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IMPERIAL GAZETA Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Abril de 2015 Ano XIX Número 231 www.brasilimperial.org.br

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IMPERIAL GAZETA

Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Abril de 2015 Ano XIX Número 231 www.brasilimperial.org.br

2 Palavra do Presidente

O Brasil vive mais um momento de conturbação politica e social depois da era Getúlio Vargas. Passamos pela revolução de 1964 e, agora, pelos mensaleiros que lavam tudo a jato e a seco. O povo exige mudanças. Mostrou isso saindo às ruas no dia 15 de março e repetiu sua ação no dia 12 de abril. Mas, não pode parar por ai. A classe politica começou a se mexer para mostrar trabalho nas votações, mas temos de ter muito cuidado. O lobo mau se mostrava

Brasil vive novo momento de incertezas e confusões

muito bonzinho. Porém, na verdade o objetivo era desgostar a vovozinha. Ou você pensa que eles vão votar alguma lei ou até mesmo fazer a reforma politica que muda o sistema eleitoral de modo que lhes subtraiam alguma vantagem? Claro que não. Queremos escolher o nosso deputado dentro do nosso distrito, trazendo benefícios tanto na fiscalização do trabalho do eleito e, também, proporcionando enorme economia na campanha, já que

E o povo sai às ruas para exigir mudanças mais profundas

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para o candidato este é obrigado a residir no distrito e, para elegê-lo, só valem os votos do próprio distrito. Sendo assim, para cada distrito eleitoral, o candidato não mais fará campanha em todas as cidades do Estado. Desta forma não gastará fortunas para se eleger e, portanto, não precisará de grandes doações de empresas, iniciativas estas que estimulam a corrupção. No século XIII, uma rebelião dos barões e do clero contra um monarca deu passagem para a criação do parlamentarismo. Foi a mais eficiente forma de acabar com o absolutismo dos reis, que reinavam com plenos poderes. Com o sistema parlamentarista os reis passaram a chefiar o Estado, sendo seu defensor e fiscal. E o primeiro-ministro ou chanceler, passou a governar. Desde então, as competências de cada um passou a constar em suas respectivas Constituições nacionais. No Século XVIII, setembro de 1792, os iluministas instalaram a Primeira Republica Francesa, regime no qual os povos dos países em desenvolvimento (Brasil, 79º no ranking do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano) acreditam até hoje ser o melhor sistema de governo. Mas ainda não se deram conta de que os poderes, antes nas mãos dos reis absolutistas, voltaram todos para as mãos dos presidentes das suas repúblicas e funcionam como o melhor facilitador da corrupção praticada pelos políticos. Precisamos, em caráter de urgência, rever nosso sistema educacional e devolver aos pais o direito de educar os filhos; resolver os problemas da saúde; definir leis e ações que proporcionem segurança ao cidadão e aos patrimônios público e privado; redefinir o programa bolsa-família, prevendo a inserção social com ações nas áreas da saúde, educação e formação profissional, com

prazo pré-determinado; e, ainda, priorizar as áreas de infraestrutura, ciência e tecnologia, tornando todos seus segmentos autossustentáveis, gerando dessa forma mais empregos e renda o que propiciará ao Brasil situar-se entre os 10 primeiros no ranking mundial do IDH. Com toda certeza, já passou da hora de o Brasil reavaliar o golpe militar de 15 de novembro de 1889, que proclamou nossa hoje desmantelada República. Em pesquisa realizada pelo nosso partido, o Real Democracia Parlamentar (RDP), identificamos o que de melhor existe nos países cujos IDHs os colocam nos lugares de destaque mundial. E, também, para saber por que isto ainda não aconteceu em nosso Brasil. E o que descobrimos? Vejam isto! Entre os 30 países primeiros colocados no índice de qualidade de vida, 27 são parlamentaristas! Eles são a Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Islândia. E, também, Israel, Itália, Japão, Liechtenstein, Luxemburgo, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Reino Unido, República Tcheca, Cingapura, Suécia e Suíça. Dos 30 países pesquisados, apenas três não são parlamentaristas - Estados Unidos, Áustria e Brunei. Pelo que se constata, certamente estamos no caminho errado! Vivemos numa falsa democracia, onde a participação popular se circunscreve ao momento de apenas votar. A partir daí, tudo fica sob o controle dos grupos escolhidos de forma muitas vezes enganosa. Por que não aderirmos, então, a um regime de governo verdadeiramente democrático onde as coisas poderiam

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Comendador Antonyo Cruz Comendador Antonyo Cruz

Presidente Nacional www.realdemocracia.org.br

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andar melhor em nosso país? Nossa nação precisa, sem demora, dotar o Estado brasileiro de um mecanismo institucional evoluído, moderno, já experimentado em países democráticos, com alto índice de desenvolvimento humano e estabilidade política. Enfim, um regime de governo que possa vir a somar positivamente com uma melhor economia e uso sustentável de nossas riquezas naturais, ao invés de miná-las, utilizando-as pessimamente como se pode observar muitas vezes no regime de governo atual. O RDP nasce da insatisfação de homens, mulheres, famílias e profissionais que querem fazer do Brasil um país melhor para viver, mais justo. Entretanto, viram que para poder realizar esta transformação não seria somente através da educação e conscientização política Mas sim por meio da articulação política, inserindo-se no cenário político não somente como mero espectador, mas como um ator, iniciando a transformação dos poderes públicos, de dentro para fora. O RDP é um partido político de orientação parlamentar por excelência, e, entre os modelos parlamentaristas existentes, propõe e defende o modelo de sistema no qual a função de Chefe de Estado é exercida por autoridade imparcial, sem vinculação e compromissos de nenhuma forma com partidos políticos e interesses alheios ao pleno desenvolvimento das diferentes vertentes da sociedade brasileira. O RDP combate o fisiologismo, defende um nacionalismo liberal e moderno, buscando desenvolver mecanismos institucionais e gerenciais evoluídos, isentos de personalismo, como os experimentados em países reconhecidamente democráticos, que atingiram

elevados índices de desenvolvimento humano, segurança, equilíbrio econômico e estabilidade política. É em meio a um regime presidencialista republicano conturbado que o RDP inicia suas atividades, para mudar o curso histórico corrompido em que se encontra o Brasil. Contamos com você para juntos em um só corpo mudarmos a história do Brasil. Acesse o site www.realdemocracia.org.br e clique em cadastro, preencha-o e nos envie pelo e-mail indicado no site.

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CARTA ABERTA À EXMA. SRA. PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

Sra. Presidente: A Maçonaria brasileira, como deve ser de seu conhecimento, no passado promoveu ou, pelo menos, inspirou mudanças profundas nos rumos da Nação. Hoje, achamos por bem sair do recato de nossas oficinas e nos expor, junto ao povo brasileiro, que temos todo o orgulho de compor, ao lado de mães e pais de família, trabalhadores rurais e urbanos, empreendedores, empresários honestos, jovens e crianças às quais ensinamos princípios de conduta cidadã, para dirigir-lhe esta carta, pública e transparente. É necessário que se diga que nós, Maçons, não somos uma “elite branca”. Somos a pluralidade do povo brasileiro, reunindo irmãos pardos, brancos, negros, caucasianos, indígenas etc. Mais ainda, temos por princípio o respeito às crenças religiosas e tendências políticas de cada um de nós: entre os Maçons, encontramos católicos, espíritas, evangélicos, budistas; oposicionistas e situacionistas, com ou sem vinculação a partidos políticos. Porém, há

Artigo

Movimento Mudanças Já – Maçons • BR

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séculos, deixamos de ser construtores de catedrais para sermos construtores sociais. Por isso, é impossível presenciarmos as escabrosas revelações trazidas a público por um respeitável brasileiro, dr. Sérgio Moro, e uma equipe de patriotas que compõem o Ministério Público (em todos os níveis) e a Polícia Federal, sem que nos manifestemos. Juramos defender nossa Pátria contra agressões movidas contra ela, e a corrupção desenfreada revelada nos escândalos recentes (há mais por vir, além do famoso Petrolão) não só agride nosso amado Brasil como é mácula que envergonha nossa história, infelizmente. Por isso mesmo, tal nódoa não deve nunca ser esquecida, para que as futuras gerações não repitam a negligência, má fé, omissão, incompetência e descaso com a aplicação dos recursos que os brasileiros recolhem aos cofres do Tesouro Nacional, como hoje se constata em todos os escalões de seu (des)Governo. Mas os golpes dados à Ética não param na rapinagem posta em prática por quadrilheiros de seu partido e de partidos aliados. Vão mais além: roubaram-se toda a fé e esperança de um povo, por meio de mentiras irresponsáveis, num presente e futuro promissor deste País. Devemos recuperar a memória: há poucos meses, em suas promessas de campanha (diga-se de passagem, reprovável pela destruição de reputações e discursos mentirosos, aviltando os demais candidatos à Presidência de nossa República), registramos o compromisso de queda de 18% nas tarifas de energia. Hoje, amargamos uma alta de quase 30%, em média, em tais custos; a prometida queda nas taxas de juros foi desmentida pela sua elevação, que diminui o poder de compra de brasileiros, o grau de investimento de nossos sofridos

empreendedores e devolve ao limbo da pobreza os milhões de pessoas que seu (des)Governo diz ter tirado da miséria. Nossos pais nos ensinaram que “mentir é muito feio”, Presidente. Achamos que seus pais não lhe devem ter dito tal frase. Se o tivessem feito, possivelmente a vergonha não lhe permitiria ocupar o mais alto cargo do funcionalismo público da Nação. Repetimos: sua Excelência é uma privilegiada funcionária pública. Traduzindo: sua função é servir ao povo, e não vilipendiá-lo, mesmo que indiretamente, por omissão, conivência ou incapacidade de conduzir uma máquina estatal que sua Excelência transformou em paquidérmica. Enfim, nada do que foi dito aqui é novidade. Acreditamos em sua capacidade de autocrítica – termo muito utilizado por seus pares de esquerda. O que queremos deixar claro é que, tanto sua Excelência quanto muitos parlamentares, não tiveram competência de ouvir o clamor das ruas, que bradamos em 15 de março próximo passado. Não é à toa que o mote das próximas manifestações é expresso pelo slogan ELES NÃO ENTENDERAM NADA. Vamos tentar, ao máximo, ser claros: 1. O povo brasileiro não pediu pela Reforma Política (aliás, extremamente tendenciosa), cujos termos foram tornados públicos; é necessária, isto sim, uma REFORMA DE GOVERNO. Sua gestão está marcada pela marca recorde de TRINTA E NOVE MINISTÉRIOS, muitos deles criados para abrigar apaniguados do seu partido ou de partidos aliados. Se o tamanho descomunal de

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seu (des)Governo se revelasse eficiente, seria mais fácil de engolir. Ao contrário, o Estado, hoje, é comparável a um buraco negro, que engole os recursos públicos no pagamento de regalias e benesses, folha de pagamento de um exército de comissionados, além dos profissionais de carreira, sem que haja a devolução, aos sofridos brasileiros que sustentam seus luxos, na forma de serviços públicos e infraestrutura de qualidade; 2. O clamor popular, que sua Excelência não escutou, pedia pela TRANSPARÊNCIA DA APLICAÇÃO DE RECURSOS NACIONAIS, por meio do BNDES, em países mantidos por governos, em sua quase totalidade, ditatoriais. Será mera coincidência? Todos eles participam do “clube” denominado Foro de São Paulo, que reúne todos os partidos de extrema esquerda da América Latina e Caribe, além de organizações criminosas e terroristas, como as FARC. Presidente, somos carentes de tais obras de infraestrutura aqui, na nossa terra, e temos certeza de que isso é de seu conhecimento. Sem falar da necessidade de investimento em Educação e Saúde. Desconhecemos, porém, suas reais intenções. Mas não se dê ao trabalho de revelá-las. Não saberemos nunca se sua Excelência estará falando a verdade; 3. O povo brasileiro não admitirá, em hipótese alguma, que o MINISTRO DIAS TOFFOLI PRESIDA A 2ª TURMA DO STF, que irá julgar os crimes perpetrados no escândalo denominado Petrolão. Ele tem notórios impedimentos éticos para tal: foi advogado de seu partido, assessorou o ex-ministro José Dirceu (réu condenado pelos crimes praticados no escândalo conhecido pelo codinome Mensalão) e, nas últimas eleições, portou-se de forma, no mínimo, suspeita, durante a

apuração dos votos (apuramos as histórias referentes à empresa Smartmatic – lembre-se: estamos na Era da Informação, e ela circula com velocidade estonteante. Basta saber e querer acessá-la. As máscaras, neste século, caem rapidamente). 4. Não há necessidade, presidente, de que seu governo crie pacotes anticorrupção. Nosso Brasil tem leis e Constituição que preveem e punem crimes de responsabilidade, crimes de peculato, crimes de corrupção ativa e passiva, crimes contra a República, crimes de traição à Pátria etc. O que é necessário é que seu partido DESAPARELHE O PODER JUDICIÁRIO e limitese ao Executivo e Legislativo. Lembre-se, presidente: seu partido não é o Brasil e o Brasil não se tornará, nunca, um único partido político. O povo brasileiro tem inteligênica e discernimento suficiente para reconhecer que seu partido não tem um projeto de governo, mas um projeto de poder, que, via corrupção sistêmica, busca ocupar todos os espaços da administração pública. Enfim, presidente (não usamos, até o fim desta carta, o vocábulo presidenta para não agredir nosso vernáculo), para sermos objetivos, confiamos no seu discernimento: escute as vozes da Nação. Execute, sem mentiras de ora em diante, o que o povo brasileiro exige que seja feito. Caso não esteja ao seu alcance, em virtude de possíveis compromissos indeclaráveis firmados com aliados escusos, ponha em prática uma saída honrosa: demita-se, renuncie, alegue problemas de saúde que merecem cuidados. Invente qualquer desculpa. Mentiras partidas de sua Excelência não serão novidade. Será menos

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doloroso para o País e para a presidente que um processo de impeachment, recurso constitucional que detém a Nação brasileira para afastá-la definitivamente da vida pública. Entre para a história pelo fato de ter reconhecido erros e incompetência para gerir o destino de milhões de compatriotas. Não permita que seu (des)Governo chegue ao

nível zero de aprovação popular. Gostaríamos de finalizar esta carta aberta com a expressão “Respeitosamente”, mas isso é impossível. O povo brasileiro merece RESPEITO. Isso não nos foi dado. Em contrapartida, sua excelência perdeu todo o respeito que poderíamos lhe dedicar.

9 Aniversários

ABRIL Alzira Esteves Ayres Gomes de Mattos 2 Santos - SP André Lukin 7 São Paulo- SP Andre Tarraf 14 São José do Rio Preto - SP Andrew Carlos Amaral 24 Ipatinga - MG Antonio Júlio Motta Neves 6 Rio de Janeiro - RJ Armand Marques Filho 5 Taboão da Serra - SP Carlos Araujo Andrea 5 Santa Barbara do Oeste - SP Benedicto de Vasconcelos Luna Patrão 8 Niteroi - RJ Bruno da Silva Oliveira 7 Magé - RJ Carlos André Mendes Palácio 20 São Luís - MA Cláudia Cristinne Fanaia de Almeida Dorst 13 Cuiabá - MT Cristian Sampaio 1 Limeira - SP Daniel Bueno Amorim 29 Colinas dos Tocantins - TO Daniel Venturini 12 Niteroi - RJ Darcy Marzulo Ribeiro 29 Curitiba - PR Darlan Silva de Sena 22 Macapá - AP Denis Baptista Ramos 13 São Luis - MA Diego Rocha 6 Cachoeiro de Itapemirim - ES Dimas Tadeu Gomes 11 Jau - SP Edimilson Santos Silva Filho 15 Santo Estevão - BA Edson Robles Castilla Filho 7 Campinas - SP Elder de Jesus 30 Maceió - AL Emilia Castilho Saraiva 17 Manaus - SP Érickson Cardoso de Oliveira 5 Barbacena - MG Felipe Correa 18 São Luis - MA Eneas Fernando Marsella de A.Pedrosa 30 Atibaia - SP Giovane Machado Orsi 10 Sorocaba - SP João B. de Moraes Filho 1 Tatuí - SP João Victor Leite Vieira Gomes 14 Juazeiro do Norte - CE José Henrique Godoy 4 Mococa - SP José Ronaldo dos Reis 21 Rio de Janeiro - RJ Leônidas Loureiro Marques da Silva 15 Belém - PA Luiz Antonio de Faria Arantes Junior 2 Brasília - DF Luiz César Salles Mourão 26 Praia Grande - SP Mário Sérgio Rodrigues B. Oliveira Paschoal 20 São Paulo - SP Mauricio Cardoso de Lima 24 Canoas - RS Mauro Demarchi 5 Alfredo Wagner - SC Patricia Cracel 9 Rio de Janeiro - RJ Paulo Henrique Soares Martins 4 São Paulo - SP Plínio Magno da Cunha Coutinho 5 Lauro de Freitas - BA Roberto César Prado 12 Aracaju - SE Robson Trujillo Marconi 17 Atibaia - SP Rodrigo Carvalho Müller 23 Jaraguá do Sul - SC Rodrigo Cesar Banhara 7 São José dos Campos - SP Sandro Marcos Bornancin 10 Fazenda Rio Grande - PR Saulo de Tarcio Silva Feitosa 10 Maceió - AL Simone Medeiros 11 Belo Horizonte - MG Thiago Silva de Jesus 9 Taguatinga - DF Victor Britto Camello 13 Vitória - ES Walbert Martins Carvalho 4 Aracajú - SE Weber Lucio Borges 12 Pará de Minas - MG

MAIO Alã Carlos Jesus dos Santos 4 Salvador - BA André Gonçalves de Barros 3 São Paulo - SP Benedito Paulo Rodrigues 12 Ariranha - SP Bonnie Hutterer 22 São Paulo - SP Charlys Hugo Dutra Monteiro 22 Pontes e Lacerda - MT Claudio André Padilha de Castro 5 Rio de Janeiro - RJ Cleici Moreira 14 Petrópolis - RJ Daniel Tavares Raposo de Melo 26 Miami Beach - 0 Daniela Gomes Martini 20 Piracicaba - SP Dauro Pereira Campos 31 Biritiba Mirim - SP Denival Marques de Andrade 18 Planalto - SP Diego Gomes Cardoso 3 Carapicuíba - SP Edson De Luna Freire 20 Niterói - RJ Eduardo Aoki 4 Sao Caetano do Sul - SP Emerson Campos Pinheiro 20 Resende - RJ Ezequiel Novais Neto 8 Montes Claros - MG Fabio William Casagrande 16 Tremembe - SP Fátima Sophia Teixeira Gomes 26 Angra dos Reis - RJ Francisco Ferreira da Silva 8 Uberlandia - MG Gildomar Amaro 23 Mombaça - CE Guilherme Ribeiro 31 Campinas - SP Gustavo Lopes Pires de Souza 2 Belo Horizonte - MG Gustavo Soares Ferreira Novo 2 Pouso Alegre - MG Ivanaldo Santos 21 Parnamirim - RN João Batista Colombi jr 19 São Gabriel da Palha - ES João José Granate de Sá e Melo Marques 28 Lavras - MG Leandro Antunes Campos 12 Sao Vicente - SP Levi Nogueira Cruz 23 Ribeirão Preto - SP Luiz Carlos Oliveira 2 Batatais - SP Luiz Fernando da Rocha 5 Juiz de Fora - MG Luiz Roberto 23 São João del Rei - MG Marcelo Albuquerque Magalhaes 9 São Paulo - SP Marcelo Jose Dotta Da Silva 28 Campinas - SP Marli de Bem Gomes 28 Piracicaba - SP Maxwel Júlio dos Santos 23 Ipatinga - MG Nelson dos Santos Ribeiro Weber 5 Porto Alegre - RS Romeu Peres 4 Fortaleza - CE Rubens Leite Bezerra 24 Soledade - PB Samuel Silveira 30 São Luis - MA Sergio Amarilio da Silva Kuhn 9 Formosa - GO Silvio Dantas 25 Recife - PE Sofia Rebeca Correia Claudio 2 Araçatuba - SP Uataú Brasil de Azevedo 28 Jundiaí [email protected] Wilian Mendonça 19 Baixo Guandú - ES Willian Costa de Paula 22 Sumaré - SP

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O Estado, a mulher, o sofá e o pato

Como advogado e como cidadão, venho observando que a atuação do Estado brasileiro lembra aquela velha piada da mulher e do sofá: o marido, ausente e omisso, chega em casa e depara-se com sua mulher, nua, no sofá, nos braços de outro. Pasmo e inerte no ato, o marido passa alguns dias a refletir e finalmente toca o sofá para fora de casa, chamando os amigos e lavando publicamente sua honra ao atear fogo, com grande alarde, na “mobília maldita”. A analogia me tem vindo à cachola várias vezes que vejo a forma de o Estado brasileiro lidar com problemas: a) A taxa anual de homicídios é estratosférica: faz-se uma campanha de desarmamento, incentivando os cidadãos a entregar suas armas. Cria-se lei dura, praticamente inviabilizando ao cidadão pacato o acesso a armas de fogo para a defesa pessoal. Enquanto isso, nas “comunidades”, o crime organizado exibe ostensiva e impunemente suas AK-47, AR-15 e etc., como símbolos de poder e status perante os moradores, impotentes e resignados. Os indivíduos de bem, na favela ou “no asfalto” pagam o pato. b) Há ondas de assaltos em portas de bancos. Um estado da federação, ao invés de providenciar a prisão das quadrilhas de larápios, edita lei proibindo os clientes de falar ao celular dentro das agências. Os bandidos continuam soltos. E o cidadão comum, horas na fila do banco, paga o pato.

Igor Wildmann cidadão brasileiro, advogado, sofá e pato. Publicado pelo Instituto Liberal

c) A taxa de acidentes automobilísticos é altíssima, em virtude, não se pode ignorar, do estado de conservação vergonhoso das estradas ou da fiscalização deficiente. O que se faz? Criam-se leis com um rigor absurdo, que podem transformar o cidadão médio e pacato em criminoso, caso ele tenha dirigido após comer um bombom de licor, lavar a boca com enxaguante bucal ou tomado uma – e só uma – taça de vinho, coisa que, venhamos e convenhamos, é distinta de “dirigir embriagado. d) Hordas de dependentes de crack em determinados pontos, completamente escravizados por seu vício, muitos visivelmente fora de equilíbrio emocional, molestando ou furtando os transeuntes. O Estado, inerte perante o problema, resolve conceder-lhes “bolsa” em dinheiro, recurso este que, obviamente converte-se em aumento da liquidez das “Cracolândias”, com consequente majoração do preço das drogas. Os traficantes agradecem. O cidadão médio paga a conta e paga o pato. e) Crianças aos montes mendigando nos sinais, à vista de todos, a maioria delas visivelmente exploradas por seus pais ou por um adulto qualquer. Crianças e adolescentes aderindo ao tráfico de drogas. Crianças sendo exploradas e se prostituindo. E o Estado, além de muita propaganda, cria uma lei que transforma em bandidos os pais que derem um bom puxão de orelhas

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num moleque pirracento ou num “aborrecente crisento” e carente de limites. Os pais que se preocupam em transformar seus filhos em seres humanos decentes pagam o pato. f) O trânsito está cada vez mais caótico nas cidades e curiosamente, os metrôs nunca saem do papel ou das boas intenções. No entanto, já há uma prefeitura com brilhante projeto para tal problema: “proibir a construção de prédios novos com mais de uma vaga de garagem (sim, é sério, esse projeto existe!) e coibir ao máximo a abertura de estacionamentos nas regiões centrais. O Estado não faz o dever de casa. E joga a conta nas costas do cidadão médio que, claro, paga o pato. g) Vários dos auto-proclamados “movimentos sociais” promovem invasões e depredações em terras alheias. Num caso, vi incêndio provocado por “desconhecidos”, que acampavam às margens de uma propriedade rural. (Os líderes desses movimentos dificilmente se identificam). O que fez o Estado? Incapaz de proporcionar segurança pública e estabilidade nas relações jurídicas, autuou o proprietário por delito ambiental. O mesmo foi reclamar do fato. Os órgãos ambientais criaram uma caça a “irregularidades” burocráticas, até se criar pretexto para autuar e multar o proprietário, que ao fim, pagou o pato. h) O Estado brasileiro criou, em junho do ano 2000, a Agência Nacional de Águas (ANA), que em seu site proclama como sua missão“implementar e coordenar a gestão compartilhada e integrada dos recursos hídricos e regular o acesso a água, promovendo seu uso sustentável em benefício das atuais e futuras gerações”. Suponho que isso incluiria a gestão dos recursos hídricos, com vários dos

métodos hoje existentes: captação e reaproveitamento de água de chuvas, diminuição do desperdício nas redes de distribuição dos próprios órgãos fornecedores, despoluição de bacias, incentivos fiscais à utilização de meios mais racionais para irrigação agrícola, fiscalização realmente rigorosa em relação às minerações próximas a nascentes, etc. Mas quinze anos se passaram desde a criação do órgão (e dos seus correspondentes estaduais) e o que vem ocorrendo é que, mesmo estando o Brasil assentado sobre uma das maiores – senão a maior – reserva hídrica do mundo, o Estado, junto com seus arautos da “patota consciente”, quer nos convencer que são o meu e o seu banho, leitor, os responsáveis por uma espécie de apocalipse hídrico que se avizinha. Daí o “Leviatã” entra em cena para aumentar a conta de água, avizinhando-se o dia em que irá multar o cidadão por escovar os dentes com a torneira aberta. Água existe. Faltou a gestão. E, seja pelo desabastecimento, seja pelo aumento da conta ou pela a cantilena contra “o monstro que tem piscina em casa” (ou que se refresca com mangueiras na laje nos dias de calor), o cidadão comum paga o pato. Percebam que há um “modus operandi” por trás de cada um desses exemplos: o Estado não faz o seu dever de casa. E, em face de cada um dos problemas, faz o que é mais fácil e conveniente, não sem antes provocar um escarcéu na imprensa, sempre com campanhas politicamente corretas apoiadas por artistas e outros “useful idiots” bem intencionados: joga o ônus de sua omissão nas costas do cidadão médio, daquele indivíduo identificável, com CPF e endereço certos. O Estado se comporta como o marido da piada: omisso, leniente, míope. A mulher da piada

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representa o dever que ele não cumpre. O outro, o “amante”, os problemas que não enfrenta. Os amigos que assistem à queima do sofá são os artistas e auto-proclamados “conscientes”, aboletados no seu conforto e na sua vaidade de se pretenderem moralmente superiores, com seus slogans prontos e rasos e sua auto-ilusão messiânica. (Afinal de contas, estão “salvando o mundo,” criando “uma nova sociedade”.) E o sofá jogado fora e incendiado, com alarde, é o cidadão médio comum, identificável, com endereço certo, com CPF.

Aquele que trabalha, que quer que suas crianças durmam cedo e comam frutas, que quer juntar algum dinheiro para sua velhice, que quer segurança e respeita a polícia e o Estado, que se preocupa com as contas e com os impostos, que acha feio jogar papel nas ruas, que tem medo de bandido. Aquele que, com todos os seus defeitos, neuroses e pecadilhos, preocupa-se em cumprir as leis. Aquele que, ao final, paga o pato. Sinto informar, mas o sofá somos eu e você. Pensando bem, o pato também.

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Os Generais Presidentes "Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que no reverso da medalha foi promovida ampla modernização de nossas estruturas materiais. Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos." Mas uma evidência salta aos olhos. Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas. Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana. Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu, precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão. Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio. João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade.

Carlos Chagas Jornalista. Publicado no Endireita Brasil

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Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos depois colocaram à venda, ao que parece em estado lamentável de conservação. Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter cometido erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram, nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos. Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas. Bem diferente dos tempos atuais, não é? “ Por exemplo o Lulinha, filho do Lula, era até pouco tempo

atrás funcionário do Butantã/SP, com um salário (já na peixada politica) de R$ 1200,00 e hoje é proprietário de uma fazenda em Araraquara, adquirida por 47 milhões de reais, e detalhe, comprada a vista. Centenas de outros politicos, também trilharam e trilham o mesmo caminho. Se fosse aberto um processo generalizado de avaliação dos bens de todos politicos, garanto que 95% não passariam, seria comprovado destes o enriquecimento ilícito. Como diria Boris Casoy: "Isto é uma vergonha" e pior, ninguém faz nada".

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Verdades Antigas e Mentiras Recentes

O atual momento político, tem ensejado alguns momentos públicos onde se confirmam velhas verdades, como a presidente da república declarar em horário nobre que a corrupção no Brasil é uma senhora muito idosa, consequentemente os corruptos que sangraram a Petrobras, embora o escândalo tenha tomado proporções dantescas na administração petista, eles não são uma invenção dos governos petistas, eles só se aproveitaram de esquemas existentes e até os amplificaram. Mesmo assim isso choca, pois as vésperas de se elegerem pela primeira vez para a presidência da república, eram os donos da moral e dos bons costumes e, portanto, se diziam incorruptíveis, mas isso já não pode ser aceito como incontestável, porque o caso de São Bernardo do Campo, em 2002, e do

Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

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assassinato do seu prefeito petista (Celso Daniel) já era um indício grave de que alguma coisa ia mal entre as vestais petistas, que como o caso sugere,. não hesitavam em matar aqueles que roessem a corda, e as consequências estamos vendo hoje, e suas proporções são dramáticas . Outra verdade antiga que surge no bojo do petrolão, é aquela onde o sr. Paulo Roberto Costa afirma categoricamente, que ninguém dá milhões de reais para as campanhas eleitorais dos partidos políticos, quando muito eles emprestam esse dinheiro e posteriormente eles cobram com juros amplificados esses investimentos, o quê na lógica da corrupção faz sentido, como também faz sentido o repasse de recursos desviados para os partidos no poder, através de esquemas de fraudes, nesse caso é o esquema montado para canalizar recursos para as instituições políticas no poder que abastecem as campanhas e os bolsos privados dos envolvidos. Dessa verdade antiga acima, os atores políticos criaram uma mentira recente, a qual estabelece que os recursos doados legalmente e registrados na justiça eleitoral não podem ser objeto de investigação, posto que: são legais. Mas se como vimos eles são empréstimos, claro fica que o seu motivo é espúrio, e em muitos casos é apenas um repasse de recursos anteriormente desviados, assim sob o aspecto legal, temos uma prática imoral, e isso pode ser verificado inclusive através de doações de pessoas físicas, posto que os partidos e os candidatos podem arrumar uma penca de “laranjas” para fazerem doações “legais” com dinheiro que os mesmos atribuem aos laranjas. Nesse caso, para se poder controlar esse processo, dever-se-ia estabelecer um critério bastante claro de que os doadores só poderiam ser pessoas

contribuintes do imposto de renda, para se poder aferir a capacidade econômica da pessoa e a proporcionalidade da doação em relação à sua renda. Ainda nesse tocante das doações de milhões pelas empresas aos partidos políticos, vemos que os mesmos ignoram a sabedoria popular, que diz quando a esmola é demais o santo desconfia, mas verdade seja dita, de santo eles não tem nada. Outra mentira recente, veiculada em horário nobre, é a do ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, dizer que numa empresa do porte da Petrobras, não há como identificar processos de desvios por esquemas de corrupção. De duas uma, ou ele não tem medo de ser chamado de cara de pau, ou não tinha capacidade para exercer um cargo dessa magnitude, posto que num mercado concorrido ( o dos fornecedores) e a preços internacionais, é muito fácil se ter referenciais de preços, seja em fretamento de navios e plataformas, seja na construção dos mesmos, ou os executivos da empresa não estranhavam a Petrobras pagar mais caro do que as suas concorrentes por equipamentos que certamente todas usam e que guardam características semelhantes? Assim nesse momento tenebroso dever-se-ia também auditar as contas das despesas com propaganda da Petrobras, que após a debacle que estamos presenciando, esta veiculando comerciais em horário nobre, dizendo que como ao longo de sua história superou diversos obstáculos, agora tem pela frente mais um obstáculo a ser superado que é o aperfeiçoamento da governança corporativa. Como dizem, depois da porta arrombada.........

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