Capítulo 4 - UFSC · 1. Valores de h são mais baixos (menores velocidades): Em associações de...

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Capítulo 4 Convecção Natural

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Capítulo 4

Convecção Natural

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Leitura e Exercícios (Incropera & DeWitt)

6ª Edição Seções: 9.1 a 9.9 Exercícios: Cap. 9 –6, 9, 13, 18, 25, 27, 30, 36, 45, 58, 75, 88, 91, 94, 105, 110 5ª Edição Seções: 9.1 a 9.9 Exercícios: Cap. 9 – 6, 9, 13, 18, 25, 27, 30, 36, 45, 58, 75, 88, 92, 94, 105, 110

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4.1. Definições

Convecção natural ou livre:

Modo de transferência de calor por convecção em que o movimento do fluido é resultante da própria transferência de calor

Em um fluido submetido a um gradiente de temperatura, existirão gradientes de massa específica resultantes que, na presença de uma força de

campo (ex. gravitacional), poderão resultar em um movimento macroscópico do fluido

thermal plume

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Diferença de temperatura (Ts – T∝)

Convecção de calor Força de corpo

(empuxo) (ρs – ρ∝)

Movimento do fluido (camada-limite)

Mecanismo básico

4.1. Definições

0T<

ρ∂(fluidos)

instabilidade?

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Importância da convecção natural

1. Valores de h são mais baixos (menores velocidades): Em associações de resistências em série, pode ser a resistência térmica dominante. 2. Como não há custo em se bombear o fluido, a convecção natural é sempre uma alternativa barata de transferência de calor (ex. condensador arame-tubo)

4.1. Definições

q”

x

T

T∝

T1

T2 T3

T∝ T1 T2 T3

q”

R1 R2 R3

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Condição de Estabilidade

4.2. Considerações Físicas

Caso (a) ∇ρ negativo no mesmo sentido da aceleração da

gravidade (pode gerar instabilidade e convecção)

Caso (b) ∇ρ negativo no sentido oposto ao da aceleração da

gravidade (estável: condução apenas)

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Tipos de escoamentos: não-confinados

4.2. Considerações Físicas

Pluma térmica Jato livre

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Tipos de escoamentos: camada-limite

4.2. Considerações Físicas

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Tipos de escoamentos: confinados

4.2. Considerações Físicas

Cavidade fechada Canal

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Considere o escoamento na camada-limite:

4.3. Equações da Convecção Natural

Hipóteses: •  escoamento laminar •  regime permanente •  geometria bidimensional •  força de corpo devida à gravidade •  propriedades físicas constantes (a menos da variação de ρ no termo de empuxo)

forças atuando num elemento de fluido

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Equações de camada-limite

4.3. Equações da Convecção Natural

Equação do movimento (dir. x): ⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

∂+

∂ν+−

ρ−=

∂+

∂2

2

2

2

yu

xug

xp1

yuv

xuu

2

2

yu

∂<<

Equação do movimento (dir. y): ⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

∂+

∂ν+

ρ−=

∂+

∂2

2

2

2

yv

xv

yp1

yvv

xvu

(c.l.)

yu∂

∂<< uv <<

2

2

yu

∂<< 2

2

yu

∂<<

Equação da continuidade: 0yv

xu

=∂

∂+

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Equações de camada-limite

4.3. Equações da Convecção Natural

Assim:

A eq. do movimento (dir. x) fica:

Como: 0~yp∂

∂∴ g

dxdp

xp

∞ρ−==∂

∂ (só componente hidrostático: região externa está em repouso)

( )ρ

ρ−ρ=−

ρ

ρ=−

ρ− ∞∞ gggg

xp1

ρ

ρΔ= g

2

2

yug

yuv

xuu

∂ν+

ρ

ρΔ=

∂+

inércia empuxo

(motriz)

viscosa

(dissipativa)

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O coeficiente de expansão volumétrica térmica

4.3. Equações da Convecção Natural

Se o Δρ for devido a uma variação de temperatura (convecção natural), podemos expressá-lo em função de uma propriedade termodinâmica:

pp T1

TV

V1

ρ∂

ρ−=

∂≡β [K-1]

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Aproximação de Boussinesq

4.3. Equações da Convecção Natural

É uma linearização da dependência de ρ em função de T

TT1

ρ−ρ

ρ−≈β

)TT( ∞∞ −ρβ≈ρ−ρ

Valores de β [K-1] (líquidos a ~ 25oC e 1 atm) mercúrio: 1,81 x 10-4 água: 2,47 x 10-4

metanol: 12,0 x 10-4

óleo de máquina: 7,0 x 10-4

Gases ideais:

T1

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Equações da camada-limite laminar

4.3. Equações da Convecção Natural

( ) 2

2

yuTTg

yuv

xuu

∂ν+−β=

∂+

∂∞

2

2

yT

yTv

xTu

∂α=

∂+

0yv

xu

=∂

∂+

A equação da quantidade de movimento e da energia são acopladas pelo termo de empuxo

inércia empuxo

(motriz)

viscosa

(dissipativa)

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4.4. Análise de Ordens de Grandeza Na região da camada-limite

BVI F~F~F

LuF2ref

I∞ρ∝ 2

refV

uFδ

µ∝

( )gF sB ρ−ρ∝ ∞

Objetivo: calcular uref (velocidade característica na camada-limite)

**F’s : forças por unidade de volume

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4.4. Análise de Ordens de Grandeza Fazendo:

IB F~F

( )Lu~g2ref

S∞

ρρ−ρ

tem-se

( ) 21

gL~u sref ⎥

⎤⎢⎣

ρ

ρ−ρ

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4.4. Análise de Ordens de Grandeza Fazendo:

VI F~F

2ref

2ref u~Lu

δ

ν

temos

21

Lu~

L ref⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛ νδ

"Re"1

L (mesmo resultado da convecção forçada)

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4.4. Análise de Ordens de Grandeza Combinando os dois resultados:

Introduzindo a hipótese de Boussinesq:

( )

41

3s

2

gL1~

L ⎥⎦

⎤⎢⎣

ρρ−

νδ

)TT( −ρβ≈ρ−ρ ∞∞

( )

41

3s

2

gLTTg~

L ⎥⎦

⎤⎢⎣

−β

νδ

41

LGr~L

−δ

(crescimento da camada-limite laminar)

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4.5. Forma Adimensional e Similaridade

Número de Grashof

GrL =gβ Ts −T∞( )L3

ν2

Forças de empuxo Forças viscosas

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4.5. Forma Adimensional e Similaridade

Lxx* =

Considere a adimensionalização pelas seguintes escalas:

Lyy* =

−=

TTTTT

s

*

ref

*

uuu =

ref

*

uvv =

( ) ( )[ ]2121

LTTggLu sS

ref ∞∞

∞ −β=⎥⎦

⎤⎢⎣

ρ

ρ−ρ=

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4.5. Análise de Ordens de Grandeza Substituindo uref na equação do movimento:

2*

*2

2/1L

**

**

*

**

yu

Gr1T

yuv

xuu

∂+=

∂+

E a equação da energia fica:

2*

*2

2/1L

*

**

*

**

yT

PrGr1

yTv

xTu

∂=

∂+

( ) ( )[ ]2121

LTTggLu sS

ref ∞∞

∞ −β=⎥⎦

⎤⎢⎣

ρ

ρ−ρ=

Temos:

GrL desempenha na convecção natural o mesmo papel que ReL desemepnha

na convecção forçada

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Na presença de corrente livre com u∞ não-nulo

=uuu*

=uvv*

2*

*2

L

*2L

L*

**

*

**

yu

Re1T

ReGr

yuv

xuu

∂+=

∂+

2*

*2

L*

**

*

**

yT

PrRe1

yTv

xTu

∂=

∂+

( )2

3s

LLTTgGr

ν

−β= ∞

ν= ∞LuReL

4.6. Convecção Mista

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4.6. Convecção Mista

A análise funcional da solução do sistema de EDPs fornece:

( )Pr,Gr,RefkLhNu LLL == para uma dada

geometria

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Regimes de convecção

Efeitos de inércia prevalecem e a convecção natural pode ser desprezada

1ReGr

2L

L <<Se

( )Pr,RefkLhNu LL ==

Efeitos de empuxo prevalecem e os efeitos de convecção forçada são pequenos

1ReGr

2L

L >>Se

( )Pr,GrfkLhNu LL ==

Convecção mista 1ReGr

2L

L ≈Se

( )Pr,Gr,RefkLhNu LLL ==

4.6. Convecção Mista

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4.7. Solução da Camada-Limite Laminar A solução por similaridade foi proposta por Ostrach (1953)

(para meio em repouso)

onde, da análise de escalas, temos:

( )ηφ=⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛δ

φ= 21ref

yuu

41

xGrx)x( ∝δ

(perfis similares)

Combinando com o conceito de função corrente, Ostrach transformou o sistema de EDP’s em EDO’s, que podem ser integradas

numericamente para determinar os perfis de u e T

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4.7. Solução da Camada-Limite Laminar Perfis de velocidade e de temperatura

Note que o campo de velocidades também é influenciado por Pr

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4.8. Coeficiente de Transferência de Calor Derivando o perfil de temperaturas na parede

0yyTkq

=∂

∂−=ʹ′ʹ′onde:

Substituindo o perfil de temperaturas:

(Pr)g4Gr

ddT

4Gr

khxNu

41

41

x

0

*x

x ⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛=η

⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛−===η

( ) 4/12/1

2/1

Pr238,1Pr221,1609,0Pr75,0(Pr)g++

=onde ∞≤≤ Pr0

)TT(q

kx

kxhNu

s

xx

∞−

ʹ′ʹ′==

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4.8. Coeficiente de Transferência de Calor Coeficiente de transferência de calor médio

∫∫ ==L

0 x

L

0dxNu

xk

L1hdx

L1h

Substituindo:

(Pr)g4Gr

Lk

34h

41

L ⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛=

os resultados dessa seção são para escoamentos laminares com Ts maior ou menor que T∝

ou:

LL Nu34Nu =

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4.9. Efeitos da Turbulência na C. Natural Instabilidade térmica origina o escoamento

Instabilidade hidrodinâmica origina a turbulência no escoamento

Transição laminar-turbulento:

9c,x 10Ra ≈

onde Rax,c é o número de Rayleigh crítico

( )να

−β=≈ ∞

3s

c,xc,xxTTgPrGrRa

Forma geral:

nLL CRaNu =

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4.10. Placa Vertical Isotérmica

Churchill e Chu (1975)

Propriedades avaliadas na Tfilme

Válida para toda a faixa de RaL

2

27/816/9

6/1L

L]Pr)492,0(1[

Ra387,0825,0Nu⎭⎬⎫

⎩⎨⎧

++=

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4.11. Placa Vertical com fluxo constante

Para q” constante, Ts - T∝ aumenta em função de x. Se:

4/1xx RaNu ∝

4/34/1 xTTkxq

Δ∝Δ

ʹ′ʹ′

Assim:

5/1xT∝Δ

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4.11. Placa Vertical com fluxo constante

Para q” constante, as correlações para Ts constante podem ser usadas desde que:

LNu LRae

sejam definidos com base em:

∞−=Δ T)2/L(TT s2/L

o coeficiente de convecção médio é, então:

2/LTqh

Δ

ʹ′ʹ′=

e o cálculo é iterativo.

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4.12. Placas Inclinadas

Redução da componente da força de empuxo na direção paralela à placa

Redução da velocidade do fluido ao longo da placa (fato)

Não necessariamente significa uma redução na transferência de calor

(por quê?)

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4.12. Placas Inclinadas

Influência da orientação

Superior: aumento Inferior: redução

Superior: redução Inferior: aumento

Redução: componente de g em x é reduzida a gcosθ Aumento: empuxo facilita o deslocamento de fluido para longe da superfície

(3D, plumas)

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4.13. Placas Inclinadas

Recomendação

Para convecção a partir de superfícies onde há redução

da transferência de calor, recomenda-se substituir

g por gcosθ

na correlação para placa

vertical se

0 < θ < 60o

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4.13. Placas Horizontais

(a) e (d): 4/1LL Ra27,0Nu =

(b) e (c): 4/1LL Ra54,0Nu =

3/1LL Ra15,0Nu =

(105 < RaL < 1010)

(104 < RaL < 107)

(107 < RaL < 1011)

PAL s= área placa

perímetro

Fluido a T∝>Ts

Fluido a T∝>Ts

Fluido a T∝<Ts

Fluido a T∝<Ts

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4.14. Cilindro Vertical

Pode ser tratado como uma placa vertical quando:

4/1LGr35

LD≥

correção de Cebeci

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4.15. Cilindro Horizontal Longo

Variação do número de Nusselt local

0=θ

π=θ

Nuθ

0 π/2 π

(comportamento no regime laminar)

(no cilindro resfriado a curva é invertida) D é o comprimento característico

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Churchill e Chu (1975)

Propriedades avaliadas na Tfilme

Válida para RaD < 1012

2

27/816/9

6/1D

D]Pr)559,0(1[

Ra387,060,0Nu⎭⎬⎫

⎩⎨⎧

++=

4.15. Cilindro Horizontal Longo

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Churchill

Propriedades avaliadas na Tfilme

Válida para RaD < 1011

9/416/9

4/1D

D]Pr)469,0(1[

Ra589,02Nu+

+=

4.16. Esfera

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4.17. Canais de Placas Paralelas

A princípio, condições de contorno diferentes podem ser aplicadas em (1) e (2), ou seja, T constante ou q” constante Pequenos L/S: desenvolvimento da c.l. é independente para cada placa Grandes L/S: encontro das c.l.’s forma uma condição desenvolvida Se θ ≠ 0: Escoamento é 3D

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4.17. Canais de Placas Paralelas

Placas verticais aquecidas simetricamente e isotérmicas (Elenbaas)

( )

4/3

S

sS

L/SRa35exp1

LS

24RaNu

⎭⎬⎫

⎩⎨⎧

⎥⎦

⎤⎢⎣

⎡ −−⎟

⎞⎜⎝

⎛=

(Ar atmosférico, 10-1 < (S/L)RaS < 105)

onde: kS

TTA/qNu

s

S ⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

−=

( )αν

−β= ∞

3s

SSTTgRa

(A é a área de uma placa)

Note que para S/L→0:

⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛→LS

24RaNu s

S

(limite plenamente desenvolvido)

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4.17. Canais de Placas Paralelas

Placas verticais aquecidas (Bar-Cohen e Rohsenow)

( ) ( )

2/1

2/1s

22

s

1S

L/SRaC

L/SRaCNu

⎥⎦

⎤⎢⎣

⎡+=

Temperatura constante

kS

TTA/qNu

s

S ⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

−=

( )αν

−β= ∞

3s

SSTTgRa

(A é a área de uma placa)

(qualquer S/L)

(C1 e C2 são constantes que dependem da condição de contorno nas placas adjacentes)

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4.17. Canais de Placas Paralelas

Placas verticais aquecidas (Bar-Cohen e Rohsenow)

( )

2/1

5/2*s

2*s

1L,S

L/SRaC

L/SRaCNu

⎥⎥⎦

⎢⎢⎣

⎡+=

Fluxo de calor constante

kS

TTqNuL,s

L,S ⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

ʹ′ʹ′=

∞ αν

ʹ′ʹ′β=kSqgRa4

*S

(o sub-índice L se refere a condições em x = L, onde a temperatura da placa assume o valor máximo)

(qualquer S/L)

(C1 e C2 são constantes que dependem da condição de contorno nas placas adjacentes)

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4.17. Canais de Placas Paralelas

Placas verticais aquecidas (Bar-Cohen e Rohsenow)

Constantes para as duas situações

Soti é o espaçamento que maximiza a transferência de calor no conjunto, fornecendo o máximo para o produto entre o h médio e a área superficial das placas

Smax é o espaçamento que maximiza a transferência de calor em cada placa individualmente, o qual deve ser alto para evitar interferência entre as c.l.’s

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4.18. Cavidades Retangulares

τ = 0o: Cavidade horizontal com aquecimento inferior (instável). τ = 90o: Cavidade vertical com aquecimento lateral (instável). τ = 180o: Cavidade horizontal com aquecimento superior (estável).

( )21 TThq −=ʹ′ʹ′

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4.18. Cavidades Retangulares

Limite de estabilidade dado por:

( ) 1708LTTgRa3

21L >

αν

−β=

Horizontal com aquecimento inferior

empuxo vence a resistência viscosa

074,03/1LL PrRa069,0

kLhNu ==

(3 x 105 < RaL < 7 x 109)

propriedades avaliadas na temperatura média

O-R mixture

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4.18. Cavidades Retangulares

Horizontal com aquecimento superior

1kLhNuL ==

(condução de calor somente)

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4.18. Cavidades Retangulares

Vertical com aquecimento lateral

3,0012,04/1

LLLHPrRa42,0

kLhNu

⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛==

3/1LL Ra46,0

kLhNu ==

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4.18. Cavidades Retangulares

Condutividade térmica efetiva

( ) ( )LTTANukTTAhq 21

L21−

=−=

Leff Nukk =

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4.19. Outras Geometrias ex. coletores solares

Correlações disponíveis em Incropera et al. (2007)

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4.20. Convecção Mista

1ReGr

2L

L ≈

nL

nF

n NuNuNu ±= (n~3)

(+: escoamentos paralelos e transversais) (-: escoamentos opostos)