Brasil Rotário - Abril de 2006

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Edição nº 1.006 da revista Brasil Rotário. Abril de 2006.

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Pág. 32Capa: Foto Divulgação

Pág. 28

Pág. 06

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

VENCIDA A

pólio,

quanto o

Rotary

terá

investido?

04 Que boa notícia vocêtem pra nos dar?

05 Mensagem do presidenteCarl-Wilhelm Stenhammar

06 I Interclubes de Imagem Públicado Distrito 4500Emídio Vasconcelos

09 O valor da imprensa rotáriaCarlos Enrique Speroni

10 Instituto Rotário nacapital do morangoLindoval de Oliveira

16 O Rotary do futuroCésar Romão

18 Mostremos o caminhoVince Aversano

21 Aguardado novo recorde

22 Uma virada históricaCarlos Alberto Sardenberg

28 A ética e a mídiaAdolfo Martins

31 Rotarianos vão mostraro caminho em 2006-07Tiffany Woods

32 Você conhece bem o Rotary?

36 O preço da incertezaJoel Mendes Rennó

42 As ênfases de William B. BoydTiffany Woods

46 Programa preliminarda 97ª Convenção doRotary International

SEÇÕES15 Rotarianos que são notícia26 Mulher34 Decoração38 Interact e Rotaract40 Informática43 Livros44 Autores rotarianos48 Informe do RI aos rotarianos50 Distritos em revista60 Novos Companheiros Paul Harris62 Senhoras em ação63 Relax64 Cartas e recados - Saudades

MARY MARGARET

Fleming,

coordenadora

mundial de

Recursos de

Imagem

Pública do RI

Pág. 10

LOBBY DO

hotel resort

Bourbon

Atibaia

O CASAL

Berê e

Adolfo

Martins

Sérgio Afonso

CAPA

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2 ABRIL DE 2006

Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de maiselevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do BrasilÉTICA

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL 2005-2006CONSELHO DIRETOR2005-2006

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

DISTRITO 4310Paulo Gonçalves de AbreuRC Lençóis Paulista, SP

DISTRITO 4390José Firmino de OliveiraRC Arapiraca, AL

DISTRITO 4410Antonio Canuto NetoRC Vitória-Jucutuquara, ES

DISTRITO 4420Roberto HerreraRC Santo André-Campestre, SP

DISTRITO 4430Ari Sérgio Del-Fiol MódoloRC Mogi das Cruzes-Oeste, SP

DISTRITO 4440Neusa Yoshiko Hamakawa ItoRC Cuiabá-Taiamã, MT

DISTRITO 4470Oswaldo CasarottiRC Ivinhema, MS

DISTRITO 4480Israel Antonio AlfonsoRC Lins, SP

DISTRITO 4490Hermógenes Alves de Oliveira NetoRC Teresina-Iningá, PI

DISTRITO 4500Aldanira Ramalho Pereira SoutoBarretoRC Natal, RN

DISTRITO 4510José GiomettiRC Santo Anastácio, SP

DISTRITO 4520Geraldo Eustáquio AlvesRC Pedro Leopoldo, MG

DISTRITO 4530Sylvio SantinoniRC Brasília-21 de Abril, DF

DISTRITO 4540João Carlos CazúRC São Carlos, SP

DISTRITO 4550José Antonio Nascimento CunhaRC Salvador-Pituba, BA

DISTRITO 4560Antonio Élcio Coelho SartoRC Elói Mendes, MG

DISTRITO 4570Sebastião PortoRC Rio de Janeiro-Saara, RJ

DISTRITO 4580Roberto KamilRC Juiz de Fora-Sul, MG

DISTRITO 4590Temer FeresRC Campinas, SP

DISTRITO 4600Murilo Mario Pulig VeigaRC Três Rios-Beira Rio, RJ

DISTRITO 4610Darci Luiz Leite KirstRC São Paulo-Alto de Pinheiros, SP

DISTRITO 4620Gilberto Carvalho de OliveiraRC Sorocaba-Esplanada, SP

DISTRITO 4630Wilson IsolaniRC Campo Mourão, PR

DISTRITO 4640José Antonio UbaRC Toledo-Integração, PR

DISTRITO 4650Ernesto BremerRC Timbó-Pérola do Vale, SC

DISTRITO 4651Marilene Vargas SoutoRC Florianópolis-Trindade, SC

DISTRITO 4660Claudete Hintz MallmannRC Santa Rosa-Junior, RS

DISTRITO 4670Rubens Fernando Clamer dos SantosRC Porto Alegre-Passo D’Areia, RS

DISTRITO 4680João Moacir FerreiraRC Venâncio Aires, RS

DISTRITO 4700Valtoir Clarêncio PeriniRC Caxias do Sul-Imigrante, RS

DISTRITO 4710Álvaro Cláudio Amorim BrochadoRC Londrina-Nordeste, PR

DISTRITO 4720Arno VoigtRC Rolim de Moura, RO

DISTRITO 4730Jaroslaw HrebinnikRC Curitiba-Cidade Sorriso, PR

DISTRITO 4740Fernandes Luiz AndrettaRC Chapecó-Leste, SC

DISTRITO 4750Marcus dos Santos PaesRC Guarus, RJ

DISTRITO 4760Said SchillerRC Montes Claros-Oeste, MG

DISTRITO 4770Napoleão Alves NetoRC Jataí, GO

DISTRITO 4780João Pozo CamargoRC Quaraí, RS

PresidenteCarl-Wilhelm Stenhammar,Göteburgo, Suécia

Presidente-eleito 2006-07William B. Boyd,Pakuranga, Nova Zelândia

Vice-PresidenteSerge Gouteyron,Denain-Bouchain, França

TesoureiroJocelyn I. Bolante,Parañaque South, Filipinas

DiretoresAnthony F. de St. Dalmas, Southgate,Inglaterra; Carlos Enrique Speroni,Temperley, Argentina; David J. Hossler,Yuma, Ariz., EUA; David Linett, Somervilleand Bridgewater, N.J., EUA; Frank N.Goldberg, Omaha-Suburban, Neb., EUA; G.Kenneth Morgan, Chapel Hill, N.C., EUA;Horst Heiner Hellge, Hamburg-Blankenese,Alemanha; Jerry L. Hall, Reno, Nev., EUA;José Antonio Salazar C., Bogotá Occidente,Colômbia; Kwang Tae Kim, Seoul Gwanag,Coréia; Masanobu Shigeta, Takasaki North,Japão; Noraseth Pathmanand, Bangrak,Tailândia; Robert A. Stuart Jr., Springfield,Ill. EUA; Sölve Kernell, Kalmar, Suécia;Yoshikazu Minamisono, Hofu, Japão.

Secretário-geralEdwin H. Futa,East Honolulu, Hawaii, EUA.

CURADORES DAFUNDAÇÃO ROTÁRIA,2005-06

Chairman Frank J. Devlyn, Anáhuac, D.F., México;

Chairman-EleitoLuis Vicente Giay, Arrecifes, Argentina;

Vice-ChairmanRay Klinginsmith, Kirksville, Mo., EUA;

CuradoresBhichai Rattakul, Dhonburi, Tailândia;Carolyn E. Jones, Anchorage East, Alasca,EUA; Dong Kurn Lee, Seoul-Hangang,Coréia; Fumio Tamamura, Tokyo, Japão;Gary C.K. Huang, Taipei, Taiwan; JayantilalK. Chande, Dar-es-Salaam, Tanzânia;Jonathan B. Majiyagbe, Kano, Nigéria;Mark Daniel Maloney, Decatur, Ala., EUA;Michael W. Abdalla, Orange, Calif., EUA;Peter Bundgaard, Ry, Dinamarca;Robert S. Scott, Cobourg, Ont., Canadá;Rudolf Hörndler, Nürnberg-Fürth,Alemanha.

Secretário-geralEdwin H. Futa, East Honolulu, Hawaii, EUA.

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BRASIL ROTÁRIO 3

Ano 81 Abril, 2006 nº 1006

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2005-07Diretoria ExecutivaPresidente: Roberto Petis FernandesVice-Presidente de Operações:Jorge Costa de Barros FrancoVice-Presidente de Administração:Guilherme Arinos Lima Verde deBarroso FrancoVice-Presidente de Finanças:José Maria Meneses dos SantosVice-Presidente de Planejamento/Controle:Ricardo Vieira L. M. Gondim (substituin-do Pedro Maes Castellain)Vice-Presidente de Marketing:José Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInstitucionais:Carlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente Jurídico:Carlos Henrique de Carvalho FróesMembros Efetivos:Américo Matheus FlorentinoAntonio HallageFernando A. Quintella RibeiroFernando A. P. MagnusFlávio A. Queiroga MendlovitzJorge Manuel R. MonteiroJosé Moutinho DuarteMembros Suplentes:Adelia Antonieta VillasBemvindo Augusto DiasPedro Maes Castellain (por motivo dedoença)Gerente Executivo:Edson Avellar da Silva

ASSESSORESAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Cleofas Paes de Santiago (CER)Dulce Grünewald Lopes de Oliveira(Relações Públicas)Edson Schettine de Aguiar (Cultural)Eduardo Álvares de S. Soares (Sul)Enrique Ramon Perez Irueta (Traduções)Geraldo da Conceição (Cobranças)Geraldo Lopes de Oliveira (Especial)Haroldo Bezerra da Cunha (Rel.c/Ass.de Classe)

Jorge Bragança (Sudeste)José Augusto Bezerra (Nordeste)Leonel Nunes Salgueiro (Pessoal)Valério Figueiredo R. de Souza(Nordeste)

CONSELHO FISCAL 2005-2006Membros Efetivos:Abel Mendes Pinheiro Júnior(Coordenador do CF)Antônio Vilardo (Secretário)Waldenir de BragançaMembros Suplentes:Edirênio Altino MachadoJosé Nelson Carrozzino FilhoShmuel Datum

CONSELHO CONSULTIVOMembros NatosEfetivos:Governadores 2005-06.Suplentes:Governadores eleitos 2006-07.

CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVOPresidente: Roberto Petis FernandesSecretário: Edson Avellar da SilvaLindoval de OliveiraNuno Virgílio NetoLuiz Renato Dantas Coutinho

CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO● Roberto Petis Fernandes● Carlos Henrique de Carvalho Fróes● Carlos Jerônimo da Silva Gueiros● Guilherme Arinos Lima Verde

de Barroso Franco● José Alves Fortes● José Maria Meneses dos Santos● Jorge Costa de Barros Franco● Pedro Maes Castellain

COMISSÃO DE INVESTIMENTOSAmérico Matheus FlorentinoJorge Costa de Barros FrancoJosé Maria Meneses dos Santos(Vice-Coordenador)Pedro Maes Castellain (Coordenador)Roberto Petis Fernandes

DIRETOR RESPONSÁVEL: Roberto Petis Fernandes

EDITOR: Lindoval de Oliveira - Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144

REDAÇÃO E DEPTO. DE MARKETING: Av. Rio Branco, 125 - 18ºandar - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20040-006 - Tel: (21) 2509-8142;Fax: (21) 2509-8130.

E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]

REDAÇÃO: Armando Santos, Luiz Renato Dantas Coutinho, MariaCristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto eRenata Coré.

DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira

IMPRESSÃO: Gráfica Ediouro

HOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br

* As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário

CNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130

E-mail: [email protected]

Archimedes Theodoro(Belo Horizonte-MG)EDRI 1980-82Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

CONSELHO EMÉRITO

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05Carlos Enrique Speroni(Buenos Aires-Argentina)DRI 2005-07

LeiaCCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,

Está difícil esconder o nosso entusiasmo – como jor-nalista e rotariano – por esta edição da sua BR, tan-tas são as matérias de interesse para os companhei-

ros. E note: das 64 páginas que compõem a edição, 54tratam de assuntos eminentemente rotários e duas sãodedicadas a um tema conjuntural – as razões de aumen-tos sucessivos dos combustíveis, em O preço da incerte-za, artigo de autoria do companheiro do RC do Rio deJaneiro, Joel Mendes Rennó, ex-presidente da Petrobras,e o que mais tempo permaneceu nesse cargo da maiorempresa brasileira. As oito páginas restantes são as se-ções para os membros das famílias, público não-rotarianoe, cá entre nós, seções que tornam a revista mais leve esolta, conduzindo o leitor às matérias rotárias.

Aliás, este é o mês das revistas rotárias, fato que éabordado nas seções Mensagem do presidente e Coluna dodiretor do RI. Há, também, um edital nosso na página 4.

● A matéria de capa é sobre o XXIX Instituto Rotário doBrasil. Os organizadores, DRI Carlos Enrique Speroni àfrente, acertaram em cheio na escolha da cidade – Atibaia,pertinho da capital paulista – e no local para sua realiza-ção, o resort hotel Bourbon, com suas amplas, confortá-veis e funcionais instalações. Isso sem falar na qualidadeda comida que é servida...

● No fórum rotário Ética, um princípio que não pode ter fim,realizado no final do ano passado pela Brasil Rotário, emparceria com a Associação Comercial do Rio de Janeiro eo Grupo Folha Dirigida, uma importante palestra situoubem o compromisso da mídia nos dias atuais e a sua res-ponsabilidade ética. Palestrante: jornalista Adolfo Martins,presidente do Grupo.

● O próximo presidente do Rotary International, WilliamB. Boyd, está presente nesta edição com três matérias:Mostremos o caminho, Rotarianos vão mostrar o caminho em2006-07 e As ênfases de William B. Boyd. Todas são interes-santíssimas porque nos fornecem o balizamento e a ins-piração para o trabalho a ser desenvolvido a partir de ju-lho. Destacamos, entretanto, a primeira por ser uma en-trevista com o presidente realizada pelo editor-chefe daThe Rotarian, Vince Aversano.

● Esse pessoal do 4500 (Rio Grande do Norte, Paraíba ePernambuco) é terrível. Imagine que trouxeram MaryMargaret Fleming, coordenadora mundial de Recursos deImagem Pública do RI, à João Pessoa e lá realizaram aprimeira interclubes do distrito sobre esse momentosoassunto. Mais de 200 participantes.

● Recomendamos, ainda, a leitura do artigo de CésarRomão, do RC de São Paulo-Barra Funda – O Rotary dofuturo, que vai levar você, rotariano, a muitas reflexões.

● Finalizando, participe do quiz Você conhece bem oRotary?“Você nunca sabe o que fazer enquanto não tentar”

PROVÉRBIO INGLÊS

L.O.

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4 ABRIL DE 2006

Imprensa Rotária○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

No calendário do RI, abril éo mês dedicado às revistasregionais. Além da The

Rotarian, para os EUA e Canadá,a Imprensa Rotária é formada poroutras 31 publicações regionais ofi-ciais do RI.

Um dos destaques desse grupoé a Brasil Rotário, eleita pelos edi-tores das demais revistas a melhordo elenco. Circulando ininter-ruptamente há 81 anos, um marcoentre as publicações brasileiras, aBR é o principal elo de ligação entre os ro-tarianos do nosso país. Por apenas R$ 4,80 men-sais (o preço de um sanduíche), os companhei-ros têm acesso à melhor instrução rotária, pro-duzida pelas principais autoridades do Rotary

no Brasil e no mundo – e ainda fi-cam em dia com os projetos eeventos realizados pelos mais de2.200 clubes brasileiros.

Por isso, a melhor forma de vocêcomemorar o mês de abril é lendoe compartilhando a Brasil Rotáriocom os membros de sua família eos amigos. A nossa revista, além dosassuntos eminentemente rotários,traz matérias e artigos de interessegeral justamente para que você di-vida a sua leitura com os não-

rotarianos – uma boa oportunidade para que en-tendam melhor o trabalho de nossa organizaçãoe se sintam convidados a participar dessa lutapor melhores condições de vida para nossas co-munidades.

nico indispensável para que elas sejamreproduzidas em nossas páginas;

● Uma boa dica: contrate um fotógrafo pro-fissional para fazer a cobertura dos eventosmais importantes;

● Forneça um telefone e um e-mail para en-trarmos em contato com você no caso dequalquer dúvida.

Seu material pode ser enviado para o [email protected] ou para o en-dereço:

Avenida Rio Branco, 125 – 18º andarCEP: 20040-006Rio de Janeiro – RJ

Colabore com a revista. A BR quer divi-dir com todo mundo aquela sua boa his-tória sobre o Rotary.

Outra forma de comemorar o mês de abril écolaborando com a Brasil Rotário. Continuea enviar artigos, sugestões e matérias sobreas ações e projetos de seu clube ou distrito.A publicação desse material é gratuita. No en-tanto, é importante que você observe algunscuidados:

● Informe sempre o nome completo do seu RCe dos parceiros que participaram do projeto,mencionado a data e o local em que foram re-alizadas as ações;

● Não esqueça de fazer um breve relato daimportância desses projetos para a sua comu-nidade e do número de pessoas ou famílias be-neficiadas por eles;

● Uma boa imagem enriquece qualquer notí-cia. Tenha o cuidado de produzir fotografiascom foco, que não estejam no contra-luz e quetenham – no caso das imagens digitais – pelomenos 300 DPIs de definição, um requisito téc-

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BRASIL ROTÁRIO 5

Mensagem do Presidente○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

NA REDE

Para ler os discursos e

notícias do presidente

de RI Carl-Wilhelm

Stenhammar, visite

sua página no endereço

www.rotary.org/president

Caros companheiros rotarianos

CARL-WILHELM STENHAMMAR

Presidente 2005-06 do RI

bril é o mês dedicado às nossas revistas. A The

Rotarian, revista oficial do Rotary International, épublicada mensalmente, em inglês. Mas há outras 31 re-vistas regionais oficiais em circulação no mundo rotário,em diversos idiomas, além do inglês. Cada uma delas temo seu toque local. Todo rotariano deve assinar uma des-sas revistas rotárias.

Todas as revistas regionais são obrigadas a ter uma certificação con-cedida pelo Conselho Diretor do RI. Este processo é indispensável paragarantir a uniformização da mensagem do Rotary em todos os cantos domundo, ao mesmo tempo em que concede liberdade aos editores paraadaptar as revistas às características locais. Os editores das revistas re-gionais reúnem-se periodicamente para trocar informações e experiênciase atualizar seus procedimentos editoriais. Esses encontros são bienais –até pouco tempo, eles ocorriam a cada três anos.

As revistas rotárias têm uma grande importância no processo de co-municação entre os rotarianos e o Conselho Diretor do RI. De acordo como Manual de Procedimento, elas também têm a função de divulgar e refor-çar o propósito do RI e os Objetivos do Rotary.

A The Rotarian e as demais revistas, conhecidas coletivamente como aImprensa Rotária Mundial, constituem uma valiosa fonte de informação.Nelas podemos encontrar notícias sobre as decisões do Conselho Dire-tor, matérias sobre a Fundação Rotária, a programação de eventos comoa Convenção Internacional – que neste ano vai ocorrer em Malmö e Co-penhague, de 11 a 14 de junho, não perca! – assuntos a serem debati-dos no próximo Conselho de Legislação, eventuais mudanças na adminis-tração e projetos rotários desenvolvidos em todas as partes do mundo.

Até recentemente, o telegrama era a única forma de comunicação in-ternacional. Depois dele, vieram o telex e o fax. Atualmente, nós temos ainternet, através da qual nos comunicamos diariamente. A televisão ain-da é um veículo de comunicação rápido. No entanto, os jornais, os livros eas revistas continuam insubstituíveis em seu papel informativo. Atravésdo lema Dar de Si Antes de Pensar em Si, vamos apoiar as nossas revis-tas, que são uma superfonte de informações.

A

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6 ABRIL DE 2006

No último dia 05 de fe-vereiro, o distrito 4500promoveu sua primei-ra reunião interclubessobre a imagem públi-

ca de nossa organização, atenden-do à convocação da companhei-ra Mary Margaret Fleming, ex-go-vernadora do distrito 5230 (EUA)e coordenadora mundial de Recur-sos de Imagem Pública do RI. Foium evento revestido de grande su-cesso, contando com a participaçãode mais de 200 rotarianos do dis-trito, além de alguns convidados deoutras regiões do Brasil.

Realizado na cidade de JoãoPessoa, capital da Paraíba, e co-ordenado pelo companheiroEmídio Vasconcelos, o encontroteve como palestrantes, além dacompanheira Mary MargaretFleming, o EGD José Ubiracy Sil-va (D.4500) e o companheiro Fran-cisco Leandro de Araújo, coorde-

I Interclubes de

Imagem Pública

do Distrito 4500Reunidos em João Pessoa, Mary Margaret

Fleming – coordenadora mundial de

Recursos de Imagem Pública do RI – e

autoridades rotárias brasileiras discutem

alternativas para melhorar a divulgação

do Rotary nos meios de comunicação

Emídio Vasconcelos*

nador da Norbrex – Multidistritalde Intercâmbio Internacional deJovens.

A importância do PIJFrancisco Leandro abriu o ciclo depalestras falando sobre a impor-tância do PIJ – Programa de In-tercâmbio de Jovens – na divul-gação de nossa imagem pública.Ele destacou que o PIJ serviu (eainda serve) de “porta de entra-da” para o Rotary, citando comoexemplo a companheira AldaniraBarreto, atual governadora do dis-trito 4500. Fernando também des-tacou o fato de o programa divul-gar o Rotary junto aos familiarese amigos tanto dos jovens quevêm para o nosso país como dosintercambiados brasileiros que vi-ajam para diversos países do ex-terior – e lembrou, ainda, a atua-ção deles como Embaixadores daBoa Vontade.

Comunicação profissionalSegundo palestrante da reunião, oEGD José Ubiracy Silva falou sobrea importância de se desenvolver aimagem pública do Rotary junto àsnossas comunidades. Em uma apre-sentação vibrante e motivadora,como é normalmente o seu estilo,o companheiro José Ubiracy abor-dou aspectos importantes da mídia.Como exemplo, ele citou o Green-peace, organização de defesa domeio ambiente que tem suas ativi-dades sempre destacadas pela mídiainternacional, em contraponto àsações do Rotary, que têm se manti-do à margem dos noticiários.

Ubiracy atribuiu essa presençado Greenpeace nos jornais e na TVa um provável trabalho de sugestãode pauta, papel que cabe a umaboa assessoria de imprensa, forma-da por profissionais de comunica-ção – e não aos presidentes de clu-be ou mesmo governadores de dis-trito. A essa assessoria caberia nãoapenas divulgar as ações de umaorganização, mas também redigir,sugerir e entregar à imprensa umamatéria semi-acabada sobre deter-minado assunto – daí a necessida-de desse trabalho ser feito por pro-fissionais.

Caberia ainda à assessoria deimprensa o trabalho de discernir aque meio de comunicação (rádio,jornal, revista ou televisão) ou veí-culo interessaria determinada no-tícia, criando os meios para quehaja a divulgação pretendida. Alémdisso, a assessoria deveria encami-nhar aos colunistas as nossas publi-cações, como a revista BrasilRotário, os boletins dos clubes e ascartas mensais dos governadores.

Citando o jornalista norte-ame-ricano Herbert Louis Mencken, JoséUbiracy disse: “Tão importantequanto saber fazer é fazer saber” –ou seja: o Rotary precisa explicarclaramente o que faz, como faz epor que faz. O EGD concluiu afir-mando: “O nosso grande passo nodistrito e no Brasil, ainda neste anorotário, é raciocinar em termos demarketing”.

Esforço mundialO ponto alto da reunião interclubesfoi a apresentação da companhei-ra Mary Margaret Fleming, queiniciou sua exposição citandodiversos exemplos comoventes einspiradores do trabalho do Rotarye de rotarianos em diversos países.

Page 9: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 7

“O nosso grandepasso no distrito eno Brasil, aindaneste ano rotário, éraciocinarem termosde marketing”

EGD JOSÉ UBIRACY SILVA,

COORDENADOR DE RECURSOS

DE IMAGEM PÚBLICA DO

RI PARA A ZONA 20

“Tenhamos acoragem de fazer oque for necessáriopara tornar essesonho umarealidade”

EGD Mary Margaret

Fleming, coordenadora

mundial de Recursos de

Imagem Pública do RI

A EGD Mary Margaret Fleming

ladeada por seus auxiliares, o

companheiro Emídio Cunha

(coordenador assistente para

Imagem Pública em todos os

distritos brasileiros) e EGD José

Ubiracy Silva (coordenador de

Imagem Pública para a Zona 20)

FRANCISCO LEANDRO de

Araújo falou sobre a

importância do Programa

de Intercâmbio de Jovens

na divulgação do Rotary

junto à comunidade

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8 ABRIL DE 2006

Recorrendo a exemplos como oprograma Polio Plus e o esforçodo Rotary em promover saúde,profissionalização e tantos outrostrabalhos dignos de serem conhe-cidos em todo o mundo, ela afir-mou: “Os rotarianos fazem a dife-rença através da prestação de ser-viços”.

Citando o presidente do RI,Carl-Wilhelm Stenhammar, MaryMargaret disse: “Em todo o mun-do, onde quer que eu vá e comquem eu fale, todos dizem que pre-cisamos de mais relações públicaspara incrementar a imagem públi-ca de nossa organização em níveisde clube e distrito”. Foi por isso,ela explicou, que no início de suagestão o presidente do RI pediuque cada um dos 32.317 presiden-tes de clube e 529 governadoresdistritais indicassem um coordena-dor de Relações Públicas.

Mary Margaret então explicou oque seriam exatamente imagem erelações públicas: “São a função degerenciamento que cria, desenvol-ve e realiza políticas e programasque influenciam a opinião ou a re-ação pública”. Ela disse ainda quecada rotariano é a imagem doRotary, assim como a forma comonos comunicamos e nos conduzi-mos, o fato de usarmos um distinti-vo e tantas outras maravilhosas his-tórias de nossa organização que te-mos para contar.

Nesse momento foi distribuídoo kit do projeto de imagem pú-blica do RI – com material paraproduzir outdoors, impressos,anúncios de rádio e TV – sobre oqual ela teceu diversas explica-ções, complementadas com a úl-tima (mas não menos importante)forma de divulgação do Rotary: otrabalho corpo-a-corpo, em quecada rotariano tem de desempe-nhar o papel de divulgador juntoa suas famílias, meios profissionaise círculos de amigos. Se cada com-panheiro falasse sobre o Rotary adez não-rotarianos, isso resultariaem aproximadamente 12 milhõesde pessoas que teriam a oportu-nidade de conhecer nossa orga-nização – o que produziria umimpacto profundo na divulgaçãodo Rotary.

Em suas palavras de encerra-mento, a companheira MaryMargaret Fleming disse: “Tenhamoso amor para compartilhar, a visãopara enxergar o que é necessário,

a fé para acreditar, a sabedoria parasonhar novos sonhos. E tenhamos acoragem de fazer o que for neces-sário para tornar esse sonho uma re-alidade”.

Clube brasileiroé premiadoEm seguida, o presidente do RC deJoão Pessoa-Norte, PB(D.4500)Vandique Coutinho, recebeu um di-ploma concedido pelo RI em reco-nhecimento aos projetos que o clu-be vem desenvolvendo para divul-gar a imagem de nossa organização.

Novamente com a palavra, acompanheira Mary MargaretFleming pediu ao companheiroEmídio Cunha que lesse a carta emque o EGD José Ubiracy Silva foinomeado coordenador de Recur-

PARCIAL DA platéia

presente à interclubes,

que reuniu autoridades

como o EDRI Mário

Antonino (na primeia

fila, ao lado de Mary

Margaret Fleming) e

o EGD Valério

Figueiredo de Souza

MARY MARGARET

entregou a Vandique

Coutinho, presidente

do RC de João

Pessoa-Norte, um

certificado de

reconhecimento

pelas ações de

relações públicas

desenvolvidas

pelo clube

sos de Imagem Pública do RI para aZona 20, cargo anteriormente ocu-pado pelo companheiro Emídio,que passa a ser o coordenador as-sistente de área, responsável portodos os distritos brasileiros.

No encerramento do evento, acompanheira Aldanira Barreto,governadora do distrito 4500,conclamou todos os presentes a co-locar em prática os ensinamentosrecebidos naquele dia, lembrandoque dessa forma poderíamos cau-sar um grande impacto no desen-volvimento do quadro social emnosso distrito.

*O autor é coordenador assistentede área para Recursos de ImagemPública do RI e sócio do RC de JoãoPessoa, PB(D.4500).

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BRASIL ROTÁRIO 9

CARLOS ENRIQUE SPERONIColuna do Diretor do

Rotary International

No complexo mundo midiático em quevivemos, o papel da comunicação écertamente relevante, uma vez que ele

não se limita a informar, como pareceria ser oseu objetivo primário e essencial, mas tambéma prestar um serviço mais abrangente ao abor-dar conceitos básicos como a dignidade, a jus-tiça, a liberdade e outros diversos valores. As-sim, com a aplicação desses conceitos, nosdeparamos com a substancial diferença quenos é oferecida diariamente pela avalanche co-mercial da comunicação interessada, aquelaque – por meio de suas atitudes desapiedadase, às vezes, de moral discutível – confunde edefende o seu papel.

Ninguém duvida de que a liberdade de ex-pressão é uma condição própria e indiscutívelda mídia, e é precisamente por isso que eladeve ser utilizada para lutarmos por uma hu-manidade menos sofredora, que ampare, edu-que e facilite uma existência digna, na qual o nível devida de seus habitantes possa melhorar em todos osaspectos.

O enorme avanço tecnológico a que chegamos – eque amanhã estará ultrapassado – está modificandoas tradições, uma vez que a comunicação, em muitoscasos proporcionada pelos mesmos atores, ressalta oseu próprio valor ao não depender exclusiva e necessa-riamente da opinião de terceiros. Temos a sensação deestarmos vivendo em um mundo novo, no qualinteragem todos os interessados em fazê-lo. E a im-prensa rotária é – como sempre foi – um exemplo dis-so, porque sempre foi entendida dessa forma.

Nossas revistas regionais – mais de 30 em todo omundo – são publicações que exercem uma valiosafunção, conceitual e formativa, por meio de mais de750 mil exemplares distribuídos mensalmente em di-versos países e idiomas do mundo rotário.

Sem dúvida, trata-se de uma base sólida para sus-tentarmos e garantirmos o conceito e a necessidadede se realçar a imagem pública do Rotary como con-dição para ampliarmos nosso quadro social,aprofundarmos nossos programas e enfrentarmos osnumerosos desafios do dia-a-dia.

A hora do reconhecimentoO ano do Centenário deu ao Rotary um elevado nívelde exposição pública – com exceção à indiferençadaquela parte da imprensa a que me referi anterior-mente. É altamente valiosa, por exemplo, a atitudedo Wall Street Journal que, no seu editorial do últimodia 12 de abril, destacou o valor da participação e da

O valor da imprensa rotária

liderança do Rotary na campanha de erradicação dapoliomielite. Disse o jornal: “Em certos círculos, pas-sou a ser moda o menosprezo ao voluntariado cívi-co. No entanto, por seu abnegado esforço paraerradicar a poliomielite, o Rotary merece o PrêmioNobel da Paz”.

Será esse o início de outros reconhecimentos? Semdúvida, deveria ser – e para isso, cada um de nósdeve se transformar num soldado dessa legião queassim o deseja. A imprensa rotária tem o seu lugar,privilegiado e responsável, e saberá assumir esse com-promisso, levando a sua presença a cada um dos la-res do mundo.

Também cabe à Brasil Rotário a sua parte. Comoa mais importante revista das Américas do Sul e Cen-tral, além de ser uma das mais importantes da comu-nidade rotária mundial, a BR deverá apenas repetir assuas ações cotidianas, aquelas que já a distingueme prestigiam e que lhe atribuem uma liderança in-discutível.

Resta a cada um de nós, como membros de nossosrespectivos clubes, uma tarefa simples, mas não me-nos importante – na qual devo destacar a inspiradacontribuição do meu amigo Lindoval G. F. de Oliveira,editor da Brasil Rotário: fazer com que “cada rotarianofale com um não-rotariano”.

Isto é simples, mas também muito importante. Secada um de nós transmitir essa convicção e o nossoexemplo, nos converteremos numa força que não po-derá ser contida, e que será capaz de demonstrar que– com tempo, esforço e conhecimento – o futuro doRotary estará assegurado.

Ninja

Page 12: Brasil Rotário - Abril de 2006

10 ABRIL DE 2006

Um pouco de HistóriaA atuação dos bandeirantes quedesbravaram o país em busca deterras virgens e minerais precio-sos marcou o século 17. A rotamais procurada por essas expe-dições levava aos tesouros das“minas gerais”. A viagem, longae árida, exigia muitas paradaspara descanso e reabastecimen-to, e uma delas ficava em umaregião de serras e vales, domi-nada pelos índios caetés e ba-nhada pelo rio chamado deTubaia ou Atubaia, que em tupisignifica “rio manso de águastranqüilas, abundantes e agradá-veis ao paladar”.

Em 1665, Jerônimo deCamargo, um dos bandeirantesque chegaram ao Atubaia, mem-

Instituto Rotáriona capital

do morangoLindoval de Oliveira*

Começou bem o XXIX Instituto Rotário do Brasil ao sedecidir pela bonita e tranqüila cidade de Atibaia, aolado da febricitante capital do estado de São Paulo(a apenas 50 km), para a realização, de 31 de agos-to a 03 de setembro, do maior evento do calendárioregional do Rotary.O convocador do Instituto DRI Carlos Enrique Speronie a Comissão Organizadora fizeram outra escolha fe-liz: o imponente resort hotel Bourbon, em cujas de-pendências ocorrerão todas as muitas atividades doencontro. Conforto e funcionalidade aguardam as au-toridades rotárias, cônjuges, palestrantes, trainingleaders e convidados.

bro de uma das famílias mais co-nhecidas da época, fixou-se na re-gião com uma fazenda de gado emandou construir no alto de umacolina uma capela em homena-gem a São João Batista. Nessamesma época, o padre MateusNunes da Siqueira chegou do ser-tão com um grupo de índiosguarus catequizados e instalou-osao lado do “sítio de São João Batis-ta”. A partir daí o povoado come-çou a se desenvolver, sendo para-da obrigatória para quem seguia emdireção a Minas Gerais.

Em 1747, o povoado tornou-sefreguesia, nascendo o distrito deSão João de Atibaia. Em 27 de ju-nho de 1769, o distrito foi elevadoà categoria de vila e município e,no ano seguinte, instalada a primei-

ra Câmara Municipal e, com sole-nidade, levantado o pelourinho.Com o progresso, Atibaia tornou-se uma espécie de celeiro da capi-tal de São Paulo, graças ao grandedesenvolvimento da pecuária e dacultura de cereais, principalmentede trigo.

A cidade tem cerca de 130.000habitantes e recebe uma populaçãoflutuante de 40.000 pessoas nosfins-de-semana. Seu clima é ame-no o ano inteiro e o seu relevo pri-vilegiado oferece inúmeras opçõesem esportes de aventuras comoarvorismo, asa delta, parapente,trike e ciclismo, entre outros.

O Bourbon Atibaiapor dentro

� Acomodações: 392 apartamen-tos e suítes com varanda e isolamen-to acústico; controle individual dear condicionado; TV a cabo; cone-xão para computador e internet;room bar; cofre digital e lavabo se-parado do banheiro.

� Gastronomia: cinco ambientestemáticos formam o “Food Court”,com o que há de bom nas culináriasbrasileira e internacional.

� Lazer: estande de arco e flecha;campo de futebol profissional;paredão de escalada; trilhas ecológi-cas; 2 campos de futebol society; gi-násio poliesportivo; 6 quadras de tê-nis; 2 quadras de areia; 3 piscinas ex-ternas (adulto e infantil); piscina in-

CapaCapa

Page 13: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 11

terna climatizada; piscina externaaquecida; shihindo spa zen; comple-to fitness center; saunas; kids club;playground; sala de jogos eletrônicos;lan house; recreadores e programa-ção de lazer para todas as idades.

� Facilidades: heliponto; mini-

shopping com 4 lojas de conveni-ência e chocolateria; copa dobebê; serviço de baby-sitter; cen-tro de beleza; serviço de aluguel deveículos e agência para turismo.

� Centro de eventos: área de con-venções com 10.000 m2 e 22 salas

de reunião; ballroom modulávelpara 3.000 pessoas; pé-direito de6.4 m; amplo foyer; pavilhão deexposições com 2.028 m2; gran-de ballroom com recuo paramontagem de palco e camarim;business center e aluguel de equi-pamentos audiovisuais.

BALLROOM 1

SHIHINDO

SPA

Page 14: Brasil Rotário - Abril de 2006

12 ABRIL DE 2006

IGREJA MATRIZ DE SÃOJOÃO BATISTA

Originou-se da capela

edificada por Jerônimo de

Camargo e sua reforma

ocorreu em 1865 por iniciativa

do atibaiense José Lucas.

Entre os vários tesouros

arquitetônicos e artísticos que

abriga, destacam-se as

imagens barrocas e um

grande painel pintado por

Benedito Calixto retratando o

batismo de Jesus Cristo

PARQUE EDMUNDO ZANONIFormado por lindos bosques, seus 42 mil m2

garantem momentos de lazer para visitan-

tes de todas as idades. Além da paisagem,

um lago com patos e gansos, um

playground e os pedalinhos são as atrações

para a criançada. Também é possível

saborear gostosos petiscos e sanduíches

VIAGEM NO TEMPOO passeio na Maria Fumaça de

Atibaia remete o turista ao século

passado. O trem é puxado por uma

locomotiva a vapor e os vagões estão

reformados, porém mantendo suas

características originais. Na viagem, o

guia dá informações sobre a época

das ferrovias. Há, também, um

museu ferroviário para ser visitado

COMISSÃO ORGANIZADORAO chairman do XXIX Instituto Rotário,EGD Antônio Gervásio de Paiva Diniz(ao centro) e os EGDs Alkindar Cândi-do da Costa, secretário-geral, e FúlvioAbrami Stage, tesoureiro

Page 15: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 13

CIDADE DAS FLORES

Além dos morangos, conhecidos e consu-midos em todo o Brasil, Atibaia cultivauma infinidade de plantas que embelezama cidade com suas flores e fazem a alegriados moradores e visitantes

Prezados amigos rotarianos,Falando em nome da comunidade de Atibaia

e das forças que vêm organizando e trabalhandopara o desenvolvimento do município e da re-gião, digo aos senhores que é importantíssima aocorrência de mais esse evento que contribuirápara afirmar Atibaia entre as cidades que dispõemde toda a infra-estrutura para a realização deacontecimentos de grande porte.

Estamos procurando fazer um tipo de adminis-tração compartilhada, diferente das praticadas an-teriormente. Acho que o Brasil tem necessidadede um desenvolvimento integrado, que reúna osdiversos interesses e que possa, efetivamente, tra-zer a tão sonhada riqueza para todos, de formaequilibrada e sustentável. Pretendemos que onosso município esteja dentro desse modelo dedesenvolvimento, respeitando a natureza, a iden-tidade das culturas, mas preservando sempre a nos-sa própria identidade.

Atibaia tem 340 anos. É uma cidade que sur-giu do movimento das Bandeiras e, por isso, te-mos bastante história para contar. Estamos a 800metros do nível do mar, temos uma natureza exu-berante, montanhas acima de 1.100 metros e ovale do rio que deu o nome à cidade.

* O autor é jornalista, sócio do RC do Rio de Janeiro, RJ(D.4570) e editor da Brasil Rotário.

Mensagem de José Roberto (Beto) Trícoli, prefeito de Atibaia

O PREFEITO sendo entrevistado pelo editor da BR

Sejam bem-vindos, rotarianos de todo o Brasile que levem desse XXIX Instituto Rotário as melho-res lembranças da comunidade atibaiense, que guar-da muitos pontos de identidade com o Rotary, prin-cipalmente na assistência aos mais necessitados.

ARTESANATO

É muito rico em Atibaia, incluindo os disputados tapetesArraiolos, oriundos do Alentejo do século 18, em Portugal, eque são produzidos por 1.400 artesãos, reunidos na Arpa –Artesãos do Portão Associados (Portão é o nome do bairro)

Page 16: Brasil Rotário - Abril de 2006

14 ABRIL DE 2006

NOME (completo): ____________________________________________________________________________

Aniversário: dia ___________ mês _________________

Nome para o crachá: __________________________________________________________________________

RC de _______________________________________________________________________________________

Profissão: ___________________________________________________________________________________

Classificação: ________________________________________________________________________________

Nome do Cônjuge (completo): __________________________________________________________________

Aniversário: dia ___________mês __________________

Nome do Cônjuge para o crachá: _______________________________________________________________

Endereço:_________________________________________________________ nº: ________ Aptº. ________

Bairro: __________________________________ Cidade: ____________________________________________

Estado: _________________________________________________ CEP _________________ — ___________

Telefones:

Residencial: (______) ________________ Comercial: (______) ______________________________________

Celular: (_____) ___________________________ Fax: (______) ______________________________________

e-mail: ______________________________________________________________________________________

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Nº __________________________

DISTRITO: _____________ ANO DA GOVERNADORIA: _________ / _________

CIDADE: _______________________ ESTADO: __________________________

HOTEL BOURBON ATIBAIA � Rodovia Fernão Dias

FORMA DE PAGAMENTO

Valores:

R$ 400,00 (quatrocentos reais) par-

celados nos meses de: março, abril,

maio e junho, em quatro cheques de

R$ 100,00 (cem reais) cada.

R$ 450,00 (quatrocentos e cinqüenta

reais) – A partir do mês de julho e

até a realização do evento, em um

só pagamento.

Inscrições

Cheques em nome de Fúlvio Abrami Stagi.

Remessa da ficha de inscrição e dos

cheques para o tesoureiro:

FÚLVIO ABRAMI STAGIRua Luca Signorelli, 121

Jardim Martinelli – PenedoItatiaia – RJ – CEP: 27531-180

Para contatos:

E-mail: [email protected]

Tels.: (24) 3351-1321

(24) 3355-8182 – Telefax

Page 17: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 15

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Rotarianos que são notícia

POR SEUtrabalholiterário, ocompanheiroJosé LuizFornasieri, doRotary Clubde Dourados-Guaycurús,

MS(D.4470), recebeu umamedalha do mérito acadêmico eum diploma da Abepl – Acade-mia Brasileira de Estudos ePesquisas Literárias, além de tersido indicado ao GalardãoLiterário pela banca da acade-mia e ter ganhado medalha deprata no 2º Concurso Nacionalde Literatura Prosa e Verso daAbepl.

COMPANHEI-RO DORotary Clubde Patos,PB(D.4500),OsvaldoFernandesMota foi

reeleito presidente daAssociação Comercial eIndustrial local para obiênio 2005-2007.

JOSÉ ANTÔNIO Louren-ço, presidente indicado2007-08 do Rotary Clubde Ituverava,SP(D.4540), é o atualsecretário municipal deIndústria e Comércio.

A COMPANHEIRA Andreia Luiza deCastro Antunes, do Rotary Clubde Carangola, MG(D.4580), foihomenageada pela CâmaraMunicipal local com o título deCidadã Carangolense, entreguepelo vereador Antônio CarlosCandinho.

O EGD dodistrito4630BenivaldoRamosFerreiraassumiu a

chefia de gabineteda prefeitura deMaringá, no Paraná.

Presidente do Rotary Club dePelotas, RS(D.4680),Fernando José Alves da Cunhafoi agraciado com a Medalhado Mérito Comemorativa à51ª Legislatura pelo presiden-te da Assembléia Legislativado Rio Grande do Sul, deputa-do Iradir Pietroski.

OS COMPANHEIROS EronMarchiori, Antônio Silvio Diniz,Ilda Furlaneto Celinski e AugustoDenadai, do Rotary Club deGuairá, PR(D.4640), são,respectivamente, os atuaissecretário de Finanças,supervisor da saúde bucal, esecretários de Saúde e Agricultu-ra do município.

Prestigie os

anunciantes desta revista.

Você os conhece: são

companheiros rotarianos

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16 ABRIL DE 2006

Atravessar a história com 101anos de serviços prestadosà comunidade mundial,ensinando solidariedade,

praticando ações transformadoras,abrigando meninos e jovens nosbraços da educação, levando espe-rança aos menos favorecidos, sal-vando vidas, incentivando a paz,tendo como missão o desenvolvi-mento da humanidade, a união dospovos, a preservação do planeta,entre tantos outros valores sociaise humanos que são o alicerce daexistência. São essas coisas todasque fazem do Rotary um instru-mento cósmico e universal, integra-do nas colunas que formam a uni-dade humana tão requisitada pelaspessoas que, ao preço até da pró-pria vida, sonharam com um mun-do harmônico – e pelas pessoasque ainda possuem vida e ofere-cem preciosos momentos dela para“viver” o Rotary.

Para mim não existe o “Rotarydo futuro”. O Rotary sempre foi amelhor maneira de se escrever ofuturo. O Rotary de ontem ainda é,e sempre será, um exemplo para oRotary de amanhã. E, como umacriança com mais de 100 anos, vematingindo os estágios que todo de-senvolvimento requer, vem sofren-do as dores e alegrias que qualquerpessoa sofre; experimenta as mes-mas justiças e injustiças daquelesque procuram de alguma maneiramelhorar o mundo; encontra ami-

O Rotarydo futuro

Nossa organização precisa tornar-se umobjeto de desejo e um fenômeno de contágio

César Romão*

gos descrentes, duvidosos e mui-ta gente repleta de fé; caminhapela luz, experimenta a escuri-dão; impõe seu modelo em meioa críticas e elogios; ensina eaprende; sonha realizando: sonhadeixando alguns sonhos para de-pois e outros para trás; enquantocumpre seu destino, assim comomuitas pessoas.

Em suas reuniões semanais há abusca por novos projetos, novoscompanheiros, e outras tantas so-luções que poderão causar trans-formações positivas e nutritivas nasociedade mundial.

DiversidadeTem companheiro que vai, en-quanto outro não vai; tem compa-nheiro que reclama, enquanto ou-

tro agradece; tem companheiroque faz, enquanto outro não faz;tem companheiro que almoça, en-quanto outro janta; tem compa-nheiro que não aceita, enquantooutro aceita; tem companheiro quesonha, enquanto outro não estánem aí; tem companheiro que par-ticipa de tudo, enquanto outro nãoparticipa de nada; tem companhei-ro que nem sabe o que está fazen-do lá, enquanto há outro que vivepara fazer o que faz lá; tem com-panheiro que é “pau-pra-toda-obra”, enquanto outro que nemsabe o que é obra; tem companhei-ro que se emociona, enquanto ou-tro se decepciona; tem companhei-ro que realiza feitos eternizantes,enquanto outro realiza desfeitoseletrizantes; tem companheiro queenaltece a Roda Denteada, en-quanto outro a trava; tem compa-nheiro que faz a Roda girar, en-quanto outro a faz atolar; tem com-panheiro que vê na força femininado Rotary a unificação e acomplementação perfeita, comoyin e yang, enquanto outro, por fra-queza, teme a força da mulher.

Que bom! É muito bom ver queo Rotary tem companheiros queformam tão fervorosa diversidade,pois é na diferença que surge ocaminho mais curto para a verda-de e é aí, na diversidade, que po-demos praticar as grandes lições edesafios para doutrinar nosso ego,nossa capacidade de servir, nossacapacidade de sermos humanos,nossa capacidade de perdão e nos-sa capacidade de amar.

Duas missõesTalvez, neste futuro do passado,muitas missões tenham sido cum-pridas – e, neste futuro do presen-te, outras missões surgirão. Acredi-to que essas minhas duas sugestõesestarão entre elas:� Primeira: transformar o Rotarynum objeto de desejo. Não maisempregaremos esforços para atrairnovos sócios: eles mesmos, por re-conhecerem nosso trabalho em prolda humanidade, estarão se alistan-do espontaneamente em nossos clu-bes, que terão uma lista de esperapara recebê-los. Nossa Roda

Quando se faz parte

de uma organização

que é um objeto

de desejo e

que possui a

capacidade de

expandir-se

como fenômeno de

contágio, ninguém

da equipe desiste

Page 19: Brasil Rotário - Abril de 2006

Denteada dourada, como objetode desejo para as lapelas das pes-soas, possuirá a força publicitária demarcas comerciais, capaz de cons-truir alianças estratégicas através desua inexorável credibilidade, de-senvolvendo capacidade de atraire reter patrocínios a serem conver-tidos em benefícios às nossas cau-sas sociais e humanitárias;� Segunda: transformar o Rotarynum fenômeno de contágio, ondenossas ações possam impregnar oscorações das pessoas ainda mais,muito mais que hoje, dando-lhesinfinitas razões para levarem nossabandeira através de suas vidas e nosauxiliarem na formação degladiadores rotários dentro destaarena de luta pela igualdade dedeveres, obrigações e direitos.

Quando se faz parte de uma or-ganização que é um objeto de de-sejo e que possui a capacidade deexpandir-se como fenômeno decontágio, ninguém da equipe de-siste. Ninguém da equipe deixa aorganização. E, ao invés de procu-rar motivos para não fazer, encon-tra motivos para fazer mais e me-lhor – e, ainda, trazer novos com-panheiros.

Descobrir como o Rotary tocouo coração e a vida de nossosrotarianos também pode ser umamatéria de pesquisa, pois desco-brindo a causa podemos repetiro efeito. Neste Rotary do futuroprecisamos encontrar uma vacina.Sim, uma vacina contra nós mes-mos – e nela implementar as mes-mas ações e empenho que temoscom a vacina contra a pólio, vaci-nando-nos contra nossos própriosmedos, dúvidas, questionamentos

e ignorância, fazendo com quenossa coragem em seguir a RodaDenteada não se torne umasíndrome de Sísifo [personagem damitologia grega que foi condena-do por Zeus a empurrar eterna-mente, ladeira acima, uma pedraque rolava de novo ao atingir otopo de uma colina].

Acredito que esta vacina jáestá em nossas mãos, e é aplicadaa todo instante em nossos cora-ções. Mas ainda somos muito ra-cionais para sentir seu efeito be-néfico e curador. O efeito quevemos nos sorrisos das pessoasque conseguimos ajudar, na gra-tidão das pessoas pela esperançaque causamos a elas e em tantasoutras ações humanitárias quepraticamos. Precisamos sentirpara tornar seu efeito mais devas-tador no coração de nós mesmos,rotarianos, e para que nunca aban-donemos nosso clube, para quenunca abandonemos o sonho doRotary, para que nunca abando-nemos nossa missão de servir.

* O autor é escritor e sócio do RCde São Paulo-Barra Funda, SP(D.4610)

Descobrir como o

Rotary tocou o

coração e a vida de

nossos rotarianos

também pode ser

uma matéria de

pesquisa, pois

descobrindo a

causa podemos

repetir o efeito

BRASIL ROTÁRIO 17

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18 ABRIL DE 2006

Entrevista: Bill BoydEntrevista: Bill Boyd

Mostremoso caminho

Rotariano desde 1971, BillBoyd, que será o presiden-te do RI em 2006-07, é só-cio do RC de Pakuranga,Nova Zelândia (D. 9920). Elejá foi governador de distri-to, training leader, modera-dor-assistente e moderadorem Assembléia Internacio-nal, membro e coordenadorde comissão, coordenadorgeral de Força-Tarefa, asses-sor de informações doRotary, coordenador regio-nal da Fundação Rotária, te-soureiro e diretor. É deten-tor da Citação por ServiçoMeritório, do Prêmio porServiço Distinguido da Fun-dação Rotária e recebeu,ainda, o Prêmio por ServiçoMeritório da Down Under, arevista regional australiana.Bill Boyd será o segundopresidente neozelandês doRI. Recentemente, em con-versa com o editor-chefeda The Rotarian, VinceAversano, ele falou das idé-ias e planos que tem paraseu ano como presidente.

“Está ficandocada vezmais difícileleger um lema.Preferifixar-me emalgo inspirador,mas que tivesseum sentidoprático”

Page 21: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 19

“Nossa grande vantagem é acapacidade de congregarmulheres e homens íntegros,motivados a servir, que sealegram por estar juntos, eque pensam além de si mesmos”

The Rotarian: Como você se sente sendo o se-gundo presidente do RI vindo da Nova Zelândia?

Bill Boyd: Me sinto honrado e humilde. HaroldThomas [neozelandês que presidiu o RI em 1959-60]foi um excelente homem, e será muito difícil seguirseus passos. Mas eu tenho a sensação de estar repre-sentando o meu país, e isso me anima a dar o melhorde mim.

Como o Rotary chamou sua atenção?Sempre me interessei pela prestação de serviços.

Fui um Jaycee [membro da United States JuniorChamber, entidade voltada ao desenvolvimento pes-soal, destinada a pessoas de 18 a 40 anos] e me en-volvi com uma série de atividades ligadas à liderançajovem. Quando meu patrão me falou sobre o RotaryClub dele, quis aderir – e quando fui convidado, acei-tei imediatamente.

Como você vê o papel de presidente do RI?Meu papel, assim como o dos diretores e dos

governadores, é ajudar os clubes a servir melhoras suas comunidades. O presidente é um embai-xador do Rotary. Quando ele fala a um clube, re-presenta todos os demais clubes do mundo. Quan-do ele se encontra com presidentes, primeiros-ministros ou com a mídia, ele representa o Rotarycomo um todo.

O que inspirou a escolha do lema do RI para2006-07?

Está ficando cada vez mais difícil eleger um lema,pois muitos dos valores básicos do Rotary já foramobjeto de escolha em anos anteriores. Preferi fixar-me em algo inspirador, mas que tivesse um sentidoprático, e refleti sobre o fato de que o Rotary é iden-tificado por sua liderança entre as entidades interna-cionais e a comunidade – e me convenci de queaquele raciocínio estava correto. A idéia por trás dolema do próximo ano – Mostremos o Caminho – élançar um desafio ao Rotary, como associação, e atodos os clubes também, para encarar o desafio deexercer a sua liderança em questões que afetam asnossas comunidades e o mundo. Quero que cadarotariano se torne um exemplo das qualidades pri-mordiais de integridade, tolerância, honestidade eserviço. Existem os que julgam desnecessários os le-mas anuais, e muitos confundem o lema com o temade nossa organização, a nossa divisa, que é – e euespero que sempre seja – Dar de Si Antes de Pensarem Si. O lema anual é um instrumento para ser usa-do internamente, e representa o enfoque que usa-mos naquele período, respeitando as característicasdo Rotary. Espero que os rotarianos desejem Mostraro Caminho.

Quais foram as suas maiores influências?O meu Rotary Club – o RC de Pakuranga – serve

muito bem à sua comunidade, e não só me inspiroucomo serviu de influência. Admiro muito os ex-pre-sidentes do Rotary International que conheci, consi-dero-os verdadeiros heróis.

Minhas crenças religiosas ajudaram a formar mi-

nha escala de valores. Também tenho o hábito deouvir os amigos. Mas foi a minha família que maisme influenciou – meus pais estabeleceram os pa-drões, e os meus filhos sempre me apoiaram, mos-trando-se abertos ao diálogo. O meu próprio casa-mento – uma duradoura relação – é a maior provade que Lorna, minha mulher, foi a maior influênciaque tive, fazendo de mim o que sou hoje.

Quais são os pontos fortes e fracos do Rotary?Nossa grande vantagem é a capacidade de con-

gregar mulheres e homens íntegros, motivados a ser-vir, que se alegram por estar juntos, e que pensamalém de si mesmos. Nossas fraquezas podem ser clas-sificadas como “problemas técnicos”, e devem serconsideradas mais como desafios do que debilida-des. Por exemplo: como vamos conciliar o nosso

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20 ABRIL DE 2006

desejo de trabalhar ao lado de grandes organizações,na solução de grandes problemas, se a nossa grandeforça vem do fato de sermos uma entidade baseadaem clubes? Sempre teremos desafios, e nós os resol-veremos à medida que eles surgirem. Um deles é oenvelhecimento do nosso quadro social em muitaspartes do mundo – e nós teremos que solucionar essaquestão se quisermos comemorar o nosso segundoséculo de existência. A melhor resposta para essaquestão, e a que está ao nosso alcance, é fortalecernossos clubes. O crescimento e a retenção do qua-dro social deixarão de ser um problema se os clubesse tornarem atraentes e eficientes.

Você afirmou que a alfabetização é “um pré-requisito para a democracia, a estabilidade e aprosperidade de uma nação”. Você pode nos di-zer como os rotarianos poderiam colaborar nes-sa área tão importante?

É importante lembrar que a alfabetização não éum problema exclusivo dos países em desenvolvi-mento. A maioria dos presidiários, em muitos países,é composta por analfabetos funcionais. Muitas crian-ças que moram em casas sem livros lutam para sealfabetizar, e grande parte dos problemas sociais queafetam as nossas comunidades começam quando osalunos precisam abandonar a escola por causa do seubaixo nível de alfabetização. Além disso, a educaçãoabre as portas para uma saúde e uma nutrição me-lhores e para a capacidade de se obter uma renda –e, mesmo que isso soe grandioso demais, somos ca-

pazes de erguer a economia de uma nação se ensi-narmos as pessoas a ler e escrever. Nós, rotarianos,temos a metodologia e as idéias para isso – e ao cons-tatar nosso sucesso nessa área, sinto-me encorajado.

Você também dá uma grande importância àfamília rotária. Que resultados você espera dosrotarianos neste campo durante a sua gestão?

Quando o EPRI Jonathan Majiyagbe começou aenfatizar a importância da família do Rotary, muitoscompanheiros não compreenderam plenamente oque ele queria dizer. Mas agora eu acho que nósentendemos que a nossa família rotária inclui tam-bém o Rotaract, o Interact, as senhoras das Casas daAmizade, os funcionários do Rotary International, asnossas famílias, os viúvos e viúvas dos rotarianos emesmo aqueles parceiros que trabalham conosco naprestação de serviços. Todos nós que trabalhamos parao alcance dos objetivos do Rotary pertencemos à fa-mília rotária. No próximo ano, teremos um grupo quevai nos ajudar a ter certeza de que ninguém seráesquecido.

Em sua viagem ao Paquistão você pôde ver,pessoalmente, os estragos provocados pelo ter-remoto que atingiu o país em outubro do anopassado. Como os rotarianos podem desempe-nhar um papel mais relevante na ajuda às víti-mas de desastres naturais como esse?

Lorna e eu ficamos satisfeitos ao ver o excelentedesempenho dos rotarianos diante de tragédias queocorrem em diversas partes do mundo, mas não po-deríamos destacar uma região em particular, pois osrotarianos sempre respondem a esse tipo de situa-ção. Os companheiros do Paquistão precisam de todaa nossa ajuda, pois a tragédia ocorreu numa regiãode difícil acesso e, por isso, saiu rapidamente da pautada mídia. A resposta internacional foi afetada por essacircunstância.

Temos um número relativamente baixo derotarianos qualificados na reconstrução de cidadese escolas, num país cuja economia é fraca, o quetorna a tarefa muito pesada. Nós devemos ajudaresses companheiros sempre que possível. É incal-culável o número de vidas que foram salvas graçasàs barracas e às caixas de sobrevivência enviadasao Paquistão por rotarianos da Inglaterra e da Ir-landa e devido ao esforço da nossa equipe médicano Sri Lanka, que se locomoveu rapidamente atéa região afetada. Esta e outras reações serviram parademonstrar que o Rotary jamais recua quando asnecessidades se apresentam.

Existe algo a seu respeito que poderia, even-tualmente, surpreender os nossos leitores?

Não sei bem como responder a esta questão. Bem,eu poderia dizer, por exemplo, que não gosto decobras, que prefiro rugby ao futebol e que admiro osaustralianos. Mas a verdade é que não tenho segre-dos importantes. Sou uma pessoa comum, a quemfoi concedida uma grande oportunidade.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

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BRASIL ROTÁRIO 21

Aguardado novo recordeCoordenador do concursode monografias, EGD EdsonAvellar da Silva – gerenteexecutivo da BR – conta comoeste projeto foi levado a100 mil escolas de todo o país

● O prazo para a entrega dasmonografias terminou no dia 31 demarço. Até o fechamento desta edi-ção (16/03), a Brasil Rotário haviarecebido mais de 300 trabalhos. Arelação dos vencedores do 13ºConcurso de Monografias serápublicada pela Folha Dirigida nasprimeiras semanas de abril.

Confira o resultado completo dapromoção na edição de maio daBrasil Rotário.

Brasil Rotário: Qual o seugrau de expectativa sobre a res-posta dos professores ao concur-so deste ano?

Edson Avellar da Silva: Deve-mos alcançar um recorde absolutode trabalhos em relação aos anosanteriores.

Você arriscaria um número?Acredito que vamos receber cer-

ca de 700 monografias.

Por sua abrangência, o temado concurso deste ano (Rotary,

Além de contar com a participaçãode dois membros da Academia Bra-sileira de Letras – o presidente ho-norário da comissão, João deScantimburgo, sócio do RC de SãoPaulo; e Antônio Olinto, sócio doRC do Rio de Janeiro-Bonsucesso– é constituída por outros 26rotarianos: EGD Adélia AntonietaVillas – RC RJ-Guanabara; AntônioEugênio Taulois – RC Petrópolis;Antonio Vilardo – RC RJ-Ramos;Áurea Regina Sampaio Jaccoud –RC Queimados; Carmelinda Amá-lia Maria Maliska – RC RJ-Saúde;Célia Lobo Paulo – RC Petrópolis;Dulce Grunewald Lopes de Olivei-ra – RC Rio de Janeiro; EGD Eduar-do de Barros Pimentel – RC SãoPaulo; EGD Edson Avellar da Silva,RC RJ-Ramos; Edson Schettine deAguiar – RC Rio de Janeiro; EGDEdson Umbelino dos Santos – RC

a Juventude e o Esporte) favo-rece muito a redação dos tra-balhos. Que outras providên-cias foram tomadas para seatingir um número maior deprofessores?

Neste ano procuramos ampliaro contato com as escolas, especial-mente as dos grandes centros,como o eixo Rio-São Paulo. Todoesse esforço teve resultados: es-tamos seguros de ter atingido 100mil escolas em todo o Brasil. Gra-ças à colaboração da Folha Di-rigida, nosso parceiro na promo-

ção, cada uma dessas escolas rece-beu um kit com 10 cartazes e 20regulamentos com informações so-bre o concurso. Várias outras esco-las também receberam um exem-plar do livro que editamos comuma coletânea de textos referen-tes ao tema.

Os excelentes resultados des-te ano estimulam a ampliação doconcurso?

Sim. No próximo ano, preten-demos estreitar ainda mais a par-ceria com a Folha Dirigida, utili-zando os postos de atendimento aoleitor que o jornal mantém em todoo país para divulgar informações so-bre a promoção e receber os tra-balhos inscritos. Atualmente, a Fo-lha Dirigida é distribuída nas 860principais cidades brasileiras. Tam-bém pretendemos conseguir outrasparcerias que viabilizem a entre-ga, a cada escola, de um exemplardo livro com a coletânea de textos– material que poderá serdisponibilizado nas bibliotecas paraprofessores e alunos.

Comissão JulgadoraRJ-Grajaú; EGD Eduardo Álvares deSouza Soares – RC Jaguarão; HelterJeronymo Luiz Barcellos – RC SãoGonçalo; Ivonne Sachetto – RC RJ-Guanabara; EGD Joper Padrão do Es-pírito Santo – RC RJ-Tijuca; MariaMagnólia Pretoni – RC SP-Nove deJulho; Maria Regina de AndradeCorrêa da Câmara – RC Rio de Ja-neiro; Mariângela Mello da Silva Car-doso – RC RJ-Méier; Marlene Man-so da Costa Reis – RC RJ-Botafogo;Paulo César Milani Guimarães – RCRio de Janeiro; Paulo Roberto LacerdaMáximo – RC RJ-Brás de Pina; Regi-na Helena do Amaral Gaglianone –RC RJ-Bonsucesso; Rosa MariaCarrozino – RC RJ-Jacarepaguá;Suely da Costa Velho Mendes deAlmeida – RC Rio de Janeiro;Therezinha Ferraz Filgueiras de Oli-veira – RC RJ-Grajaú; EGD Waldenirde Bragança – RC Niterói-Norte.

Sérgio Afonso

13º Concurso de Monografias

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22 ABRIL DE 2006

Economia○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Carlos Alberto Sardenberg*

Nos 12 meses encerrados emfevereiro último, o superávitno comércio externo alcan-

çou US$ 45,5 bilhões, um recorde.Os investimentos externos diretos(não especulativos) passaram umpouco dos US$ 15,5 bilhões. Final-mente, as aplicações estrangeiras naBovespa chegam a US$ 7,3 bilhões,também considerando o período de12 meses.

Somando tudo, resulta um ingres-so líquido de US$ 68,3 bilhões naeconomia brasileira em um ano ape-nas. Para se ter um padrão de com-paração: a dívida externa brasileiralíquida (total menos as reservas) fe-chou o ano passado em US$ 115bilhões. Isso significa que, em ape-nas um ano, o país conta com o in-gresso de divisas suficiente para “ma-tar” 60% do passivo externo.

Eis porque, aliás, o dólar está tãobarato entre nós. É como banana.Tem banana demais, cai o preço.Tem dólar demais, cai a taxa de câm-bio e valoriza-se o real. Há prós econtras.

No lado dos prós, o mais impor-tante é que derruba a inflação. Pri-meiro, porque barateia tudo que éimportado, de produtos de luxo abons vinhos, alimentos, máquinas einsumos essenciais. Segundo, porqueimpõe aos produtores locais umaforte competição externa, o que osleva a fazer o possível e o impossívelpara reduzir custos.

E, claro, o dólar barato facilitatambém os passeios em Nova Yorke Paris. Tudo bem, não chega a seruma questão essencial da nossa eco-nomia, mas – sabe como é – nin-guém é de ferro.

No lado complicado da história,

Uma virada históricaCom o superávit

recorde, nosso

problema agora é,

quem diria, a

sobra de dólares

brasileiro pode enxugar custos, ga-nhar produtividade, mas isso tem li-mites, inclusive legais. Não pode, porexemplo, reduzir o custo trabalhis-ta, nem a carga tributária.

Ocorre, entretanto, que o dólar,depois do pico de R$ 4 em setem-bro de 2002, está em queda há trêsanos e meio. E, ainda assim, as ex-portações sobem, e sobem espeta-cularmente.

Como entender isso?

“Matando” a dívidaO começo da história é simples. Coma crise de confiança de 2002, o dó-lar ficou extremamente valorizado,tornando rentável qualquer expor-tação. Ele saltou de R$ 2,30 no iní-cio daquele ano para perto de R$4,00, e só foi cair abaixo de R$ 3,00no final de 2003.

Ao mesmo tempo, a partir de2003 a economia mundial entrouem período de forte aceleração.Com uma novidade interessantepara o Brasil: a China, especialmen-te, e outros asiáticos passaram a de-mandar fortemente produtos impor-tantes da pauta brasileira de expor-tação, como alimentos e comodities.Os preços internacionais dispararam.

Assim, o início do processo foimoleza: real desvalorizado, mundocom forte demanda e preços eleva-dos. Em cima disso, vieram os ga-nhos de eficiência dos produtoresbrasileiros, como os do pessoal dasoja e das carnes. Não é de admirarque as exportações brasileiras te-nham dobrado em três anos.

Mas esse mesmo sucesso come-çou a derrubar a moeda norte-ame-ricana. O crescente superávit comer-

“No ladocomplicado dahistória, o realvalorizado encareceos produtosbrasileiros lá forae, em tese, dificultaas exportações”

o real valorizado encarece os pro-dutos brasileiros lá fora e, em tese,dificulta as exportações. O fabrican-te precisa faturar R$ 90 com o parde calçados para ter lucro. Com odólar a R$ 3, pode vender o calçadoa US$ 30. Com o dólar a R$ 2, pre-cisa de US$ 45 – e aí o chinês comea concorrência. Claro, o produtor

Renato Dantas

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BRASIL ROTÁRIO 23

cial trouxe cada vez mais dólares parao país, já que os exportadores sãoobrigados, por lei, a internar a moe-da estrangeira. Mais os investimen-tos diretos e as aplicações em bolsa,e pronto, sobram dólares, cai a taxade câmbio. (Reparem: o investimen-to financeiro de curto prazo, quevem pelos juros altos, é a parte me-nor, muito menor, dessa história.Não alcança US$ 2 bilhões ao ano).

Que fazer com o excesso de mo-eda norte-americana?

Comprar, foi a resposta do gover-no. O Brasil tinha uma dívida exter-na expressiva. O dólar está barato eabundante. É negócio comprar dó-lar e começar a “matar” a dívida, in-clusive com o Fundo Monetário In-ternacional. De 2002 para cá, a que-da foi de US$ 50 bilhões. E conti-nua caindo, pois o governo vem li-quidando títulos antecipadamente.Para resumir: com os negócios jáanunciados, a dívida externa públi-ca líquida chegará ao final deste anoà mixaria de US$ 6 bilhões.

Eis, pois, um resultado essencialdesses três anos: o problema da dí-vida externa, ou seja, a dificuldadede obter dólares para saldar os com-promissos lá fora, simplesmente aca-bou. Nosso problema, agora, quemdiria, é a sobra de dólares.

A virada?Mas assim como o dólar caro de2002 e 2003 estimulou as exporta-ções, o dólar barato de hoje faz opapel contrário, embora esse efeitoseja amenizado pelo contínuo cres-cimento da economia mundial. Masem janeiro e fevereiro deste ano, asimportações já cresceram mais queas exportações.

É a virada? Difícil dizer. É certo quevários setores – como calçados e têx-

teis – já enfrentam enorme dificul-dade para exportar. Muitas compa-nhias brasileiras montam fábricas naChina e outros países, exportandode lá, como aliás fizeram empresasamericanas, européias, japonesas ecoreanas. É a marcha da história.

Mas a história só acabou bempara países que obtiveram avançosem suas economias. Por exemplo:fabricam o calçado na China, mas odesign e o marketing são nacionais.Montam o avião na China, mas atecnologia está nos países de origem(como, aliás, faz a Embraer). Expor-tam-se idéias, tecnologia, know-how,produtos de intenso conteúdo.

Para o Brasil, a história acabarábem se for por aí. Se o país aprovei-tar o dólar barato para acelerar as

importações de máquinas e equipa-mentos que permitam modernizar aprodução local, com ganhos de pro-dutividade. Assim, teríamos o melhordos mundos, exportação e importa-ção igualmente elevadas e equilibra-das, com um forte grau de aberturaexterna.

Um ingrediente essencial paraisso é o crescimento mais aceleradoaqui dentro, de modo a elevar a de-manda interna. Para isso, é precisoderrubar juros e, para isso, conter ogasto público.

A história nunca acaba. Paci-ência.

*O autor é articulista da revista Exa-me e comentarista econômico da rá-dio CBN.

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28 ABRIL DE 2006

E AMÍDIA

O bomjornalismoé aqueleque está

comprometidocom a

construçãode uma

sociedademelhor

liberdadede expres-são, base

de qualquer demo-cracia madura, é ga-rantida através deuma imprensa livre. Éjustamente nesteponto que o jornalis-mo – homenageadono dia 07 de abril,mês das revistas re-gionais do Rotary –deixa de ser apenasuma atividade em-presarial para se tor-nar uma função de in-teresse público, cu-jas responsabilida-des devem ser cons-tantemente examina-

das pelos profissio-nais da área e pela so-ciedade. Esta avalia-ção foi o centro daexposição do jorna-lista Adolfo Martins,presidente do Gru-po Folha Dirigida, noseminário “Ética, umprincípio que nãopode ter fim”, reali-zado pela Brasil Ro-

tário no final do anopassado em parceriacom a AssociaçãoComercial do Rio deJaneiro e a Folha Di-rigida.Leia a seguir a repro-dução da palestra deAdolfo Martins.

A

A.S.NINJA

Page 31: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 29

AssimetriasNão há como refletir sobre o papelético da mídia sem desenhar, em li-nhas gerais, o entorno da socieda-de sobre a qual essa mídia atua, queela espelha, influencia e questiona– ou deveria questionar. A mídia éum espelho que reflete a realidade,mas também pode ser um instru-mento que cobra mudanças. Sãoassimetrias da riqueza concentradacom a pobreza massificada; do co-nhecimento com a ignorância; dodoutor com o analfabeto; do privi-légio com a exclusão; da vida realcom a vida telerreal; do cidadão ple-no com o cidadão mínimo.

São assimetrias que emolduramuma realidade de angústias, perple-xidades e temores, e que clamampor mudanças, justiça, emprego edignidade. São assimetrias, enfim,que sinalizam desencontros – daeconomia com o desenvolvimentosocial; da política com os bons cos-tumes; do crescimento com a dis-tribuição de renda; da globalizaçãocom o humanismo; do mercadocom o indivíduo; da participaçãopolítica com a alienação.

São assimetrias cuja síntese é aprópria violência social, clamandopor mudanças que sejam articula-das pela construção da cidadaniacomo horizonte para uma convivên-cia social marcada pela inclusão, in-centivada pela democratização doconhecimento e pela abertura deoportunidades do trabalho social-mente útil.

Entendemos assim que, do pon-to de vista ético, o trabalho da mídiadeve ter sua centralidade focada naresponsabilidade social e na valori-zação das pessoas. A ética jornalísticadeve ser entendida como a liberda-de de informar exercida com res-ponsabilidade. Essa vaguidadeconceitual deve ser materializadaatravés da informação correta, dacrítica construtiva, da denúncia res-ponsável, da investigação criteriosa,da opinião transparente, do debateplural e também do reconhecimentoe da mobilização de energias aosque travam o bom combate, nasmais variadas frentes, e que não re-nunciam às suas cotas de contribui-ção social.

Espaço para reflexãoO jornalismo precisa cumprir, nasua plenitude, a vocação de oxige-nar o tecido social com o relato doque acontece nos diversos segmen-tos. Deve fazer isso ancorado poruma diretriz de consistente serieda-de. Deve ser uma trincheira da li-

berdade de expressão, exercitando-a através do acolhimento dapluralidade de opiniões. E deve tam-bém ter noção do seu papel de es-timular a reflexão sobre temas-cha-ve como inclusão, democratizaçãodo conhecimento, ética na políticae nas outras esferas e, sobretudo, abusca do desejado equilíbrio social.

O jornalismo deve, certamente– e recorrendo ao próprio jargãojornalístico – cuidar de sua dia-gramação ética; formatar uma li-nha editorial cidadã; acionar asrotativas e as telas para a oxi-genação de idéias; deve consumirsuas tintas e imagens com a veraci-dade dos fatos; e deve fazer de suacirculação e de sua audiência umaplataforma para mobilizar energi-as, ecoar vozes do inconformismoe clamar pelo aprimoramento dasociedade. O jornalismo não devese deixar seduzir pelos sofistas con-temporâneos, aqueles que acham,sempre em proveito próprio, quea versão é sempre muito mais im-portante que o fato.

O jornal ismo também nãopode se transformar num mero ca-leidoscópio de informações ajun-tadas de forma aleatória, descone-xa e isolada de seu entorno soci-al. Nesse sentido, talvez se possaafirmar que, pela própria subjeti-vidade dos atores que envolvem otrabalho jornalístico, torna-se di-fícil a busca da objetividade fria,da neutralidade teórica, da impar-cialidade ideológica. A informaçãodeve, de alguma forma, estar

contextualizada, oferecendo al-gum sentido analítico. E, quantasvezes, o jornalismo não abre espa-ço para poliglotas de sonhos soci-ais, para polífonos de esperançashumanas, para propagadores deutopias políticas, ideólogos dosolidarismo, defensores do em-preendedorismo e para crentes doconstrutivismo humano?

Esta talvez seja uma das funçõesnobres do jornalismo: quando elese coloca como um elementodesencadeador de discussões e de-bates sobre temas da maior relevân-cia para a sociedade. O jornalismo,entretanto, na sua missão de infor-mar e de influenciar a opinião pú-blica, não está desconectado do seuconceito de indústria e atividade em-presarial.

Isso, entretanto, sob o enfoqueético, não lhe dá o direito de setransformar em balcão de negóci-os, de calar por astúcia, sonegar fa-tos por conveniência, omitir posiçõespor cumplicidade, barganhar inde-pendência por esperteza ou trincarsua integridade por sobrevivência. O

grande patrimônio do jornalismo é,essencialmente, a busca incessanteda credibilidade. É isso que lhe con-fere grandeza, que lhe permeia aforça e fideliza o leitor. Essa cre-dibilidade é construída pela aliançacom a comunidade a que se pro-põe servir como espelho de sua pró-pria fermentação social, econômi-ca, política ou esportiva.

Ética e educaçãoPara firmar essa aliança, entretanto,torna-se indispensável que se tenhaclareza sobre quais são esses interes-ses, que tipo de comunidade se de-seja servir e que tipo de sociedade

O jornalismo

também não pode

se transformar num

mero caleidoscópio

de informações

ajuntadas de forma

aleatória, descone-

xa e isolada de

seu entorno social

ADOLFO MARTINS, presidente

do Grupo Folha Dirigida, no

seminário sobre ética

Sérgio Afonso

Page 32: Brasil Rotário - Abril de 2006

30 ABRIL DE 2006

se espera ajudar a cons-truir. Na verdade, a éticado cidadão é a platafor-ma e a essência dequalquer propostaética nos diversossegmentos sociais.O jornalista, o mé-dico, o advogado,o porteiro, o ven-dedor, o professor,enfim, qualquerprofissional só po-derá dar sua contri-buição ética se tiversedimentado seusvalores éticos cen-trais como cidadão.Certamente, os va-lores inerentes à éti-ca só fazem sentidose estiverem inscri-tos no conjunto dasociedade, como um siste-ma interligado.

Nesse processo de reflexão e se-dimentação de alguns princípios éti-cos basilares e valores morais fun-damentais que sinalizem alguma luzno fim do túnel, o papel da educa-ção é importante, assim como é im-portante não confundirmos infor-mação (a matéria-prima do jorna-lismo) com conhecimento (esse de-grau crescente do pensar crítico). Narealidade, uma informação é des-locada por outra informação; umconhecimento agrega-se a outroconhecimento.

E é o conhecimento que conse-gue se contrapor às forças ocultas ouvisíveis que tentam imobilizar mu-danças sociais através da penumbrade um determinismo fatalista queapregoa uma sociedade pré-molda-da, sem história, sem perspectiva,sem esperanças, sem utopias e prisio-neira de si mesma. E não basta darum sentido meramente utilitarista aoconhecimento, transformando-o emmero instrumento para satisfazer asnecessidades do mercado de traba-lho. É preciso que ele seja um ins-trumento para a vida e para o exer-cício da cidadania plena.

Por isso, é fundamental uma per-manente visão humanista, injetan-do valores do espírito, instigando oinconformismo intelectual para quese formem pessoas plenas, abrindo-lhes caminhos para a inclusão soci-al e também para a inclusão políti-ca e midiática – aquela que ajuda apercorrer, criticamente, esse cipoalde informações e ajuda a cobrar damídia o constante aprimoramentodo exercício de sua função social.Apoiemo-nos na conceituação de

ética que, nas palavras da filósofaMarilena Chauí, “é a parte da filo-sofia que se dedica à análise dospróprios valores e das condutas hu-manas, indagando sobre seu senti-do, sua origem, seus fundamentose finalidades”.

Edificando valoresEthos, no seu sentido originário gre-go, significa a toca do animal ou acasa humana, local onde o homemedifica seus valores. Pois cada umde nós, através das pequenas atitu-des e dos pequenos exemplos, devecuidar dessa casa interna, procuran-do o abrigo para o verdadeiro cres-cimento humano, através da arga-massa ética, da necessária reflexãosobre a alienação política e socialque tem sido refletida pela violên-cia, pelo simulacro, pela desu-manização, pela catástrofe ecológi-ca e pela concentração de poder. Eque, por isso, é preciso, cada vez

É preciso, cada vezmais, que a mídiaabra seu espaçopara questionar,debater e buscaralternativas parauma sociedadeindigente, quesufoca, estrangula

mais, que a mídia abra seuespaço para questionar, de-bater e buscar alternativaspara uma sociedade indigen-te, que sufoca, estrangula e,muitas vezes, transforma o

homem num ser perambulante, àespera de uma prótese do espírito,como se estivesse com suas esperan-ças e seus valores éticos amputados.

A mídia pode e deve dar suacontribuição, acolhendo também asvozes daqueles que clamam con-tra a perversidade de qualquer sis-tema social e econômico que pro-duza o deficiente cívico, quemassifique o cidadão mínimo, queforme o analfabeto político ou quemultiplique o indigente despro-tegido. Ainda dentro de suas pos-sibilidades, a mídia também podeamplificar as idéias reflexivas sobreo dever ético de não se render àdesilusão, de não pactuar com pro-messas que se esvaem como fuma-ça, nem com propostas que estou-ram como bolhas ou soluçõespanacéicas que se rompem comoteias de aranha.

E também poderia construir umcoro com todos os que acreditam naforça da educação como estopim de-mocrático para alterar a rota de coli-são social, para recalcular a equaçãodos privilégios e recontabilizar a con-centração de riquezas. E pode refor-çar a idéia dos que acreditam que nãohaverá equilíbrio social possível, nãohaverá distribuição de renda viável, dig-nidade humana palpável, democraciaestável, nem desenvolvimento susten-tável fora da matriz educacional.

“Os meios são frações dos fins”,disse o educador Anísio Teixeira.Que a mídia, balizada por sua cres-cente influência nos novos tempos,possa ser uma fração importantenessa busca de revitalização dosnossos valores éticos.

A.S.NINJA

Page 33: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 31

Tiffany Woods*

Opróximo presidente doRotary International, WilliamB. Boyd, escolheu Mostre-mos o Caminho como lema

do ano rotário 2006-07. “Ele é uma afir-mação da minha crença na força dosrotarianos em mudar o mundo”, disseele aos governadores entrantes no dia17 de fevereiro, durante a AssembléiaInternacional, realizada em San Diego,nos EUA.

Todos os anos, durante a AssembléiaInternacional, o presidente entrante doRI revela o lema para o ano de sua pre-sidência. O do atual presidente, Carl-Wilhelm Stenhammar, é Dar de Si An-tes de Pensar em Si, o mesmo utilizadocomo tema de nossa organização hámuitos anos.

WILLIAM B. Boyd: “NÃO DEVEMOS

nos contentar com o atual estado

das coisas, nem esperar que os

outros resolvam os problemas”

Na página 42, conheça as

ênfases presidenciais do

próximo ano rotário

Rotarianos

vão mostrar

o caminho

em 2006-07

Durante a Assembléia Internacional, William Boyd apresentou aos

governadores entrantes o lema de seu ano como presidente do RI

O grande desafio ao se escolher olema é que ele deve ser, a um só tem-po, curto, inspirador e traduzível.William Boyd diz que não se lembra decomo o Mostremos o Caminho surgiuem sua cabeça, mas tem certeza de quelogo o achou adequado.

O fato de a Assembléia Internacio-nal ser organizada para que os gover-nadores-eleitos apreendam as técni-cas de liderança que lhes farão tersucesso em seus distritos é mais umponto a favor do lema do próximoano. “Peço que cada um de vocêsassuma o seu papel de líder nos seusdistritos e comunidades”, disse Boydaos governadores entrantes. “Esperoque a sua liderança seja exercida deacordo com os padrões rotários, ouseja, com tolerância, desprendimen-to e integridade. Os melhores líderes

são humildes, por isso eu peço a vocêsque trabalhem sempre com alegria eum sorriso no rosto. Esta é a melhorforma para que os outros se sintam àvontade em suas presenças”.

Boyd concluiu: “Como rotarianos,não podemos nos conformar em deixaras coisas como sempre foram, tanto nosnossos clubes como em nossas comu-nidades. Não devemos nos contentarcom o atual estado das coisas, nem es-perar que os outros resolvam os pro-blemas. Precisamos ser aqueles queperguntam: ‘E por que não nós?’ So-mos aqueles que têm a capacidade e odesejo de construir um futuro melhor.Somos aqueles que têm a obrigação deMostrar o Caminho”.

*A autora é editora sênior da TheRotarian.

Page 34: Brasil Rotário - Abril de 2006

32 ABRIL DE 2006

1.

Qual o lema oficial do Rotary para2005-06?

a. Mais se beneficia quem melhorserve

b. Aquele que mais serve melhorse beneficia

c. Sirva sem egoísmo

d. Dar de si antes de pensar em si

2.

A qual Rotary Club pertence opresidente do RI Carl-WilhelmStenhammar?

a. Gotemburgo-Angered, Suécia

b. Gotemburgo-Backa, Suécia

c. Gotemburgo, Suécia

d. Gotemburgo-Poseidon, Suécia

3.

Qual dessas não é uma Avenida deServiços?

a. Serviços Internacionais

Você quer colaborar com o aumento do quadro social do seuclube e para isso precisa conhecer bem nossa organização.Para ajudá-lo na importante tarefa de motivar seus candida-tos, iniciamos a publicação de pequenos questionários visan-do testar seus conhecimentos sobre o Rotary e fornecendoas respectivas respostas, que são encontradas na página 44.

b. Serviços à Comunidade

c. Serviços de Alfabetização

d. Serviços Profissionais

4.

Qual dos cidadãos abaixo não es-teve presente à reunião conside-rada a primeira do Rotary?

a. Hiram Shorey

b. Harry Ruggles

c. Silvester Schiele

d. Gustavus Loehr

5.

A qual ex-presidente do RI é cre-ditada a criação da FundaçãoRotária?

a. Arch Klumph

b. Carl P. Miller

c. Paul P. Harris

d. Percy Hodgson

6.

O que significa RYLA?

a. Associação para a LiderançaJovem

b. Assembléia para a LiderançaJovem

c. Associação dos Jovens LíderesRotarianos

d. Prêmio Rotary para a Lideran-ça Juvenil

VOCÊ CONHECE

BEM O

ROTARY?

?12 perguntas RODRIGO

Page 35: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 33

7.Qual o nome da instituição patro-cinada pelo Rotary e que se desti-na a jovens entre 14 e 18 anos?a. Intercâmbio de Jovensb. Interactc. Rotaractd. Rotakid

8.Qual é a cidade que abriga o mai-or clube rotário?a. Chicagob. Seattlec. San Antonio, Texasd. Fort Worth, Texas

9.Vários presidentes da República doBrasil foram sócios honorários deRotary Clubs, mas um foi sócio re-presentativo muito ativo. Quem foiele?a. Juscelino Kubitschekb. Carlos Luzc. João Café Filhod. Artur Bernardes

10.Quando a poliomielite for oficial-mente certificada como abolida domundo, a contribuição financeirado Rotary International terá exce-dido a:a. 30 milhões de dólaresb. 60 milhões de dólaresc. 130 milhões de dólaresd. 600 milhões de dólares

11.A Prova Quádrupla, criada pelorotariano Herbert J. Taylor em1932, e já traduzida para mais de100 idiomas, é seguida pelos com-

panheiros do mundo inteiro. Colo-que na seqüência certa as quatroperguntas da Prova.a. É justo para todos os interes-sados?b. Criará boa vontade e melhoresamizades?c. Será benéfico para todos os in-teressados?d. É a verdade?

12.Qual foi o fato mais significativo denossa organização ocorrido no anorotário 1988-89?a. Início dos programas de Subsí-dios Especiais – agora chamados deSubsídios Equivalentes – e do Inter-câmbio de Grupos de Estudos.b. Estabelecido o programa Nú-cleos Rotary de DesenvolvimentoComunitário.c. O Rotary envia os primeiros 18bolsistas para estudar no exteri-or, acontecimento que marcou oinício do programa de Bolsas Edu-cacionais;d. O ingresso das mulheres noRotary.?

Os produtos da linha Málaga da Agro Industrial I.Silva S/A, por excelência o FigoMálaga, conservam o flavor e o excelente paladar porque seu adoçamento é feito emequipamento especial a vácuo à baixa temperatura. Todas as qualidades da frutapermanecem naturais.

(35) 3734-1206

Page 36: Brasil Rotário - Abril de 2006

34 ABRIL DE 2006

Decoração � Angela Barquete & Cristiane Dornelles○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Quartos -IIQA

história do quarto

e a história da

privacidade estão

intimamente

relacionadas. A privacidade

doméstica não existia até o

começo do século 17. As

pessoas dormiam, se divertiam e

comiam num mesmo ambiente.

Raramente dormiam sozinhas.

Poderia haver várias camas num

mesmo ambiente, mas isso não o

transformava num quarto, que

ainda era um ambiente como

outro qualquer. No século 17,

uartos -II

Na edição de

março, nos

ocupamos do

dormitório do

casal. Nesta

edição vamos

focalizar o

dormitório das

filhas moças

1) COLCHA EM jeans comalmofadas em seda coloridapara a moça que trabalha commoda. A cama é de viúva.Sobre a prateleira o quadrocolorido completa a atmosferapop do ambiente.

2) COLCHA E almofadas comlaços em fustão branco e linhobege para a moça romântica.A cama é tipo marquesaestilizada. Os nichos são paraobjetos e bonecas de coleção.

SÃO DOIS quartos exatamente do mesmo tamanho, porém reba-tidos. São quartos decorados para duas irmãs praticamente da

mesma idade, mas com personalidades bem diferentes

1

2

FotosPaulo Batelli

Page 37: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 35

as camas se tornaram mais fixas e

passaram a ter cortinas, o que

permitia um pouco de privacida-

de; no entanto, os empregados

dormiam ao lado em camas com

rodinhas.

Os ecodesigners prescrevem

que devemos dormir em quartos

orientados para o nascer do sol

para que possamos acordar

naturalmente. A cama é a peça

dominante do quarto e em geral

deve ficar no centro do ambien-

te, tornando-se seu centro de

interesse. A parede onde a

cabeceira da cama fica encostada

será a parede principal. Psicologi-

camente, as pessoas sentem-se

melhor com os pés posiciona-

dos para a porta, de forma que

possam ver quem entra no

quarto.

Talvez o grande problema

deste ambiente é que tentamos

fazer com que o quarto tenha

muitas funções e ele acaba não

cumprindo bem nenhuma delas.

No quarto pretendemos dormir,

nos vestir, guardar roupas e

objetos pessoais, ler, estudar, ver

televisão. A solução é dar ênfase

a algumas funções e fazer com

que as outras atividades sejam

feitas em outros cômodos. A

combinação do quarto com um

pequeno escritório é atual, pois

o espaço é usado durante o dia

e durante a noite, apesar de

ANGELA BARQUETE (sócia doRC do Rio de Janeiro-Ipanema)

e CRISTIANE DORNELLES

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Tels.: (21) 2259-7348(21) 2239-3375

algumas pessoas acharem que

não é bom ter computador no

quarto por causa da radiação

eletromagnética.

Nós associamos sono com

pureza – “o sono dos inocen-

tes”– o que explica nos preocu-

parmos tanto em dormirmos

numa atmosfera benigna. Por um

outro lado, o quarto tem um

lado sensual que alguns preferem

enfatizar, em oposição ao visual

puro e virginal.

Page 38: Brasil Rotário - Abril de 2006

36 ABRIL DE 2006

Mesmo antes dos devastado-res furacões de agosto, se-tembro e outubro do anopassado, o mercado mundial

de petróleo foi submetido a um nível detensão até então nunca sentido por todauma geração. O aumento do consumo,somado ao lento crescimento na capaci-dade de produção, eliminou significativa-mente a calmaria reinante no mercado,que segurou o preço do produto e deseus derivados entre os anos 1985 e 2000.O fechamento de plataformas de produ-ção e de refinarias naqueles meses – porcausa da passagem dos furacões Katrina,Rita e Wilma pelos EUA – agravou aindamais a situação. As conseqüências foramo aumento acentuado do preço do pe-tróleo e a diminuição da capacidade derefino, que fizeram o preço dos deriva-dos do produto quase dobrar nos EUA,maior consumidor mundial, com 21 mi-lhões de barris por dia.

O aumento dos preços do barril temsido persistente desde 2002, na medi-da em que o crescimento global do con-sumo absorve, progressivamente, mi-lhões de barris excedentes que são pro-duzidos todos os dias. Qualquer incre-mento na demanda ou uma diminui-ção na produção de um produto compreços tão inelásticos e num curto pra-zo, como é o caso do petróleo, refle-tem-se imediatamente num súbito au-mento do preço. Esses aumentos cau-

O PREÇO DA INCERTEZAAinda dependente do petróleo,

economia mundial paga caro pelas

instabilidades que atingem o mercado

Joel Mendes Rennó*

sam um impacto direto no poder aqui-sitivo dos consumidores.

Apesar da expansão econômica glo-bal estar atravessando um período de es-tabilidade, qualquer súbito aumento nospreços de energia configura mais dificul-dades a serem enfrentadas. Nos EUA,Japão e em outros países, os efeitos docrescimento econômico seriam muitomais positivos caso o petróleo tivesse di-minuído de importância como matrizenergética a partir da década de 1970.

Equilíbrio delicadoComo foi possível chegarmos a uma situa-ção em que o equilíbrio entre oferta edemanda ficasse tão vulnerável a pontode fatores climáticos – sem mencionar osatos de sabotagem, terrorismo e as revol-tas localizadas – causarem impactos tãofortes na economia global? No caso dosfenômenos climáticos de grandes propor-ções, como os furacões do ano passado,se eles tivessem ocorrido anteriormente,em décadas de plena produção, seus efei-tos não teriam sido tão marcantes caso os

produtores tivessem colocado os exceden-tes de produção no mercado ou ativas-sem a capacidade ociosa das refinarias.

Até 1952, a produção de petróleo dosEUA – concentrada em 44% somente noTexas – respondia por mais da metadeda produção mundial. A grande capaci-dade de produção texana serviu para con-ter o impacto no preço após a nacionali-zação do petróleo iraniano, ocorrida hácerca de 50 anos. Mais tarde, o exce-dente da produção americana foi libera-do para conter a pressão no preço duran-te a crise do canal de Suez, em 1956, edurante a Guerra Árabe–Israel, em 1967.

O controle de qualquer recurso,quando concentrado na mão de algunspoucos produtores, promove natural-mente o surgimento de problemas. Nes-se caso, a histórica função terminou em1971, quando toda a produção exceden-te dos EUA foi absorvida pelo aumentomundial da demanda. Naquela ocasião,a cotação do preço marginal do petró-leo, que por tanto tempo foi controladopor companhias internacionais, predomi-

“O controle de

qualquer recurso,

quando concentrado

na mão de alguns

poucos produtores,

promove

naturalmente

o surgimento

de problemas”

Ninja

Page 39: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 37

nantemente americanas, subitamentepassou a ser controlada por alguns gran-des produtores do Oriente Médio e ou-tros mercados potenciais.

Aconteceu, na oportunidade, o efei-to Opep – Organização dos Países Expor-tadores de Petróleo, entidade criada noinício dos anos 60, mas que só mostrou asua inegável força nas décadas seguintes.A fim de capitalizar essa nova condição,muitos países, especialmente do Orien-te Médio, nacionalizaram suas companhi-as de petróleo. Porém, a capacidade des-sas companhias nacionalizadas de esta-belecer preços só se tornou evidenteapós o embargo do petróleo em 1973.Durante esse período, a cotação do óleono terminal de Ras Tanura, na ArábiaSaudita, subiu para mais de US$ 11 obarril, preço significativamente superior ao

Em 1979, havia projeções mos-trando que o preço real do bar-ril chegaria a US$ 60 por volta

de 1995 – o que equivaleria atual-mente a mais de US$ 120 por bar-ril. Hoje em dia, apesar dos últimosaumentos, o preço médio do petró-leo, em termos reais, encontra-seainda abaixo do pico ocorrido em fe-vereiro de 1981. Além do mais, opetróleo perdeu muito de sua capa-cidade como promotor do PIB glo-bal, como era há 30 anos. Hoje,apesar dos consideráveis aumentos,percebe-se que eles não causammais o mesmo impacto na atividadeeconômica, como ocorreu na déca-da de 1970.

Além da temida queda na produ-ção (que promove o imediato aumen-to do preço do barril), a capacidadeglobal de refino – que na última dé-cada não acompanhou o aumentoda produção – tornou-se uma preo-cupação a mais. A expansão e a mo-dernização de refinarias no mundonão estão evoluindo consistente-mente. Nos EUA, por exemplo, ne-nhuma nova refinaria foi construídadesde 1976. No Brasil, a última re-finaria construída entrou em opera-ção há cerca de 30 anos. A capaci-dade de refino moderniza-se lenta-mente, enquanto que as atividadesde exploração e desenvolvimento daprodução acontecem de forma maisrápida.

A produção, a demanda e a pers-pectiva dos preços do petróleo con-tinuarão, sem dúvida, a gerar preo-

anterior, de US$ 1,80 por barril, que per-maneceu inalterado entre 1961 e 1970.A crise seguinte ocorreu durante a Revo-lução Iraniana, em 1979, elevando o preçodo barril a US$ 39 em fevereiro de 1981.Atualmente, o preço do barril gira emtorno de US$ 75.

Os altos preços alcançados nos anos70 encerraram abruptamente o extraor-dinário crescimento dos EUA e de outrasimportantes nações nos anos que se se-guiram à Segunda Guerra Mundial. Des-de que os preços do petróleo subirammais de dez vezes entre 1972 e 1981, oconsumo mundial do precioso óleo pordólar real equivalente ao PIB global de-clinou cerca de um terço.

Muito desse declínio se deveu aocrescimento na formação do PIB dossetores de prestação de serviços,

tecnologia e da contribuição de indústri-as menos dependentes do petróleo. Partedesse declínio foi obtida, também, por-que setores da economia desenvolve-ram esforços e medidas para economi-zar energia através, por exemplo, da in-trodução de melhoramentos no isolamen-to térmico industrial, comercial e do-méstico, automóveis ou outros veículosmais econômicos e processos de produ-ção mais modernos e eficientes.

O Japão, que até bem pouco tempoera o segundo maior consumidor mun-dial de petróleo – posição atualmenteocupada pela China – foi atingido pelaalta do preço e, sem produção própria,diminuiu consideravelmente o consumonacional, tendo sido reduzida pela me-tade a relação entre o consumo e o PIBdo país.

Panoramaatual

cupações legítimasa longo prazo. Se ahistória nos servede lição, caso ospreços altos semantenham, o con-sumo contínuo deenergia cairá com-parativamente aoPIB. No rastro dospronunciados au-mentos, a depen-dência da econo-mia americana emrelação ao petróleo– que fizeram dosEUA o maior consu-midor mundial – foireduzida pela metade desde o iníciodos anos 1970.

Possibilidades futurasNão se pode julgar, com toda certe-za, quais serão as possibil idadestecnológicas no futuro, mas é possívelassegurar que, a longo prazo, o de-senvolvimento do mercado de energiaserá um fator determinante para o êxitoeconômico das nações. A experiênciados últimos 50 anos – e até antes disso– destaca que as forças de mercadoexercem um papel fundamental naconservação dos recursos escassos deenergia, direcionando sua utilizaçãopara atividades mais valiosas. Entre-tanto, é oportuno lembrar que a dis-ponibilidade da capacidade produtivaestará também sujeita a influênciasde extra-mercado e a consideraçõesde natureza política. As questõesenergéticas são bastante suscetíveis aoambiente político. A concentração derecursos energéticos em regiões poli-ticamente instáveis é uma preocupa-ção. Espera-se que estas e outras pre-ocupações não prejudiquem o funcio-namento do mercado.

Aperfeiçoamentos tecnológicos emudanças em curso na estrutura da ati-vidade econômica continuam a reduzir

a intensidade do uso de energia nospaíses altamente industrializados. Pre-sume-se que os últimos aumentos dopreço do barril acelerarão o ritmo desubstituição desse energético. O pe-tróleo será substituído por outras fon-tes mais baratas, antes que as atuaisreservas se esgotem. De fato, assimcomo o petróleo substituiu o carvão,apesar de ainda existirem grandes re-servas inexploradas deste produto, ocarvão substituiu, na sua época, a ma-deira, sem que se destruísse a maio-ria das reservas florestais.

É bem provável que, antes dametade do século 21, comece atransição para as próximas grandesfontes de energia na medida em queocorrerem picos na produção dasreservas de petróleo hoje conheci-das. Na verdade, o desenvolvimentoe a utilização de novas fontes de ener-gia já está ocorrendo. Não obstante,a transição leva tempo. Por isso, nóse o resto do mundo ainda teremos queconviver, por um bom período, com asincertezas geopolíticas do mercado depetróleo.

* O autor é ex-presidente daPetrobras e sócio do RC do Rio deJaneiro, RJ(D.4570).

RESERVA DE petróleo

descoberta em 1999 no rio

Muni, na Guiné-Equatorial

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38 ABRIL DE 2006

Interact & Rotaract

POIADO PELOS dois RCslocais, o Rotaract Club de

Ponte Nova, MG(D.4580)organizou uma comemoraçãopara as 107 crianças da crecheArco-Íris e outra para os 62 idososdo asilo municipal. As criançasreceberam lanches e presentes.No asilo, além da distribuição derefrigerantes e bolos, a festa foianimada ao som de forró.

CERCA DE 150 jovens participaram do projeto RumoCerto – Rumo ao Sucesso, realizado pela Represen-tação Distrital de Rotaract Clubs do distrito 4430, noauditório da Uni Sant’Anna. Direcionado a alunos doensino médio, o evento oferece palestras sobre asprofissões que mais despertam o interesse dosvestibulandos. Profissionais de áreas como direito,engenharia, medicina, informática, moda e design,entre outras, falaram de seu dia-a-dia.

OS INTEGRANTES do Rotaract Club deLucas do Rio Verde, MT(D.4440) receberama visita do representante distrital DiegoRoberto Kovaleski.

O ROTARACTClub deJales-Gran-des Lagos,SP(D.4480)doou umcomputadorpara o LarTransitório SãoFrancisco deAssis, queabriga criançascarentes.

EM PARCERIA com colégios e empresas dacidade, o Rotaract Club de Guarabira,PB(D.4500) realizou uma campanha dearrecadação de roupas e agasalhos, apoiadapela imprensa local. As mais de 2.000 peçasobtidas foram distribuídas nos cinco bairrosmais carentes do município.

A

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BRASIL ROTÁRIO 39

PARA COMEMORAR o primeiro aniversário de funda-ção do Rotaract de Salvador-Porto da Barra,BA(D.4550), os integrantes promoveram um jantardançante, no Centro de Cultura Espanhola. A rendaobtida foi destinada ao projeto da Ação Solidária.

PRESIDENTE DO InteractClub de Salvador-São

Bartolomeu,BA(D.4550), Luani

Bomfim recebeu dogovernador José Antonio

Cunha a CartaConstitutiva. A compa-

nheira KatarineRamalho, presidente do

RC de Simões Filho-Aratu, BA, clube padri-

nho, presenciou aentrega do documento.

O PRESIDENTEdo InteractClub deItaúna,MG(D.4560),GuilhermeAssis, osecretário doRotaract Clubde Itaúna,JúniorCapanema, ea presidenteda Comissão

de Rotaract do RC local, Nora Gonçalves, sereuniram com o prefeito Eugênio Pinto (segundo àesquerda) para firmar um acordo com o objetivode divulgar o nome da família rotária. A parceriatambém permitirá a arrecadação de verbas,durante os eventos festivos da atual administraçãomunicipal, a serem doadas a instituições locais.

JUNTOCOM o

Interact Clube o RC

locais, oRotaractClub de

Três Pon-tas,

MG(D.4560)ofereceu um

jantar paraaproximada-mente cempessoas de20 famíliascarentes da

cidade.

A MAISrecente ediçãodo EncontroPaulista deRotaract Clubs(Enparc) foiorganizadapelo distrito4610 e reuniu322rotaractianosde todo oestado e

também do Rio de Janeiro e do Paraná. O tema doevento, realizado na Colônia Toca do Tuim, foicinema. Os jovens tiveram a oportunidade deapresentar projetos e participar de festas e ativida-des esportivas. Para completar, a premiaçãosimulou a entrega do Oscar. O Enparc é realizadoanualmente, desde 1981.

OS INTEGRANTES do Interact Club de Santa Fé doSul, SP(D.4480) organizaram uma festa com brinca-deiras e distribuição de pipocas, algodão-doce, balase brinquedos para cerca de 250 crianças carentes.

O ROTARACT Club de Glorinha, RS(D.4670) presenteoua Biblioteca Pública Municipal com 542 livros infantis. Paracomprar e doar os exemplares, os jovens rifaram umabicicleta de 18 marchas. Em outra oportunidade, osintegrantes, vestindo fantasias, percorreram diversaslocalidades para distribuir guloseimas às crianças.

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42 ABRIL DE 2006

Tiffany Woods*

No dia 17 de fevereiro, durante a AssembléiaInternacional de San Diego, nos EUA, o presi-dente 2006-07 do RI, William B. Boyd, apre-sentou aos governadores entrantes suas qua-

tro prioridades: recursos hídricos; alfabetização; saúdee fome; e família rotária.

Anualmente, durante a Assembléia Internacional, ofuturo presidente revela as ênfases de seu ano à frentede nossa organização – período que se inicia em 1º dejulho. As ênfases do atual presidente, Carl-WilhelmStenhammar, são alfabetização; água; saúde e fome; ea imagem pública do Rotary. Seus antecessores, JonathanMajiyagbe e Glenn Estess Sr., também contemplaramalgumas destas prioridades.

Por isso, nos últimos anos os clubes já realizaram pro-jetos de serviços relacionados a estes itens, atuando naperfuração de poços, no suprimento de água filtrada,na distribuição de dicionários, na preparação de profes-sores, no aparelhamento de escolas, na doação de ali-mentos e em ações ligadas à saúde.

Tão logo Bil l Boyd anunciou suas ênfases,Stenhammar forneceu maiores detalhes sobre elas.Ambos, por exemplo, vêem uma ligação entre a alfabe-tização e a administração dos recursos hídricos.Stenhammar explicou que a ONG Water Aid constatouque, na Tanzânia, a freqüência escolar subiu 12% quan-

do a água, em vez de estar disponível a uma hora dedistância dos alunos, passou a ser encontrada a apenas15 minutos. Outro estudo, conduzido pelo Banco Mun-dial, concluiu que a freqüência às escolas aumentou 15%quando o acesso à água foi facilitado.

Cuidados começam em casaStenhammar afirmou que 20% da população mundialnão tem acesso a água potável. Ele convidou os rotarianosa refletir sobre as causas de poluição da água. “Na mai-oria dos casos, as indústrias são as responsáveis”, eleafirmou, “mas mesmo em nossas casas podemos desco-brir algumas causas da poluição. Monica, minha mu-lher, ensinou-me que não devemos pôr nas nossas piasaquilo que não colocaríamos nos nossos jardins. Emmuitos países, assisto a propagandas na televisão so-bre produtos químicos feitos para evitar que os gra-mados sejam tomados por ervas daninhas, ou paratorná-los mais verdes. Muitas vezes, estes produtoscontêm venenos que, após cumprir as suas funções,infiltram-se no subsolo – que são a fonte do nossosuprimento de água”.

A alfabetização é um item especial para o presidenteBoyd, em parte pelo fato de ele ter crescido numa famí-lia que possuía uma livraria. Ele argumenta que, alémde ajudar as famílias a escapar da pobreza, a alfabetiza-ção colabora para o progresso das mulheres e possibili-ta às comunidades cuidar melhor dos seus recursoshídricos – que têm tudo a ver com a saúde e a fome.

Boyd afirma que a famíl ia rotária inclui osrotaractianos, interactianos, as Casas da Amizade, os bol-sistas da Fundação Rotária, os intercambiados e as famí-lias dos rotarianos. Ele aconselha os companheiros a fa-cilitar o acesso de jovens profissionais e suas famílias àsatividades dos clubes que envolvam sócios muito ocu-pados, e sugere que se promovam, por exemplo, chur-rascos de fim de semana, piqueniques ou projetos deserviços que envolvam toda a família.

“Neste próximo ano, peço a todos vocês que or-ganizem atividades que abranjam pessoas de todas asidades. Lembrem-se da importância dos programasdirigidos aos jovens”, disse Bill Boyd. “Eles são o nos-so futuro.”

*A autora é editora sênior da The Rotarian.Tradução de Eliseu Visconti Neto

As ênfases de

William B. BoydPróximo presidente do

RI dará ênfase a quatro

tópicos já conhecidos

NA ÁFRICA, áreas irrigadas em meio à seca. Apenas 46% da população tem acesso à agua potável em Uganda

“Um estudo conduzido pelo Banco Mundial concluiu que a freqüência

às escolas aumentou 15% quando o acesso à água foi facilitado”

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BRASIL ROTÁRIO 43

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Livros

Vale a pena ler

O mundo é plano

Thomas FriedmanObjetiva

Quando, daqui a20 anos, os histori-adores se debruça-rem sobre a histó-ria do mundo e che-garem ao capítulo“Ano 2000 a mar-ço de 2004”, quefatos destacarãocomo os mais im-portantes? Os ata-ques ao World TradeCenter e ao Pentá-gono em 11 de se-tembro de 2001 e a Guerra do Iraque?Ou a convergência de tecnologia e deter-minados acontecimentos que permitiu aÍndia, China e tantos outros países ingres-sarem na cadeia global de fornecimentode serviços e produtos, deflagrando umaexplosão de riqueza nas classes médiasdos dois maiores países do mundo – econvertendo-os, assim, em grandes inte-ressados na globalização?

O livro desmistifica esse admirável novomundo. Friedman explica, inclusive, comose deu o achatamento do mundo na aurorado século 21.

Freakonomics

Steven D. Levitt e Stephen J. DubnerCampus

Steven Levitt éum acadêmico su-peraclamado, queestuda a rotina e osenigmas da vidareal – da trapaça àcriminalidade, dosesportes à criaçãodos filhos – e suasconclusões costu-mam virar de cabe-ça para baixo o sen-so comum, geral-mente a partir deuma montanha de dados e de uma per-gunta simples, nunca feita. Algumas des-sas perguntas tratam de questões de vidaou morte, outras têm uma naturezaassumidamente esdrúxula.

Daí surge o novo campo de estudoapresentado neste livro: freakonomics.Levitt e Dubner demonstram que a eco-nomia é, em essência, o estudo dos in-centivos – como as pessoas conseguemo que desejam ou lhes é necessário, prin-cipalmente quando outros desejam amesma coisa ou dela necessitam. Nestelivro eles mostram a estrutura de umagangue de crack; a verdade sobre os cor-retores de imóveis; os mitos dos financi-amentos de campanhas eleitorais; as pis-tas que apontam um professor trapacei-ro; os segredos da Klu Klux Klan.

O valor do amanhã

Eduardo GiannettiCompanhia das Letras

Os juros fazemparte da vida de to-dos os homens –aparecem tanto nasdiscussões sobre ocrescimento eco-nômico da naçãocomo em aspectosmiúdos do dia-a-dia. A questão dosjuros “não se res-tringe ao mundodas finanças, atin-ge as mais diver-sas e surpreendentes esferas da vida prá-tica, social e espiritual”. Desde o momen-to em que aprendeu a planejar sua vida, ohomem antecipa e projeta seus desígniosusando esta prática.

A noção de juros já “está inscrita nometabolismo dos seres vivos e permeiaboa parte do seu repertório com-portamental”. A prática de dieta, a de-dicação aos estudos e os exercíciosfísicos para melhorar a saúde são situa-ções da vida nas quais se manifesta arealidade dos juros.

Quase tudo

Danuza LeãoCompanhia das Letras

A adolescenteirrequieta, a mo-delo pioneira, amusa das patotascariocas, a “gran-de dama da noite”– como foi chama-da pela revista“Veja” – a con-selhei ra icono-clasta de etiqueta,a cronista singular,a mulher de tantasfaces extraordiná-rias narra os acontecimentos mais im-portantes de sua vida, revela seus sen-timentos íntimos e suas idéias. Trata-sede um retrato de corpo inteiro da auto-ra, composto de histórias, algumas di-vertidas, outras trágicas, que ao mes-

mo tempo fixam em pinceladas rápidas oambiente, as personagens e o mood de vá-rias épocas.

Embora tenha nascido no EspíritoSanto, Danuza cresceu no Rio de Janei-ro, numa época em que a Cidade Mara-vilhosa era a capital do poder nacional eo point do turismo de luxo internacional,onde desembarcavam nove entre dez es-trelas de Hollywood – invariavelmenteacompanhadas pelo famoso playboyJorginho Guinle.

Um homem chamado Maria

Joaquim Ferreira dos SantosObjetiva

Alguns dizemque ele morreu deamor. Pode ser.Porque além decompositor, cronis-ta, jornalista, Antô-nio Maria era umgrande sedutor.Mulato, gordo, tra-tou de desenvolverhabilidosa malíciacom as palavras –“preciso de duashoras de papo paraque as mulheres se esqueçam da minhacara”. E foi assim que encantou, no Rioglamouroso dos anos 50, um elenco admi-rável de belas mulheres, como DanuzaLeão – que deixou o marido Samuel Wainer,dono da Última Hora, para ficar com Ma-ria, então cronista daquele jornal.

Um dos melhores papos da cidade,colega de copo de grandes artistas bra-sileiros, como Dorival Caymmi e Viníciusde Moraes, Antônio Maria atravessava asnoites de Copacabana em boates famo-sas como Vogue e Sacha’s, onde circu-lavam políticos, playboys e estrelas docinema internacional. Brigão e boêmio,vivia se metendo em confusões e delassaía sempre docemente. Depois de pro-meter, com Vinícius, nunca fazer nenhumexercício físico que não fosse absoluta-mente necessário – era o primeiro a sedizer “cardisplicente” – morreu do cora-ção numa calçada na madrugada deCopacabana, meses depois da separa-ção de Danuza Leão, com quem viveuquase três anos.

� HORIZONTE DO DESEJO – INSTABILIDADE, FRACASSO COLETIVO E INÉRCIA SOCIAL – Wanderley Guilherme dos Santos – Fundação Ge- túlio Vargas� UMA NOVA HISTÓRIA DO TEMPO – Stephen Hawking e Leonard Mlodinow – Ediouro� JUSCELINO KUBITSCHEK, O PRESIDENTE BOSSA-NOVA – Marleine Cohen – Globo� CARMEN: UMA BIOGRAFIA – Ruy Castro – Companhia das Letras� BALADA DA INFÂNCIA PERDIDA – Antônio Torres – Record

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44 ABRIL DE 2006

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Autores rotarianos

Como transformar a TerceiraIdade na melhor idade

Luiz FreitagAlaúde

A porcentagemelevada de pesso-as idosas em umasociedade consti-tui um índice deprogresso e de-senvolvimento. Noentanto, a preocu-pação não deve selimitar a quantosanos iremos viver,mas sim de queforma esses anosserão vividos e em que estado de saú-de e de espírito. Entender que o tem-po passa para todas as pessoas nãoé difícil, mas a forma como cada umvivencia e usufrui deste tempo é sin-gular e, muitas vezes, digna de apren-dizado.

O geriatra Luiz Freitag, companheirodo RC de São Paulo, SP(D.4610) quetem curso de atualização na HarvardMedical School, de Boston, mostra-nos neste livro que é possível trans-formar – com atitudes conscientes –a soma dos anos em riqueza paraaqueles que amamos.

Manifesto sobre a verdade �Terceirização

Jorge Luiz da Rocha Buenoe Juliano Heinen

IPR“O professor Ro-cha Bueno, com-panheiro do RC deSanta Cruz do Sul,RS(D.4680) doqual já foi presi-dente, e o juristaHeinen enfocamno primeiro livro averdade, numavisualização ex-plodida, e assu-mem com cora-gem jamais es-vaecida ante osmúltiplos encade-amentos que aquestão traz implí-citos, que ‘suces-so é o resultadodireto da satisfa-ção pessoal numconhecimento deque você fez seumelhor para tornar-se o melhor quevocê era capaz de tornar-se’”, diz a

professora Eleanor Dreyer Sant’Ana naapresentação da obra.

Já em “Terceirização”, que tem osubtítulo “Alternativa ou Garantia paraa Saúde do Mercado de Trabalho”, docompanheiro Rocha Bueno, o advo-gado e mestre em direito pela Univer-sidade de Santa Cruz do Sul afirmaque “o trabalho realizado no livro éum sólido alicerce para a compreen-são moderna do mercado de traba-lho, em suas faces jurídica, social eempresarial”.

Biblioteca Sorocabana

Volume 1: história e memóriasCrearte

Lançado num con-corrido evento naAssociação deRotarianos de So-rocaba, este livromarca o lança-mento da Bibliote-ca Sorocabana,um empreendi-mento da CrearteEditora, do RC deSorocaba-Cente-nário, SP(D.4620). O primeiro volumetrata das memórias e da história locale foi produzido por pesquisadores, his-toriadores e memorialistas de váriaspartes do Brasil, entre eles PauloRoberto Rangel e Miriam do CarmoRangel, sócios do clube. Em Sorocaba,o livro pode ser encontrado nas livrari-as Pedagógica Paulista, Livros & Cia.,Livraria Nacional Sebo e nas bancasda Sé e da Praça Frei Baraúna.

Uma vida nos caminhos dotempo: Domingos AntônioTeixeira, Teixeirinha

Terezinha Teixeira SantosGráfica Giordani

A autora é apresidente do RCde Guanambi, BA(D.4550). No Pre-fácio I da obra,escreve a profes-sora Leolina Tei-xeira: “Percebe-sepelas descriçõesemocionantes daautora o quantoTeixeirinha foi im-po r tan te comochefe de família e funcionário públi-co, pelo seu impecável comporta-mento, honradez e dignidade. Um serhumano que soube valorizar a vida,manifestando uma sensibilidade agu-

da com relação a tudo e a todos queo cercavam. Mensagens de amor ecarinho aos seus e à terra natal es-tão expressas em poemas constituí-dos por belos versos”.

Terezinha é mulher do governadoreleito 2006-07 do distrito 4550, Ira-cy Pereira Santos.

Rotary Club de PresidentePrudente-Sul – 40 anos

Tomio Aoki e Cid Haroldo Corrêa

DispertDois sócios fun-dadores rema-nescentes escre-vem a história doclube, baseadosapenas em suasmemórias. Alémdo passado, elesrelatam o eventomais importanterealizado nos 40anos do clube,que coincidiu comas comemorações do ano do Cente-nário do Rotary: inspirados pelos com-panheiros dos RCs de Chicago, os só-cios do RC de Presidente Prudente-Sul se uniram e construíram um reló-gio monumento, com 6 metros dealtura, erigido sobre uma base den-teada, símbolo da instituição, com 24dentes – e sobre ela foi montada umaestrutura metálica com seis faces. Naparte superior, um relógio digital dequatro faces indica alternadamente ahora e a temperatura. O relógio é maiorque o de Chicago.

Você conhecebem o Rotary? – I

1. d; 2. c; 3. c; 4. b; 5.a; 6. d; 7. b; 8. c; 9. b;10. d; 11. d, a, b e c;12. d.

AVALIE O SEU DESEMPENHO:

✎✎✎✎✎ 9 a 12 respostas certas: Im-pressionante. Você lê a BrasilRotário com freqüência!

✎✎✎✎✎ 5 a 8 respostas certas: Nadamal, mas trate de ler mais a BR.

✎✎✎✎✎ 2 a 4 respostas certas: Tem cer-teza? Conte de novo as respostas.

Respostas do testedas páginas 32 e 33

Page 47: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 45

CONTABILIDADE – DESPACHANTES

LEGALIZAÇÃO DE FIRMASImp. de renda p/Física e JurídicaRua Álvaro Alvim, 31 - 16º andar - CentroFone: (21) 2533-3232 � Fax: (21) 2532-0748Cep: 20031-010 - Rio de Janeiro - RJDireção: Joaquim Silva e José Soares

Escritório

Contábil Nova

Visão Ltda.

Page 48: Brasil Rotário - Abril de 2006
Page 49: Brasil Rotário - Abril de 2006
Page 50: Brasil Rotário - Abril de 2006

48 ABRIL DE 2006

Pólio é expulsaA Iniciativa Global pela Erradicação da Pólio anunciou,em 1º de fevereiro, que o Egito e o Níger não são maisconsiderados como endêmicos da pólio, pois a formaindígena do vírus que provoca a doença não apareceuem nenhum dos países nos 12 últimos meses.

Esta é a primeira vez em três anos em que caiu onúmero de países onde a pólio é endêmica, restandoagora somente quatro deles: o Afeganistão, a Índia, aNigéria e o Paquistão.

Os parceiros líderes da iniciativa – Rotary International,Organização Mundial da Saúde, Centros Norte-America-nos para o Controle e Prevenção de Doenças, e o Unicef– anunciaram, ainda, que em 2006 a forma monovalenteda vacina oral antipólio será adotada em todos as áreasainda afetadas pela terrível doença. Dirigida a cepas in-dividuais do vírus, a vacina monovalente será emprega-da para erradicar os tipos um e três do vírus, durante anova fase de imunização.

“A pólio tem sido endêmica no nosso país desdeos primeiros registros de nossa história,” afirma o mi-nistro da Saúde do Egito, Dr. Haten Mostafa Elk-Gabaly. “As recentes descobertas serviram para fi-nalmente derrotar este inimigo, que tem estadopresente entre nós desde os tempos dos faraós.” Avacina monovalente foi usada durante a campanha de

vacinação de maio de 2005 para debelar o tipo um dovírus da pólio que existia no Egito.

Ao contrário do Egito, onde o grande problema era com-bater a transmissão da pólio em cidades superpovoadas, apopulação no Níger estava bem espalhada, encontrando-se algumas tribos nômades distribuídas por um vasto terri-tório, cuja fronteira com a Nigéria apresenta muito tráfego.A Nigéria é o maior reservatório do vírus da pólio. Os agen-tes de saúde participaram de múltiplas campanhas de va-cinação no Níger, para garantir que todas as crianças, mes-mo as vivendo em áreas remotas, fossem imunizadas. Em2005, todos os nove casos de pólio registrados no Nígerforam importados da Nigéria.

O sucesso observado no Níger e no Egito é fruto dosintensos esforços em 2004-05 para interromper a epide-mia na África e acompanhar a introdução da vacinamonovalente em áreas selecionadas. O número de casosde pólio na Índia e no Paquistão no último trimestre de2005 caiu quase que pela metade, se comparado ao doúltimo ano, devido às estratégias de imunização mais efici-entes e ao uso da vacina monovalente.

“Para que estes novos instrumentos sejam plenamenteaproveitados, é preciso que o nível de nosso comprometi-mento na Nigéria permaneça alto, com o objetivo de ga-rantir que todas as crianças sejam vacinadas,” afirma oEPRI Jonathan Majiyagbe, de Kano, Nigéria.

Noventa por cento dos casos de pólio na Nigéria con-centram-se em somente oito dos 37 estados do país.

Rotary, o esquecidoHá nos EUA mais de 1,5 milhão de entidades sem finslucrativos, informa a secretaria da Receita Federal norte-americana. Com tantas organizações voltadas à prestaçãode serviços, é fácil compreender porque o Rotary, algumasvezes, parece ser esquecido. Entretanto, o aumento deconscientização sobre a nossa organização não é tarefatão complicada quanto possa parecer. Sugestão: trabalharem parceria com outras entidades. Ao fazer isso, os RotaryClubs podem:� aumentar a visibilidade de suas atividades;� multiplicar o impacto local e internacional dos projetos;� motivar os líderes locais a aderirem ao Rotary;� aumentar o acesso a recursos técnicos e financeiros.

Para encorajar e reconhecer projetos relevantes dosRCs executados em parceria com outras organizações, odepartamento de Relações Públicas do RI criou, em2004, o Prêmio Melhor Projeto de Cooperação.

OS PRIMEIROS VENCEDORES FORAM:

África do Sul – esforço combinado entreinteractianos, jovens intercambiados e rotarianos doRC de Umhlanga (D.9270) com a organizaçãoFeedback Food Redistribution para coletar alimen-tos, comprar veículos e liderar eventos para levanta-mento de recursos.

Canadá – O RC de Port McNeill (D.5020) a Funda-ção Rick Hansen in Motion e a prefeitura da cidade

realizaram um levantamento de fundos para permitir oacesso de pessoas portadoras de deficiências a umapiscina.

Índia – O RC de Baroda Jawarnagar (D.3060) a IndianPetrochemicals Corporation Limited, a Vadodara MunicipalCorporation, a Shri Jaralam Sevashram Trust e um parla-

Informe do RI

aos rotarianos

Page 51: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 49

Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209 São Paulo - SP – Brasil – CEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966 - Fax (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª, de 8h00 às 17h00

GerenteCelso Fontanelli - [email protected]

Quadro Social (Assistência aos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso - [email protected]

Supervisor da Fundação RotáriaEdilson M. Gushiken - [email protected]

Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente - [email protected]

Encomendas de Publicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisElton dos Santos - [email protected].: (11) 3826-2966 - Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial) 1560 ShermanAvenue,Evanston, Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)

A Seu ServiçoA Seu Serviço

mentar local juntaram esforços para reformar o crematórioda cidade.

Filipinas – O RC de Navotas (D.3800) estabeleceu par-cerias com o Soroptimista International, o governo munici-pal local, e o Departamento de Educação de Navotas, paraaumentar o nível de conscientização sobre o manuseio ereciclagem do lixo.

Estados Unidos – sócios do RC de Goochland County(D.7600) reformaram as casas de idosos de baixa renda,com a cooperação da Sênior Connections.

CANDIDATE O SEU CLUBE AO PRÊMIO DESTE ANO EM:<www.rotary.org/aboutrotary/award.html > e esclareça asdúvidas em: < [email protected] >

As inscrições de projetos completados em 2006 devemser aprovadas pelo governador de seu distrito até 15 demarço de 2007.

Conectando o mundoAjude a conectar o mundo através do companheirismo indoà convenção de 2006 do RI (veja o programa do eventonas páginas 46 e 47):� Participe dos grupos interativos de discussão e amplieseus conhecimentos sobre prestação de serviços, ao mes-mo tempo em que estará se relacionando com outrosrotarianos.� Adquira ingressos para um dos almoços, como oConectando o Mundo.� Inscreva-se para a hospitalidade anfitriã, quandorotarianos do norte da Europa receberão companheirosrotarianos em suas casas antes ou depois da convenção.� Visite os estandes dos Grupos de Companheirismo do RIou a Feira de Projetos para conhecer as atividadesimplementadas por companheiros rotarianos de outras par-tes do mundo.� Descubra o melhor da Suécia e da Dinamarca – TivoliDay em Copenhague (10 de junho), Noite Sueca (13 dejunho) e Jantares Nobel (8 a 12 de junho) em Malmö.

CD-ROM de RP

O Rotary International elaborou um novo CD-ROM de rela-ções públicas, dando continuidade à campanha global dedivulgação lançada em 2004-05. No disco é destacado otrabalho rotário de promoção da paz através dos progra-mas educacionais da organização. O CD contém, ainda,anúncios de utilidade pública que podem ser reproduzidosem formas impressas, mensagens para a internet e para aveiculação em outdoors e na televisão.

Entre outros idiomas oficiais, o CD-ROM pode serobtido em português.

Reuniões de abril: 10 a 12 – Comitê de Finanças doRI, Evanston, Ill., EUA; 19 a 21 – Comitê de Revisão deInvestimento, Evanston; 21 a 23 – Conferência do RIBI,Belfast, Irlanda; 24 a 29 – Conselho de Curadores daFundação Rotária, Evanston.

Próxima convenção do RI: Malmö, Suécia, e Co-penhague, Dinamarca, de 11 a 14 de junho de 2006.

Futuras convenções: Salt Lake City, 2007; LosAngeles, 2008; Seul, 2009; Montreal, 2010; e NewOrleans, 2011.

NÚMEROS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

Doadores excepcionais ................................ 6.992Membros da Sociedade de Legados ............ 4.639Benfeitores ................................................ 69.489Companheiros Paul Harris ........................ 980.741

RODRIGO

Page 52: Brasil Rotário - Abril de 2006

50 ABRIL DE 2006

Clube distribui 15 toneladas de alimentos

RC DE Viçosa, MG – Parceira doclube, a Universidade Federal de

Viçosa ajudou os companheiros a distribuir 15 to-neladas de alimentos a 15 entidades beneficen-tes locais, além de famílias carentes da cidade.Os gêneros alimentícios foram recolhidos em umshow da dupla Bruno e Marrone, promovido pelosformandos, no Parque de Exposição Agropecuáriada universidade. O evento reuniu mais de 15 milespectadores, que, além do ingresso, levaram umquilo de alimento não-perecível.

“Entidades como a Sociedade São Vicente de Pau-lo, SOS, Casa do Caminho Bezerra de Menezes eCasa dos Velhinhos foram beneficiadas”, informou oEGD Luiz Carlos D’Antonino, acrescentando que adistribuição foi orientada pelo tamanho e necessida-

de de cada instituição. O evento teve a participaçãodo Lyons Club.

A universidade também é parceira do RC no desen-volvimento do programa De Olho no Futuro e, recente-mente, mandou confeccionar em seu parque gráfico astabelas para avaliação da acuidade visual, chamadas deoptótico de Snellen, utilizadas pelas professoras nos tes-tes e pelos rotarianos nos retestes aplicados nos alunosdo ensino fundamental da rede pública. Já foram realiza-dos 1.280 testes em quatro escolas, o que resultou em126 alunos encaminhados a oftalmologistas. Se for ne-cessário, eles receberão óculos. O objetivo é alcançartodos os estudantes das escolas públicas do município.

Em uma outra ação, os companheiros de Viçosa pre-sentearam as crianças da comunidade Violeira com brin-quedos arrecadados em uma festiva.

BRUNO E MARRONE se apresentaram no Parque de Ex-posição Agropecuária da Universidade Federal de Viçosa

MAIS DE 15 mil pessoas assistiram ao show, organizado pe-los formandos da universidade

OS COMPANHEIROS distribuíram as 15 toneladas dealimentos não-perecíveis recolhidas no show

CRIANÇAS DA comunidade Violeira ganharam brinque-dos, em outra ação do RC

D.D.D.D.D. 45804580458045804580

Doação foi recolhida durante show da dupla Bruno e Marrone,organizado por formandos de universidade mineira

Page 53: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 51

RC DE Salto,SP – Em VisitaOficial, o casalgovernadorPaulo CesarGonçalves deAbreu e Ritafoi recebidopelo casalpresidente JoséEloi Castilho e

Sonia (à direita), junto com o casal presidente do RC deSalto-Moutonée, Adilson Aparecido Pecchio e Helcia.Em outras ocasiões, o clube entregou certificados docurso de alfabetização de adultos e recebeu flâmulascomemorativas, enviadas pelo presidente do conselhode curadores da Fundação Rotária, Frank J. Devlyn. ORC foi premiado por estar entre os três que, no ano doCentenário, mais contribuíram com o Fundo Anual paraProgramas do distrito.

O DISTRITO ganhou dois novos clubes, fundados pelogovernador José Firmino de Oliveira. Composto por

20 mulheres, o RC de São Miguel dos Campos-Caetés, AL, foi apadrinhado pelo RC de São Miguel

dos Campos. Já o RC de Igreja Nova, AL, teve comopadrinho o RC de Arapiraca, AL.

COMO PARTEdo programade divulgaçãode cultura edas belezasnaturais, oPrograma deIntercâmbio deJovens dodistrito patroci-nou a visita deseus 11intercambiados

a Itaúnas, no norte do Espírito Santo. Na vila, osjovens do Canadá, EUA, Dinamarca, Argentina,México e Alemanha tiveram aulas de capoeira,samba e forró, visitaram praias, passearam a cavalopela reserva do Parque Estadual e acompanharam onascimento de tartarugas do Projeto Tamar.

RC DE SãoCaetano doSul-Olímpi-

co, SP –Com o

SubsídioEquivalente

da FundaçãoRotária – e

em parceriacom o RC de

Missoula,EUA(D.5390)

– o clubeinaugurou uma sala para o ensino de

informática na Associação Educacional paraMúltiplas Deficiências, localizada na zona

sul da cidade.

RC DE Ferraz de Vasconcelos, SP – O clubepremiou alunos participantes do concurso de redaçãoA Paz que Queremos.

RC DE Peixo-to de Azeve-do, MT – Emparceria como cartório, asecretaria de Ação Social e a OAB locais, o

clube promoveu um casamento coletivoreunindo 54 casais, na Vila Olímpica. Maisde 500 pessoas estiveram presentes, entre

elas, a prefeita Baiana Heller e outrasautoridades políticas locais.

D.D.D.D.D. 43104310431043104310

D.D.D.D.D. 44204420442044204420D.D.D.D.D. 44104410441044104410

D.D.D.D.D. 44304430443044304430 D.D.D.D.D. 44404440444044404440

D.D.D.D.D. 43904390439043904390

Page 54: Brasil Rotário - Abril de 2006

52 ABRIL DE 2006

D.D.D.D.D. 44704470447044704470

RC DE Araçatuba-Cruzeiro do Sul, SP – Realizou o11º Ryla. No evento, os jovens disputaram a gincanacultural Araçatuba a Caminho do Centenário, em queforam oferecidas bolsas de estudos para cursos técni-cos, como farmácia, radiologia, química e computa-ção gráfica, entre outros, além de cursos preparatóriospara o vestibular, de inglês e de música.

D.D.D.D.D. 44804480448044804480

RC DE Jales-Grandes

Lagos, SP – NoDia do Fotógra-

fo, o clubehomenageou o

profissionalJosé AgnaldoCampos, que

posou ao ladodo presidente

OtavioSantana.

D.D.D.D.D. 44904490449044904490

RC DE Picos, PI– Junto com aLoja MaçônicaFrei Caneca, oclube organizouo 1º Festival daUnião, querecebeu, aproxi-madamente,4.000 pessoas.Parte da rendaarrecadada serádestinada à

Escola Ricardina Neiva, que alfabetiza 136 crianças eé mantida e administrada pelo RC.

D.D.D.D.D. 45004500450045004500

RC DE Bayeux,PB – Entregou 15barcos à Associa-ção dos PequenosPescadores deBayeux, como par-te do Projeto deSustentabilidadeda Atividade Pes-queira, desenvol-vido em parceriacom o distrito, aFundação Rotária e o RC de Edmonton, Canadá(D.5370).Estiveram presentes o presidente Marcelo Barros, os presi-dentes dos RCs de João Pessoa-Tambaú e de João Pessoa-Sul, PB, José Valdek e Christina Maria Brazil, respectiva-mente, os governadores assistentes José Rosas e MarluceViegas, o prefeito Jota Junior, o presidente da associaçãobeneficiada, Geraldo Alexandre, além de companheiros epescadores. Em outra ocasião, com a parceria do Sesi, 16ºRegimento de Cavalaria Mecanizado e prefeitura, o cluberealizou um total de 607 atendimentos, como aferição depressão e glicemia, escovação e aplicação de flúor e cortede cabelo, no colégio Joaquim de Brito, em benefício dacomunidade do Rio do Meio.

D.D.D.D.D. 45104510451045104510

RC DE Presidente Prudente, SP – Juntocom o Senai local, o clube promoveu a 1ªSemana do Meio Ambiente, em que foramministradas palestras para os quase cemalunos da instituição. Foram abordadostemas como resíduos sólidos e coletaseletiva e recursos hídricos.

D.D.D.D.D. 45204520452045204520

RC DE Itabira-Cauê, MG – Oclube realizou asolenidade de for-matura de 75 alu-nos do ProjetoCapacitação deTalentos, no audi-tório da FundaçãoComunitária deEnsino Superiorde Itabira. Naocasião, o EGD Márcio Antonio Labruna ministrou umapalestra sobre as novas tendências do empre-endedorismo. Em outra ocasião, a intercambiada MaraLuiza Andrade Lopes participou de festiva do clube parafalar sobre o período em que foi recebida pelo RC deGalveston, EUA(D.5910).

Page 55: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 53

D.D.D.D.D. 45304530453045304530

RC DE Brasília-Centenário, DF– Promoveu, nacidade de ÁguasLindas de Goiás,a 2ª Ação Ro-tária Dar de SiAntes de Pensarem Si. O núme-ro de atendi-

mentos, que incluiu prevenção do câncer de mama e pales-tras, clínicas médica e pediátrica, oficina de corte de cabelo,atendimento odontológico e orientação jurídica, entre ou-tros, chegou a um total de 1.774. Foram oferecidos tambémcafé da manhã e almoço, preparados junto com a Pastoralda Criança. Os RCs de Águas Lindas de Goiás e PadreBernardo, GO, Brasília, Brasília-Sudoeste, Brasília-Lago Norte,Taguatinga-Oeste e Ceilândia, DF, a secretaria municipal deSaúde, o Ibama e as empresas de saneamento Saneago eCaesb também participaram da ação.

RC DE Posto da Mata, BA – Em parceria com asecretaria municipal de Educação, Cultura e Despor-

to, o clube promoveu uma meia maratona. Foramdistribuídos 1.000 cachorros-quentes e 140 litros de

suco para os participantes.

RC DEItapetinga, BA –Junto com aCasa da Amiza-de local, o clubedoou uma TV de29 polegadaspara a crecheIrmã Dulce, ondesão abrigadas252 criançascarentes. Emoutra ocasião, oscompanheiros e

as senhoras, apoiados pela comunidade, promove-ram a Festa da Amizade, que possibilitou a implan-tação do Banco de Cadeiras de Rodas, iniciado com25 cadeiras.

D.D.D.D.D. 45504550455045504550

RC DEItuverava,

SP – Opresiden-te Marcos

CarlosAugusto,

a ex-presiden-

te ZéliaAparecida

Queiroze o EGDJosé Carlos Carvalho entregaram ao empre-

sário Jorge Maeda o título de ExcelênciaProfissional, concedido pelo RI, em reconheci-mento à contribuição do presidente do grupo

Maeda com as causas do Rotary, no ano doCentenário.

D.D.D.D.D. 45504550455045504550D.D.D.D.D. 45604560456045604560

RC DE Formiga, MG –Todo segundo domingode cada mês, o clube,junto com a Pastoral daCriança local, realiza apesagem de 80 crian-ças de zero a seis anosde idade. Em seguida,os companheirosoferecem um almoçoàs crianças, na sededo RC.

D.D.D.D.D. 45704570457045704570

RC DO Riode Janeiro,

RJ – Tevecomo orador

em suaplenária de

oito defevereiro o

diretorindicado do

RotaryInternational 2007-09 para as zonas 19B e 20, EGD

Themístocles A.C. Pinho, sócio do RC de Niterói-Norte, RJ(D.4750). Pinho, como é chamado, focali-zou as principais atribuições de um DRI. A reunião-

almoço foi conduzida pela vice-presidente ChristaBohnhof-Grühn (ao centro), na ausência do presi-

dente Guilhermino Cunha, em viagem ao exterior.Na foto, EGDs Augusto de Rezende Menezes eMauro Ribeiro Viegas; casal governador Ieda e

Sebastião Porto; Christa, DRI Themístocles Pinho eEGDs José Moutinho Duarte, Carlos Henrique Fróes

e Luiz Osair de Medeiros.

Page 56: Brasil Rotário - Abril de 2006

54 ABRIL DE 2006

D.D.D.D.D. 45704570457045704570

NA VITÓRIAdo Botafogo

sobre oAmérica, por

3 a 1, nadecisão da

TaçaGuanabara,o governa-

dor Sebasti-ão Porto e o

presidentedo RC do Rio de Janeiro-

Maracanã, RJ(D.4570), LuizFadigas, entregaram o Troféu

Rotary ao clube alvinegro.

D.D.D.D.D. 45804580458045804580

RC DE Matipó,MG – Partici-

pou da soleni-dade de

instalação, nomunicípio, do4º Pelotão dePolícia Militar.

O projetorecebeu forteincentivo do

companheiro Jésus Cássio de Abreu e do presidentedo Conselho de Segurança Pública Berlim de Sales,

que arrecadaram quase R$ 40 mil, junto à população,para a aquisição de viaturas e móveis e adaptação de

um imóvel. Após a inauguração, foi servido umalmoço no restaurante Recanto da Gula. Estiverampresentes autoridades rotárias, políticas e militares

locais, entre eles, o presidente Maurício José e oprefeito Joaquim Bifano Magalhães. Em outra oca-

sião, por solicitação da Pastoral Social da IgrejaCatólica, os companheiros doaram 20 cestas de

alimentos a famílias carentes.

RC DEAraras,SP – Oscompa-nheirospromove-ram o 1ºPedalan-do Contraa Fome,com o

objetivo de arrecadar alimentos para a Associaçãode Amigos das Crianças de Araras, entidade quecuida de portadores do vírus HIV. O evento reuniucentenas de ciclistas nas principais ruas da cidade.

RC DEPirassununga,

SP – Com acolaboração

do Clube dasSenhoras de

Rotarianoslocal, os

companheirosrealizaram a

1ª Noite da Tainha, no salão socialda Apae. O jantar contou com a

presença maciça da sociedade local.

RC DETaubaté-Oeste, SP –A jovemFabianaLetíciaFerreiraviajou para

cumprir o Programa de Inter-câmbio na cidade de Minatitlán,no México.

RC DE SãoPaulo-

Imigrantes,SP – O

governadorDarci Luiz

Leite Kirst,acompanhado

da mulher,Maria

Elizabeth, entregou uma chupeta e um diplomaao companheiro William Cezar dos Santos,

presidente deste novo clube do distrito eafilhado do RC de São Paulo-Jabaquara. A

mulher do presidente, Maria de Fátima,também estava presente.

D.D.D.D.D. 45904590459045904590

D.D.D.D.D. 46004600460046004600 D.D.D.D.D. 46104610461046104610

Page 57: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 55

D.D.D.D.D. 46204620462046204620

RC DESorocaba, SP– O presidenteHélio SolaHaro e compa-nheiros doclube entrega-ram equipa-mentos defisioterapia elocomoção

para a Creche Especial Maria Claro.Metade do valor dos equipamentos foipaga com Subsídio Distrital Simplifica-do e a outra parte, pelo RC.

D.D.D.D.D. 46304630463046304630

RC DETapejara, PR –

Junto com oInteract Club, a

Associação deSenhoras de

Rotarianos e oRotakids locais,os companhei-

ros promove-ram o 4º

Acampamento da Família Rotária, com a participaçãode rotarianos e de convidados. Foram realizadasatividades educativas e de preservação do meio

ambiente, como o plantio de mais de 200 árvoresnativas e a soltura de alevinos de tilápia.

D.D.D.D.D. 46404640464046404640

RC DE Foz do Iguaçu-Ponte, PR – Com o SubsídioEquivalente da Fundação Rotária e em parceria com oRC de West Raleigh, EUA(D.7710) – o clube entregouequipamentos de fisioterapia à União dos Deficientesde Foz do Iguaçu. A entidade atende, em média, a1.600 pessoas carentes por dia. O EGD Altino Voltoliniesteve na entrega.

RC DE Toledo, PR – Promoveu a 4ª Meia Maratona, a4ª Rústica, a 4ª Maratoninha e a 2ª Caminhada pelaPaz, junto com a prefeitura e a Unimed Costa Oeste.No total, 3.421 atletas disputaram as provas. Ogovernador do distrito, José Antonio Ubá, e o gover-nador do Estado, Roberto Requião, entregaramprêmios aos vencedores.

D.D.D.D.D. 46514651465146514651

RC DE São José, SC – O clubeinaugurou seu Marco Rotário,

idealizado pelo companheiro PauloRoberto Corrêa. Em outra ocasião,promoveu o plantio de árvores naEscola Básica de Ensino Cristo Rei.

RC DE Sombrio, SC – Os companhei-ros realizaram o eventoCompanheirismo e Costelão, na Casada Amizade local. A renda obtida foidestinada ao Lar do Idoso São José,construído e mantido pelo clube.

Page 58: Brasil Rotário - Abril de 2006

56 ABRIL DE 2006

D.D.D.D.D. 46704670467046704670

D.D.D.D.D. 46804680468046804680

D.D.D.D.D. 47004700470047004700

RC DE PortoAlegre-Leste,RS – Em parce-ria com a Fun-dação Faculda-de de CiênciasMédicas de Por-to Alegre, o clu-be realizou 33feiras de saúde,na zona leste da

capital gaúcha, entre março de 2002 e no-vembro de 2005. Com o projeto, foram leva-dos serviços de saúde a escolas da periferia,o que resultou em uma média de 8.000 aten-dimentos por ano à população de baixa ren-da e um total de 31.739 atendimentos. Paradar continuidade ao trabalho, o clube fundouum NRDC, na Vila Bom Jesus.

RC DE Canela, RS – Em par-ceria com o distrito 3670, daCoréia do Sul, o clube doouuma mesa cirúrgica universal aoHospital de Caridade de Ca-nela. Na entrega, estiverampresentes o casal governadorRubens Fernando Clamer dosSantos e Íris, o governador as-sistente José Domingos PratesBatista, o representante daFundação Rotária no clube,Pedro Fausto Heckel, o casal EGD Dirceu Luiz Schmitt e Mariado Carmo e a governadora eleita 2006-07 Ana Glenda Viezzer.O clube desenvolveu ainda outras ações e homenageou a pro-prietária da Hod’s Congelados, empresária Ana CristinaRodrigues, parceira constante do RC. Já no Grande Hotel Ca-nela, foi realizado o primeiro encontro de ex-participantes deprogramas da Fundação Rotária (FR), presidido pelo presiden-te do clube local, Luiz Josemar da Silva. O evento reuniu lide-ranças do distrito e pessoas beneficiadas, nos últimos 30 anos,com bolsas de estudo ou programas de intercâmbio cultural,de estudos ou de amizade, desenvolvidos pela FR.

RC DE Santa Cruz do Sul, RS – Promo-veu o 14º Baile da Comenda Rotária,no Clube União. No evento, são conce-didas condecorações a pessoas da co-munidade cujas ações se enquadrem nolema rotário do ano. A verba arrecada-da foi destinada à construção do centrode radioterapia do Hospital Ana Nery, àrealização do projeto Aluno Nota Dez eà aquisição de um título Paul Harris.

RC DE PortoAlegre, RS –

Promoveu o Mutirão pela Ci-dadania, em parceria com a co-munidade, a Associação dosMoradores de Vila Guaíba e aEscola Estadual Santos Du-mont. Profissionais rotarianos ecolaboradores ofereceram ofi-cinas e, voluntariamente, re-

alizaram consultas médicas e odontológicas, examesde acuidade visual e de fonoaudiologia, orientaramsobre higiene bucal, dos alimentos e questões jurídi-cas, entre outros serviços. Apoiado pelo Departamen-to Municipal de Água e Esgotos, Serviço Social do Co-mércio, Centro de Integração Empresa Escola, Institu-to Brasileiro de Optometria, Salão Helena Braga Ca-beleireiros e Ivone Cabeleireira, o mutirão foi encer-rado com um almoço de confraternização. O RC tam-bém cadastrou a Creche Nossa Senhora dosNavegantes para receber cestas básicas, mensalmen-te, e presenteou uma jovem da comunidade com cal-çados e roupas, para participar do baile de debutantesorganizado pela Casa da Amizade local.

RC DEGuaporé, RS –O clube vemrealizandodiversas ações:doou umacadeira derodas ao jovemdeficienteAndré LuisSantos; em

parceria com a Casa da Amizade, ofereceu café damanhã às crianças do Centro Santa Clara; e entregou1.047 litros de leite a entidades carentes do município,com recursos obtidos com o Pedágio do Leite.

RC DE Passo Fundo-Norte, RS – Sob o coman-do do presidente José Almeida, os companhei-ros visitaram a capital do Uruguai, Montevidéu,onde mantiveram contato com o RC local.

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BRASIL ROTÁRIO 57

D.D.D.D.D. 47104710471047104710 D.D.D.D.D. 47304730473047304730

RC DE Ibaiti, PR– Os companhei-ros entregarammais dez cadei-ras para o Bancode Cadeiras deRodas,totalizando 76peças. Em outraoportunidade, oclube doou uma

máquina de costura com gabinete para a Casa LarMenino Jesus e, junto com a Associação das Senhoras deRotarianos local, ofereceu lanche e presentes para ascrianças. O clube também executou o projeto Fundo Azul– Fundo Rotativo de Meio Ambiente, junto com o Ministé-rio Público Estadual, a Empresa Paranaense de AssistênciaTécnica e Extensão Rural e o Núcleo Regional de Educa-ção, além de outros parceiros. Foram providenciados 131rolos de 400 metros de arame farpado, para construir17.466 metros de cercas em torno do Ribeirão Grande ebeneficiar os pequenos e médios produtores rurais,evitando que o gado alcance o leito.

RC DEJaguapitã, PR– Junto com aprefeitura,alunos eprofessores deescolas locais,entre outros, oscompanheirosparticiparam doplantio deárvores nativasna nascente doRibeirão Pacu.

No total, foram distribuídas dez mil mudas de árvoresaos produtores do município. O clube também vemdesenvolvendo outras ações: em parceria com aAssociação Comercial e Empresarial de Jaguapitã,realizou o curso Empregabilidade, oferecido pelaconsultora Sandra Mara Aguillera, visando a capacitarjovens para o mercado de trabalho, e organizou umafesta para crianças, no Estádio Municipal JurandirFerreira Tomaz. Esse último evento contou com o apoioda prefeitura, da Loja Maçônica, da rádio Jaguar FM ede comerciantes locais.

RC DE Curitiba-Portão, PR –

Recebeu a visitado jovem Luke

Madzedze,intercambiado

do RC de Msasa,Zimbábue(D.9210)

e hóspede doRC de

Chopinzinho,PR(D.4640). Ele falou sobre o seu país e a

experiência no Brasil. O clube tambémesteve, ao lado de outros RCs brasileiros, nareunião internacional organizada pelo RC de

Piçarras, SC(D.4650). O evento contou com apresença de representantes de nove clubes.

RC DE Curitiba-Mercês, PR – Realizou umareunião conjunta com o RC de Morretes,

PR(D.4730) e o RC de Joinville-Colon,SC(D.4650), na Casa da Amizade de Morretes.

Para o almoço, foi servido barreado, pratotradicional do litoral paranaense.

RC DECuritiba-

Marumbi,PR – Como SubsídioEquivalen-

te daFundação

Rotária – eem parceria com o RC de Amsterdam-Noord,

Holanda(D.1580) – o clube entregou umgabinete odontológico completo à Associação

Paranaense de Apoio à Criança comNeoplasia. A entrega foi realizada durante a

Visita Oficial do casal governador JaroslawHrebinnik e Lhuba.

D.D.D.D.D. 47404740474047404740

RC DE SerraAlta, SC – Emparceria com aprefeitura, oscompanheirosdoaram umacadeira de rodaspara o Posto deSaúde Municipal.

Page 60: Brasil Rotário - Abril de 2006

58 ABRIL DE 2006

D.D.D.D.D. 47504750475047504750D.D.D.D.D. 47404740474047404740

RC DE Saudades, SC – O governadorFernandes Luiz Andretta entregou ao clubecinco cadeiras de rodas, que serão repassadasa pessoas necessitadas, em sistema decomodato. Em outra ocasião, os companheirosentregaram uma cadeira de rodas a BlásioKarling, morador da zona rural do município.

RC DE Cam-pos-São

Salvador, RJ– A família

rotária localparticipou dedesfile cívicona cidade e

tambémpromoveu oDomingo da

Solidariedade,quando doou

roupas, calçados, brinquedos, gênerosalimentícios e um fogão industrial a

famílias carentes. Durante a visita deuma equipe de IGE da Inglaterra, opresidente Luiz Celso Alves Gomes

entregou brindes do clube aos compa-nheiros estrangeiros. O RC instalou aindaum curso de alfabetização de adultos, na

localidade de Morro do Coco.

RC DENiterói-Praias

Oceâni-cas, RJ –

Doou umaBandeiraNacional

para oFórum dePendotibae arreca-

dou brinquedos para crianças carentes dacomunidade.

RC DE São Gonçalo, RJ – Entregou,aproximadamente, 1.300 kg de

alimentos não-perecíveis à Casa deRecuperação e Acolhida Nosso Lar. Oscompanheiros também presentearam

com um relógio o melhor aluno de2005 de cada uma das 19 turmas da

Escola Rotary.

D.D.D.D.D. 47604760476047604760

RC DE BeloHorizonte-Milionésimo,MG – Recebeu avisita do coralinfanto-juvenilda Basílica deNossa Senhorade Lourdes e, naoportunidade,

distribuiu brindes e lanche aos integrantes.

RC DE Curvelo-Norte, MG – Lançou o projeto CrescendoJuntos, em parceria com o hospital Imaculada Conceição,o IEF – Instituto Estadual de Floresta, a Escola EstadualInterventor Alcides Lins e a Companhia de Saneamentode Minas Gerais. O trabalho será desenvolvido com asparturientes do hospital e seus bebês, que receberão, nasaída da maternidade, uma muda de árvore, doada peloIEF, e uma camiseta. A muda terá um cartão de identifica-ção numerado e receberá o mesmo nome da criança, queficará responsável por cuidar da árvore, no futuro.

Page 61: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 59

Como usar a BR

Para que os projetos de seu clube ou distritovirem notícia na Brasil Rotário, é fundamentalque as cartas e e-mails enviados à redação in-cluam o nome completo do clube, o local e adata onde foram realizadas as ações e um bre-ve relato sobre a importância delas para a co-munidade. Não esqueça de informar o nomecompleto dos parceiros – clubes, entidades ouempresas do Brasil ou do exterior – que tenhamparticipado dos projetos.

Para que possamos entrar em contato comvocê no caso de qualquer dúvida, forneça tam-bém um telefone de contato ou e-mail.

Dê preferência às fotos que demonstremação. As imagens precisam ser coloridas, ter focoe devem estar bem identificadas, trazendo o nomecompleto de todos os fotografados. Não escre-va no verso das fotografias, protegendo-as bemao enviá-las pelo correio. Quando o evento formuito importante, uma boa dica é contratar umfotógrafo profissional para fazer a cobertura.

No caso das fotos digitalizadas – enviadas pore-mail, disquete ou CD – é indispensável queelas tenham pelo menos 300 DPIs de resolu-ção. Não publicamos fotos com resolução inferi-or a essa. Salve suas imagens em TIF ou JPG eenvie anexos com, no máximo, 1M.

O nosso e-mail é [email protected] e o endereço da revista é Av.Rio Branco, 125 – 18º andar, CEP: 20040-006, Rio de Janeiro, RJ.

D.D.D.D.D. 47604760476047604760

RC DECampos

Altos, MG –Com o

SubsídioEquivalente

da FundaçãoRotária – e

em parceriacom o RC de

Tulsa,EUA(D.6110)

– o clubeinaugurou um CTI de dois leitos na Santa Casa de Misericór-dia local. Em Visita Oficial, o governador Said Schiller Cam-

pos, acompanhado da mulher, Cida, participou da cerimônia,junto com o presidente Alesandro Ferreira de Carvalho.

Também estiveram presentes autoridades locais e compa-nheiros de Pompeu, Carmo do Paranaíba e Ibiá.

D.D.D.D.D. 47704770477047704770

RC DE Patrocínio-Brumado dos Pavões, MG – Inaugu-rou sua nova sede, de mais de 3.000 m2 e com um salãocom estrutura para eventos de grande porte, comobailes, jantares e formaturas.

D.D.D.D.D. 47804780478047804780

RC DEUruguaiana-Cruzeiro doSul, RS – Emparceria como Centro deIntegraçãoEmpresaEscola e oColégioMetodistaUnião, oclube iniciouna cidade o

Programa de Alfabetização de Adultos. Com duração deseis meses, o curso é gratuito e voltado para analfabetose semi-analfabetos com mais de 14 anos de idade.

RC DE Manaus-Distrito Industrial, AM – En-tregou cestas básicas aos portadores dehanseníase da Comunidade de Paricatuba, ondeo clube desenvolve um projeto social há 18 anos.

D.D.D.D.D. 47204720472047204720

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Novos Companheiros Paul Harris

60 ABRIL DE 2006

AGRACIADA:SUELI MeanteDuarte Perei-ra, nas presen-ças do EGDPedro LuizSchmidt, ex-presidenteValdemir

Colleone, e do casal presidente do RC de Salto,SP, José Eloi Castilho e Sonia.

AGRACIADA:ARLETECarvalho deResendeFernandesLuis, naspresenças doEGD Pedro LuizSchmidt, casalex-presidenteValdemirColleone e

Eonice, e do presidente do RC de Salto, SP,José Eloi Castilho.

AGRACIADO: FRAN-CISCO Antonio

Moschini.ENTREGUE POR:

presidente do RC deSalto, SP, José Eloi

Castilho. Estevepresente o prefeito

Geraldo Garcia.

D.D.D.D.D. 4310 4310 4310 4310 4310D.D.D.D.D. 4480 4480 4480 4480 4480

AGRACIADOS:FORTUNATA Rossi

Barbosa e LamirBarbosa, esse

último, com umasafira, nas presen-ças do presidentedo RC de Lins, SP,

José CarlosMartinelli, governa-dor Israel Antonio Alfonso, e ex-presidente

Roberto Sampaio de Souza Camargo.

D.D.D.D.D. 4490 4490 4490 4490 4490

AGRACIADA:HIGINA Francelino

de Alencar, querecebeu o primeiro

título do RC deRussas, CE, na

presença do marido,companheiro

Francisco José Frota.ENTREGUE POR: José Expedito de Sousa Araújo,

companheiro do RC de Limoeiro do Norte, CE.

D.D.D.D.D. 4540 4540 4540 4540 4540

AGRACIADO:RENATO Martinsde Assis, compa-

nheiro do RC deBarrinha, SP.

ENTREGUE POR:governador JoãoCarlos Cazú, ex-presidente Sérgio

Carlos Martins Ramos, e ex-governador assistenteClaudine Martim Mermejo.

D.D.D.D.D. 4560 4560 4560 4560 4560

AGRACIADO:LUIZ deAraújo Filho,companheirodo RC deOuro Fino,MG, acompa-nhado damulher,Elizene.

ENTREGUE POR: governador AntônioÉlcio Coelho Sarto.

AGRACIADO:ORANDIR Emilio

Pieri, do RC deCampinas-Sul, SP,

com quatro safiras.No clube, todos ossócios têm o título

de CompanheiroPaul Harris.

ENTREGUE POR:presidente Paulo Celso Motta.

D.D.D.D.D. 4590 4590 4590 4590 4590

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 61

D.D.D.D.D. 4590 4590 4590 4590 4590

AGRACIADOS:FERNANDOBuzaneli e

FlávioBuzaneli Jr,

filhos do casalEGD FlávioBuzaneli e

Neusa, com o neto Fernando Henrique na foto.

D.D.D.D.D. 4620 4620 4620 4620 4620

AGRACIADO:CASSIO Barbosa

TeixeiraMartingo, compa-

nheiro do RC deSalto de Pirapora,

SP.ENTREGUE POR:governador Gil-berto Carvalho

de Oliveira.

AGRACIADOS:ARISTIDES Ferreira de

Andrade, presidente doRC de Cerqueira César,SP, e, com uma safira, acompanheira VanderliAparecida Peppe Del

Poço.ENTREGUE POR:

companheiro Abel Pedro Ribeiro.

AGRACIADO: LUIZAntonio de Oliveira, do

RC de Itapetininga, SP.ENTREGUE POR:presidente Edmo

Pontes Magalhães.Estiveram presentes o

governador GilbertoCarvalho de Oliveira, o

governador eleito2006-07 Valter Zamur e

os EGDs Luis Paes deCamargo, Olavo

Nogueira e Vanderlei da Silva Porcel.

D.D.D.D.D. 4650 4650 4650 4650 4650

AGRACIADA:LILIANA de

AraújoTorres, sócia

do RC deJoinville-

Cidade dasFlores, SC,

acompanhadado marido,

Marcos, e naspresenças da governadora assistente Maria Laura

Artmann e da presidente Celina Gomes de Chiara.

D.D.D.D.D. 4651 4651 4651 4651 4651AGRACIADOS:EDESIO João

Gaspar e JoséJoão da Rosa,

companheiro e ex-presidente do RC dePalhoça, SC, respec-

tivamente.

D.D.D.D.D. 4660 4660 4660 4660 4660AGRACIADO:SEBASTIÃOPereira de

Faria, compa-nheiro do RC

de SantaMaria-Dores,

RS, na presen-ça do EGD

NatalícioAntonello.

ENTREGUE POR: ex-presidente Sergio Silva de Souza.

D.D.D.D.D. 4780 4780 4780 4780 4780

AGRACIADA:MARIA do

Carmo da SilvaFagundes

Machado, ex-presidente do RCde Bagé-Pampa,

RS, nas presençasda ex-presidenteMarlene Rocha de Souza e da presidente Cândida Britto.

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62 ABRIL DE 2006

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Senhoras em Ação

A ASSOCIA-ÇÃO deSenhoras deRotarianosde Guará-ÁguasClaras,DF(D.4530)promoveu oChá daDoçura, queteve comopatrono epatronesses

de honra o presidente do clube, Oscar Luiz RabeloMendes, a coordenadora distrital Vera Santinoni e aprimeira-dama do RC de Guará, Carla Maria deCarvalho. No total, 120 patronesses e patronos contri-buíram com o evento, junto com empresários locais. Ochá foi oferecido no Salão de Múltiplas Funções doCave, onde também houve desfile de moda, showmusical, sorteios e bingo.

APOIADA PELO clube local, a Casa da Amizade de SantaRita do Passa Quatro, SP(D.4540) realizou a Campa-nha do Óleo, em benefício de entidades do município.Graças a doações da população, de empresas, rotarianose das próprias senhoras, foram arrecadadas 462 unida-des, divididas entre a Apae local, Lar São Vicente de Pau-lo, Colégio Dom Luiz Carbulotto e Casa Dia.

JUNTO COM o clubelocal, a Casa daAmizade deOrlândia, SP(D.4540)promoveu um almoçobeneficente, na sededa Associação AtléticaOrlândia. Cerca de300 pessoasprestigiaram o eventoe tiveram a oportuni-dade de assistir a umdesfile de moda. Oalmoço foi organizadocom o objetivo de

arrecadar recursos para a compra de uma cadeira derodas motorizada para uma jovem deficiente física.

EM VISITA aoCentro de

Atendimento eReabilitação

para Deficientesde Ipuã, as

senhoras daCasa da

Amizade deIpuã,

SP(D.4540)presentearamas 46 pessoasassistidas comroupas, brin-

quedos e doces. Os palhaços Alegria e Bolinha brinca-ram com as crianças e adultos atendidos pela instituição.

A ASSOCIAÇÃO de Senhoras de Rotarianosde Tapejara, PR(D.4630) levou brinquedos paraas crianças da creche Dom Bosco.

AS SENHORAS da Casa da Amizade deRio Pardo, RS(D.4680) visitaram o Lar

Mary Taranger e levaram salgados ebolachas para o lanche das crianças.

Page 65: Brasil Rotário - Abril de 2006

BRASIL ROTÁRIO 63

RODRIGO

☺☺☺☺☺ O sujeito entra numa ven-da do interior e pergunta:

– Vocês têm veneno prarato?

– Temos sim. Vai levar? – per-gunta o balconista.

– Não, vou trazer os ratos pracomer aqui!

Colaboração da rotarianaMaria Magnólia Pretoni.

☺☺☺☺☺ Esta é do tempo do VelhoOeste. Aquele bandido mal afa-mado entra no saloon, arrastan-do as esporas prateadas. Silên-cio total. Ele se aproxima dobalcão. Não se ouve nem umpio. O homem abre o casaco,exibindo um reluzente revólverno coldre, vira-se para um ra-paz que está sentando em umadas mesas e pergunta:

– Você aí! Sabe quanto é ummais um?

– Do-do-dois! – responde orapaz.

O homem então saca o re-vólver e bang! bang! – dá doistiros na testa do sujeito. Silên-cio total. De repente, uma voztrêmula de mulher, vinda lá dofundo, pergunta:

– Por que você matou o ra-paz?!

E o bandido responde:– Porque ele sabia demais.

☺☺☺☺☺ Chegando no balcão dacompanhia aérea para fazer ocheck-in, o sujeito depositaduas malas enormes na esteirae ordena:

– Quero que essa mala vá praParis e esta outra para Tel Aviv!

– Mas, meu senhor – diz aatendente – isso não é possível.Além do mais, a sua passagemé para Miami!

– Como assim não é possível?Foi exatamente isso o que vocêsfizeram na semana passada!

☺☺☺☺☺ Um homem, apaixonado porvelocidade, um dia conseguiu re-alizar o grande sonho de sua vida:comprou uma Ferrari. Assim quesaiu da loja, pegou uma estrada eacelerou até o fim. O ponteirochegou perto dos 300 km porhora. Pouco depois, apareceuuma placa: “Reduza a 80 km”.

O homem ficou furioso, masreduziu a velocidade. Pouco de-pois, viu outra placa: “Reduza a50 km”. Diminuiu ainda mais avelocidade e foi andando deva-gar, até encontrar outra placa:“Reduza a 30 km”.

Ele obedeceu e reduziu. Logodepois, ele avistou uma cidade-zinha em cuja entrada havia ou-tra placa: “Bem-vindo a Reduza!”

☺☺☺☺☺ Ao chegar no hospício, o di-retor se depara com o prédio cer-cado de policiais.

– O que está acontecendoaqui? – pergunta ele a um te-nente.

– É que um dos loucos fugiu!– Qual deles?– Um que dizia que era um pa-

pel-carbono!– E por que tantos soldados para

pegar um louco?!

– É que nós já prendemostrês cópias, mas ainda estamosatrás do original!

☺☺☺☺☺ Ao ver seu marido beben-do muito, Dona Maria, todapreocupada, resolveu levá-lo aum psicólogo. Na hora da con-sulta, seu Manolo sentou nacadeira, convencido de quenada o faria parar de beber.

– Seu Manolo, o senhor temque entender que a cachaça,como todo álcool, é prejudici-al à saúde. O senhor já não temmais idade para se arriscar tan-to – argumentou o psicólogo.

– Ora... Pra mim não faz mal écoisa arguma, sô! Pelos contráriu!

O psicólogo então resolveuapelar para uma experiência:

– Agora o senhor vai enten-der o mal que o álcool faz, seuManolo! Está vendo essa vasilhacheia de cachaça? Observecomo esse ovo vai ficar quandoeu o colocar dentro dela...

O psicólogo quebrou o ovoe colocou na vasilha. O ovo foiescurecendo, escurecendo,até ficar preto. Seu Manolo fezcara de espanto:

– Mas não é que dessa veza Maria acertô em chamá osinhô pra ajudá eu? Nuncamais como ovo!!!

Extraídas da internet.

_ Ihh...o e-mail voltou!

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64 ABRIL DE 2006

Cartas &Recados

SaudadesSaudades

Correspondências recebidas pelopresidente da Cooperativa Edito-ra Brasil Rotário, Roberto PetisFernandes:

Quero manifestar ao caro compa-nheiro e a toda equipe da BrasilRotário a nossa gratidão pelo apoiodado ao nosso distrito, inserindo naspáginas dessa importante revistarotária notícias dos eventos que vêmsendo levados a efeito.

Geraldo Eustáquio Alves, go-vernador do distrito 4520.

� � �

Parabéns pela belíssima revista.Paulo Macedo, secretário do RC

de Livramento-Integração, RS(D.4780).

Quantos

Somos� NO MUNDO

Rotarianos: 1.204.335; Clu-

bes: 32.314; Distritos: 530; Países: 168. Rotaractianos:

185.150; Clubes: 8.050; Países: 158. Interactianos: 244.260;

Clubes: 10.620; Países: 118. Núcleos Rotary de Desenvolvi-

mento Comunitário: 6.061; Voluntários: 139.403; Países: 71.

Número de Rotarianas: 163.520.

� NO BRASIL

Rotarianos: 50.165; Clubes: 2.281; Distritos: 38. Rotaractianos:

16.905; Clubes: 735. Interactianos: 15.870; Clubes: 690. Nú-

cleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 253; Voluntá-

rios: 5.819 Número de Rotarianas: 7.660.

Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil.

Durante a I Interclubes de Imagem Públi-

ca do Distrito 4500, realizada no come-

ço de fevereiro em João Pessoa, PB, a EGD

Mary Margaret Fleming, coordenadora mun-

dial de Recursos de Imagem Pública do RI,

nomeou o EGD José Ubiracy Silva (D.4500)

para coordenar esta comissão na Zona 20.

Leia a cobertura completa desse encontro

a partir da página 6 desta edição.

Bill Huntley, presidente 1994-95 doRotary International. Em sua traje-tória rotária, serviu como governa-dor distrital, líder de discussão emAssembléia Internacional, membroe coordenador de comissão, curadore chairman do Conselho deCuradores da Fundação Rotária, di-retor do RI e vice-presidente inter-nacional. Sócio do Rotary Club deAlford & Mablethorpe, Inglaterra(D. 1270), ele também presidiu oRIBI – Rotary International na Grã-Bretanha e Irlanda. Entre outros tí-tulos, Bill Huntley era detentor da Ci-tação por Serviços Meritórios e doprêmio Pioneiro do Polio Plus, umadas muitas homenagens que rece-beu por sua extraordinária participa-ção no programa de combate à pa-ralisia infantil criado pelos rotarianos.

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Ulrich Meister, diretor 1988-90 doRI. Também atuou como governa-dor distrital, training leader e mem-bro de comissão. Meister era advo-gado e estudou nas universidadesde Heidelberg, Oxford e Tübingen.

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Pedro Romitelli Netto, sócio doRotary Club de Salto, SP(D.4310).

� � �

Nilton Freire, sócio do Rotary Clubde Araçatuba, SP(D.4470).

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