CASO CLÍNICO Eventração diafragmática ou hérnia diafragmática

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CASO CLÍNICO Eventração diafragmática ou hérnia diafragmática PATOLOGIAS CIRÚRGICAS NA NEONATOLOGIA Apresentação: Marcella Palhano Medeiros Coordenação: : Márcia Pimentel de Castro Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília, 14 de abril de 2014

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CASO CLÍNICO Eventração diafragmática ou hérnia

diafragmática PATOLOGIAS CIRÚRGICAS NA

NEONATOLOGIAApresentação: Marcella Palhano Medeiros

Coordenação: : Márcia Pimentel de Castro

Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF

www.paulomargotto.com.br Brasília, 14 de abril de 2014

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Caso clínico 28/01/2014 às 15h:

ADMISSÃO NA SALA DE PARTO NO HRC:

Dados do RN:Sexo masculino Parto cesáreo (por DCP)39semanas e 2 dias (Capurro)Peso:3075gComprimento: 50 cm PC 34cmApgar 7/9Bolsa rota: 18h com líquido

amniótico claro

Dados maternos:Idade: 19 anosG1P0A0-Ecografia gestacional

(sem data da realização):

bem datada-Sorologias: VDRL, HepB

e HIV não reagentes.-Tipagem sanguínea: B+*Sem outras informações em prontuário

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Ao exame físico da Sala de Parto (registrado às 18h):

RN em BEG, vigoroso, corado, hidratado, acianótico, taquipneico, anictérico, afebril, eutrófico.

FA normotensa com 1 polpa

Palato: ausência de fendas

Clavículas: íntegras

AR: MV presente, sem RA. Presença de batimento de asa de nariz.

FR 64irpm SATO2 em aa 99%

ACV: RCR 2T BNF, sem sopros

ABM: semigloboso,RHA+,normotenso, hipertimpânico, sem visceromegalias

MM: bem perfundidos, com pulsos amplos, sem edema

Genitália:normal

Ânus: pérvio

SNC: ativo e reativo, sem rigidez de nuca

Ortolani negativo

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Questionamentos Quais hipóteses diagnósticas?

Quais as indicações de ALCON após nascimento de um RN?

O que faz com que pensemos em uma patologia cirúrgica nesse RN do caso clínico?

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Hipóteses diagnósticas?

Hipóteses levantadas:

RN a termoAIGEutrófico

Hipóteses diagnósticas: RN a termoAIGTaquidispneia à esclarecer

Taquipnéia transitória do recém-nascido?PneumoniaPatologia cirúrgia?

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Hipóteses diagnósticas• Causa de Distúrbios Respiratórios no RN

CAUSAS PULMONARES Doença da membrana hialina, Taquipnéia transitória do RN,

Síndrome da aspiração meconial, Displasia broncopulmonar, Pneumonia

CAUSAS MECÂNICAS OU MECÂNICA-CIRÚRGICAS Hérnia diafragmática, Atresia de esôfago, Eventração

diafragmática, Enfisema lobar congênito, malformação adenomatoide cística do pulmão, quilotórax

CAUSAS CARDIOVASCULARES Insuficiência cardíaca congestiva CAUSAS NEUROMUSCULARES Hipertensão intracraniana, Síndrome hipóxico-isquêmica,

Werding-Hoffmann CAUSAS METABÓLICAS Hipoglicemia, Hipocalcemia, Erros inatos do metabolismo

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Conduta?

Condutas realizadas:

Seio maternoAlconRotinaCurva térmicaReavaliar padrão respiratório

Condutas sugeridas:

Rotina de SPCurva térmicaReavaliar padrão respiratório –> HV? Dieta por SOG?Solicitar radiografia de tórax

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29/01/2014: 1° dia de vida – 17hdv – RN em ALCON

Mãe queixa-se de gemência, cansaço com interrupção das mamadas, soluços constantes e regugitação. Eliminações presentes e sem alterações

Ao exame físico:BEG , hidratado, corado, taquidispneicoAR: MV+ , sem RA. TSC, discreta retração de

fúrcula e BAN. FR 50irpm SATO2 em aa 96%

HD:Desconforto respiratório (Retardo da absorção ? Pneumonia?)

Conduta: Radiografia de tórax

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1° dia de vida – 21hdv

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31/01/2014 : 3° dia de vida Realizada TC com laudo verbal de hérnia diafragmática à

direita . Solicitada transferência para HMIB para avaliação da

Cirurgia Pediátrica (CIPE).

01/02/2014 : 4° dia de vida Foi transferido para UTIN do HMIB.

03/02/2014 : 6° dia de vida Avaliado pela CIPE que optou por programação ambulatorial

da cirurgia, pois RN saturava bem em ar ambiente.

Evolução…

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Evolução…

Durante internação na UTIN do HMIB foram realizados os seguintes exames:

Novas radiografias de tórax com mesmo padrão Eco: (no 7° dia de vida – 04/02/2014): tecido

hepático em topografia de tórax à direita com discreta compressão de átrio direito. Não há sinais de hipertensão pulmonar significativa. Conclusão: eventração diafragmática

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(

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Evolução RN permaneceu internado no HMIB até 9 ° dia de vida,

manteve-se estável hemodinamicamente, taquidispneico, respirando em ar ambiente com SATO2 94-98%, com redução do MV em base direita e com dieta progredida lentamente por SOG até sucção exclusiva ao seio materno. Recebeu alta em 06/02/2014

Realizado acompanhamento ambulatorial com a CIPE no HBDF.

Evolução em prontuário de 19/03/2014: Laudo de TC (sem data do exame): volumosa hérnia diafragmática posterior direita, com defeito de 4,2X3,8cm, permitindo herniação de lobo hepático direito, bem como de alças intestinais. Lobo inferior direito do pulmão sem aeração provavelmente hipoplásico/atelectasiado. Lobo médio e superior direitos com aspecto tomográfico habitual. Na porção apical e posterior do lobo superior direito há área de atenuação em mosaico podendo representar aprisionamento de ar.

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Evolução

Paciente submetido à correção cirúrgica de hérnia diafragmática direita eletiva no dia 19/03/2014 no HBDF.

Parte da descrição cirúrgica: Hérnia diafragmática de mais ou menos 8 cm de diâmetro com saco herniário contendo todo lobo hepático direito e cólon direito adentrando cavidade torácica

Segue internado na UTI do HBDF.

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HÉRNIA E EVENTRAÇÃO DIAFRAGMÁTICAS

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CONCEITO

Hérnia diafragmática – herniação do conteúdo abdominal para tórax através de uma abertura no diafragma.

Eventração diafragmática – elevação unilateral

completa ou parcial do diafragma por diminuição

ou ausência de fibras musculares.

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HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA

Epidemiologia

Incidência de 1:3.000 nascidos vivos.

Predomina no sexo masculino.

10 a 30% dos casos também há cardiopatias.

MOREIRA, MEL., LOPES, JMA and CARALHO, M., orgs. O recém-nascido de alto risco: teoria e prática do cuidar

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MOREIRA, MEL., LOPES, JMA and CARALHO, M., orgs. O recém-nascido de alto risco: teoria e prática do cuidar

Tipos de hérnias diafragmáticas Bochdalek

Defeito posterolateral no diafragma Falha no desenvolvimento dos folhetos

pleuroperitoneais ou migração imprópria da musuclatura diafragmática

85 a 90% dos casos

Morgagni Na linha média anterior através do hiato

intercostal do diafragma. 05 a 10% dos casos

80% do lado ESQUERDO15% do lado DIREITO5% são BILATERAIS

90% do lado DIREITO

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Fisiopatologia

A Compressão pulmonar

Diminuição do tamanho e número de brônquios

Redução da ramificação brônquica

Redução no número dos alvéolos

Diminuição do leito vascular

HIPOPLASIA PULMONAR

HIPERTENSÃO PULMONAR

Espessamento da musculatura lisa das arteríolas pulmonares

Aumento da musculatura lisa das artérias pulmonares

Hiperreatividade da musculatura lisa

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Fisiopatologia

complacência pulmonar persistência do shunt D-E

HIPOPLASIA PULMONAR

HIPERTENSÃO PULMONAR

HIPOXEMIAHIPERCAPNIA

ACIDOSE

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Quadro clínico: Depende do grau de hipoplasia e hipertensão

pulmonares: pouca ou nenhuma angústia respiratória ao nascer

com manifestações tardias - Mínima hipoplasia e hipertensão pulmonar

desconforto respiratório logo ao nascer com melhora clínica após cuidado pré-operatório - há hipertensão pulmonar e tecido pulmonar suficiente para suportar a vida.

IRpA: hipoplasia pulmonar incompatível com a vida

90% apresentam sintomas nas primeiras 24h – mau prognóstico

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Quadro clínico:

Dispneia

Cianose

Aumento do diâmetro AP do tórax

RHA no tórax

MV ausente no lado acometido

Desvio do ictus cordis

Abdome escavado

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Diagnóstico

Pré-natal: USG: polidrâmnio por compressão esofágica ou

duodenal; alças intestinais no tórax; ausência de bolha gástrica abdominal.

Ao nascer: Radiografia de tórax: desvio mediastinal com

imagens císticas aéreas intratorácicas que correspondem a alças intestinais e pobreza de ar no abdome.

Exames contrastados: quando há dúvida.

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Diagnóstico diferencial: Doenças císticas dos pulmões

Hérnia de hiato

Pneumatoceles

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Tratamento pré-operatórioEstabilização: REANIMAÇÃO: Contraindicada ventilação com

máscara. Se necessário suporte ventilatório, IOT com VM ciclada em baixo volume e alta frequência . SATO2 pré ductal 85 a 95%, PaCO2 45 a 60mmHg (hipercapnia permissiva) FR 30 a 40 irpm pressão (PIP) - 20 a 25 cmΗ2O PEEP - 5 cmH2O;

Surfactante pulmonar: utilizar só quando indicado (prematuridade!).

Decúbito elevado sobre o lado afetado, melhorando mecânica ventilatória do lado sadio.

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Tratamento pré-operatório

SOG n8 aberta para descomprimir tubo digestivo.

Sedação e manuseio mínimos para reduzir vasorreatividade pulmonar devido aos estímulos ambientais.

Cateterismo umbilical para avaliar PaO2 pós-ductal.

Oximetria de pulso em territórios pré-ductal (membro superior direito) para verificar shunt.

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Tratamento pré-operatório

Monitorar PA Manter a PAM (pressão arterial média) nos níveis de

acordo com idade gestacional: PRÉ TERMO : > 30mmHg; A TERMO: >50 mmHg

Se hipotenso: SF a 0,9% 10-20mL/Kg até 3 vezes Considerar dopamina: 2,5ug/Kg/min(pesox1440x

dose/5000), ou dobutamina: 5ug/Kg/min (peso x 1440 x dose/12500)

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Tratamento pré-operatório

Ecodopplercardiograma (nas primeiras 24h e seriado): avalia malformações, shunt e pressão da artéria pulmonar.

Se HPP, avaliar necessidade de: drogas vasodilatadoras: Óxido nítrico inalatório ( se

diferença entre saturação pré e pós-ductal >10%) Prostaglandina E-1 ( canal arterial patente)

Oxigenação por circulação extracorpórea: hipertensão pulmonar refratária

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Tratamento cirúrgico

Laparotomia subcostal

Emergência fisiológica e não cirúrgica

Aguardar estabilização clínica se possível tolerar ventilação gentil mínima quantidade de NO PAM adequada para IG saturação pré-ductal >85% sob FIO2 <50% lactato <3mmol/L débito urinário > 2mL/kg/h

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Prognóstico Fatores agravantes: prematuridade, anomalias

cardíacas.

Sinais de mau prognóstico intra-útero: estômago intratorácico polidramnia diagnóstico até 25 semanas de gestação.

Diagnóstico até 25 semanas de gestação = mortalidade 100%.

Relação pulmão/PC <0,6 = mortalidade 100%MOREIRA, MEL., LOPES, JMA and CARALHO, M., orgs. O recém-nascido de alto risco: teoria e prática do cuidar

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Eventração diafragmática Predomina no lado direito

Incomum a bilateralidade

QC: Desconforto respiratório Infecções respiratórias de repetição Sintomas gastrintestinais

Diagnóstico Radiografia de tórax Diferencial: PNM de lobo inferior, tumores hepáticos

ou de mediastino

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Eventração diafragmática

Tratamento: Plicatura da membrana diafragmática

Indicações cirúrgicas: elevação importante, criança sintomática, PNM de repetição; volvo gástrico.

Prognóstico: Bom

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DEFEITOS CONGÊNITOS DA PAREDE

ABDOMINAL

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Onfalocele X Gastroquise

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Margotto, PR.Assistência ao Recém-Nascido de Risco, Editado por Paulo R. Margotto, 2013

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MALFORMAÇÕES DO TRATO GASTRINTESTINAL :

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

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DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

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DESENVOLVIMENTO NORMAL

Observamos: Ar no estômago: poucos minutos após nascimento Intestino delgado repleto de gás: 03h após

nascimento Gás no sigmoide: após 8-9h

Lembrar de causas que retardam a passagem do gás: Parto traumático Sepse Hipoglicemia Dano encefálico

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ATRESIA ESOFÁGICA

Formação anormal do esfôfago que pode ou não ter comunicação com a traqueia.

Incidência: 1:3.000 nascidos vivos.

Mais comum em brancos e sexo masculino.

Associa-se a : aumento da idade materna, primiparidade e anomalias cromossômicas.

10% das crianças apresentam síndrome VACTERL( defeitos nas Vértebras, malformações Anorretais, defeitos Cardíacos, fístulas Traqueo-Esofágica, anomalias Renais e dos membros – Limbs)

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ATRESIA ESOFÁGICA

Tipos de atresia esofágica:

8a10%

0,9 a 1% 53 a 84%

2,1 a 3%

4 a10%

Fiqueiredo et all, Atresia do trato gastrintestinal: avaliação por método de imagem. Radiol Bras 2005;38(2):141-150

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ATRESIA ESOFÁGICA Quando suspeitar?

No pré-natal: sugerido pelo polidrâmnio combinado à reduzida quantidade de líquido intestinal e não visualização do estômago.

Neonatal: Dificuldade na deglutição de saliva e leite. Copiosa quantidade de bolhas de muco, esbranquiçadas

na boca e, às vezes, nas narinas. Aspiração nas primeiras alimentações ( tosse / cianose). Falha ao passar sonda gástrica após introduzir10-12 cm. PNM aspirativa. Abdome escavado (sem fístula) Distensão abdome (com fístula)

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ATRESIA ESOFÁGICA

DIAGNÓSTICO:

Radiografia de tórax : extremidade proximal do esôfago distendida por ar em fundo cego. Confirma-se com introdução de cateter com contraste radiopaco.

Radiografia abdominal: tipos A e B não apresentam gás no estômago e intestino; tipos C e D intestino distendido com ar

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Fiqueiredo et all, Atresia do trato gastrintestinal: avaliação por método de imagem. Radiol Bras 2005;38(2):141-150

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ATRESIA GÁSTRICA

Completa obstrução à saída do estômago.

Incidência 1:100.000 nascidos vivos.

Associa-se a: epidermólise bolhosa e síndromes de atresias intestinais múltiplas.

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ATRESIA GÁSTRICA Classificação da atresia

gástrica:

Tipo A: diafragma (membrana) pré-pilórica. (57%)

Tipo B: atresia sem intervalo entre segmentos. Corresponde a um cordão fibroso na região do canal pilórico. (34%)

Tipo C: atresia com intervalo. Piloro atrésico com intervalo entre estômago e duodeno. (9%)

A

C

B

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ATRESIA GÁSTRICA Quando suspeitar?

Pré-natal: polidrâmnio e esôfago fetal distendido. Neonatos:

Diferencial: estenose hipertrófica do piloro

Regugitação e vômitos não biliosos nas primeiras horas de vida.

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ATRESIA GÁSTRICA Diagnóstico:

USG : distensão gástrica com piloro anormal obliterado, com paredes finas e duodeno normal.

Radiografia de abdome: distensão gástrica e ausência de gás no intestino.

Fiqueiredo et all, Atresia do trato gastrintestinal: avaliação por método de imagem. Radiol Bras 2005;38(2):141-150

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ATRESIA DUODENAL

Incidência de 1:7.500-10.000 nascidos vivos

Associa-se a: síndrome de Down e múltiplas anomalias sistêmicas(cardiopatias*, má rotação intestinal, ânus imperfurado, pâncreas anular, anomalias renais)

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ATRESIA DUODENAL Classificação da atresia

duodenal:

Tipo I: diafragma mucoso.

Tipo II: há cordão fibroso interposto às extremidades do duodeno.

Tipo II: completa separação das extremidades do duodeno atrésico.

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ATRESIA DUODENAL

Quando suspeitar?

Pré-natal: polidrâmnio associado a “dupla bolha” preenchida por líquido no abdome fetal.

Neonatos:

Vômitos biliosos após primeira alimentação, aumentando progressivamente.

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ATRESIA DUODENAL Diagnóstico:

Radiografia de abdome: sinal de “dupla bolha”, estando a maior bolha do lado esquerdo (corresponde ao estômago) e a menor à direita (duodeno proximal) – indica obstrução. Além disso, pode haver ausência de ar após segunda bolha.

USG abdominal: duodeno finalizando em fundo cego.

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ATRESIA INTESTINAL (JEJUNOILEAL)

Incidência 1:5.000 nascidos vivos.

Em 20% dos casos são múltiplas.

Na maioria dos casos ocorrem isoladas.

Etilogia: falha na recanalização ou acidente vascular durante vida intra-uterina.

Jejunal X ileal: jejunal tem incidência em ascensão e relaciona-se com menor tempo de gestação e menor peso ao nascer.

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ATRESIA INTESTINAL (JEJUNOILEAL) Quando suspeitar?

Pré-natal: alças de delgado dilatadas formando “tripla ou quádrupla” bolha. Polidrâmnio é infrequente. Calcificações intraperitoneais e ascite sugerem perfuração ileal com peritonite meconial.

Neonatos: Vômitos biliosos do 1 dia de vida até dias pós-

nascimento, dependendo de ser proximal ou distal. Distensão abdominal desconforto

respiratório Persistalse visível

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ATRESIA INTESTINAL (JEJUNOILEAL) Classificação da atresia intestinal:

Tipo I: diafragma intraluminal em contiguidade com as camadas musculares.

Tipo II: atresia com um segmento em forma de cordão fibroso entre as extremidades em fundo cego.

Tipo III: completa separação das extremidades em fundo cego. IIIa: defeito mesentérico em forma de V. IIIb: extenso defeito mesentérico. Intestino distal

enrola-se me torno dos vasos mesentéricos. (aspecto casca de maçã)

Tipo IV: atresia múltipla do intestino delgado.

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ATRESIA INTESTINAL (JEJUNOILEAL)

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ATRESIA INTESTINAL (JEJUNOILEAL)

Diagnóstico: Radiografia de abdome: dilatação de alças intestinais

com níveis hidroaéreos. Não há gás na porção inferior do abdome nas atresias jejunais.“sinal do segmento intestinal bulboso”.

Enema opaco: microcólon por desuso. Obstrução restrita ao intestino delgado e porções de mecônio nos casos de síndrome do tampão meconial.

NA SUSPEITA DE OBSTRUÇÃO INTESTINAL, DEVE-SE OBTER UM ASPIRADO GÁSTRICO LOGO AO NASCER. PRESENÇA DE BILE NO SUCO GÁSTRICO OU VOLUME RESIDUAL MAIOR QUE 25ML É MUITO SUGESTIVOS DE OBSTRUÇÃO INTESTINAL.

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ATRESIA INTESTINAL (JEJUNOILEAL)

Fiqueiredo et all, Atresia do trato gastrintestinal: avaliação por método de imagem. Radiol Bras 2005;38(2):141-150cc

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ATRESIA COLÔNICA

1,8 a 15% de todas atresias intestinais.

Incidência 1:66.000 nascidos vivos

Predomina no sexo masculino

Causas: insulto vascular devido a volvo, intussuscepção ou estrangulamento de gastrosquise/onfalocele.

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ATRESIA COLÔNICA

Classificação da atresia colônica:

Tipo I costuma relacionar-se com múltiplas atresias.

Tipo IIIa mais frequente( 80%)

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ATRESIA COLÔNICA Quando suspeitar?

Pré-natal: USG: dilatação de intestinal delgado, mas, na

maioria dos casos, está normal.

Neonatos: Falha na eliminação do mecônio Vômitos biliosos mais tardios

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ATRESIA COLÔNICA Diagnóstico:

Radiografia de abdome: alças intestinais com níveis hidroaéreos e, frequentemente, há um segmento grosseiramente ectasiado, correspondendo ao cólon proximal dilatado que pode apresentar padrão moteado de gás e fezes.

Enema ( se Rx normal): microcólon finalizado em fundo cego.

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ATRESIA RETAL

1,5% a 2% das malformações retais.

7meninos:3meninas

Causa: trombose intravascular secundária a infecção intra-uterina.

Associa-se a: malformações de vértebras, rins, esôfago ou traquéia em quase 40% dos casos.

Ânus costuma ser pérvio.

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ATRESIA RETAL Classificação da atresia retal:

Tipo 1: atresia com curto intervalo (<2cm) com ou sem banda fibrosa interposta. – mais comum.

Tipo 2: atresia em longo intervalo.

Tipo 3: atresia do tipo diafragmático.

Tipo 4: estenose retal com comprometimento variável do segmento estenótico.- não é uma atresia verdadeira.

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ATRESIA RETAL Diagnóstico:

Radiografia de abdome: Reto em fundo cego.

USG abdominal: ajuda na escolha do tipo de cirurgia corretiva

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ATRESIA RETAL

Fiqueiredo et all, Atresia do trato gastrintestinal: avaliação por método de imagem. Radiol Bras 2005;38(2):141-150

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Doença de Hirschprung “Megacólon congênito”

Etiopatogenia: Ausência de células ganglionares nos plexos de Auerbach e Meissner gerando aperistalse no segmento acometido com consequente obstrução funcional. Com o tempo, há dilatação do seguimento proximal à região acometida que é fisiologicamente normal.

Em cerca de metade dos casos há comprometimento do retossigmoide e em todos os casos o esfíncter interno está afetado.

QC : Manifestação típica : retardo na eliminação de mecônio

com RN evoluindo com obstrução intestinal. Ao toque retal, saída explosiva de gases e fezes.

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Doença de Hirschprung Diagnóstico:

Radiografia abdominal em perfil: distenção de alças

Enema baritado: cone de transição

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Fiqueiredo et all. Atresia do trato gastrintestinal:

avaliação por método de imagem. Radiol Bras 2005;38(2):141-150

2. Moreira, MEL., Lopes, JMA and Carvalho, M., orgs. O recém-nascido de alto risco: teoria e prática do cuidar [online]. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2004. 564 p. ISBN 85-7541-054-7. Available from Scielo Books <http://books.scielo.org>.

3. Margotto, PR.Assistência ao Recém-Nascido de Risco, Editado por Paulo R. Margotto, 2013

4.Trigueiro WS. Cirurgia pediátrica – Manual prático Editora Grafique, João Pessoa, 2010

5. Tubino P, Alves E. Pediatria cirúrgica : Diagnóstico e tratamento – Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003.

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Obrigada!!

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A hipoplasia pulmonar e a severidade da hipertensão pulmonar (há uma redução no total de ramos arteriais e um aumento do músculo liso das artérias pulmonares, arteríolas pré-acinares e intra-acinares, tanto por extensão em direção à periferia quanto na espessura) são os maiores determinantes da mortalidade; causando alterações na complacência pulmonar, falência respiratória ao nascimento, hipoxemia, shunt extrapulmonar da direita para esquerda (se houver hipertensão pulmonar), acidose progressiva e falência cardíaca. Na ausência de anomalias associada, a mortalidade tem sido descrita entre 13 e 65%, podendo chegar a 90% na presença de anomalias severas. A sobrevida é maior quando ocorre à esquerda (68% versus 63%).

DIAGNÓSTICO RX de tórax evidencia um hemitórax preenchido com estruturas semelhantes a cistos

(alças intestinais), desvio do mediastino e abdome relativamente sem gás. O diagnóstico diferencial deve ser feito com a malformação adenomatóide cística do pulmão (considerar esta possibilidade nos casos dos achados radiológicos ocorrerem no lado direito ou quando a posição do estômago está abaixo do diafragma) e pneumonia com formação de pneumotoceles.

Hérnia diafragmática congênita

Paulo R. Margotto, Jefferson Guimarães Resende, Martha G. Dias, Samiro Assreuy, Evely Mirela F. França

           

Nota do Editor do site, Dr.Paulo R. MargottoConsultem também, AQUI e AGORA!

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Causas da dificuldade respiratória no recém-nascidoAutor(es): Paulo R. Margotto

DIAGNÓSTICO-HISTÓRIA CLINICA MATERNA Diagnósticos aparentemente insolúveis em neonatologia são

resolvidos após 5 minutos de conversa com a mãe. No diagnóstico diferencial do Desconforto Respiratório d RN, a história materna antecipa ao neonatologista uma série de complicações no período neonatal imediato, como:

-Hipertensão arterial: RN Pequeno para a Idade Gestacional (PIG), Taquipnéia Transitória do RN, Apnéia

-Diabetes: Isquemia miocárdica transitória, Doença da Membrana Hialina

Rotura Prematura de Membranas: Pneumonia, Sepse Prematuridade: Doença da Membrana Hialina, Taquipnéia Transitória

do RN, Pneumonia Sangramento Materno (Descolamento prematuro da placenta, placenta

prévia): Anemia, Choque, Doença da Membrana Hialina, Síndrome de aspiração de sangue

Asfixia: Aspiração de Mecônio, Hipertensão Pulmonar Persistente Trabalho de Parto Prolongado; Asfixia, Taquipnéia Transitória do RN Bradicardia Fetal/Taquicardia Fetal: Asfixia, Taquipnéia Transitória do

RN

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A maioria dos recém-nascidos nasce de parto prematuro, entre 34-36 semanas devido a restrição de crescimento intrauterino.

Não há benefício comprovado no parto prematuro.

As evidências sugerem que na ausência de indicações obstétricas a maioria dos partos poderia ser feito via vaginal.

Tema controverso na literatura e não há consenso se o nascimento deveria preferencialmente esperar até o termo ou sobre a via de parto.

Avanços na cirurgia para defeitosda parede abdominal-gastrosquise e onfalocele Autor(es): Islam S. Apresentação: : Priscila Dias Alves

      

Tipo de parto na gastrosquise!

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Hérnia Diafragmática:Herniação do conteúdo abdominal para a

cavidade torácica através de abertura anormal no diafragma

Eventração:Elevação unilateral completa ouparcial do diafragma

Caso Clinico:

Eventração diafragmática. Autor(es): Wilson Sandoval Junior e Thayse S. F. Sandoval,

Paulo R. Margotto

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Caso Clínico: Malformação adenomatóide císticaAutor(es): Gabriela G. Dias, Paulo R. Margotto

     

1- grande cistos ( 10cm), cercado por pequenos cistos que lembram bronquíolos. Os cistos se assemelham a cisto congênito. E o tipo mais freqüente (ocorre em 60 a 70% dos casos).Maior possibilidade de recuperação total

2- de origem brônquica (15-20% dos casos). Há múltiplos cistos de 0,5cm e microscopicamente tem aparência bronquiolar. O prognóstico é menos favorável, devido à gravidade das malformações associadas

3- ocorre em 8-10% dos casos; é considerado derivar das estruturas bronquiolar-alveolar, sendo observados exclusivamente em RN do sexo masculino. Há volumosas lesões com múltiplos cistos de 0,5-1,5cm de parede fina, lembrando bronquíolos e estruturas alveolares. O prognóstico é mais grave, devido ao tamanho da lesão.

Classificação: Segundo StockerClassificação: Segundo Stocker

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Cirurgia

Imagens cedidas pela Dra. Jaisa Moura

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Imagens cedidas pela Dra. Jaisa Moura

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Imagens cedidas pela Dra. Jaisa Moura

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GASTROSQUISEExame das alças intestinais expostas : As principais características analisadas ao

exame físico, quanto ao aspecto das alças intestinais são edema, espessamento e consistência da parede intestinal, intensidade das aderências entre as alças, vascularização e presença de camadas de fibrina.

De acordo com as características citadas acima, as gastrosquises são classificadas segundo o aspecto das alças intestinais expostas, em três graus crescentes de gravidade:

Defeitos de fechamento da parede abdominal (onfalocele/gastrosquise)

Autor(es): Jaísa Magalhães de Moura

     

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Grau 1. Edema leve do intestino.Ausência de espessamento de parede intestinal.Ausência de aderências entre as alças intestinais.Parede intestinal compressível.Ausência de fibrina recobrindo as alças intestinais.Ausência de sofrimento vascular

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Grau 2. Edema moderado do intestino.Presença de espessamento da parede intestinal.Aderências frouxas entre as alças intestinais. Parede intestinal compressível. Presença de fina camada de fibrina recobrindo as alças. Ausência de sofrimento vascular

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Grau 3 Edema intenso do intestino Presença de espessamento da parede

intestinal Aderências firmes entre as alças intestinais Parede intestinal enrijecida Presença espessa camada de fibrina

recobrindo as alças Presença de sofrimento vascular

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Os principais tipos de obstrução intestinal observados no período neonatal são:

Atresias digestivas------------------------------------80% Esôfago------------------------------30% Ano-retal----------------------------30% Delgado-----------------------------20% Duodeno-----------50% Ileal-----------------35% Jejunal--------------15% Megacólon congênito---------------------------------10% Malrotação intestinal-----------------------------------6% Íleo meconial--------------------------------------------2% Outras----------------------------------------------------2%

Obstruções intestinaisAutor(es): Jaisa Maria Magalhães de Moura

     

Capítulo do Livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, Editado por Paulo R. Margotto, ESCS,Brasília, 2013

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Métodos de imagem

Usar método correto Radiografia (RX) é o mais valioso

para determinar se há obstrução e frequentemente possibilita diagnóstico

Atresia do trato gastrointestinal: avaliação por métodos de imagem

Autor(es): Sizenildo da Silva Figueirêdo, Luiza Helena Vilela Ribeiro, Bruno Barcelos da Nóbrega et al. Apresentação: Ellen

de Souza Siqueira