Boletim OTCM n.º 6 - Março 2012

7/31/2019 Boletim OTCM n. 6 - Maro 2012

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ObservatriO dO turismO

da cidade de maPutON.6 MaRo.2012Visitas a amigos efamiliares trazemestrangeiros e nacionais a

Maputo

Dormidas nacionaisaumentam 36% emMaputo

Angola j o terceiro pasemissor de turistas

Maputo

Nacala-Porto registaboom turstico

Receitas tursticas somammais de 231 milhes dedlares

Sete mil turistas visitaramo Parque Nacional de

Gorongosa

MoaMbique

MuNDo

Angola comea arecuperar parquesnacionais para turismo

Adegas Cooperativasportuguesas querem

menos impostos sobre ovinho em Moambique

h://srvrm.lgs.cm/

As to necessriasinfraestruturas

A continuao do ritmo orte e susten-tado de crescimento recente da economiade Moambique ir depender da supera-o do dce de inraestruturas comoportos, aeroportos ou linhas de caminhos--de-erro, tirando o mximo partido dopotencial agrcola e mineral do pas.Essas mesmas inraestruturas so consi-deradas essenciais ao cabal uncionamen-to do sector turstico, em que, por exem-plo, tanto estrangeiros como nacionaisgradualmente preerem viajar de avio nointerior de Moambique, segundo dadosdo Estudo de Satisao ao Turista realiza-do pelo Observatrio do Turismo.Os aeroportos so as inraestruturas queapresentam mais carncias, e, de acor-do com dados divulgados pela empresa

Aeroportos de Moambique, os mesmosiro receber um investimento total de500 milhes de dlares ao longo dos pr-

ximos trs anos. Valores que, por sua vez,sero tanto aplicados em nova construo

como em obras de modernizao.Segundo dados divulgados pelo Depar-tamento Econmico e Comercial da Em-baixada da China em Moambique, partedeste montante j est a ser aplicado naconstruo de novos aeroportos em Pem-ba, Nacala e Tete, bem como na moder-nizao do Aeroporto Internacional doMaputo.O novo terminal domstico do AeroportoInternacional de Maputo, orado em cer-ca de 24 milhes de euros, vai estar pronto

em Outubro. Uma boa notcia para quemviaja para aquelas paragens bem comopara os operadores tursticos locais.

Ao mesmo tempo o aeroporto de Vilancu-los oi recuperado, na provncia de Inham-

bane, e decorrem actualmente obras detransormao da base area de Nacalaem aeroporto civil, na provncia de Nam-pula.O objectivo, segundo o presidente dos

Aeroportos de Moambique, Manuel Ve-terano, o aumento da taxa de utilizaodo sistema aeroporturio, quer de passa-geiros quer de carga. Devido entrada denovas empresas operadoras no mercadomoambicano, o nmero global de pas-sageiros aumentou 13% nos ltimos anos,induzido pelo crescimento em 43,8% e11,6% dos viajantes regionais e internacio-nais, respectivamente.Os mesmos constrangimentos tm vindoa ser sentidos na utilizao de estradas,portos e outras inraestruturas necess-rias aos agentes econmicos, numa alturaem que o pas recebe avultados investi-mentos, que so mormente canalizadospara projectos de minerao de carvo ouexploraes agrcolas.

Para o Banco Mundial, a histria de su-cesso do crescimento econmico sus-tentado em Moambique lendria,nas ltimas duas dcadas, mas o Gover-no enrenta questes prementes sobrecomo continuar a expandir esse cresci-mento, no que tange s inraestruturas.

A par da evidente aposta em termos de in-vestimento no sector da agricultura e dosminrios, o desenvolvimento do turismopoder decorrer por osmose.Os dados so inequvocos, Maputo, Gaza,

Inhambane, Cabo Delgado, Nampula eZambzia registam um maior nmero dehspedes bem como bons nveis de dor-midas nos seus estabelecimentos hotelei-ros, entre 2011 e 2012.


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Maro.2012 ObservatriO dO turismO da cidade maPutO

Maputo

Visitas a amigos e familiares trazemestrangeiros e nacionais a Maputo

A primeira vaga do Estudo de Satisaoao Turista na Cidade de Maputo realiza-da pelo Observatrio do Turismo revelavaque eram os negcios que traziam maisestrangeiros capital de Moambique(36% ace a 17% dos nacionais), em Agostode 2011, ao passo que os nacionais visita-

vam mais Maputo motivados pelas visitasaos amigos e amiliares (34% contra ape-nas 17% dos estrangeiros).

J a segunda vaga do Estudo, realizadaem Novembro de 2011, indicava que opropsito principal da vinda dos turistasestrangeiros a Maputo prendia-se com o

Passeio e o Turismo (47%) ao passo que acategoria dos negcios surgia logo a seguirna lista de intenes, com 41%. Quantoaos nacionais, 65% dos mesmos acorriam capital do Pas para visitar amigos e a-miliares.O Estudo de Satisao ao Turista na Cida-de de Maputo (3 vaga), que decorreu em

Janeiro ltimo, revela desta eita um dadocurioso: que a maior parte dos turistasestrangeiros (49%) desloca-se a Maputopara visitar amigos e amiliares, cando amotivao dos negcios e das rias parasegundo plano (com 39% e 35%, respec-

tivamente). Quanto aos nacionais, a ten-dncia para a visita a amigos e amiliaresmantm-se inclume (59%), sendo suce-dida pelas rias (57%)e pelo passeio e tu-rismo (28%).Esta evoluo az pensar que se a Cidadede Maputo apostar num turismo mais

vocacionado para a amlia poder vir aatrair no s mais turistas nacionais comoestrangeiros. Alis, a evoluo ace a essepropsito de vinda extremamente signi-cativo para os estrangeiros, tendo evolu-do de 17% (Agosto de 2011) para 25% (No-

vembro de 2011) e 49% (Janeiro de 2012).

Indicadores Tursticos da Demanda - Destino Maputo

Indicadores 2008 2009 2010 2011 2012*

Nmero de turistas 294 698 333 000 357 310 382.320*

Nacionais (%) 40 44 44 47 49

Estrangeiros (%) 60 56 56 53 51

Permanncia Mdia 3 3 4 7 8

Gasto Mdio por dia (USD) 95 100 106 123**

Taxa de Ocupao Hoteleira 39.5% 44.3% 53,80% 62% 65%

Contribuio ao PIB de Maputo $ 95 M $ 143 M $ 153 M

Gerao de Emprego Directo 3 880 4 000 4 116 4 239

* Projeco do Observatrio ** Estimativa Intercampus

Psse /Tusm

Fs

Nes

Vsts ms e fmles

Sem nfm

Estuds

20%

35%

39%

15%

1%

28%

57%

17%

59%

3%

2%

49%

NacioNaiSESTraNgEiroS

Fonte: Observatrio do Turismo da Cidade de

Maputo (Janeiro 2012)


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Maro.2012ObservatriO dO turismO da cidade maPutO 3

Maputo

Angola j o terceiro pasemissor de turistasDos 89 por cento de estrangeiros que re-sidem ora de Moambique e chegam ao

Aeroporto Internacional de Maputo, che-ga-se consluso que os angolanos vmsubindo no ranking de turistas, segundoa terceira vaga do Estudo de Satisaoao Turista conduzida pelo Observatriodo Turismo e realizada tecnicamentepela empresa Intercampus.Na primeira vaga do Estudo de Satisa-o, Angola situava-se na sexta posiodos pases emissores de turistas. Na se-

gunda vaga passou para o quarto lugar ena terceira vaga surge na terceira posio(15%), a seguir vizinha rica do Sul(25%) e a Portugal (17%).

A tendncia leva a crer que os angolanosiro visitar cada vez mais a cidade deMaputo. Fica na dvida se as suas in-tenes de visita se quedam apenas pelasrias e lazer ou se por motivo de neg-cios, sendo que o sector imobilirio e oda energia paracem atrair a sua atenopara Moambique.

Em simultneo, Portugal mantm o se-gundo lugar desde a 2 vaga, ao passo quena 1 vaga era o terceiro pas do ranking.Face crise que assola o territrio portu-gus e o continente europeu, sabe-se queum segmento dos empreendedores sedesloca a Maputo ao abrigo do turismode negcios.

Dormidas nacionaisaumentam 36%em Maputo

A variao registada entre 2011 e 2010 ao nvel das dormidas nacionais na ci-dade de Maputo, segundo dados ornecidos pelo Instituto Nacional de Esta-tsticas (INE), signicativa e atinge os 36 por cento. Alis, desde 2007 que atendncia tem vindo a revelar-se positiva, intensicando-se sobretudo a partirde 2009.Naquele ano, registaram-se 196.116 dormidas, ao passo que em 2010 conta-

vam-se j 274.357 as dormidas.Crescimento notvel acontece igualmente, entre 2010 e 2011, na ordem dasquase 100.000 dormidas. Variao que, mais uma vez, conrma que a apostano turismo domstico uma aposta segura.

Dormidas Nacionais

Provncia 2007 2008 2009 2010 2011 Var. %(11/10)

Maputo Cid. 174.759 189.089 196.116 274.357 373.119 36,0

Fonte: INE

Grupo Sonilinveste namodernizaode hotel escolaO grupo moambicano Sonil est a inves-tir 14 milhes de dlares na moderniza-o do Hotel Escola Andalucia, na cidadede Maputo, a m de elevar a categoria doestabelecimento para 4 estrelas, segundoo director-geral do Instituto Nacional doTurismo (Inatur), Hermenegildo Neves.Neves inormou ainda que o grupo Sonil

vai gerir aquele estabelecimento hote-leiro durante os prximos 25 anos, nostermos de um contrato assinado com o

governo moambicano.No Hotel Escola Andalucia so lecciona-dos os cursos de governanta, restaurantee bar, recepo e cozinha.

25%

15%

9%

8%3%

17%

3%3%3%3%

10%2%

Africa do SulAngola

Outros paises de fricaPaquistoOutros Pases da sia

PortugalAlemanhaInglaterra

HolandaOutros Pases Europeus

BrasilUSA

Fonte: Observatrio do Turismo da Cidade de Maputo


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MoaMbique

Sete mil turistasvisitaram o ParqueNacional deGorongosa

Cerca de sete mil turistas oriundos devrios pases, incluindo moambica-

nos, visitaram o Parque Nacional deGorongosa (PNG), na provncia de So-ala, centro de Moambique, em 2011.Os dados estatsticos oram anun-ciados pelo administrador do PNG,Mateus Muthemba, para quem estenmero de visitantes muito signi-cativo tendo em conta que o par-que est em ase de reestruturao.

A perspectiva das autoridades moambi-canas que, a partir de 2015, o PNG re-ceba 500 mil turistas por ano com recei-

tas avaliadas em 75 milhes de dlaresnorte-americanos, isto se se considerarque cada turista vai gastar 50 dlares/dia com base numa estadia media detrs dias.

Nacala-Porto regista boom tursticoA cidade de Nacala-Porto, na provnciade Nampula, declarada pelo Governo

como parte integrante da Zona Econ-mica Especial, vem registando um cresci-mento em termos de solicitao de reaspara investimentos no ramo do turismo.Esta realidade apontada como estandoa deixar sob alta presso as autoridadeslocais que se vem diariamente na obri-gao de refectir sobre como oerecercada vez melhor resposta ao volume desolicitaes.No terreno so visveis marcas de mu-dana, atravs da implantao de projec-

tos de pequena, mdia e grande dimen-so.Dados do sector do turismo em Nacala--Porto reerem que, em 2011, deram en-trada 11 propostas de investimento, comdestaque para o da Hapy Tours Mozam-bique Lda. e o da Jain Group, avaliadosem 18 milhes de dlares norte-ameri-canos.Segundo o representante deste sectornaquele ponto de Nampula, Almerim

Nacarapa, a entrada destes projectos uma prova de que a regio possui um

potencial turstico ainda por explorar.Por outro lado, o mesmo destacou o ac-to de muitos dos empreendimentos emperspectiva serem modernos, podendoprojectar aquela cidade no panorama in-ternacional.De acordo com Nacapara, ainda no anopassado, Nacala-Porto viu entrar em un-cionamento o Nacala City Hotel, uma es-tncia hoteleira inaugurada em Dezem-bro com 31 quartos e 52 camas. E o HapyTours Mozambique, cuja construo de-

ver levar 13 meses, ser um majestosoempreendimento, com uma oerta de 100quartos distribudos por seis andares,para alm de um casino. Este hotel est aser erguido na avenida principal de Naca-la-Porto, mesmo junto rotunda do por-to, hoje denominada Praa Samora Ma-chel, e resulta de um investimento de oitomilhes de dlares norte-americanos.Em adio, est prevista a edicao deuma estncia hoteleira de luxo. Trata-

-se dum empreendimento pertencente companhia Jian Group, avaliado em dez

milhes de dlares, que dever englobarum casino em alto-mar.O representante do turismo em Nacala--Porto explicou que a execuo desteprojecto vai transormar proundamenteaquela regio, porque o mesmo contem-pla cerca de 100 vilas ao longo da praiade Relanzapo.De acordo com Almerim Nacarapa, o dis-trito de Nacala-Porto possui um elevadopotencial turstico por explorar, desta-cando-se a bela costa martima que est

disposio de todos os interessados eapreciadores do turismo de sol e praia.

Aquele responsvel precisou que o Go-verno, consciente das potencialidadesda regio, ez um levantamento, do qualconcluiu que o espao que vai da zona li-mtroe com Nacala--velha at ao limitecom o distrito de Mossuril deve ser decla-rado como sendo prioritrio para investi-mentos em turismo.

Receitas tursticassomam mais de 231milhes de dlaresEm 2011, cerca de trs milhes de turistas estrangeiros visitaram o pas, contra

os dois milhes registados no ano anterior, o que revela um aumento de 9,6 porcento.Os dados oram ornecidos pelo colaborador da rea de pesquisa e desenvolvi-mento no Ministrio do Turismo, Lus Bembele, que revelou ainda que a entradados trs milhes de turistas no pas rendeu aos cores do Estado moambicanouma receita no valor de 231,1 milhes de dlares americanos, representando umcrescimento na ordem de 17,1%, relativamente ao ano anterior.

A prtica de actividades tursticas no pas tem vindo a registar um crescimentoassinalvel a cada ano que passa, a avaliar pelo nmero de turistas nacionais eestrangeiros que visitam diversos locais tursticos nacionais, sendo que a maioriados turistas estrangeiros proveniente da rica do Sul.

Ano 2007 2008 2009 2010 2011 Var. %(11/10)

Milhes de USD 163,4 190,0 195,6 197,3 231,1 17,1

Fonte: BM


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MoaMbique

Maior crescimento de hspedesnacionais em Nampulae na cidade de Maputo

Provncia 2007 2008 2009 2010 2011Var. %(11/10)

Niassa 12.593 12.010 12.877 12.303 10.358 -15,8

Cabo Delgado 8.534 11.345 13.499 11.737 12.273 4,6

Nampula 8.773 9.667 9.033 9.007 11.173 24

Zambzia 18.943 19.715 20.382 17.953 18.824 4,9

Tete 14.311 16.744 16.990 15.366 14.065 -8,5

Manica 8.358 9.792 8.882 11.063 11.462 3,6

Soala 18.021 25.490 35.096 31.790 27.213 -14,4

Inhambane 9.880 8.639 8.408 8.514 8.693 2,1

Gaza 9.402 10.964 11.441 9.877 11.713 18,6

Maputo Prov. 8.508 10.474 8.734 8.282 8.780 6,0

Maputo Cid. 99.757 110.269 100.557 118.601 143.202 20,7

Total 217.079 245.110 245.898 254.493 277.757 9,1

Fonte: INE

O Resultado do Inqurito aos Estabeleci-mentos Hoteleiros realizado pelo Institu-to Nacional de Estatstica (INE) ace aonmero de hspedes nacionais por pro-

vncia revela dados interessantes.A variao registada entre o ano de 2010e o de 2011 oi positiva e na ordem dos

9,1%. As provncias que mais contribu-ram para a evoluo positiva oram:Nampula, com 24%; Maputo cidade, com20,7% e Gaza, com 18,6%. S a cidade deMaputo conseguiu congregar 143.202hspedes garantido uma atia de 51,5%dos hspedes nacionais.

Ao mesmo tempo, as provncias de Nias-sa e Soala registaram quedas signicati-

vas, na ordem dos 15,8% e dos 14,4%.Muito embora a provncia de Tete estejana crista da onda em termos de turismode negcios, o que se constata que osnacionais registaram uma variao de-8,5% no que diz respeito hospedagemnaquelas paragens, sendo que a mesmatendncia se mantm para os estrangei-ros (com -3,2%).

Queda de estrelas previstaem estncias hoteleirasO Ministrio do Turismo vai desencadearem breve, e escala nacional, um progra-ma de reclassicao dos estabelecimen-tos hoteleiros existentes no pas, com oobjectivo de aerir os nveis de padresde servios oerecidos aos clientes, actorprimordial para a manuteno da cate-

goria que ostentam.J oi eito um trabalho piloto ao nvelda cidade de Maputo, que possibilitou aharmonizao da teoria com a prtica,esclareceu Leo Jamal, porta-voz da direc-

o provincial de Turismo em Nampulaonde, segundo o prprio, a possibilidadede alguns hotis perderem as suas estre-las so maiores.O grande constrangimento de Nampula,relaciona-se com a alta de recursos hu-manos qualicados, acto que acaba in-

tererindo na qualidade dos servios oe-recidos. O que observamos actualmente que h disparidade na oerta de servi-os, veja que a qualidade de servios deum hotel de quatro estrelas de Maputo,

dierente de Nampula, Niassa e Cabo Del-gado, o que rustra os hospedes e outrosbenecirios dos servios.

Alm da escola do dia-a-dia, os traba-lhadores do ramo hoteleiro, turismo esimilares, podem aceder aos serviosde ormao prossional do Instituto

de Emprego e Formao Prossional daDireco de Trabalho, bem como de al-gumas capacitaes ad hocpromovidaspela Direco Provincial do Turismo.


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MoaMbique

Cinco novos hotis nascem

em NampulaCinco novos estabelecimentos hotelei-ros esto em construo nas cidades deNampula, Nacala-porto e no distrito deMossuril. Os projectos envolvem capitaisnacionais e da Repblica da China, num

valor superior a 50 milhes de dlaresamericanos.Trata-se de Hotis Nacala In, Naca-la Hotel e Hotel Horizonte, na cidadede Nacala-porto; New Hotel, na cidade

capital provincial e Sete Paus Lodge, nodistrito de Mossuril.Segundo Leo Jamal, porta-voz da Direc-o provincial do Turismo em Nampu-la, so estabelecimentos que oereceroservio das categorias entre trs a cincoestrelas. As obras que esto em curso, po-dero terminar no nal do ano em curso,uma vez que as mesmas se arrastam des-de 2011.Com a entrada em uncionamento doscinco estabelecimentos hoteleiros, aprovncia de Nampula passar a disporde 3.262 camas, contra as actuais 2.862,distribudas entre as cidades de Nampu-la, Nacala-porto, Ilha de Moambique,

Angoche e Mossuril, numa provncia quedispe de 21 distritos, quatro cidadesmunicipais e uma vila municipal. Os dis-tritos e vilas municipais localizados nointerior da provncia, onde no h praias,so os mais prejudicados pela distribui-o irregular da rede de hotis e estabele-cimentos de restauros.Os dados estatsticos indicam que anual-mente escalam nas diversas estncias de

alojamento e restauro, pouco maias de 80mil turistas, entre nacionais e estrangei-ros. Deste nmero, segundo o inquritode avaliao dos padres de qualidadedos servios oerecidos levado a cabopela Direco Provincial de Turismo,indica que 48 por cento do total acimareerido, gostou de orma razovel e/oupssima os servios a que tiveram acesso.Os nveis de higiene e limpeza, conser-

vao das bebidas, qualidade de loua,do pessoal, entre outros, oram algunsdos indicadores usados para determinaro grau de satisao dos clientes, maiorparte deles portugueses, que so aquelesque mais procuram os estabelecimentos

de alojamento, restauro e outros de Nam-pula.

Balano do Plano Econmico e Social 2011

Promover o desenvolvimento de infraestruturasnas zonas de interesse tursticoA proposta de memoradum com uma empresa americanavisando a mobilizao de nanciamento para inraestru-turas oi elaborada e submetida deciso do Ministriodas Finanas, com indicao dos volumes de investimen-to e tipo de projectos a serem desenvolvidos.Paralelamente, oi realizada a promoo de investimentospara a Reserva Especial de Maputo que culminou com aassinatura dos contratos de concesso e memoradum de

entendimentos visando a construo de empreendimen-tos tursticos na ordem de 100 milhes de dlares ameri-canos.Por outro lado, oi lanado o concurso pblico interna-

cional no sentido da atraco de investimentos para asIlhas de Crusse e Jamali, tendo sido adquiridos mais desete cadernos de encargos.Durante os primeiros 9 meses de 2011, oram identica-dos projectos catalticos para o Arco Norte e iniciado oestudo com vista elaborao dos estudos de inraestru-turao e viabilidade para implantao desses projectos.Por outro lado, oram igualmente analisados quatro pro-

jectos de investimento na Zona de Interesse Turstico, Ci-dade de Pemba, Costa Leste at Murbw, os quais irocontribuir para o aumento da capacidade de alojamentoda Cidade de Pemba em 342 quartos.

MituR


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MuNDo

Adegas Cooperativas portuguesasquerem menos impostos sobre ovinho em Moambique

A Federao das Adegas Cooperativasde Portugal (FENADEGAS) pretendeque o Governo portugus e Moambiqueencontrem situaes de excepo nosimpostos aduaneiros pagos aquando daimportao de vinhos portugueses, deacordo com o vice-presidente da organi-zao, Jos Santos.Ao nvel da qualidade, no temos dvidasde que somos muito competitivos, parano dizer inigualveis. A nvel de preos,temos alguns constrangimentos. Apelo

s autoridades portuguesas e moambi-canas para que encontrem situaes deexcepo para os vinhos de Portugal, re-eriu Jos Santos, durante uma prova de

vinhos em Maputo. O mercado moam-

bicano tem uma apetncia muito grandepelos produtos portugueses, nomeada-mente, pelo vinho. A ideia reorar asrelaes comerciais que se iniciaram noano passado e encontrar outros agenteseconmicos que queiram trabalhar estesprodutos, sublinhou o mesmo.

Jos Santos acrescentou que a FENA-DEGAS pretende reorar as relaescomerciais com Moambique, depois deter estabelecido, em 2011, diversos acor-dos comerciais entre as empresas dos

dois pases.Em Moambique, os vinhos portuguesesconcorrem directamente e sobretudocom os produtos chilenos e sul-aricanos,sendo que estes ltimos gozam de um re-

gime de excepo nos impostos.Devido s taxas aduaneiras, o preo deuma garraa de vinho portugus podecustar em Moambique o triplo do valorpago pelo consumidor em Portugal.No az sentido que o vinho do Chileque chega a Moambique tenha a mesmacarga scal que os vinhos portugueses.

Aproveitando as relaes de proximida-de que existem entre a CPLP ser poss-

vel encontrar situaes de excepcionali-dade, garantiu o vice-presidente. Santos

reeriu ainda que a iniciativa insere-senuma poltica de internacionalizaodos produtos das cooperativas que repre-senta, sendo Moambique um mercadopreerencial.

Angola comea a recuperar parques

nacionais para turismoO Ministrio do Ambiente angolano eparceiros, no quadro do Plano Estratgi-co da Rede Nacional de reas de Conser-

vao, est a recuperar alguns parquesnacionais com vista promoo de acti-

vidades eco-tursticas.Numa primeira ase esto a ser recupe-rados os parques nacionais da Kissama(Luanda), Cangandala (Malanje) e Bicuar(Hula), onde esto a ser instaladas novas

inraestruturas.O responsvel do departamento para a

reas de Conservao Nacional, Parquese Reservas Naturais do Ministrio do Am-biente, Joaquim Manuel, reeriu que asintervenes encontram-se a ser eectu-adas em inraestruturas administrativas,hoteleiras, ormao de scais, recupera-o de estradas (picadas) e aquisio demeios de transporte internacionalmenteaprovados.

Angola um dos pases da rica Australcom uma rea relativamente elevada deparques nacionais, com uma rica biodi-

versidade. Actualmente, esto inscritas14 novas reas de conservao priorit-rias.

A persistncia da caa urtiva por nati-vos, prtica de agricultura de subsistn-cia, pesca artesanal, pecuria, recolha delenha e outras actividades, continuam

registar-se nessas reas de conservao,uma aco que ser mitigada com a inte-grao das populaes locais nos diver-sos projectos.O Plano Estratgico da Rede Nacionalde reas de Conservao visa, entre ou-tros objectivos, implantar um sistema deconservao da biodiversidade nacionalque seja capaz de conduzir a estabilida-de ecolgica, a resilincia s alteraesclimticas e o bem-estar do prprio ho-

mem.


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MARO.2012 ObservatriO dO turismO da cidade maPutO

MuNDo

FicHa TcNicao obsevt d Tusm d cdde de Mput

(oTcM) esultd de um pe ente s 18

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Bletm d oTcM dstbud em Mmbque

e em tds s embxds d Ps n exte.

EQUIPA

Coordenao / concepo de textos:

Hel Nunes (aHSM)

Assessoria / concepo de textos:

Fede Vnt (SNV)

Secretariado: Tn Bbe (aHSM)Design e Paginao: ru BtstTraduo: Ped aml

Impresso: Kmtsl, Ld.

INFORMAES

Associao de Hotis do Sul de Moambique

ru d S, n 114, 6 nd Pt 608

Mput - MmbqueTel. +258 21 31 4970

Subses e nfmes d Bletm:

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MEMBroS Do oTcM

Cabo Verde registaaumento de hotisOs estabelecimentos hoteleiros em Cabo

Verde aumentaram para 195 unidadesem 2011 ou 9,6 por cento em relao aoano anterior, segundo revela um invent-rio anual do Instituto Nacional de Esta-tstica (INE).Esses estabelecimentos hoteleiros oere-ceram uma capacidade de alojamento de7.901 quartos e 14.076 camas e 17.025 lu-gares, traduzindo um acrscimo de 34,1por cento, 23,5 por cento e 22,8 por cento,

respectivamente, em relao ao ano an-terior.

A ilha de Santiago possui actualmente 43estabelecimentos de alojamento tursti-co, o que corresponde a 22,1 por cento dototal existente. Seguem-se as ilhas de So

Vicente, Santo Anto e Sal, com 32, 29 e27 unidades, respectivamente.De acordo com o INE, o maior aumentode estabelecimentos hoteleiros regista-do, em 2011, ocorreu na ilha de So Vi-cente com um acrscimo de cinco unida-des, seguindo-se as ilhas de Santo Antoe Maio, com um crescimento de quatro e

trs estabelecimentos.O nmero de hspedes nos estabeleci-mentos hoteleiros em Cabo Verde au-mentou 24,5 por cento, em 2011 ace a2010, enquanto, no mesmo perodo asdormidas cresceram 20,7 por cento.De acordo com o Inqurito Movimen-tao de Hspedes divulgado quinta-ei-ra passada pelo INE, os estabelecimentoshoteleiros no arquiplago registaram475.294 hspedes e 2,8 milhes de dormi-

das, de Janeiro a Dezembro de 2011. Emtermos absolutos, esta movimentaorepresentou 93.463 entradas e 485.283dormidas a mais do que os valores regis-tados em 2010.

NUMA CAIXACabo Verde em 2011N de hotis novos 195N de quartos + 34,1%N de camas + 23,5%N de hspedes +24,5%N de dormidas + 20,7%

Boletim OTCM n.º 6 - Março 2012

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