Cancer estomago, coloretal

88
O CANCRO:ESTÔMAGO,CÓLON E RETO O CANCRO:ESTÔMAGO,CÓLON E RETO Centro Universitário Estácio Centro Universitário Estácio do Ceará do Ceará - Fisioterapia em Oncologia- Profª.: Cleoneide Pinheiro Caroline Duarte e Maria Isabele

description

Câncer, estomago, coloretal

Transcript of Cancer estomago, coloretal

Page 1: Cancer estomago, coloretal

O CANCRO:ESTÔMAGO,CÓLON E O CANCRO:ESTÔMAGO,CÓLON E RETORETO

Centro Universitário Estácio do Centro Universitário Estácio do CearáCeará

- Fisioterapia em Oncologia-Profª.: Cleoneide Pinheiro

Caroline Duarte e Maria Isabele

Page 2: Cancer estomago, coloretal

O QUE É CÂNCER ABDOMINAL?

Cancro abdominal é um tipo de cancro que ocorre quando há um crescimento descontrolado de células anormais em qualquer

parte do abdomen, a região entre a parte inferior do dorso e a virilha. O abdômen é composto de muitos

órgãos, incluindo o estômago, intestinos, fígado, vesícula,

pâncreas, esôfago e numerosos vasos sanguíneos. Cancro

abdominal é um termo geral para uma variedade de cancros.

Page 3: Cancer estomago, coloretal

Fonte: http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/

Page 4: Cancer estomago, coloretal

Fonte: http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/

Page 5: Cancer estomago, coloretal

O QUE É CÂNCER ABDOMINAL? O câncer abdominal pode ter várias

causas dependendo do órgão que afeta. As causas mais comuns são a

existência de pólipos intestinais, idade avançada, alcoolismo, tabagismo, hepatite B ou C, pancreatite crônica, infecção

bacteriana por Helicobacter pylori, obesidade e história familiar de

câncer abdominal. 

Esse tipo de câncer é mais frequente em indivíduos com mais de 50 anos, mas pode surgir em

indivíduos de qualquer idade.

Page 6: Cancer estomago, coloretal

TRATAMENTO

O tratamento do câncer abdominal pode incluir quimioterapia, radioterapia e, em casos mais graves, a cirurgia. São usados também medicamentos para dor, aconselhamento dietético e tratamentos alternativos como ioga ou acupuntura para alívio da dor.

O tratamento do câncer abdominal deve ser individualizado para o tipo de câncer abdominal e seu estágio de desenvolvimento, assim como idade, história médica e outras doenças que o paciente tenha. 

O câncer abdominal tem boas chance de curar quando é diagnosticado precocemente e é devidamente tratado.

Page 7: Cancer estomago, coloretal

TIPOS DE QUIMIOTERAPIA

Poliquimioterapia: é a associação de vários citotóxicos quimioterápicos que atuam com diferentes mecanismos de ação, com a finalidade de diminuir a dose de cada fármaco individual e aumentar a potência terapêutica de todas as substâncias juntas. Quimioterapia Adjuvante: é a quimioterapia que se administra geralmente depois de um tratamento principal, como por exemplo uma cirurgia para diminuir a incidência e a distância do cancro. Quimioterapia Neoadjuvante ou de Indução: é a quimioterapia que se inicia antes de qualquer tratamento cirúrgico ou de radioterapia com a finalidade de avaliar a efetividade do tratamento. A quimioterapia neoadjuvante diminui o estado tumoral, podendo melhorar os resultados da cirurgia e da radioterapia. Radioterapia Concomitante: também denominada quimioradioterapia, costuma ser administrada em conjunto com a radioterapia, com a finalidade de potencializar os efeitos da radiação ou de atuar especificamente com ela, otimizando o efeito local da radiação.

Page 8: Cancer estomago, coloretal
Page 9: Cancer estomago, coloretal

CÂNCER DE ESTÔMAGO

Page 10: Cancer estomago, coloretal

O pico de incidência se dá em sua maioria em homens, por volta dos

70 anos. Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com

câncer de estômago têm mais de 50 anos. No Brasil, esses tumores

aparecem em terceiro lugar na incidência entre homens e em

quinto, entre as mulheres. No resto do mundo, dados estatísticos

revelam declínio da incidência, especificamente nos Estados

Unidos, Inglaterra e outros países mais desenvolvidos.

Risco mais elevado em classes econômicas mais baixas.

Incidência e mortalidade diminui nos últimos 75 anos.

A alta mortalidade é registrada atualmente na América Latina,

principalmente na Costa Rica, Chile e Colômbia. Porém, o maior

número de casos ocorre no Japão, onde são encontrados 780 doentes

por 100.000 habitantes.

Estimativa de novos casos:  20.390, sendo 12.870 homens e

7.520 mulheres (2014 - INCA) Número de mortes: 

13.328, sendo 8.608 em homens e 4.720 mulheres (2011 – SIM)

Fonte: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-estomago

EPIDEMIOLOGIACÂNCER DE ESTÔMAGO

Page 11: Cancer estomago, coloretal

Doença multifatorial:

Baixo-nível socioeconômico;

Raça negra (ratio 2:1)

Homens (ratio 2:1)

Idade >40 ( pico na 7ª década)

Fonte: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-estomago

EPIDEMIOLOGIACÂNCER DE ESTÔMAGO

Page 12: Cancer estomago, coloretal

ETIOLOGIACÂNCER DE ESTÔMAGO

Page 13: Cancer estomago, coloretal

CÂNCER GÁSTRICOHELICOBACTER PYLORI Agente Carcinogénico Grupo I (IARC)

Mais de 80% dos infectados com H. pylori nunca terá sintomas

~20% desenvolvem sintomatologia gástrica10-15% progridem para doença ulcerosa

2% desenvolvem cancro gástrico

60-70% das úlceras gástricas

90% das úlceras duodenais

x% dos adenocarcinomas gástricos

90% dos Linfomas (MALT)

Page 14: Cancer estomago, coloretal

CÂNCER GÁSTRICOHELICOBACTER PYLORI

Mecanismo de Carcinogênese Inflamação crônica Produção de Radicais

Livres Lesões

celulares/moleculares; Alterações

celulares/teciduais

http://h.pylori.info/

Page 15: Cancer estomago, coloretal

MECANISMO DE CARCINOGÊNESE

Page 16: Cancer estomago, coloretal

Modelo bem caracterizado histopatologiamente.

Cada fase engloba mudanças contínuas, resultado de múltiplos eventos.

MECANISMO DA CARCINOGÊNESE

Page 17: Cancer estomago, coloretal

CARCINOGÊNESE Epitélio Gástrico Normal

Mucosa: Criptas/Fossetas Glândulas Lâmina Própria

Muscular da Mucosa

Submucosa

http://www.siumed.edu

Também denominado câncer gástrico, os tumores do estômago se apresentam, predominantemente, na forma de três tipos histológicos: adenocarcinoma (responsável por 95% dos tumores), linfoma, diagnosticado em cerca de 3% dos casos, e leiomiossarcoma, iniciado em tecidos que dão origem aos músculos e aos ossos.

Page 18: Cancer estomago, coloretal

CARCINOGÊNESE Adenocarcinoma 90%

Linfoma 5%

Estromal 2%

Carcinóide <1%

Metastático <1%

Adenosquamous/squamous <1%

Misto <1%

http://www.colorado.edu/

Page 19: Cancer estomago, coloretal

CÂNCER GÁSTRICO

Localização

Page 20: Cancer estomago, coloretal

SINAIS E SINTOMAS Os sintomas do câncer abdominal podem ser confundidos como de outras doenças como

um problema de fígado, má digestão e

um desconforto na barriga. 

Os sintomas mais comuns são:

Page 21: Cancer estomago, coloretal

SINAIS E SINTOMAS

Page 22: Cancer estomago, coloretal

DIAGNÓSTICO

RadiologiaRx contrasteTAC abdominal

Page 23: Cancer estomago, coloretal

ESTADIAMENTO

Sistema TNM Progressão na parede gástrica Progressão linfática Progressão hematogénea Sementeira peritoneal

Page 24: Cancer estomago, coloretal

T... Progressão na parede gástrica

Tx - cannot assess

T0 indicates no evidence of primary tumor

Tis is carcinoma in situ

T1, T2, T3 and T4

ESTADIAMENTO

Page 25: Cancer estomago, coloretal

N... Disseminação ganglionar

Nx - cannot assess

N0 - no regional node metastases

N1, N2, N3 indicate increasing involvement of regional lymph nodes

ESTADIAMENTO

Page 26: Cancer estomago, coloretal

Metastização hepática Carcinomatose Peritoneal

M... MetastizaçãoMx - cannot assessM0 is no distant metastases

M1 indicates distant metastases

ESTADIAMENTO

Page 27: Cancer estomago, coloretal

TRATAMENTO

Endoscopia

Cirurgia

Quimioterapia

Page 28: Cancer estomago, coloretal

TRATAMENTO

Ressecção Endoscópica

Page 29: Cancer estomago, coloretal

TRATAMENTO

Cirurgia

Page 30: Cancer estomago, coloretal

TRATAMENTO

Quimioterapia

Page 31: Cancer estomago, coloretal

PROGNÓSTICO

Depende do tamanho do tumor…

p<0.001

Depende do nº gânglios…

Breslow: p<0.0001

Log Rank: p<0.0001

Depende do estadio

Breslow: p<0.0001

Log Rank: p<0.0001

Page 32: Cancer estomago, coloretal

PREVENÇÃOErradicação infecção H. PyloriConsumo de frutas, vegetais e fibras

Page 33: Cancer estomago, coloretal

SUMÁRIOSUMÁRIO- O que é o Cancro do Cólon e Recto (CCR)?

- Como se manifesta?

-Factores de risco

-A mortalidade causada pelo CCR

- A importância da prevenção

-A realidade europeia e mundial

-A realidade dos EUA

-A realidade portuguesa

Page 34: Cancer estomago, coloretal

CÂNCER COLORRETAL

O câncer colorretal abrange tumores que acometem um segmento do

intestino grosso (o cólon) e o reto. É tratável e, na maioria dos casos,

curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino

grosso. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos

antes de eles se tornarem malignos.

 

Estimativa de novos casos: 

32.600, sendo 15.070 homens e 17.530 mulheres (2014 - INCA)

 

Número de mortes: 

14.016; sendo 6.818 homens e 7.198 mulheres (2011 - SIM)

Page 35: Cancer estomago, coloretal

ANATOMIA DO CÓLON E ANATOMIA DO CÓLON E RECTORECTO

Fazem parte do aparelho digestivo Em conjunto formam o intestino grosso Cólon – 1ª porção do intestino grosso (120 a 150 cm) Recto – última parte (10 a 12 cm)

Page 36: Cancer estomago, coloretal

Funções do intestino grosso: - Reabsorção de água e nutrientes provindos do quilo do intestino delgado - Acumulação das substâncias a eliminar - Formação das fezes e sua eliminação para o exterior

Local onde numerosas bactérias vivem em simbiose

Dissolvem os restos alimentícios não assimiláveis (ex.: fibras), reforçam o movimento intestinal e protegem o organismo contra bactérias patogénicas

Cólon normal

Page 37: Cancer estomago, coloretal

CANCRO DO CÓLON E CANCRO DO CÓLON E RECTORECTO

Resulta de um desenvolvimento anormal da parede interna do intestino grosso Tumores benignos – pólipos - Não invadem os tecidos circundantes nem metastizam, devendo ser removidos por colonoscopia - Se não forem removidos podem-se converter em tumores malignos

Page 38: Cancer estomago, coloretal

Tumores malignos – cancro

- Podem-se espalhar a outras partes do corpo (principalmente fígado e pulmão), onde se formam novos tumores metástases

- São encontradas nos gânglios linfáticos vizinhos

Page 39: Cancer estomago, coloretal

Maior incidência em países ocidentais: dieta rica em gordura e proteína animal e pobre em fibras

Existe tendência genética

Activação dos oncogenes “Kirsten-ras” em 50 % dos adenomas

Inactivação dos genes supressores: p53

Page 40: Cancer estomago, coloretal

MANIFESTAÇÕES E MANIFESTAÇÕES E SINTOMASSINTOMAS Alteração nos hábitos intestinais, com o aparecimento de diarreia ou de obstipação

Presença de sangue nas fezes

Sensação de que o intestino não esvazia completamente

Desconforto abdominal

Perda de peso inexplicada

Cansaço

Page 41: Cancer estomago, coloretal

PRINCIPAIS FATORES DE PRINCIPAIS FATORES DE RISCORISCO

-Idade -História familiar de CCR-Pólipos colo-rectais

-Factores genéticos:

- Polipose adenomatosa cólica familiar (PACF)

- Carcinoma do cólon hereditário não associado a polipose (CCHNP) ou Síndroma de Lynch

-História pessoal de cancro-Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa-Alimentação

-Outros:

● Excesso de peso e sedentarismo

● Tabagismo

- Localização geográfica

Page 42: Cancer estomago, coloretal

IDADE-A probabilidade de ter CCR

aumenta com a idade

-Mais de 90% dos diagnósticos são efectuados em pessoas com mais de 50 anos

-Idade média do diagnóstico: 65 anos

Page 43: Cancer estomago, coloretal

FACTORES DE RISCO E INCIDÊNCIA

Fonte: Cancer Statistics Review, 1973-1996, SEER, NCI (http://www.ff.uc.pt/)

- Sexo e Idade

Page 44: Cancer estomago, coloretal

HISTÓRIA FAMILIAR DE CANCRO COLO-RECTAL

-Os familiares próximos de uma pessoa com história de CCR têm maior probabilidade de desenvolver a doença, especialmente se o familiar teve a doença ainda jovem

-Muitos familiares com história

de CCR: risco ainda maior

Page 45: Cancer estomago, coloretal

ESTADIAMENTO E PROGNÓSTICO

CÂNCER COLORRETAL

Page 46: Cancer estomago, coloretal

ESTADIAMENTO E PROGNÓSTICO

CÂNCER COLORRETAL

Page 47: Cancer estomago, coloretal

FATORES DE RISCOFactoresFactoresGenéticos e Genéticos e ambientaisambientais

PÓLIPOS COLO-RECTAIS

mucosa normal

pequeno adenoma

adenoma de risco

adenoma cancerígeno

carcinoma avançado

Page 48: Cancer estomago, coloretal

HISTÓRIA PESSOAL DE CANCRO

-Uma pessoa que já teve CCR, pode voltar a desenvolvê-lo

-Mulheres com história de cancro dos ovários, do útero (endométrio) ou da mama, apresentam risco aumentado de desenvolver CCR

Page 49: Cancer estomago, coloretal

ALIMENTAÇÃO- Alguns estudos sugerem que uma

dieta rica em gorduras, especialmente

gordura animal, e pobre em cálcio,

folatos e fibras, pode aumentar o risco de CCR

- O consumo excessivo de alimentos fumados e picantes também parece aumentar a probabilidade de CCR

- Estudos sugerem, ainda, que pessoas com uma dieta muito pobre em fruta e vegetais, têm um risco aumentado de CCR

Page 50: Cancer estomago, coloretal

FATORES DE RISCO E INCIDÊNCIA

Fonte: Willett W., Nature 1989 (http://www.ff.uc.pt/)

- Alimentação

Page 51: Cancer estomago, coloretal

OUTROS FATORES DE RISCO

Tabaco: -uma pessoa fumadora, tem risco aumentado de desenvolver pólipos e CCR

Excesso de Peso

Sedentarismo

Page 52: Cancer estomago, coloretal

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

-Por exemplo, o risco de CCR é baixo no Japão, mas aumenta nos japoneses que emigraram para os EUA e chega a igualar o do resto da população americana

-Esta variação geográfica no risco do cancro depende provavelmente de muitos factores: uma combinação de genética, dieta e meio ambiente…

Page 53: Cancer estomago, coloretal

FATORES DE RISCO

alto médio baixo dados não

disponíveis

Taxa de Mortalidade

-Localização

Geográfica

Fonte: http://www.centrofrancescoredi.it

Page 54: Cancer estomago, coloretal

FATORES DE RISCO

Outros 1%

Sem factor relacionado

~ 75%

HNPCC 5%

Causa Familiar 15% - 20%PAF 1%

Fonte: Winawer S.J. 1991 (http://www.centrofrancescoredi.it)

- Conclusão

Page 55: Cancer estomago, coloretal

RISCO DE CANCRO COLO-RECTALRISCO DE CANCRO COLO-RECTAL

População Geral

História Pessoal de CCR

Doença InflamatóriaIntestinal

Carcinoma Hereditário sem Pólipos

Carcinoma Hereditário com Pólipos

Fonte: http://www.ipatimup.pt/medprev/colon_recto.pdf

Page 56: Cancer estomago, coloretal

MORTALIDADE POR CCR

-Afecta igualmente ambos os sexos

-90% dos casos surge acima dos 50 anos

-Muito prevalente no Mundo Ocidental, nomeadamente nos países mais desenvolvidos

-Está associado a mortalidade e morbilidade significativas

-Últimos 30 anos: aumento da taxa de cancro no cólon direito e sigmoideu

Page 57: Cancer estomago, coloretal

30 % - recto

25 % - cólon direito

20 % - cólon sigmóide

15 % - cólon esquerdo

10 % - cólon transverso

INCIDÊNCIA

Page 58: Cancer estomago, coloretal

A PREVENÇÃO► Objetivos da prevenção

► História Natural da doença

► Tipos de prevenção:

- Prevenção Primária

- Prevenção Secundária

- Prevenção Terciária

► Rastreio

Page 59: Cancer estomago, coloretal

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA-Divide-se em 2 períodos:

■ Período pré-patogênico – antes do indivíduo adoecer

■ Período patogénico – patogênese precoce e horizonte clínico

- O período patogénico divide-se ainda em 2 fases: ■ Fase pré-clínica ■ Fase clínica

Page 60: Cancer estomago, coloretal

PERÍODO PRÉ-PATOGÉNICO

PERÍODO PATOGÉNICO

PREVENÇÃO PRIMÁRIA

FASE CLÍNICA

FASE PRÉ-CLÍNICA

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

PREVENÇÃO TERCIÁRIA

História Natural da doença

Page 61: Cancer estomago, coloretal

RASTREIO-Identificação presumível da doença

-Utilização de meios complementares de diagnóstico

-Não tem como objectivo ser um diagnóstico mas sim identificar os suspeitos de uma determinada patologia ou outra condição

-Encaminhamento da pessoa consoante os resultados

Page 62: Cancer estomago, coloretal

IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DO CCR

-A prevenção do CCR determina uma redução significativa da mortalidade nas populações rastreadas

-A atitude preventiva leva a uma poupança de recursos financeiros no SNS

-Os custos do grupo sujeito a rastreio inferiores aos que se observam

quando a opção é não rastrear

Page 63: Cancer estomago, coloretal

-A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (S.P.E.D) desenvolveu em Portugal um programa de Prevenção do CCR

-Principal objectivo: sensibilizar a população e aumentar a consciência médica

(http://www.spg.pt/filmes/?fmo=ply&imc=17n18n&file=cancrocolon)

Page 64: Cancer estomago, coloretal

PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO CCR

Sensibilização da populaçãoInformação sobre factores de risco e medidas para diminuir a probabilidade de desenvolver CCRInformação da população acerca dos sintomas, para que haja a vigilância individual Evidenciar a importância do rastreioPara que em caso de suspeita não se hesite em procurar um especialista

Page 65: Cancer estomago, coloretal

SENSIBILIZAÇÃO

“The best way to beat colon cancer today is to catch it early” -Gorman C, 2001

- Sensibilizar a população para a existência e incidência do CCR – o mais frequente dos cancros do aparelho digestivo

Page 66: Cancer estomago, coloretal

SENSIBILIZAÇÃO E INFORMAÇÃO

Fonte: http://www.ff.uc.pt/

Page 67: Cancer estomago, coloretal

IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE

Porque é uma patologia muito frequente nos países ocidentalizados

Porque é paucissintomática - manifesta-se através de um pequeno nº de sintomas, é comum que o diagnóstico ocorra em fases avançadas

O diagnóstico precoce representa um aumento da taxa de sucesso do tratamento

Page 68: Cancer estomago, coloretal

QUIMIOPREVENÇÃO?Têm sido desenvolvidos estudos no sentido de uma prevenção primária com base na quimioprevenção

Há estudos que revelam que a realização de uma terapia de substituição hormonal de esteróides em mulheres na menopausa diminui significativamente o risco de virem a desenvolver CCR

Page 69: Cancer estomago, coloretal

PREVENÇÃO

PRIMÁRIA É importante o desenvolvimento de campanhas de sensibilização das pessoas para que realizem os exames de rastreio, isto é, uma prevenção secundária.

Page 70: Cancer estomago, coloretal

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA - RASTREIO DO CCR -

-Avaliação de indivíduos assintomáticos para verificar a presença de adenomas e/ou CCR

-Indivíduos sintomáticos tratados consoante as queixas:

■ Diagnóstico

■ Vigilância

-Definir qual o risco de desenvolvimento de CCR

-Métodos de rastreio

-Periodicidade do rastreio

Page 71: Cancer estomago, coloretal

RISCO DE DESENVOLVIMENTO DO CCR

-CCR é provavelmente o cancro com maior incidência familiar

-É função do número, idade e grau de parentesco dos familiares afectados

-Exemplo:

RISCO DE CCR EM PESSOAS DE 40 ANOS,

COM UM PARENTE DE 1º GRAU COM CCR

=RISCO DE CCR

NA POPULAÇÃO EM GERAL COM

50 ANOS

Page 72: Cancer estomago, coloretal

GRUPOS ESTRATIFICADOS QUANTO À POSSIBILIDADE DE DESENVOLVER CCR

Idade = ou > a 50 anos, sem outro

factor de risco para CCR

História familiar positiva para CCR ou adenomas do cólon e

recto

1 parente de 1º grau de idade > 50 anos / 2 parentes de 2º grau / 1 parente de 1º grau com adenoma e idade < 60 anos

2 parentes de 1º grau / 1 parente de 1º grau com idade < 50 anos

POPULAÇÃO DE RISCO PADRÃO

POPULAÇÃO DE RISCO AUMENTADO

RISCO 3 / 4 VEZES SUPERIOR

RISCO 2 / 3 VEZES SUPERIOR

Page 73: Cancer estomago, coloretal

MÉTODOS DE RASTREIO-Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSO)

-Sigmoidoscopia flexível (SF)

-Colonoscopia

-Outros Métodos:● Polipectomia Endoscópica● PSO associada a SF● Clister Opaco

Page 74: Cancer estomago, coloretal

PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES (PSO)

-Diminuição da mortalidade entre 15 – 33%

-Maiores reduções quando a PSO se faz anualmente, com re-hidratação das amostras

-Pesquisa positiva implica colonoscopia total, se esta for negativa não são necessárias novas observações nos

10 anos seguintes

Page 75: Cancer estomago, coloretal

-Desvantagens:

■ Sensibilidade baixa para a detecção de cancro e adenomas

■ Falsos positivos entre 2-4% sem re-hidratação, 8-16% com re-hidratação

■ Estudo demonstrou que com recurso a PSO e colonoscopia, a PSO foi positiva apenas em 23,9% dos doentes com

lesões avançadas

Page 76: Cancer estomago, coloretal

SIGMOIDOSCOPIA FLEXÍVEL (SF)-Observação do recto e cólon sigmoideu

-Diminuição da mortalidade entre 59-80%

-Detecta 70,3% das lesões avançadas

-Presença de adenoma(s) de risco implica colonoscopia total

-Ocorrência de lesões avançadas na colonoscopia é função dos achados na sigmoidoscopia

Page 77: Cancer estomago, coloretal

COLONOSCOPIA-Método mais eficaz de prevenção do CCR

-Examina todo o cólon

-Permite a detecção e remoção de pólipos e a realização de biopsias

-Colonoscopia em indivíduos de risco padrão, prevalência de adenomas 2 vezes superior à com SF

-Desvantagens:

■ Maior custo e risco

■ Maior desconforto

Page 78: Cancer estomago, coloretal

Cancro do cólon

CegoMucosa normal

Pólipo

Page 79: Cancer estomago, coloretal

Pólipo

Pós-polipectomia

Page 80: Cancer estomago, coloretal

OUTROS MÉTODOS- Polipectomia Endoscópica

■ A maioria dos CCR derivam de pólipos adenomatosos pré-existentes

■ Redução da incidência de CCR de 76-90%

- PSO associada a SF

■ Vantagem de 20% na sobrevida comparativamente à SF isolada

■ Detecção de 75,8% das lesões avançadas

Page 81: Cancer estomago, coloretal

- Clister Opaco

■ Numa população de risco

padrão, detectou 50% dos

adenomas de dimensão > 1cm

■ Desvantagens:

● Pouca sensibilidade

● Não reconhecimento de 26% dos adenomas > 1cm no recto e cólon sigmoideu

● Não reconhecimento de 67%

dos adenomas > 1cm do cólon

Clister opaco mostra

diverticulose

Page 82: Cancer estomago, coloretal

PERIODICIDADE DO RASTREIO-PSO: rastreio anual - redução da mortalidade em 33% comparativamente a 20% bienal

-SF: de 5 em 5 anos, após SF negativa

-Colonoscopia: de 10 em 10 anos,

após exame inicial negativo

Page 83: Cancer estomago, coloretal

Homens e Mulheres

Sintomáticos

Diagnóstico/

Tratamento

Assintomáticos

Idade < 50 anos

História familiar negativa

Idade > ou = 50 anos

História familiar positiva

História familiar negativa

Não efetuar rastreio Efetuar rastreio – risco pop. padrão

CCHNP

2 ou + parentes 1ºgrau com CCR / 1 parente 1ºgrau com CCR e idade < 50

anos

1 parente 1ºgrau com CCR e idade > ou = 60 anos

Consulta genética

Colonoscopia a partir dos 40 anos

Page 84: Cancer estomago, coloretal

RISCO FAMILIAR DE CCR

HISTÓRIA FAMILIAR

RISCO APROXIMADO DE CCR

1 parente 1ºgrau com CCR

2 a 3 vezes aumentado

2 parentes 1º grau com CCR

3 a 4 vezes aumentado

Parente 1º grau com CCR diagnosticado <

ou = 50 anos3 a 4 vezes aumentado

1 parente 2º ou 3º grau com CCR

Aproximadamente 1,5 vezes aumentado

2 parentes 2º grau com CCR

Aproximadamente 2 a 3 vezes aumentado

Page 85: Cancer estomago, coloretal

PREVENÇÃO TERCIÁRIA - O TRATAMENTO DO CCR -

DIAGNÓSTICO

DECISÃO TERAPÊUTI

CA

FACTORES ASSOCIADOS AO DOENTE

ESTADIAMENTO DA

DOENÇA

TUMOR LOCAL

PRESENÇA DE

METÁSTASES À

DISTÂNCIA

DEFINIR RISCO ANESTESICO-CIRÚRGICO

IDADE PATOLOGIAS

ASSOCIADAS

VONTADE DO

DOENTE

Page 86: Cancer estomago, coloretal

DECISÃO TERAPÊUTICA

TERAPÊUTICA DE INTENÇÃO CURATIVA TERAPÊUTICAS

PALIATIVAS

TERAPÊUTICAS NEO-

ADJUVANTES

CIRURGIA

RADIOTERAPIA

QUIMIOTERAPIA

CIRURGIA

CIRURGIA

QUIMIOTERAPIA

RADIOTERAPIA

ENDOSCÓPICAS

“SINTOMÁTICAS”

Page 87: Cancer estomago, coloretal

INCIDÊNCIA POR RAÇA/ETNIARaça/etnia Masculino Feminino

TODAS60.8 por

100,000 homens

44.6 por 100,000 mulheres

CAUCASIANA60.4 por

100,000 homens

44.0 por 100,000 mulheres

NEGRA72.6 por

100,000 homens

55.0 por 100,000 mulheres

ASIÁTICA 49.7 por

100,000 homens

35.3 por 100,000 mulheres

INDIO-AMERICANA42.1 por

100,000 homens

39.6 por 100,000 mulheres

HISPÂNICA47.5 por

100,000 homens

32.9 por 100,000 mulheres

Dados retirados do programa SEER do Nacional Cancer Institute

Page 88: Cancer estomago, coloretal

http://www.spg.pthttp://www.sped.pthttp://www.ipatimup.pt/medprev/colon_recto.pdfhttp://www.medsobral.ufc.br/aulas/s5/gastro/tumores%20dos%20colons%20-%20prof.%20artur%20guimaraes.ppthttp://www.nyc.gov/html/doh/downloads/pdf/cancer/coloncancer-c5summit06-woodhull-winters.pdfhttp://www.nyc.gov/html/doh/downloads/ppt/cancer/cancercolon-winawer.ppthttp://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/cancro/cancro+colon.htmhttp://www.manualmerck.net/http://www.infocancro.com/http://www.ligacontracancro.pt/http://www.min-saude.pt/http://www.gdpn.com/http://www.ff.uc.pt/http://www.centrofrancescoredi.it

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA