CAGS 01 ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEL LTDA · Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, que indicou...
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CAGS 01 ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEL LTDA
Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV
LOTEAMENTO
EMPRESARIAL AEROPORTO
SUMÁRIO
CAGS01ADMINISTRAÇÃODEIMÓVELLTDARuaAntôniodeGodoy,nº4.333,Sala02,Redentora SãoJosédoRioPreto SPCNPJnº18.045.915/0001-89
EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Sumário Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 1
SUMÁRIO
Título.............................................................. Página
Apresentação........................................................ 1
Capítulo 1.......................................................... Página
1. Informações gerais............................................... 1
1.1. Identificação do Incorporador........................... 1
1.2. Identificação do Proprietário............................ 1
1.3. Identificação do Técnico Responsável pelo do
EIV.................................................... 1
1.3. Localização do Empreendimento........................... 2
Capítulo 2.......................................................... Página
2. Objetivos e Justificativas do Empreendimento..................... 1
Capítulo 3.......................................................... Página
3. Principais Normas Legais Incidentes.............................. 1
3.1. Parcelamento do Solo.................................... 1
3.2. Plano Diretor do Município de Bauru..................... 1
3.3. Órgãos onde o Empreendimento será Analisado e
Aprovado..................................................... 7
Capítulo 4.......................................................... Página
4. Caracterização do Empreendimento................................. 1
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Sumário Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 2
4.1. Histórico do Empreendimento............................. 1
4.2. Plano Geral de Urbanização.............................. 1
4.3. Infraestrutura Básica Geral............................. 3
4.3.1. Sistema de Abastecimento de Água................. 4
4.3.2. Sistema de Esgotamento Sanitário................. 6
4.3.3. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais............ 8
4.3.4. Sistema Viário................................... 8
4.3.5. Projeto de arborização dos passeios públicos e de
recomposição florestal das áreas
verdes/APP............................................... 11
4.3.6. Rede de Distribuição de Energia Elétrica......... 12
4.3.7. Sistema de Coleta e Destinação De Resíduos Sólidos
e de materiais recicláveis............................... 13
4.4. Etapas de Implantação................................... 13
4.4.1. Descrição dos Principais Serviços durante a Etapa
de Construção........................................... 13
4.4.2. Reparo do Terreno e Projeto Geral de
Terraplenagem........................................... 14
Capítulo 5.......................................................... Página
5. Diagnóstico Ambiental............................................ 1
5.1. Definição da Área de Estudo............................. 1
5.2. Aspectos do Meio Físico................................. 3
5.2.1. Município de Bauru................................ 3
5.3. Meio Biótico............................................ 13
5.3.1. Município de Bauru................................ 13
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Sumário Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 3
5.4. Meio Socioeconômico..................................... 23
5.4.1. Histórico........................................ 23
5.4.2. Perfil Demográfico............................... 25
5.4.3. Dinâmica Econômica............................... 26
5.4.4. Perfil Socioeconômico da População............... 26
5.4.5. Infraestrutura Social e Qualidade de Vida........ 27
5.4.6. Infraestrutura de Saneamento..................... 32
5.4.7. Infraestrutura Viária............................ 33
5.4.8. Desenvolvimento Urbano de Bauru................... 34
5.4.9. Inserção Urbana e Compatibilidade com o Plano
Diretor................................................. 35
5.4.10. Área da Vizinhança Imediata e Mediata........... 36
Capítulo 6.......................................................... Página
6. Identificação e Avaliação dos Impactos.......................... 1
6.1. Metodologia............................................. 1
6.2. Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais....... 2
Capítulo 7.......................................................... Página
7. Medidas Mitigadoras e Programas Ambientais...................... 1
7.1. O Licenciamento Municipal do Empreendimento............. 1
7.2. Programas e Medidas Ambientais.......................... 1
7.2.1. Programa de Comunicação Social................... 2
7.2.2. Programa de Controle e Monitoramento Ambiental das
Obras................................................... 4
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Sumário Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 4
7.2.3. Programa de Educação Ambiental................... 16
7.2.4. Medidas de Readequação do Sistema Viário Local
após Implantação do Empreendimento...................... 17
7.2.5. Medidas de Monitoramento das Condições Físicas e
Ambientais do Empreendimento............................
18
Capítulo 8.......................................................... Página
8. Conclusão....................................................... 1
Bibliografias citadas...............................................
APRESENTAÇÃO
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 1
APRESENTAÇÃO
O presente Estudo de Impacto de Vizinhança EIV do
LOTEAMENTO EMPRESARIAL AEROPORTO é parte integrante do
processo de licenciamento no âmbito do Município de Bauru,
Estado de São Paulo. Trata-se da implantação e posterior
ocupação de uma (01) gleba, com lotes industriais, comerciais
e para serviços, situado no Município de Bauru, cujo
incorporador é a CAGS 01 ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEL LTDA.
O empreendimento proposto tem como objetivo realizar um
aproveitamento urbanístico dos imóveis denominados de Chácaras
76, 77, 78, 79, 80, 81 e 82, integrantes da 4ª e 5ª gleba,
situadas na Chácara São Luiz, na região norte e dentro do
perímetro urbano do Município Bauru. A gleba está inserida na
Zona de Indústria, Comércio e Serviços X, no Setor de
Planejamento Rural SPR G - Bacia do médio Ribeirão Água
e na Área de
Proteção Ambiental APA Água Parada, de acordo com o Plano
Direto.
A elaboração deste documento visa atender o disposto na
Lei Municipal nº 5.631, de 22 de Agosto de 2008, que
condiciona em seu Art. 112, Nos termos do art. 36, do
Estatuto da Cidade, o Município poderá exigir a elaboração de
Estudo de Impacto de Vizinhança EIV e de seu respectivo
Relatório de Impacto de Vizinhança RIV, a que se dará à
devida publicidade, para pólos geradores de tráfego ou
atividades capazes de causar significativos transtornos
relativos à poluição sonora, do ar, visual, de iluminação e
.
Empreendimentos com uso industrial, residencial ou
misto alteram a dinâmica de determinado local/bairro, causando
assim, repercussões tanto de ordem ambiental e na
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 2
infraestrutura urbana, razão pela qual o Poder Público
Municipal institui a obrigatoriedade de elaboração de estudo
dessa natureza, considerando prévio à implantação e posterior
operação do novo empreendimento.
Desta maneira, é apresentado e caracterizado o
empreendimento imobiliário para ocupação das Chácaras 76, 77,
78, 79, 80, 81 e 82, integrantes da 4ª e 5ª gleba, situadas na
Chácara São Luiz, na forma de Projeto de Loteamento ZICS, cuja
efetiva implantação será conduzida a partir da conclusão do
processo de licenciamento no âmbito da Prefeitura Municipal de
Bauru, uma vez que, conforme será exposto e analisado neste
EIV, o citado empreendimento contará com as devidas e
necessárias aprovações dos órgãos estaduais competentes,
notadamente daquele voltado ao controle e proteção ambiental,
no caso a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo),
ligado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
O presente EIV está organizado de maneira a fornecer a
Prefeitura do Município de Bauru e demais agentes do processo
de licenciamento, primeiramente, um conjunto de informações
sobre o empreendimento proposto, dando destaque para a
caracterização das intervenções previstas, necessárias à
implantação do Projeto de Loteamento ZICS na gleba,
considerando o empreendimento e o horizonte de execução dessa
obra. Posteriormente, são identificadas e avaliadas as
condições ambientais e sociais da área onde se pretende
implantar o empreendimento, para uma melhor identificação e
avaliação dos impactos que estão associados ao empreendimento
pretendido.
Assim, o EIV inicia-se pelo Capítulo 1 que apresenta a
identificação dos responsáveis pelo empreendimento e que é o
objeto de licenciamento junto à municipalidade de Bauru.
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 3
O Capítulo 2, na seqüência, apresenta os objetivos e as
justificativas para o empreendimento pretendido, considerando
aspectos relacionados ao desenvolvimento urbano do Município
de Bauru, bem como as diretrizes estabelecidas no Plano
Diretor Municipal.
O capítulo 3 apresenta os aspectos de ordem legal e
institucional que estão relacionados com o projeto do
Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO , considerando os diversos
níveis hierárquicos legais, com destaque para aqueles
relacionados à preservação ambiental, às questões urbanísticas
e à legislação municipal vigente.
A caracterização do empreendimento Loteamento
EMPRESARIAL AEROPORTO é descrita no Capítulo 4, onde são
apresentadas as informações de caráter geral do Projeto de
Loteamento de ZICS. As concepções gerais dos sistemas de
infraestrutura são apresentadas neste capítulo, possibilitando
uma melhor compreensão da compatibilidade dos projetos com as
diretrizes gerais estabelecidas para água, esgotamento
sanitário, entre outros aspectos relevantes.
O Capítulo 5 aborda o diagnóstico ambiental na
circunvizinhança do empreendimento, considerando
prioritariamente o meio físico e o socioeconômico, bem como as
condições bióticas regionais. Sobre a tipologia do
empreendimento, são analisados e caracterizados os principais
atributos físicos e bióticos que tenham relação direta ou
indireta com a implantação do empreendimento.
O Capítulo 6 descreve a avaliação dos impactos
ambientais que estão direta ou indiretamente associados e
decorrentes das fases de planejamento, implantação e de
operação do . No meio
socioeconômico, os impactos foram abordados em função da
importância da inserção do uso da gleba e no Município de
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 4
Bauru, sendo analisadas as alterações viárias locais e a
geração de tráfego das novas ocupações, a indução a novos
processos urbanos, a valorização imobiliária local, entre
outros aspectos. Foram também abordados e analisados os
impactos no meio físico como comprometimento da qualidade da
água, das alterações na rede de drenagem local, na qualidade
do ar, entre outros aspectos associados a obras dessa
natureza. Com relação ao meio biótico, foram abordados
impactos relacionados ao comprometimento da qualidade
ambiental decorrente da remoção da cobertura vegetal e dos
efeitos sobre a fauna local, entre outros. Destaca-se aqui, o
fato do empreendimento previsto se dar em área não florestada,
apenas com presença de indivíduos arbóreos isolados,
minimizando sobremaneira os efeitos negativos ao meio biótico,
e que não será prejudicado com a implantação do
empreendimento, pelo contrário, com os projetos de arborização
dos passeios públicos e com a recomposição florestal das áreas
verdes/APP, a gleba onde se pretende implantar o Loteamento
AL AEROPORTO trará ainda mais benefícios ao Meio
Ambiente local, preservando a vegetação natural e reservas
florestais existentes nas proximidades da gleba do
empreendimento.
Em decorrência da avaliação dos impactos foram
definidas as medidas mitigadoras, de compensação e de
monitoramento ambiental que estão apresentadas no Capítulo 7,
visando reforçar os benefícios com a implantação do
empreendimento.
Por fim, no Capítulo 8 é apresentada a conclusão deste
Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, que indicou através das
análises, estudos, diligências e demais procedimentos levados
a efeito, a viabilidade do .
INFORMAÇÕES GERAIS
CAPÍTULO 1
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1. INFORMAÇÕES GERAIS Apresenta-se, a seguir, a identificação do incorporador
do , bem como a localização
do citado empreendimento na cidade de Bauru, Estado de São
Paulo.
1.1. IDENTIFICAÇÃO DO INCORPORADOR Nome e Razão Social
CAGS 01 Administração de Imóvel LTDA; e
CNPJ Nº 18.045.915/0001-89.
Endereço para correspondência
Rua Antônio de Godoy, nº 4.333, Sala 02,
Redentora, São José do Rio Preto/SP; e
CEP: 15.015-100.
Contato
Eng. Silas;
(14) 3321-7400; e
E-mail: [email protected]
1.2. IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO Nome e Razão Social
CAGS 01 Administração de Imóvel LTDA; e
CNPJ Nº 18.045.915/0001-89.
1.3. IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELO
EIV
Nome e CPF Everton Chequeto Navarro; e
CPF nº 300.262.488-83.
Formação
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Engenheiro Florestal, com registo no CREA/SP nº
5062419410;
Especialista em Gerenciamento de Recurso Hídrico
pela Universidade Estadual Paulista - UNESP - FCT
Presidente Prudente.
Mestre em Ciências Florestais na Linha de Pesquisa
em Conservação dos Recursos Naturais pela
Universidade Estadual Paulista - UNESP - FCA
Botucatu.
1.4. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO O empreendimento esta localizado nos imóveis
denominados de Chácaras 76, 77, 78, 79, 80, 81 e 82,
integrantes da 4ª e 5ª gleba, situadas na Chácara São Luiz,
próximo ao Residencial Nova Bauru, Jardim Ivone e Jardim
Eldorado, região norte do Município de Bauru, apresenta área
total de 321.165,28 m², com coordenadas UTM N: 7.538.243,47 m
e UTM E: 700.277,65 m, fuso 22 k, encontrando-se a uma
altitude média de 606 m, acima do nível do mar.
Na Figura 1 é apresentada a localização do
empreendimento nas Chácaras 76, 77, 78, 79, 80, 81 e 82,
integrantes da 4ª e 5ª gleba, situadas na Chácara São Luiz,
Município de Bauru.
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Informações Gerais Capítulo 1 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 3
Figura 1: Localização do empreendimento no Município de Bauru. Fonte: Google Earth modificado.
O acesso ao empreendimento, partindo-se da região
central do Município, será feito através da Rua Treze de Maio
(partindo do cruzamento com a Rua Sete de Setembro), sentido
Avenida Rodrigues Alves, seguindo por esta via por 580 metros
até atingir a Rua Ezequiel Ramos. Deste ponto, toma-se a Rua
Ezequiel Ramos por 660 metros até atingir a Avenida Nações
Unidas, toma-se a Avenida Nações Unidas no sentido Rodoviária,
segue por esta via por aproximadamente 778 metros até atingir
a alça de acesso a Avenida Nuno de Assis, segue por esta via
por aproximadamente 1.415 metros até atingir a alça de acesso
a Rodovia Marechal Rondon, sentido Pirajuí, seguindo por esta
por aproximadamente 1.508 metros até atingir a via de acesso a
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Rodovia Cezário José de Castilho SP 321, seguindo por esta
por mais 4.425 metros até atingir a gleba do Loteamento
.
Em relação à distância de grandes centros regionais do
Estado, Bauru localiza-se a 250 km de Campinas, a 200 km de
Ribeirão Preto, a 350 km da Capital e a 400 km de Santos.
Os Municípios que fazem limite com Bauru são: ao Norte
Reginópolis; ao Sul Piratininga e Agudos; a Oeste Avaí
Duartina; e a Leste Pederneiras e Arealva.
O Município de Bauru encontra-se inserido na 13º e 16º
Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) do
Estado de São Paulo, nas Bacias Hidrográficas do Tietê/Jacaré
UGRHI 13 e Tietê/Batalha - UGRHI 16, sendo que o imóvel do
empreendimento proposto está inserido na UGRHI 16 Bacia
Hidrográfica do Tietê/Batalha. Os principais cursos d'águas
que atravessam o Município são os rios Bauru, Batalha e
afluentes.
OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO EMPREENDIMENTO
CAPÍTULO 2
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento Capítulo 2 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 1
2. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO EMPREENDIMENTO O objetivo deste capítulo é apresentar as
justificativas para a decisão do incorporador, a CAGS 01
ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEL LTDA, de implantar o empreendimento
denominado de Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO , localizado
no Município de Bauru, Estado de São Paulo.
Para a realização do estudo, foram analisados os
aspectos de crescimento urbano do Município de Bauru e a
inserção do novo empreendimento no âmbito das metas e
diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor Municipal,
demonstrando a compatibilidade do aproveitamento previsto com
as posturas públicas de planejamento de uso e da ocupação do
território municipal.
A principal meta do empreendimento vem a ser o
oferecimento de uma alternativa para implantação de
indústrias, comércios e serviços, que é uma demanda que vem
sendo absorvida com significativa rapidez no Município.
Em termos ambientais, o empreendimento deverá
contribuir para a qualidade ambiental da região, com a
implantação da arborização dos passeios públicos e com a
recomposição florestal das áreas verdes/APP do empreendimento.
Esses fatores são alguns dos aspectos relevantes e
determinantes para aprovação do projeto junto ao órgão
ambiental competente, no caso a CETESB.
Justificativas a empreendimentos dessa natureza sempre
estão fortemente associadas a fatores socioeconômicos da
região onde irão se inserir, considerando nesse caso aspectos
relacionados à demografia (população/renda), à dinâmica
econômica local e regional, às condições de infraestrutura,
com destaque às condições de acesso e de interligação, entre
outros aspectos.
Bauru é um Município em desenvolvimento que segundo a
Fundação SEADE (dados de 2010 a 2014), possui taxa geométrica
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento Capítulo 2 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 2
de crescimento anual da população na ordem de 0,65%, com
tendência de aumento da população urbana e diminuição da
rural, além de uma renda per capta de R$ 905,65.
O Município abriga atualmente universidades, institutos
de pesquisa e indústrias de alta tecnologia, além de
atividades comerciais e agrícolas presentes no cotidiano das
cidades interioranas de São Paulo.
Bauru apresenta uma distribuição da população em seu
território caracterizada pela alta ocupação de sua área
urbanizada, com concentração de 98,33% de sua população, sendo
que o restante (1,67%), são moradores de áreas rurais, os
quais ocupam aproximadamente 80,00% do território municipal,
ou seja, a imensa maioria da população está concentrada em uma
área correspondente a apenas 20,00% da área do Município.
Conforme mencionado anteriormente, a taxa geométrica de
crescimento anual da população de Bauru é de 0,65% e com
densidade demográfica de 528,18 hab./km², estando acima da
taxa da sua Região Administrativa (71,34 hab./km²) e do Estado
de São Paulo (171,92 hab./km²), principalmente em razão dos
movimentos migratórios em direção ao Município (SEADE, 2014).
Somente esse fator de crescimento local é um dos
indicadores significativos para a previsão de uma situação
futura de pressão sobre o mercado imobiliário local, com
reflexos na necessidade de geração de ofertas para os mais
diversos usos e padrões de ocupação.
Ainda sob a ótica da inserção do novo empreendimento na
cidade de Bauru, além de sua compatibilidade com uso e
ocupação do solo expressas nas leis municipais e no Plano
Diretor vigente, há ainda que se destacar que, pelas condições
locais de ocupação da gleba destinada ao empreendimento não
haverá conflitos de usos como, por exemplo, perdas de produção
e empregos agrícolas dentro do cenário de substituição para um
novo uso de caráter urbano. A ausência de atividades agrícolas
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento Capítulo 2 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 3
na gleba e o valor esperado da terra, aliados a sua vocação
para o uso urbano, evidenciam a correta decisão de implantar
um empreendimento dessa natureza, na medida em que sua
viabilização consolidará as determinações do Plano Diretor da
cidade e permitirá o ordenamento de uma ocupação urbana na
região do empreendimento.
Em conformidade com o Plano Diretor Municipal, a área a
ser ocupada pelo empreendimento está localizada dentro do
perímetro urbano do Município de Bauru, mais especificamente
na Zona de Indústria, Comércio e Serviços X, no Setor de
Planejamento Rural SPR G - Bacia do médio Ribeirão Água
e na Área de
Proteção Ambiental APA Água Parada, de acordo com o Plano
Direto.
Nas Figuras 1, 2 e 3 são apresentadas a localização do
empreendimento Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO nos mapas de
Macrozoneamento (Mapa 06), Setores de Planejamento (Mapa 03) e
Áreas de Interesse Ambiental (Mapa 05) do Município de Bauru
(Anexos da Lei Municipal nº 5.631, de 22 de Dezembro de 2008).
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento Capítulo 2 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 4
Figura 1 Localização do empreendimento no mapa de Macrozoneamento Mapa 06. Fonte: Prefeitura Municipal de Bauru.
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Figura 2 Localização do empreendimento no mapa dos Setores de Planejamento Mapa 03. Fonte: Prefeitura Municipal de Bauru.
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento Capítulo 2 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 6
Figura 3 Localização do empreendimento no mapa de Área de Interesse Ambiental Mapa 05. Fonte: Prefeitura Municipal de Bauru.
Atualmente, as ocupações urbanas na região do
empreendimento são de loteamentos residenciais, e incluem o
Residencial Nova Bauru, Jardim Ivone, Jardim Eldorado, entre
outros.
O Projeto de Loteamento ZICS adotado pelo incorporador,
tem como fundamento a funcionalidade de usos, contempla a
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento Capítulo 2 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 7
política de uso e ocupação do solo prevista para a região na
legislação municipal, garante a qualidade socioambiental e
promove o equilíbrio do uso urbano com o rural, seguindo as
normas e parâmetros de controle da urbanização da região.
Todos os projetos foram desenvolvidos em conformidade
ao parágrafo único, do Artigo 3º da Lei Federal n° 6.766, de
19 de Dezembro de 1979, que dispõe sobre o Parcelamento do
Solo Urbano, a fim de não haver qualquer tipo de restrições à
ocupação do terreno previsto.
Além desses fatores mencionados, há ainda que se
considerar a prática empresarial do incorporador que ao
planejar seus empreendimentos em consonância com as posturas
de planejamento municipal e de preservação ambiental,
considera sempre a perspectiva de retorno comercial de seus
investimentos baseado num conhecimento de mercado a ser
atingido.
ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO VIGENTE
CAPÍTULO 3
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 1
3. PRINCIPAIS NORMAS LEGAIS INCIDENTES
O presente capítulo descreve a caracterização do
contexto normativo, tanto em âmbito federal, como estadual e
municipal, do empreendimento Loteamento EMPRESARIAL
AEROPORTO contemplando os aspectos legais das possíveis
restrições ambientais decorrentes da implantação do novo
empreendimento e enfatizando o ordenamento jurídico do
Município de Bauru.
3.1. PARCELAMENTO DO SOLO O parcelamento do solo, notadamente o urbano e o de
expansão urbana podem ocorrer sob dois aspectos, loteamento e
desmembramento. Para o parcelamento do solo em áreas urbanas
ou de expansão urbana, a lei federal aplicável é:
Lei n° 6.766, de 19 de Dezembro de 1979, que dispõe
sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras
providências.
3.2. PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE BAURU O Plano Diretor aprovado em 2008, através da Lei
Municipal n° 5.631, estabelece as diretrizes de regulação e
planejamento territorial municipal a serem observadas no
território de Bauru.
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O Plano Diretor delimitou o perímetro urbano do
Município e no Artigo 7º constituiu a Zona Urbana e Rural,
dividindo em 21 (vinte e um) Setores de Planejamento, unidades
territoriais adotadas para elaboração do Plano Diretor e
referendados na 2ª Conferência da Cidade do Município de Bauru
cujas divisas são os limites das bacias hidrográficas, com
ajustes em função do sistema viário, rodovias e ferrovias,
De acordo com o artigo 11º, os Setores de Planejamento
Rural SPR são compostos por áreas com utilização
predominantemente rural, localizados fora das áreas definidas
em lei como perímetro urbano, exceção feita ao Distrito de
Tibiriçá, Patrimônio do Rio Verde, alguns loteamentos urbanos
isolados, destinados ao uso residencial ou de chácaras de
recreio, definidos ou não como zona urbana, porém inseridos na
zona rural. Ficam denominados por letras, de A a I, conforme
I - SPR A Bacia do Córrego Campo Novo;
II - SPR B Bacia do médio Rio Batalha;
III - SPR C Bacia do baixo Rio Batalha;
IV - SPR D Bacia do Água Parada de Cima e Córrego
Barra Grande;
V - SPR E Bacia do Água Parada de Baixo;
VI - SPR F Bacia do alto Ribeirão Água Parada;
VII - SPR G Bacia do médio Ribeirão Água Parada:
Córrego Pau
VIII - SPR H Bacia do médio Ribeirão Água Parada:
Córrego Rio Verde e Córrego da Figueira;
IX - SPR I Bacia do baixo Ribeirão Água Parada:
Córrego Boa Vista.
Já no artigo 12º, os Setores de Planejamento Urbano -
SPU são compostos por áreas urbanizadas ou destinadas à
urbanização, constituídos predominantemente pelo conjunto das
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áreas definidas como zona urbana ou por zona rural localizada
nas cabeceiras da bacia hidrográfica. Ficam denominadas por
números, de 1 (um) a 12 (d
I - SPU 1 Centro;
II - SPU 2 Bacia do Córrego Água da Ressaca;
III - SPU 3 Bacia do Córrego Água da Forquilha;
IV - SPU 4 Bacia do Córrego Água do Sobrado;
V - SPU 5 Bacia do Córrego da Grama;
VI - SPU 6 Bacia do Córrego Água do Castelo;
VII - SPU 7 Bacia do Córrego do Pau d´Alho;
VIII-·SPU 8 Bacia do Córrego Barreirinho;
IX - SPU 9 Bacia do Córrego Vargem Limpa;
X - SPU 10 Bacia do Ribeirão Vargem Limpa;
XI - SPU 11 Bacia do Córrego Água Comprida;
XII - SPU 12 Bacia do Córrego das Flores / Avenida
Nações Unidas.
No Plano Diretor também foi instituído o
Macrozoneamento Municipal (Mapa 06), e conforme o artigo 17° é
definido duas Macrozonas para o território, a saber:
Macrozona Rural; e
Macrozona Urbana.
Em conformidade com o Art. 15º são objetivos do
Macrozoneamento municipal:
I - a identificação e a exploração dos potenciais do
Município;
II - a preservação do patrimônio natural, histórico,
cultural e paisagístico;
III - a contenção da expansão da área urbana que acarrete
degradação sócio ambiental;
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IV - a minimização dos custos de implantação, manutenção,
assim como otimização da infra estrutura urbana e dos
serviços públicos essenciais;
V - o cumprimento das funções sociais da cidade e da
propriedade urbana; e
VI - a instalação dos múltiplos usos e convivência entre
os diferentes grupos sociais.
No Artigo 18º é discriminada a Macrozona Rural do
município que é subdivida em:
I - Zona Rural;
II - Zona Periurbana 1;
III - Zona Periurbana 2;
IV - Zona Periurbana 3; e
V - Zona Periurbana 4.
No Artigo 24º é discriminada a Macrozona Urbana do
município que é subdivida em:
I. Zona Central; II. Zona Consolidada;
III. Zona em Consolidação;
IV. Zona não Consolidada;
V. Zona de Adensamento Controlado;
VI. Zona de Interesse de Expansão;
VII. Zona de Expansão Controlada
VIII. Zona Exclusivamente Residencial;
IX. Zona de Parcelamento Proibido;
X. Zona de Indústria, Comércio e Serviço;
XI. Zona de Interesse Histórico cultural;
XII. Áreas de Interesse Ambiental;
XIII. Núcleos Urbanos Isolados.
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O empreendimento Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO
encontra-se dentro do perímetro urbano do Município de Bauru,
mais especificamente na Zona de Indústria, Comércio e Serviços
X e no Setor de Planejamento Rural SPR G - Bacia do médio
.
Também se verificou que a gleba do empreendimento está
inserida dentro da Área de Proteção Ambiental APA Água
Parada (Mapa 05 Áreas de Interesse Ambiental), conforme
apresentado no Capitulo 2.
De acordo com o Art. 34º do Plano Diretor, a Zona de
Indústria, Comércio e Serviço é caracterizada por faixas
localizadas ao longo das rodovias e ferrovias, incluindo os
distritos industriais, destinadas à instalação de indústrias,
comércio, serviço e uso institucional, infraestrutura
deficitária, falta de acessibilidade.
No inciso § 1º, do Art. 34º, são definidas as
diretrizes para o desenvolvimento equilibrado da Zona de
Indústria, Comércio e Serviço, sendo:
I - melhoria de infraestrutura e acessibilidade;
II - incentivos à implantação de empresas;
III - elaboração de diagnóstico para desenvolvimento
de plano estratégico da logística de transporte em
função das características da zona otimizando o uso
do EADI, aeroporto, sistema rodoviário e ferroviário.
No artigo 49º, ficam permitidas a instalação de
indústrias, comércios, serviços e uso institucional nas Zonas
ZICS localizadas em uma faixa de 500 metros ao longo das
rodovias que cortam o Município, excetuando-se nas áreas de
expansão urbanas residenciais, condicionadas a aprovação do
plano de parcelamento do solo (desmembramento ou loteamento)
que irá verificar as condições de acesso, abastecimento de
água, disposição dos resíduos, projetos de terraplenagem.
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Parágrafo Único - A faixa de que trata esse artigo 49º
será regulamentada em lei específica, no prazo de 01 (um) ano
a contar da aprovação da presente lei, que constará onde será
obrigatório a realização do Estudo do Impacto de Vizinhança
(EIV), mas até a presente data o mesmo não foi aprovado pela
Câmara Municipal de Bauru.
O artigo 50º descreve que os parcelamentos de solo
(desmembramento ou loteamento) destinados à indústria,
comércio, serviços e uso institucional, quando localizados nas
Zonas Industriais de Comércio e Serviços, ZICS, ao longo das
rodovias, deverão respeitar os seguintes requisitos:
I - condição de acesso;
II - lote mínimo de 1.000 (mil) m²;
III - condição de abastecimento de água;
IV - disposição adequada dos resíduos;
V - dispensa de área pública, somente área de lazer e
área verde, exceto se a gleba, objeto de parcelamento
for superior a 100 (cem) hectares ou mais de 100 (cem)
lotes, ou a critério do Conselho do Município.
VI fica concedido somente ao loteador a isenção de
pagamento do IPTU por um prazo de dez anos, a contar
do recebimento do empreendimento por parte do Poder
Público, para empreendimentos destinados
exclusivamente à atividades industriais, comerciais e
de serviços.
Parágrafo Único - A faixa de 500 m (quinhentos metros)
definida ao longo das rodovias poderá ser ampliada mediante
comprovação da necessidade, aprovada pelo Conselho Gestor da
APA, em especial nas proximidades do Aeroporto Estadual Bauru
Arealva.
O artigo 66º estabelece as seguintes ARIE Áreas de
Relevante Interesse Ecológico, unidades de conservação de uso
sustentável, na forma do artigo 16 da Lei Federal 9.985, de 18
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de julho de 2000, destinadas a manter e conectar os
ecossistemas naturais, onde será vedado o desmatamento,
O artigo 73º do plano diretor descreve que, o artigo
4.o das Leis Municipais 4.704, de 18 de julho de 2001, e 4.296,
de 07 de abril de 1998, passa a ter a seguinte redação:
Art. 4° - Na APA, dentro dos princípios constitucionais
que regem o direito de propriedade, não serão permitidos:
I o parcelamento para fins residenciais;
II o desmatamento de vegetação em estágio médio e
avançado de regeneração;
III o exercício de atividades potencialmente
causadoras de poluição ou degradação ambiental sem o
devido licenciamento ambiental e autorização do
Conselho Gestor, que sempre estarão condicionados às
disposições do Plano de Manejo e do zoneamento da
unidade de conservação.
O Art. 122º descreve as diretrizes deliberadas durante
o processo de discussão do Plano Diretor Participativo nos
Setores de Planejamento referidos no artigo 7º e identificados
No Art. 142º são definidas as diretrizes para SPR G:
I - a vedação de desdobros e desmembramentos nos
loteamentos existentes nos Sítios Reunidos Santa
Maria e Vale do São Luiz, entre outros, e ocorrência
de novos parcelamentos para fins residenciais e de
chácaras de recreio;
II - a definição de uma faixa marginal ao longo da
Rodovia Marechal Rondon, e ao longo da Rodovia
Cesário José de Castilho, para fins de instalação de
indústrias, comércio, serviços e uso institucional,
as ZICS, respeitado o lote mínimo de 1000 (mil) m²;
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III - a preservação do córrego Monte Belo no
Gasparini.
Parágrafo Único - As diretrizes estabelecidas neste
artigo farão parte integralmente na elaboração dos Planos de
Manejo da Área de Proteção Ambiental Água Parada e de seu
respectivo zoneamento.
3.3. ÓRGÃOS ONDE O EMPREENDIMENTO SERÁ ANALISADO E APROVADO
O incorporador aprovará os projetos do empreendimento
Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO nos seguintes órgãos:
Prefeitura Municipal de Bauru;
CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo,
ligado a Secretaria de Estado do Meio Ambiente; e
GRAPROHAB Grupo de Análise e Aprovação de Projetos
Habitacionais, ligado a Secretaria de Estado de
Habitação.
O licenciamento municipal do empreendimento se dará
através do Conselho Municipal e do Grupo de Análise de
Empreendimentos - GAE, instruído de Estudo de Impacto de
Vizinhança EIV e do Relatório de Impacto de Vizinhança -
RIVI, em conformidade com a Lei Municipal n° 5.631/2008.
A elaboração deste documento visa atender o disposto no
Plano Diretor, que condiciona em seu Art. 112º, Nos termos do
art. 36, do Estatuto da Cidade, o Município poderá exigir a
elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança EIV e de seu
respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança RIV, a que se
dará à devida publicidade, para pólos geradores de tráfego ou
atividades capazes de causar significativos transtornos
relativos à poluição sonora, do ar, visual, de iluminação e
ventilação definidos em legislação específica .
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No Inciso 3º, do Art. 112º, foi estipulado o prazo
máximo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação do
Plano Diretor para encaminhamento à Câmara Municipal do
Projeto de Lei específico para elaboração do EIV, sendo a Lei
Municipal nº 6.626, de 18 de Fevereiro de 2015.
O Art. 4º da Lei Municipal 6.626/2015, descreve que os
empreendimentos que obrigatoriamente dependerão de elaboração
de Estudo de Impacto de Vizinhança EIV e do respectivo
Relatório de Impacto de Vizinhança RIV, e do Estudo de
Viabilidade Técnica do DAE, a serem submetidos à análise, para
aprovação de projeto e obtenção de licenciamento de construção
e/ou funcionamento nos órgãos municipais competentes, são os
seguintes:
I - VETADO;
II - cemitérios, crematórios e necrotérios;
III - frigoríficos, curtumes, matadouros e abatedouros;
IV - VETADO;
V - terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários;
VI - terminais de cargas;
VII - VETADO;
VIII- VETADO;
IX- hospitais, laboratórios de análises clínicas e
patológicas, instalações radiológicas, de radioterapia,
quimioterapia, clínicas veterinárias, centros médicos e
consultórios com área construída computável (ACC) igual
ou superior a mil metros quadrados (1.000m²);
X - serviços de diversões, boates, casas de festas e
estabelecimentos com música ao vivo ou mecânica, com
área construída computável (ACC) igual ou superior a
mil metros quadrados (1.000 m²);
XI - VETADO;
XII- armazéns, depósitos, centros comerciais, shopping
centers, lojas de departamentos, pavilhões de feiras e
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exposições com área construída computável (ACC) igual
ou superior a dois mil metros quadrados (2.000 m²);
XIII - edificações ou grupamento de edificações com uso
comercial, residencial ou misto, individual ou
coletivo, e, com área edificável computável igual ou
superior a oito mil metros quadrados (8.000 m²),
limitados a oitenta unidades;
XIV - postos de abastecimento de combustíveis, garagens
cobertas ou descobertas de veículos de transportes
coletivos e/ou de cargas, transportadoras, e veículos
de passeio, com área terreno (AT) igual ou superior a
três mil metros quadrados (3.000 m²);
XV - edificações ou grupamento de edificações com uso
industrial, com área total construída (ATC) igual ou
superior a quatro mil metros quadrados (4.000 m²) ou
com área de terreno (AT) igual ou superior a cinco mil
metros quadrados (5.000 m²) e atividades industriais
enquadradas como de médio e alto potencial poluidor com
qualquer área;
XVI - empreendimentos que requeiram movimento de terra
com volume igual ou superior a dez mil metros cúbicos;
XVII- VETADO;
XVIII - parcelamento de solo em área urbana ou de
expansão acima de 7.000 m²;
XIX - supermercados e hipermercados com área superior a
1.500 m²;
XX - aprovação ou licença de localização e
funcionamento de atividades com qualquer mudança de
uso, em imóveis regularmente existentes, com ou sem
acréscimo de área, desde que se enquadre em
empreendimento gerador de impacto nos termos desta lei;
XXI - aprovação de reforma com acréscimo de área em
empreendimentos ou atividades regularmente existentes,
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desde que, com as novas características se enquadrem em
empreendimento gerador de impacto nos termos da
presente lei.
De acordo com Lei Municipal, Art. 5º, o Estudo do
Impacto de Vizinhança EIV deverá contemplar os aspectos
positivos e negativos do empreendimento sobre a qualidade de
vida da população residente ou usuária da área em questão e
seu entorno, devendo incluir, no que couber, a análise e
proposição de solução para as seguintes questões:
I - adensamento populacional;
II - uso e ocupação do solo;
III - ventilação e iluminação;
IV - valorização e/ou desvalorização imobiliária;
V - áreas de interesse histórico, cultural,
paisagístico e ambiental;
VI - equipamentos urbanos, incluindo consumo de água e
de energia elétrica, geração de resíduos sólidos,
líquidos e efluentes de drenagem de águas pluviais;
VII - equipamentos comunitários, como os de saúde e
educação;
VIII - sistema de circulação e transportes, incluindo,
entre outros, tráfego gerado, acessibilidade,
estacionamento, carga e descarga, embarque e
desembarque;
IX - poluição sonora, atmosférica, hídrica, do solo,
eletromagnética, visual e outras;
X - vibração;
XI - periculosidade;
XII - geração de resíduos sólidos;
XIII - riscos ambientais;
XIV - impacto socioeconômico na população residente ou
atuante no entorno.
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Parágrafo único. A cada exigência de alterações no EIV,
a mesma deverá vir acompanhada de novo registro de
Responsabilidade Técnica por profissional qualificado.
Em conformidade com o Art. 6º, o Poder Executivo
Municipal, para eliminar ou minimizar impactos negativos a
serem gerados pelo empreendimento, poderá solicitar como
condição para aprovação do projeto, alterações e
complementações no mesmo, ou expedição de alvarás, a execução
de melhorias na infraestrutura urbana e de equipamentos
comunitários, tais como:
I - ampliação das redes de infraestrutura urbana;
II - área de terreno ou área edificada para instalação
de equipamentos comunitários em percentual compatível
com o necessário para o atendimento da demanda a ser
gerada pelo empreendimento;
III - ampliação e adequação do sistema viário, faixas
de desaceleração, sinalização vertical e horizontal,
ponto de ônibus, faixa de pedestres, semaforização;
IV - proteção acústica, uso de filtros e outros
procedimentos que minimizem incômodos da atividade;
V - manutenção de imóveis, fachadas ou outros elementos
arquitetônicos ou naturais considerados de interesse
paisagístico, histórico, artístico ou cultural, bem
como recuperação ambiental da área;
VI - cotas de emprego e cursos de capacitação
profissional, entre outros;
VII- possibilidade de construção de equipamentos
públicos, sociais e obras em outras áreas da cidade;
VIII- manutenção de áreas verdes, e implantação de
arborização urbana.
Vale ressaltar que, a aprovação do empreendimento ficará
condicionada à assinatura de Termo de Compromisso pelo
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interessado, em que este se compromete a arcar integralmente
com as despesas decorrentes das obras e serviços necessários à
minimização dos impactos decorrentes da implantação do
empreendimento e demais exigências apontadas pelo Poder
Executivo Municipal, antes da finalização do empreendimento.
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
CAPÍTULO 4
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4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO O empreendimento pretendido consiste na implantação do
Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO , localizado nos imóveis
denominados de Chácaras 76, 77, 78, 79, 80, 81 e 82,
integrantes da 4ª e 5ª gleba, situadas na Chácara São Luiz, de
propriedade da empresa CAGS 01 Administração de Imóvel LTDA,
objeto das matrículas nº 13.683, nº 50.529, nº 50.530, nº
50.531 e nº 105.139, do 2º CRI de Bauru, conforme apresentado
no Anexo.
O projeto do empreendimento foi elaborado em
atendimento às diretrizes e legislações municipais, estaduais
e federais, atendendo aos órgãos sanitários principalmente no
que se referem à distribuição das áreas institucionais, área
verde, arruamentos, quadras, lotes, etc. O empreendimento será
para fins de indústrias, comércios e serviços atendendo as
diretrizes municipais, bem como, as necessidades da população.
4.1. HISTÓRICO DO EMPREENDIMENTO O histórico deste empreendimento é descrito a seguir:
Empreendimento Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO ,
a ser implantado numa área de 321.165,28 m² e está
distribuído conforme Projeto de Loteamento ZICS
(Anexo).
4.2. PLANO GERAL DE URBANIZAÇÃO Localizado no perímetro urbano do Município de Bauru,
próximo ao Residencial Nova Bauru, Jardim Ivone e Jardim
Eldorado, região norte do Município de Bauru, o Loteamento
EMPRESARIAL AEROPORTO , será dotado de toda infraestrutura
básica: água, esgoto, galerias de águas pluviais, iluminação
das vias de acesso, guias e sarjetas, pavimentação asfáltica e
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coleta de materiais recicláveis e orgânicos regular para todas
as unidades autônomas.
As vias do empreendimento estão projetadas para atender
a necessidade de tráfego do loteamento, harmonizando com a
topografia local.
A gleba onde se pretende implantar o loteamento possui
Áreas de Preservação Permanente - APP, área esta que não
haverá qualquer intervenção para a implantação do
empreendimento proposto, pelo contrário, de acordo com o
Projeto de Loteamento ZICS apresentado no Anexo, o
empreendimento tem por objetivo proteger e conservar a fauna e
flora local.
Os quadros a seguir, apresentam resumo geral de todas
as áreas do empreendimento:
4.2.1. RESUMO DO EMPREENDIMENTO
ESPECIFICAÇÃO ÁREAS (m2) %
1. ÁREA DE LOTES (179 lotes ZICS) 190.545,47 59,33
2. ÁREAS PÚBLICAS
2.1. Sistema Viário (Leito carroçável + passeios) 50.307,58 m² (15,66%);
2.2. Área Institucional 16.078,98 m² (5,01%);
66.386,56
20,67
3. ESPAÇOS LIVRES DE USO PÚBLICO
3.1. Áreas Verdes 34.797,96 m² (10,84%);
3.2. Áreas não edificante permeável 8.652,97 m² (2,69%);
3.3. Área de Preservação Permanente APP 20.782,69 m² (6,47%);
64.233,62 20,00
ÁREA LOTEADA 321.165,65 100,00
ÁREA TOTAL DA GLEBA 321.165,65
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4.2.2. ESPECIFICAÇÕES DAS CONSTRUÇÕES a) Número de lotes: 179 unidades; b) Área individual dos lotes: 1.000,00 a 2.204,69 m²; e c) Área total dos lotes: 190.545,47 m².
4.2.3. TRABALHADORES ESTIMADOS
Quantidade de lotes Área dos lotes (m²) Número de
pessoas/unidade
Número total
de pessoas
179 190.545,47 80 14.320
4.2.4. ÁREAS PÚBLICAS
Especificação das Áreas Públicas Área (m²)
Sistema Viário 50.307,58
Áreas Verdes/Áreas permeáveis/APP 64.233,62
Área Institucional 16.078,98
4.3. INFRAESTRUTURA BÁSICA GERAL Para uma perfeita funcionalidade, viabilização e
segurança do empreendimento serão implantadas as seguintes
obras de infraestrutura básicas gerais, de acordo com as
normas técnicas da Prefeitura Municipal:
Sistema de água potável alimentação e distribuição;
Sistema de esgotamento sanitário;
Sistemas de drenagem de águas pluviais;
Sistemas de guias, sarjetas e pavimentação asfáltica;
Sistema de energia elétrica; e
Sistema de coleta e destinação de resíduos sólidos.
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A seguir, são descritos os sistemas em suas linhas
gerais, válidos para todo o empreendimento.
4.3.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA O sistema de abastecimento de água do empreendimento
será desenvolvido em conformidade com a Certidão de Diretriz
nº 027/2014 fornecida pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto
de Bauru), objeto do Processo Administrativo DAE nº 4987/2013,
apresentada no anexo.
De acordo com a Certidão do DAE, a área do Loteamento
EMPRESARIAL AEROPORTO faz parte do sistema de produção e
reservação denominado de Zona Norte, que tem disponibilidade
para atender o empreendimento proposto, no que diz respeito a
produção de água.
Para viabilização do abastecimento ao empreendimento,
uma vez que o mesmo encontra-se localizado em área onde não
existe infraestrutura de rede de água e reservação, faz-se
necessária a execução pelo empreendedor, facultado o acordo
com outros empreendedores que investirão na mesma área, de um
novo sistema de reservação e adução conforme descrito a
seguir.
O abastecimento de água no Loteamento EMPRESARIAL
AEROPORTO será a partir da construção de um reservatório
elevado, com capacidade de 250 m³, localizado na Fazenda São
Francisco, lado direito da Rodovia Cezário José de Castilho -
SP 321, km 349 + 600 metros, e uma adutora de diâmetro nominal
de 300 mm, com aproximadamente 2.300 metros de extensão,
interligando o reservatório de 250 m³ a ser construído até o
reservatório existente denominado de Zona Norte.
Para tanto, o empreendedor deverá apresentar ao DAE,
para análise e aprovação, além dos projetos das redes internas
o projeto da rede de interligação externa ao empreendimento e
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do reservatório, considerando todas as peças e equipamentos de
proteção necessárias.
No projeto de abastecimento de água do empreendimento,
deverão ser utilizadas as seguintes informações:
Ponto de interligação do empreendimento:
- Localização: Unidade de Reservação Zona Norte
UR 37;
- Cota terreno: 622,63 m;
- Cota Namín.: 621,03 m;
- Cota Namáx.: 624,50 m;
- Coordenadas: X 699.783,49 m E; Y = 7.536.185,95
m S.
Para as redes de distribuição interna, o empreendimento
deverá adotar como diâmetro mínimo 50 mm, utilizando tubo de
6,3 PBA (0,75 Mpa), com juntas elásticas integradas, para
pressões de até 40 m.c.a., que é a pressão estática máxima
permitida na rede, conforme NBR 12.218. A pressão dinâmica
mínima permitida na rede é de 10 m.c.a., também deverá prever
a instalação de válvulas redutoras de pressão.
O DAE não permitirá a perfuração de poço profundo por
particulares, como fonte abastecedora única do empreendimento,
visando à integridade do aquífero onde existem outros poços do
DAE destinados ao abastecimento público de outros setores.
Todos os materiais adquiridos deverão ser acompanhados
por laudos de inspeção, elaborados por técnicos idôneos, em
total conformidade com as exigências da NBR 5647. Esses laudos
deverão ser apresentados ao DAE antes do início da execução
das obras.
4.3.2. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO O sistema de esgotamento sanitário do empreendimento
será desenvolvido em conformidade com a Certidão de Diretriz
nº 027/2014 fornecida pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto
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de Bauru), objeto do Processo Administrativo DAE nº 4987/2013,
apresentada no anexo.
De acordo com a Certidão do DAE, os esgotos sanitários
do empreendimento deverão ser coletados por sua rede interna e
encaminhados ao ponto de cota mais baixo para posterior
lançamento no interceptor de esgoto existente, conforme
descrito a seguir:
Ponto de Lançamento:
- Localização: PV do interceptor existente na
margem esquerda do córrego Vargem Limpa, na
Rodovia Cezário José de Castilho SP 321, que
liga Bauru a Iacanga;
- Material: Tubo PVC ocre;
- Diâmetro: 400 mm;
- Profundidade: 1,93 m; e
- Coordenadas: X: 700.118,762 m E; Y =
7.537.090,876 m S.
Para as redes coletoras internas, deverá ser adotado
como diâmetro de partida mínimo de 150 mm, utilizando tubo de
PVC para esgoto e poços de visita em aduelas pré-moldadas de
concreto armado.
O Incorporador deverá prever a contribuição financeira
em contrapartida ao impacto da produção de esgoto lançado pelo
mesmo na rede pública, conforme determinado no TAC (Termo de
Ajustamento de Conduta) assinado com o Ministério Público
Estadual em 07/07/2011, texto reproduzido a seguir.
-se-á, neste caso, o item 4 da convenção
de 30 de agosto de 2010, ou seja: enquanto não implantado
totalmente o Sistema de Tratamento de Esgoto de Bauru, o
Município de Bauru e sua autarquia, através deles ou de seus
sucessores, ou ainda, de seus prepostos legalmente
constituídos, se comprometem a exigir dos empreendimentos
horizontais e verticais, tais como: loteamentos e condomínios,
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a serem implantados no município a recolher ao Fundo de
Tratamento de Esgoto de Bauru valor correspondente ao impacto
pela produção de esgoto que o empreendimento gerar, cujo modo
de cálculo e pagamento respeitará a legislação municipal, ou a
construção e implementação de sistema próprio e específico de
tratamento de efluentes para o empreendimento, excluindo os
empreendimentos destinados à regularização fundiária e
programas governamentais de habitação popular urbana de
responsabilidade, neste caso, será do Poder Público
A disposição final dos efluentes de esgoto será no Rio
a ETE do Município.
Também deverá ser construído todos os ramais
domiciliares, conforme padrão DAE, e não serão aceitos poços
de inspeção e limpeza em PVC.
Vale ressaltar que, todos os materiais adquiridos
deverão ser acompanhados por laudos de inspeção, elaborados
por técnicos idôneos, em total conformidade com as exigências
da NBR 7362. Esses laudos deverão ser apresentados ao DAE
antes do início da execução das obras.
4.3.3. SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS Basicamente, o sistema de drenagem de águas pluviais
será composto por: redes coletoras, caixas coletoras (bocas de
lobo), reservatório de detenção (com função de reter todo
excesso ocasionado pela urbanização), e dissipadores de
energia antes do lançamento ao curso d´água.
4.3.4. SISTEMA VIÁRIO Com relação ao sistema viário, todo o projeto foi
elaborado de forma a possibilitar acesso fácil e rápido ao
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empreendimento (integração com a malha viária existente) como
também permitir um excelente fluxo interno, e está de acordo
com as diretrizes da Prefeitura Municipal.
O sistema viário do empreendimento apresenta ruas com
16,00 a 18,00 metros de largura, sendo o leito carroçável de
10,00 a 12,00 metros. Acompanhando todo o sistema viário estão
previstos passeios públicos (calçadas) de 3,00 metros de
largura, conforme apresentado no Projeto Urbanístico anexo.
Serão implantadas placas indicativas com a denominação
das ruas e com postes de fixação, de acordo com as diretrizes
da Prefeitura Municipal de Bauru.
O empreendimento terá como acesso principal a Rodovia
Cezário José de Castilho SP 321, sendo pavimentada e com
todas as benfeitorias necessárias para o bem estar da
população.
O Projeto Urbanístico do empreendimento (anexo) e as
fotos a seguir, ilustram este caminho de acesso à área do
empreendimento partindo da região central do Município.
Foto 01/06 Cruzamento da Rua Ezequiel Ramos com a Avenida Nações Unidas.
Foto 02/06 Avenida Nações Unidas sentido Rodoviária e Avenida Nuno de Assis.
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Foto 03/06 Avenida nações Unidas, acesso a Avenida Nuno de Assis.
Foto 04/06 Rotatória na Avenida Nuno de Assis, acesso a Rodovia Marechal Rondon, sentido Lins.
Foto 05/06 Rodovia Marechal Rondon, local de acesso a Rodovia Cezário José de Castilho.
Foto 06/06 Local da Construção do viaduto de acesso ao empreendimento destacado em amarelo.
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4.3.5. PROJETO DE ARBORIZAÇÃO DOS PASSEIOS E DE RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL DAS ÁREAS
VERDES/APP
Visando à qualidade de vida dos futuros trabalhadores e
moradores da região do empreendimento será elaborado projeto
de arborização dos passeios públicos e de recomposição
florestal das áreas verdes/APP do empreendimento, com os
seguintes objetivos:
Arborizar, urbanizar e melhorar o aspecto paisagístico das áreas verdes, assim como os passeios públicos;
Recompor a vegetação ciliar;
Proteger o solo contra processos erosivos, melhorando as condições de infiltrações e diminuindo o escoamento
superficial da água das chuvas;
Favorecer a conservação da fauna local, atraindo,
abrigando e sustentando aves e pequenos animais
silvestres da região;
Favorecer a conservação da flora local; e
Contribuir para o meio ambiente local, a
biodiversidade, ao combate à desertificação e o
desenvolvimento sustentável.
Dentre as operações técnicas para plantio, destacam-se
as seguintes: combate a formigas, preparo do solo, alinhamento
e marcação de covas, abertura e adubação de covas, seleção de
espécies para plantio, plantio das mudas, coroamento e
irrigação.
A manutenção da arborização dos passeios e da
recomposição florestal consistirá nos cuidados a serem tomados
após o plantio e sempre que necessário, envolvendo o
coroamento das mudas, o combate a formigas cortadeiras,
adubação, irrigação, entre outros. As mudas plantadas que por
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ventura venham a morrer serão substituídas de imediato por
outras sadias, do mesmo porte das demais, de forma a se
igualar às outras já plantadas anteriormente e sadias.
Os projetos de arborização dos passeios públicos e de
recomposição florestal das áreas verdes/APP deverão estar em
conformidade com a legislação municipal vigente.
4.3.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA
A rede de energia elétrica e iluminação pública serão
implantadas conforme normas da Companhia Paulista de Força e
Luz (CPFL).
O projeto será apresentado para aprovação definitiva
com os demais projetos de infraestrutura à Prefeitura
Municipal de Bauru.
4.3.7. SISTEMA DE COLETA E DESTINAÇÃO DOS
RESÍDUOS SÓLIDOS E DE MATERIAIS RECICLÁVEIS
O projeto de coleta dos resíduos sólidos e de materiais
recicláveis do Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO será
elaborado em conjunto com a Prefeitura Municipal de Bauru e
deverá obedecer à Lei Estadual nº 12.528/2007 e a Lei Federal
12.305/2010 que estabelece a Política Nacional de Resíduos
Sólidos.
Os resíduos serão coletados periodicamente pelo
Município e a Prefeitura Municipal de Bauru será responsável
pela manutenção do Sistema.
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4.4. ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
4.4.1. DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS
DURANTE A ETAPA DE CONSTRUÇÃO
A implantação do empreendimento terá início com o
recrutamento e a contratação de mão-de-obra especializada para
realização de levantamentos e para a implantação das etapas
relacionadas abaixo:
Instalação e operação do canteiro de obras;
Mobilização de caminhões, máquinas e equipamentos;
Remoção da camada superficial do solo para implantação do sistema viário interno e da infraestrutura;
Terraplenagem;
Demarcação topográfica dos lotes;
Execução das obras dos dispositivos de drenagem pluvial do sistema viário interno;
Implantação da Rede Coletora de Esgoto;
Implantação de Rede de Distribuição de Água Potável;
Implantação da Rede de Energia Elétrica (Pública e
Domiciliar);
Pavimentação do sistema viário, interligando ao sistema viário municipal;
Arborização dos passeios públicos e recomposição
florestal das áreas verdes/APP; e
Guias e Sarjetas.
4.4.2. PREPARO DO TERRENO E PROJETO GERAL DE TERRAPLENAGEM
Com base nas características topográficas e nas
condições geotécnicas da área do empreendimento foi
desenvolvido o projeto de terraplenagem de forma a permitir o
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balanceamento entre os volumes de corte e aterro, evitando ao
máximo, a necessidade de áreas de empréstimo e o transporte de
material excedente para um bota-fora. Os serviços poderão ser
de corte e aterro, limpeza superficial, uniformização de
declividade, regularização de vias, terraceamento dos lotes,
entre outros.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
CAPÍTULO 5
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5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
5.1. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO Para elaboração do presente diagnóstico, foi
considerado como área de estudo, primeiramente, o Município de
Bauru, com a finalidade de apresentar um cenário de inserção
do empreendimento no Município.
Os estudos nesta área basearam-se na coleta de dados
secundários, obtidos de trabalhos e estudos anteriores
elaborados por entidades públicas e privadas, destacando
aqueles realizados por instituições como as Fundações SEADE,
IBGE, Comitês de Bacias Hidrográficas, DAEE, UNESP, Prefeitura
Municipal, DAE, etc.
Para um detalhamento e complementação dos dados
secundários obtidos nos estudos da área de influência
indireta, através da análise e integração de investigações e
levantamentos específicos de dados dos meios socioeconômico e
físico, foram ainda consideradas as Áreas de Vizinhança
Imediata e Mediata, que estabelece:
a) A vizinhança imediata - aquela instalada no(s)
lote(s) e ou quadra(s) em que o empreendimento
proposto se localiza; e
b) A vizinhança mediata - aquela situada na área de
influência do projeto e que pode por ele ser
atingida.
A Área de Vizinhança Imediata corresponde, à área que
será efetivamente afetada pela implantação do empreendimento e
que sofrerá os impactos diretos da implantação e operação do
mesmo, ou seja, o próprio limite do empreendimento.
A Área de Vizinhança Mediata corresponde ao território
no entorno da área que será diretamente afetada pelo
empreendimento, compreendendo uma faixa em torno dos limites
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do empreendimento. Esta área abrange as áreas próximas, sendo
o Residencial Nova Bauru, Jardim Ivone, Jardim Eldorado, entre
outros, conforme apresentado na Figura 1.
Figura 1: Local do empreendimento e a área de influência do projeto. Fonte: Google Earth modificado.
Para elaboração dos estudos na Área de Vizinhança
Mediata, tratando dos aspectos dos meios físico e
socioeconômico, utilizou-se principalmente de levantamentos
específicos de campo. Esta abordagem permitiu uma melhor
avaliação dos impactos existentes e potenciais e a proposição
adequada das medidas mitigadoras e de compensação cabíveis.
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5.2. ASPECTOS DO MEIO FÍSICO
5.2.1. MUNICÍPIO DE BAURU
5.2.1.1. CLIMA A classificação do clima para a cidade de Bauru, pelo
método de Köeppen, é do tipo Cwa, localizada na zona
considerada como clima sub tropical mesotérmico ou tropical de
altitude (KRONKA DIAS et al., 2000). Esta classificação é
caracterizada por possuir clima quente com inverno seco, no
qual a temperatura média do mês mais frio é inferior a 18ºC e
a do mês mais quente ultrapassa 22ºC (MIRANDA, 2005, apud
VELOZO, 2006), conforme apresentado na Figura 2.
Figura 2: Classificação climática do Estado de São Paulo. Fonte: CEPAGRI, 2014.
O período chuvoso ocorre de outubro a março, sendo o
trimestre mais chuvoso de dezembro a fevereiro. O período seco
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vai de abril a setembro, com o trimestre mais seco entre junho
a agosto. A precipitação média anual em anos normais é de
1.331 mm e a temperatura média é superior a 22ºC (CEPAGRI,
2014).
5.2.1.2. SOLO Os principais tipos de solo presente na cidade de Bauru
são classificados como sendo dos tipos latossolos vermelhos e
Argissolos vermelho-amarelo (Figura 3). O solo presente na
gleba do empreendimento é classificado como sendo do tipo
Latossolos, que são solos resultantes de enérgicas
transformações no material originário ou oriundos de
sedimentos pré-intemperizados, onde predominam, na fração
argila, minerais nos últimos estádios de intemperismo
(caulinitas e óxidos de ferro e alumínio), sendo a fração
areia dominada por minerais altamente resistentes ao
intemperismo. São de textura variável, de médio a muito
argiloso, geralmente muito profundos, porosos, macios e
permeáveis, apresentando pequena diferença no teor de argila
em profundidade e, comumente, são de baixa fertilidade
natural. Em geral, a macroestrutura é fraca ou moderada. No
entanto, o típico horizonte latossólico apresenta forte
microestruturação (pseudoareia), característica comum nos
Latossolos Vermelhos férricos e solos de elevado teor de
óxidos de ferro. São típicos das regiões equatoriais e
tropicais e distribuídos, sobretudo, em amplas e antigas
superfícies de erosão, pedimentos e terraços fluviais antigos,
normalmente em relevo suavemente ondulado e plano (EMBRAPA,
2003).
A Figura 3 mostra a Base de Solos para o Município de
Bauru.
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Figura 3: Mapa de Solos do Brasil, região do Município de Bauru SP. Fonte: IBGE (2001).
Seguindo a classificação da EMBRAPA (1999) Sistema
Brasileiro de Classificação de Solos, o local do
empreendimento apresenta tipo de relevo suave ondulado, com
declividade média de 4,42 %.
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5.2.1.3. QUALIDADE DO AR A CETESB monitora a qualidade do ar no Município de
Bauru desde 2011, através de uma rede manual de monitoramento
da qualidade do ar.
De acordo com CETESB, na Estação de Amostragem de
Bauru, as médias aritméticas anuais obtidas encontram-se
abaixo de 5 ug/m3 (limite de detecção do método). Com relação
à fumaça, as médias aritméticas anuais para este poluente não
ultrapassaram o padrão primário de 22 ug/m3 em nenhuma das
estações monitoradas pela CETESB. Porém, não há uma tendência
perceptível de redução nos valores de concentração na maioria
dos Municípios monitorados, como é o caso de Bauru.
5.2.1.4. RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS
Em função de suas características naturais, bacias
hidrográficas têm se tornado importante unidade espacial
utilizada para gerenciar atividades de uso e conservação dos
recursos naturais, principalmente nas situações atuais de
grande pressão sobre o ambiente em função do crescimento
populacional e do desenvolvimento (SILVA et al., 2006).
O Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de
São Paulo (DAEE) adotou vinte e duas (22) bacias hidrográficas
como unidade físico - territorial de planejamento e
gerenciamento, tendo como finalidade a proteção ambiental dos
recursos hídricos superficiais e subterrâneos do território
paulista, conforme apresentado na Figura 4.
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Figura 4: Mapa das unidades hidrográficas de gerenciamento de recursos hídricos no Estado de São Paulo (UGRHI). Fonte: http://www4.fct.unesp.br/docentes/geo/cezarleal (modificado).
De acordo com a Lei Estadual n° 9.034/94, de 27 de
Dezembro de 1994 (dispõe sobre o Plano Estadual de Recursos
Hídricos) e com o mapa acima apresentado, Bauru encontra-se em
duas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI),
na Bacia Hidrográfica do Tietê/Jacaré (URGHI-13) e na Bacia
Hidrográfica do Tietê/Batalha (UGRHI-16), sendo que a primeira
encontra-se na porção sudeste e a segunda praticamente em todo
Município, respectivamente.
A gleba do empreendimento se encontra na Microbacia
Hidrográfica do Córrego do Capim, que é afluente da Bacia
Hidrográfica do Ribeirão da Água Parada, que por sua vez é
afluente do Rio Batalha.
A Bacia Hidrográfica do Tietê/Batalha (UGRHI-16), que é
a Bacia Hidrográfica da região do empreendimento, possui uma
BAURU
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área total de 12.922,18 km² e apresenta limites ao norte com a
UGRHI 18, da Bacia do Rio São José dos Dourados, e UGRHI 15,
da Bacia do Turvo/Grande, a leste com a UGRHI 9, da Bacia do
Rio Mogi-Guaçu, a sudeste com a UGRHI 13, da Bacia do
Tietê/Jacaré, ao sul com a UGRHI 17, da Bacia do Médio Rio
Paranapanema, a sudoeste com a UGRHI 20, da Bacia do Rio
Aguapeí e a oeste com a UGRHI 19, da Bacia do Baixo Tietê.
Esta UGRHI é definida por uma série de bacias
hid
esquerda e direita, no reservatório formado no rio Tietê pela
barragem da UHE de Promissão, cujo estirão atinge, no extremo
de montante, a barragem da UHE de Ibitinga. Entre tais cursos
cam-se os rios Batalha, Dourado e São Lourenço.
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê/Batalha é
composto por 33 (trinta e três) municípios com sede localizada
na área da UGRHI, sendo que 11 (onze) deles possuem parte de
seu território em áreas de outras UGRHIs. Por outro lado,
existem 18 (dezoito) municípios, com sedes localizadas em
outras UGRHIs e com parte dos seus territórios na UGRHI 16.
Crítica em termos de disponibilidade hídrica
superficial, esta UGRHI apresenta demandas elevadas devido à
irrigação e ao setor sucroalcooleiro.
A Figura 5 ilustra o mapa da UGRHI-16 com sua rede de
drenagem, os limites das treze sub-bacias existentes e a
localização dos Município de Bauru na UGRHI 16.
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Figura 5: Rede de drenagem, sub-bacias e localização do Município de Bauru na UGRHI Tietê/Batalha. Fonte: CBH TB, 2008.
A área de implantação do empreendimento está localizada
na sub-bacia do Rio Batalha na UGRHI. Entre os principais
cursos d'água existentes na área de estudo pertencente à
UGRHI-16, destacam-se: Córrego do Capim, Ribeirão da Água
Parada e Afluentes, e Rio Batalha e afluentes, conforme
apresentado na Figura 7.
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Figura 7: Rede de drenagem próximo a área do empreendimento e no Município de Bauru. Fonte: Carta topográfica do Município de Bauru - IBGE (1973).
De modo geral, a situação dos recursos hídricos na
UGRHI 16 está longe do ideal devido a um grande remanescente
de material orgânico, industrial e urbano, lançado dos corpos
d'água prejudicando sua qualidade e de uma considerável
vulnerabilidade de contaminação das águas subterrâneas.
Entretanto, os principais rios da UGRHI são classificados como
'Bom' ou 'Regular' pela CETESB para os índices IVA - Índice de
qualidade de água para proteção da vida aquática, IAP - Índice
de qualidade de água bruta para fins de abastecimento público
e IQA - Índice de Qualidade das Águas.
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Na Bacia Tietê/Batalha quase a totalidade dos
Municípios realiza a coleta do esgoto doméstico. De acordo com
o CBH TB (2008), na UGRHI 16 são coletados 97,67 % do esgoto
produzido, o índice de tratamento é da ordem de 76 % do total
do esgoto gerado. Dos 36 municípios que compõem a Bacia, 09
não possuem sistema de tratamento de esgoto. Dos 27 restantes,
24 tratam 100% do esgoto e o restante, 3 municípios tratam
parcialmente o esgoto.
Segundo a Fundação SEADE (dados de 2010), o Município
de Bauru apresenta nível de atendimento da população com
abastecimento de água tratada na ordem de 98,86 %, e com nível
de atendimento da população com coleta de esgotos sanitários
na ordem de 97,79 %.
Segundo o DAE (2014), o sistema de abastecimento de
água de Bauru é composto por 28 poços profundos que captam
água do Aquífero Guarani e 1 poço que capta água no Aquífero
Bauru. Esses poços são monitorados e abastecem 60% da
população. Há também captação superficial no Rio Batalha, que
abastecem os 40% da população restante.
De acordo com o DAE (2014), o Município de Bauru joga
todo o seu esgoto in natura no Rio Bauru e seus 10 afluentes,
que são: Córrego Água da Ressaca, Córrego Água da Forquilha,
Córrego Água do Sobrado, Córrego da Grama, Córrego Água do
Castelo, Córrego das Flores, Córrego Barreirinho, Córrego da
Água Comprida, Córrego Vargem Limpa e Ribeirão da Vargem
Limpa. São lançados aproximadamente 1.000 L/s no Rio Bauru,
sendo 85% de despejo residencial e 15% de despejo industrial.
O Sistema de Tratamento dos Esgoto Doméstico projetado
para Bauru tem como concepção a despoluição total dos 10
afluentes formadoras da bacia de drenagem do Rio Bauru, a
despoluição do próprio Rio Bauru, a melhora de suas
características após o tratamento, e a despoluição do Rio
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Batalha através da reversão do esgoto nele hoje lançado (DAE,
2014).
A obra prevê quatro fases, sendo a primeira o
afastamento dos esgotos da população e a despoluição dos
corpos d'água através do recolhimento deles em tubulações nos
fundos de vale (interceptores). A segunda fase é a construção
da Estação de Tratamento - ETE Candeia, localizada próximo ao
bairro Gasparini, que já esta em funcionamento e atende os
esgotos de até 50.000 habitantes, tratando cerca de 10% do
esgoto do Município. A terceira fase é a construção da ETE
Vargem Limpa, que atenderá os despejos no seu primeiro módulo
de 125.000 habitantes, e depois a construção dos demais
módulos, previsto para atender até 500.000 habitantes (DAE,
2014).
Em conformidade com a Certidão de Diretriz nº 027/2014
fornecida pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto de Bauru),
objeto do Processo Administrativo DAE nº 4987/2013, devido à
existência de redes coletoras de esgoto sanitário no entorno
da área do Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO , o mesmo deverá
fazer a interligação com o PV do interceptor existente na
margem esquerda do córrego Vargem Limpa, na Rodovia Cezário
José de Castilho SP 321, que conduzirá os esgotos
provenientes do empreendimento até a ETE Vargem Limpa.
5.2.1.5 RECURSOS HÍDRICOS
SUBTERRÂNEOS E UNIDADES
GEOLÓGICAS
Segundo CBH TB (2008), na UGRHI 16, os recursos
hídricos subterrâneos ocorrem em um sistema formado por 3
aqüíferos: o Bauru; o Serra Geral e o Guarani.
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A Tabela 1 mostra a unidade geológica a que pertence
cada aqüífero, bem como as características hidrogeológicas de
cada.
Tabela 1: Síntese das características hidrogeológicas dos aquíferos
na UGRHI 16.
Fonte: Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê/Batalha (CBH TB), 2008.
5.3. MEIO BIÓTICO
5.3.1. MUNICÍPIO DE BAURU
5.3.1.1. VEGETAÇÃO NATURAL
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A caracterização da cobertura vegetal ocorrente no
Município de Bauru foi realizada com base em levantamento
bibliográfico e imagens de satélite.
De acordo com o Mapa de Biomas do Brasil (IBGE, 2004)
a região de Bauru encontra-se numa Área de Tensão Ecológica,
ou seja, onde existe contato entre tipos de vegetação que
podem ocorrer na forma de ecótono, quando a transição se dá
por uma mistura florística, ou na forma de encrave quando
existe uma transição edáfica havendo uma interpenetração dos
tipos de vegetação.
A Área de Tensão Ecológica em questão constitui-se pelo
contato Cerrado/Floresta Estacional, onde está inserida a
região de Bauru e consequentemente a gleba do empreendimento,
como pode ser observado na Figura 8.
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Figura 8: Mapa de Biomas do Brasil, região do Município de Bauru área de Tensão Ecológica. Fonte: IBGE (2004).
A cobertura florestal no Estado de São Paulo vem sendo
reduzida drasticamente ao longo dos séculos. O interior,
diferentemente das áreas litorâneas, onde o relevo é
acidentado, apresenta condições favoráveis à agricultura,
oferecendo grandes oportunidades aos colonizadores. A
exploração da vegetação nativa vem de longas datas, porém, foi
somente nos séculos XIX e XX que a devastação se intensificou.
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Com a expansão cafeeira, a ocupação das áreas do interior
aumentou, refletindo num aumento do desmatamento. O grande
potencial como fornecedor de madeira, também intensificou a
redução deste complexo de formações vegetais, principalmente o
cerrado, que recentemente vem sendo substituído por cultivos
agrícolas, pecuária e reflorestamentos comerciais.
Nas últimas décadas a cultura de cana-de-açúcar e a
ocupação urbana proporcionaram a devastação de muitos maciços
florestais no Estado, resultando na fragmentação da vegetação.
A maioria dos remanescentes florestais existentes no
Município de Bauru estão associados as Unidades de conservação
(Estações e ou Parque Ecológicos), terrenos acidentados e nas
áreas de preservação permanente do Rio Bauru, Batalha, etc.
Salienta-se que apesar de apresentarem considerável área, os
principais remanescentes têm formas estreitas e alongadas,
favorecendo o efeito de borda e a exposição dos fragmentos a
distúrbios e pertubações.
De acordo com o Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE,
2004), o local do empreendimento encontra-se inserido em área
de vegetação característica de Cerrado, porém com cobertura
vegetal antrópica devido à expansão das atividades agrícolas
nos últimos anos, como pode ser constatado na Figura 9.
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Figura 9: Mapa de Biomas do Brasil, região do Município de Bauru - atividades agrícolas. Fonte: IBGE (2004).
De acordo com o Inventário Florestal do Estado de São
Paulo (SMA, 2005), a cobertura vegetal ocorrente na região
onde esta inserida a gleba do empreendimento é considerada
antrópica devido à expansão das atividades agrícolas, conforme
pode ser observado na Figura 10.
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Figura 10: Mapa florestal do Município de Bauru. Fonte: SMA, 2005.
A gleba do empreendimento apresenta-se, atualmente,
coberta por vegetação rasteira de espécies herbáceas, com
predomínio de gramíneas, localizada em toda gleba. Também se
verificou a existência de indivíduos arbóreos isolados, e para
a implantação do empreendimento será necessário à supressão de
gramíneas e o corte de árvores isoladas, tratando-se de
supressão admissível nos termos da legislação ambiental em
vigor.
5.3.1.2. FAUNA Na área de interesse do estudo, em conseqüência dos
desmatamentos ocorridos, a fauna apresenta-se ligada a poucos
fragmentos de remanescentes florestais e as matas ciliares
existentes.
Quanto à fauna existente nas áreas de cerrado, estas
ocorrem na maioria das vezes nas matas ciliares. Dos 67
gêneros de mamíferos não voadores, somente 09 não ocorrem
junto a estes locais (MARINHO FILHO e REIS, 1989).
Considerando a importância das matas ciliares e sua estrutura
complexa, esta apresenta a maior riqueza e diversidade de
espécies do que nas outras áreas de cerrado (ALHO, 1981;
FONSECA e REDFORD, 1984).
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Em relação à ictiofauna de água doce, a região ora
estudada, segundo Zoneamento realizado por Castro e Menezes
(1998), pertence ao complexo da bacia do alto Rio Paraná,
englobando as bacias dos Rios Tietê, Jacaré-Guaçu e Jacaré-
Pepira. Os estudos sobre o tema revelam para o conjunto
dulcícola do Alto Paraná, a presença de 22 famílias e 166
espécies, ocupando o 1º lugar em diversidade biológica no
Estado de São Paulo.
No geral, a bacia do Alto Paraná exibe, em seus canais
fluviais principais, o predomínio de espécies de peixes de
porte médio a grande como os curimbatás, piaparas, pintados e
jaús, geralmente com ampla distribuição geográfica e
significativa importância na pesca comercial e de
subsistência. Associados a esses cursos de água existem um
enorme número de cabeceiras hidrográficas, habitadas
principalmente por espécies de pequeno porte, com distribuição
geográfica restrita, apresentando pouco ou nenhum valor
comercial, e dependente da vegetação ripária para alimentação,
reprodução e abrigo.
Com base em Haddad (1998), uma compreensão adequada da
biodiversidade dos anfíbios do Estado de São Paulo pressupõe
que o grupo deva ser analisado, enfocando as duas ordens
representadas no Estado, a saber: Ordem Anura (sapos, rãs e
perereca) - No caso da área de interesse deste estudo, na área
recoberta pelos fragmentos de cerrados, a anurofauna é
bastante empobrecida, e apresenta Ordem Gymnophiona (cobras-
cegas).
Em relação aos répteis, os dados indicam a ocorrência
de 186 espécies de répteis no Estado de São Paulo, a saber: 02
jacarés, 11 quelônios, 10 anfísbenídeos, 38 lagartos e 125
serpentes. Em relação aos ambientes em que vivem, de modo
geral, podem ser reconhecidos dois grandes grupos. O primeiro
grupo é formado pelas espécies que vivem na mata atlântica
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(floresta ombrófila densa). O segundo grupo de répteis
distribui-se principalmente no interior do Estado, em regiões
onde a vegetação nativa é ou era constituída basicamente por
cerrados e florestas estacionais semideciduais como é o caso
da região estudada.
A grande diversidade de plantas existentes no cerrado é
acompanhada por diversidade similar de animais, mesmo levando-
se em conta o baixo grau de endemismo de vertebrados. Mais de
90% dessa rica fauna do cerrado encontra-se em áreas não
preservadas, sendo que muitas de suas espécies já se encontram
ameaçadas de extinção, tais como, tamanduá-bandeira,
tatucanastra, tatu-bola, veado campeiro, lobo-guará, onça -
pintada, ema, perdiz, coruja buraqueira, cobra caninana,
dentre outras.
5.3.1.3. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO De acordo com o Instituto Ambiental Vidágua, Bauru
possui diversas unidades de conservação, que protegem
importantes fragmentos florestais, sendo:
Estaduais:
a)Área de Proteção Ambiental Rio Batalha: Criada
pela Lei Estadual n.º 10.773 de 1.º de março de
2001, possui 2.343,77 Km, ocupando toda a Bacia
Hidrográfica do Rio Batalha, importante afluente
do Rio Tietê. Dentro de Bauru ocupa 74,3 % da área
total do município, totalizando uma área de
504,698Km².
b)Estação Ecológica de Bauru Sebastião Aleixo da
Silva: Criada pelo Decreto Estadual n.º 26.890 de
12 de março de 1987 que transformou a antiga
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Reserva Estadual de Bauru (Decreto Estadual n.º
38.424 de 6 de maio de 1961). Está inserida dentro
da Área de Proteção Ambiental Estadual Rio Batalha
e possui 287,98 hectares. Dentro desta unidade de
conservação temos os Córregos Olaria e Capim,
afluentes do Córrego da Água Parada.
c)Estação Experimental de Bauru: Possui 43
hectares e está localizada dentro da área urbana
de Bauru com acesso pela Avenida Rodrigues Alves.
Em sua área está inserida a sede da Estação
Experimental, a sede da Polícia Florestal. Possui
áreas de plantio de Eucalipto e áreas de Cerrado.
Comercializa mudas de espécies nativas a partir de
um viveiro próprio. Foi criada em 18 de abril de
1929, por escritura pública.
Municipais:
a)Parque Ecológico Municipal Tenri-Cidade Irmã/
Jardim Botânico Municipal de Bauru: Possui 321,71
hectares de matas de planalto, matas ciliares,
cerrado e cerradão. Possui estrutura própria com
viveiro de mudas e orquidário. Foi instituído pela
Lei Municipal n.º 2.339 de 15 de fevereiro de 1982
que criou o Parque Ecológico Municipal de Bauru.
Em 1988 a Lei Municipal n.º 2.872 muda a
denominação da área para Parque Ecológico
Municipal Tenri - Cidade Irmã. A L ei n.º 3.480 de
25 de agosto de 1992, promove a demarcação atual
do parque. Em 4 de março de 1994 a Lei Municipal
n.º 3.684 implanta nesta mesma área o Jardim
Botânico Municipal.
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b)Área de Proteção Ambiental Rio Batalha: Criada
pelo inciso I do parágrafo único do artigo 19 da
Lei Municipal n.º 4.126 de 12 de setembro de 1996,
que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento
Integrado de Bauru, sendo regulamentada pela Lei
Municipal n.º 4.296, de 7 de abril de 1998, ocupa
parte da Bacia Hidrográfica do Rio Batalha entre
as Rodovias Bauru-Marília e Bauru-Ipauçu. Nesta
área temos pequenos remanescentes de floresta
estacional semidecidual e de matas ciliares.
c)Área de Proteção Ambiental Vargem Limpa - Campo
Novo: Criada pelo inciso II do parágrafo único do
artigo 19 da Lei Municipal n.º 4.126 de 12 de
setembro de 1996, que institui o Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado de Bauru, sendo
regulamentada pela Lei Municipal n.º 4.605, de 27
de novembro de 2000 e ocupa os entornos do Parque
Ecológico Tenri-Cidade Irmã/Jardim Botânico de
Bauru e do Zôo Bauru. Nesta área temos como
destaque a existência de grandes remanescentes de
Cerrado e de Cerradão.
d)Área de Proteção Ambiental Água Parada: Criada
pelo inciso III do parágrafo único do artigo 19 da
Lei Municipal n.º 4.126 de 12 de setembro de 1996,
que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento
Integrado de Bauru, sendo ampliada e regulamentada
pela Lei Municipal n.º 4.704, de 18 de julho de
2001, ocupa toda a Bacia Hidrográfica do Córrego
da Água Parada, afluente do Rio Batalha. Nesta
área temos como destaques a Estação Ecológica
Sebastião Aleixo da Silva e extensos remanescentes
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de floresta estacional semidecidual e de matas
ciliares.
e)SEC (Setor Especial de Conservação de Fundo de
Vale): Definido pela Lei Municipal n.º 4.126 de 12
de setembro de 1996, que institui o Plano Diretor
de Desenvolvimento Integrado de Bauru e engloba as
áreas de preservação permanente e os fundos de
vale do Rio Bauru. Ainda não foi regulamentado e
engloba áreas particulares e públicas. Entre seus
problemas estão as erosões e o esgoto lançado sem
tratamento.
5.4. MEIO SOCIOECONÔMICO
5.4.1. HISTÓRICO Em conformidade com a Prefeitura Municipal de Bauru
(2014), foi por volta de 1856 que Felicíssimo Antônio de Souza
Pereira e Antônio Teixeira do Espírito Santo, ao se
estabelecerem nesta região, iniciaram um difícil trabalho,
isto é, a derrubada das matas seculares, onde ergueram
paliçadas rústicas e levantaram casebres para que pudessem
alojar suas famílias. O duro aço das ferramentas feria, pela
primeira vez, a terra recém-conquistada, com o início de
diferentes plantações. Para garantir sua propriedade,
Felicíssimo Antônio de Souza Pereira se deslocou até Botucatu,
numa viagem demorada e lá registrou a posse, colocando no
final do documento: Bauru, 15 de abril de 1856. Era, talvez, a
primeira vez que o nome de Bauru, como povoado, aparecia em um
documento oficial.
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Começava, desta maneira, a surgir a Vila de Bauru, um
lugarejo modesto, humilde, mas que tinha tudo para expandir.
Chegavam novos moradores, parentes e conhecidos daqueles dois
desbravadores considerados os fundadores de nossa cidade.
Novos colonos surgiram atraídos pela fecundidade dos
sertões de Bauru, para aventurar fortuna. A lavoura cresceu e,
onde anteriormente eram matagais, aparecia, agora, o verdor
das plantações enfileiradas.
Foi o início da marcha para o Oeste, o desabrochar de
uma esperança para aquela região do Estado de São Paulo. De
diferentes pontos do território brasileiro chegavam homens
destemidos, e até mesmo representantes de outro povos que para
o Brasil imigravam, para Bauru vinham e, assim, naquela mescla
de raças se alicerçava a pequenina localidade.
Em 1888, a Câmara Municipal de Lençóis a cujo município
Bauru pertencia, por proposta que partiu do vereador Faustino
Ribeiro da Silva, então presidente da edilidade daquela
cidade, foi nomeado arruador para o patrimônio de Bauru o
cidadão Vicente Ferreira de Faria. A ele coube tomar as
primeiras providências que diziam respeito à urbanização da
vila, delineando ruas e determinando o alinhamento das casas.
Em 1º de Agosto de 1896, o então presidente(governador)
do Estado de São Paulo, Dr. Manoel Ferraz Campos Salles,
sancionava a lei nº 428, do Congresso do Estado e constituída
do único e seguinte artigo: "O município de Espírito Santo de
Fortaleza passa a denominar-se Bauru, mudando-se a sua sede
para esta última povoação.
Segundos outros textos em meio digital, o novo
município sobrevive do cultivo do café, mesmo tendo terras
mais fracas e inférteis que o restante do estado. Em 1906 é
escolhido como ponto de partida da ferrovia Noroeste do
Brasil, ligando o município a Corumbá e à Bolívia. Durante a
primeira metade do século XX Bauru torna-se o principal pólo
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econômico da vasta região compreendida pelo Oeste Paulista,
Norte do Paraná e Mato Grosso do Sul.
Bauru recebeu nas primeiras décadas do século XX levas
de imigrantes de várias partes do mundo, com destaque para os
italianos, espanhóis, portugueses e japoneses. O entroncamento
rodoferroviário no qual se situa, fez atrair ainda imigrantes
sírios, libaneses, alemães, franceses, chineses e judeus de
diversas nacionalidades. Mais recentemente, passou a receber
bolivianos, argentinos, chilenos, palestinos e norte-
americanos, tornando-se uma dos municípios mais cosmopolitas
do Interior Paulista.
Entre 1970 e o início do século XXI a decadência da
ferrovia, aliada ao crescimento de outros municípios levam a
uma redução do crescimento econômico do Município. Porém, a
existência de um forte setor de serviços, a presença de
universidades e a localização privilegiada em um grande
entroncamento rodoferroviário fazem com que Bauru ainda seja o
principal pólo econômico do Oeste Paulista.
5.4.2. PERFIL DEMOGRÁFICO Bauru possui alta densidade demográfica, com 528,18
hab./km², que se encontra muito acima da média de sua região
de governo (71,34 hab./km²) e mesmo da média estadual, que é
de 171,92 hab./km² (SEADE, 2014). A concentração urbana no
Município de Bauru ocorre notadamente na região central, com
elevada densidade populacional.
O crescimento vegetativo na área urbana, nos últimos
anos, tem sido menos significativo do que a migração, devido à
atração de pessoas até mesmo de outros Estados, em virtude do
desenvolvimento do Município como pólo econômico do Oeste
Paulista. Atualmente, pode-se afirmar que Bauru caracteriza-se
muito mais por ser uma área de imigração do que de emigração.
Segundo a Fundação SEADE, a taxa geométrica de crescimento
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demográfico anual da população entre os anos de 2010 a 2014 é
da ordem de 0,65%, principalmente em razão dos movimentos
migratórios em direção ao Município (SEADE, 2014).
No que se refere à estrutura etária da população,
observa-se que o Município tem acompanhado o processo ativo em
todo o país de envelhecimento gradativo, reflexo do decréscimo
dos índices de mortalidade e concomitante declínio da
fecundidade e natalidade, produto dos esforços contraceptivos
envidados durante a década de 70. Verifica-se, também, um
êxodo da população produtiva de outras regiões para este local
em busca de melhores oportunidades de emprego e negócio,
reforçando a afirmação da polarização exercida por Bauru em
função de seu desenvolvimento no setor industrial e de
serviços.
5.4.3. DINÂMICA ECONÔMICA Atualmente, a principal atividade econômica do
Município é o setor de serviços, seguida pela indústria e
agropecuária (SEADE, 2004).
No que concerne à atividade agropecuária, de modo
geral, pode-se afirmar que a modernização agrícola é uma marca
da região. As culturas de Laranja e cana-de-açúcar, e em menor
escala, o milho, marcam a agricultura no Município.
Dentre as culturas destacam-se, quanto à área plantada,
os cultivos de Laranja com 1.375 ha, Cana-de-Açúcar com 896
ha, Abacate com 216 ha, e do Milho com 100 ha (IBGE, 2012). A
diversificação de produtos agrícolas é pequena, demonstrando o
modelo agrícola monocultor predominante.
No que se refere à pecuária, o grande destaque é o
rebanho de bovinos, com maioria absoluta do rebanho, seguida
por galináceos, entre outros (IBGE, 2012).
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5.4.4. PERFIL SOCIOECONÔMICO DA POPULAÇÃO O salário médio da população economicamente ativa do
Município de Bauru pode ser considerado alto, levando-se em
conta a realidade brasileira. Segundo a Fundação SEADE (2012),
este salário médio corresponde a R$ 1.887,15. Salienta-se que
o salário médio de Bauru é mais elevado do que a Região de
Governo (R$ 1.834,14), porém, é inferior ao Estado (R$
2.329,86).
De acordo com o Plano Municipal Educacional PME
(2012), Bauru apresenta uma distribuição de renda concentrada
principalmente em até 2 salários mínimos (68,06%), como
rendimento nominal mensal domiciliar. A população que recebe
até 1 salário mínimo representa 36,86% dos domicílios,
conforme apresentado na Tabela 2.
Tabela 2: Rendimento da População de Bauru.
Fonte: Plano Municipal de Educação - PME, 2012.
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5.4.5. INFRAESTRUTURA SOCIAL E QUALIDADE DE VIDA
Para referenciar a análise da qualidade de vida da
população do Município de Bauru serão analisados inicialmente
os indicadores relativos à educação e saúde.
O município tem várias instituições educacionais. São
48 escolas estaduais, 7 Áreas de Desenvolvimento Infantil
(ADI), 7 escolas de Ensino Fundamental, 45 escolas municipais
de Educação Infantil, 3 escolas de educação especial, escolas
técnicas e profissionalizantes como Serviço Nacional de
Aprendizado Industrial (SENAI), Serviço Social da Indústria
(SESI), Colégio Técnico Industrial (CTI) e ETEC Rodrigues de
Abreu, 3 universidades públicas, a Universidade de São Paulo
(USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), que possui no
município seu maior campus, a Faculdade de Tecnologia de Bauru
(FATEC), e várias universidades particulares, como a
Universidade do Sagrado Coração (USC), Universidade Paulista
(UNIP), Anhanguera, e a Instituição Toledo de Ensino (ITE)
(PME, 2012).
A Tabela 3 apresenta a quantidade de estabelecimentos
de Ensino em Bauru.
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Tabela 3: Estabelecimentos de Ensino em Bauru.
Fonte: Plano Municipal de Educação - PME, 2012.
Diante dos indicadores de equipamentos educacionais
mencionados anteriormente, a Taxa de Analfabetismo da
População de 15 Anos e Mais é de 3,09%, de modo geral, pode
ser considerado baixo, principalmente se comparado à taxa da
Região de Governo (4,51%) e ao Estado de São Paulo (4,33%),
cujos índices são ligeiramente mais elevados (SEADE, 2010).
Com relação à saúde, de acordo com o PME (2012), Bauru
conta com 13 hospitais, 22 Unidades de Saúde Municipais e 419
Consultórios isolados, sendo 388 privados e 31 municipais. Ao
todo são 1.342 leitos disponíveis, sendo 882 do SUS, conforme
apresentado na Tabela 4 e 5.
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Tabela 4: Estabelecimentos de Saúde em Bauru.
Fonte: Plano Municipal de Educação - PME, 2012.
Tabela 5: Quantidade de leitos em Bauru.
Fonte: Plano Municipal de Educação - PME, 2012.
Quanto ao indicador de número de leitos hospitalares, a
relação internacionalmente considerada como ideal é de 5,0
leitos gerais por 1000 habitantes. No caso da área de estudo a
situação geral pode ser considerada relativamente ruim, pois o
número de leitos do SUS por mil habitantes tem diminuído ao
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longo dos 10 últimos anos, estando próximo de 3,00 leitos/1000
habitantes, número abaixo do considerado internacionalmente
como ideal, conforme apresentado na Figura 11.
Figura 11: Leitos/mil habitantes em Bauru. Fonte: Plano Municipal de Educação - PME, 2012.
Na região do empreendimento proposto os munícipes
contam com as Unidades Básicas de Saúde e Unidade de Pronto
Atendimento UPA, que oferecem atendimento ambulatorial, de
especialidades, e com o pronto-atendimento.
Os Serviços Municipais de Saúde contam com 17 Unidades
Básicas de Saúde, 27 Serviços Odontológicos, 2 Unidades
Mistas, 3 Serviços de Urgência e Emergência e 12 Serviços
Especializados (PME, 2012).
Fora da região definida como vizinhança mediata, a
população pode contar com os serviços de saúde prestados pela
Santa Casa de Misericórdia e Unidades de Saúde da Família que
é um programa que visa oferecer atenção básica à saúde voltada
para o tratamento, reabilitação, prevenção e promoção da saúde
das famílias. Os atendimentos são realizados através da
unidade de saúde e visita domiciliares pelos membros da equipe
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de saúde (médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agente
comunitário de saúde).
O coeficiente por mil habitantes de médicos em Bauru
tem apresentado crescimento na cidade, igualando-se ao do
Estado de São Paulo, porém sendo ainda mais baixo que as
Regiões Metropolitanas de Campinas e da cidade de São Paulo
(PME, 2012).
O índice de Desenvolvimento Humano - IDH, um índice
desenvolvido pela Organização das Nações Unidas - ONU,
expressa a média aritmética dos indicadores de esperança de
vida ao nascer (longevidade), taxa de alfabetização de adultos
e taxa combinada de matrícula no ensino fundamental, médio e
superior (educação) e renda per capita (renda). Conforme estes
indicadores, com base nos dados da Fundação SEADE de 2010,
Bauru apresenta um IDH alto, de 0,801, sendo superior ao do
Estado de São Paulo com 0,783, e espelha a dinâmica
socioeconômica do Município.
5.4.6. INFRAESTRUTURA DE SANEAMENTO Um indicador importante do desenvolvimento social é o
acesso da população aos serviços de saneamento básico, que se
configura como um dos principais problemas a serem tratados
pela administração pública no Brasil e que assume especial
importância na implantação de conjuntos ou loteamentos, como o
empreendimento ora analisado.
Bauru utiliza água de superfície e subterrânea para
abastecimento público. A água captada passa por tratamento
primário e desinfecção. O abastecimento é administrado pelo
Departamento de Água e Esgoto - DAE. Os índices de
fornecimento de água tratada são elevados (98,86 % dos
domicílios). Com isto, mitiga-se a possibilidade de
transmissão de doenças através do consumo de água, melhorando
as condições de saúde pública regional. O desempenho pode ser
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considerado extremamente satisfatório, sendo superior à Região
de Governo (98,84%) e ao Estado (97,79%) (SEADE, 2010).
O governo municipal tem feito esforços para aumentar a
capacidade de reserva, tratamento e distribuição de água, pois
com o acréscimo populacional constante, o atual sistema
necessita ser permanentemente monitorado para poder suportar o
crescimento da cidade.
Quanto aos domicílios atendidos por sistemas de
esgotamento sanitário, o valor da área de estudo é de 97,79 %,
o que representa um indicador muito alto, na comparação com os
padrões da Região de Governo com 97,45 % e do Estado de São
Paulo 89,75% (SEADE, 2010). Vale ressaltar que, esse dado se
refere à coleta de esgoto e não ao seu devido tratamento, com
relação a esse índice, o Município trata aproximadamente
10,00% do seu esgoto (DAE, 2014).
No que tange aos sistemas de esgotamento sanitário,
percebe-se uma situação de carência de tratamento prévio,
antes do lançamento nos cursos d'água, situação bastante comum
na maioria dos municípios brasileiros. Em geral, o esgoto é
despejado na drenagem natural sem receber qualquer tipo de
tratamento, numa condição absolutamente inadequada.
Em relação aos resíduos sólidos domésticos, Bauru
produz aproximadamente 200 ton./dia de resíduos sólidos
domésticos, o Município conta com aterro sanitário licenciado
junto ao órgão ambiental competente (CETESB). O Aterro,
projetado em 1992, está localizado na Rodovia Marechal Rondon,
ficando a 15 Km do centro da cidade, na bacia do córrego da
Guabiroba. Ocupa uma área de aproximadamente 27 hectares
(INSTITUTO VIDÁGUA, 2014).
5.4.7. INFRAESTRUTURA VIÁRIA As análises para o estudo de impacto do empreendimento
no sistema viário se concentrarão mais especificamente nas
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vias existentes que permitirão acesso à sua área de
implantação. A denominada área crítica de influência do
empreendimento sob o aspecto do tráfego no sistema viário
trata-se da área onde os movimentos de acesso e saída do
empreendimento se concentrarão. Desta forma são definidas as
vias que serão impactadas quando da implantação do
empreendimento.
A Rodovia Cezário José de Castilho, constitui o
principal viário de acesso e egresso ao empreendimento, ou
seja, quem desejar acessar ao Loteamento EMPRESARIAL
AEROPORTO oriundos da cidade de Bauru, poderão utilizar a
Rodovias Marechal Rondon e a Avenida Presidente Jánio da Silva
Quadros, acessando a Rodovia Cezário José de Castilho até o
viaduto de acesso ao empreendimento.
A Figura 12 ilustra a principal via de acesso ao
empreendimento, conforme mostrado em foto no Capítulo 4.
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Figura 12: Acesso a área do empreendimento. Fonte: Google Earth modificado.
Na Rodovia Cezário José de Castilho, principal acesso
ao empreendimento, trafega a linha de ônibus nº 3179
Centrinho/ Rodoviária Aeroporto Moussa Tobias, conforme
informações obtidas no site da Transurb.
Segundo informações da Transurb o ciclo da linha é de
1:30 a 3:00 horas, entre um coletivo e outro, dependendo do
horário.
5.4.8. DESENVOLVIMENTO URBANO DE BAURU A ocupação mais intensa da Cidade de Bauru deu-se em
função da proliferação de loteamentos a partir das décadas de
70 e 80. Na década de 70 em diante, a ocupação rompeu com o
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modelo radial em que o crescimento vinha se desenvolvendo (do
centro para fora) e passou a ocorrer em praticamente todos os
sentidos.
Dados oficiais demonstram que as cidades consideradas
de médio porte (acima de 100.000 habitantes) apresentaram
taxas de crescimento, a partir da década de 1980, superiores
aos núcleos urbanos de maior porte. Este crescimento urbano
pode ser identificado também no Município de Bauru, onde, a
partir de 1980, as taxas de crescimento do Município foram
superiores às médias do Estado de São Paulo.
Nos últimos 30 anos a população da cidade dobrou, assim
como a área de ocupação urbana do território municipal.
5.4.9. INSERÇÃO URBANA E COMPATIBILIDADE COM O PLANO DIRETOR
O Plano Diretor foi aprovado pela Câmara Municipal no
ano de 2008 e instituiu um novo Macrozoneamento Municipal,
Setores de Planejamento, Áreas de Interesse Ambiental, etc.
Em conformidade com o Plano Diretor Municipal, a área a
ser ocupada pelo empreendimento está localizada dentro do
perímetro urbano do Município de Bauru, mas especificamente na
Zona de Indústria, Comércio e Serviços X, no Setor de
Planejamento Rural SPR G - Bacia do médio Ribeirão Água
e na Área de
Proteção Ambiental APA Água Parada, de acordo com o Plano
Direto.
5.4.10. ÁREA DE VIZINHANÇA IMEDIATA E MEDIATA
De acordo com as premissas adotadas neste estudo, a
Área de Vizinhança Imediata corresponde ao próprio limite do
terreno a ser ocupado pelo empreendimento. Este local
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atualmente se encontra desocupado, não havendo nele qualquer
tipo de habitação ou de atividade rural ocupando a área.
A Área de Vizinhança Mediata inclui as áreas próximas,
abrange as áreas do Residencial Nova Bauru, Jardim Ivone e
Jardim Eldorado, entre outros, sendo que todos possuem toda
infraestrutura básica.
Apesar da pequena distância entre o empreendimento e o
centro da cidade, a região do empreendimento está equipada com
serviços de transporte coletivo que fazem esta integração.
5.4.10.1. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO ENTORNO
A ocupação antrópica mais intensa ocorre na porção
central do Município, como reflexo da ocupação da cidade. À
medida que se avança em qualquer direção, inclusive do
empreendimento ora analisado (norte), passam a preponderar na
paisagem conjuntos residenciais e áreas industriais.
Cabe ressaltar que, o local destinado à implantação do
empreendimento, atualmente, não é objeto de atividade rural, e
se encontra próximo a áreas residenciais, fato esse que já
evidencia a consolidação deste eixo de expansão a ser ocupado
por empreendimentos similares ao planejado pela CAGS 01
Administração de Imóvel LTDA.
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS
CAPÍTULO 6
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Avaliação de impactos Capítulo 6 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 1
6. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS Este capítulo aborda os impactos ambientais causados
pelo empreendimento ou por atividades associadas ao
empreendimento planejado, todos considerados como pouco
significativos e restritos às áreas de vizinhança mediata e
imediata. A análise foi desenvolvida através das informações
contidas na caracterização do empreendimento, nas
considerações dos dispositivos legais existentes, no
diagnóstico ambiental das áreas consideradas como Mediata
(circunvizinhança) e Imediata (área a ser ocupada pelo
empreendimento).
6.1. METODOLOGIA Os impactos identificados e analisados foram
distinguidos seguindo as fases do empreendimento:
planejamento, implantação (etapa preparatória e etapa de
execução das obras) e operação (etapa da ocupação dos lotes).
Estas fases são definidas a seguir:
Planejamento: Planejamento e divulgação do
empreendimento;
Implantação: Subdividida em:
Etapa Preparatória - envolvendo: recrutamento e contratação de mão-de-obra; investigações
geológico-geotécnicas; instalação e operação do
canteiro de serviços (oficina, pátio e
depósito); mobilização de caminhões, máquinas e
equipamentos; limpeza do terreno e remoção da
camada superficial do solo para implantação do
sistema viário interno e da infraestrutura; e
Etapa de Execução das Obras envolvendo:
terraplanagem; implantação dos dispositivos de
drenagem pluvial do sistema viário interno;
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Avaliação de impactos Capítulo 6 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 2
pavimentação do sistema viário interno e
interligando ao viário municipal; proteção
vegetal e paisagismo; sinalização horizontal e
vertical; desmobilização de canteiro de obras;
desmobilização de caminhões, máquinas e
equipamentos; e desmobilização da mão-de-obra de
implantação; e
Operação: Funcionamento do empreendimento;
6.2. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS
A identificação e avaliação descritiva dos impactos são
apresentadas abaixo, seguindo as fases do empreendimento
(planejamento, implantação e operação).
A relação dos impactos ambientais potenciais pode ser
observada na Tabela 1.
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Tabela 01: Relação de Impactos Ambientais.
FASES IMPACTOS AMBIENTAIS
P
LAN
EJAM
ENTO
E IM
PLAN
TAÇÃ
O
Geração de Expectativas na Comunidade; Geração de Empregos Diretos e Indiretos na Implantação, com utilização de mão-de-
obra local de diversas qualificações; Incremento de Receitas Municipais; Aumento dos Níveis de Ruídos nas Proximidades das Obras; Alteração do Uso do Solo; Alteração de Paisagem; Riscos de Vazamentos de Óleos e Combustíveis; Alterações em Processos Erosivos; Alterações em Processos de Assoreamento; Alteração da conformação dos solos; Alterações da Qualidade da Água Superficial; Alterações na Drenagem das Sub-bacias; Aumento de Geração de Poeiras; Aumento de Emissão de Gases de Combustão; Aumento do Fluxo de Caminhões; Supressão de Gramíneas e Corte de Árvores Isoladas; Desmobilização de Empregos Diretos e Indiretos na Implantação; Riscos de Acidentes Viários nas Proximidades das Obras; Interferências em Potenciais Sítios Arqueológicos;
O
PERA
ÇÃO
Preservação de Áreas Florestais; Oferta de Lotes para Indústrias, Serviços e Comércios; Geração de Empregos Diretos e Indiretos na Operação; Aumento da Atividade Econômica; Aumento na Arrecadação de Impostos; Transporte Coletivo; Disponibilidade Hídrica; Aumento da Vazão de Esgotos a serem Tratados; Aumento da Quantidade de Resíduos Sólidos a serem Tratados e Dispostos; Aumento da Geração de Ruído; Aumento de Riscos de Atropelamento; Interferência no Sistema Viário Local e Regional; Aumento da Demanda por Equipamentos Sociais;
A avaliação dos impactos ambientais foi organizada de
forma a compreender a avaliação descritiva dos impactos e a
matriz de correlação dos mesmos.
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Os critérios para a avaliação dos impactos ambientais
potenciais foram:
Natureza do Impacto: positivo ou negativo;
Aplicabilidade: direto ou indireto;
Ocorrência: certa, provável ou existente;
Prazo: imediato, curto prazo, médio prazo ou longo
prazo;
Espacialidade: localizado ou disperso;
Duração: temporário, permanente ou cíclico;
Reversibilidade: reversível ou irreversível;
Magnitude: pequena, média ou grande; e
Sinergia: cumulativo ou independente.
As Tabelas 2 e 3, ao final apresentadas, mostram as
matrizes de impactos para as fases de planejamento,
implantação e operação do empreendimento. Já na Tabela 4 são
apresentas as atividades envolvidas com a operação do
empreendimento e os aspectos ambientais relacionados com a
funcionalidade do mesmo.
a) Impactos das fases de planejamento e
implantação
Geração de expectativas na comunidade A geração de expectativas na comunidade é um fato que
ocorre de modo sistemático quando da divulgação da intenção de
construir um empreendimento empresarial. Este processo tende a
adquirir intensidade progressivamente maior à medida que se
aproxima o momento do licenciamento e do início das obras.
Esta mobilização é um impacto positiva e direto, de
ocorrência certa e imediata. Terá espacialidade dispersa,
duração temporária e será reversível. Sua magnitude será
pequena, não havendo sinergias cumulativas e sua localização
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deverá afetar primordialmente os bairros e loteamentos
próximos ao empreendimento.
Geração de empregos diretos e indiretos na
implantação
A implantação do empreendimento gera um efeito positivo
sobre o nível de emprego local, uma vez que acarretará em
mobilização de mão-de-obra. Na fase de implantação, estima-se
a geração de aproximadamente 70 empregos diretos, tais como
pedreiros, motoristas, auxiliares de topografia, serventes,
eletricistas, etc. Estes são os empregos diretos gerados no
setor de construção civil que, por suas características, tem
potencial significativo de geração de empregos indiretos,
notadamente na produção dos insumos utilizados o que deverá
potencializar ainda mais esse efeito na economia local.
Este impacto será positivo e direto, de ocorrência
certa e imediata. Será localizado, temporário e reversível.
Sua magnitude será de pequena a média em função do número de
empregos diretos gerados. Não será cumulativo, e se
restringirá à área do empreendimento.
Aumento dos níveis de ruídos nas proximidades das obras
Nessa fase serão emitidos ruídos por máquinas,
necessárias às obras civis, tais como: serras, equipamentos
para escavações e carregamentos, caminhões, tratores, etc.
Esse é um efeito comum a obras dessa natureza e deverá variar
de acordo com velocidade e com a concentração dos trabalhos.
Como o ruído será localizado, os níveis a serem registrados
não causarão incômodo aos moradores das proximidades. Este
impacto se fará presente quase que exclusivamente na área do
empreendimento, pois os bairros e loteamentos vizinhos estão a
aproximadamente 1.700 metros da gleba do empreendimento, ou
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seja, em um raio de geração de ruídos (200 metros) da gleba do
empreendimento a poucos receptores.
Este impacto será de natureza negativa, aplicabilidade
direta e ocorrência certa. Ocorrerá imediatamente, porém de
forma localizada. Será temporário (durante as obras) e
reversível (podendo rescindir com o término das obras). Sua
magnitude será pequena, ele não será cumulativo e, se
restringirá à área do empreendimento e entorno imediato.
Alteração de paisagem As intervenções relacionadas à implantação do
empreendimento causarão alterações na paisagem na medida da
sua interação com a configuração do sítio físico,
especialmente hidrográfico e geomorfológico, e com os padrões
de ocupação existentes. Trata-se de um impacto inerente ao uso
pretendido (urbano) a incidir numa área com características
rurais, embora sem qualquer ocupação agrícola, pastoril ou
reflorestamentos comerciais.
Dessa forma, não havendo a supressão de fragmentos com
remanescentes florestais, tal impacto será relativamente
limitado (magnitude pequena). Seu caráter será negativo,
direto, de ocorrência certa e em curto prazo. Ocorrerá de
forma dispersa (ao longo da paisagem) e independente, sendo
permanente e irreversível.
O impacto pode ser considerado como positivo se
comparado às normas legais vigentes que permitem o uso
pretendido e a sua compatibilidade com as áreas vizinhas.
Aumento de geração de poeira O desenvolvimento dos sistemas viários e a construção
das residências demandarão a remoção de camadas de vegetação,
expondo, ainda que temporariamente, os solos locais às
intempéries. Em períodos de ausência de chuvas, isso
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acarretará a geração de poeiras em maior freqüência e
intensidade do que atualmente observado.
Será um impacto negativo e direto, de ocorrência certa
e em curto prazo. Ocorrerá de forma dispersa, em caráter
temporário e reversível. Sua magnitude será pequena e ocorrerá
de forma não cumulativa, restrita à área do empreendimento e
entorno imediato.
Como as obras serão realizadas em etapas e por um
período relativamente longo não são esperados grandes
distúrbios nas comunidades da circunvizinhança.
Aumento do fluxo de caminhões e equipamentos Trata-se de um impacto inevitável em quaisquer
empreendimento que envolvam movimentação de terra,
terraplanagem e ajustes em terrenos naturais ou mesmo já
antropizados.
Será um impacto negativo e direto, de ocorrência certa
e em curto prazo. Ocorrerá de forma dispersa, em caráter
temporário e reversível. Sua magnitude será pequena e ocorrerá
de forma não cumulativa, restrita à área do empreendimento e
entorno imediato.
Aumento de emissão de gases de combustão É um impacto que envolve os gases gerados por motores a
combustão. Ao contrário das fumaças pretas e fuligem, mais
localizadas, estes gases de combustão têm caráter mais
dispersivo e se acumulam facilmente a emissões similares já
advindas de outras fontes locais e do entorno.
Será um impacto negativo e direto, de ocorrência certa
e em curto prazo. Será disperso, temporário e reversível, de
pequena magnitude. Em termos de emissões veiculares, será
levemente cumulativo com as emissões que já tiveram início por
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ocasião daquelas geradas por veículos dos loteamentos
existentes no entorno da área.
Pelo cronograma das obras e pelas características da
região de inserção do empreendimento, esse impacto, apesar de
negativo, não deverá ocasionar o comprometimento da qualidade
do ar, notadamente se adotadas as medidas de controle comuns
como correta regulagem de máquinas e veículos.
Riscos de acidentes viários nas proximidades das obras
No sistema viário ao entorno do empreendimento deverá
ocorrer acréscimo gradual no fluxo viário, embora se estime
que não chegue a comprometer a normalidade do fluxo de
veículos. Ainda em função do incremento do fluxo de caminhões
e equipamentos, ocorrerá um potencial incremento de acidentes,
com maior risco para os demais veículos que trafegam nas
principais vias de acesso ao local do empreendimento.
Assim, como o fluxo de veículos leves e pesados será
intensificado e diverso do ritmo de tráfego hoje existente,
haverá necessidade de cuidados especiais para evitar
acidentes, como sinalização e obras de manutenção da via, além
do treinamento de condutores e operadores. Deve ser
ressaltado, no entanto, que a estrutura viária existente já é
adequada para receber este acréscimo de fluxo.
Será um impacto negativo, indireto, com ocorrência
provável e em curto prazo. Terá efeitos localizados e
restritos ao entorno do empreendimento, além de ser temporário
e reversível, tendo magnitude pequena e não sendo cumulativo.
Riscos de vazamentos de óleos e combustíveis Trata-se de um impacto associado ao aumento do fluxo de
caminhões e equipamentos em função da implantação do
empreendimento.
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Muitos dos equipamentos a serem utilizados têm
mobilidade restrita aos locais e às proximidades das obras
(tais como tratores de esteira, pás carregadeiras, entre
outros).
Em função do porte do empreendimento, não se imagina
ser necessário dotar o canteiro de obras de um depósito de
combustíveis dedicado, o que deverá reduzir muito o risco de
vazamentos.
Será um impacto negativo, direto, provável e em curto
prazo. Seus efeitos serão localizados, temporários e
reversíveis. Sua magnitude será pequena, sua ocorrência será
não cumulativa e limitada à área do empreendimento.
Incremento de receitas municipais e da
atividade econômica
Nesta fase haverá certo incremento nas receitas fiscais
municipais, não só em decorrência da implantação efetiva do
empreendimento e decorrente de recolhimento de impostos (ISS,
IPTU, taxas, etc.), mas também do incremento das atividades de
comércio e serviços associados à mão-de-obra do
empreendimento.
Sua natureza será positiva e sua aplicabilidade
indireta, com ocorrência provável e em curto prazo. Será de
forma dispersa, temporária e reversível. Sua magnitude média,
sendo não cumulativo com outros esforços arrecadatórios,
impactando o município como um todo.
Interferência em sítios arqueológicos Os levantamentos arqueológicos realizados mostram que
na hipótese de ocorrência de sítios arqueológicos na área de
implantação do loteamento, caso não sejam adotadas as medidas
mitigadoras poderão ocorrer à perda do patrimônio arqueológico
por desarticulação e exposição.
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Sua natureza será negativa, de forma diretamente
associada ao empreendimento. Será de ocorrência provável, em
curto prazo e de forma localizada, restrita à área do
empreendimento. Terá caráter permanente e irreversível, embora
sua magnitude seja pequena. Finalmente, seu caráter sinérgico
foi arbitrado como não cumulativo, pois nos estudos realizados
não evidencia a existência de possíveis sítios arqueológicos
já impactados.
Supressão de gramíneas e corte de árvores
isoladas
Como a cobertura vegetal presente na área do loteamento
é composta por gramíneas e árvores isoladas, para a
implantação do empreendimento se faz necessário a supressão
destes, tratando-se de autorizações admissível nos termos da
legislação ambiental em vigor.
Vale ressaltar que, estas autorizações serão
solicitadas junto ao Órgão Ambiental competente, no caso a
CETESB, na época do licenciamento ambiental do empreendimento.
Será um impacto negativo e direto, restringindo-se à
área do empreendimento e com influência localizada. Terá
ocorrência certa e em curto prazo, sendo permanente,
irreversível, e compensada por meio dos projetos de
arborização dos sistemas viários e de recomposição florestal
das áreas verdes/APP do empreendimento. Trata-se de um impacto
de pequena magnitude, mas cumulativo, pois a maior parte da
cobertura vegetal original da área pretendida para o
empreendimento foi removida há vários anos.
Alteração do uso do solo Em consequência da implantação do empreendimento, o uso
do solo no local sofrerá alteração, passando do padrão atual
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para um padrão urbano, conforme previsto no Plano Diretor da
cidade.
A imposição dessa alteração no uso do solo da região
assume relevância em decorrência da necessidade de preservação
da qualidade ambiental e da vida da população regional.
Trata-se de um impacto positivo, direto e de ocorrência
certa em curto prazo que irá preservar permanentemente as
matas ciliares e drenagem. Terá caráter localizado, sendo
permanente e irreversível. Sua magnitude será grande, sendo
cumulativo com o processo de urbanização pela cidade nas
últimas décadas, ainda que agora limitado à área do
empreendimento.
Alteração da conformação dos solos Os processos pedogenéticos, entendidos como
transformações físicas e químicas que ocorrem na interface
solo com rocha, água e ar, resultam no desenvolvimento do
manto de intemperismo ou perfil de alteração, composto por
diferentes camadas ou horizontes de solo. As principais
alterações nos processos pedogenéticos induzidas pelo
empreendimento envolvem as ações de remoção, acúmulo,
compactação, impermeabilização e mudanças químicas nestes
horizontes de solo. Estas alterações ocorrem basicamente na
fase de implantação do empreendimento, quando das atividades
de terraplanagem e serviços de pavimentação do sistema viário.
Este impacto será de natureza negativa, direta e certa.
Com relação ao prazo de ocorrência, ele ocorrerá em curto
prazo, restrito à fase de implantação. Espacialmente, ele será
disperso, mas fisicamente limitado à área do empreendimento.
Será um impacto temporário, reversível e apresentará pequena
magnitude relativa. Não sendo considerado cumulativo.
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Alteração em processos erosivos Os processos erosivos aqui considerados são
predominantemente causados pela água, devido a sua maior
importância relativa em termos de ocorrência com relação a
outros agentes erosivos, como por exemplo, o vento. Mais
especificamente, foram considerados os processos erosivos
pluviais, envolvendo a desagregação, remoção e o transporte
das partículas de material terroso pela ação das águas de
chuva e seu escoamento em superfície e sub-superfície.
Este impacto será de natureza negativa, direto e certo.
Com relação ao prazo de ocorrência, ele ocorrerá em curto
prazo, restrito à fase de implantação. Espacialmente, ele será
disperso, mas fisicamente limitado à área do empreendimento.
Será um impacto temporário, reversível e apresentará média
magnitude relativa. Não sendo considerado cumulativo.
Alteração em processos de assoreamento Os processos de assoreamento consistem na acumulação
excessiva de sedimentos ou detritos transportados por via
hídrica. As principais alterações induzidas pelo
empreendimento nos processos de assoreamento envolvem a
aceleração dos processos erosivos (maior volume de partículas
sólidas).
As alterações nos processos de assoreamento na fase de
implantação podem ocorrer durante os serviços de
terraplenagem. O impacto gerado será de natureza negativa,
direto e certo. Com relação à forma de ocorrência, ele poderá
ser considerado novo e quanto ao prazo de ocorrência, ele será
de curto prazo. Espacialmente, ele tenderá a ser localizado,
ocorrendo no interior da área. Com relação à duração, ele
tenderá a ser temporário, reversível, de média magnitude e
independente.
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Alteração da qualidade da água superficial A poluição de águas superficiais poderá ocorrer
associada aos serviços e obras de implantação da
infraestrutura, ao canteiro de obras, ao pátio de máquinas e
equipamentos, entre outros.
Este impacto será de natureza negativa, direto e
provável. Quanto ao prazo de ocorrência, ele tenderá a ser de
curto prazo. Espacialmente, este impacto tenderá a ser
disperso, mas quando de sua ocorrência o mesmo deverá ser
localizado na área do empreendimento. Com relação à duração,
tenderá a ser temporário, reversível e apresentará pequena
magnitude, não sendo considerado cumulativo.
Alteração na drenagem das sub-bacias Diferentemente do impacto de alterações na qualidade de
coleções hídricas superficiais, as alterações na qualidade da
água subterrânea devem ser de ocorrência bem menos provável e
de magnitude ainda menor.
Como os canteiros de obras serão limitados a depósitos
e pátios de manutenção leve, não havendo, em princípio,
refeitórios, alojamentos e banheiros coletivos de grande
porte, a única fonte possível de contaminação de águas
subterrâneas será o derramamento acidental de óleos e
lubrificantes das máquinas e equipamentos, fontes estas que
podem ser controladas e acidentes estes que podem ser
remediados se prontamente detectados.
Trata-se de um impacto de natureza negativa, direto,
provável e de curto prazo. É reversível, temporário e
localizado, sendo de pequena magnitude, não cumulativo e
limitado à área do empreendimento.
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Desmobilização de empregos diretos e
indiretos da implantação
Analogamente à contratação de mão-de-obra para a
implantação, ao final da mesma ocorrerá o impacto complementar
de desmobilização desse contingente de operários. Alguns
destes operários poderão ser aproveitados nas atividades de
operação do empreendimento (principalmente vigias e
profissionais de manutenção) bem como em outros
empreendimentos do mesmo empreendedor.
Trata-se de um impacto de natureza negativa, direto,
provável e de curto prazo. É reversível, temporário e
localizado, sendo de pequena magnitude e não cumulativo.
Na Tabela 2 são apresentadas as matrizes de impactos
para as fases de planejamento e implantação do empreendimento.
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Tabela 2 - Matrizes de impactos para as fases de planejamento
e implantação do empreendimento.
+ + + - + - - - - - - - - - - - - - -
Mudança no uso do soloSupressão de vegetação (inclus ive gramíneas) P P P P P P
Afugentamento de animais P PAlteração de topografia P G M M M P P
Potencialização de processos do meio fís ico M M M M M PConsumo de recursos naturais
ÁguaCombustíveis Fósseis P P P P
Materiais de Construção (matérias -primas)Energia Elétrica
Emissões hídricasAlteração de padrões de drenagem P
Geração de esgotos domésticos P PCarreamento de sedimentos M M
Emissões atmosféricasEmissão de particulados P P P
Emissão de gases de combustão P P PDespejos no solo
Vazamento de óleos e combustíveis P M P PResíduos sólidos domésticos P P
Entulhos P POutras emissõesLuminosidade noturna
Geração de ruídos MAspectos socioeconômicos
Geração de empregos G G M MDemanda por bens e serviços M M M
Aumento de tráfego P P P P MAumento populacional
Interferência em potenciais sítios arqueológicos PGeração de impostos P P P
Redefinição de malha urbana G GPressão sobre equipamentos públicos
+ = Impactos Positivos P = Impactos de Pequena Importância- = Impactos Negativos M = Impactos de Média Importância
G = Impactos de Grande Importância
Aspectos Ambientais
Impactos Ambientais
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b) Impactos da fase de operação
Preservação de áreas florestais Com intuito de mitigar os impactos ambientais a serem
gerados pelas intervenções na gleba pretendida, serão
preservados os maciços de remanescentes florestais existentes
na APP do empreendimento. Também ocorrerá a arborização dos
passeios públicos e a recomposição florestal das áreas
verdes/APP.
Este impacto de natureza positiva tem um efeito direto
e com ocorrência certa. É um impacto permanente, reversível
caso tais áreas sejam destruídas no futuro (por incêndios, por
exemplo) e de média magnitude. Seus efeitos deverão ocorrer em
longo prazo, de forma localizada e independente.
Oferta de Lotes industriais, comerciais e
para serviços
A implantação do empreendimento ocorrerá ao longo de
dois (2) anos e disponibilizará nesse período 179 lotes para
indústrias, comércios e serviços na cidade de Bauru, o que
apesar de representar um percentual pequeno se comparado a
quantidades de indústrias, comércios e serviços da cidade, não
deixa de ser um incremento no atendimento de uma demanda
existente, notadamente por empresas que aspiram a aquisição de
um terreno próprio em condições acessíveis em termos de
financiamento.
Trata-se de um impacto positivo, direto e de ocorrência
certa em curto prazo. Terá caráter localizado, sendo
permanente e irreversível. Sua magnitude será média, sendo
independente.
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Geração de empregos diretos e indiretos na
operação
Durante a fase de operação do empreendimento espera-se
o impacto positivo na geração de empregos diretos e indiretos.
Os empregos diretos devem ser aqueles associados à operação
direta das empresas estabelecidas no empreendimento, ao passo
que os indiretos devem ser aqueles relacionados com os setores
comerciais e de serviços.
De grande magnitude, o impacto esperado caracteriza-se
como positivo. Seu caráter é aqui considerado direto (embora
os empregos indiretos sejam também um impacto indireto), sua
ocorrência é certa e em médio prazo. Sua espacialidade será
dispersa, sua duração permanente, o mesmo será irreversível e
cumulativo.
Aumento da demanda por equipamentos sociais Com o aumento da atratividade para as empresas se
estabelecerem no loteamento proposto, deverá acarretar em
aumento nas pressões por equipamentos e serviços sociais,
resultando no aumento das despesas municipais e interferindo
nas finanças públicas. Este acréscimo, no entanto, será pouco
significativo para o município como um todo, em razão de que
parte da população que irá se deslocar até o loteamento poderá
utilizar serviços particulares em detrimento dos serviços
públicos.
O cronograma de implantação do empreendimento indica a
disponibilização de 179 unidades empresariais, ou seja,
empresas instaladas nessas áreas e que demandarão serviços
públicos numa proporção não intensa e que permite a preparação
pelo poder público municipal de eventuais reforços na rede
pública local (lazer e equipamentos de saúde). Para o
atendimento dessa demanda o empreendedor destinou, nos termos
da legislação vigente, área para equipamentos institucionais e
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que são suficientes para, a Prefeitura implantar novas
unidades.
Trata-se de um impacto negativa, direto, certo e de
curto prazo. É irreversível, permanente e localizado, sendo de
pequena magnitude e independente.
Aumento da atividade econômica Este impacto deve ter efeito principalmente na fase de
ocupação dos lotes. Inicialmente, o principal setor
beneficiado pode ser o da construção civil, além do comércio e
serviços a serem utilizados pelas empresas para implantação
das mesmas. Além desse aspecto, a chegada de novas empresas
deverá incrementar o movimento nos estabelecimentos de
comércio e serviços tanto nas proximidades do empreendimento
quanto em escala municipal.
É um impacto de natureza positiva, direto, certo e de
longo prazo. É irreversível e permanente, sendo de grande
magnitude e cumulativo.
Aumento na arrecadação de impostos Com o loteamento empresarial implantado e totalmente
ocupado, o mesmo deverá causar uma profunda elevação dos
níveis atuais de receita municipal, na medida que ocorrerá um
significativo incremento no recolhimento de impostos e taxas,
dentre os quais se destacam o IPTU e o ISS, fundamentais para
a economia municipal.
O incremento também se dará em decorrência do aumento
da atratividade daquele trecho para a implantação de
atividades comerciais e de serviços.
É um impacto de natureza positiva de ocorrência certa,
mas em longo prazo. Será disperso, permanente e irreversível.
Em termos de arrecadação, sua magnitude será grande e é
considerado cumulativo.
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Interferência no sistema viário local e
regional
O aumento do trafego de veículos gerado pela
implantação e operação do empreendimento não acarretará
impactos negativos sensíveis no sistema viário local e
regional. As medidas de otimização do sistema viário local e
de regularidade com relação às futuras linhas de transporte
coletivo estão apresentadas no capítulo a seguir.
É um impacto de natureza negativa, direto, certo e de
longo prazo. É irreversível e permanente, sendo de pequena
magnitude e cumulativo.
Aumento de riscos de atropelamento Este impacto decorre parcial e diretamente do impacto
anterior, gerado pelo aumento de tráfego de veículos. Parcial
por que não apenas o tráfego de veículos deve ser considerado,
mas também um maior grau de exposição dos munícipes que hoje
não habitam as proximidades do loteamento, e diretamente pelo
aumento da quantidade de veículos que circularão pelos
sistemas viários interno e de acesso ao empreendimento.
Trata-se de impacto negativo que é mitigável por ações
públicas de correta sinalização e de instalação de
dispositivos de controle de velocidade dos veículos, é direto,
certo e de longo prazo. É irreversível, porém mitigável, e
permanente, sendo de pequena magnitude e cumulativo.
Disponibilidade hídrica O sistema de abastecimento de água do empreendimento
será desenvolvido em conformidade com a Certidão de Diretriz
nº 027/2014 fornecida pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto
de Bauru), objeto do Processo Administrativo DAE nº 4987/2013,
apresentada no anexo.
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De acordo com a Certidão do DAE, a área do Loteamento
EMPRESARIAL AEROPORTO faz parte do sistema de produção e
reservação denominado de Zona Norte, que tem disponibilidade
para atender o empreendimento proposto, no que diz respeito a
produção de água.
Para viabilização do abastecimento ao empreendimento,
uma vez que o mesmo encontra-se localizado em área onde não
existe infraestrutura de rede de água e reservação, faz-se
necessária a execução pelo empreendedor, facultado o acordo
com outros empreendedores que investirão na mesma área, de um
novo sistema de reservação e adução conforme descrito a
seguir.
O abastecimento de água no Loteamento EMPRESARIAL
AEROPORTO será a partir da construção de um reservatório
elevado, com capacidade de 250 m³, localizado na Fazenda São
Francisco, lado direito da Rodovia Cesário José de Castilho -
SP 321, km 349 + 600 metros, e uma adutora de diâmetro nominal
de 300 mm, com aproximadamente 2.300 metros de extensão,
interligando o reservatório de 250 m³ a ser construído até o
reservatório existente denominado de Zona Norte.
Para tanto, o empreendedor deverá apresentar ao DAE,
para análise e aprovação, além dos projetos das redes internas
o projeto da rede de interligação externa ao empreendimento e
do reservatório, considerando todas as peças e equipamentos de
proteção necessárias, as obras estão previstas no Capítulo 4,
sub item 4.3.1. Sistema de Abastecimento de Água.
Todos os materiais adquiridos deverão ser acompanhados
por laudos de inspeção, elaborados por técnicos idôneos, em
total conformidade com as exigências da NBR 5647. Esses laudos
deverão ser apresentados ao DAE antes do início da execução
das obras.
Será um impacto negativo, diretamente associado ao
empreendimento e de ocorrência certa. Tal ocorrência se
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iniciará em curto prazo e, conforme o loteamento for sendo
ocupados, impactará ainda mais em médio e longo prazo.
Terá efeitos dispersos, permanentes e reversíveis. Sua
magnitude será pequena, sendo o mesmo cumulativo com outras
retiradas já praticadas dos mesmos recursos hídricos.
Aumento da vazão de esgotos a serem tratados Devido à ocupação do empreendimento pelas futuras
empresas, haverá a geração de esgotos, os quais deverão ser
devidamente tratados.
O sistema de esgotamento sanitário do empreendimento
será desenvolvido em conformidade com a Certidão de Diretriz
nº 027/2014 fornecida pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto
de Bauru), objeto do Processo Administrativo DAE nº 4987/2013,
apresentada no anexo.
De acordo com a Certidão do DAE, os esgotos sanitários
do empreendimento deverão ser coletados por sua rede interna e
encaminhados ao ponto de cota mais baixo para posterior
lançamento no interceptor de esgoto existente, conforme
descrito a seguir:
Ponto de Lançamento:
- Localização: PV do interceptor existente na
margem esquerda do córrego Vargem Limpa, na
Rodovia Cezário José de Castilho SP 321, que
liga Bauru a Iacanga;
- Material: Tubo PVC ocre;
- Diâmetro: 400 mm;
- Profundidade: 1,93 m; e
- Coordenadas: X: 700.118,762 m E; Y =
7.537.090,876 m S.
As obras previstas estão apresentadas no Capítulo 4,
sub item 4.3.2. Sistema de Esgotamento sanitário.
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Todos os materiais adquiridos deverão ser acompanhados
por laudos de inspeção, elaborados por técnicos idôneos, em
total conformidade com as exigências da NBR 7362. Esses laudos
deverão ser apresentados ao DAE antes do início da execução
das obras.
Este impacto terá caráter negativo e direto, sendo sua
ocorrência certa em médio a longo prazo. Seus efeitos serão
permanentes e provavelmente irreversíveis. Sua magnitude será
média de caráter considerado como sendo cumulativo.
Aumento da quantidade de resíduos sólidos a serem tratados e dispostos
De forma análoga à questão de esgotos, a geração de
resíduos sólidos também irá causar uma pressão nos serviços
municipais.
O projeto de coleta dos resíduos sólidos e de materiais
recicláveis do Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO será
elaborado em conjunto com a Prefeitura Municipal de Bauru e
deverão obedecer à Lei Estadual nº 12.528/2007 e a Lei Federal
12.305/2010 que estabelece a Política Nacional de Resíduos
Sólidos.
Este impacto é considerado negativo, direto e de
ocorrência certa e em médio prazo, conforme os lotes
empresariais forem sendo ocupadas. Seus efeitos serão
localizados no aterro sanitário municipal, mas serão
permanentes e irreversíveis. Sua magnitude será média e sendo
considerado cumulativo, afetando ao município como um todo.
Aumento da geração de ruídos Fatalmente, durante a operação do loteamento, conforme
forem sendo ocupados os lotes empresariais, o nível de ruído
deverá aumentar.
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É de se esperar que, apesar de ser de natureza
negativa, direta e certa, tal impacto terá magnitude pequena,
limitada à área do empreendimento. Tais ruídos tendem a ser
dispersos e tendem a ocorrer em médio prazo (na medida em que
os lotes forem sendo ocupadas), sendo permanentes e
praticamente irreversíveis. São aqui tratados como não
cumulativos.
Transporte coletivo Trata-se de um impacto com caráter positivo, indireto e
provável. Deverá ocorrer em longo prazo (normalmente após a
demanda haver se estabelecido de fato), sendo permanente,
reversível e de pequena magnitude. Não é tratado como
cumulativo e deverá afetar o entorno do empreendimento,
extrapolando efeitos sobre a própria gleba.
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Tabela 3 - Matrizes de impactos para a fase de operação do empreendimento.
+ + + + + + - - - - - - -
Mudança no uso do solo
Supressão de vegetação (inclusive gramíneas)
Afugentamento de animais
Alteração de topografia
Arborização e reflorestamentos G
Potencialização de processos do meio físico
Consumo de recursos naturais
Água P M
Combustíveis Fósseis
Materiais de Co nstrução (matérias-primas) G
Energia Elétrica P
Emissões hídricas
Alteração de padrões de drenagem G
Geração de esgotos do mésticos M G
Carreamento de sedimentos
Emissões atmosféricas
Emissão de particulados P
Emissão de gases de combustão P
Despejos no solo
Vazamento de óleos e combustíveis
Resíduos sólidos domésticos M
Entulhos
Outras emissões
Luminosidade noturna P P P
Geração de ruídos P
Aspectos socioeconômicos
Geração de emprego s G P G
Demanda por bens e serviços G G G
Aumento de tráfego P
Aumento populacio nal M M
Interferência em potenciais sítios arqueológicos
Geração de impostos G P P G
Redefinição de malha urbana P
Pressão sobre equipamentos públicos P P P M
+ = Impactos Positivos P = Impactos de Pequena Importância
- = Impactos Negativos M = Impactos de Média Importância
G = Impactos de Grande Importância
Aspectos Ambientais
Impactos Ambientais
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Tabela 4 Atividades envolvidas com a operação do
empreendimento e os aspectos ambientais relacionados.
Mudanç a no uso do solo
Supressão de vegetação (inclusive gramíneas)
A fugentamento de animais R
A lteração de topografia
A rbo rização e reflo restamento s
P otencialização de processos do meio físico
Consumo de rec ursos naturais
Á gua R S
Combustíveis Fósseis R
M ateriais de Construção (matérias-primas) R
Energia Elétrica R
Emissões hídricas
A lteração de padrõ es de drenagem R
Geração de esgotos doméstico s S
Carreamento de sedimento s
Emissões atmosféricas
Emissão de particulados R R
Emissão de gases de co mbustão R R
Despejos no solo
Vazamento de óleos e co mbustíveis E
Resíduos sólido s do mésticos S
Entulhos R
Outras emissões
Luminosidade noturna R
Geração de ruídos R R
Aspectos socioeconômic os
Geração de emprego s R R
Demanda por bens e serviço s R R
A umento de tráfego S
A umento po pulacio nal
Interferência em po tenciais s ít io s arqueo ló gico s
Geração de impostos
Redefinição de malha urbana S
P ressão sobre equipamento s públicos
S = Aspectos significativos
R = Aspe ctos re la tiva mente pouco significa tivos
Aspectos Ambientais
Atividades - Operação
MEDIDAS MITIGADORAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS
CAPÍTULO 7
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7. MEDIDAS MITIGADORAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS
7.1. O LICENCIAMENTO MUNICIPAL DO EMPREENDIMENTO O licenciamento municipal do empreendimento se dará
através do Conselho Municipal e do Grupo de Análise de
Empreendimentos - GAE, instruído de Estudo de Impacto de
Vizinhança EIV e do Relatório de Impacto de Vizinhança -
RIVI, em conformidade com as Leis Municipais n° 5.631/2008 e
6.626/2015.
Este capítulo consolida as medidas mitigadoras dos
impactos ambientais negativos e de eventuais medidas
compensatórias a serem desenvolvimento pelo empreendedor, o
programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos,
indicando fatores e parâmetros a serem adotados durante a
implantação do loteamento e os programas ambientais formulados
para atender aos princípios de mitigação, correção e
compensação dos impactos ambientais decorrentes da implantação
do futuro empreendimento.
7.2. PROGRAMAS E MEDIDAS AMBIENTAIS O processo de identificação e análise dos impactos
ambientais foi conduzido de modo objetivo, para apoiar a
indicação das medidas preventivas, mitigadoras e
compensatórias necessárias à viabilização da implantação do
empreendimento em relação aos requisitos ambientais e legais e
aos anseios da comunidade.
Essas medidas estão consolidadas nesse capítulo sob a
forma de Programas Ambientais, que de acordo com as
características dos impactos identificados e a fase de
ocorrência, são distinguidos, quanto ao caráter, nos seguintes
tipos:
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Preventivos: Compreendem ações destinadas à
prevenção e controle dos impactos ambientais avaliados
como negativos, porém passíveis de intervenção,
podendo ser evitados, reduzidos ou controlados. Essas
ações devem ser implantadas antes que ocorra a ação
que deflagra o impacto ambiental de modo a controlar
os efeitos negativos sobre o ambiente;
Corretivos: Englobam as ações direcionadas à
mitigação dos impactos ambientais considerados
reversíveis, através de ações de recuperação e
recomposição das condições ambientais satisfatórias e
aceitáveis;
Monitoramento: Compreende medidas destinadas ao
acompanhamento e registro da ocorrência e intensidade
dos impactos e do estado dos componentes ambientais
afetados, de modo a propiciar a correção ou mitigação
dos efeitos negativos em tempo hábil. Esse tipo de
programa é implementado geralmente após o término das
obras estendendo-se por um período após a entrada em
operação do empreendimento, permitindo a avaliação dos
resultados das medidas de controle, correção e
compensação, indicadas.
Esses programas configuram compromissos do empreendedor
no sentido de adequar as atividades do empreendimento às
potencialidades e fragilidades dos componentes sociais e
ambientais.
7.2.1. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL O surgimento de expectativas e a mobilização das
organizações políticas e sociais de uma determinada comunidade
é um fato que ocorre de modo sistemático quando da divulgação
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da intenção de construir-se um empreendimento empresarial,
como é o caso do Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO".
Em face desse quadro, torna-se necessária a
implementação de um Programa de Comunicação Social, de forma a
divulgar as informações sobre o empreendimento e incorporar
críticas, expectativas e sugestões da comunidade local.
O Programa de Comunicação Social tem os seguintes
objetivos:
Permitir a correta divulgação do
empreendimento, contribuindo para a formação
de conhecimento do público-alvo, sobre o
empreendimento, direcionado prioritariamente à
população das áreas residenciais próximas; e
Promover a interação entre o empreendedor, a população afetada, os órgãos públicos locais e
as representações da sociedade civil
organizada, através de um fluxo constante de
informações sobre o empreendimento,
incorporação de críticas e sugestões e a
adequação das informações divulgadas.
Este Programa irá definir as formas e os meios de
comunicação para informar os diferentes segmentos da população
e órgãos ambientais sobre os propósitos e intenções do
empreendedor, as principais propostas e programas a serem
adotados, e as medidas de mitigação e compensação dos impactos
ambientais decorrentes da implantação do empreendimento.
O empreendedor fará a ampla divulgação comercial do
empreendimento notadamente com o objetivo de esclarecer a
opção de aquisição dos lotes empresariais a ser ofertada,
sendo essa medida acrescida de informações relacionadas aos
aspectos ambientais e sociais, conforme exposto anteriormente.
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7.2.2. PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS OBRAS
O Programa de Controle Ambiental e Monitoramento
Ambiental das Obras tem por objetivo garantir condições
ambientais adequadas nos canteiros de serviços e nas áreas do
entorno da obra, bem como, o controle da poluição das máquinas
e equipamentos a serem utilizados na execução das obras de
implantação do Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO".
Os principais objetivos deste Programa são:
Garantir que o desenvolvimento das
intervenções previstas ocorra sem a geração de
dano ambiental;
Implementar a adoção de práticas
operacionais ambientalmente adequadas; e
Implementar monitoramento para avaliação da eficácia das ações de controle ambiental
adotadas.
O Programa de Controle e Monitoramento Ambiental das
Obras compreende o seguinte conjunto de temas:
Aproveitamento seletivo do horizonte de solo orgânico;
Prevenção e controle dos processos erosivos;
Proteção dos recursos hídricos contra os
processos de sedimentação e assoreamento;
Controle da poluição do ar e emissão de
ruídos;
Controle da poluição do solo e das águas
subterrâneas;
Gerenciamento de resíduos sólidos;
Medidas de controle das interferências com tráfego e com a segurança da população;
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Saúde e segurança do trabalhador;
Orientação ambiental para os trabalhadores;
Monitoramento: das obras de terraplanagem;
das águas superficiais e subterrâneas; e da
arborização urbana.
Apresenta-se a seguir, as principais atividades a serem
implementadas para cada tema a ser tratado pelo Programa.
Aproveitamento seletivo do horizonte orgânico do
solo
Após a remoção da vegetação rasteira, o horizonte
orgânico de solo nas áreas de corte e nos locais a serem
pavimentados ou edificados deverá ser disposto em áreas de
estocagem provisória em locais protegidos de erosão e de
poluição, evitando-se locais próximos a canais de drenagem e
áreas alagadas, para seu posterior aproveitamento.
O entorno dos locais de armazenamento do solo deverá
contar com sistema de drenagem superficial provisório para
evitar o desenvolvimento de erosão e de sistema de anteparo e
coleta do escoamento superficial, evitando assim, o
carreamento de sedimentos e de partículas do solo estocado
para as áreas mais baixas e curso d'água.
Prevenção e controle dos processos de erosão Os processos de erosão durante a implantação do
empreendimento deverão ser controlados, de modo a:
Garantir a integridade dos trabalhos de
terraplanagem efetuados;
Garantir o não comprometimento da qualidade dos recursos hídricos superficiais; e
Evitar processos de assoreamento.
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Para atingir estes objetivos estão previstas as
seguintes ações:
Elaboração de cronograma de obras
considerando, entre outros aspectos, o regime
pluviométrico local, para que os movimentos de
terra sejam efetuados em períodos de estiagem
evitando-se as operações de escavação em
períodos de chuva;
Planejamento adequado da terraplanagem e do projeto urbanístico para que não ocorra
material excedente e nem se necessite de áreas
de empréstimo de material;
Execução de obras complementares de drenagem (canaletas superficiais, bermas de desvio,
etc.) em torno de áreas mais vulneráveis, bem
como o plantio de forração vegetal;
Realização de obras de proteção, ainda que temporárias, em todas as áreas em que for
removida a cobertura vegetal; e
Desenvolvimento do processo de recomposição florestal das áreas verdes/APP visando o
controle de processos erosivos.
Proteção dos recursos hídricos superficiais contra os processos de sedimentação e assoreamento
Sistema de Drenagem Superficial Nas vias de serviço internas, o sistema de drenagem
superficial deverá contemplar dispositivos do tipo canaleta,
para coleta e afastamento das águas. Quando estes canais
apresentarem declividades superiores a 2% será necessário
adotar estruturas de dissipação de energia, tais como
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defletores ou bacias, para atenuar a velocidade do escoamento,
diminuindo-se os riscos de erosão no leito de circulação e nas
laterais e, por conseguinte de aporte de sedimentos aos corpos
d'água.
As medidas de controle do escoamento superficial e da
sedimentação também deverão ser implementadas no canteiro de
serviço, áreas de estocagem de material, de manuseio de óleos,
graxas, lubrificantes, de disposição de resíduos sólidos, nos
pátios de estacionamento, nos pavimentos das vias de serviço
internas e nas futuras vias públicas do empreendimento. Não
haverá oficinas de manutenção no canteiro de obras.
Construção de Bacias Temporárias de
Contenção
As bacias temporárias de contenção utilizadas para
decantação dos sedimentos deverão ser adotadas: nas valetas e
canais de drenagem implantados sobre solo exposto das áreas
das obras; em taludes e vertentes onde a declividade propicia
a concentração do escoamento superficial (áreas de maior
vulnerabilidade); a montante dos pontos de entrada do
escoamento superficial nas galerias de águas pluviais, e nos
condutos dos fluxos de água provenientes dos locais de
estocagem da camada de solo orgânico. Essas estruturas de
decantação deverão ser mantidas durante todo o período de
duração das obras.
Sistema de coleta de águas de canteiros e áreas de apoio
Com relação ao canteiro e áreas de apoio, esses locais
deverão contar com sistema de coleta de águas residuais que,
através de dutos ou canaletas, deverão ser encaminhadas a um
tanque separador de água e óleo para promoverem a precipitação
das partículas sólidas e a separação água/óleo, para então as
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águas poderem ser lançadas no curso d'água. Esses dispositivos
deverão ser mantidos durante todo o período das obras.
Controle da poluição do ar e da emissão de ruídos As intervenções para implantação do empreendimento como
as previstas pela CAGS 01 Administração de Imóvel LTDA, podem
causar, ainda que de forma temporária, emissões de poluentes
atmosféricos, na forma de material particulado (poeiras), e
gases de combustão devido à movimentação de terra e à
utilização de veículos e equipamentos.
São preconizadas as seguintes medidas para controle da
poluição atmosférica:
O material extraído deverá ser mantido
umedecido, de forma que não ocorra emissão
exagerada de partículas;
As áreas de estocagem de materiais, bem como as vias de circulação devem ser umedecidas,
especialmente durante o período seco;
O fluxo de veículos nas áreas das obras e vias de circulação deve ser controlado e
orientado, para evitar a formação
desnecessária de poeira;
As vias internas e as de circulação nas
proximidades do empreendimento deverão ser
periodicamente umedecidas, notadamente durante
os períodos de seca. Especial atenção deve ser
dada a presença de escolas e outros
equipamentos públicos;
Os equipamentos, máquinas e veículos devem ser submetidos à manutenção regular e
periódica;
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A queima de materiais combustíveis, de
resíduos e de matéria orgânica será proibida;
Os veículos que demandarem à área de
operações deverão ter os pneus lavados quando
a deixarem para evitar o carreamento de
material terroso para outras vias e sua
suspensão pela ação dos ventos.
Quanto à geração de ruídos deverão ser consideradas as
seguintes medidas:
As atividades das obras deverão se
restringir ao horário diurno para atenuar os
incômodos à população residente na
circunvizinhança;
As máquinas e equipamentos deverão passar
por serviços de manutenção e regulagem
periódicos, assim como deverá se proceder à
fiscalização dos veículos para verificação do
nível de ruídos e manutenção das
características originais do sistema de
escapamento, em atendimento à Resolução CONAMA
de 08/92 referente a este tema; e
O período de exposição dos trabalhadores aos ruídos gerados pelos serviços prestados deverá
seguir os limites determinados pela Norma
Reguladora NR-15 do Ministério do Trabalho.
Controle da poluição do solo e das águas
subterrâneas
Durante a fase de implantação do condomínio podem
ocorrer situações que ensejam a poluição do solo e das águas
subterrâneas. Neste sentido, estão sendo preconizadas as
seguintes medidas de controle:
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Controle dos Efluentes Domésticos - O
canteiro de obras disporá obrigatoriamente de
fossas sépticas, padrão NBR e de banheiros
químicos (banheiros móveis); e
Controle dos Efluentes Industriais - O
controle dos efluentes industriais deverá ser
realizado nas áreas de lavagem de veículos e
máquinas. Deverão ser implantados sistemas de
coleta dos efluentes gerados, para encaminhá-
los a um tanque separador água/óleo, destinado
à contenção de sólidos, óleos e graxas antes
de seu lançamento na rede pública, visando
evitar o carreamento dessas substâncias
poluidoras. Os óleos e graxas retidos deverão
ser armazenados para sua posterior remoção
ambientalmente adequada.
Gerenciamento dos resíduos sólidos A implantação de empreendimentos propiciará a geração
de resíduos tanto de natureza doméstica, quanto industrial.
Assim sendo, são preconizadas medidas para controle dessa
situação, através das seguintes atividades:
Classificação e caracterização detalhada de todos os resíduos gerados de acordo com a
Norma ABNT NBR 10004 e Resolução CONAMA
307/02, com estimativas iniciais de suas
quantidades;
Levantamento, prévio à obra, dos aterros e locais adequados para a disposição dos
resíduos previstos;
Inclusão, no treinamento ambiental dos
trabalhadores, dos aspectos de gerenciamento
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de resíduos, abrangendo a identificação de
resíduos para reciclagem;
Implantação de sistema de coleta seletiva de resíduos;
Identificação de empresas capacitadas para o transporte e disposição dos resíduos; e
Fiscalização das atividades geradoras de
resíduos durante a implantação do
empreendimento.
Medidas de controle das interferências com tráfego e com a segurança da população
Medidas de Minimização de Interferência no Tráfego.
O incorporador deverá estabelecer entendimentos com os
órgãos locais responsáveis pelo trânsito, para adoção e
implementação de medidas de ordenação do fluxo de veículos e
de segurança dos transeuntes e trabalhadores, nas vias de
circulação externas à gleba do empreendimento.
A circulação de veículos e máquinas nas vias de acesso
deverá ser sinalizada, pelo menos nos trechos mais críticos,
evitando a ocorrência de acidentes com outros veículos e com
transeuntes, notadamente junto ao dispositivo mencionado
acima.
Sinalização de Segurança A sinalização de segurança para o tráfego deverá
obedecer às recomendações do Código Nacional de Trânsito
quanto às dimensões, formatos e dizeres. Qualquer sinalização
complementar de obras nas vias públicas deverá seguir a
Resolução n°561/80 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito).
Nos acessos e locais das obras deverá ser colocada uma placa contendo as informações
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gerais do empreendimento, constando claramente
o nome e telefone para contato dos
responsáveis pelas relações com a comunidade;
Nos canteiros e locais das obras devem estar sinalizadas as diversas áreas e frentes de
serviços, de modo a orientar o trânsito de
pedestres e veículos, evitando a permanência
de pessoas e veículos onde não for
desejável/permitido;
O empreendedor deverá reforçar a sinalização dos locais ou trechos onde há riscos para
pessoas e animais, e orientar os operadores de
máquinas e equipamentos a seguir rigorosamente
as indicações da sinalização; e
A sinalização nas proximidades das obras
deverá ser luminosa ou fosforescente para
facilitar a visualização à noite, devendo ser
colocada a uma distância adequada informando
obstruções e desvios de tráfego. Essa
sinalização deverá ser utilizada e conservada
durante todo o período das obras.
Medidas de saúde e segurança do trabalho A legislação aplicável em termos de saúde e segurança
do trabalhador deverá ser rigorosamente observada por todas as
empreiteiras envolvidas na implantação do empreendimento.
As diretrizes para atuação das construtoras no controle
de saúde dos seus funcionários estão fundamentadas no Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional, Portaria n° 3.214, de
08/06/78, NR-07, do Ministério do Trabalho.
Além do cumprimento das normas do Ministério do
Trabalho e demais órgãos afetos ao tema, destacam-se também a
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elaboração de um Plano de Segurança e Saúde no Trabalho,
através das seguintes atividades:
Estruturação dos serviços de segurança e
saúde do canteiro, de modo a atender às
rotinas de prevenção e controle de casos
emergências, para todos os trabalhadores
previstos na implantação do empreendimento;
Estabelecimento das responsabilidades e
rotinas de treinamento e desencadeamento de
ações necessárias para o pronto atendimento
emergencial, identificando, antecipadamente, a
disponibilidade de recursos humanos e
materiais, meios de comunicação e instituições
externas para eventual atendimento;
Elaboração de material informativo contendo: medidas preventivas para as diversas ações
realizadas nos canteiros de obras e áreas de
apoio; e medidas de proteção coletiva
(controle de trânsito, sinalização e operação
de máquinas); e
Estruturação de campanhas educativas
preventivas, cursos e palestras para todos os
trabalhadores vinculados ao empreendimento
abordando os temas de medicina ocupacional.
Monitoramento ambiental Durante a implantação do empreendimento serão adotadas
uma série de medidas, já expostas, visando que os trabalhos de
implantação transcorram sem causar danos ao ambiente. Assim em
relação às obras, o empreendedor além de atuar conforme as
medidas preconizadas neste Programa, deverá também efetuar as
ações de monitoramento e acompanhamento das obras executadas
para verificar o atendimento às medidas de controle ambiental.
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Essas ações serão de responsabilidade do engenheiro
residente que deverá acompanhar por inspeções a aplicação das
medidas definidas no programa.
Medidas de recomposição da área das obras São previstas medidas para:
Evitar o desenvolvimento de processos
erosivos nas áreas trabalhadas e de
sedimentação indesejada pelo carreamento de
sólidos ao curso d'água próximo, que possam
comprometer a estabilidade do empreendimento e
afetar as propriedades e comunidades locais;
Remoção de todos os vestígios materiais de atividades e serviços realizados e
reorganização da área modificada pelas obras;
Restabelecer o equilíbrio na relação solo-água-planta nas áreas atingidas pelo
empreendimento visando o suporte às atividades
de recomposição física e biótica dos locais e
áreas alterados ou desestabilizados.
Estão previstas as seguintes atividades:
a) Limpeza das Áreas de Trabalho
Remoção de todos os vestígios da obra, tais como restos de material da construção
(ferragens, fios, parafusos, madeiras,
tapumes, isolantes, estacas, etc.), entulhos,
restos de estruturas provisórias, embalagens,
ferramentas e equipamentos, material excedente
ou inútil, pisos das instalações, etc.;
Encaminhamento das ferragens, fios,
equipamentos e demais materiais passíveis de
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reutilização para o almoxarifado da empresa ou
para locais de reciclagem;
Remoção e transporte dos resíduos e entulhos até o local devidamente licenciado para sua
disposição final; e
Demolição dos pavimentos das instalações
provisórias de apoio às obras, desativadas, e
descompactação das superfícies, para que se
possa proceder à recomposição do solo (no caso
das áreas a serem arborizadas).
b) Proteção das superfícies das áreas afetadas
As superfícies livres dos platôs formados no
empreendimento, dos sistemas viários internos e externos
deverão ser protegidas da ação das águas pluviais,
preferencialmente com a implantação de cobertura vegetal
(gramíneas) e adequado sistema de drenagem de águas pluviais,
tanto por questões estéticas da paisagem do empreendimento,
mas, sobretudo, por questões de segurança quanto ao surgimento
de processos erosivos.
c) Recomposição vegetal Para a recomposição vegetal da área do empreendimento
deverá ser realizada prioritariamente a arborização dos
sistemas viários e a recomposição florestal das áreas
verdes/APP com espécies arbóreas nativas da região.
7.2.3. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL A formulação e implementação de um Programa de Educação
Ambiental constituem uma medida destinada a promover a
sensibilização, mobilização, conscientização e capacitação dos
técnicos e trabalhadores envolvidos nos serviços relacionados
à implantação do empreendimento. O enfrentamento adequado dos
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problemas ambientais decorrentes de sua implantação e num
segundo momento das futuras empresas que se estabeleceram no
loteamento, afim de incentivar a adoção de práticas
ambientalmente adequadas na manutenção e conservação do novo
empreendimento.
Pelo fato deste Programa ser direcionado a dois
públicos distintos - trabalhadores e futuras empresas, seus
objetivos específicos são diferenciados.
No que tange aos trabalhadores envolvidos diretamente
nas atividades de construção e operação do empreendimento,
este Programa tem os seguintes objetivos específicos:
Sensibilizar e conscientizar sobre os
procedimentos ambientalmente adequados;
Sensibilizar e conscientizar sobre os
procedimentos ambientalmente adequados
relacionados às obras, à saúde e segurança do
trabalho e ao relacionamento com as
comunidades vizinhas; e
Contribuir para a prevenção e a minimização da ocorrência de impactos ambientais e
sociais, mediante a definição e instrução de
procedimentos operacionais que garantam o
respeito aos princípios da proteção e
conservação ambiental.
Com relação às futuras empresas:
Difundir informações e contribuir para o
conhecimento dos empreendedores sobre o
ambiente onde vive, de modo a estimular o
desenvolvimento de atitudes relativas à
conservação ambiental; e
Contribuir para a difusão de práticas de
disposição adequada de resíduos sólidos e de
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tratamento e disposição de efluentes
industriais.
A produção do material deverá contemplar os seguintes
produtos:
a) Código de Conduta dos Trabalhadores vinculados ao empreendimento, sob a forma de folheto,
contendo as normas individuais e de
relacionamento com as comunidades locais e com o
meio ambiente, usar de equipamentos de
segurança, normas de saúde e de higiene,
proibições quanto ao uso de armas de fogo e
drogas, etc.; vídeo de apoio à realização de
discussões e palestras sobre os principais
aspectos do Código de Conduta; e cartazes a
serem fixados nos canteiros de obras e em locais
freqüentados por eles.
7.2.4. MEDIDAS DE READEQUAÇÃO DO SISTEMA
VIÁRIO LOCAL APÓS IMPLANTAÇÃO DO
EMPREENDIMENTO
Um dos impactos ambientais considerados neste EIV
refere-se à geração de trafego de veículos.
Como medida mitigadora deverá ser previsto sinalização
do sistema viário e indicações de paradas obrigatórias.
A principal via de acesso ao empreendimento e
respectiva saída, apresenta parada de ônibus, uma vez que o
local conta com transporte coletivo. Certamente parte dos
trabalhadores e futuras empresas do loteamento necessitará do
serviço municipal de transporte coletivo.
Face às condições de transporte coletivo propõe-se que
ao longo da implantação do empreendimento o empreendedor faça
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gestões junto a Prefeitura Municipal e a empresa
concessionária dos serviços de ônibus, no sentido diminuir a
periodicidade da linha existente, que atendem os bairros
próximos a área do empreendimento, em função do número
empresas a se estabelecerem na região. Trata-se de medida
naturalmente implementada em situações como do presente
empreendimento, uma vez que haverá uma nova demanda a ser
atendida, e que será crescente ao longo dos próximos anos,
atingindo uma quantidade de trabalhadores/funcionários de
aproximadamente 14.320.
7.2.5. MEDIDAS DE MONITORAMENTO DAS
CONDIÇÕES FÍSICAS E AMBIENTAIS DO
EMPREENDIMENTO
O principal objetivo dessa medida é:
Acompanhamento do Funcionamento dos Serviços
Públicos
A coleta dos resíduos sólidos será realizada pela Prefeitura Municipal de Bauru, seguindo o
mesmo planejamento da coleta do Município;
A água para o abastecimento do
empreendimento será através do sistema de
produção e reservação denominado de Zona
Norte, que tem disponibilidade para atender o
empreendimento proposto, no que diz respeito a
produção de água;
Os efluentes (esgoto sanitário)
provenientes do empreendimento deverão ser
coletados e encaminhados ao ponto de cota mais
baixo da gleba do empreendimento para
posterior lançamento no PV do interceptor
existente na margem esquerda do córrego Vargem
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Medidas Mitigadoras e Programas Ambientais Capítulo 7 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 19
Limpa, na Rodovia Cezário José de Castilho
SP 321; e
Para minimizar o impacto da urbanização
(maior escoamento superficial e menor
capacidade de infiltração) na bacia
hidrográfica do Córrego do Capim e Ribeirão da
Água Parada, o sistema de drenagem de águas
pluviais do empreendimento será composto por
reservatório de detenção, com função de reter
todo excesso ocasionado pela urbanização, para
posterior lançamento ao curso d´água
adjacente.
CONCLUSÃO
CAPÍTULO 8
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Conclusão Capítulo 8 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 1
8. CONCLUSÃO O presente Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV teve
por objetivo analisar os impactos associados ao empreendimento
Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO a ser implantado no
Município de Bauru, Estado de São Paulo. Trata-se da ocupação
de uma área total de 321.165,28 m², composta de 179 unidades
empresariais de responsabilidade do incorporador CAGS 01
ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEL LTDA.
O documento foi elaborado em observância ao disposto na
Lei Municipal nº 5.631, de 22 de Agosto de 2008, que
condiciona em seu Art. 112,
Estatuto da Cidade, o Município poderá exigir a elaboração de
Estudo de Impacto de Vizinhança EIV e de seu respectivo
Relatório de Impacto de Vizinhança RIV, a que se dará à
devida publicidade, para pólos geradores de tráfego ou
atividades capazes de causar significativos transtornos
relativos à poluição sonora, do ar, visual, de iluminação e
, conforme
exposto ao longo do presente Estudo.
O empreendimento analisado neste EIV é destinado ao
atendimento de uma demanda por lotes industrias, comerciais e
de serviços e será implantado num período de 24 meses com
previsão de término para o ano de 2017. As etapas e as
características do empreendimento foram apresentadas no
Capítulo 4 - Caracterização do Empreendimento deste EIV e
fornece os elementos técnicos necessários ao correto
entendimento das intervenções propostas para a área.
Deve-se destacar que, no âmbito da legislação ambiental
vigente no Estado de São Paulo, esse empreendimento terá a
análise e a posterior aprovação da CETESB - no tocante aos
aspectos de controle de poluição e no que se relaciona à
proteção dos recursos naturais, que emitem licenças para
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Conclusão Capítulo 8 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 2
instalação e posterior operação de empreendimentos desta
natureza.
Neste sentido, a aplicação do dispositivo legal
previsto na Lei Municipal citada anteriormente, mostra-se
pertinente para assegurar ao Poder Público local (Prefeitura
Municipal) que a implantação e a posterior operação desse
empreendimento irá se dar não apenas de maneira compatível com
as políticas locais - como demonstrado no Capitulo 2 -
Objetivos e Justificativas do Empreendimento deste EIV, bem
como, as posturas legais vigentes conforme analisado no
Capítulo 3 - Principais Normas Legais Incidentes do estudo.
A avaliação conduzida é determinação legal vigente em
Bauru, direcionada para a análise das condições locais - de
Vizinhança - considerando, conceitos de Vizinhança Mediata e
Imediata para efeito de elaboração do diagnóstico ambiental,
considerando os meios físico, biótico e socioeconômico.
A avaliação dos impactos associados ao Loteamento
EMPRESARIAL AEROPORTO foi realizada com base em duas
diretrizes principais, usualmente adotadas em estudos dessa
natureza:
O entendimento do empreendimento pretendido; considerando ações a serem geradas nas fases de planejamento, de obras
(implantação) e de operação, conforme exposto no Capítulo
4 - Caracterização do Empreendimento; e
O conhecimento das condições ambientais e sociais das
áreas chamadas de Vizinhança Imediata - representada pela
área a ser ocupada pelo empreendimento e Mediata -
correspondente aos bairros e terrenos situados nas
imediações da nova ocupação urbana, apresentada no
Capítulo 5 - Diagnóstico Ambiental, deste EIV.
As avaliações ambientais elaboradas identificaram como
impactos no meio físico local para a fase de
obras/implantação: alterações da qualidade do ar; geração de
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Conclusão Capítulo 8 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 3
ruídos; alterações na drenagem superficial do terreno; aumento
de processos erosivos; entre outros. Todos os impactos
levantados e associados a obras dessa natureza são
considerados de fácil mitigação através do emprego de medidas
preventivas e eventualmente corretivas.
No tocante ao meio biótico, não são esperados, tanto na
fase de obras como na de operação, a geração de impactos
ambientais significativos, pois a gleba do empreendimento
apresenta vegetação rasteira de espécies herbáceas, com
predomínio de gramíneas, e indivíduos arbóreos nativos e
exóticos isoladas, onde através do projeto de arborização dos
passeios públicos e da recomposição florestal das áreas
verdes/APP a área em questão será beneficiada. Destaca-se
nesse aspecto a geração de impacto positivo no meio ambiente
local, contribuindo para melhoria da qualidade de vida dos
moradores da circunvizinhança.
Os impactos no meio socioeconômico serão em grande
medida, positivos e superam os impactos considerados como
negativos e para os quais foram propostas medidas de
mitigação, conforme exposto no Capítulo 7 - Medidas
Mitigadoras e Programas Ambientais, deste EIV. Os impactos
positivos serão: a geração de empregos e de tributos; a oferta
de lotes empresariais atendendo a uma demanda existente no
município; a consolidação da expansão urbana preconizada no
Plano Diretor da Cidade; entre outros. Já os impactos
negativos são: incômodos no aumento do tráfego de veículos;
geração de ruídos; pressão sobre os serviços públicos; etc.
Em função da identificação e avaliação dos impactos
ambientais são propostas - no Capítulo 7 - medidas voltadas a
mitigação e correção daqueles impactos considerados como
negativos, destacando-se: a implementação de um Programa de
Controle Ambiental das Obras; a implementação de medidas de
gerenciamento das condições de tráfego; a diminuição da
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Conclusão Capítulo 8 Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 4
periodicidade da linha do transporte coletivo existente a ser
discutida com a concessionária e poder público local; entre
outras medidas.
Da mesma maneira são propostas medidas voltadas a
potencialização daqueles impactos considerados como positivos
e que se relacionam, por exemplo, com a implementação de um
Programa de Comunicação Social que garanta o permanente fluxo
de informações sobre o empreendimento, bem como ações de
Educação Ambiental tanto para os trabalhadores na fase de
implantação do empreendimento como para as futuras empresas
visando difundir e incentivar a adoção de práticas ambientais
sustentáveis como a minimização da geração e a reciclagem de
resíduos.
De acordo com o exposto anteriormente, considerando as
análises, estudos, diligências e demais procedimentos levados
a efeito, desenvolvidos neste EIV, pode-se concluir que o
empreendimento Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO é
considerado viável sob o ponto de vista da inserção no meio
ambiente local desde que aplicadas às medidas definidas para
as fases de implantação (obras) e de operação (ocupação) do
empreendimento.
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Bauru - SP, 26 de Março de 2015.
_____________________________________ Incorporador
CAGS 01 ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEL LTDA
___________________________________ Resp. Técnico
Engenheiro Florestal EVERTON CHEQUETO NAVARRO CREA Nº:- 506.241.941-0
A.R.T.:__________________________
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EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Referências Bibliográficas Loteamento EMPRESARIAL AEROPORTO Página | 1
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CBH-TJ - Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê/Jacaré. CBH-TB - Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê/Batalha. CETESB Relatório de Qualidade do Ar no Estado de São Paulo.
São Paulo: CETESB, 2013. IBGE. Disponível: em www.ibge.gov.br MINISTÉRIO DO EMPREGO E DO TRABALHO, ed. 2002. Disponível em:
http://www.investimentos.sp.gov.br PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU, Plano Diretor Participativo
Municipal de Bauru, 2008. PREFEITURA MUNICIPAL DE Bauru. Disponível em: www.bauru.sp.gov.br
DAE. Disponível em: www.daebauru.sp.gov.br SECRETARIA DA FAZENDA. Disponível em: www.fazenda.gov.br SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA. Disponível em:
www.ssp.sp.gov.br FUNDAÇÃO SEADE. Disponível em: http://produtos.seade.gov.br/produtos/perfil/perfil.php Entre outras referências citadas.
ANEXOS
1
LOTEAMENTO
EMPRESARIAL AEROPORTO
BAURU
RELATÓRIO DE IMPACTO VIÁRIO
CAGS 01 ADMN DE IMÓVEL E OUTROS
JULHO/2015
2
INDICE
INTRODUÇÃO..................................................................................2
1. EMPREENDIMENTO..............................................................3
1.1 ATIVIDADES E DIMENSÕES..................................................3
1.2 TOPOGRAFIA........................................................................5
2. CARACTERIZAÇÃO VIÁRIA/ACESSIBILIDADE..........................6
3. GERAÇÃO DE VIAGENS..........................................................8
4. DISTRIBUIÇÃO DE VIAGENS....................................................9
5. ANÁLISE DE IMPACTO NO SISTEMA VIÁRIO.........................13
5.1 SISTEMA VIÁRIO................................................................13
6. TRANSPORTE PÚBLICO URBANO..........................................15
7. MEDIDAS MITIGADORAS......................................................16
7. EQUIPE TÉCNICA...................................................................20
INTRODUÇÃO
O presente relatório tem por objetivo oferecer dados analíticos einformações sistematizadas referentes aos impactos produzidos pelainserção de um futuro Loteamento Industrial, em área situada naMarginal da Rodovia Cezário José de Castilho na altura do quilômetro349, no sentido de Arealva para Bauru, no município de Bauru, estado
3
de São Paulo, sendo que a área da gleba onde deverá ser inserido oempreendimento totaliza 321.165,28m², que foram distribuídos em 179Lotes Industriais com área de 1.000,00 m2 a 1050,00 m2 cada, SistemaViário, Área Institucional e Espaços livres de uso público.
Dessa forma, o presente Relatório de Impacto Viário, reúne dados,informações e demais elementos que permitem qualificar e quantificaros impactos produzidos na circulação viária pela implantação do futuroempreendimento.
1. EMPREENDIMENTO
1.1 ATIVIDADES E DIMENSÕES
Em um terreno de 321.165,28m², será executado com fins de Indústria,Comércio e Serviços, contando com 179 lotes de terreno com área de1.000,00 m2 a 1.050,00 m2, com acesso ao futuro Sistema Viário pelaavenida Marginal a Rodovia Cezário José de Castilho, nas proximidades doquilômetro 349 dessa Rodovia, com um Viaduto recém construído que dáacesso ao outro lado da Rodovia no sentido Bauru � Arealva, ainda a pistada avenidaMarginal possui sentido duplo de circulação até a rua 7, para daracesso as propriedades daquela região.
4
QUADRO DE ÁREAS
Figura 1 Quadro de áreas.
5
1.2 Topografia da Gleba
Figura 2 Topografia da Gleba.
6
Figura 3 � Projeto de Implantação do Empreendimento.
2 CARACTERIZAÇÃO VIÁRIA / ACESSIBILIDADE
Em termos de macro acessibilidade, a Marginal da Rodovia CezárioJosé de Castilho, constitui o viário principal de acesso e egresso aoempreendimento Industrial, ou seja, quem desejar acessar aoempreendimento oriundos da cidade de Bauru e outras cidades da região,poderão utilizar a Rodovia e as vias Marginais, sendo que a Gleba emquestão encontra se em uma ZICS (Zona de Indústria, Comércio e Serviços),onde deverão ser implantados outros Loteamentos Industriais.
7
A ilustração abaixo demonstra a localização do Empreendimento e aRodovia Cezário José de Castilho e suas Vias Marginais.
Figura 4 Foto área da área de implantação do empreendimento e do sistema viário eáreas ao redor (Fonte Google Earth).
8
Figura 5 � Foto aérea em escala maior da área do empreendimento (Fonte GoogleEarth).
3. GERAÇÃO DE VIAGENS
Para a quantificação das viagens geradas por esse tipo deempreendimento e decorrentes impactos produzidos na circulação viária,iremos considerar o número de Lotes Industriais a serem comercializados,sendo que a distribuição se dá em média com ao menos 2 veículos porempresa (Lote de terreno), se deslocando no horário das 7:00 as 8:00horas, sendo que os demais funcionários se deslocam através de ônibus.
Desta forma podemos obter o horário de maior demanda, quando daocupação de todos os lotes industriais.
Assim teremos:
Número de viagens geradas pelo empreendimento:
9
Considerando a hora pico da manhã das 7:00 as 8:00 horas, com saída doda cidade de Bauru para o empreendimento:
Vchegada= 2xN
Vchegada= 2x179 = 358 veículos / hora
Vchegada= 358 veículos / hora pico
Desta forma, o volume de chegada (Vchegada) do empreendimento, na horade maior solicitação do período matutino, entre 7:00 h e 8:00 h será de 358veículos / hora.
Ainda, no sentido oposto, ou seja, de saída do empreendimento, podemosconsiderar 80% dos veículos voltando no horário das 17:30 às 18:30 horas.Desta forma, para este empreendimento, na situação mais desfavorável,teremos:
Ventrada= 0,8x358
Ventrada= 286 veículos / hora
4. DISTRIBUIÇÃO DE VIAGENS
A distribuição de viagens adicionais estimada, por zona de interesse noshorários de pico da manhã e da tarde, se dariam da forma demonstrada noQuadro abaixo � Distribuição de Viagens Adicionais devido aempreendimento.
QUADRO � DISTRIBUIÇÃO DE VIAGENS ADICIONAIS
ZONA DEINTERESSE
ROTA DEACESSO
VIAGENSGERADAS (%)
VEÍCULOS HORAPICOChegada Saída
NORTE Rod. Cezário J.CastilhoArealva
10 36 29
SUL Rod. Cezário J.Castilho Bauru
90 322 257
TOTAL 100 358 286
10
Figura 6 � Avenida Marginal acesso a Zona de Interesse Norte.
Figura 7 Avenida Marginal acesso da cidade de Bauru � Arealva Zona de InteresseSul.
11
Figura 8 � Localização do empreendimento.
Figura 9 � Localização do empreendimento.
12
Figura 10 � Acesso da Rodovia para a Via Marginal no sentido Arealva para Bauru.
Figura 11 � Avenida Marginal sentido Arealva para Bauru em frente aoempreendimento.
13
Figura 12 � Viaduto de acesso a Marginal com sentido Arealva � Bauru � Acesso aoEmpreendimento.
5. ANÁLISE DO IMPACTO NO SISTEMA VIÁRIO
5.1 SISTEMA VIÁRIO
A principal via urbana de acesso ao empreendimento é a ViaMarginala Rodovia Arealva Bauru, que liga ao viaduto em frente à área, e possuisentido duplo até a rua 7 do futuro empreendimento, o qual será estendidoaté o primeiro lote no sentido de Arealva para Bauru, haja vista que a pistapossui 11,00 metros de largura, sendo 5,50 metros em cada sentido.
Ainda, considerando o volume de tráfego atual no sentido de Arealvapara Bauru em frente ao futuro empreendimento, o qual após contagem deveículos efetuada no período das 8 às 9 horas, computou 30 veículosequivalentes por hora, somados aos 36 veículos advindos da Zona deInteresse Norte, totalizará 66 veículos equivalentes por hora, com uma taxade ocupação da via de aproximadamente 4,12%.
14
Desta forma, mesmo que consideremos um volume de tráfego maiornesse sentido futuramente, mesmo que seja o dobro ou o triplo, aindateremos uma taxa de ocupação da via, relativamente baixa.
Ainda, no sentido de Bauru para Arealva, a demanda de veículosnaquela marginal é pequena, com volume aproximado de 60 veículos /hora, que somados aos 322 veículos equivalentes quando da total ocupaçãodo empreendimento somará 382 veículos equivalentes por hora, o queperfaz uma taxa de ocupação da via de 24%, taxa essa considerada comoum Nível de Serviço B, ou seja, Bom.
Há que se considerar também, que nem todas as empresasfuncionam no horário das 8 às 18 horas, o que acaba por distribuir o tráfegode veículos ao longo do dia.
Figura 13 � Sentido de circulação das vias Marginais.
VIADUTO
15
6. TRANSPORTE PÚBLICO URBANO
A região onde será inserido o empreendimento conta com a linha queliga o Terminal Rodoviário ao Aeroporto Bauru � Arealva (destaque na corlaranja) e ainda possui linhas regulares de transporte público, que atendema região da Vila São Paulo e Pousada da Esperança (Pousada da Esperança/ Campus Unesp � destaque em azul), as quais poderão ser estendidas noshorários de maior demanda.
Desta forma, quando da implantação do empreendimento naquelaárea, a mesma deverá contar com linhas regulares para o transporte defuncionários e demais usuários do transporte público, beneficiando destaforma o trânsito naquela região da cidade.
Figura 14� Atendimento do TransportePúblico contendo as linhas e os pontos de ônibus(fonte Google earth).
16
7 � MEDIDASMITIGADORAS
7.1 � Implantação de toda infraestrutura de um Sistema Viário adequado ecom capacidade para a futura demanda de veículos, tanto de pequenoporte, como de caminhões, com segurança e fluidez, com as vias principaiscontendo largura de 12,00 metros e as demais vias com 10,00 metros delargura.
Implantação de toda a sinalização viária do empreendimento,inclusive da Avenida Marginal à Rodovia Cezário José de Castilho, contendosinalização vertical e horizontal e faixas de pedestres em todas as esquinascom rampas de acessibilidade.
Avenida Marginal contendo 11,00 metros de largura e com sentidoduplo de circulação estendido até o primeiro lote de terreno no sentido deArealva para Bauru, com uma faixa de rolamento por sentido na largura de5,50 metros, largura suficientemente segura para o trânsito de veículos nosdois sentidos.
17
Figura 15 � Implantação de um Sistema Viário adequado, com avenidas e vias largas,com capacidade para atender a futura demanda de veículos e sentido duplo decirculação na Via Marginal até o primeiro Lote no sentido Arealva Bauru.
18
7.2 � Implantação de rampas de acessibilidade em todo o Loteamentoatendendo a legislação estabelecida através da NBR 9050 e as exigências daPrefeitura Municipal de Bauru.
Figura 16 � Implantação de rampas de acessibilidade em todo o empreendimento.
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Figura 17 � Padrão e quantificação das rampas de acessibilidade.
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7. Equipe Técnica
Engenheiro Civil Giancarlo Raduan Andreoli � CREA 260.245.313 7
CPF � 060.838.968 97
RG � 13.421.453
End. � Rua Levy Lenotti, N. 8 35, Vila Aviação 2 � Bauru/SP
Fone � (14) 3321 7400