Brasil: Uma colônia de...
-
Upload
nguyendien -
Category
Documents
-
view
217 -
download
0
Transcript of Brasil: Uma colônia de...
Componente Curricular: História
Professora: Nátalli Araújo
Turma: 2º Ano B
BRASIL: UMA COLÔNIA DE INSATISFEITOS
“Nesta felicidade se encontram estes vassalos livres da maior
opressão que pode imaginar-se, obedecidos de seus
escravos, pelo castigo que viram aos traidores; e Vossa
Majestade com outro novo Pernambuco porque as terras se
foram dilatadas e os melhores deste governo capazes de se
fabricarem grandiosos engenhos” (FREITAS, 2004. p. 129)
O último assalto à serra da Barriga ocorreu em 1694 sob o
comando de Domingos Jorge Velho, mais um exército de 9 mil
homens.
A data exata da morte de Zumbi, bem como as circunstâncias
ainda são incertas, convencionou-se o dia 20 de Novembro de
1695, por tratar-se da data em que os restos mortais foram
apresentados aos bons vassalos da coroa em Recife.
“Aos remanescentes das comunidades dos quilombos
que estejam ocupando suas terras é reconhecida a
propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os
respectivos títulos.” (Art. 68 – Constituição da Republica
Federativa do Brasil – 1988)
Imagem 3
A Guerra dos Bárbaros – Confederação dos Cariris
A revolta teve início com os ataques de índios
Janduíns e compreendeu os territórios dos
atuais estados do Rio Grande do Norte, Ceará,
Piauí, Paraíba e Pernambuco.
A Confederação do Cariri se formou em 1683.
Isso significa dizer que a reação indígena
demorou?
O que queriam os índios?
Qual foi a reação da Coroa?
“Bárbaros, ignorantes, incivilizados. Na América Portuguesa
era assim que se enxergavam os povos indígenas que
andavam com suas ‘vergonhas’ de fora, não compreendiam o
que era pecado e não possuíam roupas, cruzes e costumes
europeus. Apesar do povo indígena que habitava no Brasil ser
rico culturalmente, possuir noção de divindade e organização
social para o ‘sábio’ português vindo da Europa eram apenas
bárbaros, incultos e pagãos. Serem submetidos à égide
cultural portuguesa, tomados como escravos a serviço dos
europeus e forçados a aceitarem um deus que não era o seu
era – para os portugueses – um favor que Portugal fazia
aqueles índios nus que para eles estavam tão longe do céu e
tão próximos do inferno, apesar de estarem sendo brindados
no seu cotidiano por um paraíso natural entre florestas virgens
e horizontes de terras e águas que alimentavam sua fome e
saciavam sua sede.” (NETO, Modesto. Quem são os Bárbaros.
Inn: https://dialogosocialista.wordpress.com)
E os Flamengos encontraram...
O Forte em Itamaracá;
Olinda: cidade incendiada;
Recife e seus senhores – Dívidas e mais dívidas
Muitos Engenhos e uma metrópole em potencial;
Meio Conde meio Príncipe – Nassau e sua
comitiva
“Liberdade”, ainda que breve: a relação com os
judeus
O Boi voou
Insurreição em Pernambuco: só mais do mesmo
Dominação holandesa – 1632 a 1654
Crise do Açúcar – Concorrência em toda parte;
Portugal nos braços da Inglaterra – Tratado de
Methuen (1703)
André Vidal de Negreiros, Henrique Dias, Felipe
Camarão e Matias de Albuquerque.
Batalha do Monte das Tabocas -3 de Agosto de
1635
Batalha dos Guararapes – 19 de Abril de 1648
Re-construído pelos holandeses em 1631, a partir de edificação em madeira construída
pelos portugueses nos primeiros anos da feitoria
As Revoltas Nativistas
Nacionalismo ou cada um por si e deus por
todos?
A burocracia colonial;
A dificuldade de comunicação entre a
Coroa e a metrópole;
A Legislação metropolitana
Verificação de Aprendizagem – Trio
1. A partir das Revoltas Nativistas listadas, responda a questão:
• Aclamação de Amador Bueno;
• Revolta de Beckman;
• Guerra dos Emboabas;
• Guerra dos Mascates;
• Levantes de Vila Rica
Escolha uma das revoltas nativistas e aponte:
a) Contextualize e apresente as principais causas;
b) Explique a sua relação com o comércio de escravos;
c) De que forma ajudou a acentuar a crise colonial brasileira?
Referências Bibliográficas
BARLAEUS, Gaspar. História dos feitos recentemente praticados durante
oito anos no Brasil. Recife: Fundação de cultura da cidade do
Recife,1980.
FREITAS, Décio. República de Palmares. Pesquisa e comentários em
documentos históricos do século XVII. Maceió: Edufal, 2004.
KOSTER, Henry. Viagens ao Nordeste do Brasil, 2ªed. Recife:
CEPE,1978.
MELO, José Antônio Gonçalves de. Tempo dos Flamengos: Influência da
ocupação holandesa na vida e na cultura do norte do Brasil, Recife:
Fundação Joaquim Nabuco – Massangana, 1987.
RAMBELLI, Gilson. Arqueologia até debaixo d'água. São Paulo: Maranta,
2004.
FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2006.
Referências Iconográficas
• Imagem 01: Vitor Meireles, A Batalha dos Guararapes.
(óleo sobre tela, 1879) Museu de Belas Artes do Rio de
Janeiro
• Imagem 02: Jean Baptiste Debret, Negociantes de
Tabaco em sua loja. (Aquarela, 1834.)
• Imagens 4, 5 e 6: Albert Eckhout, Dança dos Tapuias,
Tapuia e Índia Tapuia - 1641-1643.
• Imagem 07: Litoral pernambucano em detalhe do atlas
de Albernaz, no século XVII. (Imagem: Núcleo de
Ensino e Pesquisas Arqueológicas (NEPARQ / UFRPE)
/ Foto Josivan Rodrigues).
• Imagem 8 e 9: Acervo da Internet.