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ISSN 0103-9830
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Escola Politcnica da Universidade de So PauloDepartamento de Engenharia de Construo CivilBoletim Tcnico - Srie BT/PCC
Diretor: Prof. Dr. Antnio Marcos de Aguirra MassolaVice-Diretor: Prof. Dr. Vahan Agopyan
Chefe do Departamento: Prof. Dr. Alex Kenya Abiko
Suplente do Chefe do Departamento: Prof. Dr. Joo da Rocha Lima Junior
Conselho EditorialProf. Dr. Alex AbikoProf. Dr. Francisco CardosoProf. Dr. Joo da Rocha Lima Jr.Prof. Dr. Orestes Marraccini GonalvesProf. Dr. Antnio Domingues de FigueiredoProf. Dr. Cheng Liang Yee
Coordenador Tcnico
Prof. Dr. Alex Abiko
O Boletim Tcnico uma publicao da Escola Politcnica da USP/Departamento de Engenharia deConstruo Civil, fruto de pesquisas realizadas por docentes e pesquisadores desta Universidade.
Este texto faz parte da teste de doutorado, de mesmo ttulo, que se encontra disposio com os autores ou nabiblioteca da Engenharia Civil.
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O procedimento para a determinao da composio e dosagem dos materiais de uma
argamassa, atravs de uma curva granulomtrica, formada por todos os seus materiais
constituintes, ainda no foi abordada em nossos dias. No entanto, este procedimento j
era utilizado por pesquisadores no comeo deste sculo para dosagem de concreto e
argamassas. E, todos tinham como base o trabalho pioneiro de WILLIAM FLLER(FLLER, 1907), que determinou, a partir de dosagens experimentais, o perfil ideal de
uma curva, para obter a mxima compactao do concreto, englobando essa curva o
aglomerante e o agregado.
Em nossos dias, a composio e dosagem das argamassas adotadas no Brasil, feita
com base em traos descritos (massa ou volume) ou especificados em normas
internacionais (ASTM - U.S.A.; BSI - Inglaterra; AFNOR - Frana; DIN - Alemanha; ASA
- Austrlia e etc.) e nacionais ABNT, IPT e cadernos de encargo. Para as argamassas
de revestimento, tem-se adotado com mais freqncia os traos de dosagem: 1:1:6 e
1:2:9 (cimento: cal: areia) em volume, numa proporo aglomerante: agregado de 1:3 A
escolha de um desses traos est de acordo com o desempenho esperado da
argamassa ao longo do tempo, ou seja sua durabilidade. No entanto, na prtica
identifica-se o emprego de traos mais pobres, como 1:6 a 1:9 (aglomerante:
agregado) em volume seco, no dando qualidade ao revestimento. Assim, o objetivo
deste boletim tcnico contribuir com um mtodo de dosagem de argamassas pormeto de curva granulomtrica, gerada atravs da equao geral de uma progresso
geomtrica P. G..
Uma argamassa pode ser definida como um material composto por duas fraes: uma
ativa (aglomerante) e outra inerte (agregado) que compem uma curva de distribuio
granulomtrica. Neste trabalho, a frao composta por cimento e cal hidratada,
admitindo-se o cimento como responsvel por grande parte da resistncia mecnica e,
a cal, pela sua capacidade de deformao. A composta por areia, que
no participa das reaes qumicas de endurecimento, interferindo no estado fresco a
composio granulomtrica e o formato dos gros na trabalhabilidade e na reteno de
gua e, no estado endurecido, nas resistncias mecnicas, na capacidade de
deformao e na permeabilidade.
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Existe tambm, a cultura de adicionar nas argamassas tipos variveis de saibro
(existem outras denominaes: argila, barro, etc.) e materiais pozolnicos. O saibro, ao
contrrio do que lhe atribudo, no um material ativo na argamassa, e, sim, material
inerte de elevada finura que, ao ser adicionado, melhora a trabalhabilidade. O seu uso
no recomendado por ser um material natural em transformao, a qual pode
prosseguir na argamassa aplicada. Quanto aos materiais pozolnicos, deve-se verificar
qual a sua procedncia e se realmente possui atividade pozolnica, pois, do contrrio,estes sero mais um constituinte da frao inerte da argamassa. Outros materiais
podem ser adicionados, como por exemplo: os aditivos e os pigmentos.
O princpio para a composio e dosagem de uma argamassa com base na curva
granulomtrica est em obter uma argamassa trabalhvel no estado fresco e que
possua, no estado endurecido, uma compacidade elevada, com reduo do volume de
vazios e com capacidade de deformao.
Da tecnologia de concreto, FLLER (1907) a partir de experimentos empricos de
dosagens, mostrou praticamente que para uma mesma porcentagem de cimento num
dado volume de concreto, havia uma certa distribuio de tamanhos de gro do
agregado que dava a maior resistncia de ruptura, e no lanamento a melhor
trabalhabilidade; concluindo que a distribuio granulomtrica influncia na
compacidade da mistura, pois observou que quanto maior for a compacidade maior aresistncia mecnica.
Para a avaliao de curvas de distribuio granulomtricas de areias utilizadas em
argamassas, adota-se o conceito de uniformidade uma distribuio granulomtrica
expresso por um coeficiente C. Este calculado a partir da equao (1), pela relao
entre os dimetros correspondentes a 60% e 10% passante, tomados da curva
granulomtrica traada em papel mono-log, como sugerido por Allen-Hazem
(VARGAS, 1978),
Segundo esse critrio so consideradas areias muito uniformes quando C < 5, de
uniformidade mdia 5 < C < 15 e desuniforme, quando C > 15 (CAPUTO, 1983). Este
parmetro no considerado suficiente para se definir a granulometria de uma areia,
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pois duas areias de composio granulomtrica diferentes podem ter o mesmo
coeficiente de uniformidade. Desta forma, associa-se o coeficiente continuidade da
curva de distribuio granulomtrica, assim, quanto maior o coeficiente de
uniformidade maior continuidade da curva distribuio granulomtrica.
A influncia da distribuio granulomtrica do agregado areia nas argamassas pode
ser observado a partir de suas propriedades nos estados fresco e endurecido. Assim,
partindo-se da idia que a argamassa composta por materiais considerados ativos e
inertes, a interao desses denomina-se de efeito sinrgico, onde cada componente da
argamassa contribui para o desempenho do conjunto com ao sinrgica.
tm seu potencial energtico ativado quando em contato com a
gua de amassamento formam uma pasta - cimento, cal e gua, podendo ainda ter
outros componentes. Caracterizam-se pelas reaes qumicas.
tm seu potencial energtico ativado quando misturados na
pasta e comea a ser misturada por ao mecnica ou manual, e as partculas do
agregado comeam a ser envolvidas pela pasta, pois sendo sua atuao de natureza
fsica, pode contribuir para o desempenho das argamassas da seguinte maneira nos
estados fresco e endurecido:
- formam capilares entre os vazios dos gros da areia, so responsveis por parte da
reteno da gua de amassamento.
- reduzem o consumo da gua de amassamento sem perder a trabalhabilidade, se a
distribuio granulomtrica dos gros for contnua.
- atenuam as tenses oriundas do endurecimento da frao ativa e solicitaes
exteriores;
- reduzem a permeabilidade quanto maior for sua continuidade, por reduzir os vazios
entre os gros;
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- contribuem para o aumento das resistncias mecnicas e do mdulo de
deformao o aumento da continuidade da curva granulomtrica, pois melhoram o
empacotamento da mistura.
O estudo sobre a influncia da distribuio granulomtrica nos estados fresco eendurecido de argamassas e concretos, pode ser remontado ao incio deste sculo,
quando FLLER (1907) a partir de trabalhos experimentais e empricos, variando as
composies de argamassas e concretos, dos agregados e do cimento, obteve
resultados que indicavam reduo do consumo de gua de amassamento e aumento
da compacidade. Como os ensaios eram realizados por tentativas, foi necessrio um
mtodo para a correo dos agregados naturais, a partir das suas curvas
granulomtricas; primeiramente as correes dos perfis dos agregados naturais foram
feitas segundo perfil da curva de uma parbola, e posteriormente com o avano em
seus estudos, FLLER (1907) concluiu que o perfil da curva que melhor representaria
a distribuio granulomtrica, a curva da elipse. Isto , a correo da distribuio
granulomtrica do agregado natural feita de forma que a sua curva fique o mais
prximo possvel da curva que representa da elipse.
Apesar do estudo de natureza emprica, FLLER (1907) tinha como objetivo obter uma
relao entre os valores de resistncia com a compacidade da argamassa ou concreto.
Mantendo as propores de aglomerante/agregado constantes e com as variaes
descritas a seguir, chegou s concluses descritas em seqncia.
Os agregados grados de forma arredondada, do concretos mais densos que os
preparados com agregado britado; no entanto, o agregado britado ou de formato
irregular fornece concreto com maior resistncia mecnica, em funo de uma maior
aderncia maior da pasta de cimento com o agregado, para uma mesma dosagem decimento e tipo de areia. No caso da areia ser tambm de formato irregular, o concreto
com agregado grado arredondado e esse agregado fino fornecem resistncia elevada,
provavelmente em funo da alta compacidade obtida, atravs do preenchimento dos
vazios do agregado grado, pela areia fina; a concluso indica que se pode obter
concretos de alta resistncia em funo da aderncia pasta-agregado e tambm de
uma compactao eficiente da mistura, atravs de uma dosagem racional da frao
inerte.
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Portanto, os agregados bem graduados, quando misturados com cimento, produzem
concreto com grande compacidade e resistncia mecnica. Comparando-se os testes
de resistncia compresso de concretos com diferentes teores de cimento, foi
observado que para valores prximos de resistncias, o agregado com melhor
graduao, requer menor quantidade de cimento, em torno de 12% a menos, secomparado ao concreto com agregado de distribuio granulomtrica natural. Assim,
uma substituio de 12% do cimento por areia, pode no afetar a compacidade e a
resistncia mecnica da mistura. Outrossim, o fato da distribuio granulomtrica. do
agregado ser bem graduado, favorece o rolamento das partculas maiores entre as
menores, reduzindo o consumo da gua de amassamento para uma mesma
trabalhabilidade estipulada.
Substituies de cimento por areia fina, levam a um aumento no teor de gua de
amassamento; duas areias de distribuio granulomtrica completamente diferentes,
mas com a mesma massa unitria, quando misturadas com cimento e gua, na mesma
proporo em massa ou volume seco, daro rendimentos diferentes a saber: a areia
fina ter rendimento de aproximadamente 20% maior em relao areia com menor
quantidade de finos, atribuindo este resultado ao fato dos gros de areia e de cimentoserem envolvidos pela gua de amassamento, aumentando o volume da mistura. A
areia que fornece uma elevada massa unitria no estado seco no necessariamente
dar a maior massa unitria quando misturada com cimento e gua, pois, quando uma
areia muito fina, pode no permitir a acomodao dos gros de cimento, sem
aumentar o volume; a gua por sua vez envolve os gros de areia fina e cimento
contribuindo para o aumento de volume. Observa-se que essa concluso pode estar
afetada pela finura do cimento da poca, menor do que dos cimentos atuais.
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A partir das concluses de FLLER (1907), FURNAS (1931) props uma equao
matemtica para gerar curvas de distribuio granulomtrica contnuas e obter
concretos de mxima compacidade. De acordo com FURNAS (1931), o modelo
matemtico que representa uma distribuio granulomtrica contnua a equao do
termo geral do somatrio de uma progresso geomtrica (P.G.). Esta equao
representa a idia de que a compacidade mxima obtida a partir do preenchimento
parcial dos vazios entre camadas sucessivas, cuja dimenso das partculas de cadacamada imediatamente menor que as partculas da camada sobre a qual est
assentada, ou seja, os vazios da primeira camada so preenchidos parcialmente pelas
partculas da segunda camada, os vazios da segunda camada pelas partculas da
terceira camada e assim sucessivamente, sem alterao no volume. Como resultado, a
curva contnua fornece um concreto com boa trabalhabilidade.
A equao geral da P.G. (2)que representa a idia de que o agregado grado tem seus
vazios preenchidos pelo agregado mido que, por sua vez, tem seus vazios
preenchidos pelo cimento a seguinte:
Sendo:
o primeiro termo do somatrio, correspondente quantidade de material retido na
peneira de abertura mxima, logo abaixo da peneira de abertura mxima
caracterstica;
, a razo entre os retidos em cada peneira. O valor de P r, nunca poder ser
igual a 1;
o nmero de peneiras da srie adotada que podem ser as sries de peneiras
normal com razo de abertura de malha 1,19 e a principal, com razo de abertura
de malha 1,41 da NBR 5734 (ABNT, 1988) ou ainda a srie normal da NBR 7211
(ABNT, 1987) de razo de abertura de malha 2,0.
O primeiro termo do somatrio calculado a partir da equao (2), admitindo-se Sn=
100; logo, substituindo-se na equao (2), tem-se a equao (3):
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Por definio, os prximos termos da srie geomtrica correspondentes aos valores de
percentagem de material retido nas peneiras subsequentes so obtidos atravs da
equao (4):
Com base neste modelo matemtico foram compostas curvas granulomtricas de
argamassas discutidas no item seguinte.
Neste item procura-se descrever todas os passos necessrios para gerar as curvas
granulomtricas de argamassas compostas neste trabalho. Foi utilizado o programa
Excel para Windows 97.
1 passo:
Para a obteno de curvas granulomtricas das argamassas utilizada o clculo
matemtico do somatrio de um progresso geomtrica de dimetros. Para
exemplificar so adotados alguns parmetros e variveis, mas que podem ser
modificados de acordo com a finalidade da argamassa.
Adotou-se o dimetro mximo caracterstico 2,4mm, que representa um tamanho
mdio da areia empregado em argamassas e, o valor considerado do ltimo dimetro
de 0,001mm, pois este o valor limite mnimo obtido da granulometria a leiser dos
aglomerantes, cimento CPI - S e cal dolomtica CHI. O dimetro de 0,075mm foi
considerado como o limite entre a frao ativa e a inerte nas argamassas produzidas
2 Passo:
O nmero de termos, ou de peneiras, da progresso geomtrica 46 para as
argamassas compostas com peneiras da srie normal NBR 5734 (ABNT, 1998), cuja
razo de abertura de malhas 1,19, em que, as 21 primeiras peneiras correspondem
aos agregados e as demais aos aglomerantes.
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Para as argamassas compostas com a srie de peneiras principal NBR 5734 (ABNT,
1988), cuja razo de aberturas de malhas 1,41, o nmero de termos ou de peneiras
23, sendo as 11 primeiras correspondentes aos agregados e as demais aos
aglomerantes.
3 Passo
A imposio da quantidade total de material passante na # 100 (frao fina), com 0,15
mm de abertura de malha, incluindo a areia e o aglomerante, com relao frao
definido:35%, somente para as argamassas produzidas segundo a srie
normal de peneiras, denominado de grupo I.
A imposio da frao originou nas curvas um ponto de flexo,
correspondente peneira # 100 (0,15 mm); a partir deste ponto, inicia-se uma nova
curva, em que o ponto correspondente peneira imediatamente abaixo do ponto de
flexo ser o valor do primeiro termo da P.G., sendo que o somatrio geral dos termos
ser o valor correspondente frao de fino.
Outros dois grupos, denominados II e III, sem imposio de variao da frao
fina/grossa, foram gerados a partir da srie de peneiras normal e principal,
respectivamente.
4 Passo:
Em cada grupo determinou-se os tipos de argamassas caracterizados pelo valor da
razo de porcentagens retidas (Pr) entre peneiras sucessivas, de modo a atender o
objetivo de se ter uma distribuio granulomtrica contnua.
Por tentativas de clculo, a partir da equao (5. 1) concluiu-se que a distribuio
contnua possvel para Pr, acima de 0,7. Quanto mais prximo de 1 for o valor de P
r,
maior ser a compacidade e continuidade no perfil da curva granulomtrica. No
entanto, o aumento da continuidade poder diminuir a trabalhabilidade em funo do
enrijecimento da mistura; assim, de acordo com a finalidade de uma argamassa o valor
ideal de P, dever ser determinado. Os valores de P r, adotados para a gerao
das curvas de argamassas so: 0,7; 0,85; 0,9 e 0,95 para o grupos I; 0,9, 0,92;
0,93 e 0,95 para o grupo II e 0,82; 0,84; 0,85 e 0,90 para o grupo III. Os intervalos
de Pr, nos grupo II e III so diferenciados porque os valores fora
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dessas faixas originavam curvas de argamassas com consumos de aglomerantes
impraticveis, pelo excesso ou falta de aglomerantes.
5 Passo:
A partir da formulao terica das curvas granulomtricas obtm-se as relaes
aglomerante/agregado, considerando-se como aglomerante toda a frao de materialpassante na # 200 (0,075 mm); e as fraes de material retido calculado nas peneiras
acima e, inclusive a # 200, so considerados como agregados.
Para a relao entre os aglomerantes utilizados, cimento e cal, adotou-se proporo de
1:1, pois desta maneira, espera-se eliminar a influncia da maior ou menor
concentrao de cimento ou cal na argamassa. Como sabido, uma das variveis com
influncia sobre o grau de fissurao de uma argamassa.
6 Passo
A determinao dos traos em massa ocorre por lgebra elementar, por exemplo, o
trao da argamassa I - 0, 8 5 (1:1:8,98):
- da curva granulomtrica tem-se que o retido acumulado at a # 200 (0,075mm)
81,88 e abaixo quanto falta para 100%, isto , 18,12%;- a proporo de aglomerante: agregado 18,12:81,88;
- como a relao de cimento e cal 1: 1, no valor de 18,12% constam o cimento e
cal, assim, o trao em porcentagem de cimento: cal: areia 9,1:9,1:81,88;
- por simplificao, dividindo-se toda a relao por 9,6, tem-se o trao em massa:
1:1:8,98;
- o consumo de aglomerantes ser expresso em porcentagem e obtido da seguinte
maneira: divide-se a proporo em massa de aglomerantes, neste caso 2, pela
proporo de agregado, 8,98., o valor calculado multiplicado por 100, obtendo-se22,2%;
- este procedimento foi repetido para todas as curvas de argamassas.
No anexo constam as tabelas de clculo e as curvas granulomtricas das argamassas
utilizadas como exemplo neste boletim.
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As curvas citadas como exemplo foram compostas, sendo a quantidade de gua
adicionada a necessria para obter um espalhamento de 265 15mm. Os perfis das
curvas e as tabelas de dados para gerar as curvas esto no anexo e, os dados obtidos
esto descritos nos grupos de tabelas 2 e 3. 1 - Tabelas com dados preliminares das
argamassas, das areias que as compe, quantidade dos materiais constituintes ecaractersticas no estado fresco.
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Dos dados obtidos tem-se as seguintes concluses:
A srie de peneiras, com a razo 1,19 fornece argamassas com maior
compacidade, com menor consumo de gua.
Quanto maior for a frao de finos maior ser o consumo de aglomerantes, sendo
maior o preenchimento dos vazios da frao grossa da argamassa anidra.
Quanto maior o coeficiente de uniformidade, maior a continuidade da curva de
distribuio granulomtrica
A massa especfica aparente da argamassa pode ser prevista a partir da massa
unitria da areia que a compe.
Os maiores ndices de reteno de consistncia so nas argamassas produzidas
com a srie de peneiras completa, pois fornecem a maior quantidade de
aglomerantes.
O aumento da massa especfica da argamassa inversamente proporcional ao da
areia, devido ao aumento do consumo de aglomerantes que preenchem os vazios
da frao inerte a areia.
As argamassas produzidas com a srie de peneiras com razo entre a abertura de
malha de 1,19 apresentaram as maiores resistncias mecnicas e mdulo de
deformao.
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ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS.
NBR 7211. Rio de Janeiro, ABNT, 1983.
__. determinao da massa unitria - NBR 7251. ABNT,
Rio de Janeiro, 1982. 3p.
__. - NBR
5734. Rio de Janeiro, ABNT, 1988.
__. -
Mtodo de ensaio - NBR 3324. Rio de Janeiro, ABNT, 1990
__. -Mtodo de ensaio - NBR 3388. Rio de Janeiro, ABNT, 1991
CAPUTO, H.P. Rio de
Janeiro, LTCE S. A, 5 edi., 1983
FLLER, Willian B. e THOWPSON, Sanford E. The Laws of Proportioning Concrete.
os Civil Engineers, N.3. Vol. XXXIII, March,
1907, p.223 - 298.
FURNAS, C. C. Grading Aggregates, I - Mathematical Relations for Beds of Broken
Solids of Maximum Density. Vol. 23, n. 9;
September, 1931. p. 1052 - 1058.
FURNAS, C. C., Mixtures of sizes: Two-component Systems (Voids in binary systems:
normal packing) 2894,7 (1928); Bur.Mines, Bull.
307, 74-83 (1929).
VARGAS, M. So Paulo, McGraw-Hill do Brasil,
Ed. Da Universidade de So Paulo, 1977.
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BT/PCC/218 Formao da Taxa de Retorno em Empreendimentos de Base Imobiliria. JOO DAROCHA LIMA JUNIOR. 36 p.
BT/PCC/219 Ligao de Peas Estruturais de Madeira com Tubos Metlicos. CARLOS ROBERTOLISBOA, JOAO CESAR HELLMEISTER. 28 p.
BT/PCC/220 Contribuies para a Estruturao de Modelo Aberto para o Dimensionamento Otimizadodos Sistemas Prediais de Esgotos Sanitrios. DANIEL C. SANTOS, ORESTESMARRACCINI GONALVES. 12 p.
BT/PCC/221 Implantao de um Sistema de Gesto da Qualidade em Empresas de Arquitetura.JOSAPHAT LOPES BAA, SILVIO BURRATTINO MELHADO. 21 p.
BT/PCC/222 Proposta de Classificao de Materiais e Componentes Construtivos com Relao aoComportamento Frente ao Fogo - Reao ao Fogo. MARCELO LUIS MITIDIERI,EDUARDO IOSHIMOTO. 25 p.
BT/PCC/223 Contribuio ao Estudo das Tcnicas de Preparo da no Desempenho dos Revestimentosde Argamassa. MRIO COLLANTES CANDIA. LUIZ SRGIO FRANCO. 13 p.
BT/PCC/224 A Influncia da Temperatura na Hidratao cios Cimentos de Escria de Alto-Forno.MARISTELA GOMES DA SILVA, VAHAN AGOPYAN. 20 p.
BT/PCC/225 A Influncia do Fator de Forma da Fibra na Tenacidade Flexo do Concreto Reforadocom Fibras de Ao. NELSON LUCIO NUNES, VAHAN AGOPYAN. 18 p.
BT/PCC/226 Implementao de Sistemas de Gesto da Qualidade em Pequenas e Mdias Empresasde Construo de Edifcios: Estudos de Caso. PALMYRA FARINAZZO REIS, SILVIOBURRATTINO MELHADO. 18p.
BT/PCC/227 As Juntas de Movimentao na Alvenaria Estrutural. ROLANDO RAMIREZ VILAT. LUIZSRGIO FRANCO. 11 p.
BT/PCC/228 Painis em Cimento Reforado com Fibras de Vidro (GRC). VANESSA GOMES DASILVA, VANDERLEY MOACYR JOHN. 20 p.
BT/PCC/229 Derivao de Fundos para Investimento em Empreendimentos de Infra-Estrutura no
Brasil: A Viabilidade da Securitizao nas Concesses Rodovirias e de GeraoIndependente de Energia Hidreltrica. CLUDIO TAVARES DE ALENCAR, JOO DAROCHA LIMA JUNIOR. 25 p.
BT/PCC/230 Influncia da Dosagem na Carbonatao dos Concretos. FABOLA LYRA NUNES,PAULO ROBERTO DO LAGO HELENE. 26 p.
BT/PCC/231 Resistncia ao Cisalhamento do Concreto Fresco por Compresso Triaxial. LEVY VONSOHSTEN REZENDE, JOO GASPAR DJANIKIAN. 30 p.
BT/PCC/232 Mecanismos de Transporte de Agentes Agressivos no Concreto. CARLOS EDUARDOXAVIER REGATTIERI, PAULO ROBERTO DO LAGO HELENE. 20 p.
BT/PCC/233 Influncia do Tipo de Cal Hidratada na Reologia de Pastas. FABIOLA RAGO, MARIA
ALBA CINCOTTO. 24 p.
BT/PCC/234 A Insero do Campus da Cidade Universitria " Armando de Salles Oliveira" na MalhaUrbana da Cidade de So Paulo. VERA ADELINA AMARANTE MACHADO MARQUES,WITOLD ZMITROWICZ. 34 p.
BT/PCC/235 Aspectos de Desempenho da Argamassa dosada em Central. ANTONIO A. A. MARTINSNETO, JOO GASPAR DJANIKIAN. 25p.
BT/PCC/236 Contratao de Performance: Modelo Norte-Americano nos Anos 90 na AutomaoPredial. ENIO AKIRA KATO, RACINE TADEU ARAUJO PRADO. 22p.
BT/PCC/237 Dosagem de Argamassas atravs de Curvas Granulomtricas. ARNALDO MANOELPEREITA CARNEIRO, MARIA ALBA CINCOTTO. 37p.
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