CADERNO DE RESUMOS · 2017-02-13 · sistemas de equação do primeiro grau, ... 2 Aluno do Curso...

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 CADERNO DE RESUMOS Organização Coordenação de Estágio Instituto de Matemática e Estatística Apoio LEMat MARÇO/2016

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CADERNO DE

RESUMOSOrganização

Coordenação de EstágioInstituto de Matemática e Estatística

ApoioLEMat

MARÇO/2016

Universidade Federal de Goiás – UFGProf. Dr. Orlando Afonso Valle do Amaral – Reitor

Instituto de Matemática e Estatística ­ IMEProf. Dr. Maurício Donizetti Pieterzack – Diretor do IME

Coordenação de Curso ­ Licenciatura em MatemáticaProf. Dr. José Pedro Machado Ribeiro – Coordenador

Profª. Drª. Vânia Lúcia Machado

Coordenação de Estágio ­ Licenciatura em MatemáticaProfª. Drª. Jaqueline Araujo CivardiProfª. Drª. Karly Barbosa Alvarenga

Comissão CientíficaProfª. Drª. Ana Paula Purcina BaumannProfª. Drª. Elisabeth Cristina de Faria

Profª. Drª. Gene LiraProf. Dr. Humberto de Assis Clímaco

Profª. Drª. Janice Pereira LopesProfª. Drª. Jaqueline Araujo Civardi

Prof. Dr. Jhone Caldeira SilvaProf. Dr. José Pedro Machado RibeiroProfª. Drª. Karly Barbosa Alvarenga

Profª. Msc. Luciana ParenteProfª. Drª. Maria Bethânia Sardeiro dos Santos

Prof. Dr. Marcos Antonio Gonçalves JuniorProfª. Drª. Moema Moraes

Profª. Drª. Vânia Lúcia MachadoProf. Dr. Wellington Lima Cedro

DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO PROFESSOR AO UTILIZAR SOFTWARES EDUCACIONAIS NAS AULAS PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

VENTURA, Alex Rogger Cardoso GOMES, Lorrana Cristina de Sousa

FARIA, Elisabeth Cristina LEÃO, Rodolfo Teixeira

Neste relatório apresentaremos os resultados de uma pesquisa feita em um Colégio público de Goiânia ‐ GO, em uma turma de 3o. e 4o.semestre da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do período noturno. Retratando o desenvolver de nossa pesquisa, em que incluímos o uso de computadores nas aulas de matemática desta escola de forma que os alunos utilizassem softwares educacionais no aprendizado, mas que durante o desenvolvimento enfrentaram diversos desafios e dificuldades em suas aulas. Como aportes teóricos, utilizamos Kenski (2003) e Masetto (2000) que discutem a tecnologia na escola como elemento importante para compor o cenário pedagógico atual e alertam para necessidades e dificuldades que este processo implica. Fonseca (2007) nos orienta teoricamente diante do trabalho a ser realizado com os alunos jovens e adultos. Skovsmose (2000) tratando do movimento para um ambiente de aprendizagem dos alunos enfatizando desenvolver cenário para investigação, formando nestes alunos uma Educação Matemática Critica. A partir de dados coletados, os questionários que foram aplicados aos alunos da turma e as entrevistas foram feitas aos professores atuantes desta escola, para que possamos a compreender melhor as dificuldades sobre o uso do laboratório de informática nas aulas para a EJA. REFERÊNCIAS ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Diferentes Tipos de Pesquisa Qualitativa. In: ______. Etnografia da prática escolar Campinas, SP: Papirus, 1995. (Série Prática Pedagógica). Cap. 2, p. 2733. BRASIL. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf_legislacao/superior/legisla_super ior_const.pdf>. Acessado em 24 de abril de 2015. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta Curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5ª a 8ª série, v. 3, 2002. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/propostacurricular/segundos egmento/vol3_matematica.pdf> Acesso em: 31 ago. 2015. BURATTO, Denise. Para o que (e por que) atentar em aulas de informática para adultos em EJA. Porto Alegre: UFRGS, 2011 Trabalho de Conclusão de Curso (Pedagogia – Licenciatura) Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Educação, Porto Alegre, 2011. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/32045/000786673.pdf?equence=1>

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Confirmando meus anseios

Alexandre de Almeida Xavier

Orientadora: Karly Barbosa Alvarenga

Supervisor: José Pedro Machado Ribeiro

Entrar em uma sala de aula como professor nunca foi e nunca será uma tarefa

fácil. Além de ser alvo de frequentes gozações e desrespeitos, é um desafio e

tanto, tentar servir de exemplo para centenas de jovens em uma escola. Sempre

tive muito receio de como seriam (serão) minhas experiências docentes. Faço

porque gosto, porque amo. Entrar em um curso de licenciatura sem ter

pretensões maiores como educador é dar um tiro no próprio pé. Através do curso

Matemática Básica em Perspectiva, pude confirmar meus próprios anseios. Tive

a certeza de que o meu lugar é em uma sala de aula, servindo como instrumento

mediador entre o aluno e o conhecimento. Quão gratificante foi ver que os alunos

entendiam o que eu falava, o brilho nos olhos de todos quando se sentiam

satisfeitos com a explicação. E quando vinham me perguntar alguma dúvida que

eles tiveram fazendo exercício? Meu coração planava no céu de contentamento.

Sala de aula, este é o meu lugar!

Universidade Federal de Goiás Instituto de Matemática e Estatística

Estágio Supervisionado III e IV

A CONTRIBUIÇÃO DOS MATERIAIS CONCRETOS PARA A MOTIVAÇÃO DA APRENDIZAGEM DE UMA ALUNA COM

DEFICIÊNCIA VISUAL

PINHEIRO, Amanda Rodrigues RODRIGUES, Daniela Fernandes

FARIA, Elisabeth Cristina de DAMACENO, Érica Francielle Moreira

RESUMO

Considerando a motivação uma das forças que movem o aluno em direção aos estudos nós nospropomos a investigar, através de um estudo de caso, a contribuição dos materiais concretos paraa motivação da aprendizagem de aluna que possui deficiência visual total, e estuda em umainstituição de ensino público não regular. Para a coleta de dados foram utilizadas as entrevistascom os alunos e demais envolvidos na pesquisa em questão, além das observações diretas,participantes e não participantes, e ainda as gravações de cada aula ministrada e as consequentestranscrições. Após a intervenção e análise feitas podemos concluir que com o uso de materiaisconcretos adequados para o ensino de frações a alunos com deficiência visual total, pudemosmotivar a nossa aluna a participar das aulas ministradas, a se concentrar e interagir. Associando ouso dos materiais com a prática docente adequada, que atente a todos os elementos que serãomencionados, podemos levar nossa aluna ao aprendizado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAVALIERI, Leandro; O Ensino das Frações. Umuarama, PR. 2005. CONCEIÇÃO, Ieda Maria Dessoti; SOUZA, Carmem Rosane S. E; A Importância da motivação naAprendizagem. DISCIPLINARUM SCIENTIA, Santa Maria, V.3, n.1, p. 77-94, 2002. COSTA, Ailton Barcelos da; GIL, Maria Stella C. de Alcântara; Adaptação e escolha de materiais parao ensino de frações para adolescentes com deficiência visual. São Carlos, SP. 2012. COSTA, Ailton Barcelos da; GIL, Maria Stella C. de Alcântara; Elaboração e avaliação de umprocedimento de ensino de frações a crianças cegas a partir de estímulos táteis e auditivos. SãoCarlos, SP. 2011. COSTA, Ailton Barcelos da; Uma proposta no ensino de fração para adolescentes com e semdeficiência visual. São Carlos, SP. 2013. FERREIRA, A. L. et al. Os materiais manipuláveis no ensino de matemática para deficientes visuaispossibilitando a inclusão. Curitiba, PR. 2013. FRISON, Lourdes Maria Bragagnolo; SCHWARTZ, Suzana; Motivação e Aprendizagem: avanços naprática pedagógica. CIÊNCIAS E LETRAS, Porto Alegre, n. 32, p. 117-131, jul./dez., 2002. LUDKE, Menga. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. / Menga Ludke, Marli E. D. A.André. – São Paulo: EPU, 1986. MEDEL, Cássia Ravena Mulin de Assis; Motivação na Aprendizagem. REVISTA IBEROAMERICANA DE

EDUCACIÓN, Brasil, n. 49/7, jun, 2009. RUIZ, Adélia Maria Campos; LEITE, Eliane Campos Ruiz; AGUIAR, Terezinha de Fátima;Aprendizagem e Motivação: Subsídios Teóricos e Práticos. AKRÓPOLIS, Umuarama, V. 10, n. 4, p.283-287, out./dez., 2002.

Brincando com a Álgebra:O uso de jogos no ensino de sistemas lineares

ROSA, Andrea Stephanie Moreira1

OLIVEIRA, Wenderson Ferreira2

CEDRO, Wellington Lima3

LYRA-SILVA, Gene Maria Vieira4

RESUMOEsse artigo tem como objetivo relatar nossa experiência ao trabalhar com olúdico para ensinar álgebra. A proposta de nosso trabalho era analisar asrespostas dos alunos buscando entender como eles lidam com as dificuldadesencontradas ao resolverem os problemas propostos. Nossos dados foramcoletados por meio das observações das aulas e questionários aos alunos dasala com os alunos do oitavo ano do Ensino Fundamental no ano de 2015. Ointeresse por esse tema surgiu devido a percepção de que o ensino dematemática precisa ser mais dinâmico e significativo para os alunos mostrandoas dificuldades enfrentadas ao resolver sistemas lineares de equações doprimeiro grau. Durante o desenvolvimento deste trabalho, utilizamos o lúdicodurante as aulas de Matemática e mostraremos como a utilização de jogospode melhorar significativamente a aprendizagem dessa disciplina e aimportância de promover o gosto pelo conhecimento da Matemática que desdecedo faz parte da vida de qualquer discente. Como resultado, conseguimos quea maioria da turma conseguisse entender os processos da resolução dossistemas de equação do primeiro grau, havendo grande participação da turma,trabalho coletivo e interesse pelo conteúdo e passaram a prestar mais atençãonas aulas para que conseguissem vencer seu adversário nos jogos seguintes.Concluímos que a utilização dos jogos em sala de aula incentivam osestudantes à buscarem entender o conteúdo para vencer seu oponente, o quetraz grandes benefícios no ensino-aprendizagem.Palavras-chave: Ensino de Álgebra; Lúdico; Jogos na matemática; Sistemasde equação.

1 Aluna do Curso de Licenciatura em Matemática. Instituto de Matemática e Estatística/UniversidadeFederal de Goiás. Email: [email protected] Aluno do Curso de Licenciatura em Matemática. Instituto de Matemática e Estatística/UniversidadeFederal de Goiás. Email: [email protected] Docente do Curso de Licenciatura em Matemática. Instituto de Matemática e Estatística/UniversidadeFederal de Goiás. Email: [email protected] Docente do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicado à Educação/Universidade Federal de Goiás.. Email:[email protected]

REFERÊNCIASALMEIDA, P. N. Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. 11. ed. SãoPaulo: Loyola, 2003. v. 1. p. 295BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): matemática. Brasília: MEC/SEF,1998.BRITO, M. R. F. Psicologia da Educação Matemática. Florianópolis: Insular,2005.CARVALHO, Marco Antônio Batista; BERTI, Nívia Martins. ERRO EESTRATÉGIAS DO ALUNO NA MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES PARA OPROCESSO AVALIATIVO. 2010.DAVYDOV, V. V. Tipos de generalizacion en la enseñanza. Havana: Puebloy Educacion, 1982.EMERIQUE, P.S. Isto e aquilo: Jogo e “Ensinagem” matemática. In: BICUDO,M.A.V. Pesquisa em educação matemática: Concepções e perspectivas. SãoPaulo: UNESP, 1999. p.185-198.KISHIMOTO, T.M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1998.LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em Aritmética e Álgebra para oséculo XXI. 4. Ed. Campinas, SP: Papirus, São Paulo, 2001.MENDONÇA, Erasto Fortes – Educação e Sociedade Numa PerspectivaSociológica. Volume 3, In: Módulo I. – Curso PIE –Pedagogia ParaProfessores em Exercício no Início de Escolarização. Brasília, UnB, 2001.MOURA, M. O. Jogo: do Lúdico na Matemática. A Educação Matemática emRevista. Ano II, Nº 3, p. 17-24, 2º Semestre de 1994.MURCIA, Juan Antonio Moreno (org.). Aprendizagem Através do Jogo.Trad.Valério Campos. Porto Alegre: Artmed, 2005.SMOLE, Kátia S.; DINIZ, Maria I. e MILANI, Estela. Cadernos do Mathema:Jogos de matemática de 6° a 9° ano . Porto Alegre: Artmed, 2007.VYGOTSKY, L. The collected works of L. S. Vygotsky, vol.1, Problems ofgeneral psychology incluindo Thinking and speech. RIEBER, R. & CARTON, A.(org). trad. N. Nimick. New York: Plenim Press, 1987.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

IME-INSTITUTO DE MATEMÁTICA E

ESTATISTICA

TRABALHO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EM DOCÊNCIA

NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Este trabalho foi elaborado através de uma convocação dos alunos dos sextos

anos do período matutino pelo professor Marquinhos, que promoveu um

atendimento extra sala para os alunos que apresentavam alguma dificuldade nas

aulas regulares de conceitos básicos de matemática.

Foi elaborado um plano de atividades para o atendimento, onde além das

atividades presenciais com o atendimento aos alunos, elaboração de atividades não

presenciais, discussões dos relatórios diários, correção dos exercícios e diagnóstico

das dificuldades encontradas. Acompanhamento e avaliação da evolução dos alunos.

Foram feitos relatórios diários relatando as dificuldades individuais de cada aluno

e registradas numa planilha, que servia como registro de informações e controle de

frequências, de modo que pudéssemos ter um olhar individualizado dos alunos,

assim ajudá-los com atividades específicas de cada um.

Foi um trabalho importante já que em sala os alunos apresentam um tempo

diferente e desigual de aprendizagem e por alguma razão não solicitam ajuda. No

atendimento foi possível atende-los de forma individual e inclusiva.

ALUNO: CELSO GARCIA

SUPERV. E ORIENT. DE ESTÁGIO: MARCOS

ANTONIO GONÇALVES JÚNIOR

LOCAL DE ESTÁGIO: CEPAE-UFG 2015/2016

OS DESAFIOS ORIUNDOS DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS

NO CONTEXTO ESCOLAR DA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA

VILANOVA, Cinthia Araújo da Silva

SOUZA, Daniela Moreira de

SANTOS, Maria Bethânia Sardeiro dos

LUCAS, Marcello

RESUMO

Um fator demasiadamente preocupante nos dias atuais na aprendizagem matemática são as dificuldades vivenciadas pelos alunos. Notamos dificuldades relacionadas à interpretação, compreensão da linguagem, desmotivação e até mesmo falta de domínio de conteúdos já vistos anteriormente pelos alunos. Esse artigo é resultado das atividades exercidas no Estágio 3, no curso de Licenciatura em Matemática a Universidade Federal de Goiás, no ano de 2015. Por meio de pesquisa, buscamos entender porque os alunos do 1º ano do ensino médio apresentavam grande dificuldade na aprendizagem em matemática, quais seriam os principais motivos, assim como refletir sobre o que poderíamos mudar no processo de ensino aprendizagem, de modo que tivéssemos uma aprendizagem satisfatória por parte dos alunos. Foram realizados períodos de observações participantes e intervenções. No decorrer da pesquisa realizamos a coleta dos dados e detectamos possíveis causas que justificam essas dificuldades e ações que propiciar uma melhor compreensão dos conteúdos matemáticos.

Referências

BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio: Orientações Educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2002.

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MINAYO, Maria Cecília de Souza; SANCHES, Odécio. Quantitativo-Qualitativo: Oposição ou Complementaridade? In: Caderno de Saúde Pública da Escola

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O LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Evandro Vieira Valadão – licenciando do curso de matemática

Luciana Rocha _ Orientadora

Esse trabalho relata a experiência adquirida na disciplina obrigatória Estágio SupervisionadoII, realizado no ano de 2015, no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE) daUniversidade Federal de Goiás (UFG). O projeto em que essa experiência foi desenvolvidadenomina-se “Laboratório de Matemática” e teve por um dos objetivos, auxiliar os alunos da 1ª fasedo Ensino Fundamental, em suas dificuldades em Matemática. No laboratório tivemos aoportunidade de conhecer diversos livros e materiais didático-pedagógicos; de escolhermos, juntoao professor da turma, qual material poderia auxiliar melhor o aluno visando superar suasdificuldades; de acompanhar auxiliando os professores na execução de determinadas atividades e decompreender como se organiza o ambiente de ensino. Concluímos que esses momentos semostraram ricos para nossa formação por permitir ressignificar o conhecimento matemático,aprendido nas disciplinas da Licenciatura, mediante nossa efetiva participação nas aulas.

Palavras-chave: Laboratório de Matemática; Estágio Supervisionado; Ensino de Matemática.

Vivência e Experiência: Matemática Básica

Aluna: Fernanda Gomes

Orientadora: Karly Alvarenga

Supervisor: José Pedro Machado

“O estágio é uma chance que o acadêmico tem para aprofundar conhecimentos e

habilidades nas áreas de interesse do aluno” Roerch (1999). Assim, eu, juntamente com

os bolsistas Tayssa e Edson, com os estagiários Alexandre, Bruna e João Cezar realizamos

o estágio 2 no PETMAT no projeto Matemática básica e tivemos como orientadora a

professora Karly Alvarenga, como supervisor o professor José Pedro. O projeto consistia

em aulas de matemática básica para pessoas da comunidade que fizeram uma inscrição

prévia para participar do curso, o único valor pago pelos alunos era do material didático.

Neste projeto realizamos diversas atividades: ministramos aulas de matemática básica,

participamos de reuniões semanalmente para discutir sobre o projeto, fizemos

observações das aulas, revisamos slides para as aulas, aplicamos questionários,

elaboramos narrativas de cada aula e resolvemos listas de exercícios, Dentre outras

tarefas. As aulas eram ministradas aos sábados pela manhã, no período das 8h 30 min às

12 h, tendo duração de 8 semanas. Por causa da greve, tivemos que terminar o curso mais

rápido, pois nas outras edições ele teve duração de 11 a 12 semanas, isso nos prejudicou

um pouco pois não conseguimos apresentar o conteúdo de forma mais aprofundada.

BIBLIOGRAFIA

ROERCH, S.M.A, et al. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para

estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. – 2º ed. - São Paulo:

Atlas, 1999

Vivenciando o Lemat

Estagiário: Guilherme Catenassi Pereira SantosOrientadora: Janice Pereira Lopes

Supervisora: Lorena Rosa Silva

Desenvolvi um trabalho no Laboratório de Educação Matemática (LEMAT/IME-UFG), vinculado ao Projeto de Estágio Supervisionado II, onde tive a oportunidade e o desafio de viver o dia a dia de um laboratório de matemática e entrar em contato com jogos que possibilitam um trabalho lúdico no ensino de matemática.

Iniciei o trabalho conhecendo o laboratório e entendendo, primeiramente, como é o funcionamento de um laboratório de educação matemática. A partir disso, tive meus primeiros contatos com os jogos e recursos didáticos que o Lemat disponibiliza. Enquanto conferia o acervo procurava entender quais as atividades possíveis a partir da utilização de cada jogo/material. Além de conhecer os jogos e recursos didáticos e as possibilidades de utilizá-los, entrei em contato, também, com o funcionamento de um acervo bibliográfico, ou seja, aprendi e organizei alguns livros, revistas e pesquisas que o Lemat dispõe para uso de alunos e professores Instituto de Matemática e Estatística (IME/UFG) e comunidade em geral.

Com a oportunidade deste estágio, tive uma visão significativa quanto às possibilidades de ensino e aprendizagem de matemática, sabendo que existe alternativas possíveis que extrapolem o método “tradicional” de aula. Portanto, ao meu ver, o contato com o laboratório (Lemat) foi, e é, de fundamental importância para o processo de formação inicial, principalmente, dos alunos do curso de Licenciatura em Matemática.

Curso de Extensão de Matemática Básica e suas Contribuições

Estagiário: João César Reis Alves

Orientação: Karly Barbosa Alvarenga

Supervisão: José Pedro Machado Ribeiro

Este trabalho objetiva apresentar a minha experiência como estagiário em um projeto de

matemática básica oferecido pelo programa (PETMAT-IME/UFG), cujo objetivo é

oferecer a comunidade participante (que se compõe de pessoas que cursam desde o ensino

básico até os que estão cursando ou possuem curso superior) aulas inovadoras abordando

os conteúdos de matemática elementar de forma dinâmica e instigante no quesito da

explicação do como os processos algébricos e geométricos acontecem e sua importância,

nos eixos: ensino, pesquisa e extensão. No início e no final são aplicados questionários,

para obtenção de informações como perfil, dificuldades e expectativas em relação ao

curso, e se foram atendidas ao final. A partir das análises das questões foi possível

constatar que a maioria indicava ter dificuldade por terem estudado em escolas públicas

e pela falta de preparo dos professores, bem como a falta de interesse pela matéria,

apresentando maiores dificuldades nas áreas da trigonometria, geometria, estatística e

matemática financeira. Com esses resultados podemos criar estratégias para aperfeiçoar

os métodos de ensino de conteúdos que os estudantes têm mais deficiência, bem como

melhores maneiras de serem direcionados. O projeto teve uma contribuição muito grande

na minha caminhada acadêmica, pois além de ter sido a primeira experiência em ministrar

aulas de matemática, apesar de já estar cursando o estágio II, o contato direto com os

alunos proporcionou a maturação não só de conteúdos matemáticos, mas especialmente

do espírito de um futuro educador.

Palavras-chave: matemática, análises, projeto, ensino, aprendizagem.

¹ Aluno do Curso de Licenciatura em Matemática. Instituto de Matemática e Estatística/ Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected] ² Professor Orientador. Instituto de Matemática e Estatística/Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected] ³ Professora Supervisora. CPMG Waldemar Mundim. Email: [email protected]

EXPLORANDO A RELAÇÃO ENTRE O QUADRADO DA SOMA

DE DOIS TERMOS E AS ÁREAS DO RETÂNGULO E DO

QUADRADO

SILVA, Johnny Carlos¹

SILVA, Jhone Caldeira²

AMORIM, Izabel da Silva Barbosa³

RESUMO

O estudo de produtos notáveis pode ser enriquecido quando se tem

contato com sua interpretação geométrica. Deste modo, a proposta pedagógica

do trabalho de pesquisa contempla a abordagem do quadrado da soma de dois

termos com a utilização das áreas do retângulo e do quadrado.

Essa interpretação geométrica do quadrado da soma de dois termos é

uma forma de facilitar a compreensão do algoritmo de resolução desse produto

notável e, além disso, apresenta-se como outra visão sobre esse estudo,

entendendo a importância da prática reflexiva que dinamiza o processo de

ensino e aprendizagem e sobrepõe-se à prática mecanizada de resolução da

expressão (a + b)².

Considerando a importância do processo, bem como o seu resultado, os

alunos são estimulados a propor respostas para os questionamentos realizados

e também se posicionarem mediante as afirmações realizadas pelo professor e

por outros alunos. Busca-se um tipo de interação que permita o aluno ser ativo

e participante do processo de construção do conhecimento.

O artigo busca uma análise dos resultados obtidos através dos

instrumentos de pesquisa e trazer respostas para os problemas que deram

origem ao trabalho investigativo desenvolvido na escola campo.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, M. O Percurso da Didatização do Pensamento Algébrico no

Ensino Fundamental: uma análise a partir da Transposição Didática e da

Teoria Antropológica do Didático. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e

Matemática) – Universidade de São Paulo, SP, 2014. Disponível em:

<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-01042015-135259/pt-

br.php>. Acessado em fevereiro de 2016.

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<http://www.ime.usp.br/~brolezzi/disciplinas/20142/mpm5610/>. Acessado em

fevereiro de 2016.

SHOEN, H. L. A resolução de problemas em álgebra. As idéias da álgebra.

Organizadores A. F. Coxford e A. P. Shulte; traduzido por Hygino H.

Domingues. São Paulo: ed. Atual, 1995.

SOUZA, Joamir; PATARO, Patricia Moreno. Vontade de Saber Matemática –

8º ano. São Paulo: FTD, 2012.

VELOSO, D.S; FERREIRA, A.C. Uma reflexão sobre as dificuldades dos

alunos que se iniciam no estudo da Álgebra. Revista da Educação

Matemática da UFOP, Ouro Preto, v.1, 2011. Disponível em:

<http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/1292/1/EVENTO_Reflexã

oDificuldadesAlunos.pdf>. Acessado em fevereiro de 2016.

VYGOTSKI, L.S. A formação social da mente. Curitiba: Martins Fontes, 1991.

UM ESTUDO SOBRE A PRÓPRIA PRÁTICA EM AULAS

ASSOCIANDO MATEMÁTICA E ARTE: O QUE INTERESSA OS

NOSSOS ALUNOS DURANTE AS AULAS?

SOUZA, Leidimar Francisca1

JÚNIOR, Marcos Antônio Gonçalves2

RESUMO

Neste trabalho desenvolvido durante a disciplina de Estágio 3 do IME-UFG, tivemos situações

durante as aulas de um 6º ano de uma escola pública, que achamos interessantes pois os

alunos mostraram sinais de interesse e motivação, com relação as ações desenvolvidas em

sala. Por isso propomos um projeto de pesquisa qualitativa do tipo “pesquisa sobre a própria

prática” considerando a relação arte e matemática. Para isso, utilizando do diário de campo,

algumas das atividades desenvolvidas e das observações para a coleta dos dados. Utilizando

do diário de campo e das lembranças das aulas da autora deste trabalho, fizemos narrativas de

algumas aulas regidas pelos autores durante todo o período de estágio para nos auxiliar na

análise dos momentos que nos achamos que interessaram os alunos. Por fim, concluímos que

as aulas que utilizamos de arte teve um diferencial para os alunos, mas não foi o único fator.

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OS CONCEITOS GEOMÉTRICOS DE ÁREA E PERÍMETRO:

CONTRIBUIÇÕES DO MATERIAL MANIPULÁVEL PARA O PROCESSO DE

ABSTRAÇÃO E COMPREENSÃO INTUITIVA DE SUAS DISTINTAS

REPRESENTAÇÕES

BEZERRA, Luan de Souza1

WEIRICH, Harley Davidson2

LOPES, Janice Pereira3

GONÇALVES JUNIOR, Marcos Antonio4

Resumo

O presente artigo é resultado de uma pesquisa desenvolvida com uma turma do 6º ano do Ensino Fundamental, numa escola pública de Goiânia/GO. Tal pesquisa teve como objetivo central investigar quais as contribuições que o uso do material manipulável é capaz de levar aos processos de aprendizagem de geometria plana, em especial no que se refere ao trabalho com os conceitos geométricos de área e perímetro. São apresentados os elementos norteadores da investigação, seus objetivos e estratégias metodológicas, bem como os principais nexos estabelecidos entre a exploração de materiais manipuláveis durante o trabalho com conceitos e propriedades de geometria plana e a aprendizagem de tais conceitos por parte dos alunos. Destacam-se também as correlações evidenciadas ao longo da investigação entre a abstração e a representação dos conceitos geométricos, em especial a partir da ênfase dada ao ato de pegar e ao envolvimento físico do aluno com o material manipulável.

Palavras-chave: Área; Perímetro; Material Manipulável; Abstração.

1 Aluno do Curso de Licenciatura em Matemática. Instituto de Matemática e Estatística/Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected] 2 Aluno do Curso de Licenciatura em Matemática. Instituto de Matemática e Estatística/Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected] 3 Docente do Curso de Licenciatura em Matemática. Instituto de Matemática e Estatística/Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected] 4 Docente do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicado à Educação/ Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected]

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Avaliação e construção de produto audiovisual e de divulgação

Estagiários: Nayra Thayne Cena de OliveiraPedro Henrique de Sousa

Orientadora/Supervisora: Janice Pereira Lopes

Esse trabalho, desenvolvido ao longo do segundo semestre de 2015, está vinculado ao Projeto de Estágio Supervisionado II intitulado: Avaliação e construção de produto audiovisual e de divulgação. Neste projeto, vinculado ao Laboratório de Educação Matemática (LEMAT/IME-UFG), tivemos a oportunidade e o desafio de, a partir de um trabalho colaborativo e orientado, desenvolver ações de reformulação visual e de conteúdo do site do Laboratório.

Para colocar em prática tais reformulações, iniciamos o trabalho mapeando exemplares de diferentes perfis de sites vinculados a outros laboratórios e elementos de comunicação visual em diferentes redes sociais e páginas na web. A partir de tais informações, das nossas expectativas e das peculiaridades do próprio Lemat, pudemos definir o perfil das informações, materiais e diferentes elementos de comunicação que adotaríamos para reestruturar o site e dar mais interatividade ao modo como eram divulgadas, neste ambiente, as diferentes ações desenvolvidas no Laboratório. Nos reuníamos semanalmente para discutir aspectos visuais e estruturais que correspondessem a reformulação que almejávamos. Além do mapeamento inicial, também passamos por uma etapa de compreensão e aprendizagem acerca do manuseio e edição do site.

Por meio de um trabalho essencialmente colaborativo, fizemos mudanças significativas na estrutura do site. Praticamente, reelaboramos a perspectiva visual do site, inclusive para adequá-lo aos atuais padrões da UFG. Modernizamos o seu aspecto visual, adotando novas linguagens, formatos mais modernos e uma diversidade maior de informações. A nosso ver esse trabalho, ainda em andamento, já repercutiu positivamente na identidade visual do site e num melhor acesso às informações disponibilizadas nele.

Vivenciando a monitoria no CEPAE

Estagiária: Paloma Viana de CastroOrientadora: Karly Barbosa Alvarenga

Supervisor: Marcello Lucas

O estágio supervisionado é instância privilegiada que permite a articulação entre o estudo teórico e os saberes práticos, onde os estagiários devem analisar o uso de estratégias para atender às diferenças individuais de aprendizagem em relação a cada aluno (disponível no site da UFPR). Entrei na UFG no ano de 2013 e quando foi nos dito que teríamos que estagiar tinha uma visão totalmente diferente. Já é a segunda vez que faço estágio no CEPAE na área de Monitoria, e, confesso, que esperava mais. Eu vou todas às terças-feiras, da 13h 30min às 17h 30min, ao CEPAE e raramente aparece algum aluno, penso que por falta de motivação, até porque eles só frequentam às vésperas de provas ou quando há alguma atividade para ser entregue valendo nota. Claro que há uma pequena procura, sendo mais de meninas do que meninos. Muitas vezes os alunos estão na escola e tem dúvidas, mas não vão à monitoria por causa de aulas extras. As principais dúvidas estavam relacionadas ao conteúdo de geometria e a aluna mais presente, pelo menos as terças-feiras, era do 1º ano do Ensino Médio. Além de ir para o CEPAE, as sextas- feiras havia reuniões com a Orientadora Professora Dra. Karly Barbosa Alvarenga, onde recebia orientações para a semana seguinte e relatava o que havia ocorrido na monitoria. Penso que poderia haver um incentivo maior e não me refiro a nota a ser atribuída se o aluno é frequente ou não na monitoria, também divulgar mais, apresentar os monitores aos alunos antes do início da monitoria, pois, pelo fato de não nos conhecer os alunos não sentem tanta confiança para relatar as suas dúvidas, demonstrando insegurança.

Referência:

• http://www.mat.ufpr.br/graduacao/matematica/projeto/principios_lic/princ_lic06.html

Crenças e Concepções de Professores, Estagiário e Alunos

sobre a Matemática Básica no Ensino Médio

Correa, Rafael Dias1

Civardi, Jaqueline Araújo2

Lucas, Marcello3

Resumo

O presente trabalho é reflexo das disciplinas de Estágio Supervisionado III e IV

do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal de Goiás

(IME/UFG). Foi desenvolvido em um colégio da Rede Federal, no Ensino Médio.

E tem como objetivo: Analisar as crenças dos alunos do primeiro ano do Ensino

Médio e concepções/crenças de professores e estagiário sobre a matemática

básica neste nível da educação. Para o cumprimento do objetivo, o projeto

passou por duas observações participantes e duas intervenções que utilizamos

como instrumentos para as coletas de dados: Entrevistas semiestruturadas,

Diário de campo, e Memória Narrativa do estagiário. A pesquisa baseou-se nas

abordagens qualitativa com o método pesquisa-ação, analisando o objeto da

pesquisa: As crenças e concepções de professores, estagiário e alunos sobre o

ensino e aprendizagem no contexto do Ensino Médio. Apresenta como

resultados as semelhanças e divergências entre as crenças e concepções dos

docentes, alunos e estagiário.

Palavras – chaves: Concepções; Crenças; Matemática Básica.

1 Licenciando em Matemática;(IME-UFG), Goiânia(GO)/Brasil; E- mail: [email protected] 2 Professora Doutora em Matemática;(IME-UFG), Goiânia(GO)/Brasil; E- mail: [email protected] 3 Mestre; CEPAE , Goiânia(GO)/Brasil; E- mail: [email protected]

Referências

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

IME-INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATISTICA

TRABALHO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EM DOCÊNCIANA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Este trabalho é um projeto do programa de Educação Tutorial em Licenciatura Matemática (petmat). Iniciado no primeiro semestre de 2009, através de um convite feito pela Escola de Circo Laheto, situada em Goiânia-GO, composto pela equipe gestora e alunos de escolas públicas da região, o projeto “Matemática no Circo”.

Todo o planejamento foi feito antes de iniciar as atividades. As observações foram realizadas com o intuito de verificar o comportamentodos alunos no decorrer das atividades ministradas pelos professores circenses e de como envolvê-las em atividades matemáticas.

Percebemos que muitos alunos se interessaram pela matemática, demostrando interesse em participar de todas as atividades propostas, diversificando das aulas tradicionais de Matemática que se utiliza somente o quadro negro.

O Projeto Matemática no Circo foi de grande importância, ampliando a nossa visão em relação ao processo de ensino e aprendizagem em um ambiente externo à sala de aula, pois além de colaborar para a nossa formação tivemos uma vivência bastante rica.

ALUNO: RAFAEL KALUZNY DE MENDONÇASUPERVISOR: SELUTA RODRIGUESORIENTADOR: WELLIGNTON LIMA CEDROLOCAL DE ESTÁGIO: PETMAT – UFG (CIRCO LAHETÔ) 2015/2016

COMUNICAÇÃO MATEMÁTICA COMO UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO CIDADÃ

WILLIAN LIMIRIO DE OLIVEIRA JUNIOR

JAQUELINE ARAUJO CIVARDI

MURANY DE FATIMA BOTELHO

Esse trabalho é resultado de uma pesquisa-ação desenvolvido através de um movimento colaborativo entre estagiário, a orientadora e a supervisora. Teve como campo uma Escola Municipal de Goiânia na modalidade EJA e busca analisar a avaliação dos alunos sobre a comunicação matemática como uma proposta de ensino voltada para a formação cidadã. Nossos objetivos específicos foram Identificar pontos de vistas iniciais dos alunos da EJA sobre cidadania, identificar opiniões formadas dos alunos da EJA sobre cidadania após aplicação de uma proposta pedagógica sobre comunicação matemática para uma formação cidadã e analisar avaliação feita por alunos da EJA sobre a relação entre a proposta de uma comunicação matemática voltada para uma formação cidadã. Utilizamos como ferramentas de coleta de dados questionário, entrevista, atividades desenvolvidas antes e depois da proposta e as memorias narrativas do estagiário. Utilizamos das ideias discutidas por Paulo Freire sobre cidadania Históricas. Discutiremos também a luz das ideias trabalhadas pelo Skovsmose sobre educação matemática crítica e ideias discutidas por Martinho que fala sobre a Comunicação Matemática. Percebemos aqui que uma proposta baseada na comunicação matemática contribuiu para uma mudança do nível de cidadania dos alunos. Após a nossa proposta os alunos começaram a perceber matemática como uma ferramenta de planejamento financeiro e de vida.

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