Cálculos Iniciais Stirling

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ITAQUI BACANGA CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA ANDERSON THALES SILVA CARVALHO CARLOS DANILLO LOPES FERNANDO ALENCAR PEREIRA LAÉRCIO MENDES COSTA WILKINSON SOUSA CORRÊA MOTORES STIRLING: energia limpa e sustentável SÃO LUÍS 2013

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Cálculos Iniciais para dimensionamento motor stirling

Transcript of Cálculos Iniciais Stirling

  • SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

    CENTRO DE EDUCAO PROFISSIONAL ITAQUI BACANGA

    CURSO TCNICO EM MECNICA

    ANDERSON THALES SILVA CARVALHO

    CARLOS DANILLO LOPES

    FERNANDO ALENCAR PEREIRA

    LARCIO MENDES COSTA

    WILKINSON SOUSA CORRA

    MOTORES STIRLING: energia limpa e sustentvel

    SO LUS

    2013

  • ANDERSON THALES SILVA CARVALHO

    CARLOS DANILLO LOPES

    FERNANDO ALENCAR PEREIRA

    LARCIO MENDES COSTA

    WILKINSON SOUSA CORRA

    MOTOR STIRLING: energia limpa e sustentvel

    Trabalho de Concluso de Curso, apresentado ao Centro de Educao Profissional Itaqui Bacanga, do Curso Tcnico em Mecnica para obteno de certificado. Prof. Orientadora: Lucy Mary Silva Monteiro

    SO LUS

    2013

  • Dedicamos esse trabalho primeiramente a

    Deus, por nos dar o dom do saber, aos

    nossos familiares nos quais nos

    espelhamos todos os dias e pr fim ao

    presente grupo pela produo do

    trabalho.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradecemos em primeiro lugar a Deus que nos proporcionou as foras

    necessrias para chegarmos ao fim dessa caminhada que por tantas vezes mostrou

    um desafio, s nossas famlias que estiveram sempre ao nosso lado nas

    dificuldades, dando todo o incentivo que foi indispensvel, tendo pacincia e dando

    apoio financeiro para realizarmos o projeto.

    Aos nossos instrutores que por vrios momentos se colocaram em nosso

    lugar para compreender todos os obstculos, pelos conhecimentos transmitidos,

    pelas lies que levaremos por toda a vida, pelo companheirismo e cumplicidade

    criada entre todos ns. Em especial a professora Lucy Mary Silva Monteiro que nos

    acompanhou durante todo o curso tcnico em mecnica nos oferecendo total auxlio

    ao longo desse tempo.

    Aos professores Walterlino Corra Sousa, Igo Henrique Arajo Almeida,

    Ronald Santos Silva e Carlos Eduardo dos Santos Ramos por estarem dispostos a

    ajudar na confeco desse projeto se mostrando sempre disponveis para nos

    auxiliar em qualquer dvida que se revelava ao longo do caminho, exemplos de

    humildade e perseverana.

  • ANDERSON THALES SILVA CARVALHO

    CARLOS DANILLO LOPES

    FERNANDO ALENCAR PEREIRA

    LARCIO MENDES COSTA

    WILKINSON SOUSA CORRA

    MOTORES STIRLING: energia limpa e sustentvel

    Trabalho de Concluso do Curso, apresentado ao Centro de Educao Profissional Itaqui Bacanga, do Curso Tcnico em Mecnica para obteno de certificado. Prof. Orientadora: Lucy Mary Silva Monteiro

    BANCA EXAMINADORA

    Jos Benedito Piedade

    (Inspetor na rea de Manuteno de Locomotivas - VALE)

    Prof.: Alberto Donato

    (Supervisor Tcnico - SENAI CEPIB)

    Prof.: Ronald Silva Santos

    (Instrutor - SENAI / CEPIB)

    So Lus, ____/____/____.

  • RESUMO

    Este documento apresenta como tema o princpio de funcionamento de um motor a

    combusto externa. Inicialmente, definimos seu conceito, seus elementos essenciais

    e descrevendo em detalhes no processo de funcionamento. Para tal fim, pensando

    em uma maneira eficiente e possivelmente renovvel de gerar energia eltrica

    reproduzindo o motor Stirling. Obtivemos algumas relaes fundamentais. A primeira

    relao foi a definio de rendimento de uma mquina trmica. A segunda relao

    foi o clculo do rendimento para uma mquina que efetua um ciclo de Carnot.

    Finalmente, atravs dessas duas relaes feito um estudo das leis da

    termodinmica para traarmos o objetivo principal que gerar energia eltrica de

    forma eficiente para que, futuramente em uma escala global, se utilize desta energia

    em locais carentes de recursos energticos, visando utilizao de combustveis

    renovveis.

    Palavras-chave: Motor Stirling. Termodinmica. Energia.

  • ABSTRACT

    This paper introduces the principle theme of running a external combustion engine.

    Initially we define its concept and its essential elements and describe in detail the

    process of operating it. To this end, thinking in an efficient manner and possibly to

    generate renewable electricity reproducing the Stirling engine, obtained some

    fundamental relationships.The first relationship was the definition of income for a

    heat engine. The second relationship was the calculation of income for a machine

    that performs a Carnot cycle. Finally, through these two relations we study the laws

    of thermodynamics to trace the main goal is to generate electricity efficiently so that

    in future on a global scale, this energy is used in places lacking energy resources,

    aiming to use renewable fuels.

    Keywords: Stirling Engine. Thermodynamics. Energy.

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Passo a passo do Ciclo de Carnot ...................................................... 111

    Figura 2 - Esquema da troca de temperatura em um sistema trmico ............. 122

    Figura 3 - Expanso do ar ao ser aquecido fazendo com que o pisto realize o

    trabalho .................................................................................................................. 133

    Figura 4 - Grfico de trabalho das maquinas trmicas ...................................... 144

    Figura 5 - Etapas do funcionamento de um motor a combusto interna ......... 155

    Figura 6 - Motor de combusto externa ................................................................ 16

    Figura 7 - Lata de red bull que servira para fazer o pisto deslocador .............. 19

    Figura 8 - Pisto Deslocador ................................................................................ 200

    Figura 9 - Camisa do pisto deslocador.............................................................. 211

    Figura 10 - Sistema de arrefecimento .................................................................... 22

    Figura 11 - Cabeote do motor Stirling ................................................................. 23

    Figura 12 - Guia do eixo Virabrequim .................................................................. 244

    Figura 13 - Eixo Virabrequim ................................................................................ 255

    Figura 14 - Pisto de trabalho .............................................................................. 266

    Figura 15 - As fases do trabalho de um motor a combusto externa ............... 277

    Figura 16 - Grfico da realizao de trabalho no motor Stirling ....................... 277

    Figura 17 - Etapas do trabalho de um motor Stirling ......................................... 277

    file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508146file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508148file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508148file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508149file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508152file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508153file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508154file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508155file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508156file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508157file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508158file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508160file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508161file:///C:/Users/HOME/Desktop/TCC/TCC%20principal.docx%23_Toc354508162

  • SUMRIO

    1 INTRODUO ......................................................................................................... 9

    2 MECNICA ............................................................................................................ 10

    3 TERMODINMICA ................................................................................................ 11

    3.1 Ciclo de carnot ............................................................................................... 11

    3.2 Leis da termodinmica .................................................................................. 12

    4 MQUINAS TRMICAS ........................................................................................ 13

    5 MOTORES ............................................................................................................. 15

    5.1 Classificao dos motores ............................................................................ 15

    6 MOTOR STIRLING ................................................................................................ 17

    6.1 Vantagens e desvantagens do motor stirling .............................................. 17

    7 SUSTENTABILIDADE ........................................................................................... 18

    8 ETAPAS DO PROCESSO DE FABRICAO DO MOTOR STIRLING ................ 19

    8.1 Fabricao do pisto deslocador ................................................................. 19

    8.2 Camisa do pisto deslocador ....................................................................... 20

    8.3 SISTEMA DE ARREFECIMENTO ................................................................... 21

    8.4 Cabeotes do motor stirling .......................................................................... 22

    8.5 Guia do eixo virabrequim .............................................................................. 24

    8.6 Eixo virabrequim ............................................................................................ 25

    8.7 Contra peso do virabrequim ......................................................................... 25

    8.8 Pisto de trabalho .......................................................................................... 26

    9 ENTENDENDO O FUNCIONAMENTO DO MOTOR STIRLING ......................... 277

    10 METODOLOGIA DE PESQUISA ......................................................................... 29

    11 CONCLUSO ............................................................. Erro! Indicador no definido.

    REFERNCIAS ......................................................................................................... 31

  • 9

    1 INTRODUO

    Os motores a combusto foram inventados para melhorar os processos

    de produo nas indstrias tendo em vista um melhor custo benefcio, isso se deu

    em funo da Revoluo Industrial quando a competio entre as indstrias se

    tornou ainda mais exigente e quem tivesse um melhor aperfeioamento da

    produo, estaria sempre frente das demais empresas.

    Com o desenvolvimento das indstrias e de seus equipamentos houve a

    necessidade de se pensar em trabalhar de uma forma mais sustentvel, pensou-se

    ento na utilizao de mquinas trmicas, pois fazem da variao de temperatura

    sua fonte energtica, de forma limpa com o mnimo de poluio ao meio ambiente.

    O interesse nesse trabalho veio atravs de pesquisas sobre uma forma

    sustentvel de gerao de energia para as indstrias sem agredir o meio ambiente.

    Com base, nesse estudo chegamos ao motor stirling que possui uma eficincia

    energtica at duas vezes maior que os demais motores chegando at a 45% de

    eficincia.

    O objetivo dar uma alternativa para a gerao de energia, levando em

    conta, critrios: como a sustentabilidade, custo benefcio, degradao do meio

    ambiente e poluio. Especificamente queremos passar para a sociedade a maneira

    de amenizar os crescentes sinais de que o planeta est sofrendo com a poluio

    gerada pelas indstrias.

    Este trabalho de concluso de curso esta estrutura da seguinte forma:

    introduo onde daremos uma perspectiva sobre nossos objetivos e viso do

    projeto. No decorrer do documento ter um pouco da histria dos motores e sua

    evoluo com o passar dos anos, os tipos te motores e sua eficincia quanto a

    gerao de energia.

    Na segunda parte do projeto descrevemos sobre a termodinmica, o ciclo

    de Carnot e as leis de funcionamento de uma mquina trmica, descrevemos as

    tcnicas de montagem de um motor trmico em especfico do motor stirling e de

    forma minuciosa explicamoso seu funcionamento e desempenho no que se refere

    converso de trabalho em eletricidade.

    Esperamos que esse TCC possa significar uma alternativa para as

    empresas e que sirva de aprendizado para a sociedade, pois no existe

    desenvolvimento sem pensarmos em uma forma sustentvel de faz-lo.

  • 10

    2 MECNICA

    A mecnica formada por duas vertentes: a cinemtica que envolve

    estudos descritivos a um determinado movimento e a dinmica que estuda a

    conexo do movimento.

    uma parte da fsica que compreende o estudo e anlise do movimento e

    repouso dos corpos e sua evoluo no tempo, seus deslocamentos sob a ao das

    foras e seus efeitos subsequentes sobre seu ambiente. Sabendo que a gerao de

    movimento no aspecto social est ligada na impulso dos carros, quanto s

    motocicletas, avies entre outros, mas, na indstria a mecnica indispensvel

    desde a fabricao de uma pea ao produto final seguindo padres e normas

    necessrias devido exigncia do mercado. Com isso, as empresas procuram na

    mecnica a alternativa para suas respectivas fontes de energia facilitando os setores

    produtivo e operacional, no que diz respeito ao funcionamento de equipamentos e

    mquinas.

    Com relao, a gerao de energia podemos falar que um dos principais

    aliados da mecnica nesse propsito a termodinmica que utiliza a variao de

    temperatura como principal meio para produo de eletricidade.

  • 11

    3 TERMODINMICA

    Termodinmica o estudo das causas e efeitos das alteraes de

    temperatura, presso e volume alm de outras amplitudes. Desenvolveu-se pela

    necessidade de aprimorar a eficincia das mquinas a vapor, apesar de ser apenas

    uma cincia de experimentos que trata das propriedades macroscpicas (visveis a

    olho nu) e as escalas da matria e energia, a realizao de um trabalho

    termodinmico baseado no ciclo de Carnot.

    3.1 Ciclo de Carnot

    Ciclo de Carnot (observar figura 1) baseia-se em duas transformaes

    adiabticas (uma transformao na qual no h a troca de calor com o ambiente) e

    alternadas por duas transformaes isotrmicas ( a variao de temperatura de um

    sistema fechado). Sendo possvel a reverso de todas as transformaes.

    Para este experimento podemos constatar que: Q1/T1 = Q2/T2 assim como

    o rendimento pode ser descrito como n = 1-(Q2/Q1). Ento para o Ciclo de Carnot

    temos que o rendimento funo das temperaturas absolutas das fontes quente e

    fria.

    N = 1-(T2/T1), este o rendimento mximo de uma mquina trmica, e

    como nunca podemos ter T1 = 0 e |T2| > |T1| constatamos que uma mquina

    trmica jamais ter rendimento de 1, ou seja, transformar todo o calor fornecido em

    trabalho, de acordo com as leis da termodinmica.

    Figura 1 - Passo a passo do Ciclo de Carnot

    Fonte:

    http://www.cie.unam.mx/~ojs/pub/Termodinamica/node43.html

  • 12

    3.2 Leis da termodinmica

    As Leis da termodinmica so:

    A lei zero da termodinmica determina que quando dois sistemas em

    equilbrio termodinmico tem igualdade de temperatura com um terceiro sistema

    tambm h equilbrio. Esta lei a base real para a medio de temperatura, no qual

    estabelece que depois de um determinado tempo um sistema isolado chegar ao

    estado final.

    A primeira lei da termodinmica nos d o aspecto quantitativo de

    processos de converso de energia e massa.

    A segunda lei da termodinmica (observar figura 2) determina a

    quantidade vivel de processos em um sistema fsico, referindo-se a possibilidade

    de troca de energia e a ocorrncia ou no desse fenmeno na natureza.

    Figura 2 - Esquema da troca de temperatura em um sistema trmico

    Fonte: https://sites.google.com/site/scientiaestpotentiaplus/segunda-lei-da-termodinamica-e-

    o-criacionismo

    A terceira lei da termodinmica estabelece que um ponto de referncia

    absoluto para a determinao da entropia (Quantidade de energia trmica que no

    pode mais ser transformada em trabalho), representado pelo ltimo estado de ordem

    molecular de mxima e mnima energia.

    As leis da termodinmica e o ciclo de Carnot serviram como base para a

    criao dos motores tanto de combusto externa quanto de combusto interna.

    https://sites.google.com/site/scientiaestpotentiaplus/segunda-lei-da-termodinamica-e-o-criacionismohttps://sites.google.com/site/scientiaestpotentiaplus/segunda-lei-da-termodinamica-e-o-criacionismo

  • 13

    4 MQUINAS TRMICAS

    Um dos equipamentos com maior rendimento no que desrespeito a

    eficincia em gerao de eletricidade so as mquinas trmicas que utilizam da

    variao de temperatura como sua principal fonte de trabalho. A primeira mquina

    trmica foi inventado no sculo I d.C por um grego chamado Heron, porm, ela

    inicialmente no foi utilizada para transformar o calor (energia trmica) em trabalho

    mecnico. Foi somente no sculo XVIII que foram construdas os primeiros motores

    trmicos capazes de produzir energia mecnica em escala industrial.

    Esses motores criados no sculo XVIII tinham baixo desempenho e

    utilizavam grandes quantidades de combustvel, mas, por volta de 1770 o inventor

    escocs James Watt criou um novo modelo de mquinas trmicas de grandes

    vantagens em comparao ao que j existia na poca. O funcionamento do seu

    equipamento obedecia s leis da termodinmica e se tornou muito til tanto para

    movimentar moinhos e bombas quanto para mover locomotivas e barcos a vapor.

    Por ser extremamente econmico e ter capacidade de realizar trabalhos muito

    maiores, o equipamento criado por Watt foi empregada tambm nas indstrias,

    desenvolvendo ainda mais esse setor, dando incio a Revoluo Industrial do sculo

    XIX.

    Sobre o funcionamento de uma mquina trmica (observar figuras 3 e 4).

    Entende-se que quando uma fonte de calor leva uma substncia de trabalho de um

    estado de baixa temperatura para um estado de temperatura mais alto. Essa

    substncia de trabalho o ar passa sua energia atravs da expanso de suas

    molculas no interior da mquina acionando o sistema mecnico que pode ser um

    pisto, rotor e etc. assim realizando trabalho. Durante essa expanso, a substncia

    perde calor para o meio. Definindo o trabalho a partir da troca de calor.

    Figura 3 - Expanso do ar ao ser aquecido fazendo com que o pisto realize o trabalho Fonte:

  • 14

    A fora que o gs aplicou no mbolo causa um deslocamento, ocorrendo

    assim a realizao de trabalho.

    Por ter sido o principal precursor da Revoluo Industrial desencadeando

    nas produes em massa das indstrias. Nos tempos atuais, os motores trmicos

    foram deixados um pouco de lado com a inveno de novos equipamentos mais

    eficientes, apesar disso, ainda muito utilizada principalmente na gerao de

    energia eltrica e nas caldeiras das indstrias siderrgicas. Um exemplo na

    converso de energia trmica em eletricidade o motor stirling.

    Figura 4 - Grfico de trabalho das mquinas trmicas Fonte:

  • 15

    5 MOTORES

    No incio da Revoluo Industrial quando as grandes empresas

    precisavam otimizar seus processos de fabricao, comeou um avano na

    montagem de equipamentos capazes de realizar trabalhos pesados de forma mais

    rpida chamados motores.

    Comeou com Nicolas Lonard Sadi Carnot Frana 1824 que

    estabeleceu teoria dos motores a combusto interna, e o primeiro motor foi

    desenvolvido por Samuel Morey Estados Unidos, 1826. Da em diante grandes

    inventores como Nicolaus Otto, Gottlieb Daimler, Wilhelm Maybach, Rudolf Diesel,

    contriburam para o desenvolvimento dos motores, aumentando seu desempenho e

    otimizando seu processo de funcionamento. No sculo XX como forma de elevar a

    potncia dos motores, houve mudanas no desenho, nmero e disposio dos

    cilindros, fazendo com que surgissem motores de at 12 cilindros.

    5.1 Classificao dos motores

    Existem dois tipos de motores que so:

    De combusto interna que trabalham com os gases de combusto

    como fluido de trabalho. So esses gases que realizam o trabalho no interior do

    motor atravs da compresso (observar figura 5), queima dos gases, expanso e

    exausto (Motor de Quatro Tempos).

    Figura 5 - Etapas do funcionamento de um motor a combusto interna

    Fonte:

    http://www.pion.sbfisica.org.br/pdc/index.php/por/Multimidia/Imagens/Fisica-Termica/Motor-a-combustao-internahttp://www.pion.sbfisica.org.br/pdc/index.php/por/Multimidia/Imagens/Fisica-Termica/Motor-a-combustao-interna

  • 16

    De combusto externa que trabalham em um ciclo termodinmico na

    qual o fluido de trabalho no se mistura com o ar/combustvel (observar figura 7),

    sendo que o calor fornecido pela combusto transferido atravs das paredes de

    um reservatrio ou caldeira.

    Figura 6 - Motor de combusto externa

    Fonte:

    So feitos para executar trabalhos em grande escala por isso

    indispensvel na indstria, pois, a maioria dos processos que esses equipamentos

    so capazes de realizar, o ser humano no pode realizar, assim tornando os

    processos produtivos das indstrias mais crescentes e eficientes.

    Atualmente, com grande preocupao ao meio ambiente e a escassez do

    petrleo, os motores a combusto externa trabalham com variao de temperatura

    chamadas mquinas trmicas, vem se tornando cada vez mais evidente no cenrio

    mundial, pois, alm de utilizar como combustvel qualquer material (gasolina, diesel,

    biodiesel, etanol e etc.), seu grau de poluio ao meio ambiente mnimo em

    relao aos demais motores.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_Stirling

  • 17

    6 MOTOR STIRLING

    A criao do primeiro motor stirling tem origem pelo pastor escocs

    Roberth stirling, em 1816, com a ajuda do seu irmo que era um engenheiro, para

    competir com as mquinas a vapor, apesar de no ter um rendimento to alto no seu

    trabalho, por isso era apenas utilizado em pequenas tarefas.

    Aps, h sua criao o motor stirling, dois anos depois, foi feito para

    bombear gua em uma pedreira, da ento os irmos resolveram fazer uma

    alterao no desenho do motor fazendo assim com que melhorasse a sua potncia o

    suficiente para mover um maquinrio.

    Esse tipo de motor parecido com uma mquina a vapor, pois, faz da

    transferncia de calor sua fonte de trabalho. Funciona de forma muito silenciosa e

    sem vibraes alm de utilizar como combustvel diversas fontes de calor como

    biodiesel, etanol e at o prprio aquecimento solar. No esquecendo que as grandes

    empresas por ser antiga e possuir baixo rendimento, vem cada vez mais ganhando

    espao proporcionando assim novas normas de sustentabilidade e preservao do

    meio ambiente.

    Por trabalhar de forma muito eficiente chegando a quase metade da

    converso de trabalho em eletricidade.

    6.1 Vantagens e desvantagens do motor stirling

    As maiores vantagens do motor Stirling so: baixa emisso de gases

    poluentes, pois, apresenta menor ndice de poluio em relao aos motores de

    combusto interna, trabalha de forma contnua permitindo uma queima mais

    eficiente do combustvel com baixa vibrao e tornando o motor mais silencioso

    durante o funcionamento, podendo utilizar vrios tipos de fonte energtica: gasolina,

    etanol, metanol, gs natural, leo diesel e a energia solar.

    As maiores desvantagens so: o motor apresenta uma dificuldade na

    partida e variao da sua velocidade de rotao, complicando sua instalao em

    automveis, apesar de existirem modelos hbridos (eltricos e trmicos), seu sistema

    de vedao impede o vazamento do gs afetando seu desempenho e por ser uma

    tecnologia pouco divulgada, se torna mais caro, tanto na fabricao quanto na sua

    manuteno.

  • 18

    7 SUSTENTABILIDADE

    Na atualidade com os recentes relatrios de que o meio ambiente est

    sofrendo drsticas mudanas climticas em determinadas regies devido

    degradao do meio ambiente. H recentes reunies das maiores potncias

    mundiais para discutir uma forma de desenvolvimento sem agredir o meio ambiente,

    principalmente no que diz respeito a gerao de energia, colocamos como principal

    aliado dessa causa o motor stirling cada vez mais vem se tornando uma alternativa

    real para gerao de uma energia limpa e sem riscos para o meio ambiente.

  • 19

    8 ETAPAS DO PROCESSO DE FABRICAO DO MOTOR STIRLING

    Nos itens abaixo, descrio das etapas do processo de fabricao do

    motor stirling.

    8.1 Fabricao do pisto deslocador

    Iniciando com a fabricao do pisto deslocador, realizando a marcao

    com o paqumetro, o centro em uma das latas de Red Bull (observar figura 7), em

    seguida, realizamos as medies, com auxlio de um pincel de cor azul, puno de

    marcao e um martelo, fazendo o guia para o furo central.

    Clculo para a realizao do furo central:

    Dimetro: 53 mm

    r = D/2

    Raio = 26,5 mm

    Aps a marcao e feito o guia, realizamos o furo utilizando uma furadeira

    e uma broca de 2 mm, em seguida com o paqumetro foi medido 70 mm de altura,

    cortando a lata utilizando um estilete ou uma tesoura, como opo, que ser o total

    do comprimento do mesmo.

    Em seguida, recortamos a tampa da lata de Red Bull para encaixar no

    interior do pisto, onde deve ser vedada pelo silicone de alta temperatura, aps o

    encaixe no interior do pisto deslocador, utilizar um raio inox de 2 mm, cortando 160

    mm de comprimento, depois colocamos uma porca enroscada na ponta do raio e

    encaixamos por dentro do pisto, aps ter feito este procedimento colocamos uma

    outra porca para servir de fixao para o eixo central (observar figura 8) e por fim,

    Figura 7 - Lata de redbull que servir para fazer o pisto deslocador Fonte: Autor do trabalho

  • 20

    cortar a tampa da outra lata de Red Bull e fix-la na parte superior do pisto junto

    com o silicone de alta temperatura, a mesma servir para lacrar o pisto, evitando

    assim a entrada de presso, concluindo o pisto deslocador do motor de stirling.

    Clculo do Volume do Pisto Deslocador:

    Volume do Pisto:

    r Raio = 26,5 mm ou 2,65 cm

    h Altura = 70 mm ou7 cm

    Resultado = 154,35 cm

    8.2 Camisa do pisto deslocador

    Para a fabricao dacamisa do pisto (observar figura 9) necessrio

    utilizar uma lata de spray com 57 mm de dimetro. Iniciamos com a marcao do

    comprimento com auxlio do paqumetro no valor de 120 mm, aps a marcao

    realizamos o corte com o arco de serra, aps o corte, utilizamos a parte de cima da

    lata que sobrou para fazer o molde que depois ser encaixado ao cabeote do

    motor, feito isso realizamos o furo lateral utilizando uma luva de20 mm que ser o

    mesmo dimetro do furo, este furo deve ser feito abaixo da parte superior da camisa

    do pisto proporcionalmente 30 mm, em seguido, realizamos um furo no centro da

    marcao com uma broca de 2 mm, depois usamos o alicate de bico para aumentar

    o furo deixando-o as sobras para que seja melhor encaixado a luva de 20mm, feito o

    ajuste, encaixar a luva de cano regulando a folga junto com o silicone de alta

    Figura 8 - Pisto Deslocador Fonte: Autor do trabalho

  • 21

    temperatura vedando ao redor da luva para no ter fuga de presso (30 minutos

    para secar).

    Clculo do Volume da Camisa do Pisto:

    r Raio = 28,5 mm ou 2,85 cm

    h Altura = 120 mm ou 12 cm

    Resultado = 306,05 cm

    8.3 Sistema de arrefecimento

    Para a montagem do sistema de arrefecimento (observar figura 10)

    necessrio cortar a lata no meio com auxlio do arco de serra, feito este

    procedimento utilizamosuma das etapas, utilizando aps a broca de lixar junto com a

    furadeira para remover as rebarbas do metal que so encontradas aps o corte, na

    parte inferior da lata fizemos um furo com dimetro de 57 mm, onde ir ser fixado na

    parte exterior da camisa do pisto deslocador, este furo deve ser feito primeiramente

    com pequenas marcaes formando uma circunferncia com auxlio do puno e o

    martelo, aps ter feito este procedimento parte da tampa da lata sair com facilidade

    mais ficar umas rebarbas que tambm devem ser retiradas com a broca de lixar

    junto a furadeira. Dever tambm fazer um furo, medindo primeiramente 30 mm da

    parte superior para a inferior, onde ser o centro do furo, dever ser feito com uma

    broca de 2 mm, aps realizar essa atividade, fazer uma circunferncia proporcional

    Figura 9 - Camisa do pisto deslocador Fonte: Autor do trabalho

  • 22

    luva de cano com 20 mm de dimetro, com auxlio do alicate de bico aumentar o furo

    deixando as sobras que serviram de ponto de fixao para a luva de cano. Com uma

    braadeira de ao deve envolver as sobras da lata de ervilha com a luva de cano

    regulando o aperto no parafuso sem fio da braadeira, o aperto no pode ser

    excessivo, deve apenas fixar os mesmos para no haver folga na hora do trabalho.

    A parte inferior da lata de ervilha deve ser completamente vedada com o silicone de

    alta temperatura, pois o mesmo comportar a gua que servir de resfriamento para

    o motor.

    Clculo do Volume do Sistema de Arrefecimento:

    r Raio = 28,5 mm ou 2,85 cm

    Resultado = 127,52 cm

    8.4 Cabeotes do motor stirling

    A fabricao dos cabeotes do motor (observar figura 11) utilizamos duas

    latas de sprayde mesmo dimetro no valor de 57 mm, o primeiro cabeote que

    acoplado em cima da camisa do pisto, possui 50 mm de comprimento, para fabricar

    o mesmo, primeiramente feita a marcao de 50 mm da parte inferior para a parte

    superior, com o arco de serra feito o corte, realizando este procedimento remover

    as rebarbas com a broca de lixar. Fazer um furo lateral com a broca de 10 mm e

    fazer outro furo lateral perpendicular tambm de 10 mm, os mesmos serviram de

    escape.

    Figura 10 - Sistema de arrefecimento Fonte: Autor do trabalho

  • 23

    Clculo para a realizao do furo central:

    Dimetro: 57 mm

    r = D/2

    Raio = 28,5 mm

    A realizao do furo central iniciada primeiramente com a medio do

    dimetro, em seguida descobrir o raio, feito este procedimento, marca o centro com

    o puno de marcao, com a broca de 2 mm fazer o furo.

    Finalizado o primeiro cabeote, acoplar o mesmo em cima da camisa do

    pisto aplicando vrios pingos de solda de estanho nas extremidades, feito a

    fixao, dever ser totalmente vedada com o silicone de alta temperatura para no

    haver fuga de presso. Soldar as buchas de bronze no centro do furo e lubrificar,

    para que no escape presso.

    A fabricao do segundo cabeote possui os mesmos procedimentos,

    mas alguns fatores so alterados, o comprimento 60 mm e deve ser acoplado

    acima do primeiro cabeote, o eixo de trabalho dever ter 31 mm de curso. Assim

    est finalizada os cabeotes do motor stirling.

    Clculo do Volume do Primeiro cabeote:

    r * h

    r Raio = 28,5 mm ou 2,85 cm

    h Altura = 50 mm ou 5 cm

    3,14 (Constante)

    Resultado = 127,52 cm

    Figura 11 - Cabeote do motor Stirling Fonte: Autor do trabalho

  • 24

    Clculo do Volume do Segundo cabeote:

    r * h

    r Raio = 28,5 mm ou 2,85 cm

    h Altura = 60 mm ou 6 cm

    3,14 (Constante)

    Resultado = 153,02 cm

    8.5 Guia do eixo virabrequim

    Para a fixao do eixo virabrequim no cabeote do motor, primeiro

    colocamos duas chapas de metal ambas com o seu comprimento total de 100 mm,

    fazer um furo na parte superior com a broca de 3 mm, onde ser o guia para o

    virabrequim (observar figura 12), a lata dever ser cortada com o arco de serra com

    o comprimento de 70 mm, sendo medido da parte superior para a inferior, feito este

    procedimento, cortar tambm a tampa da lata para o raio no criar atrito na hora que

    estiver em trabalho, para fixar as chapas de metal no cabeote primeiramente foi

    feita uma marcao de 30 mm da parte superior para a inferior que ser o tamanho

    da sobra das chapas para a fixao, foi preciso a aplicao de solda de estanho de

    forma que as chapas fiquem bem firmes, pois qualquer folga existente afetaria

    diretamente o funcionamento do motor.

    Figura 12 - Guia do eixo Virabrequim Fonte: Autor do trabalho

  • 25

    8.6 Eixo virabrequim

    Para a fabricao do eixo virabrequim (observar figura 13) utilizamos um

    raio de bicicleta com 2.5mm de dimetro, serramos com um arco de serra a ponta do

    raio na qual tinha uma rosca que era desnecessria na sua utilizao,aps o corte,

    com um paqumetro fizemos a marcao de 65 mm para fazer primeira dobra,

    realizado a marcao fixamos o raio em uma morsa e com um alicate realizamos a

    dobra no raio, em seguida utilizando a espessura do prprio alicate fizemos a dobra

    que ser a manivela do virabrequim, a dobra mede 14 mm, feito estes

    procedimentos, seguindo a diante fazer a medio de 45 mm para a prxima dobra

    onde fixaremos a biela do pisto de trabalho, aps marcar fizemos o mesmo

    procedimento realizado nas dobras anteriores, feito isso o nosso virabrequim est

    pronto.

    8.7 Contra peso do virabrequim

    A fabricao do contra peso do virabrequim primeiramente feito com

    CDs de udio, iniciando 3 furos para a fixao com mesmo na chapa de metal

    atravs de parafusos de rosca total com 5 mm de dimetro. O encaixe do contra

    peso feito com um conector de luz junto ao eixo virabrequim. Este conector de luz

    fixado com solda de estanho no centro da chapa de metal. Feito estes

    procedimentos est pronto o contra peso do virabrequim.

    RPM do Motor Stirling

    710 rpm

    Figura 13 - Eixo Virabrequim Fonte: Autores do trabalho

  • 26

    8.8 Pisto de trabalho

    Para iniciarmos a fabricao do pisto de trabalho (observar figura 14),

    primeiro fizemos a separao do material a ser utilizado que foram um joelho de pvc

    com 20 mm de dimetro, uma bucha de 25 para 32 mm onde ser cortada ao meio,

    outra bucha de 32 para 40 mm que tambm cortamos ao meio, e outra bucha de 40

    para 50 mm onde tambm ser cortada ao meio, uma presilha e um balo de festa

    que usamos para fazer o diafragma. Iniciamos colocando a primeira bucha de 25

    para 32 mm no joelho e em seguida o de 32 para 40 mm, aps termos colocado os

    mesmos, por cima fixamos a outra bucha de 40 para 50 mm e batemos com um

    martelo para melhor fixao, em seguida colocamos uma borracha de cmara de

    bicicleta ao redor da bucha de 50 mm e passamos o silicone de alta temperatura na

    parte de dentro para evitarmos vazamento de presso, feito isso finalizamos a

    primeira etapa.

    Em seguida cortamos o balo de festa para fazer o diafragma, pegamos a

    tampa de garrafa pet e furamos ela no centro para colocarmos o parafuso onde ser

    fixado a biela, colocamos tambm uma borracha colada no parafuso para fazer a

    vedao, feito isso iremos colocar o balo por cima do parafuso de modo que ele

    seja furado e depois colocamos a outra tampa por cima e usaremos a rosca com

    uma porca no parafuso para prender o balo. Em seguida colocamos o balo dos

    joelhos e colocamos outra borracha de cmara de bicicleta e prendemos uma

    presilha para que o ar no escape de dentro do tubo, em seguida fixamos ao

    parafuso da tampa uma emenda de fios que soldamos em uma chapinha de carbono

    com estanho e colocamos a biela que depois foi colocada no virabrequim, e est

    pronto o motor stirling.

    Figura 14 - Pisto de trabalho Fonte: Autor do trabalho

  • 27

    9 ENTENDENDO O FUNCIONAMENTO DO MOTOR STIRLING

    Mesmo tendo a tecnologia que as suas concorrentes de combusto

    interna, o Motor Stirling usa uma quantidade parecida de energia e idntico em

    praticamente todos os aspectos (Observar figuras 15, 16 e 17). Sua eficincia vem

    do que feito com essa energia, o que na prtica baseia-se em um ciclo

    termodinmico que e composto de 4 fases e executado em 2 tempos, compresso

    isotrmica (diminuio de temperatura dentro do sistema), aquecimento isocrico

    (aquecimento do gs dentro do sistema) e consequentemente o inverso.

    Motor Stirling:

    Figura 15 - As fases do trabalho de um motor a combusto externa Fonte:

    Figura 17 - Etapas do trabalho de um motor Stirling Fonte:

    Figura 16 - Grfico da realizao de trabalho no motor Stirling Fonte:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_Stirlinghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_Stirlinghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_de_carnot

  • 28

    Com uma fonte de calor externa podendo ser a queima de qualquer tipo

    de combustvel at com origens naturais e renovveis como a energia solar e o calor

    geotrmico, a cmara interna aquecida continuamente, comeam ento as quatro

    fases deste ciclo:

    Na primeira parte do ciclo, a presso se eleva, forando o pisto a se

    mover para a esquerda e realizar trabalho. O pisto resfriado permanece

    estacionrio porque se encontra no ponto em que seu percurso muda de direo.

    No estgio seguinte, ambos os pistes se movimentam. O pisto

    aquecido se move para a direita e o pisto resfriado se move para cima. Isso move a

    maior parte do gs atravs do regenerador e para o interior do pisto resfriado. O

    regenerador um dispositivo que pode armazenar calor temporariamente. Ele pode

    ser uma tela de arame que foi aquecida pela passagem dos gases.

    A grande rea superficial da tela de arame absorve rapidamente a maior

    parte do calor. Isso deixa pouco calor para ser removido pelas aletas de

    resfriamento.

    Em seguida, o pisto no cilindro resfriado comea a comprimir o gs. O

    calor gerado por essa compresso removido pelas aletas de resfriamento.

    Na ltima fase do ciclo, ambos os pistes se movem: o pisto resfriado

    se move para baixo, enquanto o pisto aquecido se move para a esquerda. Isso

    fora o gs atravs do regenerador (onde recolhe o calor que foi armazenado ali

    durante o ciclo anterior) e para o interior do cilindro aquecido. Nesse ponto, o ciclo

    recomea.

  • 29

    10 METODOLOGIA DE PESQUISA

    Para a realizao do trabalho, fizemos uma pesquisa minuciosa na

    internet. Utilizando como principal meio os vdeos e artigos sobre motores geradores

    de energia limpa e sustentvel, utilizamos como metodologia os seguintes aspectos:

    Documentrios sobre o assunto

    Investigamos o universo dos motores geradores de energia levando em

    conta os critrios como desempenho, sustentabilidade, pouca poluio, menor custo

    de fabricao do motor e manuteno.

    Para a coleta de informaes utilizamos o computador, onde eram

    anotadas todas as caractersticas de cada motor e assim fizemos seleo daquele

    que atendia todas as especificaes exigidas no trabalho.

    Ao coletar todas as informaes, fizemos uma reunio e analisamos o

    custo benefcio de cada tipo de motor e chegamos a concluso de que o motor

    stirling possui todas as especificaes tanto de desempenho quando a de no poluir

    o meio ambiente.

  • 30

    11 CONCLUSO

    A construo para o desenvolvimento terico do nosso projeto teve como

    princpio os assuntos abordados, tais como: mecnica e sua aplicao na

    sociedade, termodinmica, mquinas trmicas e seu princpio de funcionamento e

    principalmente do motor Stirling e todas as suas caractersticas.

    Baseamos nossas pesquisas relacionando-as com os conhecimentos

    tcnicos adquiridos durante todo o curso de mecnica.

    Com base nos estudos desse projeto conclumos que o motor Stirling

    uma alternativa de gerao de energia, sendo ela gerada de forma sustentvel e

    sem degradar o meio ambiente. Os estudos feitos durante esse projeto nos mostrou

    um equipamento extremamente eficiente e baixo custo.

    Os resultados adquiridos com a fabricao desse projeto nos permitiu

    entender o processo de funcionamento de uma mquina trmica, os princpios da

    termodinmica e principalmente a eficincia na gerao de energia que um

    equipamento trmico.

  • 31

    REFERNCIAS

    MOTORES STIRLING. Disponvel em: . Acesso em: 30 mar. 2013.

    MOTOR STIRLING BRASIL. Espao brasileiro para compartilhar informaes sobre esse motor fenomenal. Disponvel em: . Acesso em: 18 mar. 2013.

    WIKIPEDIA. Termodinmica. Disponvel em: . Acesso em: 16 abr. 2013.

    ______. Histria do motor stirling. Disponvel em: . Acesso em: 05 fev. 2013.

    ______. Princpios de desempenho e funcionamento das mquinas trmicas. Disponvel em: . Acesso em: 16 abr. 2013.

    YOUTUBE. Funcionamento do motor stirling. Disponvel em: . Acesso em: 20 fev. 2013.

    ______. Outros tipos de motores trmicos. Disponvel em: . Acesso em: 10 mar. 2013.

    ______. Passo a passo da montagem de um motor stirling. Disponvel em: . Acesso em: 02 mar. 2012.

    COMO FUNCIONA TUDO. Princpio de funcionamento e fontes de combustvel alternativo. Disponvel em: . Acesso em: 14 mar. 2013.

    http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/stirling/stirling.htmhttp://stirlingbrasil.blogspot.com.br/http://pt.wikipedia.org/wiki/Termodin%C3%A2micahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_Stirlinghttp://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_t%C3%A9rmicahttp://www.youtube.com/watch?v=4qLPvydyJ90http://www.youtube.com/watch?v=ddEfqBssbhwhttp://www.youtube.com/watch?v=W3U1ATB7Bkohttp://ciencia.hsw.uol.com.br/motores-stirling.htm