ç vacas leiteiras em pasto 2015 Abril A ço · aumentar a densidade energética na dieta de vacas...

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a boa notícia no campo Março / Abril 2015 BRS Tamani, o novo pasto da Embrapa 2 2 2 3 2 4 Editorial Prezado Leitor, Mais uma vez chegamos até você trazendo boas notícias! Na primeira página, apresentamos a nova cul- tivar de Panicum maxi- mum desenvolvida pela EMBRAPA em parceria com a UNIPASTO: BRS Tamani. Na segunda página, como de costume, infor- maremos sobre os eventos mais recentes envolvendo a Marangatú. Na página 3, um tema curioso: corre o risco de faltar boi no mercado? Na página 4, um assunto voltado para a pecuária leiteira dá dica de como aumentar a densidade energética na dieta de vacas de alta produção mantidas à pasto. E ainda apresentamos a raça do mês. Boa leitura. O primeiro Panicum maximum híbrido desenvolvido pela Embrapa tem alto valor nutritivo, porte baixo, manejo fácil e ótima cobertura de solo. As sementes estarão disponíveis a partir de julho. Diz o ditado que a primeira impressão é a que fica. E não há como negar. Basta vê-lo de perto para atestar que beleza é uma de suas virtudes. O novo pasto que a Embrapa lançou em março (durante a Dinapec 2015, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul) é, porém, muito mais do que belo. Trata-se do primeiro Panicum maximum híbrido da em- presa, um verdadeiro “divisor de águas”, classifica a Investigadora Liana Jank, responsável pelo seu desenvolvimento e registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil. A nova forrageira é apresentada como planta de alto valor nutritivo, porte baixo, fácil manejo e ótima cobertura de solo. Todas essas credenciais justificam o seu nome: BRS Tamani, palavra da língua africana swahili, que em português significa “precioso”. Con- forme o gerente executivo da Unipasto (Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras), responsável pela multiplicação e oferta das sementes no mercado, Ing. Marcos Roveri José, a nova forrageira chegará aos pecuaristas ainda este ano: “Nossa estimativa é a de que pelo menos 150 toneladas de sementes estejam no mercado em 2015, a partir de julho”. A Embrapa está recomendando o Tamani para solos de média a alta fertilidade ou após o cultivo de lavouras anuais em solos de média a baixa fertilidade. Os tes- tes também apontaram reduzida tolerância a terras encharcadas de forma perene ou temporária. Assim sendo, a cultivar é apontada como uma opção para solos bem drenados e para diversificação de pastagem no Cerrado. Fonte: DBO/ Ariosto Mesquita Eventos Treinamento de Equipe Eventos Visitantes de Colombia, Profesores de la UNC Eventos Dia de Campo em Araxá/MG pág. 3 pág. 2 pág. 4 pág. 2 pág. 2 pág. 2 Eventos Capacitação 2015 Está faltando boi no mundo? O preço da carne irá subir? Suplementação de gordura para vacas leiteiras em pasto 4 Suplementação de gordura para vacas leiteiras em pasto A produção de leite no Brasil está base- ada principalmente em sistemas que exploram pastagens tropicais ao longo A da maior parte do ano. Quando essas pas- tagens são bem manejadas e adubadas para se obter altas taxas de lotação, os teores de proteína bruta das forragens são elevados, entre 15 a 22%. Por outro lado, o teor de fi- bra (FDN) dessas forrageiras é normalmente alto, entre 55 a 65% de FDN. Sendo assim, elementos estruturais da planta e seu teor elevado de FDN limitam a ingestão de for- ragem e, portanto, limitam a ingestão de energia para a produção de leite. O fornecimento de concentrado é a estratégia mais eficiente para elevar o consumo de energia de vacas mantidas em pastagens bem manejadas, especialmente no período inicial de lactação, quando o consumo de alimentos ainda é baixo e as vacas se encontram em balanço energé- tico negativo. Para vacas de alto mérito genético mantidas em pastagens tropicais, é necessário o fornecimento de doses ele- vadas de concentrado rico em carboidratos fermentáveis no rúmen durante a fase inicial de lactação. Doses entre 8 a 12 kg por dia são fornecidas para vacas que apresentam pico de lactação entre 24 e 35 kg de leite. Doses dessa magnitude causam efeito de gordura protegida de óleo de palma para 4 vacas no terço inicial de lactação mantidas em pastagens tropicais apresenta-se como alternativa para aumentar a ingestão de energia e a produção de leite e de sólidos do leite, porém sem melhorar a condição corporal das vacas. Os resultados dos trabalhos com fornecimen- to de gordura para vacas mantidas em pas- tagem tropical são animadores e evidenciam um benefício residual no fornecimento de gordura no início da lactação, aumentando a produção leite e sólidos totais durante toda a lactação. Fonte: http://www.milkpoint.com.br/ re- sumido e adaptado por Marangatú Sementes substituição, com redução no consumo de forragem e aumento no risco de acidose. A suplementação dos animais com gordura tem se mostrado alternativa viável para elevar o consumo de energia em função do aumento da densidade energética da dieta, sem elevar o risco de acidose. A di- gestão da gordura promove menores perdas de energia na forma de calor e metano do que a de carboidratos. Além disso, existem dados mostrando que o fornecimento de gordura pode melhorar os índices reprodu- tivos e aumentar a quantidade de alguns constituintes do leite que são benéficos à saúde humana. Desta forma, a suplementação com Raça do Mês: Ankole Watusi O Ankole Watusi, também conhecida como Ankole “Longhorn”, é uma raça de gado nativa da África. Seus grandes chifres, que podem al- cançar até 08 metros (2,4m) de ponta a ponta, são utilizados para a defesa e refrigeração do sangue reservado. Ankole-Watusis pesa cerca de 410-730 kg. Vivem nas savanas e campos abertos, sua dieta é composta de ervas e folhas. O animal às vezes é conhecido como Ankole ou Watusi, e é uma raça de gado Sanga. Os Ankoles são capazes de utilizar a forragem de baixa qualidade e quantidades limitadas de alimentos e água. Estas habilida- des de sobrevivência lhes permitem procriar, não apenas para sobreviver há séculos na África, mas para instalarem-se na Europa, América do Sul, Austrália e América do Norte. Em Uganda, os Nkole, que é uma dentre as várias tribos de Sanga, é conhecida como a Ankole. Em Ruanda e Burundi, Tutsi é uma das variadas tribos de Sanga que é chamada de Watusi. A raiz comum Ruanda Watusi se chama Inkuku. A base da raça, gigante de chifres, propriedade dos reis e chefes Tutsi, se chama Inyambo, embora algumas contas tribais atuais afirmem que este tipo de gado se extinguiu. Tradicionalmente,Ankole Watusi foi considera- do uma raça sagrada. Eles proporcionam leite para os proprietários, mas são utilizados muito pouco para a produção de carne, já que a riqueza de um proprietário se contabi- liza pelo número de animais vivos. Nos últimos 10 anos, o go- verno federal tratou de se- lecionar os animais que pro- duzem mais leite e têm uma melhor produção de carne. A fome e a enfermidade, assim como o conflito com as práticas tradicionais, têm freado este esforço. O Ankole Watusi tem de- sempenhado um papel mui- to importante na vida de muitas tribos africanas - Tutsi, Ankole, Bahima, Bashi, Bakiga e Kivu – embora o tutsi seja com maior frequência associado à raça. O gado proporciona alimentos, dinheiro e status tribal. Em Ruanda, onde governou a nação Tutsi, Wa- tusi era conhecido como Insanga, “os que foram encontrados” e Inyambo “vacas com grandes e grandes chifres”. Aqueles animais com os maiores e mais largos chifres pertenciam ao rei e eram considerados sagrados, com alguns animais com chifres medindo 3,7m de ponta a ponta. A raça é referida frequentemente como o “Gado dos Reis”. Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Ankole- -Watusi Foto: Marangatú Sementes Foto: http://www.resfriadorestropical.com.br Foto: wikipedia.org Foto: http://plugcitarios.com jornal portugues.indd 1 30/03/2015 16:13:12

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a boanotícia

no campoBoletim Informativo da Marangatú Sementes

Mar

ço/A

bril2

015

BRS Tamani, o novo pasto da Embrapa

22232 4

EditorialPrezado Leitor,

Mais uma vez chegamosaté você trazendo boasnotícias!

Na primeira página,apresentamos a nova cul-tivar de Panicum maxi-mum desenvolvida pelaEMBRAPA em parceria coma UNIPASTO: BRS Tamani.

Na segunda página,como de costume, infor-maremos sobre os eventosmais recentes envolvendoa Marangatú.

Na página 3, um temacurioso: corre o risco defaltar boi no mercado?Na página 4, um assuntovoltado para a pecuárialeiteira dá dica de comoaumentar a densidadeenergética na dieta devacas de alta produçãomantidas à pasto. E aindaapresentamos a raça domês.

Boa leitura.

Oprimeiro Panicum maximumhíbrido desenvolvido pelaEmbrapa tem alto valor

nutritivo, porte baixo, manejofácil e ótima cobertura de solo.As sementes estarão disponíveisa partir de julho.

Diz o ditado que a primeiraimpressão é a que fica. E nãohá como negar. Basta vê-lo deperto para atestar que belezaé uma de suas virtudes. O novopasto que a Embrapa lançou emmarço (durante a Dinapec 2015,em Campo Grande, Mato Grossodo Sul) é, porém, muito mais doque belo. Trata-se do primeiroPanicum maximum híbrido da em-presa, um verdadeiro “divisor deáguas”, classifica a InvestigadoraLiana Jank, responsável pelo seudesenvolvimento e registro noMinistério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento do Brasil.

A nova forrageira éapresentada como planta dealto valor nutritivo, portebaixo, fácil manejo e ótimacobertura de solo. Todasessas credenciais justificamo seu nome: BRS Tamani,palavra da língua africanaswahili, que em portuguêssignifica “precioso”. Con-forme o gerente executivoda Unipasto (Associaçãopara o Fomento à Pesquisa

de Melhoramento de Forrageiras),responsável pela multiplicação eoferta das sementes no mercado,Ing. Marcos Roveri José, a novaforrageira chegará aos pecuaristasainda este ano: “Nossa estimativa éa de que pelo menos 150 toneladasde sementes estejam no mercadoem 2015, a partir de julho”.

A Embrapa está recomendandoo Tamani para solos de média aalta fertilidade ou após o cultivode lavouras anuais em solos demédia a baixa fertilidade. Os tes-tes também apontaram reduzidatolerância a terras encharcadas deforma perene ou temporária. Assimsendo, a cultivar é apontada comouma opção para solos bem drenadose para diversificação de pastagemno Cerrado.

Fonte: DBO/ Ariosto Mesquita

EventosTreinamento de

Equipe

EventosVisitantes deColombia,

Profesores de laUNC

EventosDia de Campo

emAraxá/MG

pág. 3pág. 2 pág. 4pág. 2pág. 2pág. 2

EventosCapacitação

2015

Está faltandoboi no mundo?

O preço dacarne irá

subir?

Suplementação degordura para

vacas leiteiras empasto

4Suplementação de gordura paravacas leiteiras em pasto

Aprodução de leite no Brasil está base-ada principalmente em sistemas queexploram pastagens tropicais ao longoexploram pastagens tropicais ao longo A

da maior parte do ano. Quando essas pas-tagens são bem manejadas e adubadas parase obter altas taxas de lotação, os teores deproteína bruta das forragens são elevados,entre 15 a 22%. Por outro lado, o teor de fi-bra (FDN) dessas forrageiras é normalmentealto, entre 55 a 65% de FDN. Sendo assim,elementos estruturais da planta e seu teorelevado de FDN limitam a ingestão de for-ragem e, portanto, limitam a ingestão deenergia para a produção de leite.

O fornecimento de concentrado é aestratégia mais eficiente para elevar oconsumo de energia de vacas mantidas empastagens bem manejadas, especialmenteno período inicial de lactação, quando oconsumo de alimentos ainda é baixo e asvacas se encontram em balanço energé-tico negativo. Para vacas de alto méritogenético mantidas em pastagens tropicais,é necessário o fornecimento de doses ele-vadas de concentrado rico em carboidratosfermentáveis no rúmen durante a fase inicialde lactação. Doses entre 8 a 12 kg por diasão fornecidas para vacas que apresentampico de lactação entre 24 e 35 kg de leite.Doses dessa magnitude causam efeito de

gordura protegida de óleo de palma paragordura protegida de óleo de palma para 4

vacas no terço inicial de lactação mantidasem pastagens tropicais apresenta-se comoalternativa para aumentar a ingestão deenergia e a produção de leite e de sólidosdo leite, porém sem melhorar a condiçãocorporal das vacas.Os resultados dos trabalhos com fornecimen-to de gordura para vacas mantidas em pas-tagem tropical são animadores e evidenciamum benefício residual no fornecimento degordura no início da lactação, aumentandoa produção leite e sólidos totais durantetoda a lactação.Fonte: http://www.milkpoint.com.br/ re-sumido e adaptado por Marangatú Sementes

substituição, com redução no consumo deforragem e aumento no risco de acidose.

A suplementação dos animais comgordura tem se mostrado alternativa viávelpara elevar o consumo de energia em funçãodo aumento da densidade energética dadieta, sem elevar o risco de acidose. A di-gestão da gordura promove menores perdasde energia na forma de calor e metano doque a de carboidratos. Além disso, existemdados mostrando que o fornecimento degordura pode melhorar os índices reprodu-tivos e aumentar a quantidade de algunsconstituintes do leite que são benéficos àsaúde humana.

Desta forma, a suplementação com

Raça do Mês: Ankole Watusi

OAnkole Watusi, também conhecida comoAnkole “Longhorn”, é uma raça de gado nativada África. Seus grandes chifres, que podem al-cançar até 08 metros (2,4m) de ponta a ponta,são utilizados para a defesa e refrigeração dosangue reservado. Ankole-Watusis pesa cercade 410-730 kg.

Vivem nas savanas e campos abertos, suadieta é composta de ervas e folhas. O animalàs vezes é conhecido como Ankole ou Watusi,e é uma raça de gado Sanga.

Os Ankoles são capazes de utilizar aforragem de baixa qualidade e quantidadeslimitadas de alimentos e água. Estas habilida-des de sobrevivência lhes permitem procriar,

não apenas para sobreviver há séculos na África,mas para instalarem-se na Europa, América doSul, Austrália e América do Norte.

Em Uganda, os Nkole, que é uma dentreas várias tribos de Sanga, é conhecida como aAnkole. Em Ruanda e Burundi, Tutsi é uma dasvariadas tribos de Sanga que é chamada deWatusi. A raiz comum Ruanda Watusi se chamaInkuku. A base da raça, gigante de chifres,propriedade dos reis e chefes Tutsi, se chamaInyambo, embora algumas contas tribais atuaisafirmem que este tipo de gado se extinguiu.Tradicionalmente, Ankole Watusi foi considera-do uma raça sagrada. Eles proporcionam leitepara os proprietários, mas são utilizados muito

pouco para a produção decarne, já que a riqueza deum proprietário se contabi-liza pelo número de animaisvivos.

Nos últimos 10 anos, o go-verno federal tratou de se-lecionar os animais que pro-duzem mais leite e têm umamelhor produção de carne.A fome e a enfermidade,assim como o conflito comas práticas tradicionais,têm freado este esforço.

O Ankole Watusi tem de-sempenhado um papel mui-to importante na vida demuitas tribos africanas- Tutsi, Ankole, Bahima,

Bashi, Bakiga e Kivu – embora o tutsi seja commaior frequência associado à raça. O gadoproporciona alimentos, dinheiro e status tribal.Em Ruanda, onde governou a nação Tutsi, Wa-tusi era conhecido como Insanga, “os que foramencontrados” e Inyambo “vacas com grandese grandes chifres”. Aqueles animais com osmaiores e mais largos chifres pertenciam aorei e eram considerados sagrados, com algunsanimais com chifres medindo 3,7m de ponta aponta.

A raça é referida frequentemente como o“Gado dos Reis”.

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Ankole--Watusi

Foto: Marangatú Sementes

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Eventos Está faltando boi no mundo?O preço da carne irá subir?

Orebanho dos EUA parou de dimi-nuir. Neste início de ano, estavaem 89,8 milhões de cabeças de

gado, acima dos 88,5 milhões de igualperíodo de 2014.

Mesmo assim, os dados dessesdois últimos anos são osmenores em 63 anos,informou em janeiro oUSDA (Departamento deAgricultura dos EUA).O problema para os aman-tes da carne bovina é quenão são apenas os norte--americanos que têmdias difíceis na pecuária.Boa parte dos principaisprodutores começa 2015com redução na oferta.

AMLA (Meat and Lives-tock Austrália) mostroutambém que a Austráliainicia o ano com 26,8milhões de cabeças degado, 9% menos do queem 2014. Pior, em 2020os australianos terão umrebanho 2% inferior ao de2014.

O Brasil, detentor domaior rebanho comercial,próximo de 210 milhõesde cabeças, continua comoferta reduzida de gado para abate.

A Argentina, líder em exportaçõesno passado, começa a ter uma discretarecuperação, mas o rebanho, de 51milhões de cabeças, é baixo para ospadrões tradicionais.

A Índia tem o maior rebanho nu-mérico: 301 milhões de cabeças. Mas,por questões religiosas, a produçãode carne do país é bem inferior às doBrasil e dos EUA.

As exportações de carne de búfalodos indianos vêm crescendo e ocupan-do parte do espaço dos australianos. Aexpansão deverá continuar.

A União Europeia inicia o ano comum rebanho estável de 88 milhões decabeças, mas a produção de carne

Foto: Marangatú Sementes

Foto: Marangatú Sementes

Foto: Marangatú Sementes

Foto: Marangatú Sementes

Foto: www.ruralcentro.uol.com.br

deverá recuar 2%, para 8 milhões detoneladas.

Dois países, entre os que vão elevara oferta de carne bovina neste ano, sãoos vizinhos Paraguai e Uruguai. Os re-banhos desses dois países, no entanto,

são pequenos.O do Paraguai cresce e já atinge 13

milhões de cabeças. Já o do Uruguaiestá estável, em 12 milhões. Os para-guaios ainda têm espaço para cresci-mento, embora limitado. Os uruguaiosagora dependem da utilização, cadavez maior, de tecnologia para ter umaalta na produção de carne.

Queda de rebanho significa menoroferta de carne e preços elevados. Oexemplo dos dois líderes em produçãoe exportação, Brasil e Estados Unidos,é elucidativo.

Os EUA produziram 11 milhões detoneladas de carne bovina no anopassado, 8% menos do que em 2010.Grande consumidor, o país elevou em

24% a importação. O consumo caiu 9%no período.

O cenário atual de redução deoferta mundial fez o Brasil conseguirreceitas recordes com as exportações,principalmente devido à alta dos pre-

ços externos.Mas as negociações externas se

refletiram nos preços internos, queatingiram valores recordes. O resultadofoi um aumento médio per capita de2,2% no consumo de carne de frangoem 2014.

E essa tendência mundial de redu-ção de rebanhos vai manter os preçosexternos da carne bovina em patama-res elevados, segundo especialistas.

O caminho a partir de agora é obtercada vez mais ganho de produtividade.Semear boas pastagens é o primeiropasso!

Fonte: Mauro Zafalon/Folha de SãoPaulo Brasil. Resumido e adaptado

por Marangatú Sementes.

Coordenador:José Roberto da Fontejrfonte@Marangatú.com.brJornalista Responsável: Marcos [email protected]

Rodovia Anhangüera Km 313Caixa Postal 636 - CEP 14001-970 Jardim Jóquei ClubRibeirão Preto/SP – BrasilTel.: 55 16 3969 1159

Apoio Técnico: Taty Anne Bueno LodiAfonso Aguiar NettoImpressão: São Francisco Gráfica e Editora [email protected]

Foto: Por Marangatú Sementes.

Treinamento de Equipe

Visitantes de Colombia,professores da UNC

Dia de Campo emAraxá/MG

Capacitação 2015

Em dezembro passado os integran-tes dos Departamentos Técnico eComercial da Marangatú Sementes

receberam treinamento ministrado peloEngenheiro Agrônomo Túlio Teodoro, Ge-rente de Novos Negócios da Syngenta. Otreinamento abordou os mecanismos deação e os benefícios do tratamento desementes com inseticidas e fungicidas.

Em fevereiro, recebemos a visita de 04professores da Universidade Nacionalda Colombia. Eles foram recebidos

pelo Eng. Marcio Meirelles, diretor, e oEng. Helder Molina, do departamento devendas da empresa.

No dia 28 de fevereiro, foi realizadona Fazenda Serra, em Araxá/MGum dia de campo sobre Brachiaria

brizantha cv Xaraés. O público presenteno evento foi de aproximadamente 50pessoas, entre produtores e técnicos. Naoportunidade, os participantes puderamconferir todas as características da planta,com destaque para o vigor e a elevadaprodução de massa, que fazem da Xaraésuma excelente opção para o aumento daprodutividade do rebanho.

No mês de março, a Marangatú reali-zou mais uma capacitação em tec-nologia de sementes de pasto para

os técnicos de seus distribuidores. Em umasemana este grupo de 10 pessoas vindas doMéxico, Honduras, Nicaragua, Costa Ricae Brasil assistiram palestras técnicas eparticiparam de muitas outras atividades.

Ainda tiveram dias de campo, conhe- Ainda tiveram dias de campo, conhe-2ceram o programa de melhoramento ge-ceram o programa de melhoramento ge-2nético da Embrapa para desenvolvimentonético da Embrapa para desenvolvimento 2de sementes de brachiaria e Panicumde sementes de brachiaria e Panicum 2maximum e participaram do lançamentomaximum e participaram do lançamento 2de BRS Tamani, o novo Panicum hibrido.de BRS Tamani, o novo Panicum hibrido.2jornal portugues.indd 2 30/03/2015 16:13:23