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Superintendência de Atenção Primária Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas 1ª edição 2015

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Superintendência de Atenção Primária

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

1ª edição

2015

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PrefeitoEduardo Paes

Secretário Municipal de SaúdeDaniel Soranz

Subsecretário Geral de Gestão Estratégica e Integração da Redes de SaúdeJosé Carlos Prado JuniorSubsecretária de Atenção Primária, Vigilância e Promoção de Saúde Betina Durovni

Superintendente de Atenção Primária em Saúde Guilherme Wagner

Coordenação TécnicaEliane Moreno WaikFabíola Andrade RodriguesMárcia Faria PereiraMárcia dos Santos GameiroRafaella Peixoto da Silva Oliveira

Revisão TécnicaCarlos José Borges OrnelasCláudia Ramos Marques da Rocha Fernanda Prudêncio da SilvaGermana Périssé de AbreuJorge Eduardo PioLuciana de Oliveira da SilvaMaria Cristina Nascimento BarrosMaria de Fátima EnesPatrícia DurovniRilza Beatriz Gayoso de AzeredoRoberta Azevedo CoelhoRosimere PeçanhaSérgio Luis Teixeira de AquinoSolange da Silva

ColaboraçãoChristiano Benedicto OttoniLeandro de Sant Ana AbalMárcia Pereira de MattosMaria Cristina de VasconcellosMaria Edéa GiovanniniMário Luiz Ferreira GomesNeise Conceição Ramos VillarRegina Célia Oliveira de MeloSonia Aquilino Castilho

Coordenação EditorialInaiara Bragante

DiagramaçãoVictor Soares Rodrigues Pereira

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Índice

O que é a Carteira de ServiçosConhecendo as policlínicasPoliclínicas Municipais do Rio de JaneiroCaracterísticas das policlínicasEquipe Profissional, O Processo de Trabalho, Estrutura da UnidadeSistema de Informação e Sistema de RegulaçãoOrganização dos serviçosAssistência farmacêuticaOrganização para situações de urgência / emergênciaSituações especiaisMaterial de emergência / Lista de medicamentos para Maleta de EmergênciaOrientações e fluxos de encaminhamentosFluxo para encaminhamento - Atenção Secundária

Atenção Especializada em Câncer de Cólo de ÚteroAmbulatórios de Ginecologia - Patologia CervicalFluxo para câncer de cólo de útero

Atenção Especializada em Câncer de mamaAtenção Especializada em MastologiaFluxo - Câncer de MamaProcedimentos previstos para as referências especializadas em mastologia

Atenção Especializada em Hepatites ViraisProcedimentos previstos para os ambulatórios de Hepatites Virais

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Atenção Especializada em HIV / AIDSProcedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV / AIDS

Atenção Especializada em Doenças CardiovascularesFluxograma de Acompanhamento e Tratamento de Insuficiência Cardíaca

Doença CoronáriaFluxograma para diagnóstico da Dor TorácicaFluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial CoronarianaProcedimentos previstos para os serviços de cardiologiaResumo das principais indicações dos exames cardiológicosResumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica

Atenção Especializada em Diabetes e outras EndocrinopatiasCritérios de encaminhamento para consulta com o EndocrinologistaCritérios de encaminhamento para consulta com o OftalmologistaCritérios de encaminhamento para consulta com o NefrologistaCritérios de encaminhamento para consulta com o CardiologistaCritérios de encaminhamento para consulta com o Pré-natal de alto riscoCritérios de encaminhamento para consulta com o Angiologista/Cirurgia VascularCritérios de encaminhamento para consulta com Terapia OcupacionalFluxograma do Atendimento no HipertireoidismoFluxograma do Atendimento no HipotireoidismoProcedimentos previstos para acompanhamento de pacientes com diabetese outras endocrinopatias pelos serviços especializados

Dermatologia GeralProcedimentos em Dermatologia Cirúrgica

Assistência Especializada em HanseníaseFluxo para Hansen

Esporotricose

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Leishmaniose Tegumentar Americana

Atenção Especializada em PneumologiaProcedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamentoFluxo TuberculoseFluxo AsmaFluxo DPOC

Atenção Especializada em GeriatriaFluxo Geriatria

Atenção Especializada em Saúde da MulherCritérios para EncaminhamentoIndicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal

Práticas Integrativas e ComplementaresQuem encaminhar?Por que encaminhar?

Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia

Centro de Especialidade Odontológica - CEOO que encaminhar?Para onde encaminhar Fluxo de encaminhamento para os CEOAtenção em Pacientes com Necessidades EspeciaisAtenção em Pacientes com EndodontiaAtenção em Pacientes com PeriodontiaAtenção em Pacientes com EstomatologiaAtenção em Pacientes com Cirurgia Oral MenorAtenção em Pacientes com OrtodontiaAtenção em Pacientes com PróteseAtribuições / competências

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Outros procedimentos realizados nas Policlínicas

Bibliografia

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Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?

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O que é a Carteira de Serviço das Policlínicas?É um documento norteador das ações de saúde na Atenção Secundária (média complexidade) oferecidas à população nas policlínicas do município do Rio de Janeiro.

O que é média complexidade?

A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. Está inserida na rede de atenção à saúde visando à integralidade das ações de saúde para a população.

O que é uma Policlínica?

As policlínicas constituem espaços de cuidado especializado, integrado à rede de atenção à saúde. Atuam como apoio especializado, complementando as ações da Atenção Primária em Saúde. Oferecem consultas especializadas médicas e não-médicas, pequenos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais, assim como suporte diagnóstico e terapêutico. Além do seu papel assistencial, as policlínicas devem ser espaço de educação permanente e referência para as equipes NASF, constituindo o principal suporte especializado para os TEIAS (Territórios Integrados de Atenção à Saúde).

Quem deve ler?

Todos os profissionais das unidades solicitantes e executantes: gestores e população.

Quem escreveu este guia?

Este guia é fruto de um processo coletivo de construção das Coordenações e Gerências da Superintendência de Atenção Primária (SAP), coordenações de Áreas Programáticas, direções e especialistas das policlínicas da Secretaria Municipal de Saúde.

1

1. Brasil, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de média e alta complexidade no SUS/ conselho Nacional de Secretarios de Saúde- Brasilia: CONASS, 20007.248 p. (Coleção Progestores – Para entender a Gestão do SUS,9)

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APS

Policlínica

PrestadoresInstituto

Hospital

Maternidade

Ambulatóriogeral

especializado Reabilitação

UPA

CAPS

Organização dos serviços

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CAP NOME DA UNIDADE SIGLA ENDEREÇO1.0 Policlínica ANTÔNIO RIBEIRO NETTO PARN AVENIDA TREZE DE MAIO, Nº 23 - CENTRO

2.2 Policlínica HELIO PELLEGRINO PHP RUA DO MATOSO, Nº 96 – PRAÇA DA BANDEIRA

3.1 Policlínica NEWTON ALVES CARDOZO PNAC RUA DOUTOR ANTONIO MONTEIRO, Nº 191 - ILHA DO GOVERNADOR

3.1 Policlínica JOSÉ PARANHOS FONTENELLE PJPF RUA LEOPOLDINA REGO, Nº 700 - PENHA

3.2 Policlínica RODOLPHO ROCCO PRR ESTRADA ADHEMAR BEBIANO, Nº 339 - DEL CASTILHO

4.0 Policlínica NEWTON BETHLEM PNB RUA BARÃO, Nº 259 - PÇA SECA - JACAREPAGUÁ

5.1 Policlínica MANOEL GUILHERME DA SILVEIRA FILHO

PMGSF AVENIDA RIBEIRO DANTAS, Nº 571- BANGU

5.2 Policlínica CARLOS ALBERTO NASCIMENTO PCAN PRAÇA MAJOR VIEIRA DE MELO, S/ Nº - CAMPO GRANDE

5.3 Policlínica LINCOLN DE FREITAS FILHO PLFF RUA ALVARO ALBERTO, Nº 601 – SANTA CRUZ

Conhecendo as Policlínicas

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Policlínicas da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro

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SERVIÇOS E ESPECIALIDADES PARN PHP PNAC PJPF PRR PNB PMGS PCAN PLFF

Acupuntura X X

Alergologia X X

Angiologia X X X X

Audiometria X X X X X X

Cardiologia X X X X X X X X X

Cardiotocografia X X

Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) X X X X X X X X

Centro Especializado em Reabilitação (CER) X X

Coleta de Patologia Clínica X X X X X X X X X

Curativos Complexos X X X X X X X X

Dermatologia X X X X X X X X X

Dermatologia Cirúrgica X X X X X X X

Dopplerfluxometria Obstétrica X X

Ecocardiograma X X X X

Eletrocardiograma X X X X X X X X X

Endocrinologia X X X X X X X

Ergometria X X

Farmácia X X X X X X X X X

Fisiatria X

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SERVIÇOS E ESPECIALIDADES PARN PHP PNAC PJPF PRR PNB PMGS PCAN PLFF

Fisioterapia X X X X XFonoaudiologia X X X X X X XGastroenterologia X X X X X X XGeriatria (Idoso Frágil) X X XGinecologia (Especializada) XHepatologia- Hepatites Virais X X X X XHomeopatia X X X X XInfectologia X X X X X XMastologia X X X XNefrologia X XNeurologia X X X X XNutrição X X X X X X X X XObesidade Infantil X XOftalmologia X X X X X X X XOrtopedia X X X XOtorrinolaringologia X X X X X X X X XPatologia Cervical CAF XPequenas Cirurgias X X X X XPé Diabético (Referência NASF) X X X X X X XPerfil Biofísico Fetal XPneumologia X X X X XPneumologia Asma Adulto X X X XPediatria (Adolescente) X

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SERVIÇOS E ESPECIALIDADES PARN PHP PNAC PJPF PRR PNB PMGS PCAN PLFF

Pneumologia Asma Infantil X X X X X XPólo de Raiva X XPrevenção de Incapacidades (hanseníase e diabetes) X X XPré-Natal de Risco X X XPsicologia X X X X X X X X XPsiquiatria X X X X X X X X XRadiologia X X X X X X XReflexologia X X XReumatologia X X X XServiço de Vigilância em Saúde X X XServiço Social X X X X X X X XTerapia Ocupacional X X X X X XTestagem Rápida Hepatites B e C X X X X X X X XTestagem Rápida HIV X X X X X X X XTestagem Rápida Sífilis X X X X X X X XTeste da Orelhinha X X XUltrassonografia X X X X X XUltrassonografia (Pré-Natal de Risco) X X X

Urologia X X X X

Vacinação X X X X X X X X

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Características das Policlínicas

Equipe Profissional

• As policlínicas deverão possuir ao menos 06 (seis) especialidades médicas e 03 (três) especialidades não-médicas, dentre elas: odontologia (CEO - Centro de Especialidades Odontológicas), nutrição, assistência social, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional além das obrigatórias enfermagem e farmácia.

O Processo de Trabalho

• Os processos de trabalho devem ser organizados de forma a haver integração, participação e senso de responsabilização de todos os profissionais. As unidades especializadas da Atenção Secundária são responsáveis pelo atendimento de pacientes agendados via SISREG, referenciados pela Atenção Primária.

• Após o atendimento, contrarreferenciar os usuários utilizando formulário próprio, com orientações, exames solicitados e plano terapêutico em consonância com as melhores evidências científicas e atendendo suas necessidades de saúde, atuando assim de forma contínua, compartilhando com a Atenção Primária a integralidade do cuidado. Esta orientação se aplica para atendimentos realizados pelas especialidades médicas e não-médicas.

• Além das ações assistenciais, a criação de vínculo com a Atenção Primária em Saúde se dará por meio de suporte às equipes NASF e na atuação das Policlínicas como locus de educação permanente.

• A sala de curativos, farmácia, administração de medicação, aferição de dados vitais, recepção e marcação de procedimentos/consultas (Núcleo Interno de Regulação-NIR) deverão estar disponíveis durante todo o período de funcionamento da policlínica.

• A sala de vacinas (onde houver) funcionará durante todo o período de atendimento da unidade.

Estrutura da Unidade

• As unidades deverão ter ambiente compatível com o bem-estar dos usuários e da equipe, com instalações físicas e equipamentos adequados e em quantidade suficiente para o bom funcionamento de todos os serviços; ter programação visual que facilite o trânsito e a orientação dos usuários e estar adaptada, permitindo acessibilidade à circulação dos usuários e acompanhantes.

• As policlínicas deverão facilitar ao usuário o registro de suas sugestões, criticas ou reclamações, disponibilizando livro, caixa de sugestões e outros. Os contatos da ouvidoria devem ser afixados nos quadros de avisos.

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Sistema de Informação

• As Policlínicas deverão contar com suporte de informática compatível com a transmissão de dados via banda larga.

• Os sistemas de informação disponíveis deverão ser alimentados regularmente.

• As Unidades deverão manter CNES e FPO (Ficha de Programação Orçamentária) atualizados.

Sistema de Regulação

• As unidades de Atenção Especializada deverão oferecer a totalidade das vagas de suas especialidades ao Sistema de Regulação - SISREG.

• As unidades de Atenção Especializada serão fundamentalmente executoras de procedimentos de média complexidade (policlínicas) e de média e alta complexidade (hospitais e institutos).

• As policlínicas são responsáveis pela confecção e gerenciamento de suas agendas no SISREG.

• As policlínicas devem acessar o Sistema de Regulação - SISREG - e contar com médico regulador que será o responsável técnico (RT) pelas ações de regulação e demais atividades relativas ao gerenciamento e avaliação dos encaminhamentos.

• As unidades da Atenção Primária de Saúde (solicitantes) deverão encaminhar os seus usuários via SISREG com todos os exames complementares (laboratoriais e de imagem) pertinentes, bem como descrição do agravo que motivou a solicitação ao especialista, no intuito de agilizar e qualificar os processos necessários para assegurar a resolutividade das ações de saúde. As policlínicas deverão se utilizar do portal www.subpav.org/notificareg para informar as não-conformidades dos encaminhamentos.

• O RT deverá seguir as normas e competências previstas na Carteira de Serviços de Regulação. Caberá ao RT da Atenção Secundária avaliar a adequação dos encaminhamentos feitos pela APS, produzindo relatório mensal das inadequações e do absenteísmo.

• O procedimento só será computado como “realizado” após ser confirmado no SISREG, evitando registro indevido de absenteísmo.

• Caso não seja possível realizar o atendimento, cabe à unidade executante reagendar e atender o paciente.

• Visando a redução do absenteísmo, é recomendável que as unidades executantes confirmem com o paciente agendado a sua consulta e/ou exame.

• Cabe às policlínicas o agendamento das consultas de retorno na própria unidade, quando necessária a continuidade do cuidado. Não encaminhar o paciente para a Atenção Primária para agendamento nestas situações.

• Os casos de dúvida ou dificuldade devem ser reportados à SUBPAV-REG por telefone ou e-mail que deverá estar afixado no NIR e na sala da direção da Unidade.

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Organização do Serviço

• Possuir Regimento Interno da Unidade (revisão bianual);

• Estabelecer Plano de Acolhimento segundo as Diretrizes de Humanização do Ministério da Saúde; • Estabelecer fluxo interno de recepção, abertura de prontuário, encaminhamento aos diversos setores, agendamento de retorno e/ou contrarreferência do usuário; • As policlínicas devem receber, em suas clínicas especializadas, pacientes referenciados pelas unidades de Atenção Primária. Não deve ocorrer absorção por demanda espontânea para atendimento especializado;

• Os agendamentos deverão ocorrer com hora marcada, respeitando-se o tempo preconizado para cada procedimento;

• Os retornos agendados deverão respeitar os protocolos preconizados. Sempre que houver necessidade de consulta de retorno, o usuário deverá sair da unidade com o agendamento em mãos. Estes agendamentos deverão ser realizados no SISREG e não em agendas paralelas;

• A absorção de pacientes se dará para elaboração de parecer, acompanhamento sistemático e realização de procedimentos diagnósticos ou cirúrgicos;

• Os encaminhamentos inadequados deverão ser reportados ao RT da unidade para que sejam inseridos no www.subpav.org/notificareg; • As unidades de Atenção Especializadas são responsáveis pela remarcação dos pacientes que, por qualquer circunstância que ocorra na unidade, não puderem ser atendidos na data programada;• Todos os usuários devem ter Planos Terapêuticos/Diagnóstico anotados em prontuário;

• Atender a demanda espontânea nos casos excepcionais em que o paciente procure a policlínica com alguma sintomatologia que requeira atendimento imediato (ver Organização para Situações de Urgência e Emergência);

• O profissional médico emitirá atestado médico sempre que prestar assistência e houver a necessidade do documento (atestado para afastamento do trabalho, atestado para certificar condições de saúde ou de doença, atestado para perícia médica e/ou atestado para prática de atividade física);

• A emissão do atestado de óbito é obrigatória desde que o profissional médico tenha prestado assistência ao paciente e que não haja suspeita de causas externas. O formulário para atestado de óbito deve estar disponível a todas as policlínicas;

• As policlínicas deverão promover ações coletivas, como grupos, oficinas, salas de espera, vídeos e outros, a fim de transmitir informações, orientar o autocuidado e reduzir agravos;• Qualificar as equipes NASF da sua área programática de saúde;

• Atuar como espaço de capacitação e treinamento para profissionais da Atenção Primária em Saúde.

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Assistência farmacêutica

• Dispensar medicamentos em local próprio com depósito exclusivo da farmácia, mediante apresentação de receita;

• As policlínicas dispensarão toda a relação de medicamentos disposta no REMUME (Relação Municipal de Medicamentos);

• Apresentar um plano de uso racional de medicamentos em conformidade com as diretrizes municipal e nacional e previsão de consumo;

• Possuir geladeira adequada para o acondicionamento de insulina e profissionais treinados para orientação e acondicionamento;

• Possuir um farmacêutico responsável para o devido controle no armazenamento da medicação e organização do fluxo de distribuição da medicação controlada;

• Organizar o fluxo de distribuição da medicação controlada em conjunto com a assistência farmacêutica da Coordenação de Área Programática - CAP;

• Dispor de receituário azul e receituário especial;

• Orientar o paciente sobre locais e fluxos para dispensação de medicamentos fora da REMUME;

• Comunicar ao responsável pela assistência farmacêutica da CAP qualquer reação adversa a medicamentos;

• Observar a validade da receita comum determinada pelo médico. A medicação de uso contínuo, sem especificação da validade de receita simples, terá validade para dispensação até 12 meses para anticoncepcionais e 6 meses para demais medicamentos. No campo “quantidade” informar que o medicamento é de “USO CONTÍNUO”. Nenhum anti-inflamatório, analgésico, antitérmico, antibiótico deve ser considerado como uso contínuo.

Organização para situações de urgência/emergência• As policlínicas deverão estar preparadas para lidar com as eventuais situações de urgência/emergência para o atendimento imediato do paciente;

• Os profissionais que atenderem ao caso devem anotar o relato em prontuário ou em Ficha de Pronto Atendimento;

• Havendo necessidade de remoção, acessar a Plataforma de Solicitação de Ambulâncias por meio do link www.subpav.org/ambulancias;• Até a remoção, todas as medidas de estabilização clínica / hemodinâmica necessárias devem ser assumidas.

Material de Emergência

• Todas as policlínicas devem dispor de material para emergência, com itens e medicamentos padronizados pelo Protocolo Municipal de Atendimento a Urgência e Emergência;

• 1 torpedo de oxigênio com máscara e cateter.

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A) Lista de medicamentos para a Maleta de Emergência

Medicamento Apresentação Via de administração Quantidade IndicaçãoAAS 100mg 10 Comprimido VO 10 Angina, IAM.

Adrenalina (epinefrina) 1:1.000 Ampola IV, IM 3 Anafilaxia, broncoespasmo, parada cardiorrespiratória (PCR).

Água destilada Frasco IV, IM 5 Diluente.

Anestésico (lidocaína 1%) Frasco 1 Anestesia, arritmias.

Captopril 25mg Comprimido VO 10 Crise hipertensiva.

Colírio anestésico Frasco Tópico 1 Remoção de corpo estranho.

Diazepam Frasco-ampola IV 1 Sedação, crise convulsiva, agitação psicomotora, crise abstinência.

Diazepam 10 mg Comprimido VO 5 Sedação, ansiedade, agitação psicomotora, crise abstinência.

Diclofenaco de sódio 25 mg/ml solução injetável

Ampola IM 3 Cólica biliar, renal, trauma musculoesqueléico.

Dipirona 500mg/ml solução in-jetável

Ampola IV, IM 5 Febre, dor.

Dipirona gotas Frasco VO 1 Febre, dor.

Fenoterol gotas Frasco Inalação 1 Broncoespasmo.

Salbutamol 100 mcg spray Frasco Inalação 1 Broncoespasmo.

Furosemida 10 mg/ml solução injetável

Ampola IV 3 Crise hipertensiva.

Glicose solução injetável hipertônica 50%

Ampola IV 3 Hipoglicemia.

Haloperidol Ampola IV,IM 1 Agitação psicomotora.

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Medicamento Apresentação Via de administração Quantidade IndicaçãoHioscina 20 mg/ml solução injetável

Ampola IV 3 Dor abdominal.

Brometo de Ipratrópio 0,02/dose aerosol

Frasco Inalação 1 Broncoespasmo.

Isossorbida (isordil) Comprimido SL 5 Angina, edema agudo pulmão (EAP).

Cloridrato de Lidocaína 20mg/g geléia 2%

Tubo Tópico 3 Anestesia mucosas, sonda uretral.

Succinato Sódico de Metilprednisolona 500mg injetável pó liofílico

FrascoIV 2

Broncoespasmo, anafilaxia.

Cloridrato de Metoclopramida 5mg/ml solução injetável

Ampola IM, IV 5 Náuseas, vômitos.

Prednisona 5mg Comprimido VO 3 Broncoespasmo.

Cetoprofeno 100mg Ampola IM 3 Dor, antinflamatório.

Cloridrato de Prometazina 25mg

Comprimido VO 3 Crise alérgica, agitação psicomotora.

Cloridrato de Prometazina 25mg/ml

Ampola IM 3 Crise alérgica, agitação psicomotora.

Solução Salina Isotônica 0,9% 250ml

Frasco IV 2 Hipovolemia, hipotensão, hiponatremia.

Glicose Solução Injetável Isotônica 5% 100ml

Frasco IV 2 Diluente, hipoglicemia.

Terbutalina solução injetável 0,5mg/ml

Frasco SC 2 Broncoespasmo.

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B) Lista de equipamentos para a Maleta de Emergência

ITEM QUANTIDADE INDICAÇÂOAbocath vários calibres (n. 16, 18 e 20) 5 Acesso venoso.

Adaptadores para cânulas venosas (incluindo torneira de 3 vias)

5 Adaptar a cânula venosa ao equipo.

Agulhas 13x3 10

Agulhas 25x6 10

Ambu transparente de silicone, com válvula, para adulto (500 ou 750ml)

1 PCR, ventilação.

Ambu transparente de silicone, com válvula, para crianças (250ml)

1 PCR, ventilação.

Atadura de crepe 5 Cânulas venosas butterfly (n. 16, 18, 20 e 22).

Catéter de aspiração 1

Catéter nasal calibroso 3

Cotonete esterilizado 10 Corpo estranho ocular.

Esfigmomanômetro 1

Esparadrapo 1 Curativos, fixação.

Esparadrapo Micropore 1 Curativos, fixação.

Estetoscópio 1

Fios de sutura (nos 4, 5 e 6) 3

Fitas exame de urina 5

Fitas reativas para glicemia (cx) 1 Glicemia capilar.

Frasco álcool gel 1

Frasco povidine (PVPI) 1

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Carteira de Serviços 21

Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?

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ITEM QUANTIDADE INDICAÇÂOGazes (pacote) 5 Curativos.

Glicosímetro 1 Glicemia capilar.

Kit de curativos 1

Kit de sutura 1 Sutura.

Lâminas de bisturis (nos 11 e 15) 3

Lancetas 10 Glicemia capilar.

Máscara transparente de silicone adulto 1 PCR, ventilação.

Máscara transparente de silicone pediátrico 1 PCR, ventilação.

Óculos de proteção de acrílico 1

Otoscópio com espéculos adultos e infantis 1

Par de luva de procedimento (P e M) 3

Seringas 10ml 5

Seringas 5ml 5

Sonda uretral 1

Sonda vesical 1

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Carteira de Serviços22

Atenção Secundária - PoliclínicasO que é a Carteira de Serviços?

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Orientações e Fluxos de Encaminhamento

Esta carteira procura, além de fornecer orientações sobre o atendimento nas diversas especialidades das policlínicas, orientar os profissionais quanto ao fluxo dos usuários oriundos da Atenção Primária para os níveis secundários e terciários. Encontram-se descritas, a seguir, orientações quanto aos fluxos a serem seguidos ao referenciar pacientes para especialidades/procedimentos ligadas aos agravos de maior prevalência e/ou prioritários em saúde pública. Também estão descritas ações orientadas pelas Gerências Técnicas da Coordenação de Linhas de Cuidados e pela Coordenação de Saúde Bucal no que compete aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOS). Os procedimentos realizados pelas policlínicas nestas especialidades encontram-se descritos nas tabelas que seguem as orientações. No final desta carteira, são apresentadas tabelas com os demais procedimentos previstos para as policlínicas considerando-se as especialidades/serviços não contemplados anteriormente.

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Carteira de Serviços 23

Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços?

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Fluxo para Encaminhamento - Atenção Secundária

CONSULTA Paciente avaliado na Atenção Primária.

Encaminhamento médico com documento de referência e contrarreferência

preenchido.

AGENDAMENTO DA CONSULTAUnidade via SISREG faz o agendamento e

emite guia com data e local da consulta.

COMPARECIMENTO NA CONSULTAPaciente se apresenta no local da

consulta agendada.

SEM ALTA AMBULATORIALPaciente é reagendado na Unidade secundária até resolução do caso. Mantendo seu acompanhamento compartilhado com sua UAPS de origem.Paciente recebe atendimento e realiza tratamento necessário até obter condições de alta ambulatorial ou orientação de tratamento específico. Paciente recebe seu plano terapêutico e é encaminhado a UAPS de origem com

a contrarreferência.

ALTA AMBULATORIALPaciente retorna à Unidade de Atenção Primária de origem com documento de contrarreferência preenchido pelo especialista contendo todas as

orientações necessárias.

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Atenção Secundária - PoliclínicasAtenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero

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Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero

OBJETIVOS DA DETECÇÃO PRECOCE

Reduzir a incidência e mortalidade por câncer colo do útero por meio do rastreamento e do diagnóstico precoce.

O rastreamento deve ser realizado na Unidade Primária seguindo o PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE COLO UTERINO – (Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero - MS/INCA/2011/CAP - 29 - MS2010)

Resultados Conduta Conduta

Normal ou alterações celulares benígnas Rotina de rastreamento

Atipias de significado indeterminado

Em células escamosas Provavelmente não neoplásica / ASC-US

Repetição de citologia em 12 meses em mulheres com menos de 30 anosRepetição de citologia em 06 meses nas mulheres com 30 anos ou mais

Rotina 3/3 anos após 2 citologias consecutivas negativas

Citologia positiva sugerindo alteração igual ou mais grave encaminhar para a colposcopia

Não se pode afastar de alto grau / ASC-H

Colposcopia*

Em células glandulares Provavelmente não neoplásica / AGC

Colposcopia

Não se pode afastar de alto grau / AGC

Colposcopia

De origem indefinida Provavelmente não neoplásica Colposcopia

Não se pode afastar de alto grau Colposcopia

População alvo: Mulheres na faixa etária de 25 a 64 anosPeriodicidade de realização do exame citopatológico: um exame a cada 3 anos após 2 exames anuais negativos ou inflamatórios

RESULTADOS DO EXAME DE CITOPATOLÓGICO E CONDUTA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA *colposcopia = Polo Patologia Cervical

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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero

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Atipias em células escamosas

Lesão intraepitelial de baixo grau / LSIL

Repetição de citologia em 12 meses em mulheres com menos de 20 anosRepetição de citologia em 06 meses nas mulheres com 20 anos ou mais

Rotina 3/3 anos após 2 citologias consecutivas semestrais negativas

Citologia positiva sugerindo alteração igual ou mais grave encaminhar para a colposcopia

Lesão intraepitelial de alto grau / HSIL Colposcopia

Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão

Colposcopia

Carcinoma epidermóide invasor Colposcopia

Adenocarcinoma in situ Colposcopia

Atipias em células glandulares

Adenocarcinoma invasor Colposcopia

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Atenção Secundária - PoliclínicasAtenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero

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Público Alvo

• Mulheres com os seguintes resultados de exames citopatológicos do colo uterino:— Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL);— Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) não podendo afastar microinvasão;

— Atipias escamosas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H);— Atipias glandulares de significado indeterminado (AGC);— Atipias de origem indefinida;— Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL), atipias escamosas de significado indeterminado possivelmente não-neoplásico (ASC-US) persistentes;— Carcinomas, adenocarcinomas e outras neoplasias.

• Mulheres que concluíram o tratamento oncológico e receberam alta da Unidade terciária;• Mulheres com anormalidades ao exame ginecológico (especular ou toque vaginal) que sugiram gravidade e/ou impeçam a coleta do exame citopatológico do colo uterino (ex: tumores sangrantes).

Ambulatórios de Ginecologia - Patologia Cervical

Atenção

As mulheres imunossuprimidas deverão ser encaminhadas ao polo no primeiro resultado citopatológico alterado, independente do diagnóstico.

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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero

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Como encaminhar?

O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar os achados clínicos, informações sobre tratamentos prévios e últimos exames citopatológicos do colo uterino. O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento: Consulta em ginecologia - patologia cervical.

Por que encaminhar?

Para confirmação diagnóstica, tratamento das lesões precursoras do câncer de colo uterino e seguimento após conclusão de tratamento oncológico, segundo as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero (INCA. MS, 2011).

Para onde encaminhar?

Ambulatórios de Patologia Cervical com vagas disponibilizadas no SISREG.

Atenção

1) As Unidades de Atenção Primária, Secundária e Terciária devem utilizar as requisições específicas de citopatologia e histopatologia do colo uterino padronizadas pelo Ministério da Saúde, que são: Formulário de requisição do exame citopatológico do colo uterino (SISCAN) e Formulário de requisição de exame histopatológico do colo uterino (SISCAN).

2) Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia do colo uterino e os Pólos de Patologia Cervical devem utilizar o SISCOLO (Sistema de Informação de Controle do Câncer do Colo do Útero) ou o SISCAN para análise dos dados sobre a população examinada, resultados dos exames, seguimento dos casos alterados e qualidades dos serviços.

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Atenção Secundária - PoliclínicasAtenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero

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Fluxo para câncer de colo do útero

Atenção Primária à Saúde Atenção Secundária Atenção Terciária

Consulta com coleta citopatológico nas mulheres de 25 a 64 anos Referências em Patologia Cervical

Tratamento oncológico (Cirurgia, Radioterapia e

quimioterapia)

Paciente liberada

Seguimento

Controle cito e colposcópico segundo as Diretrizes

Brasileiras para o Raestreamento do Câncer de

colo uterino

Diagnóstico histológico

de câncer de cólo do útero

Diagnóstico histológico de lesões

precursoras do câncer de cólo

do útero

Diagnóstico histológico de

NIC I e alterações pelo

HPV

Negativa

Colposcopia, biopsia, EZT, conização do colo do útero

Negativo

ASC-US, LSIL persistentes

Positivo

Tratamento

Cuidados paliativos

-Controle citológico em 6 meses (2x)

HSIL, HSIL não podendo excluir invasão, ASC-H,

atipias glandulares, atipias de origem

indefinida, carcinoma, adenocarcinima

Rotina 3/3 anos após 2 citologias

anuais consecutivas

Negativo / Inflamatório

Não

Sim

1

3

4

2

Sim

1 - Mulheres com anormalidades ao exame especular que sugiram gravidade e/ou impeçam a coleta do exame citopatológico do colo uterino e que o médico assistente julgue necessário avaliação do especialista.2 - Mulheres com diagnõstico histopatolõgico de câncer do colo uterino.3 - Mulheres pós tratamento oncológico, sem chance de cura, que necessitem apenas de cuidados paliativos/domiciliar retornam a Atenção Primária.4 - Mulheres com Tratamento concluído sem evidência de doença em atividade.

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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Atenção Especializada em Ginecologia

Patologia Cervical

03.01.01.007-2 Consulta médica em atenção especializada

Consulta com ginecologista

capacitado em patologia do trato

genital inferior e em colposcopia.

02.11.04.002-9 Colposcopia

Exame que objetiva avaliar a mucosa

do colo do útero, da vagina e do tecido

conjuntivo subjacente.02.01.01.066-6 Biopsia do Colo

UterinoExerese de fragmento

do colo.02.01.01.050-0 Biopsia de vagina Exerese de fragmento

de vagina.

02.01.02.003-3Coleta de material para exame citopatológico

de colo uterino

Coleta de material da região ectocervice e endocervical do colo uterino segundo as recomendações do

MS.

04.09.06.008-9

Exerese da Zona de Transformação do Colo

Uterino (EZT)

Tratamento eletro cirúrgico excisional do colo uterino realizado

ambulatorialmente quando se define a totalidade da lesão.

Suas indicações estão definidas nas Diretrizes Brasileiras

para o rastreamento do câncer de colo do útero

(MS, INCA,2011).

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Atenção Secundária - PoliclínicasAtenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Atenção Especializada em Ginecologia

Patologia Cervical

02.05.02.016-0 Ultrassonografia pélvica ginecológica

É utilizada para se observar os órgãos no interior da pélvis (útero, ovários e

trompas, além das artérias e veias da região).

02.05.02.018-6Ultrassonografia

transvaginal

Utiliza uma sonda envolvida por um preservativo e um gel lubrificante que é inserida na vagina da paciente e por meio do aparelho de ultrassom capta imagens de todo o aparelho reprodutor. Diagnostica alterações

como miomas, câncer ou para detectar uma gravidez.

Não pode ser feito em mulheres virgens.

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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama

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Atenção Especializada em Câncer de mama

Objetivos da detecção precoce:

Reduzir mortalidade por câncer de mama por meio do rastreamento e diagnóstico precoce.

O rastreamento deve ser realizado na Unidade Primária seguindo o PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE MAMA – (Documento de Consenso INCA/MS 2004, CAP 29 MS 2010).

OBS: O exame clínico das mamas deve ser considerado uma etapa do exame ginecológico, mesmo na ausência de queixa direcionada à mama. A ocorrência de alteração ao exame clínico impõe a investigação por método de imagem prioritariamente com mamografia. Sendo a ultrassonografia complementar à mamografia, com exceção para as mulheres jovens (abaixo de 35 anos) (MS, INCA,2004).

População-alvo Periodicidade dos exames de rastreamento

Mulheres de 40 a 49 anos ECM anual e, se alterado, mamografia

Mulheres de 50 a 69 anos ECM anual e mamografia a cada dois anos

Mulheres de 35 anos ou mais com risco elevado ECM e mamografia anual

Mulheres com risco elevado

Mulheres com história familiar de câncer de mama em pelo menos um parente de primeiro grau, antes dos 50 anos

História familiar em pelo menos um parente de primeiro grau de câncer de mama bilateral ou de ovário, em qualquer idade

História familiar de câncer de mama masculino

Diagnóstico histológico de lesão mamária proliferativa com atipias ou neoplasia lobular in situ

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Atenção Especializada em Câncer de Mama

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Categoria Classificação Achados Mamográficos Conduta Orientação pós Rastreio Mamográfico

1 NEGATIVA Mamas normais MM de acordo com a faixa etária ECM em consulta de rotina

2 B Benignos (B) MM de acordo com a faixa etária Agendar avaliação pelo ginecologista

3 PB Provavelmente benigno (PB) MM semestral no 1º ano, anual no 2º e 3º anos – após, de acordo com a faixa

etária

4 S Suspeitos de malignidade (S), mas não podem ser classificadas como PB

Realizar estudo histopatológico

Encaminhar ao serviço de referência secundária em

diagnóstico mamário

4a Suspeição baixa

4b Suspeição intermediária

4c Suspeição alta (sem lesões típicas)

5 AS Altamente suspeitos (AS) de malignidade Realizar estudo histopatológico

6 -- Diagnóstico de câncer comprovado histologicamente

-- Avaliar situação do tratamento. Caso não tenha iniciado, encaminhar ao serviço de referência secundária em

diagnóstico mamário

0 -- Inconclusivo Realizar outras incidências mamográficas, ultrassografia etc.

Encaminhar ao serviço de referência secundária em

diagnóstico mamário

Resultados dos exames mamográficos e conduta na Atenção Primária

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Carteira de Serviços 33

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama

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No município do Rio de Janeiro existem referências para Atenção Especializada em mastologia a nível ambulatórial (policlínicas) e hospitalar.

Público-Alvo

• Mulheres com achados clínicos e/ou de imagem suspeitos de malignidade (BI-RADS 4 e BI-RADS 5)*; • Mulheres portadoras de lesão benigna com indicação de tratamento cirúrgico;• Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3;• Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0;• Casos duvidosos, nos quais o médico assistente julgue oportuna a avaliação pelo especialista.

Obs: Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3 devem permanecer em acompanhamento por três anos, com repetição do exame a cada seis meses no primeiro ano e anual nos dois anos seguintes. Devem ser acompanhadas pelo especialista, preferencialmente na unidade de Atenção Secundária. Uma vez confirmada a estabilidade da lesão, as mulheres deverão retornar à Unidade de Atenção Primária e seguir o acompanhamento de acordo com a faixa etária. Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0 devem ser avaliadas pelo especialista, retornando para a unidade de Atenção Primária se descartada possibilidade de malignidade.

* Achados clínicos suspeitos de malignidade:

• Nódulo palpável, especialmente os endurecidos, indolores e irregulares;

• Descarga papilar espontânea, unilateral, especialmente as avermelhadas (sanguinolentas), e as aquosas e incolores (“água de rocha”);

• Prurido no complexo areolopapilar, com eritema, erosões, e/ou úlceras persistente;

• Retração e abaulamentos cutâneos, retração ou desvio no mamilo;

• Linfonodos axilares palpáveis.

Atenção Especializada em Mastologia

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Atenção Especializada em Câncer de Mama

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Como encaminhar?

Por meio do impresso SMS003c – Encaminhamento - APS para AT - secundária ( referência e contrarreferência) / Encaminhamento do usuário (referência e contrarreferência, disponível no site da subpav - www.subpav.org -, onde deverão constar os achados clínicos, os resultados de exames de imagem, de exames citológicos (principalmente nos casos de descarga papilar) e de tratamentos prévios.

O agendamento em referências especializadas em mastologia é realizado via SISREG nos seguintes procedimentos:

Consulta em ginecologia mastologia (referência especializada em mastologia - Hospitalar e Policlínicas);Consulta em mastologia oncológica (referência especializada em mastologia oncológica - Hospitalar);Consulta em mastologia lesão impalpável (referência especializada em mastologia para lesão impalpável - Hospitalar).

Por que encaminhar?

Para confirmação diagnóstica dos casos suspeitos de câncer de mama, de acordo com o Documento de Consenso (INCA/MS, 2004) e tratamento cirúrgico de lesões benignas mamárias.

Para onde encaminhar? Referências especializadas em mastologia, com disponibilização de vagas no SISREG, de acordo com o perfil de cada serviço:

• Para avaliação pelo especialista e confirmação diagnóstica de lesão palpável por punção, utilizar a opção “Ginecologia Mastologia”. Agendar preferencialmente para Policlínicas; • Para mulheres portadoras de alterações mamárias benignas com indicação cirúrgica ou lesão palpável com indicação de ressecção cirúrgica para confirmação diagnóstica, utilizar a opção “Consulta em Ginecologia Mastologia”. Agendar, preferencialmente, para Unidade Hospitalar;• A opção “Consulta em mastologia lesão impalpável” deve ser utilizada para mulheres com mamografia BI-RADS 4 ou 5 sem lesão palpável;• A opção “Consulta em mastologia oncológica” deve ser utilizada para mulheres com lesão palpável e diagnóstico histopatológico de câncer.

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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama

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Formulários padronizados pelo Ministério da Saúde

As unidades de Atenção Primária, Secundária e Terciária devem utilizar as requisições específicas de mamografia, citopatologia e histopatologia de mama padronizadas pelo Ministério da Saúde.Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia da mama e os Serviços de Referência Secundária em Diagnóstico Mamário devem utilizar o SISMAMA (Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama) ou o SISCAN, para análise dos dados sobre a população examinada, resultados dos exames, seguimento dos casos alterados e qualidades dos serviços. As requisições de mamografia, citologia de mama e histopatologia de mama pré-definidas pelo Ministério da Saúde e disponibilizadas online são:

• Formulário de requisição do exame de mamografia (SISCAN); • Formulário de requisição do exame citopatológico de mama (SISCAN);• Formulário de requisição do exame histopatológico de mama (SISCAN).

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Atenção Especializada em Câncer de Mama

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Atenção Primária à Saúde Atenção SecundáriaAtenção Terciária

Referência especializada em Mastologia

Suspeitade Câncer

Lesãopalpável

Expressãoao US

Indicaçãocirúrgica

Tratamento cirurgico de lesão benígna

PAAF /PAG

PAAF / PAGguiada por

RAIO-X

PAAF / PAGguiada por USG

Resultado histo / citopatológico

Ausência de Malignidade

Dúvida de Malignidade

Confirmada Malignidade

consulta com exame clínico das mamas - ECM

Risco elevado

50 a 69 anos

40 a 49 anos

Risco habitual

MMG

ECM e MMGtrienal

ECM e MMGanual

Imagem conformeidade

ClassificaçãoBI-RADS

1

4 e 5

2

0***

3**

Rotina conformeidade

Rotina conforme idade ou seguimento pós tratamento conforme protocolo

Provável indicaçãocirúrgica

ECM anual

Suspeita de Câncer

Libera

NÃO

NÃO

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

35 anos ou mais

ECMalterado

Tratamento oncológico(Cirurgia, Radioteriapia

e quimioterapia)

ConfirmadaMalignidade

Biopsia cirúrgica /

Excisão da Lesão

Ausência deMalignidade

Tratamento concluído

* IMAGEM CONFORME IDADE - Mulheres com menos de 35 anos - preferir US; mulheres com 35 anos ou mais - mamografia.** Novo exame de imagem após 6 meses (2x) e 1 ano (2x). Retornar à Atenção Primária após estabildade da lesão.*** Complementação e reclassificação. Avaliação pelo especialista e conduta conforme reclassificação.**** Procedimento em referência ambulatorial ou hospitalar conforme disponibilidade.

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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama

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Procedimentos previstos para as referências especializadas em mastologia

Ação Código Procedimento Procedimento Descrição

Atendimento em referências especializadas

em mastologia

03.01.01.007.2Consulta médica na

Atenção EspecializadaConsulta realizada por ginecologista capacitado ou

mastologista.

02.01.01.058-5Punção Aspirativa por

Agulha Fina (PAAF)

A PAAF - procedimento ambulatorial, de baixo custo, de fácil execução e raramente apresenta compli-

cações. Permite o diagnóstico citológico das lesões císticas. Esse procedimento dispensa o uso de

anestesia.

02.01.01.060-7Punção por Agulha

Grossa (PAG)

A PAG ou Core Biopsy - Procedimento ambulatorial, realizado sob anestesia local, que fornece material para diagnóstico histopatológico (por congelação,

quando disponível), permitindo inclusive a dosagem de receptores hormonais.

02.01.01.054-2 PAG guiada por USGBiopsia percutânea orientada por tomografia

computadorizada / ultrassonografia / ressonância magnética / raio X.

02.05.02.009-7 USG mamária

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Atenção Especializada em Câncer de Mama

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição

Atendimento em referências especializadas

em mastologia

02.04.03.003-0 Mamografia

Exame radiológico de baixa dose de radiação, realizado mediante compressão da mama sobre uma

plataforma, com a finalidade de avaliação periódica de mulheres de alto risco de cancer de mama, diagnóstico

em mulheres com mamas alteradas ao exame clínico, estadiamento (avaliação da extensão de um tumor malígno já diagnosticado) e acompanhamento

de doente operado de câncer de mama. Pode ser realizada unilateralmente ou bilateralmente e aplica-se

a homens e mulheres em qualquer faixa etária.

02.04.03.018-8 Mamografia bilateral para rastreamento

Exame Radiológico de baixa dose de radiação, realizado mediante compressão da mama sobre

uma plataforma, com a finalidade de rastreamento do câncer de mama entre mulheres assintomáticas, sem diagnóstico prévio de câncer de mama e com mamas sem alterações ao exame clínico, conforme os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. É um exame bilateral e aplica-se prioritariamente a mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos de idade,

com periodicidade bianual.

02.01.01.056-9Biopsia/Exérese de

nódulo de mama

Qualquer procedimento cirúrgico da mama com finalidade diagnóstica ou terapêutica, quando se

tratar de lesões não palpáveis ou palpáveis de até 3 (três) cm. no seu maior diâmetro com diagnóstico clínico, radiológico, ultra-sonográfico, citológico ou

histopatológico de lesão benígna ou malígna. Inclui a nodulectomia.

02.05.02.019-4Marcação pré-cirúrgica de lesão não palpável de mama associada a

ultrassonografia

Consiste de procedimento que localiza, com o auxílio de ultrassonografia, a lesão não palpável de mama,

identificando o local onde está a lesão a ser ressecada cirurgicamente. O resultado do exame patológico pode,

em uma minoria dos casos, não ser de malignidade.

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Carteira de Serviços 39

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Hepatites Virais

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Atenção Especializada em Hepatites Virais

Objetivo

Iniciar tratamento e/ou monitoramento dos portadores de hepatites crônicas precocemente, evitando formas graves da doença, decorrentes da evolução da mesma, como cirrose hepática e hepatocarcinoma. A detecção de casos novos deve ser realizada pelas Unidades Primárias por meio da realização de testes rápidos (hepatites B e C), da solicitação de exames de sorologia (hepatites B e C) e de biologia molecular (hepatite C).

Quem deverá ser encaminhado?

• Todos os casos de Hepatite B e C crônicos confirmados pela Atenção Primária para tratamento e/ou monitoramento especializado, conforme critérios estabelecidos.

Como encaminhar?

• Os casos de hepatite B e C crônicos devem ser agendados no SISREG.• Nos casos de hepatite B crônica, selecionar no SISREG Grupo Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta em Hepatologia - Hepatite Crônica B. É necessário existir pelo menos um exame que comprove a presença do vírus – HBsAg reagente e/ou HbeAg reagente.

• Nos casos de hepatite C crônica, selecionar no SISREG Grupo Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta em Hepatologia - Hepatite Crônica C. É necessária a confirmação da presença do vírus por pelo menos um exame de biologia molecular (PCR qualitativo, PCR quantitativo ou carga viral e/ou genotipagem). Sem um exame confirmatório não será possível o agendamento.

• Os casos de hepatite B e C crônicos com sorologia para HIV reagente devem ser agendados pelo SISREG - Grupo Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta em Hepatologia - Hepatite com infecção por HIV, obedecendo aos critérios acima estabelecidos para Hepatites crônicas B e C.

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Atenção Especializada em Hepatites Virais

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Por que encaminhar?

O atendimento especializado é responsável pela definição da necessidade do tratamento, incluindo manejo clínico de pacientes.OBS.: A unidade de Atenção Primária deverá realizar acompanhamento conjunto aos pacientes assistidos nos serviços especializados.

Para onde encaminhar?

Para as Policlínicas e Ambulatórios da rede hospitalar que possuem atendimento especializado em hepatites virais crônicas com vagas disponíveis no SISREG.

Critérios para Encaminhamento:• Pacientes com diagnóstico de hepatite B e C que não necessite de avaliação imediata, cujo quadro não constitua forma aguda, como:

• Assintomático; • Oligossintomático; • Presença de cirrose compensada - sendo que somente os pacientes que apresentarem Classificação Child-Pugh A devem ser referenciados para as Policlínicas, enquanto que os demais pacientes com Classificação de Child-Pugh B e C devem ser referenciados para a rede hospitalar;• Coinfecção com vírus HIV;• Neoplasia hepática (apenas para rede hospitalar).

ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG AMBULATORIAL:

• Situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA, Centros de Emergência Regional (CER) ou emergência hospitalar, necessitando de avaliação imediata do especialista ou internação hospitalar, como:

• Hemorragia Digestiva ou outras hemorragias;• Sinais de encefalopatia hepática; • Ascite acompanhada de febre;

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Carteira de Serviços 41

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Hepatites Virais

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• Síndrome hepatorrenal; • Síndrome hepatopulmonar; • Anemia grave.

Casos Agudos:

Casos agudos de hepatite B (com anti-HbcIgM reagente), hepatite C e de outras etiologias virais, devem ser encaminhados via SISREG para agendamento no procedimento Grupo Atendimento em Hepatites Virais - opção Consulta em Hepatologia - Hepatite Viral Aguda. É fundamental enviar história clínica e exames complementares.

Atenção Especializada em Hepatites Virais

Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Atenção Especializada em Hepatites Virais

Crônicas03.01.01.007-2

Consulta médica em Atenção Especializada

Consulta médica em hepatites virais para

tratamento e monitoramento de casos confirmados e encaminhados pela

Atenção Primária por meio do SISREG ao serviço

especializado.

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Atenção Especializada em HIV / AIDS

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Atenção Secundária - Policlínicas

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IDS

Quem deverá ser encaminhado?

Todos os casos de HIV/AIDS que necessitam iniciar, acompanhar ou alterar tratamento antirretroviral e que necessitam de Atenção Especializada.

Como encaminhar?

Os casos de HIV/AIDS que necessitem de avaliação por médico especialista,segundo avaliação da equipe de atenção primária e recomendações técnicas pertinentes.

* Situações em que o encaminhamento ao serviço especializado é prioritário:- gestantes;- crianças;- casos de coinfecção (HIV/TB); (HIV/hepaites); - pacientes em abandono de tratamento ou com falência documentada de esquema básico inicial da TARV.

Para onde encaminhar?

Para as Policlínicas e ambulatórios (rede hospitalar) que possuem atendimento especializado em HIV/AIDS com vagas disponíveis no SISREG.

Atenção Especializada em HIV/AIDS

Objetivo

Assistir pacientes portadores de HIV/AIDS com encaminhamento oportuno da Atenção Primária ao serviço especializado para acompanhamento e/ou tratamento na vigência de critérios estabelecidos para o tratamento antirretroviral segundo fluxograma para o acompanhamento de pessoas com HIV/AIDS na rede de Atenção Primária à Saúde.

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Carteira de Serviços 43

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em HIV / AIDS

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ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG:

Casos agudos e manifestações de imunodeficiência avançada, que necessitam de atendimento imediato, devem ser encaminhados às UPAS ou emergências hospitalares.

Quadro 1. Recomendações para início de terapia antirretroviral em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA)

Todas as PVHA, independentemente da contagem CD4

Sintomáticos (incluindo, tuberculose ativa), independentemente da contagem de CD4

Inciar TARV

Assintomáticos

CD4 ≤ 500 células/mm³ Iniciar TARV

CD4 > 500 células/mm³ Iniciar TARV na coinfecção HIV-HBV com indicação de tratamento para hepatite BConsiderar TARV nas seguintes situações:– neoplasias não definidoras de aids com indicação de quimioterapia ou radioterapia– doença cardiovascular estabelecida ou risco cardiovascular elevado (acima de 20%, segundo escore de Framingham)– coinfecção HIV-HCV– carga viral do HIV acima de 100.000 cópias/mL

Sem contagem de LT-CD4+ disponível Na impossibilidade de se obter contagem de CD4, não se deve adiar o inºicio do tratamento

Gestantes

Iniciar TARV

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Atenção Especializada em HIV / AIDS

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Atenção Especializada em HIV/AIDS

0701358Consulta em

infectologia – HIV/AIDS

Consulta médica de referência a pacientes

portadores de HIV/AIDS que necessitem

iniciar tratamento, encaminhados via

SISREG pela atenção primária.

Procedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV/AIDS

Observação: O procedimento abaixo não é realizado nas Policlínicas, mas poderá ser necessário durante o tratamento. Aqui relacionado para orientação quanto ao encaminhamento. O agendamento é realizado via SISREG.

Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Atenção Especializada em HIV/AIDS 0208010025

Preenchimento facial com

polimetilmetacrilato em pacientes com

lipoatrofia

Procedimento indicado para pacientes

que apresentam necessidade de

correção a lipoatrofia decorrente do uso de terapia antirretroviral.

Realizado em ambiente hospitalar.

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Carteira de Serviços 45

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares

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Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares

Introdução

No Brasil, as doenças cardiovasculares, o câncer, as causas externas e o diabetes representam 55,2% do total de causas de óbito, sendo que as doenças cardiovasculares respondem por 31% do total de mortes.

Como deverá ser encaminhado?

• O Paciente deverá ser encaminhado em guia de referência/contrarreferência com o relato do médico solicitante e exames realizados na APS. O agendamento da consulta é via SISREG, sob o código: consulta em cardiologia. Após a avaliação, o paciente retornará à unidade de origem com o diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico.

Quem deverá ser encaminhado?

• Pacientes com Hipertensão Arterial de difícil controle:Pacientes com persistência de uma pressão arterial acima de 140/90 mmHg (ou > 130/80 em diabéticos) apesar do emprego de doses ótimas de 3 anti-hipertensivos, sendo um deles um diurético.

Obs.: Afastar a falta de adesão do paciente ao tratamento já prescrito, a hipertensão do jaleco branco, o consumo excessivo de álcool ou sal, a utilização de substâncias exógenas e de complicadores como a apnéia do sono e a síndrome metabólica.

• Pacientes com suspeita de Hipertensão Arterial Secundária:— Início antes dos 30 ou após os 50 anos; — Presença de lesões significativas em órgãos-alvo;

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Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares

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Atenção Secundária - Policlínicas

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— Ausência de história familiar de HAS; — Achados clínicos ou laboratoriais sugestivos.

• Bradi ou taquiarritmia de difícil controle:— Doença de nó atrial; — Doença de nó átrio ventricular (bloqueios atrioventriculares de primeiro, segundo e terceiro graus); — Fibrilação Atrial (FA).

Obs.: Pacientes com bradiarritmias de difícil manuseio e/ou que necessitem do implante de marcapasso, assim como as taquiarritmias de difícil controle e/ou que necessitem de um implante de cardiodesfibrilador e/ou procedimento como estudo eletrofisiológico e ablação, devem ser encaminhadas para um centro de referência. Atualmente os locais disponíveis para esta avaliação são: Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC) e Hospital Municipal Rocha Maia.

• Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC):— Uma vez feito o diagnóstico de IC, deve-se avaliar a classe funcional do paciente, conforme a classificação, que tem boa correlação com prognóstico e qualidade de vida.

Classificação Funcional da Insuficiência Cardíaca

Classe I - Ausência de sintomas (dispneia) durante atividades cotidianas. A limitação para esforços é semelhante à esperada para indivíduos normais. Classe II - Sintomas desencadeados por atividades cotidianas. Classe III - Sintomas desencadeados por atividades mais intensas que as cotidianas ou aos pequenos esforços. Classe IV - Sintomas em repouso.

Fluxo de acompanhamento após a classificação• Classe funcional (CF) I e II – acompanhamento na APS. Suspeita de valvulopatia ou doença coronariana podem ser referenciados para avaliação do especialista.• Classe funcional (CF) III e IV - a critério da Equipe de Saúde, em acompanhamento conjunto com especialista.

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Carteira de Serviços 47

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares

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ConsultaMédica

Quadro sujestivo de ICou

diagnóstico prévio

Classe FuncionalI e II

Parecerdo

Especialista

Estadiamento

Tratamentoespecífico

Acompanhamento Conjunto

da APS com o especialista

ECG, RX de tórax,exames laboratoriais e

ecocardiograma

guia de referência para emergência / internação

Suspeita de doença valvar ou doença

coronariana

UBS

Pacientes com doença estrutural

porém sem sintomas

Pacientes com doença estrutural e

IC sintomática

Classe FuncionalIII e IV

Classificação funcional (NYHA)

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Fluxograma de Acompanhamento e Tratamento da Insuficiência Cardíaca

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Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Bradi ou taquiarritmia de difícil controle:

• Doença do nó sino atrial;• Doença do nó átrio ventricular (bloqueios atrioventriculares de primeiro, segundo e terceiro graus);• Fibrilacão Atrial (FA).

Obs.: Pacientes com bradiarritmias de difícil manuseio e/ou que necessitem do implante de marcapasso, assim como as taquiarritmias de difícil controle e/ou que necessitem de um implante de cardiodesfibrilador e/ou procedimento, como estudo eletrofisiológico e ablação, devem ser encaminhadas para um centro de referência. Atualmente os polos disponíveis para esta avaliação são: Instituto Nacional de Cardiologia, Instituto Estadual de Cardiologia e Hospital Municipal Rocha Maia.

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Carteira de Serviços 49

Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária

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Doença Coronária

Classificação clínica da dor torácica:

• Angina típica (definitiva):— Desconforto retroesternal com característica e duração típicas; — Causada por stress físico ou emocional; — Aliviada com o repouso ou uso de nitratos.

• Angina atípica (provável):— Presença de somente dois dos fatores acima.

• Dor torácica não cardíaca:— Presença de somente um ou nenhum dos fatores acima.

O paciente com alta probabilidade de doença arterial coronariana possui dor torácica definitivamente anginosa e uma de qualquer das características abaixo:

• IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida; • Quadro típico em homem maior que 55 anos e mulher com mais de 65 anos; • Alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor; • Angina variante; • Presença de alterações no ECG (supra ou infradesnivelamento do segmento ST);• Inversão da onda T de forma simétrica em múltiplas derivações.

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Doença Coronária

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Sinais de alta probabilidade de evento agudo, necessitando encaminhamento para unidade de emergência:

• Angina progressiva nas últimas 48 horas; • Dor em repouso com duração superior a 20 minutos;

• Exame físcio sugestivo de insuficiência ventricular (presença de: estertores pulmonares, terceira bulha, hipotensão arterial e alterações do ritmo cardíaco).

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Carteira de Serviços 51

Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária

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Fluxograma para diagnóstico da Dor TorácicaDor torácica no momento da avaliação

Consulta de enfermagem Consulta médica com ECG

Avaliação da probabilidade de DAC

EMERGÊNCIA

Alta probabilidade de evento agudo

Baixa

Baixa

Agendamento de consulta médica

em 30 dias

Agendamento de consulta médica no máximo em

15 dias

Acompanhamento clínico na ESF

Reavaliar se é de baixa

probabilidade

Agendamento de consulta médica no máximo em

7 dias

Alta

Alta

Média

Tratamento adequado História e exames

complementares indicam causas não cardíacas

Negativo

Avaliar outras causas de dor

torácica.

Positivo

Sem critérios.Mau prognóstico.

Positivo

Com critérios.Mau prognóstico.

Inconclusivo /Incompleto

Média

Consultaespecialista

Se contra indicações

para fazer TETeste Ergométrico

Acompanhamento clínico na ESF

Avaliação de probabilidade de DAC

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Doença Coronária

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Fluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial Coronariana

Alta probabilidade de DAC

Condições associadas à angina

EletrocardiogramaQualquer lesão moderada/grave

Tratamento clínico na ESF

História ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou disfunção ventricular

AvaliaçãoEspecialista

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Carteira de Serviços 53

Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária

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Ação Código Procedimento SIA Procedimento Descrição Obs

Atenção Especializada em

Cardiologia

0301010072 Consulta médica especializada

Consulta médica em cardiologia mediante encaminhamento da APS, para parecer ou acompanhamento

sistemático.Inclui: emissão de atestado ou

laudo médico, elaboração de plano terapêutico anotado em prontuário,

elaboração de contrarreferência para a unidade de origem com as

principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico

instituído.

0205010032 Ecocardiografia transtorácica

Avalia a função cardíaca por meio da avaliação da fração de ejeção,

sinais de isquemia ou fibrose (alterações na motilidade segmentar), valvopatias cardíacas, má formação e

complicações de eventos prévios.

0211020036 EletrocardiogramaFornece informações sobre o ritmo cardíaco, presença de arritmias ou

sinais de isquemia/injúria miocárdica.

0211020060 Teste ErgométricoFornece informações sobre o rítmo cardíaco, presença de arritmias ou sinais de isquemias induzidas pelo

esforço físico.

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Doença Coronária

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Resumo das principais indicações dos exames cardiológicos

Teste Ergométrico (TE)

Teste inicial para o diagnóstico de Doença Arterial Coronariana (DAC) em pacientes com ECG sem alterações importantes na repolarização (<1 mm de depressão de ST em repouso) e que possam se exercitar. Deve ser realizado sem o uso de medicações anti-isquêmicas, sendo que estas devem ser suspensas de acordo com a meia-vida das drogas (ex.: betabloqueador - 4 a 8 dias, bloqueador de canal de cálcio - 1 a 4 dias, nitrato - 1 dia).

Para pacientes com alta suspeita pré-teste de DAC, a realização do TE é controversa: caso negativo não exclui a presença de doença e sendo positivo apenas confirma uma probabilidade pré-teste já alta, embora, nesses casos, possa trazer algumas informações de prognóstico. O Teste Ergométrico só deve ser indicado nesses pacientes com alta probabilidade de DAC pré-teste caso haja alguma mudança no comportamento clínico da angina do paciente, ou seja, modificações nos sintomas. Da mesma forma, para pacientes com baixa probabilidade de DAC, a realização do TE também não é recomendada rotineiramente, pois um TE negativo apenas confirma a hipótese inicial, enquanto um TE positivo indica, na maioria dos casos, um resultado falso-positivo que muitas vezes leva à realização de uma série de exames desnecessários, inclusive exames invasivos e não isentos de risco.

Cintigrafia Miocárdica

Código ProcedimentoSIA

Procedimento Descrição

0208010025 Cintilografia miocárdicaFornece informações sobre a presença de isquemia miocárdica induzidas pelo esforço físico assim como viabilidade

miocárdica pós infarto.

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Carteira de Serviços 55

Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária

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Observação: Procedimento não realizado nas policlínicas, agendamento via SISREG - Grupo Medicina Nuclear.

• Deve ser reservada para os casos que requerem maior acurácia do exame diagnóstico. Não deve ser solicitada como primeiro exame para avaliação de doença arterial coronariana (DAC). Poderá ser solicitada sem TE prévio nas seguintes situações:

— Marcapasso (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina);— Revascularização Miocárdica Prévia (Angioplastia coronária, Cirurgia de revascularização miocárdica);— Incapacidade de se exercitar (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina).

Obs.: A realização rotineira de exames não-invasivos para detecção de reestenose em pacientes assintomáticos não é recomendada. As orientações atuais estão restritas aos pacientes sintomáticos, em especial com sintomas atípicos, uma vez que o retorno da angina típica no período de 6 meses pós-angioplastia tem um elevado valor preditivo para reestenose e constitui uma indicação de cateterismo.

Cintigrafia miocárdica após cirurgia de revascularização miocárdica

• Utilizada para diferenciar entre dor isquêmica e dor de causa não isquêmica já que a dor torácica após cirurgia tem uma especificidade de apenas 20% para oclusão de enxertos. O valor negativo de uma cintilografia normal é superior a 90%.

Cintigrafia miocárdica em pré operatório de cirurgia não cardíaca

• Pacientes com Angina Instável e aqueles no 1o. mês pós-IAM são considerados de alto risco e devem ser encaminhados para realização de coronariografia sem necessidade de teste procativo para isquemia;Os pacientes que não se enquadram no alto risco devem ser avaliados quanto à presença de preditores de risco intermediário.

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Doença Coronária

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*Preditores de risco intermediário

- Classe funcional de angina 1 ou 2 (CCSC**);- Passado de IAM ou ECG com sinais de IAM antigo;- IC prévia ou compensada;- Diabetes Mellitus;- Classe funcional igual ou inferior a 4 mets (capaz de subir um lance de escadas, subir uma ladeira ou andar a velocidade de 6Km/h).

Obs.: A presença de 2 fatores preditores, ou de um deles associados a uma cirurgia de alto risco*** (>5%), definem a necessidade de avaliação não invasiva do risco CV.

** CCSC – Canadian Cardiovascular Society Classification*** Cirurgia de alto risco: cirurgia de emergência, cirurgias da valva aórtica ou vasculares de grande porte, cirurgias vasculares periféricas e procedimentos grandes com deslocamentos de fluidos e/ou perdas de sangue.

Angiocoronariografia

Código Procedimento SIA Procedimento Descrição

0211020010 Coronariografia (cateterismo)Fornece informações sobre o presença

de placas obstrutivas coronarianas, assim como má formações cardíacas e

vasculares coronarianas.

Obs.: Procedimento não realizado nas policlínicas, agendamento via SISREG.

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Carteira de Serviços 57

Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária

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Principais indicações:

• Angina estável (CCS III ou IV) a despeito do tratamento clínico;• Alto risco em testes não invasivos, independentemente da angina;• Angina e sobreviventes de parada cardíaca ou arritmia ventricular grave;• Angina e sintomas/sinais de insuficiência cardíaca congestiva;• Diagnóstico incerto após testes não invasivos nos quais o benefício de um diagnóstico preciso supera os riscos e custos da angiocoronariografia; • Impossibilidade de se submeter a testes não invasivos por incapacidade física, doença ou obesidade;

• Profissões de risco, que requerem um diagnóstico preciso de pacientes com informações prognósticas inadequadas após testes não invasivos; • Múltiplas internações por dor torácica, em que o diagnóstico definitivo é julgado necessário.

Obs.: São considerados achados significativos na angiocoronariografia a presença de lesão obstrutiva intraluminal > 70% e/ou lesão do tronco da coronária esquerda intraluminal > 50%.

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Doença Coronária

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Resumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica:

• Pacientes com tratamento medicamentoso pleno, com classe funcional CCS III ou IV e/ou presença de isquemia considerada de risco intermediário ou alto em testes não-invasivos.

ANGIOPLASTIA CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ACP)

• Paciente com lesão arterial coronária significativa (>70%) de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa da artéria coronária descendente anterior (ACDA) com ou sem disfunção ventricular esquerda;• Paciente com lesão arterial coronária significativa de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa de ACDA;• Pacientes com ACP com stent ou cirurgia de revascularização miocárdica prévias com presença de estenose ou reestenose significativa;• Tratamento de estenose focal de enxerto venoso ou de múltiplas estenoses em pacientes de mau prognóstico para uma nova intervenção de cirurgia de revascularização miocárdica.

CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA (CRVM)

• Lesão significativa (>50%) do tronco da artéria coronária esquerda ou equivalente de tronco (lesão da ACDA e da artéria circunflexa - ACX - > 70%); • Lesão de 2 vasos, ou de 3 vasos, com ou sem lesão proximal significativa em ACDA e disfunção ventricular esquerda (Fração de ejeção < 50%), com diabetes.

Obs.: Procedimentos não realizados nas policlínicas, agendamento via SISREG.

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Carteira de Serviços 59

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias

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Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias

Introdução

O diabetes é uma doença crônica de alta prevalência no mundo e associada a complicações neurológicas, microvasculares (retinianas e nefrológicas) e macrovasculares (infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica). Segundo dados de estudos populacionais, 50% dos pacientes com mais de 60 anos já apresentam neuropatia diabética por ocasião do diagnóstico e a doença arterial periférica pode estar presente em 10% dos casos recém diagnosticadas. O objetivo deste guia é auxiliar nos encaminhamentos de complicações dos pacientes diabéticos atendidos na Atenção Primária para realização de consultas e exames especializados, além de orientar os encaminhamentos para outras endocrinopatias mais prevalentes que possam ser diagnosticadas na Atenção Primária.

Por que encaminhar? Quando encaminhar?

• O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o acompanhamento de complicações da doença.

Para onde encaminhar? Como deverá ser encaminhado?

• O paciente deverá ser encaminhado em guia de referência/contrarreferência com o relato do médico solicitante e exames realizados na APS. O agendamento da consulta é via SISREG, sob o código: Consulta em Endocrinologia - Diabetes. Após avaliação, o paciente retornará à unidade de origem com o diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico.

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Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias

Carteira de Serviços

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Quem deverá ser encaminhado?

Diabetes Mellitus:

• Crianças até 8 anos com diabetes tipo 1:

Acompanhamento ambulatorial no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG - Fundão): Encaminhar por guia de referência e contrarreferência e orientar o responsável a procurar a unidade, às 3ªs ou 5ªs feiras (manhã e tarde) ou 6ª feira pela manhã.

• Crianças até 12 anos incompletos, internadas com diabetes tipo 1, que necessitem de parecer ou transferência.

IPPMG - ligar para serviço de emergência ou regulação de vagas do hospital – tels: 2590-4240 ou 2562-6196. Hospital Federal Servidores do Estado - ligar para enfermaria de pediatria – tel. central do Hospital: 2291-3131.

Vagas adicionas ainda não disponíveis no SISREG.

Critérios de encaminhamento para:

Consulta com o Endocrinologista:

• Crianças com Diabetes - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Pediatria - Diabetes.• Adolescentes com Diabetes - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Adolescente - Diabetes.• Adultos - Tipo 1, Tipo 2 em uso de insulina, sem controle glicêmico adequado ou Tipo 2 em uso de insulina, com insuficiência renal crônica - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Diabetes.

— Diabetes tipo 2 em uso de insulina sem controle glicêmico adequado: são pacientes em uso de mais de duas doses de insulina NPH que mesmo com adesão à mudança de estilo de vida e uso correto da insulina não atingem as metas de hemoglobina glicada definidas em protocolo.

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— Diabetes tipo 2 em uso de insulina, com insuficiência renal crônica: são pacientes diabéticos com insuficiência renal crônica, em uso de insulina, com mau controle metabólico e dificuldades para o ajuste das doses de insulina.Obs.: Vagas ainda não disponíveis no SISREG:

— Crianças até 8 anos com diabetes tipo 1:Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG - Fundão):Encaminhar por guia de referência e contrarreferência e orientar o responsável a procurar a unidade, às 3 ou 5 feiras (manhã e tarde) ou 6a feira pela manhã.

Consulta com o Oftalmologista:

• Diabetes com retinopatia proliferativa. Retinografia digital prévia nos pacientes que necessitem avaliação para realização de laserterapia. • Diminuição aguda da acuidade visual.

Consulta com o Nefrologista:

• Pacientes diabéticos com clearence de creatinina estimado menor ou igual a 40 ml/min. para acompanhamento conjunto com Atenção Primária. • Considerar a necessidade da avaliação pelo especialista frente à clearence menor que 60 ml/min.

Consulta com o Cardiologista:

• Pacientes com alta probabilidade de Doença Arterial Coronária (DAC)* e condições associadas à angina: anemia, hipertireoidismo ou hipotireoidismo e pacientes com história ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou disfunção ventricular.

*Alta probabilidade de DAC: pacientes com dor torácica definitivamente anginosa e uma das características abaixo:

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— IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida;— quadro típico em homem maior que 60 anos e mulher maior que 70 anos;— alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor;— angina variante;— supra ou infradesnível de ST >= 1 mm;— inversão de T simétrica em múltiplas derivações.

Obs.: Não solicitar teste de esforço para rastreamento em doença coronariana assintomática, nem mesmo para iniciar atividade física. A relação risco/ benefício observada demonstra custos excessivos e desnecessários. O rastreamento de doença coronariana em diabéticos assintomáticos também não está associado a um melhor prognóstico, não devendo ser realizado rotineiramente.

Consulta de pré-natal de alto risco:

A partir do diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional, a gestante deverá ser acompanhada nas Unidades de Referência para gestação de alto risco, onde receberá os medicamentos e insumos necessários ao tratamento e controle da doença, devendo também continuar vinculada ao PN na APS.

Consulta com o Angiologista ou Cirurgião Vascular:

Pacientes com úlcera superficial com ou sem infecção superficial (lesões nos pés Grau 3a*): encaminhar se houver evidência de isquemia (ausência de pulsos, palidez, cianose);Obs.: Os casos abaixo precisam de avaliação em 48 horas ou de internação imediata e a unidade deve fazer a solicitação por meio da Plataforma de Solicitação de Ambulâncias no link www.subpav.org/ambulancias;

— Pacientes com úlcera profunda, sem infecção e sem atingir o osso (lesões nos pés Grau 3b*);— Pacientes com infecção profunda (celulite, abscesso, tendinite, sinovite, osteomielite) (lesões nos pés Grau 3b*);— Pacientes com necrose ou gangrena localizada (lesões nos pés Grau 3e*);— Pacientes com necrose ou gangrena extensa (lesões nos pés Grau 3e*).

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(*) Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 2001 e de Wagner.

Consulta com Terapia Ocupacional na unidade de referência em prevenção de incapacidades:

• Pacientes diabéticos com ausência de sensibilidade plantar ao exame de monofilamento, presença de deformidade e/ ou hiperceratose e ausência de úlcera (lesões nos pés Grau 2*);• Pacientes diabéticos com sensibilidade plantar ausente, deformidade/hiperceratose presente ou ausente e úlcera cicatrizada (lesões nos pés Grau 3*).(*) Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 2001 e de Wagner.

Encaminhamento para Reabilitação

• Pacientes diabéticos que realizaram amputação em qualquer nível devem ser encaminhados para reabilitação e avaliação de protetização precoce.Para agendamento via SISREG, escolher o seguinte procedimento: Reabilitação em Amputações. A Unidade de Referência para esses atendimentos é o Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark.

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Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias

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Introdução• A prevalência é estimada em 0,5 a 2% da população geral, sendo mais comum em mulheres.•A Doença Basedow Graves (ou Bócio Difuso Tóxico) é a etiologia mais frequente, sendo responsável por mais de 70% dos casos. • A faixa etária mais atingida é entre 20 e 40 anos. Caracteriza-se clinicamente por presença de bócio difuso, tireotoxicose, oftalmopatia infiltrativa e, raramente, mixedema pré-tibial.• Outras causas de hipertireoidismo são o bócio multinodular, o adenoma tóxico, as tireoidites, a tireotoxicose exógena e aquele induzido por drogas como o iodo e a amiodarona.

Consulta com o Endocrinologista:

• Presença de sinais e sintomas de tireotoxicose com ou sem bócio e TSH diminuído, independente da realização de outros exames para definição da etiologia do quadro.• Crianças e adolescentes devem ter prioridade no agendamento, bem como as gestantes que devem ser encaminhadas para maternidades de alto risco.

Hipertireoidismo

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Fluxograma do Atendimento no Hipertireoidismo

TSH e T4 Livre

TSH baixo eT4 Livre alto

Confirmar eEncaminhar

Iniciar Tratamento e encaminhar

TSH alto eLivre normal

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Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias

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• Síndrome clínica que resulta da deficiente produção ou ação dos hormônios tireoidianos com lentificação generalizada dos processos metabólicos.• A prevalência é estimada em 2% nas mulheres e 0,2% em homens. Em idosos, a prevalência é de 6% em mulheres e 2% em homens. • A tireoidite autoimune (Tireoidite de Hashimoto) é a etiologia mais frequente.

Consulta com o Endocrinologista:

• Suspeita de hipotireoidismo central (TSH baixo e T4 livre baixo). Os outros casos deve ser acompanhados na Atenção Primária.

Obs: Em caso de TSH alto e T4 livre baixo ou normal, solicitar anticorpos anti-tireoperoxidase e anti-tireoglobulina para confirmar diagnóstico de tiroidite crônica de Hashimoto. Não há necessidade de encaminhar ao especialista para tratar o hipotireoidismo primário.

Hipotireoidismo

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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias

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Fluxograma do Atendimento no Hipotireoidismo

TSH e T4 Livre

TSH baixo eT4 Livre baixo

Hipotireoidismosubclínico

HipotireoidismoCentral

HipotireoidismoPrimário

Iniciar tratamento e encaminhar ao

endocrionolgista

Iniciar tratamento ou observarIniciar tratamento

TSH alto eT4 Livre normal

TSH alto eT4 Livre baixo

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Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias

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• Solicitar USG da tireoide e dosagem de TSH. • Se TSH baixo - encaminhar para o endocrinologista.

• Se TSH normal ou alto - avaliar a USG:

• Se nódulo menor de 1 cm, sem suspeita clínica e/ou ultrasonográfica de malignidade - ficar na APS e reavaliar USG em 6 meses;

• Se nódulo maior de 1 cm, com suspeita clínica e/ou ultrasonográfica de malignidade - encaminhar para o endocrinologista.

• Frente ao diagnóstico de hiper ou hipotireoidismo, o paciente pode receber o tratamento inicial da condição antes do encaminhamento para o serviço de endocrinologia.

Anamnese e exame físico

USG de tireoide

Seguimento na APS Encaminhamento para serviço de endocrinologia

Nódulo < 1 cmnão suspeito

Nódulo > 1 e/ou suspeito

TSH

TSH BaixoTSH Normal

Nódulos Tireoidianos

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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias

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Procedimentos previstos para outras endocrinopatias e para registro de curativos e biopsias no caso de lesões nos pés de pacientes diabéticos

Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Outras Endocrinopatias e Procedimentos em caso de lesões nos pés em pacientes diabéticos

0301010072Consulta médica

especializada

Consulta médica em Endocrinologia mediante encaminhamento da APS, para parecer ou acompanhamento sistemático.

Inclui: emissão de atestado ou laudo médico, elaboração de plano terapêutico anotado em prontuário, elaboração de

contra referência para a Unidade de origem com as principais orientações, resultado

dos exames realizados e plano terapêutico instituído.

0401010015 Curativos Grau II com ou sem desbridamento

Curativos em lesões de pés de pacientes diabéticos acompanhados na APS, para

parecer ou acompanhamento sistemático, sendo a lesão aberta, em que há grande área de tecido afetado nos aspectos de

extensão, profundidade e exsudato (grau II), com a finalidade de promover cicatrização, evitar contaminação e/ou tratar infecção,

necessitando de cuidados mais complexos.

021010372 Biopsia de pele e partes moles

Biopsia de lesões de pés de pacientes diabéticos acompanhados na APS.

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Dermatologia Geral

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Dermatologia Geral

O que encaminhar?

• Dermatoses eritêmato-escamosas (psoríase, eczema seborreico, eczema atópico, eritrodermias); • Líquen plano;• Farmacodermias; • Eritema multiforme; • Fotodermatites;• Lupus eritematoso; • Púrpuras; • Ictioses; • Câncer cutâneo (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma); • Alopecias; • Micose fungóide; • Vitiligo; • Acne nódulo-cística;• Usuário portador de dermatose que não responde aos tratamentos habituais: escabiose, pediculose, piodermites, celulites, eczemas, verrugas e urticária.

Como deverá ser encaminhado?

• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar: história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados.

O agendamento é realizado via SISREG.

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Atenção Secundária - Policlínicas Dermatologia geral

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Procedimentos em Dermatologia Cirúrgica

O que encaminhar?

• Dermatoses com indicação de biopsia incisional para fins de esclarecimento diagnóstico; lesões benignas tumorais (ceratoses seborreicas, nevos, cistos epidérmicos, papilomas, granuloma piogênico etc) para excisão ou eletrocoagulação; cantoplastia (unha encravada.)

Como deverá ser encaminhado?

• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar: classificação no CID 10, história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados.

O agendamento é realizado via SISREG com solicitação para Consulta em Dermatologia - Pequenos Procedimentos.Atenção: algumas dermatoses que necessitem esclarecimento diagnóstico por biopsia de pele podem ser referenciadas para Consulta em Dermatologia, para unidades de maior complexidade com serviço de dermatologia.

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Assistência Especializada em Hanseníase

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Assistência Especializada em HanseníaseQuando suspeitar?

• Lesões suspeitas de hanseníase: manchas hipocrômicas, com limites precisos; em geral poucas lesões: manchas ou placas eritematosas; • Lesões em “queijo suíço”; nódulos eritematosos ou da cor da pele;• Áreas na pele com alteração da sensibilidade: dormência; • Ausência de pelos ou sudorese nas lesões; perda de pelos no terço externo das sobrancelhas (madarose);• Lóbulos das orelhas edemaciados ou infiltrados.

Quem deverá ser encaminhado?

• Casos suspeitos de hanseníase para investigação quando houver necessidade de confirmação diagnóstica; • Casos confirmados e em terapia específica, encaminhar com rotina de 3/3 meses; • Casos ao final da poliquimioterapia para avaliação de alta; • Casos com suspeita de reação adversa a medicamentos empregados na quimioterapia da hanseníase: anemia hemolítica, metahemobloginemia, síndrome sulfona, síndrome pseudo-gripal (sintomas parecidos com a gripe após a dose supervisionada), farmacodermias;• Casos com suspeita de reação hansênica tipo I (reação reversa) ou tipo II (eritema nodoso hansênico); casos com suspeita de neurite: dor em membros, paralisia súbita, gestantes e crianças (menores de 15 anos) com hanseníase;• Surgimento de lesões novas ou piora de pré-existentes: edema, eritema, vesículas, bolhas e descamação;• Nos casos suspeitos de neurite.

Como deverá ser encaminhado?

• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverá constar o motivo da consulta;

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Atenção Secundária - Policlínicas Assistência Especializada em Hanseníase

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• História resumida;• Forma clínica; • Esquema poliquimioterápico empregado, paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB); • Data da última dose supervisionada administrada;• Resultados de exames complementares (biopsia de pele, baciloscopia do esfregaço dérmico, hemograma, bioquímica e outros) tenham sido realizados.

O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento: Consulta em dermatologia.

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Assistência Especializada em Hanseníase

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Fluxo para HanseníaseATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO SECUNDÁRIA ATENÇÃO TERCIÁRIA

Ex. dermatoneurológicocoleta de BAARHemograma, provas de função hepática, provas de função renal.

Sem incapacidade física (Grau 0), sem reação hansênica, sem reação adversa à PQT

Confirmar diagnósticoDermatologista

referência municipal

Biopsia cutânea, se necessário.

Medidadas de compensação clínica; instituir esquema substitutivo.

Tratar manter PQT:esquema PB 6 meses, esquema MB 12 meses, tratar e monitorar reação; educar para autocuidados.

Medidas de proteção de atividades de vida diária; exercícios; prescrição/confecção de órteses; educar para autocuidados.

Dor neural persistente

Necessidadeprótese e meios

auxiliares de locomoção.

Necessidade de cirurgia.

Referência neurológica

Encaminhar para polo de PI.

Reação adversa à PQT Quadro graveou piora

Neurólise; clínica de dor

ABBR

Internação clínica em hospital de referência.

Cirurgia de reabilitação em hospital de referência.

Reação hansênica

CASO CONFIRMADO

Grau 1 e 2 incapacidade física; neurite.

Coleta e/ou leitura de BAAR.

Ex. dermatoneurológico:coleta de BAAR,Hemograma, provas de função hepática, provas de função renal, outros.

Se necessário, encaminhar para:Neurologista;Ortopedista;Otorrinolaringologista;Odontólogo;Cirurgia Plásticae outras.

Se necessário, encaminhar para:Dermatologista;Neurologista;Ortopedista;Otorrinolaringologista;Odontólogo;Cirurgia Plástica;hematologia e outras.

Mancha hipocrômica; placas eritematosas e/ou infiltradas; lesões únicas ou múltiplas; nódulos; madarose; lesões ou áreas da pele com hipoestesia; ausência de sudorese ou de pelos.

Orientar, avaliar grau de incapacidade, pesquisar reação, classificar PB/MB; notificar, examinar contatos.

Tratar com PQT: esquema PB 6 meses; esquema MB 12 meses; monitorar reações; educar para autocuidados.

Alta por cura: orientar reações pós alta; avaliar grau de incapacidade.

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Atenção Secundária - Policlínicas Esporotricose

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Esporotricose

O que encaminhar?

• Nódulos eritematosos ou abscessos seguindo trajeto de linfático (linfangite nodular); • História de contato com gato ou de trauma com vegetais ;• Úlceras cutâneas com secreção purulenta sem resposta à antibioticoterapia e aos cuidados usuais.

Por que encaminhar?

• Para esclarecimento diagnóstico por meio de realização de exame micológio da secreção; • Biopsia de pele para exame histopatológico quando indicado.

Para onde encaminhar?

• Ambulatórios de Dermatologia – agendamento SISREG.

Como deverá ser encaminhado?

• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deveráo constar: história clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica.

Situações que demandam encaminhamento diferenciado para o Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (IPEC)Av. Brasil, 4365 – Ambulatório - Setor de Primeiro Atendimento – 2ª a 6ª feira às 8:00h.

• Esporotricose sistêmica;• Esporotricose disseminada;

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Esporotricose

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• Esporotricose ocular; • Esporotricose no paciente HIV positivo; • Esporotricose na gestante; • Intolerância ao itraconazol; • Ausência de resposta à terapia com medicamentos de 1ª escolha.

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Carteira de Serviços 77

Atenção Secundária - Policlínicas Esporotricose

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Atenção Especializada em

Dermatologia

03.01.01.007-2 Consulta médica em Atenção

Especializada

03.03.01.008-8 Tratamento de hanseníase

Tratamento dos casos de hanseníase de

maior complexidade conforme descrito

nos critérios de encaminhamento

à Atenção Especializada.

Os pacientes encaminhados à

Atenção Secundária continuarão com

vínculo na Atenção Primária mantendo

a atenção compartilhada.

02.01.01.002-0 Biopsia / punção de tumor superficial da pele

02.01.01.037-2 Biopsia de pele e partes moles

03.03.08.001-9 Cauterização química de pequenas lesões

03.03.08.002-7Desbastamento de calosidade e/ou mal

perfurante04.01.01.012-0 Retirada de lesão por

shavingAté 05 (cinco) lesões.

04.01.01.001-5 Curativo grau II com ou sem debridamento

04.01.01.004-0Eletrocoagulação de lesão

cutânea

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Esporotricose

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Atenção Especializada em

Dermatologia

04.01.01.005-8Excisão de lesão e/ou sutura de ferimento da pele anexos

e mucosa

04.01.01.007-4Exerese de tumor de pele e anexos / cisto sebáceo /

lipoma04.01.01.009-0 Fulguração / cauterização

química de lesões cutâneasaté 05 (cinco) lesões.

02.01.02.002-5Coleta de linfa para pesquisa

de M. Leprae

Coleta do esfregaço dérmico.

Será coletado no laboratório

da policlínica os casos de maior complexidade.

Os demais serão coletados na APS e encaminhados

às policlínicas que possuem laboratório.

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Atenção Secundária - Policlínicas Leishmaniose Tegumentar Americana

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Leishmaniose Tegumentar Americana

O que encaminhar?

• Úlceras com borda em moldura que não respondem aos tratamentos habituais; • Qualquer lesão cutânea que não responda ao tratamento habitual em usuário residente ou procedente de área endêmica de leishmaniose tegumentar; • Úlceras cutâneas de membros inferiores sem diagnóstico de úlcera varicosa e/ou angiodérmica ou associada à insuficiência venosa.

Por que encaminhar?

• Para esclarecimento diagnóstico por meio da realização de biopsia de pele para exame histopatológico e cultura para Leishmania;• Teste de Montenegro.

Para onde encaminhar?• Instituto Nacional de Infectologia.

Como deverá ser encaminhado? O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar: história clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica.

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Atenção Especializada em Pneumologia

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Atenção Especializada em Peneumologia

O que deve ser encaminhado:

TUBERCULOSE

• Suspeita de tuberculose sem confirmação bacteriológica;• Suspeita de tuberculose extrapulmonar;• Tuberculose confirmada com evolução desfavorável;• Tuberculose em situações especiais;• Tuberculose com resistência a drogas.

ASMA e RINITE ALÉRGICA

• Incerteza no diagnóstico;• Asma não compensada;• Asma Grave.

Introdução

A Tuberculose, Asma, Rinite Alérgica e DPOC são as patologias respiratórias crônicas mais frequentes em nosso meio e seu diagnóstico deve ser realizado de forma precisa, pois a conduta terapêutica mais eficaz varia de acordo com o diagnóstico e a gravidade. Porém, deve-se sempre lembrar que a tuberculose pode acometer qualquer pessoa que apresente doença pulmonar crônica e que as doenças pulmonares crônicas podem estar superpostas.

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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Pneumologia

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DPOC

• Incerteza no diagnóstico;• Dificuldade de manuseio;• DPOC grave e muito grave;• Exacerbações frequentes (>1 nos últimos 6 meses ou >2 em 12 meses);• Comorbidades graves (Doença cardiovascular,depressão/ansiedade, câncer de pulmão);• Confirmação de necessidade de Oxigenioterapia Domiciliar Prolongada (ODP).

Procedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamento:

• Escarro induzido;• Broncoscopia;• Tomografia computadorizada de tórax;• Punção biopsia pleural;• Biopsia ganglionar;• Prova de Função Pulmonar (espirometria);• Teste cutâneo para inalantes.

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Atenção Especializada em Pneumologia

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Atenção Secundária - Policlínicas

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FLUXO TUBERCULOSE

Captação de Sintomático Respitatório

Demanda espontânea/consulta;Busca Ativa/Visita Domiciliar;Atividades grupo/mobilização social;Encaminhamento de outros setores.

Suspeita de TB

Exame de escarro: Xpert/BAAR e Cultura BK

Exame Negativo

Em caso de dúvida

Solicitar parecer do PneumologistaApoio NASF.

Caso confirmado TB, responder o parecer e indicar plano terapêutico retornar a APS.

Consulta médica/enfermagem;Investigação diagnóstica a critério médico;RX Tórax;Avaliar curso de antibiótico inespecífico(exceto fluoroquinolconas);Avaliar Asma, Rinite, DPOC ou outras patologias.

Tratar TB

Caso TB

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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Pneumologia

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Fluxo Asma

Diagnóstico de ASMA

Avaliar Gravidade

LEVE MODERADA

Manter o tratamento;Avaliar entre 3 e 6 meses.

Procurar possíveis causas;Considerar mudar a etapa de tratamento;Reavaliar no máximo em 30 dias.

Procurar possíveis causas;Aumentar a etapa de tratamento/considerar curso de corticoide oral;Reavaliar no máximo em 15 dias.

Controlada ParcialmenteControlada

NãoControlada

Tratar conforme protocolo.Reavaliar em 30 dias.

GRAVE

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Atenção Especializada em Pneumologia

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Fluxo DPOC

Diagnóstico de DPOC

Avaliar Gravidade

GRAVEGOLD C

LEVEGOLD A

MODERADAGOLD B

Tratar conforme protocolo.Reavaliar em no máximo 60 dias.

Sem Exacerbação Com Exacerbação

Tratar conforme protocolo.Avaliação da Atenção Secundária /

Terciária em 30 dias.

Acompanhar conjuntocom a APS

Manter o tratamento;Revaliar entre 3 e 6 meses.

Reavaliar a classificação;Considerar mudar a etapa de tratamento;Reavaliar no máximo em 30 dias.

Avaliar necessidade de ODP;Acompanhamento próximo da ESF;Reavaliações médicas frequentes;Acompanhamento conjunto com a APS.

Exacerbações frequentes;Necessidade de testes diagnósticos.

MUITO GRAVE GOLD C

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Carteira de Serviços 85

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Pneumologia

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBSAtenção Especializada

em pneumologia0301010072 Consulta médica em

Atenção Especializada

Competência da Atenção Especializada em Pneumologia.

• Atuar como referência e contrarreferência para pacientes das Unidades da APS;• Fazer o diagnóstico diferencial de pneumopatias suspeitas de tuberculose;• Realizar os tratamentos quimioterápicos com esquemas especiais;• Realizar exames bacteriológicos da tuberculose;• Funcionar como centros de treinamento para técnicos e auxiliares da rede da AP, na realização do teste tuberculínico;• Realizar atividades de controle de qualidade sobre as técnicas diagnósticas em tuberculose;• Promover atividades de biossegurança em tuberculose, tanto em âmbito hospitalar como ambulatorial;• Realizar capacitações para profissionais da APS.

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Atenção Especializada em Geriatria

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Atenção Especializada em Geriatria

Introdução

Conceito de funcionalidade global – É a capacidade de gerir a própria vida e cuidar de si mesmo.Conceito de fragilidade – “Fragilidade é compreendida como uma síndrome clínica caracterizada pela diminuição da reserva energética e pela resistência reduzida aos estressores”.

Classificação clínico-funcional dos idosos:

Idoso robusto – é aquele que é independente para todas as atividades de vida diária e portador de condições clínicas mais simples. Idoso frágil – É o idoso com maior vulnerabilidade, em declínio funcional iminente ou estabelecido. São considerados idosos em declínio funcional iminente aqueles com: idade igual ou superior a 80 anos, polipatologia (≥ 5 diagnósticos), polifarmácia (≥ 5 drogas/dia), história de internações recentes, emagrecimento significativo não intencional (≥ 4,5kg ou ≥ 5% do peso corporal total no último ano) ou risco psicossociofamiliar elevado (insuficiência familiar), pois apresentam alto risco para o desenvolvimento de incapacidades. Já os idosos com declínio funcional estabelecido são aqueles com comprometimento dos sistemas funcionais principais e suas incapacidades (incapacidade cognitiva, instabilidade postural, imobilidade, incontinência esfincteriana e incapacidade comunicativa). Idoso frágil de alta complexidade - é aquele portador de condições múltiplas, com alto grau de complexidade clínica, poli-incapacidades ou dúvida diagnóstica ou terapêutica. Idoso em fase final de vida – é aquele que apresenta alto grau de dependência física e baixa expectativa de sobrevida.

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Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Geriatria

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Público alvo:

Pessoas com 60 anos ou mais que estejam em declínio funcional iminente ou em declínio funcional estabelecido – idosos frágeis.

Por que encaminhar?

Para confirmação diagnóstica, estabelecimento de terapêutica específica e orientações para o plano de cuidados.

Para onde encaminhar?

Policlínica Lincoln de Freitas, Manoel Guilherme da Silveira e Hélio Pellegrino; Centro Municipal de Reabilitação; Hospitais Municipais Rocha Maia e de Geriatria e Gerontologia Miguel Pedro.

Como deverá ser encaminhado?

Pelo SISREG e com guia de referência /contrarreferência. Acompanhados dos exames complementares mais recentes.

O agendamento é realizado via SISREG para os seguintes procedimentos: Consulta em geriatria; atendimento em núcleo de atenção ao idoso; consulta em neurologia demência e consulta em neurologia Parkinson.

OBS: No caso de confirmação diagnóstica de demência, encaminhar com exames complementares de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Alzheimer (Portaria SAS/MS nº 1298 de 21 de novembro de 2013). Estes casos, também, podem ser encaminhados para os Serviços de Neurologia e/ou de Psiquiatria.

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Atenção Especializada em Geriatria

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Fluxo Geriatria

Atenção Primária Atenção Secundária

Acolhimento eEstratificação de risco

GeriatriaAvaliação Geriátrica Ampla

Atenção Primária para realização dos exames

complementares

Atenção Primária para execução do plano de

cuidado

Elaboração do plano de cuidados

Sim Não

AvaliaçãoMultidimensional

Rápida

Solicitar exames de acordo com as hipóteses

diagnósticas?

Hipertensão;Diabete mellitus;

Dislipidemias;Doenças cardiovasculares(protocolo do programa) e

demais patologias -acompanhamento de

acordo com protocolos estabelecidos.

Idoso frágil

IdosoRobusto

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Carteira de Serviços 89

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Geriatria

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Atenção Especializada em Geriatria

03.01.01.007-2Consulta médica em

Atenção Especializada

Consulta médica realizada por

profissional capacitado no cuidado ao idoso

frágil.

03.01.01.004-8

Consulta de profissionais de nível superior na Atenção

Especializada (exceto médico)

Consulta realizado por profissional de nível

superior (não médico) capacitado no cuidado

ao idoso frágil.

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Atenção Especializada em Saúde da Mulher

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Atenção Especializada em Saúde da Mulher

Objetivo:

• Qualificar a assistência em Ginecologia e reduzir agravos secundários.

O que encaminhar?

• O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o acompanhamento de complicações, conforme critérios estabelecidos.

Como encaminhar?

• Os encaminhamentos deverão ser feitos via inserção no SISREG para as especialidades ginecológicas e obstétricas. As exceções estão especificadas em cada caso e deverão ser feitas por meio do GUIA DE REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA.• As pacientes deverão apresentar nas unidades referenciadas os seguintes exames e documentos: ultrassonografia pélvica (grandes tumores e paciente virgo) ou transvaginal, preventivo, hemograma completo, resumo clínico e terapêutico adotados até o momento.

Por que encaminhar?

• Necessidade de assistência especializada, ressaltando que essa usuária deverá continuar sendo acompanhada, conjuntamente, pela atenção primária.

Para onde encaminhar?

• Para as unidades que tenham vagas em ginecologia e obstetrícia de alto risco disponibilizadas no SISREG para o procedimento requerido.

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Carteira de Serviços 91

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher

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Critérios para Encaminhamento:

• Mama, colo de útero, vulva e vagina.

• Conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos.

• Doenças Sexualmente Transmissíveis:

• Todos os casos resistentes ao tratamento padrão seguindo o Protocolo de Abordagem Sindrômica do Ministério da Saúde;• Dor pélvica crônica, por mais de um mês de duração, não aliviada por analgésicos e após exames preliminares.

• Anexite e Doença Inflamatória Pélvica (DIP) associada a:

• Nuliparidade por risco de sequelas, infertilidade, dor crônica e probabilidade de gravidez tubária;• Gravidez;• Presença de DIU;• Dúvida no diagnóstico;• Útero:• Dismenorreia que não responde ao tratamento conservador;• Sangramento uterino anormal que não responde a abordagem terapêutica convencional;• Todo sangramento após a menopausa;• Leiomioma com sangramento não controlado pela terapia cíclica, que preencham toda pelve, que aumenta subitamente e que cresça após a menopausa;• Adenomiose.

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Atenção Especializada em Saúde da Mulher

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• Vulva e Vagina:

• Lesões de vulva e vagina encaminhar conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos.• Tumores e cistos encaminhar para avaliação em consulta de ginecologia.

— Vulva: cistos sebáceos, cistos de inclusão e cistos de glândula de Bartolin;— Vagina: cistos sebáceos, cistos de inclusão, cisto do ducto de Gardner, endometriose, adenose, líquen escleroso e atrófico e outras tumorações.

• Cistocele sintomática e retocele;• Incontinência urinária de esforço,

• Massa anexial

• Endometriose;• Massas unilaterais de conteúdo misto;• Ovário maior que três centímetros na menopausa;• Massas bilaterais, hemorrágicas, necróticas, aderentes e sólidas, com ascite, protuberâncias peritoneais e papilas intracísticas;• Tumor cístico na pós-menopausa e pré-puberdade;• Cisto bilateral com sinais de gravidez considerar Doença Trofoblástica – solicitar βHCG. Caso se confirme o diagnóstico, a mulher deverá ser encaminhada por meio de guia de referência e contrarreferência para o Centro Estadual de Referência de Neoplasia Trofoblástica Gestacional (Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Avenida Automóvel Clube, s/n – São João de Meriti – tel.: 2651-9600 – 7704-6410).

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Carteira de Serviços 93

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher

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Indicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal:

• Dor pélvica aguda;• Dor pélvica crônica; • Adenomiose; • Miohiperplasia uterina; • Leiomioma uterino; • Endometriose; • Tumor sólido de colo uterino; • Estenose cervical; • Tumor anexial; • Endometrite, Salpingite, Salpingooforite sub-agudas e Salpingite tuberculosa;• Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos com diâmetro menor que 10cm ao exame ginecológico ou ultra-som pélvico;• Sangramento genital pós-menopausa; • Hiperplasia endometrial; • Pólipo endometrial; • Avaliação de endométrio; • Sangramento genital anormal no menacme (afastar causas anatômicas, fechar diagnóstico de hemorragia disfuncional);• Seguimento anual de menopausada em uso de Terapia Hormonal.

Atenção: Pacientes virgo ou massas volumosas, solicitar USG Pélvica.

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Atenção Especializada em Saúde da Mulher

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FLUXOGRAMA

Atendimento na Atenção Primária

Atenção Primária para seguimento do caso.

AltaRetorno na unidade

executante

Após escuta qualificar riscos / vulerabilidade e dar desfecho para o caso.

Presença de critérios de encaminhamento ao especialista

Agendar via SISREG nas especialidades ginecológicas

Encaminhamento dentro do protocolo de urgência para

hospital com guia de referência e contrarreferência (com registro do

exame físico, complementares)

Diagnóstico, tratamento e orientações gerais com seguimento.

• Orienta e resolve situações;• Oportuniza ações de prevencões e diagnóstico precoce;• Informa sobre ações da unidade;• Procura construir vínculo.

Tratamento e por ocasião da alta, encaminhamento para Atenção Primária com plano de cuidado

Consulta médica com oslicitação de exames laboratoriais e complementares conforme protocolo

estabelecido.

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Carteira de Serviços 95

Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares

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PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

Introdução

A institucionalização das práticas terapêuticas não convencionais ocorreu na SMS-Rio em 1992. Em maio de 2006, publica-se, pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC (Portaria 971, de 03 de maio de 2006) –, respaldando em grande medida as ações e programas já instituídos nacionalmente. Em 9 de dezembro de 2008, foi publicado a Portaria Interministerial 2960 aprovando o Programa Nacional de Plantas Medicinais com o objetivo principal, no que se refere ao SUS, de ampliar as

opções terapêuticas aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) garantindo o acesso às plantas medicinais e fitoterápicos, com segurança, eficácia e qualidade.As práticas integrativas e complementares alinham-se, em suas bases filosóficas e semiológicas, com a abordagem integral e centrada no sujeito (individual e familiar). Portanto, quaisquer ações de saúde que possam ser realizadas segundo ciclos de vida e programas de saúde, serão apenas exemplos das situações de maior prevalência no atendimento das PIC e que, entretanto, não esgotam suas indicações clínicas.

O que são?

São práticas de saúde que têm como foco a visão e o cuidado do indivíduo de forma integral, enfatizam o relacionamento terapêutico e defendem o uso de todas as terapias adequadas para cada caso, tanto as convencionais como as complementares, independente do nível de complexidade da assistência (primário e secundário).“O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos envolvendo abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens abrangidas nesse campo são a visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado.” PNPIC – 2006.

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Práticas Integrativas e Complementares

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Quais são?

Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde, inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Um sistema médico complexo que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos terapêuticos e também dispõe de práticas corporais complementares (modalidades de massagem e tipos de exercícios ) que se constituem em ações de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças.

Homeopatia é um sistema médico complexo de abordagem integral e dinâmica do processo saúde-doença, com ações no campo da prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde.

• Dispensação de medicamentos homeopáticos produzidos pelas Farmácias Homeopáticas.

Fitoterapia é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas e tal abordagem incentiva o desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social.

• Assistência clínica e farmacêutica a partir das prescrição dos fitoterápicos industrializados presentes na REMUME - RIO e dos fitoterápicos manipulados na Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos do Município do Rio de Janeiro.

Práticas Corporais (Pa-tuan-ching, tai-chi-chuan);

Técnicas de massagens (Shiatsu, shantala, reflexologia podal);

Auriculoterapia.

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Carteira de Serviços 97

Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares

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Relação de cremes produzidos na farmácia de manipulação de fitoterápicos:

Fitoterápico Indicação

Creme de arnica (Solidago chilensis) Anti-inflamatório e analgésico em traumatismos, artralgias, Acelera absorção de hematomas.

Creme de erva-baleeira (Varronia verbenacea) Reumatismo e doenças inflamatórias crônicas do sistema ósteo articular, dores, traumatismos, entorses, artralgias.

Creme de ureia com calêndula (Calendula officinalis) Inflamações da pele e da mucosa, cicatrizante, eczemas com lesões secas, úlceras crônicas, úlceras varicosas.

Relação de fitoterápicos industrializados presentes na Relação Municipal de Medicamentos (REMUME):

Nome popular/nome cientifico Indicação/ação

Alcachofra comprimido (Cynara scolymus) Dispepsia funcional (síndrome do desconforto pós-prandial) hipercolesterolemia leve a moderada. Colagoga e colerética.

Espinheira-santa cápsula (Maytenus ilicifolia) Gastrite, ulcera gastroduodenal, dispepsia.

Guaco xarope (Mikania glomerata) Resfriados e bronquites. Expectorante e broncodilatadora.

Garra-do-diabo comprimido (Harpagophytumprocumbens) Dor lombar baixa aguda e como coadjuvante nos casos de osteoartrite. Antiinflamatória.

isoflavona-de-soja cápsula (Glycine max) Alívio dos sintomas do climatério.

• As orientações gerais da Assistência Farmacêutica do Município devem ser seguidas;

• As Policlínicas dispensarão os fitoterápicos industrializados presentes na REMUME –RJ, portanto a sua solicitação deverá seguir a rotina dos medicamentos alopáticos;

• As Policlínicas dispensarão os fitoterápicos produzidos pela Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos do Município do Rio de Janeiro seguindo o fluxo:

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Práticas Integrativas e Complementares

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Obs.:

• O pedido de cremes fitoterápicos deve ser realizado, exclusivamente, pelo farmacêutico da Unidade de Saúde;• A retirada dos pedidos da Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos será de responsabilidade da unidade solicitante;• Apenas serão aceitos novos pedidos após a retirada do pedido anterior;• Os encaminhamentos dos pedidos deverão ser enviados até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, de 2ª a 6ª feira.

As Policlínicas podem desenvolver as ações de educação em saúde, sendo disponibilizadas as oficinas de promoção de saúde e de geração de renda a partir das plantas medicinais. Caso haja interesse a Policlínica deverá enviar e-mail para [email protected].

Quem encaminhar?

• Doenças crônicas não transmissíveis;• Doenças respiratórias e alérgicas; • Doenças ginecológicas; • Doenças digestivas; • Transtornos psicossomáticos; • Transtornos osteomioarticulares (processos inflamatórios das partes moles);• Quadros de artrose (bursite, fascites, tenosinovites) de várias articulações; • Síndromes miofasciais causados por traumas, entorses, tensão; • Contraturas tendíneomusculares.

Avaliação da necessidade dos cremes fitoterápicos

Liberação para retirada a partir do dia 20 de cada mês no HM

Raphael de Paula e Sousa

Produção na Farmácia de Fitoterápicos HM Raphael de

Paula e Sousa

Encaminhamento do pedido até o 5º dia útil de cada mês para:

[email protected]@smsdc.rio.rj.gov.br

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Carteira de Serviços 99

Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares

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Por que encaminhar?

• Para reduzir a demanda por intervenções hospitalares e emergenciais;• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usuários;• Uso racional de medicamentos, reduzindo a fármaco-dependência;• Indicações desnecessárias de procedimentos invasivos.

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Práticas Integrativas e Complementares

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Porta de entrada da unidade Acolhimento

MTC

Leves+/4+

Moderadas++/4+

MelhoraAlta

Não Melhora

Método Diagnóstico,Imagem

Acupuntura

Investigação Diagnóstica

Homeopatia

Manutenção

Transtornos Mioarticulares

Coluna / Discopatias

• Lombalgia• Cervicalgia• Dorsalgia

Fisioterapia

• Creme antiinflamatório• Creme de Arnica• Ceme e Baleeira

Práticas Corporais

• Massagens• Reflexo podal• Shiatsu, Tui’ná• Auriculoterapia

Atividade Física / MTC

• Pa-tuan-ching• Tai-chichuan• Lian Gong

Indicação de Acupuntura

Métodos acessóriosMoxa, eletrocpt, Ventosas

Persiste Quadro

Acupuntura Sistêmica

08 Sessões

Transtornos Emocionais

• Ansiedade• Pânico• Irritabilidade• Depressão

Parecer Especializado

• Reumatologia• Ortopedia• Neurocirurgia• Saúde Mental

Queixas Gerais

• Adinamia• Astenia• Insonia• Imunidade

Melhora QuadroRetorno

Fluxograma do Programa de Medicina Tradicional Chinesa / Acupuntura

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Carteira de Serviços 101

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia

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Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia

Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Atenção Especializada em Acupuntura e

Homeopatia

0301010072 Consulta médica na Atenção Especializada

Utilizar o CBO da especialidade.

0309050014Sessão de acupuntura Aplicação de ventosas

/ moxa

Aplicação de ventosas - aplicar recipiente de vidro ou plástico para

de estimular pontos de acupuntura.

0309050022Sessão de acupuntura

com inserção de agulhas

Consiste no agulhamento seco em zonas neurorreativas

(pontos de acupuntura) sem restrição.

0309050030 Sessão de eletroestimulação

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Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição

Práticas corporais em medicina tradicional chinesa

0101010044 Auriculoterapia

Utilizando semente de mostarda, no pavilhão

auricular que é um microssistema onde está

projetado o corpo humano, todo seus órgãos e membros. Cada região corresponde a

um ponto específico.

0101010044 Reflexologia Podal

Baseada em princípio dos pontos reflexos nos pés

correspondentes aos órgãos e outras estruturas, utilizando

cremes fitoterápicos fornecidos pelo Programa

de Plantas Medicinais - Fitoterapia.

0101010044 Do-in

É uma técnica de automassagem simples e

suave, pela qual o indivíduo massageia seu canal de

energia.

0101010044 Pa-tuan-ching

Exercícios Orientais. O nome designa sequência de oito exercícios, como forma de

manter e recuperar a saúde

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Carteira de Serviços 103

Atenção Secundária - Policlínicas Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia

Ate

nção

Esp

ecia

lizad

a em

Acu

punt

ura

e H

omeo

patia

Ação Código Procedimento Procedimento Descrição

Práticas corporais em medicina tradicional chinesa

0101010044 Tai-chi-chuanExercício Oriental. É um

movimento corporal com acirculação de energia e

meditação.

0101010044 Lian gong

Exercício Oriental. Técnica de exercícios com objetivo de prevenir e tratar dores

no corpo e restaurar a sua movimentação natural.

0101010044 Shantala Técnica de massagens em bebes.

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Centro de Especialidade Odontológica - CEO

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Cento de Especialidade Odontológica - CEO

As orientações sobre os serviços prestados na Atenção Secundária à Saúde, nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), visam nortear as ações de saúde na Média Complexidade em Odontologia oferecidas à população no Município do Rio de Janeiro.

Organização do Serviço• O que encaminhar?

• Apenas pacientes inscritos regularmente no Programa de Odontologia Integral poderão ser encaminhados aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs);• Somente deverão ser encaminhadas para os CEOs as solicitações com nível de complexidade secundária que não apresentem possibilidade de resolução na Atenção Primária;• Caberá às Coordenações das Áreas Programáticas a função de Regulador/Autorizador das solicitações odontológicas, bem como pela equipe da Coordenação de Saúde Bucal;• Hospitais e outros serviços de urgência/emergência não estão autorizados a realizar encaminhamento para os CEOs, sem que o paciente seja atendido em uma unidade de Atenção Primária;• Cabe à Unidade de Atenção Primária informar e orientar o paciente sobre a natureza e o motivo do encaminhamento para o atendimento / tratamento odontológico no CEO, bem como da importância do comparecimento à consulta agendada.

• Para onde encaminhar?• Os pacientes serão encaminhados, via Sistema de Regulação (SISREG), para o CEO responsável por sua Área de Planejamento (AP);• Na solicitação da consulta no SISREG, cabe ao profissional fornecer informações adequadas sobre o quadro clínico atual do paciente e os elementos dentários que necessitam do tratamento especializado. Quando possível, deve-se informar também o CEO de preferência na AP para o atendimento (quando houver mais de um), bem como o turno de preferência do paciente (manhã ou tarde).

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Carteira de Serviços 105

Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Atendimento Clínico (Realização de primeira consulta odontológica programática, atividades educativas, realização de procedimentos

cirúrgicos e clínicos em Saúde Bucal)

Tratamento Realizado; retorno para a Unidade de Origem para finalização do Plano de

Tratamento do Guia de Contrarreferência

TratamentoFinalizado

SIM

Estomatologia

Baixo Risco(Revisão em 12

meses)

Médio e Alto Risco(Revisão em 3 e 6

meses)

EndodontiaAtendimento a

Pacientes especiaisCirurgia Oral

MenorOrtodontia Preventiva e

InterceptativaPeriodontia

NÃO / Atendimento na Atenção Secundária

Fluxo para o CEO

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Centro de Especialidade Odontológica - CEO

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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OS CEO• Atenção em Pacientes com Necessidades Especiais

• A maioria destes pacientes tem a sua necessidade de atendimento solucionável no âmbito da atenção primária. Na impossibilidade da prestação de serviço neste nível de atenção, o usuário será encaminhado para atendimento na Unidade de Referência, CEO.

• Os Pacientes não colaboradores ou com algum comprometimento severo, devem ser encaminhados para o Centro de Especialidades Odontológicas, que efetuará o atendimento e avaliará a necessidade ou não de atendimento hospitalar sob anestesia geral.

• Ainda que existam alguns grupos, com situações específicas que representem necessidade de atenção especial, sempre que possível, devem ser atendidos na Atenção Primária.

• Atenção em Endodontia

• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos endodônticos de pacientes com necessidade já diagnosticada e não para avaliar a pertinência do procedimento:

— Tratamento endodôntico de dentes unirradiculares com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;

— Tratamento endodôntico de dentes birradiculares; com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;

— Tratamento endodôntico de dentes com 3 ou mais raízes com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede.

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Carteira de Serviços 107

Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Atenção em Endodontia

03.01.01.004-8

Consulta de profissionais de nível superior na

Atenção Especializada (exceto médico)

0307020010Acesso a polpa

dentária e medicação (por dente)

Remoção da polpa dentária da câmara pulpar com extirpação da polpa radicular e medicação.

0307020029Curativo de demora com ou sem preparo

biomecânico

Este procedimento é utilizado quando não se

consegue obturar o dente em uma única sessão, nas sessões de desobstrução

dos canais radiculares para retratamento endodontico, tratamento de dentes com

rizogenese incompleta, de dentes permanentes e

decíduos.

0307020045Obturação em

dente permanente birradicular(*)

Tratamento de dentes de polpa viva e morta.

0307020053Obturação em dente permanente com três

ou mais raízes(*)

Tratamento de dentes de polpa viva e morta.

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Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Atenção em Endodontia

0307020061Obturação em

dente permanente unirradicular(*)

Tratamento de dentes de polpa viva ou morta.

0307020118Selamento de

perfuração radicular(*)

Devem-se selecionar materiais que possibilitem um vedamento marginal eficiente, que restrinja as dimensões da perfuração

e apresentem boa biocompatibilidade.

0307020088Retratamento

endodôntico em dente permanente

birradicular(*)

Obturação dos canais submetidos a retratamento

endodôntico. Registrar este procedimento

apenas quando finalizar o tratamento.

0307020096Retratamento

endodôntico em dente permanente com 3 ou

mais(*)

Obturação dos canais submetidos a retratamento

endodôntico. Preencher este procedimento

apenas quando finalizar o tratamento.

0307020100Retratamento

endodôntico em dente permanente

unirradicular(*)

Obturação do canal submetido a retratamento endodôntico. Preencher

este procedimento apenas quando finalizar o

tratamento.

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Carteira de Serviços 109

Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição OBS

Atenção em Endodontia

0204010187 Radiografia peri-apical interproximal (bite-wing)

Radiografia interproximal: exame realizado em filme

3cm x 4cm, onde registram-se imagens de coroas, terço cervical das raízes e cristas

ósseas alveolares dos elementos dentários. Dentre suas indicações, destacam-se o diagnóstico de lesõescariosas e avaliação das

cristas ósseas. Periapical: exame realizado em filme 3cm x 4cm, onde registram-se imagens dos

dentes e de seus tecidos de suporte. Para uma adequada

visualização utilizam-se técnicas como o método da bissetriz, do paralelismo e

outros especiais.

04.14.02.002-2Apicetomia com

ou sem obturação retrógrada

Procedimento cirúrgico para remoção da área patológica periapical,

seguido da ressecção do ápice radicular em dentes uni, bi ou trirradiculares.

Com a realização ou não da obturação retrógrada.

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Centro de Especialidade Odontológica - CEO

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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• Atenção em Periodontia

• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos periodontais de pacientes com necessidade diagnosticada por meio da sondagem, não para avaliar a pertinência do procedimento.• Os casos de periodontite deverão ser encaminhados com os seguintes procedimentos já executados:

— Pacientes em alta clínica definitiva ou provisória, com a seguinte terapia periodontal já realizada;— Raspagem supragengival (de toda a boca de forma satisfatória) e IHO;— Reforço da IHO; sondagem interproximal de pelo menos uma das faces de todos os dentes presentes (sondagem acima de 4 mm encaminhar para o CEO). A sondagem deverá acontecer após a raspagem ter sido realizada na consulta anterior;— Adequação do meio bucal (fechar cavidades, realizar as exodontias necessárias e etc);— A Atenção em Periodontia especializada contempla a execução de aumento de coroa clínica em dentes com condições de serem restaurados na Atenção Primária de origem, com materiais existentes na rede.

Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Atenção em Periodontia

03.01.01.004-8

Consulta de profissionais de nível superior na

Atenção Especializada (exceto médico)

03.07.03.001-6

Raspagem alisamento e polimento

supragengivais

Procedimento que engloba a remocao de indutos, placa bacteriana e cálculo dental supragengivais por meio da raspagem, alisamento e polimento de superficie

coronoradicular a cada seis elementos dentários.

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Carteira de Serviços 111

Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Atenção em Periodontia

0307030024Raspagem alisamento

subgengivais (por sextante)

Procedimento que engloba a remoção da placa bacteriana e cálculo dental subgengivais

por meio da raspagem e alisamento da superficie

radicular a cada seis elementos dentários.

0414020405 Ulotomia/ulectomiaIncisão ou remoção de tecido

gengival fibroso que esteja dificultando o irrompimento

dentário.

0414020162 Gengivoplastia (por sextante) (*)

Correção cirúrgica de excesso de tecido gengival

(hiperplasia gengival) de origem idiopática ou

medicamentosa com ou sem raspagem corono radicular.

0307030032Raspagem corono-

radicular (por sextante) (*)

Procedimento realizado na atenção especializada que tem por objetivo remoção

de placa bacteriana, cálculo dental por meio

da raspagem, alisamento e polimento da superfície

corono-radicular.

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Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Atenção em Periodontia

0204010187Radiografia peri-apical

interproximal (bite-wing)

Radiografia interproximal: exame realizado em filme

3cm x 4cm, onde registram-se imagens de coroas,

terço cervical das raízes e cristas ósseas alveolares dos elementos dentários. Dentre suas indicações,

destacam-se o diagnóstico de lesões cariosas e avaliação das cristas

ósseas. Periapical: exame

realizado em filme 3cm x 4cm, onde registram-se

imagens dos dentes e de seus tecidos de suporte.

Para uma adequada visualização, utilizam-se

técnicas como o método da bissetriz, do paralelismo e

outros especiais.

0414020081 Enxerto gengival(*)

Procedimento de remoção de tecido conjuntivo de

mucosa bucal (geralmente palato) para enxertia em

defeitos de perda gengival.

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Carteira de Serviços 113

Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Atenção em Periodontia

0414020375Tratamento cirúrgico

periodontal (por sextante) (*)

Cirurgia periodontal envolvendo ato cirúrgico

com anestesia local, corte, raspagem, alisamento, polimento da superfície

corono-radicular, sutura por sextante.

0307030024Raspagem alisamento

subgengivais (por sextante)

Procedimento que engloba a remoção da placa bacteriana e cálculo dental subgengivais

por meio da raspagem e alisamento da superficie

radicular a cada seis elementos dentários.

• Atenção em Estomatologia

• A avaliação estomatológica nos Centros Especializados não deve invalidar os esforços dos profissionais para o diagnóstico precoce de doenças bucais na Atenção Primária.• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar, por meio de exames complementares, citopatologia, biopsias e demais manobras necessárias para o diagnóstico precoce dos pacientes, bem como orientação e acompanhamento dos casos que necessitem de intervenção.• Os pacientes com lesão suspeitas de pré-malignidade ou malignidade deverão ser orientados sobre os dias e horários dos estomatologistas dos CEOs, para irem direto à unidade de referência sem agendamento prévio.• O paciente referenciado para diagnóstico especializado de lesões com potencial ou com suspeita de malignidade na boca deve ser acompanhado e, continuamente, sensibilizado para seu comparecimento aos locais de referência, desde a suspeita da lesão e comprovação do diagnóstico, assim como depois do eventual tratamento, a fim de possibilitar a preservação.

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Atenção em Estomatologia

03.01.01.004-8

Consulta de profissionais de nível superior na Atenção

Especializada (exceto médico)

02.01.01.052-6 Biopsia dos tecidos moles da boca

04.14.02.025-1 Remoção de cisto04.14.02.031-6 Selamento de fístula

cutânea odontogênica

04.14.02.029-.4Remoção de torus e

exostoses

Remoção cirúrgica e plástica óssea de hamartomas ósseos localizados em área chapeável que estejam impossibilitando

a confecção de próteses dentárias.

04.04.02.009-7 Excisão e sutura de lesão de boca

04.04.02.010-0 Excisão em cunha do lábio

Excisão de lesão benigna e maligna do lábio em cunha.

02.01.01.023-2Biopsia de glândula

salivarRetirada de fragmentos de

tecido de glândula salivar para exame histopatologico.

04.14.02.026-0Remoção de corpo estranho da região buco-maxilo-facial

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Carteira de Serviços 115

Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Atenção em Cirurgia Oral Menor

Principais Procedimentos Inerentes ao Serviço

• Apicetomia e obturação retrógrada;• Cirurgia de dentes inclusos/semi-inclusos – priorizar casos com sintomatologia;• Frenectomia lingual (independente da idade do usuário);• Osteotomia corretiva;• Cirurgia de tecidos duros e moles (tórus palatino e mandibular, cistos, outros);• Cirurgia pré-protética;• Demais procedimentos cirúrgicos de média complexidade odontológica, exceto os indicados para ambiente hospitalar (**);• Exodontia múltipla com alveoloplastia para hemi-arco(*).

Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

03.01.01.004-8Consulta de

profissionais de nível superior na Atenção

Especializada

03.07.01.005-8 Tratamento de nevralgias faciais(*)

Tratamento medicamentoso das dores orofaciais,

principalmente trigeminais, com evolução clínica quinzenal e controle

hematológico.

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Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs04.01.01.008-2 Frenectomia(*)

04.04.02.003-8Correção cirúrgica de

fístula oronasal(*)Consiste em tratamento de

fístulas oronasais/orosinusais adquiridas.

04.04.02.005-4Drenagem de

abscesso da boca e anexos(*)

Consiste na realização de drenagem simples da boca e

anexos.

04.04.02.008-9Excisão de rânula ou

fenômeno de retenção salivar(*)

Remoção de lesões de retenção de muco, com

mucocele ou rânula.

04.04.02.009-7Excisão e sutura de

lesão de boca(*)

Procedimento cirúrgico sob anestesia local para remoção

de lesões malignas e benignas de tecido mole.

04.04.02.010-0 Excisão em cunha do lábio(*)

Excisão de lesão benigna e malígna do lábio em cunha.

04.04.02.012-7 Exérese de cisto odontogênico(*)

04.14.01.001-9 Contenção de dentes por splintagem(*)

04.14.01.008-6 Redução cruenta de fratura alvéolo(*)

04.14.01.017-5 Redução incruenta de fratura alvéolo(*)

04.14.02.023-5Reconstrução parcial

do lábio traumatizado(*)

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Carteira de Serviços 117

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs04.14.02.025-1 Remoção de cisto(*)

04.14.02.026-0Remoção de corpo estranho da região

buço(*)

04.14.02.029-4Remoção de torus e

exostoses(*)

Remoção cirúrgica e plástica óssea de hamartomas ósseos localizados em área chapeável que estejam impossibilitando

a confecção de próteses dentárias.

04.14.02.030-8Retirada de material de síntese óssea/ dentária

(*)

04.14.02.032-4 Sinusotomia maxilar unilateral(*)

04.14.02.040-5 Ulotomia / ulectomia(*)Incisão ou remoção de tecido

gengival fibroso que esteja dificultando o irrompimento

dentario.

04.14.02.003-0Aprofundamento de

vestíbulo por hemi-arcada(*)

Correção cirúrgica de alterações de área chapeável

com perda de altura do vestíbulo principalmente

por reabsorção do rebordo alveolar.

04.14.02.001-4Alveolotomia /

alveolectomia por arcada(*)

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

04.14.02.004-9Correção de bridas

musculares(*)

Incisão cirúrgica para correção do posicionamento

da musculatura existente entre a mucosa da bochecha

e a borda da gengiva.

04.14.02.005-7

Correção de irregularidades de rebordo alveolar(*)

Correção e regularização de área chapeável para confecção de próteses

dentárias por meio da da remoção de espículas

ósseas que dificultam a reabilitação protética do paciente desdentado ou

que esteja causando dor ao paciente.

04.14.02.006-5Correção de

tuberosidade do maxilar(*)

Procedimento de plastia óssea e de tecido mole

da região de tuberosidade maxilar para confecção de

prótese dentária.

04.14.02.007-3 Curetagem periapical(*)Tratamento cirúrgico de

periápice dentário nos casos de lesões apicais em que o tratamento endodôntico nao

é resolutivo.

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Carteira de Serviços 119

Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

04.14.02.009-0Enxerto ósseo de área doadora intrabucal(*)

Procedimento com finalidade reabilitadora estética e

funcional para possibilitar a reabilitação dentária com

implantes ou prótese dentária.04.14.02.010-3 Excisão de cálculo de

glândula salivar(*)

04.14.02.011-1Excisão de glândula

submandibular / submaxilar / sublingual(*)

04.14.02.014-6Exodontia múltipla com

alveoloplastia para hemi-arco(*)

Remoção múltipla de restos radiculares ou de dentes com exodontia indicada por cárie

ou periodontites crônicas (principalmente em casos

de tratamento radioterápico posterior).

04.14.02.017-0 Glossorrafia(*) Consiste na realização de suturas de ferimentos da

lingua.

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Centro de Especialidade Odontológica - CEO

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

04.14.02.020-0 Marsupialização de cistos e pseudocistos(*)

Tratamento cirúrgico com finalidade também diagnóstica

das lesões císticas do complexo maxilofacial e tem

como objetivo descomprimir a lesão promovendo a redução do volume total da lesão para posterior enucleação ou não.

04.14.02.021-9Odontosecção / radilectomia / tunelização(*)

Procedimento cirúrgico periodontal objetivando

eliminar problemas que afetam as furcas ou comprometem

uma ou mais raizes sem que a exodontia esteja indicada.

04.14.02.022-7 Reconstrução de sulco gengivo-labial(*)

04.14.01.021-3 Redução incruenta de luxação de ATM(*)

04.14.02.024-3Reimplante e

transplante dental por elemento(*)

Redução cirúrgica da avulsão dental acidental seguida

de splintagem dos dentes acometidos. Também para

procedimentos de transplante autógeno de dentes com finalidade ortodôntica ou

para reabilitação de perdas dentárias.

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Carteira de Serviços 121

Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

04.14.02.027-8Remoção de dente

retido (incluso ou impactado)

(*)

Procedimento cirúrgico de remoção de dentes que permaneceram retidos

em nível ósseo, mucoso ou impactado em dentes

vizinhos, mesmo após o seu período normal de erupção.

04.14.02.028-6 Remoção de foco residual(*)

04.14.02.031-6Selamento de fístula cutânea odontogênica(*)

04.14.02.034-0Tratamento cirúrgico

de fístula intra / extra-oral(*)

04.14.02.035-9

Tratamento cirúrgico de hemorragia buco-dental(*)

Consiste na realização de curetagem, compressão

local e sutura para conter a hemorragia, podendo

complementar com prescrição medicamentosa

e solicitação de exames laboratoriais hematológicos.

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Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

04.14.02.036-7Tratamento cirúrgico para tracionamento

dental(*)

Procedimento cirúrgico para exposição de

coroas dentárias em dentes retidos em suas

diversas finalidades.

04.14.02.038-3Tratamento de

alveolite(*)

Consiste na irrigação e curetagem com

aplicação de curativo medicamentoso em

alvéolos dentários com cicatrização tardia.

04.14.02.039-1Tratamento

emergencial para redução de fratura alvéolo-dentária(*)

• Atenção em Ortodontia

• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos ortodônticos de pacientes com necessidade já diagnosticada, porém serão avaliados dentro do critério de elegibilidade.• Serão aceitas (elegíveis) crianças de 6 a 10 anos somente em fase de dentição mista, com as seguintes necessidades (critérios de elegibilidade):• Manutenção de espaço por perda precoce de dente decíduo;• Manutenção de espaço por perda de dente permanente;• Mordida aberta anterior por hábito;• Mordida cruzada posterior;

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Carteira de Serviços 123

Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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• Mordida cruzada anterior, não estrutural;• Diastema interincisal;• Atresia maxilar;• Recuperação de pequenos espaços perdidos.

• Os casos de manutenção de espaço serão considerados prioridades e deverão estar identificados com a palavra PRIORIDADE na solicitação da consulta de avaliação (SISREG).• Unidades que possuem RX, nos casos de necessidade de confecção de mantenedores de espaço, devem encaminhar os pacientes com radiografia periapical inicial.

Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

03.01.01.004-8Consulta de

profissionais de nível superior na atenção

(exceto médico)

07.01.07.001-3Aparelho Fixo Bilateral

para fechamento de diastema

(8 a 110 anos)

Aparelho fixo utilizado para fechamento de espaço

anormal entre os dentes.BPAI

07.01.07.002-1Aparelho Ortodôntico

Removível (7 a 110 anos)

Consiste na instalação de aparelho ortodôntico ou

ortopédico removível por arco dentário.

BPAI

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Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

07.01.07.006-4Mantenedor de espaço

( 2 a 15 anos)

Confecção de mantenedor de espaço fixo, barra

transpalatina, arco lingual de nance, botão de nance, botão de nance modificado,

banda alça, banda alça com tubo, coroa-alça,

guia de erupção, amec ou sistema tubo-barra.

07.01.07.007-2 Placa Oclusal ( 12 a 110 anos)

BPAI

07.01.07.008-0 Plano inclinado ( 4 a 110 anos)

Confecção de plano inclinado removível ou

fixo, individual ou de grupo de dentes, construído em

resina acrílica ou composta fotopolimerizavel, incluindo

ajustes e orientações iniciais

BPAI

03.07.04.004-6 Manutenção / Conserto de Aparelhos

Ortodônticos

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Carteira de Serviços 125

Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

03.07.04.012-7Manutenção /

Conserto de Aparelhos Ortodônticos/Ortopédicos

Procedimento realizado conforme necessidade

para avaliação, controle, orientação, ajuste, evolução

das etapas, ativação, inclusão, remoção e/

ou reposicionamento de acessório em aparelho

ortodôntico e ortopédico, fixo ou removível, além de consertos realizados. Deve ser registrado uma vez ao

mês.

Atenção em Prótese:• Reabilitação estética e funcional de pacientes desdentados totais ou parciais que apresentem rebordo alveolar que possibilite o assentamento de uma prótese;• Reembasamento da base acrílica de próteses totais ou parciais removíveis confeccionadas no serviço que perderam adaptação por remodelamento da área de suporte.

O Critérios de Referência:• Prótese Total: Paciente edêntulo superior, inferior ou ambos, com um mínimo de rebordo alveolar visível no modelo de estudo;

• Prótese Parcial Removível Provisória;• Paciente com ausência dentária na bateria labial superior e/ou inferior, livre de cárie e doença periodontal;• Paciente com dentes pilares (dentes adjacentes ao espaço protético) com uma relação de implantação óssea coroa / raiz de no mínimo 1:1 e com parte coronária restaurada.

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Centro de Especialidade Odontológica - CEO

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Critérios de Exclusão

• Pacientes com síndrome motora, psiquiátrica ou nervosa severa que impossibilite a tomada de impressão e a consequente confecção e uso da prótese;• Ausência de estrutura de suporte e sustentação para a instalação da peça protética.

Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

03.01.01.004-8Consulta de

profissionais de nível superior na atenção

(exceto médico)

03.07.04.003-8Instalação e adaptação

de prótese dentária

Procedimento de instalação, adaptação e

acompanhamento inicial do aparelho protético.

03.07.04.007-0Moldagem dento-

gengival para construção de prótese

dentária

Procedimentos de planejamento, preparos dentários e moldagem.

03.07.04.008-9Reembasamento e conserto de prótese

dentária

Reembasamento e conserto de prótese dentária tanto em laboratório quanto em

clínica.07.01.07.009-9 Prótese parcial

mandibular removível07.01.07.010-2 Prótese parcial maxilar

removível

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Carteira de Serviços 127

Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs07.01.07.012-9 Prótese Total

mandibular07.01.07.013-7 Prótese Total maxilar

• ATRIBUIÇÕES / COMPETÊNCIAS:Unidade Executante / Centro de Especialidades Odontológicas (CEO)

• Cabe ao chefe CEO, ou seu substituto imediato, a confecção do relatório bimestral de absenteísmo disponibilizado pela Coordenação de Saúde Bucal (CSB), enviando cópia para a própria CSB, para os Dentistas Reguladores e para os Assessores de Saúde Bucal da sua Área Programática. • Cabe ao chefe CEO manter o dentista regulador (RT) informado sobre as unidades solicitantes com maior percentual de pacientes faltosos.• Cabe ao chefe CEO, junto ao Diretor da Unidade, “bloquear” a agenda do profissional especialista, em tempo hábil, no caso de férias/LE, ou outro tipo de impedimento, comunicando as alterações ao dentista regulador de sua Área Programática.

• Cabe ao chefe CEO informar ao dentista regulador as alterações emergenciais nas agendas dos profissionais, redirecionar/realocar os pacientes para outros especialistas da própria unidade ou, minimamente, acolher adequadamente o paciente no dia de seu comparecimento.• Cabe ao chefe CEO alimentar, SEMANALMENTE, o sistema SISREG com número chave dos pacientes que compareceram na primeira consulta especializada (AGENDA-CONFIRMA).

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Outros procedimentos realizados nas Policlínicas

Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Educação em saúde 01.01.01.002-8

Atividade educativa / orientação em

grupo na Atenção Especializada

Consiste nas atividades educativas sobre ações

de promoção e prevenção à saúde desenvolvidas em grupo. Recomenda-se o mínimo de 10 (dez)

participantes, com duração mínima de 30 (trinta)

minutos. Deve-se registrar o número de atividades

realizadas por mês.

Procedimentos clínicos

03.01.10.001-2Administração de medicamentos na

Atenção Especializada

Consiste no ato de administrar medicamentos, por paciente, independente

da quantidade de medicação administrada, prescritos nas

consultas/atendimentos, incluindo as consultas/

atendimentos realizadas no domicilio.

03.01.10.003-9 Aferição de pressão arterial

Este procedimento destina-se a aferição da

pressão arterial quando não faz parte da consulta.

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Carteira de Serviços 129

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos clínicos

03.01.10.010-1 Inalação / nebulizaçãoProcedimento de

inaloterapia/nebulização, que inclui medicamentos.

03.01.10.005-5 Cateterismo vesical de demora

Introducão, com técnica asséptica, de um catéter

estéril na bexiga, por meio da uretra, com o objetivo de drenar a urina em situações de incompetência vesical e

incontinência urinária.

03.01.10.004-7Cateterismo vesical de

alivio

Introdução, com técnica asséptica, de um catéter

estéril na bexiga, por meio da uretra, com o objetivo de

drenar a urina.

03.01.01.007.2Consulta médica

na Atenção Especializada

Consulta realizada por médico em unidade de saúde especializada.

Utilizar o CBO da especialidade.

03.01.01.004-8

Consulta de profissionais de nível superior na Atenção

Especializada (exceto médico)

Utilizar o CBO da categoria profissional.

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos clínicos

Consulta de pré-natalConsulta realizada por

profissional médico especializado em

obstetrícia para gestação de risco.

03.01.01.012-9 Consulta puerperal

Consulta no puerpério para pacientes que

apresentaram gestação de risco e tiveram seu pré-natal realizado na

policlínica.

Acompanhamento compartilhado com a Atenção

Primária.

03.01.04.002-8

Atendimento clinico para indicação, fornecimento e

inserção do dispositivo intra-uterino (DIU)

Consiste em exame clinico ginecológico, com assepsia, histerometria, fornecimento, inserção e controle imediato do

dispositivo intra-uterino.

Atuar como referência para capacitação de profissionais da

Atenção Primária.

03.03.08.001-9 Cauterização química de pequenas lesões

03.03.08.002-7Desbastamento de calosidade e/ou mal

perfurante03.03.08.003-5 Esfoliação química

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Carteira de Serviços 131

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em ortopedia

03.03.09.001-4Artrocentese de

grandes articulações

Procedimento que consiste na introdução de equipamento asséptico no interior de uma articulação

para fins diagnósticos (biopsia, coleta de

material para cultura) e/ou terapêutico (infusão intra-articular de algum

fármaco).

03.03.09.003-0

Infiltração de substância em

cavidade sinovial (articulação, bainha

tendinosa)

Procedimento que consiste na introdução de equipamento asséptico no interior de uma articulação, bainha sinovial ou bursa, com a infusão de fármaco para fins diagnósticos e/ou terapêuticos (anestésico,

corticoide, contraste).

03.03.09.007-3Revisão com troca de aparelho gessado em

membro inferior

Procedimento que consiste no tratamento continuado

de fraturas, lesões tendinosas e/ou lesões

ligamentares, com troca de aparelho gessado.

Nas Policlínicas que possuem Sala

de Gesso.

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em ortopedia

03.03.09.009-0Revisão com troca de aparelho gessado em

membro superior

Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, lesões tendinosas e/ou lesões ligamentares com troca de aparelho gessado.

Nas policlínicas que possuem sala de gesso.

03.03.09.020-0

Tratamento conservador de fratura

em membro inferior com imobilização

Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas do membro inferior, podendo estar associada

a lesões tendinosas e/ou lesões ligamentares.

Aparelho gessado.

Nas policlínicas que possuem sala de gesso.

03.03.09.014-6Tratamento

conservador de fratura de costelas

Procedimento que consiste no tratamento não-invasivo

de fraturas em arcos costais, podendo, para fins de

analgesia ou redução, haver a instalação de imobilização.

Nas policlínicas que possuem sala de gesso.

03.03.09.022-7

Tratamento conservador de fratura em membro superior

com/ imobilização

Procedimento que consiste no tratamento continuado de

fraturas, incluindo as com lesões tendinosas e/ou ligamentares

associadas, com a instalação de aparelho gessado.

Nas policlínicas que possuem sala de gesso.

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Carteira de Serviços 133

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em ortopedia

03.03.09.026-0

Tratamento conservador de

lesão de mecanismo extensor dos dedos

Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão do mecanismo

extensor dos dedos, incluindo a instalação de imobilização e/ou

órtese, com as devidas manipulações, se for o caso.

Nas policlínicas que possuem sala de gesso.

03.03.09.028-6

Tratamento conservador de lesão

ligamentar em membro com imobilização

Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão ligamentar em membros, incluindo a

instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso.

Nas policlínicas que possuem sala de gesso.

03.03.09.020-0

Tratamento conservador de fratura

em membro inferior com imobilização

Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas do membro inferior, podendo estar associada

a lesões tendinosas e/ou lesões ligamentares,

aparelho gessado.

Nas policlínicas que possuem sala de gesso.

03.03.09.014-6Tratamento

conservador de fratura de costelas

Procedimento que consiste no tratamento não-invasivo

de fraturas em arcos costais, podendo, para fins de

analgesia ou redução, haver a instalação de imobilização.

Nas policlínicas que possuem sala de gesso.

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em ortopedia

03.03.09.022-7

Tratamento conservador de fratura em membro superior

com imobilização

Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, incluindo as

com lesões tendinosas e/ou ligamentares associadas,

com a instalação de aparelho gessado.

Nas policlínicas que possuem sala

de gesso.

03.03.09.026-0Tratamento

conservador de lesão de mecanismo extensor dos dedos

Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão do mecanismo

extensor dos dedos, incluindo a instalação de imobilização e/ou

órtese, com as devidas manipulações, se for o caso.

Nas policlínicas que possuem sala

de gesso.

03.03.09.028-6

Tratamento conservador de lesão

ligamentar em membro com imobilização

Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão ligamentar em membros, incluindo a

instalação de imobilização e/ou órtese, com as

devidas manipulações, se for o caso.

Nas policlínicas que possuem sala

de gesso.

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Carteira de Serviços 135

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Outros procedimentos realizados por

profissionais de nível superior

03.01.04.003-6 Terapia em grupo

Atividade profissional executada por profissional de

nível superior em grupo de pacientes (grupo operativo; terapêutico), composto por no mínimo 05 (cinco) e no

máximo,15 (quinze) pacientes, com duração média de 60

(sessenta) minutos, realizado por profissional com formação

de atendimento.

03.01.04.004-4 Terapia individual

Atividade profissional terapêutica individual,

com duração média de 60 (sessenta) minutos, realizada por profissional com formação para utilizar esta modalidade

de atendimento.

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos diagnósticos em

ginecologia/obstetrícia/mastologia

02.01.01.050-0 Biopsia de vagina02.01.01.051-8 Biopsia de vulva

02.01.01.058-5 Punção aspirativa de mama por agulha fina

Procedimento indicado não só para as displasias, mas principalmente na suspeita

de neoplasia malígna (c50) e para diagnóstico de neoplasia

benígna (d24), que comumente se apresentam como lesão única. O resultado do exame citológico pode, em uma minoria de casos,

não ser de malignidade.

02.01.01.066-6 Biopsia do colo uterino.

Consiste de procedimento cirúrgico ambulatorial, sob

anestesia local, indicado para o diagnóstico de lesão mamária

impalpável ou palpável com mais de 02 (dois) cm, com suspeita de câncer que utiliza agulha grossa, específica, descartável, acoplada

a pistola dedicada a esta finalidade e fornece fragmentos tissulares (04, no minimo), para

exame histopatologico, cujo resultado do exame patológico

pode, em uma minoria de casos, não ser de malignidade.

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Carteira de Serviços 137

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos diagnósticos em

ginecologia/obstetrícia

02.11.04.002-9 Colposcopia

Colposcopia: consiste em exame do colo do útero e das paredes vaginais; vulvoscopia: consiste em exame da vulva, ou seja, da parte externa da genitália feminina. Ambos

exames são realizados com um aparelho denominado

colposcópio – que possui uma lupa e, assim, aumenta várias

vezes a imagem, permitindo ao médico notar lesões que não

são visíveis a olho nu.

02.01.02.003-3Coleta de material para exame citopatológico

de colo uterino

Consiste na coleta de material, para exame citopatológico, em

estabelecimentos de saúde que não possuam laboratório de citopatologia (com garantia

de transporte adequado do material para outro

estabelecimento).02.05.01.005-9 Ultra-sonografia

doppler de fluxo obstétrico

02.11.04.006-1 Tococardiografia anteparto

Procedimento para verificar vitalidade fetal.

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição ObsProcedimento

diagnóstico em hanseníase

02.01.02.002-5Coleta de linfa para

pesquisa de m. Leprae

Coleta de material material

02.01.02.004-1Coleta de material para

exame laboratorial

Consiste na coleta de material para exame de laboratório, realizada por profissional

capacitado, fora da unidade laboratorial (em posto de coleta),

com garantia de transporte adequado do material para o

laboratório.02.01.02.005-0 Coleta de sangue para

triagem neonatalRealização de exames

laboratoriaisGrupo 02

Subgrupo 02Diagnóstico em

laboratóriode análises clínicas

Exames realizados de acordo com a complexidade do

laboratório.

Realização de exames radiológicos e

ultrassonográficos

Grupo 02 Subgrupo 04

Diagnóstico em radiologia

Grupo 02 Subgrupo 05

Forma de organização 02

Diagnóstico por ultrassonografia

Realização de exames endoscópicos 02.09.01.003-7 Esofagogastroduodenoscopia

Consiste na avaliação endoscópica preferencialmente dos três segmentos, podendo

ser utilizada para exame de um ou mais segmentos.

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Carteira de Serviços 139

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos diagnósticos em

oftalmologia

02.11.06.010-0 FundoscopiaAvaliação do fundo de

olho realizada com ou sem dilatação pupilar.

02.11.06.025-9 Tonometria Aferição da pressão intraocular.

Procedimentos diagnósticos em fonoaudiologia e

otorrinolaringologia

02.11.07.021-1 Logoaudiometria (LDV-IRF-LRF)

Consiste na realização de testes de reconhecimento de fala que compreendem:

limiar de detecção de voz (ldv), índice de

reconhecimento de fala (irf) e limiar de reconhecimento de

fala (lrf).02.11.07.014-9 Emissões otoacústicas

evocadas para triagem auditiva

02.11.07.020-3 Limitanciometria

Consiste em: timpanometria, complacência estática,

medida do reflexo estapedio e pesquisa do recrutamento

de metz.

02.11.07.002-5Audiometria de reforço

visual (via aérea / óssea)

Consiste na realização de audiometria tonal (via aérea/óssea) com reforço visual.

02.11.07.004-1Audiometria tonal limiar

(via aérea / óssea)Consiste na realização de audiometria tonal por via aérea e por via óssea.

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos diagnósticos em fonoaudiologia e

otorrinolaringologia

02.11.07.005-0 Avaliação auditiva comportamental

02.11.07.006-8Avaliação de

linguagem escrita / leitura

02.11.07.007-6Avaliação de

linguagem oralConsiste na avaliação da linguagem oral interativa,

expressiva e compreensiva.

02.11.07.008-4Avaliação miofuncional

de sistema estomatognático

Consiste nos exames dos órgãos fonoarticulatórios e das funções: respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala.

Procedimentos cirúrgicos

04.01.01.001-5Curativo Grau II com ou sem debridamento

Tratamento de lesão aberta, em que há grande área de tecido afetado nos

aspectos de extensão, profundidade e exsudato

(grau II), com a finalidade de promover cicatrização, evitar

contaminação e/ou tratar infecção, necessitando de cuidados mais complexos.

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Carteira de Serviços 141

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos cirúrgicos

04.01.01.002-3Curativo Grau I com ou

sem debridamento

Tratamento de lesão aberta, caracterizada por pequena área de tecido afetado nos

aspectos de extensão, profundidade e exsudato (grau I), com a finalidade de promover cicatrização, evitar contaminação e/ou tratar infecção. Realizado

em serviços de saúde e no ambiente domiciliar.

04.01.01.004-0 Eletrocoagulação de lesão cutânea

Ate 05 (cinco) lesões.

04.01.01.005-8Excisão de lesão e/ou sutura de ferimento da pele anexos e mucosa

04.01.01.006-6

Excisão e/ou sutura simples de pequenas lesões / ferimentos de pele / anexos e

mucosa

04.01.01.007-4Exerese de tumor de pele e anexose / cisto

sebáceo / lipoma

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos cirúrgicos

04.01.01.009-0Fulguração /

cauterização química de lesões cutâneas

Ate 05 (cinco) lesões.

04.01.01.011-2 Retirada de corpo estranho subcutâneo

04.01.01.012-0 Retirada de lesão por shaving

Ate 05 (cinco) lesões.

04.04.01.027-0 Remoção de cerúmen de conduto auditivo externo uni/bilateral

04.04.01.007-5 Drenagem de furúnculo no conduto auditivo

externo

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Carteira de Serviços 143

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitação física

Grupo 03 Subgrupo 02

Fisioterapia Procedimentos fisioterapêuticos.

Policlínicas com centro

especializado em reabilitação (CER) com reabilitação

física.

Serviço 135Classificação 003

03.01.07.010-5

Atendimento/acompanhamento

intensivo de paciente em reabilitação física

1 turno paciente/dia 15 atendimentos/mês

Consiste no atendimento por equipe multiprofissional

especializada em reabilitação nas deficiências físicas

(motora e sensório motora) em regime de um turno.

Compreende um conjunto de atendimentos individuais e/ou em grupo realizados por

equipe multiprofissional.

03.01.07.012-1

Tratamento intensivo de paciente em

reabilitação física

1 turno paciente/dia20 atendimentos/mês

Consiste no atendimento por equipe multiprofissional e

multidisciplinar especializada reabilitação nas deficiências físicas (motoras e sensórias

motoras), em regime de 1 turno. Compreende um conjunto

de atendimentos individuais e/ ou em grupos realizados

por equipe multiprofissional e multidisciplinar. Inclui, quando

necessário, a prescrição, avaliação, adequação,

treinamento e acompanhamento da dispensação de órteses,

próteses e/ou meios auxiliares de locomoção e orientação

familiar.

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitação física

0.30.10.700-24

Acompanhamento de paciente em reabilitação em comunicação

alternativa

Destina-se ao treinamento para utilização de recursos

alternativos de comunicação, visando à aquisição de

habilidades que favoreçam a reinserção social.

Policlínicas com centro

especializado em reabilitação

(CER) com reabilitação

física.

Serviço 135Classificação 003

03.01.07.008-3

Atendimento em oficina terapêutica

I para portador de necessidades

especiais(por oficina)

03.01.07.009-1

Atendimento em oficina terapêutica

II para portador de necessidades

especiais(por oficina)

Atendimento realizado em grupo (mínimo de 05, máximo de 15 pessoas),

por equipe multiprofissional. Estão incluídas todas as

ações inerentes. O registro deve ser por número de oficinas realizadas/mês.

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Carteira de Serviços 145

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitaçãointelectual

03.01.07.007-5

Atendimento / acompanhamento

de paciente em reabilitação do

desenvolvimento neuropsicomotor

Destina-se a avaliação, estimulação e orientação

relacionadas ao neurodesenvolvimento do

paciente.

Policlínicas com centro

especializado em reabilitação (CER) com reabilitação

intelectual.

Serviço 135Classificação 002

03.01.07.006-7

Atendimento / acompanhamento

em reabilitação nas multiplas deficiências

Atendimento multiprofissional que consiste na adaptação de

recursos ópticos e não-ópticos no

desenvolvimento de habilidade para a execução de atividades

de vida diáriae estimulação precoce para favorecer o desenvolvimento

global do paciente commúltiplas deficiências.

03.01.07.002-4

Acompanhamento de paciente em reabilitação em comunicação

alternativa

Destina-se ao treinamento para utilização de recursos

alternativos de comunicação, visando à aquisição de

habilidades que favoreçam a reinserção social.

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitação auditiva

02.11.07.009-2Avaliação para diagnóstico de

deficiência auditiva

Pacote de AvaliaçãoConsultas em

Otorrinolaringologia/ Fonoaudiologia/Psicologia/

Assistência Social

Policlínicas com centro

especializado em reabilitação

(CER) com reabilitação

auditiva.

Serviço 135Classificação 005

02.11.07.010-6Avaliação para

diagnóstico diferencial de deficiência auditiva

Consiste na realização de consulta otorrrinolaringológica;

avaliação fonoaudiológica dos aspectos da linguagem

e avaliação audiológica; avaliação pediátrica e avaliação neurológica;

atendimento do serviço social e avaliação psicológica em

paciente menor de três anos ou em paciente com afecções

associadas (neurológicas, psicológicas, síndromes

genéticas, cegueira, visão subnormal) ou perdas

unilaterais, e ainda para os pacientes referenciados

dos serviços de menor complexidade.

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Carteira de Serviços 147

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitação auditiva

02.11.07.029-7

Reavaliação diagnóstica de

deficiência auditiva em paciente maior de

3 (três) anos

Policlínicas com centro especializado em

reabilitação (CER) com reabilitação auditiva.

Serviço 135Classificação 00502.11.07.023-8 Pesquisa de fístula

perilinfática

02.11.07.002-5Audiometria de reforço

visual (via aérea / óssea)

Consiste na realização de audiometria tonal

(via aérea/óssea) com reforço visual.

Policlínicas com centro especializado em

reabilitação (CER) com reabilitação auditiva.

Serviço 135Classificação 010

02.11.07.004-1Audiometria tonal limiar

(via aérea / óssea)Consiste na realização de audiometria tonal

por via aérea e por via óssea.

02.11.07.003-3Audiometria em

campo livre

Consiste na realização de audiometria em campo livre com

pesquisa do ganho funcional

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitação auditiva

02.11.07.021-1Logoaudiometria (LDV-IRF-LRF)

Consiste na realização de testes de reconhecimento

de fala que compreendem: limiar de detecção de voz (LDV),

índice de reconhecimento de fala (IRF), limiar de reconhecimento de fala

(LRF). Policlínicas com centro especializado

em reabilitação (CER) com

reabilitação auditiva.

Serviço 135Classificação 010

02.11.07.014-9

Emissões otoacústicas evocadas transitoriais

e produtos de distorção (EOA)

Consiste na realização do exame de emissões otoacústica evocadas

transientes ou por produto de distorção.

02.11.07.016-5Estudo topodiagnóstico

da paralisia facial

02.11.07.020-3 Imitanciometria

Consiste em: timpanometria,

complacência estática, medida do reflexo

estapédio e pesquisa do recrutamento de metz.

02.11.07.019-0 Gustometria

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Carteira de Serviços 149

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitação auditiva

02.11.07.025-4 Pesquisa de pares cranianos

Policlínicas com centro especializado em

reabilitação (CER) com reabilitação auditiva.

Serviço 135Classificação 010

02.11.07.028-9 Prova de função tubária

02.11.07.032-7 Testes acumétricos(Diapasão)

02.11.07.033.-5Testes auditivos supraliminares

Consiste na realização dos testes de tone

Decay, Sisi e Fowler.

02.11.07.031-9Seleção e Verificação de Benefício do AASI

Consiste na realização da pré-moldagem e confecção do molde auricular

personalizado. Seleção das características eletroacústicas do aparelho e testes

para verificação do benefício fornecido

pelo AASI. Mínimo de três marcas diferentes.

03.01.07.011-3Terapia

fonoaudiológica individual

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitação auditiva

03.01.07.003-2

Acompanhamento de paciente para

adaptação de aparelho de amplificação sonora

Individual (AASI) uni/bilateral

Policlínicas com centro especializado em

reabilitação (CER) com reabilitação auditiva.

Serviço 164Classificação 005

07.01.03.001-1

Aparelho de amplificação sonora

individual (AASI) externo de condução óssea convencional

tipo A

07.01.03.002-0

Aparelho de amplificação sonora

individual (AASI) externo de condução óssea retroauricular

Tipo A

07.01.03.003-8Aparelho de

amplificacao sonora individual (AASI)

externo intra-auricular Tipo A

07.01.03.004-6Aparelho de

amplificacao sonora individual (AASI)

externo intra-auricular Tipo B

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Carteira de Serviços 151

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitação auditiva

07.01.03.005-4Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)

externo intra-auricular Tipo C

Policlínicas com centro

especializado em reabilitação (CER) com reabilitação

auditiva.

Serviço 164Classificação 005

07.01.03.006-2 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo intracanal Tipo A

07.01.03.007-0 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo intracanal Tipo B

07.01.03.008-9 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo intracanal Tipo C

07.01.03.009-7 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo microcanal tipo A

07.01.03.010-0 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)

externo microcanal Tipo B

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitação auditiva

07.01.03.011-9Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)

externo microcanal Tipo C

Policlínicas com centro especializado em

reabilitação (CER) com reabilitação auditiva.

Serviço 164Classificação 005

07.01.03.012-7Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)

externo retroauricular Tipo A

07.01.03.013-5Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)

externo retroauricular Tipo B

07.01.03.014-3Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)

externo retroauricular Tipo C

07.01.03.015-1 Molde auricular (reposição)

07.01.03.016-0Reposição de AASI

externo de condução óssea convencional

Tipo A

07.01.03.017-8Reposição de AASI

externo de condução óssea retroauricular

Tipo A

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Carteira de Serviços 153

Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitação auditiva

07.01.03.018-6Reposição de AASI

externo intra-auricular Tipo A

Policlínicas com centro

especializado em reabilitação (CER) com reabilitação

auditiva.

Serviço 164Classificação 005

07.01.03.019-4Reposição de AASI

externo intra-auricular Tipo B

07.01.03.020-8Reposição de AASI

externo intra-auricular Tipo C

07.01.03.021-6Reposição de AASI externo intra-canal

Tipo A

07.01.03.022-4 Reposição de AASI externo intra-canal

Tipo B

07.01.03.023-2 Reposição de AASI externo intra-canal

Tipo C

07.01.03.024-0Reposição de AASI externo micro-canal

Tipo A

07.01.03.025-9Reposição de AASI externo micro-canal

Tipo A

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Outros procedimentos realizados nas policlínicas

Carteira de Serviços

Atenção Secundária - Policlínicas

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Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs

Procedimentos em reabilitação auditiva

07.01.03.026-7Reposição de AASI externo micro-canal

Tipo C

Policlínicas com centro

especializado em reabilitação (CER) com reabilitação

auditiva.

Serviço 164Classificação 005

07.01.03.027-5Reposição de AASI

externo retroauricular Tipo A

07.01.03.028-3Reposição de AASI

externo retroauricular Tipo B

07.01.03.029-1Reposição de AASI

externo retroauricular Tipo C

07.01.03.032-1 Sistema de frequência modulada pessoal

07.01.03.030-5Manutenção/

adaptação de OPM auditiva

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Carteira de Serviços 155

Atenção Secundária - Policlínicas Bibliografia

Biografia

Bibliografia:

Arthur C. Fleischer e Donna M. Kepple. Atlas de ultra-sonografia

Caderno de Atenção Primária nº29, Ministério da Saúde, 2010.

Controle do Câncer de Mama – Documento de Consenso, Ministério da Saúde /INCA,2004.

Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, Ministério da Saúde/ INCA,2011

Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Estimativa 2014. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014. www.inca.gov.br

Manual de Ginecologia da FEBRASGO

Manual do Ministério da Saúde

Santos Editora, 2ª Edição – 1.998.

Transvaginal. J.B. Lippincott Company, Philadelphia. Livraria

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