Carta aberta em defesa da verdade - partidopatrialivre.org.br aberta em defesa... · Carta Aberta...

Informe aprovado pelo IV Congresso do Parti do Pátria

Livre do Distrito Federal (PPL-DF)

Brasília, 6 de Dezembro de 2015

EM DEFESA DA VERDADE E DA JUSTIÇA! PELO BRASIL

E POR BRASÍLIA!

*Militantes do PPL protestam contra o leilão do campo de Libra, do Pré-Sal: crime de lesa-pátria!

PPL, Distrito Federal. Carta Aberta em Defesa da Verdade e da Justiça; Pelo Brasil e por Brasília! Documento formulado e apresentado pelo dirigente Marco Antônio Campanella, da Direção Distrital e Nacional do PPL, aprovado no IV Congresso do Partido no Distrito Federal, em 6 de dezembro de 2015 Edição do autor, 2016 32 p. Diagramação: Criar Design Gráfi co (André Filho) Impressão: Stillo Gráfi ca

Partido Pátria Livre do Distrito Federal (PPL-DF)Endereço: SCS Ed. Márcia - Sala 1114 Brasília - DF

Telefone: (61) 3225-1396Site: www.patrialivre.org.br

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SUMÁRIO

COMISSÃO EXECUTIVA PPL-DF ...................................................................................04

APRESENTAÇÃO. ..........................................................................................................05 NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO.. ..........................................................................07

MUITAS ADVERSIDADES, MAS TAMBÉM MUITA SOLIDARIEDADE ......................................09

NOSSA HISTÓRIA E NOSSA LUTA. PORQUE TANTO NOS ATACAM? ............................11

RESGATAR AS CONQUISTAS RECENTES .......................................................................13

BRASILIA AGONIZA COM O BRASIL ............................................................................15

A POLÍTICA DA BOA-VIZINHANÇA COM O PLANALTO NÃO DEU CERTO ....................17

MAS A DEMAGOGIA TAMBÉM NÃO É A SOLUÇÃO ...................................................20

GOLPE FOI O ESTELIONATO ELEITORAL ..................................................................... 21

FRENTE PATRIÓTICA RUMO AO FORA DILMA E ELEIÇÕES LIMPAS! ...........................26

A UNIÃO SERÁ A NOSSA GRANDE FORÇA ..................................................................27

4 CARTA ABERTA EM DEFESA DA VERDADE...

COMISSÃO EXECUTIVA PPL-DF Presidente ...................................... Paulo Roberto Matos1° Vice Presidente .......................... Marco Antonio T. Campanella2° Vice presidente .......................... José Valmir dos Santos3° Vice Presidente .......................... Waldir Ferreira da SilvaVice Presidente .............................. Jaqueline Ângela da SilvaVice Presidente .............................. Jane Maria Ferreira NunesVice Presidente .............................. José Goudim CarneiroVice Presidente .............................. José Beni Monteiro OliveiraVice Presidente .............................. Flauzino Antunes NetoSecretário de Organização ............. Roberto José Bitt encourt1° Secretário de Organização ......... Vítor de Abreu CorrêaSecretário de Comunicação ........... Antonio Barbosa da Silva Secretária de Finanças ................... Thereza de Lamare Franco NetoSecretária de R. Sindicais ............... Maria Aparecida Alves LopesSecretário de Form. Políti ca .......... Antônio Carlos Cabral CarpinteroSecretária de Agitação ................... Viviane Gomes LimaSecretário de Rel. Entorno ............. Adriano Lázaro Lourenço ReisSecretário Especial ......................... Daniel de Abreu CorrêaSecretário Especial ......................... Paulo Bezerra da silvaSecretário Especial ......................... Ana Cristi na Siqueira C. da SilveiraSecretário Especial ......................... Amir Gomes NogueiraSecretário Especial ......................... Marcus Anderson B. de SousaSecretário Especial ......................... Bianca Cristi na Piassava BonassiSecretária Especial ......................... Célia Rios de OliveiraSecretário Especial ......................... Valmir Teotônio Lopes de OliveiraSecretária Especial ......................... Rosângela Pereira RosaSecretário Especial ......................... Valdir Ângelo de Godoi1° Suplente Executi va .................... Sandro Sérgio Gomes2° Suplente Executi va .................... Daniel Bezerra do Vale Rosa3° Suplente Executi va .................... Suzane Maria da Costa Araújo4° Suplente Executi va .................... Maurício Ferreira Silva5° Suplente Executi va .................... Margarida Minervina da Silva6° Suplente Executi va .................... Marcos André Cavalcanti 7° Suplente Executi va .................... Fernando Alves de Jesus

5CARTA ABERTA EM DEFESA DA VERDADE...

INFORME AO IV CONGRESSO DO PARTIDO PÁTRIA LIVRE DO DISTRITO FEDERAL – PPL/DF

APRESENTAÇÃO

A Carta Aberta em defesa da verdade e da justi ça: pelo Brasil e por Brasília, escrita com muito esmero, revela o processo de refl exão iniciado em abril de 2015 por Cam-

panella - esse bravo combatente da luta do nosso povo - e concluído em dezembro de 2015, quando foi apresentada e aprovada enquanto resolução, no IV Congresso Distrital do PPL-DF.

Alguns de nós do PPL e, possivelmente, uma boa parte dos atores políti cos bem intencionados de Brasília ainda não conseguiu entender, na sua completude, por que e por quem um personagem histórico da luta democráti ca e patrióti ca, como o Campanella, foi arrastado injustamente para uma lama criminal, por sinal das mais grosseiras, dentre as inúmeras ati vidades criminais que a elite políti -ca de Brasília já cometeu.

Seguramente, o tempo vai esclarecer. Todavia, o que importa agora é que essa Carta indica que a tentati va vã de ati ngir a imagem do Cam-panella e, portanto, tentar reti rá-lo da luta políti ca provocou o efeito in-verso. Foi o tí pico efeito do “ti ro que saiu pela culatra”. Sua consciência políti ca e ideológica se tornou mais consistente, revelando o sólido DNA da sua formação enquanto militante revolucionário e, o parti do que ele dirigiu desde sua fundação, cresceu, ampliou e fi cou ainda mais capaz de realizar a missão de polarizar e agluti nar as forças políti cas progressistas de Brasília para conti nuarem avançando.

É bem verdade que a luta dos dias de hoje é mais complexa. Encerra-se um ciclo políti co. Após 10 anos de pequenos e pontuais avanços, regre-dimos a barbárie neoliberal dos tempos de Collor e FHC, pelas mãos de Dilma e cia. Importantes forças produti vas, em especial, da indústria estão sendo destruídas. Milhões de trabalhadores são colocados na rua, no de-

Roberto Bittencourt: voltamos aos tempos da bárbarie neoliberal de Collor e FHC


semprego. O direito à saúde e educação é negado coti dianamente. Tudo isso feito de forma conscientemente criminosa para sati sfazer o Cartel dos Bancos, o maior de todos os cartéis!

Por isso, estamos publicando milhares exemplares da Carta Aberta do Campanella. Para convocar o nosso povo a ir à luta! Também, vacinar a nossa sociedade de novos ataques dos “ratos da políti ca de Brasília”, como diz o nosso camarada. E acima de tudo, para demonstrar que um fi lho teu não foge a luta!

Roberto Bitt encourt

Secretário Nacional do PPL para o Centro – Oeste



Carta aberta em defesa da verdade e da justi ça;Pelo Brasil e por Brasília!

(INFORME APROVADO NO IV CONGRESSO DO PARTIDO PÁTRIA LIVRE DO DISTRITO FEDERAL – PPL/DF)

NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO...

Há tempos ensaio escrever e dizer algumas palavras aos meus camaradas, companheiros e amigos de jornada. Por vezes, considerava-as desnecessárias, pois a realidade fala por si só. Nada mais oportuno do que o nosso IV Congres-so Regional para comparti lhar algumas refl exões que fi z ao longo desses últi mos meses, buscando uma lógica entre alguns acontecimentos e a sua mais verdadeira compreensão, sem o que fi ca-remos à mercê do clima criado arti fi cialmente pelo submundo midiáti co ou pelo mais baixo insti nto de alguns.

O tempo, como sempre, é o mais efi ciente conselheiro nessas horas mais difí ceis. O tempo, quando se olha a realidade com as lentes da verda-de e se age com honesti dade de propósitos, mostra respostas e esclarece dúvidas. Estou certo, como muitos que nos acompanham, que essas verdades pouco a pouco serão reveladas, como já estão sendo, por imposição da realidade e da justi ça.

Sempre há o momento certo para essa revelação. Paciência, tole-rância... Muita paciência e tolerância nessa hora... Com os incrédulos, com os pessimistas, com os derroti stas, com os fracos, com os medrosos de sempre. E, já que estamos falando em verdades, uma frase que ouvi em um documentário outro dia mostra bem o quanto é necessário ter paciência: Enquanto a menti ra dá volta ao mundo, a verdade ainda está em casa colocando os sapatos para sair...

Campanella: a sra. Dilma é a principal e grande responsável pelos problemas vividos hoje pela população de Brasília


No dia da operação “Trick”, um advogado, antes de qualquer informação sobre o que estava realmente acontecendo,

se antecipou e, dirigindo-se à mídia do alto de sua luminar e indefectí vel clarividência, afi rmou algo como: “estamos tran-quilos, pois nossa cliente nada tem a ver com o DFTRANS”. Para os prisioneiros do medo, o tempo é rápido, cortante, insuportável... Para os outros, ele é o que é.

Foi assim desde o primeiro dia. As respostas foram aos poucos apa-

recendo. É evidente que elas surgem mais rapidamente na medida em que uma força consciente busca encontrar as verdadeiras respostas, mas, mesmo nessas condições, tudo tem seu tempo. Tudo vem a seu tempo. Por isso, é preciso dar o tempo necessário para que a verdade dos fatos seja inteiramente conhecida; para que brote, cresça, fl oresça em sua plenitude.

É importante não se abalar nem se surpreender com as adversidades que, inevitavelmente, surgem ao longo do caminho. Afi nal, os inimigos, indepen-dentemente da forma que se apresentam e em quem se manifestam, existem para serem inimigos. Pode ser que tenhamos, ainda, um longo caminho pela frente, mas isso não importa. Não importa o quão longínquo ele seja e, sim, que estejamos preparados para os desafi os que forem surgindo, aprendendo com os erros e equívocos do passado, mas com a tranquilidade de que, ao fi nal, teremos um encontro marcado com a verdade. Navegar é preciso, viver não é preciso, já nos ensinou o poeta. Pois vamos conti nuar navegando!, não importa se por mares bravios ou por calmarias.

Paulo Matos assume a presidência do PPL-DF e dirige-se aos congressistas



MUITAS ADVERSIDADES, MAS TAMBÉM MUITA SOLIDARIEDADE

Durante e após a operação Trick, encontrei muitas dessas adversidades, mas também foram fartos os gestos de solidariedade. A todos a minha profunda grati dão, dos mais eloquentes aos mais acanhados. Todos ti veram seu valor e fortaleceram em mim a convicção de que estamos no caminho correto. Esse apoio foi fundamental numa hora que considero absolutamente inusitada.

Inusitada por uma razão muito simples: ignorava totalmente essas operações fraudulentas que lesa-ram o Banco do Brasil. Soube delas quando cheguei para depor, ocasião em que fui tomado por um grande senti mento de indignação, afi nal, incluíram meu nome entre os suspeitos de integrar uma qua-drilha que, pasmem, provocou um rombo no Banco do Brasil, a mais valorosa insti tuição fi nanceira de nosso país, de R$ 100 milhões.

Revoltante, por um lado, hilariante, por outro. Os que nos acompanharam durante minha campanha a deputado federal, em 2014, sabem que em muitos dias sequer tí nhamos condições de abas-tecer alguns carros que serviam ao nosso trabalho eleitoral. Ora, se ti vesse parti cipado de uma fraude dessa dimensão não teria passado por essas difi culdades. Mais revoltante ainda foi a convicção que alguns formaram de que eu seria um dos chefes da quadrilha. Como poderia chefi ar algo que eu desconhecia inteiramente!

Essa convicção era visível entre os que empreenderam a ação de busca e apreensão em minha residência autorizada por decisão judicial. “Onde está o dinheiro?”, perguntaram várias vezes durante a operação. “Onde está o cofre?” Pois bem, não acharam nem o cofre, nem o dinheiro, a não ser míseros 20 reais que estavam em minha carteira.

Na Delegacia, conheci, resumidamente, o teor do inquérito e comecei a entender o que estava acontecendo e o porquê da convicção a que me referi no parágrafo anterior. Das dezenas de pessoas arroladas no processo, conhecia apenas três e ti ve alguns poucos contatos com um desses poucos

Vitor Corrêa: competência e compromisso reforçam a Secretaria de Organização


conhecidos no período anterior à campanha e ao longo dela. Foram as interceptações telefônicas com esse indivíduo que levaram as autoridades policiais a me arrolar como suspeito de parti cipação nessa fraude, cujo desti no do grosso do dinheiro desviado, até hoje, mesmo lendo o inquérito com cuidado e em sua totalidade, parece em boa parte ainda desconhecido.

Certamente, essas operações que estão em curso têm conexão com outros fatos, que, provavelmente, ainda serão revelados. Esperamos que o seja o mais rapidamente possível, para que os verdadeiros culpados paguem pelo que fi zeram e os inocentes absolvidos, em nome da justi ça.

Interessante notar que, quando a operação “Trick” foi defl a-grada a impressão que se ti nha, pela forma pouco consis-

tente que alguns setores da mídia trataram os fatos, é o de que o esquema criminoso obedecia à lógica da políti ca e das campanhas eleitorais e estava submeti da a elas. Depois, ao conhecer com profundidade o teor do inquérito, verifi quei que o ocorrido foi exatamente o contrário. Esse esquema, sim, tentou usar alguns meios políti cos para ampliar seu círculo de interesses. O que posso assegurar – e tenho a consciência absolutamente tranquila quanto a isso – é que não sabia da existência dessa organização, não conhecia seus integrantes – a não ser alguns poucos, mas em razão da campanha elei-toral, e que jamais fi z qualquer contato com representantes de insti tuições fi nanceiras, públicas ou privadas, para tentar, através de meios ilícitos, obter privilégios fi nanceiros.

Ao lado de Paulo Matos, dos convidados e demais dirigentes, Campanella faz abertura do Congresso



NOSSA HISTÓRIA E NOSSA LUTA. PORQUE TANTO NOS ATACAM?

São 40 anos de militância políti ca e vida pública, caminhada que vem desde a luta contra a ditadura, a redemocrati zação do país, a Consti tuinte de 88, o impeachment de um presidente, a resistência ao pro-jeto neoliberal, a eleição de um presidente-operário para barrar o projeto privati sta que estava em curso, até os dias de hoje quando travamos uma batalha contra um governo que paralisa o país e submete as fi nanças públicas e os interesses nacionais à lógica do sistema fi nanceiro internacional.

Todas essas lutas foram travadas indepen-dentemente de alguns poucos cargos que ocupei com muita honra, inclusive de deputado federal, secretário de Estado e, recentemente, diretor da autarquia responsável pela gestão do transporte público do Distrito Federal.

Escrevi, recentemente, em documento dirigido aos fi liados do PPL, “que nenhuma outra legenda no DF” foi “alvo de tantos ataques insidiosos, calúnias e aleivosias. Nenhuma sofre tanta ingerência externa”, dizia.

Muitos, despidos de qualquer compromisso com a realidade e a verdade dos fatos, naturalmente, aproveitaram-se do episódio da operação “Trick” para conti nuar desti lando seu veneno contra mim e o meu parti do, algo que já vinha acontecendo há tempos, desde que ousamos construir uma força parti dária capaz de assumir, como outras, um papel protagonista na realidade políti ca local, e desde que, contrariando grandes interesses, decidimos dar uma contri-buição efeti va às mudanças no transporte público coleti vo do Distrito Federal.

Na políti ca, apesar de todos os percalços, o resultado veio das urnas. Somamos quase cem mil votos para deputado distrital e esti ve entre os 15 federais mais votados. Elegemos dois distritais, sendo um da coligação, e só não avançamos mais em razão das limitações estruturais a que já me referi anteriormente.

Aproveito para me dirigir especialmente aos companheiros do PPL: va-mos aprender com os erros e acertos do passado e persisti r na construção de um grande parti do em Brasília! Já superamos difi culdades muito maiores.

Daniel Corrêa: militância histórica e compromisso na organização do partido em

Taguatinga


Fomos alvo de muitos ataques que, deliberadamente ou não, buscavam barrar o nosso crescimento. Não foram

ataques às nossas posições políti cas, o que estaria dentro das “convenções de Genebra”, e, sim, para nos empurrar para a vala comum de parti dos e lideranças que se vendem ao longo de sua trajetória. Temos uma missão que é pública e não renunciamos a essa condição de estar sempre na linha de frente para defender nosso povo e nossa Pátria! Em razão disso, repudiamos a técnica criminosa da calúnia e da difa-mação como método sistemáti co para nos denegrir e tentar comprometer nosso patrimônio de luta. Essa é a postura dos ratos da políti ca, que vivem pelos cantos, das migalhas!

Concluímos, recentemente, com o apoio imprescindível e decidido da direção nacional, uma fase de nossa luta interna. Quem já não comungava – ou nunca comungou - com nossos princípios e nossa linha programáti ca, ocupando espaços em nossa estrutura parti dária por conta das fragilidades, à época, de nossas defesas, está livre para seguir o seu rumo. Lamentamos apenas pelos que, embora tenham ti do uma trajetória honrada em nosso parti do, foram atraídos pelo “canto da sereia” das vantagens ilusórias, efêmeras e oportunistas do benefí cio individual! Mas aí, quando saem do parti do, só reforçam com seu gesto a convicção dos que permanecem na luta coleti va e dedicada aos interesses nacionais.

Clareza políti ca, consistência programáti ca e fi rmeza de princípios sempre foram a marca e a essência de nossa força políti ca e são esses elementos que podem e vão iluminar o caminho de milhões de brasileiros que querem se libertar das trevas a que estão subme-ti dos por um governo anti patrióti co e anti popular.

Waldir Ferreira presidiu o PPL-DF, com fi rmeza e competência, no período que antecedeu o IV Congresso



RESGATAR AS CONQUISTAS RECENTES

À frente do DFTRANS, com todas as limitações fun-cionais e orçamentárias da autarquia, as conquistas foram igualmente inegáveis: assunção da bilhetagem automáti ca, intervenção em empresas para garanti r a prestação do serviço, congelamento da passagem, consolidação dos subsídios a estudantes e defi cien-tes fí sicos, implantação dos corredores exclusivos para reduzir o tempo de viagem dos passageiros, melhoria substancial do atendimento aos usuários em geral, apoio à renovação da frota com garanti a de emprego e dos direitos dos trabalhadores rodoviários, criação do Cartão do Idoso, entre outros avanços que, infelizmente, estão hoje ameaçados, em razão das difi culdades fi nanceiras do governo local, fortemente provocadas e agravadas pela políti ca recessiva e de cortes do governo Federal.

Recentemente, ti ve a oportunidade de falar na Comissão Parlamentar de In-quérito da Câmara Legislati va do Distrito Federal, oportunidade em que apresentei minha avaliação críti ca da licitação promovida pelo governo anterior no sistema de transporte público coleti vo, embora não tenha parti cipado diretamente desse processo (a licitação esteve sob a responsabilidade direta e exclusiva da Secretaria de Transporte). Na ocasião, relacionei, também, as propostas estruturais que considero fundamentais para corrigir alguns erros que foram cometi dos e, com isso, assegurar um serviço realmente de qualidade à população do Distrito Federal.

Por essas razões, conti nuo repelindo veementemente qualquer ilação de que, por um descuido qualquer, admiti ria contaminar essa minha trajetória com os fatos que estão sendo investi gados pela operação “Trick”.

Com serenidade, digo a todos que conti nuarei lutando para que se faça justi ça e para que a verdade dos fatos seja revelada na sua integridade. Não pouparei esforços para que isso aconteça e os instrumentos para ati ngir essas fi nalidades conti nuarão sendo os da Lei e da Justi ça, e os que esti verem cir-cunscritos à boa e salutar luta políti ca.

Da mesma forma, conti nuarei repudiando as vilanias, as torpezas, as falsida-des, as menti ras de sempre, que são muito comuns, infelizmente, nessas horas de crise, quando alguns espíritos expõem toda sua miséria e mediocridade.

Jane Ferreira: história e firmeza na defesa dos interesses da mulher


Dirijo-me aos responsáveis legais por esse processo para dizer que confi o plenamente nas insti tuições do Brasil, fortalecidas hoje com a postura alti va e independente, a serviço de nossa Pátria, que está nos oferecendo os responsáveis pela operação “Lava-Jato”, cujas práti cas criminosas já apuradas até o momento agrediram como nunca em nossa história a integridade da Petrobrás, empresa símbolo da soberania na-cional que tanto defendemos.

O que mais desejo – e confi o - é que a mesma efi ciência e rapidez com que a operação “Trick” foi defl agrada este-

jam igualmente presentes nas investi gações que, porventura, ainda não foram concluídas e no encerramento do inquérito, inclusive, outros, paralelos ou correlatos, ati nja quem ti ver que ati ngir! A ação de busca e apreensão e a quebra dos sigilos bancário, fi scal e telemáti co já se efeti varam há meses e os elementos advindos dessas operações já permitem, creio eu, o aprofundamento e a conclusão do inquérito. Nesse senti do, conti nuo totalmente à disposição de todos os órgãos envolvi-dos na questão, dentro do seu grau de competência. Só quero ver, o mais rápido possível, todas essas questões inteiramente esclarecidas. A sociedade, certamente, também deseja isso.

Meu único, determinado, claro e reti líneo interesse é colaborar com a plena elucidação da verdade e a afi rmação da justi ça.

Amir Nogueira (Miro), da

Executiva, trabalho a serviço de Santa Maria e do Distrito

Federal

Viviane Lima, integrante da

Executiva: militância e compromisso

com o Brasil

Rosângela Rosa, da Executiva: forte

atuação sindical em defesa de

Planaltina

Célia Rios: dedicação à sua comunidade e à

educação



BRASILIA AGONIZA COM O BRASIL

Estamos diante de uma grave crise nacional, de proporções e profundidade até então desconhecidas das últimas gerações. Uma crise política, econômica, social e moral. O país agoniza com a recessão e o desemprego; com a desindustrialização e o desiquilíbrio nas relações internacionais de troca; com os juros de escorcha e ausência quase total de investimentos públicos; com o desmantelamento da Federação e a falência dos municípios; com o rombo provocado pela corrupção sem precedentes e a falta total de credibilidade do governo, de amplos setores do parlamento e de grandes partidos políticos.

Só em 2015, serão cerca de R$ 500 bilhões – meio trilhão de reais, pasmem! consumidos pela dívida, em razão dos juros mais altos do mundo que o governo sustenta para adoçar crescentemente o apeti te dos bancos e renti stas, enquanto faltam recursos em todas as áreas de interesse social e os investimentos recuam aos níveis mais baixos das últimas décadas. O resultado não poderia ser outro: o PIB recua, a in-dústria se desmancha e o mercado interno encolhe. E o governo, diante de uma das maiores crises políti cas de nossa história, encurralado, tanto Dilma como seu vice, pelo impeachment e a reprovação das contas no TSE, pois essas foram abastecidas pelo dinheiro sujo do Cartel do Bilhão que assaltou a Petrobrás, reduz a previsão do superávit para não cortar, vejam só, apenas R$ 10 bilhões do Bolsa-Família.. Que deprimente!

Consequência: as agências de risco, a solto dos bancos internacionais, rebaixam o país sob o argumento de que o governo pode dar calote nos chamados “investi dores” externos... Ora, esses por enquanto, podem fi car tranquilos, pois toda lógica da políti ca de Dilma e Levy é economi-zar ou cortar para honrar o pagamento dos juros da dívida. Calote eles dando há muito tempo nos benefi ciários dos programas sociais, nos pretendentes do Minha Casa, Minha Vida, nos trabalhadores que perdem seus empregos todos os dias e nas famílias de modo geral obrigadas a pagar tarifas públicas cada vez mais altas... Esse calote, sim, a cada dia se agrava mais.


Nossa Capital também é víti ma dessa políti ca que drena os frutos do trabalho e da produção e a renda das famílias

para o setor fi nanceiro e provoca um brutal endividamento dos que vivem do salário, das aposentadorias e da ati vidade produti va.

Nossos serviços públicos, em diversas áreas, vivem um verdadeiro caos com a falta de recursos para honrar compromissos assumidos no passado recente com os servidores, cujas categorias são impelidas muitas vezes a recorrer às paralisações como últi mo recurso para defender seus direitos e conquistas. A saúde vive uma situação dramática; a educação retrocede a olhos vistos; e os programas sociais começam a fi car comprometi dos. Nem mesmo as creches que foram construídas, insufi cientes ainda para atender as mães-chefes de família, cujo número, proporcionalmente, é um dos maiores do país, estão em funcionamento. Resultado: a população que mais precisa desses serviços se humilha na porta dos hospitais, nas paradas de ônibus, na insegurança crescente das ruas.

A consequência é inevitável: a economia local, alimentada principalmen-te pela renda dos servidores públicos, padece a olhos vistos. A situação do comércio e da construção civil, apenas para citar dois setores dinâmicos de nossa economia, é de desolação total.

Enquanto isso, o governo local parece impotente diante dessa situação, restringindo suas ações em medidas de redução e contenção de despesas (leia-se, em muitos casos, corte de investi mentos e de direitos), no aumen-to de tributos e tarifas e na transferência da gestão de alguns importantes equipamentos e espaços públicos para a iniciati va privada. Ou seja, a gestão pública do Distrito Federal resume-se, hoje, com raras e honrosas exceções, à administração da crise. Não há um rasgo de resistência à políti ca que emana do governo federal, nem no plano administrati vo, muito menos no políti co.

O atual governo distrital pode e deve buscar neutralizar os efeitos perversos da políti ca econômica do governo federal em nossa capital, mas, certamente, apesar das margens de ação possíveis nesse senti do – embora muito limitadas, a mais efi ciente iniciati va é somar-se ao coro que cresce nacionalmente pela mudança imediata dessa políti ca, com ênfase na redução dos juros ao patamar



internacional, para que possamos estancar a sangria e retomar o crescimento e os investi mentos públicos, vitais para a defesa do emprego e dos direitos sociais, contí nua e crescentemente ameaçados.

A POLÍTICA DA BOA-VIZINHANÇA COM O PLANALTO NÃO DEU CERTO

A políti ca de boa-vizinhança empreendida pelo GDF na relação com o Planalto, embora compreensível nesse primeiro ano de governo, mostrou-se absolutamente incapaz de produzir minimamente os seus objeti vos, pois os ouvidos da presidente e de seu ministro da Fazenda conti nuam moucos e a sensibilidade para atender às demandas de nossa Capital, como o resgate de parte do Fundo Consti tucional comprovadamente devido, é próximo de zero.

Por uma razão muito simples: toda lógica da políti ca econômica, que se resume ao chamado ajuste fi scal, consiste em ti rar recursos das áreas sociais, das políti cas e investi mentos públicos para honrar os juros da dívida, que já consomem, atualmente, mais do que todo orçamento da previdência e da seguridade social. Isso nunca ti nha acontecido.

O governo não consegue, sequer, produzir superávit primário, como era sua meta inicial, para pagar os juros, sendo levado a ti rar ainda mais recursos da saúde, da educação, da infraestrutura, da defesa nacional, dos programas sociais e até da conta de luz dos próprios da União, entre outros, para honrar com os renti stas nacionais e internacionais, pois, segundo eles, desde Mantega, e, agora, principalmente, com Levy – in-

IV Congresso do PPL-DF: ou ficar a Pátria Livre, ou morrer pelo Brasil!


teiramente apoiado por Dilma, o Brasil só terá condições de retomar o crescimento se manti ver suas veias abertas ao grande capital, especial-mente o estrangeiro. Ora, o crescente e abismal lucro dos bancos e das remessas de lucros dos monopólios externos para suas matrizes fora do país são provas cabais – e a nossa história é farta em mostrar isso – de que essa gente só quer nos espoliar, sugar as últi mas energias de nosso trabalho e de nossa produção!

A desindustrialização do país talvez seja o fenômeno mais eloquente do resultado dessa políti ca de juros altos associada ao invariável desiquilíbrio cambial, ou, melhor dizendo, o desiquilíbrio nas nossas relações comerciais de troca. Um crime que estão cometendo contra o nosso país e nosso povo, pois um emprego na indústria, resultado de vários anos de investi mento econômico, técnico e humano, com aval da presidente, é destruído da noite para o dia por uma casta de burocratas de mente colonizada, da Fazenda, do Planejamento e do Banco Central, que se reúne, periodicamente, com os chamados dealers do sistema fi nanceiro para decidir, em últi ma instância, quantos milhões de brasileiros serão desti nados à miséria, quantos fi carão sem emprego e sem renda, quantas indústrias e pontos de comércio serão fechados e quantos outros tantos serão adquiridos a preço de banana na bacia das almas pelos oligopólios e cartéis internacionais.

Brasília sente na pele todos os dias essa realidade, que só não é mais dura pela pequena relevância do setor industrial,

enquanto o governador alimenta a ilusão, muito amarga e nada doce, de receber o beneplácito de quem está literalmente des-truindo o Brasil. Por esse caminho, não vamos chegar a lugar nenhum. O braço vai cansar de segurar o pires que voltará, invariavelmente, vazio da Esplanada dos Ministérios. Vamos conti nuar recebendo muitas tapinhas nas costas, mas apoio prá valer para honrar os compromissos com os servidores públicos, para as obras fí sicas que tanto necessitamos e para nossos programas sociais, esse, infelizmente, não virá.

Nem mesmo o prefeito de São Paulo, afi lhado políti co do ex-presidente e membro destacado do parti do da presidente, conseguiu os recursos fe-derais necessários para a sua administração, encontrando-se seriamente ameaçado em sua pretensão reeleitoral, pelo caos econômico e social



instaurado hoje na maior cidade do país, que dirá um governador de outro parti do, que não esteve alinhado com o PT nem no primeiro nem no segundo turno das eleições presidenciais de 2014. O fato concreto é que a políti ca que emana do Planalto estrangula Estados e municípios, não importando o seu tamanho e peso econômico e políti co.

E, salvo algumas exceções, a solução também não virá das parcerias público-privadas, muito menos das organizações sociais (OS) para as quais se pretende entregar importantes patrimônios construídos com dinheiro público, a não ser com a garanti a de bons lucros a essas empresas e OS, e, mesmo assim, estejamos certos de que essa iniciati va pesará, e muito, no bolso dos consumidores e usuários em geral. Já ti vemos um exemplo recente de como isso não deu certo num dos maiores hospitais de nossa cidade, o de Santa Maria. O poder público teve que reassumir o controle daquela insti tuição diante do descalabro da gestão privada que ali estava sendo empreendida e de seus elevados custos.

Campanella e Paulo Matos: união para fortalecer o PPL no DF e no Brasil


MAS A DEMAGOGIA TAMBÉM NÃO É A SOLUÇÃO

Nossas atuais diferenças com o atual poder político local não nos levará, por outro lado, à crítica fácil e

demagógica. A demagogia nunca foi e nunca será a nossa praia. Mas não é o que vemos na postura de representantes dos grandes partidos que desgovernam o Brasil - e de alguns de oposição na área federal, que tentam atribuir ao atual governo distrital a dose principal de responsabilidade pelos problemas econômicos e sociais que atingem a população de Brasília. Isso é como olhar a floresta e só ver a árvore; é como apontar o dedo para a lua e só enxergar a ponta do dedo. É o sujeito que se farta com uma comida indigesta e depois põe a culpa na azeitona.

É ridículo, por exemplo, para não dizer cômico, o PT do Distrito Federal, em seus programas televisivos – e estou certo de que nem todos os petistas concordam com essa atitude, atribuir ao governador toda culpa pelas mazelas locais, ignorando que a poucos quilômetros do seu nariz, ali, no Palácio do Planalto, a atual ocupante esmera-se na arte de menosprezar os servidores, de atacar os direitos sociais e trabalhistas, de promover a recessão e o desemprego, de patrocinar a mais vil desnacionalização da economia e de entregar de forma repugnante o patrimônio público ao controle dos monopólios estrangeiros, como fez no leilão de Libra do pré-sal e como pretende fazer agora no sistema hidrelétrico brasileiro, depois de uma política energética desastrosa.

É preciso que se diga em alto e bom som – e isso o PPL vai continuar dizendo doa a quem doer e mesmo àqueles

que não querem, por estrabismo ou surdez política, ver e ouvir: a sra. Dilma é a principal e grande responsável pelos problemas econômicos e sociais vividos pela população de Brasília!



Por isso, quem pretende lutar de forma verdadeira e honesta pela nossa Capital não pode se perder no canto da demogogia fácil. Quem pretende ser coerente com a sua luta, deve contribuir, de uma forma ou de outra, com a marcha batida que já se iniciou – e que, certamente, vai avolumar-se reunindo os mais amplos setores da sociedade brasileira, dos trabalhadores aos empresários não-monopolistas, rumo à mudança do governo e, consequentemente, de sua política.

GOLPE FOI O ESTELIONATO ELEITORAL

Golpe? O maior deles já foi cometi do na campanha presi-dencial quando menti ram deslavadamente para o povo.

Um verdadeiro estelionato eleitoral! Risco dos tucanos as-sumirem o governo? Ora, esses, por se identi fi carem com as políti cas neoliberais que os peti stas levaram às raias do ab-surdo, juntamente com a lambança éti ca, não reúnem – como não reuniram em passado recente – condições de liderar um projeto nacional-desenvolvimenti sta para o Brasil, longe disso. Não é à toa que eles prati camente nada dizem sobre a políti ca de juros altos, de superávit primário, de câmbio fl utuante e outras iguarias da culinária neoliberal que já provocaram, com eles e, agora, com Dilma, mais ainda, uma insuportável congestão em nosso país.

Valmir, 2º vice-presidente, à esquerda; e Campanella, à direta: militantes do PPL reforçam panfl etagem na rodoviária contra os juros do governo que sacrifi cam o país


Hoje, mais do que nunca, mais do que no período militar e até mesmo mais que nas eras Collor e tucana, o Brasil está sendo vítima de um processo criminoso de financeirização da economia. Antes, as indústrias e as grandes redes varejistas tinham seus bancos e suas financeiras. Hoje, os bancos e o sistema financeiro controlam cres-centemente a indústria, a mídia, o grande comércio e até as redes de difusão (do lixo) cultural. E, consequentemente, amplos setores da política. Esse fenômeno é mundial, não é local, mas se manifesta de forma ainda mais contundente em nossa realidade, pelo peso da economia nacional e de nosso mercado interno, pelo potencial de nossas riquezas e pelas dimensões de nosso território.

A estratégia nada inovadora da era peti sta de criar as multi nacionais brasileiras, vitaminadas com polpudos e

fáceis fi nanciamentos do BNDES, em boa parte não ressar-cidos, resultou num grande pesadelo, pois o que aconteceu, diante dessa tentati va, é que os grandes de fora, por serem muito maiores (em razão da consolidação desse processo de fi nanceirização nos países centrais), passaram a controlar, através de fusões, incorporações e aquisições implementadas na calada da noite e com a omissão e, até, apoio do governo, os grandes de dentro; os médios tornaram-se pequenos; e os pequenos estão desaparecendo. Já os que estavam na base da pirâmide social, bem, muitos deles já não estão sequer dentro da pirâmide. Morreram!

Esse é o destino inexorável dos países em desenvolvimento cujos governos se tornam prisioneiros do capitalismo monopolista e impe-rial e fi caram dependentes deste. E o governo do Brasil, mais do que prisioneiro, tornou-se um adepto fervoroso desse modelo que está nos levando ao abismo.

Se a nossa história não nos ensinasse que a dependência ao grande capital externo sempre nos conduziu a crises de toda natureza, tudo bem..., mas a trajetória brasileira é rica em fatos e episódios que de-monstram que o nosso país, sempre que foi submeti do a essas políti cas, andou para trás. Ninguém merece isso, muito menos uma nação com as nossas inigualáveis e imensas potencialidades físicas e humanas.

Nosso presidente Sergio Rubens, com sua invejável capacidade de síntese, em entrevista ao jornal Hora do Povo, ao analisar a atual situa-



ção do país, agravada com o Petrolão, afi rmou: “o monopólio privado é anti ssocial pela própria natureza. Sua essência consiste na busca do sobrepreço. E sobrepreço signifi ca ganhar pelo que não se produziu, parasitar a sociedade, escravizá-la a um gigantesco saco sem fundo. Por isso, dizia Marx, ele é a negação do modo de produção capitalista. Nos ramos dominados por uma ou por poucas grandes empresas, elas não concorrem entre si, se aliam para acertar preços superiores ao valor da produção. O Cartel do Bilhão é uma verdadeira aula práti ca de como isso funciona. As circunspectas reuniões do Copom, elevando os juros sem parar, num país que é o campeão mundial dos juros altos, é outra. As remessas de lucros bilionárias das multi nacionais, as desonerações que receberam do governo, o projeto de redução da jornada de traba-lho com redução dos salários, extraído por pressão das montadoras, também são exemplos signifi cati vos”.

Já o nosso querido e saudoso camarada Claudio Campos, em seu pequeno texto “Socialismo ou barbárie”, ainda no início da década de 90, dizia: “o capitalismo morreu e não sabe”, ao analisar a “falência do revisionismo” na anti ga União Soviéti ca. E o professor Nilson Araújo de Souza, da direção nacional de nosso parti do, acrescentou, na mesma época, em seu trabalho “Os monopólios ou a humanidade” que “a crise do capitalismo nunca foi tão global e profunda”.

Bia, Vitor e Pedro: Juventude Pátria Livre presente do IV Congresso do PPL-DF


De lá para cá, essa crise do capitalismo, em sua fase impe-rialista e monopolista, ou seja, sob a hegemonia do capital

fi nanceiro, só se agravou, caindo por terra o dogma (para eles uma verdadeira religião) do neoliberalismo. Pois bem: qual foi o resultado deste “mundo sem fronteiras”, sob a égide do mercado deifi cado, que nos venderam como solução: apro-fundamento da fome da miséria; brutal desindustrialização e desnacionalização das economias dos países pobres ou em desenvolvimento; e o aniquilamento ou apequenamento das nações, com a perda da soberania sobre suas economias, seus mercados internos e seus patrimônios.

Hoje, chegamos ao absurdo de constatar que o faturamento de alguns mega-oligopólios já supera o PIB de algumas nações mais pobres do mundo, o que signifi ca dizer que algumas famílias que controlam essas corporações internacionais são mais ricas que alguns países. Como já sabíamos, o velho liberalismo, alcunhado de neoliberalismo, que nada de novo ti nha, só podia produzir esse descalabro...

A estratégia dos países centrais e seus oligopólios conti nua a mesma: destruir os estados nacionais, únicos instrumentos capazes de fazer fren-te aos seus interesses econômico-fi nanceiros que pretendem espraiar e perpetuar por todo mundo, inclusive, se necessário for, com o recurso da guerra intermitente, como ocorre atualmente no Oriente Médio, para saciar o apetite inesgotável de sua indústria bélica, associada ao sistema financeiro e à grande mídia.

Pois bem, sob Dilma o Estado nacional brasileiro agoniza! A sensação é de que, a cada dia, fi camos cada vez mais

desprotegidos diante da voracidade com que os monopólios avançam sobre a nossa economia, destruindo cadeias produ-ti vas, sufocando o investi mento público, principalmente nos setores estratégicos, ameaçando direitos e conquistas sociais e, consequentemente, a nossa jovem democracia.

Essa realidade só eleva a nossa responsabilidade, em Brasília e no Brasil, e cobra da nossa consciência um compromisso ainda maior com o futuro de nossa Pátria! E o dever maior é o de denunciar essa situação infame que avilta nosso povo e buscar incessantemente, como tentamos em 2014 com o



saudoso Eduardo Campos, construir uma nova via, liderada por verdadeiros patriotas, capazes de levar o Brasil a um porto seguro.

Hoje, ao olharmos o espelho da história, vemos que foram muitos os momentos, no período pré e pós-republicano, que se clamou à unidade nacional em defesa da Pátria! Arrisco a dizer que, hoje, mais do que nunca, esse clamor se torna muito mais necessário e indispensável, pois os atuais riscos de retrocesso, no terreno econômico, social e, até, insti tucional, estão cada vez mais evidentes. Mas, dialeti camente, as possibilidades de supera-ção da crise também se apresentam de modo formidável e incomparável.

Carpintero, professor da UnB, coordena a Fundação Cláudio Campos no Distrito Federal com compromisso

e competência

Flauzino Antunes Neto, integrante da

Executiva e presidente da CGTB-DF: em

defesa dos direitos dos trabalhadores

Cida Lopes, da Executiva: dedicação ao trabalho sindical e compromisso com os trabalhadores


FRENTE PATRIÓTICA RUMO AO FORA DILMA E ELEIÇÕES LIMPAS!

O PPL já apontou o caminho: Fora Dilma! Eleições Limpas, já! Não há saída para o Brasil com esse governo que aí está. Vamos

construir uma grande frente patrióti ca e popular e conti nuar cada vez mais presentes nas ruas, nas praças, nas rodoviárias, nas feiras, reverberando a denúncia desse governo cuja políti ca menospreza o povo e afi rmando o projeto nacional-desenvolvimenti sta.

Nosso parti do, sem desmerecer outras agremiações parti dárias, reúne algumas condições únicas e indispensáveis, acumuladas ao longo de mais de 40 anos de luta políti ca e ideológica, para cumprir essa tarefa: consciên-cia do que está de fato acontecendo em nossa realidade e um programa mínimo para o nosso país! Não as agendas de parti dos e personalidades cujo conteúdo confunde-se com o que vem sendo prati cado pelo gover-no, mas um projeto verdadeiramente nacional que assegure e perenize o desenvolvimento econômico, a justi ça social e a soberania nacional.

Sergio Rubens, presidente nacional

do PPL: o monopólio privado é antissocial

pela própria natureza

Companheiros e companheiras do PPL,Nesse nosso IV Congresso considero que encerramos um ciclo na nossa

construção políti ca e parti dária no Distrito Federal. O ano que sucedeu as eleições de 2014 foi um período críti co, tenso, difí cil, tenho certeza, para to-dos. Mas, apesar de tudo, podemos afi rmar que, além de não sucumbirmos, como era a previsão de muitos, crescemos organicamente, politi camente e ideologicamente. Não deixamos a peteca cair, como alguns imaginavam e, no essencial, cumprimos com as tarefas locais e nacionais decididas pelos nossos coleti vos.

Isso não aconteceu à toa. Deveu-se, especialmente, aos valorosos integrantes de nossa Comissão Executi va Distrital. Como são muitos os companheiros e com-



panheiras a serem referenciados, gostaria de ressaltar o papel de quatro dirigentes do nosso parti do e, em nome deles, agradecer e destacar o papel de nossa direção parti dária que permiti u que chegássemos no dia de hoje.

Refi ro-me, inicialmente, a dois anti gos companheiros, nossos contemporâ-neos, mas ainda jovens e com muita energia para dar: o camarada Roberto Bitt encourt, de nossa direção nacional, fundamental pelo zelo à aplicação de nossas resoluções políti cas e no processo de organização do parti do aqui no Distrito Federal; e a companheira Thereza De Lamare, também de nossa Exe-cuti va Nacional, que, com muita dedicação e competência, deu, da mesma forma, uma contribuição decisiva ao desenvolvimento de nossos trabalhos.

E cito, ainda, duas expressões de nossas gerações mais recentes. Vitor Cor-rêa que dirigiu nossa campanha eleitoral; foi secretário de Estado – o mais jo-vem da história do GDF; e, recentemente, esteve à frente de nossa Secretaria de Organização, funções que desempenhou deixando, sempre, a marca de sua grande capacidade políti ca e compromisso com a nossa legenda e o nosso povo. E Waldir Ferreira que assumiu com muita competência e igual compro-misso a presidência do parti do no período em que esti ve licenciado. São dois companheiros que representam, hoje, ao lado de nossa aguerrida juventude, o presente e o futuro de nossa agremiação.

Destaco, ainda, o papel que muitos ti veram, junto comigo, nas eleições de 2014, cuja luta permiti u que fi cássemos entre os parti dos que mais se desta-caram na conquista do voto popular. Faço, aqui, uma homenagem a três com-panheiros e, em nome deles, a todos que disputaram o pleito e conti nuam em nossas fi leiras. Refi ro-me, inicialmente, à nossa deputada Jaqueline Silva, jovem e destacada liderança de Santa Maria, cujas qualidades já são reconhe-cidas pela população de todo Distrito Federal; e, também, aos companheiros José Goudim, atuante sindicalista, empreendedor e líder de uma população conti nuamente ameaçada em nossa querida Ceilândia; e Valério Tomaz, cuja integridade e expressão eleitoral, notadamente no seio da Igreja Católica, fi -caram marcadas nas últi mas eleições. Com esses e outros importantes com-panheiros vamos reconstruir a nossa nominata e eleger uma bancada verda-deiramente comprometi da com a nossa sociedade nas eleições de 2018!

Pois bem, graças a todos esses companheiros, aos demais integrantes da Executi va, de nosso Diretório Regional e de nossas Zonais chegamos a esse Congresso em condições de dar um importante salto.

Hoje, inauguramos uma nova fase na nossa construção e é, com muita alegria e sati sfação que anuncio a todos o ingres-

so em nossas fi leiras dos companheiros e companheiras egres-sos do PHS, liderados pelo nosso correligionário, com muita honra, hoje, Paulo Matos, o que representa, na práti ca a fusão políti ca e orgânica do atual PPL do Distrito Federal com esse im-portante grupo políti co.


Agradeço a cada um pelo gesto, cuja moti vação, tenho certeza, é a iden-ti dade com nossa doutrina e nosso programa parti dário. O solidarismo e o humanismo, princípios presentes na construção do PHS em sua fase inicial, na qual o companheiro Paulo Roberto Matos teve um papel decisivo, tendo sido seu presidente nacional e local por mais de 13 anos, estão presentes também na ação e nos textos do PPL. Aliás, consideramos que não existe, no momento, nada mais humano e solidário do que lutar para libertar o Brasil e seu povo do atual modelo econômico e social que o escraviza e o submete, crescentemen-te, às injusti ças e às desigualdades.

Portanto, amigo Paulo Roberto Matos, que conhecemos há cerca de 30 anos, desde à época que gerenciava o Banco do Brasil na Câmara Federal, e demais lideranças que o acompanham nessa data: sejam muito bem-vindos ao PPL! A larga experiência parti dária do companheiro Paulo Roberto Matos, inclusive no plano nacional, haverá de contribuir - e muito – para o crescimen-to de nosso parti do no Distrito Federal e em todo país, o que é indispensável para que possamos cumprir a missão suprema de promover a união de todos os patriotas pelo resgate de um Brasil independente e desenvolvido.

Finalizo esse informe, dizendo...De nada me arrependo, nem mesmo das adversidades inesperadas,

das convivências que se revelaram falsas e oportunistas, dos resultados que frustraram expectati vas.

Tudo foi e está sendo um grande aprendizado com base na críti ca e na autocríti ca honestas,

que nos fará mais fortes, mais preparados e mais conscientes para as batalhas que o futuro próximo nos reserva.

É isso que nos dá ânimo para prosseguir na luta coleti va e revolucionária. É isso que eleva a consciência que buscamos incessantemente como

condição para sermos livres, pois, como pregava ardentemente Cláudio Campos, somente homens verdadeiramente livres

terão condições de lutar pela liberdade de seu povo e de seu país...Pátria Livre, Venceremos!

Brasília(DF), 6 de dezembro de 2015

Marco Antonio CampanellaVice-Presidente do PPL-DF

Membro da Comissão Executi va Nacional do PPL



A UNIÃO SERÁ A NOSSA GRANDE FORÇA*

Assumi a direção regional Parti do da Pátria Livre do Distrito Federal exatamente no Congresso que , entre ou-tras importantes decisões, aprovou esta Carta Aberta em defesa da verdade e da justi ça; pelo Brasil e por Brasília, escrita com muita competência pelo companheiro Cam-panella, um ser politi co, em tempo integral, nesta nossa cidade, que conheço há décadas na militância políti ca.

Gostaria, inicialmente, de agradecer a acolhida da militância do PPL dada a minha pessoa e, muito especialmente à recepção feita por esse valoroso companheiro, Mar-co Antonio Campanella, que muita história escreveu e fez acontecer nesta capital do nosso Brasil. Faço um agradecimento também às conversas que tivemos para concluir esse nosso entendimento, sem-pre com a presença de outro importante dirigente do partido, em Brasília e no Brasil, o companheiro Roberto Bittencourt.

Espero conti nuar nessa minha nova caminhada lado a lado com o Campanella, um dos grandes baluartes da construção do PPL no DF e no país. O que posso dizer quanto ao documento aprovado com muita efu-sividade e por unanimidade pela plenária do nosso Congresso Regional, formulado por Campanella, é muito pouco. Mas posso afi rmar que nós, cidadãos e cidadãs que atuamos na politi ca parti dária, por muitas vezes, sofremos injusti ças que só o tempo vai mostrar o quanto fomos persegui-dos, caluniados e humilhados.

O que me fez aprender na minha vida é que não existe melhor remédio que o tempo para mostrar o quanto pessoas honestas são levadas a julga-mentos e ilações que os colocam na pior das posições, sem direito, muitas vezes, a uma defesa.

Campanella e companheiros do PPL: a história descrita nesta Carta so-mente o tempo de Deus tudo esclarecerá, fazendo com que, com toda certeza, estejamos livres de tudo que nos causou dissabores.

Uma coisa que penso ser muito importante dizer é que calar a voz deste lutador, deste homem que está ajudando a escrever a história do nosso Distrito Federal, que é Campanella, se o objeti vo era esse, de forma algu-ma isso acontecerá. Com certeza, sua luta e de todos os seus companhei-ros não fi cará maculada.


Por fi m, quero reafi rmar minha disposição – e de todos nossos com-panheiras e companheiros que se somaram ao PPL no IV Congresso - de empenhar toda minha experiência, alicerçada em décadas de luta em ou-tra agremiação que fundei e presidi, regional e nacionalmente, por tantos anos, para construir um país e uma Brasília muito melhores para as atuais e futuras gerações. Tenho certeza que o PPL, embora um parti do novo no tempo, tem esse compromisso. Com a nossa união, na qual reside nossa força, ati ngiremos esse objeti vo.

*Paulo Roberto MatosPresidente do PPL-DF

José Beni, integrante da Executiva: experiência partidária e compromisso com Ceilândia

Margarida, da Silva da Executiva:

trabalho permanente em

favor dos que mais precisam

José Valmir dos Santos, da Executiva: liderança na luta pelos direitos da população ceilandense

Marcus Anderson, da Executiva: luta pela Ceilândia

e pelo foralecimento da escola pública



Valério, da Banda Maranatha, suplente de deputado distrital:

compromisso de fé com Brasília e seu povo

José Goudim, suplente de deputado distrital: dedicação à luta histórica do Sol Nascente e da Ceilândia

Jaqueline Silva, 1º suplente de deputada distrital: liderança na defesa de Santa Maria e o DF

32 CARTA ABERTA EM DEFESA DA VERDADE...32

PÁTRIALIVRE

Manifestação das Centrais Sindicais contra os juros de escorcha praticados pelo governo: o Brasil - trabalhadores e empresários e todo povo - não aceita mais esse escárnio contra o país, seus empregos, sua produção e seu mercado interno

Carta aberta em defesa da verdade - partidopatrialivre.org.br aberta em defesa... · Carta Aberta...

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