BETELGEUSEB O L E T I M I N F O R M A T I V O D A A . A . G . G .

ANO : 7 ABR M A I JU N N -20f p n jr.nr\

y H Ü i \ I / / U

1990

A S S O C I A C S O A S T R O N Ô M I C A G A L I L E U G A L I L E I

CONSELHO A D M I N IS T R A T I V O

MARCO JUNIO DE FARIA GODINHO - DIRETOR PRESIDENTE ANTENOR GUIMARÃES FILHO - DIRETOR ADJUNTO

C O NSELHO CONSULTIVO

RONALDO ROGÉRIO DE FREITAS MOURSO - CNPQ/RJ LUIZ EDUARDO DA SILVA MACHADO - LIE RJ - RJANTÔNIO REZENDE GUEDES - DEPTO DE GEOCIêNCIAS DA UEJF - MG NELSON TRAVNIK - OB SE RV AT ÓR IO DE AMERICANA - SP

ASSESSOR JURÍDICO

JORGE HENRIQUE VALLE DOS SANTOS

S ECREI a RIO GERAL

ÂNGELO CORREA RIBEIRO

TESOUREIRO

ANTÔNIO CARLOS GARCIA JÚNIOR

JBI BLIOTECA R I A

LUC1ANA MARIA HIBNE.R

E DITOR DO BET E L G EUSE

ÂNGELO CORREA RIBEIRO

ENDEREÇO PARA C O R R E S P O N D Ê N C IA:

CAIXA POSTAL N. 1993, VITÓRIA, E S . CEP P9 000

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E D I T P R I A L

A associação muda mais uma v e z 1 Estamos saindo do Parque Moscoso para a Ilha da Fumaça, onde já funciona o nosso Laboratório Fotográfico. Estaremos oferecendo mais espaço, conforto e pratícidade aos nossos amigos e associados. A nova sede é atendida pelas linhas de coletivos que trafegam pela Av. Beira Mar (Mal Mascarenhas de Morais) Em virtude das reformasno local, nossos encontros semanais, e uma parte da programaçãointerna oferecida aos sócios e seus convidados, retornarão parcialmente no auditório gentilmente cedido pela Fundacentro. Enviaremos circular detalhando esta programação e oportunamente informaremos sobre as atividades definitivas na Ilha

0 c 1 o c k-drive do Maksutov já foi consertado, e as "Observações Astronômicas" retornam a pleno vapor, inclusive com um novo curso pr eparatório para monitores, a ser ministrado por uma equipe mista AAGG/UFES, com vagas para alunos e associados Se você tem interesse e o segundo grau completo, entre em contato conosco, via Caixa Postal, para maiores detalhes.

Relembramos mais uma vez, que a AAGG existe em funçao dosassociados, e que em algumas ocasiões, até mesmo adi sponibilidade para participar em mutirões é preciosa Contamoscom você, nao só para patrulhar o céu, mas também para pegar nopesado durante as obras Aos interessados, favor entrar emcontato com Antenor no telefone 227-7057, horário comercial.Quanto mais gente no batente, mais rápido estaremos instalados e aperac i o n a i s .

Mo mais, boas observações e olho no Austin que este cometa promet e 1

O E D I T O R

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E C L I P S E A N U L AR DO S QI . g A - J E _ * L 6 t iE X R .Q - -PE - 1 2 5 LSL

0 E>r 1 ipr,p, fui viíivp] na região Sul, Cent ro-Qest e , Leste e Morte do Brasil como parcial, e seü f 1.m ocorrendo próximo ao por- d o B o 1

Ern Vitória, uma equipe da AAGG esteve mobilizada para a observação e registros fotográficos no OA-UFES, onde repórteres d o s j o r n a i s p p st ,\ç ri e s d p TV se f i z r? r a m presentes F o r a m o b t idas fotografias cj geradas imagens para os t ele jornais e jornais do Estado, que cobriram amplamente o evento

Foram obtidas 17 fotografias em diapositivos (filmeKodachrome 400 asa) da primeira metade do eclipse e 23fotografias (filme Kodak Gold 400 asa) da segunda metade Filmes velados de fotolitos, cortados de acordo com o diâmetro das ob.ietivas, serviram como excelente filtro para as máquinasfotográficas e câmaras de TV, As fotografias obtidas ppla equipe da AAGG, foram realizadas com o emprego de uma câmara fotográfica de 35mm (Fujica ST 801) e objetivas de 300 e Ó00 mm com montagpm fixa, além dos filtros citados

Para nossa posição geográfica, o eclipse teve início às 2 0 0 8 horas TU, esteve no máximo entre 80 30 horas e 80 40 horas TU, quando aproximadamente 237. do Sol foi encoberto pela Lua 0 fenômeno foi observado até as 2 1 0 9 horas TU, quando o Sol sepôs, não sendo observado o final do eclipse

Gs desenhos abaixo, executados segundo as fotografias obtidas, oferecem uma idéia de como foi a observação do eclipse na cidade de Vitória

o o o o o20h08m 201i 1 Sm 2(lli20ni 2üli2Sm 20hl0m

O O O O O20h35m 21li40m 21114510 21hS0m 21li09ra

Equipe. A n t o m o Carlos Garcia JúniorAlexandre Magno de Almeida e SouzaAntenor Guimarães FilhoÂngelo Corrêa RibeiroAdilson CruzeiroMarco Junio de Faria Godinho

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áfe

OS P|- A N E _ T A S EM 1 9 9 0 - P L A N E J E S U A S O B S E R U A C o E S

Visando facilitar a local inação dos planetas no céu, tópico de grande interesse de nossos associados, tr an screvemos a seguir algumas dicas que visam permitir ao interessado "curtir" as passagens planeta n a s do ano a partir de Abril

M E R C Ú R I O

Sempre se ca ra ct er iz ando como um objeto de difícil detecção no céu, em virtude de sua órbita ser muito próxima do Sol, Mercúrio oferece-se como um teste para as habilidades do amador Encontrá-lo usualmente ja é um feito que significa um certo conhecimento dos objetos celestes. Mostrá-lo através de um instrumento aos amigos, colegas e parentes, pode trazer uma satisfação ainda maior, princip al me nte se a sua observação encontrá-lo em fase, com uma parcela pequena de sua superfície iluminada pelo Sol A melhor ocasião para "achá-lo" no céu é no período de elongaçao máxima, quando a sua d a a t á n cia angular chega á 27"” do Sol Com certa segurança pode-se dizer que entre uma semana antes e uma semana depois da elongaçao o planeta estará visível. A seguir veja as datas de e 1ongaçoes máximas que ainda acontecerão este ano

r--------------------------------------- +! Elongações máximas matutinas I Elongaçoes máximas vespertinas I I (visíveis ao lado Leste) I (visíveis ao lado Oeste) 1

! 31 de Maio (£5"’) I 13 de Abril (£0°)I £4 de Setembro < 1 Q'̂ > | 1 1 de Agosto (£7"',>I I 05 de Dezembro (? 1 'M

Se você quer realmente observar o pequeno planeta, deve faze-lo no máximo até uma hora após o por do Sol (elongaçoes vespertinas) ou no máximo uma hora antes do Sol nascer (elongações matutinas) .

ú ê N U S

0 melhor de sua observação este ano já se foi, uma vez que o planeta alcançou o seu brilho máximo no dia £? de Fevereiro Entretanto, Vênus será visível durante quase todo n ano do lado Leste, ao amanhecer, corno o objeto mais brilhante do céu , comumente sendo identificado como a estrela D ‘Alva A partir de Abril o planeta apresenta r- se-á com metade do seu disco visivel para a Terra e ã medida que os meses passarem irá tomando uma aparência de Lua crescente Sua visão através de um instrumento óptico é marcante e inesquecível

M A R T E

Como os i n t e r e s s a d o s s a b e m , à cada dois anos aproximadamente, o planeta atinge a oposição Isto significa

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(dizer que é a ocasião mais propícia para a sua observação, uma vez que apresenta-se com um diâmetro aparente máximo Este anoMarte estará em oposição na noite de 27 de Novembro, quandoapresentará uma magnitude - 2 e um diâmetro aparente de 18' de arco Até Novembro pretendemos incluir informações detalhadas no "Betelgeuse" a respeito de sua observação, pois, apesar de nao estar tao próximo quanto em 1988, a chance de observá-lo eacompanhar os fenômenos atmosféricos são ímperdiveis Martesomente se apresentará tao próximo da Terra novamente em 2001.

- + Todos os Planetas e x ­P 1 a n e t a 1 Data de oposição 1 Magnitude I ternos são melhor

-+- - +------ observados próximo asMarte 1

'A «7 ÍZ / d e Novemb r o 1 - 2 0 1 suas datas de o p o s i ­Júpiter 1 - 1 - 1 ção, quando eles n a s ­Saturno 1 14 d e Ju 1 ho 1 + 0 . i 1 cem no Leste logoUrano 1 29 d e JulhO 1 +5 6 1 quando o Sol se pôeNetuno 1 05 d e Ju 1 h O 1 +7 9 1 no Oeste A tabelaP 1 ut âo 1

- + -07 d e Maio 1 +13 6 !

- +mostra as oposições deste a n o .

J Ú P I T E R

Apesar de sua última oposição ter ocorrido em Dezembro de 89, Júpiter é o melhor planeta a ser explorado pelo amador durante este ano Ele permanecerá até Junho na constelação de Gêmeos, se aproximando cada vez mais do poente. Desaparecerá por dois meses, surgindn poster io rm en te no lado Leste, nas manhãs de Agosto Na primavera ele poderá ser observado cada vez mais cedo nasmadrugadas, na constelação do Caranguejo Alcançará a oposição somente no dia 28 de Janeiro de 91 As faixas equatoriais e a grande mancha vermelha sempre foram o alvo predileto dos observadores de Júpiter, entretanto a partir de meados de 89 fatos estranhos e ainda não explicados aconteceram no planeta, pois a faixa equatorial sul praticamente desapareceu, ao passoque a grande mancha, que nos últimos dois anos estava quase i n v i s í v e l , reapareceu Podem acontecer novas alterações a qualquer momento em sua atmosfera, por isso é bom ficar de olho, registrar a hora da forma mais precisa possível e comunicar o fenômeno Não poderia ficar de lado a observação das luasGalileanas de Júpiter (lo, Europa, Ganimedes e Calixto), comtrânsitos, ocultações e eclipses acontecendo com frequência, sendo possível visualizar pelo menos um desses eventos em cada noite de vigília.

SAI.UB.N i3.

Pelo terceiro ano consecutivo na co ns telação do Sagitário, Saturno pode ser visto â Leste cada vez mais cedo, até que finalmente chegue á oposição em Julho, quando poderá ser visto a partir do por do Sol A observação de seus anéis este ano é muito favorável, pois os mesmos estarão inclinados de 23':> em relação ao plano de visao da Terra Também pode ser encontrada a sua maior

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lua, Titã, cuja descoberta na ocular porte é sempre g r a t 1 fícante

de uiri instrumento de pequeno

U R A N Q

Também encontrado na con stelação do 1 B':> a oeste de Saturno durante todo o característica uma cor ligeiramente instrumento de boa qualidade se pode diâmetro aparente na oposição arco Em 1988 nós conseguimos por volta d e £ 7 de Junho

Sagitarv o,aproximadamente ano, Urano apresenta como

esverdeada e em um perceber o seu disco, cujo

do final de Junho atingirá 4" de avistá-lo na conjunção com Saturno

n e t u n p

Como os dois planetas anteriores, Netuno se encont ano consecutivo em Sagitário, a s s e m e l h a n d o - s e a uma est magnitude localizado entre Saturno e Urano Sua constitui um desafio que não conseguimos abater, e pudemos localizá-lo com o telescópio da UEES, pois para como um objeto destacado das incontáveis estrelas magnitude que se encontram no campo de visao e prec. is com um grande número de aumentos (400 X ou mais) al isto uma noite de boa condição de visibilidade, c o i acontecer em Vitória,

E -LU.T& Q

Um pontinho entre a interseção de Balança e Virgem, de magnitude 14, Plutao é um objeto que requer um telescópio de rio mínimo 30 cm de diâmetro para detectá-lo No dia 7 de Maio alcançará o ponto mais próximo da Tprra desde o ano de 1740, o

r a pelo 3 ° rela de 8 *■ observação ainda n ao

ri e f í n i - 1 o de mesma

o observar í a n d o - s e a sa rara de

que ;o vo 1 t aa r a acontecer em !230

0 diagrama ao lado, retirado do Anuário 1990 do Observatório N a c i o n a l , poderá ser útil para a localização dos planetas Pedimos aos interesados na observação dos planetas JuPITER e MARTE que entrem em contacto com o editor deste boletim, caso se

participar das a AAGG pretende o acompanhamento

corrente e ou desejem

disponham a equipes que formar para destes planetas no nos próximos anos, um esclarecimento maior sobre as informações agiii incluídas

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M a r t e 1 .lilp 11 rt r 1 fiai 11 r n n1 • * — -r1 Abr 1 A r i( U) 1 A n r < M ) C a p - A q r 1 T a u - 0 » m 1 Bgr1 M m 1 1 Ar i < M > 1 Pac < M > Air 1 0 » m I flgr1 Jun li___ i.

T a u (M ) 1 A r i( M) Pac 1 0 » m 1 üort — -y-1 Ju l 1 Cnr-l.eoíU) 1 T a u - 0 e m < M ) P« C" A r i 1 Oe m 1 Sar1 A f i n 1 1 r n M M 1 liem - Crie < M > Ar I 1 m u 1 ll«m-r,nc 1 flor1 Set 1 l » n( H) 1 L»o 1 au 1 One 1 SgrMbit 1 U i r < tn 1 Ml r 1 nu 1 One 1 Sgr1 Mov 1 !kn-l)pli 1 1. ib - Sen 1 au 1 C n c 1 Sg r1 flor 1 Üg rf V) 1 flnr T nu 1 One I í»u r

(Ui-i Ut«iblIiriidf ÜMPfrtin» < M) - > VitihiIidarft Mututin»D.idoi compilado* do Anuirlo d» 1998, rcvnta SKÍ S IELESCOPE Ribeiro, «ócio da AAGG

Jan/98 « ASTRONOMY Jan/98 por Ângelo Corre»

(38 F UND ADORE S DA A S T R O N O M I A MODE RNA - I V

,Jt»nn Ntcol íniO h s o r v n t ó r i o do C a p r i c ó r n i o E s t a ç ã o A s t r o n ô m i c a d» C a m p i n a s - SP

P a r a nr. n m n d n r e s de A s t r o n o m i a , o n n m r de < t A d 3 -1737) Hnt.i í n d e l e v e l n e n t e a s s o c i a d o a o t i p o de t e l e a c ó p i o , p o r n i n a i bastante» r o m u m , ou» e l e i n v e n t o u , nu sr.tn n "riowl nn i n n n " lrnt r i»t ant o , e m b o r a i m p o r t a n t e , s o b r e t u d o na ó p t i c a , n S o Tol e m n m n i n r c o n t r i hu i c tiio d o g e n i n l i n g l ê s tln Uonl «t luirpe, o n d e n a s c o u E s s a p a r t i c i p a ç ã o , p o r s i n a l g i g a n t e s c a o faz p r o v a v e l m e n t e o m a i o r g ê n i o ( a t é E i n s t e i n ) de t o d a a A s t r o n o m i aSou livro " B . t L i a c i p . i a 5 - t t . p . a d íi._XU aaDÍ_la_natnrA.L". *»m nu»funda a M e c â n i c a p a A s t r o n o m i a m a t e m á t i c a , ob ra e l a b o r a d a na sua fase madura, p a s s a por ser a ma is alta p r o d u ç ã o do e s p i r i t o humano. S o b r e três p r i n c í p i o s e l e m e n t a r e s , funda ele a M e c â n i c a

i - To do c o r p o p e r m a n e c e em repo us o, ou c o n t i n u a em linh a reta com uma v e l o c i d a d e c o n s t a n t e , s u b m e t i d o a uma forca e x te ri or ;

seu mov i men t o se n ã o se ver

-A m u d a n ç a de m o v i m e n t o de um c o r p o e x t e r i o r , i n v e r s a m e n t e p r o p o r c i o n a l lugar na d i r e ç ã o d e ss a m e s m a forca;

é p r o p o r c i o n a l á forca à m a s s a do c o r p o e tem

3 - a t oda acao cont rár ici

o p o e - s e uma r e a ç ã o igual no sent ido

Das leis e m p í r i c a s de K e p l e r , à luz dos p r i n c í p i o s acim a cita do s, Newt on d e d u z i u sua lei da g r a v i t a ç a o u n i v e r s a l D.QJLâ c o r p o s q u a i s q u e r a t r a e m - s e na ra z ã o d i r e t a de suas m a s s a s e na

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ÉÉ

rasao inversa do quadrado da distância de seus c e n t v o i d £q r avidadfi .

Dos movimentos dos astros remonta h rausa desses movimentos, o que nao é pouco. Com isso, Ne wt o n opera síntese magistral o peso dos corpos á superfície do globo identifica-se com a força que se manifesta entre os astros, o movimento dos projéteis com o curso dos satélites, as mares passam a ser explicadas pela atraçãn da Lua e do S o 1 , as perturbações dos planetas passam a ser calculadas, as trajetórias dos cometas ficam esclarecidas, assim como o achatamento da Terra. nos pólos, assim como u precessão dos equinócios, correspondente á atração do Sol sobre a int umescência equatorial de nosso planeta 0 Sisterna Solar, com N e ui t o n . passa a oferecer um campo extremamente fértil para as matemáticas e a física, com feitos que só realçam a contribuição do genial descobridor da gravitação universal

Aliás,’ essa descoberta encontra-se invariavelmente associada a um episódio que, lendário ou real, marca muito bem o início das preocupações que resultaram na notável descoberta Trata-se da caso da maca Em 166 6 , com vinte e três anos, N c wt o n , para fugir a terrível peste que dizimou um quinto da populaçao de Londres, retirou-se para a herdade paterna, em Woolsthorpe, no interior Numa tarde, como de hábito, lendo como sempre fazia, teve a sua atenção despertada pela queda de uma modesta maca. Ora, em todos os tempos as macas < e outras frutas evidentemente) sempre cair a m , mormente quando maduras Acontece que, diz o episódio, nasproximidades do horizonte, mas algo mais alta, a Lua se mostravaa. . . subitamente como um raio, Newton perguntou-se porque a maça caíra e a L ua n a o 7 ! .. Aparentemente sem sentido, tal pergunta, engloba causa e perpesctivas profundas Qual quer cidadão normal não daria a menor iraportância ao fato, mas acontece que setratava d e Neutt on Porque a maca caiu e a Lua n ã o 7 R a c ior: i n . tentão Newt on : claro que ela cai porque se nao o fizesse ela ;«?afastaria da Terra e fugiria pela tangente. Assim teria surgido a analogia entre o peso e a g r a v i t a c a C’ E. >t a g e r a , invenção tal e p i sódio 7 Ao nosso ver nem tanto assim. Afinal de contas o próprio G a 1 1 1e u , ao constatar a oscilação periódica de um l a m p a d á n o na igreja de sua cidade natal, durante a missa dominical born católico que era, associou o fato a lei do isocronismo do pêndulo, ou então como habit ua lm en te fazemos para explicar a aberração da luz descoberta em 17P7 por B r a d 1eqrecorrendo a um guarda-chuva em dia de chuva, quando se constata que esta última tende a cair inclinada quando andamos Nada demais então que já nesta época, aos vinte e quatro anos, Newtcn estivesse preocupado com o problema da atração diminuindo em função do quadrado da distância á que a idéia da coisa pairava no ar, como, entre vários, Ho o h ç (1635-1703), e ele só a desenvolveu ma is tarde Para isso muito contribuiu a determinação exata de arco de meridiano terrestre, pelo francês P i card Sem um elemento preciso teria sido impossível, segundo uns, a Newt n determinar o que procuravaj entretando, segundo outros, os 15% de precisão maior encontrados por P i c a rd não teriam sido de ordem a desvia-]o do referido propósito, j á que Newt on mal ema» ico de primeira linha, nao teria deixado de levar em conta a imprecisão das m o d i d a s . Prova d i sso é que ele, para facilitar o seu

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trabalho, inventou o "cálculo das f 1 u x õ e s " , espécie de protótipo Hn atual cnlrulri rii 1'nrfnr i ül A hem d 1 a«?r n sucesso não foi consr^uwio de uma vez só, tendo exigido paralizaçõe? periódicas Hool< c ao propor o estudo da queda de um corno pesado de grande a 1 1 11 r a , para avaliar a ínflência da rotação da Terra abre um debate sobre que tipo de orbitas (espiral, elíptica ) parecem ter criado as condicoes favoráveis á elaboração da notável conclusão que, para vê-la terminada, exigiu grandes esforços, tal a profundidade dos conceitos em jogo Em suma, um resultado que nenhum outro humano antes deles empreendera e que marca de maneira irreversível um ponto culminante da história da Astronomia desde o seu longínquo advento

Nao é, pois, sem razão que 11 o l t a i r e , satírico autor do "Mic rôrnegas" , do "Cândido ou o Otimista", do "Dicionário Filosófico", tenha dito "que se todos os gênios do universo pudessem Ser reunidos, Nemt on sem dúvida nenhuma os comandaria a t o d o s " 1 ..

A partir daí uma seara praticamente inesgotável ofereceu-se à um sem número de grandes teóricos que trilharam a senda aberta por N e uj t o n . Dizer o que foi feito por H ujgens (relógio de pêndulo r e g u l a d o r ) , HCemer (descoberta da velocidade da luz), B r a d 1en (aberração da luz, nutação, ou seja oscilacão do eixo terrestre sob a influência da Lua), Ha 11eg (predicao do retorno do cometague leva seu nome), Ciai r a u t e M a u p e r t m s (que determinaram aforma exata da Terra), D A I e m b e r t (teoria da precessao dos equinócios e da nutacão), ú u 1 er (que aprofunda a difícil teoria da Lua), La. 0 range (teoria das perturbações) e para terminar Laplace (invariabilidade dos grandes eixos das órbitas planetárias, tratado de Mecânica Celeste, hipótese cosmogônica,etc. .), Po i sson , G a u s s , Jacobi , L e v e r n e r , Poincaré , e de outros nao menos ilustres, dizer, comentar alguma coisa daquilo que foi Feito por esta plêiade de homens ilustres em prol da Astronomia, a mais antiga das ciências, nos levaria por certo muito longe. Acreditamos, contudo, que as poucas pinceladas dadas a alguns deles tenham contribuído para evidenciar sua importância e razão de ser Se hoje temos co nhecimento de muitos dos aspectos, das condiçoes em que a T e r r a , nosso " h a b i t a t ” celeste se encontra, Foi ex cl usivamente devido a pa rticipação desinteressada desses ilustres espíritos, forjadores do progresso e, porque nao dizê- lo, da libertação do homem da i g n o r â n c i a ! ...

A B R I L Hora legal do fuso de -3 horas

DIA HORA0 1 150 1

08 0703 0404

05 83

Júpiter 3 44 Sul da Lua0 cometa Sanguin passa pelo periélio Lua no quarto crescente Pollux 5” Norte da LuaCometa Austin; co or denadas previstas AR=01h45 D = +18"í’31.i, magnitude prevista estimada entre Regulus 2*’ Norte da Lua

874 f

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09

1 0 0 0

1 0 1 0A 17± £_13 1813 2 0

14 041 4

1 6 0816 1617 0 1

1 8 2 2

1 8 0 419

2 0 1 72 1 q pi_ C.2 2

23 1 2

24

Z} 5 0 1

25 1 42 7 1 1

28

í ’ 9 0529

30 í 1

Cometa. Austin- coordenadas previstas ARa@ ih39.59 e r25w 17 . 8 , m a 9 n i t ud e previst a *? s !: 1 m a da 2 . 7

Lua c h e i aSp 1 ca 3 Norte da Lua L u a n o a p o g e uMercúrio em m á x i m a e 1 o n g a c a o (2 0

Urano es tacionárioA n tares ô . i ” Sul da Lua (OcultaçCometa Austin coordenadas prpviD = +• 3 @ 43 5 , m a g n i t u d e p r e v i s t a eNetuno estacionárioUrano 3'-’ Norte da LuaNetuno 3,r> Norte da LuaSaturno a 1.8“’ Norte da LuaLua em quarto minguanteComyta A u s tín cnorden adas p rev iL)r + 3 4 ' 0 3 3, magnitude prevista p

C )

3 o )s t a s A R = 0 J h 2 4 7 5 e s tim a d a entre 2 7 e 2

7 Marte 3"' Sul da Lua

st as AR -@ih03 6 3 e s 1 1 m a d a 2 8

Venus 4"' Gu 1 da LuaM h k imo de chuva de met eor os L í riradiante na const e 1 ação da LiraSua taxa é de 15 m e t oo r o sMercúrio es tacionárioCometa Austin coordenadas previD - + 3 5 *’ J 2 7 , m ngnitude p r e vi*;t a rLua novaLua no p e r i g e uAldebaram 10'-" Sul da LuaMáximo de chuva de meteoros Aquicon stelação da Aguia ( A R - 2 9 4 em e t e o r o sJ ú p 11 er 3** Sul da Lua Cometa Austin: co or denadas p r evi D - + ̂ s *> 3 9 5 , magnitude prevista e P o 1 1 u x 5 Norte d a L. u a

iJh s d e A b r i l , com <AR = 2 7 2 ’>' e D-+-.32:v>

st as AR-00K39 .51 e s t í ma d a i > n t r p 2 8 e 3

lidas, com radiant e na D = + 5"). Sua taxa é de

st as AR = 0 0 h 1 3 4 2 e stímada 3.4

* . -*— -»\ j .1 CENTAURUS/ i / v —

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LESEI

BETELGEUSE ANO 7 - A B R / M A I / JUN - NO 20 Página. 10

A cartü cplnste acima representa o aspecto do céu para um observador voltado para o Sul, quando então o Oeste está à direita e o Este a esquerda Esta carta pode ser utilizada ao anoitecer, após o ocaso do Sol, ou ao amanhecer, antes do nascer do Sol, nas horas indicadas.

A o a n o i t e c e rD i a 1 d e A b r i 1 3l % c 2 3 0 h S . D i a •1 d e J a n e i r o ã s 0 4 3 0 h S

B i a 1 5 d e A b r 1 1 à s 2 1 3 0 h s D i a 1 5 d e J a n e i r o á s 0 3 3 0 h S

D i a 3 0 de A b r i l às 2 0 3 0 h S . D i a 3 0 de J a n e i r o às 0 2 3 0 h s

A carta celeste acima representa o aspecto do céu para um observador voltado para o Norte, quando então o Este esta ã direita e o Oeste a esquerda Esta carta pode ser utilizada aoanoitecer , a p ó s o ocaso do Sol, ou ao amanhecer, antes d o nasceid o S o 1 , nas h o r a s indicadas

Ao anoí t e cerDia t d e Abril ás 2 2 30 h S Dia 1 de Janeiro às 0 4 30 h sDia 15 d o Abril às 2 1 .30 h S Dia 15 de Janeiro às 03 30 h sDia 30 d e Abril às 20 30 h 5 Dia 30 de Janeiro às 0 2 : 30 hs

M A I O

DIA HORA0 1 17 Lua em quarto crescente03 05 Regulus 2 <-> Norte da Lua03 2 1 Mercúrio em conjunção inferior0 4 Cometa A u s t m coordenadas previstas AR=23h44 29 e

D- + 3 4 w 35.7, magnitude prevista estimada entre 3 4 e 3 504 3 Oi_ w.* Saturno estacionário06 Máximo da chuva de meteoros Eta Aquarídeos, com rad iant e

na constelação de Aquário (AR- 336*'* e D = - 2 w ) . Gua taxa é de 40 meteoros

BETELGEUSE ANO 7 - A B R / M A I / JUN - N O ,20 Página; li

07 0207 1 600 000 ?

09 1709 211 1 1013 2114

14 0715 0516 0 417 1710181 9

1 9 1 721 1723 00L. JJ

2 4

24 0024 0924

24 2125 08---

-32""’0 9 6 , magnitude prevista estimadaprevistas A R = 2 3 h 0 9

3 550

Plutao em'oposição Spica 3 M Norte da Lua Juno em oposição Cometa Austin: coordenadasD - + ? r’ *>Lua cheia Lua no apogeuAntares <ò, L’<" Sul da Lua (Ocultaçao)Urano £** Norte da LuaCometa Austin coordenadas previstas AR~£ 2 h 2 D = + 2 7 6’34 8 , magnitude prevista estimada entre 3

Ne t uno 3a* Norte da Lua Saturno 1,5'*'" Norte da Lua Mercúrio estacionário Lua em quarto minguante0 compta R u s s e I 1 3 passa pelo perielio□ cometa Schwassmann-LIachmann 3 passa pelo periél 1 0

Cometa Austin coordenadas previstas AR-~2jh26 3i eD~+ 19*’16 . 5 , magnitude prevista estimada 3.3Marte 6'* Norte da LuaU e n u s 7 " '’ S u l d a L u aMercúrio 9'* Sul da LuaMáximo da chuva de meteoros Alfa Escórpida

e 3 3

< AR = 2 4 5 ‘ D = - 3 0 w ) Suacom c p n t r i t a x a é d e

3

em Alfa do Escorpião 2 0 m e t e o r o sC om et a A u s t í n coordenadas previstas AR = 20hi2 D = a 05O>53 . 3 , magnitude prevista estimada entre Lua no perigeu L u a n o vaMáximo da chuva de meteoros Lambda Escórpidas, com radiante próximo ã estrela Lambda do Escorpião (AR = 260**

: e 3 e 3 7

e D = - 3 5 w ) Aldebaram P a 11 a s e m

Sua taxa é de 1 0 meteoros. 10"* Sul da Lua conjunção com o Sol

^ * %* * LUPUS \ — a

/ f 1 * * * * * CENTAURUS

* \ npriNi k i ^ * /

• ® • R5il « • CPUX T <enra'jrjs _ «•

’ SC0R P IU S >•. /* NORMA

. Kentaunjs _AT •** •

A Km ^I * MKM ^ -• ■ v ■r0RONA* * T ™ U M ' - . « C A . . . ® A \

/ • ’ V« AUSTRAIS f \ • * \ ? v t : • •

SAGITTARIUS

ICAPRICORNUS

> --4INDUS

APUS ,PAVO . /CHAMALEON• * OCTANS/ •*

> TUCANO HVDRUS

LESTE

PYXÍS

T | : I • * W S 3 . 'CLCTOP .* • - * • »

SUL OESTE

BETELGEUSE ANO 7 - A B R / M A I / JUN - NO 20 Página 12

A carta c e 1 e s t e a o m aobservador voltado para o

representa oSul q u a n d o

aspecto do céu para um então o Oeste está á

d i. r e í t a e o Es te á esquerda Esta carta pode ser utilizada aoanoitecer, após o ocaso do Sol ou ao amanhecer, antes do nascerdo S o l , na s hora s indicadas

A o a n o i t vc nrDia 1 de Maio a s 2 2 30 hs Dia t de Fevereiro a s 0 4 30 hsDia 15 de M a í o à 5 2 1 30 ti s Dí a 15 de Fevereiro á s 03 30 ti sDia 3 0 ti c Maio ás 2 0 30 hs Dia 30 de Fevereiro ás 0 2 30 hs

A carta celeste acima observador voltado para odireita e o Oeste à esquerda anoitecer, após o ocaso do Sol do Sol, nas horas indicadas

representa o aspecto do céu para um Norte, quando então o Este está

Esta carta pode ser utilizada a ou ao amanhecer, antes do nascer

Ao anoitecerD í a 1 de Maio ás 22.30 h s . Dia i d e Feverei r o à s 04 30 hsDia 15 de Maio ás 2 1 30 h s D i a 1 5 d e F evere i r o à s 03 30 h s .Dia 30 d e Maio às 20:30 h s Dia 30 d e F e v e r e 1 ro as 02 : 30 ti S

2 6 23 Júpiter 2 “' Sul da Lua27 1 9 Foi lux 5"’ Norte da Lua^ i- ta / Máximo de chuva de met eoros Sa g itáridas, com r adiante na

constelação de Sagitária < AR - Q 7— C /C j e D = -25 s u a t a x a è

de 1 0 meteoros1 2 ? Comet a Aust ín coordenad as p rev X S t as A R ~ 1 8 h 5 4 4 3 e

D~-09^32 3, magnitude prevista30 12 Regulus 3° Norte da Lua31 00 Mercúrio em máxima elongaçao 2531 05 Lua em quarto crescente

estimada 3 7

BETELGEUSE ANO 7 - A B R / M A I / JUN - NO 20 Página 13

J U N H O

DT A HORA03 2 2 3 p tca 3** Nort e <1 a Lua03 Cometa Austin. coordenadas previstas. AR~17h47 8 8

D ~ - 2 1 f f l 0 0 7, magnitude prevista estimada entre 3. 706 0 1 Lua no a p o q e u07 1 6 Ant ares 0,8"’ Sul da Lua < 0 cu 1 t ac áo )08 Cometa Austin- coordenadas previstas A R - 161.08 00

D = - 2 7 3 1 8 , magnitude prevista estimada 5 108 Ih OV.‘ Lua Cheia1 0 0 2 Urano 2 ” Norte da Lua1 0 1 2 Netuno 3“’ Norte da Lua1 1 09 Saturno 1,4” Norte da Luaí 6 08 Lua em quarto crescente1 6 Máxima atividade dos Lirídeos com radiante na

constelação da Lira (AR- 2 7 8 1V e D - ~ 2 0 ” ) Sua taxa 1

m e t e o r o s .17 13 Marte 7 ” Sul da Lua17 23 Mercúrio 4 ” Norte de A 1 debaram2 0 08 Uênus 7” Sul da Lua2 0 Máxima atividade dos 0 f i u c i d e o s , com radiante na

constelação de 0 f i u c o ( A R = 2 ó 0 s> e D - - 8 0 ” 1 S u a t a x 15 m et eor os

2 1 OO Aldebnram 10” Sul da Lua2 1 08 Lua no perigeu2 1 13 Solstício de inverno2 2 1 6 Lua novao n {_ 1 ? Júpiter 1 ,6 ” Sul d a L u a24 Q>6, P o 1 1 u x 6 ” Norte d a t. u an c“v . .' 0 cometa Peters-Hartley passa p e 1 o p e r i é 1 io2 6 81 Regulus 3 ” Norte da Lua29 1 2 U rano o m u p o % i ç a o29 1 ? Lua em quar t o crescent e

I

1

I

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Anrares *SCÕRP'US 4

CORONA NORMA * • • ».AUSTRAL'S . • ’ . .

* . »ARA •• • 4 R iq i i

* T E IE S C O P IU M * S CIRCSNEJS K e n t s Up i5 ,

SAGITTARIU5 CENTAURUS• • f i ~9I *-- . CRUX

• / TRIANGUIUM • «VAPUS ^ *

OCTANS , M L IS C A * 1 • . ÇAR1’Í A ,

chÂmaleon í ' .

CCRVU5/CAPRICORNUS

CRATERPISCIS

AUSTRINUS TUCANO VOlANSe-HYDPAHYORU5

BETELGEUSE ANO 7 - ABR/MAI/JUN - NO 20 Página 14

A r a r t a r.pl rot. p a r i m a r p p r p ç r n t a o a s p e c t o d o C P U p a r a u m

ob«prv»rlor v o 1 t » d o p u r a o Sulil i i l> d a 0 O l : ' ( l c á e s q u e r d a a n t u l p t p r , apor , o n c a s o <lo l i o l d n S o l . n a s h o r a a i n d i c a r i a 1;

q u a n d o e n t ã o o Ou s i # e^l á á T s I a i .11 I a p m l e <inr’ ut I I 1 n a d a a u ou a o amnnliPCPr . ant pf. rio n a s c e r

Ao anoitecer D i a l de J u n h n àsII i n 1 T> de J u n l i o á sD i a 3 0 de J u n h o a s

5150

30 h s 3 0 hs 30 hs

Di a lliu ü í a

1

1 3 30

ri e ri r de

Marco M a r c o Marco as

040 303

30 ha 110 hs 30 hs

I

A c a r t a c p I e s t e ac i m a r e p r e s e n t a o a s p e c t o rio céu observador voltado para o Norte, q u a n d o e n t a o n Este d i r e i t a e o O e s t e á e s q u e r d a Es ta c a r t a p o d e ser utilinaria ao a n o i t e c e r , ap ôs o o c a s o rio Sol, ou ao a m a n h e c e r , do Sol, nas h o r a s i n d i c a d a s

para um e s t á

ante s do n a sc er

Ao anoitecerDia 1 di? J u n h o ás 22 30 hsDia 1 Ti de J u n h o ás 2 1 - 3 0 hs.Dia 30 de J u n h o ás 20 30 hs

Dia 1 de M a r c o ás 04 30 hsDia 1 Ti de Marco ás 03 30 hsDia 30 de M a r c o ás 0 2 3 0 hs

Fontes Efemérides Astronômicas 199® - Observatório Nacional, Anuário de Astronomia 199® - Ronaldo Rogério de Freitas Mourao, Circulares do IAU

Tendo si do um d o s sete a s s o c i a d o s da A A G G a p a r t i c i p a r dos c u r s o s de e x t e n s ã o ( " A s t r o n o m i a , Uma U í s a o G e r a l " e " I n t r o d u ç ã o á A s t r o n o m i a e A s t r o f í s i c a " ) m i n i s t r a d o s p e l o I n s t i t u t o A s t r o n ô m i c o e G e o f í s i c o da U n i v e r s i d a d e de Sno Paulo, em J a n e i r o e F e v e r e i r o d e s t e ano, g o s t a r i a cie t r a n s m i t i r ans n o s s o s a s s o c i a d o s que nao 1 ivenini a o p o r t u n i d a d e de se i n s c r e v e r e m , a l g u m a s i m p r e s s õ e s sobr e o que foi a q u e l a t e m p o r a d a

BETELGEUSE ANO 7 - ABR/MAI/JUN - N O .20 Pág ina 15

Hospedados no Campus Unive rs it ár io da U S P , no alojamento situado sob um dos estádios, contamos corn a satisfatória comida do restaurante universitário, servida a partir das 18 horas e com um ônibus que realizava o transporte de ida e volta ao IAG semônus. Nos dias de aula a rotina foi tomarmos café da manha nasala de aula e almoço no restaurante da Secretaria da Agricultura, distante 600 metros do IAG, ainda dentro do Parque d o E s t a d o

Os cursos, além da parte teórica contida nos programas, nos proporcionaram bons contatos com os participantes que praticamente representaram todas as regiões do Brasil

Os pesquisad ore s do IAG desen vo lv em seus trabalhos teóricosem Sno Paulo, porém as observações são realizadas nosObservatórios de Vali. nhos e de Brasópol i s , para onde foram transferidos uma luneta de 4 0 0 rn m , u rn cometógrafo e diversos detetores (quando á esses últimos, sao usualmente montados e testados nos laboratórios do IAG e levados j a prontos para utilização nos observatórios citados)

Apesar de desativados, existem dois instrumentos de porte no Instítuto uma luneta Z p i s s de 2 0 0 m m , fora de operação desde 1986 (para nós que temos poucos recursos seria um instrumento valioso aqu.i no Espirito Santo). Ela tem problemas no motor, relógio t c o m p o n p n t e s mecânicos de forma geral, apesar da parte ópticaainda estar em bom estado, uma antena de’ rádio de 2 5 0 0 m m , com periféricos eletrônicos em operação, fazendo acompanhamentoequatorial - atualmente os comp onentes detetores da antena estaod e s a t 1 v a d o 5 .

0 IAG possui uma bibliot ec a com um acervo invejável, tanto no tocante a publicações atuais, quanto históricas. Notável também é o relógio de Sol, montado estrategicam ente no centro da área ocupada pelo instituto.

0 encerramento do curso de Introdução á Astronomia eAstrofísica foi feito pelo Prof Ronaldo Eustaquio de Souza, Chefe do Departamento de Astronomia, que nos mostrou um panorama das atividades do IAG. Segundo suas palavras, uma c a r a c t n s t i c ada Astronomia no Brasil é o fato dela ser muito jovem (20 anos depós-graduação no IAG, que é a mais antiga do Brasil), existindo cerca de 70 a 80 astrônomos graduados no país e ap roximadamente 100 em via de se doutorarem A taxa de crescimento é elevada e não há nernhurn astrônomo aposentado. Como destaque o Prof Ronaldo ainda mencionou dois aspectos um positivo, que é o própriocrescimento das atividades, corn novas propostas de pesquisa,convênios, novos instrumentos, e t c . ..; o aspecto negativo e que devido ao fato de ser jovem, a Astronomia brasileira ainda busca os seus caminhos.

O B S E R V A Ç Õ E S A S T R O N Ô M I C A S

0 Projeto "Observações Astronômicas" (DFQ/CEG - SUB REITORIA BE EXTENSSO/UEES e AAGG) continua mantendo a média registrada desde a sua implantação. Segue as estatísti ca s verificadas no ano de 1989

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S e s s õ e s de v i s i t a ç ã o p u b l i c a :Realizada s 22 sessões com o comparecimento de 231 visitantes, numa média de 10,5 visitantes por sessão

S e s s õ e s e s p e c i a i s p a r a e s c o l a s e g r u p o s o r g a n i z a d o s .Foram atendidas quatro escolas públicas e cinco p a r t 1 c u 1 a r e s , sendo realizadas IA sessões com o comparecime nto de 403 estudantes, numa média de £5visitantes por s e s s a o .

Méd i a g e r a l :Realizadas 38 sessões, totalizando *34 visitantes, numa media de 17 pessoas atendidas por sessão

No ano de 1990 o projeto foi te mporariamente interrompidopara a manutenção do ClocK Drive da montagem do telescópio, masjá entrou em seu ritmo norrnal a partir do mês de Marco

A programação será publicada semanalmente pelo jornal "A G a z e t a " , participe e não esqueça de levar as crianças

M I N H A P R I M E I R A ,_E X P ,E D_I £ 3 0,, A S T R Q .NQ.M I CA

Eu e mais alguns amigos, depois de fazermos um curso deAstronomia oferecido pelo I A G , nao poderíamos ter aulas práticas tão sig nificativas quanto rumar para Campinas Esse nosso destino me causava curiosidade, excitação e até um certo medo com relação ao desempenho pessoal pois, seria a única mulher da expedição e a ansia de tantas descobertas me deixava apreensiva

Isto era irrisório, rumar para o Monte Urânia na Berra das Cabras sim, era o essencial Lá, fomos muito bem recebidos e no decorrer das noites, o céu contribuiu de forma considerável.

Observar, fotografai', revelar, fazer planilhas, desconjurar nuvens intrusas, passar a ter hábitos estritamente noturnos, vasculhar a biblioteca e tentar ficar o mais próximo possível daqueles tantos instrumentos, foram algumas das atividades que tornaram o tempo tão c u r t o

Descobri que amenizar a excitação de um astrônomo é coisa ilusória, uma vez que a medida que íamos fazendo fotografias, obtendo resultados e combinando projetos, mais rápido o tempo escoava-se e menos tempo tínhamos

Gratificante é observar a procura por respostas da comunidade da região, via telefone, para esclarecer dúvidas a respeito de fenômenos observados Triste é identificar o quanto a Astronomia, Ciência, Tecnologia e Educação vivem sob o jugo político e burocrata, sofrendo uma constante chuva de meteoros

Por Luciana Hibner, sócia da AAGG

BETELGEUSE ANO 7 - ABR/MAI/JUN - NO . 20 Página. 17

d 3 M E T A _ . A UST.IN < 1 9 8 9 c .)

Neste tnuipstrs teremos a oportunidade de acompanhar a passagem do cometa Austin descoberto, com magnitude li, por Rodnt-y Aust ín em 06/12/89, em 6 6 (UT), em New Plymouth, NovaZela n d ia

0 b r, e r v a do logo( P e r t h ) , com a me s m alevaria seu nome.

0 A u s t m ainda está v i s í v e l , através de instrumentos,o crepúsculo vespertino, a Oeste, na constei ac ao da Balei

depois 6 7 (UT) de D e z e m b r o , por F U magnitude, p o r p o u c o este cometa

BIRCH t a m b é m

caindoi. . A p o s

a sua passagem por trás do Sol, reaparecerá m h d ru gad a e d rv e r á atingir a oposição (visível no principio de J u n h o .

Segundo B. G Marsden, este cometa “ tem o o melhor cometa desde 197ó, por outro lado,

no Outono, de i noite inteira)

pote n !“ i a para ser o fiasco do cometa

(Kohoutek) 1973 XII serve como lembrete de gue o brilho cometario é notavelmente imprevisível" Trata-se de um cometa aparentemente novo , isto e, f a ? p n d o sua primeira aproximação ao

procedente da nuvem de O o r t , e sua magnitude poderá chegarSol , zero

no inicio de Abril.R e p oi ta do por R . M West, do

guo no dia 23.04^74 TU de Janeiro so amor fa e alongada na direção

Observatdrio £uropeu a coma deste c o met a

antí-solar (AP 92")m o s ) i

U m ■ ia v a v e ;

pr o c e s s a d a , a. imagem mostrava um jato t) r ilhante emergindo don ú c 1 e o , des d e A P 270", p r □ >< i m o á direção 5 0 lar (272"), o jato erarn u i. to es t r e i t o p r ó k i rn o ao n u c 1 eo e se a 1 arg a v a para fora

A s e f em é r í d v s p re 1 iminares deste a s t r o , f. abe 1 a ab a i m o ,í n dica rn qu e ele poderá apresentar um g r a nde espetáculo

.+----- ------ + C n rc a d o d i a 9 d e1 1990 1 UT 1 ASC . RETA 1 DEC 1 MAG 1 Abril o cometa se4--------+ --- - +---- ------- _ + ------ ------- +----- - + c n c o n t r a r ,i m u 1 1 oI Abr 1 A 1 0 1 h 45 87 1 +18" 31.1 I --- 1 próximo do Gol para1 I 9 1 0 1 h 39 . 59 1 +25" 1 7 8 1 2 7 1 ser ob servado R e a ­1 1 14 1 0 ih 24 . 75 1 + 30" 43.5 1 --- 1 parecendo no L e s te1 1 19 1 0 1 h 03 . 63 1 +34" 03.3 I 2 . 8 1 logo antes do1 1 24 1 0 0 h 39 51 1 + 35" 32 . 7 I --- 1 amanhecer, baixo no1 1 29 1 0 0 h 13 42 1 +35" 39.5 1 3 4 1 horizonte, por v o l -+ ------- + --- - +---- ------- - +------ ------- +----- - + t a do dia 24 dc1 MA I 1 4 1 23h 44 29 1 +34" 35.7 1 --- 1 A b r i l .1 1 9 1 23h 09 . 50 1 +32" 09 6 1 3 5 1

1 1 14 1 2 2 h 25 02 1 +27" 34.8 1 --- 1 Procure o b s e r v á - 1 o1 1 19 1 2 1 h 26 .31 1 +19" 1 6 5 1 3 3 1 fora das cidades.1 1 24 1 2 0 h 12 72 1 +05" 53 3 1 --- 1 longe da p oluic â o1 1 29 1 18h 54 43 1 -09" 32.3 1 3.7 1 luminosa, onde o+------- + --- - + ---- ------------ - + ------ ------------+ ----- - + f u nd o ne g r o do c e u1 JUN 1 3 1 17h 47 . 28 1 - 2 1 " 00.7 1 --- 1 f a v o r e c e s u a o b s e r -1 1 8 1 1 6 h 58 00 1 -27" 31.8 1 5 1 1 v a c a o+•------------+» FONTE. Circular IAU 4919 a 21 e 4426 (DANIEL GREEN)

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P O E I R A D A S E S T R E L A S

3 - As "Efemérides Astro nô mi ca s 1990" do Ob servat ór i o Nacional já encontram-se á venda pelo simbólico prpco de 11 BTNs. Pedidos podem ser feitos á Biblioteca, remetendo cheque em nome do Ob servatório Nacional 0 recebimento se dará sem custo adicional Endereço para correspondência- Rua General José Cristino, N 77, Sá o Cristovão, Rio de Janeiro, Cep 20391

2 - U Observatório Ast ronômico da IJFES recebeu do Departamento de Pisica e Üuímica urn microcomput ador Prológica CP 500, a ser instalado após manutençã o que está sendo providenciada pelaAAGG

3 — A tesouraria informa que apesar das medidas econômicas do novo governo, as me nsalidades da AAGG nao se alteram taxa de inscrição e mensalidade 4 BTNs, sernest r a 1 idade 24 BTNs com 57, de desconto e anuidade 48 BTNs com 107 de desconto

4 - Registramos o oportuno lançamento do livro "Astronomia dePosição" do Engenheiro Roberto Nogueira Medice, Editora forense que veio preencher uma lacuna na bibliografiaastronômica nacional.

5 - Em breve teremos o lançamento, aqui em Uitória, do livroinfantil "Antártica Uma Viagem ao Topo do Mundo" de MarcomedeRangel N u n e s , editado pela Francisco Alves 0 evento promovido pela editora, terá o co-patro cí ni o da Livraria Don Quixot e e da AAGG

BETELGEUSE ANO 7 - A B R / M A I / JUN - NO 20 Página 19

6 - 0 Planetário do Rio de Janeiro será reinaugurado no dia 15 de Abril, após sofrer a maior reforma de sua história Os recursos para o trabalho US* 170 mil, foram doados pela U E 8

f a r 1 7. e i s s da Alemanha Ocidental, fabricante do projetor Ao r omn lotar Pó anos em Novembro, o PI m e t a n o da Gávea recebeu s r- u p respnte antecipad o

No inicio do ano, a AAOG real í sciu vnrias viagens entre r ursos, visitas técnicas o visitas de trabalho Em São Paulo, a Iém do 1 A G -SP e da J.Z Equipamentos Científicos L t da (a nu em agrade; cem os ,t revisão no cabeçote do telescópio), foram rea 1 í z a d o s trabalhos conjuntos com o Observatõr io do Capricórnio no Sítio Astronômico Municipal de Monte U r â n i a . e, com a equipe do Planet ár io Municipal (Museu Dinâmico da Ciência) foi realízado um "Astronomia na Praça", atividades estas desenvolv ida s em Campinas No Ob se rv at ór io de Americana, recepcionados por I r a v m k na P M A e p o r Amauri Címetta no DMA, registramos quando da visita, manchas solares através da 1 unet a Zeiss No Rio de J a n e i r o , foi visitado o Observatório Nacional e o Pl anetário da Gávea Entre outros projetos, foram discutidas, com todos, as possibilidades di­urna missão conjunta, ano que vem, ao Norte do Brasil, por ocasião do Eclipse Total do Sol

R - 0 ( o m e t a A u s t i n <19 8 ? C x ) f o i v i 5 1 a d o pela p r 1. m e 1 r a v e z n n Espirito Santo as 18 A 1 horas do dia 19/03, no Üb servat ór i o Astronômico da UFES pelo associado Antenor Guimarães Filho Encontrava- se a 18'" acima do horizonte Oeste e teve a sua magnitude; estimada em 6 5, vale lembrar que nesta posicao ( -30"' do horizonte ) , tal estimativa é difícil de real 1 2 a r

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