las  de  modo  transparente  e sistemático à sociedade. Atualmente, são cerca de dois mil leitores cadastrados na lista de distribuição que recebem o Boletim, mensalmente, de forma gratuita. Outros leitores consultam diretamente o Boletim por meio do Portal do Ministério de Minas e Energia na Internet. O Departamento de Combustíveis Renováveis – DCR agradece todas as críticas, sugestões e elogios realizados ao  longo desses cinco anos. Tudo  isso foi muito importante para que o Boletim se tornasse referência em biocombustíveis tanto no Brasil como em outros países. 

Alterações na Resolução ANP nº 67/2011, que  regulamenta as  regras de  contratação entre o produtor e o distribuidor de etanol 

Com o objetivo de ajustar a regulamentação sobre a aquisição e a formação de estoque de etanol anidro no país para a próxima safra, a ANP publicou a Resolução nº 5/2012, que corrige e esclarece alguns pontos da Resolução ANP nº 67/2011.   

A Resolução ANP nº 67/2011 teve a sua redação alterada no art. 5º, que regula o estoque de etanol anidro daqueles que optarem pela Compra Direta. A nova redação ratificou que não serão considerados, para fins de comprovação do estoque próprio, os estoques de terceiros e as notas fiscais de venda de fornecedor de etanol para distribuidor, cuja natureza da operação seja de venda para entrega futura. Em contrapartida, a nova redação passou a considerar o estoque em trânsito. 

Com o objetivo de prover melhor entendimento aos §1º e 2º e ao caput do art. 10 da Resolução ANP nº 67/2011, foi dada nova redação. Destaca‐se que não houve alteração na determinação de estoque mínimo do produtor de etanol, ou seja, a comprovação do estoque do produtor se dá em duas fases, a primeira em 31 de janeiro e a segunda em 31 de março. 

i) apenas  os  produtores  com  nível  de  contratação  acima  de  90%  do  volume  de  etanol  anidro comercializado no  ano  civil  anterior  ficarão dispensados,  em  31 de  janeiro  do  ano  subsequente (ano Y+1), da comprovação de estoque próprio em volume compatível com, no mínimo, 25% (vinte cinco por cento) de sua comercialização de etanol anidro combustível com distribuidor no ano civil anterior (ano Y‐1);    

ii) todos  os  produtores  deverão  possuir,  em  31  de março  do  ano  subsequente  (ano  Y+1),  estoque próprio  em  volume  compatível  com, no mínimo, 8%  (oito por  cento) de  sua  comercialização de etanol anidro combustível no ano civil anterior (ano Y‐1) com distribuidor. 

Fonte:  Resolução  ANP  n.º  5,  de  24  de  janeiro  de  2013  ‐  Agência  Nacional  do  Petróleo,  Gás  Natural  e Biocombustíveis ‐ ANP (www.anp.gov.br) 

 

 

 

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BOLET IM  MENSAL  DOS  COMBUST ÍVE I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                      NO 60 JANEIRO/2013 

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BNDES prorroga programa de apoio à renovação e implantação de canaviais 

O  Programa  BNDES  de  Apoio  à  Renovação  e  Implantação  de  Novos  Canaviais  (BNDES  Prorenova)  foi prorrogado até 31 de dezembro próximo e terá uma dotação de R$ 4 bilhões. Lançado no início de 2012, o BNDES Prorenova tem como objetivo incentivar a produção de cana‐de‐açúcar por meio de financiamento à renovação dos canaviais antigos e à ampliação da área plantada. Esta é uma condição fundamental para aumentar  a  produtividade  da  lavoura  brasileira  de  cana  e,  consequentemente,  expandir  a  produção  de açúcar e etanol.  

No primeiro ano de operação, o programa também teve dotação de R$ 4 bilhões, tendo registrado mais de 70 operações, no valor de R$ 1,4 bilhão, até 31 de dezembro último. Os recursos viabilizaram o plantio de cerca de 410 mil hectares, dos quais 80% destinados à renovação de canaviais. O Brasil renova cerca de 1,6 milhões de hectares de lavoura de cana por ano. 

Duas  alterações  foram  feitas  na  nova  edição  do  Prorenova.  A  primeira  delas  diz  respeito  ao  limite  de financiamento por hectare de cana‐de‐açúcar plantado no âmbito do projeto de investimento, que passou de  R$  4.350,00  para  R$  5.450,00.  O  valor  limite  passará  a  levar  em  consideração  somente  a  parte financiada pelo BNDES, não sendo aplicado, portanto, à parte do projeto realizada com recursos próprios ou outras fontes de financiamento. Somente poderão ser financiados, no âmbito do Prorenova, os projetos de plantio de cana‐de‐açúcar realizados entre 1º de janeiro último e 31 de dezembro próximo. Entretanto, todos  os  gastos  para  a  preparação  do  plantio  que  tenham  sido  feitos  a  partir  de  1º  de  julho  de  2012 poderão ser reembolsados. 

Diferentemente do que ocorreu na primeira edição do Prorenova, a data da  retroatividade valerá  tanto para operações  indiretas automáticas como para as não automáticas. As operações do BNDES Prorenova continuarão sendo indiretas, ou seja, realizadas por meio da rede de agentes financeiros credenciados pelo BNDES. Para as empresas médias‐grandes e grandes (que têm receita operacional bruta igual ou superior a R$ 90 milhões) o custo do financiamento continua sendo TJLP mais 1,3% ao ano de remuneração básica do BNDES. Para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), o custo financeiro permanece composto por TJLP mais 0,9% ao ano de remuneração do BNDES.  

A participação máxima do BNDES será de até 90% dos itens financiáveis, no caso de MPMEs, e de até 80% para as médias‐grandes e grandes empresas. Já o prazo total para pagamento do empréstimo será de até 72 meses,  incluindo o período de carência de até 18 meses, para as médias‐grandes e grandes empresas. Para as MPMEs, o prazo dependerá de avaliação da  capacidade de pagamento do empreendimento, do beneficiário e do grupo econômico. 

Fonte: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (www.bndes.gov.br) 

BNDES investirá R$ 600 milhões em etanol de segunda geração 

O  Banco  Nacional  de  Desenvolvimento  Econômico  e  Social  (BNDES)  está  fazendo  um  importante investimento para apoiar o desenvolvimento, no Brasil, de etanol de  segunda geração. Por meio de  sua empresa de participações, a BNDESPAR, o Banco irá subscrever R$ 600 milhões em ações ordinárias de uma empresa.  O  aporte  de  recursos  será  efetuado  de maneira  gradual,  conforme  a  execução  do  plano  de negócios, e em conjunto com o acionista controlador. 

O aporte  resultará em uma participação de 15% no  capital  total da empresa e no direito de  indicar um membro do Conselho de Administração, além de outros direitos societários comuns em operações dessa natureza. Os investimentos totais previstos pela empresa nos próximos seis anos são de R$ 4 bilhões. Além da  implantação de unidades de produção de etanol celulósico e bioquímicos, os recursos serão utilizados em  pesquisa  e  desenvolvimento  de  tecnologias  para  aproveitamento  de  biomassa  e  melhoramento genético da cana‐de‐açúcar. 

Os  projetos  da  companhia  possuem  vários  méritos,  que  levaram  a  BNDESPAR  a  ingressar  como  seu acionista. A empresa será uma plataforma de  inovação permanente,  identificando e gerando  tecnologias 

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de  ponta no aproveitamento da biomassa da cana, potencializando a vantagem competitiva natural que o país possui neste setor. O plano estratégico da empresa oferece grandes possibilidades de internalização e disseminação de  conhecimento, além da expectativa de  fazer o País  ingressar na vanguarda produtiva e tecnológica da chamada “química verde”. 

O  desenvolvimento  de  biocombustíveis  celulósicos,  objeto  de  uma  corrida  tecnológica  mundial,  deve aumentar  a  oferta  de  uma  importante  e  sustentável  alternativa  aos  combustíveis  fósseis. Dessa  forma, pode  representar  o  incremento  de  até  45%  da  produtividade  de  etanol  por  área  plantada  de  cana‐de‐açúcar,  com  consequente  redução  das  emissões  de  gases  causadores  do  efeito  estufa.  No  lado  dos bioquímicos,  há  potencial  de  substituir  produtos  da  cadeia  petroquímica  e  possibilidade  de  criação  de novas  aplicações  para  os  produtos  já  existentes,  com  oportunidades  de  expandir  cadeias  químicas  que atualmente não existem no País. 

A  empresa  possui  parcerias  com  os  principais  atores  mundiais  de  desenvolvimento  de  tecnologias específicas para produtos de rota biotecnológica. Além de parceiros internacionais, mantém convênio com um parque tecnológico em Campinas e uma estação experimental para melhoramento genético de cana‐de‐açúcar em Alagoas. No momento, empresa está construindo, também em Alagoas, a primeira planta de etanol celulósico do Hemisfério Sul, com início das operações programado para o começo de 2014.  

O apoio aos  investimentos da empresa é  realizado em conjunto pelo BNDES e pela FINEP, no âmbito do PAISS – Plano Conjunto BNDES‐FINEP de apoio à Inovação Tecnológica Industrial no Setor Sucroenergético e Sucroquímico. O PAISS está apoiando 25 empresas na  implementação de 35 planos de negócios. Com a operação da empresa, o total aprovado chega a R$ 1,5 bilhão. 

Fonte: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (www.bndes.gov.br) 

Governo  canadense  publica  resultados  do  primeiro  voo  utilizando  100%  de  bioquerosene  de aviação 

Os resultados do primeiro voo movido 100% a bioquerosene de aviação  foram publicados pelo Conselho Nacional  de  Pesquisa  do  Canadá  (National  Research  Council  of  Canada  – NRC). Os  resultados  do  teste mostraram que o biocombustível reduziu as emissões e ofereceu maior eficiência do que o querosene de aviação convencional (QAV).  

As  informações coletadas do voo de 29 de outubro e analisadas por uma equipe de especialistas do NRC revelaram  uma  redução  de  50%  nas  emissões  de  aerosol.  Testes  adicionais  realizados  em  um motor estacionário mostraram uma redução significativa nas partículas (até 35%) e em emissões de carbono (até 49%). Esses testes também mostraram uma performance do motor semelhante e uma melhoria de 1,5% no consumo. Não foi necessária nenhum tipo de modificação nos motores da aeronave. 

A matéria‐prima utilizada na produção do bioquerosene de aviação foi a carinata (mostarda). Antes do voo teste,  o NRC  completou  os  testes  de  solo  em  uma  turbina  em  sua  célula  de  testes.  Posteriormente,  o biocombustível foi testado de acordo com espeficicações militares e da ASTM (American Society for Testing and Materials) em uma aeronave Falcon 20, que sobrevoou a capital Ottawa por uma hora. Uma segunda aeronave,  um  T‐33,  seguiu  o  Falcon  20  e  recolheu  informações  sobre  as  emissões  geradas  pelo biocombustível.  

Fonte: Biodiesel Magazine (www.biodieselmagazine.com) 

 

 

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Análise conjuntural da soja 

No início de 2012, produtores de soja já temiam significativa quebra na produção diante da forte estiagem que  castigou  as  lavouras  da  América  do  Sul  nos  principais  períodos  de  desenvolvimento  do  grão  em decorrência do fenômeno La Niña. Com  isso, no final do primeiro trimestre, pico de colheita no Brasil, os valores da soja nos mercados interno e externo já caminhavam para patamares recordes, comportamento atípico para o período. Em maio, a crise da Grécia  levou à expressiva valorização do dólar  frente a uma cesta de moedas, influenciando também novos reajustes da soja no Brasil.  No final do primeiro semestre, os estoques  já estavam baixos no Brasil e a demanda, aquecida. Enquanto esse  cenário  favorecia  vendedores  brasileiros,  consumidores  internos  como  indústrias  esmagadoras, especificamente no  final de  junho,  já começaram a procurar por soja em países vizinhos. De acordo com colaboradores do Cepea, no Rio Grande do Sul, estado mais atingido pelo fenômeno La Niña, compradores adquiriram grão do Uruguai e da Argentina. No Paraná, indústrias preferiram comprar a soja do Paraguai.   No  início do segundo semestre, produtores  intensificaram o  fechamento das compras de  insumos para a temporada  2012/13;  no  Centro‐Oeste,  essas  aquisições  já  estavam  em  fase  final,  assim  como  a comercialização  antecipada  desta  safra.  Traders  e  indústrias  ainda  precisavam  de  soja  para  cumprir contratos e vendedores pediam preços sucessivamente maiores, que acabavam sendo pagos. Boa parte da soja 2012/13 foi vendida por meio de troca por insumos, enquanto outra parcela, a preço fixo, mas, muitas vezes, em dólares.   Ainda em meados do ano, no entanto, foi a expectativa de safra norte‐americana bem maior que a anterior que  passou  a  influenciar  o  mercado  internacional.  Os  estoques  mundiais  de  passagem  poderiam  ser reabastecidos,  elevando‐se  a  relação  estoque/consumo  de  modo  que  reações  expressivas  de  preços poderiam ser contidas. Porém, o clima quente e seco prejudicou o desenvolvimento das  lavouras de soja nos Estados Unidos, sendo retomado o cenário do final do primeiro semestre. Com isso, no Brasil, tanto os valores FOB de exportação quanto no interior voltaram a bater recordes.   Segundo  o  relatório mensal  de  oferta  e  demanda  do USDA  (Departamento  de  Agricultura  dos  Estados Unidos)  divulgado  em  dezembro  de  2011,  a  produção  da  soja  brasileira  deveria  ser  de  75 milhões  de toneladas. Entretanto, a colheita foi consolidada por essa instituição em apenas 66,5 milhões de toneladas na  safra 2011/12, expressiva queda de 11,7% no  comparativo  com a  temporada anterior. Para a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento),  a  safra 2011/12 de  soja  foi bem  semelhante  à  apontada pelo USDA, de 66,4 milhões de toneladas.   Na Argentina, a queda foi ainda mais intensa, segundo o USDA. Na safra 2011/12, a produção desse país se limitou a 41 milhões de toneladas, volume 16,33% menor do que o colhido há um ano. Os Estados Unidos, na temporada 2012/13, tiveram queda de 4%, produzindo 80,9 milhões de toneladas.  Isso apertou ainda mais a relação estoque/consumo,  frustrando as expectativas de reabastecimento do começo do segundo semestre. No mercado  de  derivados  brasileiro,  a  baixa  oferta  de  farelo  de  soja  e  também  a  demanda aquecida  impulsionaram  expressivamente  os  preços  no  acumulado  dos  primeiros  oito meses  do  ano. Segundo colaboradores do Cepea, em agosto, havia cerca de apenas 5% da safra de soja disponível para venda no Brasil, o que aumentou a  vantagem de quem ainda  tinha o grão para negociar. Os preços do farelo,  igualmente, tiveram fortes altas. Nos quatro meses seguintes, os valores recuaram, mas estiveram praticamente nominais, com a liquidez bastante baixa.  O  Indicador ESALQ/BM&FBovespa  (produto  transferido para armazéns do porto de Paranaguá)  registrou valorização de 53% no ano, porém, desde 25 de setembro, o valor do Indicador não tem mudado devido à falta  de  negociações  –  a  metodologia  do  Indicador  prevê  que  seja  considerada  a  média  das  últimas negociações, as quais ocorreram até o dia 25 de setembro de 2012. Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador subiu 39,8% no ano.  

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Quanto  à  média  ponderada  das  regiões  paranaenses,  refletida  no  Indicador  CEPEA/ESALQ,  subiu significativos 52,2% em 2012. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os preços nos mercados de balcão  (ao produtor) e de  lotes  (negociações entre empresas) avançaram mais de 50%. No mercado de derivados, o óleo de  soja,  tomando‐se  como  referência as  cotações do produto posto na  cidade de São Paulo  com  12%  de  ICMS,  teve  valorização  de  30,8%.  Para  o  farelo  de  soja,  na  média  das  regiões acompanhadas pelo Cepea, houve elevação significativa de 86,2% no acumulado de 2012.  

Segundo dados da SECEX/MDIC, maio de 2012  foi o mês em que o Brasil mais embarcou  soja em grão, gerando receita recorde. Foram 7,3 milhões de toneladas. De janeiro a dezembro de 2012, as exportações totalizaram 32,91 milhões de toneladas de soja, contra 32,98 milhões de toneladas no acumulado de 2011. A receita em 2012 totalizou US$ 17,455 bilhões, com aumento de 6,9% sobre o valor das exportações do acumulado de 2011. Quanto  às  exportações de  farelo de  soja, de  janeiro  a dezembro,  totalizaram 14,3 milhões de toneladas, praticamente o mesmo volume embarcado em 2011. Em outubro, a receita de US$ 7,3 bilhões foi a maior da história, puxada pelos preços. No acumulado de 2012, o montante auferido foi 15,8% maior que o de 2011. 

As vendas externas de óleo de soja bruto tiveram receita recorde em maio, favorecida por preços elevados. Naquele mês, exportadores brasileiros auferiram US$ 3,4 milhões. No acumulado de 2012, a soma foi de US$  1,85  bilhão,  praticamente  a  mesma  receita  recebida  em  2011.  Os  embarques  de  óleo  de  soja totalizaram 1,58 milhão de toneladas, 3,73% acima do volume total de 2011. 

Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP (http://cepea.esalq.usp.br) 

Embrapa Agroenergia  terá  a América  Latina  como  foco para  cooperação  internacional da em 2013 

As ações para articulação de cooperações  internacionais da Embrapa Agroenergia em 2013 foram abertas com a visita do chefe‐geral da instituiçãoà Universidad de La Frontera (UFRO), no Chile, de 7 a 9 de janeiro. No ano passado, o centro de pesquisa brasileiro estabeleceu parcerias com o Agriculture Research Service, do  Departamento  de  Agricultura  dos  Estados  Unidos  (USDA),  e  com  o  Commonwealth  Scientific  and Industrial Research Organisation (CSIRO), da Austrália. Neste ano, o foco das negociações da Embraoa fora do Brasil será a América Latina. 

Durante a visita ao Chile, foi acordada a vinda de estudantes da UFRO para o Brasil, a fim de desenvolver teses  de  doutorado  nos  laboratórios  da  Embrapa  Agroenergia. Os  primeiros  alunos  deverão  chegar  ao Brasil até o  final deste ano. A  instituição  também pretende  receber professores da universidade  chilena como pesquisadores visitantes. Além disso, técnicos do centro de pesquisa brasileiro  irão atuar como co‐orientadores de estudantes de mestrado e doutorado da UFRO.  

As  duas  instituições  também  pretendem  elaborar  projetos  conjuntos  nas  áreas  de  resíduos, biocombustíveis sólidos e microalgas. Estas últimas são a grande aposta dos chilenos para a produção de biodiesel. Com pouca área disponível para plantio de espécies vegetais para uso energético, o país estuda instalar tanques de cultivo de microalgas no deserto do Atacama a fim de produzir óleo e biomassa para a fabricação de biocombustíveis. 

A UFRO é uma instituição pública, que tem cerca de 10 mil alunos na cidade de Temuco. O acordo geral de colaboração assinado entre Embrapa e a universidade, em 2007, acaba de  ser  renovado por mais  cinco anos.  No campo da bioenergia, além de microalgas, tem atuado também na caracterização e agregação de valor a resíduos, bem como no aumento da eficiência energética em sistemas de aquecimento domiciliares com  péletes  e  briquetes.  A  Embrapa  Agroenergia  também  já  iniciou  negociações  com  instituições colombianas, em especial o Centro de Pesquisa em Palma‐de‐óleo  (Cenipalma). Além disso, mantém um projeto  em  conjunto  com  Instituto  Nacional  de  Tecnologia  Agropecuária  da  Argentina  (INTA)  para prospecção de microrganismos a serem utilizados na produção de etanol celulósico (2G). 

Fonte: Embrapa Agroenergia (www.cnpae.embrapa.br) 

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Argentina firma convênio para o desenvolvimento de bioquerosene de aviação 

Foi  firmado  um  convênio  para  o  desenvolvimento  do  bioquerosene  de  aviação  entre  a  Secretaria  de Transporte  Aerocomercial,  a  Administração  Nacional  de  Aviação  Civil,  a  companhia  aérea  Aerolíneas Argentinas, a YPF, o  Instituto Nacional de Tecnologia  Industrial –  INTI, o  Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária  –  INTA,  a  Secretaria  de  Ambiente  e  Desenvolvimento  Sustentável  da  Nação  e  a  Câmara Argentina de Biocombustíveis. 

O convênio permitirá aos participantes reunir esforços e participar de forma conjunta no desenvolvimento de planos de  ação, prazos,  recursos  e pressupostos necessários para determinar  a  viabilidade  técnica  e econômica do bioquerosene de aviação. 

Fonte: Federación Nacional de Biocombustibles de Colombia (www.fedebiocombustibles.com) 

Uruguai ampliará a mistura obrigatória de biodiesel para B5 

Com a entrada em  funcionamento da  segunda unidade de biodiesel da Alcoholes del Uruguay  (ALUR), a ANCAP (Administración Nacional de Combustibles, Alcohol y Portland) estará em condições de duplicar, de forma progressiva, a participação do biodiesel na mistura com o diesel  fóssil. No momento, a mistura de diesel  fóssil  com  biodiesel  comercializada  nos  postos  de  revenda  possui  de  2,5%  a  3%  de  biodiesel produzido pela ALUR com matérias‐primas locais. A lei de biocombustíveis estabelece que a participação do biodiesel  no  diesel  fóssil  não  pode  ser  inferior  a  2%  (B2).  Atualmente,  cerca  de  60%  da  produção  de biodiesel uruguaia é proveniente do  sebo animal, enquanto que os 40%  restantes  tem a  soja e a canola como matéria‐prima. 

Fonte: El Observador (www.elobservador.com.uy) 

Embrapa e empresa norte‐americana firmam acordo de pesquisa em pinhão‐manso 

A  SG  Biofuels  e  a  Embrapa    firmaram  uma  um  acordo  de  pesquisa  estratégica  para  promover  o desenvolvimento do pinhão‐manso como fonte alternativa de energia renovável no Brasil. Sediada em San Diego, nos Estados Unidos, a  SGB é uma empresa de  culturas energéticas que  fornece  soluções de alto desempenho  para  os mercados  de  energias  renováveis,  biomassa  e  produtos  químicos.  É  líder  em  seu segmento  e  possui  a maior  e mais  diversificada  biblioteca  de  material  genético  de  pinhão‐manso  do mundo.  A  companhia  vem  trabalhando  no  desenvolvimento  dessa  cultura  há  cinco  anos,  combinando plataformas de melhoramento e genômica. 

Desde a sua fundação, em 1973, a Embrapa gerou quase nove mil tecnologias, produtos e serviços para a agricultura  brasileira,  em  conjunto  com  as  instituições  que  compõem  o  Sistema  Nacional  de  Pesquisa Agropecuária. O trabalho permitiu a abertura de novas fronteiras agrícolas, a elevação da produtividade e a redução  dos  custos  de  produção  no  campo.  Com  isso,  o  Brasil  melhorou  a  segurança  alimentar, promovendo a conservação dos recursos naturais e do meio ambiente e gerando renda no campo. 

A Embrapa, por meio de sua Unidade dedicada ao tema Agroenergia, situada em Brasília (DF),  lidera uma rede com mais de 20 instituições de pesquisa brasileiras e mantém o maior banco ativo de germoplasma da oleagionosa do País. Os  cientistas  estão desenvolvendo  estudos que  vão desde  a  genética das  espécies catalogadas até a produção dos biocombustíveis e o aproveitamento de coprodutos e resíduos. Avanços já foram obtidos no conhecimento sobre espaçamento de plantas, sistema de poda, produção de sementes, consórcio com outras culturas e controle de pragas e doenças. Na área de processos, os pesquisadores  já estão obtendo  resultados dos  trabalhos para  fabricação de biodiesel a partir do óleo e destoxificação da torta. 

A  SGB  tem  atuação  global no desenvolvimento de  culturas, mantendo plataformas de melhoramento  e genômica de plantas, e ensaios na Guatemala, Brasil e Índia. Já produziu centenas de híbridos comerciais de pinhão‐manso, que têm demonstrado alto desempenho em termos de vigor e saúde da planta, consistência 

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no  florescimento,  tolerância  ao  estresse,  quantidade  de  sementes  e  rendimento  de  óleo.  No  Brasil,  a empresa já implantou três Centros de Desenvolvimento JMax™: ensaios profissionalmente gerenciados por meio de desenho experimental e análise estatística para avaliar seus híbridos em uma série de condições ambientais e agronômicas.  

Os Centros servem como salas de aula ao ar  livre em que agrônomos da SGB e equipes técnicas realizam visitas  e  treinamentos  de  campo  com  clientes  e  produtores,  desenvolvendo  estudos  agronômicos específicos  e  recomendações  para  o  melhor  desempenho  dos  híbridos  de  pinhão‐manso  para desenvolvimento  comercial.  Os  híbridos  da  SGB  vêm  sendo  desenvolvidos  em mais  de  cinco  anos  de pesquisa,  a partir de uma diversificada biblioteca de  germoplasma que  inclui mais de 12.000  genótipos únicos. 

A SGB estabeleceu  recentemente um projeto  com a Fiagril, um dos maiores produtores de biodiesel do Brasil com capacidade de produção de 203 millhões de litros por ano, em Lucas do Rio Verde, no Estado do Mato Grosso. Neste projeto, estão sendo avaliados híbridos de pinhão‐manso e desenvolvidas as melhores práticas agronômicas visando à implementação de plantações em grande escala na região.  

Outro  Centro  de  Desenvolvimento  JMax™  foi  implantado  no Mato  Grosso  do  Sul  em  2011,  em  uma iniciativa multidisciplinar  que  inclui  a  JETBIO,  a  Airbus,  o  Banco  Interamericano  de Desenvolvimento,  a Bioventures  Brasil,  a  Air  BP  e  a  TAM  Linhas  Aéreas.  Os  Centros  complementam  outras  localidades  já estabelecidas na Guatemala e na  Índia, bem  como as  sedes  corporativas e de P&D da empresa em San Diego, na Califórnia. 

A SGB é uma empresa de  culturas energéticas que  fornece  soluções de bioenergia de alto desempenho para  os  mercados  de  energias  renováveis,  biomassa  e  produtos  químicos.  Através  de  tecnologia proprietária, genética e descoberta de  características únicas, a empresa está viabilizando a produção de grandes  volumes  de  óleo  sustentável  e  biomassa  a  custos  significativamente mais  baixos.  A  SGB  está desenvolvendo o Pinhão‐manso como uma nova fonte energética por ser a matéria‐prima mais econômica e sustentavelmente viável.  

Fonte: Embrapa Agroenergia (www.cnpae.embrapa.br) 

Errata: Resultado do 28º Leilão de Biodiesel 

Na edição nº 59 do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis, nas informações referentes ao 28º Leilão de Biodiesel, foram consideradas venda de 3,5 mil m³ para a Granol RS, porém trata‐se da Granol TO. 

 

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  e  Capacidade  Produtiva  Mensais  

Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP e de estoques mostram que a produção estimada em dezembro de 2012 foi de 233 mil m³. No acumulado do ano, acrescido da estimativa para dezembro, a produção atingiu 2.708 mil m³, um acréscimo de 1,3% em relação ao mesmo período de 2012 (2.673 mil m³). 

A  capacidade  instalada,  em  dezembro  de  2012,  ficou  em  6.853 mil m³/ano  (571 mil m³/mês).  Dessa capacidade, 88% é referente às empresas detentoras do Selo Combustível Social. O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em dezembro foi de 40. 

 

Biodiesel:  Atos  Normativos  e  Autorizações  de  Produtores  

Atos Normativos   Resolução ANP nº 4/2013, altera Resolução nº 33/2007 referente a leilões de biodiesel;  Resolução  Normativa  do  Conselho  Federal  de  Química  nº  249/2013,  referente  a  registros  dos 

laborátorios de biodiesel. 

Produtores  Autorização de Operação nº 130/2103 (Oleoplan – RS, sem alteração da capacidade);  Autorização de Comercialização nº 12/2103 (ADM – SC,  capacidade de 510 m³/d); 

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Despacho  do  Superintendente  de  Refino  e  Processamento  de  Gás  Natural  da  ANP  no  45/2013 (cancela as Autorizações ANP nos 111/2007 e 91/2009, Camera – Rosário do Sul – RS); e 

Perda  de  validade  do  Selo  Combustível  Social  da  empresa  Camera  –  Rosário  do  Sul  –  RS  em 04/02/2013. 

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

 

Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda. 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 4 202 3%

NE 6 741 11%

CO 27 3.072 45%

SE 11 890 13%

S 9 1.948 28%

Total 57 6.853 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 31/12/2012.

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No mês de dezembro, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor apresentou uma acréscimo de 0,2% na média nacional em  relação ao mês anterior. No preço  intermediário  (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores), houve um acréscimo de 0,1%.  

A margem bruta de revenda da mistura B5, por sua vez, apresentou um acréscimo de 1,0%. É  importante lembrar que esta margem é calculada pela diferença entre o preço de venda ao consumidor final e o preço de  aquisição  do  produto  pelo  posto  revendedor.  Representa,  em  tese,  a  lucratividade  bruta  do  posto revendedor por cada litro de combustível comercializado.  

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Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico a seguir apresenta as entregas nos leilões promovidos pela ANP e nos leilões de estoque. Mostra‐se, também, a demanda de biodiesel estimada. 

O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir.  Contratualmente,  a  faixa  de  variação  das  entregas  permitida  é  entre  90%  e  110%  na  média trimestral. Em outubro, a performance ficou em 90% . 

Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

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Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja  em  São Paulo,  em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

 

No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

    

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No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja.   

No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

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O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  a  evolução  da  participação  das matérias‐primas  utilizadas  na  produção  de biodiesel. No mês de novembro, a participação das três principais matérias‐primas foi: 70,6% (soja), 20,9% (gordura bovina) e 4,6% (algodão). 

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Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que o óleo de soja é a principal matéria‐prima em todas as regiões, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão. Na região Nordeste o óleo de algodão, em alguns meses,    foi a segunda principal matéria‐prima. Nas regiões Norte e Sudeste a gordura bovina, em alguns meses, foi a principal matéria‐prima.  

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Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A produção  regional,  em novembro de  2012,  apresentou  a  seguinte distribuição:  42,5%  (Centro‐Oeste), 34,6% (Sul), 11,1% (Sudeste), 11,5% (Nordeste) e 0,4% (Norte).  

 

 

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Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B5)  

A ANP analisou 6.855 amostras da mistura B5 comercializada no mês de dezembro. O teor de biodiesel fora das especificações representou 35,6% do total de não conformidades identificadas.  

 

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

 

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ETANOL 

Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais      

A moagem de cana‐de‐açúcar no acumulado da safra 2012/13, até a posição de 01/12/2012, totalizou 572 milhões de toneladas. O mês de dezembro somou 30 milhões de toneladas de produção. A região Centro‐Sul foi responsável por, aproximadamente, 20 milhões de toneladas (67%) e região Nordeste foi reponsável por, aproximadamente, 10 milhões de toneladas (33%). 

A produção de etanol no mês de dezembro foi de 0,65 bilhões de litros de etanol hidratado e 0,52 bilhões de  litros  de  etanol  anidro.  Se  comparada  à  produção  do mesmo  período  do  ano  passado,  houve  um aumento de 189% na produção de etanol anidro e de 117% na produção de etanol hidratado. 

Em 2012, foram produzidos 23,5 bilhões de  litros de etanol, volume 2,3% maior do que o volume do ano anterior. O hidratado  totalizou 13,8 bilhões de  litros, volume 2,9% a menos do que o ano anterior.  Já a produção de anidro somou 9,7 bilhões de litros, volume 22,64% superior. 

A  respeito  do  consumo,  o mês  de  dezembro  retratou  a  sazonalidade  típica  e  registrou  um  recuo  do mercado da ordem de 7,6% em relação a novembro. No mês de dezembro, o consumo de etanol anidro foi 5,6% menor  do  que  em  novembro. O  consumo  de  etanol  hidrato  diminuiu  9%  em  relação  ao mês  de novembro, conforme gráfico abaixo. 

Em 2012,  foram  consumidos 19 bilhões de  litros de etanol, volume 7,6% menor que o ano anterior. Da mesma forma, o hidratado totalizou 11,3 bilhões de  litros, volume 7,5% a menos que o ano anterior. Já o consumo de anidro somou 7,7 bilhões de litros, volume 7,7% superior. 

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Etanol:  Atos  Normativos  e  Autorizações  de  Produtores  

O DCR  continua  com o  trabalho de  acompanhamento das  retificações de  autorização para operação de usinas  de  etanol,  de  acordo  com  a  Resolução  ANP  nº  26/2012.  Foram  publicadas  no  DOU,  nos  dias 18/01/2013,  25/01/2013  e  28/01/2013,  mais  58  ratificações  das  autorizações,  totalizando  108 autorizações, se somadas às do mês de dezembro. As autorizações são emitidas pela Superintendência de Refino e Processamento de Gás Natural da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. 

Autorizações Publicadas:  DOU 18/01/2013  (20 usinas): Autorizações de Operação n.º 48  (Usina de Açúcar Santa Terezinha Ltda. – Maringá – PR); 49 (Destilaria Americana S/A ‐ Nova América da Colina ‐ PR); 50 (Central Energética Moreno Açúcar e Álcool Ltda. – Luis Antônio – SP); 51 (Usina de Açúcar Santa Terezinha Ltda. – Paranacity ‐ PR); 52 (Usina  de  Açúcar  Santa  Terezinha  Ltda.  –  Rondon  –  PR);  53(Companhia  Açucareira  Central  Sumaúma  ‐ Marechal Deodoro ‐ AL); 54 (Bom Sucesso Agroindústria Ltda. ‐ Goiatuba ‐ GO); 55(Usina De Açúcar Santa Terezinha Ltda.  ‐ Terra Rica  ‐ PR); 56(Usina Santa Rosa Ltda.  ‐ Boituva  ‐ SP); 57(Diana Destilaria De Álcool Nova  Avanhandava  Ltda.  ‐  Avanhandava  ‐  SP);  58(Renuka  Vale  Do  Ivaí  S/A  ‐  São  Pedro  do  Ivaí  ‐PR); 59(Denusa ‐ Destilaria Nova União S/A ‐ Jandaia ‐ GO); 60(Zihuatanejo Do Brasil Açúcar E Álcool S/A – Rio Formoso ‐ GO); 61(Uruaçu Açúcar E Álcool Ltda. ‐ Uruaçu ‐ GO); 62(Cridasa Cristal Destilaria Autônoma De Álcool S/A – Pedro Canário ‐ ES); 63 (Jalles Machado S.A ‐ Goianésia ‐ GO); 64(Destilaria Vale Do Paracatu ‐ Agroenergia Ltda.  ‐ Paracatu  ‐ MG); 65(SA Usina Coruripe Açúcar E Álcool  ‐  Iturama  ‐ MG); 66(Cooperval Cooperativa Agroindustrial Vale Do Ivaí Ltda. ‐ Jandaia do Sul ‐ PR); 67(Ituiutaba Bioenergia Ltda. ‐ Ituiutaba ‐ MG).;   DOU  25/01/2013  (20  usinas):  Autorizações  de  Operação  n.º  88  (Usina  São  José  Do  Pinheiro  Ltda.  ‐ Laranjeiras – SE); 89 (Usina Rio Verde Ltda. ‐ Rio Verde – GO); 90 (Companhia Energética São José ‐ Colina – SP);  91  (Guarani  S/A  –  Severínia  ‐  SP);  92  (Guarani  S/A  –  Guaíra  –  SP);  93  (Usina  Açucareira  Ester  ‐ Cosmópolis – SP); 94 (Umoe Bioenergy S.A ‐ Sandovalina – SP); 95 (Monteverde Agro‐Energetic ‐ Ponta Porã – MS); 96 (Usina De Açúcar Santa Terezinha – Tapejara – PR); 97 (Sjc Bioenergia Ltda. – Quirinópolis – GO); 98  (Della  Coletta  Bioenergia  S/A  –  Bariri  –  SP);  99  (São  Martinho  S/A  –  Pradópolis  –  SP);  100  (WD Agroindustrial  Ltda.  ‐  João  Pinheiro  ‐  MG);  101  (Central  Açucareira  Santo  Antônio  S/A  ‐  São  Luis  Do Quitunde – AL); 102 (Dasa Destilaria De Álcool Serra Dos Aimorés S/A ‐Serra Dos Aimorés – MG); 103 (Caçu Comércio  E  Indústria De Açúcar  E Álcool  Ltda.  ‐ Vicentinópolis  – GO);  104  (SA Usina  Coruripe Açúcar  E Álcool  –  Limeira Do Oeste  – MG); 105  (SA Usina Coruripe Açúcar  E Álcool  ‐ Campo  Florido  – MG); 106 (Energética Serranópolis Ltda. – Serranópolis – GO); 107 (Cocal Comércio  Indústria Canaã Açúcar E Álcool Ltda. – Narandiba – SP).  

DOU 28/01/2013 (18 usinas): Autorizações de Operação n.º 108 (Disa Destilaria Itaúnas S/A ‐ Conceição Da Barra – ES); 109 (Usina Pumaty S/A ‐Joaquim Nabuco – PE); 110 (Usina De Açúcar Santa Terezinha Ltda. – Ivaté – PR); 111  (Energética Santa Helena S/A ‐ Nova Andradina – MS); 112 (Penedo Agro Industrial S/A – Penedo – AL); 113 (Usinas Reunidas Seresta S/A ‐ Teotônio Vilela – AL); 114 (Usina Santa Clotilde S/A ‐ Rio Largo – AL); 115  (Alcana Destilaria De Álcool De Nanuque S/A –Nanuque –MG); 116  (Usina  Jj  ‐ Etanol E Açúcar  ‐Espírito Santo Do Turvo –SP); 117 (Industrial Porto Rico S/A  ‐ Campo Alegre – AL); 118 (Rio Claro Agroindustrial S/A – Caçu – GO); 119 (Usina Monte Alegre S/A – Mamanguape – PB); 120 (Agro Indústrias Do Vale Do São Francisco S/A – Juazeiro – BA); 121 (Companhia Agrícola Usina Jacarezinho – Jacarezinho –PR);122 (Usina Petribú S/A ‐ Lagoa Do Itaenga – PE); 123 (Usina Alto Alegre S/A – Florestópolis – PR); 124 (Companhia  Energética  Vale Do  São  Simão  ‐  Santa  Vitória  – MG;  125  (Cocal  Comércio  Indústria  Canaã Açúcar E Álcool Ltda. ‐ Paraguaçú Paulista – SP) 

 

 

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Etanol:  Exportações  e   Importações  

Em dezembro, as exportações brasileiras de etanol apresentaram um aumento de 132% em relação ao mês anterior, fixando‐se em 462,1 mil m3. Cerca de 53,71% das exportações em dezembro   teve como destino os Estados Unidos (462,1 mil m3) de forma direta. O preço médio (FOB), em dezembro, caiu 7,1 %, para US$ 0,63/litro, com relação ao preço registrado em mês anterior, US$ 0,68/litro.  

As exportações de etanol em 2012 tiveram um crescimento de 58% em relação ao ano anterior, totalizando 3,1 milhões de m3. As exportações para o mercado norte‐americano em 2012 de  forma direta e  indireta (via CBI – CAFTA) totalizaram 2,512 milhões de m3, o que demonstra a grande relevância do mercado norte americano, 81% do volume exportado.  

As  importações  brasileiras  de  etanol,  em  dezembro,  somaram  29  m³  (volume  para  uso  especial  na  indústria). O preço médio (FOB) dessas importações foi de US$ 2,19/litro. Em 2012, o Brasil importou 545,6 mil m3 de etanol.  

De acordo com as  informações, as exportações brasileiras de etanol  superaram as  importações em 2,55 milhões de litros em 2012. Se restringirmos o ano aos meses que estão na safra 2012/13, ou seja, de abril a dezembro, este volume sobe para 2,63 milhões de litros. 

Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O número de  licenciamentos de  veículos  leves em dezembro de 2012  foi de 344 mil,  apresentando um aumento de 4,5% em relação a dezembro de 2011. Desse  total, os carros  flex‐fuel representaram 88,4%. Em   2012, o setor automotivo alcançou a marca de 18,54 milhões de veículos  flex‐fuel  licenciados desde 2003 e a sua participação estimada na frota total de veículos leves é de 51%.  

 

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Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

Etanol:  Preços  

Em dezembro, o preço médio do etanol hidratado teve um aumento de 2,5% em relação ao mês anterior, R$ 1,13/litro no produtor, enquanto que o anidro teve um aumento 6,7%, atingindo o valor médio de R$ 1,34/litro no produtor.   

Comparado aos preços de dezembro de 2011, em 2012, o hidratado e o anidro estão 8,7% e 0,74% menor, respectivamente. Destaca‐se que o acompanhamento dos preços semanais realizados pela ESALQ referem‐se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados no contratos.   

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Etanol:  Margens  de  Comercialização  

 

 

Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

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Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  23.12.2012  a  29.12.2012  

A  paridade  de  preços  no  varejo,  em  nível  nacional,  na  primeira  semana  de  dezembro  de  2012,  esteve levemente superior aos 70%  (valor que  torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação à gasolina).   Destaque para as cidades de Cuiabá, São Paulo e Goiânia que tiveram paridade  inferior a 70%. As cidades de Vitória, Boa Vista, Florianópolis e Porto Alegre tiveram as maiores paridades, próximas de 90%.  

Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  

Em dezembro, o preço médio do açúcar foi de US$ 435,41/ton (aumento de 3% em relação ao mês anterior e retração de 15% em relação a novembro de 2011). O preço do petróleo tipo Brent foi de US$ 109,7/barril (mesmo patamar do mês anterior). 

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BOLET IM  MENSAL  DOS  COMBUST ÍVE I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                      NO 60 JANEIRO/2013 

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Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C  

A ANP  analisou  7.060  amostras  de  gasolina  C  no mês  de  dezembro. A  não  conformidade  (NC)  teor  de etanol, correspondeu a 24,4% do total das não conformidades. 

 Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A ANP analisou 3.461 amostras de etanol hidratado no mês de dezembro, das quais 56 apresentaram não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de Álcool. 

   

Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada da principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o  índice de inflação dado pelo IPCA. 

Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2011  e  2012  

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2011 e 2012) 

  Etanol  Biodiesel 

  2011  2012  2011  2012 

Produção (safras 2011/2012  – milhões de m³)  22,8  ‐  ‐  ‐ 

Produção (ano civil – milhões de m³)  22,9  23,5  2,7  2,7 

Consumo combustível (milhões de m³)  20,6  19,0  2,7  2,7 

Exportações (milhões de m³)  1,96  3,1  ‐  ‐ 

Importações (milhões de m³)  1,15  0,5  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,21 1,12  2,21  2,41 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L)  1,93 1,94  1,77  1,86 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L)  2,19 2,21  2,01  2,09 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) ‐  ‐  6,0  6,9                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos.  Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distr ibuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é  feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados  em  receber  mensalmente  essa  publicação,  favor  solicitar  cadastramento  na  lista  de distribuição, mediante  envio  de mensagem  para  o  endereço  [email protected]. O Boletim  também  está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo de Gusmão Dornelles  (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Diego Oliveira Faria, Henrique Soares Vieira Magalhães, Lourenço Henrique Neves Guimarães, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos e Ricardo Borges Gomide.