Brazil4senses Informe 3ª Edição

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Turismo rural brasileiro: Sensação de interior, cheiro de terra, mas, empreendedor, profissional e articulado. (Pg. 7). Jesús Felipe Gallego INFORME BRAZIL 4 SENSES Ano I Número 3 2012 Educação e formação na era do Turismo Global (Pg. 6). Mercado Opinião O Brasil das alturas Uma viagem à região da Uva e do Vinho (Pg. 2/3). Da-Lata A essência de um Brasil que inova, produz e preserva o meio ambiente. (Pg. 4/5). ata cia de il que oduz e a o meio e. Nestor Foresti

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Oferecer produtos em outros países pode ser muito mais do que uma excelente possibilidade de vendas, é um diferencial competitivo. O Brasil vai receber nos próximos anos, milhões de turistas internacionais em função dos megaeventos esportivos. Estes turistas, consumidores potencias dos produtos brasileiros, têm a possibilidade de chegar ao país já com uma marca na cabeça. A proposta da BRAZIL 4 SENSES vai além da venda pura e simples, queremos internalizar conceitos e marcas, despertar o interesse pelo Brasil moderno, vanguardista, que tem produtos de qualidade e capazes de conquistar a preferência do consumidor.

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Turismo rural brasileiro:

Sensação de interior, cheiro de terra,

mas, empreendedor, profi ssional e

articulado. (Pg. 7).

Jesús Felipe Gallego

INFORME BRAZIL 4 SENSESAno I • Número 3 • 2012

Educação e formação na era do Turismo Global (Pg. 6).

Mercado

Opinião

O Brasil das alturasUma viagem à região da Uva e do Vinho (Pg. 2/3).

Da-LataA essência de

um Brasil que

inova, produz e

preserva o meio

ambiente. (Pg. 4/5).

atacia de

il que

oduz e

a o meio

e.

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Degustar vinho ou saboreá-lo em um

romântico jantar sob as estrelas.

A região da Uva e do Vinho é uma

excelente opção para quem gosta de

apreciar as coisas boas da vida.

a mil metros acima do mar

O ‘Saboroso’ Brasil

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O ‘Saboroso’ Brasil a mil metros acima do mar

Situada no Estado do Rio Grande do Sul, no extremo

sul do Brasil, e à aproximadamente 120 quilômetros de

Porto Alegre, a capital do estado, a região da Uva e do

Vinho tem a paisagem como um de seus mais belos

patrimônios. São morros, colinas, vales e rios, uma

combinação de formas e cores que encantam turistas

de todas as partes do mundo. Uns querem conhecer a

rota da imigração, outros são seduzidos pelo turismo de

aventura, mas uma coisa é certa, quem visita o local não

deixa de provar uma de suas maiores riquezas: o vinho.

A região é o maior polo vitivinícola brasileiro. Os parreirais

se estendem por dezesseis, dos vinte e quatro municípios

da Região Turística. O vinho é, sem dúvida, um dos pilares

da gastronomia local e o enoturismo cresce na mesma

proporção em que a bebida ganha reconhecimento e

prêmios tanto no Brasil, como no exterior.

As atividades para os amantes do vinho vão desde um

agradável passeio nos parreirais, colheita de uvas e

acompanhamento da produção, até o momento mais

esperado: a degustação do produto. São 83 opções

para todos os gostos, desde pequenas vinícolas

familiares até tradicionais grandes empresas.

Uma ótima opção também é hospedar-se no Spa do

Vinho, o primeiro centro de tratamentos vinoterápicos

do Brasil. Ali, as uvas do Vale do Vinhedos ganham

uma utilidade diferente e extremamente relaxante como

a sauna vinoterápica e os banhos de vinoterapia.

Enfi m, não faltam motivos para curtir o bom da vida!

Outras opções

de turismo na região

A Região da Uva e do Vinho apresenta roteiros para

todos os gostos. Para os amantes da natureza e

aventura, destacam-se atividades de escalada, rapel

e vôo de asa delta e paraglider, trilhas, descidas

de cachoeiras, rafting e caminhadas através de

paisagens exuberantes. Já aqueles que preferem

atividades culturais, podem desfrutar de roteiros

que marcam a história da imigração italiana e sua

religiosidade.

A região é, também, um dos mais importantes polos de

joias e roupas do país, e, juntamente com o riquíssimo

artesanato local, oferece uma excelente opção para

compras.

A gastronomia local se caracteriza pela forte infl uência

da imigração italiana. A mesa farta e diversifi cada é

um convite a experimentar as receitas que remetam à

época da colonização.

Imperdível é o passeio da Maria Fumaça. Durante o

percurso de 23 quilômetros do trem a vapor, o turista

pode conhecer a música, a gastronomia e as histórias

da região.

PIONEIRISMO

Bento Gonçalves é uma das cidades que se destaca na região por suas

histórias, sabores e experiências únicas. Além disso, é pioneira no Rio Grande

do Sul em turismo LGBT.

Profi ssionais da cidade que trabalham diretamente com turistas, receberam

treinamento especial para atender o novo público em uma parceria entre a

ABRAT-GLS e Bento Convention Bureau com o apoio da SEMTUR e SHRBS

Região Uva e Vinho.

Fabi

ano

Maz

zotti

Luanda RoosFoto divulgaçãoFoto divulgação

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O Brasil dos sentidos

Feitos de lacre de latas de alumínio, os produtos da

marca Da-Lata conquistam o mercado Europeu e são a

essência de um Brasil que produz, inova, se adapta e

preserva o meio ambiente.

Movida por sua paixão por design de produtos e com a ideia de que a palavra

de ordem é a reciclagem, a empresária brasileira Astrid Barney criou a Da-Lata

– Upcycled Ring Pulls, uma linha de acessórios de moda feitos com lacre de

latinhas de alumínio.

Esses produtos, que estão ganhando o mundo, são confeccionados em Brasília,

a capital do Brasil. A marca Da-Lata alia moda, sustentabilidade, preservação

da natureza em um projeto social que está mudando a realidade de muitas

pessoas. Nos últimos meses o projeto ganhou força e chegou a Penitenciária

Feminina do Distrito Federal. As internas confeccionam parte da produção em

troca de redução da pena e salário “Quando visito as presidiárias é impossível

não sair com um nó na garganta! A maior parte delas está lá por ter reincidido

em crimes como tráfi co de drogas e roubo. Muitas nunca ganharam a vida de

outra forma”, comenta Astrid.

O projeto proporciona, além de uma renda para as necessidades do dia

a dia das internas, qualifi cação para que possam recomeçar a vida quando

fi carem livres. “Com essa perspectiva, há a possibilidade de traçarem um novo

caminho após a saída do Presídio”, completa Astrid. Além dessas mulheres, o

projeto benefi cia catadores de lixo e artesãs de áreas de vulnerabilidade social,

garantindo um salário justo e contribuindo para o aumento da renda familiar.

O processo começa com a compra dos lacres, das mãos dos catadores. Depois

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de selecionados e desinfetados, esses lacres vão para as artesãs, que executam

os desenhos previstos por Astrid. Uma bolsa grande consome, em média, 2.500

lacres e leva cerca de 12 horas para ser montada. Todo o processo, que inclui

a confecção, o crochê, a sobreposição do forro, acabamentos e etiquetas pode

chegar a durar três dias.

A empresária, que vive em Londres há 24 anos, boa parte dos quais dedicados

ao trabalho no sofi sticado segmento do mercado do luxo de decoração, design

e styling de interiores, conhece bem o gosto dos consumidores europeus, e

por isso investe em modelagens contemporâneas e arrojadas. Londres, Paris,

Marselha, Bruxelas, Roterdã, Amsterdam, Oslo e Zurique são algumas das

cidades europeias nas quais a Da-Lata já comercializa os produtos.

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BRAZIL 4 SENSES E DA-LATA JUNTAS NA ESPANHA

A BRAZIL 4 SENSES é a representante exclusiva da marca DA-LATA na Espanha.

Para saber como comprar os produtos acesse www.brazil4senses.es

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Opinião

Educação e formação na era do Turismo Global

O complexo mundo das atividades e destinos turísticos nos exige, hoje em dia, uma profunda refl exão

sobre as necessidades da educação e formação dos que se supõe, são os “anfi triões” dos turistas.

O turismo é um tema recorrente de políticas públicas, é debatido em congressos, seminários, etc.

onde a formação é um tema principal. Alguém pode perguntar a razão de tratar esta questão de

forma tão repetitiva. A resposta não poderia ser mais simples: o setor turístico não consegue formar

profi ssionais, principalmente aqueles cujo contato com o público é contínuo. Existe a carência de

uma educação e formação adequada.

A primeira tem a ver com os valores e os princípios básicos do ser humano: hospitalidade,

solidariedade, atenção, relacionamento com os outros, etc. A segunda, com as aptidões que se

devem adquirir para se incorporar na sociedade e ao mundo do trabalho. Ou seja, é o que a família,

o ambiente, os centros de formação e a sociedade em geral transmitem aos indivíduos na era do

turismo global.

Em outubro de 1999, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura

(UNESCO) publicava o seguinte:

“O turismo, da mesma forma que a sociedade, se globalizou. Viajamos à qualquer parte do mundo e

recebemos igualmente pessoas de qualquer lugar do planeta. Necessitamos pessoas com formação

sólida, conhecendo muito bem qual é sua profi ssão e ocupação e o que será exigido deles”.

Isso serve para todos: um diretor de hotel, um dono de uma agência de viagens, um gestor de

destino turístico, um recepcionista, um guia turístico, um garçom ou um professor. Estamos em

um mundo de transformação permanente, na época da competitividade, da inovação, das novas

tecnologias, das redes sociais. As universidades e a formação profi ssional oferecem possibilidades

imensas aos nossos jovens, mas ainda necessita mudar o modo de educar e formar as pessoas que

querem se inserir a este mundo diverso e complexo.

O turismo oferece muitas possibilidades para encontrar trabalho e as empresa turísticas se queixam

da falta de formação dos profi ssionais, e os que são contratados não se sentem motivados ao ver

e sentir o que encontram. Algo acontece, e os países onde o turismo tem um peso considerável em

sua economia, deveriam analisar quais são as razoes deste descontentamento de ambos os lados.

Todos nós sabemos que o turismo já está profundamente inserido na sociedade do século XXI. Se

quisermos oferecer um turismo sustentável, NÃO EXISTEM MAIS ALTERNATIVAS A NÃO SER A

EDUCAÇÃO E A FORMAÇÃO.

Jesús Felipe Gallego

Presidente do Instituto de Sustentabilidade Turística d Turística - ISTUR. Consultor internacional para

o setor turístico e autor de mais de 30 livros publicados. Professor do Mestrado em Gestão e Direção

Hoteleira do ICE - Instituto de Ciências da Educação da Universidade Politécnica de Madrid.

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Mercad

oMercado

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A Organização Mundial do Turismo estima que o Turismo Rural é um segmento turístico com grande potencial e calcula que pelo menos 3% de todos os turistas do mundo orientam suas viagens para essa oferta turística. Os números da OMT indicam, ainda, que o turismo rural apresenta um crescimento de aproximadamente 6% ao ano, o que denota uma nova tendência global, onde o turista não mais deseja ser um mero expectador de sua viagem, mas sim, o protagonista, que efetivamente vivencia a cultura e a experiência nos novos destinos visitados.

De maneira geral, desde os anos 50, as atividades turísticas rurais são consideradas estratégias de desenvolvimento local em muitos países do norte e centro da Europa. A partir dos anos 70, nos países do sul da Europa e Estados Unidos. Na América Latina a partir da década de 80, e dos anos 90 até hoje, em alguns países do continente africano, da Oceania e do Japão.

No Brasil, as atividades turísticas no espaço rural começaram a se desenvolver ha aproximadamente 20 anos, e, ainda, confundem-se em seus múltiplos conceitos e verdades. Algumas referências apontam o município de Lages, em Santa Catarina, como o local onde surgiram os primeiros empreendimentos turísticos. No fi m dos anos 80, no Estado de São Paulo, surgiu um movimento pioneiro que formatou a primeira rota rural nacional, reunindo algumas das mais tradicionais propriedades rurais que ofertava cavalgadas, hospedagem, dia no campo e gastronomia típica. No começo da década de 90, em Minas e consequentemente as atividades turísticas rurais passaram a ser praticadas em estados como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A partir de então, se propagaram rapidamente pelo restante do país.

Atualmente a realidade do negócio Turismo Rural no Brasil aponta que o segmento funciona como um dínamo na regionalização do turismo, uma vez que além destacar valores rurais, diversifi ca a economia regional pelo estabelecimento de micro e pequenos negócios, diversifi ca a oferta turística, gera novas oportunidades de trabalho e agrega valor ao produto primário por meio da verticalização da produção.

Percebe-se também a efi ciência com que o Turismo Rural Brasileiro vem contribuindo para o alargamento das fronteiras turísticas e a consequente interligação com os segmentos já existente, surgindo como elemento de ação destes novos caminhos, rotas e atrativos trabalhados atualmente no país.

Diante de um universo de mais de dez mil empreendimentos que oferecem Turismo Rural hoje no Brasil, em pelo menos 16 dos Estados da Federação, é preciso que se estimule este segmento através de mecanismos efi cazes de desenvolvimento, promoção e comercialização desses produtos turísticos.

Andreia Roque

Operadora da Brasil Rural Turismo de Experiências Rurais, Equestre e Naturais.

Presidente do Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural IDESTUR.

Turismo rural brasileiro: Sensação de interior, cheiro de terra, mas, empreendedor, profi ssional e articulado

Uma delegação brasileira de empresários e técnicos interessados no turismo rural, equestre e natural irão visitar o norte de Portugal e Galícia para conhecer as localidades e praticas adotadas no Turismo Rural nestas regiões.

No programa estão previstas reuniões técnicas e de negócios, além de vivências culturais e gastronômicas. O programa tem duração de 12 dias e a saída do Brasil está programada para o dia 31 de maio.

Mais informações: Brasil Rural Operadora de Experiências ([email protected])

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