CASO CLÍNICO CARDIOLOGIA II

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Reunião Clínica Homem, 46 anos, natural e procedente de Cedral, SP. QPD: Falta de ar súbita e intensa há 3 horas. HMA: Paciente chegou no Hospital de Base no dia 08/08/2006, com quadro de dispnéia súbita, ao repouso, associado a palidez e sudorese fria com início por volta das 20:00 hs. Contava que há uma semana, havia realizado teste ergométrico solicitado por médico da cidade de origem devido a quadro de dor no hemitorax direito há dois meses relacionado ao esforço e que esse exame estava “discretamente alterado”. Na admissão, negava qualquer comorbidade e história familiar para patologias cardíacas. Estava em uso de AAS prescrito pelo médico da cidade ao ver o resultado do TE. EF - PA 170x90mmHg FC 143bpm FR 30 ipm SatO2 74% AC: RCR, ritmo de galope, SS. AR: Creptações até 1/3 superior de ambos hemitórax. Abd: sem alterações Extremidades: normoperfundidas, pulsos presente e simetricos em MMII; panturrilhas livres ECG RX Área cardíaca dentro dos limites da normalidade Sinais de congestão venosa Inversão da trama vascular Sem derrame pleural Conduta Optado por trombólise química com Estreptoquinase, realizada com sucesso por volta das 23:00 hs do dia 08/08/2006. Paciente encaminhado à UCOR no dia 09/08/2006. ECG pós STK

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Reunião Clínica Homem, 46 anos, natural e procedente de Cedral, SP. QPD: Falta de ar súbita e intensa há 3 horas. HMA: Paciente chegou no Hospital de Base no dia 08/08/2006, com quadro de dispnéia súbita, ao repouso, associado a palidez e sudorese fria com início por volta das 20:00 hs. Contava que há uma semana, havia realizado teste ergométrico solicitado por médico da cidade de origem devido a quadro de dor no hemitorax direito há dois meses relacionado ao esforço e que esse exame estava “discretamente alterado”. Na admissão, negava qualquer comorbidade e história familiar para patologias cardíacas. Estava em uso de AAS prescrito pelo médico da cidade ao ver o resultado do TE. EF - PA 170x90mmHg FC 143bpm FR 30 ipm SatO2 74% AC: RCR, ritmo de galope, SS. AR: Creptações até 1/3 superior de ambos hemitórax. Abd: sem alterações Extremidades: normoperfundidas, pulsos presente e simetricos em MMII; panturrilhas livres ECG

RX Área cardíaca dentro dos limites da normalidade Sinais de congestão venosa Inversão da trama vascular Sem derrame pleural Conduta Optado por trombólise química com Estreptoquinase, realizada com sucesso por volta das 23:00 hs do dia 08/08/2006. Paciente encaminhado à UCOR no dia 09/08/2006. ECG pós STK

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CATE

Ecocardiograma (11/08/2006) DAO 33 DAE 42 DDVE 60 DSVE 43 FEVE 53% SEPTO 10 PAREDE 10 Conclusão: Acinesia médio basal de parede anterior do VE Hipocinesia médio basal de parede antero-septal do VE Insuficiência Aórtica de grau discreto Insuficiência Mitral de grau discreto Conduta Implantado Balão intra aortico no dia 17/08/2006 Paciente submetido a cirurgia de revascularização do miocárdio no dia 18/08/2006 Apresentou PCR revertida, durante retirada dos enxertos Safena para CD e Mg Esquerda Mamária para DA Alta para enfermaria no 7º PO.

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ECG alta

Laboratório HMG=ok Na, K, U, Cr = dentro dos limites da normalidade CT= 184 HDL=47 LDL=110 TG=137 FR=não reagente FAN=não reagente Sorologia para hepatites=não reagente Sorologia para HIV=não reagente VDRL=1/128 FTA-abs=reagente Liquor=sem alterações Biópsia coronaria

Na enfermaria, evoluiu assintomático Completou 14 dias de Penicilina EV Alta dia 10/09/2006 Paciente não seguiu acompanhamento cardiológico no Hospital de Base.

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TE 03/05/2011: negativo ate a frequência cardíaca atingida Cintilografia: Sem evidencia de isquemia miocárdica FEVE: 54% Acompanhou por um período no ambulatório da DIP. Teve alta ambulatorial considerado tratado.