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Teatro Empresarial • Certidão Negativa

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Avisos 3 CCOKRATIYAPAULISTAmWm®

C ooperativapa u listamreÃfm p a u l i s t a

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Co o pera tiv a

Para ser cooperado, o artista ou técnico profissional deve ser Autônomo.

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Deve, portanto, responder individualmente por ^ sua Contribuição Previdenciária (INSS),

obrigatória por lei.

Também deve ter seu Registro devidamente 0 regularizado na Prefeitura (CCM- Cadastro de

Contribuinte Mobiliário).

Cooperados que ainda não enviaram à 0 Cooperativa seus registros de INSS e CCM devem

fazê-lo com urgência.

0 Mais informações e orientações em nossa sede.

13$

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Desde agosto, nossa administração e contabilidade se encontram a cargo da Contabs Assessoria Empresarial.

Informações sobre prestação de contas, rateios ou projetos podem ser obtidas com Paula Romano, na sede da

Cooperativa.

Recadastramento de CPFInformamos que o prazo para a entrega de declaração de

isento do Imposto de Renda termina em novembro. Maiores informações com Paula ou Eliana na

Cooperativa.

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Inadim plênciaCooperados devedores de mensalidades de nosso rateio antecipado de despesas devem procurar a Cooperativa a fim de regularizarem sua situação o mais rápido possível. Conforme deliberado em assembléia, os que se encontram inadim plentes há mais de 6 meses serão encaminhados para processo de exclusão da sociedade. Todos os devedores serão notificados individualmente.

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§31Cooperativa

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DESTAQUESEntrevistaAtriz, coreógrafa, diretora, escritora e produtora: R enata Melo.

Filão profissionalO trabalho do a tor em eventos em presariais.

Política CulturalEsclarecim entos sobre a em issão de nossa C ertidão N egativa.

C A M A R IMpaís atravessa um mom ento onde nosso sistema tributário m os­

tra-se mais perverso, agigantado e ultrapassado do que nunca. Abundam os impostos em cascata sobre salário e produção, o que em si já é um absurdo, pois o consum o é que deveria ser proporcionalmente taxado. E se já é difí­cil para os trabalhadores assalariados, com direitos previstos em lei, e pro­dutores, tributados por estarem - pasmem! - produzindo riquezas para o país, imagine-se para os artistas, cu jo regime sazonal de produção reforça o abandono do poder público. Aproveitando a onda eleitoral, gostaríamos de solicitar a nossos futuros governantes que parem de protelar a Reforma Tri­butária, estancando im postos de rapina e devolvendo aos trabalhadores a elementar posse sobre seus rendim entos. Se a avalanche de impostos fosse realmente revertida em benefício dos cidadãos, até nem haveria muito de que reclamar, mas... Dá-lhe Certidão Negativa, Imposto de Renda, ISS, INSS, Contribuições Sindical, Assistencial, Confederativa e Associativa, PIS, CON­FINS, CPMF, Ju stiça do Trabalho, CNSS, FG TS, CRS, e por aí vai. Não aguen­tamos mais, queremos pagar o que seja justo. E só.

Camarim é uma publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano V - N° 27 -Setembro/Outubro 2002Conselho Editorial: Luiz Amorim e Zernesto Pessoa (Editor - Mtb 19.868/SP). Reportagem: André Corrêa e Luciana Azevedo. Articulista: Mário Bortolotto. Diagramação: Ricardo Lucas. Fotolito: Spassus. Impressão: Fazio Gráfica. Capa: Ilustração de Rodrigo Gaion Tiragem: 6000 exemplares. Distribuição gratuita.

Correspondência para a Camarim deverá ser enviada aos cuidados da Redação, incluindo remetente e telefone para contato. Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Cooperativa.

Cooperativa Paulista de Teatro - Praça Rosevelt 82 - Consolação - CEP 01303-020 - São Paulo - SP.Telefone: (11) 3258.7457 - Fax: (11) 3151.5655 - [email protected]\____________________________________________________ ____________________________

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Entrevista / Renata Melo

Quando o mínimo diz maisRenata M elo é o que podem os cham ar de um a artista polivalente. Depois de ter

fundado a companhia de dança Marzipan, onde atuou durante 10 anos como coreógrafa, bailarina, diretora, escritora e produtora, ela levou toda essa bagagem para o teatro. E presenteou o público com espetáculos como Slices o f Life, Bonita Lampião, Domésticas e Passatempo, trabalhos caracterizados pela profunda pesquisa dramatúrgica e corporal. Confira sua entrevista para a Camarim.

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Camarim: Renata, como foi o início de sua trajetória no teatro?Renata Melo: Na verdade, tudo começou com a dança. Quando era criança, gostava muito de praticar esporte, com petia pela minha cidade. Sou de Assis, interior de São Paulo, e sempre tive muita facilidade corporal devido a essa prática. Quando vim pra São Paulo pra fazer cu rsinho e, depois, faculdade de Odontologia, comecei a ter aula de dança em academias. Não pude continuar porque a escola era muito puxada, eu estudava o dia inteiro. Alguns anos mais tarde, perto de me formar, voltei a fazer aulas e tive muita sorte de cair na mão de ótimos professores, que fo­ram me conduzindo para técn icas mais ousadas e pra professores mais especializados. Eu tinha m uita facilid ade e acabei me desenvolvendo super rápido tecnicamente. Fiz uma audição para um espetáculo da Célia Gouvêa e passei, mesmo dançando há pouco tempo. Não pude fazer o trabalho porque já estava com um consultório, mas percebi que tinha uma chance profissional nessa área. Resolvi montar uma companhia de dança, o grupo Marzipan, que atuou muito na década de 80 e que foi muito representativo dentro da dança moderna, contemporânea. Achei que não tinha técnica de balé suficiente para entrar em qualquer companhia de dança do mercado, então preferi montar a minha. Como já tinha muitas idéias de montagens de espetáculos, comecei a coreografar. Durante esses 10 anos fiz grande parte do trabalho coreográfico da companhia e, dentro do Marzipan, começou a aparecer um p o ten cia l teatral e dramatúrgico. Já éramos conhecidos como um grupo que não era especificamente de dança. Tínhamos uma leve abordagem em cima de personagens, de situ ações d ram áticas. Quando o grupo se dissolveu, cada um foi fazer uma coisa e eu resolvi desenvolver meu próprio trabalho. Foi aí que comecei a me encaminhar, cada vez mais, pra área de teatro mesmo. Fiz um espetáculo solo, o Slices o fL ife ,

com direção da Beth Lopes e acabei fazendo uma substituição numa peça dela, O Cobrador. Depois, montei o Bonita Lam pião e acho que fui d escobrind o efetivam ente m inha linguagem de teatro-dança que aprofundei em Domésticas e Passatempo. Então, meu teatro tem hoje uma definição, uma linguagem em cim a de d an ça-teatro , mas que vem especificamente da dança. Foi mais ou menos esse o meu trajeto.

C: Você já ganhou muitos prêmios com seus trabalhos. Quais foram?RM: Com o M arzipan, recebem os vários prêmios, entre eles, o de melhor grupo de dança. Recebi também de melhor coreografia e melhor roteiro. O Bonita Lam pião foi um espetáculo que recebeu muitos prêmios. Não lembro exatamente, mas sei que recebemos APCA, Shell, Molière, acho que em sua última edição, e APETESP em várias categorias. Tive prêmio de coreografia, de melhor espetáculo, de figurino, de cenário, de trilha sonora, prêmio pela pesquisa por tratar de um tema b rasile iro . Com D om ésticas a gente não ganhou tantos prêm ios, foram m ais indicações. De prêmio mesmo, foi só o de figurino da Daniela Thomas.

C: Como foi o processo de criação da peça e do longa-metragem Domésticas?RM: Eu sempre fui uma pessoa que adorava ouvir histórias. Coleciono, gosto de contar, e uma fonte de alimento para essa histórias fo­ram as empregadas domésticas. Lembro que, na minha infância, meus pais trabalhavam fora e fui criada com empregadas que ficavam muito tempo na nossa casa. Depois, mudan­do pra São Paulo, sempre tive empregadas que marcaram muito a minha vida. E sempre chei­as de histórias. Pensando nisso, tive a idéia de fazer um espetáculo com esse tema. Resol­vi colocar um olhar mais profundo e íntimo na empregada dom éstica, um outro lado. Como ela vive, como é sua relação com a fa-

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mília, com o marido, com os filhos. Como é a vida da empregada doméstica fora da casa do patrão. A pesquisa foi toda direcionada nesse sentido. Essa é a ousadia da pesquisa e do pro­jeto. Acho que o trabalho acabou conquistan­do m uito a op in ião p ú b lica exatam en te p o r

essa visão mais real, mais verdadeira. Pra fa­zer esse trabalho, eu realmente fiz uma pes­quisa muito longa. Fui ao Sindicato das Do­mésticas por muito tempo entrevistar as em­pregadas. Também entrevistei empregadas de vizinhos, da minha casa, dos amigos, até ter material suficiente para fazer um espetáculo. No fim, acho que dava pra fazer uns 5. Quan-

personagens, elegemos alguns com potencial mais forte pra desenvolver e criamos uma his­tória mais detalhada para cada um deles. A relação da peça com o filme foi mais ou me­nos assim.

C: Nos seus trabalhos, muitas vezes você acu­m ulou as fu nções de atriz , coreógrafa , diretora, escritora e produtora. Como desen­volveu essa capacidade?RM: Acho difícil dizer que tenho todas essas profissões. Na verdade, não é bem assim. Te­nho uma facilidade, uma tendência de ser in­térprete, bailarina e coreógrafa. E quando co-

do a peça estava em cartaz, o Fernando Meirelles, diretor do filme, foi assistir e ficou super interessado em fazer um longa. Ele achava que a coisa já estava relativamente pronta, era só filmar. Achou que seria uma coisa mais simples do que na verdade foi. Ele me chamou a uma reunião pra saber se eu te­ria interesse em participar do projeto ou se eu queria vender os direitos. Acabei me inte­ressando e escrevemos juntos o roteiro do fil­me. Eu, ele, o Nando Olival (também diretor do filme) e a Cecília Homem de Melo. Quan­do começamos a escrever, percebemos que não seria tão simples. O espetáculo foi feito muito em cima de um tratamento coreográfi- co, que dava uma plasticidade, uma estética muito forte pra peça mas, em termos de ca­racterísticas de personagens, não aprofundava muito. Esse trabalho teve que ser feito. De 20

mecei a fazer espetáculos frutos de uma pes­quisa mais aprofundada, achei que seria com­plicado chamar outras pessoas para escrever os textos. Mesmo tendo o registro em fitas, a convivência não se passa. Decidi começar a escrever com a sensibilidade que eu tinha des­se contato. Na verdade, não é que eu saiba escrever. Sei escrever sobre aquilo que pesquiso. Já aconteceu de alguém querer me encomendar um texto porque gosta do meu trabalho, mas eu nunca aceitei. Sempre escrevi em função de fazer meu próprio trabalho. Meu lado produtora vem um pouco da herança de trabalhar com o Marzipan. Durante 10 anos a gente realmente fazia tudo. Esse aprendizado vem da própria experiência. Hoje, tenho uma produtora que fez o Bonita Lampião comigo, a Amália Taralo. É ela quem organiza tudo, que vai atrás de leis, patrocínios, etc.

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C: Além da sua atividade artística, você tam­bém trabalha como dentista. É difícil admi­nistrar as duas profissões?RM: Até um tempo atrás, isso era uma coi­sa complicada pra mim. Achava que uma hora ia ter que decidir largar uma das duas. Isso acontece com muita gente. Atualmente, acho que uma profissão completa a outra. Na odontologia, tenho um trabalho mais re­cluso, mais individual, que é importante pra mim. No trabalho artístico, tem aquela coi­sa de ter um monte de gente, trabalho de equipe, que ao mesmo tempo que te alimen­ta, te instiga, também te desgasta. Acho a odontologia uma profissão muito artística, embora as pessoas não vejam muito por esse lado. Comecei a me organizar de uma ma­neira que eu possa manter as duas. E, hoje, não vivo só da profissão de artista, preciso da odontologia. Nesse sentido, também é um complemento.

C: O que dizer a quem está começando no teatro?RM: Acho que atualmente as coisas estão bastante diferentes da época em que eu comecei. O mercado é muito mais difícil, a concorrência é bem maior. Pra mim, o mais importante é se paramentar, é ter as ferram entas pra entrar no mercado. Então, acho que é preciso estudar, fazer esco la , cu rsos. A profissão é feita muito em cima de relações, de estar em contato com a pessoa certa no momento certo, mas pra isso tem que ter conhecimento.Tem que trabalhar corpo, voz, ter, no mínimo, uma formação de escola para, depois, ir se aprimorando.

C: Que planos você tem agora?RM: Às vezes, tem uma categoria

que a gente atinge que não é nem a de uma pessoa que está começando e nem a de alguém super conhecido pela mídia. É um patamar difícil de lidar. Porque quando mando projetos pra Secretaria de Cultura, eles acham que posso conseguir patrocínio e não ajudam o projeto. E o patrocinador acha que não sou tão famosa a ponto de receber o apoio. É uma fase um pouco complicada. Isso porque acabei de saber que não ganhei o Fomento de Teatro. Por outro lado, sei que tem outras pessoas que nunca ganharam e eu já ganhei. Tenho um projeto de montar um espetáculo, que minha irm ã (P atrícia M elo) escreveu pra m im , chamado A Caixa. Esse projeto não ganhou o F om ento então tentarem os consegu ir patrocínio. Em Setembro, estou em cartaz no C entro C u ltural de São Paulo com o P assatem po e depois vamos para o Rio de Janeiro. Agora, entrei com o projeto Ruídos do Corpo na Bolsa Vitae. A idéia é pegar todas as nossas manifestações sonoras como a tosse, o soluço, o arroto, o pum, o bocejo, e fazer uma pesquisa do trajeto desses ruídos no corpo mesmo. Uma coisa que eu nunca fiz.

Nos meus trabalhos, o corpo está sem pre a

serv iço de um p erso­nagem . N esse p ro je to ,

quero fazer ao contrário, descobrir primeiro o trabalho

corporal e ver como a gente consegue construir um roteiro

dram atúrgico em cim a desse potencial. Estou procurando cada

vez mais a síntese, que também é a busca do meu trabalho corporal.

Descobrir sempre a síntese do movimento, quando o mínimo diz m ais. E sse é o m eu caminho. ®

por André Corrêa

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Filão profissional

Ator (na) empresaNão é raro que um simples bate-papo de

atores numa mesa de bar desencadeie uma acalorada discussão: a falta de oportunidades no m ercado de trabalho. E conform e as garrafas de cerveja vão baixando, os humores se ressaltam e as queixas intensificam-se. Ser ator não é fácil. Esse jargão provavelmente está na boca de nove entre dez pessoas da classe teatral. E, seguramente, ser ator numa época de crise econômica é menos fácil ainda. No entanto, existe um filão de trabalho para os artistas dentro do ramo em presarial que aumenta vertiginosamente. São os chamados eventos, que englobam desde convenções, feiras, lan çam en tos de p rod u tos, tre i­namentos, ações promocionais, até o teatro levado para as fábricas e shopping centers,

A Revista Free Shop, especializada em eventos, aponta atualmente um crescimento cada vez maior e acelerado do número de empresas que resolveu investir em shows, per­form ances e atuações. A ntigam ente elas apostavam em levar os seus funcionários du­rante poucos dias para um Resort de luxo em algum lugar do país e ali desenvolver palestras intermináveis e entediantes. Hoje em dia essas mesmas palestras são increm entadas com atores performáticos e esquetes teatrais que, ao mesmo tempo que divertem, falam com seriedade sobre os temas referentes ao evento e à firma contratante. Não é mais somente o retorno financeiro que está em jogo e sim a qualidade do ser humano, a consciência dos funcionários. Receitas bem sim ples como criatividade, ousadia e humor proporcionam aos profissionais a capacidade de administrar com eficiência todas as áreas e pessoas de uma firma, fortalecendo o ambiente com prazer e

estím u lo . São os sin ais dos tem pos modernizando as relações trabalhistas.

Para R oberto Aylmer, d iretor de d esenvolv im ento da C on su ltin g H ouse (co n su lto ria de tre inam ento em gestão empresarial) o teatro dentro dos eventos é inusitado porque é vivo; por isso torna-se re levan te. O ator tem com o função a descontração do ambiente e a educação dos participantes. Através de sátiras ou comédias ele traz um olhar bem humorado para uma situação às vezes dolorosa dentro da empresa. Segundo Aylmer, o humor é a saída para a cura e a grande importância do trabalho do artista dentro do evento é ressaltar essa alegria e essa possibilidade. “Q uando os funcionários se vêem dentro de um esquete eles conseguem rir de si mesmos. Isso conduz o participante a atravessar uma experiência da qual ele não tem conhecimento prévio. E à

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medida que o grupo enfrenta essa situação ele consegue se ver diante da crise que enfrenta no ambiente de trabalho”, revela. O diretor diz também que quanto maior o nível gerencial dentro da empresa, menor a possibilidade de percepção dos erros. E a dinâmica interativa (através dos atores) interfere justamente nesse ponto, mostrando as oportunidades justas para as mudanças necessárias.

O m ercad o de ev en tos e m p resaria is abre in ú m eras possibilidades e oferece um leque de excelentes oportunidades de trabalho para praticamente todos os tipos de manifestação artística : a tores, bailarin os, m ú sicos, m ím icos, cantores, circenses, ilusionistas, etc. Apesar do forte apelo do retorno fin an ce iro , ainda existem alguns artis tas que carregam preconceitos em relação a essa forma de atuação. Mas será realmente que estar em cena em um evento torna o ator menos digno ou grandioso? Pode o trabalho artístico ser prejudicado atrav és das re s tr iç õ e s que so fre d en tro do u n iv erso empresarial?

Pontos-de-vista

O ator, diretor, produtor e dramaturgo Calixto de Inhamuns, idealizador e criador do Studio Arte Viva, foi o precursor do teatro feito dentro das empresas. Caiu nesse ramo por acaso e como a sua primeira peça para esse novo público fez um sucesso estrondoso, não parou mais. Desde 1985, quando o Studio foi criado, ele e a mulher Cássia Guindo, também atriz, vivem desse filão do mercado. Calixto tornou-se um especialista no assunto, escrevendo e montando uma série de textos que falam sobre segurança no trabalho, qualidade de vida, saúde e tantos outros temas. O Studio Arte Viva, que até hoje preserva as características de um teatro de grupo, reunia no final da década de 90 quarenta atores. Muitos deles com nomes bastante fortes dentro da cena teatral e da mídia, como Rosi Campos, Walter Breda,Cacá Amaral, Fernando Neves, Norival Rizzo, entre outros.

“Não sei adjetivar o prazer. Não sei o que é o prazer artístico e o que é o prazer simplesmente. Ter prazer com o que se faz é o que vale. E eu tenho um enorme prazer em trabalhar com as empresas, gerar possibilidades de trabalho aos artistas. É possível, sim, fazer um trabalho digno. O que não dá para realizar é uma proposta artística, no sentido da liberdade total de criação, onde você não faz concessões e coloca em cena o que se encaixa dentro dos seus objetivos. Na empresa sofremos restrições de conteúdo de acordo com a proposta moral e cultural do lugar. É sempre bom fazer um espetáculo que dá certo. Só sinto que agora o meu momento é outro. A inquietação de criador está começando a me incomodar. Gostaria de aprofundar o meu trabalho de dramaturgia e produzir o meu patrimônio cultural. E, infelizmente, a empresa não me possibilita isso”, declara Calixto.

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O ator Sidnei M oreno, ao d escobrir-se financeiram ente encurralado diante das suas responsabilidades familiares resolveu definitivamente seguir o filão de eventos. Ao lado da sócia Vany Alves, criou a empresa Inventos e Eventos Produções Culturais, que hoje atende grandes clientes com treinamento diferenciado. “Cansei de ter que pagar para fazer espetáculos. Isso não quer dizer que eu não goste do teatro. Gosto muito e até sinto falta, mas eu não podia ficar esperando. Tive que ir à luta.” Aos 45 anos o ator sen te-se realizado com o cam inho escolh id o. Para ele as manifestações artísticas servem para transformar o homem e a humanidade. Hoje em dia alcançou o prazer através do retorno imediato do público nos eventos e também no treino constante de atuação, obtido pelos jogos de improvisação e pelas brincadeiras. “R ecentem ente uma funcionária de uma empresa sentiu-se fortemente tocada ao perceber o amor com que faço o meu trabalho. Para mim, hoje, isso é melhor do que o aplauso da platéia no final do espetáculo. Me dá certeza da missão que tenho na vida.”

Para o ator e empresário Maurício Machado, diretor da empresa Manhas & Manias de Eventos não existe nada comparável ao prazer que o teatro dá. “Aquele sabor do aplauso final, aquela risada que você tira da platéia. Agora, o que tem de mais fascinante no evento, e isso o teatro não permite com tamanha rapidez, é a possibilidade de transformação do ator. Ser à tarde uma mulher, à noite um capataz, de manhã uma bruxa, uma drag queen, um gnomo, um rei. No dia seguinte um apresentador e assim por diante. Se experimentar a todo momento, fazer novos tipos, testar outras possibilidades, se colocar em estado de prontidão e à disposição do público. Isso deixa o ator mais experiente, mais afiado para enfrentar grandes desafios”, diz.

Maurício começou sozinho num quartinho dos fundos de sua casa. Hoje, juntamente com o sócio Eduardo Figueiredo, conta com uma sede própria, 15 empregados contratados e mais de 500 artistas cadastrados. Isso prova a expansão desse mercado. O faturamento da empresa cresce a cada ano. De 1988 a 2001 a receita triplicou e, para 2002, espera-se que atinja o dobro do ano passado. De acordo com matéria publicada no jornal Gazeta Mercantil em julho de 2001, cerca de 5 mil empresas, a maioria de pequeno porte, são as grandes beneficiárias do crescimento de 30% ao ano do número de exposições, feiras e convenções.

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Daniel Ramirez é diretor da Eagle’s Flight, uma empresa de origem canadense que tem como missão libertar o potencial humano por intermédio de treinamentos experienciais de alto impacto. Utilizam para isso programas que são aplicados em forma de jogos e que mexem com a atitude das pessoas por serem lúdicos. Daniel, que já foi ator e diretor, resolveu apostar em performances com artistas como elemento diferencial nos jogos. Teve tanto sucesso com isso que o presidente internacional da empresa resolveu convidá-lo para uma viagem de 6 meses ao Canadá (e depois para outros países) com o intuito de implantar ali o que foi feito no Brasil. Para Ramirez, a diferença primordial em usar artistas nos jogos está na possibilidade de deixar a aventura muito mais agradável, já que as pessoas são pegas fazendo coisas que não fazem normalmente no seu dia-a-dia. “Se o indivíduo entra num jogo onde o ambiente não ativa sua imaginação, ele continua sendo exatamente quem é, suas atitudes não mudam. O envolvimento e a entrega são maiores com o teatro. E assim as informações são mais absorvidas”, conta.

Ramirez é um empresário que aposta nos potenciais artísticos. “Meu propósito é criar oportunidades a esses grandes talentos que estão por aí. Eles podem ser incorporados à nossa equipe. Esse é o meu compromisso. Fazendo o meu melhor, vou oferecer o m elhor para o meu c lien te , criando fidelidade e gerando oportunidades. Os artistas são muito românticos. Não aceitam nada pela metade por uma razão muito simples: a sua exposição. O ator não tem uma segunda chance. O momento é único, não tem volta. O artista tem um sério compromisso com a qualidade e com a ética. E é isso o que me encanta. Metade da minha equipe hoje está ligada a pessoas que desenvolvem uma atividade artística. Eu espero manter essas pessoas e contratar mais. Muito mais”. E completa: “Num evento, o artista, além de exercer a sua vocação, fazer o que gosta, também contribui mais efetivamente no desenvolvimento das pessoas. Ele deixa de ser somente um personagem, e passa a ser um personagem com uma missão: ajudar a despertar o potencial humano.”

As opiniões são muitas. Os caminhos tam­bém. Assim com o C alixto de Inham uns, Daniel Ramirez, Maurício Machado, Eduardo Figueiredo, Sidnei Moreno, tantas outras vo­cações artísticas, cansadas das oscilações per­manentes do mercado de trabalho e do seu conseqüente desamparo financeiro, resolve­ram criar as suas próprias oportunidades.

Hoje, geram trabalho e satisfação; encontra­ram jeitos e reforçaram a própria dignidade. O lúdico favorece a ousadia, a criatividade e possibilita grandes encontros. E, em tempo de vacas magras, nada melhor do que o des­pertar de novos horizontes. ®

por Luciana A zevedo

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Política Cultural

Certidão negativa

No final da década de 80 a Cooperativa Paulista de Teatro foi fiscalizada por agentes públicos municipais, resultando na lavratura de 16 autos de infração relativos a Notas Fiscais emitidas no período de 1983 a 1989, cujos números são: Em m arço de 20 0 1 o ferecem os defesas

judiciais nestes processos. Em 14 deles a nossa argumentação já foi acolhida e as sentenças julgaram a execução extinta, desconstiluindoo crédito tributário. A sentença: “...Assim, reco n h eço a p rescrição para JU LG A R EXTINTA A EXECUÇÃO, e DESCONSTI- TUIR O CRÉDITO TRIBUTÁRIO constante da Certidão de Dívida Ativa e CONDENAR a Municipalidade ao pagamento das custas e honorários, arbitrados em 10% do valor total da execução.”

As outras duas defesas devem seguir o mesmo rumo, já que a Ju íza que acolheu a nossa argumentação nas demais ações as julgará também.

03 . 770 .01-0 / 1983 03 .657 .75-2 / 1 9 8 411.827 .90-4 / 198711.827 .91-2 / 198711.827 .92-0 / 198811 .827 .93-9 / 198811 .827 .36-0 / 198411 .827 .37 -8 / 198411.827 .38 - 6 / 198411 .827 .39-4 / 198411.827 .85-8 / 198511 .827 .86-6 / 198511 .827 .87-4 / 198511 .827 .88-2 / 198611 .827 .89-0 / 198611.827 .94-7 / 1989

Os valores oriundos dessas autuações, que hoje perfazem um total de R$ 201 .609 ,94 , começaram a ser cobrados judicialmente em 1992, formando 16 processos. Para cada auto de infração mencionado há uma execução fis­cal. Desde 19 9 3 a C ooperativa vem apresentando defesa ad m in istrativ a , contestando esta suposta dívida.

Não obstante as vitórias conseguidas, temos sofrido as conseqüências da morosidade, para não se falar na inércia do Poder Judiciário. Ilustrativamente, no processo n" 240.036-7/ 84-1, nossa defesa foi protocolada há mais de1 ano e 4 meses e não existe, depois deste ato, nenhuma manifestação por parte do Juiz ou da M u nicipalid ad e. O seu ju lg am en to demorará mais alguns meses.

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E stes p rocessos são a origem do nosso problem a com a Prefeitura. A C ertidão Negativa de Débitos já foi emitida várias vezes pela Prefeitura. A última saiu em fevereiro deste ano, após vários entendimentos com a Secretaria de F inanças. Q uando estava vencendo o prazo de validade, solicitamos nova C ertid ão, que veio POSITIVA. Paralelamente aos procedimentos adminis­trativos e ju d icia is que vim os tom ando, resolvemos impetrar Mandado de Segurança exigindo da Prefeitura a emissão de Certidão Negativa, ou até de uma Certidão Positiva com efeito de N egativa, constando que a Cooperativa nada deve ao Município, embora estejam tram itando vários p ro cessos. A C ooperativa, em vários outros casos, já impetrou Mandados de Segurança contra atos de autoridades da Prefeitura, contestando as cobranças atuais do ISS, ganhando todas as vezes.Porém não conseguimos lim inar neste últim o Mandado, e o processo judicial vai seguir até ser / / julgado. ; I

r - *No entanto, necessitamosda certidão negativa paratrabalhar. Convocam os '•■■■>»■Assembléia, discutim osos caminhos que pode- ®ríamos tomar, ficamos emAssembléia permanente, fizemos cálculos emuitas contas, fomos vítimas de “boatarias”,e continuamos na luta.

Em agosto , os procuradores m unicipais reconheceram as sentenças, comprometendo-

se em acelerar o processo para recorrer das decisões, dada a obrigatoriedade legal do Tri­bunal de reanalisá-las (segunda instância).

Fomos à Secretaria de Finanças fizemos um depósito Premonitório dos dois processos que ainda não têm sentença, um no valor de R$ 351,16 e outro no valor de R$ 24.462,78. Este depósito é garantidor da ação e não representa reconhecimento, por parte da Cooperativa, da dívida. Muito pelo contrário, significa que continuaremos a litigar, garantindo no entanto à Prefeitura que, em caso de derrota, os valores já estejam em seu poder. Juntamos então as 14 sentenças já publicadas em Diário Oficial, e desta forma foi emitida Certidão Negativa de ISS.

Não podemos dar o problema por encerrado. Novas etapas surgirão. Uma delas é seguir o

en cam in h am en to ju d ic ia l. O utra, a luta pelo reconhe­c im en to por parte da P refeitu ra de que não há incidência de ISS sobre a nossa atividade cooperativada. Já

jl l lf jjl 1 . uma terceira etapa é a elabo- -**' ração de projeto de lei para

que ator, atriz e técnico sejam ■̂ L “" V isentos de ISS, como o músico

e o artista circense o são.

V O importante é não deixarmos os entraves b u ro crá tico s e

jurídicos se sobreporem ao exercício de nossa atividade, porque sabemos da importância que nossa Cooperativa tem na produção teatral paulista. ®

C ooperativa Paulista de Teatro

( 13 )

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Notas

Arte contra a Barbárie

As reuniões das segundas-feiras no TUSP-Ma- ria Antônia prosseguem até dezembro, com duas pautas principais: Elaboração de novo Manifesto e de novo Espaço da Cena, focado nas relações entre Estado, Políticas Públicas e Cidadania, ambos para 2003.

0 II FESTA DO RECLAME

Dia 21 de setembro, a partir das 22h, na Av. Paes de Barros 714, Moóca.

Se você perdeu a primeira FESTA DO RECLAME, não se apavore, você ainda tem a chance de participar da segunda. Nas pick-ups, os Djs Tunica e Pacheco. Som de primeira! No telão, as imagens de um movimento cultural em ação e seus bastidores. Nos bares - sim, no plural - cerveja, refrigerante, whisky, vodca, soda e os famosos "Drinks do Reclame". Tudo comandado pelas turmas do Velvet e do Pequi! Na pista, a galera vai enlouquecer...

Venha saber e com em orar as mais recentes conquistas da nossa associação no cinema de publicidade.

Ingresso antecipado na Cooperativa - R$ 10 Toda a renda da festa será destinada para a manutenção da

Associação Brasileira de Atores Profissionais Caras do Reclame

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Petrobras

Estão abertas até I o de outubro de 2 0 0 2 as inscrições para o program a Petrobras Artes Cênicas. Os projetos só poderão ser inscritos e enviados via form ulário-padrão disponível em w w w .petrobras.com .br. Serão consi­deradas duas categorias de projetos: circulação de espetáculo de grupo ou produtora e produção de espetáculo in é d ito . Os p ro je to s p o d e rã o te r qualquer duração de tem porada, mas deverão ser realizados no período c o m p re e n d id o e n tre a b r il e n o ve m b ro de 2 0 0 3 . P o d erão ser inscritos projetos que solicitem valor de patroc ín io de até R$ 4 0 0 m il. S o m e n te serão a c e ito s p ro je to s a p ro v a d o s p e la Lei F e d e ra l de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet, ou com protocolo de inscrição do MinC.

Erramos

O sobrenom e do empresário João Saad, da TV Bandeirantes, foi erroneamente grafado como Sayad na entrevista com Antônio Abujamra, de André Corrêa, publicada em nossa última edição.

Linneu Dias

Ator, d iretor, escrito r, poeta, c r ítico , pesquisador e professor - de teatro e de vida. Sua generosidade sempre esteve ao alcance do próximo, e gerações de artistas o tiveram como um mestre. No palco, en­tre outros espetáculos, esteve em M aria Stuart, Onde Canta o S ab iá , Andorra, Os Inimigos, Cada Um de Nós, Hedda Gabler, O Milagre de Annie Sullivan, Um Inimigo do Povo, O Interrogatório, Hamlet, Panorama Visto da Ponte, F ed ra , Lou co de A m or, C alígu la, A Ú ltim a G rav ação de K rapp, Aquela Vez, Selo, Minh’Alma, Alma Minha, Homem Branco e Cara Vermelha, Fim de Jogo e Cândido, seu último trabalho. A cena perdeu um servidor, e a classe teatral um exemplo de conduta.

Além de Linneu Dias, outros três coopera­dos também acabam de nos deixar: os que­ridos Gerson de Abreu, André Chiaramelli e Dario Bruno. A todos eles, nossas since­ras homenagens.

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Serviços

Sua Carteira de Associado dá direito a descontos e promoções nos locais e serviços relacionados a seguir. Se você ainda não tem a sua, entre em contato conosco. Novos convênios continuam sendo firmados.

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Internet• Humannar Soluções Criativas S/C Ltda

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Restaurantes• Boulevard do Camaleão Choperia -1 5 %

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• Cantina d'Am ico Piolim - 20%Rua Augusta 311Tel.: 3255 -458 7 /3 25 6 -93 56

• Mais Sabor Restaurante Self-service - 20%Pça Roosevelt 274 - ConsolaçãoTel.: 3231-5252

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• Dr. José W alter de Freitas - clínico geral Dra. Rosana Marisa de Plato - ortodontista R. Dr. O tacílio Câmara Silveira 151 - Saúde Tel.: 5062-5582 / 5585-3554

• Dr. Edson Y. Assakawa prótese e estéticaR. M iguel Rodrigues 237 - Pinheiros Tel.: 3097 -010 9 /9 77 7 -26 39

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Departamento de Incêndiopor Mário Bortolotto

Sobre amigos, polêmicas e desesperança

E o Mainardi resolveu falar, e a rapaziada ficou incomodada. Eu tô falando daquele ar­tigo que saiu na “Veja”, em que o articulista da referida revista, na pretensão de alfinetar Dona Suplicy, acabou por beliscar de leve cer­tas gordurinhas localizadas que ele julgou ter na classe teatral, que emputecida entupiu nos­sos e-mails com réplicas e reclamações que julgavam mais que justificadas. Eu aqui, na minha lendária insignificância de articulista- mirim, boquiabertamente abismado, só tenho que concluir, como diria Mr. Shakespeare, que foi muito barulho por nada, de ambas as par­tes. Afinal quem é Diogo Mainardi? Um cara que queria ser Paulo Francis quando cresces­se. Ele cresceu, e ficou sendo só o tal do Mainardi, escritor mais comentado que lido, irmão de cineasta, filho de publicitário e qua­se um veneziano juram entado. Mas assim como Francis, ele tem a mania de querer as­suntar sobre tudo com uma pretensa erudi­ção que obviamente não possui. Francis fazia isso e muitas vezes era patético. Mas havia um diferencial gritante. Francis era engraçado. A gente discordava de 90% do que ele falava, mas não deixava de achar engraçado sua arrogân­cia enaltecida pela fala monocórdia e fastidi­osam ente im itável. Fran cis era ótim o. E Mainardi? Bom, esse não tem humor nenhum, o que o coloca na vala comum dos terroristas literários, sempre atrás de uma polêmica, es­perando que cartas de leitores abarrotem as redações de suas revistas. Ele tem talento? Claro que sim. Escreve bem? É inegável. Mas tinha mais era que relaxar, descer num terrei­ro e pedir pro fantasma encostão do Francis dar um rolê, assim como a classe teatral que se acha intocável e se ofende com qualquer bobagem proferida também tinha mais era que relaxar. A fila tá andando, segue aí e fica na encolha, como diria Plínio Marcos. Já falei de­mais do Mainardi. Acho que também tô dan­

do muita importância pra ele. Vamos falar do meu amigo Márcio, que vocês com certeza não devem conhecer. Me parece mais que oportu­no falar sobre ele no momento. Márcio era um cara que escrevia textos para teatro. Éra­mos ambos adolescentes, cheios de esperan­ça, pretenso talento e um inconformismo fi- lho-da-puta que nos golpeava no estômago sempre que acordávamos ressacados e quase felizes, lá na longínqua Londrina, no Norte do Paraná. A gente competia, no melhor sen­tido possível. Se eu escrevia um texto, ele ti­nha, meio que por obrigação, que escrever um melhor. Saudável competitividade. Márcio era no mínimo genial, e me obrigava a sair de mi­nha indolência bêbada e fazia com que eu me sen tasse d iante da velha O liv etti e conclamasse os fantasmas todos que ronda­vam a vizinhança. O resto do tempo a gente ficava pelo centro da cidade falando de litera­tura, teatro, olhando as bundas das garotas e esvaziando garrafas de vinho barato. Márcio era o tipo de amigo indispensável e fundamen­tal. Muitos anos se passaram. Eu vim pra São Paulo, continuo escrevendo alguns textos, continuo perturbado e ainda não aposentei meus fantasmas de estimação. E o Márcio? Continua sendo meu amigo. Dia desses apa­receu por aqui, assistiu uma das peças de nos­sa Mostra e saiu para beber comigo. Conti­nua brilhante em suas observações. Perspicaz e arguto, como sempre. Mas e o texto? Ele tá escrevend o para o program a do Sérgio Mallandro. Há anos ganha a vida escrevendo e atuando nesse negócio que chamam de tea- tro-empresa. Posso parecer ingênuo, mas acho que há várias maneiras de morrer, eu conhe­ço algumas. Márcio continua sendo meu ami­go, dos mais queridos, mas não me parece mais tão fundamental. Corroído por uma dor letal, levanto da frente do computador e olho pela janela, quase que desesperançado ©

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C Núcleos

i

3 DE SANGUE CIA. DE TEATRO - A CIA. FILHOS DO DR ALFREDO - A GARAGEM - A LlRICO CIA. PAULISTA - A PALAVRA E 0 CESTO - A PESTE, CIA. URBANA DE TEATRO - A SANTA PALAVRA - A TERRA PROMETIDA - ABACIRCO - ACROBÁTICO FRATELLI ■ ALDEBARAM - ANDAIME DE TEATRO - ANDALUZ-TEATRO DE ANIMAÇÃO - ARARAMA - § 1 ARGOS ARTE MOVIMENTO - ARLEQUINS - ARQUIVOLTA - ARS Teatro - ARTE LlRICA - AS MENINAS DO CONTO - AS PRIMA -ATELIÊ TEATRO - ATMOSFERA MÁGICA - AVES DE x ARRIBAÇÂO - BALÁNGANDANÇA CIA. - BALEIA AZUL - BAMBU DE VEZ - BANQUETE CÊNICO - BARCA DE DIONISOS - BARRACÃO TEATRO - BARRIGA VIVA - BENDITA TROUPE - BICICLETAS VOADORAS - BOTO VERMELHO - BRAVOS ATORES - BURACO DVRÁCULÓ - BUSCA CÊNICA TEATRO DE COMPANHIA - CADERNO COR DE ROSA - CAIXA DE FUXICO - CAIXA DE IMAGENS - CAIXA PRETA - CALIBAN - CAMINHANDO DE TEATRO - CANHOTO LABORATÓRIO DE ARTES DA REPRESENTAÇÃO - CANTOS E ATOS - CAOS - CAPITANIA DAS ARTES - CASA DA COMÉDIA - CEAT PROGÊNIE - CENAS IN CANTO - CENTRO DE ARTES CÊNICAS DO TUCA - CHARLES S. A ' - CIA. 2 FACES DA ARTE - CIA. 3X4 - CIA. A CASA DO SOL - CIA. ALÉM TEMPO - CIA ALGAZARRA TEATRAL - CIA. ANDARILHOS - CIA. ANJOS VOADORES DE CIRCO- TEATRO - CIA. ';g S ARTEHUMUS DE TEATRO - CIA. ARTESÃOS DO CORPO - CIA. ARTHUR ARNALDO - CIA. ARTICULARTE DE TEATRO - CIA. ARTS DE TEATRO POPULAR - CIA. ATO - CIA. AUTO 3 1 FALANTE - CIA. BANDO - CIA. BATAKOTÔ - CIA. BONECOS URBANOS - CIA. BRASILEIRA DE MYSTÊRIOS E NOVIDADES. - CIA. BURLANTIM - CIA. CABRA DE TEATRO - CIA. § CACHORRA - CIA. CAFÉ POESIA - CIA. CAMINHO DO CANTO - CIA. CAPITANIA DAS ARTES - CIA. CARICATURAS - CIA. CARRASPANA DE TEATRO - CIA. CASA DA ARTE - CIA.CASCA DE ARROZ - CIA. CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS - CIA. CÊNICA - CIA. CÊNICA DO OUTRO MILÊNIO - CIA. CÊNICA NAU DE ÍCAROS - CIA. CIRCENSE VARIETE ETECETERA- CIA. CIRCO NAVEGADOR - CIA. CLÁSSICA - CIA. COISA E TRECO - CIA. CONATUS - CIA. CONCEIÇÃO ACIOLI - CIA. CORPOS NÔMADES - CIA. CRISTAL - CIA. DA GINA - CIA.DA MALUQUINHA - CIA. DA TRIBO - CIA. DAS ARTES - CIA. DAS ARTES DE SHANTÁ - CIA. DAS CORES - CIA. DE ARTE - CIA. DE INVESTIGAÇÃO - CIA. DE NÓS DUAS - CIA. DE S j o 1 ROCOCÓZ - CIA. DE TEATRO BAFÁO - CIA. DE TEATRO BALAGAN - CIA DE TEATRO DO PARNASO - CIA. DE TEATRO ERA UMA VEZ - CIA. DE TEATRO FÁBRICA SÃO PAULO •CIA. DE TEATRO FURUNFUNFUN - CIA DE TEATRO KOLONDRIA - CIA DE TEATRO MEVITEVENDO - CIA. DE TEATRO ÓPERA NA MALA - CIA. DE TEATRO OS VENDEDORES DE MÁSCARAS - CIA. DE TEATRO PANDORGA - CIA. DELIRIUM TREMENS - CIA. DO ABSURDO - CIA. DO ACASO - CIA. DO DIVINO - CIA. DO FEIJÃO - CIA. DO LATÃO - CIA. DO S PÁTIO - CIA. DO TEATRO FEBRIL - CIA. DOS CONTRÁRIOS - CIA. DOS GANSOS DE TEATRO - CIA. DOS INSIGTHS - CIA. DOS SETE - CIA. DOS VIAJANTES - CIA. DRAMARAMA DE TEATRO - CIA. DRAMÁTICA - CIA. DRAMÁTICA EM EXERCÍCIO - CIA. ELEVADOR DE TEATRO PANORÂMICO - CIA. ESTÁVEL - CIA. FALBALÁ - CIA. FORMIGA NA BAMBOUNA - CIA. FRACTAL DE TEATRO - CIA. FUZUÊ DE BACO - CIA GARATUJAS - CIA. ILIMITADA - CIA. ILUSTRADA - CIA INCOMODADA - CIA. LA GOUTHE - CIA. LA RÓ ■ CIA. LETRAS EM CENA - CIA. L/VRE - CIA. LÚDICA - CIA. LUZES E LENDAS - CIA. MARIA BONITA - CIA. MARIANA MUNIZ DE TEATRO E DANÇA - CIA. MULUNGO - CIA. S „ ! NEURACÊNICA DE TEATRO - CIA. NÓS EM CENA - CIA. NOVA DANÇA 4 - CIA. NOVA DE TEATRO MODERNO - CIA O TOM DA GRAÇA - CIA OITO NOVA DANÇA - CIA. OS IMPOSSÍVEIS - CIA. PANTURRILHA DE TEATRO - CIA PATÉTICA - CIA. PAULICEA - CIA. PAULISTA DE PANTOMINA - CIA. PAULISTA DE TEATRO - CIA. PAVANELLI - CIA. PIC E j j i NIC 2 - CIA. POETAS DO RIDlCULO - CIA. POMPA CÔMICA - CIA. PRAZENTEIRA DE TEATRO - CIA PROPEDÊUTICOS DE TEATRO - CIA. PROVISÓRIO - DEFINITIVO - CIA PX2 DE TEATRO - CIA. RASO DA CATARINA - CIA. RODAMOINHO - CIA. S. JORGE DE VARIEDADES - CIA. SEM-CABEÇA - CIA. SENSAÇÃO - CIA. SOLITÁRIA - CIA. STROMBOLI - CIA. SÚPLICAS E CELESTES - CIA. TAN-TAN - CIA TATALIS - CIA. TEATRAL AQUARIUS - CIA. TEATRAL ARTE & VIDA - CIA. TEATRAL ARTEIROS - CIA. TEATRAL TEATRARIA PAULISTA- CTTP - CIA. TEATRAL TERRA BRASILEIRA - CIA. TEATRANDO 2 D - CIA. TEATRO DABANDERA - CIA. TEATRO DE NARRADORES - CIA. TEATRO DE PAPEL - CIA.

■ y TEATRO NO PIRES - CIA TEATRO X - CIA TEIA DE REPERTÓRIO - CIA. TRAPOS E LUVAS - CIA. TRIPTAL DECISUS - CIA. TROUP TRAMA CIRCUS - CIA. TRUKS-TEATRO DE S j-.b' BONECOS - CIA. VANDENRIZZO DE TEATRO - CIA VATE KATARSE ■ CIA VATE KATARSE - CIA. VIRAMUNDO - CIA. VIVAS CORES - CIA ZAGREU DE TEATRO - CIA.CÊNICO- CIRCENSE PARALADOSANJOS - CIDADE MUDA - CINCOINCENA - CINEATO- TEATRO SEM FAZER CENA - CIRANDAR ■ CIRCO E CIA. ■ CIRCO MlNIMO - CIRCO NOSOTROS ■ '■ - CIRCODÉLICO - CÍRCULO DOS COMEDIANTES - CLÃ DO JABUTI - CLIPS E CLOPS - CLY - COAN E CIA. - COMPANHIA ALMANAQUE - COMPANHIA BRU PALMIERI TEATRO * 1 FÍSICO - COMPANHIA INCOMODADA - CONFRARIA DA CRIAÇÃO - CONFRARIA DE PEQUENAS MENTIRAS - CONFRARIA DE TEATRO NIHIL - COROPOSTA - DELÍRIO URBANO- DFÇFÇPFRAnA - DIP A CIA - DHD M A fíf F FFfífíAM . Dl IC TF ATRAÍ - D/ IPIOC CFMTinnC . FM FAMllIA . FMTFMAT ÃT . FMnFMt-ID . FMCDMUDC TFATDO D AhirA F r iA .

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- DESESPERADA - DIP & CIA. - DUO MARC E FERRAN - DUO TEATRAL - DUPLOS SENTIDOS - EM FAMÍLIA - ENCENAÇÃO - ENGENHO - ENSONHOS TEATRO DANÇA E CIA. - EQUIPE CARPINTARIA CÊNICA - núcleo de desenv. e pesquiza teatral - EQUIPE TRAINIART - ESCOLA LIVRE DE TEATRO - espaçonautas TEATRO EXPERIÊNCIA - ETC. E TAL -

- 5 EUGENIOSLÁVIA CIA. DE TEATRO - EUREKA - FÁBRICA CÊNICA - FÁBRICA CIA. DE TEATRO - FÁBRICA LÚDICA - FARÃNDOLA TROUPE - FILHOS DE ALMODOVAR - FIM DOS g ,C > CONFINS - FINA AÇÃO CIA. DE ARTE - FLAMA PRODUÇÕES TEATRAIS - FOLIAS DARTE - FOLIAS DRAMÁTICAS - FOLIAS E FOLGUEDOS - FRACTONS ■ FRATERNAL COMPANHIA DE ARTES E MALAS ARTES - GIRA CIA. TEATRAL - GIRASONHOS - GRIÔS - GRUPO A JACA EST - GRUPO ABAPORU - GRUPO ÁGORA DE ATORES - GRUPO ALÉM DO ALÉM - GRUPO AS GRAÇAS - GRUPO ASFALTO SELVAGEM - GRUPO BARATA ALBINA - GRUPO BARRAVENTO - GRUPO CALDEIRÃO - GRUPO CÃO DE TEATRO - GRUPO CHÃO - ' * | GRUPO CIRCO BRANCO - GRUPO DE TEATRO ESTAÇÃO CIÊNCIA - GRUPO DE TEATRO FILHOS DE PRÓSPEROS - GRUPO DOS SETE - GRUPO ESCALA - GRUPO FORÇA TAREFA- GRUPO GIOCO - GRUPO IN-VÍSIVELICIA DE PLÁSTICO) - GRUPO JÁ - GRUPO KAUTA DE TEATRO - GRUPO LÊ COM CRÊ - GRUPO MANIFESTA DE ARTE CÔMICA - GRUPOMOMA - GRUPO 0 CACHORRO DA CACILDA - GRUPO PASÁRGADA - GRUPO PERFORMA - GRUPO TEATRAL CÊNICOS E CÍNICOS - GRUPO TEATRAL ISLA MADRASTA - GRUPO TEATRO DE RISCO - GRUPO TEMPO - GRUPO TEZ DE TEATRO - GRUPO VAGÃO - GRUPO XIX DE TEATRO - GUARDIÕES DAS ARTES - GUARDIÕES DO SONHO - HAMBURGUER NO PÃO DE HOT DOG - IMÃ CIA. TEATRAL - IMAGO - IRMÃOS NICOLAU - KAPAFICUS - KYO - LA MamaNina - LA MÍNIMA - LABIRINTHO - LADRÕES DE METÁFORAS - LE PLAT DU10UR - UNHAS AÉREAS - LOS AURICH - LUARNOAR - LUNA SAFIRA - LUX IN TENEBRIS - LUZ E RIBALTA - MÃE CORAGEM ■ MAMELUCOS DE ■■ l TEATRO - MAMULENGO - MANDACARINHO - MARIAZINHAS TEATRAIS - MARTA SOARES GRUPO DANÇA TEATRO - MARZIPAN - MEGAMINI - MELO & CIA. - METAMORFACES ^ g- MOVIMENTO AR - NA CIA. DO SOL - NATT- NÚCLEO DE ARTE DOS TÉCNICOS DE TEATRO - NÓS DO GRUPO - NOSSO GRUPO CIA. DE TEATRO - NT2AM - NÚCLEO 'OS LUZÍADAS" - NÚCLEO "SE LIGA" DE TEATRO - NÚCLEO 3 D - NÚCLEO 4X4 - NÚCLEO ÁGORA - NÚCLEO ARTE E CIÊNCIA NO PALCO - NÚCLEO BARTOLOMEU DE DEPOIMENTOS- NÚCLEO BENEH MENDES - NÚCLEO DE P. LATINO AMERICANA - NÚCLEO DE PESQUISA AFRO BRASILEIRA ILÚ NILÁ - NÚCLEO DE REPERTÓRIO DO TEATROMOVIMENTO- NÚCLEO DO CASTELO - NÚCLEO ELENKO - NÚCLEO IMPRENSA - NÚCLEO MOSTACCO - NÚCLEO OFF - NÚCLEO PAPADOPOL - NÚCLEO PAULISTA DE ARTE - NÚCLEO SÃO c T p PAULO DE TÉCNICOS - NÚCLEO SINTAXE - NÚCLEO TEATRAL TUIUIÚ - NÚCLEO TIME DEAGITOS - NÚCLEO TUBO DE ENSAIO - NÚCLEO VANIARTE - 0 CASULO - O TEATRO 3 | 8 DE AREIA - OLHAR IMAGINÁRIO - OMSTRAB - ÓPERA DE RISCO ■ ÓPERA SECA - OS CHARLES E CIA. - OS CIRANDEIROS - OS DE TRAPPOLA ■ OS DOIS ■ OS EXTRADIVÁRIOS- OS FOFOS encenam - OS HERMENEUTAS - OS ÓRFÃOS DE CAMILA BAKER - OS PESSOAS - OS SATYROS - PALHAÇARIA PIRIPOPÓ - PARCERIA.COM.BR - PARLAPATÕES,PATIFES E PASPALHÕES - PATRULHA CANGURU - PERSONA - PESSOAL DO FAROESTE - PIA FRAUS - PIC E NIC - PIMENTAS ATÔNITOS - PINUS PLOFT - POEMAS CÊNICOS - PROJETO CENAS E LETRAS - PROJETO NÚCLEO OCA - Q SEVEN AUDIOVISUAL - RAMA-KRYA - RAY LUAR - RENATA JESION - ROLETA RUSSA - SAIA JUSTA - SERES DE LUZ TEATRO - SERTÃO TEATRO INFINTO CIA. - SHERAZADE - S08REVENT0 - SOLAR DA MIMICA S CIA - STÚDIO ARTE VIVA - SUCO DE LÓTUS - SUJEITOS DE CENA - SUTIL COMPANHIA DE TEATRO - TABLADO DE ARRUAR - TEATRAL ALA - TEATRO 4GAROUPAS - TEATRO A QUATRO-NÚCLEO DO GRUPO TEKTONS - TEATRO A SANGUE FRIO ■ 0 . , TEATRO CARTEL - TEATRO DA GIOCONDA - TEATRO DA INSÔNIA - TEATRO DA TERRA - TEATRO DE LA PLAZA - TEATRO DE MAMULENGO MESTRE VALDECK - TEATRO DE ’ - S

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TEATRO VENTO FORTE - TEATRO VIAJANTE - TEATRO VIVO - TERÇA INSANA - TERRA PROMETIDA - THE SOLITARY GOATS - THEATER INVERSO - TRAGÉDIA POUCA É BOCAGE- TRAQUEJOS EALENTOS - TRECOS E CACARECOS - TREINADORES DA ALEGRIA - TREINART "IN COMPANY" - TRIMITRACO TEATRO E COMPANHIA - TRIO PIRATINY - TROUPE

DE ATMOSFERA NÔMADE - TRUPE ART & MANHA - TRUPE INSANA - TRUPE TRUZ - TRUPE VERMELHA - TRUPITÊ - VAGALUM TUM-TUM - VALENT COMPANHIA DE PRODUÇÕES TEATRAIS - VANIARTE - WLAP - XPTO - ZAUARA-CORPO DE ARTE - ZERO VÍRGULA NOVE TEATRO - ZIRKUS

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Diretoria: Presidente- Luiz Amorim; Vice-Presidente-Alexandre Roit; Secretário- Neto de Oliveira; Segundo Secretário - Chico Cabrera; Tesoureiro-Beto Andretta; Segundo Tesoureiro-Othoniel Siqueira; Vogal- Débora Dubois. Conselho Fiscal: Ângela Santangelo, Fernando Sampaio e Rodrigo Matheus. Suplentes do Conselho Fiscal: Evânio Teles, José Antonio do Carmo e Marcos Pavanelli.No Front: Gerência Administrativa e C ontabilidade-Contabs Assessoria Empresarial I Eliana Albieri e Paula Romano;

__ Encarregado Financeiro-Onassess Costa; Assistente/ídm/msfraí/Vo-Klauss Zimmermann; 5eaefárà-AudreyLuanadeSouza; Faturamento - Ricardo Pereira Barroso; Contas a Pagar e Receber - Luana Kavanji e Joyce Maria dos Santos; Relações Públicas- Fátima Ribeiro; Webmaster- Raphael Perrucci de Souza; Auxiliares de Escritório- Marcilio Bueno Elias Diniz e Wladimir dos Santos Baptista; A rqu iv is ta -M e rso n Diniz Chapeta; A tendim ento- Bruna Benícia; Recepcionista -Sarah Regina de Souza Bruzaferro; Faxineira-Maria das Montanhas.Departamento Jurídico: Advogados-Martha Macruz de Sá e Álvaro Paez Junqueira.

U / tA m » r j - l C o o n r A t m r T I C o o n R A r m r r n C o o K t w m r r i C c o r i «a t iv a r r i C o o k k a t n a r T l C c o m tI fl /CTd P' ^ m HA I II KT A F * 4 r»AIIIKTA ^ < n ilf l rCTA > * V n jm ICTi V • -4 HAI ãl ICTA k A f lAl l l rt

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