Campanha - Como Se Eleger Vereador

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    www.municipalista.com COMO SE ELEGER VEREADOR PRIMEIRO INDICADOR: COMPORTAMENTOS E PROCEDIMENTOS DO CANDIDATO

    ALERTA I voc esta sendo filmado !!!

    Decidido a candidatura o(a) cidado() torna-se pblico(a). Os seus atos (palavras, modo de vestir, procedimentos e comportamentos) sero observados principalmente pelos seus adversrios -. recomendado, antes da proposta da candidatura, que se faa uma retrospectiva dos acertos(virtudes) e erros (defeitos) cometidos durante toda a sua vida.

    ALERTA II Se prepare para falar para grupos de pessoas.

    O objetivo da candidatura a obteno de votos. Ok! Para conquist-los votos necessrio o convencimento do eleitor, ou seja, faze-lo acreditar nas propostas que lhe esta sendo apresentadas. Para isso, torna-se necessrio conhecer um pouquinho das tcnicas de oratria e de relaes humanas, alm das aes da campanha. Oratria um mtodo de discurso. A arte de falar em pblico. um conjunto de regras e tcnicas que permitem apurar as qualidades pessoais de quem se destina a falar em pblico. O treinamento de tcnicas de oratria pode fazer de qualquer pessoa um orador. www.geronestservices.com

    O roteiro pode ser chamado de guia dos fatos e dos motivos. Ele impede de falarmos demasiadamente sobre uma idia, negligenciarmos idias importantes, sermos obrigados a concluir antes de terminarmos o assunto ou abordarmos a palestra porque o tempo acabou e no sabemos como terminar. Trs idias bastam para que a pessoa comum absorva todas as informaes numa palestra. Viviane Buchan. http://www.espirito.org.br/

    Consulte: Google tcnicas de oratria

    ALERTA III- Note e Anote. (01) crticas a adversrios:

    No critique os adversrios. (02) assumir compromissos futuros:

    No assuma compromissos que no possa realiz-los com certeza futuramente. (03) comprometer-se com dvidas:

    S assuma compromissos, quando envolva dinheiro, se puder cumpri-los nas datas previstas. (04) preparar-se para as visitas e reunies:

    S faa visitas ou participe de reunies estando preparado para os diversos assuntos que podero ser abordados. (05) ser humilde no saber:

    No seja o sabe tudo. Tenha humildade. Dizer: no sei, no nada feio; agora, dizer que sei no sabendo a coisa pega. (06) preparao da proposta de trabalho se for eleito:

    Tenha um plano ou proposta para depois de eleito. (07) dinmica de trabalho durante a campanha:

    No seja preguioso. Trabalhe. Ande bastante. Acorde cedo e durma tarde. Acabaram-se os domingos e feriados de pernas pro ar.

  • 2 (08) tempo certo de permanncia nas visitas e reunies:

    Tenha a seu lado algum para tir-lo de enrascadas (pedidos impossveis de atender, discusses sem fim, etc); (09) transmitir segurana:

    Esteja de bem com a vida. Transmita alegria, segurana e esperana. (10) no confundir liderana com conquistas amorosas:

    No abuse da condio de candidato. Trate com muito respeito o (a) eleitor (a) do outro sexo. (11) otimismo de vitria:

    No acredite no j ganhei, mas transmita, principalmente a sua equipe de trabalho, a possibilidade de ganhar. (12) domnio dos assuntos a serem discorridos:

    Quando falar em pblico planeje os assuntos a serem abordados (no nada feio ler os principais tpicos para no perder a seqncia), de acordo com o pblico que ir ouvi-lo e o local onde ser realizado. SEGUNDO INDICADOR ORGANIZAO DA CAMPANHA planejamento

    Geralmente as campanhas polticas bem sucedidas tem um planejamento estratgico com indicadores claros e objetivos definidos, com justificativas, custos, e expectativas de resultados. Organizao e administrao

    A campanha deve ser organizada e administrada como se fosse uma empresa. Imagine uma empresa, no importando o seu tamanho, que no tenha um plano que indique, no mnimo, as unidades das mercadorias ou dos produtos a serem adquiridos sem antes ser avaliado as possibilidades de vendas em um determinado perodo. - O que ir ocorrer com essa empresa? Resposta: Com certeza, ter, em curto espao de tempo, um grande estoque de dinheiro na prateleira parado sem render lucros. - Qual ser o fim dessa empresa? Resposta: Buraco (Concordata, falncia). Concluso: As empresas que almejam sucesso estabelecem os seus PLANOS DE NEGCIOS, que o planejamento atravs do qual se estabelecem todas as aes que envolvero os seus negcios e estimam, antecipadamente, os resultados.

    O MESMO TEM QUE OCORRER EM UMA CAMPANHA ELEITORAL

    PLANEJAMENTO O que Campanha? Campanha uma srie de operaes militares durante uma guerra; srie de operaes de durao determinada, com fim especfico; batalha, guerra, lida. Dicionrio Michaelis.

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    TERCEIRO INDICADOR: VOCE PODE SER CANDIDATO?

    Resoluo n. 21.608/2004:

    Art. 9. Qualquer cidado pode pretender a investidura em cargo eletivo, respeitadas as condies constitucionais e legais de elegibilidade e as causas de inelegibilidades (Cdigo Eleitoral, art. 3, Lei Complementar n 64/90, art. 1).

    1 So condies de elegibilidade, na forma da lei (Constituio, art. 14, 3, I a VI): I nacionalidade brasileira;

    II o pleno exerccio dos direitos polticos; III o alistamento eleitoral; IV o domiclio eleitoral na circunscrio;

    Domiclio eleitoral no respectivo municpio, um ano antes do dia da eleio (Art. 10 da Resoluo n 21.608/04 e Art. 9, caput da Lei n 9.504/97).

    V a filiao partidria;

    Filiao deferida pelo partido poltico, tambm, um ano antes do dia da eleio, desde que o estatuto partidrio no estabelea prazo superior (Art. 10 da Resoluo n 21.608/04 e Art. 9, caput da Lei n 9.504/97).

    VI a idade mnima de vinte e um anos para prefeito e vice-prefeito e 18 anos para vereador; 2 A idade mnima constitucionalmente estabelecida como condio de elegibilidade verificada

    tendo por referncia a data da posse (Lei n. 9.504/67, art. 11, 2).

    Tenho condies de obter as certides negativas:

    (a) Certido fornecida pelo Cartrio Criminal e, havendo mais de uma Vara Criminal na comarca, as certides podero ser substitudas por folha corrida fornecida pelo Cartrio competente;

    (b) Certido do Juizado Especial Criminal;

    (c) Certido fornecida pelo Foro Eleitoral; no havendo Foro no municpio, a certido dever ser

    fornecida pelo Cartrio Eleitoral onde o eleitor estiver inscrito e, no caso de haver mais de uma Zona Eleitoral no municpio, estas devero ser previamente consultadas para a expedio;

    (d) Certido da Justia Federal;

    QUARTO INDICADOR: O PARTIDO E A SUA PRETENSO DE CANDIDATURA.

    Para ser candidato no basta s ter vontade, h procedimentos legais a serem observados (Lei eleitoral), um deles ser aceito pelos convencionais do seu partido. Faa uma visita ao Presidente do Partido que esta filiado ou pretende filiar-se e questione-o, por exemplo:

    (a) A aceitao, pelo partido, de submeter o seu nome conveno que escolher os candidatos;

  • 4 Justificativa: a) O partido pode j estar comprometido com a chapa completa; b) O partido poder no aceitar o seu nome na chapa que ir para a conveno.

    (b) Quantos candidatos o partido pretende lanar?

    Justificativa: Para visualizar a possibilidade de eleio, no partido ou coligao, de pelo menos um candidato (exemplo: se o partido no possui nomes suficientes para preencher a quantidade total de candidatos permitido pela Lei Eleitoral, maior ser a dificuldade de atingir o quociente eleitoral);

    (c) O partido pretende lanar candidato majoritria?

    Justificativa: O partido que disputa com Candidato concorrendo a majoritria (Prefeito, Vice-Prefeito) tende a facilitar a campanha do grupo de candidatos a vereadores do partido (uso da estrutura, participao de reunies com os candidatos, etc.)

    (d) O partido pretende na minoritria coligar-se com outros partidos?

    Justificativa I: Se o partido no coligar, a Lei Eleitoral permite o lanamento de at 150% do nmero de cadeiras, enquanto se coligado poder lanar 200%.

    Justificativa II: A eleio de vereadores segue o princpio da representao proporcional, os Partidos Polticos elegem suas bancadas e o nmero de vereadores eleitos ser determinado pelo nmero de votos que cada legenda partidria partido ou coligao receber dos eleitores. Dentro do partido, elegem-se os mais votados. Cada voto dado ao candidato a vereador vai-se somar com os demais do mesmo partido ou coligao e com os votos s de legenda, e a soma obtida vai servir para determinar o nmero de vereadores a serem eleitos pelo partido ou coligao. No se trata da eleio de um individuo, pois no se vota apenas no candidato, mas de uma eleio de bancada, que vai representar o partido na Cmara Municipal. QUINTO INDICADOR: VOTOS NECESSRIOS PARA A ELEIO DE UM VEREADOR. Antes de submeter o nome Conveno partidria interessante analisar alguns aspectos sobre as eleies:

    (a) Quantos votos sero necessrios para a eleio de um vereador de cada um dos partidos? Bem, para a obteno desta resposta necessrio identificar o QUOCIENTE ELEITORAL.

    (Quociente eleitoral o nmero, mnimo, de votos necessrios para que um partido eleja um vereador).

    (b) Como apurar o QUOCIENTE ELEITORAL?.

    O que se pretende se ter uma NOO de, mais ou menos, quantos votos sero necessrios, para a eleio de um candidato por legenda ou coligao. Para isso vamos tomar como base os resultados da LTIMA ELEIO ocorrida em nosso municpio, sabendo que, o QUOCIENTE VERDADEIRO ser obtido somente aps as eleies que iro ocorrer, podendo variar para mais pelo aumento do nmero de eleitores ou pela diminuio do nmero de cadeiras, ou para menos com diminuio do nmero de eleitores ou pelo aumento do nmero de cadeiras.

  • 5 PROCEDIMENTOS:

    (1) Junto ao Cartrio Eleitoral obtm-se a quantidade de eleitores inscritos do Municpio, as abstenes, os votos nulos e em brancos ocorridos na ltima eleio;

    (2) Junto Cmara Municipal sabe-se a quantidade de Cadeiras existentes.

    Nmero de Vagas para as Cmaras de Vereadores:

    A Constituio Federal no art. 29, IV, estabelece os critrios para a fixao do nmero de vereadores. A Resoluo n 21.803, de 08/06/2004, do Tribunal Superior Eleitoral, dispe sobre os critrios de fixao do nmero de vereadores nos municpios, de acordo com os disposto no art. 29, IV da CF, e determina o nmero de cadeiras a serem preenchidas nas Cmaras de Vereadores de cada Municpio nas eleies daquele ano. A Lei n 9.504/9 estabelece normas para as eleies, em seu art. 10 e pargrafos, determina o nmero de candidatos para participar do pleito, com os nmeros mximos e mnimos para cada sexo: Art. 10. Cada partido poder registrar candidatos para a Cmara dos Deputados, Cmara Legislativa, Assemblias Legislativas e Cmaras Municipais, at cento e cinqenta por cento do nmero de lugares a preencher. 1. No caso de coligao para as eleies proporcionais, independentemente do nmero de partidos que a integram, podero ser registrados candidatos at o dobro do nmero de lugares a preencher. ... 3. Do nmero de vagas resultantes das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligao dever reservar o mnimo de trinta por cento e o mximo de setenta por cento para candidaturas de cada sexo. 4. Em todos os clculos, ser sempre desprezada a frao, se inferior a meio, e igual a um se igual ou superior. 5. No caso de as convenes para a escolha de candidatos no indicarem o nmero mximo de candidatos previstos no caput e nos 1. e 2. deste artigo, os rgos de direo dos partidos respectivos podero preencher as vagas remanescentes at sessenta dias antes do pleito.

    (3) Elaborando o demonstrativo:

    PLANILHA 1 EXEMPLO DE CLCULO DO QUOCIENTE ELEITORAL (Art. 106, nico do Cdigo Eleitoral e art. 5 da Lei n 9504/97)

    1 OPERAO (Apurao dos Votos Vlidos) Comparecimento 200.000 (-) Votos Nulos( resultado da ltima eleio) - art. 106 nico Cdigo Eleitoral e art. 5 5 da Lei n 9.504/97. (9.980) (-) Votos Brancos (resultado da ltima eleio) ) - art. 106 nico Cdigo Eleitoral e art. 5 5 da Lei n 9.504/97. (20.000) (a) (=) VOTOS VLIDOS 170.020 2 OPERAO (Determinar o quociente eleitoral) (b) N. de lugares a preencher (cadeiras) 21 (c) QUOCIENTE ELEITORAL (a : b) 8.096

    (a) No exemplo acima, se tem uma noo de quantos votos soma de todos os votos de todos os

    candidatos de um partido ou coligao - cada partido necessita para eleger o seu primeiro vereador.

    O partido, cuja soma dos votos de todos os seus candidatos, no atingir, no exemplo, 8.096 votos, no ter nenhum eleito.

    (b) Quando sugere o questionamento ao Presidente do Partido de quantos candidatos pretende lanar, para que se possa ter uma noo (veja, estamos a mais de um ano das eleies) da mdia de votos por candidato necessrio para o partido/coligao eleger o primeiro vereador.

  • 6 Um exemplo: No questionamento ao Presidente do partido, obtivemos a resposta de que pretende lanar o mximo de candidatos

    permitido pela legislao eleitoral.

    Em nosso exemplo, o nmero de cadeiras 21. A Lei Eleitoral permite lanar at 150% de candidatos em relao ao nmero de cadeiras, ou seja: [(21 x 150) : 100] = 31 candidatos.

    NOO, DA MDIA, DE VOTOS NECESSRIOS DE CADA UM DOS CANDIDATOS PARA A ELEIO DE UM

    VEREADOR: (A)

    Quociente Eleitoral 8.096 votos: 31 Candidatos = sero necessrios, no mnimo, a mdia de 261 votos de cada candidato para a eleio de um vereador.

    (B) Mas, se no Municpio forem 15(quinze partidos) e cada partido disputar com 30(trinta) candidatos?

    (1) Quantidade de Candidatos no Municpio: (30 x 15) = 450 Candidatos. (2) Total de votos Validos (em nosso exemplo): 170.020: 450 = 378 votos por candidato.

    PA! T FCIL. 400 VOTOS MOLEZA, TENHO MUITO MAIS VOTOS DO QUE ISSO.

    NO BEM ASSIM.

    VEJA OS PRXIMOS INDICADORES. SEXTO INDICADOR: COMO DETERMINAR O QUOCIENTE PARTIDRIO Na planilha 1, identificamos o mnimo de votos necessrios para a eleio de um vereador por partido ou coligao. Caso o partido no atinja a quantidade mnima (quociente eleitoral em nosso exemplo 8.096 votos) no eleger nenhum candidato.

    Justificativa: a) Despertar o candidato para que analise a quantidade de votos do partido (que esta filiado ou pretende filiar-se) obtidos na ltima eleio. b) No corra o risco ou no se arrogue em imaginar que s com os seus votos atingir o quociente eleitoral. c) Em quase todas as eleies ocorre que, candidatos com mais votos no se elegem enquanto outros com bem menos votos so eleitos (quociente eleitoral e quociente partidrio). Na planilha 2, apresentado o sistema (de acordo com a legislao eleitoral) de definio de candidatos eleitos pelo quociente partidrio.

  • 7 PLANILHA 2 EXEMPLO DE CLCULO DO QUOCIENTE PARTIDRIO

    3 OPERAO (Determinar os quocientes partidrios) Dividindo-se a votao de cada partido (votos nominais + votos de legenda) pelo quociente

    eleitoral (art. 107 do Cdigo Eleitoral).

    EXEMPLO:

    PARTIDOS VOTAO QUOCIENTE

    ELEITORAL QUOCIENTE PARTIDRIO

    1 25.100 8.096 3,10 3 2 21.000 8.096 2,59 2 3 20.500 8.096 2,53 2 4 19.000 8.096 2,34 2 5 17.000 8.096 2,09 2 6 14.900 8.096 1,84 1 7 12.000 8.096 1,48 1 8 1.000 8.096 0,12 0 9 9.500 8.096 1,17 1 10 9.000 8.096 1,11 1 11 8.000 8.096 0,98 0 12 5.000 8.096 0,61 0 13 4.000 8.096 0,49 0 14 3.000 8.096 0,37 0 15 1.220 8.096 0,15 0

    SOMA 170.020 15 * No exemplo, so 15 partidos que disputaram as eleies.

    STIMO INDICADOR: A ESCOLHA DO PARTIDO CERTO

    Pelo quociente partidrio no exemplo foram eleitos, com base no quociente eleitoral e no mais votado de cada um dos partidos, apenas 15 candidatos. Sobraram 6 cadeiras a serem preenchidas. Os partidos no exemplo 8, 11, 12, 13, 14 e 15 no elegeram candidatos.

    ALERTA! Muitas vezes buscam-se filiar em partidos cujos candidatos no tenham grandes possibilidades de votos, com medo de servirem apenas de escada para os com mais votos.

    Isto pode no ser a realidade. No exemplo acima, o partido 1, elegeu direto - 3 candidatos e abriu a possibilidade de eleger mais 1. PREENCHENDO AS DEMAIS VAGAS

  • 8 PLANILHA 3 EXEMPLO DE CLCULO PARA AS SOBRAS DE VOTOS

    Sobram 6 Vagas a distribuir (Os partidos 8, 11, 12, 13, 14 e 15, que no alcanaram o quociente eleitoral, no concorrem

    distribuio de lugares Art. 109, 2, do Cdigo Eleitoral-).

    4 OPERAO (Distribuio das sobras dos lugares no preenchidos pelo quociente partidrio) 1 CADEIRA DAS SOBRAS A SER PREENCHIDA

    Dividir a votao de cada partido pelo n de lugares por ele obtidos + 1 (art. 109, n I do Cdigo Eleitoral).

    Ao partido que alcanar a maior mdia atribui-se a 1 sobra.

    PARTIDOS VOTAO (A)

    LUGARES + 1 (B)

    MDIAS (C)

    (= A:B)

    MAIOR MDIA

    1 25.100 (3 + 1) = 4 6.275 2 21.000 (2 + 1) = 3 7.000 3 20.500 (2 + 1) = 3 6.833 4 19.000 (2 + 1) = 3 6.333 5 17.000 (2 + 1) = 3 5.666 6 14.900 (1 + 1) = 2 7.450 1 SOBRA 7 12.000 (1 + 1) = 2 6.000 9 9.500 (1 + 1) = 2 4.750 10 9.000 (1 + 1) = 2 4.500

    PLANILHA 4 EXEMPLO DE CLCULO PARA AS SOBRAS DE VOTOS

    5 OPERAO (Distribuio das sobras dos lugares no preenchidos pelo quociente partidrio) 2 CADEIRA DAS SOBRAS A SER PREENCHIDA:

    Como h outras sobras, repete-se a diviso. Agora, o partido 6, beneficiado com a 1 sobra, j conta com 6 lugares, aumentando o divisor para (2 + 1) = 3

    PARTIDOS VOTAO (A)

    LUGARES + 1 (B)

    MDIAS (C)

    (= A:B)

    MAIOR MDIA

    1 25.100 (3 + 1) = 4 6.275 2 21.000 (2 + 1) = 3 7.000 2 SOBRA 3 20.500 (2 + 1) = 3 6.833 4 19.000 (2 + 1) = 3 6.333 5 17.000 (2 + 1) = 3 5.666 6 14.900 (2 + 1) = 3 4.966 7 12.000 (1 + 1) = 2 6.000 9 9.500 (1 + 1) = 2 4.750 10 9.000 (1 + 1) = 2 4.500

  • 9 PLANILHA 5 EXEMPLO DE CLCULO PARA AS SOBRAS DE VOTOS

    6 OPERAO (Distribuio das sobras dos lugares no preenchidos pelo quociente partidrio) 3 CADEIRA DAS SOBRAS A SER PREENCHIDA:

    Como h outras sobras, repete-se a diviso. Agora, o partido 2, beneficiado com a 2 sobra, j conta com 3 lugares, aumentando o divisor para (3 + 1) = 4

    PARTIDOS VOTAO (A)

    LUGARES + 1 (B)

    MDIAS (C)

    (= A:B)

    MAIOR MDIA

    1 25.100 (3 + 1) = 4 6.275 2 21.000 (3 + 1) = 4 5.250 3 20.500 (2 + 1) = 3 6.833 3 SOBRA 4 19.000 (2 + 1) = 3 6.333 5 17.000 (2 + 1) = 3 5.666 6 14.900 (2 + 1) = 3 4.966 7 12.000 (1 + 1) = 2 6.000 9 9.500 (1 + 1) = 2 4.750 10 9.000 (1 + 1) = 2 4.500

    PLANILHA 6 EXEMPLO DE CLCULO PARA AS SOBRAS DE VOTOS

    7 OPERAO (Distribuio das sobras dos lugares no preenchidos pelo quociente partidrio) 4 CADEIRA DAS SOBRAS A SER PREENCHIDA:

    Como h outras sobras, repete-se a diviso. Agora, o partido 3, beneficiado com a 3 sobra, j conta com 3 lugares, aumentando o divisor para (3 + 1) = 4

    PARTIDOS VOTAO (A)

    LUGARES + 1 (B)

    MDIAS (C)

    (= A:B)

    MAIOR MDIA

    1 25.100 (3 + 1) = 4 6.275 4 SOBRA 2 21.000 (3 + 1) = 4 5.250 3 20.500 (3 + 1) = 4 5.125 4 19.000 (2 + 1) = 3 6.333 5 17.000 (2 + 1) = 3 5.666 6 14.900 (2 + 1) = 3 4.966 7 12.000 (1 + 1) = 2 6.000 9 9.500 (1 + 1) = 2 4.750 10 9.000 (1 + 1) = 2 4.500

    PLANILHA 7 EXEMPLO DE CLCULO PARA AS SOBRAS DE VOTOS

    8 OPERAO (Distribuio das sobras dos lugares no preenchidos pelo quociente partidrio) 5 CADEIRA DAS SOBRAS A SER PREENCHIDA:

    Como h outras sobras, repete-se a diviso. Agora, o partido 1, beneficiado com a 4 sobra, j conta com 4 lugares, aumentando o divisor para (4 + 1) = 5

    PARTIDOS VOTAO (A)

    LUGARES + 1 (B)

    MDIAS (C)

    (= A:B)

    MAIOR MDIA

    1 25.100 (4 + 1) = 5 5.020 2 21.000 (3 + 1) = 4 5.250 3 20.500 (3 + 1) = 4 5.125 4 19.000 (2 + 1) = 3 6.333 5 SOBRA 5 17.000 (2 + 1) = 3 5.666 6 14.900 (2 + 1) = 3 4.966 7 12.000 (1 + 1) = 2 6.000 9 9.500 (1 + 1) = 2 4.750 10 9.000 (1 + 1) = 2 4.500

  • 10

    PLANILHA 8 EXEMPLO DE CLCULO PARA AS SOBRAS DE VOTOS

    9 OPERAO (Distribuio das sobras dos lugares no preenchidos pelo quociente partidrio) 6 CADEIRA DAS SOBRAS A SER PREENCHIDA:

    Como h outras sobras, repete-se a diviso. Agora, o partido 4, beneficiado com a 5 sobra, j conta com 3 lugares, aumentando o divisor para (3 + 1) = 4

    PARTIDOS VOTAO (A)

    LUGARES + 1 (B)

    MDIAS (C)

    (= A:B)

    MAIOR MDIA

    1 25.100 (4 + 1) = 5 5.020 2 21.000 (3 + 1) = 4 5.250 3 20.500 (3 + 1) = 4 5.125 4 19.000 (3 + 1) = 4 4.750 5 17.000 (2 + 1) = 3 5.666 6 14.900 (2 + 1) = 3 4.966 7 12.000 (1 + 1) = 2 6.000 6 SOBRA 9 9.500 (1 + 1) = 2 4.750 10 9.000 (1 + 1) = 2 4.500

    OBSERVAO: No exemplo, a 9 operao eliminou a ltima sobra. Nos casos em que o nmero de sobras persistir prosseguem-se os clculos at que todas as vagas sejam distribudas.

    PLANILHA 9 EXEMPLO DO RESUMO FINAL DA QUANTIDADE DE ELEITOS POR PARTIDO

    NMERO DE CADEIRAS OBTIDAS PARTIDO PELO

    QUOCIENTE PELAS SOBRAS

    TOTAL

    1 3 1 4 2 2 1 3 3 2 1 3 4 2 1 3 5 2 0 2 6 1 1 2 7 1 1 2 8 0 0 0 9 1 0 1 10 1 0 1 11 0 0 0 12 0 0 0 13 0 0 0 14 0 0 0 15 0 0 0

    TOTAIS 15 6 21

    OITAVO INDICADOR: REFLEXO SOBRE A SUA POSSIBILIDADE DE OBTENO DE VOTOS. VOTOS OBTIDOS NA LTIMA ELEIO PELOS CANDIDATOS DE TODOS OS PARTIDOS QUE

    DISPUTARAM AS ELEIES. Junto ao Cartrio Eleitoral do seu Municpio, obtenha as seguintes informaes:

    a) Relao dos partidos que concorreram; b) Relao nominal e quantidade de votos de cada um dos candidatos; c) Relao dos candidatos eleitos por partido e com quantos votos.

  • 11 PLANILHA 10 Simulao de votos por grupo de votao:

    (a) Em nosso exemplo: total de votos vlidos: 170.020; (b) Em nosso exemplo: total de candidatos 450.

    Quantidade de

    Candidatos

    Votos Obtidos

    Votos Obtidos

    Votos Obtidos

    Votos Obtidos

    Votos Obtidos

    Votos Obtidos

    Votos Obtidos

    Votos Obtidos

    Votos Obtidos

    Votos Obtidos

    Votos Obtidos

    Votos Obtidos

    Os candidatos que obtiveram

    Acima de 1.000

    Acima de 800 e

    at 999

    Acima de 700 at 799

    Acima de 600 at 699

    Acima de 500 at 599

    Acima 400 at

    499

    Acima de 300 at 399

    Acima de 200 at 299

    Acima de 100 at 199

    Acima de 50 at 99

    Acima de 10 at 49

    De 1 a 10 votos

    21 21.000 30 27.000 20 16.000 20 14.000 30 18.000 30 15.000 59 23.600 50 15.000 50 10.000 86 8.600 32 1.600 22 220 450

    REFLEXO:

    (1) Do total dos 450 Candidatos, foram eleitos apenas 21 ou 4,66% do total.

    (2) S foram eleitos, no exemplo, os Candidatos que obtiveram mais de 1.000 votos.

    Nota: possvel um ou mais partido(s) ter elegido candidato com menos de 1.000 votos e outros com mais de 1.000 votos no eleitos? SIM.

    (3) 87,65% dos votos dos 95,34% dos candidatos - foram transferidos para os 21 candidatos eleitos. NONO INDICADOR: ANALISE A SUA EXPECTATIVA DE VOTOS EM RELAO AO GRUPO DE CANDIDATOS DO SEU PARTIDO Exemplo: Os candidatos do seu partido, na ltima eleio, foram assim votados:

    PLANILHA 11

    Pelos dados obtidos junto ao Cartrio Eleitoral em nosso exemplo - o nmero de votos que cada candidato do partido(em nosso exemplo ser o de n. 1) obteve, foi o seguinte:

  • 12 QUANTIDADE

    DE CANDIDATOS Votos Obtidos Acima de 2.000

    Votos Obtidos De 800 a 1.999

    Votos Obtidos De 600 a

    799

    Votos Obtidos De 300 a

    599

    Votos Obtidos De 200 a

    299

    Votos Obtidos De 100 a

    199

    Votos Obtidos

    De 50 a 99

    Votos Obtidos

    De 20 a 49

    Votos Obtidos De 1 a 19

    3 Mdia de votos por

    candidato: 2.400 votos

    7.200

    9 Mdia de votos por

    candidato: 1.653 votos

    14.878

    2 Mdia de votos por

    candidato: 600 votos

    1.200

    1 550 3 600 3 300 3 180 3 120 4 72

    TOTAL DE CANDIDATOS 31

    Mdia de votos por candidato: 809 votos

    TOTAL DE VOTOS DO PARTIDO

    25.100

    REFLEXO: (1) No exemplo, foram eleitos pelo quociente eleitoral -, os 3 candidatos mais votados acima de 2.000 votos; (2) Na repescagem (preenchimento das cadeiras restantes) foi eleito 1 candidato dentre os mais votados de 800 a 1.999 votos. (3) VOCE acredita que tm mais de 2.000 votos?

    DCIMO INDICADOR: PREPARANDO PARA A LARGADA Consideraes iniciais para a largada: Eleio nenhuma fcil; Toda eleio perigosa no sentido de surgir fatos do passado que poder nos aborrecer; A eleio de Vereador a mais difcil por serem muitos os candidatos e muitos deles so seus amigos, colegas e parentes. Seja humilde. Faa reflexes sobre o seu passado: Sua vida: virtudes/defeitos; Hbitos: positivos/negativos; Modo de vestir; Como voc caminha (cabea baixa / no olha e no cumprimenta ningum, etc.) Como Profissional: Em quais empresas trabalhei? Posso visit-las? Ainda tenho colegas daquele tempo? Quais erros cometi, inimizades que fiz no perodo em que l fiquei? Os superiores podero me ajudar na campanha? Famlia: Esposa, filhos, pais, avs (anote as condies de relacionamento reveja o passado analise a possibilidade de declaraes a seu favor, apare arestas, etc.) Currculo: Escreva tudo. Seu currculo profissional, as aes realizadas, os projetos mais destacados, etc. Aes gerais: (1) Quais so os trabalhos que posso me orgulhar de t-los realizado? (2) Anote o nome de todas as pessoas com as quais se relacionou.

  • 13 ALERTA IV A Cabea (pensamentos) tem que estar voltada ao objetivo principal: O VOTO. > Quando analisamos o trabalho mentalmente vamos identificar as pessoas com as quais podemos contar para nos apoiar. > Famlia: muitas vezes, em campanhas, esquecemos de pedir ajuda aos mais prximos, quando dever ser os primeiros a se envolverem em nossa campanha. > Vida Pessoal: muitas vezes sem perceber andamos de cabea baixa e por isso deixamos de cumprimentar pessoas, nos tornando antipticos. > Vida Social: convivemos com outras pessoas em festas, clubes, associaes religiosas, porque no convida-las para integrarem a nossa campanha. Modelo de Carto de Visitas Exemplo de currculo tipo carto de visita: (frente) Sou o Anglico de tal, Tenho 30 anos, nasci em...., moro na cidade h 25 anos, trabalho na empresa x a mais de 10 anos onde ocupo o cargo de chefe de exportao. Sou casado a mais de 8 anos, tenho dois filhos. Minha religio e da minha famlia a catlica. Gosto e pratico esportes. No bebo bebida alcolica e no fumo. Moro na Rua........., n.... Telefone............. (verso) Obrigado por ter me recebido e pela ateno dispensada. Vamos juntos, buscar a melhoria no atendimento sade dos cidados, no aprimoramento da educao dos nossos filhos, na ampliao das reas de lazer e do esporte do seu bairro.

    Prepare um projeto de atuao parlamentar caso for eleito: Voc tem que estar convencido do porque e para que quer ser CANDIDATO, caso contrrio no ter argumentos para o convencimento dos apoios e dos votos. Modelo de projeto ou proposta:

    Atuaes por rea: Educao > Defender a universalidade da Educao; > Fiscalizar a aplicao mnima de 25% da receita resultante dos impostos na rea de educao; > Fiscalizar para que o estudante seja matriculado na escola mais prxima da sua residncia; > Fazer indicaes ao Executivo para construes de creche em cada Bairro; > Acompanhar, nas escolas, a distribuio da merenda escolar; Sade > Visitar periodicamente os postos de sade para o acompanhamento do atendimento ao cidado; > Apresentar indicaes para que o Municpio implante a agenda de atendimento de consultas por telefone; > Defender a ampliao do atendimento preventivo atravs dos agentes comunitrios de Sade (PSF); Assistncia Social > Apresentar indicaes ao Executivo para a ampliao de convnios com entidades filantrpicas; > Fiscalizar o cadastro e o atendimento dos diversos programas federais; > Acompanhar o atendimento ao idoso; > Acompanhar o atendimento ao menor carente;

  • 14 > Divulgar o trabalho dos conselheiros tutelares e outras entidades que lidam com a criana e o adolescente; Promoo do Ser Humano > Buscar, junto ao Executivo, a implantao de escolas de informtica em cada um dos Bairros; > Apresentar indicaes para a criao e manuteno de cursos profissionalizantes nas diversas reas para a diminuio do desemprego no municpio; > Incentivar polticas pblicas de gerao de emprego e renda em parceria com o poder pblico; > Incentivar o cooperativismo e o associativismo, com nfase aos pequenos agricultores; > Indicaes ao Executivo para conveniar com as entidades da Guarda Mirim; Segurana > Estimular a criao de Conselhos Comunitrios de Segurana e participar de movimentos visando discutir e buscar solues; > Apresentar indicaes ao Executivo para a implantao da guarda municipal; Transporte > Fiscalizar o atendimento das empresas de transporte urbano; > Fiscalizar e reivindicar melhorias na malha viria urbana e rural -; > Fiscalizar e reivindicar melhorias no sistema de sinalizao do trnsito; Urbanismo > Fiscalizar e sugerir alteraes no Plano Diretor do Municpio; > Sugerir ao Executivo a ampliao da rea urbana do Municpio; Meio Ambiente > Estimular a criao de parques, pistas de caminhadas e praas de lazer; > Incentivar a comunidade em parceria com o poder pblico a preservao dos igaraps e rios tanto da rea urbana como da rea rural; > Incentivar a arborizao; > Incentivar a reciclagem do lixo; Servidor Pblico > Incentivar e participar de reunies com os servidores pblicos (da Cmara e do Executivo) para discusses sobre planos de cargos e salrios, melhorias no ambiente de trabalho, cursos de aperfeioamentos, etc.; Esporte > Incentivo a implantao do calendrio municipal de realizaes de eventos desportistas (todas as modalidades); > Indicaes ao Executivo para a construo de quadras cobertas, para o esporte, em todos os bairros do Municpio; PREPARANDO PARA DEBATES (DISCUSSES) A inteno das respostas s perguntas abaixo relacionadas: 1) Para que o candidato tenha conhecimento da situao do vereador, da cmara e do executivo; 2) Para, caso necessrio, estabelecer compromissos com grupos de eleitores em suas reivindicaes; (a) Quais so as funes bsicas de um Vereador? > Constituio Federal de1891. Nosso pas governado com base no sistema Presidencialista. Possu trs poderes (Executivo, Legislativo e Judicirio) independentes entre si e, por isso, cada um deve cumprir um papel especfico em prol da populao. > Basicamente as funes e atribuies dos Vereadores esto expressas na Constituio Federal (art. 29, 29/A e 30), na Lei Orgnica do Municpio e no Regimento Interno da Cmara Municipal. > Funes bsicas: Funo Legislativa: consiste em deliberar, por meio de leis, emendas Lei Orgnica Municipal, etc. sobre todas as matrias de competncia do Municpio; Funo Fiscalizadora: consiste em fiscalizar e controlar atos do Poder Executivo, do Prefeito e de seus Secretrios, da Mesa da Cmara e Vereadores, apreciar contas municipais com o auxlio do Tribunal de Contas do Estado, acompanhar as atividades financeiras e oramentrias; Assessoramento: consiste em sugerir medidas de interesse pblico ao Executivo, mediante indicaes; Ser um representante da populao, atuando em defesa das comunidades e da cidade; Ser um fiscalizador das atividades do Executivo Municipal, cobrando melhorias da cidade, obras importantes, etc. > Atribuies do Vereador:

  • 15 Participar de todas as discusses e deliberaes do Plenrio; Votar na eleio da Mesa e das Comisses Permanentes; Apresentar proposies que visem o interesse coletivo; Participar de Comisses Temporrias; Usar a palavra em defesa ou oposio s proposies apresentadas em plenrio; (b) Quanto ganha o vereador do seu Municpio? (c) Quantos cargos comissionados e gratificados dispem um vereador? Quais so os valores das remuneraes? (e) Oramentos: (1) Qual o valor do Oramento do Poder Executivo? (2) Qual o valor do Oramento da Cmara Municipal? (3) Do oramento do Municpio e da Cmara quanto se gasta com a folha de pagamento dos servidores? (4) Qual o valor destinado Educao, Sade e a Ao Social? (5) Etc.

    (e) IPTU (Imposto predial e territorial urbano): (6) Qual o valor da arrecadao anual do IPTU do seu Municpio? (7) H isenes para os idosos e aposentados? (8) etc.

    (g) ISSQN (Imposto sobre servios de qualquer natureza): Visite algumas empresas prestadoras de servios em seu municpio e sinta o grau de satisfao, do contribuinte, do sistema de fiscalizao, do sistema de cobrana, das alquotas, etc.

    DCIMO PRIMEIRO INDICADOR: CALENDRIO ELEITORAL: De acordo com a Resoluo n 21.518 TSE - Instruo n 70 anotaes somente do calendrio que mais se refere aos candidatos a vereadores:

    Eleies de 2004

    Ano

    Ms

    Dia do Ms

    Dia da

    Semana

    Distncia temporal

    das eleies

    2003 Out 03 Sexta-feira Um ano antes

    (01) Data at a qual os candidatos a cargo eletivo nas eleies de 2004 devem ter requerido inscrio eleitoral ou transferncia de domiclio para a circunscrio na qual pretendem concorrer (Lei n 9.504/97, art. 9, caput). (02) Data at a qual os candidatos a cargo eletivo nas eleies de 2004 devem estar com a filiao deferida no mbito partidrio (Lei n 9.504/97, art. 9, caput).

    2004 Mai 05 Quarta-feira

    (1) ltimo dia para o eleitor requerer inscrio eleitoral ou transferncia de domiclio (Lei n 9.504/97, art. 91). (2) ltimo dia para o eleitor portador de deficincia solicitar sua transferncia para sees especiais.

    2004 Jun 10 Quinta-feira

    (1) Data a partir da qual permitida a realizao de convenes destinadas a deliberar sobre coligaes e escolha de candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador (Lei n 9.504/97, art. 8, caput).

    2004 Jun 30 Quarta-feira

    ltimo dia para a realizao de convenes destinadas a deliberar sobre coligaes e escolha de candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador (Lei n 9.504/97, art. 8, caput).

    2004 Jul 05 Segunda-feira

    ltimo dia para a apresentao no cartrio eleitoral, at as dezenove horas, do requerimento de registro de candidatura aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador (Lei n 9.504/97, art. 11, caput).

    2004 Jul 06 Tera-feira (1) Data a partir da qual ser permitida a propaganda eleitoral (Lei n 9.504/97, art. 36, caput). (2) Data a partir da qual os partidos polticos registrados podem fazer funcionar, das oito s vinte e duas horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sede ou em veculos (Lei n 9.504/97, art. 39, 3).

    2004 Jul 07 Quarta-feira

    ltimo dia para os candidatos requererem seus registros perante os cartrios eleitorais, at as dezenove horas, caso os partidos ou coligaes no os tenham requerido (Lei n 9.504/97, art. 11,

  • 16 4).

    2004 Jul 08 Quinta-feira

    ltimo dia para o eleitor portador de deficincia, que tenha solicitado transferncia para seo eleitoral especial, comunicar ao juiz eleitoral, por escrito, suas restries e necessidades a fim de que a justia Eleitoral, se possvel, providencie os meios e recursos destinados a facilitar-lhe o exerccio do voto.

    2004 Jul 14 Quarta-feira

    ltimo dia para os partidos polticos constiturem os comits financeiros, observado o prazo de dez dias teis aps a escolha de seus candidatos em conveno (Lei n 9.504/97, art. 19, caput).

    2004 Jul 25 Domingo 70 dias antes

    ltimo dia para a publicao dos nomes das pessoas indicadas para compor as juntas eleitorais para o primeiro e eventual segundo turno de votao (Cdigo Eleitoral, art. 36, 3).

    2004 Ago 04 Quarta-feira

    60 dias antes

    (1) ltimo dia para os rgos de direo municipal dos partidos preencherem as vagas remanescentes para as eleies proporcionais, no caso de as convenes para a escolha de candidatos no terem indicado o nmero mximo previsto no art. 10 da Lei n 9.504/97 (Lei n 9.504/97, art. 10, 5). (2) ltimo dia para a designao da localizao das sees eleitorais para o primeiro e eventual segundo turnos de votao (Cdigo Eleitoral, art. 135). (3) Data a partir da qual assegurada prioridade postal aos partidos polticos para a remessa da propaganda de seus candidatos registrados (Cdigo Eleitoral, art. 239).

    2004 Ago 14 Sbado 50 dias antes

    Data em que todos os pedidos de registro de candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador , mesmo os impugnados, devem estar julgados pelo juiz eleitoral, publicas as respectivas decises e anunciada a audincia de sorteio da ordem dos candidatos na cdula oficial, por edital afixado em cartrio (LC n 64/90, arts. 3 e seguintes, Cdigo Eleitoral, art. 104, 3).

    2004 Ago 17 Tera-feira Data a partir da qual pode ser veiculada a propaganda eleitoral no rdio e na televiso (Lei n 9.504/97, art. 47, caput).

    2004 Set 30 Quint-feira 3 dias antes

    (1) ltimo dia para a divulgao da propaganda eleitoral gratuita no rdio e na televiso (Lei n 9.504/97, art. 47 caput).

    (2) ltimo dia para propaganda poltica mediante comcios ou reunies pblicas (Cdigo Eleitoral, art. 240, pargrafo nico).

    2004 Out 02 Sbado 1 dia antes ltimo dia para a propaganda eleitoral mediante alto-falantes e amplificadores de som ou para a promoo de carreata e para distribuio de material de propaganda poltica, inclusive volantes e outros impressos (Lei n 9.504/97, art. 39, 5, I e II).

    DCIMO SEGUNDO INDICADOR: MODELO DE AGENDA: ALERTA V De acordo com o Calendrio Eleitoral prudente elaborar uma AGENDA para evitar prejuzos sua campanha (Exemplo: perda de prazo).

  • 17 Modelo (1): AGENDA

    DATA MOTIVAO

    Ano

    Ms Dia

    Dia da Semana

    Iniciar 2003 Jan 10

    Concluir 2003 Out 03 Sexta-feira

    Iniciar 2003 Jan 10 Concluir 2004 Mai 05 Quarta-feira

    Iniciar 2004 Mai 05

    Concluir

    2004 2004

    Jun Jun

    10 30

    Quinta-Feira Quarta-feira

    Iniciar 2004 Jun 30

    Concluir 2004 Jul 01

    Iniciar 2004 Jul 01

    Concluir 2004 Jul 05 Tera-feira

    Iniciar 2004 Jul 06

    (01) Iniciar a propaganda eleitoral; (02) Confeccionar o material para a campanha; (03) Contratar equipes para autorizaes de pinturas de muros; (04) Contratar equipes de trabalho (externa e interna) (05) Contratar veculos para transporte da equipe de trabalho; (06) Contratar veculos de som; (07) Contratar equipamentos de som para pequenos comcios nos bairros; (08) Com o Presidente do Partido:

    a) Informar-se sobre: a1) o apoio que o partido dar aos candidatos; a2) o apoio que o candidato majoritria dar;

    Iniciar / Concluir

    2004 Jul 07 ltimo dia para os candidatos requererem seus registros perante os cartrios eleitorais, at s dezenove horas, caso os partidos ou coligaes no os tenham requerido.

    Iniciar 2004 Jul 07 Informar sobre a minha participao nos programas eleitorais gratuitos de rdio e

    Televiso. Concluir 2004 Set 30 3 dias antes (01) ltimo dia para a divulgao da propaganda eleitoral gratuita no rdio e na

    televiso; (02) ltimo dia para propaganda poltica mediante comcios e reunies pblicas.

    Concluir 2004 Out 02 1 dia antes ltimo dia para a propaganda eleitoral.

    QUANTOS VOTOS SERO NECESSRIOS PARA A SUA ELEIO: Pela planilha n 10, 21(vinte e um) candidatos, de todos os partidos, obtiveram mais de 1.000 votos.

    Pela planilha n 11, 3(trs) candidatos do meu partido, nas eleies anteriores, obtiveram mais de 2.000 votos.

    Considerando o resultado da planilha n. 11 que se refere aos candidatos do meu partido a meta ser de, no mnimo, 2.000 votos.

  • 18

    E agora JOS? DCIMO TERCEIRO INDICADOR: PERODOS DE CAMPANHA. Em nosso exemplo, vamos dividir em dois os perodos de campanha: 1 PERODO 1) Campanha de promoo pessoal.

    Os objetivos so como cidado (): 1.1 Estabelecer novos relacionamentos com os diversos segmentos da sociedade; 1.2 Consolidar a condio de Lder nos meios em que o candidato convive. As precaues sero: 1.3 Em nenhum momento se propagar a inteno da candidatura; 1.4 Todas as despesas que possam vir a ocorrer devero, suas origens, serem comprovadas. O perodo: 1.5 Inicio: a partir de quando dispuser a ser conhecido das pessoas (em nosso exemplo vamos

    considerar como incio um ano antes das eleies);

    1.6 Trmino: At a data do incio da campanha eleitoral, em nosso exemplo: 2004 Jun 30 Quarta-

    feira ltimo dia para a realizao de convenes destinadas a deliberar sobre coligaes e escolha de

    candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador (Lei n 9.504/97, art. 8, caput).

    2 PERODO 2) Campanha poltica eleitoral. PERSPECTIVAS GERAIS DA CAMPANHA 1 PERODO:

    Onde posso conquistar os votos necessrios para a minha eleio? S para registrar I.

    ...H vrias categorias de candidatos. Existem aqueles por categoria profissional, como candidatos de professores, de companhias estaduais, da Polcia militar, dos sindicatos. Uma segunda categoria de candidatos a daqueles que tem visibilidade perante a opinio pblica. Entram nessa categoria radialistas e apresentadores de televiso. Um subtipo so os pastores evanglicos, escolhidos de acordo com a capilaridade de sua seita. A terceira categoria a do candidato regional, o sujeito que vai brigar por verbas do Oramento para a regio. Em geral so indicados e apoiados por associaes empresariais... Nelson Jobim em palestra no 2 Frum de Economia da Faculdade de Economia da FGV publicado na Folha de So Paulo em 13/09/2005. S para registrar II.

    O que Lder? ... Para Warren Bennis, os lderes possuem algumas caractersticas que os distinguem dos administradores. Na minha forma de entender a Viso a mais importante delas, pois um lder tem que ter uma viso clara do que quer fazer - tanto no campo profissional quanto no pessoal - e fora para persistir diante de reveses e mesmo derrotas.... Sergio Naquel site www.lideres.com.br S para registrar III.

    Como convencer as pessoas? As propostas de uma campanha eleitoral so basicamente idias; muito diferentes de produtos.

  • 19 Portanto, tarefa nada fcil. A idia no pode ser apalpada, cheirada ou medida. Tem que haver capacidade de persuaso.

    Suas propostas sero avaliadas por interesses, vises e enfoques diferentes dos seus. Nunca pense ser o dono da verdade apresente as suas propostas, em primeiro lugar, a um grupo de amigos para que a(s) analise(m) e faam crticas.

    Conhea as pessoas (sentimentos, cultura, necessidades, etc) que iro receber as propostas. Domine o assunto. ATENO! Seja realista (no sonhe com o Papai Noel). Anote os nomes de todas as pessoas (comece pela sua casa, a dos parentes mais prximos, a dos amigos do trabalho e do lazer, etc.) que podero vir somar na campanha ou votar em VOC. No esquea: muitas pessoas que voc ir relacionar no gostam de poltica, outras j tm preferncia a outro candidato (por dever pequenas gentilezas, por ser seu parente, por serem amigos h mais tempo, etc.). Onde posso conquistar? Exemplo: SIM NO

    1 LOCALIZAO

    DOS VOTOS

    (I)

    1.1 Familiares 1.2 Colegas de Trabalho 1.3 Amigos da Igreja 1.4 Amigos do Lazer

    X

    2

    LOCALIZAO

    DOS VOTOS (II)

    2.1 Presidentes e Lideranas nos Bairros 2.2 Comunidades dos Bairros 2.3 Membros de outras Igrejas

    X

    3 LOCALIZAO

    DOS VOTOS (III)

    3.1 Postos de Sade do Municpio; 3.2 Servidores dos Grupos dos PSF (Programa de Sade

    Famlia);

    X

    Quando iniciar? ATENO! Candidato que quer SER ELEITO j vem de muito tempo pesquisando a aceitao do seu nome (conversando com familiares, amigos, colegas de trabalho, etc.). De fato, no h um tempo certo para iniciar uma campanha de Promoo Pessoal. Ela deve estar em voc (atitudes no dia-a-dia, em pequenas aes sociais positivas, etc). Exemplo:

    J iniciei. Tenho servios prestados s comunidades, aos colegas do trabalho, etc. X A partir de agora, um ano antes das eleies. X

    Como fazer para conquistar as pessoas? ATENO!

    J definidos onde esto e quando iniciar, agora, deve-se definir os procedimentos (estratgias)

    para a conquista. QUAIS ESTRATGIAS ADOTAR?

    No nosso exemplo vamos adotar as seguintes estratgias:

  • 20 1. PARA O GRUPO (I)

    Identificar e classificar os futuros colaboradores da campanha em GRUPOS (ex. Parentes da Minha Esposa), os GRUPOS sero classificados em SUBGRUPOS (ex. Tios), e os SUBGRUPOS pelos SEGMENTOS (Ex. Empregados da casa).

    Exemplo: GRUPOS

    GRUPO

    PARENTES DA MINHA ESPOSA

    Quantas so as pessoas deste subgrupo

    NOMES

    ENDEREO Bairro/Quadra/Rua/n

    TELEFONES

    Exemplo: SUBGRUPOS

    SUBGRUPOS Esposa 1 Me 1 Pai 1 Av 1 Av 1 Irmos 4 Esposas dos Irmos 4 Irms 4 Maridos das Irms 4 Tios 5 Esposas dos Tios 5 Tias 1 Maridos das Tias 1 Primos 4 Esposas dos Primos 4 Primas 2 TOTAL 46 Exemplo: SEGMENTOS

    GRUPOS E SUBGRUPOS DOS FAMILIARES DO CANDIDATO

    Quantas so as pessoas deste

    subgrupo

    Colegas do

    Trabalho (os mais prximos)

    Amigos na Igreja

    Amigos Do lazer

    Amigos na

    Comunidade dos bairros

    Quantos so os

    empregados

    da casa

    SOMA

    GRUPOS SUBGRUPOS SEGMENTOS

    SEGMENTOS

    SEGMENTOS

    SEGMENTOS

    SEGMENTOS

    Parentes da Minha Esposa Tios 5 25 25 15 15 0 85

    Cada colaborador de cada GRUPO ficar responsvel por seus SEGMENTOS, ou seja, far a primeira apresentao do nome do futuro candidato, busca convence-los a participarem das reunies, fazem a organizao do transporte nos dias das reunies, coordena as reunies, etc.

    As reunies sero organizadas por SEGMENTOS de cada um dos GRUPOS (ex. GRUPO: Parentes da Minha Esposa - SEGMENTO: Empregados da casa).

    As reunies (de preferncia) sero realizadas mais prximas possveis das residncias dos membros dos SEGMENTOS. Cada reunio no dever ter mais que vinte participantes.

    Sero organizadas 2 (duas) reunies por dia (inclusive aos sbados e domingos). O incio e o encerramento de cada reunio ser das 20:00 s 21:30 horas.

    O Candidato estar presente em todas as reunies. O tempo de permanncia do candidato em cada reunio ser de 00h30min minutos.

    Toda reunio ter uma motivao (exemplos: um convidado discorrer sobre um tema: (1) bblico; (2) sade da mulher; (3) segurana pblica; (4) bolsa famlia; (5) carto SUS; etc.).

  • 21 2. PARA O GRUPO (II) 2.1 Entrada nos Bairros:

    Visita aos Presidentes de Bairros. Exemplo de procedimentos:

    1. Conhea, atravs do Banco de Informaes, quantos moradores tem o bairro; 2. Atravs de amigos ou conhecidos identifique o nome do Presidente do Bairro; 3. Visite-o: 3.1. Se apresente o seu carto de visitas ser a sua proposta de trabalho;

    3.2. Procure identificar as maiores dificuldades dos moradores e do bairro (exemplos: situao das ruas, questes de reas de lazer, distncia das escolas pblicas, questes do atendimento a sade, etc.);

    3.3. Identifique as Lideranas por segmentos (exemplos: religio, esporte, educao, etc); 3.4. Convide-o para participar da sua Proposta de Trabalho no Bairro.

    Visita s Lideranas nos Bairros. Exemplo de procedimentos:

    1. Se apresente. Entregue o seu carto currculo; 2. Convide-o para participar das atividades que pretende desenvolver no bairro; 3. Apresente a proposta das aes que pretende desenvolver no bairro.

    Exemplo de propostas:

    1. Rua de lazer para as crianas de 0 a 7 anos de idade; 2. Campeonato de futebol de salo; 3. Palestras sobre Educao, Sade, Segurana Pblica, etc. 4. Coordenar campanha para a implantao de pequena escola de informtica no bairro; 5. Coordenar campanha para a implantao de escola de corte e costura no bairro; 6. Apresentar em programa de rdio todas as reivindicaes do bairro; 7. Visitas nas residncias, no comercio e nas igrejas.

    PARA O GRUPO (III) Visita aos postos de Sade existentes nos Bairros. Visita aos servidores dos Grupos dos PSF.

    Finanas e estrutura para o 1 perodo: Exemplo:

    Equivalncia em dinheiro 1. Estrutura: 1.1. Minha casa local para pequenas reunies; 1.2. Chcara - cedida gratuitamente por um amigo, cujo local ser utilizado para reunies maiores; 1.3. Micro-nibus duas unidades postos a minha disposio por 10 amigos, inclusive com motorista, combustvel,

    seguro de vida das pessoas a serem transportadas e manuteno.

    2. Materiais para os eventos: 2.1. 100 bolas de futebol de salo a serem doadas por amigos; 2.2. 100 bolas de futebol de campo a serem doadas por amigos; 2.3. 50 jogos de caminhas de futebol a serem doadas por amigos; 2.4. 20 mquinas de costuras e tecidos para confeces a serem doadas por amigos; 2.5. 10 computadores (aluguel) e professores preparados p/ ministrem cursos de informtica a serem mantidos por amigos.

    3. Em espcie: 3.1. 20 amigos se propem a ajudarem com R$ 2.000,00 por ms, a partir de novembro do ano que antecede as eleies. 3.2. Minha disponibilidade para esta fase de R$ 2.000,00 mensal a partir do ms de novembro.

    4. Em combustvel: 4.1. Os amigos se comprometem em me ajudar com o equivalente a 1.000 lts. por ms, a partir do ms de novembro.

    Nota:

  • 22 O apoio no precisa ser s em espcie. Nesta fase PROMOO PESSOAL, como exemplo, vai contar com a seguinte estrutura e apoio (ALERTA!!! mesmo nesta fase, organize-se para poder comprovar, caso necessrio, a origem de todas as doaes): PERSPECTIVAS GERAIS DA CAMPANHA 2 PERODO (entre o registro da candidatura e a eleio):

    ALERTA! 1. O uso de recursos financeiros para pagamentos de gastos eleitorais que no provenham da conta especfica de que trata o caput deste artigo implicar a desaprovao da prestao de contas do partido ou candidato; comprovado abuso de poder econmico ser o registro da candidatura ou cassado o diploma, se j houver sido outorgado Lei n 11.300/2006, art. 22, 3. 2. Ficam vedadas quaisquer doaes em dinheiro, bem como de trofus, prmios, ajudas de qualquer espcie feitas por candidato, entre o registro e a eleio, a pessoas fsicas ou jurdicas. Lei n 11.300/2006, art. 23, 5. 3. Os partidos polticos, as coligaes e os candidatos so obrigados, durante a campanha eleitoral, a divulgar, pela rede mundial de computadores (internet), nos dias 6 de agosto e 6 de setembro, relatrio discriminando os recursos em dinheiro ou estimveis em dinheiro que tenham recebido para financiamento da campanha eleitoral, e os gastos que realizarem, em stio criado pela Justia Eleitoral para esse fim, exigindo-se a indicao dos nomes dos doadores e os respectivos valores doados somente na prestao de contas final de que tratam os incisos III e IV do art. 29 desta Lei. Lei n 11.300/2006, art. 28, 4. 4. A realizao de comcios e a utilizao de aparelhagem de sonorizao fixa so permitidas no horrio compreendido entre as 8 (oito) e as 24 (vinte e quatro) horas. Lei n 11.300/2006, art. 39, 4. 5. Constituem crimes, no dia da eleio, punveis com deteno, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestao de servios comunidade pelo mesmo perodo, e multa no valor de cinco mil a quinze mil UFIR: Lei n 9.504/97 art. 39, 5, com alteraes pela Lei n 11.300/2006.

    I o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoo de comcio ou carreata; II a arregimentao de eleitor ou a propaganda de boca de urna; III a divulgao, mediante publicaes, cartazes, camisetas, bons, broches ou dsticos em vesturios.

    6. vedada na campanha eleitoral a confeco, utilizao, distribuio por comit, candidato, ou com a sua autorizao, de camisetas, chaveiros, bons, canetas, cestas bsicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor. Lei n 11.300/2006, art. 39, 6. 7. proibida a realizao de showmicio e de evento assemelhado para promoo de candidatos, bem como a apresentao, remunerada ou no, de artistas com a finalidade de animar comcio e reunio eleitoral. Lei n 11.300/2006, art. 39, 7. 8. permitida, at a antevspera das eleies, a divulgao paga, na imprensa escrita, de propaganda eleitoral, no espao mximo, por edio, para cada candidato, partido ou coligao, de um oitavo de pgina de jornal padro e um quarto de pgina de revista ou tablide. Lei n 11.300/2006, art. 43. 9. Art. 45, 1 A partir do resultado da conveno, vedado, ainda, s emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em conveno. Lei n 11.300/2006 DCIMO QUARTO INDICADOR: ASPECTOS FINANCEIROS E DA PRESTAO DE CONTAS.

    Quanto posso ou pretendo gastar? ALERTA!

    No nosso exemplo, dividimos a CAMPANHA em dois perodos o da promoo pessoal que esta fora do perodo eleitoral (direito civil de qualquer cidado ()), e o da Campanha eleitoral.

  • 23 Chamamos a ateno para que todo e qualquer gasto em qualquer momento da nossa vida est sujeito a comprovao da origem da receita. No primeiro perodo no nosso exemplo, um ano antes do dia das eleies at o dia 30 de junho do ano da eleio ou at o dia da realizao da conveno do meu partido - no h limite de gastos, no h abuso de poder econmico; desde que em nenhum momento da realizao das aes a que se propuser se fale em candidatura ou vincule a voto futuro. Lembre-se, neste perodo voc esta se apresentando s pessoas como cidado () e no como candidato. No segundo perodo aps as convenes do partido (em nosso exemplo o dia 30 de junho do ano da eleio), a questo dos Gastos da Campanha, dos tipos das Aes e do quanto se pode gastar sero diferentes do primeiro perodo, vejamos: Perodo da Campanha segundo perodo 1. Quando posso comear a fazer campanha e quando devo terminar? O candidato s pode iniciar sua campanha (receber doaes, realizar despesas, gastar o prprio dinheiro, etc ), aps o registro do Comit Financeiro do seu partido no Cartrio Eleitoral. O ltimo dia da campanha ser 1 de outubro. Conta Bancria 2. Eu, como candidato a vereador, estou obrigado a abrir conta bancria? S estaro dispensados da abertura de conta bancria:

    (a) nos municpios onde no exista agncia bancria; (b) nos municpios com menos de 20.000 eleitores.

    3. Eu devo depositar todas as doaes na conta bancria? Sim. Inclusive as suas prprias doaes. 4. Eu tenho conta bancria. Posso utiliz-la para a campanha? No. uma conta especfica para a campanha. Limite de Gastos 5. Posso gastar quanto eu quiser? No. S pode gastar at o limite que o partido registrou para voc no Cartrio Eleitoral. Penalidades 6. Qual a penalidade caso o candidato gastar mais do que o valor estabelecido? O candidato que gastar recursos alem do seu limite de gastos estar sujeito ao pagamento de multa no valor de cinco a dez vezes as quantias excedentes. Limite de doaes 8. As pessoas podem doar qualquer valor para minha campanha? No. As pessoas fsicas s podem doar at 10% de seus rendimentos brutos do ano anterior, as empresas at 2% do seu faturamento bruto no ano anterior e voc prprio at o limite de gastos que o partido registrou na Justia Eleitoral.

  • 24 Penalidades 9. E se elas me derem mais do que isso? Nesse caso, os doadores estaro sujeitos multa de 5 a 10 vezes a quantia que ultrapassar esses limites. Recibos Eleitorais 10. preciso passar recibo de todas as doaes? Sim. Todas as doaes e as transferncias financeiras recebidas devero ter o correspondente recibo, inclusive a sua prpria doao. 11. E quem vai me dar esses recibos? Os recibos sero repassados pelo Comit Financeiro Municipal do seu partido. Recursos estimveis em dinheiro 12. O que so recursos estimveis em dinheiro? So aqueles que o candidato recebe em material ou em servios, como por exemplo, panfletos, etc,. 13. Como deve registrar esse tipo de recurso? Voc deve dar entrada como receita. Se a doao no estiver acompanhada de documentao (ex. Nota Fiscal) dever ser realizada uma pesquisa de preo para encontrar o valor a ser registrado. Alm disso voc deve anexar uma nota explicativa. 14. Como deve ser esta nota explicativa? Dever conter a descrio do bem ou servio doado, avaliao pelo preo de mercado, indicao da fonte de onde o candidato obteve aquele valor e o nmero do correspondente recibo eleitoral. Despesas 15. Eu posso gastar com que quiser? A Lei considera gastos eleitorais, entre outros: > Confeco de material impresso de qualquer natureza e tamanho; > Propaganda e publicidade direta ou indireta, por qualquer meio de divulgao destinada a conquistar votos; > Aluguel de locais para a promoo de atos de campanha eleitoral; > Despesas com transporte ou deslocamento de pessoal; > Correspondncia e despesas postais; > Remunerao ou gratificao de qualquer espcie a pessoal; > Montagem e operao de carros de som; > Produo de programas de rdio e TV, inclusive os destinados a propaganda gratuita; > Realizao de pesquisas; > Aluguel de bens particulares para veiculao, por qualquer meio, de propaganda eleitoral; > Custos com a incluso de stios na internet; > Multas aplicadas aos candidatos; Gastos feitos pelo eleitor at 1.000 UFIR > Qualquer eleitor poder realizar, por conta prpria, gastos estimveis com o apoio ao candidato de sua preferncia, at a quantia equivalente a 1.000 UFIR que no estaro sujeitos a registros quando da prestao de Contas do Candidato, desde que no reembolsados.

  • 25 Prestao de Contas 16. Se o candidato a vereador no for eleito assim mesmo deve prestar conta Justia Eleitoral? Os Comits Financeiros e os candidatos a prefeito e a vereador, eleitos ou no, devem prestar contas Justia Eleitoral. Mesmo que renunciar ou tiver seu pedido de registro indeferido, dever prestar contas ao Juzo Eleitoral responsvel pelo registro de sua candidatura. 17. Como posso fazer a prestao de contas no computador? Voc dever ter o programa da prestao de contas, obtido no Cartrio Eleitoral, no seu computador. 18. Qual o prazo para a entrega e a quem devo entregar? O ltimo dia para a entrega 31 de outubro. O candidato a vereador poder entregar sua prestao de contas diretamente justia Eleitoral ou atravs do Comit Financeiro do seu Partido. 19. O que pode acontecer caso no entrego a prestao de contas? Voc ser considerado irregular perante a Justia Eleitoral. Caso voc tenha sido eleito, no poder ser diplomado. As despesas realizadas pelo candidato na sua Campanha Eleitoral devero estar acobertadas por documentao fiscal (Nota Fiscal, Cupom Fiscal, Recibo, Bilhetes de Passagens, entre outros), exigida na forma da resoluo TSE n 20.566/00. 20. E se minha prestao de contas for julgada irregular? O processo ser encaminhado ao Ministrio Pblico para fins de instaurao da Ao de Impugnao de Mandato Eletivo ou de Recurso contra Expedio de Diploma. Quanto ser o custo do material de propaganda? Quanto vou gastar com combustvel? Etc.

    QUANTO PRETENDO (ou posso) GASTAR NA CAMPANHA ALERTA! Campanha como um jogo de Baralho. Se no tiver todas as aes antecipadamente definidas o candidato pode assumir compromissos que poder complicar por um bom tempo a sua vida. Perguntas / Respostas: 1. Quanto eu tenho disponvel para gastar na Campanha (sem prejudicar a minha famlia)? Exemplo: 01. Meu saldo disponvel no Banco para a campanha de 20.000,00 02. A sobra entre o que ganho e as despesas necessrias em 12 meses ser de 24.000,00 TOTAL 44.000,00 ALERTA! Rene-se com a esposa e os filhos e discuta sobre o assunto. No deixe ficar dvidas.

    2. Quanto posso conseguir de apoio financeiro com meus amigos (para a minha campanha)?

    Exemplo: Nota:

  • 26 O apoio no precisa ser s em espcie. Em campanha h diversos tipos de gastos, por exemplo: Material grfico, Combustvel, Aluguel de Veculo, etc. 01. Os Colegas do meu trabalho se propuseram a ajudar, em espcie, com R$ 5.000,00 mensais, a partir do ms de fevereiro do ano que vem.

    45.000,00

    02. Alguns amigos empresrios, se prope a ajudar, na poca, com material grfico at a importncia de 15.000,00 03. Os amigos da Igreja se propem a ajudar com 5.000 litros de gasolina, divididos em 1.000 lts. por ms. 12.500,00 TOTAL 72.500,00

    3. Com que o meu partido vai me ajudar? 01. O meu partido se compromete a ajudar com: 01.1 O pagamento do contador que ira acompanhar a contabilidade e a prestao de contas no TRE

    4. Com que a Campanha Majoritria ir me ajudar? 01. Pagamento das Fotos da campanha e do fotolito p/ grficas 02. Pagamento do horrio eleitoral de TV e rdio 03. 1.000 cartazes com o Candidato a Prefeito 04. 20.000 santinhos c/ o Candidato a Prefeito 05. Contratao de 10(dez) formiguinhas por dois meses 06. Aluguel de um veculo 07. 200 adesivos p/ veculos 08. 0:30 (trinta minutos) por semana para discutir estratgias com a equipe de marketing da Campanha e elaborao do layout da minha campanha.

    DCIMO QUINTO INDICADOR: SUGESTO PARA A ORGANIZAO DA CAMPANHA 1. PROCEDIMENTOS: 1.1. ORGANIZE UM BANCO DINMICO DE INFORMAES:

    Por qu? Em campanha poltica h a necessidade, do candidato e de sua equipe, ter disponveis informaes rpidas e precisas para a preparao de discurso, para a localizao da sua equipe de trabalho nos bairros, para a identificao das lideranas nos bairros, para a elaborao de estratgias da campanha, para a programao de visitas, etc.

    Quais so as informaes bsicas que devem estar registradas no Banco de Informaes?

    Exemplo do Banco de Informaes:

    A proposta criar um pequeno Programa de Informtica que ser alimentado com as seguintes informaes:

    1.1 N de residncias no Bairro; 1.2 Populao: Faixa etria, sexo, renda e cultura. 1.3 Reivindicaes dos moradores; 1.4 Lderes; 1.5 Endereo e telefone das pessoas integradas na campanha; 1.6 Sugestes da populao.

    Motivos: 1. Definir as aes da campanha (por classe: social, cultural, sexo, espao fsico, quantidade de residncias pretendidas, etc.); 2. Nas reunies e ou visitas, ter conhecimento antecipado das reivindicaes dos Moradores j apresentar propostas para solues, caso for eleito -. 3. Conhecer, por antecipao, os lderes que sejam de interesse para a campanha; 4. Localizao das Pessoas ligadas a Campanha - Estratgia de guerra de Guerrilha o candidato estar em todo lugar durante todo tempo; 5. As sugestes colhidas dos eleitores enriquecem os discursos do candidato.

  • 27 Onde obter as informaes: 1. IBGE; 1. Empresas de energia eltrica e de abastecimento de gua; 2. Prefeitura Municipal Secretarias de Planejamento; 5. Presidentes dos Bairros; Dados estticos: Populao do Municpio. Porque registrar estes dados?

    (a) Para que o candidato conhea a realidade populacional do seu Municpio; (b) Para visualizar as propostas da campanha quando voltadas a grupos;

    POPULAO

    GRAU DE INSTRUO

    Quant S/ Instr.

    1 Grau Incompl/ Completo

    2 Grau Incompl/ Completo

    3 Grau Incompl

    Nvel Superior

    SEXO

    Quant Sexo

    RENDA

    Menos de 1 sm

    1 sm

    Mais de 1 a 3 sm

    Mais de 3 a 5 sm

    Mais de 5 a 10 sm

    Mais de 10 sm

    Quadras dos Bairros Porque registrar estes dados?

    (a) Para estabelecer a logstica na distribuio de materiais; (b) Para que seja identificada a reivindicao dos moradores; (c) Para que o candidato tenha conhecimento da densidade demogrfica do Bairro.

    Quadra Bairro:

    Nome do Presidente do Bairro: Nome de Lderes no Bairro Equipe de trabalho no Bairro

  • 28 Dados dinmicos: Dados relativos Equipe de Trabalho (espontneas e contratadas)

    Nome: Rua Bairro Quadra

    Quantas residncias h na quadra onde mora

    Telefones Nome da Empresa

    Nome do Proprietrio

    Quantidade de Empregados

    Tem esposa ( )

    Aniversrio:

    Os pais da esposa so eleitores no municpio ( ) Os seus pais moram no municpio ( ) Quantos so os irmos, seu e da esposa? ( ) H outros membros das famlias residindo no Municpio? ( )

    Tem condies de marcar reunio para apresentar o candidato aos familiares? ( ) proprietrio de: moto ( ) veculo de passeio ( ) bicicleta ( ) Esta na campanha: remunerado ( ) no remunerado ( ) J autorizou: (a) a pintura do seu muro? ( ) (b) a colocao de placa em seu quintal? ( )

    Idias e sugestes

    Nome Endereo (Rua, n, Quadra, Bairro):

    Data da sugesto:

    Data para resposta ou utilizao: (1) (2) Anlise:

    2. ELABORE O ORGANOGRAMA DA CAMPANHA: ORGANOGRAMA DA CAMPANHA: Exemplo:

    Importante! O organograma da campanha a base da organizao - as funes devem estar bem definidas e voltadas para a agilidade nas decises.

    Na estrutura de qualquer empresa existe um CHEFE seja ele o Diretor Presidente ou outra denominao que se queira dar -. Na campanha tambm tem que se ter um CHEFE e este ser sempre o CANDIDATO.

    Candidato

  • 29 Enquanto nas Empresas, o objetivo a venda de produtos, mercadorias e ou servios, em campanha eleitoral o objetivo um s produto/marca: O CANDIDATO.

    Funes bsicas do Candidato: Visitar os eleitores; Participar de reunies; Preparar e proferir palestras e discursos; Participar de entrevistas nos veculos de comunicao; Discutir com o pessoal de marketing sobre novas estratgias; Reunir-se com a equipe de trabalho diariamente; Princpios do candidato: Estar sempre bem vestido; Estar permanentemente bem humorado; Conhecer os problemas mais graves existentes no Municpio, na economia, nos meios polticos, etc. Ter um plano ou proposta das pretenses se for eleito.

    O Conselho, alm das funes de deciso, o moderador entre o Candidato e a Coordenao da Campanha em uma empresa equivale ao conselho de administrao no tomar parte diretamente nas aes em campo, mas nenhuma ao ser iniciada sem antes a discusso com o Candidato Coordenador Jurdico Financeiro. Sero convidadas, preferencialmente, pessoas que tenham conhecimento de campanhas eleitorais. Funes bsicas do Conselho: Encomendar pesquisas (quantitativa e qualitativa) e analisar os resultados; Propor, caso necessrio, novas estratgias; Reunir-se, diariamente com o candidato e equipe de coordenadores de reas; Fazer contatos com lderes de grandes grupos (ex. Igrejas Bairros Artistas);

    Conselho

    Candidato

    Candidato

    Conselho

    Coordenador

  • 30 O Coordenador da campanha deve ter noes de administrao de empresa, ser de bom relacionamento e ser de confiana do candidato. Funes bsicas do Coordenador: Responsvel por todas as decises da Campanha;

    Candidato

    Conselho

    Coordenador

    Jurdico

    Jurdico:

    Ter conhecimentos da legislao eleitoral;

    Todas as aes da campanha ter o seu aval;

    Faz as defesas e a Prestao contas dos gastos do candidato junto ao TRE.

    Elabora a cartilha, prepara as credenciais e faz treinamento de fiscais e delegados para o dia da eleio.

    Analisa a legalidade:

    (a) dos discursos; (b) dos materiais de publicidade;

    subordinado ao Coordenador.

    Agenda do Candidato

    O Coordenador da Agenda do Candidato ser pessoa das mais ntimas, estar o tempo todo junto a ele, mais ou menos o anjo da guarda do candidato.

    Funes bsicas:

    Anotar compromissos; Manter a Agenda atualizada; Anotar pedidos dos eleitores; Anotar sugestes; Controlar o tempo, nas visitas, do Candidato. Retirar o candidato quando for necessrio.

    Candidato

    Conselho

    Coordenador

    jurdico Agenda do Candidato

    Financeiro

    Motorista do

    Candidato

    O Financeiro ser coordenado por pessoa de muita confiana do candidato, de preferncia com conhecimentos jurdicos e que seja de bom relacionamento social.

    Funes bsicas:

    Elaborar planilhas de custo de todas as aes da campanha; Com a anuncia do candidato, arrecada fundos; Centraliza todos os pagamentos;

    subordinado ao Coordenador.

    O Motorista do candidato deve ser pessoa conhecida. Esteja devidamente habilitado segundo as leis. Seja discreto. No beba. Tenha horrio disponvel.

    Cuidados com o veculo do candidato:

    Posicionar o veculo para sada estratgica;

    O Veculo deve estar sempre abastecido;

    Nunca deixar o veculo aberto.

  • 31

    Candidato

    Conselho

    Coordenador

    jurdico

    Financeiro Motorista

    do Candidato

    Agenda do Candidato

    Marketing

    O responsvel pelo marketing ser pessoa com conhecimentos da rea.

    Caso no for possvel a contratao de um profissional especializado, recomenda-se, na campanha, um coordenador para que pense e discuta sobre o assunto com os profissionais da campanha do candidato da majoritria, (sabe-se que o custo para a contratao de um profissional + os equipamentos necessrios, no suportvel para uma candidatura de vereador, recomenda-se a utilizao da estrutura do candidato majoritrio)

    Funes:

    Responsvel pela organizao de todos os eventos da campanha;

    Estar presente em todas as reunies;

    Estabelece contatos com rdios, jornais e televises para possveis entrevistas ou divulgaes do candidato;

    Distribui os materiais da campanha;

    Coordena a equipe de pinturas;

    Participa na elaborao dos discursos, etc.

  • 32

    Candidato

    Conselho

    Coordenador

    jurdico

    Financeiro

    Motorista do Candidato

    Marketing

    Agenda do candidato

    Dia da eleio

    Arrecadao/Pagamentos

    Contabilidade/ Prestao de

    contas

    Eventos

    Programas de Rdio e TV

    Administrativo

    Recursos Humanos

    Almoxarifado

    Veculos e Combustveis

    Agenda Geral

    Social Presidente dos Bairros

    Educao Igrejas Sade

    Coordenadores de Grupos