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Capítulo 31 – O governo de d. Pedro II (1840-1889)31.1 – O governo de d. Pedro II

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 31 – O governo de d. Pedro II (1840-1889)

O governo de d. Pedro II (1840-1889)

Capítulo

31

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Aulas

31.1 – O governo de d. Pedro II

31.3 – Transformações e conflitos

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

O significado histórico do Segundo Reinado O Segundo Reinado é visto

como um período de prosperidade econômica e incentivo às inovações. Na área política, representa a consolidação, o apogeu e a crise do Estado monárquico.

A família real no Rio de Janeiro, em foto de 1887.

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31.1 – O governo de d. Pedro II

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

O significado histórico do Segundo Reinado A produção cafeeira tornou-se a principal atividade

econômica do Brasil, impulsionando o primeiro surto industrial do país.

Abolição do tráfico negreiro e formação de uma nova oligarquia rural não escravista, associada à mão de obra do imigrante europeu.

Criação da Lei de Terras, redigida com a finalidade de garantir mão de obra para a grande lavoura cafeeira.

A Guerra do Paraguai envolveu os países da Bacia do Rio da Prata e seu resultado contribuiu para fortalecer politicamente o Exército brasileiro.

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Liberais e conservadores Dois grupos políticos, o Partido Liberal e o Partido

Conservador, dominaram a política brasileira no Segundo Reinado.

Partidos no Segundo Reinado

Partido Liberal(“Luzias”)

Partido Conservador(“Saquaremas”)

Defendiam mais

autonomia para as

províncias

Venceu as primeiras eleições

parlamentares: “eleições do

cacete”

Defendiam um poder

central forte

De volta ao poder em 1841,

tomaram medidas para

reduzir o poder das províncias

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

“Parlamentarismo às avessas” Em 1847 é introduzido o parlamentarismo no Brasil

→ ficou conhecido como “parlamentarismo às avessas”.

• Chamado assim porque o imperador nomeava o primeiro-ministro, que convocava eleições para o Parlamento, diferente da Grã-Bretanha, onde o primeiro-ministro é indicado pelo partido político que obtém maioria nas eleições parlamentares. • Além disso, por meio do Poder Moderador, o

imperador podia nomear ou demitir ministros e dissolver a Câmara dos Deputados.

Ministério da Conciliação

• Formado em 1853 no ministério do marquês de Paraná, reunia os setores mais moderados dos partidos Liberal e Conservador.

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Economia: permanências e mudanças O capital acumulado pela cafeicultura foi aplicado em

setores industriais e na construção de ferrovias, que também contou com investimentos ingleses.

Apesar das experiências com a mão de obra imigrante, o trabalho escravo africano predominou na cafeicultura brasileira até o início da década de 1880.

O barão (e depois visconde) de Mauá é considerado o primeiro grande empresário brasileiro → criou um banco, investiu em ferrovias, no serviço de iluminação, na instalação de cabos telegráficos, em companhias de comércio e navegação fluvial.

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Economia: permanências e mudanças Outras atividades econômicas tiveram destaque na pauta de

exportações brasileiras e no mercado interno:

• Extração de látex no Norte, para produção de borracha.• Produção de açúcar no Nordeste.• Cultivo de algodão no Maranhão, Pará e em Goiás.• Tabaco no sul da Bahia.• Pecuária em várias partes do país e produção de charque

no Sul do Brasil.

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Economia: permanências e mudançasEXPANSÃO DO CAFÉ E DAS FERROVIAS EM SÃO PAULO

Fontes: TOLEDO, Vera Vilhena; GANCHO, Cândida Vilares. Sua Majestade o café. São Paulo: Moderna, 2003; GORODETTI, João Emílio; CORNEJO, Carlos. Lembranças de São Paulo. São Paulo: Solaris, 2003. p.26-27

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

A sociedade em transformação

As pressões inglesas pelo fim do tráfico negreiro e a sua abolição, em 1850, estimularam alguns cafeicultores a fazerem experiências com novas relações de trabalho:

• Sistema de parceria: o fazendeiro assumia as despesas com a vinda e a instalação dos imigrantes, que deveriam depois ser ressarcidas com juros → o sistema fracassou.• Imigração subvencionada: a partir de 1870, o Estado

passou a patrocinar a vinda de imigrantes para o trabalho na lavoura, e eles passaram a receber salários.

31.3 – Transformações e conflitos

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Modernização urbana e mudança de hábitos

Capitais acumulados pela cafeicultura

+Recursos liberados pelo fim

do tráfico de escravos+

Incentivos à industrialização

Crescimento dos centros urbanos

Ampliação de casas

comerciais, como cafés e confeitarias

Serviços públicos como: transporte,

saneamento, iluminação etc.

Novos segmentos sociais, advogados,

médicos, jornalistas,

marceneiros, alfaiates,

professores etc.

Ampliação do comércio

Investimentos em teatros, concertos líricos e óperas,

frequentados pela camada

privilegiada de políticos,

intelectuais, ricos e

comerciantes

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

A Rebelião Praieira (1848) Liberais de Pernambuco rebelaram-se contra medidas

de centralização administrativa e jurídica adotadas pelo governo de d. Pedro II, motivados também pela crise da produção açucareira nordestina.

• Adesão das camadas populares, artesãos, liberais, senhores de engenho.• O movimento foi influenciado pelas ideias do socialismo

utópico e pelas Revoluções de 1848 na Europa.• Os rebeldes nomeiam Antônio Chichorro para a

presidência da província → pretendiam instaurar uma república e instituir o sufrágio universal.

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

A Rebelião Praieira (1848) Reação do governo monárquico:

• Destituição do governo liberal de Antônio Chichorro em 1848.• Início da rebelião armada, que deixou cerca de 800

mortos e foi detida por forças do governo monárquico em 1849 → fim dos conflitos em 1851.

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

A Guerra do Paraguai (1864-1870) Paraguai e Argentina disputavam o controle dos rios

Paraná, Paraguai e Uruguai, na Bacia do Prata.

A Argentina bloqueou a navegação das embarcações paraguaias e prejudicou a economia desse país.

Rendição de Uruguaiana, pintura de Candido López, 1865.

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

A Guerra do Paraguai (1864-1870) O Paraguai saiu em defesa do Uruguai após o Brasil e a

Argentina se envolverem nos assuntos internos uruguaios.

O Paraguai declarou guerra à Argentina, invadiu parte do país vizinho e também do atual Mato Grosso do Sul, no Brasil.

O Brasil e a Argentina reagiram, assinando com o Uruguai o Tratado da Tríplice Aliança, e atacaram o Paraguai.

A guerra acabou em 1870 com a morte de Solano López.

Ao final da guerra, o Paraguai havia perdido quase 80% da sua população masculina.

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

A Proclamação da República A monarquia brasileira perdeu sua base de sustentação

social ao abolir a escravidão e por não atender às reivindicações de diferentes segmentos da sociedade.

• O Partido Liberal Radical reivindicava o fim do Poder Moderador, maior autonomia para as províncias e reformas econômicas.• O Exército, influenciado pelas ideias positivistas, passou

a conspirar contra a realeza, formando uma aliança com a oligarquia rural.

Um golpe militar liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca proclamou a república no dia 15 de novembro de 1889. Foi o fim da monarquia no Brasil.

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

ANOTAÇÕES EM AULA

Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia Fernandes

Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk

Edição de texto: Maria Raquel Apolinário, Vanderlei Orso e Gabriela Alves

Preparação de texto: Mitsue Morrisawa

Coordenação de produção: Maria José Tanbellini

Iconografia: Aline Reis Chiarelli, Leonardo de Sousa Klein e Daniela Baraúna  

EDITORA MODERNA

Diretoria de Tecnologia Educacional

Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida

Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio

Editoras: Jaqueline Ogliari e Natália Coltri Fernandes

Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin

Editor de arte: Fabio Ventura

Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini

Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro, Guilherme Kroll e Valdeí Prazeres

Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres

 © Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.Todos os direitos reservados.  EDITORA MODERNARua Padre Adelino, 758 – BelenzinhoSão Paulo – SP – Brasil – CEP: 03303-904Vendas e atendimento: Tel. (0__11) 2602-5510Fax (0__11) 2790-1501www.moderna.com.br2012