Características do Barroco

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Características do Barroco Início » Literatura » Barroco » Características do Barroco g) O ensino em Portugal e no Brasil era profundamente verbal e religioso, voltado para os dogmas da Igreja Católica. h) A capital do Brasil era Salvador, Bahia. Lá viviam a elite intelectual e política brasileira. i) Na sociedade brasileira dos séculos XVII e XVIII, ainda não havia um público leitor para consumir obras literárias. O movimento barroco não pôde, pois, espalhar-se pelo Brasil inteiro, de norte a sul. Ficou restrito a dois núcleos culturais da época: Pernambuco (onde nasceu, com Prosopopéia, de Bento Teixeira) e Salvador (onde viveu Gregório de Matos). 3. CARACTERÍSTICAS DO BARROCO a) CULTISMO ou GONGORISMO – É o jogo de palavras; é o rebuscamento da forma, é a obsessão pela linguagem culta, erudita, por meio de inversão da frase (hipérbato), do uso de palavras difíceis. É o abuso no emprego de figuras de linguagem, especialmente a metáfora, a antítese e o hipérbato. O principal cultista do barroco mundial foi o espanhol Luiz de Gôngora. No Brasil, Gregório de Matos. b) CONCEPTISMO – É o aspecto construtivo do Barroco, voltado para o jogo das idéias e dos conceitos.

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Características do Barroco

Início » Literatura » Barroco » Características do Barroco

g) O ensino em Portugal e no Brasil era profundamente verbal e religioso, voltado para os dogmas da

Igreja Católica.

h) A capital do Brasil era Salvador, Bahia. Lá viviam a elite intelectual e política brasileira.

i) Na sociedade brasileira dos séculos XVII e XVIII, ainda não havia um público leitor para consumir obras

literárias. O movimento barroco não pôde, pois, espalhar-se pelo Brasil inteiro, de norte a sul. Ficou

restrito a dois núcleos culturais da época: Pernambuco (onde nasceu, com Prosopopéia, de Bento

Teixeira) e Salvador (onde viveu Gregório de Matos).

3. CARACTERÍSTICAS DO BARROCO

a) CULTISMO ou GONGORISMO – É o jogo de palavras; é o rebuscamento da forma, é a obsessão pela

linguagem culta, erudita, por meio de inversão da frase (hipérbato), do uso de palavras difíceis.

É o abuso no emprego de figuras de linguagem, especialmente a metáfora, a antítese e o hipérbato.

O principal cultista do barroco mundial foi o espanhol Luiz de Gôngora. No Brasil, Gregório de Matos.

b) CONCEPTISMO – É o aspecto construtivo do Barroco, voltado para o jogo das idéias e dos conceitos.

É a preocupação com as associações inesperadas, seguindo um raciocínio lógico, racionalista.

O principal conceptista do barroco mundial foi o espanhol Francisco de Quevedo. No Brasil, padre Antônio

Vieira.

c) TEOCENTRISMO x ANTROPOCENTRISMO – O rebusca-mento da arte barroca é reflexo do dilema

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em que vivia o homem do seiscentismo (os anos de 1600). Daí as preferências por temas opostos:

espírito e matéria, perdão e pecado, bem e mal, céu e inferno. Tudo isso gerava a preocupação com a

brevidade da vida (carpe diem)

4. AUTORES DO BARROCO BRASILEIRO

1. BENTO TEIXEIRA

Iniciador do Barroco no Brasil, autor de Prosopopéia.

2. GREGÓRIO DE MATOS

O Boca do Inferno; poeta maior do Barroco brasileiro.

3. PADRE ANTÔNIO VIEIRA

Maior orador sacro de nossa literatura.

4. MANUEL BOTELHO DE OLIVEIRA

Autor de Música do Parnaso (1705), primeira obra publicada por um autor brasileiro

A Evolução da Indumentária pela visão dos Grandes Mestres da Pintura – do Gótico ao Impressionismo

Lili Machado conta a História da Moda, através de telas de pintores famosos, de estilos artísticos representativos, do Gótico ao Impressionismo, de acordo com o contexto histórico das épocas – da Idade Média à Era Vitoriana.Feeds:

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Características do Barroco

15 junho 2008 por Lili Machado

O Barroco é um estilo e um movimento artístico que marcou o século XVII, ligado a

acontecimentos históricos, religiosos, econômicos e sociais, e que surgiu para combater a

Reforma Religiosa.

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O nome Barroco vem da palavra barrueco, que significa pérola irregular.

Como estilo, ele é ambíguo, primando pelas antíteses. É movimento, ansiedade,

novidade. O Barroco apela para sensações, emoções, fantasias, enfim, para os sentidos. O

contraste de luz e sombra é fundamental, criando um ambiente teatral na pintura.

Em todos os países, as igrejas terão salões pintados com cenas arquitetônicas que

levam ao infinito, ou melhor, dão a impressão de levar ao infinito. Essa pintura é chamada de

tromp l´oeil, pintura que visa criar, por artifícios de perspectiva, a ilusão de objetos reais em

relevo.

É mais que um estilo de pintura. É uma atitude de encarar a vida, encarar a arte.

Na arte barroca existem muitas curvas e diagonais.

O pensamento ou conteúdo é poético.

Tem como características principais: a composição em diagonal, os contrastes de claro-

escuro, o gosto pelo teatral, o acúmulo de elementos, o desprezo pelas linhas ditadas pela

moldura, as sobreposições, a fusão do sagrado e do profano.

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HISTÓRIA DA ARTE CLÁSSICA

BARROCO ou CLÁSSICO (ROCOCÓ – 1730 a 1760)

Barroco é um movimento que vai da segunda metade do século XVI (1550) à primeira metade do século XVIII (1760), caracteriza-se por um estilo rebuscado, repleto de metáforas e antíteses e por uma volta às questões espirituais em oposição ao racionalismo renascentista.

O Barroco, oposição ao Classicismo, surge no século XVII na Itália e na Europa, perdura até meados do século XVIII, atingindo toda a América Latina até o fim do século XVIII... É uma tendência que se manifesta nas artes plásticas e, em seguida, na literatura, na música e no teatro no início deste século.

Miguel de Cervantes, por exemplo, em uma prosa barroca faz uma sátira das novelas de cavalaria em Don Quixote de la Mancha...

Em um período no qual a Igreja Católica tenta recuperar o espaço perdido com a Reforma Protestante e os monarcas concedem-se poderes divinos, a arte barroca busca conciliar a espiritualidade e a emoção da Idade Média com o antropocentrismo e a racionalidade do Renascimento. Sua característica marcante é, portanto, o contraste.

Esta arquitetura é um meio de propagar a fé na Igreja e no Estado, por isso as principais construções são igrejas e edifícios públicos. Tem como características o abandono de normas e convenções, da geometria elementar e da simetria.

As fachadas são ondulantes e decoradas com esculturas. Há grande uso de pilastras e o interior é repleto de madeira entalhada recoberta de dourado. Linhas diagonais e escadas dão movimento e altura às construções. O exagero de formas e a mistura de texturas transmitem a ideia de dramaticidade e representam a opulência da sociedade da época.

Os principais nomes são Francesco Borromini (1599-1667) e Gian Lorenzo Bernini (1598-1680), autor das 162 colunas da praça da Basílica de São Pedro, no Vaticano. A preocupação com o espaço que circunda os edifícios é outra característica do barroco.

A palavra barroco, originalmente “pérola deformada”, exprime de forma pejorativa a ideia de irregularidade. Suas obras são rebuscadas, expressam exuberância e emoções extremas. Durante o período, além da Igreja e dos governantes, a burguesia em ascensão patrocina os artistas...

A fase final do barroco é o rococó, estilo que surge na França entre 1700 e 1780, refinando a arquitetura pomposa do barroco, durante o reinado de Luís XV. Caracteriza-se pelo excesso de curvas e pela abundância de elementos decorativos, como conchas, laços, flores e folhagens. A temática é inspirada nos hábitos da corte e na mitologia greco-romana.

As cores vivas dão lugar aos tons pastéis e os relevos exagerados são substituídos por superfícies delicadas, que ganham ênfase em pontos isolados. Igrejas e palácios exibem uma integração entre arquitetura, pintura e escultura. A estrutura dos edifícios é iluminada por várias janelas para criar interiores etéreos.

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Os espaços interior e exterior chamam a atenção pela complexidade e requinte. Os arquitetos constroem espaços unificados e reduzem o tamanho das colunas. Nas igrejas, os tetos das naves laterais são levantados até a altura da nave central para unificar o espaço, como na Igreja de Carmine, em Turim, construída por Filippo Juvarra (1678-1736).

No Brasil, as primeiras obras barrocas construídas foram na época da colonização, que tinham o objetivo de assegurar o domínio português e evitar as invasões estrangeiras. São erguidos colégios e igrejas em Salvador, Olinda e no Rio de Janeiro, marcados por este estilo e de forte influência jesuítica. E também, a economia açucareira do século XVII impõe um novo padrão de vida e faz surgir a casa-grande e a senzala, que exigem um aprimoramento técnico das construções.

No Brasil, Antônio Francisco Lisboa – o Aleijadinho (1730-1814) é o mestre do barroco. Leia mais nas páginas: História de Aleijadinho, Ouro Preto e Congonhas do Campo.

BARROCO E ROCOCÓ

Adriaen Coorte Albert Eckhout (1610-16?) – João Maurício de Nassau-Siegen Bernardo Bellotto (1720-1780)* – outra obra, Polônia Gian Lorenzo Bernini (1598-1680) – acima Canaletto (1697-1768) Caracci * Caravaggio (1573-1610) Carel Fabritius (1622-1654)* Carlo Maderno (1556-1629)* Charles le Brun * Francesco Guardi Goya (1746-1828) Frans Hals (1580-1666) – página de René Descartes Frans Jansz Post (1612-1680) – João Maurício de Nassau-Siegen Georges de la Tour * Hendrick Terbrugghen Jacob van Ruisdael Jordaens Judith Leyster Louis Le Vau (1612-1670)* Louis Lorrain le Nain * Gabriel Metsu Murillo (1618-1682) Nicolas Poussin * Pieter Saenredam Rembrandt (1606-1669) Guido Reni Rubens (1577-1640)

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Jan Steen Tiepolo Velásquez (1599-1660) Vermeer (1632-1675) Zurbaran

Obs.: São dois pintores mundialmente famosos nomeados de “Canaletto”, and who should not be mixed up. O “segundo Canaletto” foi Bernardo Bellotto, que viveu entre 1720 a 1780, and who carried the same artist name as his 23 year older colleague, who was also his paternal uncle, patron e professor profissional. O filho de Fiorenza Canale, elder sister de Antonio Canale (o “primeiro Canaletto”) e Lorenzo Bellotto, of whom little is known. Bernardo entered his uncle’s studio as an assistant around 1735.

No século XVII, época do rei Luís XIV (o rei sol da França), foi introduzido um classicismo na arquitetura como colunas e cúpulas...

Exemplo de arquitetura clássica: Sorbone e Dôme, ambas em Paris. Em 1676, começa a construção da Igreja que foi dividida em: Igreja do Soldado e da Cúpula (Dôme) – com a Tumba do Imperador, onde foi enterrado os restos de Napoleão, em 1840.

VERSALHES – VERSAILLES

Louis Le Vau foi um arquiteto francês e um dos principais designers do Palácio de Versalhes. Depois de desenhar várias casas privadas e mansões, incluindo o Château de Vaux-le-Vicomte, ele iniciou seu trabalho no Versalhes, em 1669.

O Palácio de Versalhes, criado na época de Louis XIV, pelos arquitetos Louis Le Vau, André Le Nôtre (jardins – selo abaixo) e Charles Lebrun, é o mais importante monumento arquitetônico do barroco francês.

Inicialmente, antigo pavilhão do rei Luís XIII, foi transformado e ampliado por seu filho Luís XIV, instalando ali (parece que em 1685?), a sede da corte e do governo. É um dos mais impressionantes do mundo, sua fachada tem 580 metros de comprimento. No dia 6/10/1789, dias depois do início da Revolução Francesa, a monarquia deixou Versalhes... Em 1837, torna-se museu.

Dedicado ao rei Sol, em 1979, o Palácio ou Castelo de Versalhes foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade, pela UNESCO.

Abaixo, semi-postal emitido em 1938 (Scott: B70) que mostra a Palácio de Versalhes.

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Selo emitido em 1954 (lado esquerdo) mostra o portão de entrada do Castelo de Versailles. Selo emitido em 1956 (lado direito) mostra “Le Grand Trianon”, feito pelo arquiteto Jules Hardouin-Mansart (1646-1708).

Selo emitido em 2001 mostra os Jardins de Versailles que foram desenhados pelo arquiteto André le Nôtre, durante o século XVII.

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Carlo Maderno (1556-1629), foi um arquiteto italiano, whose work prefigured the estilo barroco do século XVII. In his earliest and best design – a elegante fachada da igreja de Santa Susanna, em Roma (1603) – he went beyond the then current Mannerist Style to create a massive, logical design that uses a system of carefully judged proportions to focus attention on the central portal.

Ele também completou a fachada (1614) da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Entre 1606 e 1612, ele built the nave extension e a fachada da igreja, which Donato Bramante had begun approximately 100 years earlier.

Abaixo, selo do Vaticano emitido em 1949 que mostra a Basílica de São Pedro, em Roma, com a Colunata e o Obelisco ao centro. O Dome foi desenhado pelo pintor italiano da Renascença Michelangelo, mas ele não viu a obra terminada...

A Basílica tem o nome do apóstolo Pedro, o qual morreu no ano Domini de 64 e foi o mais proeminente dos 12 discípulos de Jesus Cristo, um líder e missionário do início da Igreja e tradicional primeiro bispo de Roma.

A estátua de São Pedro, de Guiseppe De Fabris (1790-1860), está localizada em frente a Basílica de São Pedro. Em sua mão direita, Pedro segura uma chave, e em sua mão esquerda um scroll. Behind St. Peter, on the balustrade da Igreja de São Pedro (no topo esquerdo do selo) está o Apóstolo Philip com seu atributo, o crucifixo latino. Do outro lado de Felipe, outros dois apóstolos. Pedro foi o primeiro a receber a revelação of the risen Jesus Cristo (Corinthians 15:3; Lucas 24:34).

Abaixo, dois selos postais do Vaticano mostram São Pedro, um emitido em 1938 (selo aéreo) mostra a estátua e, o outro selo, emitido em 2000, mostra São Pedro atrás da Basílica.

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From the references to Peter in the Gospels it is known that the name he received at birth and with which he grew up was Simon. The Greek word petros (“rock”) and its Aramaic equivalent, cephas, were not in use as personal names. “Peter” is thus a metaphorical or symbolic designation that came in time to function as the name of the man in question. The symbolic name in its Aramaic form may have arisen in connection with the affirmation that the resurrected Lord appeared first to Simon, that appearance and thus Simon himself serving as a sort of foundation stone of the Church.

Abaixo, outros artistas barrocos...

Selo do Burundi emitido em 1965, com obra de Nicolas Poussin. Selo do Paraguai emitido em 1971, com obra de Caracci. Selo da França emitido em 1973, com obra de Charles Le Brun.

Do lado esquerdo, selo de Mônaco emitido em 1972 para o projeto “Salve Veneza”, ele mostra a Praça de São Marcos (St. Marc Square), Veneza (1740). A obra original de Bellotto está na Galeria Nacional do Canadá (Ottawa). Do lado direito, selo da França emitido em 1980, mostra obra de Louis Le Nain.

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Do lado esquerdo, selo da França emitido em 1966, com obra de Georges de la Tour. Do lado direito, selo da Holanda emitido em 1999, com a obra “The Goldfinch”, de Carel Fabritius. O selo abaixo faz parte de um bloco de 10 selos, “Tien Uit de Kunst”. Pintor holandês do século XVII.

Última atualização: 30/04/2009.

O Barroco

Artes Pásticas

O BarrocoINTRODUÇÃO

No final do século XVI surgiu na Itália uma nova expressão artística, que se contrapunha ao maneirismo e as características remanescentes do Renascimento. O Barroco (palavra cujo significado tanto pode ser pérola irregular quanto mau gosto) pode ser considerado como uma forma de arte emocional e sensual, ao mesmo tempo em que se caracteriza pela monumentalidade das dimensões, opulência das formas e excesso de ornamentação.Essa grandiosidade é explicada pela situação histórica, marcada pela reação da Igreja Católica ao movimento protestante e ao mesmo tempo pelo desenvolvimento do regime absolutista. Dessa maneira temos uma arte diretamente comprometida com essa nova realidade, servindo como elemento de propaganda de seus valores.ser explicadas pelo fato de o barroco ter sido um tipo de expressão de cunho

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propagandista. Nascido em Roma a partir das formas do cinquecento renascentista, logo se diversificou em vários estilos paralelos, à medida que cada país europeu o adotava e o adaptava às suas própria características. Enquanto na Itália o barroco apresentou elementos mais "pesados", nos países Protestantes o estilo encontrou componentes mais amenos. Durante esse período as artes plásticas tiveram um desenvolvimento integrado; a arquitetura, principalmente das Igrejas, incorporaram os ornamentos da estatuária e da pintura.

ESCULTURA BARROCA Aura barroca teve um importante papel no complemento da arquitetura, tanto na decoração interior como exterior, reforçando a emotividade e a grandiosidade das igrejas. Destaca-se principalmente as obras de Bernini, arquiteto e escultor que dedicou sua obra exclusivamente a projeção da Igreja Católica, na Itália. A principal característica de suas obras é o realismo, tendo-se a impressão de que estão vivas e que poderiam se movimentar. esculturas em mármore procuraram destacar as expressões faciais e as características individuais, cabelos, músculos, lábios, enfim as características específicas destoam nestas obras que procuram glorificar a religiosidade. Multiplicavam-se anjos e arcanjos, santos e virgens, deuses pagãos e heróis míticos, agitando-se nas águas das fontes e surgindo de seus nichos nas fachadas, quando não sustentavam uma viga ou faziam parte dos altares.

ARQUITECTURA BARROCA Na arquitetura barroca, a expressão típica são as Igrejas, construídas em grande quantidade durante o movimento de Contra-Reforma. Rejeitando a simetria do renascimento, destacam o dinamismo e a imponência, reforçados pela emotividade conseguida através de meandros, elementos contorcidos e espirais, produzindo diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho dos interiores. Quanto à arquitetura sacra, compõe-se de variados elementos que pretendem dar o efeito de intensa emoção e grandeza. O teto elevado e elaborado com elementos de escultura dão uma dimensão do infinito; as janelas permitem a penetração da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas transmitem uma impressão de poder e de movimento.Igreja de Santa Inês, RomaQuanto à arquitetura palaciana, o palácio barroco era construído em três pavimentos. Os palácios, em vez de se concentrarem num só bloco cúbico, como os renascentistas, parecem estender-se sem limites sobre a paisagem, em várias alas, numa repetição interminável de colunas e janelas. A edificação mais representativa dessa época é o de Versalhes, manifestação messiânica das ambições absolutistas de Luís XIV, o Rei Sol, que pretendia, com essa obra, reunir ao seu redor - para desse modo debilitá-los - todos os nobres poderosos das cortes de seu país.

PINTURA BARROCA As obras pictóricas barrocas tornaram-se instrumentos da Igreja, como meio de propaganda e ação. Isto não significa uma pintura apenas de santos e anjos, mas de um conjunto de elementos que definem a grandeza de Deus e de suas criações. Os temas favoritos devem ser procurados na Bíblia ou na mitologia greco-romana.É a época do hedonismo de Rubens, com seus quadros alegóricos de mulheres rechonchudas, lutando entre robustos guerreiros nus e expressivas feras. Também é a época dos sublimes retratos de Velázquez, do realismo de Murillo, do naturalismo de Caravaggio, da apoteose de Tiepolo, da dramaticidade de Rembrandt. Em suma, o barroco produziu grandes mestres que, embora trabalhando de acordo com fórmulas diferentes e buscando efeitos diferentes, tinham um ponto em comum: libertar-se da simetria e das composições geométricas, em favor da expressividade e do movimento.

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História da Indumentária - Barroco BARROCO

Nesse periodo, o rufo também era usado e tornou-se ainda maior.Para a moda masculina, o gibão ampliou-se e alargou-se. Com os culottes, aconteceu o mesmo, além de terem ido até abaixo dos joelhos.A renda estava muito em evidência em punhos e golas, tanto para homens quanto para mulheres. Já não se usava mais o rufo, que havia se transformado no cabeção, gola engomada, normalmete de renda, ligeiramente inclinada para cima na parte de trás, que parecia deixar a cabeça apoiada sobre uma base inclinada,e que vai também se transforma na gola caída, que se apoiava enormemente sobre os ombros, tanto para os homens quanto para as mulheres.Para o gênero masculino, era muito comum o uso de botas, que eram adornadas em seus canhões com rendas. Essas botas, que de início era só para montaria, ganham status de moda.Para as mulheres não se usava mais o vertugado e sim uma sobreposição de anáguas sob uma saia mais arredondada.Os cabelos longos naturais masculinos entraram na moda, havia aqueles não muito dotados de cabeleira que faziam uso de perucas.A peruca transformou-se num dos elementosmais importantes da elegância masculina.Desse momento em diante, a moda masculina desenvolveu-se muito mais que a feminina. A roupa dos homens ganhou uma identidade muito marcante: o culotte.

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Por volta de 1680, os excessos começaram a perder espaço em favor de um aspecto de esplendor. Por influência oriental, os homens começaram a usar uma espécie de túnica longa que, foi se encurtando e se transformou na veste, que mais tarde, transformou-se no colete, bem comprido de início, chegando a altura dos joelhos. Usavam também o culotte, agora bem mais justo e, como complemento geral, uma casaca.Para a moda feminina, usavam camisa de manga curta, havendo s sobrecamisa com decotes acentuados e de mangas até os cotovelos. As cinturas eram finas, marcadas pelo uso de um corpete rijo e apertado. Nos tecidos usavam cores como o vermelho-escarlate, o vermelho-cereja, e o azul-céu, mas apareciam cores mais claras como o rosa, o azul-céu e o amarelo-pálido.Na cabeças as mulheres adornavam com um penteado denominado de à la Fontange, uma espécie de pentado com ares de despenteados, preso por fitas. Incrementavam os cabelos com rendas,toucas e armações de arame para manter de pé um volume tão alto.