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Bovinocultura Aula 1 1.Bovinocultura no Brasil e no Mundo; 2.Sistemas de produção; 3.Instalações gerais; Profa. Larissa Coelho Marques

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Bovinocultura

Aula 1

1.Bovinocultura no Brasil e no Mundo;

2.Sistemas de produção;

3.Instalações gerais;

Profa. Larissa Coelho Marques

Bovinocultura

– Os bovinos foram domesticados há mais de

10.000 anos

• Tração

• Leite

• Carne*

– Animais velhos

– Revolução industrial – 1767

• Aumento populacional

– >importância como fonte de alimento

Não eram vistos

como fonte de

alimento

Bovinocultura

– Em 1788 prisioneiros ingleses foram levados

a Austrália, junto a 2 touros e 5 vacas (zebu)

para colonizar

• 1820 – 54.000 cab

• 1825 – animais europeus de melhor

qualidade – Shorthorn e Hereford

• 1840 - > 370.000 cab

– Corrida do ouro

– > populacional

• 1871 – 1° frigorifico (mundo)

• 1879 – início da exportação

Bovinocultura

– A bovinocultura brasileira é destaque no

agronegócio mundial.

– O valor bruto da produção desse segmento é

estimado em R$ 67 bilhões.

• 1 °lugar em exportação e > rebanho

comercial desde 2004

• 2°rebanho efetivo mudial

– 200 milhões de cab

– 9,9 mil toneladas

http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/10/rebanho-bovino-

brasileiro-cresce-e-chega-a-212-3-milhoes-de-cabecas-de-gado

Bovinocultura

– A Índia detém o maior rebanho do mundo –

população não consome a carne bovina –

religião

• Animais circulam livremente pelas ruas

• Genética de baixa qualidade

– EUA – 3° > rebanho comercial e 1°

produtor de carne

• Japão

Bovinocultura

– BRASIL

• Questões agrárias

– Social /Econômica/ Fundiária

• Escassez de mão de obra qualificada

• Reduzida infraestrutura e investimento

• Mentalidade extrativista

• Sanidade

Bovinocultura

– BRASIL

• Expedições de colonização

– Taurinos e mestiços

– Interiorização: BA e PE

» Economia secundária a cana de

açucar

– Bandeirantes

» Região mais central do Brasil

Bovinocultura

– BRASIL

• Originaram as 5 raças locais (risco de

extinção e descaracterização)

– Caracu – MG

– Curraleiro Pé-Duro – Centro-oeste e

nordeste

– Pantaneira – Pantanal (MT e MS)

– Criolo Lageano – Sul do país

– Mocho Nacional – GO, SP e MG

Bovinocultura

– REBANHO NACIONAL

• 212,8 milhões da cab (IBGE 2010)

Norte

20,5%

Nordeste

13,3%

Sudeste

18,3%

Centro-Oeste

34,6%

Sul

13,3%

Bovinocultura

– REBANHO NACIONAL

• O Mato Grosso deteve 13,8% do total de bois,

seguido por Minas Gerais (11,2%), Goiás

(10,2%) e Mato Grosso do Sul (10,1%).

• O município com o maior rebanho é de São

Felix do Xingu (PA), com 1% do total nacional,

enquanto a segunda e terceira colocações,

respectivamente, foram de Corumbá e Ribas

do Rio Pardo, ambos em Mato Grosso do Sul.

– O município de Altamira (PA) ocupava a

28a posição subiu para 12a em 2011.

Bovinocultura

– REBANHO NACIONAL

• O rebanho bubalino totalizou 1,3 milhão de

cabeças (crescimento de 7,8%).

– Norte e Nordeste do país, sendo os maiores

efetivos registrados no Pará (38%), Amapá

(18,4%) e Maranhão (6,5%).

Bovinocultura

– REBANHO NACIONAL

• O rebanho bubalino totalizou 1,3 milhão de

cabeças (crescimento de 7,8%).

– Norte e Nordeste do país, sendo os maiores

efetivos registrados no Pará (38%), Amapá

(18,4%) e Maranhão (6,5%).

Bovinocultura

– LEITE

• 35,17 bilhões de litros - aumento de 2,7%

em relação à registrada no ano anterior.

• 5° ranking mundial (United States

Department of Agriculture – USDA)

• Atrás da UE, Índia, Estados Unidos e China.

• Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e

Goiás.

Bovinocultura

– LEITE

Bovinocultura

– FEBRE AFTOSA E ENCEFALOPATIA

ESPONGIFORME

• Programa Nacional de Erradicação e

Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA)

• Apesar de o Brasil nunca ter apresentado

um caso de BSE, segundo a Organização

Mundial para Saúde Animal - OIE, o país

se encontra no grupo de "Risco

Controlado".

Bovinocultura

– Preço da arroba @

• PA – R$124,00 – R$127,00

• MG, SP, MT – R$152,00

– Preço do leite (L)

• Brasil – R$1,49

• MG, GO, SP – R$1,50 –R$1,60

* Cotação do dia 02/08

Bovinocultura

– A pecuária de corte é uma atividade que está

dividida em criação de gado comercial e elite.

• Comercial: produção de carne bovina de

qualidade para a alimentação humana,

além de fornecer matéria-prima para a

indústria farmacêutica, de cosmético, de

calçado, de roupas, entre outras.

• Elite: produção de matrizes e reprodutores

para a criação de gado comercial e elite.

Bovinocultura

– SISTEMAS DE PRODUÇÃO

• Conjunto de tecnologias e práticas de

manejo, bem como o tipo de animal, o

propósito da criação, a raça ou

grupamento genético e a ecorregião onde

a atividade é desenvolvida.

• Variável

Sistemas de

Produção – SISTEMAS DE PRODUÇÃO

• Corte e Leite

• A diferença quanto aos animais vai

depender:

– Número

– Momento da produção

– Exigências

– Valor

– SISTEMAS DE PRODUÇÃO

• A diferença quanto as construções rurais

depende:

– Nível de tecnologia

– Espaço

– Cercas x Acessos

– Assistência e manutenção

– Investimento de implantação

Planejamento

da criação

Sistemas de

Produção

– SISTEMAS DE PRODUÇÃO

• Rebanho estável

– Número de entradas (compras +

nascimentos) igual ao número de saídas

(vendas + mortes) anuais, e as receitas e

despesas a cada ano se tornam

constantes.

• Evolução do rebanho

– Planejar um rebanho a partir da

situação atual e atingir ao longo dos

anos uma situação estável;

Sistemas de

Produção

ÏNDICES Ano atual Ano I ... Ano VII

Natalidade (%)Mortalidade (%):Até um anoDe 1 – 2 anosCom + de 2 anosIdade ao primeiro parto (meses)Idade de venda dos machos(meses)Idade de venda das fêmeas(meses)Substituição anual de matrizes (%)Substituição anual de touros (%)Relação touro:vacasCapacidade de suporte (UA/ha)Produção de leite (kg/lactação)

60

10534812

48

3020

1:250,5

1.200

-

-----

-

-----

-

------

--

---

80

5323612

12-36

2033

1:601,0

3.000

Sistemas de

Produção

– SISTEMAS DE PRODUÇÃO

• Principais categorias

– Vacas solteiras;

– Vacas amojadas (gestantes);

– Vacas descarte;

– Vacas com cria;

– Bezerros(as) mamando;

– Bezerros(as) desmamados;

– Novilhas;

– Novilhas em reprodução;

– Primíparas (primeiro parto);

– Garrotes;

– Touros

– Rufiões;

Sistemas de

Produção

– SISTEMAS DE PRODUÇÃO

• Sistema extensivo

• Sistema semi-intensivo

• Sistema intensivo

– Confinamento

» Aberto

» Fechado

– À pasto

» Rotacionado

» Misto

» Racional Voisin

Sistemas de

Produção

– SISTEMA EXTENSIVO

• Predominante no Brasil: distantes dos

grandes centros consumidores – 80%

• Corte e Leite;

• Aproveitamento do recursos naturais sem

nenhum tecnologia que objetiva melhoria

do meio;

– extrativista

• Baixa produção e produtividade do

rebanho nacional;

• Uso retiros;

Sistemas de

Produção

– SISTEMA EXTENSIVO

• Características

– Animais mestiços “azebuados” dotados

de baixa aptidão leiteira;

– Falta de planejamento alimentar,

profilático e higiênico;

– Instalações inadequadas e ausentes;

– Baixa capacidade de aprendizagem do

homem;

– Manejo 1 a 2 vezes ao ano;

Sistemas de

Produção

– SISTEMA EXTENSIVO

• Características

– Em gado de leite a ordenha é manual e

uma vez ao dia

» Com bezerro

Sistemas de

Produção

– SISTEMA SEMI-INTENSIVO

• Principais bacias leiteiras do Brasil;

• Caracteriza-se por:

– Maior emprego de capital e trabalho

por unidade de superfície;

– Empregados mais especializados nos

trabalhos de rotina pecuária;

– Existência de pastagens artificiais;

– Divisão e rotação dos pastos;

– Suplementação alimentar na época seca

do ano e/ou durante todo ano;

Sistemas de

Produção

– SISTEMA SEMI-INTENSIVO

• Fontes energéticas

– Milho, sorgo, aveia e milheto.

• Fontes protéicas

– Farelos de soja, farelos de algodão,

farelos de caroço de algodão, farelos de

glúten de milho, grão de soja e uréia,

além de diversos subprodutos da

agroindústria (farelo de arroz, farelo de

trigo, polpa cítrica, polpa de tomate,

casquinha de soja).

Sistemas de

Produção

– SISTEMA SEMI-INTENSIVO

• Caracteriza-se por:

– Fornecimento de sais minerais, sal

comum durante todo o ano;

– Utilização da IA ou de touros

melhorados;

– Emprego da profiláxia: vacinações e

combate ecto e endo-parasitos;

– Instalações e benfeitorias condizentes à

exploração leiteira;

Sistemas de

Produção

– SISTEMA SEMI-INTENSIVO

• Caracteriza-se por:

– Gado mais aperfeiçoado a produção de

leite, com predominância da raça

holandesa e seus mestiços,

principalmente com os “zebuínos” ;

Sistemas de

Produção

– SISTEMA SEMI-INTENSIVO

• Manejo:

– Animais mais produtivos primeiros a

entrar nos piquetes;

– Vaca não deve ingerir acima de 3 kg de

concentrado por vez (pH ruminal cai

reduzindo a digestão da fibra,

favorecendo a acidose e laminite);

– Manejo da pastagem

» produtiva e capaz de fornecer alimento de

boa qualidade por longos períodos.

Sistemas de

Produção

– SISTEMA SEMI-INTENSIVO

• Manejo:

– Vacas de porte médio são mais

eficientes no sistema de alimentação a

pasto;

– Vantagem do animal médio – maior

facilidade para movimentar, gerando

uma menor exigência de energia para

mantença;.

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Adotado nas regiões próximas a grandes

centros consumidores, onde há escassez de

áreas para pastoreio;

• Áreas menores e custo elevado (Terra);

• > Produtividade (produção x área);

• > preocupação com os índices produtivos;

• Controle em todas as etapas de produção;

• Corte e Leite;

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Objetivos:

– Maximizar a produção microbiana no

rúmen – animais de grande porte;

– Elevar produções diárias individuais;

– Aliar genética e ambiente adequado

(redução do estresse e boa

alimentação);

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Objetivos:

– Fornecer volumoso de qualidade e em

quantidades adequadas;

» silagem de milho e de sorgo, a cana

fresca picada e, em menor

proporção, as silagens de gramíneas

– Elevar potencial genético da planta

forrageira

» Altas produções de MS;

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Objetivos:

– Aplicar tecnologias especiais de manejo

e consequentemente mão-de-obra

especializada;

– Condições higiênicas e sanitárias

rigorosas.

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Fases de criação de gado de corte para

ciclo completo, PASTAGEM:

– Cria

– Recria

– Engorda/Terminação

– Matrizes

– Maternidade

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Fases de criação de gado de corte,

CONFINAMENTO:

– Engorda/Terminação;

– Recria/Terminação;

– Animais adultos;

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Confinamento

– Os animais são encerrados em piquetes

ou currais com área restrita, e onde os

alimentos e água são fornecidos em

cochos.

– No Brasil - época seca do ano, entre

safra – 3% das propriedades

– Uso de concentrados, volumosos e

aditivos

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

– Terminação de bovinos – antecede o

abate do animal

» A qualidade da carcaça depende do

desempenho obtido nas fases

anteriores (cria e recria).

– Deve ter Centro de manejo, área para

produção e preparo dos alimentos, área

para os currais de engorda e instalações

de gerência.

– Cocho e bebedouros.

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

– Tipos de confinamento

» Aberto – currais abertos

» 8 a 20 m2/animal

» Fechado – galpões fechados

» 3 a 5m2/animal

Sistemas de

Produção

– CONFINAMENTO

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• À pasto

– Rotacionado

– Misto

– Pastoreio Racional Voisin

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Rotacionado

• Área é dividida em piquetes que são

submetidos a períodos alternados de

pastejo e descanso.

• Proporciona maior controle sobre o pasto.

• Permite definir quando e por quanto

tempo as plantas estarão sujeitas à

desfolha.

• Pastejos mais uniformes e eficientes.

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Rotacionado

N°de piquetes = (período de descanso / período de

ocupação) + 1

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Rotacionado

• Quanto maior a taxa de crescimento da

planta forrageira menor deve ser o período

de ocupação.

• No primeiro pastejo, deve-se entrar nos

piquetes antes do período de descanso

estabelecido e fazer pastejos leves.

• Ou diminuir o n° de animais e ir

aumentando conforme a necessidade.

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Rotacionado

• Vantagens:

– melhor aproveitamento da forragem

– melhor qualidade da forragem durante o

período de inverno

– melhor conservação do solo

– melhor administração do sistema

– maior lotação animal

• Desvantagens:

– aumento de divisões de pastagens

– melhor acompanhamento técnico do sistema

Sistemas de

Produção

– ROTACIONADO

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Misto

– Alternância entre duas dietas

» Cocho e pasto

» Acesso livre

» Controle de consumo

» Períodos longos de estiagem

Não confundir com

Pastejo Misto

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTENSIVO

• Pastoreio Racional Voisin (PRV)

• É o manejo racional de pastagem que

preconiza a divisão da área de pasto em

várias parcelas, em que, na mesma, são

fornecidos água e sal mineral.

– Aumento da produtividade

– Cálculo de disponibilidade de pastagem

– Dia e hora

– Mais complexo que o rotacionado

Sistemas de

Produção

– CREEP FEENDING

• Reforço alimentar com uma ração

concentrada balanceada em cocho

privativo.

– O consumo pode controlado mediante

fornecimento em conjunto com o sal

mineral.

• Aumentar o ganho de peso à desmama

• Na fêmea melhora a condição corporal da

vaca, retorno ao cio, aumento da taxa de

prenhez.

Sistemas de

Produção

– CREEP FEENDING

• A partir de 90 dias (queda na produção de

leite)

– Exigências nutricionais aumentam

– Alterações no sistema digestivo

• 0,5 a 1,0% do peso vivo do bezerro em

concentrado

Sistemas de

Produção

– CREEP FEENDING

Sistemas de

Produção

– CREEP GRAZING

• Suplementação de bezerros em

aleitamento com pastagens de qualidade.

• Pode ser feito de duas maneiras:

– Utilizar uma área de pasto de acesso

exclusivo dos bezerros.

– Utilizar de sistema rotacionado em que

os bezerros têm acesso ao pasto antes

das vacas.

Sistemas de

Produção

– CREEP GRAZING

Sistemas de

Produção

– SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-

PECUÁRIA E FLORESTA

• Diversificação ;

• Aumento da produção por área;

• Sustentabilidade ambiental e econômica;

• Tipos:

– Lavoura-Pecuária – Agropastoril

– Pecuária-Floresta – Silvipastoril

– Lavoura-Pecuária-Floresta –

Agrossilvipastoril

– Lavoura-Floresta – Silviagrícola

Sistemas de

Produção

– SISTEMA SILVIPOSTORIL

• É a combinação intencional de árvores e

gado numa mesma área ao mesmo tempo e

manejados de forma integrada, com o

objetivo de incrementar a produtividade

por unidade de área.

– Conforto térmico

» > ganho de peso e prod. leite

– Produção de madeira

– Ganhos ambientais

Sistemas de

Produção

– SISTEMA SILVIPOSTORIL

• Cedro

• Teca

• Mogno

• Paricá

• Eucalipito

Sistemas de

Produção

– SISTEMA AGROSILVIPOSTORIL

• Produção agropecuária que faz uso

sustentável da terra e dos recursos

naturais, combinando a utilização de

espécies florestais, agrícolas, e, ou, criação

de animais (corte, leite, equinos, ovinos e

caprinos), numa mesma área, de maneira

simultânea e, ou, escalonada no tempo.

Sistemas de

Produção

– SISTEMA AGROSILVIPOSTORIL

• Grãos

– Arroz

– Milho

– Feijão caupi

– Soja

• Forragens

– Braquiarão

– Quicuio

– Panicum sp.

– Pueraria

Sistemas de

Produção

– REPRODUTORES

• Machos selecionados para reprodução

– MATRIZES

• Fêmeas pluríparas (a partir da 2° cria)

– BEZERRO (a)

• Animais até 12 meses

– NOVILHO (a)

• 12 a 24 meses

– PRIMÍPARAS

• Fêmea com 1°cria ao pé

– GARROTE (a)

• Acima de 1 a 3 ano

Categorias

Zootécnicas

– VACAS SOLTEIRAS

• Fêmeas adultas sem touro

– VACAS AMOJADAS (GESTANTES)

• Fêmeas adultas pré parição, úbere repleto de

leite/início da produção de colostro

– VACAS DESCARTE

• Fêmeas de idade avançada ou com

diagnóstico de gestação negativo

– RUFIÃO

• Macho castrado ou Fêmea androgenizada

para uso em programas de I.A

Categorias

Zootécnicas

– REBANHO DE CRIA

• Fêmeas com cria e reprodutor ou fêmeas com

novilhas e reprodutor.

– REBANHO DE RECRIA

• Animais de sobreano ou entre 1 e 2 anos de

idade, fêmeas e machos castrados.

– TERMINAÇÃO

• Machos castrados com mais de 2 ou 3 anos,

além de animais de trabalho e reprodutores

reservas.

Organização

do rebanho

Desmame ao

Abate

Desmama

A

b

a

t

e

Stress Pós-

Desmama Confinador

Comerciantes 1

Atravessadores

Comerciante 2

Atravessadores

Recria

Cria

– INTENSIFICAÇÃO DA CRIAÇÃO

• Não existe animal “precoce” (por

natureza)

• Existe condições de criação que

possibilitam que o animal venha a

manifestar todo o seu POTENCIAL

GENÉTICO, apresentando então

“precocidade” em relação à outros

animais.

Animal

Precoce

Desmama Confinamento

– Brasil: Novilho Precoce – 16 a 22 meses

– Desmama: mais pesada (creep feeding)

– Genética: animais europeus ou cruzamento

industrial com base européia

• Europeus consomem mais e apresentam

melhor conversão alimentar

• Gado mais indicado para confinamento

Animal

Precoce

– INSTALAÇÕES GERAIS

• Bovinos são animais gregários

– Amenizar estresse do sistema produtivo

• Instalações Simples

– Cercas, estradas, corredores;

– Curral;

– Cochos para suplementação;

Instalações

– CONTENÇÃO E ALOJAMENTO

– CERCAS

• Arame farpado

– Danos ao couro

– > gasto de instalação

– Mão de obra

• Arame liso

• Elétrica

Instalações

– CONTENÇÃO E ALOJAMENTO

– CERCAS

Instalações

– CONTENÇÃO E ALOJAMENTO

– PORTEIRAS

• Madeira

• Tubos metálicos

• Arame

• Elásticos

Instalações

– CONTENÇÃO E ALOJAMENTO

– CORREDORES

• Acesso ao pasto, currais e instalações

• Espaçamento entre 6 a 12m

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• Procedimentos de identificação

• Procedimentos reprodutivos

• Procedimentos da clínica médica

• Desempenho animal

• Movimento animal

• Carga e descarga

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• No centro da propriedade

• O local deve ser firme e seco,

preferencialmente plano, não sujeito à

erosão.

• Levando-se em conta a área útil e a relação

de 2 m2/cabeça

• Levando-se em conta a área útil e a relação

de 2 m2/cabeça..

• capacidade de reunir animais que serão

trabalhados em lotes.

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• Pré-seringa

– Manga - conjunto de divisórias do

curral, elas são menores que as

remangas e servem para acomodar

pequenos grupos de animais, antes e

após as apartações

• Seringa

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

Manga Manga

Seringa

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• Brete

– Caminho

– 1,6 m de alt

– Plataformas laterais 0,75m alt /0,9m lag

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• Bretes

– Réguas com

vãos de 0,03m

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• Tronco – pré fabricado

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• Balança

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• Apartadores

• Porteiras de apartação na saída do tronco e

na saída da balança

• Distribuição dos animais pós-manejo

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• Remangas

– Local entre área de criação dos animais

e o curral de manejo -saída

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• Redondel –antecede o brete

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• Galpão

– Cobertura do curral

– Pé direito 3m

– Leste-Oeste

Instalações

– MANEJO

– CURRAL

• Piso

Instalações

– MANEJO

– BEBEDOUROS/COMEDOUROS

Instalações

– MANEJO

– BEBEDOUROS/COMEDOUROS

• Espaço disponível por animal 1,2 a 1,25 m

para vacas leiteiras (comedouros)

• Bebedouros devem oferecer 20 a 40l de

água /animal /dia.

• Largura 0,70m, caso o acesso dos animais

seja por um lado e de 1,00m para acesso

pelos dois lados.

• Altura de 0,75. para animais adultos e

0,50m para os bezerros

Instalações

– MANEJO

– COCHO DE SAL

Instalações

– MANEJO

– COCHO DE SAL

Instalações

– MANEJO

– COCHO DE CONCENTRADO /VOLUMOSO

• Descoberto

Instalações

Galpão, cochos e bebedouros devem ser

despostos no sentido Leste – Oeste e com a parte

mais baixa da cobertura para o Norte, evitando

o sol direto nos alimento

Instalações

– PREPARAÇÃO SUPLEMENTOS E RAÇÕES

• Fábrica de Sal Mineral e Suplementos;

• Sal Mineralizado;

• Sal + uréia;

• Sal Proteinado e Sal Proteico Energético;

• Rações;

Instalações

– ÁREA DE PREPARAÇÃO DO VOLUMOSO

– ÁREA DOS SILOS PARA VOLUMOSO

– FORNECIMENTO DE ÁGUA

– ÁREA DOS CURRAIS DE CONFINAMENTO

• Currais de confinamento

– LOCALIZAÇÃO DAS LINHAS DE COCHO

Instalações

– SALA S DE ORDENHA

• Ordenha com balde-ao-pé é o tipo mais

simples e mais barato de ordenha,

podendo ser empregada tanto em galpões

simples (mais comum) quanto em salas

com fosso. Seu uso é mais frequente em

rebanhos pequenos.

Instalações

– SALA S DE ORDENHA

• Ordenha tipo espinha-de-peixe os animais

ficam posicionados diagonalmente em

relação ao fosso de ordenha, o que facilita

a visualização do úbere e dos tetos.

– Ocupam menor espaço na lateral do

fosso.

– Pode ser unilateral, com as vacas

posicionadas em apenas um dos lados

do fosso; ou bilateral, quando elas ficam

posicionadas nos dois lados do fosso.

Instalações

– SALA S DE ORDENHA

• Ordenha tipo tandem (fila indiana) os

animais ficam dispostas uma à frente da

outra, em posição paralela ao fosso.

– É o único modelo que possibilita a

ordenha mecanizada com bezerro ao pé.

– Ocupam espaço maior na lateral do

fosso, o que torna difícil adotá-lo em

rebanhos grandes, pois exige uma sala

muito comprida, que dificulta o trabalho

do ordenhador.

Instalações

– SALA S DE ORDENHA

• Ordenha tipo lado-a-lado os animais

ficam em posição perpendicular ao fosso,

uma ao lado da outra.

• Redução no espaço ocupado por vaca

durante a ordenha.

• Posicionamento dificulta a visualização

completa do úbere e dos tetos (de costas

para o fosso).

Instalações

– SALA S DE ORDENHA

• Há ainda outros tipos de ordenhas

mecanizadas, como por exemplo, as

ordenhas em carrossel e robotizada, que

são sistemas mais sofisticados e, portanto,

mais caros; o que faz com que sejam raras

em nosso país.

Instalações

– SALA S DO LEITE

• Pia

• pré resfriador, resfriador

• porta latões (caso utilizados)

– SALA DAS MÁQUINAS

• Abrigar o compressor do resfriador

• Bomba de vácuo do sistema de ordenha

mecânica

• Bomba d’água gelada dos resfriadores

• Pé direito pode ser menor que na sala de

leite

Instalações

Instalações

Instalações

Instalações