Carteira de Serviços - subpav.org · Leishmaniose Tegumentar Americana ... CAP NOME DA UNIDADE...
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Superintendência de Atenção Primária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
1ª edição
2015
PrefeitoEduardo Paes
Secretário Municipal de SaúdeDaniel Soranz
Subsecretário Geral de Gestão Estratégica e Integração da Redes de SaúdeJosé Carlos Prado JuniorSubsecretária de Atenção Primária, Vigilância e Promoção de Saúde Betina Durovni
Superintendente de Atenção Primária em Saúde Guilherme Wagner
Coordenação TécnicaEliane Moreno WaikFabíola Andrade RodriguesMárcia Faria PereiraMárcia dos Santos GameiroRafaella Peixoto da Silva Oliveira
Revisão TécnicaCarlos José Borges OrnelasCláudia Ramos Marques da Rocha Fernanda Prudêncio da SilvaGermana Périssé de AbreuJorge Eduardo PioLuciana de Oliveira da SilvaMaria Cristina Nascimento BarrosMaria de Fátima EnesPatrícia DurovniRilza Beatriz Gayoso de AzeredoRoberta Azevedo CoelhoRosimere PeçanhaSérgio Luis Teixeira de AquinoSolange da Silva
ColaboraçãoChristiano Benedicto OttoniLeandro de Sant Ana AbalMárcia Pereira de MattosMaria Cristina de VasconcellosMaria Edéa GiovanniniMário Luiz Ferreira GomesNeise Conceição Ramos VillarRegina Célia Oliveira de MeloSonia Aquilino Castilho
Coordenação EditorialInaiara Bragante
DiagramaçãoVictor Soares Rodrigues Pereira
Índice
O que é a Carteira de ServiçosConhecendo as policlínicasPoliclínicas Municipais do Rio de JaneiroCaracterísticas das policlínicasEquipe Profissional, O Processo de Trabalho, Estrutura da UnidadeSistema de Informação e Sistema de RegulaçãoOrganização dos serviçosAssistência farmacêuticaOrganização para situações de urgência / emergênciaSituações especiaisMaterial de emergência / Lista de medicamentos para Maleta de EmergênciaOrientações e fluxos de encaminhamentosFluxo para encaminhamento - Atenção Secundária
Atenção Especializada em Câncer de Cólo de ÚteroAmbulatórios de Ginecologia - Patologia CervicalFluxo para câncer de cólo de útero
Atenção Especializada em Câncer de mamaAtenção Especializada em MastologiaFluxo - Câncer de MamaProcedimentos previstos para as referências especializadas em mastologia
Atenção Especializada em Hepatites ViraisProcedimentos previstos para os ambulatórios de Hepatites Virais
091014141516171717172223
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Atenção Especializada em HIV / AIDSProcedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV / AIDS
Atenção Especializada em Doenças CardiovascularesFluxograma de Acompanhamento e Tratamento de Insuficiência Cardíaca
Doença CoronáriaFluxograma para diagnóstico da Dor TorácicaFluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial CoronarianaProcedimentos previstos para os serviços de cardiologiaResumo das principais indicações dos exames cardiológicosResumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica
Atenção Especializada em Diabetes e outras EndocrinopatiasCritérios de encaminhamento para consulta com o EndocrinologistaCritérios de encaminhamento para consulta com o OftalmologistaCritérios de encaminhamento para consulta com o NefrologistaCritérios de encaminhamento para consulta com o CardiologistaCritérios de encaminhamento para consulta com o Pré-natal de alto riscoCritérios de encaminhamento para consulta com o Angiologista/Cirurgia VascularCritérios de encaminhamento para consulta com Terapia OcupacionalFluxograma do Atendimento no HipertireoidismoFluxograma do Atendimento no HipotireoidismoProcedimentos previstos para acompanhamento de pacientes com diabetese outras endocrinopatias pelos serviços especializados
Dermatologia GeralProcedimentos em Dermatologia Cirúrgica
Assistência Especializada em HanseníaseFluxo para Hansen
Esporotricose
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Leishmaniose Tegumentar Americana
Atenção Especializada em PneumologiaProcedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamentoFluxo TuberculoseFluxo AsmaFluxo DPOC
Atenção Especializada em GeriatriaFluxo Geriatria
Atenção Especializada em Saúde da MulherCritérios para EncaminhamentoIndicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal
Práticas Integrativas e ComplementaresQuem encaminhar?Por que encaminhar?
Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Centro de Especialidade Odontológica - CEOO que encaminhar?Para onde encaminhar Fluxo de encaminhamento para os CEOAtenção em Pacientes com Necessidades EspeciaisAtenção em Pacientes com EndodontiaAtenção em Pacientes com PeriodontiaAtenção em Pacientes com EstomatologiaAtenção em Pacientes com Cirurgia Oral MenorAtenção em Pacientes com OrtodontiaAtenção em Pacientes com PróteseAtribuições / competências
104104105106106110113115122125127
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Outros procedimentos realizados nas Policlínicas
Bibliografia
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Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?
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O que é a Carteira de Serviço das Policlínicas?É um documento norteador das ações de saúde na Atenção Secundária (média complexidade) oferecidas à população nas policlínicas do município do Rio de Janeiro.
O que é média complexidade?
A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. Está inserida na rede de atenção à saúde visando à integralidade das ações de saúde para a população.
O que é uma Policlínica?
As policlínicas constituem espaços de cuidado especializado, integrado à rede de atenção à saúde. Atuam como apoio especializado, complementando as ações da Atenção Primária em Saúde. Oferecem consultas especializadas médicas e não-médicas, pequenos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais, assim como suporte diagnóstico e terapêutico. Além do seu papel assistencial, as policlínicas devem ser espaço de educação permanente e referência para as equipes NASF, constituindo o principal suporte especializado para os TEIAS (Territórios Integrados de Atenção à Saúde).
Quem deve ler?
Todos os profissionais das unidades solicitantes e executantes: gestores e população.
Quem escreveu este guia?
Este guia é fruto de um processo coletivo de construção das Coordenações e Gerências da Superintendência de Atenção Primária (SAP), coordenações de Áreas Programáticas, direções e especialistas das policlínicas da Secretaria Municipal de Saúde.
1
1. Brasil, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de média e alta complexidade no SUS/ conselho Nacional de Secretarios de Saúde- Brasilia: CONASS, 20007.248 p. (Coleção Progestores – Para entender a Gestão do SUS,9)
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APS
Policlínica
PrestadoresInstituto
Hospital
Maternidade
Ambulatóriogeral
especializado Reabilitação
UPA
CAPS
Organização dos serviços
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CAP NOME DA UNIDADE SIGLA ENDEREÇO1.0 Policlínica ANTÔNIO RIBEIRO NETTO PARN AVENIDA TREZE DE MAIO, Nº 23 - CENTRO
2.2 Policlínica HELIO PELLEGRINO PHP RUA DO MATOSO, Nº 96 – PRAÇA DA BANDEIRA
3.1 Policlínica NEWTON ALVES CARDOZO PNAC RUA DOUTOR ANTONIO MONTEIRO, Nº 191 - ILHA DO GOVERNADOR
3.1 Policlínica JOSÉ PARANHOS FONTENELLE PJPF RUA LEOPOLDINA REGO, Nº 700 - PENHA
3.2 Policlínica RODOLPHO ROCCO PRR ESTRADA ADHEMAR BEBIANO, Nº 339 - DEL CASTILHO
4.0 Policlínica NEWTON BETHLEM PNB RUA BARÃO, Nº 259 - PÇA SECA - JACAREPAGUÁ
5.1 Policlínica MANOEL GUILHERME DA SILVEIRA FILHO
PMGSF AVENIDA RIBEIRO DANTAS, Nº 571- BANGU
5.2 Policlínica CARLOS ALBERTO NASCIMENTO PCAN PRAÇA MAJOR VIEIRA DE MELO, S/ Nº - CAMPO GRANDE
5.3 Policlínica LINCOLN DE FREITAS FILHO PLFF RUA ALVARO ALBERTO, Nº 601 – SANTA CRUZ
Conhecendo as Policlínicas
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Policlínicas da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
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SERVIÇOS E ESPECIALIDADES PARN PHP PNAC PJPF PRR PNB PMGS PCAN PLFF
Acupuntura X X
Alergologia X X
Angiologia X X X X
Audiometria X X X X X X
Cardiologia X X X X X X X X X
Cardiotocografia X X
Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) X X X X X X X X
Centro Especializado em Reabilitação (CER) X X
Coleta de Patologia Clínica X X X X X X X X X
Curativos Complexos X X X X X X X X
Dermatologia X X X X X X X X X
Dermatologia Cirúrgica X X X X X X X
Dopplerfluxometria Obstétrica X X
Ecocardiograma X X X X
Eletrocardiograma X X X X X X X X X
Endocrinologia X X X X X X X
Ergometria X X
Farmácia X X X X X X X X X
Fisiatria X
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SERVIÇOS E ESPECIALIDADES PARN PHP PNAC PJPF PRR PNB PMGS PCAN PLFF
Fisioterapia X X X X XFonoaudiologia X X X X X X XGastroenterologia X X X X X X XGeriatria (Idoso Frágil) X X XGinecologia (Especializada) XHepatologia- Hepatites Virais X X X X XHomeopatia X X X X XInfectologia X X X X X XMastologia X X X XNefrologia X XNeurologia X X X X XNutrição X X X X X X X X XObesidade Infantil X XOftalmologia X X X X X X X XOrtopedia X X X XOtorrinolaringologia X X X X X X X X XPatologia Cervical CAF XPequenas Cirurgias X X X X XPé Diabético (Referência NASF) X X X X X X XPerfil Biofísico Fetal XPneumologia X X X X XPneumologia Asma Adulto X X X XPediatria (Adolescente) X
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SERVIÇOS E ESPECIALIDADES PARN PHP PNAC PJPF PRR PNB PMGS PCAN PLFF
Pneumologia Asma Infantil X X X X X XPólo de Raiva X XPrevenção de Incapacidades (hanseníase e diabetes) X X XPré-Natal de Risco X X XPsicologia X X X X X X X X XPsiquiatria X X X X X X X X XRadiologia X X X X X X XReflexologia X X XReumatologia X X X XServiço de Vigilância em Saúde X X XServiço Social X X X X X X X XTerapia Ocupacional X X X X X XTestagem Rápida Hepatites B e C X X X X X X X XTestagem Rápida HIV X X X X X X X XTestagem Rápida Sífilis X X X X X X X XTeste da Orelhinha X X XUltrassonografia X X X X X XUltrassonografia (Pré-Natal de Risco) X X X
Urologia X X X X
Vacinação X X X X X X X X
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Características das Policlínicas
Equipe Profissional
• As policlínicas deverão possuir ao menos 06 (seis) especialidades médicas e 03 (três) especialidades não-médicas, dentre elas: odontologia (CEO - Centro de Especialidades Odontológicas), nutrição, assistência social, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional além das obrigatórias enfermagem e farmácia.
O Processo de Trabalho
• Os processos de trabalho devem ser organizados de forma a haver integração, participação e senso de responsabilização de todos os profissionais. As unidades especializadas da Atenção Secundária são responsáveis pelo atendimento de pacientes agendados via SISREG, referenciados pela Atenção Primária.
• Após o atendimento, contrarreferenciar os usuários utilizando formulário próprio, com orientações, exames solicitados e plano terapêutico em consonância com as melhores evidências científicas e atendendo suas necessidades de saúde, atuando assim de forma contínua, compartilhando com a Atenção Primária a integralidade do cuidado. Esta orientação se aplica para atendimentos realizados pelas especialidades médicas e não-médicas.
• Além das ações assistenciais, a criação de vínculo com a Atenção Primária em Saúde se dará por meio de suporte às equipes NASF e na atuação das Policlínicas como locus de educação permanente.
• A sala de curativos, farmácia, administração de medicação, aferição de dados vitais, recepção e marcação de procedimentos/consultas (Núcleo Interno de Regulação-NIR) deverão estar disponíveis durante todo o período de funcionamento da policlínica.
• A sala de vacinas (onde houver) funcionará durante todo o período de atendimento da unidade.
Estrutura da Unidade
• As unidades deverão ter ambiente compatível com o bem-estar dos usuários e da equipe, com instalações físicas e equipamentos adequados e em quantidade suficiente para o bom funcionamento de todos os serviços; ter programação visual que facilite o trânsito e a orientação dos usuários e estar adaptada, permitindo acessibilidade à circulação dos usuários e acompanhantes.
• As policlínicas deverão facilitar ao usuário o registro de suas sugestões, criticas ou reclamações, disponibilizando livro, caixa de sugestões e outros. Os contatos da ouvidoria devem ser afixados nos quadros de avisos.
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Sistema de Informação
• As Policlínicas deverão contar com suporte de informática compatível com a transmissão de dados via banda larga.
• Os sistemas de informação disponíveis deverão ser alimentados regularmente.
• As Unidades deverão manter CNES e FPO (Ficha de Programação Orçamentária) atualizados.
Sistema de Regulação
• As unidades de Atenção Especializada deverão oferecer a totalidade das vagas de suas especialidades ao Sistema de Regulação - SISREG.
• As unidades de Atenção Especializada serão fundamentalmente executoras de procedimentos de média complexidade (policlínicas) e de média e alta complexidade (hospitais e institutos).
• As policlínicas são responsáveis pela confecção e gerenciamento de suas agendas no SISREG.
• As policlínicas devem acessar o Sistema de Regulação - SISREG - e contar com médico regulador que será o responsável técnico (RT) pelas ações de regulação e demais atividades relativas ao gerenciamento e avaliação dos encaminhamentos.
• As unidades da Atenção Primária de Saúde (solicitantes) deverão encaminhar os seus usuários via SISREG com todos os exames complementares (laboratoriais e de imagem) pertinentes, bem como descrição do agravo que motivou a solicitação ao especialista, no intuito de agilizar e qualificar os processos necessários para assegurar a resolutividade das ações de saúde. As policlínicas deverão se utilizar do portal www.subpav.org/notificareg para informar as não-conformidades dos encaminhamentos.
• O RT deverá seguir as normas e competências previstas na Carteira de Serviços de Regulação. Caberá ao RT da Atenção Secundária avaliar a adequação dos encaminhamentos feitos pela APS, produzindo relatório mensal das inadequações e do absenteísmo.
• O procedimento só será computado como “realizado” após ser confirmado no SISREG, evitando registro indevido de absenteísmo.
• Caso não seja possível realizar o atendimento, cabe à unidade executante reagendar e atender o paciente.
• Visando a redução do absenteísmo, é recomendável que as unidades executantes confirmem com o paciente agendado a sua consulta e/ou exame.
• Cabe às policlínicas o agendamento das consultas de retorno na própria unidade, quando necessária a continuidade do cuidado. Não encaminhar o paciente para a Atenção Primária para agendamento nestas situações.
• Os casos de dúvida ou dificuldade devem ser reportados à SUBPAV-REG por telefone ou e-mail que deverá estar afixado no NIR e na sala da direção da Unidade.
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Organização do Serviço
• Possuir Regimento Interno da Unidade (revisão bianual);
• Estabelecer Plano de Acolhimento segundo as Diretrizes de Humanização do Ministério da Saúde; • Estabelecer fluxo interno de recepção, abertura de prontuário, encaminhamento aos diversos setores, agendamento de retorno e/ou contrarreferência do usuário; • As policlínicas devem receber, em suas clínicas especializadas, pacientes referenciados pelas unidades de Atenção Primária. Não deve ocorrer absorção por demanda espontânea para atendimento especializado;
• Os agendamentos deverão ocorrer com hora marcada, respeitando-se o tempo preconizado para cada procedimento;
• Os retornos agendados deverão respeitar os protocolos preconizados. Sempre que houver necessidade de consulta de retorno, o usuário deverá sair da unidade com o agendamento em mãos. Estes agendamentos deverão ser realizados no SISREG e não em agendas paralelas;
• A absorção de pacientes se dará para elaboração de parecer, acompanhamento sistemático e realização de procedimentos diagnósticos ou cirúrgicos;
• Os encaminhamentos inadequados deverão ser reportados ao RT da unidade para que sejam inseridos no www.subpav.org/notificareg; • As unidades de Atenção Especializadas são responsáveis pela remarcação dos pacientes que, por qualquer circunstância que ocorra na unidade, não puderem ser atendidos na data programada;• Todos os usuários devem ter Planos Terapêuticos/Diagnóstico anotados em prontuário;
• Atender a demanda espontânea nos casos excepcionais em que o paciente procure a policlínica com alguma sintomatologia que requeira atendimento imediato (ver Organização para Situações de Urgência e Emergência);
• O profissional médico emitirá atestado médico sempre que prestar assistência e houver a necessidade do documento (atestado para afastamento do trabalho, atestado para certificar condições de saúde ou de doença, atestado para perícia médica e/ou atestado para prática de atividade física);
• A emissão do atestado de óbito é obrigatória desde que o profissional médico tenha prestado assistência ao paciente e que não haja suspeita de causas externas. O formulário para atestado de óbito deve estar disponível a todas as policlínicas;
• As policlínicas deverão promover ações coletivas, como grupos, oficinas, salas de espera, vídeos e outros, a fim de transmitir informações, orientar o autocuidado e reduzir agravos;• Qualificar as equipes NASF da sua área programática de saúde;
• Atuar como espaço de capacitação e treinamento para profissionais da Atenção Primária em Saúde.
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Assistência farmacêutica
• Dispensar medicamentos em local próprio com depósito exclusivo da farmácia, mediante apresentação de receita;
• As policlínicas dispensarão toda a relação de medicamentos disposta no REMUME (Relação Municipal de Medicamentos);
• Apresentar um plano de uso racional de medicamentos em conformidade com as diretrizes municipal e nacional e previsão de consumo;
• Possuir geladeira adequada para o acondicionamento de insulina e profissionais treinados para orientação e acondicionamento;
• Possuir um farmacêutico responsável para o devido controle no armazenamento da medicação e organização do fluxo de distribuição da medicação controlada;
• Organizar o fluxo de distribuição da medicação controlada em conjunto com a assistência farmacêutica da Coordenação de Área Programática - CAP;
• Dispor de receituário azul e receituário especial;
• Orientar o paciente sobre locais e fluxos para dispensação de medicamentos fora da REMUME;
• Comunicar ao responsável pela assistência farmacêutica da CAP qualquer reação adversa a medicamentos;
• Observar a validade da receita comum determinada pelo médico. A medicação de uso contínuo, sem especificação da validade de receita simples, terá validade para dispensação até 12 meses para anticoncepcionais e 6 meses para demais medicamentos. No campo “quantidade” informar que o medicamento é de “USO CONTÍNUO”. Nenhum anti-inflamatório, analgésico, antitérmico, antibiótico deve ser considerado como uso contínuo.
Organização para situações de urgência/emergência• As policlínicas deverão estar preparadas para lidar com as eventuais situações de urgência/emergência para o atendimento imediato do paciente;
• Os profissionais que atenderem ao caso devem anotar o relato em prontuário ou em Ficha de Pronto Atendimento;
• Havendo necessidade de remoção, acessar a Plataforma de Solicitação de Ambulâncias por meio do link www.subpav.org/ambulancias;• Até a remoção, todas as medidas de estabilização clínica / hemodinâmica necessárias devem ser assumidas.
Material de Emergência
• Todas as policlínicas devem dispor de material para emergência, com itens e medicamentos padronizados pelo Protocolo Municipal de Atendimento a Urgência e Emergência;
• 1 torpedo de oxigênio com máscara e cateter.
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A) Lista de medicamentos para a Maleta de Emergência
Medicamento Apresentação Via de administração Quantidade IndicaçãoAAS 100mg 10 Comprimido VO 10 Angina, IAM.
Adrenalina (epinefrina) 1:1.000 Ampola IV, IM 3 Anafilaxia, broncoespasmo, parada cardiorrespiratória (PCR).
Água destilada Frasco IV, IM 5 Diluente.
Anestésico (lidocaína 1%) Frasco 1 Anestesia, arritmias.
Captopril 25mg Comprimido VO 10 Crise hipertensiva.
Colírio anestésico Frasco Tópico 1 Remoção de corpo estranho.
Diazepam Frasco-ampola IV 1 Sedação, crise convulsiva, agitação psicomotora, crise abstinência.
Diazepam 10 mg Comprimido VO 5 Sedação, ansiedade, agitação psicomotora, crise abstinência.
Diclofenaco de sódio 25 mg/ml solução injetável
Ampola IM 3 Cólica biliar, renal, trauma musculoesqueléico.
Dipirona 500mg/ml solução in-jetável
Ampola IV, IM 5 Febre, dor.
Dipirona gotas Frasco VO 1 Febre, dor.
Fenoterol gotas Frasco Inalação 1 Broncoespasmo.
Salbutamol 100 mcg spray Frasco Inalação 1 Broncoespasmo.
Furosemida 10 mg/ml solução injetável
Ampola IV 3 Crise hipertensiva.
Glicose solução injetável hipertônica 50%
Ampola IV 3 Hipoglicemia.
Haloperidol Ampola IV,IM 1 Agitação psicomotora.
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Medicamento Apresentação Via de administração Quantidade IndicaçãoHioscina 20 mg/ml solução injetável
Ampola IV 3 Dor abdominal.
Brometo de Ipratrópio 0,02/dose aerosol
Frasco Inalação 1 Broncoespasmo.
Isossorbida (isordil) Comprimido SL 5 Angina, edema agudo pulmão (EAP).
Cloridrato de Lidocaína 20mg/g geléia 2%
Tubo Tópico 3 Anestesia mucosas, sonda uretral.
Succinato Sódico de Metilprednisolona 500mg injetável pó liofílico
FrascoIV 2
Broncoespasmo, anafilaxia.
Cloridrato de Metoclopramida 5mg/ml solução injetável
Ampola IM, IV 5 Náuseas, vômitos.
Prednisona 5mg Comprimido VO 3 Broncoespasmo.
Cetoprofeno 100mg Ampola IM 3 Dor, antinflamatório.
Cloridrato de Prometazina 25mg
Comprimido VO 3 Crise alérgica, agitação psicomotora.
Cloridrato de Prometazina 25mg/ml
Ampola IM 3 Crise alérgica, agitação psicomotora.
Solução Salina Isotônica 0,9% 250ml
Frasco IV 2 Hipovolemia, hipotensão, hiponatremia.
Glicose Solução Injetável Isotônica 5% 100ml
Frasco IV 2 Diluente, hipoglicemia.
Terbutalina solução injetável 0,5mg/ml
Frasco SC 2 Broncoespasmo.
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B) Lista de equipamentos para a Maleta de Emergência
ITEM QUANTIDADE INDICAÇÂOAbocath vários calibres (n. 16, 18 e 20) 5 Acesso venoso.
Adaptadores para cânulas venosas (incluindo torneira de 3 vias)
5 Adaptar a cânula venosa ao equipo.
Agulhas 13x3 10
Agulhas 25x6 10
Ambu transparente de silicone, com válvula, para adulto (500 ou 750ml)
1 PCR, ventilação.
Ambu transparente de silicone, com válvula, para crianças (250ml)
1 PCR, ventilação.
Atadura de crepe 5 Cânulas venosas butterfly (n. 16, 18, 20 e 22).
Catéter de aspiração 1
Catéter nasal calibroso 3
Cotonete esterilizado 10 Corpo estranho ocular.
Esfigmomanômetro 1
Esparadrapo 1 Curativos, fixação.
Esparadrapo Micropore 1 Curativos, fixação.
Estetoscópio 1
Fios de sutura (nos 4, 5 e 6) 3
Fitas exame de urina 5
Fitas reativas para glicemia (cx) 1 Glicemia capilar.
Frasco álcool gel 1
Frasco povidine (PVPI) 1
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ITEM QUANTIDADE INDICAÇÂOGazes (pacote) 5 Curativos.
Glicosímetro 1 Glicemia capilar.
Kit de curativos 1
Kit de sutura 1 Sutura.
Lâminas de bisturis (nos 11 e 15) 3
Lancetas 10 Glicemia capilar.
Máscara transparente de silicone adulto 1 PCR, ventilação.
Máscara transparente de silicone pediátrico 1 PCR, ventilação.
Óculos de proteção de acrílico 1
Otoscópio com espéculos adultos e infantis 1
Par de luva de procedimento (P e M) 3
Seringas 10ml 5
Seringas 5ml 5
Sonda uretral 1
Sonda vesical 1
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Orientações e Fluxos de Encaminhamento
Esta carteira procura, além de fornecer orientações sobre o atendimento nas diversas especialidades das policlínicas, orientar os profissionais quanto ao fluxo dos usuários oriundos da Atenção Primária para os níveis secundários e terciários. Encontram-se descritas, a seguir, orientações quanto aos fluxos a serem seguidos ao referenciar pacientes para especialidades/procedimentos ligadas aos agravos de maior prevalência e/ou prioritários em saúde pública. Também estão descritas ações orientadas pelas Gerências Técnicas da Coordenação de Linhas de Cuidados e pela Coordenação de Saúde Bucal no que compete aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOS). Os procedimentos realizados pelas policlínicas nestas especialidades encontram-se descritos nas tabelas que seguem as orientações. No final desta carteira, são apresentadas tabelas com os demais procedimentos previstos para as policlínicas considerando-se as especialidades/serviços não contemplados anteriormente.
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Fluxo para Encaminhamento - Atenção Secundária
CONSULTA Paciente avaliado na Atenção Primária.
Encaminhamento médico com documento de referência e contrarreferência
preenchido.
AGENDAMENTO DA CONSULTAUnidade via SISREG faz o agendamento e
emite guia com data e local da consulta.
COMPARECIMENTO NA CONSULTAPaciente se apresenta no local da
consulta agendada.
SEM ALTA AMBULATORIALPaciente é reagendado na Unidade secundária até resolução do caso. Mantendo seu acompanhamento compartilhado com sua UAPS de origem.Paciente recebe atendimento e realiza tratamento necessário até obter condições de alta ambulatorial ou orientação de tratamento específico. Paciente recebe seu plano terapêutico e é encaminhado a UAPS de origem com
a contrarreferência.
ALTA AMBULATORIALPaciente retorna à Unidade de Atenção Primária de origem com documento de contrarreferência preenchido pelo especialista contendo todas as
orientações necessárias.
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Atenção Secundária - PoliclínicasAtenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Ate
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lizad
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Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
OBJETIVOS DA DETECÇÃO PRECOCE
Reduzir a incidência e mortalidade por câncer colo do útero por meio do rastreamento e do diagnóstico precoce.
O rastreamento deve ser realizado na Unidade Primária seguindo o PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE COLO UTERINO – (Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero - MS/INCA/2011/CAP - 29 - MS2010)
Resultados Conduta Conduta
Normal ou alterações celulares benígnas Rotina de rastreamento
Atipias de significado indeterminado
Em células escamosas Provavelmente não neoplásica / ASC-US
Repetição de citologia em 12 meses em mulheres com menos de 30 anosRepetição de citologia em 06 meses nas mulheres com 30 anos ou mais
Rotina 3/3 anos após 2 citologias consecutivas negativas
Citologia positiva sugerindo alteração igual ou mais grave encaminhar para a colposcopia
Não se pode afastar de alto grau / ASC-H
Colposcopia*
Em células glandulares Provavelmente não neoplásica / AGC
Colposcopia
Não se pode afastar de alto grau / AGC
Colposcopia
De origem indefinida Provavelmente não neoplásica Colposcopia
Não se pode afastar de alto grau Colposcopia
População alvo: Mulheres na faixa etária de 25 a 64 anosPeriodicidade de realização do exame citopatológico: um exame a cada 3 anos após 2 exames anuais negativos ou inflamatórios
RESULTADOS DO EXAME DE CITOPATOLÓGICO E CONDUTA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA *colposcopia = Polo Patologia Cervical
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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
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Atipias em células escamosas
Lesão intraepitelial de baixo grau / LSIL
Repetição de citologia em 12 meses em mulheres com menos de 20 anosRepetição de citologia em 06 meses nas mulheres com 20 anos ou mais
Rotina 3/3 anos após 2 citologias consecutivas semestrais negativas
Citologia positiva sugerindo alteração igual ou mais grave encaminhar para a colposcopia
Lesão intraepitelial de alto grau / HSIL Colposcopia
Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão
Colposcopia
Carcinoma epidermóide invasor Colposcopia
Adenocarcinoma in situ Colposcopia
Atipias em células glandulares
Adenocarcinoma invasor Colposcopia
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Atenção Secundária - PoliclínicasAtenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
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Público Alvo
• Mulheres com os seguintes resultados de exames citopatológicos do colo uterino:— Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL);— Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) não podendo afastar microinvasão;
— Atipias escamosas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H);— Atipias glandulares de significado indeterminado (AGC);— Atipias de origem indefinida;— Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL), atipias escamosas de significado indeterminado possivelmente não-neoplásico (ASC-US) persistentes;— Carcinomas, adenocarcinomas e outras neoplasias.
• Mulheres que concluíram o tratamento oncológico e receberam alta da Unidade terciária;• Mulheres com anormalidades ao exame ginecológico (especular ou toque vaginal) que sugiram gravidade e/ou impeçam a coleta do exame citopatológico do colo uterino (ex: tumores sangrantes).
Ambulatórios de Ginecologia - Patologia Cervical
Atenção
As mulheres imunossuprimidas deverão ser encaminhadas ao polo no primeiro resultado citopatológico alterado, independente do diagnóstico.
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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
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Como encaminhar?
O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar os achados clínicos, informações sobre tratamentos prévios e últimos exames citopatológicos do colo uterino. O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento: Consulta em ginecologia - patologia cervical.
Por que encaminhar?
Para confirmação diagnóstica, tratamento das lesões precursoras do câncer de colo uterino e seguimento após conclusão de tratamento oncológico, segundo as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero (INCA. MS, 2011).
Para onde encaminhar?
Ambulatórios de Patologia Cervical com vagas disponibilizadas no SISREG.
Atenção
1) As Unidades de Atenção Primária, Secundária e Terciária devem utilizar as requisições específicas de citopatologia e histopatologia do colo uterino padronizadas pelo Ministério da Saúde, que são: Formulário de requisição do exame citopatológico do colo uterino (SISCAN) e Formulário de requisição de exame histopatológico do colo uterino (SISCAN).
2) Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia do colo uterino e os Pólos de Patologia Cervical devem utilizar o SISCOLO (Sistema de Informação de Controle do Câncer do Colo do Útero) ou o SISCAN para análise dos dados sobre a população examinada, resultados dos exames, seguimento dos casos alterados e qualidades dos serviços.
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Atenção Secundária - PoliclínicasAtenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
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Fluxo para câncer de colo do útero
Atenção Primária à Saúde Atenção Secundária Atenção Terciária
Consulta com coleta citopatológico nas mulheres de 25 a 64 anos Referências em Patologia Cervical
Tratamento oncológico (Cirurgia, Radioterapia e
quimioterapia)
Paciente liberada
Seguimento
Controle cito e colposcópico segundo as Diretrizes
Brasileiras para o Raestreamento do Câncer de
colo uterino
Diagnóstico histológico
de câncer de cólo do útero
Diagnóstico histológico de lesões
precursoras do câncer de cólo
do útero
Diagnóstico histológico de
NIC I e alterações pelo
HPV
Negativa
Colposcopia, biopsia, EZT, conização do colo do útero
Negativo
ASC-US, LSIL persistentes
Positivo
Tratamento
Cuidados paliativos
-Controle citológico em 6 meses (2x)
HSIL, HSIL não podendo excluir invasão, ASC-H,
atipias glandulares, atipias de origem
indefinida, carcinoma, adenocarcinima
Rotina 3/3 anos após 2 citologias
anuais consecutivas
Negativo / Inflamatório
Não
Sim
1
3
4
2
Sim
1 - Mulheres com anormalidades ao exame especular que sugiram gravidade e/ou impeçam a coleta do exame citopatológico do colo uterino e que o médico assistente julgue necessário avaliação do especialista.2 - Mulheres com diagnõstico histopatolõgico de câncer do colo uterino.3 - Mulheres pós tratamento oncológico, sem chance de cura, que necessitem apenas de cuidados paliativos/domiciliar retornam a Atenção Primária.4 - Mulheres com Tratamento concluído sem evidência de doença em atividade.
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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em Ginecologia
Patologia Cervical
03.01.01.007-2 Consulta médica em atenção especializada
Consulta com ginecologista
capacitado em patologia do trato
genital inferior e em colposcopia.
02.11.04.002-9 Colposcopia
Exame que objetiva avaliar a mucosa
do colo do útero, da vagina e do tecido
conjuntivo subjacente.02.01.01.066-6 Biopsia do Colo
UterinoExerese de fragmento
do colo.02.01.01.050-0 Biopsia de vagina Exerese de fragmento
de vagina.
02.01.02.003-3Coleta de material para exame citopatológico
de colo uterino
Coleta de material da região ectocervice e endocervical do colo uterino segundo as recomendações do
MS.
04.09.06.008-9
Exerese da Zona de Transformação do Colo
Uterino (EZT)
Tratamento eletro cirúrgico excisional do colo uterino realizado
ambulatorialmente quando se define a totalidade da lesão.
Suas indicações estão definidas nas Diretrizes Brasileiras
para o rastreamento do câncer de colo do útero
(MS, INCA,2011).
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Atenção Secundária - PoliclínicasAtenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em Ginecologia
Patologia Cervical
02.05.02.016-0 Ultrassonografia pélvica ginecológica
É utilizada para se observar os órgãos no interior da pélvis (útero, ovários e
trompas, além das artérias e veias da região).
02.05.02.018-6Ultrassonografia
transvaginal
Utiliza uma sonda envolvida por um preservativo e um gel lubrificante que é inserida na vagina da paciente e por meio do aparelho de ultrassom capta imagens de todo o aparelho reprodutor. Diagnostica alterações
como miomas, câncer ou para detectar uma gravidez.
Não pode ser feito em mulheres virgens.
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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama
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Atenção Especializada em Câncer de mama
Objetivos da detecção precoce:
Reduzir mortalidade por câncer de mama por meio do rastreamento e diagnóstico precoce.
O rastreamento deve ser realizado na Unidade Primária seguindo o PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE MAMA – (Documento de Consenso INCA/MS 2004, CAP 29 MS 2010).
OBS: O exame clínico das mamas deve ser considerado uma etapa do exame ginecológico, mesmo na ausência de queixa direcionada à mama. A ocorrência de alteração ao exame clínico impõe a investigação por método de imagem prioritariamente com mamografia. Sendo a ultrassonografia complementar à mamografia, com exceção para as mulheres jovens (abaixo de 35 anos) (MS, INCA,2004).
População-alvo Periodicidade dos exames de rastreamento
Mulheres de 40 a 49 anos ECM anual e, se alterado, mamografia
Mulheres de 50 a 69 anos ECM anual e mamografia a cada dois anos
Mulheres de 35 anos ou mais com risco elevado ECM e mamografia anual
Mulheres com risco elevado
Mulheres com história familiar de câncer de mama em pelo menos um parente de primeiro grau, antes dos 50 anos
História familiar em pelo menos um parente de primeiro grau de câncer de mama bilateral ou de ovário, em qualquer idade
História familiar de câncer de mama masculino
Diagnóstico histológico de lesão mamária proliferativa com atipias ou neoplasia lobular in situ
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Atenção Especializada em Câncer de Mama
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Categoria Classificação Achados Mamográficos Conduta Orientação pós Rastreio Mamográfico
1 NEGATIVA Mamas normais MM de acordo com a faixa etária ECM em consulta de rotina
2 B Benignos (B) MM de acordo com a faixa etária Agendar avaliação pelo ginecologista
3 PB Provavelmente benigno (PB) MM semestral no 1º ano, anual no 2º e 3º anos – após, de acordo com a faixa
etária
4 S Suspeitos de malignidade (S), mas não podem ser classificadas como PB
Realizar estudo histopatológico
Encaminhar ao serviço de referência secundária em
diagnóstico mamário
4a Suspeição baixa
4b Suspeição intermediária
4c Suspeição alta (sem lesões típicas)
5 AS Altamente suspeitos (AS) de malignidade Realizar estudo histopatológico
6 -- Diagnóstico de câncer comprovado histologicamente
-- Avaliar situação do tratamento. Caso não tenha iniciado, encaminhar ao serviço de referência secundária em
diagnóstico mamário
0 -- Inconclusivo Realizar outras incidências mamográficas, ultrassografia etc.
Encaminhar ao serviço de referência secundária em
diagnóstico mamário
Resultados dos exames mamográficos e conduta na Atenção Primária
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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama
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No município do Rio de Janeiro existem referências para Atenção Especializada em mastologia a nível ambulatórial (policlínicas) e hospitalar.
Público-Alvo
• Mulheres com achados clínicos e/ou de imagem suspeitos de malignidade (BI-RADS 4 e BI-RADS 5)*; • Mulheres portadoras de lesão benigna com indicação de tratamento cirúrgico;• Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3;• Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0;• Casos duvidosos, nos quais o médico assistente julgue oportuna a avaliação pelo especialista.
Obs: Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3 devem permanecer em acompanhamento por três anos, com repetição do exame a cada seis meses no primeiro ano e anual nos dois anos seguintes. Devem ser acompanhadas pelo especialista, preferencialmente na unidade de Atenção Secundária. Uma vez confirmada a estabilidade da lesão, as mulheres deverão retornar à Unidade de Atenção Primária e seguir o acompanhamento de acordo com a faixa etária. Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0 devem ser avaliadas pelo especialista, retornando para a unidade de Atenção Primária se descartada possibilidade de malignidade.
* Achados clínicos suspeitos de malignidade:
• Nódulo palpável, especialmente os endurecidos, indolores e irregulares;
• Descarga papilar espontânea, unilateral, especialmente as avermelhadas (sanguinolentas), e as aquosas e incolores (“água de rocha”);
• Prurido no complexo areolopapilar, com eritema, erosões, e/ou úlceras persistente;
• Retração e abaulamentos cutâneos, retração ou desvio no mamilo;
• Linfonodos axilares palpáveis.
Atenção Especializada em Mastologia
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Atenção Especializada em Câncer de Mama
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Como encaminhar?
Por meio do impresso SMS003c – Encaminhamento - APS para AT - secundária ( referência e contrarreferência) / Encaminhamento do usuário (referência e contrarreferência, disponível no site da subpav - www.subpav.org -, onde deverão constar os achados clínicos, os resultados de exames de imagem, de exames citológicos (principalmente nos casos de descarga papilar) e de tratamentos prévios.
O agendamento em referências especializadas em mastologia é realizado via SISREG nos seguintes procedimentos:
Consulta em ginecologia mastologia (referência especializada em mastologia - Hospitalar e Policlínicas);Consulta em mastologia oncológica (referência especializada em mastologia oncológica - Hospitalar);Consulta em mastologia lesão impalpável (referência especializada em mastologia para lesão impalpável - Hospitalar).
Por que encaminhar?
Para confirmação diagnóstica dos casos suspeitos de câncer de mama, de acordo com o Documento de Consenso (INCA/MS, 2004) e tratamento cirúrgico de lesões benignas mamárias.
Para onde encaminhar? Referências especializadas em mastologia, com disponibilização de vagas no SISREG, de acordo com o perfil de cada serviço:
• Para avaliação pelo especialista e confirmação diagnóstica de lesão palpável por punção, utilizar a opção “Ginecologia Mastologia”. Agendar preferencialmente para Policlínicas; • Para mulheres portadoras de alterações mamárias benignas com indicação cirúrgica ou lesão palpável com indicação de ressecção cirúrgica para confirmação diagnóstica, utilizar a opção “Consulta em Ginecologia Mastologia”. Agendar, preferencialmente, para Unidade Hospitalar;• A opção “Consulta em mastologia lesão impalpável” deve ser utilizada para mulheres com mamografia BI-RADS 4 ou 5 sem lesão palpável;• A opção “Consulta em mastologia oncológica” deve ser utilizada para mulheres com lesão palpável e diagnóstico histopatológico de câncer.
Carteira de Serviços 35
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama
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Formulários padronizados pelo Ministério da Saúde
As unidades de Atenção Primária, Secundária e Terciária devem utilizar as requisições específicas de mamografia, citopatologia e histopatologia de mama padronizadas pelo Ministério da Saúde.Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia da mama e os Serviços de Referência Secundária em Diagnóstico Mamário devem utilizar o SISMAMA (Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama) ou o SISCAN, para análise dos dados sobre a população examinada, resultados dos exames, seguimento dos casos alterados e qualidades dos serviços. As requisições de mamografia, citologia de mama e histopatologia de mama pré-definidas pelo Ministério da Saúde e disponibilizadas online são:
• Formulário de requisição do exame de mamografia (SISCAN); • Formulário de requisição do exame citopatológico de mama (SISCAN);• Formulário de requisição do exame histopatológico de mama (SISCAN).
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Atenção Especializada em Câncer de Mama
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Atenção Primária à Saúde Atenção SecundáriaAtenção Terciária
Referência especializada em Mastologia
Suspeitade Câncer
Lesãopalpável
Expressãoao US
Indicaçãocirúrgica
Tratamento cirurgico de lesão benígna
PAAF /PAG
PAAF / PAGguiada por
RAIO-X
PAAF / PAGguiada por USG
Resultado histo / citopatológico
Ausência de Malignidade
Dúvida de Malignidade
Confirmada Malignidade
consulta com exame clínico das mamas - ECM
Risco elevado
50 a 69 anos
40 a 49 anos
Risco habitual
MMG
ECM e MMGtrienal
ECM e MMGanual
Imagem conformeidade
ClassificaçãoBI-RADS
1
4 e 5
2
0***
3**
Rotina conformeidade
Rotina conforme idade ou seguimento pós tratamento conforme protocolo
Provável indicaçãocirúrgica
ECM anual
Suspeita de Câncer
Libera
NÃO
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
35 anos ou mais
ECMalterado
Tratamento oncológico(Cirurgia, Radioteriapia
e quimioterapia)
ConfirmadaMalignidade
Biopsia cirúrgica /
Excisão da Lesão
Ausência deMalignidade
Tratamento concluído
* IMAGEM CONFORME IDADE - Mulheres com menos de 35 anos - preferir US; mulheres com 35 anos ou mais - mamografia.** Novo exame de imagem após 6 meses (2x) e 1 ano (2x). Retornar à Atenção Primária após estabildade da lesão.*** Complementação e reclassificação. Avaliação pelo especialista e conduta conforme reclassificação.**** Procedimento em referência ambulatorial ou hospitalar conforme disponibilidade.
Carteira de Serviços 37
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama
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Procedimentos previstos para as referências especializadas em mastologia
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição
Atendimento em referências especializadas
em mastologia
03.01.01.007.2Consulta médica na
Atenção EspecializadaConsulta realizada por ginecologista capacitado ou
mastologista.
02.01.01.058-5Punção Aspirativa por
Agulha Fina (PAAF)
A PAAF - procedimento ambulatorial, de baixo custo, de fácil execução e raramente apresenta compli-
cações. Permite o diagnóstico citológico das lesões císticas. Esse procedimento dispensa o uso de
anestesia.
02.01.01.060-7Punção por Agulha
Grossa (PAG)
A PAG ou Core Biopsy - Procedimento ambulatorial, realizado sob anestesia local, que fornece material para diagnóstico histopatológico (por congelação,
quando disponível), permitindo inclusive a dosagem de receptores hormonais.
02.01.01.054-2 PAG guiada por USGBiopsia percutânea orientada por tomografia
computadorizada / ultrassonografia / ressonância magnética / raio X.
02.05.02.009-7 USG mamária
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Atenção Especializada em Câncer de Mama
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição
Atendimento em referências especializadas
em mastologia
02.04.03.003-0 Mamografia
Exame radiológico de baixa dose de radiação, realizado mediante compressão da mama sobre uma
plataforma, com a finalidade de avaliação periódica de mulheres de alto risco de cancer de mama, diagnóstico
em mulheres com mamas alteradas ao exame clínico, estadiamento (avaliação da extensão de um tumor malígno já diagnosticado) e acompanhamento
de doente operado de câncer de mama. Pode ser realizada unilateralmente ou bilateralmente e aplica-se
a homens e mulheres em qualquer faixa etária.
02.04.03.018-8 Mamografia bilateral para rastreamento
Exame Radiológico de baixa dose de radiação, realizado mediante compressão da mama sobre
uma plataforma, com a finalidade de rastreamento do câncer de mama entre mulheres assintomáticas, sem diagnóstico prévio de câncer de mama e com mamas sem alterações ao exame clínico, conforme os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. É um exame bilateral e aplica-se prioritariamente a mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos de idade,
com periodicidade bianual.
02.01.01.056-9Biopsia/Exérese de
nódulo de mama
Qualquer procedimento cirúrgico da mama com finalidade diagnóstica ou terapêutica, quando se
tratar de lesões não palpáveis ou palpáveis de até 3 (três) cm. no seu maior diâmetro com diagnóstico clínico, radiológico, ultra-sonográfico, citológico ou
histopatológico de lesão benígna ou malígna. Inclui a nodulectomia.
02.05.02.019-4Marcação pré-cirúrgica de lesão não palpável de mama associada a
ultrassonografia
Consiste de procedimento que localiza, com o auxílio de ultrassonografia, a lesão não palpável de mama,
identificando o local onde está a lesão a ser ressecada cirurgicamente. O resultado do exame patológico pode,
em uma minoria dos casos, não ser de malignidade.
Carteira de Serviços 39
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Hepatites Virais
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Atenção Especializada em Hepatites Virais
Objetivo
Iniciar tratamento e/ou monitoramento dos portadores de hepatites crônicas precocemente, evitando formas graves da doença, decorrentes da evolução da mesma, como cirrose hepática e hepatocarcinoma. A detecção de casos novos deve ser realizada pelas Unidades Primárias por meio da realização de testes rápidos (hepatites B e C), da solicitação de exames de sorologia (hepatites B e C) e de biologia molecular (hepatite C).
Quem deverá ser encaminhado?
• Todos os casos de Hepatite B e C crônicos confirmados pela Atenção Primária para tratamento e/ou monitoramento especializado, conforme critérios estabelecidos.
Como encaminhar?
• Os casos de hepatite B e C crônicos devem ser agendados no SISREG.• Nos casos de hepatite B crônica, selecionar no SISREG Grupo Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta em Hepatologia - Hepatite Crônica B. É necessário existir pelo menos um exame que comprove a presença do vírus – HBsAg reagente e/ou HbeAg reagente.
• Nos casos de hepatite C crônica, selecionar no SISREG Grupo Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta em Hepatologia - Hepatite Crônica C. É necessária a confirmação da presença do vírus por pelo menos um exame de biologia molecular (PCR qualitativo, PCR quantitativo ou carga viral e/ou genotipagem). Sem um exame confirmatório não será possível o agendamento.
• Os casos de hepatite B e C crônicos com sorologia para HIV reagente devem ser agendados pelo SISREG - Grupo Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta em Hepatologia - Hepatite com infecção por HIV, obedecendo aos critérios acima estabelecidos para Hepatites crônicas B e C.
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Atenção Especializada em Hepatites Virais
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Por que encaminhar?
O atendimento especializado é responsável pela definição da necessidade do tratamento, incluindo manejo clínico de pacientes.OBS.: A unidade de Atenção Primária deverá realizar acompanhamento conjunto aos pacientes assistidos nos serviços especializados.
Para onde encaminhar?
Para as Policlínicas e Ambulatórios da rede hospitalar que possuem atendimento especializado em hepatites virais crônicas com vagas disponíveis no SISREG.
Critérios para Encaminhamento:• Pacientes com diagnóstico de hepatite B e C que não necessite de avaliação imediata, cujo quadro não constitua forma aguda, como:
• Assintomático; • Oligossintomático; • Presença de cirrose compensada - sendo que somente os pacientes que apresentarem Classificação Child-Pugh A devem ser referenciados para as Policlínicas, enquanto que os demais pacientes com Classificação de Child-Pugh B e C devem ser referenciados para a rede hospitalar;• Coinfecção com vírus HIV;• Neoplasia hepática (apenas para rede hospitalar).
ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG AMBULATORIAL:
• Situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA, Centros de Emergência Regional (CER) ou emergência hospitalar, necessitando de avaliação imediata do especialista ou internação hospitalar, como:
• Hemorragia Digestiva ou outras hemorragias;• Sinais de encefalopatia hepática; • Ascite acompanhada de febre;
Carteira de Serviços 41
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Hepatites Virais
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• Síndrome hepatorrenal; • Síndrome hepatopulmonar; • Anemia grave.
Casos Agudos:
Casos agudos de hepatite B (com anti-HbcIgM reagente), hepatite C e de outras etiologias virais, devem ser encaminhados via SISREG para agendamento no procedimento Grupo Atendimento em Hepatites Virais - opção Consulta em Hepatologia - Hepatite Viral Aguda. É fundamental enviar história clínica e exames complementares.
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Crônicas03.01.01.007-2
Consulta médica em Atenção Especializada
Consulta médica em hepatites virais para
tratamento e monitoramento de casos confirmados e encaminhados pela
Atenção Primária por meio do SISREG ao serviço
especializado.
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Atenção Especializada em HIV / AIDS
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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HIV
/ A
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Quem deverá ser encaminhado?
Todos os casos de HIV/AIDS que necessitam iniciar, acompanhar ou alterar tratamento antirretroviral e que necessitam de Atenção Especializada.
Como encaminhar?
Os casos de HIV/AIDS que necessitem de avaliação por médico especialista,segundo avaliação da equipe de atenção primária e recomendações técnicas pertinentes.
* Situações em que o encaminhamento ao serviço especializado é prioritário:- gestantes;- crianças;- casos de coinfecção (HIV/TB); (HIV/hepaites); - pacientes em abandono de tratamento ou com falência documentada de esquema básico inicial da TARV.
Para onde encaminhar?
Para as Policlínicas e ambulatórios (rede hospitalar) que possuem atendimento especializado em HIV/AIDS com vagas disponíveis no SISREG.
Atenção Especializada em HIV/AIDS
Objetivo
Assistir pacientes portadores de HIV/AIDS com encaminhamento oportuno da Atenção Primária ao serviço especializado para acompanhamento e/ou tratamento na vigência de critérios estabelecidos para o tratamento antirretroviral segundo fluxograma para o acompanhamento de pessoas com HIV/AIDS na rede de Atenção Primária à Saúde.
Carteira de Serviços 43
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em HIV / AIDS
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HIV
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ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG:
Casos agudos e manifestações de imunodeficiência avançada, que necessitam de atendimento imediato, devem ser encaminhados às UPAS ou emergências hospitalares.
Quadro 1. Recomendações para início de terapia antirretroviral em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA)
Todas as PVHA, independentemente da contagem CD4
Sintomáticos (incluindo, tuberculose ativa), independentemente da contagem de CD4
Inciar TARV
Assintomáticos
CD4 ≤ 500 células/mm³ Iniciar TARV
CD4 > 500 células/mm³ Iniciar TARV na coinfecção HIV-HBV com indicação de tratamento para hepatite BConsiderar TARV nas seguintes situações:– neoplasias não definidoras de aids com indicação de quimioterapia ou radioterapia– doença cardiovascular estabelecida ou risco cardiovascular elevado (acima de 20%, segundo escore de Framingham)– coinfecção HIV-HCV– carga viral do HIV acima de 100.000 cópias/mL
Sem contagem de LT-CD4+ disponível Na impossibilidade de se obter contagem de CD4, não se deve adiar o inºicio do tratamento
Gestantes
Iniciar TARV
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Atenção Especializada em HIV / AIDS
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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HIV
/ A
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em HIV/AIDS
0701358Consulta em
infectologia – HIV/AIDS
Consulta médica de referência a pacientes
portadores de HIV/AIDS que necessitem
iniciar tratamento, encaminhados via
SISREG pela atenção primária.
Procedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV/AIDS
Observação: O procedimento abaixo não é realizado nas Policlínicas, mas poderá ser necessário durante o tratamento. Aqui relacionado para orientação quanto ao encaminhamento. O agendamento é realizado via SISREG.
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em HIV/AIDS 0208010025
Preenchimento facial com
polimetilmetacrilato em pacientes com
lipoatrofia
Procedimento indicado para pacientes
que apresentam necessidade de
correção a lipoatrofia decorrente do uso de terapia antirretroviral.
Realizado em ambiente hospitalar.
Carteira de Serviços 45
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
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Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares
Introdução
No Brasil, as doenças cardiovasculares, o câncer, as causas externas e o diabetes representam 55,2% do total de causas de óbito, sendo que as doenças cardiovasculares respondem por 31% do total de mortes.
Como deverá ser encaminhado?
• O Paciente deverá ser encaminhado em guia de referência/contrarreferência com o relato do médico solicitante e exames realizados na APS. O agendamento da consulta é via SISREG, sob o código: consulta em cardiologia. Após a avaliação, o paciente retornará à unidade de origem com o diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico.
Quem deverá ser encaminhado?
• Pacientes com Hipertensão Arterial de difícil controle:Pacientes com persistência de uma pressão arterial acima de 140/90 mmHg (ou > 130/80 em diabéticos) apesar do emprego de doses ótimas de 3 anti-hipertensivos, sendo um deles um diurético.
Obs.: Afastar a falta de adesão do paciente ao tratamento já prescrito, a hipertensão do jaleco branco, o consumo excessivo de álcool ou sal, a utilização de substâncias exógenas e de complicadores como a apnéia do sono e a síndrome metabólica.
• Pacientes com suspeita de Hipertensão Arterial Secundária:— Início antes dos 30 ou após os 50 anos; — Presença de lesões significativas em órgãos-alvo;
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Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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— Ausência de história familiar de HAS; — Achados clínicos ou laboratoriais sugestivos.
• Bradi ou taquiarritmia de difícil controle:— Doença de nó atrial; — Doença de nó átrio ventricular (bloqueios atrioventriculares de primeiro, segundo e terceiro graus); — Fibrilação Atrial (FA).
Obs.: Pacientes com bradiarritmias de difícil manuseio e/ou que necessitem do implante de marcapasso, assim como as taquiarritmias de difícil controle e/ou que necessitem de um implante de cardiodesfibrilador e/ou procedimento como estudo eletrofisiológico e ablação, devem ser encaminhadas para um centro de referência. Atualmente os locais disponíveis para esta avaliação são: Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC) e Hospital Municipal Rocha Maia.
• Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC):— Uma vez feito o diagnóstico de IC, deve-se avaliar a classe funcional do paciente, conforme a classificação, que tem boa correlação com prognóstico e qualidade de vida.
Classificação Funcional da Insuficiência Cardíaca
Classe I - Ausência de sintomas (dispneia) durante atividades cotidianas. A limitação para esforços é semelhante à esperada para indivíduos normais. Classe II - Sintomas desencadeados por atividades cotidianas. Classe III - Sintomas desencadeados por atividades mais intensas que as cotidianas ou aos pequenos esforços. Classe IV - Sintomas em repouso.
Fluxo de acompanhamento após a classificação• Classe funcional (CF) I e II – acompanhamento na APS. Suspeita de valvulopatia ou doença coronariana podem ser referenciados para avaliação do especialista.• Classe funcional (CF) III e IV - a critério da Equipe de Saúde, em acompanhamento conjunto com especialista.
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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
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ConsultaMédica
Quadro sujestivo de ICou
diagnóstico prévio
Classe FuncionalI e II
Parecerdo
Especialista
Estadiamento
Tratamentoespecífico
Acompanhamento Conjunto
da APS com o especialista
ECG, RX de tórax,exames laboratoriais e
ecocardiograma
guia de referência para emergência / internação
Suspeita de doença valvar ou doença
coronariana
UBS
Pacientes com doença estrutural
porém sem sintomas
Pacientes com doença estrutural e
IC sintomática
Classe FuncionalIII e IV
Classificação funcional (NYHA)
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Fluxograma de Acompanhamento e Tratamento da Insuficiência Cardíaca
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Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Bradi ou taquiarritmia de difícil controle:
• Doença do nó sino atrial;• Doença do nó átrio ventricular (bloqueios atrioventriculares de primeiro, segundo e terceiro graus);• Fibrilacão Atrial (FA).
Obs.: Pacientes com bradiarritmias de difícil manuseio e/ou que necessitem do implante de marcapasso, assim como as taquiarritmias de difícil controle e/ou que necessitem de um implante de cardiodesfibrilador e/ou procedimento, como estudo eletrofisiológico e ablação, devem ser encaminhadas para um centro de referência. Atualmente os polos disponíveis para esta avaliação são: Instituto Nacional de Cardiologia, Instituto Estadual de Cardiologia e Hospital Municipal Rocha Maia.
Carteira de Serviços 49
Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária
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Doença Coronária
Classificação clínica da dor torácica:
• Angina típica (definitiva):— Desconforto retroesternal com característica e duração típicas; — Causada por stress físico ou emocional; — Aliviada com o repouso ou uso de nitratos.
• Angina atípica (provável):— Presença de somente dois dos fatores acima.
• Dor torácica não cardíaca:— Presença de somente um ou nenhum dos fatores acima.
O paciente com alta probabilidade de doença arterial coronariana possui dor torácica definitivamente anginosa e uma de qualquer das características abaixo:
• IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida; • Quadro típico em homem maior que 55 anos e mulher com mais de 65 anos; • Alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor; • Angina variante; • Presença de alterações no ECG (supra ou infradesnivelamento do segmento ST);• Inversão da onda T de forma simétrica em múltiplas derivações.
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Doença Coronária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Sinais de alta probabilidade de evento agudo, necessitando encaminhamento para unidade de emergência:
• Angina progressiva nas últimas 48 horas; • Dor em repouso com duração superior a 20 minutos;
• Exame físcio sugestivo de insuficiência ventricular (presença de: estertores pulmonares, terceira bulha, hipotensão arterial e alterações do ritmo cardíaco).
Carteira de Serviços 51
Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária
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Fluxograma para diagnóstico da Dor TorácicaDor torácica no momento da avaliação
Consulta de enfermagem Consulta médica com ECG
Avaliação da probabilidade de DAC
EMERGÊNCIA
Alta probabilidade de evento agudo
Baixa
Baixa
Agendamento de consulta médica
em 30 dias
Agendamento de consulta médica no máximo em
15 dias
Acompanhamento clínico na ESF
Reavaliar se é de baixa
probabilidade
Agendamento de consulta médica no máximo em
7 dias
Alta
Alta
Média
Tratamento adequado História e exames
complementares indicam causas não cardíacas
Negativo
Avaliar outras causas de dor
torácica.
Positivo
Sem critérios.Mau prognóstico.
Positivo
Com critérios.Mau prognóstico.
Inconclusivo /Incompleto
Média
Consultaespecialista
Se contra indicações
para fazer TETeste Ergométrico
Acompanhamento clínico na ESF
Avaliação de probabilidade de DAC
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Doença Coronária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Fluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial Coronariana
Alta probabilidade de DAC
Condições associadas à angina
EletrocardiogramaQualquer lesão moderada/grave
Tratamento clínico na ESF
História ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou disfunção ventricular
AvaliaçãoEspecialista
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Carteira de Serviços 53
Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária
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Ação Código Procedimento SIA Procedimento Descrição Obs
Atenção Especializada em
Cardiologia
0301010072 Consulta médica especializada
Consulta médica em cardiologia mediante encaminhamento da APS, para parecer ou acompanhamento
sistemático.Inclui: emissão de atestado ou
laudo médico, elaboração de plano terapêutico anotado em prontuário,
elaboração de contrarreferência para a unidade de origem com as
principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico
instituído.
0205010032 Ecocardiografia transtorácica
Avalia a função cardíaca por meio da avaliação da fração de ejeção,
sinais de isquemia ou fibrose (alterações na motilidade segmentar), valvopatias cardíacas, má formação e
complicações de eventos prévios.
0211020036 EletrocardiogramaFornece informações sobre o ritmo cardíaco, presença de arritmias ou
sinais de isquemia/injúria miocárdica.
0211020060 Teste ErgométricoFornece informações sobre o rítmo cardíaco, presença de arritmias ou sinais de isquemias induzidas pelo
esforço físico.
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Doença Coronária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Resumo das principais indicações dos exames cardiológicos
Teste Ergométrico (TE)
Teste inicial para o diagnóstico de Doença Arterial Coronariana (DAC) em pacientes com ECG sem alterações importantes na repolarização (<1 mm de depressão de ST em repouso) e que possam se exercitar. Deve ser realizado sem o uso de medicações anti-isquêmicas, sendo que estas devem ser suspensas de acordo com a meia-vida das drogas (ex.: betabloqueador - 4 a 8 dias, bloqueador de canal de cálcio - 1 a 4 dias, nitrato - 1 dia).
Para pacientes com alta suspeita pré-teste de DAC, a realização do TE é controversa: caso negativo não exclui a presença de doença e sendo positivo apenas confirma uma probabilidade pré-teste já alta, embora, nesses casos, possa trazer algumas informações de prognóstico. O Teste Ergométrico só deve ser indicado nesses pacientes com alta probabilidade de DAC pré-teste caso haja alguma mudança no comportamento clínico da angina do paciente, ou seja, modificações nos sintomas. Da mesma forma, para pacientes com baixa probabilidade de DAC, a realização do TE também não é recomendada rotineiramente, pois um TE negativo apenas confirma a hipótese inicial, enquanto um TE positivo indica, na maioria dos casos, um resultado falso-positivo que muitas vezes leva à realização de uma série de exames desnecessários, inclusive exames invasivos e não isentos de risco.
Cintigrafia Miocárdica
Código ProcedimentoSIA
Procedimento Descrição
0208010025 Cintilografia miocárdicaFornece informações sobre a presença de isquemia miocárdica induzidas pelo esforço físico assim como viabilidade
miocárdica pós infarto.
Carteira de Serviços 55
Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária
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Observação: Procedimento não realizado nas policlínicas, agendamento via SISREG - Grupo Medicina Nuclear.
• Deve ser reservada para os casos que requerem maior acurácia do exame diagnóstico. Não deve ser solicitada como primeiro exame para avaliação de doença arterial coronariana (DAC). Poderá ser solicitada sem TE prévio nas seguintes situações:
— Marcapasso (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina);— Revascularização Miocárdica Prévia (Angioplastia coronária, Cirurgia de revascularização miocárdica);— Incapacidade de se exercitar (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina).
Obs.: A realização rotineira de exames não-invasivos para detecção de reestenose em pacientes assintomáticos não é recomendada. As orientações atuais estão restritas aos pacientes sintomáticos, em especial com sintomas atípicos, uma vez que o retorno da angina típica no período de 6 meses pós-angioplastia tem um elevado valor preditivo para reestenose e constitui uma indicação de cateterismo.
Cintigrafia miocárdica após cirurgia de revascularização miocárdica
• Utilizada para diferenciar entre dor isquêmica e dor de causa não isquêmica já que a dor torácica após cirurgia tem uma especificidade de apenas 20% para oclusão de enxertos. O valor negativo de uma cintilografia normal é superior a 90%.
Cintigrafia miocárdica em pré operatório de cirurgia não cardíaca
• Pacientes com Angina Instável e aqueles no 1o. mês pós-IAM são considerados de alto risco e devem ser encaminhados para realização de coronariografia sem necessidade de teste procativo para isquemia;Os pacientes que não se enquadram no alto risco devem ser avaliados quanto à presença de preditores de risco intermediário.
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Doença Coronária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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*Preditores de risco intermediário
- Classe funcional de angina 1 ou 2 (CCSC**);- Passado de IAM ou ECG com sinais de IAM antigo;- IC prévia ou compensada;- Diabetes Mellitus;- Classe funcional igual ou inferior a 4 mets (capaz de subir um lance de escadas, subir uma ladeira ou andar a velocidade de 6Km/h).
Obs.: A presença de 2 fatores preditores, ou de um deles associados a uma cirurgia de alto risco*** (>5%), definem a necessidade de avaliação não invasiva do risco CV.
** CCSC – Canadian Cardiovascular Society Classification*** Cirurgia de alto risco: cirurgia de emergência, cirurgias da valva aórtica ou vasculares de grande porte, cirurgias vasculares periféricas e procedimentos grandes com deslocamentos de fluidos e/ou perdas de sangue.
Angiocoronariografia
Código Procedimento SIA Procedimento Descrição
0211020010 Coronariografia (cateterismo)Fornece informações sobre o presença
de placas obstrutivas coronarianas, assim como má formações cardíacas e
vasculares coronarianas.
Obs.: Procedimento não realizado nas policlínicas, agendamento via SISREG.
Carteira de Serviços 57
Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária
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Principais indicações:
• Angina estável (CCS III ou IV) a despeito do tratamento clínico;• Alto risco em testes não invasivos, independentemente da angina;• Angina e sobreviventes de parada cardíaca ou arritmia ventricular grave;• Angina e sintomas/sinais de insuficiência cardíaca congestiva;• Diagnóstico incerto após testes não invasivos nos quais o benefício de um diagnóstico preciso supera os riscos e custos da angiocoronariografia; • Impossibilidade de se submeter a testes não invasivos por incapacidade física, doença ou obesidade;
• Profissões de risco, que requerem um diagnóstico preciso de pacientes com informações prognósticas inadequadas após testes não invasivos; • Múltiplas internações por dor torácica, em que o diagnóstico definitivo é julgado necessário.
Obs.: São considerados achados significativos na angiocoronariografia a presença de lesão obstrutiva intraluminal > 70% e/ou lesão do tronco da coronária esquerda intraluminal > 50%.
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Doença Coronária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Resumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica:
• Pacientes com tratamento medicamentoso pleno, com classe funcional CCS III ou IV e/ou presença de isquemia considerada de risco intermediário ou alto em testes não-invasivos.
ANGIOPLASTIA CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ACP)
• Paciente com lesão arterial coronária significativa (>70%) de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa da artéria coronária descendente anterior (ACDA) com ou sem disfunção ventricular esquerda;• Paciente com lesão arterial coronária significativa de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa de ACDA;• Pacientes com ACP com stent ou cirurgia de revascularização miocárdica prévias com presença de estenose ou reestenose significativa;• Tratamento de estenose focal de enxerto venoso ou de múltiplas estenoses em pacientes de mau prognóstico para uma nova intervenção de cirurgia de revascularização miocárdica.
CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA (CRVM)
• Lesão significativa (>50%) do tronco da artéria coronária esquerda ou equivalente de tronco (lesão da ACDA e da artéria circunflexa - ACX - > 70%); • Lesão de 2 vasos, ou de 3 vasos, com ou sem lesão proximal significativa em ACDA e disfunção ventricular esquerda (Fração de ejeção < 50%), com diabetes.
Obs.: Procedimentos não realizados nas policlínicas, agendamento via SISREG.
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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
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Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Introdução
O diabetes é uma doença crônica de alta prevalência no mundo e associada a complicações neurológicas, microvasculares (retinianas e nefrológicas) e macrovasculares (infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica). Segundo dados de estudos populacionais, 50% dos pacientes com mais de 60 anos já apresentam neuropatia diabética por ocasião do diagnóstico e a doença arterial periférica pode estar presente em 10% dos casos recém diagnosticadas. O objetivo deste guia é auxiliar nos encaminhamentos de complicações dos pacientes diabéticos atendidos na Atenção Primária para realização de consultas e exames especializados, além de orientar os encaminhamentos para outras endocrinopatias mais prevalentes que possam ser diagnosticadas na Atenção Primária.
Por que encaminhar? Quando encaminhar?
• O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o acompanhamento de complicações da doença.
Para onde encaminhar? Como deverá ser encaminhado?
• O paciente deverá ser encaminhado em guia de referência/contrarreferência com o relato do médico solicitante e exames realizados na APS. O agendamento da consulta é via SISREG, sob o código: Consulta em Endocrinologia - Diabetes. Após avaliação, o paciente retornará à unidade de origem com o diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico.
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Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Quem deverá ser encaminhado?
Diabetes Mellitus:
• Crianças até 8 anos com diabetes tipo 1:
Acompanhamento ambulatorial no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG - Fundão): Encaminhar por guia de referência e contrarreferência e orientar o responsável a procurar a unidade, às 3ªs ou 5ªs feiras (manhã e tarde) ou 6ª feira pela manhã.
• Crianças até 12 anos incompletos, internadas com diabetes tipo 1, que necessitem de parecer ou transferência.
IPPMG - ligar para serviço de emergência ou regulação de vagas do hospital – tels: 2590-4240 ou 2562-6196. Hospital Federal Servidores do Estado - ligar para enfermaria de pediatria – tel. central do Hospital: 2291-3131.
Vagas adicionas ainda não disponíveis no SISREG.
Critérios de encaminhamento para:
Consulta com o Endocrinologista:
• Crianças com Diabetes - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Pediatria - Diabetes.• Adolescentes com Diabetes - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Adolescente - Diabetes.• Adultos - Tipo 1, Tipo 2 em uso de insulina, sem controle glicêmico adequado ou Tipo 2 em uso de insulina, com insuficiência renal crônica - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Diabetes.
— Diabetes tipo 2 em uso de insulina sem controle glicêmico adequado: são pacientes em uso de mais de duas doses de insulina NPH que mesmo com adesão à mudança de estilo de vida e uso correto da insulina não atingem as metas de hemoglobina glicada definidas em protocolo.
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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
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— Diabetes tipo 2 em uso de insulina, com insuficiência renal crônica: são pacientes diabéticos com insuficiência renal crônica, em uso de insulina, com mau controle metabólico e dificuldades para o ajuste das doses de insulina.Obs.: Vagas ainda não disponíveis no SISREG:
— Crianças até 8 anos com diabetes tipo 1:Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG - Fundão):Encaminhar por guia de referência e contrarreferência e orientar o responsável a procurar a unidade, às 3 ou 5 feiras (manhã e tarde) ou 6a feira pela manhã.
Consulta com o Oftalmologista:
• Diabetes com retinopatia proliferativa. Retinografia digital prévia nos pacientes que necessitem avaliação para realização de laserterapia. • Diminuição aguda da acuidade visual.
Consulta com o Nefrologista:
• Pacientes diabéticos com clearence de creatinina estimado menor ou igual a 40 ml/min. para acompanhamento conjunto com Atenção Primária. • Considerar a necessidade da avaliação pelo especialista frente à clearence menor que 60 ml/min.
Consulta com o Cardiologista:
• Pacientes com alta probabilidade de Doença Arterial Coronária (DAC)* e condições associadas à angina: anemia, hipertireoidismo ou hipotireoidismo e pacientes com história ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou disfunção ventricular.
*Alta probabilidade de DAC: pacientes com dor torácica definitivamente anginosa e uma das características abaixo:
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Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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— IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida;— quadro típico em homem maior que 60 anos e mulher maior que 70 anos;— alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor;— angina variante;— supra ou infradesnível de ST >= 1 mm;— inversão de T simétrica em múltiplas derivações.
Obs.: Não solicitar teste de esforço para rastreamento em doença coronariana assintomática, nem mesmo para iniciar atividade física. A relação risco/ benefício observada demonstra custos excessivos e desnecessários. O rastreamento de doença coronariana em diabéticos assintomáticos também não está associado a um melhor prognóstico, não devendo ser realizado rotineiramente.
Consulta de pré-natal de alto risco:
A partir do diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional, a gestante deverá ser acompanhada nas Unidades de Referência para gestação de alto risco, onde receberá os medicamentos e insumos necessários ao tratamento e controle da doença, devendo também continuar vinculada ao PN na APS.
Consulta com o Angiologista ou Cirurgião Vascular:
Pacientes com úlcera superficial com ou sem infecção superficial (lesões nos pés Grau 3a*): encaminhar se houver evidência de isquemia (ausência de pulsos, palidez, cianose);Obs.: Os casos abaixo precisam de avaliação em 48 horas ou de internação imediata e a unidade deve fazer a solicitação por meio da Plataforma de Solicitação de Ambulâncias no link www.subpav.org/ambulancias;
— Pacientes com úlcera profunda, sem infecção e sem atingir o osso (lesões nos pés Grau 3b*);— Pacientes com infecção profunda (celulite, abscesso, tendinite, sinovite, osteomielite) (lesões nos pés Grau 3b*);— Pacientes com necrose ou gangrena localizada (lesões nos pés Grau 3e*);— Pacientes com necrose ou gangrena extensa (lesões nos pés Grau 3e*).
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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
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(*) Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 2001 e de Wagner.
Consulta com Terapia Ocupacional na unidade de referência em prevenção de incapacidades:
• Pacientes diabéticos com ausência de sensibilidade plantar ao exame de monofilamento, presença de deformidade e/ ou hiperceratose e ausência de úlcera (lesões nos pés Grau 2*);• Pacientes diabéticos com sensibilidade plantar ausente, deformidade/hiperceratose presente ou ausente e úlcera cicatrizada (lesões nos pés Grau 3*).(*) Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 2001 e de Wagner.
Encaminhamento para Reabilitação
• Pacientes diabéticos que realizaram amputação em qualquer nível devem ser encaminhados para reabilitação e avaliação de protetização precoce.Para agendamento via SISREG, escolher o seguinte procedimento: Reabilitação em Amputações. A Unidade de Referência para esses atendimentos é o Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark.
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Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Introdução• A prevalência é estimada em 0,5 a 2% da população geral, sendo mais comum em mulheres.•A Doença Basedow Graves (ou Bócio Difuso Tóxico) é a etiologia mais frequente, sendo responsável por mais de 70% dos casos. • A faixa etária mais atingida é entre 20 e 40 anos. Caracteriza-se clinicamente por presença de bócio difuso, tireotoxicose, oftalmopatia infiltrativa e, raramente, mixedema pré-tibial.• Outras causas de hipertireoidismo são o bócio multinodular, o adenoma tóxico, as tireoidites, a tireotoxicose exógena e aquele induzido por drogas como o iodo e a amiodarona.
Consulta com o Endocrinologista:
• Presença de sinais e sintomas de tireotoxicose com ou sem bócio e TSH diminuído, independente da realização de outros exames para definição da etiologia do quadro.• Crianças e adolescentes devem ter prioridade no agendamento, bem como as gestantes que devem ser encaminhadas para maternidades de alto risco.
Hipertireoidismo
Carteira de Serviços 65
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
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Fluxograma do Atendimento no Hipertireoidismo
TSH e T4 Livre
TSH baixo eT4 Livre alto
Confirmar eEncaminhar
Iniciar Tratamento e encaminhar
TSH alto eLivre normal
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Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Carteira de Serviços
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• Síndrome clínica que resulta da deficiente produção ou ação dos hormônios tireoidianos com lentificação generalizada dos processos metabólicos.• A prevalência é estimada em 2% nas mulheres e 0,2% em homens. Em idosos, a prevalência é de 6% em mulheres e 2% em homens. • A tireoidite autoimune (Tireoidite de Hashimoto) é a etiologia mais frequente.
Consulta com o Endocrinologista:
• Suspeita de hipotireoidismo central (TSH baixo e T4 livre baixo). Os outros casos deve ser acompanhados na Atenção Primária.
Obs: Em caso de TSH alto e T4 livre baixo ou normal, solicitar anticorpos anti-tireoperoxidase e anti-tireoglobulina para confirmar diagnóstico de tiroidite crônica de Hashimoto. Não há necessidade de encaminhar ao especialista para tratar o hipotireoidismo primário.
Hipotireoidismo
Carteira de Serviços 67
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
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rinop
atia
s
Fluxograma do Atendimento no Hipotireoidismo
TSH e T4 Livre
TSH baixo eT4 Livre baixo
Hipotireoidismosubclínico
HipotireoidismoCentral
HipotireoidismoPrimário
Iniciar tratamento e encaminhar ao
endocrionolgista
Iniciar tratamento ou observarIniciar tratamento
TSH alto eT4 Livre normal
TSH alto eT4 Livre baixo
68
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ate
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s
• Solicitar USG da tireoide e dosagem de TSH. • Se TSH baixo - encaminhar para o endocrinologista.
• Se TSH normal ou alto - avaliar a USG:
• Se nódulo menor de 1 cm, sem suspeita clínica e/ou ultrasonográfica de malignidade - ficar na APS e reavaliar USG em 6 meses;
• Se nódulo maior de 1 cm, com suspeita clínica e/ou ultrasonográfica de malignidade - encaminhar para o endocrinologista.
• Frente ao diagnóstico de hiper ou hipotireoidismo, o paciente pode receber o tratamento inicial da condição antes do encaminhamento para o serviço de endocrinologia.
Anamnese e exame físico
USG de tireoide
Seguimento na APS Encaminhamento para serviço de endocrinologia
Nódulo < 1 cmnão suspeito
Nódulo > 1 e/ou suspeito
TSH
TSH BaixoTSH Normal
Nódulos Tireoidianos
Carteira de Serviços 69
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Ate
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Procedimentos previstos para outras endocrinopatias e para registro de curativos e biopsias no caso de lesões nos pés de pacientes diabéticos
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Outras Endocrinopatias e Procedimentos em caso de lesões nos pés em pacientes diabéticos
0301010072Consulta médica
especializada
Consulta médica em Endocrinologia mediante encaminhamento da APS, para parecer ou acompanhamento sistemático.
Inclui: emissão de atestado ou laudo médico, elaboração de plano terapêutico anotado em prontuário, elaboração de
contra referência para a Unidade de origem com as principais orientações, resultado
dos exames realizados e plano terapêutico instituído.
0401010015 Curativos Grau II com ou sem desbridamento
Curativos em lesões de pés de pacientes diabéticos acompanhados na APS, para
parecer ou acompanhamento sistemático, sendo a lesão aberta, em que há grande área de tecido afetado nos aspectos de
extensão, profundidade e exsudato (grau II), com a finalidade de promover cicatrização, evitar contaminação e/ou tratar infecção,
necessitando de cuidados mais complexos.
021010372 Biopsia de pele e partes moles
Biopsia de lesões de pés de pacientes diabéticos acompanhados na APS.
70
Dermatologia Geral
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Der
mat
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Dermatologia Geral
O que encaminhar?
• Dermatoses eritêmato-escamosas (psoríase, eczema seborreico, eczema atópico, eritrodermias); • Líquen plano;• Farmacodermias; • Eritema multiforme; • Fotodermatites;• Lupus eritematoso; • Púrpuras; • Ictioses; • Câncer cutâneo (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma); • Alopecias; • Micose fungóide; • Vitiligo; • Acne nódulo-cística;• Usuário portador de dermatose que não responde aos tratamentos habituais: escabiose, pediculose, piodermites, celulites, eczemas, verrugas e urticária.
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar: história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados.
O agendamento é realizado via SISREG.
Carteira de Serviços 71
Atenção Secundária - Policlínicas Dermatologia geral
Der
mat
olog
ia G
eral
Procedimentos em Dermatologia Cirúrgica
O que encaminhar?
• Dermatoses com indicação de biopsia incisional para fins de esclarecimento diagnóstico; lesões benignas tumorais (ceratoses seborreicas, nevos, cistos epidérmicos, papilomas, granuloma piogênico etc) para excisão ou eletrocoagulação; cantoplastia (unha encravada.)
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar: classificação no CID 10, história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados.
O agendamento é realizado via SISREG com solicitação para Consulta em Dermatologia - Pequenos Procedimentos.Atenção: algumas dermatoses que necessitem esclarecimento diagnóstico por biopsia de pele podem ser referenciadas para Consulta em Dermatologia, para unidades de maior complexidade com serviço de dermatologia.
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Assistência Especializada em Hanseníase
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Assistência Especializada em HanseníaseQuando suspeitar?
• Lesões suspeitas de hanseníase: manchas hipocrômicas, com limites precisos; em geral poucas lesões: manchas ou placas eritematosas; • Lesões em “queijo suíço”; nódulos eritematosos ou da cor da pele;• Áreas na pele com alteração da sensibilidade: dormência; • Ausência de pelos ou sudorese nas lesões; perda de pelos no terço externo das sobrancelhas (madarose);• Lóbulos das orelhas edemaciados ou infiltrados.
Quem deverá ser encaminhado?
• Casos suspeitos de hanseníase para investigação quando houver necessidade de confirmação diagnóstica; • Casos confirmados e em terapia específica, encaminhar com rotina de 3/3 meses; • Casos ao final da poliquimioterapia para avaliação de alta; • Casos com suspeita de reação adversa a medicamentos empregados na quimioterapia da hanseníase: anemia hemolítica, metahemobloginemia, síndrome sulfona, síndrome pseudo-gripal (sintomas parecidos com a gripe após a dose supervisionada), farmacodermias;• Casos com suspeita de reação hansênica tipo I (reação reversa) ou tipo II (eritema nodoso hansênico); casos com suspeita de neurite: dor em membros, paralisia súbita, gestantes e crianças (menores de 15 anos) com hanseníase;• Surgimento de lesões novas ou piora de pré-existentes: edema, eritema, vesículas, bolhas e descamação;• Nos casos suspeitos de neurite.
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverá constar o motivo da consulta;
Carteira de Serviços 73
Atenção Secundária - Policlínicas Assistência Especializada em Hanseníase
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• História resumida;• Forma clínica; • Esquema poliquimioterápico empregado, paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB); • Data da última dose supervisionada administrada;• Resultados de exames complementares (biopsia de pele, baciloscopia do esfregaço dérmico, hemograma, bioquímica e outros) tenham sido realizados.
O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento: Consulta em dermatologia.
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Assistência Especializada em Hanseníase
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Fluxo para HanseníaseATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO SECUNDÁRIA ATENÇÃO TERCIÁRIA
Ex. dermatoneurológicocoleta de BAARHemograma, provas de função hepática, provas de função renal.
Sem incapacidade física (Grau 0), sem reação hansênica, sem reação adversa à PQT
Confirmar diagnósticoDermatologista
referência municipal
Biopsia cutânea, se necessário.
Medidadas de compensação clínica; instituir esquema substitutivo.
Tratar manter PQT:esquema PB 6 meses, esquema MB 12 meses, tratar e monitorar reação; educar para autocuidados.
Medidas de proteção de atividades de vida diária; exercícios; prescrição/confecção de órteses; educar para autocuidados.
Dor neural persistente
Necessidadeprótese e meios
auxiliares de locomoção.
Necessidade de cirurgia.
Referência neurológica
Encaminhar para polo de PI.
Reação adversa à PQT Quadro graveou piora
Neurólise; clínica de dor
ABBR
Internação clínica em hospital de referência.
Cirurgia de reabilitação em hospital de referência.
Reação hansênica
CASO CONFIRMADO
Grau 1 e 2 incapacidade física; neurite.
Coleta e/ou leitura de BAAR.
Ex. dermatoneurológico:coleta de BAAR,Hemograma, provas de função hepática, provas de função renal, outros.
Se necessário, encaminhar para:Neurologista;Ortopedista;Otorrinolaringologista;Odontólogo;Cirurgia Plásticae outras.
Se necessário, encaminhar para:Dermatologista;Neurologista;Ortopedista;Otorrinolaringologista;Odontólogo;Cirurgia Plástica;hematologia e outras.
Mancha hipocrômica; placas eritematosas e/ou infiltradas; lesões únicas ou múltiplas; nódulos; madarose; lesões ou áreas da pele com hipoestesia; ausência de sudorese ou de pelos.
Orientar, avaliar grau de incapacidade, pesquisar reação, classificar PB/MB; notificar, examinar contatos.
Tratar com PQT: esquema PB 6 meses; esquema MB 12 meses; monitorar reações; educar para autocuidados.
Alta por cura: orientar reações pós alta; avaliar grau de incapacidade.
Carteira de Serviços 75
Atenção Secundária - Policlínicas Esporotricose
Esp
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Esporotricose
O que encaminhar?
• Nódulos eritematosos ou abscessos seguindo trajeto de linfático (linfangite nodular); • História de contato com gato ou de trauma com vegetais ;• Úlceras cutâneas com secreção purulenta sem resposta à antibioticoterapia e aos cuidados usuais.
Por que encaminhar?
• Para esclarecimento diagnóstico por meio de realização de exame micológio da secreção; • Biopsia de pele para exame histopatológico quando indicado.
Para onde encaminhar?
• Ambulatórios de Dermatologia – agendamento SISREG.
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deveráo constar: história clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica.
Situações que demandam encaminhamento diferenciado para o Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (IPEC)Av. Brasil, 4365 – Ambulatório - Setor de Primeiro Atendimento – 2ª a 6ª feira às 8:00h.
• Esporotricose sistêmica;• Esporotricose disseminada;
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Esporotricose
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Esp
orot
ricos
e
• Esporotricose ocular; • Esporotricose no paciente HIV positivo; • Esporotricose na gestante; • Intolerância ao itraconazol; • Ausência de resposta à terapia com medicamentos de 1ª escolha.
Carteira de Serviços 77
Atenção Secundária - Policlínicas Esporotricose
Esp
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ricos
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em
Dermatologia
03.01.01.007-2 Consulta médica em Atenção
Especializada
03.03.01.008-8 Tratamento de hanseníase
Tratamento dos casos de hanseníase de
maior complexidade conforme descrito
nos critérios de encaminhamento
à Atenção Especializada.
Os pacientes encaminhados à
Atenção Secundária continuarão com
vínculo na Atenção Primária mantendo
a atenção compartilhada.
02.01.01.002-0 Biopsia / punção de tumor superficial da pele
02.01.01.037-2 Biopsia de pele e partes moles
03.03.08.001-9 Cauterização química de pequenas lesões
03.03.08.002-7Desbastamento de calosidade e/ou mal
perfurante04.01.01.012-0 Retirada de lesão por
shavingAté 05 (cinco) lesões.
04.01.01.001-5 Curativo grau II com ou sem debridamento
04.01.01.004-0Eletrocoagulação de lesão
cutânea
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Esporotricose
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Esp
orot
ricos
e
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em
Dermatologia
04.01.01.005-8Excisão de lesão e/ou sutura de ferimento da pele anexos
e mucosa
04.01.01.007-4Exerese de tumor de pele e anexos / cisto sebáceo /
lipoma04.01.01.009-0 Fulguração / cauterização
química de lesões cutâneasaté 05 (cinco) lesões.
02.01.02.002-5Coleta de linfa para pesquisa
de M. Leprae
Coleta do esfregaço dérmico.
Será coletado no laboratório
da policlínica os casos de maior complexidade.
Os demais serão coletados na APS e encaminhados
às policlínicas que possuem laboratório.
Carteira de Serviços 79
Atenção Secundária - Policlínicas Leishmaniose Tegumentar Americana
Leis
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Leishmaniose Tegumentar Americana
O que encaminhar?
• Úlceras com borda em moldura que não respondem aos tratamentos habituais; • Qualquer lesão cutânea que não responda ao tratamento habitual em usuário residente ou procedente de área endêmica de leishmaniose tegumentar; • Úlceras cutâneas de membros inferiores sem diagnóstico de úlcera varicosa e/ou angiodérmica ou associada à insuficiência venosa.
Por que encaminhar?
• Para esclarecimento diagnóstico por meio da realização de biopsia de pele para exame histopatológico e cultura para Leishmania;• Teste de Montenegro.
Para onde encaminhar?• Instituto Nacional de Infectologia.
Como deverá ser encaminhado? O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar: história clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica.
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Atenção Especializada em Pneumologia
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Atenção Especializada em Peneumologia
O que deve ser encaminhado:
TUBERCULOSE
• Suspeita de tuberculose sem confirmação bacteriológica;• Suspeita de tuberculose extrapulmonar;• Tuberculose confirmada com evolução desfavorável;• Tuberculose em situações especiais;• Tuberculose com resistência a drogas.
ASMA e RINITE ALÉRGICA
• Incerteza no diagnóstico;• Asma não compensada;• Asma Grave.
Introdução
A Tuberculose, Asma, Rinite Alérgica e DPOC são as patologias respiratórias crônicas mais frequentes em nosso meio e seu diagnóstico deve ser realizado de forma precisa, pois a conduta terapêutica mais eficaz varia de acordo com o diagnóstico e a gravidade. Porém, deve-se sempre lembrar que a tuberculose pode acometer qualquer pessoa que apresente doença pulmonar crônica e que as doenças pulmonares crônicas podem estar superpostas.
Carteira de Serviços 81
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Pneumologia
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DPOC
• Incerteza no diagnóstico;• Dificuldade de manuseio;• DPOC grave e muito grave;• Exacerbações frequentes (>1 nos últimos 6 meses ou >2 em 12 meses);• Comorbidades graves (Doença cardiovascular,depressão/ansiedade, câncer de pulmão);• Confirmação de necessidade de Oxigenioterapia Domiciliar Prolongada (ODP).
Procedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamento:
• Escarro induzido;• Broncoscopia;• Tomografia computadorizada de tórax;• Punção biopsia pleural;• Biopsia ganglionar;• Prova de Função Pulmonar (espirometria);• Teste cutâneo para inalantes.
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Atenção Especializada em Pneumologia
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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FLUXO TUBERCULOSE
Captação de Sintomático Respitatório
Demanda espontânea/consulta;Busca Ativa/Visita Domiciliar;Atividades grupo/mobilização social;Encaminhamento de outros setores.
Suspeita de TB
Exame de escarro: Xpert/BAAR e Cultura BK
Exame Negativo
Em caso de dúvida
Solicitar parecer do PneumologistaApoio NASF.
Caso confirmado TB, responder o parecer e indicar plano terapêutico retornar a APS.
Consulta médica/enfermagem;Investigação diagnóstica a critério médico;RX Tórax;Avaliar curso de antibiótico inespecífico(exceto fluoroquinolconas);Avaliar Asma, Rinite, DPOC ou outras patologias.
Tratar TB
Caso TB
Carteira de Serviços 83
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Pneumologia
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Fluxo Asma
Diagnóstico de ASMA
Avaliar Gravidade
LEVE MODERADA
Manter o tratamento;Avaliar entre 3 e 6 meses.
Procurar possíveis causas;Considerar mudar a etapa de tratamento;Reavaliar no máximo em 30 dias.
Procurar possíveis causas;Aumentar a etapa de tratamento/considerar curso de corticoide oral;Reavaliar no máximo em 15 dias.
Controlada ParcialmenteControlada
NãoControlada
Tratar conforme protocolo.Reavaliar em 30 dias.
GRAVE
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Atenção Especializada em Pneumologia
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Fluxo DPOC
Diagnóstico de DPOC
Avaliar Gravidade
GRAVEGOLD C
LEVEGOLD A
MODERADAGOLD B
Tratar conforme protocolo.Reavaliar em no máximo 60 dias.
Sem Exacerbação Com Exacerbação
Tratar conforme protocolo.Avaliação da Atenção Secundária /
Terciária em 30 dias.
Acompanhar conjuntocom a APS
Manter o tratamento;Revaliar entre 3 e 6 meses.
Reavaliar a classificação;Considerar mudar a etapa de tratamento;Reavaliar no máximo em 30 dias.
Avaliar necessidade de ODP;Acompanhamento próximo da ESF;Reavaliações médicas frequentes;Acompanhamento conjunto com a APS.
Exacerbações frequentes;Necessidade de testes diagnósticos.
MUITO GRAVE GOLD C
Carteira de Serviços 85
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Pneumologia
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBSAtenção Especializada
em pneumologia0301010072 Consulta médica em
Atenção Especializada
Competência da Atenção Especializada em Pneumologia.
• Atuar como referência e contrarreferência para pacientes das Unidades da APS;• Fazer o diagnóstico diferencial de pneumopatias suspeitas de tuberculose;• Realizar os tratamentos quimioterápicos com esquemas especiais;• Realizar exames bacteriológicos da tuberculose;• Funcionar como centros de treinamento para técnicos e auxiliares da rede da AP, na realização do teste tuberculínico;• Realizar atividades de controle de qualidade sobre as técnicas diagnósticas em tuberculose;• Promover atividades de biossegurança em tuberculose, tanto em âmbito hospitalar como ambulatorial;• Realizar capacitações para profissionais da APS.
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Atenção Especializada em Geriatria
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Atenção Especializada em Geriatria
Introdução
Conceito de funcionalidade global – É a capacidade de gerir a própria vida e cuidar de si mesmo.Conceito de fragilidade – “Fragilidade é compreendida como uma síndrome clínica caracterizada pela diminuição da reserva energética e pela resistência reduzida aos estressores”.
Classificação clínico-funcional dos idosos:
Idoso robusto – é aquele que é independente para todas as atividades de vida diária e portador de condições clínicas mais simples. Idoso frágil – É o idoso com maior vulnerabilidade, em declínio funcional iminente ou estabelecido. São considerados idosos em declínio funcional iminente aqueles com: idade igual ou superior a 80 anos, polipatologia (≥ 5 diagnósticos), polifarmácia (≥ 5 drogas/dia), história de internações recentes, emagrecimento significativo não intencional (≥ 4,5kg ou ≥ 5% do peso corporal total no último ano) ou risco psicossociofamiliar elevado (insuficiência familiar), pois apresentam alto risco para o desenvolvimento de incapacidades. Já os idosos com declínio funcional estabelecido são aqueles com comprometimento dos sistemas funcionais principais e suas incapacidades (incapacidade cognitiva, instabilidade postural, imobilidade, incontinência esfincteriana e incapacidade comunicativa). Idoso frágil de alta complexidade - é aquele portador de condições múltiplas, com alto grau de complexidade clínica, poli-incapacidades ou dúvida diagnóstica ou terapêutica. Idoso em fase final de vida – é aquele que apresenta alto grau de dependência física e baixa expectativa de sobrevida.
Carteira de Serviços 87
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Geriatria
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Público alvo:
Pessoas com 60 anos ou mais que estejam em declínio funcional iminente ou em declínio funcional estabelecido – idosos frágeis.
Por que encaminhar?
Para confirmação diagnóstica, estabelecimento de terapêutica específica e orientações para o plano de cuidados.
Para onde encaminhar?
Policlínica Lincoln de Freitas, Manoel Guilherme da Silveira e Hélio Pellegrino; Centro Municipal de Reabilitação; Hospitais Municipais Rocha Maia e de Geriatria e Gerontologia Miguel Pedro.
Como deverá ser encaminhado?
Pelo SISREG e com guia de referência /contrarreferência. Acompanhados dos exames complementares mais recentes.
O agendamento é realizado via SISREG para os seguintes procedimentos: Consulta em geriatria; atendimento em núcleo de atenção ao idoso; consulta em neurologia demência e consulta em neurologia Parkinson.
OBS: No caso de confirmação diagnóstica de demência, encaminhar com exames complementares de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Alzheimer (Portaria SAS/MS nº 1298 de 21 de novembro de 2013). Estes casos, também, podem ser encaminhados para os Serviços de Neurologia e/ou de Psiquiatria.
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Atenção Especializada em Geriatria
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Fluxo Geriatria
Atenção Primária Atenção Secundária
Acolhimento eEstratificação de risco
GeriatriaAvaliação Geriátrica Ampla
Atenção Primária para realização dos exames
complementares
Atenção Primária para execução do plano de
cuidado
Elaboração do plano de cuidados
Sim Não
AvaliaçãoMultidimensional
Rápida
Solicitar exames de acordo com as hipóteses
diagnósticas?
Hipertensão;Diabete mellitus;
Dislipidemias;Doenças cardiovasculares(protocolo do programa) e
demais patologias -acompanhamento de
acordo com protocolos estabelecidos.
Idoso frágil
IdosoRobusto
Carteira de Serviços 89
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Geriatria
Ate
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em Geriatria
03.01.01.007-2Consulta médica em
Atenção Especializada
Consulta médica realizada por
profissional capacitado no cuidado ao idoso
frágil.
03.01.01.004-8
Consulta de profissionais de nível superior na Atenção
Especializada (exceto médico)
Consulta realizado por profissional de nível
superior (não médico) capacitado no cuidado
ao idoso frágil.
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Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Objetivo:
• Qualificar a assistência em Ginecologia e reduzir agravos secundários.
O que encaminhar?
• O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o acompanhamento de complicações, conforme critérios estabelecidos.
Como encaminhar?
• Os encaminhamentos deverão ser feitos via inserção no SISREG para as especialidades ginecológicas e obstétricas. As exceções estão especificadas em cada caso e deverão ser feitas por meio do GUIA DE REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA.• As pacientes deverão apresentar nas unidades referenciadas os seguintes exames e documentos: ultrassonografia pélvica (grandes tumores e paciente virgo) ou transvaginal, preventivo, hemograma completo, resumo clínico e terapêutico adotados até o momento.
Por que encaminhar?
• Necessidade de assistência especializada, ressaltando que essa usuária deverá continuar sendo acompanhada, conjuntamente, pela atenção primária.
Para onde encaminhar?
• Para as unidades que tenham vagas em ginecologia e obstetrícia de alto risco disponibilizadas no SISREG para o procedimento requerido.
Carteira de Serviços 91
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher
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Critérios para Encaminhamento:
• Mama, colo de útero, vulva e vagina.
• Conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos.
• Doenças Sexualmente Transmissíveis:
• Todos os casos resistentes ao tratamento padrão seguindo o Protocolo de Abordagem Sindrômica do Ministério da Saúde;• Dor pélvica crônica, por mais de um mês de duração, não aliviada por analgésicos e após exames preliminares.
• Anexite e Doença Inflamatória Pélvica (DIP) associada a:
• Nuliparidade por risco de sequelas, infertilidade, dor crônica e probabilidade de gravidez tubária;• Gravidez;• Presença de DIU;• Dúvida no diagnóstico;• Útero:• Dismenorreia que não responde ao tratamento conservador;• Sangramento uterino anormal que não responde a abordagem terapêutica convencional;• Todo sangramento após a menopausa;• Leiomioma com sangramento não controlado pela terapia cíclica, que preencham toda pelve, que aumenta subitamente e que cresça após a menopausa;• Adenomiose.
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Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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• Vulva e Vagina:
• Lesões de vulva e vagina encaminhar conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos.• Tumores e cistos encaminhar para avaliação em consulta de ginecologia.
— Vulva: cistos sebáceos, cistos de inclusão e cistos de glândula de Bartolin;— Vagina: cistos sebáceos, cistos de inclusão, cisto do ducto de Gardner, endometriose, adenose, líquen escleroso e atrófico e outras tumorações.
• Cistocele sintomática e retocele;• Incontinência urinária de esforço,
• Massa anexial
• Endometriose;• Massas unilaterais de conteúdo misto;• Ovário maior que três centímetros na menopausa;• Massas bilaterais, hemorrágicas, necróticas, aderentes e sólidas, com ascite, protuberâncias peritoneais e papilas intracísticas;• Tumor cístico na pós-menopausa e pré-puberdade;• Cisto bilateral com sinais de gravidez considerar Doença Trofoblástica – solicitar βHCG. Caso se confirme o diagnóstico, a mulher deverá ser encaminhada por meio de guia de referência e contrarreferência para o Centro Estadual de Referência de Neoplasia Trofoblástica Gestacional (Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Avenida Automóvel Clube, s/n – São João de Meriti – tel.: 2651-9600 – 7704-6410).
Carteira de Serviços 93
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher
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Indicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal:
• Dor pélvica aguda;• Dor pélvica crônica; • Adenomiose; • Miohiperplasia uterina; • Leiomioma uterino; • Endometriose; • Tumor sólido de colo uterino; • Estenose cervical; • Tumor anexial; • Endometrite, Salpingite, Salpingooforite sub-agudas e Salpingite tuberculosa;• Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos com diâmetro menor que 10cm ao exame ginecológico ou ultra-som pélvico;• Sangramento genital pós-menopausa; • Hiperplasia endometrial; • Pólipo endometrial; • Avaliação de endométrio; • Sangramento genital anormal no menacme (afastar causas anatômicas, fechar diagnóstico de hemorragia disfuncional);• Seguimento anual de menopausada em uso de Terapia Hormonal.
Atenção: Pacientes virgo ou massas volumosas, solicitar USG Pélvica.
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Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Saú
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FLUXOGRAMA
Atendimento na Atenção Primária
Atenção Primária para seguimento do caso.
AltaRetorno na unidade
executante
Após escuta qualificar riscos / vulerabilidade e dar desfecho para o caso.
Presença de critérios de encaminhamento ao especialista
Agendar via SISREG nas especialidades ginecológicas
Encaminhamento dentro do protocolo de urgência para
hospital com guia de referência e contrarreferência (com registro do
exame físico, complementares)
Diagnóstico, tratamento e orientações gerais com seguimento.
• Orienta e resolve situações;• Oportuniza ações de prevencões e diagnóstico precoce;• Informa sobre ações da unidade;• Procura construir vínculo.
Tratamento e por ocasião da alta, encaminhamento para Atenção Primária com plano de cuidado
Consulta médica com oslicitação de exames laboratoriais e complementares conforme protocolo
estabelecido.
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Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares
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PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES
Introdução
A institucionalização das práticas terapêuticas não convencionais ocorreu na SMS-Rio em 1992. Em maio de 2006, publica-se, pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC (Portaria 971, de 03 de maio de 2006) –, respaldando em grande medida as ações e programas já instituídos nacionalmente. Em 9 de dezembro de 2008, foi publicado a Portaria Interministerial 2960 aprovando o Programa Nacional de Plantas Medicinais com o objetivo principal, no que se refere ao SUS, de ampliar as
opções terapêuticas aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) garantindo o acesso às plantas medicinais e fitoterápicos, com segurança, eficácia e qualidade.As práticas integrativas e complementares alinham-se, em suas bases filosóficas e semiológicas, com a abordagem integral e centrada no sujeito (individual e familiar). Portanto, quaisquer ações de saúde que possam ser realizadas segundo ciclos de vida e programas de saúde, serão apenas exemplos das situações de maior prevalência no atendimento das PIC e que, entretanto, não esgotam suas indicações clínicas.
O que são?
São práticas de saúde que têm como foco a visão e o cuidado do indivíduo de forma integral, enfatizam o relacionamento terapêutico e defendem o uso de todas as terapias adequadas para cada caso, tanto as convencionais como as complementares, independente do nível de complexidade da assistência (primário e secundário).“O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos envolvendo abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens abrangidas nesse campo são a visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado.” PNPIC – 2006.
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Práticas Integrativas e Complementares
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Atenção Secundária - Policlínicas
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Quais são?
Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde, inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Um sistema médico complexo que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos terapêuticos e também dispõe de práticas corporais complementares (modalidades de massagem e tipos de exercícios ) que se constituem em ações de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças.
Homeopatia é um sistema médico complexo de abordagem integral e dinâmica do processo saúde-doença, com ações no campo da prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde.
• Dispensação de medicamentos homeopáticos produzidos pelas Farmácias Homeopáticas.
Fitoterapia é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas e tal abordagem incentiva o desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social.
• Assistência clínica e farmacêutica a partir das prescrição dos fitoterápicos industrializados presentes na REMUME - RIO e dos fitoterápicos manipulados na Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos do Município do Rio de Janeiro.
Práticas Corporais (Pa-tuan-ching, tai-chi-chuan);
Técnicas de massagens (Shiatsu, shantala, reflexologia podal);
Auriculoterapia.
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Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares
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Relação de cremes produzidos na farmácia de manipulação de fitoterápicos:
Fitoterápico Indicação
Creme de arnica (Solidago chilensis) Anti-inflamatório e analgésico em traumatismos, artralgias, Acelera absorção de hematomas.
Creme de erva-baleeira (Varronia verbenacea) Reumatismo e doenças inflamatórias crônicas do sistema ósteo articular, dores, traumatismos, entorses, artralgias.
Creme de ureia com calêndula (Calendula officinalis) Inflamações da pele e da mucosa, cicatrizante, eczemas com lesões secas, úlceras crônicas, úlceras varicosas.
Relação de fitoterápicos industrializados presentes na Relação Municipal de Medicamentos (REMUME):
Nome popular/nome cientifico Indicação/ação
Alcachofra comprimido (Cynara scolymus) Dispepsia funcional (síndrome do desconforto pós-prandial) hipercolesterolemia leve a moderada. Colagoga e colerética.
Espinheira-santa cápsula (Maytenus ilicifolia) Gastrite, ulcera gastroduodenal, dispepsia.
Guaco xarope (Mikania glomerata) Resfriados e bronquites. Expectorante e broncodilatadora.
Garra-do-diabo comprimido (Harpagophytumprocumbens) Dor lombar baixa aguda e como coadjuvante nos casos de osteoartrite. Antiinflamatória.
isoflavona-de-soja cápsula (Glycine max) Alívio dos sintomas do climatério.
• As orientações gerais da Assistência Farmacêutica do Município devem ser seguidas;
• As Policlínicas dispensarão os fitoterápicos industrializados presentes na REMUME –RJ, portanto a sua solicitação deverá seguir a rotina dos medicamentos alopáticos;
• As Policlínicas dispensarão os fitoterápicos produzidos pela Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos do Município do Rio de Janeiro seguindo o fluxo:
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Práticas Integrativas e Complementares
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Atenção Secundária - Policlínicas
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Obs.:
• O pedido de cremes fitoterápicos deve ser realizado, exclusivamente, pelo farmacêutico da Unidade de Saúde;• A retirada dos pedidos da Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos será de responsabilidade da unidade solicitante;• Apenas serão aceitos novos pedidos após a retirada do pedido anterior;• Os encaminhamentos dos pedidos deverão ser enviados até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, de 2ª a 6ª feira.
As Policlínicas podem desenvolver as ações de educação em saúde, sendo disponibilizadas as oficinas de promoção de saúde e de geração de renda a partir das plantas medicinais. Caso haja interesse a Policlínica deverá enviar e-mail para [email protected].
Quem encaminhar?
• Doenças crônicas não transmissíveis;• Doenças respiratórias e alérgicas; • Doenças ginecológicas; • Doenças digestivas; • Transtornos psicossomáticos; • Transtornos osteomioarticulares (processos inflamatórios das partes moles);• Quadros de artrose (bursite, fascites, tenosinovites) de várias articulações; • Síndromes miofasciais causados por traumas, entorses, tensão; • Contraturas tendíneomusculares.
Avaliação da necessidade dos cremes fitoterápicos
Liberação para retirada a partir do dia 20 de cada mês no HM
Raphael de Paula e Sousa
Produção na Farmácia de Fitoterápicos HM Raphael de
Paula e Sousa
Encaminhamento do pedido até o 5º dia útil de cada mês para:
[email protected]@smsdc.rio.rj.gov.br
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Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares
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Por que encaminhar?
• Para reduzir a demanda por intervenções hospitalares e emergenciais;• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usuários;• Uso racional de medicamentos, reduzindo a fármaco-dependência;• Indicações desnecessárias de procedimentos invasivos.
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Práticas Integrativas e Complementares
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Porta de entrada da unidade Acolhimento
MTC
Leves+/4+
Moderadas++/4+
MelhoraAlta
Não Melhora
Método Diagnóstico,Imagem
Acupuntura
Investigação Diagnóstica
Homeopatia
Manutenção
Transtornos Mioarticulares
Coluna / Discopatias
• Lombalgia• Cervicalgia• Dorsalgia
Fisioterapia
• Creme antiinflamatório• Creme de Arnica• Ceme e Baleeira
Práticas Corporais
• Massagens• Reflexo podal• Shiatsu, Tui’ná• Auriculoterapia
Atividade Física / MTC
• Pa-tuan-ching• Tai-chichuan• Lian Gong
Indicação de Acupuntura
Métodos acessóriosMoxa, eletrocpt, Ventosas
Persiste Quadro
Acupuntura Sistêmica
08 Sessões
Transtornos Emocionais
• Ansiedade• Pânico• Irritabilidade• Depressão
Parecer Especializado
• Reumatologia• Ortopedia• Neurocirurgia• Saúde Mental
Queixas Gerais
• Adinamia• Astenia• Insonia• Imunidade
Melhora QuadroRetorno
Fluxograma do Programa de Medicina Tradicional Chinesa / Acupuntura
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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
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Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção Especializada em Acupuntura e
Homeopatia
0301010072 Consulta médica na Atenção Especializada
Utilizar o CBO da especialidade.
0309050014Sessão de acupuntura Aplicação de ventosas
/ moxa
Aplicação de ventosas - aplicar recipiente de vidro ou plástico para
de estimular pontos de acupuntura.
0309050022Sessão de acupuntura
com inserção de agulhas
Consiste no agulhamento seco em zonas neurorreativas
(pontos de acupuntura) sem restrição.
0309050030 Sessão de eletroestimulação
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Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição
Práticas corporais em medicina tradicional chinesa
0101010044 Auriculoterapia
Utilizando semente de mostarda, no pavilhão
auricular que é um microssistema onde está
projetado o corpo humano, todo seus órgãos e membros. Cada região corresponde a
um ponto específico.
0101010044 Reflexologia Podal
Baseada em princípio dos pontos reflexos nos pés
correspondentes aos órgãos e outras estruturas, utilizando
cremes fitoterápicos fornecidos pelo Programa
de Plantas Medicinais - Fitoterapia.
0101010044 Do-in
É uma técnica de automassagem simples e
suave, pela qual o indivíduo massageia seu canal de
energia.
0101010044 Pa-tuan-ching
Exercícios Orientais. O nome designa sequência de oito exercícios, como forma de
manter e recuperar a saúde
Carteira de Serviços 103
Atenção Secundária - Policlínicas Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição
Práticas corporais em medicina tradicional chinesa
0101010044 Tai-chi-chuanExercício Oriental. É um
movimento corporal com acirculação de energia e
meditação.
0101010044 Lian gong
Exercício Oriental. Técnica de exercícios com objetivo de prevenir e tratar dores
no corpo e restaurar a sua movimentação natural.
0101010044 Shantala Técnica de massagens em bebes.
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
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Atenção Secundária - Policlínicas
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Cento de Especialidade Odontológica - CEO
As orientações sobre os serviços prestados na Atenção Secundária à Saúde, nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), visam nortear as ações de saúde na Média Complexidade em Odontologia oferecidas à população no Município do Rio de Janeiro.
Organização do Serviço• O que encaminhar?
• Apenas pacientes inscritos regularmente no Programa de Odontologia Integral poderão ser encaminhados aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs);• Somente deverão ser encaminhadas para os CEOs as solicitações com nível de complexidade secundária que não apresentem possibilidade de resolução na Atenção Primária;• Caberá às Coordenações das Áreas Programáticas a função de Regulador/Autorizador das solicitações odontológicas, bem como pela equipe da Coordenação de Saúde Bucal;• Hospitais e outros serviços de urgência/emergência não estão autorizados a realizar encaminhamento para os CEOs, sem que o paciente seja atendido em uma unidade de Atenção Primária;• Cabe à Unidade de Atenção Primária informar e orientar o paciente sobre a natureza e o motivo do encaminhamento para o atendimento / tratamento odontológico no CEO, bem como da importância do comparecimento à consulta agendada.
• Para onde encaminhar?• Os pacientes serão encaminhados, via Sistema de Regulação (SISREG), para o CEO responsável por sua Área de Planejamento (AP);• Na solicitação da consulta no SISREG, cabe ao profissional fornecer informações adequadas sobre o quadro clínico atual do paciente e os elementos dentários que necessitam do tratamento especializado. Quando possível, deve-se informar também o CEO de preferência na AP para o atendimento (quando houver mais de um), bem como o turno de preferência do paciente (manhã ou tarde).
Carteira de Serviços 105
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
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Atendimento Clínico (Realização de primeira consulta odontológica programática, atividades educativas, realização de procedimentos
cirúrgicos e clínicos em Saúde Bucal)
Tratamento Realizado; retorno para a Unidade de Origem para finalização do Plano de
Tratamento do Guia de Contrarreferência
TratamentoFinalizado
SIM
Estomatologia
Baixo Risco(Revisão em 12
meses)
Médio e Alto Risco(Revisão em 3 e 6
meses)
EndodontiaAtendimento a
Pacientes especiaisCirurgia Oral
MenorOrtodontia Preventiva e
InterceptativaPeriodontia
NÃO / Atendimento na Atenção Secundária
Fluxo para o CEO
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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OS CEO• Atenção em Pacientes com Necessidades Especiais
• A maioria destes pacientes tem a sua necessidade de atendimento solucionável no âmbito da atenção primária. Na impossibilidade da prestação de serviço neste nível de atenção, o usuário será encaminhado para atendimento na Unidade de Referência, CEO.
• Os Pacientes não colaboradores ou com algum comprometimento severo, devem ser encaminhados para o Centro de Especialidades Odontológicas, que efetuará o atendimento e avaliará a necessidade ou não de atendimento hospitalar sob anestesia geral.
• Ainda que existam alguns grupos, com situações específicas que representem necessidade de atenção especial, sempre que possível, devem ser atendidos na Atenção Primária.
• Atenção em Endodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos endodônticos de pacientes com necessidade já diagnosticada e não para avaliar a pertinência do procedimento:
— Tratamento endodôntico de dentes unirradiculares com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;
— Tratamento endodôntico de dentes birradiculares; com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;
— Tratamento endodôntico de dentes com 3 ou mais raízes com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede.
Carteira de Serviços 107
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção em Endodontia
03.01.01.004-8
Consulta de profissionais de nível superior na
Atenção Especializada (exceto médico)
0307020010Acesso a polpa
dentária e medicação (por dente)
Remoção da polpa dentária da câmara pulpar com extirpação da polpa radicular e medicação.
0307020029Curativo de demora com ou sem preparo
biomecânico
Este procedimento é utilizado quando não se
consegue obturar o dente em uma única sessão, nas sessões de desobstrução
dos canais radiculares para retratamento endodontico, tratamento de dentes com
rizogenese incompleta, de dentes permanentes e
decíduos.
0307020045Obturação em
dente permanente birradicular(*)
Tratamento de dentes de polpa viva e morta.
0307020053Obturação em dente permanente com três
ou mais raízes(*)
Tratamento de dentes de polpa viva e morta.
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção em Endodontia
0307020061Obturação em
dente permanente unirradicular(*)
Tratamento de dentes de polpa viva ou morta.
0307020118Selamento de
perfuração radicular(*)
Devem-se selecionar materiais que possibilitem um vedamento marginal eficiente, que restrinja as dimensões da perfuração
e apresentem boa biocompatibilidade.
0307020088Retratamento
endodôntico em dente permanente
birradicular(*)
Obturação dos canais submetidos a retratamento
endodôntico. Registrar este procedimento
apenas quando finalizar o tratamento.
0307020096Retratamento
endodôntico em dente permanente com 3 ou
mais(*)
Obturação dos canais submetidos a retratamento
endodôntico. Preencher este procedimento
apenas quando finalizar o tratamento.
0307020100Retratamento
endodôntico em dente permanente
unirradicular(*)
Obturação do canal submetido a retratamento endodôntico. Preencher
este procedimento apenas quando finalizar o
tratamento.
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Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS
Atenção em Endodontia
0204010187 Radiografia peri-apical interproximal (bite-wing)
Radiografia interproximal: exame realizado em filme
3cm x 4cm, onde registram-se imagens de coroas, terço cervical das raízes e cristas
ósseas alveolares dos elementos dentários. Dentre suas indicações, destacam-se o diagnóstico de lesõescariosas e avaliação das
cristas ósseas. Periapical: exame realizado em filme 3cm x 4cm, onde registram-se imagens dos
dentes e de seus tecidos de suporte. Para uma adequada
visualização utilizam-se técnicas como o método da bissetriz, do paralelismo e
outros especiais.
04.14.02.002-2Apicetomia com
ou sem obturação retrógrada
Procedimento cirúrgico para remoção da área patológica periapical,
seguido da ressecção do ápice radicular em dentes uni, bi ou trirradiculares.
Com a realização ou não da obturação retrógrada.
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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• Atenção em Periodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos periodontais de pacientes com necessidade diagnosticada por meio da sondagem, não para avaliar a pertinência do procedimento.• Os casos de periodontite deverão ser encaminhados com os seguintes procedimentos já executados:
— Pacientes em alta clínica definitiva ou provisória, com a seguinte terapia periodontal já realizada;— Raspagem supragengival (de toda a boca de forma satisfatória) e IHO;— Reforço da IHO; sondagem interproximal de pelo menos uma das faces de todos os dentes presentes (sondagem acima de 4 mm encaminhar para o CEO). A sondagem deverá acontecer após a raspagem ter sido realizada na consulta anterior;— Adequação do meio bucal (fechar cavidades, realizar as exodontias necessárias e etc);— A Atenção em Periodontia especializada contempla a execução de aumento de coroa clínica em dentes com condições de serem restaurados na Atenção Primária de origem, com materiais existentes na rede.
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Atenção em Periodontia
03.01.01.004-8
Consulta de profissionais de nível superior na
Atenção Especializada (exceto médico)
03.07.03.001-6
Raspagem alisamento e polimento
supragengivais
Procedimento que engloba a remocao de indutos, placa bacteriana e cálculo dental supragengivais por meio da raspagem, alisamento e polimento de superficie
coronoradicular a cada seis elementos dentários.
Carteira de Serviços 111
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Atenção em Periodontia
0307030024Raspagem alisamento
subgengivais (por sextante)
Procedimento que engloba a remoção da placa bacteriana e cálculo dental subgengivais
por meio da raspagem e alisamento da superficie
radicular a cada seis elementos dentários.
0414020405 Ulotomia/ulectomiaIncisão ou remoção de tecido
gengival fibroso que esteja dificultando o irrompimento
dentário.
0414020162 Gengivoplastia (por sextante) (*)
Correção cirúrgica de excesso de tecido gengival
(hiperplasia gengival) de origem idiopática ou
medicamentosa com ou sem raspagem corono radicular.
0307030032Raspagem corono-
radicular (por sextante) (*)
Procedimento realizado na atenção especializada que tem por objetivo remoção
de placa bacteriana, cálculo dental por meio
da raspagem, alisamento e polimento da superfície
corono-radicular.
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Atenção em Periodontia
0204010187Radiografia peri-apical
interproximal (bite-wing)
Radiografia interproximal: exame realizado em filme
3cm x 4cm, onde registram-se imagens de coroas,
terço cervical das raízes e cristas ósseas alveolares dos elementos dentários. Dentre suas indicações,
destacam-se o diagnóstico de lesões cariosas e avaliação das cristas
ósseas. Periapical: exame
realizado em filme 3cm x 4cm, onde registram-se
imagens dos dentes e de seus tecidos de suporte.
Para uma adequada visualização, utilizam-se
técnicas como o método da bissetriz, do paralelismo e
outros especiais.
0414020081 Enxerto gengival(*)
Procedimento de remoção de tecido conjuntivo de
mucosa bucal (geralmente palato) para enxertia em
defeitos de perda gengival.
Carteira de Serviços 113
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Atenção em Periodontia
0414020375Tratamento cirúrgico
periodontal (por sextante) (*)
Cirurgia periodontal envolvendo ato cirúrgico
com anestesia local, corte, raspagem, alisamento, polimento da superfície
corono-radicular, sutura por sextante.
0307030024Raspagem alisamento
subgengivais (por sextante)
Procedimento que engloba a remoção da placa bacteriana e cálculo dental subgengivais
por meio da raspagem e alisamento da superficie
radicular a cada seis elementos dentários.
• Atenção em Estomatologia
• A avaliação estomatológica nos Centros Especializados não deve invalidar os esforços dos profissionais para o diagnóstico precoce de doenças bucais na Atenção Primária.• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar, por meio de exames complementares, citopatologia, biopsias e demais manobras necessárias para o diagnóstico precoce dos pacientes, bem como orientação e acompanhamento dos casos que necessitem de intervenção.• Os pacientes com lesão suspeitas de pré-malignidade ou malignidade deverão ser orientados sobre os dias e horários dos estomatologistas dos CEOs, para irem direto à unidade de referência sem agendamento prévio.• O paciente referenciado para diagnóstico especializado de lesões com potencial ou com suspeita de malignidade na boca deve ser acompanhado e, continuamente, sensibilizado para seu comparecimento aos locais de referência, desde a suspeita da lesão e comprovação do diagnóstico, assim como depois do eventual tratamento, a fim de possibilitar a preservação.
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Atenção em Estomatologia
03.01.01.004-8
Consulta de profissionais de nível superior na Atenção
Especializada (exceto médico)
02.01.01.052-6 Biopsia dos tecidos moles da boca
04.14.02.025-1 Remoção de cisto04.14.02.031-6 Selamento de fístula
cutânea odontogênica
04.14.02.029-.4Remoção de torus e
exostoses
Remoção cirúrgica e plástica óssea de hamartomas ósseos localizados em área chapeável que estejam impossibilitando
a confecção de próteses dentárias.
04.04.02.009-7 Excisão e sutura de lesão de boca
04.04.02.010-0 Excisão em cunha do lábio
Excisão de lesão benigna e maligna do lábio em cunha.
02.01.01.023-2Biopsia de glândula
salivarRetirada de fragmentos de
tecido de glândula salivar para exame histopatologico.
04.14.02.026-0Remoção de corpo estranho da região buco-maxilo-facial
Carteira de Serviços 115
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
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Atenção em Cirurgia Oral Menor
Principais Procedimentos Inerentes ao Serviço
• Apicetomia e obturação retrógrada;• Cirurgia de dentes inclusos/semi-inclusos – priorizar casos com sintomatologia;• Frenectomia lingual (independente da idade do usuário);• Osteotomia corretiva;• Cirurgia de tecidos duros e moles (tórus palatino e mandibular, cistos, outros);• Cirurgia pré-protética;• Demais procedimentos cirúrgicos de média complexidade odontológica, exceto os indicados para ambiente hospitalar (**);• Exodontia múltipla com alveoloplastia para hemi-arco(*).
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
03.01.01.004-8Consulta de
profissionais de nível superior na Atenção
Especializada
03.07.01.005-8 Tratamento de nevralgias faciais(*)
Tratamento medicamentoso das dores orofaciais,
principalmente trigeminais, com evolução clínica quinzenal e controle
hematológico.
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs04.01.01.008-2 Frenectomia(*)
04.04.02.003-8Correção cirúrgica de
fístula oronasal(*)Consiste em tratamento de
fístulas oronasais/orosinusais adquiridas.
04.04.02.005-4Drenagem de
abscesso da boca e anexos(*)
Consiste na realização de drenagem simples da boca e
anexos.
04.04.02.008-9Excisão de rânula ou
fenômeno de retenção salivar(*)
Remoção de lesões de retenção de muco, com
mucocele ou rânula.
04.04.02.009-7Excisão e sutura de
lesão de boca(*)
Procedimento cirúrgico sob anestesia local para remoção
de lesões malignas e benignas de tecido mole.
04.04.02.010-0 Excisão em cunha do lábio(*)
Excisão de lesão benigna e malígna do lábio em cunha.
04.04.02.012-7 Exérese de cisto odontogênico(*)
04.14.01.001-9 Contenção de dentes por splintagem(*)
04.14.01.008-6 Redução cruenta de fratura alvéolo(*)
04.14.01.017-5 Redução incruenta de fratura alvéolo(*)
04.14.02.023-5Reconstrução parcial
do lábio traumatizado(*)
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs04.14.02.025-1 Remoção de cisto(*)
04.14.02.026-0Remoção de corpo estranho da região
buço(*)
04.14.02.029-4Remoção de torus e
exostoses(*)
Remoção cirúrgica e plástica óssea de hamartomas ósseos localizados em área chapeável que estejam impossibilitando
a confecção de próteses dentárias.
04.14.02.030-8Retirada de material de síntese óssea/ dentária
(*)
04.14.02.032-4 Sinusotomia maxilar unilateral(*)
04.14.02.040-5 Ulotomia / ulectomia(*)Incisão ou remoção de tecido
gengival fibroso que esteja dificultando o irrompimento
dentario.
04.14.02.003-0Aprofundamento de
vestíbulo por hemi-arcada(*)
Correção cirúrgica de alterações de área chapeável
com perda de altura do vestíbulo principalmente
por reabsorção do rebordo alveolar.
04.14.02.001-4Alveolotomia /
alveolectomia por arcada(*)
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Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
04.14.02.004-9Correção de bridas
musculares(*)
Incisão cirúrgica para correção do posicionamento
da musculatura existente entre a mucosa da bochecha
e a borda da gengiva.
04.14.02.005-7
Correção de irregularidades de rebordo alveolar(*)
Correção e regularização de área chapeável para confecção de próteses
dentárias por meio da da remoção de espículas
ósseas que dificultam a reabilitação protética do paciente desdentado ou
que esteja causando dor ao paciente.
04.14.02.006-5Correção de
tuberosidade do maxilar(*)
Procedimento de plastia óssea e de tecido mole
da região de tuberosidade maxilar para confecção de
prótese dentária.
04.14.02.007-3 Curetagem periapical(*)Tratamento cirúrgico de
periápice dentário nos casos de lesões apicais em que o tratamento endodôntico nao
é resolutivo.
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
04.14.02.009-0Enxerto ósseo de área doadora intrabucal(*)
Procedimento com finalidade reabilitadora estética e
funcional para possibilitar a reabilitação dentária com
implantes ou prótese dentária.04.14.02.010-3 Excisão de cálculo de
glândula salivar(*)
04.14.02.011-1Excisão de glândula
submandibular / submaxilar / sublingual(*)
04.14.02.014-6Exodontia múltipla com
alveoloplastia para hemi-arco(*)
Remoção múltipla de restos radiculares ou de dentes com exodontia indicada por cárie
ou periodontites crônicas (principalmente em casos
de tratamento radioterápico posterior).
04.14.02.017-0 Glossorrafia(*) Consiste na realização de suturas de ferimentos da
lingua.
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
04.14.02.020-0 Marsupialização de cistos e pseudocistos(*)
Tratamento cirúrgico com finalidade também diagnóstica
das lesões císticas do complexo maxilofacial e tem
como objetivo descomprimir a lesão promovendo a redução do volume total da lesão para posterior enucleação ou não.
04.14.02.021-9Odontosecção / radilectomia / tunelização(*)
Procedimento cirúrgico periodontal objetivando
eliminar problemas que afetam as furcas ou comprometem
uma ou mais raizes sem que a exodontia esteja indicada.
04.14.02.022-7 Reconstrução de sulco gengivo-labial(*)
04.14.01.021-3 Redução incruenta de luxação de ATM(*)
04.14.02.024-3Reimplante e
transplante dental por elemento(*)
Redução cirúrgica da avulsão dental acidental seguida
de splintagem dos dentes acometidos. Também para
procedimentos de transplante autógeno de dentes com finalidade ortodôntica ou
para reabilitação de perdas dentárias.
Carteira de Serviços 121
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
04.14.02.027-8Remoção de dente
retido (incluso ou impactado)
(*)
Procedimento cirúrgico de remoção de dentes que permaneceram retidos
em nível ósseo, mucoso ou impactado em dentes
vizinhos, mesmo após o seu período normal de erupção.
04.14.02.028-6 Remoção de foco residual(*)
04.14.02.031-6Selamento de fístula cutânea odontogênica(*)
04.14.02.034-0Tratamento cirúrgico
de fístula intra / extra-oral(*)
04.14.02.035-9
Tratamento cirúrgico de hemorragia buco-dental(*)
Consiste na realização de curetagem, compressão
local e sutura para conter a hemorragia, podendo
complementar com prescrição medicamentosa
e solicitação de exames laboratoriais hematológicos.
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
04.14.02.036-7Tratamento cirúrgico para tracionamento
dental(*)
Procedimento cirúrgico para exposição de
coroas dentárias em dentes retidos em suas
diversas finalidades.
04.14.02.038-3Tratamento de
alveolite(*)
Consiste na irrigação e curetagem com
aplicação de curativo medicamentoso em
alvéolos dentários com cicatrização tardia.
04.14.02.039-1Tratamento
emergencial para redução de fratura alvéolo-dentária(*)
• Atenção em Ortodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos ortodônticos de pacientes com necessidade já diagnosticada, porém serão avaliados dentro do critério de elegibilidade.• Serão aceitas (elegíveis) crianças de 6 a 10 anos somente em fase de dentição mista, com as seguintes necessidades (critérios de elegibilidade):• Manutenção de espaço por perda precoce de dente decíduo;• Manutenção de espaço por perda de dente permanente;• Mordida aberta anterior por hábito;• Mordida cruzada posterior;
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Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
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• Mordida cruzada anterior, não estrutural;• Diastema interincisal;• Atresia maxilar;• Recuperação de pequenos espaços perdidos.
• Os casos de manutenção de espaço serão considerados prioridades e deverão estar identificados com a palavra PRIORIDADE na solicitação da consulta de avaliação (SISREG).• Unidades que possuem RX, nos casos de necessidade de confecção de mantenedores de espaço, devem encaminhar os pacientes com radiografia periapical inicial.
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
03.01.01.004-8Consulta de
profissionais de nível superior na atenção
(exceto médico)
07.01.07.001-3Aparelho Fixo Bilateral
para fechamento de diastema
(8 a 110 anos)
Aparelho fixo utilizado para fechamento de espaço
anormal entre os dentes.BPAI
07.01.07.002-1Aparelho Ortodôntico
Removível (7 a 110 anos)
Consiste na instalação de aparelho ortodôntico ou
ortopédico removível por arco dentário.
BPAI
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Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
07.01.07.006-4Mantenedor de espaço
( 2 a 15 anos)
Confecção de mantenedor de espaço fixo, barra
transpalatina, arco lingual de nance, botão de nance, botão de nance modificado,
banda alça, banda alça com tubo, coroa-alça,
guia de erupção, amec ou sistema tubo-barra.
07.01.07.007-2 Placa Oclusal ( 12 a 110 anos)
BPAI
07.01.07.008-0 Plano inclinado ( 4 a 110 anos)
Confecção de plano inclinado removível ou
fixo, individual ou de grupo de dentes, construído em
resina acrílica ou composta fotopolimerizavel, incluindo
ajustes e orientações iniciais
BPAI
03.07.04.004-6 Manutenção / Conserto de Aparelhos
Ortodônticos
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Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
03.07.04.012-7Manutenção /
Conserto de Aparelhos Ortodônticos/Ortopédicos
Procedimento realizado conforme necessidade
para avaliação, controle, orientação, ajuste, evolução
das etapas, ativação, inclusão, remoção e/
ou reposicionamento de acessório em aparelho
ortodôntico e ortopédico, fixo ou removível, além de consertos realizados. Deve ser registrado uma vez ao
mês.
Atenção em Prótese:• Reabilitação estética e funcional de pacientes desdentados totais ou parciais que apresentem rebordo alveolar que possibilite o assentamento de uma prótese;• Reembasamento da base acrílica de próteses totais ou parciais removíveis confeccionadas no serviço que perderam adaptação por remodelamento da área de suporte.
O Critérios de Referência:• Prótese Total: Paciente edêntulo superior, inferior ou ambos, com um mínimo de rebordo alveolar visível no modelo de estudo;
• Prótese Parcial Removível Provisória;• Paciente com ausência dentária na bateria labial superior e/ou inferior, livre de cárie e doença periodontal;• Paciente com dentes pilares (dentes adjacentes ao espaço protético) com uma relação de implantação óssea coroa / raiz de no mínimo 1:1 e com parte coronária restaurada.
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Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Critérios de Exclusão
• Pacientes com síndrome motora, psiquiátrica ou nervosa severa que impossibilite a tomada de impressão e a consequente confecção e uso da prótese;• Ausência de estrutura de suporte e sustentação para a instalação da peça protética.
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
03.01.01.004-8Consulta de
profissionais de nível superior na atenção
(exceto médico)
03.07.04.003-8Instalação e adaptação
de prótese dentária
Procedimento de instalação, adaptação e
acompanhamento inicial do aparelho protético.
03.07.04.007-0Moldagem dento-
gengival para construção de prótese
dentária
Procedimentos de planejamento, preparos dentários e moldagem.
03.07.04.008-9Reembasamento e conserto de prótese
dentária
Reembasamento e conserto de prótese dentária tanto em laboratório quanto em
clínica.07.01.07.009-9 Prótese parcial
mandibular removível07.01.07.010-2 Prótese parcial maxilar
removível
Carteira de Serviços 127
Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs07.01.07.012-9 Prótese Total
mandibular07.01.07.013-7 Prótese Total maxilar
• ATRIBUIÇÕES / COMPETÊNCIAS:Unidade Executante / Centro de Especialidades Odontológicas (CEO)
• Cabe ao chefe CEO, ou seu substituto imediato, a confecção do relatório bimestral de absenteísmo disponibilizado pela Coordenação de Saúde Bucal (CSB), enviando cópia para a própria CSB, para os Dentistas Reguladores e para os Assessores de Saúde Bucal da sua Área Programática. • Cabe ao chefe CEO manter o dentista regulador (RT) informado sobre as unidades solicitantes com maior percentual de pacientes faltosos.• Cabe ao chefe CEO, junto ao Diretor da Unidade, “bloquear” a agenda do profissional especialista, em tempo hábil, no caso de férias/LE, ou outro tipo de impedimento, comunicando as alterações ao dentista regulador de sua Área Programática.
• Cabe ao chefe CEO informar ao dentista regulador as alterações emergenciais nas agendas dos profissionais, redirecionar/realocar os pacientes para outros especialistas da própria unidade ou, minimamente, acolher adequadamente o paciente no dia de seu comparecimento.• Cabe ao chefe CEO alimentar, SEMANALMENTE, o sistema SISREG com número chave dos pacientes que compareceram na primeira consulta especializada (AGENDA-CONFIRMA).
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Outros procedimentos realizados nas Policlínicas
Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Educação em saúde 01.01.01.002-8
Atividade educativa / orientação em
grupo na Atenção Especializada
Consiste nas atividades educativas sobre ações
de promoção e prevenção à saúde desenvolvidas em grupo. Recomenda-se o mínimo de 10 (dez)
participantes, com duração mínima de 30 (trinta)
minutos. Deve-se registrar o número de atividades
realizadas por mês.
Procedimentos clínicos
03.01.10.001-2Administração de medicamentos na
Atenção Especializada
Consiste no ato de administrar medicamentos, por paciente, independente
da quantidade de medicação administrada, prescritos nas
consultas/atendimentos, incluindo as consultas/
atendimentos realizadas no domicilio.
03.01.10.003-9 Aferição de pressão arterial
Este procedimento destina-se a aferição da
pressão arterial quando não faz parte da consulta.
Carteira de Serviços 129
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos clínicos
03.01.10.010-1 Inalação / nebulizaçãoProcedimento de
inaloterapia/nebulização, que inclui medicamentos.
03.01.10.005-5 Cateterismo vesical de demora
Introducão, com técnica asséptica, de um catéter
estéril na bexiga, por meio da uretra, com o objetivo de drenar a urina em situações de incompetência vesical e
incontinência urinária.
03.01.10.004-7Cateterismo vesical de
alivio
Introdução, com técnica asséptica, de um catéter
estéril na bexiga, por meio da uretra, com o objetivo de
drenar a urina.
03.01.01.007.2Consulta médica
na Atenção Especializada
Consulta realizada por médico em unidade de saúde especializada.
Utilizar o CBO da especialidade.
03.01.01.004-8
Consulta de profissionais de nível superior na Atenção
Especializada (exceto médico)
Utilizar o CBO da categoria profissional.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos clínicos
Consulta de pré-natalConsulta realizada por
profissional médico especializado em
obstetrícia para gestação de risco.
03.01.01.012-9 Consulta puerperal
Consulta no puerpério para pacientes que
apresentaram gestação de risco e tiveram seu pré-natal realizado na
policlínica.
Acompanhamento compartilhado com a Atenção
Primária.
03.01.04.002-8
Atendimento clinico para indicação, fornecimento e
inserção do dispositivo intra-uterino (DIU)
Consiste em exame clinico ginecológico, com assepsia, histerometria, fornecimento, inserção e controle imediato do
dispositivo intra-uterino.
Atuar como referência para capacitação de profissionais da
Atenção Primária.
03.03.08.001-9 Cauterização química de pequenas lesões
03.03.08.002-7Desbastamento de calosidade e/ou mal
perfurante03.03.08.003-5 Esfoliação química
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Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em ortopedia
03.03.09.001-4Artrocentese de
grandes articulações
Procedimento que consiste na introdução de equipamento asséptico no interior de uma articulação
para fins diagnósticos (biopsia, coleta de
material para cultura) e/ou terapêutico (infusão intra-articular de algum
fármaco).
03.03.09.003-0
Infiltração de substância em
cavidade sinovial (articulação, bainha
tendinosa)
Procedimento que consiste na introdução de equipamento asséptico no interior de uma articulação, bainha sinovial ou bursa, com a infusão de fármaco para fins diagnósticos e/ou terapêuticos (anestésico,
corticoide, contraste).
03.03.09.007-3Revisão com troca de aparelho gessado em
membro inferior
Procedimento que consiste no tratamento continuado
de fraturas, lesões tendinosas e/ou lesões
ligamentares, com troca de aparelho gessado.
Nas Policlínicas que possuem Sala
de Gesso.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em ortopedia
03.03.09.009-0Revisão com troca de aparelho gessado em
membro superior
Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, lesões tendinosas e/ou lesões ligamentares com troca de aparelho gessado.
Nas policlínicas que possuem sala de gesso.
03.03.09.020-0
Tratamento conservador de fratura
em membro inferior com imobilização
Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas do membro inferior, podendo estar associada
a lesões tendinosas e/ou lesões ligamentares.
Aparelho gessado.
Nas policlínicas que possuem sala de gesso.
03.03.09.014-6Tratamento
conservador de fratura de costelas
Procedimento que consiste no tratamento não-invasivo
de fraturas em arcos costais, podendo, para fins de
analgesia ou redução, haver a instalação de imobilização.
Nas policlínicas que possuem sala de gesso.
03.03.09.022-7
Tratamento conservador de fratura em membro superior
com/ imobilização
Procedimento que consiste no tratamento continuado de
fraturas, incluindo as com lesões tendinosas e/ou ligamentares
associadas, com a instalação de aparelho gessado.
Nas policlínicas que possuem sala de gesso.
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Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em ortopedia
03.03.09.026-0
Tratamento conservador de
lesão de mecanismo extensor dos dedos
Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão do mecanismo
extensor dos dedos, incluindo a instalação de imobilização e/ou
órtese, com as devidas manipulações, se for o caso.
Nas policlínicas que possuem sala de gesso.
03.03.09.028-6
Tratamento conservador de lesão
ligamentar em membro com imobilização
Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão ligamentar em membros, incluindo a
instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso.
Nas policlínicas que possuem sala de gesso.
03.03.09.020-0
Tratamento conservador de fratura
em membro inferior com imobilização
Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas do membro inferior, podendo estar associada
a lesões tendinosas e/ou lesões ligamentares,
aparelho gessado.
Nas policlínicas que possuem sala de gesso.
03.03.09.014-6Tratamento
conservador de fratura de costelas
Procedimento que consiste no tratamento não-invasivo
de fraturas em arcos costais, podendo, para fins de
analgesia ou redução, haver a instalação de imobilização.
Nas policlínicas que possuem sala de gesso.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em ortopedia
03.03.09.022-7
Tratamento conservador de fratura em membro superior
com imobilização
Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, incluindo as
com lesões tendinosas e/ou ligamentares associadas,
com a instalação de aparelho gessado.
Nas policlínicas que possuem sala
de gesso.
03.03.09.026-0Tratamento
conservador de lesão de mecanismo extensor dos dedos
Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão do mecanismo
extensor dos dedos, incluindo a instalação de imobilização e/ou
órtese, com as devidas manipulações, se for o caso.
Nas policlínicas que possuem sala
de gesso.
03.03.09.028-6
Tratamento conservador de lesão
ligamentar em membro com imobilização
Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão ligamentar em membros, incluindo a
instalação de imobilização e/ou órtese, com as
devidas manipulações, se for o caso.
Nas policlínicas que possuem sala
de gesso.
Carteira de Serviços 135
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Outros procedimentos realizados por
profissionais de nível superior
03.01.04.003-6 Terapia em grupo
Atividade profissional executada por profissional de
nível superior em grupo de pacientes (grupo operativo; terapêutico), composto por no mínimo 05 (cinco) e no
máximo,15 (quinze) pacientes, com duração média de 60
(sessenta) minutos, realizado por profissional com formação
de atendimento.
03.01.04.004-4 Terapia individual
Atividade profissional terapêutica individual,
com duração média de 60 (sessenta) minutos, realizada por profissional com formação para utilizar esta modalidade
de atendimento.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos diagnósticos em
ginecologia/obstetrícia/mastologia
02.01.01.050-0 Biopsia de vagina02.01.01.051-8 Biopsia de vulva
02.01.01.058-5 Punção aspirativa de mama por agulha fina
Procedimento indicado não só para as displasias, mas principalmente na suspeita
de neoplasia malígna (c50) e para diagnóstico de neoplasia
benígna (d24), que comumente se apresentam como lesão única. O resultado do exame citológico pode, em uma minoria de casos,
não ser de malignidade.
02.01.01.066-6 Biopsia do colo uterino.
Consiste de procedimento cirúrgico ambulatorial, sob
anestesia local, indicado para o diagnóstico de lesão mamária
impalpável ou palpável com mais de 02 (dois) cm, com suspeita de câncer que utiliza agulha grossa, específica, descartável, acoplada
a pistola dedicada a esta finalidade e fornece fragmentos tissulares (04, no minimo), para
exame histopatologico, cujo resultado do exame patológico
pode, em uma minoria de casos, não ser de malignidade.
Carteira de Serviços 137
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos diagnósticos em
ginecologia/obstetrícia
02.11.04.002-9 Colposcopia
Colposcopia: consiste em exame do colo do útero e das paredes vaginais; vulvoscopia: consiste em exame da vulva, ou seja, da parte externa da genitália feminina. Ambos
exames são realizados com um aparelho denominado
colposcópio – que possui uma lupa e, assim, aumenta várias
vezes a imagem, permitindo ao médico notar lesões que não
são visíveis a olho nu.
02.01.02.003-3Coleta de material para exame citopatológico
de colo uterino
Consiste na coleta de material, para exame citopatológico, em
estabelecimentos de saúde que não possuam laboratório de citopatologia (com garantia
de transporte adequado do material para outro
estabelecimento).02.05.01.005-9 Ultra-sonografia
doppler de fluxo obstétrico
02.11.04.006-1 Tococardiografia anteparto
Procedimento para verificar vitalidade fetal.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição ObsProcedimento
diagnóstico em hanseníase
02.01.02.002-5Coleta de linfa para
pesquisa de m. Leprae
Coleta de material material
02.01.02.004-1Coleta de material para
exame laboratorial
Consiste na coleta de material para exame de laboratório, realizada por profissional
capacitado, fora da unidade laboratorial (em posto de coleta),
com garantia de transporte adequado do material para o
laboratório.02.01.02.005-0 Coleta de sangue para
triagem neonatalRealização de exames
laboratoriaisGrupo 02
Subgrupo 02Diagnóstico em
laboratóriode análises clínicas
Exames realizados de acordo com a complexidade do
laboratório.
Realização de exames radiológicos e
ultrassonográficos
Grupo 02 Subgrupo 04
Diagnóstico em radiologia
Grupo 02 Subgrupo 05
Forma de organização 02
Diagnóstico por ultrassonografia
Realização de exames endoscópicos 02.09.01.003-7 Esofagogastroduodenoscopia
Consiste na avaliação endoscópica preferencialmente dos três segmentos, podendo
ser utilizada para exame de um ou mais segmentos.
Carteira de Serviços 139
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos diagnósticos em
oftalmologia
02.11.06.010-0 FundoscopiaAvaliação do fundo de
olho realizada com ou sem dilatação pupilar.
02.11.06.025-9 Tonometria Aferição da pressão intraocular.
Procedimentos diagnósticos em fonoaudiologia e
otorrinolaringologia
02.11.07.021-1 Logoaudiometria (LDV-IRF-LRF)
Consiste na realização de testes de reconhecimento de fala que compreendem:
limiar de detecção de voz (ldv), índice de
reconhecimento de fala (irf) e limiar de reconhecimento de
fala (lrf).02.11.07.014-9 Emissões otoacústicas
evocadas para triagem auditiva
02.11.07.020-3 Limitanciometria
Consiste em: timpanometria, complacência estática,
medida do reflexo estapedio e pesquisa do recrutamento
de metz.
02.11.07.002-5Audiometria de reforço
visual (via aérea / óssea)
Consiste na realização de audiometria tonal (via aérea/óssea) com reforço visual.
02.11.07.004-1Audiometria tonal limiar
(via aérea / óssea)Consiste na realização de audiometria tonal por via aérea e por via óssea.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos diagnósticos em fonoaudiologia e
otorrinolaringologia
02.11.07.005-0 Avaliação auditiva comportamental
02.11.07.006-8Avaliação de
linguagem escrita / leitura
02.11.07.007-6Avaliação de
linguagem oralConsiste na avaliação da linguagem oral interativa,
expressiva e compreensiva.
02.11.07.008-4Avaliação miofuncional
de sistema estomatognático
Consiste nos exames dos órgãos fonoarticulatórios e das funções: respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala.
Procedimentos cirúrgicos
04.01.01.001-5Curativo Grau II com ou sem debridamento
Tratamento de lesão aberta, em que há grande área de tecido afetado nos
aspectos de extensão, profundidade e exsudato
(grau II), com a finalidade de promover cicatrização, evitar
contaminação e/ou tratar infecção, necessitando de cuidados mais complexos.
Carteira de Serviços 141
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos cirúrgicos
04.01.01.002-3Curativo Grau I com ou
sem debridamento
Tratamento de lesão aberta, caracterizada por pequena área de tecido afetado nos
aspectos de extensão, profundidade e exsudato (grau I), com a finalidade de promover cicatrização, evitar contaminação e/ou tratar infecção. Realizado
em serviços de saúde e no ambiente domiciliar.
04.01.01.004-0 Eletrocoagulação de lesão cutânea
Ate 05 (cinco) lesões.
04.01.01.005-8Excisão de lesão e/ou sutura de ferimento da pele anexos e mucosa
04.01.01.006-6
Excisão e/ou sutura simples de pequenas lesões / ferimentos de pele / anexos e
mucosa
04.01.01.007-4Exerese de tumor de pele e anexose / cisto
sebáceo / lipoma
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos cirúrgicos
04.01.01.009-0Fulguração /
cauterização química de lesões cutâneas
Ate 05 (cinco) lesões.
04.01.01.011-2 Retirada de corpo estranho subcutâneo
04.01.01.012-0 Retirada de lesão por shaving
Ate 05 (cinco) lesões.
04.04.01.027-0 Remoção de cerúmen de conduto auditivo externo uni/bilateral
04.04.01.007-5 Drenagem de furúnculo no conduto auditivo
externo
Carteira de Serviços 143
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitação física
Grupo 03 Subgrupo 02
Fisioterapia Procedimentos fisioterapêuticos.
Policlínicas com centro
especializado em reabilitação (CER) com reabilitação
física.
Serviço 135Classificação 003
03.01.07.010-5
Atendimento/acompanhamento
intensivo de paciente em reabilitação física
1 turno paciente/dia 15 atendimentos/mês
Consiste no atendimento por equipe multiprofissional
especializada em reabilitação nas deficiências físicas
(motora e sensório motora) em regime de um turno.
Compreende um conjunto de atendimentos individuais e/ou em grupo realizados por
equipe multiprofissional.
03.01.07.012-1
Tratamento intensivo de paciente em
reabilitação física
1 turno paciente/dia20 atendimentos/mês
Consiste no atendimento por equipe multiprofissional e
multidisciplinar especializada reabilitação nas deficiências físicas (motoras e sensórias
motoras), em regime de 1 turno. Compreende um conjunto
de atendimentos individuais e/ ou em grupos realizados
por equipe multiprofissional e multidisciplinar. Inclui, quando
necessário, a prescrição, avaliação, adequação,
treinamento e acompanhamento da dispensação de órteses,
próteses e/ou meios auxiliares de locomoção e orientação
familiar.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitação física
0.30.10.700-24
Acompanhamento de paciente em reabilitação em comunicação
alternativa
Destina-se ao treinamento para utilização de recursos
alternativos de comunicação, visando à aquisição de
habilidades que favoreçam a reinserção social.
Policlínicas com centro
especializado em reabilitação
(CER) com reabilitação
física.
Serviço 135Classificação 003
03.01.07.008-3
Atendimento em oficina terapêutica
I para portador de necessidades
especiais(por oficina)
03.01.07.009-1
Atendimento em oficina terapêutica
II para portador de necessidades
especiais(por oficina)
Atendimento realizado em grupo (mínimo de 05, máximo de 15 pessoas),
por equipe multiprofissional. Estão incluídas todas as
ações inerentes. O registro deve ser por número de oficinas realizadas/mês.
Carteira de Serviços 145
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitaçãointelectual
03.01.07.007-5
Atendimento / acompanhamento
de paciente em reabilitação do
desenvolvimento neuropsicomotor
Destina-se a avaliação, estimulação e orientação
relacionadas ao neurodesenvolvimento do
paciente.
Policlínicas com centro
especializado em reabilitação (CER) com reabilitação
intelectual.
Serviço 135Classificação 002
03.01.07.006-7
Atendimento / acompanhamento
em reabilitação nas multiplas deficiências
Atendimento multiprofissional que consiste na adaptação de
recursos ópticos e não-ópticos no
desenvolvimento de habilidade para a execução de atividades
de vida diáriae estimulação precoce para favorecer o desenvolvimento
global do paciente commúltiplas deficiências.
03.01.07.002-4
Acompanhamento de paciente em reabilitação em comunicação
alternativa
Destina-se ao treinamento para utilização de recursos
alternativos de comunicação, visando à aquisição de
habilidades que favoreçam a reinserção social.
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitação auditiva
02.11.07.009-2Avaliação para diagnóstico de
deficiência auditiva
Pacote de AvaliaçãoConsultas em
Otorrinolaringologia/ Fonoaudiologia/Psicologia/
Assistência Social
Policlínicas com centro
especializado em reabilitação
(CER) com reabilitação
auditiva.
Serviço 135Classificação 005
02.11.07.010-6Avaliação para
diagnóstico diferencial de deficiência auditiva
Consiste na realização de consulta otorrrinolaringológica;
avaliação fonoaudiológica dos aspectos da linguagem
e avaliação audiológica; avaliação pediátrica e avaliação neurológica;
atendimento do serviço social e avaliação psicológica em
paciente menor de três anos ou em paciente com afecções
associadas (neurológicas, psicológicas, síndromes
genéticas, cegueira, visão subnormal) ou perdas
unilaterais, e ainda para os pacientes referenciados
dos serviços de menor complexidade.
Carteira de Serviços 147
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitação auditiva
02.11.07.029-7
Reavaliação diagnóstica de
deficiência auditiva em paciente maior de
3 (três) anos
Policlínicas com centro especializado em
reabilitação (CER) com reabilitação auditiva.
Serviço 135Classificação 00502.11.07.023-8 Pesquisa de fístula
perilinfática
02.11.07.002-5Audiometria de reforço
visual (via aérea / óssea)
Consiste na realização de audiometria tonal
(via aérea/óssea) com reforço visual.
Policlínicas com centro especializado em
reabilitação (CER) com reabilitação auditiva.
Serviço 135Classificação 010
02.11.07.004-1Audiometria tonal limiar
(via aérea / óssea)Consiste na realização de audiometria tonal
por via aérea e por via óssea.
02.11.07.003-3Audiometria em
campo livre
Consiste na realização de audiometria em campo livre com
pesquisa do ganho funcional
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitação auditiva
02.11.07.021-1Logoaudiometria (LDV-IRF-LRF)
Consiste na realização de testes de reconhecimento
de fala que compreendem: limiar de detecção de voz (LDV),
índice de reconhecimento de fala (IRF), limiar de reconhecimento de fala
(LRF). Policlínicas com centro especializado
em reabilitação (CER) com
reabilitação auditiva.
Serviço 135Classificação 010
02.11.07.014-9
Emissões otoacústicas evocadas transitoriais
e produtos de distorção (EOA)
Consiste na realização do exame de emissões otoacústica evocadas
transientes ou por produto de distorção.
02.11.07.016-5Estudo topodiagnóstico
da paralisia facial
02.11.07.020-3 Imitanciometria
Consiste em: timpanometria,
complacência estática, medida do reflexo
estapédio e pesquisa do recrutamento de metz.
02.11.07.019-0 Gustometria
Carteira de Serviços 149
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitação auditiva
02.11.07.025-4 Pesquisa de pares cranianos
Policlínicas com centro especializado em
reabilitação (CER) com reabilitação auditiva.
Serviço 135Classificação 010
02.11.07.028-9 Prova de função tubária
02.11.07.032-7 Testes acumétricos(Diapasão)
02.11.07.033.-5Testes auditivos supraliminares
Consiste na realização dos testes de tone
Decay, Sisi e Fowler.
02.11.07.031-9Seleção e Verificação de Benefício do AASI
Consiste na realização da pré-moldagem e confecção do molde auricular
personalizado. Seleção das características eletroacústicas do aparelho e testes
para verificação do benefício fornecido
pelo AASI. Mínimo de três marcas diferentes.
03.01.07.011-3Terapia
fonoaudiológica individual
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitação auditiva
03.01.07.003-2
Acompanhamento de paciente para
adaptação de aparelho de amplificação sonora
Individual (AASI) uni/bilateral
Policlínicas com centro especializado em
reabilitação (CER) com reabilitação auditiva.
Serviço 164Classificação 005
07.01.03.001-1
Aparelho de amplificação sonora
individual (AASI) externo de condução óssea convencional
tipo A
07.01.03.002-0
Aparelho de amplificação sonora
individual (AASI) externo de condução óssea retroauricular
Tipo A
07.01.03.003-8Aparelho de
amplificacao sonora individual (AASI)
externo intra-auricular Tipo A
07.01.03.004-6Aparelho de
amplificacao sonora individual (AASI)
externo intra-auricular Tipo B
Carteira de Serviços 151
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitação auditiva
07.01.03.005-4Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)
externo intra-auricular Tipo C
Policlínicas com centro
especializado em reabilitação (CER) com reabilitação
auditiva.
Serviço 164Classificação 005
07.01.03.006-2 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo intracanal Tipo A
07.01.03.007-0 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo intracanal Tipo B
07.01.03.008-9 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo intracanal Tipo C
07.01.03.009-7 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo microcanal tipo A
07.01.03.010-0 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)
externo microcanal Tipo B
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitação auditiva
07.01.03.011-9Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)
externo microcanal Tipo C
Policlínicas com centro especializado em
reabilitação (CER) com reabilitação auditiva.
Serviço 164Classificação 005
07.01.03.012-7Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)
externo retroauricular Tipo A
07.01.03.013-5Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)
externo retroauricular Tipo B
07.01.03.014-3Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)
externo retroauricular Tipo C
07.01.03.015-1 Molde auricular (reposição)
07.01.03.016-0Reposição de AASI
externo de condução óssea convencional
Tipo A
07.01.03.017-8Reposição de AASI
externo de condução óssea retroauricular
Tipo A
Carteira de Serviços 153
Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitação auditiva
07.01.03.018-6Reposição de AASI
externo intra-auricular Tipo A
Policlínicas com centro
especializado em reabilitação (CER) com reabilitação
auditiva.
Serviço 164Classificação 005
07.01.03.019-4Reposição de AASI
externo intra-auricular Tipo B
07.01.03.020-8Reposição de AASI
externo intra-auricular Tipo C
07.01.03.021-6Reposição de AASI externo intra-canal
Tipo A
07.01.03.022-4 Reposição de AASI externo intra-canal
Tipo B
07.01.03.023-2 Reposição de AASI externo intra-canal
Tipo C
07.01.03.024-0Reposição de AASI externo micro-canal
Tipo A
07.01.03.025-9Reposição de AASI externo micro-canal
Tipo A
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Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs
Procedimentos em reabilitação auditiva
07.01.03.026-7Reposição de AASI externo micro-canal
Tipo C
Policlínicas com centro
especializado em reabilitação (CER) com reabilitação
auditiva.
Serviço 164Classificação 005
07.01.03.027-5Reposição de AASI
externo retroauricular Tipo A
07.01.03.028-3Reposição de AASI
externo retroauricular Tipo B
07.01.03.029-1Reposição de AASI
externo retroauricular Tipo C
07.01.03.032-1 Sistema de frequência modulada pessoal
07.01.03.030-5Manutenção/
adaptação de OPM auditiva
Carteira de Serviços 155
Atenção Secundária - Policlínicas Bibliografia
Biografia
Bibliografia:
Arthur C. Fleischer e Donna M. Kepple. Atlas de ultra-sonografia
Caderno de Atenção Primária nº29, Ministério da Saúde, 2010.
Controle do Câncer de Mama – Documento de Consenso, Ministério da Saúde /INCA,2004.
Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, Ministério da Saúde/ INCA,2011
Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Estimativa 2014. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014. www.inca.gov.br
Manual de Ginecologia da FEBRASGO
Manual do Ministério da Saúde
Santos Editora, 2ª Edição – 1.998.
Transvaginal. J.B. Lippincott Company, Philadelphia. Livraria