Câmara Municipal de São José dos Campos (ANAIS) · reserva de contingência; e sobra onze por...
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Câmara Municipal de São José dos Campos (ANAIS) 1
AUTENTICAÇÃO
CMSJC-001 – AUDIÊNCIA PÚBLICA – PROJETO DE LEI Nº 400/2018 – PROCESSO Nº 10407/2018
AUDIÊNCIA PÚBLICA
PROJETO DE LEI 400/2018
PROCESSO 10407/2018
DATA
07.11.2018
Às 19 horas, dos sete dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezoito, nas
dependências da Câmara Municipal de São José dos Campos, à Rua Desembargador
Francisco Murilo Pinto, nº 33, Vila Santa Luzia, teve início à audiência pública.
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Senhoras e senhores, muito boa noite!
Vamos dar início aos trabalhos da audiência pública em relação ao processo
10407/2018 – Projeto de Lei 400/2018, que estima a Receita e Fixa a Despesa do
Município de São José dos Campos para o exercício de 2019. Para dar andamento aos
trabalhos, convidamos para compor a Mesa Diretora a vereadora Dulce Rita, presidente
da Comissão Permanente de Economia, Finanças e Orçamento desta Edilidade.
Convidamos também para fazer parte da Mesa Diretora os técnicos da Prefeitura
Municipal de São José dos Campos, senhor Erllin Souza Monteiro e senhor Guilherme
Belini. Esclarecemos que os interessados em se manifestar deverão se inscrever a
partir de agora na mesa que se encontra neste Plenário ao lado da porta de entrada,
tendo para tanto trinta minutos. Cada inscrito terá direito a manifestação de, no máximo,
dois minutos. O desenvolvimento da audiência pública terá a seguinte organização: 1ª.
Parte – Abertura e comentários pela presidente da Comissão de Economia, expondo os
motivos e objetivos da Audiência Pública; 2ª. Parte – Apresentação pelos técnicos da
Prefeitura para exposição do assunto objeto da audiência pública, com duração máxima
de vinte minutos; 3ª. Parte – Manifestação dos cidadãos presentes e representantes de
interesses de segmentos da sociedade e dos partidos políticos, com duração máxima de
dois minutos para cada um; 4ª. Parte – Comentários por parte dos técnicos do Poder
Público, com duração máxima de quinze minutos; e 5ª. Parte – Encerramento pela
Presidente da Comissão de Economia, Finanças e Orçamento desta Casa. Para a
manifestação dos cidadãos, será obedecida a ordem de inscrição, sendo que cada um
terá direito a uma única manifestação. O tempo total do conjunto dessas manifestações
não poderá exceder a cento e vinte minutos. Todas as manifestações ocorridas na
audiência pública serão gravadas e posteriormente disponibilizadas no site da Câmara
para divulgação e controle público. Durante a audiência pública, será mantido no recinto
para consulta dos interessados o material relativo ao tema. Eventuais casos omissos em
relação ao procedimento da audiência pública serão resolvidos pela presidência dos
trabalhos. Com a palavra, a presidente da Mesa, vereadora Dulce Rita.”
A presidente da Comissão de Economia, Finanças e Orçamento, vereadora DULCE
RITA:- “Boa noite a todos! Então hoje nós estamos nessa audiência pública que está
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AUDIÊNCIA PÚBLICA
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sendo gravada que faz parte da exigência da lei para que essa possa ser votada após o
vencimento do prazo de emenda para ir para o Plenário. Queria agradecer a presença
de todos e já falar que é de suma importância a participação, pois sempre nós,
enquanto vereadores e até enquanto Poder Público, esbarramos sempre nas
necessidades da população nas premências, nas urgências e no limite imposto pela
Receita, o que pode e o que nós queremos para uma cidade e o que nós podemos faze,
o que o Executivo pode e o Legislativo também. Mas eu acho que... Hoje a Câmara
tenho até que falar que está de parabéns de ter trazido tanta gente para cá hoje, que
nós sempre fazemos essa Audiência Pública cumprimento da lei e infelizmente sempre
não tem ninguém para se manifestar. Eu acho que a troca de ideias, a troca de
conhecimentos, o contato direto com a população é que faz enriquecer o trabalho do
Legislativo. Que essa proximidade é que faz que a gente consiga ver o que está
acontecendo na cidade, o que está acontecendo no Executivo, até onde um quer e até
onde o outro pode ir. Mas vamos parar de coisa. Então, nós vamos abrir o trabalho
agora. E agradeço o Marcelo, os funcionários que estão aqui na Câmara hoje dando
apoio para a gente, os segmentos da população, que hoje está muito bem
representada, que eu estou vendo muita gente aqui que faz muito tempo que eu não
via. Então, obrigada e parabéns a todos!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Lembramos que o tempo para a inscrição
para se pronunciar está correndo, quem quiser fazer a inscrição é aqui, na mesa ao
lado. Nesse momento teremos a apresentação da equipe técnica da Prefeitura
Municipal, senhor Erllin Souza Monteiro e senhor Guilherme Belini.”
O Secretário Adjunto da Secretaria de Gestão Administrativa e Finanças, senhor
GUILHERME LUIS MALVEZZI BELINI:- “Boa noite a todos! A vereadora já agradeceu a
presença, mas eu, em nome da Prefeitura, aproveito para agradecer a presença de
todos. É sempre muito bom quando tem uma boa participação. Nós estamos aqui, fazer
uma breve explanação do que viemos fazer. A gente fez a composição... Nós somos da
Secretaria de Gestão Administrativa e Finanças. O Erllin é o nosso Diretor de
Planejamento Econômico e eu estou substituindo o secretário. A gente fez... Durante o
ano, a gente, no primeiro semestre, faz a Lei de Diretrizes Orçamentárias. São os
grandes números. E, no segundo semestre, a gente faz a Lei Orçamentária Anual. É
essa que a gente veio apresentar para vocês. A lei foi remetida para a Câmara e nesse
momento a Câmara está se preparando para votá-la. É o Orçamento do ano que vem.
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Como foi dito na apresentação, estima as receitas e fixa as despesas. Vocês vão ver o
esforço, já agora pode ser visto, o esforço do começo do mandato, dos dois primeiros
anos do mandato do prefeito atual e o resultado disso. Eu vou falar pouco. Quem
conhece tudo de Orçamento é o Erllin, para quem eu passo a palavra.”
O Diretor de Planejamento Econômico da Secretaria de Gestão Administrativa e
Finanças, senhor ERLLIN SOUZA MONTEIRO:- “Boa noite a todos! Eu vou fazer uma
breve explicação do nosso Orçamento de 2019. Como o secretário já antecipou, esse é
um processo que se inicia no início do ano com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e
agora, depois de compilado, todo o orçamento de 2019. Em agosto, nós fizemos sete
audiências públicas para colher as sugestões da população. Fomos a diversos bairros
durante sete noite seguidas aí, tá? Ouvimos, compilamos todas as informações, num
total de quatrocentas e cinquenta e cinco sugestões. Tudo isso foi remetido às
secretarias, as secretarias fizeram as suas análises, deram respostas aos munícipes
que deram as sugestões e isso veio para gente já de... numa maneira dimensionada o
valor necessário para atender aquelas sugestões que foram consideradas pelas pastas
pertinentes naquele momento. O primeiro trabalho nosso é estimar as receitas de 2019.
Então, quando a gente fala que o Orçamento de 2019, a receita está estimada em dois
bilhões seiscentos e treze milhões, significa que a Prefeitura espera arrecadar ao longo
de 2019 esses 2.6 bilhões. Como que a gente chega nesse valor? Cada receita é
analisada item a item, com as suas particularidades, seus índices econômicos, que
acabam influenciando nisso, os dois principais estão ali embaixo: o IPCA, que está
estimado para o ano de 2019 em 4.1 por cento ao ano e o PIB, estimado em 2.5. Isso a
gente pega do Boletim Focus do Banco Central, é onde a gente se baseia para ter todas
as nossas estimativas de receitas. Compiladas essas receitas, a gente chegou num
acréscimo, em relação a 2018, de cerca de onze e meio por cento no nosso Orçamento
de 2019. Um acréscimo em recursos próprios da ordem de cento e trinta e quatro
milhões e um acréscimo nos recursos vinculados da ordem de cento e trinta e seis
milhões. Receitas próprias, o que são essas? São as nossas receitas de impostos.
Tanto transferências estaduais quanto municipais está ali definido. Receitas Próprias e
Receitas Vinculadas (que são Fundeb, SUS, BID, BRT). As receitas próprias
correspondem mais ou menos a setenta por cento das nossas receitas e os outros trinta
por cento são as receitas vinculadas. Qual a diferença? Receita vinculada ela é para
alguma finalidade específica: o Fundeb é aplicado só na educação, o SUS obviamente
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na saúde, o BID tem todas as obras elencadas no contrato com o BID que podem ser
pagas com esse dinheiro, o BRT é para fins específicos. As receitas próprias não. As
receitas próprias elas servem para o custeio da máquina. Todas as outras despesas são
custeadas pelas receitas próprias. Estimada a receita a gente fixa a despesa, está lá o
mesmo valor: dois bilhões seiscentos e treze milhões. Deste dois bilhões seiscentos e
treze milhões, a gente tem transferências para a Fundação Cultural de vinte e quatro
milhões, para a Câmara Municipal de sessenta e dois milhões, para a Fundhas de
sessenta e cinco milhões e, pela primeira vez, para o Instituto de Previdência. Setenta e
sete milhões do orçamento estão reservados para custear os aportes ao Instituto, que
com essa... O aumento dos gastos com previdência é notório, não é só aqui em São
José, no país inteiro acontece. E pela primeira vez a gente já está reservando uma parte
do orçamento para custear essas despesas. Sobra, então, para a Prefeitura dois
bilhões, trezentos e oitenta e cinco. Esse dinheiro é para a administração direta da
Prefeitura. Destes dois bilhões, trezentos e oitenta e cinco, cerca de trinta e cinco por
cento é destinado a custear folha de pagamento e encargos sociais; cinquenta por cento
é destinado a outras despesas correntes; dois por cento pagam os juros, amortização e
reserva de contingência; e sobra onze por cento de fato para novos investimentos.
Destes investimentos, cabe mostrar ali que o realizado em 2017 foram sessenta e cinco
milhões – a capacidade de investimento estava bem baixa. Em 2018 o nosso
Orçamento prevê cento e setenta e quatro milhões e para 2019, agora, duzentos e
oitenta e nove milhões. Dentro desses... alguns desses investimentos temos o
Programa de Estruturação Urbana, que é o Programa do BID, que tinha orçado para
2018 cinquenta e nove milhões, para 2019 são noventa e seis milhões. O BRT estava
previsto quarenta milhões para esse ano. Como não fizemos nada, mantivemos a
mesma estimativa para o ano que vem. Outros investimentos de relevância: a
implantação das lâmpadas LED, mais câmeras de monitoramento, a implantação da Via
Jaguari, a rotatória do gás, a reforma de centros poliesportivos. Tudo isso daí veio das
sugestões que a gente vem colhendo já desde 2017 nas audiências públicas, tanto da
LDO quanto da LOA. Isso sem falar em saúde e educação ainda, que se a gente pegar
as despesas por secretaria, aqui no quadro ao lado, tirando os encargos gerais, cerca
de trinta por cento é saúde, vinte e sete por cento educação e trinta e quatro por cento é
a soma de todas as outras secretarias, o que mostra de fato que as prioridades
continuam sendo saúde e educação. Ali temos o valor de cada secretaria, por ordem: a
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Saúde com setecentos e quatro milhões; a Educação com seiscentos e quarenta e sete
milhões; a Manutenção da Cidade duzentos e vinte milhões; os Encargos Gerais
duzentos e onze milhões; Gestão Habitacional e Obras cento e cinquenta e nove
milhões; a Mobilidade Urbana cento e três milhões; o Apoio Social ao Cidadão oitenta e
sete milhões; a Gestão Administrativa e Finanças oitenta e um milhões; o Esporte e
Qualidade de Vida cinquenta milhões; Proteção ao Cidadão quarenta milhões;
Governança trinta e cinco milhões; Urbanismo e Sustentabilidade dezoito milhões; Apoio
Jurídico quinze milhões; Inovação e Desenvolvimento Econômico quatorze milhões; e o
Gabinete do Prefeito um milhão; totalizando os dois bilhões, trezentos e oitenta e cinco
da administração direta. Todas as secretarias, exceto o Gabinete do Prefeito, tiveram
um acréscimo em relação a 2018, umas mais, outras menos, de modo a conseguirmos
equalizar todos esses números entre receitas e despesas. Era isso. Obrigado!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Gostaríamos de registrar a presença e
agradecer à vereadora Amélia Naomi, vereadora Renata Paiva, vereador Wagner
Balieiro e vereador Rogério Cyborg que se encontram presentes. Teremos agora a
manifestação dos cidadãos inscritos. Esclarecemos que, conforme o Ato da Mesa nº
32/2018, cada manifestante terá o prazo de dois minutos para se pronunciar.
Convidamos o senhor Agliberto Chagas, representando o Partido Novo.”
O senhor AGLIBERTO CHAGAS:- “Alô? Pronto. Dois minutos, é isso? Senhores
pagadores de impostos que estão aqui presentes e os que estão nos assistindo aí pelas
redes sociais, boa noite! Senhora presidente dos trabalhos aqui, vereadora Dulce Rita,
colega antiga aí, que eu respeito bastante. Os colegas técnicos da Prefeitura, parabéns
pelo trabalho, não é fácil, né, equacionar essa cidade, eu imagino. Meus colegas de
Partido Novo que estão aqui. É a primeira vez que a gente está aqui, porque é a
primeira vez que a gente está, na verdade é pouco tempo que a gente está existindo,
inauguramos o partido agora com a eleição recente, com vinte deputados, oito federais
e doze estaduais, o governo de Minas e a gente está agora fazendo um exercício de
cidadania com bastante tranquilidade, com bastante humildade inclusive, porque nós
estamos aprendendo uma série de coisas. Nós viemos aqui não para discutir números,
porque números nós temos certeza que a competência dos colegas aí do Poder Público,
o servidor público concursado, o servidor público que está trabalhando há bastante
tempo, mesmo os que estão aí em cargos comissionados na Fazenda são competentes
o suficiente para equacionar os números. Nós viemos aqui falar de conceitos. E o
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primeiro conceito importante que nós gostaríamos de colocar, inclusive sugerir à
Prefeitura, sugerir à administração direta, ao prefeito Felício e também a esta Casa, que
acolhe nesse momento essa audiência pública, alguns conceitos importantes. O
primeiro deles é o seguinte: quando se faz um orçamento em casa, a gente olha se o
nosso salário é maior ou menor do que nossa despesa. Quando a despesa é maior o
que que a gente faz? Adequa e não cria outras despesas, ou faz qualquer outro tipo de
receita para poder equacionar isso, a gente corta na própria pele. Então, a primeira
sugestão é que se corte algumas coisas na estrutura orçamentária da política de São
José dos Campos na Prefeitura, por exemplo, o excesso de cargos comissionados.
Segunda coisa importante: empresas falidas, quebradas, como a Urbam, precisa dar um
jeito nisso para não gerar mais despesa e a gente ter que aumentar e usar impostos
nossos para custear...”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Senhor, seu tempo acabou.”
O senhor AGLIBERTO CHAGAS:- “E por fim, só queria encerrar, dizer o seguinte...”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Sim, vinte segundos.”
O senhor AGLIBERTO CHAGAS:- “Essa Casa pode dar um grande exemplo para o
Brasil cortando os privilégios aqui também, excesso de motorista, penduricalhos todos
que têm aí. Se quiser, a gente pode ajudar, porque nós fizemos isso nas quatro
vereanças que nós temos no Brasil aí e está dando muito certo. Muito Obrigado!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos agora a vereadora Renata
Paiva.”
A vereadora RENATA PAIVA:- “Boa noite a todos! Quero cumprimentar a Mesa dos
trabalhos na pessoa da vereadora Dulce Rita e a todos vocês presentes, lideranças
aqui. O que me traz a esse microfone é que eu apresentei três emendas, que entendo
que eram extremamente importantes, mas duas eu gostaria de relatar aqui que são
fundamentais. Eu pedi através de uma das emendas, que foi a nº 1 que eu apresentei, o
cronograma físico-financeiro de todos os investimentos, bem como subvenções que
devem ser encaminhados à Câmara Municipal até o dia 31 de dezembro de 2018. Que
significa isso? Nós acabamos de ver aqui a apresentação do orçamento, só que nós não
temos detalhadamente naquilo que vai ser investido durante o ano. Nós sabemos que a
secretaria de Obras precisa de tanto de orçamento, a secretaria de Educação nós já
temos ali, da saúde explicitados, mas nós não temos, como de todas as demais, aquilo
que de fato vai acontecer, em que tempo isso vai acontecer, né? Primeiro é uma
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questão de transparência, na minha opinião, saber onde, como, quanto, quando vai ser
investido, a exemplo de uma escola, onde vai ser construída, quantas salas serão
ampliadas; na saúde será ampliado o número de leitos do Hospital Municipal, de UTI.
Enfim, nós não sabemos aonde vai ser investido. E por que que eu estou trazendo isso
para vocês? Porque infelizmente as três emendas que eu apresentei foram rejeitadas na
Comissão de Economia, que infelizmente rejeitou, assim como também na Comissão de
Justiça. O certo seria que viesse para Plenário e que os próprios vereadores pudessem
votar pela aprovação ou não, mas ela foi rejeitada nas Comissões. Portanto, ...”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Vinte segundos para concluir, vereadora.”
A vereadora RENATA PAIVA:- “...lamentável a forma com que foi feito isso. A segunda
emenda eu peço que os vinte por cento que é feito de remanejamento, que o prefeito
faz por decreto, não seja em cima do orçamento, do valor total do orçamento, em cima
do valor do elemento econômico de cada pasta. Inclusive, isso tem o apontamento do
Tribunal de Contas e foi também feito o apontamento pela assessoria jurídica desta
Casa quando a Peça Orçamentária...”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Tempo esgotado, vereadora.”
A vereadora RENATA PAIVA:- “...foi apresentada aqui. Infelizmente também foi
rejeitada. Apenas foi encaminhada para Plenário dez por cento de aumento para esta
Casa no orçamento do ano que vem.”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Chamamos o senhor André Cabral, liderança
dos loteamentos irregulares leste e presidente da Associação Parque Nova Esperança.”
O senhor ANDRÉ CABRAL:- “Boa noite a todos! Boa noite, Dulce Rita, vereadora! No
nome da vereadora Dulce Rita, eu cumprimento todos os parlamentares aqui presente e
todos presentes também. Senhor secretário adjunto Guilherme, nós sabemos que houve
um retrocesso muito grande na questão da regularização fundiária quando o prefeito
Felício Ramuth transformou uma secretaria com status de regularização fundiária para
um departamento. Eu gostaria de saber, dentro da Lei de Orçamento, qual que é o valor
físico financeiro para 2019 para os bairros que já foram regularizados, quantos bairros
vão ser regularizados em 2019 e qual que é a perspectiva para que em 2019 a gente
volte com a regularização fundiária, com uma secretaria de status. Obrigado!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos o senhor Osvaldo Soares,
presidente da SAB Alto da Ponte.”
O senhor OSVALDO SOARES:- “Boa noite a todos! Boa noite a todos da Mesa, ErlLin,
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Dulce Rita, nosso amigo aqui também, todos os vereadores presentes, autoridades aí!
Devido ao tempo, que é muito pequeno, na realidade dois minutos é para você dar boa
noite e até logo, né? Mas nós falar os dois minutinhos aqui, lembrar, viu, Erllin?
Agradecer o Erllin, quero agradecer desde já, sei que você está se empenhando
bastante num dos pedidos, seu grupo lá do Alto da Ponte, que é a cobertura do nosso
palco lá do centro comunitário da Alto da Ponte, em nome dos músicos, dos esportistas
e da comunidade que utiliza aquele palco lá, infelizmente é descoberto e não é de
agora, os governos passados todos também ninguém se preocupou com isso e até o
momento esse está tentando nos ajudar. Então, eu agradeço, especialmente a você que
eu sei que você está tentando, dentro do seu limite, tentando ajudar a gente lá. Outra
coisa que nós solicitamos também lá, Erllin, eu acompanhei aí várias LDOs e
acompanhei também a LOA, uma das LOAs que foi lá na Casa do Idoso Norte. E nós
estivemos lá acompanhando essa LOA e fizemos outro pedido, que é a respeito da
iluminação do campo conhecido como Toca do Leão, que é o centro comunitário do Alto
da Ponte também. Alguns até falam: ‘mas você vai falar só de esporte?’ É o que eu falei:
‘o tempo não permite você falar sobre saúde, segurança, social, não dá tempo! Não
adianta! Então você vai aqui... tem que falar o que a gente no momento está precisando
lá, além de muitas coisas. Mas, então, eu queria que também fosse analisado com
carinho essa iluminação da Toca do Leão que faz mais ou menos uns dois anos ou mais
que nós estamos com esse problema lá, os munícipes não conseguem utilizar à noite e
é triste, porque é um centro esportivo que está dessa forma. Então, eu espero que
vocês possam nos ajudar o ano que vem e possam realizar esses dois projetos lá que
são coisas pequenas, na realidade não é um custo muito alto, tá bom? Muito obrigado a
todos e boa noite!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Chamamos agora o senhor Paulo Henrique,
da Associação dos Moradores do Monterrey.”
O senhor PAULO HENRIQUE:- “Boa noite, Guilherme! Boa noite, Mesa! Boa noite,
vereadores, público presente! A minha fala é... Dois minutos é pouco tempo, mas a
minha fala é uma questão muito importante e preocupante na região do Cajuru. Eu
também tenho participado das audiências públicas e a maior demanda da gente hoje,
na região do Cajuru, é a saúde. A gente sabe que a UBS do Campos de São José não
suporta mais as demandas dos moradores, dos bairros da região do Cajuru. A gente
pede urgentemente que o Felício faça estudo para implantar uma clínica leste na região
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do Cajuru. Hoje eu protocolei um documento lá na Governança solicitando essa
urgência da clínica leste para a região do Cajuru. A gente sabe que a gente conquistou
o mais importante que é a educação, que é a creche, mas a demanda é muito grande
para a nossa comunidade da região do Cajuru. São vários bairros. Monterrey, Serrote,
Santa Cecília, Pousada, Campos do São José, Mariana, Colinas I e II, Cajuru I e III e
agora o Setville. Então, a gente... estamos querendo que urgentemente o prefeito
Felício dê atenção para a gente, olhe com carinho a questão da saúde na região do
Cajuru, porque do jeito que está a UBS Campos do São José é complicado, é demanda
demais. Então, a minha reivindicação é que faça estudo, que implante urgentemente
uma clínica leste na região do Cajuru, tá bom? Boa noite a todos e obrigado!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos Ana Cláudia Gadioli,
representante das trabalhadoras Mamulengo.”
A senhora ANA CLAUDIO GADIOLI:- “Boa noite à Mesa e a todos os presentes,
principalmente o pessoal aí trabalhador do Instituto Mamulengo. A gente está nessa
briga aí desde 2008, que havia um convênio que era do Instituto Mamulengo com a
Prefeitura e houve um problema, que não foi fechado novamente o convênio, e o que
aconteceu? As trabalhadoras ficaram sem receber. Trabalhadoras e tem alguns
trabalhadores, desculpe os meninos aí! E o que que acontece? Houve algumas ações
judiciais, hoje já estão recebendo, a maioria delas, algumas ainda não, houve uma
sessão na Câmara em 2015 em que todos os vereadores foram unânimes, inclusive a
Amélia foi quem encabeçou, mas... inclusive o presidente da Câmara na época, o
Shakespeare, aprovou, falou ‘que não, realmente tinha que pagar todos eles que
ficaram sem receber’. Porque o que que acontece? O direito do trabalho para quem
conhece um pouquinho, eu sou advogada, conhece um pouquinho de direito tributário,
porque o meu, eu não me especializei nisso, mas na faculdade a gente aprende,
primeiro se paga tributos e depois se paga o direito dos trabalhadores e não houve isso
nesse caso. Eles já estão aí há dez anos esperando esse pagamento e... o que que a
gente fez? Eu entrei também com uma ação para receber liberação na Prefeitura, entrei
com um pedido aqui na Câmara, inclusive que é esse o projeto que a gente tem, que ele
está com o número 10408 de 2018 para pagamento desse pessoal (tem muitas delas
presentes aqui) e é isso que a gente está pleiteando, que seja incluído na Lei
Orçamentária de 2019 o pagamento dessas meninas. Eu já apresentei um orçamento,
precisa ser feito... renovado, porque foi de julho e trabalhista você tem que atualizar pela
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própria lei. Então, é isso que eu vim fazer aqui hoje, falar em nome desses
trabalhadores que estão sem receber, que o direito do trabalho é um direito social
previsto no artigo 6 da Constituição, é um direito imprescindível que é com o dinheiro
que eles recebem que eles pagam. E qual era o trabalho? Era com a educação, que é
uma das coisas mais importantes, por quê? Porque... De criança, daquela primeira
infância. Então, é muito importante. É isso que a gente queria dizer, okay?”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos o senhor Gilson Machado da
Costa, da Associação Canindu e Havaí.”
O senhor GILSON MACHADO DA COSTA:- “Boa noite a todos e a todas aí! Um
trabalho muito importante, mexendo com o dinheiro público. E eu vim aqui representar a
comunidade do Canindu e Havaí mais todos os loteamentos que são clandestinos na
zona norte e pedir uma atenção da Prefeitura: onde tiver o antipoeira, seja feita a
manutenção adequadamente. Trata aquelas pessoas com dignidade e coloque-se lá a
sinalização, placa viária, limite de velocidade. E seja feito na SP-50, onde não tiver
rotatória, que faça a rotatória na entrada dos bairros, que isso aí é competência da
Prefeitura, não é competência do Estado, tá? Muito obrigado!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos o senhor Cosme Vitor, da
Associação Favela São José dos Campos.”
O senhor COSME VITOR:- “Boa noite a todos e a todas! Boa noite à Mesa, Dulce Rita!
Eu acho que primeira coisa que temos que estar conversando no orçamento para onde
vai as legalizações fundiárias, quem vai ficar com o orçamento as legalizações, porque
hoje não tem, certo, uma secretaria específica para discutir legalizações fundiárias. Isso
é a primeira conversa. A segunda conversa a gente foi surpreendido agora à tarde,
principalmente o pessoal da zona norte, que no Plano Diretor a Prefeitura colocou toda
a zona norte como área de escorregamento, sem um estudo aprofundado. A gente que
trabalhou lá e começamos a discutir o Plano Municipal de Contenção de Risco, tem
muitos bairros aí que de fato é área de risco e têm que sair, mas tem muitos bairros
também que foram colocados em risco que tem jeito de um estudo amenizar o risco e
poder dar uma vida digna para aqueles trabalhadores. Então, especificamente nós
queremos aqui registrar é para onde vai esse dinheiro se não tem uma secretaria
específica, certo? Habitação Popular – qual é o projeto de construção de casas
populares? Não pode ser que entregaram o prédio da Argon para a iniciativa privada,
certo? Um dinheiro público, que foi comprado público e agora está sendo entregue para
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a iniciativa privada. E a outra coisa muito importante que a gente tem que registrar aqui
é esse cerco terrível que está acontecendo no bairro Nova Esperança, conhecido como
Banhado. Todo mundo viu que há mais de vinte anos que a gente luta para manter
aquela população ali. Nesses últimos dias o que que a Prefeitura irresponsável fez com
toda a cidade? Que simplesmente tirou o direito de ir e vir de uma população inteira,
baseado em falsa discussão que segurança pública. Mas o que é de fato é o seguinte:
queria vender o prédio e as pessoas não podem passar em frente ao prédio. É isso que
está se dando. Agora, quando diz que é área de risco, a gente vê lá em cima no morro,
certo, todo aquele, o morro lá, todo sendo ocupado por grandes condomínios, certo? E
a gente quando vê também, Dulce Rita, a discussão no orçamento...”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Vinte segundos para concluir.”
O senhor COSME VITOR:- “Sim, todo mundo ultrapassou também, companheiro. A
gente vê também no orçamento a Via Jaguari não foi discutida no Plano Diretor, a ponte
estaiada não foi discutida no Plano Diretor, como é que estão tirando verba do
orçamento e botando para lá? Muito obrigado!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos a senhora Rosa Maria, moradora
do São Mateus Jaguari.”
A senhora ROSA MARIA ALVES:- “Boa noite, gente! Eu estou aqui... já que não pode
falar muito, a gente escreve. Pede um SOS para o São Mateus, a gente precisa de água
lá. Gente, é incrível, mais uma vez eu estou aqui para pedir água! Água porque lá não
tem água, o pessoal lá do lado de cima o caminhão-pipa não sobe quando chove, aí fica
sem água, tem que pegar água da chuva. É um absurdo isso, em plena São José isso
acontecer! Mas acontece. Aí então, eu estou aqui. Eu acho que a gente... tanto quanto o
pessoal do Jaguari, da Vila São Mateus, a gente divide lá o rio. De um lado é o
Urbanova e os condomínios chiques, do outro lado somos nós. Então, tem Alphavila e
Alphavela. Aí a gente fica lá no meio. Então, eu quero perguntar se a gente realmente
está numa área de risco ou numa área de rico, que o pessoal quer que a gente saia
para eles construir condomínio? Eu acho isso um absurdo, eu estou indignada, porque
se a gente faz um barraco, a gente é barraqueiro; se a gente vai pedir com educação, a
gente é ignorado. Gente, fica para vocês verem isso aí, por favor!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos o senhor Willian Pereira, pai de
autista.”
O senhor WILLIAN PEREIRA:- “Boa noite a todos! Boa noite, Mesa! Estou aqui
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representando os pais de autistas de São José estão apontamos para uma premente
necessidade de reserva de recursos orçamentários específicos para os direitos das
pessoas acometidas por esse transtorno tenha seus direitos efetivamente garantidos.
Mormente há um tratamento adequado nas áreas de saúde e educação. No âmbito
federal, temos a lei Berenice Piana, que é a Lei 12.764, que visa garantir ao público
atenção adequada e uma vida digna. Na esfera da Saúde, foi publicado em 2013 o
Protocolo do Estado de São Paulo do transtorno do espectro do autismo. E, em nosso
município, nós temos a Lei 9.425, que é de 2016, e que em seu artigo 2º do inciso II
assume como responsabilidade do Poder Público Municipal o oferecimento do devido
suporte aos acometidos pelo autismo, garantindo o atendimento adequado às suas
necessidades clínicas e educacionais. Todas essas normativas de nada adiantam se
não forem acompanhadas de políticas públicas robustas, amparadas pelo devido
suporte financeiro e orçamentário, caso contrário, não passa de mera falácia e retórica
vazia.”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos a senhora Célia Regina Lopes
Carvalho.”
A senhora CELIA REGINA LOPES CARVALHO:- “Boa noite a todos os presentes! Só
reforçando que também sou mãe de autista e participamos da Frente Parlamentar
aonde ofereceu alguns... fizemos um projeto para os parlamentares para ser
apresentado e onde já existem as leis para o autista e nós estamos lutando para que
isso aconteça em São José, que São José está abandonada na parte de educação e
saúde. Então, a gente queria uma especial atenção do prefeito, de todos os presentes,
para que destinassem um pouquinho, pouquinho só já seria o suficiente, para os
autistas, porque nós não temos nada hoje. Hoje nós não temos nada para os autistas.
Nós temos para o deficiente físico, mas o autista ele é diferente. Então, a gente está
pensando na criação de um Centro de Referência, que se inicia isso. Leis já existem.
Então, não tem o porquê de não fazer. Então, falta sim um pouquinho de vontade de
todo mundo para que isso seja feito e construído. Muito obrigada!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos o senhor Cícero Zuza,
presidente da Associação Recanto dos Tamoios.”
O senhor CÍCERO ZUZA:- “Boa noite, pessoal! Boa noite a todos! Boa noite à Mesa,
aos vereadores aqui presentes! Eu sou presidente da Associação do Recanto dos
Tamoios, acho que algumas pessoas aqui já conhecem a nossa luta, né, principalmente
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os senhores vereadores já sabem do Recanto dos Tamoios. Vários anos nós estivemos
aqui, naquele cantinho lá, reivindicando melhorias na dignidade da comunidade Recanto
dos Tamoios. Foram vários anos e não tivemos o apoio dessa Casa no cumprimento
daquilo que é necessário para o ser humano, que é dignidade, que é poder beber água
potável, isso é um direito à vida, é um direito das pessoas. E essa Casa deveria se
manifestar, deveria trabalhar para que isso virasse realidade, porque nós somos
pagadores de impostos, quem mora no Recanto e quem mora na cidade ou em
qualquer lugar. Quando se bota combustível, se paga imposto. Quando se compra feijão
e arroz, se paga imposto. E o povo do Recanto merece que isso retorne em
investimentos na saúde, na educação e na segurança daquele povo e num todo. Eu... a
gente participa da... participamos das reuniões que teve para elaborar o orçamento e a
gente é repetitivo, porque a única coisa que eu peço é água, regularização e transporte
para aquele povo. A gente está sendo chato, porque nós moramos numa cidade que é a
capital tecnológica do Brasil. É impressionante, como é que pode pessoas tomando
água contaminada?! O Recanto dos Tamoios toma água contaminada. E os senhores
vereadores aqui presentes têm a obrigação de nos representar, porque foram eleitos
para isso. Portanto, eu peço que o Executivo faça alguma coisa por nós e que o
Legislativo possa cobrar isso do Poder Executivo para que nós podemos ter
dignidade...”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Vinte segundos para concluir.”
O senhor CÍCERO ZUZA:- “...tanto nós quanto aquele pessoal que cobrou agora há
pouco o direito à água também. Muito obrigado! Boa noite!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos a senhora Rita Donizetti de
Cássia de Lima, presidente do Bairro Vila São Mateus – Jaguari.”
A senhora RITA DONIZZETI DE CÁSSIA DE LIMA:- “Boa noite a todos aqui! Mais uma
vez estou aqui pedindo mais uma vez pela água do São Mateus. Pessoal é o seguinte:
da outra vez eu vim pedi, a Dulce me orientou aqui, conversamos e tudo mais e não
entrou na emenda. Assim fiquei sabendo, não entrou na emenda. Eu gostaria que dessa
vez tivesse um pouco de consideração para o povo, para que entre na emenda
saneamento básico e água para a Vila São Mateus. Olha, agora, na situação que está,
eu não tenho nem que brigar com São Mateus, eu tenho que... não conseguiram vir
aqui, porque está chovendo. Mas sabe, com essa chuva, nós já vamos ficar sem água,
essa semana não sobe caminhão-pipa lá. Então, idosos, crianças... que, como eu falei,
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eu não que chamar a atenção deles, eles não puderam vir porque não conseguiram
descer, porque lá a estrada ela desliza, não dá para descer. Então, idosos, crianças,
vão ter que consumir água da chuva, pessoal infelizmente, porque a água foi a semana
passada e não vai dar para subir o caminhão essa semana. Então, eu peço que vocês
olhem e que entre no orçamento, olhem pelo São Mateus e outras regiões também
estão precisando, e pensa no povo, porque está difícil. Outra coisa orçamento para o
Plano Diretor que já tem dois anos que a gente está na luta... Plano Diretor e nele
engloba a regularização que é necessário também para todos os loteamentos
irregulares. O que eu gostaria de falar também é que vocês, reforçar novamente, as
placas... ah é, placas de identificação para as ruas. Pessoal, está perdendo cirurgias,
porque não está achando as pessoas no Jaguari. Não digo nem só São Mateus. Jaguari
não estão sendo encontradas as pessoas para fazer as cirurgias. E isso daí é uma
vergonha, né? Em pleno 2018, estar no estado que está. Tá bom? Muito obrigado a
todos!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos a senhora Ângela Silva, do
Fórum Plano Diretor Popular.”
A senhora ÂNGELA SILVA:- “Boa noite, Dulce! Cumprimento a Mesa. Boa noite a todas
e todos aqui presentes! Que bom, né, ver um Plenário cheio assim para discutir o
orçamento. Quando eu vim ultimamente, tinha três, quatro pessoas. Mas espero que
seja realmente acatadas as nossas solicitações, porque vim pedir várias vezes e nada
aconteceu. Meu nome é Ângela. Eu faço parte do Fórum do Plano Diretor. Nós estamos
aí com um grupo de vários moradores de vários bairros, porque uma cidade tão rica,
que tem uma ponte lá do bolinho caipira, mas não tem água. É um absurdo, né? Não
tem esgoto, não tem regularização, não tem ZEIS e fala que não tem dinheiro, mas tem
dinheiro para construir uma ponte. Então, eu queria propor aqui à Mesa, que está essa
Câmara, desse recinto que é aonde diz que tem o que fazer com o orçamento, que
mude a verba. Muda a verba. A verba que está lá para fazer essa ponte, que não tem
nada para nada, poderia ser para fazer a regularização fundiária, dá o dinheiro para
poder concretizar o Plano Diretor, que é uma peça que está aqui para ser votada, dia 23
nós teremos audiência pública, viu? Quem está aqui discutindo o orçamento venha
também participar da discussão da audiência pública do Plano Diretor, que é onde diz o
que que vai fazer com a nossa cidade por dez anos. Então, deixo aqui o convite. Então,
esse dinheiro, que já era o dinheiro do BID, que era para poder pagar outras coisas...
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por exemplo, o pessoal lá do Santa Júlia e Recanto dos Tamoios, o próprio pessoal lá
da Via Cambuí, da Via Banhado poderia ter sido beneficiado com esse dinheiro que não
foi. Então a minha proposta aqui para o orçamento é isso. E peço também orçamento,
que eu também faço parte do Movimento de Mulheres, que tenha orçamento para o
Movimento de Mulheres, para as pautas das mulheres, que são várias. É claro que nós
estamos avançando com essa administração, não podemos negar, quando tem avanço
a gente tem que falar, avançamos sim.”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Vinte segundos para concluir.”
A senhora ÂNGELA SILVA:- “Mas há a necessidade de ter mais dinheiro para a questão
das mulheres, principalmente para ter aqui coragem, viu, Dulce, uma força aqui, que eu
sei que você tem, para nós implantarmos aqui um Centro de Referência para as
mulheres. Obrigada e boa noite!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos a senhora Maria Salomé Flores
da Costa, da Associação Moradores do Rio Comprido.”
A senhora MARIA SALOMÉ FLORES DA COSTA:- “Boa noite a todos e a todas! Boa
noite à Mesa! Eu estou aqui pedindo orçamento para o Plano Diretor. Nós precisamos,
há muito tempo que está esse negócio de regularização fundiária e nosso bairro está
nessa lista e até agora não sabemos como que está. E para isso nós precisamos que
tenha dinheiro para concluir esse trabalho de regularização, porque aqui em São José
são mais de cem bairros irregulares. Então, precisa de muito dinheiro para fazer a
regularização, porque regularizar os bairros o bom é para as pessoas que têm as suas
casas e também para o município, porque é dinheiro que vai vir de impostos depois.
Então, é muito necessário que tenha, que possa fazer isso, que possa ter esse dinheiro
para regularizar os bairros que depois vai voltar para a Prefeitura. Muito obrigada! Boa
noite!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos agora a vereadora Amélia
Naomi.”
A vereadora AMÉLIA NAOMI:- “Boa noite a todos e a todas! Eu, como a vereadora
Renata Paiva, essa audiência ela deveria ser para ouvir as pessoas. Infelizmente o
parecer das emendas já foram contrárias dada pela Comissão de Economia. Não vou
nominar as pessoas, os vereadores, até porque eu os respeito e não quero fazer esse
constrangimento. Mas a comissão de Justiça, infelizmente, deu parecer contrário à
emenda do Recanto dos Tamoios que foi falado aqui. Nós, eu e o vereador Wagner,
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fizemos a emenda do Recanto dos Tamoios como foi feita na época que o vereador
Juvenil apresentava todos os anos, inclusive com o mesmo número. O parecer,
infelizmente, é contrário. Eu espero que essa audiência pública seja para referendar,
ouvir a população e aceitar as propostas como sugestões. Tem o parecer da assessoria
jurídica da Casa que já deu parecer contrário, fez várias recomendações aqui, que eu
quero deixar aí que as pessoas possam acessar o próprio site da Câmara, colocando
o... embasado na questão do parecer do Tribunal de Contas contra o remanejamento.
Então, a proposta do Agliberto, do Partido Novo, ele está correto, falando da questão do
remanejamento, da diminuição, porque o parecer da própria assessoria da Casa, desta
Casa fez essas observações. E eu queria aqui também levantar a questão das
companheiras do Mamulengo, que infelizmente... Como a doutora advogada falou, vinha
se recebendo... na medida em que a justiça trabalhista decidia, veio se fazendo...
pagando as trabalhadoras. Infelizmente teve um documento interno da Secretaria
Jurídica que no mês de julho recomendou-se esperar todos os julgamentos para depois
pagar in loco. Quer dizer, adiar o resultado judicial...”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Vinte segundos para concluir.”
A vereadora AMÉLIA NAOMI:- “...e não pagar as trabalhadoras que estão desde da
época do Cury sem receber, infelizmente. Obrigada!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos o vereador Wagner Balieiro.”
O vereador WAGNER BALIEIRO:- “Boa noite a todas e a todos, a todos os presentes na
Mesa, a todos que vieram participar desta audiência! Dizer, primeiro, algumas
considerações. Nós estamos com um projeto de lei aqui nesta Casa, PL 429, onde a
justiça, por ter determinado que vários cargos em comissão que deveriam ser feitos por
efetivos, duzentos e noventa e dois cargos de comissão, a justiça condenou a Prefeitura
a transformar eles em cargos preenchidos por concursados ou efetivo. A Prefeitura está
fazendo uma manobra, onde ela está mudando o nome desses duzentos e noventa e
dois cargos para manter esses cargos como se fosse de livre nomeação. Então numa...
um up aí, um loop na decisão judicial. Isso vai ser votado a semana que vem. Esses
cargos custam um milhão por mês, dá doze milhões no ano, dá para usar para um
monte de coisa aí no orçamento. Tem cargo que vai mudar o nome e vai ficar um nome
assim: Assessor do Assessor. Porque o chefe de divisão mudou para chefe, assessor
do gabinete vai ter o assessor de relações de política comunitária que vai ajudar o outro
assessor, então é assessor do assessor. O nível que está chegando as coisas,
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duzentos e noventa e dois cargos. Isso é um projeto que vai ser debatido aqui. E para
sugestão... Eu ouvi ali na questão do investimento, noventa e seis milhões é BID, é o
dinheiro que vai para a ponte estaiada e para a Cambuí principalmente. Quarenta
milhões vai para o BRT, só aí você tem já cento e trinta de cento e setenta. Aí depois
você tem já os compromissos de contrapartida. Para investimento vai ser muito pouco
dentro desse valor todo que está colocado. É fundamental que o orçamento que está ali
e que fica disponível na internet para o pessoal acompanhar, como sugestão nas
próximas, que as fichas que são colocadas ali que determina exatamente para onde vai
os recursos, essas fichas elas possam vir aqui também com o detalhamento dela, que
ela fala lá: vamos construir escola, ficha número tal. Qual escola? Que lugar? Está
dentro das fichas. Essas fichas se deixar...”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Vinte segundos para concluir.”
O vereador WAGNER BALIEIRO:- “Se deixarem as fichas apresentadas, você já tem a
informação de pelo menos o objeto que vai ser realizado com esse recurso. Nós temos,
por exemplo, ali, sete milhões que vai ser usado na construção, reforma e ampliação de
escola de ensino fundamental, sete milhões para todas as escolas da cidade de ensino
fundamental. Quais? Onde? É suficiente? Não é? Vai atender a demanda? Ninguém
sabe. Só vai ser possível com o detalhamento. Obrigado!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Convidamos agora a senhora Cláudia
Vanessa Lopes, da Associação Recanto dos Tamoios.”
A senhora CLÁUDIA VANESSA O. S. LOPES:- “Boa noite, Mesa! Boa noite a todos
presentes! Agradeço ao pessoal, principalmente do Recanto, que sempre que é
convidado está aí presente. Eu não podia faltar. Como advogada, fui em todas as
audiências para falar sobre a necessidade básica do ser humano – é água. Faço parte
da discussão do Plano Diretor, onde sonhamos uma cidade de São José dos Campos
para daqui dez anos. Coloquei, nessa discussão, que o sonho é, no mínimo, tomar água
potável. É inadmissível um ser humano, que tem setenta por cento do seu corpo de
água, tomar água contaminada. Várias pessoas no Recanto já vieram a adoecer,
algumas pessoas já chegaram a falecer. Eu sei o quanto isso é dolorido para as
famílias, porque o pessoal já sabe que eu enfrentei um câncer muito difícil, mas eu
estou aqui e continuo enquanto Deus me der vida e saúde eu vou continuar pleiteando o
mínimo necessário para o ser humano, que é água! Ninguém aqui está pedindo uma
coisa assim que não tem como ser feito. Já tem orçamento, no dia 7 de novembro de
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2014 estava aqui o Diretor de Obras Públicas falando que era possível colocar água nos
bairros que não têm água, ele estava aqui, eu tenho inclusive vídeo registrando de que
era possível a Prefeitura colocar água nos bairros que não tinha água, inclusive com o
orçamento. Então, estou aqui novamente, depois de quatro anos e depois de várias
tentativas, para reforçar o pedido: água! Água!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Vinte segundos para concluir.”
A senhora CLÁUDIA VANESSA O. S. LOPES:- “Eu Agradeço!”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Não havendo mais inscritos, ouviremos agora
as considerações finais pela equipe técnica do Poder Público Municipal.”
A vereadora RENATA PAIVA:- “Por gentileza, uma questão técnica do projeto que foi
apresentado aqui a essa Casa que inclusive tem o apontamento da assessoria Jurídica,
no dia 15 de outubro, que pede a substituição dos anexos, estão ilegíveis, Guilherme,
por gentileza. E são fundamentais para a gente poder inclusive acompanhar e fiscalizar.
O Secretário Adjunto da Secretaria de Gestão Administrativa e Finanças, senhor
GUILHERME LUIS MALVEZZI BELINI:- “Eu gostaria de agradecer novamente o convite
aqui da vereadora Dulce Rita, presidente da Comissão Permanente de Economia,
Finanças e Orçamento aqui da Câmara. A Prefeitura vem, com o maior prazer, explicar
o orçamento, explicar como foi composta a Lei Orçamentária. Todas as solicitações
foram anotadas, como sempre os são. E só lembrar da importância da participação de
bastante gente, as audiências da LOA não tiveram esse quórum e para a gente é
sempre muito importante ouvir vocês. Agradeço novamente, digo que a Secretaria de
Gestão Administrativa e Finanças está à disposição. Boa noite a todos!”
O senhor COSME VITOR:- “Boa noite de novo! A gente só queria saber como é que nós
vamos trocar o feedback, como é que que vai ser? Vai ser... Essas propostas que
saíram daqui como é que vai voltar para a gente, para gente saber de fato se entrou no
orçamento, não entrou no orçamento? ”
O Secretário Adjunto da Secretaria de Gestão Administrativa e Finanças, senhor
GUILHERME LUIS MALVEZZI BELINI:- “Nesse momento a Lei Orçamentária está na
Câmara, já saiu do município, então depende da Câmara. A devolutiva do que está
sendo feito, caso a caso especificamente, como foi solicitado lá... não me lembro, o
rapaz de azul ali, desculpa, não me lembro o seu nome. André! ...a gente pode fazer
caso a caso sem dúvida nenhuma, as portas estão abertas, é só marcar e a gente
atende, sem problema nenhum.”
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A vereadora AMÉLIA NAOMI:- “Só uma questão. A audiência é da Câmara, portanto a
Câmara que vai ter que decidir se acata ou não. Então eu acho que essa é um
encaminhamento e um aberto aí para a Comissão de Economia, que não é só a Dulce,
é o vereador Sérgio Camargo, para ver como vai ser... a de Justiça também, para ver
como encaminha as demandas colocadas aqui. Eu acho que essa é uma... cobrar
depois da Comissão e do presidente. Nós não podemos apresentar as emendas. Eu já
apresentei e já foi rejeitada, a da vereadora Renata também, agora as Comissões tem
poder. Apesar que o Regimento foi mudado e nosso prazo é limitado, mas as
Comissões, tanto a de Economia e a de Justiça, têm o poder e o presidente colocar no
dia da votação e vocês... Eu acho que o compromisso que a Casa tem que ter, avisar a
todos o dia da votação para acompanhar o processo, mas, se acata ou não, fica aqui
para a Casa.”
O cerimonialista MARCELO NAGAOKA:- “Para encerrar esta audiência, com a palavra a
presidente da Comissão de Economia, Finanças e Orçamento da edilidade, vereadora
Dulce Rita.”
A presidente da Comissão de Economia, Finanças e Orçamento, vereadora DULCE
RITA:- “Só queria pontuar que eu anotei tudo aqui o que foi dito, tem coisas que faz
parte do orçamento e tem outras coisas que faz parte até do Ministério Público, como a
implantação de água em certos bairros, que está determinado pelo Ministério Público e
não estão deixando a Prefeitura fazer a implantação. Eu não vou citar nome aí de
bairros, mas muitos moradores sabem que o empecilho não está nem dentro da Câmara
e nem dentro da Prefeitura, mas está no Ministério Público. Bom, Rita, não é com você,
não, mas tem uns empecilhos aí que... determinado por isso. Tem outros empecilhos
que faz parte do Plano Diretor, tem outras coisas aí que não vai fazer com que se faça
emenda. Isso daqui vai ser apresentado para todos os vereadores. Tem inclusive
vereadores que já estão encabeçando algumas regiões sobre essas prioridades, essas
necessidades de vocês, como é caso do Recanto dos Tamoios e tem outros bairros aí
que já têm alguns vereadores que estão vendo. Agora isso daqui vai ser encaminhado
para todos os vereadores, vai ter um consenso, se vai fazer a emenda ou não, se vai
ser aprovado ou não. O papel aqui dessa comissão é de interlocução e não de
definição. Então, eu queria que vocês soubessem que a nossa parte nós vamos fazer,
enquanto, né, Sérgio? Que está aqui presente também, nós não tínhamos acusado a
sua presença ainda, porque... então, a nossa parte nós vamos fazer e vamos dar
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AUTENTICAÇÃO
CMSJC-001 – AUDIÊNCIA PÚBLICA – PROJETO DE LEI Nº 400/2018 – PROCESSO Nº 10407/2018
AUDIÊNCIA PÚBLICA
PROJETO DE LEI 400/2018
PROCESSO 10407/2018
DATA
07.11.2018
andamento para que isso ocorra. Tem coisa aí que foi pontuada que é do BID e que...
de recurso que era do BID que podia ser tirado ou não. Tem umas coisas que foi
pontuado aí que são receitas vinculadas que só poderia ser usadas para determinados
tipos de obras, como que foi também da ponte estaiada. Então isso aí tudo a gente não
vai discutir, porque a audiência pública aqui não é fórum político, a aqui nós estamos
fazendo a coisa estritamente dentro da lei. Eu vou conceder a palavra para você,
Renata, e já estou encerrando meus trabalhos, mas eu vou estar aqui na Mesa, se
alguém quiser conversar comigo, com o Sérgio, que também faz parte dessa comissão,
ou com outros vereadores, eu estou aqui à disposição para conversar com vocês e ver o
que que a gente pode continuar nos encaminhamentos daqui. Quero, mais uma vez,
agradecer e falar que, olha, é um prazer imenso que hoje aqui essa Casa está cheia,
que eu acho que, enquanto tem gente aqui procurando o Poder Público, procurando as
Câmaras, é porque ainda estão vendo alguma luz no fundo do túnel. É isso aí mesmo,
tem que ter a participação, tem que pontuar e não pode desistir. Sou testemunha do
rapaz aí do Recanto dos Tamoios, ficou aí quatro anos de... quer dizer, eu acompanhei
quatro, depois você continuou mais quatro, ficou aqui muito tempo com várias
conjunturas políticas e não desistiu e continua aqui. Vamos ver o que que é realmente.
Você sabe que também que não só depende da Prefeitura como também dependendo
do Ministério Público. Então, eu queria agradecer a todos e estou à disposição para
continuar se alguém quiser falar comigo, inclusive a Rita aqui que nós começamos a ter
uma reunião com ela lá na regularização fundiária e parou lá, inclusive fizemos a
reunião com ela, com a Sabesp, com o Marcelo e parou. Sei do sofrimento dela, toda
vez que chove, ela liga para o gabinete, liga para Defesa Civil, porque realmente fica
sem água, o caminhão não sobe, mas está aí num dos problemas da Prefeitura. E falar
também que a regularização fundiária não depende, essencialmente, de dinheiro,
depende de uma conjuntura de legislação, de conjuntura com Sabesp, conjuntura com o
Ministério Público e conjuntura com a Prefeitura, essa junção é que pode determinar, e
muitas vezes não está nem na mão da Prefeitura, nem na mão da Sabesp. E é isso aí
que eu queria falar. Boa noite e obrigada a todos! Renata quer falar. Um minuto,
Renata.”
A vereadora RENATA PAIVA:- “Só reiterando a fala da Amélia, eu acho que até em
relação ao respeito que a gente deve a todos que aqui estão participando dessa
audiência pública, tem que ter, no mínimo, uma devolutiva para tudo que foi
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PROCESSO 10407/2018
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apresentado aqui e, se será acatado ou não pelas comissões, eu acho que aqueles que
fizeram os encaminhamentos merecem, no mínimo, esse respeito. Também quero dizer
que, nessa questão pontual das regularizações fundiárias, que elas pudessem ser
realmente contempladas, porque não depende só única e exclusivamente dos órgãos,
mas de vontade política principalmente, para que a gente possa continuar avançando
nas regularizações aqui em São José, tão necessárias diante de depoimentos como nós
vimos aqui de falta de água que é elementar, é o básico.”
A presidente da Comissão de Economia, Finanças e Orçamento, vereadora DULCE
RITA:- “Boa noite e obrigada a todos!”
Nada mais havendo a ser tratado, a senhora presidente, vereadora DULCE RITA,
declarou encerrada a presente audiência pública, o que se deu às 20h04min.-.-.-.-.-.-.-.-
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