Cap7 Demonstracoes Financeiras Natura

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    Natura Cosmticos S.A.

    Demonstraes contbeis referentes aos exerccios findos em 31 de dezembro de 2009 e de2008 e parecer dos auditores independentes.

    Em cumprimento s normas legais e estatutrias submetemos, apreciao de V.Sas., osbalanos patrimoniais e as demonstraes financeiras relativas aos exerccios findos em 31de dezembro de 2009 e de 2008. Alm das informaes contidas nas notas explicativas,a Administrao est inteiramente disposio dos Srs. Acionistas para quaisquer outrosesclarecimentos.

    Balanos Patrimoniais

    Demonstraes do Resultado

    Demonstraes do Resultado Abrangente

    Demonstraes das Mutaes do Patrimnio Lquido(Controladora e Consolidado)

    Demonstraes do Fluxo de Caixa

    Demonstraes do Valor Adicionado

    Notas Explicativas s Demonstraes Contbeis

    DEMONSTRAESFINANCEIRAS

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    Balanos PatrimoniaisBalanos Patrimoniais Levantados em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 e em 1 de Janeiro de 2008(Em milhares de reais - R$)

    Controladora Consolidado1 de 1 de

    Nota janeiro janeiroATIVO explicativa 2009 2008 2008 2009 2008 2008CIRCULANTE (Reapresentado) (Reapresentado)Caixa e equivalentes de caixa 5 254.463 87.513 105.571 500.294 350.497 405.392Contas a receber de clientes 6 414.645 428.421 512.094 452.868 470.401 535.528

    Estoques 7 94.338 40.977 21.544 509.551 333.632 251.079Impostos a recuperar 8 93.760 33.275 2.022 191.195 109.697 49.368Partes relacionadas 10 26.757 18.518 12.456 - - -Ganhos no realizados em operaes com derivativos 23 - 35.393 - - 38.062 -Adiantamentos a colaboradores e fornecedores 3.690 6.192 2.305 6.094 6.941 3.569Outros crditos 23.930 33.748 11.606 56.360 64.247 25.513Total do ativo circulante 911.583 684.037 667.598 1.716.362 1.373.477 1.270.449NO CIRCULANTERealizvel a longo prazo:Impostos a recuperar 8 33.697 20.188 2.370 63.931 33.490 22.284Imposto de renda e contribuio social diferidos 9.a 82.952 67.344 45.078 146.146 111.919 84.450Depsitos judiciais 11 187.656 122.118 98.464 232.354 163.256 137.540Adiantamento a colaboradores e fornecedores - - 785 1.660 2.071 4.531

    Aplicaes financeiras 5 e 17.f - - - 5.769 5.250 4.848Adiantamento para futuro aumento de capital 10 90 45 25 - - -Investimentos 12 1.000.600 868.497 770.701 - - -Imobilizado 13 50.375 37.865 27.866 492.256 477.661 480.899Intangvel 13 11.527 9.008 6.548 82.740 75.029 63.817

    Total do ativo no circulante 1.366.897 1.125.065 951.837 1.024.856 868.676 798.369TOTAL DO ATIVO 2.278.480 1.809.102 1.619.435 2.741.218 2.242.153 2.068.818

    Controladora Consolidado1 de 1 de

    Nota janeiro janeiroPASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO explicativa 2009 2008 2008 2009 2008 2008CIRCULANTE (Reapresentado) (Reapresentado)

    Emprstimos e financiamentos 15 469.590 5.293 120.785 569.366 190.550 288.959Fornecedores nacionais 60.379 51.066 43.092 227.278 182.617 173.574Fornecedores estrangeiros 497 148 148 4.409 3.571 2.076Fornecedores - partes relacionadas 10 211.591 250.555 145.037 - - -Salrios. participaes nos resultados e encargos sociais 56.750 55.062 33.776 130.792 130.706 87.068Obrigaes tributrias 16 190.620 131.552 132.171 341.306 244.993 165.541Dividendos e juros sobre o capital prprio a pagar 10 174 174 146 174 174 146Fretes a pagar 23.595 24.963 17.231 23.595 25.560 18.044Proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistas 17 1.465 15.791 - 1.465 15.791 13.420Proviso para perdas em operaes com derivativos 23 6.869 - 3.813 8.652 - 6.351Outras obrigaes 26.165 23.364 20.291 30.045 29.085 22.324Total do passivo circulante 1.047.695 557.968 516.490 1.337.082 823.047 777.503NO CIRCULANTE

    Emprstimos e financiamentos 15 25.707 177.972 116.847 134.992 289.480 259.992Proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistas 17 62.308 51.332 49.585 119.980 106.192 102.928Proviso para perdas em investimentos em controladas 12 565 701 10.060 - - -Outras obrigaes 2.384 7.020 5.401 9.342 9.324 7.342Total do passivo no circulante 90.964 237.025 181.893 264.314 404.996 370.262PATRIMNIO LQUIDOCapital social 20.a 404.261 391.423 390.618 404.261 391.423 390.618Reservas de capital 142.993 138.654 154.403 142.993 138.654 154.403Reservas de lucros 253.693 167.560 170.318 253.693 167.560 170.318Aes em tesouraria 20.c (14) (369) (2.701) (14) (369) (2.701)Dividendo adicional proposto 20.b 357.611 311.680 237.752 357.611 311.680 237.752Prejuzos acumulados - - (20.935) - - (20.935)Outros resultados abrangentes (18.723) 5.161 (8.403) (18.723) 5.161 (8.403)Total do patrimnio lquido dos acionistas controladores 1.139.821 1.014.109 921.052 1.139.821 1.014.109 921.052PARTICIPAO DOS NO CONTROLADORESNOS PATRIMNIOS LQUIDOS DAS CONTROLADAS - - - 1 1 1Total do patrimnio lquido 1.139.821 1.014.109 921.052 1.139.822 1.014.110 921.053TOTAL DO PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO 2.278.480 1.809.102 1.619.435 2.741.218 2.242.153 2.068.818As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

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    Demonstraes do ResultadoPara os Exerccios Findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008(Em milhares de reais - R$, exceto o lucro lquido do exerccio por ao)

    Nota Controladora ConsolidadoExplicativa 2009 2008 2009 2008

    (Reapresentada) (Reapresentada)OPERAES CONTINUADAS

    RECEITA LQUIDA 28 4.593.165 3.830.939 4.242.057 3.576.201

    Custo dos produtos vendidos (1.956.558) (1.609.476) (1.294.565) (1.113.237)LUCRO BRUTO 2.636.607 2.221.463 2.947.492 2.462.964

    (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS

    Com vendas (1.062.579) (1.017.117) (1.496.125) (1.259.333)

    Administrativas e gerais (698.241) (474.958) (450.868) (391.070)

    Participao dos colaboradores nos resultados 18 (21.049) (20.332) (55.784) (56.927)

    Remunerao dos administradores 19 (13.139) (10.087) (14.063) (13.853)

    Resultado de equivalncia patrimonial 12 (2.830) (12.536) - -

    Outras receitas (despesas) operacionais. lquidas 25 961 30.738 (14.624) 28.354

    LUCRO OPERACIONAL ANTES DOS EFEITOS FINANCEIROS 839.730 717.171 916.028 770.135

    Receitas financeiras 24 56.794 59.498 84.176 99.017Despesas financeiras 24 (83.805) (85.023) (126.050) (121.859)

    LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DACONTRIBUIO SOCIAL 812.719 691.646 874.154 747.293

    Imposto de renda e contribuio social - correntes 9.b (144.403) (196.055) (224.457) (256.905)

    Imposto de renda e contribuio social - diferidos 9.b 15.608 22.266 34.227 27.469

    LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO DASOPERAES CONTINUADAS 683.924 517.857 683.924 517.857

    Atribuvel a:

    Acionistas da Sociedade 683.924 517.857 683.924 517.857

    No controladores - - - -

    LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO POR AO - R$ 1,5895 1,2069 1,5895 1,2069

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    Demonstraes do Resultado AbrangentePara os Exerccios Findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008(Em milhares de reais - R$)

    Nota Controladora ConsolidadoExplicativa 2009 2008 2009 2008

    LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO DAS OPERAES CONTINUADAS 683.924 517.857 683.924 517.857Outros resultados abrangentes:Ganhos (perdas) na converso de demonstraes contbeisde controladas no exterior 12 (23.884) 13.564 (23.884) 13.564

    Total do resultado abrangente do Exerccio 660.040 531.421 660.040 531.421Total do resultado abrangente do exerccio atribuvel a:Acionistas da Sociedade 660.040 531.421 660.040 531.421No controladores - - - -

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

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    Demonstraes dos Fluxos de CaixaPara os Exerccios Findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008(Em milhares de reais - R$, exceto informao suplementar indicada por ao)

    Nota Controladora ConsolidadoExplicativa 2009 2008 2009 2008

    (Reapresentada) (Reapresentada)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro lquido do exerccio 683.924 517.857 683.924 517.857Ajustes para reconciliar o lucro lquido ao caixa gerado pelasatividades operacionais:

    Depreciaes e amortizaes 13 11.918 9.564 92.426 89.995Proviso decorrente dos contratos de operaes comderivativos swap e forward (4.539) (35.393) (4.004) (94.014)Provises para riscos tributrios, cveis e trabalhistas 17 12.188 17.539 9.090 5.635Imposto de renda e contribuio social diferidos 9.a (15.608) (22.266) (34.227) (27.469)Perda (lucro) na venda de ativo imobilizado e intangvel 25 (702) 358 9.265 2.676Baixas lquidas de imobilizado - - 10.569 -Resultado de equivalncia patrimonial 12 2.830 12.536 - -

    Juros e variao cambial sobre emprstimos e financiamentose outros passivos 33.662 26.140 10.825 76.580Despesas com planos de outorga de opes de compra de aes 21 4.339 2.055 8.573 5.088Proviso para devedores duvidosos 6 8.211 5.169 10.051 6.440Proviso para perdas nos estoques 7 3.635 (1.849) 9.650 6.029

    739.858 531.710 806.142 588.817(AUMENTO) REDUO DOS ATIVOSCirculante:Contas a receber de clientes 5.565 83.673 7.482 58.687Estoques (56.996) (23.507) (185.569) (88.582)Impostos a recuperar (60.485) (43.920) (81.498) (72.996)Outros ativos 4.081 14.555 8.734 46.886

    No circulante:Depsitos judiciais (65.538) (16.821) (69.098) (25.716)Impostos a recuperar (13.509) (5.151) (30.441) 1.461Outros ativos (45) 764 (108) 2.058

    Subtotal (186.927) 9.593 (350.498) (78.202)

    AUMENTO (REDUO) DOS PASSIVOSCirculante:Fornecedores nacionais e estrangeiros (29.302) 113.477 45.499 10.538

    Salrios. participaes nos resultados e encargos sociais. lquidos 1.688 17.399 86 35.364Obrigaes tributrias, lquidas 187.646 134.504 280.678 291.999Outros passivos 1.433 10.635 (1.005) 13.686

    No circulante:Proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistas (22.184) - (22.216) -Outros passivos (12.055) 8.151 (1.310) 4.348

    Subtotal 127.226 284.166 301.732 355.935

    OUTROS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISPagamentos de imposto de renda e contribuio social (128.758) (179.044) (184.365) (232.708)Pagamentos de operaes com derivativos (13.924) (4.847) (16.255) 9.376Recebimento de dividendos de controladas 12 - 34.800 - -Pagamento de juros sobre emprstimos e financiamentos (4.574) (2.950) (19.919) (18.053)

    CAIXA LQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 532.901 673.428 536.837 625.165

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAdies de imobilizado e intangvel 13 (30.568) (25.428) (140.632) (102.843)Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangvel 4.323 2.919 6.066 9.496Investimentos 12 (154.720) (128.064) - -

    CAIXA LQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADESDE INVESTIMENTO (180.965) (150.573) (134.566) (93.347)

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOAmortizao de emprstimos e financiamentos - principal (634.274) (380.801) (827.121) (556.421)Captaes de emprstimos e financiamentos 988.310 283.485 1.109.497 429.392Pagamento de dividendos 20.b (469.367) (425.898) (469.367) (425.898)Pagamento de juros sobre o capital prprio (82.493) - (82.493) -Aumento de capital por subscrio 20.a 12.838 805 12.838 805Aquisio de aes para manuteno em tesouraria paraatendimento de exerccio de opes 20.a - (21.124) - (21.124)Venda de aes em tesouraria pelo exerccio de opesde compra de aes - 2.620 - 2.620

    continua

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    Notas Explicativas s Demonstraes ContbeisPara os Exerccios Findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se de outra forma indicado)

    1. CONTEXTO OPERACIONALA Natura Cosmticos S.A. (Sociedade) uma sociedade annima decapital aberto com sede em Itapecerica da Serra, Estado de So Paulo,registrada na Bolsa de Valores de So Paulo - BMF&BOVESPA.Suas atividades e de suas controladas compreendem o desenvolvimento,a industrializao, a distribuio e a comercializao, substancialmentepor meio de vendas diretas realizadas pelos(as) Consultores(as) Natura,

    de cosmticos, fragrncias em geral e produtos de higiene pessoal, bemcomo a participao como scia ou acionista em outras sociedades noBrasil e no exterior.

    2. APRESENTAO DAS DEMONSTRAES CONTBEIS EPRINCIPAIS PRTICAS CONTBEIS ADOTADASAs demonstraes contbeis foram elaboradas e esto sendoapresentadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil eas normas estabelecidas pela Comisso de Valores Mobilirios - CVM,em consonncia com a Lei das Sociedades por Aes, incluindo asalteraes promovidas pela Lei n 11.638/07 e pela Medida Provisrian 449/08, posteriormente convertida na Lei n 11.941/09, incluindoos Pronunciamentos emitidos pelo Comit de PronunciamentosContbeis - CPC.Adicionalmente, em atendimento ao disposto no artigo 3 daDeliberao n 603/09 da CVM, a Sociedade e suas controladas, naelaborao das demonstraes contbeis referentes ao exerccio findoem 31 de dezembro de 2009, quando aplicvel de forma retroativa sdemonstraes contbeis referentes ao exerccio comparativo de 31de dezembro de 2008 e ao balano patrimonial levantado em 1 de

    janeiro de 2008, adotaram antecipadamente os Pronunciamentos, asInterpretaes e as Orientaes a elas aplicveis, emitidos pelo CPC em2009, conforme mencionado na nota explicativa n 3 a seguir.Na elaborao das demonstraes contbeis necessrio que aAdministrao faa uso de estimativas e adote premissas para acontabilizao de certos ativos, passivos e outras transaes, entre elasa constituio de provises necessrias para riscos tributrios, cveise trabalhistas, e perdas relacionadas a contas a receber e estoques,e a elaborao de projees para realizao de imposto de renda econtribuio social diferidos, as quais, apesar de refletirem o julgamentoda melhor estimativa possvel por par te da Administrao da Sociedadee de suas controladas, relacionadas probabilidade de eventos futuros,podem eventualmente apresentar variaes em relao aos dados evalores reais.As principais prticas contbeis adotadas foram as seguintes:a) Moeda funcional e de apresentaoOs itens includos nas demonstraes contbeis da controladora ede cada uma das empresas controladas includas nas demonstraescontbeis consolidadas so mensurados usando a moeda do principalambiente econmico no qual as empresas atuam (moeda funcional).As demonstraes contbeis consolidadas so apresentadas em reais, amoeda funcional da Sociedade.b) Transaes e saldos em moeda estrangeiraAs transaes em moeda estrangeira so convertidas para a moeda

    funcional da Sociedade - reais utilizando-se as taxas de cmbio vigentesnas datas das transaes. Os saldos das contas de balano so convertidospela taxa de cmbio vigente nas datas dos balanos. Os ganhos e asperdas de variao cambial resultantes da liquidao dessas transaes eda converso de ativos e passivos monetrios denominados em moedaestrangeira so reconhecidos no resultado do exerccio.c) Caixa e equivalentes de caixaIncluem dinheiro em caixa, depsitos bancrios vista, investimentos

    temporrios de curto prazo - com at 90 dias da data da aplicaoou considerados de liquidez imediata ou conversveis em um montanteconhecido de caixa e que esto sujeitos a um insignificante risco demudana de valor, os quais so registrados pelos valores de custoacrescidos dos rendimentos auferidos at as datas dos balanos, queno excedem o seu valor de mercado ou de realizao.d) Instrumentos financeiros(i) ClassificaoOs ativos e passivos financeiros mantidos pela Sociedade e suascontroladas so classificados sob as seguintes categorias: (1) ativosfinanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado; (2) ativosfinanceiros mantidos at o vencimento; (3) ativos financeiros disponveispara venda; e (4) emprstimos e recebveis. A classificao depende da

    finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridosou contratados.(1) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio doresultadoOs ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultadoso ativos financeiros mantidos para negociao, quando so adquiridospara esse fim, principalmente, no curto prazo. Os instrumentos

    financeiros derivativos tambm so classificados nessa categoria. Osativos dessa categoria so classificados no ativo circulante.No caso da Sociedade e de suas controladas, nessa categoria estoincludos unicamente os instrumentos financeiros derivativos. Os saldosreferentes aos ganhos ou s perdas decorrentes das operaes noliquidadas so classificados no ativo ou no passivo circulante, sendoas variaes no valor justo registradas, respectivamente, nas rubricasReceitas financeiras ou Despesas financeiras.(2) Ativos financeiros mantidos at o vencimentoCompreendem investimentos em determinados ativos financeirosclassificados no momento inicial da contratao, para serem levados ata data de vencimento, os quais so mensurados ao custo de aquisio,acrescido dos rendimentos auferidos de acordo com os prazos e ascondies contratuais.(3) Ativos financeiros disponveis para venda

    Quando aplicvel, so includos nessa classificao os ativos financeirosno derivativos, como ttulos e/ou aes cotadas em mercados ativos ouno cotadas em mercados ativos, mas que possam ter os seus valores

    justos estimados razoavelmente. Em 31 de dezembro de 2009 e de2008 e em 1 de janeiro de 2008, a Sociedade e suas controladas nopossuam ativos financeiros registrados nas demonstraes contbeissob essa classificao.(4) Emprstimos e recebveisSo includos nessa classificao os ativos financeiros no derivativoscom recebimentos fixos ou determinveis, que no so cotados emum mercado ativo. So registrados no ativo circulante, exceto nos casosaplicveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses aps adata do balano, os quais so classificados como ativo no circulante. Em31 de dezembro de 2009 e de 2008 e em 1 de janeiro de 2008, no casoda Sociedade e de suas controladas, compreendem o caixa e equivalentesde caixa (nota explicativa n 5), os emprstimos e financiamentos (notaexplicativa n 15), os saldos a pagar a fornecedores nacionais e estrangeirose as contas a receber de clientes (nota explicativa n 6).(ii) MensuraoAs compras e vendas regulares de ativos financeiros so reconhecidasna data da negociao, ou seja, na data em que a Sociedade e suascontroladas se comprometem a comprar ou vender o ativo. Os ativosfinanceiros a valor justo por meio do resultado so, inicialmente,reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transao so debitadosna demonstrao do resultado. Os emprstimos e recebveis socontabilizados pelo custo amortizado.Os ganhos ou as perdas decorrentes de variaes no valor justo deativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado soregistrados na demonstrao do resultado em Receita financeira ouDespesa financeira, respectivamente, no perodo em que ocorrem.Para os ativos financeiros classificados como Disponveis para venda,quando aplicvel, essas variaes so registradas na rubrica Outrosresultados abrangentes, at o momento da liquidao do ativo financeiro,quando, por fim, so reclassificadas para o resultado do exerccio.(iii) Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedgeAs operaes com instrumentos financeiros derivativos, contratadaspela Sociedade e suas controladas, resumem-se em swap e compraa termo de moeda (Non Deliverable Forward - NDF), que visamexclusivamente proteo contra riscos cambiais associados a posiesno balano patrimonial mais os fluxos de caixa projetados em moedasestrangeiras.So mensurados ao seu valor justo, com as variaes registradas contrao resultado do exerccio, quando no designados em uma contabilidadede hedge.

    O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos calculado pelatesouraria da Sociedade com base nas informaes de cada operaocontratada e as suas respectivas informaes de mercado nas datas deencerramento das demonstraes contbeis, tais como taxa de juros ecupom cambial. Nos casos aplicveis, tais informaes so comparadascom as posies informadas pelas mesas de operao de cada instituiofinanceira envolvida.

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    Embora a Sociedade e suas controladas faam uso de derivativos como objetivo de proteo (hedge), elas no adotam a prtica contbil decontabilizao de instrumentos de proteo (hedge accounting).Os valores justos de mercado dos instrumentos financeiros derivativosesto divulgados na nota explicativa n 23.(iv) Compensao de instrumentos financeirosAtivos e passivos financeiros so compensados e o valor lquido reportado no balano patrimonial quando h um direito legalmenteaplicvel de compensar os valores reconhecidos e h a inteno deliquid-los em uma base lquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivosimultaneamente.

    e) Contas a receber de clientes e crditos de liquidao duvidosaAs contas a receber de clientes so registradas pelo valor presente ededuzidas da proviso para crditos de liquidao duvidosa, a qual constituda com base na anlise dos riscos de realizao dos crditos areceber, sendo considerada suficiente pela Administrao para cobrireventuais perdas, conforme os valores demonstrados na nota explicativan 6.Pelo fato de as contas a receber serem liquidadas normalmenteem um prazo inferior a 30 dias, os valores contbeis representamsubstancialmente os valores justos nas datas dos balanos.f) EstoquesRegistrados pelo custo mdio de aquisio ou produo, ajustados aovalor de mercado e das eventuais perdas, quando aplicvel. Os detalhesesto divulgados na nota explicativa n 7.g) InvestimentosRepresentados por investimentos em empresas controladas, avaliadospelo mtodo de equivalncia patrimonial, cujos valores estodemonstrados na nota explicativa n 12.Os ganhos e as perdas de variao cambial, quando da conversodas demonstraes contbeis das controladas no exterior para finsde apurao da equivalncia patrimonial e consolidao dasdemonstraes contbeis, so registrados na rubrica Outrosresultados abrangentes no patrimnio lquido, sendo reclassificadospara o resultado do exerccio, quando aplicvel, nos casos em quehouver a alienao do investimento.So eliminados os lucros no realizados nos estoques decorrentes dasvendas efetuadas entre as empresas do Grupo.h) Transaes em moeda estrangeiraConvertidas para reais utilizando-se as taxas de cmbio vigentes nas

    datas das transaes. Os saldos das contas de balano so convertidospela taxa de cmbio vigente nas datas dos balanos. Os ganhos e asperdas de variao cambial resultantes da liquidao dessas transaes eda converso de ativos e passivos monetrios denominados em moedaestrangeira so reconhecidos no resultado do exerccio.i) ImobilizadoAvaliado ao custo de aquisio e/ou construo, acrescido de juroscapitalizados durante o perodo de construo, quando aplicvel, para oscasos de ativos qualificveis. As depreciaes so calculadas pelo mtodolinear de acordo com as taxas demonstradas na nota explicativa n 13.Conforme mencionado no item m), os direitos que tenham por objetobens corpreos destinados manuteno das atividades da Sociedade ede suas controladas, originados de operaes de arrendamento mercantildo tipo financeiro, so registrados como se fosse uma compra financiada,reconhecendo no incio de cada operao um ativo imobilizado e um

    passivo de financiamento, sendo os ativos tambm submetidos sdepreciaes calculadas de acordo com as taxas demonstradas na notaexplicativa n 13.Conforme mencionado na nota explicativa n 3, a Sociedade e suascontroladas no optaram pela adoo da prtica de reviso dos custoshistricos dos bens do ativo imobilizado e utilizao da prtica do custoatribudo (deemed cost), conforme opo prevista nos pargrafos20 a 29 do ICPC 10 - Interpretao sobre a Aplicao Inicial ao AtivoImobilizado e Propriedade para Investimento dos PronunciamentosTcnicos CPCs 27, 28, 37 e 43, para registro do saldo inicial do ativoimobilizado na adoo inicial do CPC 27 - Ativo imobilizado e ICPC 10.Adicionalmente, os efeitos de depreciao decorrentes da primeiraanlise peridica do prazo de vida til-econmica remanescente dosbens do ativo imobilizado e intangvel, conforme regulamentao doICPC 10, sero registrados para o encerramento das demonstraes

    contbeis referentes ao primeiro trimestre do exerccio de 2010.j) IntangvelAs licenas de programas de computador (softwares) e de sistemas degesto empresarial adquiridas so capitalizadas e amortizadas tambmconforme as taxas descritas na nota explicativa n 13 e os gastosassociados manuteno destas so reconhecidos como despesas

    quando incorridos.Os gastos com aquisio e implementao de sistemas de gestoempresarial so capitalizados como ativo intangvel quando provvelque os benefcios econmicos futuros por ele gerados sero superioresao seu respectivo custo, considerando sua viabilidade econmica e

    tecnolgica. Os gastos com desenvolvimento de software reconhecidoscomo ativos so amortizados pelo mtodo linear ao longo de sua vidatil estimada. As despesas relacionadas manuteno de software soreconhecidas no resultado do exerccio quando incorridas.As marcas e patentes adquiridas separadamente so demonstradas pelocusto histrico. As marcas e patentes adquiridas em uma combinaode negcios so reconhecidas pelo valor justo na data da aquisio,uma vez que tm vida til definida e so registradas pelo seu valor decusto menos a amortizao acumulada. A amortizao calculada pelomtodo linear, com base nas taxas demonstradas na nota explicativa n13.Adicionalmente, a Sociedade mantm como intangvel o gio geradona incorporao das aes da Natura Empreendimentos S.A. pelaNatura Participaes S.A., deduzido da proviso para preservao dacapacidade de distribuio de dividendos futuros, conforme descrito nanota explicativa n 14.k) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtosDado o alto ndice de inovao e a taxa de rotao de produtos nacarteira de vendas da Sociedade, esta adota como prtica contbilregistrar como despesa do exerccio, quando incorridos, os gastoscom pesquisa e desenvolvimento de seus produtos. Os detalhes estodivulgados na nota explicativa n 29.l) Avaliao do valor recupervel dos ativosOs bens do imobilizado, intangvel e, quando aplicvel, outros ativosno circulantes so avaliados anualmente para identificar evidncias deperdas no recuperveis, ou, ainda, sempre que eventos ou alteraessignificativas nas circunstncias indicarem que o valor contbil pode noser recupervel. Quando aplicvel, quando houver perda, decorrentedas situaes em que o valor contbil do ativo ultrapasse seu valorrecupervel, definido pelo maior valor entre o valor em uso do ativoe o valor lquido de venda do ativo, esta reconhecida no resultadodo exerccio.Para fins de avaliao do valor recupervel, os ativos so agrupados nosnveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificveisseparadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC).m) Arrendamento mercantil

    A classificao dos contratos de arrendamento mercantil realizada nomomento da sua contratao. Os arrendamentos nos quais uma parcelasignificativa dos riscos e benefcios da propriedade retida pelo arrendadorso classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentosefetuados para arrendamentos operacionais so registrados como despesado exerccio pelo mtodo linear, durante o perodo do arrendamento.Os arrendamentos nos quais a Sociedade e suas controladas detm,substancialmente, todos os riscos e as recompensas da propriedade soclassificados como arrendamentos financeiros. Estes so capitalizados nobalano patrimonial no incio do arrendamento pelo menor valor entreo valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentosmnimos do arrendamento.Cada parcela paga do arrendamento alocada, parte ao passivo eparte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma

    taxa de juros efetiva constante sobre o saldo da dvida em aberto. As

    obrigaes correspondentes, lquidas dos encargos financeiros, soclassificadas no passivo circulante e no no circulante de acordo como prazo do contrato. O bem do imobilizado adquirido por meio dearrendamentos financeiros depreciado durante a vida til-econmicado ativo, conforme mencionado no item i) ou de acordo com o prazodo contrato de arrendamento, quando este for menor.n) Passivos circulante e no circulanteDemonstrados por valores conhecidos ou calculveis, acrescidos, quandoaplicvel, dos correspondentes encargos e das variaes monetrias ecambiais incorridos at as datas dos balanos.o) Imposto de renda e contribuio social - correntes e diferidosO imposto de renda e a contribuio social, correntes e diferidos, soreconhecidos na demonstrao do resultado do exerccio, exceto, noscasos aplicveis, na proporo em que estiverem relacionados com itensreconhecidos diretamente no patrimnio lquido. Nesse caso, os tributos

    so reconhecidos tambm diretamente no patrimnio lquido na rubricaOutros resultados abrangentes.Exceto pelas controladas localizadas no exterior, onde so observadasas alquotas fiscais vlidas para cada um dos pases em que se situamessas controladas, o imposto de renda e a contribuio social sobre olucro lquido da Sociedade e das controladas no Brasil so calculados

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    s alquotas de 25% e 9%, respectivamente, para imposto de renda econtribuio social.A despesa de imposto de renda e contribuio social - correntes calculada com base nas leis e nos normativos tributrios promulgadosna data de encerramento do exerccio, de acordo com os regulamentos

    tributrios brasileiros. A Administrao avalia periodicamente as posiesassumidas na declarao de renda com respeito a situaes em que aregulamentao tributria aplicvel est sujeita interpretao que possaser eventualmente divergente e constitui provises, quando adequado,com base nos valores que espera pagar ao Fisco.O imposto de renda e a contribuio social - diferidos so calculadospelo mtodo do passivo sobre as diferenas temporrias decorrentesde diferenas entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valorescontbeis. O imposto de renda e a contribuio social - diferidos sodeterminados usando as alquotas de imposto promulgadas na datado balano e que devem ser aplicadas quando o respectivo impostode renda e contribuio social - diferidos ativos forem realizados ouquando o imposto de renda e a contribuio social - diferidos passivosforem liquidados.O imposto de renda - diferido ativo reconhecido somente naproporo da probabilidade de que o lucro real futuro esteja disponvele contra o qual as diferenas temporrias possam ser usadas.Os montantes de imposto de renda e contribuio social - diferidos ativose passivos so compensados somente quando h um direito exequvellegal de compensar os ativos fiscais circulantes contra os passivos fiscaiscirculantes e/ou quando o imposto de renda e a contribuio social -diferidos ativos e passivos se relacionam com o imposto de renda e acontribuio social incidentes pela mesma autoridade tributria sobrea entidade tributvel ou diferentes entidades tributveis em que hinteno de liquidar os saldos em uma base lquida.Os detalhes esto divulgados na nota explicativa n 9.p) Emprstimos e financiamentosOs emprstimos e financiamentos so reconhecidos, inicialmente, pelovalor justo, no momento do recebimento dos recursos, lquidos doscustos de transao nos casos aplicveis. Em seguida, passam a sermensurados pelo custo amortizado, isto , acrescidos de encargos, jurose variaes monetrias e cambiais conforme previsto contratualmente,incorridos at as datas dos balanos, conforme demonstrado na notaexplicativa n 15.q) Provises para riscos tributrios, cveis e trabalhistasAs provises para aes judiciais so reconhecidas quando a Sociedade e

    suas controladas tm uma obrigao presente ou no formalizada comoresultado de eventos passados, sendo provvel que uma sada de recursosseja necessria para liquidar a obrigao e o valor possa ser estimadocom segurana. As provises so quantificadas ao valor presente dodesembolso esperado para liquidar a obrigao, usando-se a taxa adequadade desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo.So atualizadas at as datas dos balanos pelo montante estimado dasperdas provveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinio dosadvogados da Sociedade e de suas controladas. Os fundamentos e anatureza das provises para riscos tributrios, cveis e trabalhistas estodescritos na nota explicativa n 17.r) Operaes com instrumentos financeiros derivativos (swape forward)Os valores nominais das operaes com instrumentos financeirosderivativos do tipo swap e forward no so registrados nos balanos

    patrimoniais. Os resultados lquidos no realizados dessas operaes,apurados pelos valores justos de mercado, so registrados pelo regimede competncia, conforme demonstrado na nota explicativa n 23.s) Receitas e despesas financeirasRepresentam juros e variaes monetrias e cambiais decorrentes deaplicaes financeiras, depsitos judiciais, emprstimos e financiamentose operaes com instrumentos financeiros derivativos do tipo swap eforward, conforme demonstrado na nota explicativa n 24.

    t) Dividendos e juros sobre o capital prprioA proposta de distribuio de dividendos e juros sobre o capital prprioefetuada pela Administrao da Sociedade que estiver dentro da parcelaequivalente ao dividendo mnimo obrigatrio registrada como passivona rubrica Dividendos e juros sobre o capital prprio a pagar por serconsiderada como uma obrigao legal prevista no estatuto social da

    Sociedade; entretanto, a parcela dos dividendos superior ao dividendomnimo obrigatrio, declarada pela Administrao aps o perodocontbil a que se referem as demonstraes contbeis, mas antes da datade autorizao para emisso das referidas demonstraes contbeis, registrada na rubrica Dividendo adicional proposto, sendo seus efeitosdivulgados na nota explicativa n 20.b).Para fins societrios e contbeis, os juros sobre o capital prprio

    esto demonstrados como destinao do resultado diretamente nopatrimnio lquido.u) Lucro lquido por aoCalculado com base na quantidade de aes, excluindo as aes em

    tesouraria, nas datas dos balanos.v) Planos de outorga de opes de compra de aesA Sociedade e suas controladas oferecem a seus executivos planos degratificao com base em aes, liquidados com as aes da Sociedadee de suas controladas, segundo os quais a Sociedade recebe os servioscomo contraprestaes das opes de compra de aes.O valor justo das opes outorgadas pela Sociedade e suas controladas a

    executivos reconhecido como despesa no resultado, durante o perodono qual o direito adquirido, aps o atendimento de determinadascondies especficas. Nas datas dos balanos, a Administrao daSociedade revisa as estimativas quanto quantidade de opes, cujosdireitos devem ser adquiridos com base nas condies, e reconhece,quando aplicvel, no resultado do exerccio em contrapartida dopatrimnio lquido o efeito decorrente da reviso dessas estimativasiniciais.w) Ganhos e perdas atuariais do plano de assistncia mdica e outroscustos de planos de benefcios a colaboradoresOs custos associados s contribuies efetuadas pela Sociedade e suascontroladas aos planos de aposentadoria de contribuio definida soreconhecidos pelo regime de competncia. Os ganhos e as perdas atuariaisapurados no plano de extenso de assistncia mdica a colaboradoresaposentados so reconhecidos no resultado em conformidade com

    as regras do CPC 33, baseando-se em clculo atuarial elaborado poraturio independente, conforme detalhes divulgados na nota explicativan 22.x) Apurao do resultado e reconhecimento da receitaO resultado apurado em conformidade com o regime contbil decompetncia, sendo a receita de venda reconhecida no resultado doexerccio quando os riscos e benefcios inerentes aos produtos so

    transferidos para os clientes.A receita decorrente de incentivos fiscais, recebida sob a forma de ativomonetrio, reconhecida no resultado do exerccio quando recebidaem contraposio de custos e investimentos incorridos pela Sociedadena localidade onde o incentivo fiscal concedido. No h condiesestabelecidas a serem cumpridas pela Sociedade que pudessem afetar oreconhecimento da receita decorrente de incentivos fiscais.

    y) Apresentao de relatrio por segmento de negciosO relatrio por segmentos operacionais apresentado de modo consistentecom o relatrio interno fornecido para o principal tomador de decisesoperacionais. O principal tomador de decises operacionais, responsvelpela alocao de recursos e pela avaliao de desempenho dos segmentosoperacionais, representado pelo Comit Executivo da Sociedade.

    3. ADOO INICIAL DAS ALTERAES DAS PRTICASCONTBEIS ADOTADAS NO BRASILCom a promulgao da Lei n 11.638/07 e a edio da Medida Provisrian 449/08, posteriormente convertida na Lei n 11.941/09, foramalterados, revogados e introduzidos dispositivos na Lei das Sociedadespor Aes (Lei n 6.404/76), notadamente em relao ao captuloXV, sobre matria contbil, com vigncia a partir do encerramentodas demonstraes contbeis referentes ao exerccio findo em 31 de

    dezembro de 2008 e aplicveis a todas as entidades constitudas naforma de sociedades annimas, incluindo companhias de capital abertoe sociedades de grande porte.Essas alteraes tiveram como objetivo principal atualizar a legislaosocietria brasileira para possibilitar o processo de convergncia dasprticas contbeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nasnormas internacionais de contabilidade (IFRS) e permitir que novasnormas e procedimentos contbeis fossem expedidos pelos rgosreguladores e pela CVM em consonncia com as normas internacionaisde contabilidade.Adoo dos Pronunciamentos Contbeis editados em 2009Em continuao ao processo de convergncia das prticas contbeisinstitudo com o advento da Lei n 11.638/07, em 2009 novosPronunciamentos, Orientaes e Interpretaes tcnicas foram

    expedidos em consonncia com os padres internacionais decontabilidade pelo CPC. At a data de preparao das presentesdemonstraes contbeis, 26 novos Pronunciamentos, 12 Interpretaese 3 Orientaes tcnicas haviam sido emitidos pelo CPC e aprovadaspor Deliberaes da CVM, para aplicao mandatria a partir de 2010.Entretanto, conforme mencionado na nota explicativa n 2, ematendimento ao disposto no artigo 3 da Deliberao CVM n 603/09,

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    a Sociedade e suas controladas, na elaborao das demonstraescontbeis referentes ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2009,quando aplicvel de forma retroativa s demonstraes contbeisreferentes ao exerccio comparativo de 31 de dezembro de 2008 eao balano patrimonial levantado em 1 de janeiro de 2008, adotaramantecipadamente os Pronunciamentos, as Interpretaes e as Orientaesa elas aplicveis.Os Pronunciamentos, as Interpretaes e as Orientaes tcnicasaplicveis Sociedade e s suas controladas so:a) Contabilizao da proposta de dividendo mnimo obrigatrio,conforme regulamentao do CPC 24 - Evento Subsequente e ICPC08 - Contabilizao da Proposta de Pagamento de Dividendos. A par tir

    do encerramento das demonstraes contbeis referentes ao exercciofindo em 31 de dezembro de 2009, com efeitos comparativos nosbalanos patrimoniais levantados em 1 de janeiro e 31 de dezembrode 2008, a parcela dos dividendos superior ao dividendo mnimoobrigatrio, declarada pela Administrao aps o perodo contbila que se referem as demonstraes contbeis, mas antes da data deautorizao para emisso das referidas demonstraes contbeis, nodever ser registrada como passivo nas respectivas demonstraescontbeis, devendo os efeitos da parcela dos dividendos que excedemo mnimo obrigatrio, serem registrados na rubrica Dividendo adicionalproposto e divulgados em nota explicativa.Os efeitos da adoo dessa prtica contbil esto divulgados na notaexplicativa n 20.b) e esto sendo reapresentados na demonstrao dasmutaes do patrimnio lquido.b) Contabilizao de custos de emprstimos capitalizveis, conforme

    regulamentao do CPC 20 - Custos de Emprstimos. A Sociedade esuas controladas registraram custos de emprstimos diretamente atribuveis construo de ativos qualificveis, durante o perodo de construo.Os efeitos da adoo dessa prtica contbil esto divulgados na notaexplicativa n 13.c) Eliminao de lucros no realizados nas vendas realizadas entre acontroladora e suas controladas, conforme regulamentao do ICPC 09- Demonstraes Contbeis Individuais, Demonstraes Separadas,Demonstraes Consolidadas e Aplicao do Mtodo de EquivalnciaPatrimonial. A Sociedade j adotava a prtica de eliminao dos lucrosno realizados nos estoques decorrentes de suas vendas efetuadaspara as suas controladas no exterior, sendo essa eliminao feitasomente para fins de apresentao das demonstraes contbeisconsolidadas. Conforme requerimentos dos pargrafos 48 a 54 doICPC 09, a partir do encerramento das demonstraes contbeis

    referentes ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2009, comefeitos comparativos nas demonstraes contbeis de 31 dedezembro de 2008 e no balano patrimonial levantado em 1 de

    janeiro de 2008, a Sociedade passou a efetuar a referida eliminao tambm nas demonstraes contbeis individuais, registrando osefeitos lquidos dos lucros no realizados a crdito do resultado deequivalncia patrimonial do resultado do exerccio.Os efeitos da adoo dessa prtica contbil esto divulgados na notaexplicativa n 4.d) Classificao dos crditos tributrios de imposto de renda econtribuio social diferidos no ativo no circulante conformeregulamentao do CPC 26 - Apresentao das DemonstraesContbeis. Conforme requerimentos do pargrafo 56 do CPC 26, apartir do encerramento das demonstraes contbeis referentes aoexerccio findo em 31 de dezembro de 2009, com efeitos comparativos

    nos balanos patrimoniais levantados em 1 de janeiro e 31 dedezembro de 2008, a Sociedade e suas controladas reclassificaram ossaldos dos crditos tributrios de imposto de renda e contribuiosocial - diferidos para o ativo no circulante.Os efeitos da adoo dessa prtica contbil resultaram na reclassificaodos saldos de imposto de renda e contribuio social - diferidosregistrados nos balanos patrimoniais levantados em 1 de janeiro e 31de dezembro de 2008, classificados anteriormente no ativo circulante,para o ativo no circulante, conforme demonstrado a seguir :

    Controladora Consolidado1 de 1 de

    janeiro janeiro2008 2008 2008 2008

    Imposto de renda e contribuio

    social diferidos - ativo no circulante:Anteriormente apresentados 17.407 16.647 36.958 34.318Atualmente apresentados 67.344 45.078 111.919 84.450

    e) Classificao dos depsitos judiciais no ativo no circulante conformeregulamentao do CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentao.Conforme requerimentos do CPC 39, a partir do encerramento das

    demonstraes contbeis referentes ao exerccio findo em 31 dedezembro de 2009, com efeitos comparativos nos balanos patrimoniaislevantados em 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2008, a Sociedade esuas controladas reclassificaram os saldos dos depsitos judiciais para oativo no circulante.Os efeitos da adoo dessa prtica contbil resultaram na reclassificaodos saldos de depsitos judiciais registrados nos balanos patrimoniaislevantados em 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2008, classificadosanteriormente como redutores do passivo no circulante, quando haviauma proviso para contingncia referente ao depsito, para o ativo nocirculante, conforme demonstrado a seguir :

    Controladora Consolidado

    1 de 1 dejaneiro janeiro

    2008 2008 2008 2008Depsitos judiciais - ativo no circulante:Anteriormente apresentado 37.187 35.119 41.017 38.603Atualmente apresentado 122.118 98.464 163.256 137.540

    f) Divulgao das informaes financeiras por segmento conformeregulamentao do CPC 22 - Informaes por Segmento. Conformerequerimentos do CPC 22, a partir do encerramento das demonstraescontbeis referentes ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2009, comefeitos comparativos nas demonstraes contbeis de 31 de dezembrode 2008, a Sociedade passou a divulgar as informaes financeiras coma segmentao por regio geogrfica, conforme demonstrado na notaexplicativa n 27.g) Apresentao e divulgao dos instrumentos financeiros e demaisinformaes relacionadas conforme regulamentao dos CPCs 38, 39 e40 - Instrumentos Financeiros: Apresentao, Mensurao e Evidenciao.Embora a Sociedade e suas controladas j estivessem atendendoaos requerimentos de apresentao, mensurao e evidenciaoanteriormente normatizados pelo CPC 14 - Instrumentos Financeiros,quando da elaborao das demonstraes contbeis referentes aoexerccio findo em 31 de dezembro de 2008, para a elaborao dasdemonstraes contbeis referentes ao exerccio findo em 31 dedezembro de 2009, conforme requerimentos dos CPCs 38, 39 e 40,a Sociedade e suas controladas passaram a atender aos requerimentosde apresentao e divulgao conforme a nova regulamentao dosreferidos CPCs, conforme divulgado na nota explicativa n 23, bemcomo s novas apresentaes de instrumentos financeiros apresentadasnas demonstraes contbeis para os exerccios apresentados.h) Contabilizao dos efeitos das transaes envolvendo acordosde pagamento baseado em aes envolvendo planos de outorga deaes da Sociedade (controladora) concedidos para executivos dascontroladas, conforme regulamentao do ICPC 05 - PagamentoBaseado em Aes - Transaes de Aes do Grupo e em Tesouraria.A partir do encerramento das demonstraes contbeis referentes aoexerccio findo em 31 de dezembro de 2009, com efeitos comparativosna demonstrao do resultado da controladora referente ao exercciofindo em 31 de dezembro de 2008, a Sociedade passou a observaros requerimentos e passou a registrar a parcela referente s outorgasconcedidas aos executivos das controladas que sero liquidadas comaes emitidas pela controladora, registrando a despesa correspondente outorga pelo perodo do servio prestado pelo executivo, tendo comocontrapartida uma contribuio de capital no patrimnio lquido dasrespectivas controladas.A adoo dessa prtica contbil no impactou o resultado de exercciosanteriores, tendo sido geradas somente reclassificaes entre as rubricasde despesas administrativas e resultado de equivalncia patrimonial nademonstrao do resultado da controladora, referente ao exercciofindo em 31 de dezembro de 2008.Os efeitos da adoo dessa prtica contbil esto divulgados na notaexplicativa n 12.i) Contabilizao dos efeitos decorrentes dos efeitos de hiperinflaocalculados para fins de adoo inicial das IFRS, como parte do custodos bens do ativo imobilizado. Conforme previso dos pargrafos IG33 e IG 34 do CPC 37 - Adoo Inicial das Normas Internacionais deContabilidade - Correlao s Normas Internacionais de Contabilidade- IFRS 1, na adoo inicial das IFRS para registro do saldo inicial do ativoimobilizado, no registro dos efeitos de correo monetria do perodo

    hiperinflacionrio dos bens do ativo imobilizado da controlada Indstriae Comrcio de Cosmticos Natura Ltda., com o objetivo de harmonizarintegralmente os ajustes de convergncia contbil entre as IFRS e osnovos Pronunciamentos do CPC, a Administrao da Sociedade decidiupela contabilizao dos ajustes de correo monetria gerados naaplicao da norma IAS 29, cujos efeitos no exerccio findo em 31 dedezembro de 2008 e anteriores so demonstrados como segue:

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    1 dejaneiro

    de 2008 eexerccios

    2008 anteriores TotalCorreo monetria do imobilizadodo perodo hiperinflacionrio (26) 1.583 1.557

    Considerando a aplicao dos novos Pronunciamentos, Interpretaese Orientaes tcnicas por parte do CPC, aplicveis Sociedade e ssuas controladas, os efeitos sobre o resultado do exerccio findo em 31de dezembro de 2008 e de exerccios anteriores, classificados na rubricaPrejuzos acumulados no patrimnio lquido, apurados anteriormente,sem aplicao desses novos Pronunciamentos, so como segue:

    Controladora1 de

    janeirode 2008 eexerccios

    2008 anteriores TotalConforme prtica contbil -Leis n 11.638/07 e n 11.941/09(sem a adoo dos novosPronunciamentos CPCs emitidosem 2009) 525.781 - 525.781Ajustes por adoo inicial dos

    novos pronunciamentos contbeisemitidos em 2009:Eliminao de lucros no realizadosnos estoques (ii) (7.670) (5.083) (12.753)Equivalncia patrimonial (i) (254) 4.262 4.008Total dos ajustes, lquido dos efeitos

    tributrios (7.924) (821) (8.745)Conforme prtica contbil - Leisn 11.638/07 e n 11.941/09(com a adoo dos novosPronunciamentos CPCs emitidosem 2009) 517.857 (821) 517.036

    Consolidado

    1 dejaneirode 2008 eexerccios

    2008 anteriores TotalConforme prtica contbil - Leisn 11.638/07 e n 11.941/09 (antesda adoo dos novos PronunciamentosCPCs emitidos em 2009) 518.111 - 518.111Ajustes por adoo inicial dos novospronunciamentos contbeis emitidosem 2009:Custo atribudo ao ativo imobilizado (26) 1.583 1.557

    Juros capitalizados (361) 4.874 4.513

    Imposto de renda e contribuio socialdiferidos sobre os ajustes anteriores 133 (2.195) (2.062)Total dos ajustes, lquido dos efeitos

    tributrios (254) 4.262 4.008Conforme prtica contbil - Leisn 11.638/07 e n 11.941/09 (depoisda adoo dos novos PronunciamentosCPCs emitidos em 2009) 517.857 4.262 522.119

    (i) Refere-se aos ajustes, lquidos dos efeitos tributr ios, decorrentes dasalteraes das prticas contbeis, trazidos por equivalncia patrimonialda controlada direta Indstria e Comrcio de Cosmticos NaturaLtda. referentes aos juros de emprstimos capitalizados sobre ativosqualificveis conforme o CPC 20 e ao custo do ajuste de correomonetria do imobilizado do perodo hiperinflacionrio conforme o

    CPC 37.(ii) Valores registrados l quidos dos efeitos tributrios e aqui eliminadossomente na controladora, haja vista que, para fins de apresentao dasdemonstraes contbeis consolidadas, a Sociedade j adotava comoprtica eliminar tais lucros no realizados.

    4. CRITRIOS DE CONSOLIDAO DAS DEMONSTRAESCONTBEISa) Definio de controladas para fins de consolidaoControladas so todas as entidades cujas polticas financeiras eoperacionais so controladas e conduzidas pela Sociedade e nas quaisnormalmente h uma participao societria de mais da metade. Noscasos aplicveis, a existncia e o efeito de potenciais direitos de voto, queso atualmente exercveis ou conversveis, so levados em consideraoao avaliar se a Sociedade controla ou no outra entidade. As controladasso integralmente consolidadas a partir da data em que o controle

    transferido para a Sociedade e deixam de ser consolidadas, nos casos

    aplicveis, a partir da data em que o controle cessa.Nos casos em que o controle tido em conjunto, a consolidao dasdemonstraes contbeis feita proporcionalmente ao percentualde par ticipao.b) Critrios de consolidao e controladas includas nas demonstraescontbeis consolidadasAs demonstraes contbeis consolidadas foram elaboradas emconformidade com os critrios de consolidao previstos pelas prticascontbeis adotadas no Brasil e pelas normas da CVM, abrangendo asdemonstraes contbeis da Sociedade e de suas controladas diretas eindiretas, conforme demonstrado a seguir :

    Participao -%1 de

    janeiro2009 2008 de 2008

    Participao direta:Indstria e Comrcio deCosmticos Natura Ltda. 99,99 99,99 99,99Natura Cosmticos S.A. Chile 99,99 99,99 99,99Natura Cosmticos S.A. - Peru 99,94 99,94 99,94Natura Cosmticos S.A. - Argentina 99,97 99,96 99,94Natura Brasil Cosmtica Ltda. - Portugal 98,00 98,00 98,00Natura Inovao e Tecnologiade Produtos Ltda. 99,99 99,99 99,99Natura Europa SAS - Frana - 100,00 100,00Natura Cosmticos y Servicios deMexico, S.A. de C.V. 99,99 99,99 99,99Natura Cosmticos de Mexico, S.A.de C.V. 99,99 99,99 99,99

    Natura Distribuidora de Mexico, S.A.de C.V. 99,99 99,99 100,00Natura Cosmticos C.A. - Venezuela 99,99 99,99 99,99Natura Cosmticos Ltda. - Colmbia 99,99 99,99 99,99Natura Cosmetics USA Co. - 100,00 99,99Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda. 99,99 99,99 99,99Natura Cosmticos Espaa S.L.- Espanha 100,00 100,00 100,00Natura (Brasil) International B.V.- Holanda 100,00 100,00 100,00Natura Cosmticos y Vestimentas S.A.- Uruguai 99,99 99,99 99,99

    Participao -%1 de

    janeiro2009 2008 de 2008

    Participao indireta:Via Indstria e Comrcio de CosmticosNatura Ltda.Natura Logstica e Servios Ltda. 99,99 99,99 99,99Via Natura Inovao e Tecnologia deProdutos Ltda.Ybios S.A. (consolidao proporcional -controle conjunto) 33,33 33,33 33,33Natura Innovation et Technologie deProduits SAS - Frana 100,00 100,00 -Via Natura (Brasil) International B.V. - HolandaNatura Brasil Inc. - EUA - Delaware 100,00 100,00 -Natura International Inc. - EUA - Nova York 100,00 100,00 -Natura Worldwide Trading Company- Costa Rica 100,00 100,00 -Natura Brasil SAS - Frana 100,00 100,00 -Natura Brasil Inc. - EUA - Nevada 100,00 - -Natura Europa SAS - Frana 100,00 - -

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    107relatrioanualnatura

    Na elaborao das demonstraes contbeis consolidadas, foramutilizadas demonstraes encerradas na mesma data-base e consistentescom as prticas contbeis descritas na nota explicativa n 2. Forameliminados os investimentos na proporo da participao da investidoranos patrimnios lquidos e nos resultados das controladas, os saldosativos e passivos, as receitas e despesas e os resultados no realizados,lquidos de imposto de renda e contribuio social, decorrentes deoperaes entre as empresas. Nas empresas controladas pela Sociedadeforam destacadas as participaes dos acionistas minoritrios.Converso das demonstraes contbeis das controladas no exteriorNa elaborao das demonstraes contbeis consolidadas, as

    demonstraes do resultado, dos fluxos de caixa e dos valoresadicionados e todas as demais movimentaes de ativos e passivos soconvertidas para reais taxa de cmbio mdia anual, considerado umvalor prximo da taxa cambial vigente na data das correspondentes

    transaes. O balano patrimonial convertido para reais s taxas decmbio do encerramento de cada exerccio.Os efeitos das variaes da taxa de cmbio durante o exerccio, sobreo patrimnio lquido no incio do exerccio, so registrados como umamovimentao do patrimnio lquido, da mesma forma que a diferenaentre o lucro ou prejuzo acumulado do exerccio registrada mdia das taxas de cmbio e s taxas de cmbio do fim do exerccio.As diferenas cambiais acumuladas resultantes so demonstradas comoum componente separado no patrimnio lquido, na rubrica Outrosresultados abrangentes. No caso da ocorrncia de alienao totalou parcial de uma participao em uma empresa controlada, a

    diferena cambial acumulada reconhecida na demonstraodo resultado como parte do ganho ou da perda na alienao doinvestimento, conforme CPC 02.Compras e vendas de participaes de scios minoritriosA Sociedade aplica a poltica de tratar as operaes com participaesde scios no controladores como operaes com partes externas Sociedade. Nos casos aplicveis, as baixas de participaes de sciosno controladores resultam em ganhos e perdas para a Sociedade e soregistradas na demonstrao do resultado. As compras de par ticipaesde scios no controladores resultam em gio, que a diferena entrequalquer contraprestao paga e a participao relevante adquirida dovalor de mercado dos ativos lquidos de uma controlada.Eliminao de lucros no realzadosForam eliminados os lucros no realizados nos estoques decorrentes das

    vendas efetuadas entre as empresas do Grupo; em 31 de dezembro de2009 e de 2008 e 1 de janeiro de 2008. O efeito da eliminao desseslucros no realizados, lquido dos efeitos tributrios, como segue:

    1 dejaneiro

    2009 2008 2008Acumulado no patrimnio lquido em31 de dezembro de 17.376 12.753 5.083Registrado no resultado do exercciofindo em 31 de dezembro de 4.623 7.670 -

    As atividades das controladas diretas e indiretas so como segue:a) Indstria e Comrcio de Cosmticos Natura Ltda.: suas atividadesconcentram-se, preponderantemente, na industrializao ecomercializao dos produtos da marca Natura para a Natura CosmticosS.A. - Brasil, Natura Cosmticos S.A. - Chile, Natura - Cosmticos S.A.- Peru, Natura Cosmticos S.A. - Argentina, Natura Cosmticos Ltda. -Colmbia, Natura Europa SAS - Frana, Natura Cosmticos de Mexico,S.A. de C.V. e Natura Cosmticos C.A. - Venezuela, cujos montantesesto demonstrados na nota explicativa n 10.b) Natura Cosmticos S.A. - Chile, Natura Cosmticos S.A. - Peru,Natura Cosmticos S.A. - Argentina, Natura Cosmticos C.A. -Venezuela, Natura Cosmticos Ltda. - Colmbia e Natura Distribuidorade Mexico, S.A. de C.V.: suas atividades so semelhantes s atividadesdesenvolvidas pela controladora Natura Cosmticos S.A. - Brasil.c) Natura Inovao e Tecnologia de Produtos Ltda.: suas atividadesconcentram-se em desenvolvimento de produtos e tecnologias epesquisa de mercado. controladora integral da Natura Innovationet Technologie de Produits SAS - Frana, centro satlite de pesquisa e

    tecnologia inaugurado durante o ano 2007, em Paris.d) Natura Europa SAS - Frana e Natura Brasil SAS - Frana: suasatividades concentram-se na compra, venda, importao, exportao edistribuio de cosmticos, fragrncias em geral e produtos de higiene.e) Natura Cosmticos de Mexico, S.A. de C.V.: suas atividadesconcentram-se na importao e comercializao de cosmticos,

    fragrncias em geral e produtos de higiene pessoal para a NaturaDistribuidora de Mexico, S.A. de C.V.f) Natura Cosmticos y Servicios de Mexico, S.A. de C.V.: suasatividades concentram-se na prestao de servios administrativos elogsticos s empresas Natura Cosmticos de Mexico, S.A. de C.V. eNatura Distribuidora de Mexico, S.A. de C.V.g) Natura Cosmticos Espaa S.L. - Espanha: encontra-se em fasepr-operacional e suas atividades consistiro nas mesmas atividadesdesenvolvidas pela controladora Natura Cosmticos S.A. - Brasil.h) Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda.: suas atividades referiam-se comercializao de produtos fitoterpicos e fitocosmticos de

    sua prpria marca. Desde o ano 2005 encontra-se sem atividades.Em 31 de maro de 2008, aps a incorporao da Nova FloraParticipaes Ltda., passou a ser controlada direta da NaturaCosmticos S.A. - Brasil.i) Natura Logstica e Servios Ltda.: suas atividades concentram-se naprestao de servios administrativos e logsticos para as empresas doGrupo Natura sediadas no Brasil.

    j) Ybios S.A.: suas atividades concentram-se na pesquisa, na gesto, nodesenvolvimento de projetos, produtos e servios voltados para reade biotecnologia, podendo, inclusive, firmar acordos e parcerias comuniversidades, fundaes, empresas, cooperativas e associaes, entreoutras entidades pblicas e privadas, na prestao de servios na reade biotecnologia e na par ticipao em outras sociedades.Por ser uma controlada em conjunto, cujas demonstraes

    contbeis foram includas proporcionalmente nas demonstraescontbeis consolidadas da Sociedade, a seguir so demonstradas asprincipais contas do grupo de ativo, passivo e resultado, includasnas demonstraes contbeis consolidadas razo de 33,33% departicipao, aps os ajustes de eliminao da participao societria:

    1 dejaneiro

    2009 2008 2008Ativo circulante 409 413 482Ativo imobilizado 197 193 181Passivo circulante 282 66 71Prejuzo do exerccio (630) (607) (741)

    k) Natura Innovation et Technologie de Produits SAS - Frana: suasatividades concentram-se em pesquisas nas reas de testes in vitro,

    alternativos aos testes em animais, para estudo da segurana eeficcia de princpios ativos, tratamento de pele e novos materiaisde embalagens.

    l) Natura Europa SAS - Frana e Natura Cosmetics USA Co.: em janeirode 2009 as cotas correspondentes ao capital social dessas controladasforam conferidas como aporte de capital na empresa holding Natura(Brasil) International B.V. - Holanda, passando a Sociedade a possuir acorrespondente participao indireta nessas empresas por intermdiodessa empresa holding sediada na Holanda.

    Encerramento de atividades de controladas

    Em reunies do Conselho de Administrao realizadas em julho eoutubro de 2009 foram aprovados os encerramentos das operaesdas controladas Natura Cosmticos C.A. - Venezuela, Natura Brasil

    Cosmtica Ltda. - Portugal e Natura Cosmticos y Vestimentas S.A.- Uruguai. Em 31 de dezembro de 2009, tais empresas encontram-se em fase de dissoluo e, exceto pelas controladas no Uruguaie Portugal, as quais ainda se encontravam em fase pr-operacionalquando deciso de encerramento de suas operaes, a controlada naVenezuela teve suas operaes encerradas no terceiro trimestre de2009, gerando a necessidade de constituio de proviso para perdasna realizao de ativos.

    Em 31 de dezembro de 2009 o saldo dos ativos lquidos da NaturaCosmticos C.A. - Venezuela, registrado nas demonstraes contbeisconsolidadas da Sociedade, deduzido de provises para eventuais perdasna desvalorizao de ativos e exigibilidade de passivos no processode encerramento das referidas operaes, era de R$511. Maioresdetalhes sobre o total do patrimnio lquido e o prejuzo registrado

    pela controlada no exerccio findo em 31 de dezembro de 2009 estodemonstrados na nota explicativa n 12.

    Em 31 de maro de 2008 foi deliberada a incorporao pela Sociedadedo acervo lquido negativo da controlada Nova Flora ParticipaesLtda. com base em avaliao contbil suportada por laudo emitido porperitos independentes.

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    7. ESTOQUESControladora Consolidado

    1 de 1 dejaneiro janeiro

    2009 2008 de 2008 2009 2008 de 2008Produtos acabados 95.202 40.094 20.011 397.783 254.643 198.890Matrias-primas e materiais de embalagem - - - 126.479 84.131 52.850Material promocional 5.634 3.746 2.677 16.503 19.651 21.257Produtos em elaborao - - - 14.327 11.098 7.944Proviso para perdas (6.498) (2.863) (1.144) (45.541) (35.891) (29.862)

    94.338 40.977 21.544 509.551 333.632 251.079

    Controladora

    Saldo em Saldo em

    2008 Adies (a) Reverses e baixas (b) 2009

    (39.447) (12.087) 3.876 (47.658)

    Consolidado

    Saldo em Saldo em

    2008 Adies (a) Reverses e baixas (b) 2009

    (46.464) (13.165) 3.114 (56.515)

    (a) Proviso constituda conforme nota explicativa n 2.e).(b) Compostas por ttulos vencidos h mais de 180 dias, baixados emvirtude do no-recebimento.A despesa com a constituio da proviso para crditos de liquidaoduvidosa foi registrada na rubrica Despesas com vendas nademonstrao do resultado. Quando no existe expectativa derecuperao de numerrio adicional, os valores creditados na rubricaProviso para crditos de liquidao duvidosa so em geral revertidoscontra a baixa definitiva do ttulo contra o resultado do exerccio.A exposio mxima ao risco de crdito na data das demonstraescontbeis o valor contbil de cada faixa de idade de vencimentoconforme demonstrado no quadro de saldos a receber por idadede vencimento, demonstrado anteriormente. A Sociedade e suascontroladas no mantm nenhuma garantia para os ttulos em atraso.

    Em 31 de dezembro de 2009, os CDBs so remunerados por taxas que variam entre 100,0% e 103,1% (100,0% e 103,7% em 31 de dezembro de2008 e 100,0% e 102,0% em 1 de janeiro de 2008) do Cer tificado de Depsito Interbancrio - CDI. Os fundos de investimento, resgatados em 2008,

    tiveram rentabilidade mdia ponderada durante a sua vigncia de 94,8% do CDI.Os CDBs so classificados pela Administrao da Sociedade e de suas controladas na rubr ica Caixa e equivalentes de caixa, por serem consideradosativos financeiros com possibilidade de resgate imediato e sujeitos a um insignificante r isco de mudana de valor.

    6. CONTAS A RECEBER DE CLIENTESControladora Consolidado

    1 de 1 dejaneiro janeiro

    2009 2008 de 2008 2009 2008 de 2008Contas a receber de clientes 462.303 467.868 546.372 509.383 516.865 575.552Proviso para crditos de liquidao duvidosa (47.658) (39.447) (34.278) (56.515) (46.464) (40.024)

    414.645 428.421 512.094 452.868 470.401 535.528A seguir, esto demonstrados os saldos de contas a receber de clientes por idade de vencimento:

    Controladora Consolidado1 de 1 de

    janeiro janeiro2009 2008 de 2008 2009 2008 de 2008

    A vencer 355.402 390.196 496.701 402.482 434.061 522.409Vencidos at 30 dias 73.330 51.043 23.182 73.330 56.175 26.654Vencidos entre 31 e 60 dias 9.757 8.437 7.390 9.757 8.437 7.390Vencidos entre 61 e 90 dias 6.655 5.736 4.965 6.655 5.736 4.965Vencidos entre 91 e 180 dias 17.159 12.456 14.134 17.159 12.456 14.134

    462.303 467.868 546.372 509.383 516.865 575.552

    O saldo de contas a receber de clientes no consolidado est predominantemente denominado em reais, com aproximadamente 95% do saldo emaberto em 31 de dezembro de 2009 referente a transaes em reais (94% em 31 de dezembro de 2008 e 97% em 1 de janeiro de 2008), sendo osaldo remanescente denominado em moedas diversas, formado pelas vendas das controladas do exterior.A movimentao da proviso para crditos de liquidao duvidosa para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2009 est assim representada:

    5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAControladora Consolidado

    1 de 1 dejaneiro janeiro

    2009 2008 de 2008 2009 2008 de 2008Caixa e bancos 12.010 19.785 15.347 61.242 54.123 49.398Aplicaes financeiras:Certificados de Depsitos Bancrios - CDBs ps- fixados 242.453 67.728 89.316 444.821 301.624 348.004Fundos de investimento - - 908 - - 12.838

    254.463 87.513 105.571 506.063 355.747 410.240

    Circulante 254.463 87.513 105.571 500.294 350.497 405.392No circulante - aplicaes financeiras (nota explicativa n 17.(f) - riscos tributrios) - - - 5.769 5.250 4.848

    254.463 87.513 105.571 506.063 355.747 410.240

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    O aumento registrado no saldo dos produtos acabados para 2009 justificado substancialmente pela ampliao da capacidade deabastecimento logstico dos diversos Centros de Distribuio daSociedade, bem como do redimensionamento da capacidade deproduo da controlada Indstria e Comrcio de CosmticosNatura Ltda. com base no planejamento de demanda, visando aoacompanhamento do crescimento das operaes da Sociedaderegistrado nos ltimos anos e tambm em 2009, bem como diminuio dos ndices de no-atendimento de pedidos de venda;consequentemente, os saldos de matrias-primas e materiais de

    embalagem acompanharam tal aumento.A movimentao da proviso para perdas na realizao dosestoques para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2009 estassim representada:

    ControladoraSaldo em Saldo em

    2008 Adies (a) Baixas (b) 2009(2.863) (5.446) 1.811 (6.498)

    ConsolidadoSaldo em Saldo em

    2008 Adies (a) Baixas (b) 2009(35.891) (18.524) 8.874 (45.541)

    (a) Referem-se basicamente constituio de proviso para perdas pordescontinuidade, validade e qualidade, conforme a real necessidade para

    cobrir as perdas esperadas na realizao dos estoques, de acordo com apoltica estabelecida pela Sociedade e suas controladas.(b) Compostas pelas baixas dos produtos descartados pela Sociedadee suas controladas.

    8. IMPOSTOS A RECUPERARControladora Consolidado

    1 de 1 dejaneiro janeiro

    2009 2008 de 2008 2009 2008 de 2008ICMS a compensar sobre aquisio de insumos - - 1.037 68.556 25.152 14.584ICMS - ST a ressarcir sobre vendas interestaduais - RS 20.967 10.467 - 20.967 10.467 -ICMS - ST a ressarcir sobre vendas interestaduais - SP (a) 89.767 29.620 - 89.767 29.620 -ICMS - ST - Estado de Santa Catarina (b) 3.335 8.792 - 3.335 8.792 -ICMS - ST a ressarcir - processo denncia espontnea - SP (c) - - - 15.200 15.200 -Impostos a compensar - controladas no exterior - - - 17.070 20.482 14.418ICMS a compensar sobre aquisio de bens do ativo imobilizado 3.836 2.727 3.170 11.891 13.118 18.811COFINS a compensar sobre aquisio de bens do ativo imobilizado - - - 11.632 9.217 16.193PIS a compensar sobre aquisio de bens do ativo imobilizado - - - 1.913 1.955 3.516PIS e COFINS a compensar sobre aquisio de insumos 8.448 1.857 185 8.448 4.214 576IRPJ e CSLL a compensar - - - 2.176 2.660 1.589PIS, COFINS e CSLL - retidos na fonte - - - 3.436 2.302 1.568Outros 1.104 - - 3.149 8 397(-) Proviso para desgio na alienao de crditos de ICMS - - - (2.414) - -

    127.457 53.463 4.392 255.126 143.187 71.652

    Circulante 93.760 33.275 2.022 191.195 109.697 49.368No circulante 33.697 20.188 2.370 63.931 33.490 22.284

    (a) Refere-se ao Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios - Substituio Tributria - ICMS - ST que vem sendo mensalmente destacado eretido nas operaes de venda realizadas pela Sociedade e por sua controlada Indstria e Comrcio de Cosmticos Natura Ltda., com mercadoriasdestinadas a clientes localizados em outras Unidades Federativas (Estados e Distrito Federal) que no o Estado de So Paulo, conforme legislaofiscal do Estado de So Paulo, vigente desde fevereiro de 2008.Conforme Regime Especial obtido pela Sociedade perante a Secretar ia de Fazenda do Estado de So Paulo em janeiro de 2009, da apurao mensalde ICMS da Sociedade, desde o ms de apurao, base fevereiro de 2008, possvel compensar o montante equivalente a 75% de ICMS - STapurado no ms, decorrente de operaes subsequentes no realizadas no Estado de So Paulo. O saldo remanescente de ICMS - ST a recuperar,no montante de 25%, somente ser aproveitado pela Sociedade aps averiguao administrativa por parte da autoridade fiscal. O referido RegimeEspecial encontra-se suspenso, desde abril de 2009, para que a Sociedade apresente s autoridades fiscais suas obrigaes acessrias no padroexigido pelo Regime Especial e Portaria CAT n 17/99.Os crditos a ressarcir possuem a seguinte composio, detalhada por perodo de apurao:

    2009 2008Parcela Parcela Parcela Parcela

    Perodo de apurao de 75% de 25% (*) Total de 75% de 25% (*) Total

    Fevereiro a maro de 2008 - 506 506 - 679 679Abril a junho de 2008 - 2.603 2.603 - 2.603 2.603 Julho a setembro de 2008 - 3.906 3.906 - 3.906 3.906Outubro a dezembro de 2008 - 5.479 5.479 - 5.479 5.479

    Janeiro a maro de 2009 - 3.774 3.774 - - Abril a junho de 2009 12.314 4.105 16.419 - - -

    Julho a setembro de 2009 15.005 5.002 20.007 - - Outubro a dezembro de 2009 15.090 5.030 20.120 - - -Subtotal 42.409 30.405 72.814 - 12.667 12.667Crditos registrados atravs do processo de denncia espontnea(apurados entre fevereiro e maio de 2008) - - 16.953 - - 16.953Total de crditos ICMS-ST - SP 42.409 30.405 89.767 - 12.667 29.620

    (*) Classificada no ativo no circulante.Os crditos de ICMS - ST registrados em 31 de dezembro de 2009 sero regularmente compensados conforme sistemtica descrita no pargrafo

    anterior, aps o cumprimento das obrigaes acessrias anteriormente citadas. Na avaliao dos assessores legais da Sociedade, a Administraoclassifica como remoto o risco do no-ressarcimento do crdito.Com base na melhor avaliao e julgamento da Administrao da Sociedade, estima-se que o montante referente parcela de 75% dos crditosgerados nas apuraes mensais referentes aos meses de fevereiro de 2008 a dezembro de 2009, conforme demonstrado no quadro anterior, serressarcido em at 12 meses, aps o restabelecimento da vigncia do Regime Especial at ento suspenso, motivo pelo qual a Sociedade mantmo registro dos crditos no ativo circulante. O ressarcimento do montante relacionado parcela de 25% dos crditos de ICMS - ST depende de

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    110relatrioanualnatura

    homologao da Autoridade Fazendria Estadual e est registrado noativo no circulante devido ausncia de uma estimativa razovel de

    tempo para que seja concluda a referida averiguao fiscal.(b) Refere-se aos crditos de ICMS - ST do Estado de Santa Catarinaque eram objeto de discusso judicial e foram depositados em juzo noperodo de maro a dezembro de 2007. Em janeiro de 2008 a Sociedadefirmou um Termo de Acordo com o Governo do Estado de SantaCatarina para aplicao da Margem de Valor Agregado - MVA de 30%para clculo do ICMS - ST sobre as vendas efetuadas pela Sociedadepara aquele Estado.Em decorrncia do referido Termo de Acordo, o total de R$29.938,depositado judicialmente at o ms de dezembro de 2007, foi convertidoem renda do Estado e, desse montante, R$11.436 esto sendo ressarcidospelo Governo do Estado de Santa Catarina Sociedade em 24 parcelasmensais, atualizadas monetariamente, por meio de compensao com osvalores de ICMS - ST, vincendos a partir da data-base abril de 2008.Para manuteno do refer ido Termo de Acordo, alguns compromissosforam assumidos pela Sociedade e, nas operaes realizadas pelos(as)Consultores(as) Natura em Santa Catarina, aplicar-se-o os seguintesitens acordados: (i) no perodo de 1 de janeiro de 2007 a 30 de

    junho de 2008, MVA de 30%; (ii) a partir de outubro de 2008, aps aaprovao pela Autoridade Fazendria do Estado de Santa Catarina,ser adotada a MVA efetivamente apurada no estudo concludo pelaFundao Getl io Vargas - FGV - 35%; e (iii) promoo do aumento daarrecadao de ICMS em pelo menos 5% no ano 2009, em comparao

    com o ano 2008, estando a Sociedade adimplente com esse ltimocompromisso assumido.Em 10 de dezembro de 2008, o Estado de Santa Catarina publicou oDecreto n 1.985, determinando a aplicao, no perodo de julho de2008 a setembro de 2009, da MVA de 35%, apurada conforme pesquisarealizada pela FGV, contratada pela Associao Brasileira das Empresasde Venda Direta - ABEVD. Em agosto de 2009, foi publicado o Decreton 2.530, renovando a vigncia da MVA de 35% at 31 de dezembrode 2010.(c) Em 24 de setembro de 2008, foi emitido pela Coordenadoria deAdministrao Tributria da Secretaria da Fazenda do Estado de So Pauloexpediente que acata a denncia espontnea formalizada pela controladaIndstria e Comrcio de Cosmticos Natura Ltda., relacionada adoode procedimentos sobre o ICMS - ST nos meses de fevereiro a maiode 2008 em desacordo com os dispositivos do Regulamento do ICMS -RICMS/2000, artigos 264, inciso IV, 313-E e 313-G. Referido expedienteesclarece os procedimentos necessrios para a regularizao dasoperaes realizadas pela controlada no referido perodo. Em decorrnciadessa regularizao foram apurados crditos de ICMS - ST no montanteconsolidado de R$15.200, em 31 de dezembro de 2009 e de 2008.O crdito ser compensado pela controlada aps averiguao porparte da Autoridade Fiscal; entretanto, com base na avaliao dosassessores legais e na avaliao da Administrao da controlada, o riscode no-compensao dos valores registrados em 31 de dezembro de2009 remoto.

    9. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIO SOCIALa) DiferidosOs valores de Imposto de Renda Pessoa Jurdica - IRPJ e Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL diferidos so provenientes de diferenas

    temporrias na controladora e controladas. Esses crditos so mantidos no ativo no circulante, conforme regulamentao do CPC 26. Os valoresso demonstrados a seguir:

    Controladora Consolidado1 de 1 de

    janeiro janeiro2009 2008 de 2008 2009 2008 de 2008

    Diferenas temporriasProviso para crditos de liquidao duvidosa (nota explicativa n 6) 16.204 13.412 11.655 16.204 13.412 11.655Proviso para perdas nos estoques (nota explicativa n 7) 2.209 973 389 12.591 11.173 9.382Provises para riscos tributrios, cveis e trabalhistas(nota explicativa n 17) 20.224 21.362 15.398 38.940 39.166 37.421

    No-incluso do ICMS na base de clculo do PIS e da COFINS(nota explicativa n 16) 534 431 701 19.668 11.344 4.780Passivo atuarial - plano de assistncia mdica (nota explicativa n 22.b) 811 - - 3.176 - -Lucros no realizados nos estoques 9.420 7.038 3.087 9.420 7.038 3.087Proviso para perdas em contratos de swap e forward(nota explicativa n 23) 2.335 5.305 1.297 2.941 5.151 2.160Proviso ICMS - ST - Paran e Distrito Federal (nota explicativa n 16) 10.970 5.216 1.931 10.970 5.216 1.931Provises para perdas na realizao de adiantamentos a fornecedores 4.483 4.283 - 4.997 4.997 -Provises para obrigaes contratuais 733 - - 1.419 - -Proviso para desgio na cesso crditos de ICMS - - - 821 - -Provises para royalties e parcerias a pagar 4.553 4.552 - 4.553 4.552 -Proviso sobre operaes internacionais - - - 4.420 1.687 -Outras diferenas temporrias 10.476 4.772 10.620 16.026 8.183 14.034

    82.952 67.344 45.078 146.146 111.919 84.450

    A movimentao dos saldos de imposto de renda e contribuio social diferidos ativos no consolidado para os exerccios apresentados demonstrada como segue:

    1 de janeiro Debitado (creditado)de 2008 demonstrao do resultado 2008

    Diferenas temporriasProviso para crditos de liquidao duvidosa 11.655 1.757 13.412Proviso para perdas nos estoques 9.382 1.791 11.173Provises para riscos tributrios, cveis e trabalhistas 37.421 1.745 39.166No-incluso do ICMS na base de clculo do PIS e da COFINS 4.780 6.564 11.344Lucros no realizados nos estoques 3.087 3.951 7.038Proviso para perdas em contratos de swap e forward 2.160 2.991 5.151Proviso ICMS - ST - Paran e Distrito Federal 1.931 3.285 5.216

    Provises para perdas na realizao de adiantamentos a fornecedores - 4.997 4.997Provises para royalties e parcerias a pagar - 4.552 4.552Proviso sobre operaes internacionais - 1.687 1.687Outras diferenas temporrias 14.034 (5.851) 8.183

    84.450 27.469 111.919

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    Debitado(creditado)

    demonstrao2008 do resultado 2009

    Diferenas temporriasProviso para crditos deliquidao duvidosa 13.412 2.792 16.204

    Proviso para perdasnos estoques 11.173 1.418 12.591

    Provises para riscos tributrios,

    cveis e trabalhistas 39.166 (226) 38.940No-incluso do ICMS na base declculo do PIS e da COFINS 11.344 8.324 19.668

    Lucros no realizadosnos estoques 7.038 2.382 9.420

    Proviso para perdas em contratosde swap e forward 5.151 (2.210) 2.941

    Proviso ICMS - ST - Paran eDistrito Federal 5.216 5.754 10.970

    Provises para perdas narealizao de adiantamentosa fornecedores 4.997 - 4.997

    Provises para royalties eparcerias a pagar 4.552 1 4.553Proviso sobre operaesinternacionais 1.687 2.733 4.420

    Passivo atuarial - plano deassistncia mdica - 3.176 3.176

    Provises para obrigaes contratuais - 1.419 1.419

    Proviso para desgio na cessode crditos de ICMS - 821 821

    Outras diferenas temporrias 8.183 7.843 16.026

    111.919 34.227 146.146

    A Administrao, com base em suas projees de lucros tributveis

    futuros, estima que os crditos tributrios registrados sero integralmenterealizados em at cinco exerccios.Os crditos tributrios possuem prazos estimados de realizaoconforme demonstrado a seguir:

    Consolidado1 de

    janeiro2009 2008 de 2008

    2008 e 2009 - - 71.6892009 e 2010 - 75.490 8.7682010 e 2011 109.838 24.539 3.6902012 27.136 8.695 3032013 em diante 9.172 3.195 -

    146.146 111.919 84.450

    Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2009 a Sociedade possuacrditos tributrios no reconhecidos sobre prejuzos fiscais e diferenas

    temporrias no reconhecidos nas demonstraes contbeis, geradospor suas controladas no exterior, que, devido ausncia de histricode lucros tributveis e projees de lucros tributveis para os prximosexerccios, no foram registrados nas demonstraes contbeis dasrespectivas controladas no exterior.Os valores dos crditos tributrios, calculados s alquotas vigentes nosrespectivos pases onde se situam as controladas, so demonstradosconforme a seguir:

    Diferenas temporrias totais 27.610Prejuzos fiscais:

    Argentina 4.529Chile 9.072Mxico 20.667Colmbia 33.138Frana 29.929

    97.335

    Exceto pelas controladas Argentina e Mxico, os crditos tributriossobre os prejuzos fiscais gerados pelas demais controladas nopossuem prazo para serem compensados (data de expirao); para

    tais controladas, os crditos tributrios possuem os seguintes prazospara compensao:

    Argentina Mxico2010 504 -2011 1.224 -2012 1.124 -

    2013 1.677 -2014 - 32015 em diante - 20.664

    4.529 20.667

    b) CorrentesReconciliao do imposto de renda e da contribuio social sobre olucro lquido:

    Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

    Lucro antes do impostode renda e dacontribuio social 812.719 691.646 874.154 747.293

    Imposto de renda econtribuio social alquota de 34% (276.324)(235.160) (297.212) (254.080)

    Reverso de provisopara preservao dadistribuio de dividendosfuturos (nota explicativa n 14) - 49.933 - 49.933

    Benefcio dos gastoscom pesquisa einovao tecnolgica -Lei n 11.196/05 (*) 9.956 14.021 9.956 14.021

    Incentivos fiscais - doaes 2.868 2.516 5.278 3.495

    Equivalncia patrimonial

    (nota explicativa n 12) (962) (3.231) - -Crdito fiscal noconstitudo sobreprejuzos fiscaisgerados por controladasno exterior - - (37.739) (43.314)

    Benefcio fiscal de jurossobre o capital prprio 28.048 - 28.048 -

    Regime Tributrio deTransio - RTT(Medida Provisrian 449/08) - ajustes daLei n 11.638/07 (1.037) (4.774) (2.035) (5.482)

    Aproveitamento fiscaldo gio (nota explicativa n 14) 108.189 - 108.189 -

    Outras diferenaspermanentes 467 2.906 (4.715) 5.991

    Despesa com impostode renda e contribuiosocial (128.795) (173.789) (190.230) (229.436)

    Imposto de renda econtribuiosocial - correntes (144.403) (196.055) (224.457) (256.905)

    Imposto de renda econtribuiosocial - diferidos 15.608 22.266 34.227 27.469

    Taxa efetiva - % 15,8 25,1 21.8 30,7(*) Refere-se ao benefcio fiscal institudo pela Lei n 11.196/05, quepermite a deduo diretamente na apurao do lucro real e da base declculo da contribuio social do valor correspondente a 60% do totaldos gastos com pesquisa e inovao tecnolgica, observadas as regrasestabelecidas na referida Lei.

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    ConsolidadoVenda Compra

    de produtos de produtos2009 2008 2009 2008

    Indstria e Comrcio deCosmticos Natura Ltda. 2.611.231 2.075.190 - -Natura Cosmticos S.A.- Brasil - - 2.465.453 1.965.413Natura Cosmticos S.A - Peru - - 34.151 32.824Natura Cosmticos S.A.- Argentina - - 46.970 31.477Natura Cosmticos S.A.- Chile - - 25.300 22.290Natura Cosmticos S.A.- Mxico - - 22.353 14.727Natura Cosmticos Ltda.- Colmbia - - 10.846 4.645Natura Cosmticos C.A.- Venezuela - - 1.417 2.023Natura Europa SAS - Frana - - 3.885 1.423Natura Inovao e Tecnologiade Produtos Ltda. - - 799 277Natura Logstica e ServiosLtda. - - 56 81Natura Cosmetics USA Co. - - 1 10

    2.611.231 2.075.190 2.611.231 2.075.190

    Venda Contrataode servios de servios

    2009 2008 2009 2008Estrutura administrativa: (g)Natura Logstica e Servios

    Ltda. 333.652 287.278 - -Natura Cosmticos S.A. - Brasil - - 252.015 217.255Indstria e Comrcio deCosmticos Natura Ltda. - - 52.176 45.812Natura Inovao e Tecnologiade Produtos Ltda. - - 29.461 24.211

    333.652 287.278 333.652 287.278Pesquisa e desenvolvimentode produtos e tecnologias: (h)Natura Inovao e Tecnologiade Produtos Ltda. 220.354 164.021 - -Natura Cosmticos S.A. - Brasil - - 220.354 164.021

    220.354 164.021 220.354 164.021Pesquisas e testes in vitro: (i)Natura Innovation etTechnologie de Produits SAS- Frana 3.066 3.606 - -Natura Inovao e Tecnologiade Produtos Ltda. - - 3.066 3.606

    3.066 3.606 3.066 3.606

    Venda Contrataode servios de servios

    2009 2008 2009 2008Locao de imveis e encargos comuns: (j)Indstria e Comrcio deCosmticos Natura Ltda. 6.632 6.126 - -Natura Logstica e Servios Ltda. - - 3.843 3.559Natura Inovao e Tecnologiade Produtos Ltda. - - 1.544 1.430Natura Cosmticos S.A. - Brasil - - 1.245 1.137

    6.632 6.126 6.632 6.126Total da venda ou compra deprodutos de servios 3.174.935 2.536.221 3.174.935 2.536.221

    (a) Refere-se a adiantamentos concedidos para a prestao de serviosde desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa de mercado.

    (b) Refere-se a adiantamentos concedidos para a prestao de serviosde logstica e administrativos em geral.(c) Refere-se a remessas enviadas Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda.(d) Valores a pagar pela compra de produtos.(e) Contas a pagar pela prestao dos servios descritos no item (g).(f) Contas a pagar pela prestao dos servios descritos no item (h).(g) Prestao de servios logsticos e administrativos em geral.(h) Prestao de servios de desenvolvimento de produtos e tecnologiase pesquisa de mercado.(i) Prestao de servios de pesquisas e testes in vitro.(j) Refere-se locao de parte do complexo industrial situado nomunicpio de Cajamar - SP e de prdios localizados no municpio deItapecerica da Serra - SP.

    Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2009 e de2008, bem como as transaes que influenciaram os resultados dos exercciosfindos naquelas datas, relativos s operaes com partes relacionadas,decorrem de transaes entre a Sociedade e suas controladas.Devido ao modelo das operaes mantido pela Sociedade e suascontroladas, bem como o formato do canal de distribuio dos produtos,o qual efetuada atravs de vendas diretas por Consultores(as) Natura,parte substancial das vendas efetuadas pela controlada Indstria eComrcio de Cosmticos Natura Ltda. efetuada para a controladoraNatura Cosmticos S.A. no Brasil e para as suas controladas no exterior.As vendas efetuadas para partes no relacionadas totalizaram noexerccio findo em 31 de dezembro de 2009 R$6.628 (R$3.638 em 31de dezembro de 2008).Sobre os saldos a receber entre as empresas do Grupo em 31 de dezembrode 2009 e de 2008 no h proviso registrada para crditos de liquidaoduvidosa, devido ausncia de ttulos em atraso com risco de realizao.Conforme detalhes mencionados na nota explicativa n 15, tem sidoprtica entre as empresas do Grupo conceder entre si avais e garantiaspara suportar operaes de emprstimos e financiamentos bancrios.Para a remunerao dos administradores da Sociedade em 2009 e 2008,vide nota explicativa n 19.

    10. PARTES RELACIONADASOs saldos a receber e a pagar por transaes com partes relacionadas esto demonstrados a seguir:

    Controladora Consolidado1 de 1 de

    janeiro janeiro2009 2008 de 2008 2009 2008 de 2008

    Ativo circulante:Natura Inovao e Tecnologia de Produtos Ltda. (a) 12.171 7.542 5.909 - - -Natura Logstica e Servios Ltda. (b) 14.586 10.976 5.714 - - -Nova Flora Participaes Ltda. - - 833 - - -

    26.757 18.518 12.456 - - -

    Adiantamento para futuro aumento de capital-Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda. (c) 90 45 25 - - -

    90 45 25 - - -Passivo circulante:Fornecedores:Indstria e Comrcio de Cosmticos Natura Ltda. (d) 153.509 213.940 110.913 - - -Natura Logstica e Servios Ltda. (e) 27.627 21.153 17.411 - - -Natura Inovao e Tecnologia de Produtos Ltda. (f) 30.455 15.462 16.713 - - -

    211.591 250.555 145.037 - - -Dividendos e juros sobre o capital prprio a pagar 174 174 146 174 174 146

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    11. DEPSITOS JUDICIAISRepresentam ativos restritos da Sociedade e de suas controladas e esto relacionados a quantias depositadas e mantidas em juzo at a soluo doslitgios a que esto relacionadas.Os depsitos judiciais mantidos pela Sociedade e por suas controladas em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 e em 1 de janeiro de 2008 estoassim representados:

    Controladora Consolidado1 de 1 de

    janeiro janeiro2009 2008 de 2008 2009 2008 de 2008

    ICMS - ST (*) 29.162 14.670 20.679 29.162 14.670 20.679ICMS - ST exigibilidade suspensa (*) (nota explicativa n 16.(b)) 110.640 67.191 47.030 110.640 67.191 47.030Processos tributrios sem proviso 25.581 20.274 13.408 29.103 23.577 16.449

    Processos tributrios provisionados (nota explicativa n 17) 17.039 16.196 15.296 55.361 51.745 47.608Processos cveis sem proviso 313 64 - 636 390 321Processos cveis provisionados (nota explicativa n 17) 231 206 202 1.878 1.668 3.202Processos trabalhistas sem proviso 2.994 2.179 1.032 3.381 2.380 1.154Processos trabalhistas provisionados (nota explicativa n 17) 1.696 1.338 817 2.193 1.635 1.097

    187.656 122.118 98.464 232.354 163.256 137.540

    (*) Em 31 de dezembro de 2009 corresponde ao declaratria de ICMS - ST do Estado do Paran e do Distrito Federal conforme mencionadona nota explicativa n 17 - Contingncias passivas tributrias - r isco possvel, itens (a) e (b) (em 31 de dezembro de 2008 correspondente somente ao do Estado do Paran).

    12. INVESTIMENTOSControladora

    2009 2008 1 de janeiro de 2008Investimentos em controladas 1.000.600 868.497 770.701

    Informaes e movimentao dos saldos para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2009

    Natura Natura

    Indstria e Natura Flora Inovao e Natura Brasil Natura Natura Natura

    Comrcio de Natura Natura Natura Cosmticos Medicinal J. Tecnologia Europa Cosmtica Cosmticos Natura Cosmticos (Brasil) Natura

    Cosmticos Cosmticos Cosmticos Cosmticos C.A. - Monteiro da de Produtos SAS - Ltda. - de Mxico Cosmetics Ltda. - International Cosmticos

    Natura Ltda. S.A. - Chile S.A. - Peru S.A.- Argentina Venezuela Silva Ltda. Ltda. (*) Frana Portugal S.A. (*) USA Co. Colmbia B.V. - Holanda Espaa Sl Total

    Capital social 526.155 90.213 10.066 63.017 11.923 33.503 5.008 23.058 105 96.262 51.090 22.514 52.830 9 985.753

    Percentual de participao 99,99% 99,99% 99,94% 99,97% 99,99% 99,99% 99,99% 100,00% 98,00% 99,99% 100,00% 99,99% 100,00% 100,00%

    Patrimnio lquido dascontroladas 836.908 24.076 3.771 30.917 511 (564) 61.719 8.251 (1) 25.318 2.446 6.536 167 51 1.000.106

    Participao no patrimnio

    liquido 836.851 24.074 3.769 30.908 511 (564) 61.713 8.251 (1) 25.315 2.446 6.535 167 51 1.000.026Lucro lquido (prejuzo) doexerccio das controladas, lquidodos efeitos de converso 77.801 (2.122) (2.121) (10.110) (10.005) 136 31.846 (18.984) - (26.299) (26.638) (16.221) (96) - (2.813)

    Valor contbil dos investimentos

    Saldos em 31 de dezembrode 2008 755.892 15.810 (4.372)