ISSN 2175-9162

Currículo, Escola e Conhecimento

Tubarão, SC, de 7 a 11 de maio de 2012

CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS

Tubarão, Santa Catarina Volume 4, p. 1-76, 2012

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Coordenação geral Prof. Dr. Clóvis Nicanor Kassick (PPGE/UNISUL) Comissão organizadora Profa. Me. Adriana Mendonça Destro (UNISUL/PIBID) Profa. Dra. Andréia da Silva Daltoé (UNISUL/PARFOR/PPGCL) Profa. Me. Clesia Silva Mendes Zapelini (UNISUL/DEHON) Prof. Dr. Fábio José Rauen (UNISUL/PPGCL) Profa. Dra. Leonete Luzia Schmitd (UNISUL/PPGE) Profa. Dra. Marcia Fernandes Rosa Neu (UNISUL/UNAEHA) Profa. Me. Maria Sirlene Pereira Schlickmann (UNISUL/UNAEHA) Profa. Me. Maricelma Simiano Jung (UNISUL/PIBID) Profa. Me. Mariléia Mendes Goulart (UNISUL/UNAEHA) Profa. Me. Nádia Maria Soares Sandrini (UNISUL/PIBID) Profa. Suelen Francez Machado (UNISUL/PPGCL) Profa. Me. Tânia Fernandes (UNISUL/UNAEHA) Comissão científica Profa. Dra. Alessandra Soares Brandão (UNISUL) Profa. Dra. Aline Lemos da Cunha (UFRGS) Prof. Dr. André Boccasius Siqueira (UNISUL) Profa. Dra. Andréia da Silva Daltoé (UNISUL) Profa. Dra. Carla Karnoppi Vasques (UFSC) Profa. Dra. Cláudia Glavam Duarte (FEEVALE/FACOS) Prof. Dr. Cláudio José Oliveira (UNISC) Prof. Dr. Clóvis Nicanor Kassick (UNISUL) Prof. Dr. Christian Muleka Mwewa (UNISUL) Profa. Dra Deisi Scunderlick Eloy de Farias (UNISUL) Profa. Dra. Eliane Santana Dias Debus (UFSC) Prof. Dr. Fábio José Rauen (UNISUL) Prof. Dr. Gilvan Luiz Machado Costa (UNISUL) Profa. Dra. Heloisa Juncklaus Preis Morais (UNISUL) Profa. Dra. Jussara Bittencourt de Sá (UNISUL) Profa. Dra. Leonete Luzia Schmidt (UNISUL) Profa. Dra. Letícia Carneiro Aguiar (UNISUL) Prof. Dr. Marcos Edgar Bassi (UFPR) Profa. Dra. Márcia Fernandes Rosa Neu (UNISUL) Profa. Dra. Maria da Graça Nóbrega Bollmann (UNISUL) Profa. Dra. Maria Marta Furlanetto (UNISUL) Prof. Dr. Mauricio Eugênio Maliska (UNISUL) Profa. Dra. Ramayana Lira de Sousa (UNISUL) Prof. Dr. Sandro Braga (UNISUL) Profa. Dra. Tânia Mara Cruz (UNISUL) Profa. Dra Vera Lúcia Chacon Valença (UNISUL) Editores Prof. Dr. Fábio José Rauen Profa. Suelen Francez Machado

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Reitor Ailton Nazareno Soares

Vice-Reitor Sebastião Salésio Herdt

Chefe de Gabinete e Secretário Geral da Unisul

Willian Corrêa Máximo Pró-Reitor de Ensino Mauri Luiz Heerdt

Pró-Reitora de Administração Acadêmica Míriam de Fátima Bora Rosa

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Mauri Luiz Heerdt

Pró-Reitor de Desenvolvimento e Inovação Institucional Valter Alves Schimitz Neto

Diretora do Campus Universitário de Tubarão Milene Pacheco Kindermann

Diretor do Campus Universitário da Grande Florianópolis Hércules Nunes de Araújo

Diretor do Campus Universitário Unisul Virtual Moacir Heerdt

Av. José Acácio Moreira, 787

88704-900 – Tubarão – SC Fone: (55) (48) 3621-3000 – Fax: (55) (48) 3621-3036

Homepage: http://www.unisul.br

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Realização: Unidade de Articulação Acadêmica - UnA - Educação, Humanidades e Artes Curso de Licenciatura em Pedagogia Curso de Licenciatura em Letras Curso de Licenciatura em Matemática Curso de Licenciatura em Biologia Curso de Licenciatura em História Curso de Licenciatura em Química Curso de Licenciatura em Geografia Curso de Licenciatura em Educação Física Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem Programa de Pós-Graduação em Educação Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Programa Observatório da Educação – CAPES Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica – PARFOR Contato: SIMFOP – Simpósio sobre Formação de Professores Universidade do Sul de Santa Catarina Campus de Tubarão – Bloco Sede Av. José Acácio Moreira, 787, Cx. postal 370 Bairro Dehon Tubarão – SC, CEP: 88704-900 E-mail: simfop@unisul.br Telefone: (48) 3621- 3328 Patrocinadores: CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior FAPESC – Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina

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SUMÁRIO Apresentação ............................................................................................ 7 Programação ............................................................................................ 9 Programação das comunicações ............................................................ 17 Resumos de conferências, mesas e oficinas .......................................... 26 Resumos de comunicações .................................................................... 33 Índice remissivo ..................................................................................... 73

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APRESENTAÇÃO

A identificação de uma carência de espaços de discussões aca-dêmicas que envolvam a Universidade em sintonia com as necessidades da rede pública de ensino, no que se refere à formação continuada de seus profissionais impulsionou a criação do Simpósio sobre Formação de Professores – SIMFOP. Suas edições foram realizadas em julho de 2008, em junho de 2009 e em março de 2011 mobilizando mais 1500 participantes entre alunos e professores de cursos de licenciatura e pro-fessores e gestores das redes públicas de ensino.

A partir da interlocução que a UNISUL já estabelece com as es-colas da região, por meio de seu Programa de Estágio e de outros Proje-tos, são levantadas as necessidades que as escolas apresentam. Atenden-do a uma destas demandas, é que a quarta edição do SIMFOP terá como tema “Currículo, escola e conhecimento”, com os eixos: a) interdiscipli-naridade; b) redes sociais, c) as ciências nos diferentes níveis escolares.

O evento nasce da articulação dos Cursos de Licenciatura da UNISUL, Pedagogia, Matemática, Geografia, História, Ciências Bioló-gicas, Letras, Artes, e Mestrado em Educação e Mestrado e Doutorado em Ciências da Linguagem.

A partir desta integração, o IV SIMFOP visa oportunizar o de-bate acerca da geração de novos conhecimentos no uso das tecnologias e de seus influxos no processo de formação e profissionalização de docen-tes da educação básica, proporcionando uma interlocução entre profes-sores e alunos dos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu e dos Cursos de Licenciatura com professores e gestores do sistema educacio-nal brasileiro.

O presente Caderno de Resumos contém o conjunto de trabalhos a serem apresentados no evento e propõe-se a guiar o participante em suas escolhas de atividades. Seguem nossos votos de ume excelente evento científico.

Editores. Equipe Organizadora.

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PROGRAMAÇÃO

7 de maio (segunda-feira) 16:30 às 18:30 – Inscrição 19:00 – Sessão de Abertura 19:30 – Conferência de Abertura Auditório do Espaço Integrado de Artes Trabalho, ciência e cultura na escola Profa. Dra. Célia Regina Vendramini – UFSC

8 de maio (terça-feira) 14:00 às 16:00 – Mesas redondas Mesa redonda 1 Sala Pós-Graduação 4 A especificidade da docência na educação infantil Profa. Me. Rosa Batista – UNISUL Prof. Me. Luciane Pandini Simiano – UNISUL Coordenação: Profa. Me. Mariléia Mendes Goulart – UNISUL Mesa redonda 2 Salão Nobre As classes de alfabetização no currículo de nove anos: determinantes legais e a prática cotidiana da escola Profa. Me. Maria Sirlene Pereira Schlickmann – UNISUL Profa. Me. Rosicler Schafaschek – UNISUL Coordenação: Profa. Dra. Leonete Luzia Schmidt – UNISUL

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16h30min às 18h30min – Oficinas

Oficina 1 Sala Pós-Graduação 4 Educação de surdos – Libras Profa. Esp. Cláudia Guimarães – IF Catarinense, Campus Sombrio Coord.: Profa. Me. Maria Conceição de Souza Bittencourt – UNISUL Oficina 2 Salão Nobre Alfabetização e Letramento: a compreensão a partir do olhar das crianças Profa. Adriana Canto Moreira – UNISUL Profa. Me. Mariléia Mendes Goulart – UNISUL 19:30 às 21:30 – Conferências Escola e conhecimento Sala Pós-Graduação 8 Prof. Dr. José Eustáquio Romão – UNINOVE Coordenação: Profa. Dra. Maria da Graça Bollmann – UNISUL Currículo: a atividade humana como princípio educativo Auditório do Espaço Integrado de Artes Prof. Dr. Celso Vasconcellos – Libertad Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica

9 de maio (quarta-feira) 14:00 às 16:00 – Primeira Sessão de Comunicações Orais 16:30 às 18:30 – Mesas redondas Mesa redonda 1 Sala Pós-Graduação 1 Remuneração de professores de escolas públicas de educação básica em Santa Catarina Prof. Dr. Marcos Bassi – UFPR Prof. Dr. Gilvan Luiz Machado Costa – UNISUL

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Plano de cargos e salários Profa. Me. Nádia Maria Soares Sandrini – UNISUL Coordenação: Prof. Dr. Gilvan Luiz Machado Costa – UNISUL Mesa redonda 2 Sala Pós-Graduação 2 Educação Ambiental Prof. Dr. Leandro Belinaso Guimarães – UFSC Profa. Dra. Fátima Elizabeti Marcomin – UNISUL/UFMT Prof. Me. Rafael Braga – UNISUL Coordenação: Prof. Dr. André Boccasius Siqueira – UNISUL Mesa redonda 3 Sala Pós-Graduação 3 Museu, escola e cidade: espaços de aprendizagem prazerosa Profa. Amanda Menger – UNISUL Profa. Maristela Simiano – UNISUL Profa. Shyrley D. Freitas – UNISUL Coordenação: Profa. Dra. Vera Lúcia Chacon Valença – UNISUL 19:30 às 21:30 – Mesas redondas Mesa redonda 1 Sala Pós-Graduação 8 Políticas Públicas de Financiamento para a Educação Básica Prof. Dr. Marcos Edgar Bassi – UFPR Profa. Me. Patrycia Byanca Furtado – TCE/SC Coordenação: Profa. Dra. Letícia Carneiro Aguiar – UNISUL Mesa redonda 2 Auditório do Espaço Integrado de Artes Turma da Mônica e Menino Maluquinho: reflexão sobre gênero, infância e cinema Profa. Me. Rosânia Maria Silvano Bittencourt – UNESC Prof. Dr. Sandro Braga – UNISUL Profa. Dra. Tânia Mara Cruz – UNISUL Coordenação: Profa. Dra. Tânia Mara Cruz – UNISUL

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Mesa redonda 3 Sala Pós-Graduação 1 Educação e Saúde Integral na Perspectiva da Trilogia Analítica Profa. Dra. Márcia Sgrinhelli – Sociedade Internacional de Trilogia Analítica – Sita/SP Profa. Me. Mariléia Mendes Goulart – UNISUL Prof. Dr. Naudy Brodbek May – UNISUL Coordenação: Prof. Me. Lúcia Helena de Souza – UNISUL

10 de maio (quinta-feira)

14:00 às 16:00 – Oficinas

Oficina 1 Sala Pós-Graduação 1 Pesquisa científica: discutindo a questão das variáveis Prof. Dr. Fábio José Rauen – UNISUL Oficina 2 Sala Pós-Graduação 2 O silêncio e a produção de sentidos: entre vozes e interditos Profa. Dra. Andréia da Silva Daltoé – UNISUL Oficina 3 Laboratório Multimídia 2 Introdução a imagem em movimento: fotografia e moviemaker Profa. Me. Silemar Maria de Medeiros da Silva – UNESC; Fotógrafo e Designer Gráfico Celso Daniel Pieri Filho 14:00 às 16:00 – Mesas redondas

Mesa-redonda 1 Sala Pós-Graduação 3 Pesquisa em Estudos Culturais e Educação Profa. Me. Silvia Simões – UNISUL Profa. Me. Suzane Valentini – UNISUL Profa. Alinne de Andrade – UNISUL Prof. Douglas Ozol – UNISUL Profa. Daiane de Oliveira – UNISUL Profa. Josane Lisboa – UNISUL Coordenação: Profa. Dra. Dilma Beatriz Rocha Juliano – UNISUL

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Mesa-redonda 2 Sala Pós-Graduação 4 Mídia e Conhecimento: perspectivas sobre a formação do Imaginário Social Profa. Me. Marília Koenig – UNISUL Prof. Me. Mário Abel Bressan Júnior – UNISUL Prof. João Paulo Dagoberto de Luca Júnior – UNISUL Profa. Leidiane Coelho Jorge – UNISUL Profa. Anamélia Valentim – UNISUL Coordenação: Profa. Dra. Heloisa Juncklaus Preis Moraes – UNISUL

Mesa-redonda 3 Sala Pós-Graduação 5 Representações, Migrações e Cultura Digital Profa. Me. Cláudia Nandi Formentin – UNISUL Prof. Me. Fábio Bitencourt Cadorin – UNISUL Prof. Me. Gutemberg Alves Geraldes Júnior – UNISUL Profa. Me. Silvana Colares Lúcio de Souza – UNISUL Prof. Cremilson Oliveira Ramos – UNISUL Profa. Elaine Miguél Spindola – UNISUL Profa. Suzana Luiz Tibúrcio – UNISUL Coordenação: Profa. Dra. Jussara Bittencourt de Sá – UNISUL 16:30 às 18:30 – Segunda Sessão de Comunicações Orais 19:30 às 21:30 – Conferências Conferência 1 Sala Pós-Graduação 8 A ciência, o sujeito acadêmico e a aprendizagem: desenvolvendo a autoria Profa. Dra. Maria Marta Furlanetto – UNISUL Conferência 2 Auditório do Espaço Integrado de Artes Currículo, Conhecimento e Cultura Profa. Dra. Gladys Mary Ghizoni Teive – UDESC Coordenação: Leonete Lúzia Schmidt – UNISUL

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11 de maio (sexta-feira) 08:00 às 9:00 – Conferência Sala Pós-Graduação 2 A racionalidade das emoções: a construção de conceitos na perspectiva de interfaces Profa. Dra. Aline Aver Vanin – UFRGS 09:00 às 11:00 – Qualificação de Projeto de Tese Sala Pós-Graduação 2 Interpretação de relatórios psicológicos em processos de reavaliação de aplicação de medidas socioeducativas: análise com base na Teoria da Relevância Me. Liamara Tansini Camargo Banca: Dr. Fábio José Rauen – UNISUL Dr. Jorge Campos da Costa – PUCRS (avaliador) Dra. Aline Aver Vanin – UFRGS (avaliadora) 14:00 às 16:00 – Mesa redonda Salão Nobre Filosofia na escola e na formação de professores: Por quê? Para quê? Prof. Dr. Sérgio Ricardo Gacki – UFRGS/UNISINOS Prof. Me.Almir Paulo dos Santos – IFC/Concórdia Profa. Dra. Rejane Schaefer Kalding – IFC/Sombrio Coordenação: Prof. Vilson Leonel – UNISUL 14:00 às 16:00 – Qualificação de Projeto de Tese Sala Pós-Graduação 2 Língua natural e processos de tratamentos e conversões de registros de representação semiótica em matemática Me. Marleide Coan Cardoso Banca: Dr. Fábio José Rauen – UNISUL Dr. Jorge Campos da Costa – PUCRS (avaliador) Dr. Gilberto Keller de Andrade – PUCRS (avaliador)

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16h30 às 18h30 – Oficina e Palestra Oficina – Lendo Filmes Salão Nobre Profa. Me. Mara Salla – UNISUL Palestra – Articulações entre Música, Educação e Neurociências Sala Pós-Graduação 2 Profa. Dra. Luciane Cuervo – UFRGS 19h30 às 21h30 – Conferência de Encerramento Auditório do Espaço Integrado de Artes Ciência, Conhecimento e Criatividade Prof. Dr. Jorge Campos da Costa – PUCRS

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PROGRAMAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES

PRIMEIRA SESSÃO DE COMUNICAÇÕES Quarta-feira, 9 de maio de 2012

Das 14 h às 16 horas

Sala Pós-Graduação 1 – Arte e educação (Sessão I) 1. Uma proposta de uso da teledramaturgia em sala de aula Amanda da Silva Menger 2. A música no ensino da Arte: relações entre linguagens ou interdisciplinaridade? Édina Regina Baumer 3. Os conteúdos de Arte e sua procedência. Isaura Cauduro Denise Velho da Silva 4. Brinquedoteca escolar: espaço de vivência lúdica e uma possibilidade de brincar aprendendo e ensinar brincando Moisés Laurindo 5. A materialidade dos espaços de educação coletiva da infância: um diálogo entre educação infantil e ensino fundamental Luciane Pandini Simiano Mariléia Mendes Goulart 6. Identidade e autorretrato Monica Neves Rodrigues Cyntia Neves José Augusto Rodrigues

Sala Pós-Graduação 2 – Práticas educacionais em discussão (Sessão II) 1. Como falam os bebês? A comunicação entre bebês e adultos no contexto da creche. Ana Paula da Silva Galdino 2. Infância na TV: infância e educação no Jornal Nacional Elizangela de Bona Laurindo Claudia Nandi Formentin A percepção de uma adolescente multirrepetente sobre sua trajetória escolar Camile Martinelli Silveira 3. Algumas inquietações sobre a Educação Vanderlei da Silva Mendes 4. Escolarização como luta democrática Vanderlei da Silva Mendes 5. Mediações culturais e formação: o gato e o escuro Sarita Brolese do Nascimento Christian Muleka Mwewa 6. A cultura e o desenvolvimento da narrativa infantil Andrea Bach Juliana da Silva Mendes Kétlin Stefani Spader

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Sala Pós-Graduação 3 – Educação patrimonial e arqueologia 1. O sítio arqueológico e a comunidade: um estudo de caso na comunidade do Sambaqui Garopaba do Sul – Jaguaruna-SC. Bruna Cataneo Zamparetti Deisi Scunderlick Eloy de Farias 2. VII Semana dos Povos Indígenas: o ano de 1500, culturas e diversidade em contato. Deisi Scunderlick Eloy de Farias Márcia Fernandes Rosa Neu Alexandro Demathé Bruna Cataneo Zamparetti Luana Alves Ketilin Keli da Silva Marlene de Figueiredo Emilly Fidelix da Silva Ranielly dos Santos Gomes 3. Discutindo o patrimônio arqueológico: atividade de educação patrimonial na Escola Municipal Coronel Ailire Carneiro, no Distrito de Pirabeiraba município de Joinville SC Luana Alves Márcia Fernandes Rosa Neu Marlene de Figueiredo Ketilin Keli da Silva 4. Os Museus, as crianças como protagonistas e os projetos pedagógicos de qualidade Vera Lúcia Chacon Valença

Sala Pós-Graduação 4 – Práticas de Ensino de Ciências e Matemática (Sessão I) 1. Etnobiologia como metodologia de ensino de Ciências. André Boccasius Siqueira 2. Experiência de uma prática acadêmica para criação de um horto de plantas medicinais na Universidade do Sul de Santa Catarina. Aline Gonçalves Pereira 3. Novos olhares sobre a pesca artesanal na Lagoa do Mirim: uma abordagem etnoecológica Elaine Machado Silveira André Boccasius Siqueira Selma Regina Fontanella Serafin 4. A eficácia da geoterapia como tratamento complementar: percepção dos usuários do Serviço de Assistência Integrada a Saúde – SAIS – Tubarão (SC) Gabriela Schuelter Voss 5. A matemática financeira no ensino médio: uma ferramenta pedagógica para o sucesso financeiro pessoal Jessica Rohden Schlickmann José Humberto Dias de Tolêdo 6. Sequência de Fibonacci Laís da Silva Valdirene Teixeira Flor Dalmo Gomes de Carvalho

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Sala Pós-Graduação 5 – Práticas educacionais em discussão (Sessão II) 1. EAD: a função do tutor presencial em suas diversas dimensões Marlise de Medeiros Nunes de Piere Cléder Schülter 2. Gênero, orientação sexual e preconceito entre crianças das séries iniciais (6 a 10 anos): balanço da produção acadêmica no período de 1990-2010 Nayara Teodoro Gibbini 3. A educação superior na perspectiva de inclusão social e conexão global Ricardo Teixeira Canarin Gisele Joaquim Canarin 4. Estudo da educação empreendedora: o caso no ensino público fundamental municipal na escola modelo de Rio do Sul (SC) Orlandy Orlandi 5. A interdisciplinaridade: uma proposta para o curso de moda no ensino superior Maria Pierina Ferdinandi Porcel Sanches 6. A educação especial em suas possíveis limitações e diversas conquistas Laís Bardini Alves Felippe

Sala Pós-Graduação 6 – PIBID: experiências em revisão (Sessão I) 1. PIBID na Unisul – a implantação do projeto integrado das licenciaturas: formação docente e compromisso social e os principais resultados alcançados Adriana Mendonça Destro Nádia Maria Soares Sandrini 2. Saúde Pública no Município de Jaguaruna Cleusa Maria Vieira Cruz de Souza Maria Luzia Santina Correa Ricardo Bianca Estella dos Santos Danyla Bittencourteira Elaine Machado Helena Nascimento Gonçalves Joice Guilherme de Oliveira Leticia Garcia Fragnani Ney Layne Pickler Gil Sheila Felipe Farias Tamiris Medeiros 3. Sustentabilidade ambiental Kátia Regina Constantino Corrêa Lanimar Alves Batista Ariane da Silva Manoel Camila de Bem Orige Caroline Rosa Teixeira Evelin Rodrigues Vieira Flávia Tonon Borghezan Julia Martins de Abreu Juliana de Sousa Serafim Rodrigues Laiza Barbosa da Silva Lidiane Gomes Silveira Mônica Medeiros Flores Pamella Tayana de Medeiros Cardoso Priscila de Medeiros Américo

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4. Conhecendo raízes, colhendo frutos Rejane Figueiredo Manoel Rosangela Benicio Tomaz do Nascimento Flavio Calonico Junior Morgana Carvalho da Silveira Andiele Benche Chaves Luana Fernandes Delgado Mayara Olegario Nunes Giseli Alves da Silva Heloisa Fernandes de Oliveira Marcia Ramiro Alves Karla Nascimento Damazio 5. 1º Encontro Maria Emilia Rocha de Educação sobre Cidadania, Direitos Humanos e Meio Ambiente Aline de Stefani Lessa (UNISUL) Brendda Correa Farias (UNISUL) Camila Patrício de Oliveira (UNISUL) Fabiana Gonçalves dos Santos (UNISUL) Gabriela Rousseng Gonçalves (UNISUL) Gabriela Serafim Martins (UNISUL) Izabele Nehues Butter (UNISUL) Karina Fernandes Santos (UNISUL) Priscila Costa Lourenço (UNISUL) Priscila Isidoro (UNISUL) Lara Bett dos Reis (UNISUL) Larissa Martins Nunes (UNISUL) Lenir Mateus (UNISUL) Luciana Trindade (UNISUL) Maysa Fernandes Corrêa (UNISUL) Marcella Mendes Mattos (UNISUL) Mariely da Silva e Silva (UNISUL) Naiara Laroyd Francisco (UNISUL) Rosinete Lima Barbina (UNISUL) Tamires Martins de Bem (UNISUL) Vanessa Medeiros Dias (UNISUL)

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SEGUNDA SESSÃO DE COMUNICAÇÕES

Quinta-feira, 10 de maio de 2012 Das 16h 30 min às 18 h 30 min

Sala Pós-Graduação 1 – Práticas de Ensino de Ciências e Matemática (Sessão II) 1. Os registros de representação semiótica: uma proposta de aplicação no estudo das integrais definidas Bazilicio Manoel de Andrade Filho 2. Teoria da Relevância e ensino da matemática: algumas considerações Bazilicio Manoel de Andrade Filho Marleide Coan Cardoso Fábio José Rauen 3. Os objetos de ensino do cálculo diferencial e integral: exemplificando a economia e esforço de processamentos Marleide Coan Cardoso Fabio José Rauen Bazilicio Manoel de Andrade 4. Softwares matemáticos: ferramentas auxiliares no processo ensino-aprendizagem da matemática. Angelita da Rosa Farias 5. Dos blocos aos números: as operações lógicas e o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático da criança. Fernanda Medeiros Alves Besouchet Martins

Sala Pós-Graduação 2 – Arte e educação (Sessão II) 1. A cópia na moda: imaginário social e espetáculo. Anamélia Fontana Valentim 2. A história de Lily Braun: um olhar estético. Aurélia Regina de Souza Honorato 3. Rede social mirim: Mundo do Sítio como uma tecnologia de sedução ao Imaginário Infantil Heloisa Juncklaus Preis Moraes 4. Arte e Literatura: maneiras diferentes de ler e ver Elaine Miguel Spindola 5. Imaginário Infantil e Cultura: o discurso de cidadania no desenho animado Doki Leidiane Coelho Jorge 6. Lima, Machado e Giudice: um diálogo em torno da (�er)sacralização do artista Marília Köenig

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Sala Pós-Graduação 3 – Práticas de leitura e letramento (Sessão I) 1. A formação docente e as práticas de escrita Edinéia Aparecida Chaves de Oliveira 2. Análise do Discurso e letramento: relação possível para pensar as práticas de ensino Cristiane Gonçalves Dagostim 3. As práticas pedagógicas de alfabetização e letramento Mara Luciane da Silva Furghestti 4. A proposta de alfabetização pensada e materializada na Proposta Pedagógica da escola Rosinete Costa Fernandes Cardoso 5. Formação de professores das séries iniciais do ensino fundamental no curso de pedagogia: a perspectiva da alfabetização com letramento Maria Teresa Cabral Greco 6. Alfabetização e letramento: a compreensão a partir do olhar das crianças Adriana Canto Moreira Mariléia Mendes Goulart Sala Pós-Graduação 4 – Práticas discursivas (Sessão I) 1. O conceito psicanalítico de inconsciente na obra Alice no País das Maravilhas Maurício Eugênio Maliska Renata Corbetta Tavares 2. Educação e punição: a produção de sentidos sobre a redução da maioridade penal a partir da análise dos discursos de estudantes dos cursos de Direito e Psicologia Rosa Cristina Ferreira de Souza 3. Educação emocional na escola: explorando possibilidades na relação professor-aluno Rosa Cristina Ferreira de Souza 4. A sexualidade e o exercício do poder em alguns escritos de Michel Foucault Vanderlei da Silva Mendes 5. Circulação do discurso pedagógico na internet a partir do projeto “Cambira: entre o dito e o não dito” Sandro Braga Sueli Regina de Oliveira Sala Pós-Graduação 5 – Práticas discursivas (Sessão II) 1. Propaganda impressa: prática de leitura na perspectiva discursiva Eliana Gato Martins Sandro Braga 2. O “amarelado” do quarado e alvejado Sandra Vieira 3. Análise da estrutura da notícia jornalística como signo e sua relação indicial/icônica com o real João Paulo Dagoberto de Luca Júnior 4. Os chistes e as tirinhas da Mafalda Mauricio Eugênio Maliska Silvana Colares Lúcio de Souza 5. O efeito cômico pretendido em uma cena improvável de Improvável – um espetáculo provavelmente bom: análise com base na Teoria da Relevância Layla Antunes de Oliveira Fábio José Rauen 6. Interpretação textual de filme publicitário: estudo de caso com estudantes da 8ª série do ensino fundamental com base na teoria da relevância Suelen Francez Machado Fábio José Rauen

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Sala Pós-Graduação 6 – Práticas de leitura e letramento (Sessão II) 1. A sala de aula como ambiente de embate cultural: percepções sobre o preconceito Linguístico Cremilson Oliveira Ramos Marlise de Medeiros Nunes de Piere 2. Preconceito Lingüístico nas escolas Sheyla de Souza Bitencourt 3. Formação de leitores: uma proposta com outdoors Vaniele Medeiros da Luz 4. Leitura e formação policial: considerações preliminares Márcia Cristiane Nunes Scardueli 5. Gêneros e escola: algumas possibilidades Maria Luíza da Silva 6. Acontecimento e efeitos de sentido: as materialidades significantes para as crianças Clésia da Silva Mendes Zapelini

Sala Pós-Graduação 7 – PIBID: experiências em revisão (Sessão II) 1. O protagonismo acadêmico no cotidiano escolar da educação básica: reflexões sobre a formação inicial de professores. Cléia Demétrio Pereira Albertina Antunes Matos 2. A África está em nós: conhecendo nossas raízes Ademir Jacinto Jacques Amanda Matias de Souza Andréa Aparecida Santos Bach Daíse Silva da Motta Eduardo dos Santos Henrique Fabiana Maiato Pessoa da Silva Jaíne Mota Mendes José Couto Rocha Neto Lauro Tonhon Neto Maiara Souza da Silveira Maria Angélica Corrêa Olívia Rochadel Sheila Teresinha Viana Bardini Tamara da Silva Tamara Flor Silverio 3. Inclusão Escolar Indianara Laureth Zanelato Gislaine Jerônimo Patrícia Dutra Monique Michels Jéssica Meurer Souza Samara Dutra Carolina Bardini Silveira Josieli da Silva Avelino Ariana Della Justina Vanessa Orben Perin Eveline Machado Waterkemper Daiana Orben Martins Analice Wiggers Barbi Rosimeri Fuchter Philippi Sandra Regina da Silva Torres Eliane Nola Schmoeller

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4. Enfatizando os valores sociais na formação de melhores cidadãos Beatriz de Bona Bardini Diego Anacleto de Souza Letícia Viana dos Santos Jackson Nazário Damasio Juliene da S. Marques Cardoso Mayara Gonçalves de Paulo Suzana Cardoso da Silva Tatiane Terres Martins Thiago Nunes Pereira Maria Elisete Gonçalves Silveira Rosana Aparecida de Carvalho 5. Descarte adequado de resíduos para o bem-estar coletivo Jaira Fidélix de Souza Mariângela Marcelino Garcia Beatriz Meurer Ribeiro Fernando Machado Israel Vieira Pereira Juliana Oliveira Cruz Laís da Silva Lena Ribeiro Leitão Maísa Do Nascimento da Silva Milena de Aguiar Thábata Fernandes Candido

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RESUMOS DE CONFERÊNCIAS, MESAS E OFICINAS

O silêncio e a produção de sentidos: entre vozes e interditos Andréia da Silva Daltoé (PPGCL/UNISUL) Resumo: Os estudos da linguagem, durante muito tempo, foram marcados por uma herança estruturalista, que privilegiava as questões estruturais da língua, excluindo-se dela sujeito, sentido, ideologia. A partir dos estudos discursivos com Michel Pêcheux, década de sessenta em diante, um novo olhar lançado à língua passa a concebê-la em suas condições de produção, o que leva a repensar o papel que sujeito e sentido assumem diante da materialidade linguística. Com isso, a relação palavra/sentido é descolada e, consequentemente, problematiza-da por uma a abordagem discursiva que vai conceber o discurso como produção dos sentidos possíveis. Neste funcionamento, o sentido sempre pode ser outro, e o silêncio não significa a ausência de palavra, mas atua como constitutivo das diversas possibilidades do dizer. Pensar estas questões é pensar o discurso em movimento. Palavras-chave: Discurso. Sentido. Silêncio. Educação patrimonial no contexto escolar Deisi Scunderlick Eloy de Farias (PPGCL/UNISUL) Márcia Fernandes Rosa Neu (UNISUL) Alexandro Demathé (UNISUL) Bruna Cataneo Zamparetti (UNISUL) Resumo: O patrimônio cultural é formado por um conjunto de manifestações e de bens por meio dos quais podemos compreender e identificar a cultura de um povo em determinado lugar e momento histórico. O patrimônio dá identidade as pessoas que vivem numa mesma comunidade, região ou país. Pode-se afir-mar que o patrimônio cultural faz o Brasil ser um país único e ao mesmo tempo diverso, se considerarmos a diversidade patrimonial dos lugares. Nesse sentido, a Educação Patrimonial é um tema transversal, cujo objetivo é sensibilizar as crianças e os jovens da Educação Básica a conhecer, valorizar e proteger o patrimônio cultural. Portanto, refletir com os professores o papel da educação patrimonial no contexto escolar, implica em identificar as metodologias mais adequadas para o processo de sensibilização patrimonial. Palavras-chave: Educação patrimonial. Patrimônio cultural. Ensino

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Pesquisa em Estudos Culturais e Educação Dilma Beatriz Rocha Juliano (PPGCL/UNISUL) Silvia Simões (PPGCL/UNISUL) Suzane Valentini (PPGCL/UNISUL) Alinne de Andrade (PPGCL/UNISUL) Douglas Ozol (PPGCL/UNISUL); Daiane de Oliveira (PPGCL/UNISUL) Josane Lisboa (PPGCL/UNISUL) Resumo: Sociedades capitalistas são próprias para as desigualdades de várias ordens: as étnicas, as sexuais, as geracionais, as de classe, etc., e a cultura é o lugar no qual os efeitos dessas diferenças aparecem, são transmitidos e podem ser alterados. Os estudos sobre a cultura são relevantes por desvelar as signifi-cações simbólicas das relações de poder, nos grupos sociais. Assim, os Estudos Culturais se valem de uma gama complexa e extensa de campos teóricos para aproximar suas pesquisas das mais variadas formas de cultura. Aqui são apon-tadas pesquisas em andamento sobre etnia (ciganos), gênero (formação de jo-vens e adultos), arte (leitura de imagens) e literatura (ensino de segundo grau e crítica literária). Tem-se, com isso, o objetivo de partilhar as investigações no campo cultural que podem instrumentalizar práticas educacionais que ampliem as formas de problematizar os debates sobre a educação dos grupos em forma-ção, contribuindo para uma pedagogia mais crítica e multicultural. Palavras-chave: Estudos Culturais. Educação. Pesquisa. Crítica Cultural. Pesquisa científica: discutindo a questão das variáveis Fábio José Rauen (PPGCL/UNISUL) Resumo: Por variáveis definem-se quaisquer eventos, situações, comportamen-tos ou características individuais que assumem pelo menos dois valores discri-minativos sejam eles qualitativos ou quantitativos. A quantidade de variáveis e suas supostas relações são determinantes para classificar pesquisas quantitati-vas e adotar uma hipótese. Nesses tipos de pesquisa, pode-se estar interessado: na descrição de pelo menos uma variável quantitativa, o que configura uma pesquisa descritiva; na percepção de uma associação entre pelo menos duas variáveis quantitativas, o que configura uma pesquisa correlacional; ou na iden-tificação de um nexo causal pós-factual ou pré-factual entre pelo menos duas variáveis, o que configura, respectivamente, as pesquisas ex-post-facto e expe-rimentais. Nesta oficina, serão apresentadas as principais variáveis que com-põem uma pesquisa científica defendendo o argumento que elas estratificam três contextos de pesquisa: o contexto experimental, o contexto causal e o con-texto ampliado Palavras-chave: Metodologia Científica. Metodologia da Pesquisa. Pesquisa Quantitativa.

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Currículo, Conhecimento e Cultura Gladys Mary Ghizoni Teive (FAED/UDESC) Resumo: A partir do entendimento de currículo como uma seleção e uma orga-nização particular do conhecimento produzido nas relações sociais, através das quais devem ser produzidas subjetividades e identificações particulares, nesta conferência será discutida a questão - hoje central no campo do currículo - relacionada ao descompasso entre os currículos prescritos e postos em ação nas escolas e as novas subjetivações infanto-juvenis produzidas nas relações sociais (cultura). Tendo como base as teorizações de Thomaz Popkewitz, Bill Green & Chris Begun, Sandra Corazza e Mariano Narodowski, será discutida, sobretudo, a necessidade imperiosa da adequação dos currículos às novas subjetividades produzidas no mundo da cultura, sob pena das escolas tornarem-se absoluta-mente desnecessárias em tempos ditos pós-modernos. Palavras-chave: Currículo. Práticas de significação. Subjetivações. Identifica-ções. Mídia e conhecimento: perspectivas sobre a formação do imaginário social Heloisa Juncklaus Preis Moraes (PPGCL/UNISUL) Marília Köenig (PPGCL/UNISUL) Mário Abel Bressan Júnior ntini (PPGCL/UNISUL) João Paulo Dagoberto de Luca Júnior (PPGCL/UNISUL) Leidiane Coelho Jorge (PPGCL/UNISUL); Anamélia Valentim (PPGCL/UNISUL) Resumo: A mesa redonda “Mídia e Conhecimento: perspectivas sobre a forma-ção do Imaginário Social” fará uma discussão sobre os discursos midiáticos enquanto manifestação simbólica e formadora da noção de realidade, tendo como inter-relação o papel da Ciência e da Educação. A partir da noção de Imaginário Social enquanto propulsor da socialidade contemporânea, serão tratados de conceitos como Imagem, Habitus, Mediações, Espetáculo, Lingua-gem, entre outros. Os participantes trarão discussões interdisciplinares envol-vendo as áreas de Literatura, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Desenho Animado e Moda com o intuito de promover uma reflexão sobre a mídia como formadora da ética e da estética pós-moderna. Além disso, propõe problemati-zar a contribuição das mídias na integração das sociedades e sua possível atua-ção no contexto educacional, já que a ambiência social, cada vez mais, tem exigido este entrelaçamento. Palavras-chave: Imaginário Social; Mídia; Conhecimento.

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Ciência, Conhecimento e Criatividade Jorge Campos da Costa (PUCRS) Resumo: “Ciência, Conhecimento e Criatividade” representa uma reflexão sobre a natureza de cada um desses três eixos em seus fundamentos e conexões recíprocas, especialmente dentro do que se pode chamar de era digital. Assume-se, com Giere (2006) uma visão perspectivista de ciência, com Floridi ( 2011), uma compreensão de Infosfera quanto ao conhecimento e de Criatividade via redes informativas e inovadoras como em Steve Johnson (2011). No roteiro do trabalho, questionam-se idéias assumidas pela tradição clássica e senso comum ao redor dos três referidos pilares, muito mais pelo levantamento de perguntas inquietantes do que por qualquer tentativa de abordagem via respostas consen-suais. Paralelamente, enfatiza-se o papel da criatividade quanto ao conhecimen-to e a atividade científica, considerando que a interface ciência/arte está cada vez mais fértil, onde a racionalidade encontra a imaginação. Palavras-chave: Ciência. Conhecimento. Criatividade. Representações, migrações e cultura digital Jussara Bittencourt de Sá (PPGCL/UNISUL) Cláudia Nandi Formentin (PPGCL/UNISUL) Fábio Bitencourt Cadorin (PPGCL/UNISUL) Gutemberg Alves Geraldes Júnior (PPGCL/UNISUL) Silvana Colares Lúcio de Souza (PPGCL/UNISUL); Cremilson Oliveira Ramos eira (PPGCL/UNISUL) Elaine Miguel Spindola (PPGCL/UNISUL) Suzana Luiz Tibúrcio (PPGCL/UNISUL); Resumo: A proposta desta Mesa é apresentar o entrelaçamento dos estudos efetuados por pesquisadores do Projeto de Pesquisa: Identidades e Migrações, vinculado ao Grupo de Pesquisa Linguagem, Estética e Processos Culturais, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem, a partir da inserção da cultura digital nas manifestações culturais investigadas. Compõem essa mesa as pesquisas intituladas: “Cultura digital: diálogos em migrações”, de Jussara Sá; “Representações e Migrações Digitais da Nação Rubro-Negra”, de Cláudia Formentin; “Impactos sobre identidades culturais, a partir de mudanças no telejornalismo brasileiro com a implantação da TV digital”, de Fábio Cadorin; “Construções poéticas: possíveis migrações do poeta”, de Gutemberg Geraldes; “Videogames: um entrelugar de embates culturais”, de Cremilson Ramos; “Mi-grações poéticas: a antropofagia no Rock”, de Elaine Spindola; “Hibridismo Cultural: memórias e identidades”, de Suzana Tibúrcio; “Representações da arte em quadrinhos: um estudo sobre a estética da Mafalda”, de Silvana Souza. Palavras-chave: Manifestações Artísticas. Migrações. Cultura Digital.

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As classes de alfabetização no currículo de nove anos: determinantes legais e a prática cotidiana da escola Leonete Luzia Schmidt (PPGE/UNISUL) Resumo: As discussões dessa mesa giram em torno do processo de ensino e aprendizagem das crianças dos três primeiros anos do ensino Fundamental no sentido de possibilitar a alfabetização com letramento. O foco nos três primei-ros anos está relacionado à lei 11.274/2006 que ampliou o ensino fundamental de oito para nove anos. Nessa organização, as escolas têm até o final do terceiro ano do ensino fundamental para ensinar as crianças a ler, escrever, de forma que compreendam o leem e escrevem. A abordagem sócio histórica tem sido tomada como base para a compreensão das práticas de alfabetização. Foram privilegiados diferentes lócus de pesquisa: a prática pedagógica com as crianças de seis anos no ciclo de alfabetização: entre limites e desafios; o processo de ensino e aprendizagem nas turmas do ciclo de alfabetização; e alfabetização com letramento: a formação inicial e continuada e trabalho docente nas escolas da rede pública da região sul de Santa Catarina. Compõe a mesa os seguintes trabalhos: O processo de ensino e aprendizagem nas turmas do ciclo de alfabe-tização, de Rosicler Schafascheck (PPGE/UNISUL); A prática pedagógica com as crianças de seis anos no ciclo de alfabetização: entre limites e desafios, de Maria Sirlene Schlickmann (PPGCL/UNISUL) e Alfabetização com letramen-to: a formação inicial e continuada e trabalho docente nas escolas da rede pú-blica da região sul de Santa Catarina, de Leonete Luzia Schmidt (PPGE/UNISUL). Palavras Chave: Alfabetização. Letramento. Prática Pedagógica. Ciclo de Alfa-betização Articulações entre Música, Educação e Neurociências Luciane Cuervo (UFRGS) Resumo: A palestra contempla a discussão acerca das contribuições das Neuro-ciências para a área da Educação Musical, fundamentada na ideia de que o desenvolvimento intelectual humano é influenciado pela relação de fatores sociais e biológicos. A discussão é desencadeada pela introdução de elementos neurocientíficos, focando nas relações entre Música, Educação e as Neurociên-cias. Compreende-se que estudos dessa natureza podem enriquecer as reflexões e as práticas no âmbito da música, tanto quanto a prática musical pode favore-cer inúmeros processos de regeneração, adaptação, ampliação ou aperfeiçoa-mento das atividades neurológicas. As pesquisas recentes em neurociência e música comprovaram que existem diversas formas de aprendizagem, destacan-do a importância do desenvolvimento de habilidades musicais por fomentarem a conexão de processos mentais, emocionais e sensoriomotores. Dentre os tópi-

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cos abordados, incluem-se as especificidades da aprendizagem musical no cérebro da criança, as extraordinárias transformações pelas quais o cérebro adolescente passa, bem como a infinita capacidade humana de aprender. Palavras-chave: Música. Educação. Neurociências. A ciência, o sujeito acadêmico e a aprendizagem: desenvolvendo a autoria Maria Marta Furlanetto (PPGCL/UNISUL) Resumo: Esta reflexão trata de autoria e interação, no contexto de ensino e aprendizagem. É crucial abrir espaço para, a par da interiorização de saberes culturalmente disponíveis, impulsionar os estudantes no sentido da autonomi-zação em termos de iniciativa, crítica e atitudes em sua formação. Focalizando a teoria-na-prática, podemos incrementar concepções e direcionar para esse tipo de realização. A proposta tem fundamento discursivo, concebendo a materiali-dade do discurso em formulações textuais que, a partir de uma matriz de senti-do, podem oportunizar o exercício da criatividade (incluindo a produção cientí-fica). Isso implica estabelecer relações entre as exigências do discurso científi-co, do discurso acadêmico e do discurso pedagógico, pensando-se o direciona-mento para a singularidade. Temos em vista, pois, a tarefa de perspectivar a aprendizagem deslocando-a, aos poucos, do processo parafrásico estrito (a partir das matrizes disponíveis) para o processo paulatino de busca de uma identidade autoral, equilibrando a “ordem do discurso” e a textualização. Palavras-chave: Discurso. Autoria. Interação. Políticas públicas de financiamento para a educação básica Patrycia Byanca Furtado (TCE/SC) Resumo : Tem-se por objetivo discutir o financiamento da educação sob o prisma da efetividade da lei, no caso o Fundo de Manutenção e Desenvolvi-mento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) em seus dois momentos principais: a concepção e a prática. A concepção corres-ponde a toda a legislação de regência e a prática se reporta aos repertórios de decisões do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, no período de 1998-2006, centrando-se nos pareceres prévios das contas anualmente prestadas pelos Prefeitos Municipais e pelo Governador do Estado. Nosso objetivo, por-tanto, é o de se refletir como a lei de regência se materializou nas decisões do TCE/SC ao longo da vigência do fundo. Palavras-chave: Financiamento da Educação. FUNDEF. Direito à educação. Controle dos Gastos Públicos. TCE/SC.

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Filosofia na escola e na formação de professores: Por quê? Para quê? Rejane Schaefer Kalsing (IFC/Sombrio) Resumo: Talvez o questionamento inicial, já que o tema da mesa redonda é Filosofia na escola e na formação de professores: Por quê? Para quê?, deva ser Filosofia: Por quê? Para quê? Para tal, entende-se que primeiramente é preciso ter claro qual o conceito que se tem de Filosofia, a qual, só para dar uma ideia, pode ser entendida como a ciência que nos ensina a viver, de acordo com o filósofo Montaigne ou, diferentemente, como prática do pensar autônomo e criativo, conforme Sílvio Gallo, entre outros tantos. E, tendo-se isso claro, pode-se partir para a reflexão de tanto Filosofia na escola quanto na formação de professores, por quê e para quê. Pretende-se, dessa forma, obviamente que de forma bastante breve , esboçar o conceito de Filosofia e, após, refletir sobre algumas práticas, a partir de relatos de experiências pessoais, sobre a Filosofia na escola e também na formação de professores. Palavras-chave: Filosofia. Escola. Formação de professores. Museu, escola e cidade: espaços de aprendizagem prazerosa Vera Lúcia Chacon Valença (PPGE/UNISUL) Resumo: As discussões dessa Mesa focam a criança como ser ativo, reflexivo, criador, que se apropria das aprendizagens sociais, as elabora e constrói a cultu-ra infantil. Por aprendizagem entende-se um processo de construção do “ho-mem sobre o homem”,que ocorre em vários espaços.O método dialético é inspi-rador para a compreensão da construção do conhecimento. Elegem-se vários lócus de pesquisa: a cidade como projeto educativo e de lazer para crianças; o Museu das Crianças, que possibilita uma aprendizagem lúdica através do méto-do interativo; a sala de aula, onde o uso da mídia educação mostrou-se impor-tante para o ensino de História (teledramaturgia). Enfatiza-se a formação dos professores como imprescindível para estimular a capacidade criativo-imaginativa dos alunos, ressaltando-se uma das linguagens:a plástica. Conclui-se pela necessidade de não sufocar a alteridade da criança, para que a aprendi-zagem seja prazerosa. Compõem a mesa os seguintes trabalhos: Uma proposta de uso da teledramaturgia em sala de aula, de Amanda da Silva Menger (PPGE/UNISUL); A cidade e os espaços de lazer para as crianças, de Maristela Pandini Simiano (PPGE/UNISUL); Formação do professor: as linguagens da arte como componente crítico para a educação de crianças brasileiras, de Shir-lley Deisy Freitas da Silveira (PPGE/UNISUL) e Os museus,as crianças como protagonistas e os projetos pedagógicos de qualidade, de Vera Lúcia Chacon Valença (PPGE/UNISUL). Palavras-chave: Aprendizagem prazerosa. Criança. Capacidade criativo-imaginativa.

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RESUMOS DE COMUNICAÇÕES A África está em nós: conhecendo nossas raízes Ademir Jacinto Jacques (UNISUL) Amanda Matias de Souza (UNISUL) Andréa Aparecida Santos Bach (UNISUL) Daíse Silva da Motta (UNISUL) Eduardo dos Santos Henrique (UNISUL) Fabiana Maiato Pessoa da Silva (EEF. Prof. Fernando Valter) Jaíne Mota Mendes (UNISUL) José Couto Rocha Neto (UNISUL) Lauro Tonhon Neto (UNISUL) Maiara Souza da Silveira (UNISUL) Maria Angélica Corrêa (UNISUL) Olívia Rochadel (UNISUL) Sheila Teresinha Viana Bardini (EEF. Prof. Fernando Valter) Tamara da Silva (UNISUL) Tamara Flor Silverio (UNISUL) Resumo: Tendo em vista as Leis n° 10.639, de 09/01/2003, e 11.645, de 10/03/2008, que determinam que as escolas brasileiras devam ensinar e discutir as culturas africanas em diferentes áreas do conhecimento bem como a forma-ção da sociedade nacional, neste ano, a Escola Prof. Fernando Valter planejou atividades relacionadas à cultura africana, já que, há muitos alunos descenden-tes desta raça. Assim, buscar-se-á trazer elementos da cultura africana para a sala de aula, a fim de que as crianças reconheçam sua contribuição para o nosso país, como sua influência na culinária, na língua, nas músicas, nas danças e nas brincadeiras. A matemática pode ser inserida neste contexto através da música, com letras que apresentam operações e propriedades matemáticas e com os instrumentos musicais, enfocando a geometria e as medidas nas receitas de alimentos afro-brasileiros. Já a Língua Portuguesa enriqueceu-se com expres-sões e nomenclaturas africanas e com os contos, mitos e religião. Assim, atra-vés da leitura, queremos que os alunos conheçam e se encantem com os contos africanos e se enriqueçam de sua cultura. Com o conhecimento adquirido sobre a culinária afro-brasileira, trabalhar-se-á a importância nutricional dos diversos pratos consumidos na comunidade escolar, bem como as variantes de sua no-menclatura nas regiões brasileiras. Palavras-chave: África. Cultura. Dança. Linguagem. Brincadeira. Culinária.

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Alfabetização e Letramento: a compreensão a partir do olhar das crianças Adriana Canto Moreira (UNISUL) Mariléia Mendes Goulart (UNISUL) Resumo: Conceber a criança como um sujeito histórico-social, implica (re)pensar práticas educativas que a coloquem como protagonista do processo de sua aprendizagem. Nesse sentido, a presente oficina traz o recorte de uma experiência com crianças do primeiro ano do bloco alfabetizador, que teve como foco investigar como a criança vive o processo de alfabetização, por meio de sua fala. Como estratégia metodológica, utilizou-se a literatura infantil como elemento essencial para a escuta da criança. Os resultados apontam para a im-portância da contação de história, para a abertura de espaços narrativos, com as crianças. A partir das falas das crianças, foi possível compreender o papel da contação de história, na promoção das narrativas, que expressam as experiên-cias vividas e significadas pelas crianças. Palavras-chave: Alfabetização. Letramento. Contação de história. Narrativa da criança. PIBID na Unisul – a implantação do projeto integrado das licenciaturas: formação docente e compromisso social e os principais resultados alcançados Adriana Mendonça Destro (UNISUL) Nádia Maria Soares Sandrini (UNISUL) Resumo: Este trabalho apresenta o processo de implantação, na Unisul, do Projeto Integrado das Licenciaturas: formação docente e compromisso social, que integra o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PI-BID, vinculado a CAPES, aborda as propostas dos cursos, as atividades desen-volvidas e os principais resultados alcançados. Tem como objetivo identificar a importância e os principais resultados alcançados. As informações referem-se aos anos 2010/2011 e como fontes foram utilizados documentos, relatórios e os resultados de pesquisa realizada com os bolsistas de iniciação à docência e os diretores das escolas. O texto apresenta a aproximação efetiva da Universidade com a comunidade escolar, as principais atividades desenvolvidas, as escolas envolvidas, relatos de bolsistas de iniciação á docência e de diretores e, por fim, as considerações finais. Palavras-chave: Projeto Integrado. PIBID. Unidade Escolar. 1º Encontro Maria Emilia Rocha de Educação sobre Cidadania, Direitos Humanos e Meio Ambiente Aline de Stefani Lessa (UNISUL) Brendda Correa Farias (UNISUL) Camila Patrício de Oliveira (UNISUL)

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Fabiana Gonçalves dos Santos (UNISUL) Gabriela Rousseng Gonçalves (UNISUL) Gabriela Serafim Martins (UNISUL) Izabele Nehues Butter (UNISUL) Karina Fernandes Santos (UNISUL) Priscila Costa Lourenço (UNISUL) Priscila Isidoro (UNISUL) Lara Bett dos Reis (UNISUL) Larissa Martins Nunes (UNISUL) Lenir Mateus (UNISUL) Luciana Trindade (UNISUL) Maysa Fernandes Corrêa (UNISUL) Marcella Mendes Mattos (UNISUL) Mariely da Silva e Silva (UNISUL) Naiara Laroyd Francisco (UNISUL) Rosinete Lima Barbina (UNISUL) Tamires Martins de Bem (UNISUL) Vanessa Medeiros Dias (UNISUL) Resumo: O primeiro encontro Maria Emília Rocha de Educação sobre Cidada-nia, Diretos Humanos e Meio Ambiente, promoveu a interação entre comuni-dade e escola. Este projeto foi uma iniciativa das bolsistas do Programa Institu-cional de iniciação à docência – PIBID; sob a orientação das supervisoras Lenir Mateus e Rosinete Barbina, com a participação dos funcionários desta unidade. Este evento visou o aprimoramento das relações entre bolsistas e cotidiano escolar; promovendo a integração entre ensino superior, educação básica e comunidade. O encontro ocorreu no sábado dia 26 de novembro de 2011, na Escola Municipal de Educação Básica Professora Maria Emília Rocha nos períodos matutino e vespertino; em formato de dia “D”, com oficinas, apresen-tações culturais, recreação e lazer, competição de xadrez, concursos de dese-nho, fotografia e produção literária. Palavras-chave: Integração. Cidadania. Direitos humanos. Meio ambiente. Experiência de uma prática acadêmica para criação de um horto de plan-tas medicinais na Universidade do Sul de Santa Catarina. Aline Gonçalves Pereira (UNISUL) Resumo: O presente relato de experiência refere-se a uma prática acadêmica da disciplina de Fitoterapia do curso de graduação em Enfermagem da Universi-dade do Sul de Santa Catarina, no campus de Tubarão/SC. O objetivo é a cons-trução de um horto didático de plantas medicinais para a disciplina. As ativida-

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des iniciaram a partir do primeiro semestre de 2008, durante as aulas de campo da disciplina. Com o envolvimento de cento e trinta e quatro (134) acadêmicos do curso de Enfermagem e dos funcionários do setor de manutenção da Univer-sidade. A atividade de construção do horto iniciou-se com oficinas de educação em saúde junto aos funcionários. Foram realizadas dezoito (18) oficinas de educação em saúde com a utilização de dezesseis (16) espécies de plantas me-dicinais. Estas oficinas ocorreram em horário extraclasse, sendo ministradas por oito (8) acadêmicos e com a participação de uma média de dezesseis (16) fun-cionários por oficinas. Palavras-chave: Enfermagem, plantas medicinais, educação em saúde. Uma proposta de uso da teledramaturgia em sala de aula Amanda da Silva Menger (PPGE/UNISUL) Resumo: Esta comunicação, que faz parte da pesquisa “A teledramaturgia em sala de aula: minisséries como recursos pedagógicos para o ensino de História”, financiado pelo Prosup/Capes, é um relato de uma experiência envolvendo mídia-educação e o ensino de História. O trabalho, além do relato da experiên-cia, objetiva conceituar mídia-educação e teledramaturgia, discutir o uso da imagem como ferramenta pedagógica e também aborda questões relacionadas à realidade e ficção em minisséries com enredos históricos. A revisão teórica é feita com base nos trabalhos de mídia-educação e do ensino de História, como Belloni, Fantin, Saliba, Napolitano e Bittencourt. Já a experiência foi realizada com alunos do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) de Tubarão. Entre os resultados obtidos está a formação crítica dos alunos tanto em relação à História do Brasil quanto aos conteúdos midiáticos. Palavras-chave: História. Mídia-educação. Teledramaturgia. Como falam os bebês? A comunicação entre bebês e adultos no contexto da creche. Ana Paula da Silva Galdino (UNISUL) Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo principal conhecer as formas de comunicação dos bebês na interação com outros bebês e adultos no contexto da creche. Caracteriza-se como um estudo de caso, realizado em uma instituição da rede municipal de Tubarão, tendo como sujeitos um grupo de nove bebês, com idade entre nove meses e 1 ano e 2 meses, e quatro adultos. Foi possível constatar que o bebê é um sujeito potente, que comunica seus desejos. A comu-nicação entre bebês tece laços, através do sorriso que convida e partilha, do olhar e da reciprocidade de movimentos. Na comunicação entre bebês e adultos foi necessário desconstruir modos de ver e interpretar a infância partindo da nossa cultura adulta, para entendê-la em sua complexidade, partindo de múlti-plas infâncias. A pesquisa evidenciou que as manifestações comunicativas não

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são isoladas, mas fomentadas pelo pertencimento ao mundo cultural e cons-troem uma identidade própria do grupo. Palavras-chave: Creche. Bebê. Adulto. Comunicação. A cópia na moda: imaginário social e espetáculo. Anamélia Fontana Valentim (PPGCL/UNISUL) Resumo: A moda, como forma de cultura material é, assim como a arte, criada no meio social. O presente estudo parte da análise da constante transformação que a globalização dos mercados de produtos culturais impõe à criação de mo-da. Mesmo que as consequências ainda não sejam claras, a cópia de modelos europeus e norte-americanos nos produtos de moda nacionais é evidente e gera polêmicas no setor. Pretende-se com a pesquisa investigar como a mistura do que é interno ao que era externo e que aos poucos se sobrepõe, é reflexo do que estamos vivendo no mundo, um processo histórico regido pela instabilidade. Assim, a discussão permeia a socialidade pós-moderna, trazendo fundamentos da Sociedade do Espetáculo (de Guy Debord) e Imaginário Social (de Michel Maffesoli), noções que permitem refletir também a prática da có-pia/sobreposição também na Educação. Palavras-chave: Moda; Cópia; Espetáculo; Imaginário Etnobiologia como metodologia de ensino de Ciências. André Boccasius Siqueira (PPGE/UNISUL) Resumo: Este texto tem o objetivo de mostrar aos professores da educação básica, sobretudo do Ensino Fundamental, que é possível desenvolver suas aulas valorizando os saberes dos estudantes. O intuito desta comunicação é contrapor o ensino dito tradicional em que o estudante é consideração sem qualquer conhecimento ou saber empírico. Ao valorizar os saberes empíricos ou populares dos alunos, consegue-se desenvolver os conteúdos ditos mínimos de cada ano letivo, desde o primeiro ao nono do ensino fundamental. O trabalho baseia-se em autores do currículo para justificar a possibilidade de libertar-se das amarras dos livros didáticos, bem como os autores que estudam a metodo-logia de ensino dão suporte a esta metodologia, tais como Moreira (1993), Silva e Moreira (2002), Silva (2002, 2003), Corazza (2001), Lopes e Macedo (2004), Chervel (1990), Forquim (1992), Goodson (1990, 1999, 2000), Moraes (1998) entre outros. Palavras-chave: Etnobiologia. Ensino de Ciências. Metodologia de ensino. A cultura e o desenvolvimento da narrativa infantil Andrea Bach (UNISUL) Juliana da Silva Mendes (UNISUL) Kétlin Stefani Spader (UNISUL)

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Resumo: A narrativa é um tipo de linguagem que proporciona a ampliação da imaginação e da criatividade, fazendo com que a criança aprimore seu vocabu-lário, trabalhando com o lúdico, e ajudando também na integração social. A pesquisa analisará uma narrativa realizada por um idoso, que em seguida é reescrita por crianças e, mais a frente novamente reescrita pelo idoso. Desta forma busca-se compreender como a cultura influencia o progresso da lingua-gem e narrativa infantil. Com as historias apresentadas podemos analisar que a criança obteve informações da história contada pelo idoso e compôs o seu pró-prio relato. Sendo assim o meio em que a criança esta inserida influenciará suas atitudes e seu pensamento. E a cultura é um aspecto determinante para a edifi-cação linguística infantil. Palavras-chave: Desenvolvimento, Linguagem, Narrativa e Cultura. Softwares matemáticos: ferramentas auxiliares no processo ensino-aprendizagem da matemática. Angelita da Rosa Farias (PPGE/UNISUL) Resumo: Atualmente, o uso de tecnologias informatizadas vem se expandindo para todas as áreas do conhecimento, tornando-se praticamente indispensável nesse mundo que a cada dia vem se tornando mais globalizado. Essas tecnolo-gias estão adentrando os lares com muito vigor, fazendo com que o seu uso venha adquirindo importância relevante na vida das pessoas. Desta forma, compreende-se que o computador traz muitos benefícios a vida das pessoas e a escola não deve ficar fora desta realidade, sendo que, esta é uma ferramenta que pode auxiliar não só na resolução de cálculos extensos, mas também, na visua-lização de imagens, na criação de situações problema, enfim, esta ferramenta fornece um vasto campo de opções para seu uso em sala de aula que podem auxiliar no ensino-aprendizagem dos alunos. Nessa perspectiva, acredita-se que os setores de ensino precisam adaptar-se à nova era, a dos computadores, e inserir esta ferramenta que vem transformando o mundo. Deste modo, esta comunicação abordará o uso da informática na Educação matemática, assim como a definição de software de propósito educacional e de propósito geral. Verifica-se ainda que, o uso das tecnologias se tornou tão importante que é abordado com destaque nos PCN’s e na Proposta Curricular de Santa Catarina. Palavras-chave: Tecnologias. Educação matemática. Softwares. A história de Lily Braun: um olhar estético. Aurélia Regina de Souza Honorato (PPGCL/UNISUL) Resumo: A partir do texto poético da canção “A história de Lily Braun”, da concepção de que a música é uma produção artística e que por sua vez propor-ciona experiência estética a quem a frui, a aprecia, nesta comunicação, trago uma reflexão sobre a educação estética a partir da arte como espaço promotor de produção de sentidos e constituidor da identidade do sujeito. Especificamen-

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te, trago uma experiência vivenciada por mim junto a um grupo de alunos em um espaço não-formal de educação, num contexto de aprendizagem por meio da experiência estética com a linguagem musical, objetivando a ampliação do repertório artístico-cultural deles. Palavras-chave: Arte; Linguagem; Educação Estética. Os registros de representação semiótica: uma proposta de aplicação no estudo das integrais definidas Bazilicio Manoel de Andrade Filho (PPGCL/UNISUL) Resumo: Esta pesquisa busca conhecer as possibilidades que as representações semióticas podem oferecer no processo de transposição didática dos objetos de ensino do Cálculo Diferencial e Integral no R³. Para dar conta desse objetivo esta pesquisa discute os registros de representação semiótica, a formação de professores e transposição didática. Em seguida, apresenta-se uma proposta de sequência didática que possibilite ao aluno mobilizar os diferentes registros de representação semiótica no estudo do objeto matemático “Integral Dupla”. A proposta apresentada não tem a pretensão de ser um modelo acabado, mas de proporcionar aos leitores e pesquisadores um modelo que considere os diferen-tes registros de representação no processo de transposição didática dos objetos matemáticos, visando possibilitar a compreensão do objeto em questão. Palavras-chave: Registro de representação semiótica. Transposição didática. Conversão de registros. Ensino da Integral Dupla. Teoria da Relevância e ensino da matemática: algumas considerações Bazilicio Manoel de Andrade Filho (PPGCL/UNISUL) Marleide Coan Cardoso (PPGCL/UNISUL) Fábio José Rauen (PPGCL/UNISUL) Resumo: Considerando que os objetos matemáticos não são diretamente acessí-veis e que na Matemática a linguagem desempenha um papel fundamental na comunicação, torna-se fundamental discutir de que forma um indivíduo relaci-ona os conceitos matemáticos e seus diferentes registros de representações e ainda como ele relaciona tais objetos a situações cotidianas que se apresentam em linguagem natural. Em relação ao ensino e aprendizagem da matemática, seu objetivo é proporcionar a conceituação/compreensão dos diferentes objetos matemáticos, tornando-se necessário que o professor proponha atividades que permitam ao aluno o desenvolvimento de habilidades de análise matemática e de raciocínio lógico. Diante destas questões, este trabalho busca tecer algumas considerações iniciais sobre como a Teoria da Relevância pode contribuir para o ensino da matemática, já que a relevância é vista como uma relação de equilí-brio entre o esforço de processamento e os efeitos cognitivos gerados por uma entrada de dados.

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Palavras-chave: Ensino da matemática. Teoria da Relevância. Registros de representação semiótica. Enfatizando os valores sociais na formação de melhores cidadãos Beatriz de Bona Bardini (UNISUL) Diego Anacleto de Souza (UNISUL) Letícia Viana dos Santos (UNISUL) Jackson Nazário Damasio (UNISUL) Juliene da S. Marques Cardoso (UNISUL) Mayara Gonçalves de Paulo (UNISUL) Suzana Cardoso da Silva (UNISUL) Tatiane Terres Martins (UNISUL) Thiago Nunes Pereira (UNISUL) Maria Elisete Gonçalves Silveira (UNISUL) Rosana Aparecida de Carvalho (UNISUL) Resumo: Os valores socioambientais enfatizados na educação de nossos ante-passados formavam a base da educação dos mesmos, porém na realidade em que vivemos muitos dos princípios éticos foram esquecidos. Trabalhar os fe-nômenos e sistemas socioambientais como parte da cultura significa reconhecer a base da experiência humana, que se apresenta como imagens que passaram através de pessoas, ao longo, em diferentes tradições, algumas modeladas no ambiente familiar. Logo o objetivo do projeto é resgatar a história da família e da comunidade e recuperar os valores socioambientais que formam a base dos princípios éticos morais de cada cidadão, avaliando a influência dos princípios na comunidade. É importante que saibamos que características educacionais a sociedade enfatizava e que agora não é mais tão “importante”, isto é, o resgate dos valores que eram preservados e que foram esquecidos. Palavras-chave: Valores Ambientais. Educação. Ética. Moral. O sítio arqueológico e a comunidade: um estudo de caso na comunidade do sambaqui Garopaba do Sul – Jaguaruna-SC. Bruna Cataneo Zamparetti (UNISUL) Deisi Scunderlick Eloy de Farias (UNISUL) Resumo: Durante muito tempo os sítios arqueológicos foram impostos à comu-nidade no qual estavam inseridos, sem qualquer instrução sobre seu significado e importância. Sendo assim, muitos sítios arqueológicos foram e continuam sendo destruídos. Notando este distanciamento entre comunidade e patrimônio arqueológico, resolveu-se ir à comunidade de Garopaba do Sul, Jaguaruna/SC, onde está localizado um dos maiores sambaquis do mundo, de mesmo nome da comunidade, para avaliar a relação existente entre a comunidade e o patrimônio arqueológico local. Para tal estudo aplicou-se questionário aos moradores da comunidade avaliando não só a relação existente entre a mesma e o patrimônio

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arqueológico, mas também medidas educativas, consideradas de maior efetivi-dade pela comunidade, para divulgação e preservação do patrimônio arqueoló-gico. Contrariando os rumores quanto a uma relação adversa entre comunidade e patrimônio, devido a influencias políticas e imobiliárias, constatou-se que a comunidade tem uma relação de proteção com o sambaqui Garopaba do Sul considerando este um monumento de estrema importância cultural e visual para a comunidade. A responsabilidade em relação à proteção do sambaqui é atribu-ída à própria comunidade e ao poder municipal. Definida as responsabilidades parte-se para a efetiva ação na preservação do patrimônio. Palavras-chave: Patrimônio. Memória. Identidade. Educação Patrimonial. A percepção de uma adolescente multirrepetente sobre sua trajetória escolar Camile Martinelli Silveira (UNISUL) Resumo: O presente trabalho é resultado de uma pesquisa realizada nos anos de 2010 e 2011, durante a participação no Projeto de Iniciação a Docência – PI-BID. A pesquisa objetivou analisar a percepção de uma aluna multirrepetente sobre sua trajetória escolar (tempo e local onde estudou) e do seu aprendizado na escola. Trata-se de um estudo de caso com uma das alunas envolvidas nas atividades do PIBID. A opção por esta aluna como sujeito da pesquisa se deve ao fato de ela estar com 14 anos de idade, ter frequentado sete anos a escola e repetido de ano várias vezes e não ter se apropriado da leitura e da escrita com condições de delas fazer uso no seu cotidiano. Foram realizadas entrevistas e análises dos materiais produzidos pela aluna no Projeto de Iniciação a Docência – PIBID. As análises evidenciaram que a aluna apresentou confusões em rela-ção ao tempo e ao espaço, porém não se sabe até que ponto ou como os mes-mos foram trabalhados. Também evidenciou que para ela a cópia das atividades era indicativo de aprendizagem. Palavras-chave: Fracasso Escolar. Percepção de Aprendizagem. Trajetória Escolar. O protagonismo acadêmico no cotidiano escolar da educação básica: reflexões sobre a formação inicial de professores Cléia Demétrio Pereira (EBM Prof. Antônio Rohden/Braço do Norte) Albertina Antunes Matos (EBM Prof. Antônio Rohden/Braço do Norte) Resumo: O texto apresenta algumas reflexões sobre a formação inicial de pro-fessores nos cursos de licenciaturas, que teve como principal objetivo verificar as possibilidades de intervenção no cotidiano escolar, protagonizados pelos bolsistas inseridos no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, no segundo semestre de 2011. Nesse período, esses protagonistas desenvolve-ram o projeto de intervenção voltado ao tema inclusão escolar, considerando as especificidades dos alunos das sextas séries do ensino fundamental da Escola

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Municipal Professor Antônio Rohden, da antiga grade curricular de oito anos, que apresentavam sérias dificuldades na aprendizagem, principalmente ligadas a alfabetização, propriamente. Contamos com as contribuições teóricos meto-dológicos de Pimenta e Ghedin (2002), Perrenoud et al (2001), Azevedo e Al-ves (2004), Giroux (1997) e outros para compreendermos tal discussão. Palavras-chave: Formação Inicial de Professores. Protagonismo Acadêmico. PIBID. Projeto de Intervenção. Acontecimento e efeitos de sentido: as materialidades significantes para as crianças Clésia da Silva Mendes Zapelini (PPGCL/UNISUL) Resumo: A partir da Análise do Discurso de vertente francesa observamos como a aula, enquanto acontecimento discursivo, gera diferentes efeitos de sentido na criança. As crianças envolvidas têm entre 4 e 5 anos e estudam na Educação Infantil de um colégio da rede particular de Tubarão, Santa Catarina. A análise pautou-se nas observações das crianças e da professora, das diferen-tes experiências que vivenciaram durante quinze dias, do mês de setembro, do ano de 2011. Nosso foco foi analisar como ocorreu o envolvimento das crianças nas aulas e, a partir daí, observar como são produzidos os efeitos de sentidos que vão significando pela mediação da professora. Os resultados apontam que o trabalho desenvolvido, a partir das diferentes materialidades, remete a diferen-tes atos simbólicos decorrentes das condições de produção. Dessa forma, as diferentes atividades realizadas com as crianças geraram novas interpretações, produzindo novos sentidos. Palavras-chave: acontecimento; sentido; materialidade; criança. Saúde Pública no Município de Jaguaruna Cleusa Maria Vieira Cruz de Souza (EBM Pref. Osny Pereira/UNISUL) Maria Luzia Santina Correa Ricardo (EBM Pref. Osny Pereira/UNISUL) Bianca Estella dos Santos (EBM Pref. Osny Pereira/UNISUL) Danyla Bittencourt (EBM Pref. Osny Pereira/UNISUL) Elaine Machado (EBM Pref. Osny Pereira/UNISUL) Helena Nascimento Gonçalves (EBM Pref. Osny Pereira/UNISUL) Joice Guilherme de Oliveira (EBM Pref. Osny Pereira/UNISUL) Leticia Garcia Fragnani (EBM Pref. Osny Pereira/UNISUL) Ney Layne Pickler Gil (EBM Pref. Osny Pereira/UNISUL) Sheila Felipe Farias (EBM Pref. Osny Pereira/UNISUL) Tamiris Medeiros (EBM Pref. Osny Pereira/UNISUL) Resumo: Como parte das atividades do Projeto PIBID, optou-se pelo tema da campanha da fraternidade, “Saúde Pública”, focando nos problemas de Jagua-

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runa. Para isso, buscaram-se informações junto a órgãos municipais de saúde sobre a complexidade das doenças mais relevantes e as faixas etárias em que mais ocorrem em nosso município, entre outros dados, a fim de conscientizar a comunidade escolar da importância de uma boa qualidade de vida. Para tanto, foram apresentadas palestras aos pais e aos alunos, pesquisas de campo para coleta de dados, entrevistas com responsáveis por órgãos de saúde, interpreta-ção de textos, construção e análise de gráficos. Com as ações desenvolvidas, conseguiu-se conscientizar a comunidade escolar a adotar hábitos de vida sau-dável e a prevenir determinadas doenças, como AIDS, hepatites, diabetes e hipertensão. Palavras-chave: Saúde. Qualidade de vida. Doenças. Videogames: um entrelugar de embates culturais Cremilson Oliveira Ramos (PPGCL/UNISUL) Resumo: Dentre as tecnologias da mídia que ganham grande repercussão na contemporaneidade encontramos os videogames. Crescem as discussões entre estudiosos acerca do papel pedagógico e sobre a influência que esse dispositivo exerce sobre a constituição dos sujeitos expostos a ele. Isso nos leva a questio-nar, tomando a literatura como base norteadora para esta pesquisa e elegendo os jogos Fable 2 e Alice: madness returns para serem analisados como formas textualizadas. O tema nos instiga a debruçarmo-nos sobre o objeto de estudo, imbricando arte e tecnologia em um processo complexo que cria, aproxima milhares de comunidades nas mídias impressas e redes sociais temáticas que buscam a atualização do virtual, pois a necessidade de desenvolver a narrativa gâmica ultrapassa o processo solitário da interação homem-máquina e demanda o compartilhamento de ideias e trocas de informações entre usuários para que possam atingir o desfecho. Palavras-chave: videogames; narrativa; cultura digital. A sala de aula como ambiente de embate cultural: percepções sobre o preconceito linguístico Cremilson Oliveira Ramos (PPGCL/UNISUL) Marlise de Medeiros Nunes de Piere (PPGE/UNISUL) Resumo: Neste trabalho, pretende-se relacionar mudança linguística e precon-ceito linguístico, tecendo comentários que visam refletir sobre o fazer pedagó-gico a partir de uma experiência em classe, no confronto do saber pedagógico propagado pelo professor e o saber do repertório de vida dos estudantes. Nesse embate, surge a necessidade de entender algumas formas sobre as quais o pre-conceito linguístico se manifesta nos próprios professores, imbuídos da ideia de que são os detentores do conhecimento – mesmo que inconscientemente – a fim de promover o enfrentamento à exclusão daqueles que diferem do padrão he-gemônico em termos linguísticos, ou seja, da gramática padrão. Essas reflexões

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são resultantes de uma experiência em classe em uma aula de comunicação ministrada em um curso técnico do Instituto Federal de Educação em Araran-guá, SC. Ao fim do trabalho, chega-se à conclusão de que a diversidade linguís-tica é parte indissociável da cultura de um grupo e que tentativas forçadas de padronização constituem uma violência à mesma, o que vai de encontro à pro-posta de uma educação libertadora e promotora de autonomia. Palavras-chave: preconceito linguístico, mudança linguística, ensino-aprendizagem Análise do Discurso e letramento: relação possível para pensar as práticas de ensino Cristiane Gonçalves Dagostim (PPGCL/UNISUL) Resumo: Esta pesquisa problematiza práticas de ensino da compreensão de textos no ambiente escolar a partir de gêneros que fazem uso da relação entre linguagem verbal e não verbal, fundamentada nos aportes da Análise do Dis-curso de linha francesa, das teorias de Letramento e de teorias relacionadas à leitura de gêneros imagéticos. A discussão propõe pensar nas relações didáticas de ensino que, a partir leitura de textos que se relacionam ao não verbal, procu-ram superar a mera decodificação ou reprodução. Este estudo se justifica ao relacioná-lo às queixas de educadores e aos resultados de exames que avaliam o nível de leitura, compreensão e escrita dos alunos. Passar da codifica-ção/decodificação para a prática de letramento ainda causa estranhamento e dificuldade e, por isso, faz-se necessário estudar teorias que dão suporte ao fazer pedagógico. Palavras-chave: Ensino. Gênero Imagético. Letramento. VII Semana dos Povos Indígenas: o ano de 1500, culturas e diversidade em contato. Deisi Scunderlick Eloy de Farias (UNISUL) Marcia Fernandes Rosa Neu (UNISUL) Alexandro Demathé (UNISUL) Bruna Cataneo Zamparetti (UNISUL) Luana Alves (UNISUL) Ketilin Keli da Silva (UNISUL) Marlene de Figueiredo (UNISUL) Emilly Fidelix da Silva (UNISUL) Ranielly dos Santos Gomes (UNISUL) Resumo: A VII Semana dos Povos Indígenas, desenvolvida pelo GRUPEP – Arqueologia, promoveu a temática do contato entre indígenas e europeus. Essa discussão ocorreu de maneira lúdica e prazerosa para o público do Ensino Fun-damental e Médio e ainda, possibilitou aos acadêmicos e a comunidade de modo geral a compreensão da pré-história e história brasileira visando sensibi-

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lizar o público alvo, para a valorização da nossa cultura. As atividades educati-vas voltadas para a observação e interpretação de elementos do patrimônio arqueológico e histórico possibilitaram ao estudante lançar um olhar mais sen-sível sobre elementos que nem sempre são destacados no âmbito acadêmico e escolar. Partiu-se da ideia de que a identificação e subsequente preservação do patrimônio histórico e cultural são resultantes do conhecimento, estimulado por ações educativas sistemáticas, que integradas ao projeto político de uma socie-dade impelem a sensibilização e consequente, preservação e valorização da diversidade cultural. Assim, a VII Semana dos Povos Indígenas promoveu situações de aprendizagem, com metodologias baseadas na ação espontânea, criativa e autônoma dos sujeitos aprendizes, corroborando na ampliação de suas capacidades intelectuais e comportamentais. Esta ação ocorreu tanto para quem aprende quanto para quem ensina, visto que este último é, também, sujeito da aprendizagem. Assim atividades ludo-pedagógicas buscaram promover a abs-tração e a transposição para a realidade do cotidiano do sujeito da aprendiza-gem, nesse caso, ressaltando o patrimônio arqueológico e histórico. Palavras-chave: Patrimônio. Educação Patrimonial. Processo Ensino-Aprendizagem. A música no ensino da Arte: relações entre linguagens ou interdisciplinaridade? Édina Regina Baumer (UNESC) Resumo: Desde a aprovação da Lei n. 11.769, em 2008, e a conseqüente altera-ção da lei n. 9.394/96 (LDB) em seu artigo 26, muitas discussões aconteceram em torno das possibilidades de inserir a música na escola. Ao entrar em contato com professores de Arte e com acadêmicos da licenciatura em Artes Visuais e Pedagogia, encontramos muitas vezes a polêmica e a dúvida: a música deve ser mais uma disciplina nos diversos níveis da educação básica? Que professor está habilitado para ensinar música? As escolas deverão contratar professores de música e adquirir instrumentos musicais para atender a lei da obrigatoriedade da música na escola? O presente trabalho mostra um pouco dessas preocupa-ções, registradas em alguns trabalhos de conclusão de curso, cujas temáticas nos levam a refletir sobre hipóteses de entender o ensino da música como traba-lho de relações entre linguagens ou como processo de interdisciplinaridade. Palavras-chave: Música. Disciplina de Arte. Educação básica. A formação docente e as práticas de escrita Edinéia Aparecida Chaves de Oliveira (PPGCL/UNISUL) Resumo: O presente trabalho sintetiza os resultados de uma Oficina destinada à formação docente sobre as práticas de escrita de diversos gêneros discursivos a partir do conceito dos Gêneros Textuais no Ensino de Língua Portuguesa. A oficina, realizada em 2011, destinava-se a acadêmicos, professores e a todos

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que tinham necessidade de aprofundar suas práticas de escrita em diferentes áreas. O encontro trabalhou com o conceito de gêneros textuais, tipologias textuais, metodologias didáticas de trabalho com o Gênero em sala de aula, bem como conhecimentos e procedimentos necessários para melhorar o próprio texto, pensando no professor como escritor em um determinado gênero. A justi-ficativa para levar as práticas da escrita para diferentes educadores foi que as atuais DCEs de Português no Paraná (2009) apontam para o trabalho com os Gêneros textuais. Todavia, o docente de diferentes disciplinas nem sempre tem suporte teórico para preparar aulas envolvendo situações de produção textual que consigam melhorar verdadeiramente a escrita do educando. Nesse sentido, os participantes das oficinas estudaram os processos cognitivos envolvidos na própria escrita (KOCH, 2010), e foram submetidos a situações específicas de produção textual do gênero “redação de vestibular”. Concluiu-se que o conhe-cimento da estrutura do gênero pode fazer com que os docentes consigam me-lhorar a própria escrita (inserindo-se o sujeito em uma situação comunicativa real). Tais abordagens compreendem uma nova postura didática, onde a teoria ilumina e embasa o trabalho do professor de língua portuguesa, bem como dos demais professores que usam diferentes gêneros textuais em suas aulas. Palavras-chave: Escrita. Didática. Gêneros Textuais. Novos olhares sobre a pesca artesanal na lagoa do mirim: uma abordagem etnoecológica Elaine Machado Silveira (UNISUL) André Boccasius Siqueira (PPGE/UNISUL) Selma Regina Fontanella Serafin (UNISUL) Resumo: O presente pôster descreve uma pesquisa realizada em 2011 com pescadores artesanais de comunidades próximas à Lagoa do Mirim (SC). Obje-tivou-se conhecer os saberes populares, as práticas e as relações de usos e co-nhecimentos destes pescadores, utilizando a etnoecologia. Foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, exploratória, através de estudo de caso, sendo utiliza-das as seguintes técnicas para seleção amostral e coleta de dados: snowball sampling, questionários, observações participantes e registros fotográficos. Os resultados obtidos mostram que os pescadores artesanais da Lagoa do Mirim formam um grupo tradicional, possuindo vasto conjunto de conhecimentos sobre o meio natural, que são mantidos e adaptados às novas realidades, sem perder o tradicionalismo. Em uma perspectiva regional, sugerem-se estudos e intervenções em função da manutenção e valorização da pesca artesanal, bem como inserção e integração destes saberes aos espaços de produção/construção de conhecimentos, através do aproveitamento dos mesmos em saberes escola-res. Palavras-chave: Pescadores artesanais. Etnoecologia. Lagoa do Mirim. Saberes populares.

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Arte e Literatura: maneiras diferentes de ler e ver Elaine Miguel Spindola (EEB Monsenhor Francisco Giesberts) Resumo: Nesta comunicação pretende-se apresentar o projeto “Arte e Literatu-ra: maneiras diferentes de ler e ver”, desenvolvido na EEB Monsenhor Francis-co Giesberts, de Armazém, e organizado pelos professores de Literatura, Arte e orientadores da escola, bem como relatar resultados. Tendo em vista que a arte desperta o interesse/envolvimento dos alunos em projetos escolares, assumindo um papel relevante no processo ensino-aprendizagem, a feira trabalhou com a diversidade de gêneros artísticos, literários e até mesmo utilitários, que são realidades proximais dos alunos. Em suma, baseando-se nos Eixos Norteadores da Proposta Curricular de Santa Catarina e na perspectiva sócio-interacionista de que sujeito e conhecimento (objeto) se relacionam através da interação soci-al, cada turma do Ensino Médio, mediadas pelos professores organizadores, apresentou um gênero, como por exemplo, conto, poema, música e propaganda, dialogando com conhecimentos que os explicam e que explicam aspectos da cultura global. Palavras-chave: Arte – Literatura – Gêneros – Projetos escolares. Propaganda impressa: prática de leitura na perspectiva discursiva Eliana Gato Martins (PPGCL/UNISUL/FAPEAM) Sandro Braga (PPGCL/UNISUL) Resumo: A concepção discursiva de leitura, com base nos princípios da Análise de Discurso de perspectiva francesa (Pêcheux; Orlandi), considera o ato de ler um processo discursivo no qual se inserem os sujeitos produtores de sentido-autor e o leitor-, ambos sócio-historicamente determinados e ideologicamente constituídos. Nessa perspectiva, a interpretação é concebida como um processo de construção de sentidos e não como descoberta de sentidos já-dados, uma vez que estes são construídos por/através de sujeitos inscritos numa história. Consi-derando a relevância dessa concepção para a criação de novos gestos de leitura, este trabalho apresenta um recorte da pesquisa em andamento sobre o jogo discursivo na leitura do gênero publicitário em sala de aula. Os primeiros resul-tados mostram que a abordagem discursiva dos anúncios ajudou os alunos a construírem uma interpretação polissêmica, cujos efeitos de sentido desmontam evidências das informações e das ideologias trazidas pelo gênero publicitário. Palavras-chave: Educação. Análise de Discurso. Publicidade. Infância na TV: infância e educação no Jornal Nacional Elizangela de Bona Laurindo (Faculdade Satc) Claudia Nandi Formentin (Faculdade Satc/PPGCL/UNISUL) Resumo: Este trabalho visa identificar de que maneira a escola e a infância apresentam-se no telejornal Jornal Nacional. Que escola é esta de que trata o referido programa? Como a infância é mostrada no telejornal? Em que contexto

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isso se dá? A partir da escola que discursos são apresentados pela TV? Para responder a essas questões utilizou-se pesquisa bibliográfica que permitiu apre-sentar uma base teórica no tocante a linguagem e aos estudos culturais, além dos conteúdos apresentados pelo Jornal Nacional em uma matéria do dia 8 de abril de 2011 e em uma série sobre educação apresentada entre 9 e 14 de maio do mesmo ano. Palavras-chave: Infância. Televisão. Jornal Nacional. Impactos sobre identidades culturais, a partir da TV digital Fábio Bitencourt Cadorin (PPGCL/UNISUL) Resumo: A pesquisa pretende avaliar possíveis impactos sobre identidades culturais, a partir de mudanças com a implantação da TV digital. A possibilida-de de produzir, transmitir conteúdo pelos novos meios não só aumentara como expandira radicalmente o leque de enunciadores. Assim, quando se fala em televisão digital, as mudanças vão muito além da veiculação de som e imagem em alta definição. Pressupõem-se multiprogramação, mobilidade, interativida-de, em relação dialógica com o espectador, que se transforma em usuário ativo. A TV digital poderá trazer novas influências sobre a constituição de identidades culturais, pois a realidade será descrita e percebida de formas distintas. Consi-dera-se que a investigação desses possíveis impactos pode representar impor-tante contribuição teórica, apontando rumos para que esse processo de interação digital caminhe também no sentido de maior inclusão social Palavras-chave: Identidades. Cutura Digital. TV Digital. Dos blocos aos números: as operações lógicas e o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático da criança. Fernanda Medeiros Alves Besouchet Martins (PPGCL/UNISUL) Resumo: A criança percorre um longo caminho para desenvolver seu raciocí-nio, que assim como o conhecimento lógico-matemático, é construído através da ação, a partir de relações entre os objetos desenvolvidas pela própria criança. Quando incorporadas, dificilmente elas são esquecidas, pois se tornam parte da estrutura do sujeito. Atividades que exijam observação, manipulação, constru-ção e representação de objetos estruturados auxiliam o desenvolvimento de habilidades de discriminação e memória visual, de constância de forma e tama-nho e, principalmente, de sequência e simbolização. Além disso, possibilitam um avanço significativo, pois auxiliam a criança a passar do nível da visualiza-ção para o da análise. Elas também auxiliam os alunos a classificarem formas, juntá-las por semelhanças ou separá-las por diferenças. O trabalho com os blo-cos lógicos auxilia na estimulação de estruturas lógicas e esquemas mentais extremamente relacionados ao raciocínio lógico-matemático e à construção do conceito de número e suas propriedades. Palavras-chave: Raciocínio lógico-matemático, Criança, Estruturas lógicas, Esquemas mentais, Blocos lógicos.

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A eficácia da geoterapia como tratamento complementar: percepção de usuários do Serviço de Assistência Integrada a Saúde de Tubarão (SC) ossGabriela Schuelter Voss (UNISUL) Resumo: Esta pesquisa é do tipo exploratória com abordagem qualitativa e teve como objetivo identificar a percepção dos usuários do Serviço de Assistência Integrada a Saúde – SAIS em relação à eficácia da geoterapia como tratamento complementar. Participaram do estudo um total de dez (10) sujeitos e a coleta de dados foi realizada através da técnica de entrevista. Ao término do trabalho, podemos perceber que seis (60%) dos entrevistados tinham conhecimento pré-vio sobre esta terapia complementar antes de iniciar sua utilização, em relação a queixa principal que levou a orientação de sua utilização, percebeu uma grande variedade de problemas, sendo que 80% afirmou ser por um problema crônico, destacando-se a dor na lombar e cervical (70%). Também percebeu-se, que 100% dos entrevistados sentiram uma melhora significativa no decorrer do tratamento e outro fato observado foi que 50% dos entrevistados afirmaram que os sintomas retornavam algum tempo após a realização da aplicação. Palavras-chave: Terapias complementares. Geoterapia. Saúde Pública. Rede social mirim: Mundo do Sítio como uma tecnologia de sedução ao Imaginário Infantil Heloisa Juncklaus Preis Moraes (PPGCL/UNISUL) Resumo: Este trabalho visa apresentar uma análise da rede social Mundo do Sítio, recém lançada pela Globo.com, destinada ao público infanto-juvenil. Através da linguagem do ambiente virtual, esta ferramenta configura-se como uma atualização ao universo imagético proposto por Monteiro Lobato. Através de um espaço interativo e colorido, coloca-se como possibilidade de discussão da Literatura clássica brasileira no ambiente escolar. Analisando o referido objeto pela perspectiva teórica do Imaginário Social, neste caso o infantil, pro-posto por Michel Maffesoli, esta análise discute como novas perspectivas de linguagem configuram-se na estética pós-moderna. Assim, acreditamos que a comunicação, através das mídias, pode propiciar o vínculo social, a reflexão e a discussão de temas relevantes tendo a escola como espaço de interlocução. Palavras-chave: Imaginário, Linguagem, Literatura, Educação. Inclusão Escolar. Indianara Laureth Zanelato (UNISUL) Gislaine Jerônimo (UNISUL) Patrícia Dutra (UNISUL) Monique Michels (UNISUL) Jéssica Meurer Souza (UNISUL) Samara Dutra (UNISUL) Carolina Bardini Silveira (UNISUL)

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Josieli da Silva Avelino (UNISUL) Ariana Della Justina (UNISUL) Vanessa Orben Perin (UNISUL) Eveline Machado Waterkemper (UNISUL) Daiana Orben Martins (UNISUL) Analice Wiggers Barbi (UNISUL) Rosimeri Fuchter Philippi (UNISUL) Sandra Regina da Silva Torres (UNISUL) Eliane Nola Schmoeller (UNISUL) Resumo: O tema inclusão escolar passou a ser amplamente discutido. A reali-dade nos mostra que incluir não é somente inserir alunos com deficiência na escola. Percebe-se que muitos alunos, por terem dificuldade na aprendizagem ou por estarem com a idade incompatível com a série, são excluídos do contex-to escolar. Diante disso, sentiu-se a necessidade de abordar a Lei de nove anos do Ensino Fundamental, tomando como lócus de pesquisa as sextas séries da Escola Municipal Professor Antônio Rohden, levando em consideração a difi-culdade no processo ensino aprendizagem e considerando ainda que estes com-punham as últimas turmas da antiga grade curricular de oito anos. Como ins-trumento de coleta, utilizamos um questionário. Com base nos dados tivemos por objetivo intervir em sala de aula e contribuir para a inclusão destes. A partir disto, optamos por elaborar um artigo tomando como referencial a visão do aluno sobre o contexto escolar e traçando o seu perfil. Palavras-chave: Inclusão escolar; Ensino de nove anos; Dificuldade na aprendi-zagem. Os conteúdos de Arte e sua procedência. Isaura Cauduro (UNESC) Denise Velho da Silva (UNESC) Resumo: A presente proposta parte do projeto de pesquisa intitulado Os conte-údos de arte e sua procedência, aprovado no edital 01/2011 do Instituto Arte na Escola e sob orientação de Maria Silemar Maria de Medeiros da Silva e Maria Amalhene Reddig Baesso, cujo desafio é o de formar grupos de pesquisa e grupo de estudos que cerquem a relevância da seleção dos conteúdos de arte dentro do currículo da disciplina. O público alvo são os professores que fazem ou fizeram parte do Arte na Escola/Polo UNESC na modalidade formação continuada. O principal objetivo do projeto é melhor qualificar os trabalhos dos professores de Arte das escolas públicas, no exercício de estreitar as relações do Polo com as escolas de ensino básico da região. Nosso trabalho junto aos pro-fessores do Polo vem acontecendo na perspectiva da ampliação do repertório artístico cultural. A presente investigação parte do problema: quais as fontes utilizadas pelos professores na seleção de conteúdos de Arte a serem ensinados nos seus espaços escolares e as possíveis relações dessas fontes com as ações

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de formação do Polo? A proposta se justifica a partir da necessidade de melhor percebermos o quanto ainda podemos contribuir na formação do professor na perspectiva da escolha dos conteúdos de artes. O projeto segue etapas que se iniciam pelo estudo dos documentos oficiais como os PCNs. Contempla uma metodologia que se caracteriza pela pesquisa ação, por envolver os professores em ações reflexivas partindo da construção de grupos de estudos e grupos de pesquisa, o que se justifica enquanto relevância da proposta em si. Palavras-chave: Ensino da Arte. Conteúdo. Pesquisa. Formação Continuada. Inclusão na educação infantil: igualdade, respeito e direito de todos ao acesso e permanência nas instituições de ensino Jacira Amadeu Mendes (PPGE/UNISUL) Resumo: A presente comunicação aborda questões sobre a inclusão de crianças com necessidades educativas especiais nos Centros de Educação Infantil da rede Pública do município de Gravatal, Santa Catarina. O objetivo é de verifi-car o número de crianças que frequentaram esse espaço no ano de 2009, com-parando com os dados de matrícula do ano de 2012. No ano de 2009, deu-se início a presente pesquisa no qual foi constatado que mais de 50% das crianças frequentavam apenas a Escola Especial. No ano de 2012 os números revelam outra realidade. No entanto, para a que a inclusão aconteça, faz se necessário oportunizar condições favoráveis para estabelecer acesso e permanência das crianças com deficiência nas Instituições de Ensino. É necessário que seja ga-rantido a todas as crianças desenvolvimento da aprendizagem, das relações sociais, afetivas, ampliando suas experiências e participação social, que é con-solidada através da educação. Palavras-chave: Inclusão, exclusão, direito, Centro de Educação Infantil. Descarte adequado de resíduos para o bem-estar coletivo Jaira Fidélix de Souza (EEB João XXIII) Mariângela Marcelino Garcia (EEB João XXIII) Beatriz Meurer Ribeiro (UNISUL) Fernando Machado (UNISUL) Israel Vieira Pereira (UNISUL) Juliana Oliveira Cruz (UNISUL) Laís da Silva (UNISUL) Lena Ribeiro Leitão (UNISUL) Maísa Do Nascimento da Silva (UNISUL) Milena de Aguiar (UNISUL) Thábata Fernandes Candido (UNISUL) Resumo: Em Tubarão apenas 3,33% dos resíduos são separados para recicla-gem pela população. Com o intuito de despertar a consciência ecológica, no primeiro semestre letivo de 2012, a Escola de Educação Básica João XXIII, em parceria com os bolsistas do PIBID, promove ações de iniciativa ambiental,

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integrados à comunidade escolar, para o bem-estar coletivo, através de palestras e oficinas ministradas por entidades especializadas, debates com os alunos sobre documentário e filme e, como encerramento das atividades, a promoção da 2ª Gincana Ecológica. Mais importante que o descarte correto dos resíduos é reduzi-los e reaproveitá-los. Deste modo, busca-se não somente a mudança no âmbito das ideias, mas também a reeducação das atitudes. Palavras-chave: Descarte, consciência ecológica, comunidade escolar. A matemática financeira no ensino médio: uma ferramenta pedagógica para o sucesso financeiro pessoal Jessica Rohden Schlickmann (PPGE/UNISUL) José Humberto Dias de Tolêdo (UNISUL) Resumo: Este trabalho remete à investigação de estratégias de ensino-aprendizado que ocorrem no ensino da Matemática Financeira que são desen-volvidas juntamente com a Educação Financeira na busca do sucesso financeiro dos alunos que frequentam o Ensino Médio de escolas Estaduais da Cidade de Tubarão. Esta pesquisa é composta por revisão da literatura, historicização do desenvolvimento da Matemática Financeira, análise dos documentos norteado-res no que se referem à Matemática Financeira, tópicos da Educação Financeira e pesquisa com os professores de Matemática da Rede Estadual. Durante a pesquisa, foram buscadas informações mais detalhadas quanto à forma de apre-sentação do conteúdo, se estes professores conheciam o conteúdo existente nos documentos norteadores e nos projetos políticos pedagógicos. Palavras-chave: Matemática Financeira. Educação Financeira. Ensino e apren-dizagem. Análise da estrutura da notícia jornalística como signo e sua relação indicial/icônica com o real João Paulo Dagoberto de Luca Júnior (PPGCL/UNISUL) Resumo: Este trabalho busca sustentar a premissa de que a relação existente entre a informação jornalística enquanto notícia e a realidade do fato social que a gerou é a mesma existente entre o signo e sua representação. A hipótese que se pretende averiguar é a de que essa relação sígnica pode ser simbólica e indi-cial e possui a mesma estrutura dos signos, tradicionalmente analisados pela semiótica. Além disso, discute eventuais consequências dessa perspectiva e propõe inseri-las/confrontá-las com o pensamento kantiano e jackobsoniano. Para isso, inicialmente, estão fundamentadas as definições mais tradicionais referentes aos signos e suas representações. Em seguida, apresenta-se a des-construção da estrutura de uma matéria jornalística para analisá-la, primeiro de forma fragmentada, e posteriormente, integralmente, para verificar a existência da relação sígnica atribuída na hipótese desse trabalho. Palavras-chave: Notícia. Signo. Representação.

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Cultura digital: diálogos em migrações Jussara Bittencourt de Sá (PPGCL/UNISUL) Resumo: A proposta deste estudo é analisar a inserção da cultura digital e seu impacto nas manifestações culturais. Procura-se avaliar seu papel nas organiza-ções sociais e também a possibilidade de estabelecer diálogo entre diferentes manifestações culturais. Entende-se a relevância da investigação, na medida em que lança o olhar sobre peculiaridades da linguagem verbal e não-verbal que constituem a cultura digital como movimento do contexto social. Destaca-se como constituinte da identidade da sociedade contemporânea, a mídia digital e suas estratégias de comunicação e migração. A internet, blogs, redes sociais, videogames, dentre outros. Nos desenhos de considerações conclusivas, evi-denciam-se os paradoxos da cultura digital, pelos benefícios como facilitadora da comunicação e divulgadora das manifestações culturais, e também pelo simulacro da convivência compartilhada no isolamento de indivíduos, e outros. Muito ainda se tem por investigar e avaliar sobre o papel da cultura digital e suas tendências futuras. Palavras-chave: Cultura Digital. Migrações. Linguagem verbal e não verbal. Sustentabilidade ambiental Kátia Regina Constantino Corrêa (EEB Profa. Célia Coelho Cruz) Lanimar Alves Batista (EEB Profa. Célia Coelho Cruz) Ariane da Silva Manoel (UNISUL) Camila de Bem Orige (UNISUL) Caroline Rosa Teixeira (UNISUL) Evelin Rodrigues Vieira (UNISUL) Flávia Tonon Borghezan (UNISUL) Julia Martins de Abreu (UNISUL) Juliana de Sousa Serafim Rodrigues (UNISUL) Laiza Barbosa da Silva (UNISUL) Lidiane Gomes Silveira (UNISUL) Mônica Medeiros Flores (UNISUL) Pamella Tayana de Medeiros Cardoso (UNISUL) Priscila de Medeiros Américo (UNISUL) Resumo: Durante o Projeto PIBID na Escola de Educação Básica Professora Célia Coelho Cruz em 2011 e 2012, observou-se a necessidade de trabalhar o tema Sustentabilidade Ambiental. Para mostrar a importância do cuidado do meio ambiente, as bolsistas apresentaram palestras de Educação Ambiental, teatro do Meio Ambiente; viagens de estudo na Tractebel com oficinas de sus-tentabilidade e na Cecrisa com plantação de árvores e confecção de cartazes. Após as visitas técnicas foram realizados registros sobre os trabalhos desenvol-vidos, produzidos materiais e atividades pedagógicas, entre eles, confecção de brinquedos, planejamento de aulas com o professor regente, feiras de Jogos

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matemáticos, recreio Monitorado, projeto Mala viajante, projeto “Jornal Mu-ral”, aulas práticas de matemática no laboratório de informática, aulas práticas no Laboratório de Ciências, monitorias compartilhada e contra turno. Com essas atividades os alunos interagiram com o tema de forma diversificada e relataram que os jogos, as aulas práticas e as demais atividades desenvolvidas foram interessantes e facilitaram o ensino e a aprendizagem. Palavras-chave: Ambiente. Educação. Comportamento. Atitudes. Sustentabili-dade. A educação especial em suas possíveis limitações e diversas conquistas Lais Bardini Alves Felippe (UNISUL) Resumo: Este trabalho tem como origem os estudos realizados na ocasião da conclusão do curso de Pedagogia, intitulado “Educação Ambiental e a Inclusão de alunos com necessidades especiais nos anos iniciais da EJA, em Tuba-rão/SC”. O foco deste trabalho é mostrar ao aluno especial, por intermédio da educação ambiental, que suas limitações podem ser superadas por ações; e despertar neles o quanto são capazes de aprender com o meio ao seu redor. Já para a sociedade, a principal ideia deste trabalho foi a de mostrar que as pessoas com necessidades especiais também vivem de forma normal, conseguem traba-lhar, constituir uma família, ter uma vida normal como qualquer outra pessoa. E para finalizar, o preconceito para com essas pessoas com necessidades educaci-onais especiais está somente na cabeça das pessoas, pois, na realidade nós so-mos todos iguais. Palavras-chave: Educação Ambiental, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Sociedade. Sequência de Fibonacci Laís da Silva (UNISUL) Valdirene Teixeira Flor (UNISUL) Dalmo Gomes de Carvalho (UNISUL) Resumo: Neste trabalho apresentaremos uma curiosidade que envolve uma seqüência numérica, utilizando a Teoria de Fibonacci, que é um dos grandes nomes da matemática. As seqüências estudadas por ele têm uma ligação da Matemática entre a teoria e a prática, por estarem relacionadas à natureza. Há pouco tempo começou-se a dar importância aos números de Fibonacci e desco-briu-se que são muito freqüentes na natureza, sendo o seu aparecimento não um acaso, mas o resultado de um processo físico de crescimento das plantas e dos frutos. A partir desta pesquisa observaremos o quanto à matemática esta pre-sente no nosso cotidiano, envolvendo os diversos contextos e aspectos. Na matemática, os números de Fibonacci são uma sequência expressa pela fórmula abaixo:

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Concluindo, o número de pares de coelhos em determinado mês, é a soma dos pares de coelhos existentes nos dois meses anteriores a este. Palavras-chave: Sequência; Fibonacci; Coelho; Matemática. O efeito cômico pretendido em uma cena improvável de Improvável – um espetáculo provavelmente bom: análise com base na Teoria da Relevância Layla Antunes de Oliveira (PPGCL/UNISUL) Fábio José Rauen (PPGCL/UNISUL) Resumo: Em espetáculos influenciados pelo programa Whose line is it anyway? (Inglaterra, EUA), tais como os propostos pelos atores Anderson Bizzocchi, Daniel Nascimento e Elidio Sanna da Cia. Barbixas de Humor, é possível ana-lisar processos de interpretação pragmática próprios da improvisação teatral. No quadro Cenas improváveis de Improvável – um espetáculo provavelmente bom os atores se propõem a interpretar de improviso cenas coerentes com base em estímulos inesperados propostos pela plateia e sorteados pelo mestre de cerimônias do jogo. Nesse tipo de performance, exigem-se dos atores habilida-des e competências ostensivo-inferenciais por hipótese guiadas e passíveis de serem descritas e explicadas pelos princípios cognitivo e comunicativo de rele-vância desenvolvidos por Sperber e Wilson (1986, 1995). Diante disso, esta comunicação apresenta resultados parciais da análise de cena em que os atores falham em obter o efeito cômico pretendido, verificando o limite de absurdida-de no qual os esforços de processamento superam os efeitos cognitivos. Palavras-chave: Efeito cômico. Humor. Teoria da Relevância. Imaginário Infantil e Cultura: o discurso de cidadania no desenho animado Doki Leidiane Coelho Jorge (PPGCL/UNISUL) Resumo: O imaginário infantil é resultante de um processo sistêmico regido por suas próprias leis e significações. Deste modo, toda tentativa de mergulhar nesse constante e desconhecido universo deságua em seu processo formativo-construtivo, que supostamente se constitui a partir da exposição maciça das crianças as imagens. E é nesse oceano de possibilidades, mediante a explosão midiática vigente, que elegemos dentre o gênero que mais atrai os pequenos: o desenho animado, um em especial: Doki, que através de seu discurso composto por vários elementos, com uma linguagem singular, questiona e faz refletir a cerca da gênese do conceito de cidadania povoando o imaginário e estabelecen-do-se como cultura. Palavras-chave: Imaginário Infantil. Cultura. Cidadania.

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Discutindo o patrimônio arqueológico: atividade de educação patrimonial na Escola Municipal Coronel Ailire Carneiro, no Distrito de Pirabeiraba município de Joinville SC Luana Alves (UNISUL) Márcia Fernandes Rosa Neu (UNISUL) Marlene Figueiredo (UNISUL) Ketilin Keli da Silva (UNISUL) Resumo: No mês de fevereiro de 2012, a equipe de Educação Patrimonial da Sapienza Arqueologia, realizou atividade de Educação Patrimonial com alunos e professores da Escola Municipal Coronel Ailire Carneiro, localizada no distri-to de Pirabeiraba, município de Joinville-SC. A ação fez parte do projeto de salvamento arqueológico, monitoriamento e difusão do Patrimônio arqueológi-co na área de implantação das LTs 138 KV Garuva/Itapoá/Pirabeiraba, nos municípios de Garuva, Itapoá e Joinville-SC. Com os professores realizou-se palestra com dois temas: “Arqueologia Catarinense” e “Patrimônio e Preserva-ção”, oportunizando debates sobre os temas entre professores. As atividades com alunos tiveram como tema central “A pré-história brasileira: um enfoque para a arqueologia catarinense” que foram realizadas com turmas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. As atividades compreenderam palestra, atividades ludo pedagógicas tais como: jogos, oficinas e contação de histórias. Palavras-chave: Educação Patrimonial. Pré-história. Arqueologia A materialidade dos espaços de educação coletiva da infância: um diálogo entre educação infantil e ensino fundamental Luciane Pandini Simiano (UNISUL/UFRGS) Mariléia Mendes Goulart (UNISUL) Resumo: Este trabalho emerge do encontro fecundo de duas pesquisas de mes-trado em educação e tem por tema a educação infantil e do ensino fundamental. Discute-se o espaço da educação infantil e do ensino fundamental a partir de autores como Tuan (1983), Santos (2002), Lima (1981), Viñao Frago e Escola-no (1998) que tratam, a partir de diferentes concepções, a influência do espaço na forma de viver a infância em instituições educativas. Para discutir tais estu-dos, abordam-se os espaços de uma creche e de uma escola de ensino funda-mental I, ambas públicas municipais, situadas na região sul do estado de Santa Catarina. Na análise, destaca-se a não neutralidade desses espaços e a incompa-tibilidade entre materialidade e ações das crianças e adultos nesse contexto. Palavras-chave: Educação infantil. Ensino fundamental. Espaço. Infância. Cri-ança

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As práticas pedagógicas de alfabetização e letramento Mara Luciane da Silva Furghestti (PPGE/UNISUL) Resumo: Este texto integra uma pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa do Observatório da Educação/CAPES/MEC, em andamento nas escolas públi-cas da região sul de Santa Catarina, microrregião da Associação dos Municí-pios da Região da Laguna- AMUREL, que tem como objetivo conhecer as práticas pedagógicas realizadas nas três primeiras séries do ensino fundamental e analisar se elas possibilitam o processo de alfabetização com letramento. Os instrumentos de coleta de dados foram observações das práticas pedagógicas e das atividades realizadas na rotina das salas de aula do bloco alfabetizador e entrevistas com as professoras. O referencial teórico inclui autores como Soares, Kleiman e Tfouni, que discutem questões relacionadas a alfabetização e ao letramento, como também, Saviani e Vasconcellos sobre escola e prática pedagógica. A perspectiva teórico-metodológica materialista histórico-dialética orienta esta pesquisa. O processo desenvolvido até o momento evidenciou que a prática da alfabetização é bastante complexa para assegurar a alfabetização com letramento. Palavras-chave: Prática Pedagógica. Alfabetização. Letramento. Bloco Alfabe-tizador. Leitura e formação policial: considerações preliminares Márcia Cristiane Nunes Scardueli (PPGCL/UNISUL) Resumo: O presente trabalho aborda a concepção do professor do ensino poli-cial sobre a relevância da atividade de leitura no período de formação do polici-al civil catarinense. A coleta de dados foi realizada em 2011, com doze profes-sores da Academia da Polícia Civil de Santa Catarina – ACADEPOL/SC -, de disciplinas relacionadas às áreas de Ciências Sociais Aplicáveis, por meio de um questionário composto de onze perguntas. A análise dos dados coletados permitiu identificar que, apesar de os professores participantes da pesquisa partilharem a mesma opinião sobre a importância da atribuição de leitura espe-cífica a respeito das temáticas abordadas em suas disciplinas, aos alunos polici-ais em formação, o emprego desse tipo de atividade é limitado, face à carga horária reduzida atribuída às disciplinas investigadas. A pesquisa também apontou que os professores demonstraram compreender o importante papel da leitura no processo de formação e constituição profissional do policial civil catarinense. Nesse sentido, parece imperioso que a unidade de ensino onde se dá a formação policial civil catarinense reflita sobre uma atribuição da carga horária mais adequada às disciplinas que tenham um viés social, a fim de que os conhecimentos não se restrinjam às questões legais ou práticas, mas também aos empíricos, e que, por isso, podem demandar mais tempo na preparação do policial, a fim de que esse profissional possa adquirir uma formação mais hu-manística, tão requerida na sociedade contemporânea. Palavras-chave: leitura, formação policial, ACADEPOL/SC.

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Gêneros e escola: algumas possibilidades Maria Luíza da Silva (PPGCL/UNISUL) Resumo: Os gêneros do discurso chegam à escola do Ensino Básico no final do séc. XX como alternativa que materializa a concepção de linguagem como atividade sociointerativa, provocando, na escola, um deslocamento da pergunta “O que ensinar no lugar da gramática”, para “quais gêneros ensinar?” e “o que ensinar a partir dos gêneros”? Diante desse cenário, este trabalho visa apresen-tar possibilidades de ensino a partir dos gêneros, levando-se em conta os co-nhecimentos de mundo e linguísticos trazidos pelos alunos e a necessidade de uma sequência didática para o ensino da escrita, a partir de práticas discursivas. O trabalho apresenta uma proposta fundamentada no conceito de Paulo Freire, de “que a leitura do mundo precede a leitura da palavra”, e nos estudos de Bronckart, que aponta o texto como objeto legítimo de análise e estudo da lín-gua. Palavras-chave: Gêneros do discurso. Escola. Práticas discursivas. Lima, Machado e Giudice: um diálogo em torno da (des)sacralização do artista Marília Köenig (UNISUL/SATC) Resumo: Este trabalho é proveniente do diálogo traçado entre Lima Barreto e o deboche que este faz à valorização da figura do artista-literato, Machado de Assis, ao delinear o perfil dos medalhões da Literatura em Teoria do Medalhão, e Victor Giudice, ao (des)construir a imagem do artista-literato e do que é con-siderado arte em O museu Darbot. Será analisada a contribuição dessas visões para promover uma discussão sobre o que, na nação brasileira, se tem como arte. Para tanto, as visões de Bakhtin, para falar de dialogismo e polifonia, Pierre Bourdieu (1998), em se tratando dos mecanismos de dominação e Mi-chel Mafesolli (1998), que conceitua estilo, serão fundamentais. No tocante à utilização das obras dos autores ora pesquisados em sala de aula, destacar-se-á como os mesmos, no que tange ao imaginário social (SILVA, 2006), permane-cem atuais no contexto da pós-modernidade. Palavras-chave: Dessacralização; Imaginário; Ironia; Diálogo.

A interdisciplinaridade: uma proposta para o curso de moda no ensino superior Maria Pierina Ferdinandi Porcel Sanches (PPGE/UNISUL/IF)

Resumo: O projeto visa trabalhar a interdisciplinaridade na matriz curricular do Curso de Moda no Ensino Superior, viabilizando a prática pedagógica, possibi-litando a comunicação entre os conteúdos das várias disciplinas escolares, faci-litando seu entendimento, superando o saber fragmentado, articulando a totali-dade e a unidade. Os profissionais envolvidos devem estar comprometidos e aptos a trabalharem em coletividade para manter o fluxo da comunicação entre

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os conteúdos envolvendo os alunos, despertando o interesse pelo aprendizado, contando com uma matriz curricular planejada, um programa de disciplina sequencial e interligado em seus conteúdos. Observando que quando o curso em questão é na área de moda, mais necessariamente do vestuário, que por ser um segmento de mercado em constante mudança, os profissionais nela envolvi-dos devem estar voltados para a pesquisa e aptos para aprenderem a trabalhar em coletividade, quesito importante para a formação do cidadão como profissi-onal participativo, responsável, crítico e criativo. Palavras-chave: interdisciplinaridade, coletividade, interligada e aprendizado. Formação de professores das séries iniciais do ensino fundamental no curso de pedagogia: a perspectiva da alfabetização com letramento Maria Terêsa Cabral Greco (PPGE/UNISUL) Resumo: O trabalho é resultado de uma pesquisa em andamento, financiada pelo Observatório da Educação/CAPES, que tem como objetivo compreender qual perspectiva teórico-metodológica de alfabetização perpassa a formação de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental no curso de Pedagogia da UNISUL e sua relação com a trajetória da alfabetização e da formação do pe-dagogo no Brasil, no período de 1986-2010. É um estudo de natureza bibliográ-fica e documental, numa perspectiva teórico-metodológica materialista dialéti-ca. As inferências iniciais dos dados de pesquisa refletem, através da análise histórica do curso de Pedagogia, a necessidade de se pensar na formação do pedagogo, enquanto um professor que tem como foco nas séries iniciais do ensino fundamental, a questão da alfabetização. O trabalho resgata, assim, a relevância histórica desse curso e do seu compromisso com a formação de alfabetizadores para a escola pública brasileira. Palavras-chave: Curso de Pedagogia. Formação de Professores. Professor-alfabetizador. Alfabetização com Letramento. Os objetos de ensino do cálculo diferencial e integral: exemplificando a economia e esforço de processamentos Marleide Coan Cardoso (PPGCL/UNISUL) Fábio José Rauen (PPGCL/UNISUL) Bazilicio Manoel de Andrade Filho (PPGCL/UNISUL) Resumo: Esta pesquisa representa uma possibilidade de interface entre os estu-dos da linguagem especialmente a Teoria da Relevância de Sperber e Wilson (1986, 1995, 2005) e os da matemática relacionados a Teoria dos Registros de Representação Semiótica de Duval (2009) por meio das representações de um dos objetos de ensino do Cálculo diferencial, a integral definida. Neste primeiro ensaio objetiva-se descrever que ao efetuar a escolha entre um registro de re-presentação e outro sempre haverá maior ou menor custo de processamento, dependendo da opção realizada. No entanto, para que o indivíduo tenha a opor-

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tunidade de realizar tal escolha este deverá ter construído em seu ambiente cognitivo as possibilidades de registros e também conhecer as limitações e ou potencialidades envolvidas nos mesmos. Para ilustrar a diferença entre os cus-tos de processamento envolvendo o cálculo diferencial e integral apresenta-se um exemplo do cálculo de área de uma região triangular. Este será descrito em termos da Teoria da Relevância pelo conjunto de suposições dos conceitos da geometria plana e da integral definida. Palavras-chave: Teoria da Relevância. Registros de representação semiótica. Cálculo diferencial e integral. EAD: a função do tutor presencial em suas diversas dimensões Marlise de Medeiros Nunes de Piere (PPGE/UNISUL/PM Tubarão/UDESC/UAB) Cléder Schülter (PPGE/UFSC/UAB) Resumo: Este trabalho tem o objetivo de refletir sobre a função do tutor presen-cial partindo de dois questionamentos básicos: De que forma se estabelece a função do tutor no curso a distancia? Que elementos são usados em suas diver-sas dimensões na formação de educadores? Por meio dessas questões, realiza-se uma analise da função da tutoria no polo de Braço do Norte/SC a partir de dois cursos de formação oferecidos aos tutores no segundo semestre de 2011, pela UDESC/UFSC: o primeiro, realizado on-line por meio de uma discussão espe-cífica no fórum, ferramenta utilizada na EAD; e o segundo, realizado de forma presencial no CFM (Centro de Ciências Físicas e Matemáticas). Desta forma pretende-se apresentar um relato de experiências relacionadas aos cursos de licenciatura em Pedagogia e Física, uma vez que foram momentos de formação em que possibilitou repensar as práticas educativas e os elementos essenciais que configuram essa nova função do tutor dentro desta modalidade de ensino que vem em crescente ascensão dentro do contexto educativo. Palavras-chave: Educação à distância; Tutor; Formação professores. O conceito psicanalítico de inconsciente na obra Alice no País das Maravilhas Maurício Eugênio Maliska (PPGCL/UNISUL) Renata Corbetta Tavares (UNISUL) Resumo: A noção de inconsciente consiste no objeto de conhecimento sobre o qual se baseia a teoria e a prática psicanalítica. A compreensão deste conceito segundo a teoria freudiana implica a assimilação de um esquema que articula as instâncias do aparelho psíquico conforme descrito por Freud. De acordo com tal esquema, é possível verificar que um ato psíquico originário do inconsciente destina-se ao consciente devendo ultrapassar, entretanto, a barreira da repres-são. Os sonhos configuram a forma de contato com os conteúdos inconscientes devido ao fato de corresponderem a uma atividade psíquica presente em todos

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os seres humanos. Da mesma forma, os contos de fadas permitem também a personificação de conflitos internos que se expressam através da fantasia e da linguagem simbólica. O presente trabalho busca analisar os aspectos através dos quais o conteúdo do conto Alice no País das Maravilhas permite a relação com o conceito psicanalítico de inconsciente. Palavras-chave: Psicanálise, Literatura, Inconsciente. Os chistes e as tirinhas da Mafalda Mauricio Eugênio Maliska (PPGCL/UNISUL) Silvana Colares Lúcio de Souza (PPGCL/UNISUL) Resumo: Este trabalho propõe uma análise discursiva das tiras em quadrinho da Mafalda, fundamentada na articulação do texto de Freud (1905), Os chistes e sua relação com o inconsciente, com as considerações teóricas apontadas por Sírio Possenti (2000), em relação ao riso e ao humor. O estudo teve como cor-pus as tirinhas da Mafalda que foram selecionadas de acordo com jogos intera-tivos explícitos na produção do riso e na crítica de elementos da sociedade. Verificou-se que os quadrinhos da Mafalda representam pequenas narrativas estruturadas a partir da linguagem verbal e não-verbal, visando à produção do riso através de uma voz crítica indireta. O riso se manifesta no sublinhado jogo de palavras, na produção de um sentido outro, remetendo a outro significante para o sujeito, provocando, como efeito, uma sensação de alívio que pode, tal como nos chistes, amenizar a tristeza. Palavras-chave: Chistes. Tirinhas da Mafalda. Riso. Brinquedoteca escolar: espaço de vivência lúdica e uma possibilidade de brincar aprendendo e ensinar brincando Moisés Laurindo (Universidade Castelo Branco/Instituto da Vinci) Resumo: Esta comunicação objetiva apresentar dados parciais de uma pesquisa cujo objetivo foi o de “analisar a intenção com que um grupo de professores da Rede Pública e Particular de Ensino de Tubarão utilizam a brinquedoteca”. A brinquedoteca é uma nova instituição que nasceu neste século para garantir à criança um espaço destinado a facilitar o ato de brincar. Após a revisão biblio-gráfica, a pesquisa de campo, exploratória, foi realizada a partir da aplicação de um questionário semi-estruturado, respondido por nove professores de escolas particulares e públicas de Tubarão. Nesta comunicação, serão encontrados dados referentes à questão: “Com qual intenção você utiliza ou utilizaria o espaço da Brinquedoteca Escolar?”. Os professores afirmaram que uso do refe-rido espaço resulta do fato de considerá-lo: “um espaço lúdico facilitador do processo ensino-aprendizagem, capaz de desenvolver habilidades cognitivas, afetivas, físicas e sociais importantes para formação integral da criança”. Palavras-chave: Brinquedoteca Escolar. Intenção dos professores. Formação integral.

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Identidade e autorretrato Monica Neves Rodrigues (UNISUL) Cyntia Neves (UNISUL) José Augusto Rodrigues (UNISUL) Resumo: O desenho é de grande importância na construção da identidade da criança, colocando-a presente no mundo, criando relações entre a criança e a realidade. Através da pintura e do desenho a criança pode expressar elementos da realidade, sentimentos, etc. Através da observação, o educador pode estabe-lecer vínculos com as crianças, percebendo seu modo de ver e entender o mun-do. O tema estudado no presente trabalho é a importância da pintura no Ensino Fundamental. A arte na educação contribui para a formação de indivíduos mais críticos e criativos que um dia, no exercício do seu papel de cidadão, atuarão para transformar a sociedade. Nos desenhos, a vida está representada. Cada gesto, cada toque está inserido nos traços representados no papel. Quais reações podemos observar em crianças por ocasião da pintura do seu autorretrato no que diz respeito as suas identidades pessoais? Ao representar sua figura, a cri-ança o faz de acordo com sua ótica, estabelecendo prioridades. Quanto mais a criança entra em contato com diferentes tipos de representações,mais amplia seu repertorio visual,valorizando seus desenhos. Palavras-chave: Autorretrato. Desenho. Criança. Gênero, orientação sexual e preconceito entre crianças das séries iniciais (6 a 10 anos): balanço da produção acadêmica no período de 1990-2010 Nayara Teodoro Gibbini (UNISUL) Resumo: O objetivo do projeto foi localizar a produção em periódicos sobre Gênero, orientação sexual e preconceito entre crianças (6 a 10 anos) nas séries iniciais buscando conhecer suas problemáticas para embasar pesquisas futuras. A metodologia consistiu em buscas sobre as interações infantis a partir de des-critores como crianças, séries iniciais, orientação sexual sexualidade, homosse-xualidade, masculinidades, feminilidades, preconceito e discriminação. A partir do relatório QUALIS CAPES-Educação (2008), produziu-se uma listagem de periódicos nas categorias A1, A2, B1, B2, das áreas de educação e afins. A busca nos periódicos iniciou-se a partir de descritores, mas optou-se por leitura de sumários e palavras-chave dos artigos. Foram lidos sumários de 118 periódi-cos e localizados 8 artigos. Observa-se que o tema da sexualidade relacionado à orientação sexual parece pouco presente nos estudos das séries iniciais apesar da predominância de preconceito contra quem não manifesta a masculinidade hegemônica; as crianças expressam de forma clara e freqüente a vivência de desejos e afetos, mas parece haver ausência dos educadores nesses processos. Palavras-chave: sexualidade; crianças; orientação sexual; relações de gênero; homofobia.

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Estudo da educação empreendedora: o caso no ensino público fundamental municipal na escola modelo de Rio do Sul (SC) Orlandy Orlandi (FURB/UNISUL) Resumo: A educação empreendedora é concebida como um processo dinâmico que envolve o desenvolvimento do aluno enquanto sujeito que pensa, reflete e aprende através do conhecimento e da experiência prática, tornando a aprendi-zagem significativa. Configura-se como uma quebra de paradigma ao modelo tradicional de educação reinante na maioria das escolas brasileiras, porque prevê sua adoção particularmente em locais reconhecidos de risco social. Sua implantação ainda é pouco validada dentro da realidade brasileira, principal-mente em escolas públicas municipais. Diante disso, o objetivo geral deste estudo é analisar os resultados da educação empreendedora implantada no ensi-no fundamental público municipal da Escola Modelo em Rio do Sul (SC). Para cumprir os objetivos apresentados foi realizada uma pesquisa qualitativa, do-cumental, de cunho exploratório, configurada como estudo de caso único numa escola da rede municipal, denominada Escola Modelo, a qual funciona como contra-turno da escola regular. Lá a educação empreendedora foi implantada, sendo obrigatória a disciplina de empreendedorismo desde 2005. Para coleta dos dados foram realizadas 27 entrevistas gravadas e transcritas, com os sujei-tos da pesquisa (prefeito, secretária de educação, secretário de desenvolvimento e empreendedorismo, diretora da escola, professores, alunos, pais e empresá-rio). Foram disponibilizados documentos oficiais, reportagens, vídeo, fotos, projetos desenvolvidos na escola. Além disso, foram realizadas observações diretas. Os principais resultados apresentados foram: o modelo de educação que está sendo consolidado no ensino público municipal de Rio do Sul em certa medida contemplou os conceitos da educação empreendedora concebida por Dolabela (2003). Por outro lado, a metodologia de educação empreendedora desenvolvida está em constantes modificações, partiu da experiência de vida do prefeito, que é mentor e seu alicerce. O processo de implantação gradual está sendo mais demorado por limitações de recursos e porque ainda não se ter uma estrutura básica reconhecida e validada que sirva de modelo. Do ponto de vista político, parece estar mais vulnerável diante das condições político-partidárias. Mesmo assim, observa-se a formação de expertise dentro do novo modelo edu-cacional, além da consolidação de diversos programas promotores da educação empreendedora. Destaca-se o apoio dos diversos setores da cidade, através da formação de parcerias de impacto. Os sujeitos percebem a melhoria da qualida-de de ensino, os alunos desenvolveram comportamentos empreendedores, per-cebem-se mais responsáveis, valorizam os professores e o mundo do trabalho, sentem-se orgulhosos pelos ótimos desempenhos em eventos esportivos e cultu-

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rais. Os pontos fortes são o programa de iniciação ao primeiro emprego, o pro-jeto revela talentos e o colóquio dos planos de negócios. Palavras-chave: Educação empreendedora. Escola Modelo. Ensino fundamental público. Conhecendo raízes, colhendo frutos Rejane Figueiredo Manoel Rosangela Benicio Tomaz do Nascimento Flavio Calonico Junior (UNISUL) Morgana Carvalho da Silveira (UNISUL) Andiele Benche Chaves (UNISUL) Luana Fernandes Delgado (UNISUL) Mayara Olegario Nunes (UNISUL) Giseli Alves da Silva (UNISUL) Heloisa Fernandes de Oliveira (UNISUL) Marcia Ramiro Alves (UNISUL) Karla Nascimento Damazio (UNISUL) Resumo: Nosso trabalho teve como objetivo refletir a importância da família no ambiente escolar, partindo da insatisfação que se percebeu entre os docentes de uma unidade escolar, com relação a pouca participação dos pais na formação dos alunos desta escola. Para isso, criamos o projeto Conhecendo nossas raízes, com o objetivo de tentar estreitar este elo de aproximação entre pais e filhos, avôs e avós, ou seja, entre a família, reforçando desta maneira os laços familia-res e ao mesmo tempo dando a possibilidade ao aluno de conhecer sua identi-dade histórica e social a partir de suas origens. Para isso, realizamos varias atividades com as turmas das series finais do ensino fundamental, na qual todos deveriam preencher uma árvore genealógica, e cada uma destas turmas ficariam designadas a trabalhar um tema, que foi proposto pelos bolsistas no PIBID. Durante o andamento do projeto, percebeu-se maior comprometimento e en-volvimento dos alunos com seus respectivos familiares e, além disso, tivemos a oportunidade de trabalhar alguns conteúdos considerados complexos de uma forma agradável e prazerosa, envolvendo toda a comunidade escolar. Desta forma, a busca por suas raízes trouxe aos alunos um melhor relacionamento, uma compreensão das diferenças entre eles e seus familiares. Palavras-Chave: Família. Ambiente Escolar. Aproximação. Comprometimento. A educação superior na perspectiva de inclusão social e conexão global Ricardo Teixeira Canarin (UNISUL) Gisele Joaquim Canarin (UNISUL) Resumo: O presente trabalho pretende abordar as questões sobre a importância da Universidade como instituição social e como formadora de indivíduos críti-

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cos. Os problemas encontrados e destacados neste trabalho nos possibilitam refletir e analisar a questão da formação do indivíduo no âmbito da educação superior. Destacamos que a sociedade se estrutura de forma excludente para uma grande parte da população na permanência da subalternidade. Em um estudo incipiente da função da Universidade moderna podemos perceber que a trilogia ensino/pesquisa/extensão deve ser à base da Universidade brasileira, assim pode ser considerada como força geradora do conhecimento universitá-rio. Neste contexto, a educação superior deve, pois, buscar equilíbrio entre dominar e produzir tecnologia, e garantir que tal instrumentalização esteja a serviço do homem. Deste modo, os acadêmicos poderão equiparar suas chances na busca de uma conexão no mundo, sob os auspícios do direito de ser diferen-te, desigual, porém conectado. Palavras-chave: Educação superior. Universidade. Conexão.Modernidade. Educação e punição: a produção de sentidos sobre a redução da maioridade penal a partir da análise dos discursos de estudantes dos cursos de Direito e Psicologia Rosa Cristina Ferreira de Souza (PPGCL/UNISUL) A discussão sobre a redução da maioridade penal no Brasil tem sido tema fre-quente na mídia e em outros espaços do cotidiano, tornando-se mais aquecida especialmente quando ocorrem crimes nos quais se atribui aos adolescentes a autoria. No Brasil, define-se como ato infracional a conduta praticada por cri-ança ou por adolescente, definida em lei como crime ou contravenção (art. 103, Lei nº 8.069/90). Este estudo tem como objetivo geral conhecer os sentidos produzidos no discurso de estudantes universitários dos cursos de Psicologia e Direito sobre adolescentes autores de ato infracional e a redução da maioridade penal, tendo em vista constituírem-se campos profissionais diretamente envol-vidos com o assunto. São observadas, nesta análise, as condições de produção e a posição-sujeito dos participantes na produção de sentidos sobre o tema em questão. Palavras-chave: Educação. Análise do discurso. Redução da maioridade penal. Ato infracional. Adolescentes. Educação emocional na escola: explorando possibilidades na relação professor-aluno Rosa Cristina Ferreira de Souza (PPGCL/UNISUL) Resumo: Além dos pais, a escola também influencia no processo de socializa-ção da criança e em seu desenvolvimento emocional. Na pré-escola, particu-larmente, a expressão das emoções é mais frequente, cabendo ao professor um papel essencial no desenvolvimento afetivo da criança. Quando a criança mani-festa uma emoção, provoca, de alguma forma, um movimento dos que estão à sua volta. Esse movimento do outro, neste caso, do professor, pode ser repre-sentado pelo verbal, pelo gesto, pelo silêncio: a forma como lida com as crian-

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ças, particularmente com suas emoções (por exemplo, se fica indiferente, utiliza repreensões ou permissões), interferirá no desenvolvimento infantil (com reper-cussões na vida adulta). Neste ensaio, apresenta-se uma reflexão acerca das contribuições de um programa de educação emocional para o processo de ensi-no-aprendizagem, favorecendo o equilíbrio entre aspectos cognitivos, racionais e emocionais do educando e do educador. Palavras-chave: Educação emocional. Relação professor-aluno. Desenvolvi-mento afetivo. Criança. A proposta de alfabetização pensada e materializada na Proposta Pedagógica da escola Rosinete Costa Fernandes Cardoso (PPGE/UNISUL)

Resumo: O trabalho resulta de uma pesquisa em andamento, vinculada ao pro-jeto “Alfabetização com letramento: a formação inicial e continuada e trabalho docente nas escolas da rede pública da região sul de Santa Catarina”, do Pro-grama Observatório da Educação/CAPES/INEP. Tem por objetivo conhecer a Proposta Pedagógica das escolas da Região da AMUREL para o bloco alfabeti-zador. A perspectiva teórico-metodológica do materialismo histórico-dialético orienta este estudo. A coleta de dados, realizada através de análise documental e de entrevistas, provém dos Projetos Pedagógicos das escolas, da legislação dos sistemas de ensino e das falas dos gestores. Ainda que a pesquisa não esteja concluída, nas análises preliminares há indicativos de que a prática educativa não se respalda no Projeto Pedagógico escrito e, que este, por sua vez, não expressa o entendimento e as convicções que impregnam o trabalho dos educa-dores. Palavras-chave: Projeto Pedagógico; Bloco alfabetizador; Alfabetização com Letramento. O “amarelado” do quarado e alvejado Sandra Vieira (PPGCL/UNISUL)

Resumo: A Análise do Discurso (AD) foi iniciada por Pêcheux na década de 1960 e desponta como uma forma de trabalhar pressupondo a existência de uma região de entremeio entre língua e fala: o discurso, com seus espaços discursi-vos não estabilizados, buscando suas falhas, seus deslizamentos. Ela permite que se trabalhe na busca dos processos de produção do sentido e suas determi-nações histórico-sociais, ou seja, ideológicas. O sujeito não é mais visto como o centro e origem do discurso, mas passa a ser entendido como uma construção subjetiva de identidade, lugar de significação historicamente constituído. Este trabalho, usando os dispositivos da Análise de Discurso, apresenta uma leitura de um anúncio de sabão em pó da década de 50 feita a partir de alguns concei-tos importantes da AD: Formação Discursiva, Redes de Memória e os Trajetos Sociais de Sentido, tentando mostrar a especificidade dessa análise. Palavras-chave: Formação Discursiva. Memória. Sentido.

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Circulação do discurso pedagógico na internet a partir do projeto “Cambira: entre o dito e o não dito” Sandro Braga (UNISUL) Sueli Regina de Oliveira (UNISUL) Resumo: O presente artigo tem como intuito contribuir para a discussão sobre a circulação do discurso pedagógico na internet, mais precisamente no blog “pro-jetocambira.blogspot.com.br” e atentar para a relação dos efeitos de sentido dos discursos produzidos na interface entre o dito e o não dito por meio da análise das imagens apresentadas no referido blog. A questão levantada aqui é “como a imagem gera sentidos no processo de circulação do discurso pedagógico na internet”. Para tanto servirão de referencial teórico as práticas pedagógicas em Geraldi, as tipologias do discurso pedagógico em Orlandi, o estudo da imbrica-ção material em Lagazzi e estudos sobre a imagem em Berger e Manguel. Con-siderando as condições de produção apresentadas, a partir da materialidade do blog, buscaremos apresentar, na formulação dos possíveis discursos, a imagem como perenidade da cultura, como forma de denúncia do sistema capitalista e como apagamento do sujeito na ordem discursiva. Palavras-chave: Discurso. Imagem. Educação. Mediações culturais e formação: o gato e o escuro Sarita Brolese do Nascimento (PPGE/UNISUL) Christian Muleka Mwewa (PPGE/UNISUL) Resumo (de 100 a 150 palavras): Neste trabalho, pretendemos trabalhar uma parte dos resultados alcançados no âmbito do projeto geral “Mediações cultu-rais e formação” (PIBIC/CNPq). Por meio do cotejo dos conceitos de semifor-mação e formação cultural cunhados por Theodor W. Adorno (2010), analisamos o potencial da mediação cultural através da formação fami-liar. Para tanto, tomamos como exemplo de campo a relação estabelecida entre mamãe e filho na narrativa presente no livro “O gato e o escuro”, do moçambi-cano Mia Couto, em tensão com os pressupostos formativos. A pergunta norte-adora reside em pensar as possibilidades do exercício de autonomia por parte do sujeito tutelado. As nossas considerações finais indicam que a autonomia, também, pode ser potencializada na medida em que o sujeito é motivado por razões de cunho subjetivo (o medo e a possibilidade de imaginação, este últi-mo, em termos kantianos). Palavras-chave: Semiformação. Formação cultural. O gato e o escuro. Preconceito linguístico nas escolas Sheyla de Souza Bitencourt (PPGCL/UNISUL) Resumo: Neste trabalho, far-se-ão alguns apontamentos sobre o preconceito linguístico nas escolas, com base nos aportes da Linguística, especialmente no

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livro “Introdução à Linguística Teórica”, de John Lyons. Este ensaio, que enfa-tiza as relações entre a escola, língua-culta e preconceito, foi motivado pela angústia de professores que lidam com alunos com vivências, dialetos e sota-ques diferentes dos demais e visam com que a sala de aula não se configure como lugar de opressão, mas de aprendizado, onde o aluno esteja a vontade para levar experiências para sua vida. Palavras-chave: Preconceito. Escola. Educação. Representações, Migrações e Cultura Digital Silvana Colares Lúcio de Souza (PPGCL/UNISUL) Resumo: Este estudo está vinculado ao Grupo de Pesquisa Linguagem, Estética e Processos Culturais, do PPGCL/UNISUL. Nosso objetivo é analisar a repre-sentação nas tiras da Mafalda, observando os traços artísticos sob a luz da Esté-tica. Pois diante das especificidades marcantes dos traços do autor, Joaquín Salvador Lavado, Quino, percebemos como a imagem e a narrativa recebem um olhar estético e também carga de valor significativa, ou seja, as funções comunicativas (emissor/mensagem/receptor) estão presentes, gerando uma mensagem eficaz. Palavras-chave: Representação. História em quadrinhos; Mafalda. Estética. Interpretação textual de filme publicitário: estudo de caso com estudantes da 8ª série do ensino fundamental com base na teoria da relevância Suelen Francez Machado (PPGCL/UNISUL) Fábio José Rauen (PPGCL/UNISUL) Resumo: Com base na teoria da relevância de Sperber e Wilson (2001 [1995]), esta pesquisa analisou a influência de uma intervenção didática sobre as impli-caturas do filme publicitário “Closet” em textos produzidos em situação pós-teste por estudantes da 8ª série do ensino fundamental do Colégio Dehon de Tubarão (SC) em agosto de 2011. Para tanto, três etapas compuseram essa pesquisa. Primeiro, solicitou-se um primeiro texto com base apenas na audiên-cia do filme publicitário. Segundo, executou-se a intervenção didática cujo objetivo era possibilitar aos estudantes o reconhecimento dos estímulos osten-sivos do filme. Após a intervenção, eles produziram um segundo texto que, por hipótese, incluiria as questões discutidas na intervenção. Os resultados, além de confirmar a pertinência descritiva e explanatória da teoria da relevância, suge-rem que a intervenção possibilitou o alargamento do ambiente cognitivo dos estudantes, gerando novos efeitos textuais, especialmente técnicos, o que reve-lou o papel fundamental do professor como formador de opinião. Palavras-chave: Teoria da Relevância. Intervenção Didática. Produção Textual.

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Titulo: Hibridismo Cultural: Memórias e identidades Suzana Tiburcio (PPGCL/UNISUL) Resumo: Este estudo, vinculado ao projeto de pesquisa: Identidades e Migra-ções, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da UNISUL, apresenta análise da presença do hibridismo cultural na memória oral de mora-dores do bairro Morro Grande, de Sangão, SC, bem como a apropriação da arte fílmica, Narradores de Javé, como representação de técnicas e metodologias de coleta de dados que compõem a construção de uma história. Problematizam-se as concepções sobre identidade cultural, aspectos que sinalizam o hibridismo cultural, visando avaliar o papel da linguagem, dos legados étnicos e da histó-ria. A narrativa como lugar enunciação de identidades culturais, por meio de pesquisa de campo, através da técnica da história oral, com moradores do refe-rido município. Evidencia-se que a história oral também possibilita criar e en-tender passados desconhecidos que remontam a história local e global de silen-ciados, esquecidos. Palavras-chave: Identidade, Memória oral, Hibridismo Cultural. Algumas inquietações sobre a Educação Vanderlei da Silva Mendes (PPGE/UNESC) Resumo: Percebemos hoje uma supervalorização da educação informal, mas também uma desvalorização da escola e dos profissionais da educação formal. Poderíamos nos perguntar: Qual o sentido da escola hoje? Qual a sua função social? Esta comunicação apresenta que até a Idade Média a educação era des-tinada a alguns poucos e ricos. A escola e a educação pública gratuita e univer-sal surgiram somente no século XVII. Sua criação surge no contexto marcado pelo Renascimento, pelas reformas religiosas, pelas grandes navegações, pelo iluminismo e pela industrialização. Foi nesse cenário, marcado pelo estabele-cimento de um novo padrão político (a democracia), econômico (o capitalismo) e cultural (o racionalismo), que se iniciou o debate sobre a necessidade de edu-car o povo. E hoje, que sentido se dá para a educação? A escola está em crise porque não consegue acompanhar os avanços da sociedade? Não estaria a soci-edade em crise? Palavras-chave: Educação, Escola, Inquietações

A sexualidade e o exercício do poder em alguns escritos de Michel Foucault Vanderlei da Silva Mendes (PPGE/UNESC)

Resumo: Na terceira parte de sua obra Vigiar e Punir, Michel Foucault desen-volve não apenas técnicas para transformar todo o corpo numa máquina de trabalho, mas ainda técnicas para corrigir, disciplinar, vigiar e punir os corpos que não se ajustara à produção, criando corpos dóceis, disciplinados, assexua-dos. Foucault revela que já na época clássica houve a descoberta do corpo co-mo objeto e como alvo de poder. Objeto do poder porque ele poderia ser mani-

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pulado, modelado, treinado; o alvo porque ele poderia se tornar hábil, economi-zando forças para o trabalho necessário. Nesse trabalho não pretendemos mos-trar, a partir das reflexões de Foucault que a expressão é falsa, que nunca exis-tiu, mas analisar mais especificamente o discurso que se formou sobre o sexo, isto é, a colocação do sexo em discurso, no contexto de uma formação específi-ca de exercício de poder que se volta de forma peculiar para o corpo e sua dis-ciplinarização. Palavras-chave: Sexualidade. Poder. Corpo.

Escolarização como luta democrática Vanderlei da Silva Mendes (PPGE/UNESC)

Resumo: Esta comunicação aborda temas relevantes da educação, considerada como condição necessária para que se alcance efetivamente a igualdade de condições para todos, de maneira que as tarefas sociais e profissionais, dentre as quais se destacam as lutas pela democratização da sociedade, sejam realmen-te possíveis. Essa educação será democrática se garantir a todos, uma base comum de conhecimentos e habilidades; possibilitando um entendimento críti-co da realidade e a expressão elaborada dos interesses da maioria excluída. A educação deve ser também unitária, pois é sua função garantir uma base co-mum de conhecimentos, garantindo um padrão de qualidade de ensino para toda a população. É importante também que o processo de transmissão e assi-milação de conhecimentos sistematizados tenha como ponto de partida as reali-dades locais, a experiência de vida dos educandos e suas características sócio-culturais. A escola deve ser democrática enquanto sistema que garante a parti-cipação e o envolvimento conjunto da direção, professores e dos pais. Palavras-chave: Educação. Democracia. Escola

Formação de leitores: uma proposta com outdoors Vaniele Medeiros da Luz (PPGCL/UNISUL)

Resumo: É fato, hoje, que os alunos estão cercados por textos nos mais diversos suportes: internet, blogs, jornais, revistas, filmes, outdoors, entre outros. Apesar disso, quando se fala em leitura no contexto escolar, é comum ouvir que o ensi-no de Língua Portuguesa no Brasil é precário, os alunos leem mal, não sabem interpretar, não há incentivo em casa e nem na escola. O desenvolvimento da capacidade discursiva leitora e escrita, contudo, é um dos principais objetivos do ensino de Língua Portuguesa. O objetivo deste trabalho é analisar discursi-vamente um corpus composto por três outdoors e apresentar procedimentos de leitura que possam auxiliar o professor em sala de aula na tarefa de levar o aluno a refletir sobre aquilo que lê. Para esse fim, a perspectiva enunciativa e dialógica da linguagem, na vertente bakhtiniana, e a perspectiva discursiva, sob os preceitos da Análise de Discurso de linha francesa, mostram-se profícuas na medida em que a leitura de gêneros discursivos variados permite a abordagem das condições de produção, situações comunicativas, relações dialógicas consti-

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tutivas dos enunciados, efeitos de sentido, ou ainda, a relação entre o plano linguístico e o ideológico. O outdoor é escolhido como dispositivo pedagógico porque, sendo um suporte convencional para gêneros, permite o contato e a leitura de gêneros diversos que fazem parte do contexto do aluno. Os resultados que pretendemos obter com as propostas elencadas nesse trabalho é que os alunos tornem-se leitores mais reflexivos, capazes de obter melhores resultados na sua vida social, acadêmica e profissional. Palavras-chave: Leitura. Outdoor. Dialogismo. Ensino de Língua Portuguesa.

Os Museus, as crianças como protagonistas e os projetos pedagógicos de qualidade Vera Lúcia Chacon Valença (PPGE/UNISUL)

Resumo: Este texto apresenta o Museu das Crianças como espaço criativo, alternativo e complementar à educação escolar e ressalta as características de um projeto com qualidade pedagógica para o atendimento do público infantil, sem o que as atividades do Museu terão os seus objetivos comprometidos. Destaca a metodologia interativa como sendo fundamental nas exposições rea-lizadas para as crianças e busca realizar inclusão social não só das crianças, mas de adultos e em especial de idosos da comunidade. Para atingir tais objeti-vos pesquisas estão sendo desenvolvidas para possibilitar a criação de recursos pedagógicos um virtual: a Rede do Imaginário Infantil e outro de aprendizagem intergeracional: a Trupe da Memória. Palavras-chave: Museu das Crianças. Interatividade. Qualidade pedagógica.

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ÍNDICE REMISSIVO Ademir Jacinto Jacques ............................ 33 Adriana Canto Moreira ............................ 34 Adriana Mendonça Destro ....................... 34 Albertina Antunes Matos .......................... 41 Alexandro Demathé ............................ 26, 44 Aline de Stefani Lessa ............................... 34 Aline Gonçalves Pereira ........................... 35 Alinne de Andrade .................................... 27 Amanda da Silva Menger ......................... 36 Amanda Matias de Souza ......................... 33 Ana Paula da Silva Galdino ..................... 36 Analice Wiggers Barbi .............................. 50 Anamélia Fontana Valentim ..................... 37 Anamélia Valentim ................................... 28 Andiele Benche Chaves ............................ 64 André Boccasius Siqueira ................... 37, 46 Andréa Aparecida Santos Bach ................ 33 Andrea Bach ............................................. 37 Andréia da Silva Daltoé ........................... 26 Angelita da Rosa Farias ........................... 38 Ariana Della Justina ................................. 50 Ariane da Silva Manoel ............................ 53 Aurélia Regina de Souza Honorato .......... 38 Bazilicio Manoel de Andrade Filho .... 39, 59 Beatriz de Bona Bardini ........................... 40 Beatriz Meurer Ribeiro ............................. 51 Bianca Estella dos Santos ......................... 42 Brendda Correa Farias ............................ 34 Bruna Cataneo Zamparetti ........... 26, 40, 44 Camila de Bem Orige ............................... 53 Camila Patrício de Oliveira ..................... 34 Camile Martinelli Silveira ........................ 41 Carolina Bardini Silveira ......................... 49 Caroline Rosa Teixeira ............................. 53 Christian Muleka Mwewa ......................... 67 Cláudia Nandi Formentin ................... 29, 47 Cléder Schülter ......................................... 60 Cléia Demétrio Pereira ............................ 41 Clésia da Silva Mendes Zapelini .............. 42 Cleusa Maria Vieira Cruz de Souza ......... 42 Cremilson Oliveira Ramos ................. 29, 43 Cristiane Gonçalves Dagostim ................. 44 Cyntia Neves ............................................. 62 Daiana Orben Martins ............................. 50 Daiane de Oliveira ................................... 27 Daíse Silva da Motta ................................ 33

Dalmo Gomes de Carvalho ...................... 54 Danyla Bittencourt ................................... 42 Deisi Scunderlick Eloy de Farias . 26, 40, 44 Denise Velho da Silva ............................... 50 Diego Anacleto de Souza .......................... 40 Dilma Beatriz Rocha Juliano ................... 27 Douglas Ozol ............................................ 27 Édina Regina Baumer .............................. 45 Edinéia Aparecida Chaves de Oliveira .... 45 Eduardo dos Santos Henrique .................. 33 Elaine Machado ....................................... 42 Elaine Machado Silveira .......................... 46 Elaine Miguel Spindola ...................... 29, 47 Eliana Gato Martins ................................. 47 Eliane Nola Schmoeller ............................ 50 Elizangela de Bona Laurindo ................... 47 Emilly Fidelix da Silva ............................. 44 Evelin Rodrigues Vieira ........................... 53 Eveline Machado Waterkemper ............... 50 Fabiana Gonçalves dos Santos ................ 35 Fabiana Maiato Pessoa da Silva .............. 33 Fábio Bitencourt Cadorin .................. 29, 48 Fábio José Rauen ............. 27, 39, 55, 59, 68 Fernanda Medeiros Alves Besouchet

Martins ................................................ 48 Fernando Machado .................................. 51 Flávia Tonon Borghezan .......................... 53 Flavio Calonico Junior ............................ 64 Gabriela Rousseng Gonçalves ................. 35 Gabriela Schuelter Voss ........................... 49 Gabriela Serafim Martins ........................ 35 Gisele Joaquim Canarin ........................... 64 Giseli Alves da Silva ( .............................. 64 Gislaine Jerônimo .................................... 49 Gladys Mary Ghizoni Teive ...................... 28 Gutemberg Alves Geraldes Júnior ........... 29 Helena Nascimento Gonçalves ................. 42 Heloisa Fernandes de Oliveira ................ 64 Heloisa Juncklaus Preis Moraes ........ 28, 49 Indianara Laureth Zanelato ..................... 49 Isaura Cauduro ........................................ 50 Israel Vieira Pereira ................................ 51 Izabele Nehues Butter ............................... 35 Jacira Amadeu Mendes ............................ 51 Jackson Nazário Damasio ........................ 40 Jaíne Mota Mendes .................................. 33

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Jaira Fidélix de Souza .............................. 51 Jéssica Meurer Sou ................................... 49 Jessica Rohden Schlickmann .................... 52 João Paulo Dagoberto de Luca Júnior ... 28,

52 Joice Guilherme de Oliveira ..................... 42 Jorge Campos da Costa ............................ 29 Josane Lisboa ........................................... 27 José Augusto Rodrigues ............................ 62 José Couto Rocha Neto ............................. 33 José Humberto Dias de Tolêdo ................ 52 Josieli da Silva Avelino ............................. 50 Julia Martins de Abreu ............................. 53 Juliana da Silva Mendes ........................... 37 Juliana de Sousa Serafim Rodrigues ........ 53 Juliana Oliveira Cruz ............................... 51 Juliene da S. Marques Cardoso ................ 40 Jussara Bittencourt de Sá ................... 29, 53 Karina Fernandes Santos ......................... 35 Karla Nascimento Damazio ...................... 64 Kátia Regina Constantino Corrêa ............ 53 Ketilin Keli da Silva ............................ 44, 56 Kétlin Stefani Spader ................................ 37 Lais Bardini Alves Felippe ....................... 54 Laís da Silva ....................................... 51, 54 Laiza Barbosa da Silva ............................. 53 Lanimar Alves Batista .............................. 53 Lara Bett dos Reis ..................................... 35 Larissa Martins Nunes .............................. 35 Lauro Tonhon Neto ................................... 33 Layla Antunes de Oliveira ........................ 55 Leidiane Coelho Jorge ........................ 28, 55 Lena Ribeiro Leitão .................................. 51 Lenir Mateus ............................................. 35 Leonete Luzia Schmidt .............................. 30 Leticia Garcia Fragnani ........................... 42 Letícia Viana dos Santos .......................... 40 Lidiane Gomes Silveira ............................ 53 Luana Alves ........................................ 44, 56 Luana Fernandes Delgado ....................... 64 Luciana Trindade ..................................... 35 Luciane Cuervo ......................................... 30 Luciane Pandini Simiano .......................... 56 Maiara Souza da Silveira ......................... 33 Maísa Do Nascimento da Silva ................ 51 Mara Luciane da Silva Furghestti ............ 57 Marcella Mendes Mattos .......................... 35 Márcia Cristiane Nunes Scardueli ........... 57 Márcia Fernandes Rosa Neu ........ 26, 44, 56 Marcia Ramiro Alves ................................ 64

Maria Angélica Corrêa ............................ 33 Maria Elisete Gonçalves Silveira ............. 40 Maria Luíza da Silva ................................ 58 Maria Luzia Santina Correa Ricardo ....... 42 Maria Marta Furlanetto ........................... 31 Maria Pierina Ferdinandi Porcel Sanches

............................................................. 58 Maria Terêsa Cabral Greco ..................... 59 Mariângela Marcelino Garcia ................. 51 Mariely da Silva e Silva ............................ 35 Mariléia Mendes Goulart ................... 34, 56 Marília Köenig ................................... 28, 58 Mário Abel Bressan Júnior ntini .............. 28 Marleide Coan Cardoso ..................... 39, 59 Marlene de Figueiredo ............................. 44 Marlene Figueiredo .................................. 56 Marlise de Medeiros Nunes de Piere . 43, 60 Maurício Eugênio Maliska ................. 60, 61 Mayara Gonçalves de Paulo .................... 40 Mayara Olegario Nunes ........................... 64 Maysa Fernandes Corrêa ......................... 35 Milena de Aguiar ...................................... 51 Moisés Laurindo ....................................... 61 Mônica Medeiros Flores .......................... 53 Monica Neves Rodrigues .......................... 62 Monique Michels ...................................... 49 Morgana Carvalho da Silveira ................. 64 Nádia Maria Soares Sandrini ................... 34 Naiara Laroyd Francisco ( ....................... 35 Nayara Teodoro Gibbini .......................... 62 Ney Layne Pickler Gil .............................. 42 Olívia Rochadel ........................................ 33 Orlandy Orlandi ....................................... 63 Pamella Tayana de Medeiros Cardoso .... 53 Patrícia Dutra .......................................... 49 Patrycia Byanca Furtado ......................... 31 Priscila Costa Lourenço ........................... 35 Priscila de Medeiros Américo .................. 53 Priscila Isidoro ......................................... 35 Ranielly dos Santos Gomes ...................... 44 Rejane Figueiredo Manoel ....................... 64 Rejane Schaefer Kalsing ........................... 32 Renata Corbetta Tavares .......................... 60 Ricardo Teixeira Canarin ......................... 64 Rosa Cristina Ferreira de Souza .............. 65 Rosana Aparecida de Carvalho ................ 40 Rosangela Benicio Tomaz do Nascimento 64 Rosimeri Fuchter Philippi ........................ 50 Rosinete Costa Fernandes Cardoso ......... 66 Rosinete Lima Barbina ............................. 35

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Samara Dutra ........................................... 49 Sandra Regina da Silva Torres ................. 50 Sandra Vieira ............................................ 66 Sandro Braga ...................................... 47, 67 Sarita Brolese do Nascimento .................. 67 Selma Regina Fontanella Serafin ............. 46 Sheila Felipe Farias ................................. 42 Sheila Teresinha Viana Bardini ............... 33 Sheyla de Souza Bitencourt ...................... 67 Silvana Colares Lúcio de Souza ... 29, 61, 68 Silvia Simões ............................................. 27 Suelen Francez Machado ......................... 68 Sueli Regina de Oliveira ........................... 67 Suzana Cardoso da Silva .......................... 40 Suzana Luiz Tibúrcio ................................ 29

Suzana Tiburcio ........................................ 69 Suzane Valentini ....................................... 27 Tamara da Silva ....................................... 33 Tamara Flor Silverio ................................ 33 Tamires Martins de Bem .......................... 35 Tamiris Medeiros ..................................... 42 Tatiane Terres Martins ............................. 40 Thábata Fernandes Candido .................... 51 Thiago Nunes Pereira .............................. 40 Valdirene Teixeira Flor ............................ 54 Vanderlei da Silva Mendes ................. 69, 70 Vanessa Medeiros Dias ............................ 35 Vanessa Orben Perin ................................ 50 Vaniele Medeiros da Luz .......................... 70 Vera Lúcia Chacon Valença ............... 32, 71

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