Cartilha: Drogas - Orientações para pais de adolescentes

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Diálogo | Más companhias | Sendo exemplo Coleção Dicas do Samuca

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ExpedientePrefeito Municipal de TeresinaFirmino da Silveira Soares Filho

Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social - SEMTCASMauricéia Ligia Neves da Costa Carneiro Secretário Executivo SEMTCAS Francisco Carlos de Macedo Rocha Gerente de Proteção Social Básica Janaina Lucelia Oliveira de Carvalho Coordenadora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de VínculosMaria Valdeniria da Silva Assessora Pedagógica do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Cristina de Melo Moura Oliveira

Projeto GráficoGarage Arte e Criação

Direção e RevisãoFrancisco Carlos S. Sousa Ilustrações Thiago Alison Melo

DiagramaçãoJunior Mello

“ “ - Olá meu nome é Samuca, sou educador de jovens e adolescentes. Nessa cartilha eu pretendo orientar pais de adolescentes e oferecer informações para ajudá-los a transformar a energia muitas vezes consumida pela ansiedade, em iniciativas produtivas que contribuam para que os riscos de seus filhos terem problemas com álcool, cigarro e outras drogas sejam minimizados.

As orientações aqui contidas são insuficientes, caso seu(a) filho(a) já esteja vivenciando o problema. Nesse caso, é ne-cessário buscar ajuda espe-cializada.

Mas antes de tudo, fica umLEMBRETE:

- Eu espero que essa lei-tura contribua para apoiar vocês na prevenção das drogas na vidas de seu(a) filho(a).

““

É preciso acertar o tom, o horário e o local das conversas

- Procure um ambiente onde vo-cês possam conversar sem serem interrompidos.“ “

As conversas são muito mais francas e produtivas se usarmos locais e situações alternativas: durante uma ca-minhada, um passeio, até mesmo durante um programa de TV, para que o adolescente se sinta à vontade;

Se seu objetivo é abrir os canais de comunicação com seu filho, reconheça sua raiva e irritação, mas pense em outras formas de aliviá-la: converse com outros pais que estão enfrentando desafios semelhantes, escreva seus sentimentos para ler mais tarde, saia para dar uma are-jada;

Comentários do tipo “só podia ser você mesmo” ou “você só me traz desgosto”, mesmo que sinceros, de-vem ser evitados. Esse tipo de rotulação provoca pouca vontade de mudar naquele que está sendo criticado.

Evite expressar raiva

Não humilhe, não rótule, não use sarcasmo

É bem provável que a partir da proibição, o adolescente fique ressentido, rebele-se con-tra a decisão e aumente ainda mais a sua conexão com esse(a) amigo(a) que tem con-duta inapropriada. Expresse claramente seu desagrado com a amizade e tente negociar alguns limites de convivência entre seu(a) filho(a) e as pessoas com cujas atitudes você não concorda;

Más companhias:Proibir pode ter efeito contrário

Além de manter a calma, tente abrir espaço para a refle-xão. Seja franco, mas não raivoso. Expresse preocupa-ções e mágoa, se for o caso. Transmita seus sentimentos e convide-o(a) a refletir, dê espaço para que ele(a) pen-se. Ex: “você quer pensar nisso que eu lhe falei e conver-sar mais tarde?

Deixe claro seus valores e expectativas em relação ao comportamento de seus filhos.

Convide seu filho para refletir sobre a situação

Estabeleça limites e expresse suas razões““

Você vive dizendo para seus filhos que a epidemia de drogas no Brasil está cada vez mais séria? Que são pou-cos os jovens que ainda escapam de usar drogas? Cui-dado! O ser humano, particularmente o adolescente, procura aprender e assimilar as regras de comportamen-to do seu grupo social e etário. Esclarecer que apenas uma minoria bebe demais, fuma ou usa outras drogas pode ser ferramenta útil para desencorajar a experimen-tação, além de ser o mais correto, do ponto de vista das estatísticas brasileiras.

Alarmar nem sempre é mais adequado

Descrever os efeitos das diver-sas drogas com muito exagero, generalizar, com o objetivo de gerar medo e assim afastar os adolescentes do uso de drogas, tem trazido resultados opostos aos esperados. Pesquisas têm mostrado que esse tipo de es-tratégia incentiva a experimen-tação e o uso de drogas

Amedrontar pode ser sedutor

Educar é dar exemplo

“ “ Já dizia um sábio: as palavras convencem, mas o exemplo arrasta!

Acima de tudo, procure dar bons exemplos, atra-vés de um modo de vida que desestimule o con-sumo de álcool ou outras drogas. Encoraje seu

filho a apreciar as coisas boas da vida, pro-curando experiências válidas e gra-

tificantes. Aliás, ele fará isso mais facilmente, se notar que os pais

desfrutam de uma vida sadia, sem estar apelando para o estimulo químico artificial.

Algumas atitudes fazem a diferença na hora de aler-tar e orientar os adolescentes • Buscar informações sobre os efeitos do álcool e das drogas na adolescência. Um pai bem-informado ganha poder de persuasão no diálogo com os adolescentes.• Participar da vida do adolescente e supervisioná-lo, quando necessário. • Propiciar qualidade de vida ao jovem e estimular hábi-tos saudáveis.

- Em uma coisa não é necessário fazer econo-mia nem ter medo de exagerar: na demonstra-ção de confiança e afeto. É preciso saber ex-pressar, seja num momento de colocar limites e marcar posição, seja numa conversa difícil ou delicada, seja ainda na busca de caminhos, o quanto amamos nossos filhos e o quanto queremos e lutamos pela sua felicidade.

Diálogo e expressão de amor

““