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Estudo de caso: Banco Palmas Andressa Ramos Pereira - Arthur Giovanni Guarda Danielle Barreto da Silva - Karina Hartung - Natália Roehe Vieira Grupo 1016 – Maio/ 2011

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Estudo de caso: Banco Palmas

Andressa Ramos Pereira - Arthur Giovanni Guarda Danielle Barreto da Silva - Karina Hartung - Natália Roehe Vieira

Grupo 1016 – Maio/ 2011

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• Histórico:Joaquim Melo era um seminarista quando no ano de 1984 foi destinado a uma favela no Ceará, chamada de Conjunto Palmeiras, para exercer trabalho comunitário. Sua primeira ação social foi fortalecer a associação de moradores para tornar a favela em um bairro popular.

Com esse resultado percebeu que, além do investimento em urbanização, era necessário encontrar formas de geração de renda e trabalhos na comunidade, para combater a pobreza da região.

Joaquim Melo e o Banco Palmas

Joaquim MeloFonte: Almanaque Brasil, março/2011

• Idéia Inicial:Junto com outras pessoas da comunidade, Joaquim começou a investigar os hábitos de consumo dos moradores, percebendo que existia dinheiro, porém o capital não circulava dentro do bairro, e sim nos arredores.

Joaquim percebeu que uma das formas de estimular o consumo e a produção local era fazer com que a renda fosse gerada internamente e investida da mesma forma. Ele acreditava que não era possível deixar todas as ações para o governo, e sim que a comunidade deveria criar suas próprias diretrizes econômicas. Com isso desenvolveu um projeto para integrar a cadeia de formação, capacitação, produção e consumo.

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• O resultado do projeto foi a fundação do Banco Palmas em 1998, um banco comunitário de microcrédito, onde os associados eram os trabalhadores humildes do bairro.

• Os empréstimos eram concedidos na forma de um cartão de crédito e uma moeda social indexada, a Palma, ambos idealizados por Joaquim. Tudo começou com 20 comerciantes e atualmente mais de 200 aceitam pagamentos com a moeda local.

• Atualmente, além da moeda local e de se tornar um correspondente bancário de serviços tradicionais, a iniciativa possui diversos programas de capacitação profissional, apoio ao empreendedorismo, reforço educacional e incentivo culturais que buscam diminuir a pobreza da região de forma autônoma e sustentável.

• O Governo Federal, através do Ministério do Trabalho, passou a incentivar que outros lugares replicassem o modelo do Banco Palmas, totalizando mais de 50 bancos comunitários no Brasil, e com a meta de ampliar esse marco para 1000 em 2012. A rede formada a partir desse modelo é conhecida como Rede Brasileira de Bancos Comunitários.

A formação do Banco Palmas

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• Extensão do escopo – projetos sociais– Capacitação profissional;– Incubadora de novos negócios;– Acesso a universidades (curso pré vestibular);– Formação de rede empreendimentos sociais, com estrutura integrada ao banco;– Incentivo às artes, musica e teatro.

• Fortalecimento da comunidade– Fórum Socioeconômico Local (FECOL): reuniões semanais de moradores para discussão de temas de

interesse comum.

• Acesso a serviços financeiros– Média de 200 contratos mensais em operações de crédito produtivo realizadas pelo Banco Palmas;– 42.000 palmas, moeda local, em circulação pelo comércio do bairro;– 2.500 famílias atendidas;– Manutenção de 8.000 postos de trabalho e geração de 2.000 novos;– Mais de 300 mil operações feitas pelo correspondente bancário;– Implantação de microsseguro, para cobertura de Vida em Grupo.

• Resultado para sociedade– Aumento de 30% no PIB do bairro, trouxe benefícios para toda a sociedade;– Ampliação desse modelo apoiada pelo Governo Federal;– Disseminação da metodologia para centros de pesquisa e governos internacionais.

Impacto para a comunidade - resultados

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• Motivadores, atitudes e comportamentos, dificuldades e fatores determinantes para alcançar o objetivo– Cidadania: união dos moradores foi fundamental para ganhar força e resolver problemas comuns;– Desenvolvimento sustentável: eliminação da pobreza através de incentivo financeiro, melhoria da educação e reforço da cultura local, de forma coletiva e autônoma;–Dificuldades: recursos financeiros para ampliar atendimentos (captação e gestão da inadimplência), situações de risco social (violência, drogas, criminalidade, etc)–Criatividade para lidar com obstáculos: busca de parcerias diversas ajudou a minimizar a escassez de recursos financeiros e de profissionais qualificados para viabilizar os programas sociais;– Fatores críticos de sucesso: organização, apoio de parceiros qualificados, adesão dos moradores.

Justificativas

REFERÊNCIAShttp://www.almanaquebrasil.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9623:joaquim-melo&catid=12956:cultura&Itemid=168http://www.almanaquebrasil.com.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=12959%3Acultura&id=6039%3Aalem-do-real-o-

brasil-tem-muitas-outras-moedas&Itemid=168http://www.bancopalmas.org.br/oktiva.net/1235/nota/12311http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_palmas