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CB600F Hornet

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Nível de ÓleoVerifique o nível de óleo do

motor diariamente, antes de pilotara motocicleta, e adicione se necessário.

Consulte a página 6-6 para mais informações.

ATENÇÃO!

Marca inferior

Marca superior

Coloração do EscapamentoO material empregado na fabricação dos tubos de

escapamento associado ao alto desempenho do motor daCB600F HORNET farão com que o conjunto do

escapamento assuma uma tonalidade amarelada oumesmo azulada com a utilização da motocicleta, o que éabsolutamente normal. A mudança da tonalidade da cor

do conjunto do escapamento NÃO é coberta pelagarantia, pois é uma característica do modelo.

Revisões PeriódicasEfetue as revisões periódicas dentro dos prazos recomendados e SOMENTE nas Concessionárias Autorizadas Honda.A garantia de sua motocicleta será cancelada se qualquer das revisões periódicas for realizada em oficinas independentesou multimarcas.Verifique no final deste manual a listagem completa de Concessionárias Autorizadas Honda, ou ligue para 0800-7013432.

Regiões sujeitas a alteração de coloração

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Parabéns por escolher uma motocicleta Honda. Quando você adquire uma Honda, automaticamentepassa a fazer parte de uma família de clientes satisfeitos, ou seja, de pessoas que apreciam a responsabi-lidade da Honda em produzir produtos da mais alta qualidade.

Sua motocicleta é uma verdadeira máquina de precisão. E como toda máquina de precisão, necessita decuidados especiais para garantir um funcionamento tão perfeito como aquele apresentado ao sair dafábrica.

As concessionárias autorizadas Honda terão a maior satisfação em ajudá-lo a manter e conservar suamotocicleta. Elas estão preparadas para oferecer toda a assistência técnica necessária com pessoaltreinado pela fábrica, peças e equipamentos originais.

Leia atentamente este manual do proprietário. Ele contém informações básicas para que sua Honda sejabem cuidada, desde a inspeção diária até a manutenção periódica, além de apresentar instruções sobrefuncionamento e pilotagem segura.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer a escolha de uma Honda e desejamos que sua motocicletapossa render o máximo em economia, desempenho, emoção e prazer.

MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA.

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Todas as informações, ilustrações e especificações incluídas nesta publicação são baseadas nas informações mais recentesdisponíveis sobre o produto no momento de autorização da impressão.

A Moto Honda da Amazônia Ltda. se reserva o direito de alterar as características da motocicleta a qualquer tempo esem aviso prévio, sem que por isso incorra em obrigações de qualquer espécie.

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida sem autorização por escrito.

CB600F Hornet

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ÍNDICE 1-1

INTRODUÇÃO 2-1Notas importantes ...................................... 2-1Assistência ao cliente .................................. 2-3Dados dos proprietários .............................. 2-4

LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES 3-1

COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-1Instrumentos e indicadores ......................... 4-1Interruptor de ignição ................................. 4-4Chaves ....................................................... 4-5Sistema imobilizador .................................. 4-5Interruptor do motor ................................... 4-6Interruptor de partida ................................. 4-7Comutador do farol .................................... 4-7Lampejador do farol ................................... 4-7Interruptor das sinaleiras ............................ 4-7Interruptor da buzina .................................. 4-7Trava da coluna de direção ........................ 4-8Espelhos retrovisores .................................. 4-8Tampas laterais .......................................... 4-8Assento ....................................................... 4-9Suporte do capacete ................................... 4-9Porta-documentos ..................................... 4-10Porta-cadeado .......................................... 4-10

Ganchos retráteis ..................................... 4-10Tubo de drenagem do carburador ............ 4-11Tanque de combustível ............................. 4-11

PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-1Pilotagem com segurança ........................... 5-1Acessórios e carga ...................................... 5-6Inspeção antes do uso ................................. 5-7Partida do motor ......................................... 5-8Amaciamento ........................................... 5-11Pilotagem ................................................. 5-12Frenagem ................................................ 5-13Estacionamento ........................................ 5-14Como prevenir furtos ................................ 5-15Vibrações ................................................. 5-16

MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-1Plano de manutenção preventiva ............... 6-1Cuidados na manutenção ........................... 6-4Jogo de ferramentas ................................... 6-4Filtro de ar ................................................. 6-5Respiro do motor ........................................ 6-6Óleo do motor ........................................... 6-6Líquido de arrefecimento ........................... 6-9Vela de ignição ......................................... 6-10

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1-2 ÍNDICE

TRANSPORTE 8-1Reboque ..................................................... 8-2

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 9-1Economia de combustível ........................... 9-2Nível de ruídos ........................................... 9-3Catalisador ................................................. 9-3Programa de controle de poluição do ar .... 9-4Controle de emissões ................................. 9-4

ESPECIFICAÇÕES 10-1Identificação da motocicleta ..................... 10-6

MANUAL DO CONDUTOR

CONCESSIONÁRIAS AUTORIZADAS HONDA

Folga das válvulas .................................... 6-12Embreagem .............................................. 6-12Acelerador ............................................... 6-13Marcha lenta ............................................ 6-14Corrente de transmissão ........................... 6-14Guia da corrente de transmissão .............. 6-17Cavalete lateral ....................................... 6-18Suspensão ................................................ 6-18Freios ....................................................... 6-19Interruptor da luz do freio ........................ 6-21Pneus ........................................................ 6-22Roda dianteira .......................................... 6-23Roda traseira ............................................ 6-25Bateria ..................................................... 6-27Fusíveis .................................................... 6-28Lâmpadas ................................................. 6-29Farol ........................................................ 6-32

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 7-1Cuidados com a motocicleta ...................... 7-1Lavagem .................................................... 7-2Conservação de motocicletas inativas ........ 7-5

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INTRODUÇÃO 2-1

Notas importantes

� As ilustrações apresentadas nomanual destinam-se a facilitara identificação dos componen-tes. Elas podem diferir um pou-co dos componentes de suamotocicleta.

� Este manual deve ser conside-rado parte permanente da mo-tocicleta, devendo permanecercom a mesma em caso de re-venda.

� Esta motocicleta foi projetada pa-ra transportar piloto e passagei-ro. Nunca exceda a capacidademáxima de carga (pág. 5-6)e verifique sempre a pressãorecomendada para os pneus(pág. 6-22).

� Esta motocicleta foi projetadapara ser pilotada somente emestradas pavimentadas.

Indica, além da possibilidade dedano à motocicleta, risco ao pi-loto e ao passageiro se as ins-truções não forem seguidas.

CUIDADO!

Indica a possibilidade de danoà motocicleta se as instruçõesnão forem seguidas.

ATENÇÃO

NOTA

Fornece informações úteis.

� Ao longo do manual você encon-trará informações importantescolocadas em destaque, comomostrado abaixo. Leia-as aten-tamente.

Limpeza, conservação de mo-tocicletas inativas e oxidação

� Os procedimentos descritosno capítulo 7 são fundamen-tais para manter a motocicle-ta em perfeitas condições deuso e aumentar sua vida útil.Siga rigorosamente as instru-ções apresentadas.

� Materiais de limpeza e cuida-dos inadequados podem da-nificar sua motocicleta.

� Danos causados pela conser-vação inadequada da moto-cicleta não são cobertos pelagarantia.

ATENÇÃO

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2-2 INTRODUÇÃO

GarantiaA garantia Honda é concedidapelo período de 1 ano sem limitede quilometragem a partir dadata de compra, dentro das se-guintes condições:1. Todas as revisões periódicas

devem ser executadas somen-te nas concessionárias autori-zadas Honda.

2. Não devem ser instaladosacessórios não originais.

3. Não são permitidas alteraçõesnão previstas ou não autori-zadas pelo fabricante nascaracterísticas da motocicleta.

Itens não cobertos pela garan-tia Honda:� peças de desgaste natural, como

vela de ignição, pneus, câma-ras de ar, lâmpadas, bateria,corrente de transmissão, pinhão,coroa, lonas e pastilhas de freio,sistema de embreagem e cabosem geral;

� descoloração, manchas e alte-ração nas superfícies pintadasou cromadas (exemplo: esca-pamento);

� corrosão do produto.

Veja o verso do Certificado deGarantia para mais informações.

Revisões gratuitasAs revisões gratuitas (1.000 kme 6.000 km) serão efetuadas pelaquilometragem percorrida comtolerância de 10% (até 1.100 kme até 6.600 km) ou pelo períodoapós a data de compra da moto-cicleta (6 meses ou 12 meses, oque ocorrer primeiro).

Nível de óleo do motorSempre verifique o nível de óleodo motor, antes de pilotar a mo-tocicleta, e adicione se necessá-rio.

Consulte a página 6-6 para maisinformações.

Gasolina adulteradaO uso de gasolina de baixa qua-lidade ou adulterada pode:� diminuir o desempenho da mo-

tocicleta;� aumentar o consumo de com-

bustível e óleo;� comprometer a vida útil do mo-

tor e causar o seu travamentoem casos extremos.

Defeitos decorrentes do uso decombustível inadequado nãoserão cobertos pela garantia.

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INTRODUÇÃO 2-3

Assistência ao clienteA Honda se preocupa não só em oferecer motocicletas econômicas e de excelente qualidade e desem-penho, mas também em mantê-las em perfeitas condições de uso, contando para isso com uma rede deconcessionárias autorizadas. Consulte sempre uma de nossas concessionárias autorizadas toda vez quetiver dúvidas ou houver necessidade de efetuar algum reparo.

Caso o atendimento não tenha sido satisfatório, notifique o Gerente de Serviços da concessionária.Anote o nome do Gerente de Pós-Venda ou Gerente Geral para sua referência.

Se ainda assim o problema não for solucionado, entre em contato com o Serviço de Atendimento aoCliente Honda, que tomará as providências para assegurar sua satisfação.

NOTA

Para facilitar o atendimento, tenha em mãos as seguintes informações:� nome, endereço e telefone do proprietário;� número do chassi;� ano e modelo da motocicleta;� data de aquisição e quilometragem da motocicleta;� concessionária na qual efetuou o serviço.

SACServiço de Atendimento ao Cliente

08000 55 22 21

Horário de atendimentoSegunda a sexta-feira das 08h30 às 18h (dias úteis)

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2-4 INTRODUÇÃO

Dados dos proprietáriosPreencha os quadros abaixo com os dados dos 1o, 2o e 3o proprietários.

Nome:

Endereço:

Cidade:

Estado:

CEP:

Tel:

Data da compra:

Nome:

Endereço:

Cidade:

Estado:

CEP:

Tel:

Data da compra:

Nome:

Endereço:

Cidade:

Estado:

CEP:

Tel:

Data da compra:

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LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES 3-1

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1

6

9

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7

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1. Espelho retrovisor

2. Velocímetro

3. Interruptor de ignição

4. Indicadores

5. Tacômetro

6. Reservatório de fluido do freio dianteiro

7. Alavanca do freio dianteiro

8. Interruptor do motor

9. Manopla do acelerador

10. Interruptor de partida

11. Tampa do tanque de combustível

12. Interruptor da buzina

13. Interruptor das sinaleiras

14. Comutador do farol

15. Alavanca da embreagem

16. Lampejador do farol

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3-2 LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES

1. Porta-documentos

2. Jogo de ferramentas

3. Reservatório de fluido do freio traseiro

4. Fusível principal

5. Bateria

6. Tampa/vareta medidora do nível de óleo

7. Pedal do freio traseiro

8. Pedal de apoio do piloto

9. Reservatório do líquido de arrefecimento

10. Pedal de apoio do passageiro

11. Alavanca do afogador

12. Caixa de fusíveis

13. Ajustador do amortecedor traseiro

14. Porta-cadeado

15. Trava do assento

16. Cavalete lateral

17. Pedal de câmbio

3

1 2 4

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COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-1

Instrumentos e indicadoresLocalizam-se no painel de instru-mentos.1. Velocímetro: indica a velocida-

de da motocicleta em km/h.O ponteiro do velocímetro os-cila até a escala máxima domostrador ao ligar a ignição.

2. Indicador do ponto morto (ver-de): acende-se quando atransmissão está em pontomorto.

3. Indicador do farol alto (azul):acende-se quando a luz alta éacionada.

2 31 5 6 7

8

4

9

O motor pode ser danificado seo ponteiro do tacômetro atingira faixa vermelha, mesmo apóso amaciamento.

ATENÇÃO

11

4. Indicador da pressão do óleo(vermelho): acende-se quan-do a pressão do óleo está abai-xo do normal e quando a igni-ção é ligada, mas o motor nãoé acionado. Deve apagar-seapós acionar o motor, excetoquando há oscilação ocasionalem marcha lenta ou em rota-ções próximas a ela, com omotor aquecido.

O motor poderá ser seriamen-te danificado se funcionar combaixa pressão de óleo.

ATENÇÃO

5. Indicador de combustível (la-ranja): acende-se quando hácerca de 2,6 litros de combus-tível no tanque, com a moto-cicleta na vertical.

6. Indicador do imobilizador(vermelho): acende-se quan-do a ignição é ligada com ointerruptor do motor em ,apagando-se se uma chavecorretamente codificada forinserida. Do contrário, o in-dicador permanecerá acesoe o motor não será acionado.Quando a função de intermi-tência do indicador estiverativada com a ignição desli-gada, o indicador piscará por24 horas (pág. 4-5).

7. Tacômetro: indica as rotaçõesdo motor em rpm. O pontei-ro do tacômetro oscila até aescala máxima do mostradorao ligar a ignição.

8. Faixa vermelha do tacômetro

12 101013

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4-2 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

9. Indicador de temperatura dolíquido de arrefecimento: in-dica a temperatura do líqui-do de arrefecimento.

10. Indicador das sinaleiras (ver-de): pisca quando a sinaleiraé ligada.

11. Botão direito: ativa/desativaa função de intermitência doindicador do imobilizador(pág. 4-5) e controla o mos-trador digital (pág. 4-3).

12. Botão esquerdo: retrocede ohodômetro parcial e contro-la o mostrador digital (pág.4-3).

13. Mostrador digital (pág. 4-3):– Hodômetro: registra o total

de quilômetros percorridospela motocicleta.

– Hodômetro parcial: regis-tra a quilometragem per-corrida por percurso.

– Relógio: indica as horas eminutos.

Indicador de temperatura dolíquido de arrefecimento (1)

A motocicleta pode ser pilotadaquando o ponteiro se move acimada marca C, indicando que omotor está aquecido.Se o ponteiro atingir a marca H,desligue o motor e verifique onível do líquido de arrefecimentono reservatório. Consulte apágina 6-9 e não pilote a moto-cicleta até que o problema tenhasido solucionado.

1

Pilotar a motocicleta acima datemperatura máxima de funcio-namento (marca H) pode cau-sar sérios danos ao motor.

ATENÇÃO

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COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-3

3

Mostrador digital (1)

Possui três funções: hodômetro,hodômetro parcial e relógio di-gital.

2 65

Pressione o botão esquerdo (2)para selecionar o hodômetro(ODO) (3), hodômetro parcial 1(TRIP1) (4) ou hodômetro parcial2 (TRIP2) (5).Para zerar o hodômetro parcial,selecione TRIP1 ou TRIP2 e pres-sione e segure o botão esquerdo.Pressione o botão direito (6) paraalternar entre os modos doshodômetros ou relógio (7).

Relógio digital

Indica as horas e minutos.

Ajuste

1. Ligue o interruptor de ignição.2. Pressione o botão direito (1)

para selecionar o relógio.3. Pressione os botões direito (1)

e esquerdo (2) por mais de2 segundos. As horas e minu-tos começarão a piscar.

4. Pressione o botão esquerdopara ajustar a hora.

2 1

1

74

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4-4 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

5. Pressione o botão direito paraajustar os minutos. A indica-ção retornará a “00” quandoatingir “60” minutos, sem afe-tar a hora.

6. Para finalizar, desligue o inter-ruptor de ignição.

NOTA

� Se algum dos botões não forpressionado por 30 segundos,o ajuste será cancelado.

� O relógio será ajustado em“1:00” se a bateria for desco-nectada.

Interruptor de ignição (1)

Possui três posições e encontra-seabaixo do painel de instrumentos.LOCK (trava): Travamento doguidão. O motor e as luzes nãopodem ser acionados. A chavepode ser removida.

OFF (desligado): O motor e asluzes não podem ser acionados.A chave pode ser removida.

ON (ligado): O motor e as luzespodem ser acionados. A chavenão pode ser removida.

NOTA

O farol e a lanterna traseira seacendem quando o interruptor deignição é ligado. Se a motocicle-ta permanecer parada com a ig-nição ligada e o motor desliga-do, o farol e a lanterna ficarãoacesos, descarregando a bateria.

ON(ligado)

OFF(desligado)

1

LOCK(trava)

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COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-5

Chaves (1)

O número de série das chaves,gravado na placa de identifi-cação (2), é necessário para aobtenção de cópias. Guarde aplaca em local seguro.Se necessitar de cópias, leve aplaca de identificação, todas aschaves e a motocicleta até umaconcessionária autorizada Honda.Até quatro chaves podem serregistradas no sistema imobili-zador, incluindo as duas queacompanham a motocicleta.

2As chaves possuem circuitos ele-trônicos que são ativados pelo sis-tema imobilizador. Elas não acio-narão o motor se os circuitos esti-verem danificados.– Não deixe as chaves caírem

nem coloque objetos pesadossobre elas.

– Não esmerile ou fure as chavesnem altere o seu formato origi-nal.

– Mantenha as chaves distantesde objetos eletromagnéticos.

NOTA

O módulo de controle da igniçãodeverá ser substituído caso todasas chaves sejam perdidas.

Sistema ImobilizadorAjuda a proteger a motocicletacontra furto. Uma chave correta-mente codificada deve ser usadapara ligar o motor. Do contrário,o circuito de partida será desati-vado.Ao ligar a ignição com o inter-ruptor do motor em , o indica-dor do imobilizador (1) se acen-derá por alguns segundos, apa-gando-se em seguida. Se perma-necer aceso, isso significa que osistema não reconheceu a chave.Desligue o interruptor de igniçãoe remova a chave. Reinsira a cha-ve e ligue novamente o interrup-tor.Se o sistema não reconhecer re-petidamente o código da chave,procure uma concessionária au-torizada Honda.

1

Se tiver apenas uma chave, façauma cópia para ter sempre umachave reserva.

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4-6 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

O sistema possui uma funçãoque mantém o indicador piscan-do em intervalos de 2 segundosdurante 24 horas. Para ativá-laou desativá-la:1. Ligue o interruptor de ignição.2. Pressione o botão direito (2)

por mais de 2 segundos.O indicador do imobilizadorpiscará, indicando que a fun-ção foi ativada ou desativada.

3. Desligue o interruptor de igni-ção e remova a chave.

2

Interruptor do motor (1)

Posicionado próximo à manoplado acelerador, deve ser colocadona posição para ligar o motor.A posição impede que o motorseja acionado.Considerado um item de seguran-ça, deve normalmente permane-cer na posição .

2

1

NOTA

Se a motocicleta permanecerparada com o interruptor de ig-nição ligado e o interruptor domotor em , o farol e a lanternatraseira ficarão acesos, descarre-gando a bateria.

1

NOTA

� O sistema pode não reconhe-cer a chave se uma outra chaveimobilizadora estiver perto dointerruptor de ignição. Para evi-tar que isso aconteça, mante-nha cada chave num chaveiroseparado.

� Não altere o sistema imobili-zador ou adicione outros dis-positivos a ele. Do contrá-rio, podem ocorrer problemaselétricos, impedindo o aciona-mento do motor.

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COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-7

Interruptor de partida (2)

Localiza-se abaixo do interruptordo motor e aciona o motor departida ao ser pressionado.

NOTA

Após a partida, o farol se apaga-rá automaticamente, mas a lan-terna traseira permanecerá ace-sa.

Consulte a página 5-8 para osprocedimentos de partida domotor.

Comutador do farol (1)

Posicione em para obter luz altaou em para obter luz baixa.

Lampejador do farol (2)

Quando pressionado, o farol pis-ca para advertir motoristas emsentido contrário, em cruzamen-tos e nas ultrapassagens.

21

4

Interruptor dassinaleiras (3)

Posicione em para sinalizarconversões à esquerda e em para sinalizar conversões à direi-ta. Pressione para desligar.

Interruptor da buzina (4)

Pressione para acionar a buzina.3

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4-8 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

Trava da coluna de direçãoLocaliza-se no interruptor de igni-ção.Para travar, gire o guidão total-mente à esquerda. Pressione (A)e gire a chave de ignição (1) paraa posição LOCK (B). Remova achave.Para destravar, pressione e gire achave para a posição OFF (C).

Para evitar perda de controleda motocicleta, não gire a cha-ve para a posição LOCK du-rante a pilotagem.

CUIDADO!

Espelhos retrovisoresPara regular, sente-se na motoci-cleta num local plano. Vire o es-pelho até obter o melhor ângulode visão, de acordo com sua al-tura, peso e posição de pilota-gem.Consulte o Manual do Condutorpara mais detalhes.

NOTA

Nunca force o espelho retrovisorcontra a haste de suporte durantea regulagem. Se necessário, soltea porca de fixação e movimente ahaste para facilitar o ajuste.

Tampas lateraisPara remover, retire o parafuso(1). Solte a lingüeta A (2) daborracha (3) e a lingüeta B (4)da rabeta. Remova a tampa late-ral (5).Para instalar, siga o procedimen-to inverso da remoção.

2

51

3A

B

C

Para destravar

Para travar

A

1

Correto

ParaleloParalelo

4

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COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-9

Suporte do capaceteLocaliza-se sob o assento.Passe a alça do suporte (1) atra-vés da argola do capacete (2) eprenda as extremidades da alçano gancho (3).A alça do suporte encontra-se nojogo de ferramentas.

3

12

Não pilote a motocicleta como capacete no suporte. Use-osomente durante o estaciona-mento. Do contrário, o capa-cete poderá entrar em contatocom a roda traseira, causandoperda de controle.

CUIDADO!

Assento (1)

Para remover, insira a chave deignição na trava (2) e gire-a nosentido horário. Empurre o assen-to para trás e para cima.Para instalar, insira a lingüeta norebaixo sob o chassi e pressionea parte traseira do assento parabaixo.

Certifique-se de que o assentoesteja travado firmemente naposição após a instalação.

ATENÇÃO

12

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4-10 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

Porta-documentosA bolsa de documentos (1) en-contra-se no porta-documentos(2), sob o assento. Ela deve serusada para guardar o manual doproprietário e outros documen-tos.

1

NOTA

Ao lavar a motocicleta, tenha cui-dado para não molhar o porta-documentos.

2 1

Porta-cadeadoHá um compartimento para ca-deado em “U” sob o assento, nopára-lama traseiro.Certifique-se de prender firme-mente o cadeado com a presilha(1).

NOTA

Alguns cadeados podem não ca-ber no compartimento devido aoseu tamanho ou formato.

Ganchos retráteis (1)

Localizados na face posterior doassento (2), devem ser usadospara fixar a bagagem.

1

Nunca use os ganchos pararebocar ou levantar a motoci-cleta.

ATENÇÃO

1

2

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COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-11

Tubo de drenagem docarburadorProtege o motor de eventuaisexcessos de combustível.Um pequeno gotejamento decombustível pela saída do tubo énormal.

Nunca obstrua o tubo de dre-nagem para evitar danos aomotor.

ATENÇÃO

Tanque de combustívelCombustível recomendado:Gasolina comum (sem aditivo)

Não há registro de danos causa-dos pela utilização de gasolinaaditivada de procedência con-fiável. No entanto, é importanteobservar que sua motocicleta foidesenvolvida para uso com gaso-lina sem aditivação, desde quede boa qualidade.O uso de gasolina de baixa qua-lidade pode comprometer ofuncionamento e a durabilidadedo motor.

O indicador de combustível nopainel de instrumentos acende-se quando há cerca de 2,6 litrosde combustível no tanque, com amotocicleta na vertical. Reabas-teça assim que o indicador seacender para não ficar sem com-bustível em meio ao trânsito.Para abrir a tampa (1), abra a capada fechadura, insira a chave deignição (2) e gire-a no sentido ho-rário. A tampa será levantada.Para fechar, pressione a tampa atétravá-la. Remova a chave e fechea capa da fechadura.Capacidade do tanque:17,3 litros (incluindo a reserva)

3

2

1

Use somente gasolina comum.Mesmo uma pequena quantida-de de outro tipo de gasolinapode tornar o catalisador inefi-ciente.

ATENÇÃO

O combustível é fornecido parao carburador quando o interrup-tor de ignição está ligado. Man-tenha o interruptor desligadoquando a motocicleta não estiverem uso.

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4-12 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

Se ocorrer “batida de pino” oudetonação com o motor em ve-locidade constante e carga nor-mal, use gasolina de outra mar-ca. Se o problema persistir, pro-cure uma concessionária auto-rizada Honda. Caso contrário,o motor poderá sofrer danos quenão são cobertos pela garantia.

ATENÇÃO

NOTA

É normal uma leve “batida de pino”ao operar sob carga elevada.

� Não abasteça em excessopara evitar vazamento pelorespiro da tampa. Não devehaver combustível no gargalodo tanque (3). Se o nível decombustível ultrapassar a bor-da inferior do gargalo, retireo excesso imediatamente.

� Após abastecer, verifique se atampa do tanque está bem fe-chada.

CUIDADO!� A gasolina é inflamável e ex-

plosiva sob certas condições.Abasteça sempre em locaisventilados e com o motor des-ligado. Não permita a presen-ça de cigarros, chamas ou faís-cas na área de abastecimen-to.

� A gasolina é um solvente for-te e pode causar danos se per-manecer em contato com assuperfícies pintadas. Casoderrame gasolina sobre a su-perfície externa do tanque oude outras peças pintadas, lim-pe o local atingido imediata-mente.

CUIDADO!� Tome cuidado para não der-

ramar combustível. O com-bustível derramado ou seu va-por podem se incendiar. Emcaso de derramamento, certi-fique-se de que a área atingi-da esteja seca antes de ligar omotor.

� Evite o contato prolongado ourepetido com a pele, ou a ina-lação dos vapores de combus-tível.

� Mantenha o combustível afas-tado de crianças.

CUIDADO!

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-1

Equipamentos de proteçãoRegras gerais de segurança

Para reduzir as chances de fe rimentos fatais, a resolu-ção CONTRAN no 203, de 29/09/2006, estabelece a obrigatoriedade do uso do ca-pacete pelo piloto e passageiro. O não cumprimento desta implicará nas sanções previstas pelo Código de Trânsito Brasi-leiro. Use somente capacetes com o selo do INMETRO. Ele garante que o capacete atende aos re-quisitos de segurança previstos pela legislação brasileira. A viseira do capacete deve ser transparente (não deve apre-sentar película) e deve estar totalmente abaixada durante a pilotagem.

O uso de óculos de proteção é obrigatório por lei com capace-tes que não possuem viseiras.

CUIDADO!

Pilotar uma motocicleta requer certos cuidados para garantir sua segurança. Leia atenta-mente todas as informações a seguir e também o Manual do Condutor, antes de pilotar.

Este manual menciona legis-lações relacionadas ao uso de motocicletas. Além do manual que acompanha esta moto-cicleta, leia também o texto integral destas legislações para o correto atendimento dos re-qui sitos.

CUIDADO! CUIDADO! Para evitar danos e aciden tes, sempre inspecione a motocicle-ta (pág. 5-7) antes de acionar o motor. Pilote somente se for habilitado. Não empreste sua motocicleta a pilotos inexperientes. Obedeça as leis de trânsito e res -peite os limites de velocidade. Nunca deixe a motocicleta so-zinha com o motor ligado. Pilote em baixa velocidade e respeite as condições do tempo e das estradas. Faça a manutenção correta men-te e nunca pilote com pneus gastos.

Pilotagem com segurança

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5-2 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Esta motocicleta atende à reso-lução CONTRAN no 228, de 02/03/2007 e utiliza sistema de exaustão de parede dupla com protetores de escapamento confor-me ilustração (1). Use roupas que protejam as pernas e os braços. Não toque no motor e escapamen-to mesmo após desligar o motor.

Mantenha sua motocicleta sempre equipada com as peças originais do modelo.

Use botas ou calçados fechados e resistentes. Use também luvas e rou-pas de cor clara e visível, de tecido resistente ou couro. O passageiro necessita da mesma proteção.

Não use roupas soltas que possam se enganchar nas peças móveis.

Escolha um capacete de cor clara e visível com adesivos refletivosde segurança na frente, nas late-rais e na traseira do casco.

O capacete deve ajustar-se bem à sua cabeça. Prenda-o firme-mente ao colocá-lo.

+

Capacete sem viseiracom óculos de proteção

Capacete com viseira e adesivo refletivo

Este modelo não é especifica-do para transporte de carga. A utilização desta motocicleta para o transporte remunerado de carga não é recomendada, conforme resolução CONTRAN no 219, de 11/01/2007. Para o perfeito entendimento dos re-quisitos legais para o transpor-te remunerado de carga leia com atenção o conteúdo da re so lução CONTRAN no 219, de 11/01/2007, disponível no site www.denatran.gov.br. A Moto Honda da Amazônia Ltda. não se responsabiliza pela insta-lação de acessórios não originais de fábrica ou por danos causa-dos à motocicleta pela utilização destes. A responsabilidade por proble-mas em acessórios não originais de fábrica, caberá exclusiva-mente ao fabricante/fornece-dor/instalador do acessório.

ATENÇÃO

1

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-3

Use os espelhos retrovisores e olhe sobre os ombros para co-brir as áreas fora do seu campo visual antes de sair, mudar de faixa ou fazer conversões.

ApareçaNa maioria dos acidentes, os mo-toristas alegam não ter visto a motocicleta. Para evitar que isso aconteça: sinalize antes de fazer conversões ou mudar de pista. O tamanho e a maneabilidade da motocicleta podem surpreender outros mo-toristas;

não se coloque no ponto cego de outros veículos.

VisãoA visão é responsável por 90% das informações necessárias para sua segurança. Antes de sair, regule os espelhos retrovisores (pág. 4-8).

Não fixe o olhar num único pon-to; movimente os olhos constan-temente. A velocidade também diminui o seu campo de visão.

45°100 km

200°parado

Ponto cegoPonto cego

Visão pelo espelho retrovisor

Visão sobre os ombros

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5-4 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

c i n q ü e n t a e u m ,c i n q ü e n t a e d o i s

2 segundos

Distância de seguimentoSão necessários dois segundos para identificar o perigo e acionar o freio. Por isso, mantenha sempre uma distância segura de outros veículos. Quando a traseira do veículo à sua frente passar por um ponto fixo, come-ce a contar “cinqüenta e um, cinqüenta e dois”. Se ao terminar de contar, a roda dianteira da motocicleta passar pelo mesmo ponto, você estará a uma distância segura. Em dias de chuva, dobre essa distância.

Cruzamentos A maioria dos acidentes ocorre em cruzamentos. As situações acima são as mais comuns. Tome muito cuidado, especialmente nas conver-sões à esquerda em ruas de mão dupla (fig. 4). Sempre que possível, faça um retorno para maior segurança.

Fique atento aos outros motoristas nos cruzamentos e também em vias expressas, rodovias, entradas e saídas de estacionamentos.

Postura Mantenha as duas mãos no guidão e os pés nos pedais de apoio ao pilotar. O passageiro deve se segurar com as duas mãos no piloto e manter os pés nos pedais de apoio.

Para reduzir a fadiga e melhorar o desempenho, mantenha sem-pre uma postura adequada:

Cabeça: em posição vertical, olhando para a frente.

Braços e ombros: relaxados e com cotovelos apontados para baixo.

Mãos: punhos abaixados em relação às mãos, segurando o centro da manopla.

Quadril: junto ao tanque, em posição que permita virar o gui-dão sem esforço dos ombros.

Joelhos: pressionando levemen-te o tanque de combustível.

Pés: paralelos ao chão, com o sal-to do sapato encaixado no pedal de apoio; pontas dos pés sobre os pedais do freio e do câmbio.

Nas curvas, incline o corpo junto com a motocicleta.

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-5

Modificações

A modificação ou remoção de peças originais da motocicleta pode reduzir a segurança e infrin-gir as leis de trânsito. Obedeça as normas que regulamentam o uso de equipamentos e acessórios.

CUIDADO!

AlagamentosEvite a entrada de água pelo filtro de ar. Isso pode causar o efeito de calço hidráulico e conseqüentes danos ao motor. Se a água entrar no motor, conta-minando o óleo, desligue o motor imediatamente e procure uma concessionária autorizada Honda para efetuar a troca do óleo.

OpcionaisProcure uma concessionária au-torizada Honda para informações sobre os opcionais disponíveis para sua motocicleta.

Quanto maior a velocidade e me-nor o raio da curva, maior deve ser a inclinação. Incline mais a moto-cicleta que o corpo em manobras rápidas e curvas fechadas.

Pilotagem sob más condições de tempo

Pilotar sob más condições de tempo, como na chuva ou nebli-na, requer técnicas de pilotagem diferentes devido à redução da visi bilidade e aderência dos pneus.

CUIDADO!

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5-6 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Acessórios e carga

Cuidado ao pilotar com aces-sórios ou carga. Eles podem prejudicar a estabilidade e o desempenho da motocicleta. Para evitar acidentes, sobrecarga e danos, siga as diretrizes apre-sentadas a seguir.

CUIDADO!

Recomendação de acessórios Use somente acessórios originais Honda.

Verifique freqüentemente a ins-talação dos acessórios.

Não instale sidecars ou reboques na motocicleta.

Não instale alarmes. A garantia será cancelada se for constatado o uso de algum tipo de alarme.

Certifique-se de que o acessório não:– afete o farol, lanterna traseira,

sinaleiras, placa de licen ça, distância mínima do solo (no caso de protetores), ângulo de inclinação da moto cicleta, curso da direção e das suspen-sões dianteira e traseira, visibi-lidade do piloto, acio na mento dos controles, estrutura da motocicleta (chassi), torque de porcas, parafusos e fixadores, sistema de arrefe ci mento;

– afaste as mãos e os pés dos controles;

– seja muito grande ou inade-quado para a motocicleta;

– restrinja o fluxo de ar para o motor;

– exceda a capacidade do sis-tema elétrico da motocicleta.

Piloto + passageiro = máximo 188 kg

Capacidade de carga edistribuição de peso

Distribua a soma dos pesos unifor-memente entre A (assento diantei-ro), B (pedal de apoio dianteiro), C (assento traseiro) e D (pedal de apoio traseiro).

Trafegar acima da capacidade máxima de carga pode alterar as características de conforto, dirigibi lidade e estabilidade da motocicleta, afetando a segu-rança.

CUIDADO!

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-7

Recomendação de carga Não exceda a capacidade de carga da motocicleta.

Mantenha o peso da bagagem perto do centro da motocicleta. Distribua o peso uniformemente dos dois lados da motocicleta. Quanto mais afastado o peso estiver do centro do veículo, mais a dirigibilidade será afetada.

Ajuste a pressão dos pneus (pág. 6-22) e o amortecedor traseiro (pág. 6-19) de acordo com a carga e condições da pista.

Verifique freqüentemente se a bagagem está bem fixada.

Não prenda objetos grandes ou pesados no guidão, garfos ou pára-lama.

Procure uma concessionária au-torizada Honda se tiver dúvida sobre como calcular o peso da carga que pode ser transpor-tada sem causar sobrecarga e danos estruturais. Danos causados pelo excesso de carga não são cobertos pela garantia. Para uso comercial: o aperto de porcas, parafusos e elementos de fixação deve ser executado com mais freqüência do que o indicado no Plano de Manuten-ção Preventiva.

ATENÇÃO Inspeção antes do uso

Sempre inspecione a motocicleta antes de pilotar. Isso requer apenas alguns minutos. Se algum ajuste ou manutenção for necessário, consulte a seção apropriada neste manual.

1. Motor – verifique o nível do óleo e complete, se necessário (pág. 6-6). Verifique se há vazamen-tos. Acione o motor e verifique se há ruídos estranhos.

2. Combustível – abasteça o tan-que, se necessário (pág. 4-11). Verifique se há vazamentos.

3. Líquido de arrefecimento – ve-rifique o nível e adicione, se necessário. Verifique se há vazamentos (pág. 6-9).

Se a inspeção antes do uso não for efetuada, podem ocorrer sérios danos à motocicleta ou acidentes.

CUIDADO!

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5-8 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

4. Pneus – verifique a pressão e o desgaste dos pneus (pág. 6-22).

5. Corrente de transmissão – ve-rifique as condições e a folga. Ajuste e lubrifique, se necessário (pág. 6-14).

6. Freios – verifique o funciona-mento. Verifique o desgaste das pastilhas e se há vazamentos (pág. 6-19 a 6-21).

7. Embreagem – verifique o fun-cionamento e a folga da ala-vanca. Ajuste, se necessário (pág. 6-12).

8. Acelerador – verifique o funcio -na mento, a posição dos cabos e a folga da manopla em todas as posições do guidão (pág. 6-13).

9. Sistema elétrico – verifique se todas as luzes e a buzina funcionam corretamente.

10. Interruptores – verifique o fun-cio namento dos interruptores, especialmente do interruptor do motor (pág. 4-6).

11. Sistema de corte da ignição do cavalete lateral: verifique o funcionamento (pág. 6-18).

12. Fixações: verifique o aperto de todos os parafusos, porcas e fixa dores.

Corrija qualquer anormalidade antes de pilotar. Dirija-se a uma concessionária autorizada Honda se não for possível solucionar algum problema.

NOTA Não abra o acelerador repetida-mente, pois isso pode afogar o motor.

Não é possível dar a partida com o cavalete lateral abaixado, a não ser em ponto morto. Se estiver recolhido, o motor poderá ser ligado com a transmissão em ponto morto ou en ga tada, acio-nando-se a em brea gem. O mo-tor desligará auto maticamente se alguma marcha for engatada antes de recolher o cavalete.

Não pressione o interruptor de partida por mais de 5 segundos. Solte-o e espere cerca de 10 se- gundos an tes de pressioná-lo nova mente.

Partida do motor

Nunca ligue o motor em áreas fechadas ou sem ventilação. Os gases do escapamento contêm monóxido de carbono, que é venenoso.

CUIDADO!

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-9

O uso contínuo do afogador causará lubrificação deficiente do pistão e do cilindro, dani-ficando o motor. Abrir e fechar continuamente o acelerador ou manter o motor em marcha lenta por mais de 5 minutos, com a temperatura ambiente normal, pode causar a descoloração do tubo de escapamento. Para evitar danos ao catali sador e a descarga da bateria, evite manter o motor em marcha len-ta por períodos prolongados.

ATENÇÃO

Durante a marcha lenta, não permita que folhas secas, grama e outros materiais inflamáveis entrem em contato com o esca-pamento.

CUIDADO!

O indicador da pressão do óleo deve apagar-se alguns segundos após a partida. Caso se acenda durante o funcio-namento, desligue o motor imediatamente e verifique o nível de óleo. Se o nível estiver correto, não utilize a motocicle-ta enquanto o sistema de lubri-ficação não for exami nado por uma concessionária autorizada Honda. O motor poderá ser seriamente danificado se funcionar com baixa pressão de óleo.

ATENÇÃOOperações preliminaresInsira a chave no interruptor de ignição e gire-a para a posição ON. Coloque a transmissão em ponto morto (indicador verde aceso) e o interruptor do motor na posi-ção . O indicador da pressão do óleo deve estar aceso e o indi-cador do imobilizador, apagado (ambos vermelhos).

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5-10 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Temperatura alta (35°C ou mais)Não use o afogador. Abra um pouco o acelerador e pressione o interruptor de partida.

Temperatura baixa (10°C ou menos)1. Siga as etapas 1 e 2 de “Tem-

peratura normal”.2. Logo após a partida, controle

a alavanca do afogador para manter a marcha lenta estável, entre 2.000 e 2.500 rpm.

3. Continue aquecendo o motor até a marcha lenta se estabilizar e responder aos comandos do acelerador com a alavanca do afogador na posição B (de sa -cionada).

Se o motor estiver quente, siga os procedimentos descritos em “Tem-peratura alta”.

Temperatura normal(10 – 35°C)1. Puxe a alavanca do afogador

(1) para a posição A (aciona-da).

2. Com o acelerador fechado, pressione o interruptor de par-tida.

1

B

A

NOTANão abra o acelerador com a alavanca do afogador na posição A (acionada). Isso dificultará a partida.

3. Logo após a partida, controle a alavanca do afogador para manter a marcha lenta estável, entre 2.000 e 2.500 rpm.

4. Após 30 segundos, empurre a alavanca do afogador para a posição B (desacionada).

5. Abra um pouco o acelerador se a marcha lenta estiver instável.

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-11

Motor afogadoSe o motor não ligar após várias tentativas, poderá estar afogado com excesso de combustível. Para desafogá-lo, ligue o inter-ruptor de ignição (ON). Coloque o interruptor do motor em e mantenha a alavanca do afoga-dor na posição B (desa cio nada). Abra totalmente o acelerador e acione o interruptor de partida por 5 segundos. Se o motor ligar, feche rapidamente o acelerador. Abra-o um pouco se a marcha lenta estiver instável. Se o motor não ligar, espere 10 se gundos e siga novamente os procedimentos acima.

AmaciamentoOs cuidados com o amaciamento, durante os primeiros quilômetros de uso, prolongarão consideravel-mente a vida útil da motocicleta, além de aumentar seu desempe-nho. As recomendações abaixo aplicam-se a toda vida útil do motor e não apenas ao período de amaciamento.a) Durante os primeiros 500 km,

não force o motor: evite acelerações bruscas; use as marchas adequadas; não opere o motor em rota-ções muito altas ou baixas, nem com aceleração total em baixas rotações;

não pilote por longos períodos em velocidade constante.

b) Durante os primeiros 1.000 km: não exceda 5.000 rpm. Entre 1.000 e 1.600 km, o motor pode ser operado até, no máximo, 7.000 rpm. Após 1.600 km, o motor poderá ser operado com aceleração total, porém nunca ultrapasse 13.000 rpm (faixa vermelha do tacômetro);

acione os freios de modo suave para aumentar a dura-bilidade e garantir sua eficiên-cia futura. Evite fre nagens bruscas.

Se o motor for operado em rota-ções muito altas, será seriamente danificado.

ATENÇÃO

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5-12 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Pilotagem

1. Aqueça o motor. Não o deixe em marcha lenta por muito tempo, pois a bateria não é carregada.

2. Com o motor em marcha lenta, acione a alavanca da embre-agem e engate a 1a marcha, pressionando o pedal de câm-bio para baixo.

3. Solte lentamente a alavanca da embreagem e, ao mesmo tempo, aumente a rotação do motor, acelerando gradualmen-te. A coordenação dessas duas operações irá assegurar uma saída suave.

Acione o pedal de câmbio para cima para engatar uma marcha mais alta. Pressione-o para re-duzir as marchas. Cada toque no pe-dal muda para a marcha seguinte, em seqüência. O pedal retor na automaticamente para a posição horizontal quando solto. Acione os freios e o acelerador e mu de de marcha de forma coor-denada para obter uma desacele-ra ção progressiva.

Nunca ultrapasse 13.000 rpm (faixa vermelha do tacômetro). O motor pode ser seriamente danificado.

ATENÇÃO4. Quando atingir uma velocidade

moderada, diminua a rotação do motor, acione a alavanca da embreagem e passe para a 2a marcha, levantando o pedal de câmbio.

5. Repita a seqüência da etapa anterior para mudar progressi-vamente para a 3a, 4a, 5a e 6a marchas.

Antes de pilotar, leia com aten-ção as informações de seguran-ça nas páginas 5-1 a 5-8. Recolha totalmente o cavalete lateral antes da partida. Se estiver abaixado, o motor será desligado ao engatar uma marcha.

CUIDADO!

Para evitar danos ao motor e à transmissão, não mude de marcha sem acionar a embrea -gem e em velocidades acima do recomendado.Não acelere com a transmissão em ponto morto ou a embrea-gem acionada para evitar danos ao motor.

ATENÇÃO

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-13

FrenagemÉ possível reduzir em mais de 50% a distância de parada se você souber frear corretamente. Siga sempre as diretrizes abaixo: Acione os freios dianteiro e traseiro simultaneamente de forma pro-gressiva, enquanto reduz as marchas.

Para desaceleração máxima, feche completamente o acelerador e acione os freios dianteiro e traseiro com maior intensidade. Acione a embreagem antes que a motocicleta pare, para evitar que o motor morra.

O uso independente do freio dianteiro ou traseiro reduz a eficiên cia da frenagem.

Uma frenagem extrema pode travar as rodas e dificultar o controle da motocicleta.

Reduza a velocidade e acione os freios antes de entrar numa curva. Se reduzir a velocidade ou frear no meio da curva, haverá o perigo de derrapagem, dificultando o controle da motocicleta.

CUIDADO!

traseiro + dianteiro

só dianteiro

só traseiro

18 m

24 m

35 m

Distância necessária para frenagem (velocidade: 50 km/h)

Não pilote nem reboque a moto-cicleta em descidas com o motor desligado. A transmissão não será corretamente lubrifi cada, podendo ser danificada.

ATENÇÃO

Não reduza as marchas com o motor em alta rotação. Além de danos, isso pode causar o tra-va mento momentâneo da roda traseira e conseqüente perda de controle da motocicleta. Durante a pilotagem, não per-mita que folhas secas, grama e outros materiais inflamáveis entrem em contato com o es ca-pamento.

CUIDADO!

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5-14 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Tenha cuidado ao manobrar, acelerar e frear em pistas molhadas ou de areia e terra. Todos os movimentos devem ser uniformes e seguros nessas condições. Acelerações e frena-gens bruscas, ou manobras rápidas, podem causar trava-mento da roda, derrapagem ou perda de controle. Em descidas íngremes, use o freio-motor, reduzindo as mar -chas com o uso intermiten te dos freios dianteiro e traseiro. O acionamento contínuo dos freios pode superaquecê-los e reduzir sua eficiên cia.

CUIDADO! Pilotar com o pé apoiado no pedal ou a mão na alavanca do freio pode causar o aciona-men to involuntário da luz de freio, dando uma falsa indica-ção a outros motoristas. O freio também pode superaquecer e perder a eficiência, além de ter sua vida útil reduzida.

CUIDADO! Estacionamento1. Pare a motocicleta e coloque a

transmissão em ponto morto.2. Gire o guidão totalmente à es-

querda, desligue o interruptor de ignição e remova a chave.

3. Apóie a motocicleta no cavalete lateral e trave a coluna de dire-ção.

Não fume ou acenda fósforos próximos à motocicleta. Não estacione próximo a ma-teriais inflamáveis. Não cubra a motocicleta nem encoste no motor ou escapa-mento enquanto o motor estiver quente. Se usar uma capa protetora, remova-a antes de ligar o motor. Não permita que pessoas inex -pe rientes e sem prática acionem o motor. Mantenha crianças afastadas.

CUIDADO!

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-15

Para evitar riscos e danos à pintura, não coloque objetos sobre o tanque de combustível, especialmente sobre o respiro da tampa. Não se sente na motocicleta enquanto estiver apoiada no cavalete lateral.

ATENÇÃO Como prevenir furtosAo estacionar, trave a coluna de direção e não se esqueça de tirar a chave. Sempre que possível, estacione em local fechado.

NOTA Mantenha a documentação da motocicleta sempre em ordem e atualizada.

Mantenha o manual do proprie-tário junto à motocicleta. Muitas vezes, as motocicletas roubadas são identificadas por meio do manual.

Estacione em local plano e firme para evitar quedas. A área deve ser bem ventilada e abri gada. Em subidas, estacione com a dianteira da motocicleta virada para o topo do aclive a fim de evitar que ela tombe. Proteja a motocicleta da chuva, especialmente em regiões me-tropolitanas e industriais, para evitar a oxidação causada pela poluição. Não estacione sob árvores ou onde haja precipitações de detritos de pássaros.

ATENÇÃO

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5-16 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Não é permitida a instala-ção de dispositivos antifurto, como alarmes, corta-ignição, ras trea do res por satélite, etc., pois estes alteram o circuito elétrico original da motoci-cleta. Além disso, a unidade CDI poderá ser danificada de forma irreparável. Não é permitida a gravação de caracteres nas peças da moto-cicleta. Isso pode comprometer seriamente sua durabilidade, criando pontos de oxidação, manchas e descas ca mento da pintura, etc. Esses danos não são cobertos pela garantia.

ATENÇÃO VibraçõesO motor desta motocicleta é do tipo alternativo e o movimento dos seus componentes pode causar vibrações e ruídos. As vibrações também podem surgir ao pilotar em pistas irregulares e devido à aerodinâmica.

NOTAEssas vibrações são caracterís-ticas normais da motocicleta e, portanto, não são cobertas pela garantia.

As vibrações podem causar o afrouxamento de porcas, pa-rafusos e fixadores, afetando a segurança, especialmente após pilotar em pistas irregulares. Verifique freqüente mente o aperto de todos os fixa dores. Siga rigorosamente o Plano de Manutenção Preventiva e use so mente peças genuínas Honda.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-1

Plano de manutenção preventiva� Procure uma concessionária autorizada Honda sempre que necessitar de manutenção. Lembre-se de

que são elas quem mais conhecem sua motocicleta, estando totalmente preparadas para oferecer todosos serviços de manutenção e reparos.

� O Plano de Manutenção Preventiva especifica com que freqüência os serviços devem ser efetuados equais itens necessitam de atenção. É fundamental seguir os intervalos especificados para garantir odesempenho adequado do controle de emissões, além de maior segurança e confiabilidade.

� Os intervalos de manutenção são baseados em condições normais de uso. Motocicletas usadas emcondições rigorosas ou incomuns necessitam de serviços mais freqüentes. Procure uma concessionáriaautorizada Honda para determinar os intervalos adequados a suas condições particulares de uso.

NOTA

Estes itens referem-se às notas da próxima tabela.*1. Para leituras maiores do hodômetro, repita os intervalos especificados na tabela.*2. Efetue o serviço com mais freqüência sob condições de muita poeira e umidade.*3. Efetue o serviço com mais freqüência sob condições de chuva ou aceleração máxima.*4. Verifique o nível de óleo diariamente, antes de pilotar, e adicione se necessário.*5. Troque 1 vez por ano ou a cada intervalo indicado na tabela, o que ocorrer primeiro.*6. Efetue o serviço com mais freqüência sob condições de muita poeira.*7. Troque a cada 2 anos ou a cada intervalo indicado na tabela, o que ocorrer primeiro.

A substituição requer habilidade mecânica.*8. Efetue o serviço com mais freqüência sob condições severas de uso ou de muita poeira, e em casos de

pilotagem em alta velocidade por períodos prolongados ou acelerações rápidas freqüentes.*9. Efetue o serviço com mais freqüência ao pilotar em pistas de terra, molhadas ou com muita poeira.

Por razões de segurança, recomendamos que todos os serviços apresentados nesta tabela sejam executa-dos somente pelas concessionárias autorizadas Honda.

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6-2 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Páginaa cadakm...

Intervalo (km)*1Itens e operações

1.000 6.000 12.000 18.000 24.000

� � � � 6.000 Linha de combustível: verificar —� � � � 6.000 Acelerador: verificar 6-13� � � � 6.000 Afogador: verificar —� � � � 6.000 Filtro de ar: limpar*2 6-5� � � � 6.000 Respiro do motor: limpar*3 6-6� � 12.000 Vela de ignição: verificar 6-10

� � 12.000 Vela de ignição: trocar 6-10� � � � � 6.000 Folga das válvulas: verificar 6-12

� � � � � 6.000 Óleo do motor: trocar*4,5,6 6-7� � � � � 6.000 Filtro de óleo: trocar*6 6-7

� � � � 6.000 Sincronização dos carburadores: verificar —� � � � � 6.000 Marcha lenta: verificar 6-14� � � 6.000 Líquido de arrefecimento: verificar o nível 6-9

� � 12.000 Líquido de arrefecimento: trocar*7 6-9� � � 6.000 Sistema de arrefecimento: verificar —

� � 12.000 Sistema de escapamento: verificar —� � � � 6.000 Sistema de suprimento de ar secundário: verificar —

a cada 1.000 kmCorrente de transmissão: verificar, ajustar elubrificar*8 6-14

� � � � � 6.000 Guia da corrente de transmissão: verificar odesgaste 6-17

� � � 6.000 Fluido de freio: verificar o nível 6-20� � 12.000 Fluido de freio: trocar*7 —

� � � � 6.000 Pastilhas do freio: verificar o desgaste*9 6-21� � � � � 6.000 Sistema de freio: verificar 6-19/6-21

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-3

Páginaa cadakm...

Intervalo (km)*1Itens e operações

1.000 6.000 12.000 18.000 24.000

� � � � � 6.000 Interruptor da luz do freio: verificar 6-21� � � � 6.000 Farol: ajustar facho 6-32

� � � � � 6.000 Luzes, instrumentos e interruptores: verificar —� � � � � 6.000 Embreagem: verificar 6-12� � � � � 6.000 Cavalete lateral: verificar 6-18

� � � � 6.000 Suspensões dianteira e traseira: verificar 6-18, 6-19� � � � � 6.000 Porcas, parafusos e fixações: verificar —

� � � � � 6.000 Rodas: verificar —

a cada 1.000 km ou semanalmente Pneus: verificar e calibrar 6-22

� � � � 6.000 Coluna de direção: verificar —

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6-4 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Cuidados na manutenção

Jogo de ferramentas (1)Encontra-se sob o assento.As ferramentas permitem fazer re-paros, ajustes e substituições sim-ples. Procure uma concessionáriaautorizada Honda para efetuar osserviços que não podem ser exe-cutados com elas.Ferramentas contidas no estojo:� Chave de boca, 8 x 10 mm� Chave de boca, 10 x 12 mm� Chave de boca, 14 x 17 mm� Chave de fenda padrão/

chave Phillips� Chave estrela, 24 mm

1

� Chave estrela, 10 x 12 mm� Chave Allen, 4 mm� Chave de vela� Chave para porca cilíndrica� Cabo para chave de fenda/

Phillips� Alça do suporte de capacete� Extrator de fusíveis� Extensão

� Em caso de queda ou colisão,certifique-se de que sua con-cessionária autorizada Hondainspecione os componentesprincipais da motocicleta,mesmo que você seja capazde efetuar os reparos.

� Desligue o motor e apóie amotocicleta num local planoe firme, antes de iniciar os ser-viços. Espere o motor esfriarpara evitar queimaduras.

� Se for necessário ligar o mo-tor, certifique-se de que a áreaseja bem ventilada e livre dechamas expostas. Tome cuida-do para não encostar nas pe-ças móveis da motocicleta.

� Use somente peças genuínasHonda. Peças de qualidade in-ferior podem comprometer asegurança e reduzir a eficiên-cia dos sistemas de controle deemissões.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-5

Filtro de arLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Na troca, use somente o filtrode ar genuíno Honda especifi-cado para esta motocicleta. Docontrário, poderão ocorrer des-gaste prematuro e problemas dedesempenho.

ATENÇÃO

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de ManutençãoPreventiva (pág. 6-1).

2

3. Remova o filtro de ar (3) e lim-pe-o aplicando ar comprimi-do pelo lado de fora. Se ne-cessário, substitua-o.

4. Instale o filtro.5. Instale as peças removidas na

ordem inversa da remoção.

1. Remova a tampa lateral es-querda (pág. 4-8).

2. Remova os parafusos (1) e atampa do filtro de ar (2).

3

1Não pilote a motocicleta sem ofiltro de ar para evitar desgasteprematuro, danos e risco de in-cêndio.

CUIDADO!

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6-6 MANUTENÇÃO E AJUSTES

1

Respiro do motorLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Drene os depósitos do respiro domotor de acordo com o Plano deManutenção Preventiva (pág. 6-1).Drene-os também sempre que fi-carem visíveis na seção transpa-rente do tubo.1. Remova o tubo de drenagem

(1) e drene os depósitos numrecipiente adequado.

2. Reinstale o tubo de drenagem.

Óleo do motorLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

O óleo é o elemento que maisafeta o desempenho e a vida útildo motor.O óleo MOBIL SUPER MOTO 4TMULTIVISCOSO SAE 20W-50API-SF é o único óleo aprovadoe recomendado pela Honda.Não adicione quaisquer aditivosao óleo do motor.

� Óleos não detergentes, vege-tais ou lubrificantes específi-cos para competição não sãorecomendados.

� A Honda não se responsabili-za por danos causados pelouso de óleos com especifica-ções diferentes das recomen-dadas.

� Nunca use óleos reciclados,pois suas características, comoviscosidade, lubrificação, etc.,não são mantidas conformeespecificações originais.

ATENÇÃO

NOTA

Se for difícil encontrar o óleo es-pecificado, entre em contato comuma concessionária autorizadaHonda, que sempre estará pre-parada para servi-lo.

Inspeção do nível

Como o óleo é consumido natu-ralmente durante o uso da moto-cicleta, sempre inspecione o ní-vel antes de pilotar e adicione,se necessário.

Se o motor funcionar com pou-co óleo, poderá sofrer sérios da-nos.

ATENÇÃO

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-7

2

3

1

1. Ligue o motor e deixe-o emmarcha lenta de 3 a 5 minu-tos. Certifique-se de que o in-dicador da pressão do óleoesteja apagado. Caso se acen-da durante o funcionamento,desligue o motor imediata-mente e verifique o nível deóleo. Se o nível estiver corre-to, não utilize a motocicletaenquanto o sistema de lubrifi-cação não for examinado poruma concessionária autoriza-da Honda.

NOTA

Para uma drenagem rápida ecompleta, troque o óleo com omotor quente e a motocicletaapoiada no cavalete lateral.

NOTA

� Use somente o filtro de óleooriginal Honda. O uso de umfiltro incorreto ou de qualidadeinferior pode danificar o motor.

� Para trocar o filtro, é necessá-rio o uso de um torquímetro ede uma ferramenta especial.Procure uma concessionáriaautorizada Honda.

Troca de óleo e do filtro de óleo

Efetue a troca de acordo com oPlano de Manutenção Preventi-va (pág. 6-1).

2. Com a motocicleta na vertical,num local plano e firme, desli-gue o motor e, após 2 a 3 mi-nutos, remova a tampa/varetamedidora (1).

3. Limpe a vareta com um panoseco. Insira-a novamente, masnão a rosqueie. Remova-amais uma vez e verifique onível de óleo. Ele deve estarentre as marcas de nível supe-rior (2) e inferior (3) gravadasna vareta.

4. Se necessário, adicione o óleorecomendado até atingir amarca de nível superior. Nãoabasteça em excesso.

5. Reinstale a tampa/vareta me-didora. Ligue o motor e verifi-que se há vazamentos.

O óleo e o motor estarão quen-tes. Tenha cuidado para não sequeimar.

CUIDADO!

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6-8 MANUTENÇÃO E AJUSTES

1. Coloque um recipiente sob omotor para coletar o óleo eremova a tampa/vareta medi-dora, o bujão de drenagem (1)e a arruela de vedação (2).

2. Remova o filtro de óleo (3)com a ferramenta especial edeixe o óleo remanescenteescoar. Descarte o filtro.

1 23

3. Aplique um pouco de óleo paramotor no anel de vedação (4)do novo filtro.

4. Instale o filtro com a ferramentaespecial e aperte-o com o tor-que de 26 N.m (2,7 kgf.m).

5. Verifique se a arruela de veda-ção está em bom estado einstale-a com o bujão. Substi-tua-a a cada duas trocas deóleo ou sempre que necessá-rio. Aperte o bujão com o tor-que de 29 N.m (3,0 kgf.m).

6. Abasteça o motor com o óleorecomendado.Capacidade de óleo:

3,8 litros

4

7. Instale a tampa/vareta medi-dora.

8. Ligue o motor e deixe-o emmarcha lenta de 3 a 5 minutos.

9. Desligue o motor e, após 2 a3 minutos, verifique se o níveldo óleo atinge a marca supe-rior da vareta medidora, coma motocicleta na vertical, numlocal plano e firme. Se neces-sário, adicione óleo.Certifique-se de que não hajavazamentos.

Para evitar vazamentos e danos,não apóie o motor sobre o filtrode óleo.

ATENÇÃO

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-9

Caso não use um torquímetro,procure uma concessionáriaautorizada Honda o mais rápi-do possível para verificar amontagem.

ATENÇÃO

NOTA

Descarte o óleo usado respeitan-do o meio ambiente. Coloque-onum recipiente vedado e leve-oao posto de reciclagem mais pró-ximo. Não jogue o óleo usado emralos ou no solo.

Líquido de ArrefecimentoLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).Sempre mantenha o nível corre-to de líquido de arrefecimentopara evitar superaquecimento,corrosão ou congelamento emregiões muito frias. Use somenteo líquido de arrefecimento re-comendado “PROHONDA HPCOOLANT 08C50-C321S01”.O uso de outro líquido de arrefe-cimento ou de água destiladapode causar corrosão e sedimen-tos no sistema.

� O uso de líquido de arrefeci-mento com anticorrosivo à ba-se de silicato pode causar des-gaste prematuro das vedaçõesda bomba d’água ou obstruiras passagens do radiador.

� Não use nenhum outro adi-tivo. Ele pode ser incompatí-vel com o líquido contido noradiador ou com os compo-nentes do motor.

ATENÇÃO

A motocicleta é abastecida na fá-brica com uma mistura de 50%de etilenoglicol e 50% de águadestilada, recomendada para amaioria das situações. Uma con-centração maior de etilenoglicolreduzirá o rendimento do sistemae deve ser usada somente paraproteção adicional contra conge-lamento. Uma concentração infe-rior a 40% não oferecerá prote-ção suficiente contra corrosão.

Se o reservatório estiver vazio oua perda de líquido de arrefeci-mento for excessiva, verifique sehá vazamentos e procure umaconcessionária autorizada Hondapara efetuar os reparos.

� Nunca remova a tampa do ra-diador, especialmente com omotor quente. O líquido dearrefecimento será expelido epode causar queimaduras.

� A ventoinha liga automatica-mente. Mantenha as mãos eroupas afastadas.

CUIDADO!

O óleo usado pode causar cân-cer se permanecer em contatocom a pele por períodos pro-longados. Apesar desse perigosó existir se o óleo for manusea-do diariamente, lave bem asmãos com sabão e água imedia-tamente após o manuseio.

CUIDADO!

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6-10 MANUTENÇÃO E AJUSTES

3

1

Vela de igniçãoLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).

3

NOTA

É necessário o uso de uma ferra-menta de medição para este pro-cedimento.

4

2

1

1. Remova os parafusos de fixa-ção do radiador (1) e as bu-chas (2).

2. Mova o radiador (3) para afrente e remova a borracha (4)do suporte do radiador (5).

54

2

Inspeção do nível

Com o motor na temperaturanormal de funcionamento e amotocicleta na vertical, verifiqueo nível de líquido de arrefecimen-to no reservatório (1), localizadosob o assento. Se estiver abaixoda marca inferior (2), remova atampa (3) e adicione a misturade líquido de arrefecimento atéatingir a marca superior (4).

NOTA

Adicione o líquido somente aoreservatório, nunca ao radiador.

Troca do líquido dearrefecimento

A menos que possua as ferramen-tas adequadas e a experiêncianecessária, recomendamos queeste serviço seja efetuado numaconcessionária autorizada Honda.

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-11

7 8

Folga: 0,8 – 0,9 mm

9. Com as arruelas instaladas,rosqueie as velas com a mãoaté que encostem no cabe-çote.

10. Aperte as velas. Se forem usa-das, aperte-as 1/8 de voltaapós assentá-las. Se foremnovas, aperte-as em duasetapas. Primeiro, aperte-as1/2 volta após assentá-las.Solte-as e aperte-as mais1/8 de volta.

11. Reinstale os supressores deruídos. Tome cuidado paranão prender os cabos.

12. Reinstale as peças remanes-centes na ordem inversa daremoção.

3. Puxe o radiador para a frente. 6. Inspecione os eletrodos e aporcelana central quanto adepósitos, erosão ou carboni-zação. Se forem excessivos,troque as velas. Para limparvelas carbonizadas, use umlimpador de velas ou escovade aço.

7. Meça a folga dos eletrodos (7)com um calibre tipo arame. Senecessário, ajuste dobrando oeletrodo lateral (8).

8. Certifique-se de que as arrue-las de vedação estejam embom estado.

Danos às aletas do radiador po-dem reduzir a capacidade dearrefecimento ou causar vaza-mento no sistema. Manuseie oradiador com cuidado.

ATENÇÃO

6

� Aperte as velas corretamen-te. Se ficarem soltas, podemdanificar o pistão. Se estive-rem muito apertadas, as ros-cas podem ser danificadas.

� Use somente a vela especi-ficada (NGK) CR9EH-9 paraevitar danos ao motor.

ATENÇÃO

4. Solte os supressores de ruídosdas velas de ignição.

5. Limpe ao redor da base dasvelas e remova-as com a cha-ve de vela (6) disponível nojogo de ferramentas.

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6-12 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Folga das válvulasLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Verifique e ajuste a folga das vál-vulas de acordo com o Plano deManutenção Preventiva (pág. 6-1).

Válvulas com folga excessivaprovocam ruídos no motor. Já aausência de folga pode danifi-car as válvulas ou provocar per-da de potência.

ATENÇÃO

NOTA

É necessário o uso de uma ferra-menta de medição para este pro-cedimento.

Procure uma concessionária au-torizada Honda para efetuar oserviço.

1

EmbreagemLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).O ajuste da folga da alavanca daembreagem (1) também seránecessário se a motocicleta mor-rer ao engatar uma marcha, semovimentar à frente com a ala-vanca acionada, ou ainda se aembreagem patinar, fazendo comque a velocidade da motocicletaseja incompatível com a rotaçãodo motor.

Folga: 10 – 20 mm(medida na extremidade da alavanca)

3

B

A

1. Solte a contraporca (2) e gireo ajustador (3) na direção Apara aumentar a folga e nadireção B para diminuí-la.Reaperte a contraporca e ve-rifique a folga novamente.

2. Se o ajustador for desrosquea-do até o limite sem que a folgacorreta seja obtida, solte acontraporca e rosqueie comple-tamente o ajustador. Reapertea contraporca.

2

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-13

3. Solte a contraporca (4) do ajus-tador inferior e gire a porcade ajuste (5) na direção A paraaumentar a folga e na direçãoB para diminuí-la. Aperte acontraporca e verifique a fol-ga novamente.

4. Ligue o motor, acione a alavan-ca da embreagem e engate a1a marcha. Certifique-se de queo motor não morra e a motoci-cleta não se movimente para afrente. Solte a alavanca daembreagem e acelere gradati-vamente. A motocicleta devesair com suavidade e acelera-ção progressiva.

5B

A

4 NOTA

Procure uma concessionária au-torizada Honda se não obter oajuste adequado, ou se a embrea-gem não funcionar corretamente.

Verifique também o cabo da em-breagem quanto a dobras e mar-cas de desgaste que podem cau-sar travamento ou afetar o acio-namento da embreagem. Lubri-fique-o com óleo de boa quali-dade e baixa viscosidade paraprevenir desgaste e corrosão.

AceleradorLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).1. Verifique se a manopla do ace-

lerador funciona suavemente,da posição totalmente abertaaté a totalmente fechada, emtodas as posições do guidão.

2. Para ajustar a folga, solte acontraporca (1) e gire o ajus-tador (2) na direção A paraaumentar a folga e na direçãoB para diminuí-la. Reaperte acontraporca e verifique nova-mente a folga.

Folga: 2 – 6 mm(medida no flange da manopla)

12

A

B

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6-14 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Marcha lentaLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).

NOTA

� Não tente compensar proble-mas de outros sistemas ajustan-do a marcha lenta.

� Procure uma concessionáriaautorizada Honda para efetuaros serviços programados docarburador.

Para obter uma regulagem pre-cisa, aqueça o motor pilotando amotocicleta por 10 minutos.

1. Com o motor aquecido, colo-que a transmissão em pontomorto e apóie a motocicletano cavalete lateral.

2. Gire o parafuso de aceleração(1) na direção A para aumen-tar a rotação e na direção Bpara diminuí-la, até atingir arotação especificada.

Rotação de marcha lenta:1.300 ± 100 rpm

1

B

A

Corrente de transmissãoLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

A durabilidade da corrente de-pende da lubrificação e ajustescorretos. Uma manutenção ina-dequada pode provocar desgas-te prematuro ou danos à corren-te, coroa e pinhão.Sempre inspecione a corrente an-tes de pilotar e efetue a manu-tenção de acordo com o Planode Manutenção Preventiva (pág.6-1).

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-15

Folga: 30 – 40 mm

Inspeção

1. Apóie a motocicleta no cava-lete lateral com a transmissãoem ponto morto e o motor des-ligado.

2. Verifique a folga da corrente detransmissão (1) na parte cen-tral inferior, movendo-a com amão. Ajuste se necessário.

3. Movimente a motocicleta paraa frente e verifique se a folgapermanece constante. Se hou-ver folga em uma região etensão em outra, alguns elospodem estar engripados. Nor-malmente, a lubrificação eli-mina o problema.

4. Verifique a corrente quanto aelos secos, oxidados, presos oudanificados, roletes danifica-dos, pinos frouxos, desgasteexcessivo e ajuste incorreto.Verifique os dentes da coroa epinhão.

5. Se a corrente estiver ressecada,enferrujada ou com elos en-gripados, lubrifique-a. Se nãosolucionar o problema, substi-tua-a.

NOTA

Se a corrente, coroa e pinhão es-tiverem muito gastos ou danifica-dos, substitua-os em conjunto paraevitar desgaste prematuro.

Dentes normais

Dentesdanificados

Dentesgastos

Ajuste

2

NOTA

É necessário o uso de um torquí-metro para este procedimento.

43

1. Apóie a motocicleta no cava-lete lateral com a transmissãoem ponto morto e o motor des-ligado.

2. Solte a porca do eixo (1) e ascontraporcas (2) de ambos oslados do braço oscilante.

1

5

1

67

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6-16 MANUTENÇÃO E AJUSTES

3. Gire as porcas de ajuste (3)um número igual de voltas atéobter a folga especificada.Gire-as no sentido horário paradiminuir a folga, ou no sentidoanti-horário para aumentá-la.

4. Movimente a motocicleta paraa frente e verifique se a folgapermanece constante em to-dos os pontos.

5. Verifique se o eixo traseiro estáalinhado. As marcas de refe-rência (4) devem estar alinha-das com as mesmas marcas daescala (5) nos braços oscilan-tes.

6. Se necessário, alinhe-o giran-do as porcas de ajuste direitae esquerda. Verifique nova-mente a folga da corrente.

Inspeção do desgaste e trocada corrente

Após ajustar a folga, verifique aetiqueta indicadora de desgaste.Se a faixa vermelha (1) estiveralinhada ou ultrapassar a marcade referência (2), isso significaque a corrente está muito gastae deve ser substituída.

1

2

NOTA

Se a folga for excessiva (50 mmou mais), a corrente poderá sesoltar da coroa/pinhão ou dani-ficar a parte inferior do chassi.

NOTA

Se a folga for excessiva e o eixotraseiro estiver no limite de ajus-te, substitua a corrente, a coroa eo pinhão em conjunto.

7. Aperte a porca do eixo com otorque de 88 N.m (9,0 kgf.m).

8. Aperte um pouco as porcas deajuste. Fixe-as com uma cha-ve de boca e aperte as contra-porcas.

9. Verifique novamente a folga dacorrente.

Caso não use um torquímetro,procure uma concessionáriaautorizada Honda, assim quepossível, para verificar a mon-tagem. Uma montagem incor-reta pode reduzir a eficiênciado freio.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-17

Para evitar danos aos retentoresda corrente, não use equipa-mentos de limpeza a vapor oude alta pressão com água quen-te, solventes de limpeza fortesou escovas.

ATENÇÃO

NOTA

Não aplique lubrificante em ex-cesso. Além de favorecer oacúmulo de sujeira, areia e terra,o lubrificante sujará a motocicle-ta com o movimento da corrente.

Limpe as superfícies laterais dacorrente com um pano seco. Lu-brifique somente com óleo paratransmissão SAE 80 ou 90. O lu-brificante deve penetrar em to-dos os elos, pinos, roletes e pla-cas laterais.

Não use lubrificantes em spray.Eles contêm solventes que po-dem danificar os retentores.

ATENÇÃO

Guia da corrente detransmissãoLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).Verifique o desgaste da guia dacorrente de transmissão (1). Subs-titua-a se o desgaste atingir a li-nha indicadora (2).Procure uma concessionária au-torizada Honda para efetuar asubstituição.

2

1

NOTA

� Substitua a corrente, a coroa eo pinhão em conjunto para evi-tar desgaste prematuro.

� O elo mestre de correntes sememenda requer o uso de umaferramenta especial para suaremoção. Nunca use um elomestre convencional. Procureuma concessionária autorizadaHonda para remover e trocar acorrente.

Corrente de reposição:DID 525VM2 ou RK 525RO

Lubrificação e limpezaLubrifique a corrente de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1) ou sempre queestiver ressecada.NOTA

� Se estiver muito suja, remova elimpe a corrente antes da lubri-ficação.

� É necessário o uso de uma fer-ramenta especial para removera corrente. Procure uma con-cessionária autorizada Hondapara efetuar o serviço.

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6-18 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Inspeção do sistema de corteda ignição

1. Sente-se na motocicleta, reco-lha o cavalete e coloque atransmissão em ponto morto.

2. Ligue o motor, acione a em-breagem e engate uma mar-cha.

3. Abaixe totalmente o cavalete.O motor deve desligar assimque o cavalete for abaixado.

Se o sistema não funcionar con-forme descrito, procure uma con-cessionária autorizada Honda.

SuspensãoLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Cavalete lateralLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).Verifique a mola (1) quanto a da-nos ou perda de tensão. Verifi-que se o cavalete lateral se mo-vimenta livremente.Se estiver prendendo, limpe elubrifique a articulação com óleopara motor novo.

1

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).Suspensão dianteira1. Acione o freio dianteiro e force

a suspensão para cima e parabaixo várias vezes. A ação dosamortecedores deve ser suavee progressiva.

2. Verifique se há vazamentos deóleo.

3. Verifique o aperto de todos ospontos de fixação da suspen-são, guidão e painel de instru-mentos.

Os componentes da suspensãoestão diretamente ligados à se-gurança. Se detectar algumdano ou desgaste, procure umaconcessionária autorizada Hondapara executar os serviços neces-sários, antes de pilotar a moto-cicleta.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-19

1

3

FreiosLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).

Inspecione o nível de fluido e odesgaste das pastilhas.Se a folga da alavanca for exces-siva e o desgaste das pastilhasnão exceder o limite de uso (pág.6-21), procure uma concessioná-ria autorizada Honda para san-grar o ar do sistema.

2

7 1236 54Suspensão traseira

1. Com a motocicleta apoiadanum suporte, verifique se háfolga entre as buchas do garfotraseiro e o eixo de articula-ção, ou se o eixo está solto.

2. Verifique se o amortecedor apre-senta vazamentos. Pressione asuspensão para baixo e verifi-que se há folga ou desgaste nasarticulações do amortecedor.

3. Verifique o aperto de todos ospontos de fixação da suspen-são e certifique-se de que este-jam em perfeito estado.

AjusteO ajustador do amortecedor tra-seiro (1) possibilita ajustar a sus-pensão traseira de acordo comdiferentes condições de pilotagem,utilizando-se a chave para porcacilíndrica (2) e a extensão (3),contidas no jogo de ferramentas.Quanto maior a posição de ajus-te, mais dura a suspensão.Posição 1: cargas leves e super-fícies uniformesPosição 2: posição-padrãoPosições 3 a 7: cargas pesadase superfícies irregulares

Os freios são fundamentais paraa segurança. Efetue todos osajustes e serviços de manuten-ção numa concessionária auto-rizada Honda. Use somente pe-ças genuínas Honda.

CUIDADO!

� O amortecedor contém gásnitrogênio sob alta pressão.Não desmonte, repare ou re-condicione o amortecedor. Tro-que-o se estiver desgastado.A troca e descarte devem serfeitos somente por uma con-cessionária autorizada Honda.

� A perfuração ou exposição doamortecedor a chamas poderesultar numa explosão comgraves conseqüências.

� As instruções encontradas nes-te manual limitam-se apenasao ajuste do amortecedor.

CUIDADO!

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6-20 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Inspeção do nível de fluido

� O reservatório deve estar nahorizontal antes de retirar atampa.

� Use somente o fluido de freioMobil Brake Fluid DOT 4 deuma embalagem lacrada.

� Manuseie o fluido de freio comcuidado. Ele pode danificar apintura, a lente dos instrumen-tos e a fiação em caso de con-tato.

� Não permita a entrada de con-taminantes (poeira, água, etc.)no reservatório. Limpe a parteexterna do reservatório antesde retirar a tampa.

ATENÇÃO Freio dianteiro

1. Com a motocicleta na vertical,verifique se o nível de fluidono reservatório está acima damarca de nível inferior (1).

2. Adicione fluido, se necessário.Se o nível estiver baixo, inspe-cione também o desgaste daspastilhas. Se estiverem em bomestado, verifique se há vaza-mentos.

3. Verifique as mangueiras e co-nexões do freio. Se estiveremdanificadas ou com sinais devazamento, substitua-as ime-diatamente.

1

4. Para ajustar a distância entre aextremidade da alavanca dofreio (2) e a manopla, gire oajustador (3) e alinhe a seta(4) com a marca de referên-cia (5).Acione a alavanca do freio vá-rias vezes e verifique se a rodagira livremente ao soltá-la.

3

54

2� O fluido de freio provoca irri-tação. Evite o contato com apele e olhos. Em caso de con-tato, lave a área atingida combastante água. Se atingir osolhos, procure assistência mé-dica.

� Mantenha afastado de crianças.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-21

Freio traseiro

1. Com a motocicleta na vertical,verifique se o nível de fluidono reservatório está entre asmarcas de nível superior (1) einferior (2).

2. Adicione fluido, se necessário.Se o nível estiver baixo, inspe-cione o desgaste das pastilhas.Se estiverem em bom estado,verifique se há vazamentos.

3. Verifique as mangueiras e co-nexões do freio. Se estiveremdanificadas ou com sinais devazamento, substitua-as ime-diatamente.

1

2 1

Desgaste das pastilhas

O desgaste das pastilhas depen-de da severidade de uso, modode pilotagem e condições da pis-ta.Verifique as ranhuras (1) em cadapastilha. Se alguma pastilha esti-ver gasta até a ranhura, substituatodas as pastilhas em conjunto.

Freio dianteiro

NOTA

Substitua as pastilhas somentenuma concessionária autorizadaHonda.

1

Freio traseiro

Lados esquerdo e direito similares

Interruptor da luz dofreio (1)Leia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Localiza-se no lado direito damotocicleta, atrás do motor. Veri-fique o funcionamento do interrup-tor de acordo com o Plano de Ma-nutenção Preventiva (pág. 6-1).Para ajustá-lo, gire a porca de ajus-te (2) na direção A para adiantaro ponto em que a luz se acende ena direção B para retardá-lo.

1

2

A

B

Gire a porca de ajuste e não ocorpo do interruptor.

ATENÇÃO

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6-22 MANUTENÇÃO E AJUSTES

PneusLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

A pressão correta e as condiçõesdos pneus são fundamentais paramaior estabilidade, conforto, se-gurança e durabil idade dospneus. Inspecione os pneus e aros,e ajuste a pressão de acordo como Plano de Manutenção Preven-tiva (pág. 6-1).

kPa (kgf/cm2; psi)

Somente Piloto epiloto passageiro

Dianteiro225 225

(2,25; 33) (2,25; 33)

Traseiro250 250

(2,50; 36) (2,50; 36)

NOTA

Verifique a pressão com os pneusfrios, antes de pilotar.

Pressão dos pneus

NOTA

Os pneus sem câmara possuemuma certa capacidade de auto-vedação. Inspecione o pneu comcuidado para verificar se há algumfuro, especialmente se não estivertotalmente cheio ou apresentarqueda de pressão freqüente.

1

Inspeção

Verifique se os indicadores dedesgaste (1) estão visíveis, obser-vando suas marcas de localiza-ção (2). Se estiverem, substitua opneu imediatamente.

Verifique se há cortes, pregos ououtros objetos encravados nospneus. Verifique os aros quanto aentalhes e deformações.Certifique-se de que as tampasdas válvulas estejam bem aper-tadas. Instale uma nova tampa,se necessário.

2

Não trafegue com pneus gas-tos. A aderência entre o pneu eo solo diminui, reduzindo a tra-ção e afetando a segurança.

CUIDADO!

Pneus com pressão incorretasofrem desgaste anormal e po-dem deslizar e sair dos aros,danificando a válvula da câma-ra de ar e afetando a seguran-ça.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-23

Não tente remover pneus semo uso de ferramentas especiaise protetores de aros para evitardanos.

ATENÇÃO

Reparo e substituição

Por motivos de segurança, sem-pre substitua os pneus em casode danos. Dirija-se a uma con-cessionária autorizada Hondapara efetuar a troca.

Se for necessário efetuar um re-paro de emergência, pilote lentae cuidadosamente até a conces-sionária autorizada Honda maispróxima. Evite transportar passa-geiro ou carga nessas condições.

Roda dianteiraLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

1

NOTA

É necessário o uso de um torquí-metro para este procedimento.

Remoção

1. Com a motocicleta num localplano e firme, levante a rodado chão colocando um suportesob o motor. Tome cuidado paranão encostar no escapamento.

NOTA

Se não tiver um suporte ou maca-co apropriado, procure uma con-cessionária autorizada Honda.

2

� Não ultrapasse a velocidadede 80 km/h nas primeiras24 horas após o reparo. Nãoultrapasse a velocidade máxi-ma permitida nas vias públi-cas.

� Não instale pneus com câma-ra em aros para pneus semcâmara.

� Da mesma forma, nunca ins-tale câmaras de ar em pneussem câmara. Do contrário,poderá ocorrer perda de con-trole da motocicleta

� O balanceamento correto dasrodas é necessário para a esta-bilidade e segurança da moto-cicleta. Não remova ou modi-fique os contrapesos das rodas.

� Procure uma concessionáriaautorizada Honda para balan-cear as rodas após reparar ousubstituir os pneus.

CUIDADO!

� Não tente consertar pneus da-nificados. O balanceamento daroda e a segurança dos pneuspodem ser comprometidos.

� Na troca, instale apenas ospneus especificados com a in-dicação TUBELESS (sem câma-ra) e válvulas próprias para estetipo de pneu, para não afetar adirigibilidade e a segurança.

� Troque o pneu se a parede la-teral estiver perfurada oudanificada. Do contrário, po-derá ocorrer perda de contro-le da motocicleta.

CUIDADO!

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6-24 MANUTENÇÃO E AJUSTES

NOTA

Não acione a alavanca do freio,após remover a roda, para evitarvazamento de fluido. Se isso acon-tecer, procure uma concessioná-ria autorizada Honda para efetuara manutenção do sistema.

2. Remova os parafusos (1) e oscáliperes (2) direito e esquer-do.

3

4

3. Remova o parafuso do eixo (3)e os parafusos de fixaçãodireito e esquerdo (4).

4. Remova o eixo (5), a roda e asbuchas laterais.

Para evitar danos à mangueirado freio, apóie o cáliper paraque não fique pendurado pelamangueira. Não torça a man-gueira.

ATENÇÃO

Instalação

1. Instale as buchas laterais noslados direito e esquerdo docubo da roda.

2. Posicione a roda entre os gar-fos e insira o eixo pelo ladoesquerdo, através do garfoesquerdo e do cubo da roda.

3. Alinhe a marca de referência(6) do eixo com a superfície(7) do garfo.

4. Aperte o parafuso de fixaçãono garfo esquerdo com o torquede 22 N.m (2,2 kgf.m).

6

7

4

5

Evite o contato do disco e pasti-lhas com graxa, óleo ou sujeira,para evitar problemas de desem-penho e desgaste prematuro.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-25

Para evitar danos, encaixe osdiscos do freio cuidadosamenteentre as pastilhas.

ATENÇÃO

5. Aperte o parafuso do eixo com otorque de 59 N.m (6,0 kgf.m).

6. Instale os cáliperes nos garfos.

7. Aperte os parafusos de fixaçãodos cáliperes com o torque de30 N.m (3,1 kgf.m).

NOTA

Acione a alavanca do freio váriasvezes e verifique se a roda giralivremente após soltá-la. Se o freiotravar ou a roda prender, verifi-que novamente a montagem.

9. Aperte o parafuso de fixaçãono garfo direito com o torquede 22 N.m (2,2 kgf.m).

8. Se a folga entre a superfície decada disco (8) e o suporte dofreio (9) (e não as pastilhas) forsimétrica, vá para a próximaetapa. Do contrário, solte oparafuso de fixação esquerdoe puxe o garfo para fora ouempurre-o para dentro paraajustar a folga. Em seguida, vápara a próxima etapa.

9

8

NOTA

Verifique se o freio funciona cor-retamente antes de pilotar.

Roda traseiraLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

1

2

NOTA

É necessário o uso de um torquí-metro para este procedimento.

Remoção

1. Levante a roda do chão colo-cando um suporte sob o motor.

NOTA

Se não tiver um suporte ou maca-co apropriado, procure uma con-cessionária autorizada Honda.

3

9

2. Solte a porca do eixo (1).

Caso não use um torquímetro,dirija-se a uma concessionáriaautorizada Honda, assim quepossível, para verificar a mon-tagem. Uma montagem incor-reta pode reduzir a eficiênciado freio.

CUIDADO!

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6-26 MANUTENÇÃO E AJUSTES

3. Solte as contraporcas (2) e asporcas de ajuste (3) da cor-rente.

4. Remova a porca do eixo.5. Empurre a roda para a frente

e retire a corrente (4) da co-roa.

6. Remova o eixo (5), a buchalateral e a roda.

NOTA

Não acione o pedal do freio, apósremover a roda, para evitar vaza-mento de fluido. Se isso aconte-cer, procure uma concessionáriaautorizada Honda para efetuar amanutenção do sistema.

Instalação

Siga a ordem inversa da remo-ção.1. Verifique se o ressalto (6) do

cáliper está corretamenteencaixado sobre a ranhura (7)do braço oscilante (8).

6

7

Para evitar danos, encaixe odisco do freio cuidadosamenteentre as pastilhas.

ATENÇÃO

2. Aperte a porca do eixo com otorque de 88 N.m (9,0 kgf.m).

NOTA

Acione o pedal do freio várias ve-zes e verifique se a roda gira li-vremente após soltá-lo. Se o freiotravar ou a roda prender, verifi-que novamente a montagem.

3. Ajuste a folga da corrente(pág. 6-15).

45

8

Caso não use um torquímetro,dirija-se a uma concessionáriaautorizada Honda, assim quepossível, para verificar a mon-tagem. Uma montagem incor-reta pode reduzir a eficiênciado freio.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-27

BateriaLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

A bateria desta motocicleta éselada e não há necessidade deverificar o nível do eletrólito ouadicionar água destilada. Se a ba-teria estiver fraca, dificultando apartida ou causando outros pro-blemas elétricos, dirija-se a umaconcessionária autorizada Honda.NOTA

Para maior vida útil, recomenda-mos usar a motocicleta, pelo me-nos, uma vez por semana paraque a bateria seja carregada.

Se a motocicleta for permanecerinativa por longo período, remo-va a bateria e carregue-a total-mente. Guarde-a em local frescoe seco. Se permanecer na moto-cicleta, desconecte o cabo nega-tivo do terminal da bateria.

Não remova as tampas da ba-teria para evitar danos e vaza-mentos.

ATENÇÃO

Remoção

Para evitar um curto-circuito,desligue o interruptor de igni-ção antes de remover a bate-ria.

ATENÇÃO

14

1. Remova a tampa lateral direita(pág. 4-8).

2. Solte a cinta de fixação (1).

2

3

5

� A bateria contém ácido sulfú-rico. O contato com a pele ouolhos é altamente prejudiciale pode causar sérias queima-duras. Use roupas protetorase proteção facial durante omanuseio.

� Em caso de contato com a pele,lave com bastante água.

� Em caso de contato com osolhos, lave com água duran-te, pelo menos, 15 minutos eprocure assistência médicaimediatamente.

� Em caso de ingestão, tomebastante água ou leite. Em se-guida, beba leite de magnésia,ovos batidos ou óleo vegetal.Procure um médico imedia-tamente.

� A bateria é explosiva. Mante-nha faíscas, chamas e cigar-ros afastados. Mantenha o lo-cal de carga da bateria venti-lado.

� Mantenha fora do alcance decrianças.

CUIDADO!

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6-28 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Instalação

Siga a ordem inversa da remo-ção.

NOTA

� Certifique-se de conectar pri-meiro o cabo do terminal posi-tivo (+) e então o cabo do ter-minal negativo (–).

� Verifique se os parafusos efixadores estão bem apertados.

3. Desconecte primeiro o cabodo terminal negativo (–) (2) dabateria e, em seguida, o cabodo terminal positivo (+) (3).

4. Retire a bateria (4) do com-partimento (5).

FusíveisLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Se os fusíveis queimarem com fre-qüência, dirija-se a uma conces-sionária autorizada Honda parainspecionar o sistema elétrico.

NOTA

Sempre mantenha fusíveis dereserva na motocicleta para casode emergência.

Fusível queimado

Para evitar um curto-circuito,desligue o interruptor de igni-ção antes de verificar ou trocaros fusíveis.

ATENÇÃO

Não use fusíveis diferentes dosespecificados nem os substituapor outros materiais condutores.Isto poderá causar danos ao sis-tema elétrico, falta de luz, per-da de potência e até mesmo umincêndio.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-29

Caixa de fusíveis (1)

Localizada atrás da tampa lateralesquerda, possui fusíveis com ca-pacidade de 10 A e 20 A.1. Remova a tampa lateral es-

querda (pág. 4-8).2. Abra a tampa da caixa de fusí-

veis (2) e retire o fusível quei-mado com o extrator (3) defusíveis fornecido no jogo deferramentas.

3. Instale o fusível novo. Os fu-síveis de reserva (4) encon-tram-se na caixa de fusíveis.

4. Feche a tampa da caixa de fu-síveis e instale a tampa lateralesquerda.

1

3

2

Fusível principal (1)

Com capacidade de 30 A, estálocalizado atrás da tampa lateraldireita.1. Remova a tampa lateral direita

(pág. 4-8).2. Solte o conector (2) do

interruptor magnético de par-tida (3).

3. Retire o fusível queimado e ins-tale o novo. O fusível principalde reserva (4) encontra-se atrásdo interruptor magnético departida.

4. Ligue o conector e instale atampa lateral direita.

3

4

2 1 LâmpadasLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Não toque na lâmpada do fa-rol. Use luvas limpas para a subs-tituição. As impressões digitaisdeixadas no bulbo podem cau-sar queima prematura. Se tocarna lâmpada, limpe-a com umpano umedecido em álcool.

ATENÇÃO

NOTA

� Desligue o interruptor de igni-ção antes de substituir as lâmpa-das.

� Use apenas as lâmpadas espe-cificadas.

� Após a instalação, verifique sea luz funciona corretamente.

4

Espere as lâmpadas esfriaremantes de iniciar a substituição.

CUIDADO!

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6-30 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Lâmpada do farol

1. Remova os parafusos (1) dacarcaça do farol.

2. Puxe com cuidado a bordainferior do farol (2) para afrente e remova o farol.

3. Solte os conectores (3).

4

1

1

3

2 6

3

4. Remova a borracha (4).5. Remova a lâmpada A (5) e a

lâmpada B (6), girando-as nosentido anti-horário.

6. Instale as novas lâmpadas naordem inversa da remoção.

5

Lâmpada da luz de posição

1. Remova o farol (1) e o soquete(2).

2. Retire a lâmpada (3) sem girá-la.

3. Instale a nova lâmpada naordem inversa da remoção.

1

2

3

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-31

Lâmpada da lanterna traseira/luz do freio

1. Remova os parafusos (1) e alente da lanterna traseira (2).

2. Pressione levemente a lâmpa-da (3) e gire-a no sentido anti-horário.

3. Instale a nova lâmpada naordem inversa da remoção.

1

3

2

Lâmpadas das sinaleiras

1. Remova o parafuso (1) e a lenteda sinaleira (2).

2. Pressione levemente a lâmpa-da (3) e gire-a no sentido anti-horário.

3. Instale a nova lâmpada na or-dem inversa da remoção.

2 3

1

Lâmpada da luz da placa delicença

1. Remova os parafusos (1) e atampa da luz da placa delicença (2).

2. Remova a lâmpada (3) semgirá-la.

3. Instale a nova lâmpada na or-dem inversa da remoção.

2

1 3

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6-32 MANUTENÇÃO E AJUSTES

FarolLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Regulagem do facho do farol

Regule o farol de acordo com oPlano de Manutenção Preventi-va (pág. 6-1).

Figura ilustrativa

10 m

menos de 20 cm

menos de 10 cm

1. Coloque a motocicleta na po-sição vertical, sem apoiá-la nocavalete, com o centro da rodadianteira a 10 m de uma pare-de plana, de preferência nãoreflexiva.

2. Calibre os pneus na pressãoespecificada.

NOTA

� Considere o peso do passagei-ro e da carga, pois estes podemafetar a regulagem do farol.

� Regule o farol na luz baixa.� O facho do farol deve alcançar

100 m no máximo.

Figuras ilustrativas

Ajuste vertical

Para ajustar o farol, solte os pa-rafusos (1) e mova a carcaça dofarol (2) para cima ou para bai-xo.Após o ajuste, aperte os parafu-sos.

NOTA

Obedeça às leis e regulamenta-ções locais.

2

1100 m

Y = máximo 1,2 m

X > Y/5

10 m

Y

X

3. Solte os fixadores do farol eincline-o para cima ou parabaixo até sua projeção ficardentro das especificações.

4. Reaperte os fixadores.

A regulagem correta do farol éfundamental para a segurança.Sempre a verifique antes de pi-lotar e ajuste, se necessário.

CUIDADO!

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LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 7-1

Cuidados com a motocicletaPara proteger seu investimento, é fundamental que você seja responsável pela manutenção e conservação corretas de sua moto-cicleta. Sempre reserve um pouco de tempo para isso antes e depois de pilotar. A inspeção antes do uso e a lim-peza e conservação diárias são tão importantes quanto as revisões periódicas executadas pelas con-cessionárias autorizadas Honda. Você mesmo pode efetuar a limpe-za de sua motocicleta, mas se tiver qualquer dúvida ou necessitar de serviços especiais, procure uma concessionária autorizada Honda.

NOTAO desgaste e a corrosão naturais não são cobertos pela garantia.

Recomendações básicas Limpe a motocicleta regular-mente para manter sua aparên-cia, aumentar a durabilidade e prote ger a pintura, componentes cromados, plásticos ou de borra-cha.

Elimine o acúmulo de poeira, terra, barro, areia e pedras. O atrito de pedras e areia pode afetar a pintura.

Remova materiais estranhos dos componentes de fricção, como tambo res e discos de freio, para não prejudicar sua durabilidade e eficiência.

Se a motocicleta for permanecer inativa por um longo período, consulte Conservação de Moto-cicletas Inativas (pág. 7-5).

OxidaçãoAs motocicletas são diferentes de outros veículos, pois seu chassi e diversos componentes metálicos são expostos. Além disso, todo material metálico pode sofrer oxidação pelo simples contato com o oxigênio. Este processo, também conhecido como ferru-gem, pode ser acelerado devido a conservação inadequada e contato constante com água e substâncias salinas. Para controlar os efeitos da oxida ção, lave a motocicleta freqüen te m ente.

Lave a motocicleta com água fria logo após pilotar em regiões lito-râneas, em caso de contato com água de chuva, ou após atraves-sar riachos ou alagamentos.

ATENÇÃO

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7-2 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

Lavagem

ATENÇÃO

Não use equipamentos de alta pressão. O jato direto e a alta tempe ratura podem dani ficar os componentes da moto-cicleta, desprender faixas e adesivos, remover a graxa dos rolamentos da coluna de dire-ção e da suspensão traseira, além de danificar a pintura. Nunca lave a motocicleta ex-posta ao sol e com o motor quente. Não aplique produtos alcalinos ou ácidos, altamente prejudi-ciais às peças zincadas e de alumínio. Nunca use solventes ou pro-dutos abrasivos e detergentes para evitar danos às peças metálicas, plásticas e de bor-racha, danos à pintura, perda de brilho e descoloração, e oxidação.

NOTAO escapamento é submetido a altas temperaturas, o que pode fazer com que fique amarelado ou azulado, em casos críticos. Esta é uma condição normal. Ele também pode manchar devido à presença de barro, sujeira e outros detritos. Limpe a área afetada normalmen-te. Para remover o barro ou pó, use uma esponja umedecida com xampu neutro e água. Enxágüe com água limpa e seque com um pano limpo e macio. A garantia Honda não cobre alterações de cor e manchas.

1. Pulverize querosene no motor, carburador, escapamento, ro-das e cavalete lateral, e remova os resíduos de óleo e graxa com um pincel. Retire incrus trações de piche com querosene puro. Em seguida, enxágüe com bas-tante água.

NOTAO querosene ataca as peças de borracha. Proteja-as antes da apli cação.

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LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 7-3

NOTALave a motocicleta pulverizando água em formato de leque aberto, sob baixa pressão, a uma distância mínima de 1,2 m.

2. Lave a carenagem, tanque, assento, tampas laterais e pára-lamas com água e xampu neutro, fazendo movimentos circulares. Use um pano ou esponja macia.

5. Se necessário, aplique cera pro tetora nas superfícies pinta-das e cromadas. Aplique com algodão especial ou flanela, em mo vimentos circulares e uniformes.

6. Não aplique cera protetora, massa ou produtos para poli-mento nas peças plásticas sem pintura. Isso pode danificá-las permanentemente, sendo ne-cessária a sua troca.

3. Enxágüe completamente a mo-tocicleta e seque com um pano limpo e macio. Retire o excesso de água do interior dos cabos.

4. Limpe as peças plásticas com um pano ou esponja macios umedecidos em solução de xampu neutro e água. Enxágüe completamente com água e seque com um pano macio.Regiões sujeitas à alteração de cor

Outros materiais de limpeza ou produtos para polimento podem danificar as peças. Não remova a poeira com um pano seco para evitar danos à pintura.

ATENÇÃO

Para evitar riscos e batidas, te nha cuidado ao manusear a mo- tocicleta e as peças plásticas. A aplicação de massa ou pro-dutos para polimento pode danificar o acabamento. Se alguma superfície for riscada, procure uma concessionária autorizada Honda, que dispõe de tinta para retoque na cor original da motocicleta.

ATENÇÃO

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7-4 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

7. Logo após a lavagem, lubrifi-que a corrente de transmissão e os cabos do acelerador, da em brea gem e do afogador. Aplique spray antio xidante nos aros e/ou rodas, amorte-cedores, interior e exterior do escapamento e demais peças cromadas.

As peças injetadas na cor defini-tiva (sem pintura) não permitem retoques. Para mantê-las em perfeitas condições, tome cui-dado ao lavar a motocicleta ou aplicar produtos para polimento. Caso contrário, será necessário substituí-las para eliminar mar-cas ou riscos.

ATENÇÃO

8. Ligue o motor e deixe-o fun cio-nar por alguns minutos. Isso ajudará a secar os componen-tes e eliminará a conden sação de umidade do interior da lente do farol, que pode se formar após a lavagem.

NOTAAplique spray antioxidante somen-te com o motor frio. O excesso pode ser retirado após 24 horas.

Rodas de alumínioPara evitar corrosão, após pilotar em locais com poeira, umidade, água salgada, etc., limpe as rodas com uma esponja umedecida com água e xampu neutro. Enxágüe-as com bastante água. Use um pano macio e limpo para secá-las.

Não use esponjas de aço nem produtos abrasivos ou compos-tos. Não suba em guias nem encos-te a roda contra obstáculos.

ATENÇÃO

Não aplique spray antioxidante nas regiões próximas aos freios.

CUIDADO!

A eficiência dos freios pode ser temporariamente afetada após a lavagem. Teste-os antes de pilotar. Pode ser necessário acioná-los algumas vezes para restituir seu desempenho nor-mal. Acione os freios com maior antecedência para evitar um possível acidente.

CUIDADO!

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LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 7-5

Para maior vida útil da bateria, recomendamos utilizar a mo-tocicleta, pelo menos, uma vez por semana.

ATENÇÃO

NOTAAntes de armazenar a motocicleta, faça todos os reparos necessários. Caso contrário, eles podem ser esquecidos quando a motocicleta for novamente usada.

Conservação de motocicletas inativas

NOTASe a motocicleta for permanecer inativa por mais de 1 mês, certi-fique-se de drenar o carburador para garantir o funcionamento adequado do motor, quando a motocicleta voltar a ser utilizada.

Se a motocicleta for permanecer inativa por um longo período, siga os procedimentos abaixo:

1. Troque o óleo do motor e o filtro de óleo.2. Certifique-se de que o sistema de arrefeci-mento esteja abastecido com a mistura de líquido de arrefeci-mento na proporção de 50%.

3. Drene o tanque de combustível num recipiente adequado. Pul-verize o interior do tanque com óleo antioxidante em spray. Feche a tampa do tanque fir-memente.

4. Lubrifique a corrente de trans-missão.

A gasolina é altamente inflamá-vel e até explosiva, sob certas condições. Drene o tanque de combustível e carburador em local ventilado, com o motor des-ligado. Não permita a presença de cigarros, chamas ou faíscas perto da motocicleta.

CUIDADO!

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7-6 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

Ativação da motocicletaSiga os procedimentos abaixo an-tes de voltar a usar a motocicleta:1. Lave completamente a motoci-

cleta (pág. 7-2). 2. Troque o óleo do motor, caso a

motocicleta tenha permanecido inativa por mais de 4 meses.

3. Se necessário, recarregue a bateria e instale-a na motoci-cleta.

4. Limpe o interior do tanque de combustível e abasteça-o com gasolina nova.

5. Efetue a inspeção antes do uso (pág. 5-7).

6. Faça um teste pilotando a mo-tocicleta em baixa velocidade e em local seguro, afastado do trânsito.

6. Desconecte os cabos da bate-ria. Carregue a bateria uma vez por mês.

7. Lave e seque a motocicleta. Siga os procedimentos descri-tos na página 7-2.

8. Calibre os pneus na pressão recomendada.

9. Apóie a motocicleta sobre ca-valetes, de modo que os pneus não toquem o chão.

10. Cubra a motocicleta com uma capa apropriada. Não use plásticos ou materiais impermeáveis. Guarde a mo-tocicleta em local fresco e seco, sem grandes variações de temperatura e protegida do sol.

5. Para impedir oxidação no inte-rior dos cilindros: Remova os supressores de ruídos das velas de ignição. Use um cordão para amarrar os su pressores em algum componente plástico da care-na gem, afastado das velas de ignição.

Remova as velas e guarde-as em local seguro. Não as conecte aos supressores de ruídos.

Coloque uma colher de sopa (10 – 20 ml) de óleo novo para motor no interior de cada cilindro e proteja os orifícios das velas com um pano limpo.

Pressione o interruptor de partida por alguns segundos para distribuir o óleo.

Instale as velas e os supres-sores de ruídos.

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TRANSPORTE 8-1

Siga as instruções abaixo ao trans-portar a motocicleta num cami-nhão ou carreta.1. Use uma rampa para colocar

a motocicleta no veículo detransporte.

2. Desligue o interruptor de igni-ção e engrene a transmissão.

3. Mantenha a motocicleta naposição vertical, usando cintasde fixação apropriadas.

Não use cordas. Elas podem sesoltar durante o transporte, cau-sando a queda da motocicleta.

ATENÇÃO

4. Mantenha a motocicleta firme-mente no lugar, apoiando aroda dianteira na frente dacaçamba do veículo de trans-porte.

5. Prenda as extremidades infe-riores das duas cintas de fixa-ção nos ganchos do veículo.Prenda as extremidades supe-riores das cintas no guidão(uma no lado direito e outrano lado esquerdo), próximo aogarfo.

NOTA

Certifique-se de que as cintas defixação não fiquem em contatocom os cabos de controle, care-nagem ou fiação elétrica.

6. Aperte ambas as cintas até quea suspensão dianteira fiquecomprimida até, no mínimo,metade de seu curso.

Apertar as cintas excessivamentepode danificar os retentores dosgarfos.

ATENÇÃO

7. Trave as cintas para que nãose soltem durante o percurso.

8. Use outra cinta de fixação paraevitar que a traseira da moto-cicleta se movimente.

Figura ilustrativa

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8-2 TRANSPORTE

ReboqueNão utilize dispositivos de rebo-que que apóiam a roda traseirano solo nem reboque a motoci-cleta com corda cambão ou cabode aço. Caso contrário, a trans-missão, suspensão dianteira, co-luna de direção e chassi serãodanificados.

NOTA

Danos causados pelo uso de taisdispositivos ou de outros equipa-mentos não recomendados pelaHonda não serão cobertos pelagarantia.

Figura ilustrativa

Não transporte a motocicletadeitada. Isso poderá danificá-la,além de causar vazamento decombustível, o que é muito peri-goso.

CUIDADO!

NOTA

A Honda não se responsabilizapelo frete, estadia do condutor ouveículo, por danos causados du-rante improvisos emergenciais,nem pelo transporte da motoci-cleta para assistência técnica de-vido à pane que impeça a loco-moção ou execução das revisõesestipuladas no Plano de Manu-tenção Preventiva.

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PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 9-1

A Honda, sempre empenhada emmelhorar o futuro do planeta,gostaria de compartilhar estecompromisso com você, nossocliente.Para garantir uma relação har-moniosa entre sua motocicleta eo meio ambiente, observe os pon-tos abaixo:

Manutenção preventiva: pre-serva e valoriza o produto, alémde trazer grandes benefícios aomeio ambiente.

Óleo do motor: troque nos in-tervalos especificados neste ma-nual. Encaminhe o óleo usadopara postos de troca ou concessio-nária autorizada Honda maispróxima.

Produtos perigosos: não devemser jogados em esgoto comum.

Pneus usados: leve-os até umaconcessionária autorizada Hondapara reciclagem em atendimen-to à Resolução CONAMA no 258,de 26/08/99.

Baterias usadas: devem ser le-vadas a uma concessionária au-torizada Honda para destinaçãoadequada em atendimento àResolução CONAMA no 257, de30/06/99.Peças plásticas e metálicas:leve-as até uma concessionáriaautorizada Honda para recicla-gem para evitar o acúmulo de lixonas grandes cidades.Modificações: evite modifica-ções, tais como substituição doescapamento e regulagens decarburador, diferentes das espe-cificadas para este modelo, ouqualquer outra modificação quevise alterar o desempenho do mo-tor. Além de infringir o Novo Có-digo Nacional de Trânsito, elascontribuem para o aumento dapoluição sonora e do ar.

Seguindo estas recomendações,você estará ajudando a preservara natureza, em benefício de todos.

Devido a suas característicasácidas, essas substâncias podemdanificar a pintura da motoci-cleta, além de representar sé-rio risco de contaminação dosolo e da água, quando derra-madas. Manuseie-as com mui-to cuidado.

CUIDADO!

Fios, cabos elétricos e cabos deaço usados: não os reutilizeapós a substituição. Eles repre-sentam um perigo em potencialpara o motociclista. Leve-os atéuma concessionária autorizadaHonda para reciclagem.

Fluidos de freio e embreagem,solução da bateria:

NOTA

Não queime, enterre ou guardeos pneus em áreas descobertas.

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9-2 PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Economia de combustívelAs condições da motocicleta, ma-neira de pilotar e condições ex-ternas afetam o consumo de com-bustível.Os cuidados com o amaciamentodurante os primeiros quilômetrosde uso também contribuem paraeste desempenho.

Condições da motocicletaPara máxima economia de com-bustível, mantenha a motocicle-ta em perfeitas condições de usoe use somente combustível de boaqualidade.Utilize somente peças originaisHonda e efetue todos os serviçosde manutenção necessários nosintervalos especificados, princi-palmente a regulagem do car-burador e verificação do sistemade escapamento.Verifique freqüentemente a pres-são e o desgaste dos pneus. Ouso de pneus desgastados ou compressão incorreta aumenta o con-sumo de combustível.

Maneira de pilotarO consumo de combustível serámenor se a motocicleta for pilo-tada de forma moderada. Acele-rações rápidas, manobras brus-cas e frenagens severas aumen-tam o consumo.Sempre utilize as marchas ade-quadas, de acordo com a veloci-dade, e acelere suavemente. Ten-te manter a motocicleta em velo-cidade constante, sempre que otráfego permitir.

Condições externasO consumo de combustível serámenor se a motocicleta for pilo-tada em rodovias planas e de boaestrutura, ao nível do mar, sempassageiro ou bagagem, e comtemperatura ambiente modera-da. Roupas e capacete sob medi-da também contribuem para aeconomia de combustível.O consumo será sempre maiorcom o motor frio. Porém, não hánecessidade de deixá-lo em mar-cha lenta por um longo períodopara aquecê-lo. A motocicleta po-derá ser pilotada aproximada-mente 1 minuto após ligar o mo-tor, independente da temperatu-ra externa. O motor se aquecerámais rapidamente e a economiade combustível será maior.

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PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 9-3

NOTA

Não remova nenhum elementode fixação e use somente peçasoriginais Honda para evitar ruí-dos desagradáveis.

CatalisadorO catalisador converte os gasesde escapamento, agindo sobre oHC, CO e NOx, reduzindo assimos níveis de emissões.

NOTA

Na troca, use somente o catali-sador original Honda ou equiva-lente homologado (pela Honda).

Dependendo da variação dessastolerâncias, alguns motores po-dem apresentar ruídos caracterís-ticos diferentes dos motores demotocicletas de mesma cilindrada.Essa variação geralmente é per-cebida com a alteração térmicado motor e é considerada absolu-tamente normal.

Para evitar um incêndio, nãopermita que folhas secas, gra-ma e outros materiais inflamá-veis entrem em contato com oescapamento devido às altastemperaturas de funcionamen-to do catalisador.

CUIDADO!

� Um catalisador defeituosocontribui para a poluição doar e pode prejudicar o desem-penho do motor.

� Use somente gasolina co-mum. Mesmo uma pequenaquantidade de outro tipo degasolina pode tornar ocatalisador ineficiente.

� Mantenha o motor sempre re-gulado.

� Inspecione a motocicleta emcaso de falha na ignição, con-tra-explosão, se o motor esti-ver morrendo ou se houveralgum outro problema afetan-do a pilotagem.

ATENÇÃO

RuídosSua motocicleta é propulsionadapor um motor alternativo e muitaspeças móveis são utilizadas noprocesso de fabricação. O meca-nismo possui tolerâncias de fabri-cação que seguem rigorosamen-te as normas de engenharia e con-trole de qualidade da fábrica.

Nível de ruídosEste veículo está em conformida-de com a legislação vigente decontrole da poluição sonora paraveículos automotores (ResoluçãoCONAMA no 2 de 11/02/1993,complementada pela Resoluçãono 268 de 19/09/2000).Limite máximo de ruído para fis-calização de veículo em circula-ção:

94,6 dB (A) a 6.000 rpm

(medido a 0,5 m de distância doescapamento, conforme NBR-9714)

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9-4 PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Controle de emissõesPara assegurar a conformidade desua motocicleta com os requisitoslegais, confirme se os níveis de COe HC atendem aos valores reco-mendados em marcha lenta, comoindicado abaixo (Art. 16 da Reso-lução CONAMA no 297/02):

Regime de marcha lenta:1.300 ± 100 rpm(na temperatura normalde funcionamento)

Valores recomendados de CO(monóxido de carbono):

0,2 ± 0,2%(em marcha lenta)

Valores recomendados de HC(hidrocarbonetos):

Abaixo de 80 ppm(em marcha lenta)

NOTA

� Siga rigorosamente o Plano deManutenção Preventiva, recor-rendo sempre a uma concessio-nária autorizada Honda.

� Observe rigorosamente as re-comendações e especificaçõestécnicas contidas neste manual.Além de usufruir sempre do me-lhor desempenho de sua Honda,você estará contribuindo para apreservação do meio ambiente.

Este veículo atende ao Progra-ma de Controle da Poluição doAr por Motociclos e VeículosSimilares – PROMOT, estabele-cido pela Resolução CONAMAno 297 de 26/02/2002 e no 342de 25/09/2003.

Programa de controle depoluição do arO processo de combustão produzmonóxido de carbono, óxidos denitrogênio e hidrocarbonetos,entre outros elementos. O con-trole de hidrocarbonetos e óxi-dos de nitrogênio é muito impor-tante, pois, sob certas condições,eles reagem para formar fumaçae névoa fotoquímica, quando ex-postos à luz solar.O monóxido de carbono não rea-ge da mesma forma, entretanto étóxico.As motocicletas Honda possuemsistemas de admissão, alimenta-ção de combustível e escapamen-to ajustados para reduzir as emis-sões desses elementos.

NOTA

Use somente peças originais. Elassão imprescindíveis para o funcio-namento correto desses sistemas.

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ESPECIFICAÇÕES 10-1

DIMENSÕES

Comprimento total 2.100 mmLargura total 738 mmAltura total 1.070 mmDistância entre eixos 1.420 mmDistância mínima do solo 141 mmAltura do assento 790 mm

PESO

Peso seco 181 kg

CAPACIDADES

Óleo do motor 3,5 litros (após drenagem)3,8 litros (após drenagem e troca do filtro)4,2 litros (após desmontagem do motor)

Tanque de combustível 17,3 litrosReserva de combustível 2,6 litrosSistema de arrefecimento 2,27 litrosCapacidade Piloto e um passageiroCapacidade máxima de carga 188 kg

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10-2 ESPECIFICAÇÕES

MOTOR

Tipo 4 tempos, arrefecido a líquido, DOHC, 4 válvulas por cilindroDisposição dos cilindros 4 cilindros em linha inclinados 30° em relação à verticalDiâmetro e curso 65,0 x 45,2 mmCilindrada 599,9 cm3

Relação de compressão 12,0:1Potência máxima 96,5 cv a 12.000 rpmTorque máximo 6,43 kgf.m a 9.500 rpmVela de ignição NGK CR9EH-9Folga dos eletrodos 0,8 – 0,9 mmFolga das válvulas (motor frio) Adm: 0,16 mm

Esc: 0,22 mmRotação de marcha lenta 1.300 ± 100 rpm

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ESPECIFICAÇÕES 10-3

CHASSI/SUSPENSÃO

Cáster/trail 25°36’/98 mmPneu dianteiro (medida) 120/70 – ZR17 M/C 58W

(marca/modelo) BRIDGESTONE – BT-56F RADIAL N ouMICHELIN – Pilot ROAD S

Pneu traseiro (medida) 180/55 ZR17 M/C 73W(marca/modelo) BRIDGESTONE – BT-56R RADIAL G ou

MICHELIN – Pilot ROAD S

Suspensão dianteira (tipo/curso) Garfo telescópico/120 mmSuspensão traseira (tipo/curso) Mono-shock/127 mmFreios dianteiro e traseiro (tipo) A disco (acionamento hidráulico)

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10-4 ESPECIFICAÇÕES

TRANSMISSÃO

Tipo 6 velocidades constantemente engrenadasEmbreagem Multidisco em banho de óleoRedução primária 1,863Redução final 2,800Relação de transmissão I 2,928

II 2,062III 1,647IV 1,368V 1,200

VI 1,086Sistema de mudança de marcha Operado pelo pé esquerdo

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ESPECIFICAÇÕES 10-5

SISTEMA ELÉTRICO

Bateria 12 V – 6 AhSistema de ignição CDI (Ignição por descarga capacitiva)Alternador 0,34 kW/5.000 rpmFusível principal 30 AOutros fusíveis 10 A, 20 A

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Lâmpada do farol (alto/baixo) 12 V – 55/55 WLâmpada da lanterna traseira/luz do freio 12 V – 21/5 W x 2Lâmpadas das sinaleiras 12 V – 21 W x 4Lâmpada da luz da placa de licença 12 V – 5 WLâmpada da luz de posição 12 V – 5 WLâmpadas dos instrumentos 12 V – 1,7 W x 4Indicador do ponto morto LEDIndicador das sinaleiras 12 V – 1,7 W x 2Indicador do farol alto LED

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10-6 ESPECIFICAÇÕES

Identificação damotocicletaA identificação oficial de sua mo-tocicleta é feita por meio do nú-mero de série do chassi (1), grava-do no lado direito da coluna dedireção, e número de série domotor (2), gravado no lado direitodo motor. Esses números devemser usados como referência parasolicitação de peças de reposição.Anote-os nos espaços abaixo.

Placa de identificação do anode fabricação (3)Esta placa, colada no lado direi-to do chassi sob o tanque de com-bustível, perto da coluna de dire-ção, identifica o ano de fabrica-ção de sua motocicleta.Tenha cuidado para não danificá-la.

No de série do motor

1

2Não tente remover a placa deidentificação, pois ela é auto-destrutiva (resolução CONTRANno 024/98).

ATENÇÃO

No de série do chassi

3

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Manual do CondutorCódigo de Trânsito Brasileiro Lei nº 9.503, de 23/09/97

O presente manual do condutor de autoria do Prof.Miguel Ramirez Sosa – Presidente da ABETRAN –Associação Brasileira de Educadores de Trânsito, nãopoderá ser reproduzido por qualquer meio, incluindofotocópia, gravação ou informação computadorizada,sem a permissão por escrito das entidadesABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantesde Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletase/ou ABRAMOTO – Associação Brasileira dasEmpresas Industriais e Montadoras de Motocicletas,Motonetas, Ciclomotores, Bicicletas, Triciclos eQuadriciclos que detém os direitos de edição,publicação e reprodução, salvo o texto comum de duase quatro rodas.

Depósito legal na Biblioteca Nacional.

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Manual do Condutor2

Apresentação

O Manual do Condutor é um apanhado deconhecimentos básicos indispensáveis ao bomcondutor do veículo.Sem se perder por capítulos, artigos e alíneas, esteinstrumento garante aos usuários de nossas vias umaleitura agradável, constituindo-se em fonte de consultafácil e eficiente.Quatro temas básicos são abordados: as normas decirculação e conduta, as infrações e penalidadesprevistas no código, a direção defensiva, e oscuidados básicos de primeiros socorros.Em anexo, apresentam-se a sinalização básica detrânsito e um glossário com a definição de termos econceitos freqüentes no jargão da segurança notrânsito e do código vigente.Acreditamos que este manual será de grande valiapara todo condutor sinceramente empenhado emmudar a triste estatística que faz do Brasil um doscampeões mundiais em acidentes de trânsito.Na elaboração deste manual procurou-se atender naíntegra ao que determina o art. 338 da lei no. 9.503/97,em conteúdos e prazo estabelecido para a vigência doreferido dispositivo legal.Tendo em vista a premência de tempo, o manual oraapresentado poderá sofrer eventuais alterações com afinalidade de buscar maior aperfeiçoamento em futurasedições quanto a uma literatura mais voltada aosveículos de duas rodas.

Índice

Manual do Condutor• Normas Gerais de Circulação ....................................... 3

• Infrações e Penalidades ............................................... 8

• Direção Defensiva ........................................................ 13

• Primeiros Socorros ...................................................... 21

• Anexo I – Glossário ..................................................... 28

• Anexo II – Sinalização de Trânsito ........................... 34

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Manual do Condutor 3

Normas Gerais de Circulação

Detalhadas pelo Código de Trânsito Brasileiro em maisde 40 artigos, as Normas Gerais de Circulação eConduta merecem atenção especial de todos osusuários da via.Algumas dessas normas poderão ser aplicadas com osimples uso do bom senso ou da boa educação. Entreessas destacamos as que advertem os usuários quantoa atos que possam constituir riscos ou obstáculos parao trânsito de veículos, pessoas e animais, além dedanos à propriedade pública ou privada.Entretanto, bom senso apenas não será suficientepara o restante das normas. A maior parte delas exigedo usuário o conhecimento da legislação específica ea disposição de se pautar por ela.

Resumo das NormasNestas páginas, procuramos apresentar de formacondensada um apanhado das principais normas decirculação, agrupando-as segundo temas de interessepara mais fácil fixação.Seguir corretamente as determinações implica umprocesso de reaprendizagem. No início a tarefa exigiráum pouco de dedicação, mas com o tempo tudo ficaautomatizado de novo.Dê uma boa lida e procure memorizar o que lheparecer mais importante. Mas guarde este manual parareferência futura. Quando o assunto é trânsito, confiarsó na memória pode lhe custar caro.

Vamos começar pelas recomendações mais gerais eobrigatórias:

São Deveres do Condutor:• ter pleno domínio de seu veículo a todo momento,

dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis àsegurança do trânsito;

• verificar a existência e as boas condições defuncionamento dos equipamentos de uso obrigatório;

• certificar-se de que há combustível suficiente para acobertura do percurso desejado.

Quem Tem Preferência?Atenção aqui. Em vias onde não haja sinalizaçãoespecífica terá preferência:• quem estiver transitando pela rodovia, quando apenas

um fluxo for proveniente de auto-estrada;• quem estiver circulando

uma rotatória; e• quem vier pela direita do

condutor, nos demaiscasos.

Fácil, não? Mas lembre-se:em vias com mais de umapista, os veículos mais lentos têm a preferência de usoda faixa direita. Já a faixa esquerda é reservada paraultrapassagens e para os veículos de maior velocidade.Mas as regras de preferência não param por aí. Tambémtêm prioridade de deslocamento os veículos destinados a

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Manual do Condutor4

Veículos de prestadores de serviços de utilidadepública (companhias de água, luz, esgoto,telefone, etc.) também têm prioridade de parada eestacionamento no local em que estiveremtrabalhando. Mas o local deve estar bemsinalizado, segundo as normas do CONTRAN.

socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os defiscalização de trânsito e as ambulâncias, bem comoveículos precedidos de batedores. E o privilégio seestende também aos estacionamentos.Mas há algumas coisinhas a observar. Para poder gozardo privilégio é preciso que os dispositivos de alarmesonoro e iluminação vermelha intermitente, – indicativosde urgência – estejam acionados. Se for o caso:• deixe livre a passagem à sua esquerda. Desloque-se

à direita e até mesmo pare, se necessário. Vidaspodem estar em jogo;

• se você for pedestre, aguarde no passeio ao ouvir oalarme sonoro. Só atravesse a rua quando o veículojá tiver passado por ali.

Na maior parte das vezes, acirculação de veículos pelasvias públicas deve ser feitapelo lado direito.Mas às vezes é precisodeslocar-se lateralmente, paratrocar de pista ou fazer umaconversão à direita ou àesquerda. Nesse caso, cuide de sinalizar combastante antecedência sua intenção.

Para virar à direita, porexemplo, faça uso das setase aproxime-se tanto quantopossível da margem direitada via enquanto reduzgradualmente a velocidade.Na hora de ultrapassar,também é preciso tomaralguns cuidados. Vejamos.

UltrapassagensAqui chegamos a um pontorealmente delicado. Asultrapassagens são uma dasprincipais causas de acidentese precisam ser realizadas comtoda prudência, e segundoprocedimentos regulamentares.

Algumas Regras Básicas1. Ultrapasse sempre pela esquerda e apenas nos

trechos permitidos.2. Nunca ultrapasse no acostamento das estradas.

Este espaço é destinado a paradas e saídas deemergência.

3. Se outro carro o estiver ultrapassando ou tiversinalizado seu desejo de fazê-lo, dê a preferência.Aguarde sua vez.

4. Certifique-se de que a faixa da esquerda está livre,e de que há espaço suficiente para a manobra.

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Manual do Condutor 5

Os veículos pesados devem, quando circulandoem fila, permitir espaço suficiente entre si para queoutros veículos os possam ultrapassar por etapas.Tenha em mente que os veículos mais pesadossão responsáveis pela segurança dos mais leves;os motorizados, pela segurança dos nãomotorizados; e todos pela proteção dos pedestres.

Veículos de transporte coletivo regular de passageiros,quando circulando em faixas especiais, devem manteras luzes baixas acesas de dia e de noite.Os ciclos motorizados deverão utilizar-se de farolde luz baixa durante o dia e a noite.

5. Sinalize sempre com antecedência sua intenção deultrapassar. Ligue a seta ou faça os gestosconvencionais de braço.

6. Guarde distância em relação a quem estáultrapassando. Nada de tirar fininha. Deixe um espaçolateral de segurança.

7. Sinalize de volta, antes de voltar à faixa da direita.8. Se você estiver sendo ultrapassado, mantenha

constante a sua velocidade. Se estiver na faixa daesquerda, venha para a direita, sinalizandocorretamente.

9. Ao ultrapassar um coletivo que esteja parado, reduza avelocidade e muita atenção. Passageiros poderão estardesembarcando, ou correndo para tomar a condução.

Proibido UltrapassarA menos que haja sinalizaçãoespecífica permitindo a manobra,jamais ultrapasse nas seguintessituações:1. Sobre pontes ou viadutos.2. Em travessias de pedestres.

3. Nas passagens de nível.4. Nos cruzamentos ou em sua proximidade.5. Em trechos sinuosos ou em aclives sem visibilidade

suficiente.6. Nas áreas de perímetro urbano das rodovias.

Uso de Luzes e FaróisO uso das luzes do veículo deve se orientar pelo seguinte:luz baixa – durante a noite e no interior de túneis semiluminação pública durante o dia.luz alta – nas vias não iluminadas, exceto ao cruzar-secom outro veículo ou ao segui-lo.luz alta e baixa – (intermitente) por curto período detempo, com o objetivo de advertir outros usuários da viade sua intenção de ultrapassar o veículo que vai àfrente, ou quanto à existência de risco à segurança dequem vem em sentido contrário.lanternas – sob chuva forte, neblina ou cerração ou ànoite, quando o veículo estiver parado para embarque edesembarque, carga ou descarga.pisca-alerta – em imobilizações ou em situação deemergência.luz de placa – durante a noite, em circulação.

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Manual do Condutor6

Pode Buzinar?Pode. Mas só de leve. Em 'toques breves', como diz oCódigo. Se não quiser ter problemas com o guarda. Assimmesmo, só se deve buzinar nas seguintes situações:• para fazer as advertências necessárias a fim de

evitar acidentes;• fora das áreas urbanas, para advertir um outro

condutor de sua intenção de ultrapassá-lo.

Olho no VelocímetroDiz o ditado que quem tempressa vai devagar. Mas quandoa pressa é mesmo grande todomundo quer correr além da conta.

Cuidado! A velocidade é outrogrande fator de risco deacidentes de trânsito. Alémdisso, determina, em proporçãodireta, a gravidade dasocorrências. Alguns motoristasacreditam que em velocidades mais altas podem selivrar com mais facilidade de algumas situações difíceisno trânsito. E que trafegar devagar demais é maisperigoso do que andar depressa.Mas a coisa não é bem assim. Reduzir a velocidade éo primeiro procedimento a se tomar na tentativa deevitar acidentes.A velocidade máxima permitida para cada via seráindicada por meio de placas. Onde não existirsinalização, vale o seguinte:

Para estradas não-pavimentadas, a velocidademáxima é de 60 km/h.

Em Vias Urbanas80 km/h nas vias de trânsitorápido60 km/h nas vias arteriais40 km/h nas vias coletoras30 km/h nas vias locais

Em Rodovias110 km/h para automóveise camionetas.90 km/h para ônibus emicroônibus.80 km/h para os demaisveículos.

O motorista consciente, porém, mais do que observara sinalização e os limites de velocidade, deve regularsua própria velocidade – dentro desses limites –segundo as condições de segurança da via, doveículo e da carga, adaptando-se também àscondições meteorológicas e à intensidade do trânsito.Faça isso e estará sempre seguro. E o que é melhor:livre de multas por excesso de velocidade.No mais, use o bom-senso. Não fique empacando osoutros sem causa justificada, transitando emvelocidades incomumente baixas.

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Manual do Condutor 7

Duas RodasMotociclistas e pilotos de ciclomotorese motonetas devem seguir algumasregras básicas:• use sempre o capacete, com viseira

ou óculos protetores;• segure o guidão com as duas mãos;• use vestuário de proteção, conforme

as especificações do CONTRAN.Isso vale também para os passageiros.

Ao parar seu veículo, certifique-se de que isto nãoconstitui risco para os ocupantes e demaisusuários da via.

E para reduzir a velocidade, sinalize comantecedência. Evite freadas bruscas, a não ser emcaso de emergência. Reduza a velocidade sempre quese aproximar de um cruzamento ou em áreas deperímetro urbano nas rodovias.

Parar e EstacionarVamos ao básico: pare sempre fora da pista. Se, numaemergência, tiver que parar o veículo no leito viário,providencie a imediata sinalização.Em locais de estacionamento proibido, a parada deveser suficiente apenas para o embarque e desembarquede passageiros. E só nos casos em que o procedimentonão interfira com o fluxo de veículos ou pedestres.O desembarque de passageiros deve se dar sempre pelolado da calçada, exceto para o condutor do veículo.

Veículos de Tração AnimalDeverão ser conduzidos pela direitada pista, junto ao meio-fio ouacostamento, sempre que não houverfaixa especial para tal fim, e conformenormas de circulação pelo órgãocompetente.

Lembre-se: O condutor de ciclomotor deve semanter sempre nas faixas da direita, de preferênciano centro da faixa. É proibido trafegar deciclomotores nas vias de maior velocidade. Nempense em conduzir ciclomotor sobre calçadas.

Parar e EstacionarMotocicletas e outros veículosmotorizados de duas rodas devemser estacionados de maneiraperpendicular à guia da calçada,a menos que haja sinalizaçãoespecífica determinando outra coisa.

BicicletasO ideal é mesmo a ciclovia. Mas onde não existir, ociclista deverá transitar na pista de rolamento, em seu

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Manual do Condutor8

bordo direito, e no mesmo sentido do fluxo de veículos.A autoridade de trânsito com circunscrição sobre umadeterminada via poderá autorizar a circulação debicicletas em sentido contrário ao fluxo dos veículos,desde que em trecho dotado de ciclofaixa.Detalhe: a bicicleta tem preferência sobre os veículosmotorizados. Mas o ciclista também precisa tomarseus cuidados. Deve trajar roupas claras e sinalizarcom antecedência todos os seus movimentos.Os ciclistas profissionais geralmente levam essesaspectos a sério.

SegurançaPara dicas mais precisas sobre como evitar acidentes,consulte o capítulo sobre Direção Defensiva. Masnunca é demais lembrar algumasdicas básicas:1. Os condutores de motocicletas,

motonetas e ciclomotores devemcircular sempre utilizandocapacete com viseira ou óculosprotetor, segurando o guidão comas duas mãos e usando vestuáriode proteção.

2. Nas vias urbanas e nas rurais depista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer,na ausência de ciclovia, ciclofaixa ou acostamento,ou quando não for possível a utilização destes, nosbordos da pista de rolamento, no mesmo sentido decirculação, com preferência sobre os veículosautomotores.

Gravíssima: 7 pontos. Multa de 180 UFIRGrave: 5 pontos. Multa de 120 UFIRMédia: 4 pontos. Multa de 80 UFIRLeve: 3 pontos. Multa de 50 UFIR.

Bom, agora você já tem uma boa idéia do queapresenta o Código de Trânsito Brasileiro no que dizrespeito às normas de circulação. Se houver dúvida nainterpretação ou no entendimento de algum termo,consulte nosso Glossário, no Anexo I. O ideal é quevocê procure ler o código em sua totalidade.Informação nunca é demais.

Infrações e Penalidades

Décadas de uma cultura de impunidade em relação aoscrimes de trânsito deixaram os motoristas brasileirosacostumados a digirir de qualquer jeito, sem prestarmuita atenção às regras. Mas a coisa agora deve mudar.Com o Código de Trânsito Brasileiro, o motoristamal-educado pode ter surpresas desagradabilíssimas.Pode até acabar na cadeia. A lei decidiu atacar osimprudentes batendo onde lhes dói mais: no bolso.O preço das multas subiu para valer. Pode chegar a900 UFIR, por exemplo, para quem negar socorro avítimas de acidentes de trânsito.A estratégia tem tudo para funcionar. Além das multaspecuniárias, o Código introduz um sistema de pontuaçãocumulativo que castiga o mau motorista.É assim:

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Manual do Condutor 9

O veículo apreendido permanece sob a guarda doDETRAN ou da autoridade legal por até 30 dias.O resgate só se dá mediante pagamento de todasas multas e demais despesas como guincho eestada do veículo no depósito.

cada infração corresponde a um determinado númerode pontos, conforme a gravidade. Confira.Os pontos são cumulativos no caso de reincidência. Atin-gindo 20 pontos, o motorista será suspenso e não poderádirigir até que se submeta a um curso de reciclagem.A suspensão pode valer por um período que varia de ummês a um ano, a critério da autoridade de trânsito.A seguir, apresentamos as infrações segundo suagravidade.

Infrações GravíssimasNeste grupo, as multas têm valor de 180 UFIR. Porém,dependendo do caso, este valor pode ser triplicado ou atémesmo multiplicado por 5 nas ocorrências mais sérias.As multas mais caras são as seguintes: 1. Deixar de prestar socorro a vítimas de acidentes de

trânsito.Multa: 180 UFIR x 5.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir e 6 mesesde detenção.

2. Dirigir alcoolizado (concentração alcóolica no sanguesuperior a 6 dg/l)Multa: 180 UFIR x 5.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir. De 6 mesesa 3 anos de detenção.

3. Participar de pegas ou rachas.Multa: 180 UFIR x 3.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir.Recolhimento da carteira. De 6 meses a 3 anos dedetenção. Apreensão e remoção do veículo.

4. Andar por sobre calçadas, canteiros centrais,acostamentos, faixas de canalização e áreas gramadas.Multa: 180 UFIR x 3.

5. Excesso de velocidade superior a 20% do limite emrodovias ou a 50% do limite em vias públicas.Multa: 180 UFIR x 3.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir.

6. Confiar a direção a alguém que não esteja emcondições de conduzir o veículo com segurança, emfunção de alguma alteração psíquica ou física, aindaque habilitado.Multa: 180 UFIR.

7. Condução agressiva em relação a pedestres ououtros veículos.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir. Retençãodo veículo. Recolhimento da carteira.

8. Avançar o sinal vermelho.Multa: 180 UFIR.

9. Não dar preferência a pedestres cruzando a faixa depedestres.Multa: 180 UFIR.

10. Não parar em passagem de nível.Multa: 180 UFIR.

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Manual do Condutor10

11. Dirigir com carteira de habilitação vencida há mais de30 dias.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Retenção da carteira. Recolhimento do veículo.

12. Andar na contramão.Multa: 180 UFIR.

13. Retornar em local proibido.Multa: 180 UFIR.

14. Não diminuir a velocidade próximo a escolas, hospitais,pontos de embarque e desembarque de passageirosou zonas de grande concentração de pedestres.Multa: 180 UFIR.

15. Conduzir veículo sem qualquer uma das placas deidentificação e/ou licenciamento.Multa: 180 UFIRPenalidade: Apreensão do veículo.

16. Bloquear a rua com o veículo.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Apreensão e remoção do veículo.

17. Estacionar no leito viário em estradas, rodovias, viasde trânsito rápido e pistas com acostamento.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

18. Exibir-se em manobras ou procedimentos perigosos.Cantar pneus em freadas e arrancadas bruscas ou emcurvas.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir.Recolhimento da carteira. Apreensão e remoção do veículo.

19. Deixar crianças menores de 10 anos andarem nobanco da frente.

Multa: 180 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo.

20. Ultrapassar pela contramão em faixa contínua ou faixaamarela simples.Multa: 180 UFIR.

21. Transpor bloqueio policial sem autorização.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Apreensão e remoção do veículo.Suspensão do direito de dirigir. Recolhimento da carteira.

22. Deixar de dar prioridade a veículos do Corpo deBombeiros ou a Ambulâncias que estejam emserviço de emergência.Multa: 180 UFIR.

23. Falsa declaração de domicílio quando do registro,do licenciamento ou da habilitação.Multa: 180 UFIR.

Infrações Graves 1. Não usar o cinto de segurança.

Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a colocação docinto.

2. Não sinalizar mudanças de direção.Multa: 120 UFIR.

3. Estacionar em fila dupla.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

4. Estacionar sobre faixas de pedestres, calçadas,canteiros centrais, jardins ou gramados públicos.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

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Manual do Condutor 11

5. Estacionar em pontes, túneis e viadutos.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

6. Ultrapassar pelo acostamento.Multa: 120 UFIR.

7. Andar com faróis desregulados ou com luz alta queperturbe outros condutores.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a regularização.

8. Excesso de velocidade de até 20% do limite emrodovias, ou de até 50% do limite em vias públicas.Multa: 120 UFIR.

9. Seguir veículo em serviço de urgência.Multa: 120 UFIR.

10. Andar de motocicleta transportando crianças menoresde 7 anos.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir.

11. Não guardar distâncias de segurança, lateral e frontal,em relação a veículos ou à pista.Multa: 120 UFIR.

12. Andar de marcha a ré, a não ser quando necessárioe de forma segura.Multa: 120 UFIR.

13. Ultrapassar veículos parados, em fila, em sinal,cancela, bloqueio viário ou qualquer outro obstáculo.Multa: 120 UFIR.

14. Andar na chuva sem acionar o limpador de pára-brisa.Multa: 120 UFIR.

15. Virar à direita ou à esquerda em locais proibidos.Multa: 120 UFIR.

16. Dirigir veículos cujo mau estado de conservaçãoponha em risco a segurança.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a regularização.

17. Deixar de usar o acostamento enquanto aguarda aoportunidade de cruzar a pista ou para ter acessoa retorno apropriado.Multa: 120 UFIR.

18. Conduzir veículo que produza fumaça ou libere gasesna atmosfera.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a regularização.

Infrações Médias 1. Uso de alarme cujo som perturbe a tranqüilidade

pública.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Apreensão e remoção do veículo.

2. Dirigir com o braço para fora.Multa: 80 UFIR.

3. Dirigir com fones de ouvido ligados a telefone celularou aparelhos de som.Multa: 80 UFIR.

4. Estacionar a menos de 5 metros da via perpendicularem esquinas.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

5. Jogar objetos ou derramar substâncias sobre a via apartir do veículo.Multa: 80 UFIR.

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Manual do Condutor12

6. Parar por falta de combustível.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

7. Andar emparelhado com outro veículo, obstruindo ouperturbando o trânsito.Multa: 80 UFIR.

8. Uso de placas de identificação do veículo diferentesdaquelas especificadas pelo CONTRAN.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Apreensão das placas irregulares.Retenção do veículo até a regularização.

9. Não dar passagem pela esquerda quando solicitadoa fazê-lo.Multa: 80 UFIR.

Infrações Leves 1. Dirigir sem os documentos exigidos por lei.

Multa: 50 UFIRPenalidade: Retenção do veículo até apresentaçãodos documentos.

2. Uso prolongado de buzina entre 23h e 6h.Multa: 50 UFIR.

3. Dirigir sem atenção.Multa: 50 UFIR.

4. Andar por faixa destinada a outro tipo de veículo.Multa: 50 UFIR.

5. Uso de luz alta em vias iluminadas.Multa: 50 UFIR.

6. Ultrapassagem de veículos em cortejo.Multa: 50 UFIR.

Em casos extremos, considerados gravíssimos,como aqueles envolvendo motoristas suspensosque são flagrados dirigindo durante o período davigência da suspensão, o condutor pode perderpara sempre o direito de voltar a dirigir. Isto é,pode ter sua carteira de habilitação cassada.

7. Estacionar afastado da calçada (50cm a 1m)Multa: 50 UFIR.

ComplicadoresEm qualquer ocorrência ou delito de trânsito, algunsfatores podem complicar ainda mais a vida do condutorenvolvido. A coisa fica pior caso haja evidências de:• que houve adulteração de equipamentos ou

características que afetem a segurança do veículo;• que o condutor não possui habilitação;• que o condutor, por sua própria profissão, deveria

empreender cuidados especiais no transporte depassageiros ou de carga;

• que o veículo está com placas falsas, adulteradas,ou até mesmo sem placas;

• que a habilitação do condutor não é aquela exigidapara a condução do veículo por ele dirigido.

ConclusõesPor força do código, os delitos de trânsito estãosujeitos à aplicação das sanções previstas no CódigoPenal e no Código de Processo Penal. A idéia é a de que,com isso, conseguiremos conter a violência que tomouconta das ruas e estradas de nossas cidades.

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Manual do Condutor 13

Como vimos, alguns delitos passam a ser tipificadoscomo crimes, e ensejam, além da multa, penas dedetenção. É o caso dos acidentes provocados por abusona ingestão de álcool, que produzam vítima fatal.Trata-se, aqui, de homicídio culposo e sujeita-se o condutorà pena de detenção por 2 a 4 anos, dependendo do caso.Mas assim como há agravantes, há tambémcircunstâncias atenuantes. Se o motorista prestarsocorro, não será preso em flagrante. Também nãoprecisará pagar fiança.Além disso, há as penas que impedem o motorista devoltar a ter sua habilitação por determinado período detempo. Conforme o caso, ele ou ela pode ficar até5 anos sem dirigir. E caso tenha havido detenção, estetempo só passa a contar depois de cumprida a pena.De tudo, percebe-se na legislação um grande potencialpara coibir com êxito a agressividade do trânsito.Percebe-se na lei, também, um bom mecanismoeducador, que certamente contribuirá para a formaçãode melhores motoristas e melhores cidadãos.

Direção Defensiva

"O bom condutor é aquele que dirige por si e pelosoutros". Esta máxima, sempre verdadeira, ilustra bemo conceito do condutor defensivo.Conduzir defensivamente é exatamente isso, planejartodas as ações pessoais prevenindo-se contra ocomportamento imprudente de outros condutores,adaptando-se ainda às condições adversas.

A incapacidade do condutor em antecipar os problemasa serem enfrentados no trânsito e a intensidade dascondições adversas são fatores determinantes nascausas de vários acidentes.

Condições AdversasAs condições adversas que podem causar acidentes detrânsito são: luz, tempo, via, trânsito, veículo e condutor.

Condição Adversa de LuzAs condições de iluminação são muito importantes nadireção defensiva.A intensidade da luz natural ou artificial, em dadomomento, pode afetar a capacidade do condutor de verou de ser visto.Pode haver luz demais, provocando ofuscamento, ou demenos, causando penumbra.Ao perceber farol alto em sentido contrário, pisquerapidamente os faróis para advertir o condutor, quevem em sua direção, de sua luz alta. Caso a situaçãopersista, volte a visão para o acostamento do ladodireito ao cruzar com ele.Proteja seus olhos da incidência direta da luz solar.Para isso você poderá usar óculos escuros ou umaviseira de capacete especial que filtre a luminosidade.Os problemas de luminosidade são mais comuns nasprimeiras horas da manhã ou à tardinha. Se possível,evite trafegar nesses horários. E se tiver mesmo quepilotar, redobre sua atenção. Como sempre, os faróisdevem estar acesos.

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Manual do Condutor14

Condição Adversa de TempoFrio, calor, vento, chuva, granizoe neblina. Todos esses fenômenosreduzem muito a capacidadevisual do condutor, tornandodifícil a visibilidade de outrosveículos. Para o motociclista, asituação é muito pior. A menosque esteja bem protegido, o pilotosentirá os pingos de chuva comoagulhadas na pele.Além de dificultarem a capacidadede ver e de ser visto, as más condições de tempotornam estradas escorregadias e podem causarderrapagens, sobretudo para quem vai em duas rodas.Em situações de mau tempo, é preciso adaptar-se à novarealidade, tomando cuidados básicos: reduza a velocidadee redobre a atenção. Se o tempo estiver mesmo ruim,deixe a estrada e espere as condições melhorarem.

Condição Adversa da ViaProcure adaptar-se também às condições da via. Procureidentificar bem o traçado das curvas, das elevações, alargura das pistas e o número delas, o estado doacostamento, a existência de árvores à margem da via, otipo de pavimentação, a presença de barro ou lama,buracos e obstáculos como quebra-molas, sonorizadores,etc.Evite surpresas. Mais uma vez a velocidade é chave. Sesentir que a via não está em condições ideais, reduza avelocidade. Lembre-se: a sinalização traz os limites

máximos de velocidade, o que não significa que vocênão possa ir mais devagar.Coisas para se lembrar em relação ao estado das vias:

Vias de ConcretoSobre o concreto, os pneus têm o atrito ideal. Porém,cuidado com os pontos de junção das placas deconcretagem em estradas antigas. Podem estardesgastadas e apresentar perigo.

Pavimentação AsfálticaAndar no asfalto é uma "maciota". Mas quando a chuvavem, a pista logo fica coberta por uma capa de água quedeixa tudo muito mais perigoso. Com o cair da noite acoisa vai piorando, à medida que a visibilidade em relação aobstáculos naturais da pista vai se reduzindo. Cuidado.

Pedras Soltas e CascalhoPistas recém-cobertas com cascalho, ou que por faltade chuva não permitem que as pedras da superfície semisturem à terra, representam um problema para omotociclista. O equilíbrio e o controle da motocicleta setornam bem mais difíceis. Uma boa dica aqui é nãoacelerar ou frear além da conta, nementrar muito fechado nas curvas.Outra boa medida é manter-seligeiramente fora do banco, apoiadonas pedaleiras. Em estradas decascalho, isso lhe dará um poucomais de equilíbrio.

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Manual do Condutor 15

Chapas de FerroTodo motociclista conhece aquelas pranchas de metalcomuns em trechos de pista sob reparos.Se estiverem molhadas viram um verdadeiro rinque depatinação. Previna-se. Identifique com a máximaantecedência a presença dessas chapas e reduzabem a velocidade.

Condição Adversa do VeículoPara que você possa pilotar com conforto esegurança, seu veículo precisa estar em perfeitascondições de uso e adaptado às suas necessidades.Preste atenção ao seguinte:• Assegure-se de que seu

capacete e seus óculosestejam limpos e com boascondições de visibilidade.Elimine todo e qualquerobstáculo ao seu campo visual;

• Adote uma posição adequada, que lhe permitaalcançar sem esforço todos os pedais e comandos doguidão. Não se coloque nem muito próximo nem muitodistante do guidão, nem demasiadamente inclinadopara frente ou para trás.

• Ajuste os espelhos retrovisores. Você deve ter umbom campo de visão sem que para isso tenha quese inclinar para frente ou para trás.

• Use as roupas corretas e todo o equipamento desegurança. O passageiro que estiver sendotransportado deve fazer o mesmo. Lembre-se, essesdetalhes salvam vidas.

• Confira o funcionamento básico dos itens obrigatóriosde segurança. Se qualquer coisa estiver fora deespecificação ou funcionando mal, solucione oproblema antes de colocar seu veículo em movimento.

• Confira se o nível de combustível é compatível como trecho que pretende cobrir. Ficar sem combustívelno meio da rua, além de muito frustrante, tambémpode oferecer perigo para todos os usuários da via.

Mantenha sua motocicleta, motoneta ou ciclomotor embom estado de conservação.Pneus gastos, freios desregulados, lâmpadasqueimadas, componentes com defeito, falta de buzinaou retrovisores, amortecedores e suspensãodesgastados são problemas que merecem atençãoconstante.

Condição Adversa de TrânsitoO motociclista precisa estar avaliando constantementea presença de outros usuários da via e a interaçãoentre eles no trânsito, adaptando seu comportamentopara evitar conflitos.Os períodos de pico geralmente oferecem os maioresproblemas para o motociclista. No início da manhã e nofim da tarde e durante os intervalos tradicionais paraalmoço, o trânsito tende a ficar mais congestionado.Todo mundo está indo para o trabalho ou voltando paracasa. Em períodos como Carnaval, Natal, fériasescolares e feriados o congestionamento também é maior.Nos centros urbanos, os pontos de concentração depedestres e carros estacionados também sãoproblemáticos.

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Manual do Condutor16

Preste bastante atenção ao se aproximar de pontos deônibus ou estações de metrô. Há sempre alguém compressa, correndo para não perder a condução. Nacorreria, acabam atravessando a rua sem olhar.

Condição Adversa do CondutorMuito importante também para a prevenção deacidentes é o fator motociclista.O condutor deve estar emplenas condições físicas,mentais e psicológicas parapilotar.Várias são as condiçõesadversas que podem afetar ocomportamento de ummotociclista: fadiga, embriaguez, sonolência, déficitsvisuais ou auditivos, mal-estar físico generalizado.Pilotar cansado é sempre perigoso. Para evitar afadiga, tome alguns cuidados:1. Sempre que possível, evite pilotar nas horas de

pico. Saia um pouco mais cedo pela manhã. Evite asrotas de maior congestionamento, mesmo queprecise andar um pouco mais.

2. Adapte-se bem à temperatura. Use roupas leves nocalor e agasalhe-se bem no frio. O calor ou o frioexcessivo causa irritação e estresse, além deafetar os reflexos. Use roupas que o façam sentir-se bem, sem abrir mão da segurança.

3. Caso vá cobrir longas distâncias, faça intervalos comfreqüência, para “esticar as pernas” e ir ao toalete. Nãose esqueça de se alimentar adequadamente também.

Seu estado emocional também é muito importante.Evite pilotar se sentir que está irritado ou ansioso.

4. Se sentir que o cansaço bateu mesmo, pare.Descanse ou durma um pouco.

Abuso na Ingestão de Bebidas AlcoólicasExcessos no consumo de álcool ainda são o principalresponsável por acidentes nas ruas e estradas denosso país.A dosagem alcoólica se distribui por todos os órgãose fluidos do organismo, mas concentra-se de modoparticular no cérebro.Cria excesso de autoconfiança, reduz o campo devisão e altera a audição, a fala e o senso de equilíbrio.Com o álcool, a pessoa se torna presa de uma euforiaque, na verdade, é reflexo da anestesia dos centroscerebrais controladores do comportamento.O fato é que bebida e direção simplesmentenão combinam. O resultado dessa misturaé quase sempre fatal. E o risco não ésó de quem bebe. Os passageirosem um veículo guiado por umcondutor embriagadofreqüentemente também sãovitimados.

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Manual do Condutor 17

Se beber, não pilote sob nenhuma hipótese.

Se for a uma festa onde sabe que irá beber, deixe oveículo em casa.Se preferir, deixe as chaves com um amigo que não vábeber, ou com o dono da casa, com a recomendaçãoexpressa de só lhe devolver depois de se certificar deque você está absolutamente sóbrio.Não seja passageiro de ninguém que tenha bebidomesmo que só um pouco.Mesmo doses pequenas podem comprometergrandemente a habilidade do motociclista. E a vítimapode ser você.

Maneira de PilotarO comportamento do motociclista, seu modo depilotar, também é determinante para a prevenção deacidentes. Quando está pilotando, deve dar atençãomáxima à condução do veículo. Comportamentosinadequados devem ser evitados.Tenha sempre as duas mãos sobre o guidão. Evitesurpresas.Não sobrecarregue seu veículo. Leve apenas umpassageiro, não exagere na bagagem e não abuse davelocidade.O excesso de volumes dificulta a mobilidade docondutor do veículo.• Não se curve para apanhar objetos com o veículo

em movimento.

• Não acenda cigarros enquanto estiver pilotando.• Não se ocupe em espantar ou matar insetos

enquanto estiver pilotando.• Evite manobras bruscas com seu veículo.• Não beba ou coma nada enquanto pilota.• Não fale ao telefone enquanto pilota.O código de trânsito aprovado fornece muitasinformações que o motociclista deve receber. Além docódigo, há livros e revistas especializados. Leia tudo oque puder. Informe-se.O motociclista precisa desenvolver ao máximo suahabilidade. Estamos falando da capacidade de manusearos controles do veículo e executar com perícia esucesso quaisquer manobras básicas de trânsito.Precisa saber fazer curvas com segurança, ultrapassar,mudar de pista com prudência e estacionar corretamente.A habilidade do motociclista se desenvolve por meiode aprendizado. A prática leva à perfeição.Algumas dicas úteis:

Distância de SeguimentoUm dos principais cuidados para evitar colisões eacidentes consiste em se manter a distância adequadaem relação ao carro que segue à frente. Estadistância, chamada de Distância de Seguimento (DS),pode ser calculada segundo uma fórmula bastantecomplicada que envolve a velocidade do veículo emfunção de seu comprimento.Mas ninguém quer sair por aí fazendo cálculos e contasmatemáticas enquanto pilota. Por isso, bom mesmo éusar o bom senso. Mantenha um espaço razoável entre

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Manual do Condutor18

você e o veículo que vai à sua frente. À medida que avelocidade aumenta, vá aumentando também adistância, pois precisará de mais espaço para frearcaso surja algum imprevisto.Atente para a distância a que vem o veículo de trás.Se sentir que o motorista está muito próximo, mude depista para dar-lhe passagem. Lembre-se: não aceiteprovocações.Muito cuidado com os veículos de transporte coletivo,escolares e veículos lentos, que podem pararinesperadamente. Quando estiver atrás de um dessesveículos, aumente ainda mais a distância que osepara dele. Evite também pilotar prensado entre doisveículos grandes. É muito perigoso.

Veículos ParadosAtenção ao passar ao lado de veículos parados.De repente alguém pode abrir a porta, levando você aochão. Olhe para o interior dos veículos e certifique-sede que estão desocupados.

Acidentes: Como PrevenirO método que se segue se aplica a qualquer atividadedo dia-a-dia que envolva risco de vida. Assim,pode ser aplicado à pilotagemde uma motocicleta ou deum avião.Sempre que for guiar umveículo, procure se prepararmentalmente para a tarefa

com alguma antecedência. Antes de sair para qualquerviagem ou passeio, examine bem seu veículo. Emseguida faça a si mesmo as seguintes perguntas:• Em que estado se encontra o meu veículo?• Como me sinto física e mentalmente?• Estou em condições de pilotar?• Estou cansado ou descansado, calmo ou

emocionalmente perturbado?• Estou tomando algum medicamento que poderá

afetar a minha habilidade de pilotar?• Poderá ocorrer alguma condição adversa relativa à

luz, tempo, via e trânsito?Considere bem as respostas a essas auto-indagaçõese só então dê partida ao veículo, depois de colocar ocapacete. Se sentir que não está bem em relação aqualquer dessas respostas, tome a decisão de nãocolocar o veículo em movimento até resolver o problema.

Evite Colisões por Trás“Colar” demais no veículo que vai à frente é causaconstante de acidentes. Para minimizar os riscos dessetipo de acidentes, há algumas coisas que você pode fazer:1. Inspecione com freqüência as luzes de freios para

certificar-se de seu bom funcionamento e visibilidade.2. Preste atenção ao que acontece às suas costas.

Use os espelhos retrovisores.3. Sinalize com antecedência quando for virar, parar

ou trocar de pista.4. Reduza a velocidade gradualmente. Evite

desacelerações repentinas.

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Manual do Condutor 19

5. Mantenha-se dentro dos limites de velocidade.Trafegar demasiadamente devagar pode ser tãoperigoso quanto andar muito depressa.

Aquaplanagem ou HidroplanagemA falta de aderência do pneu com a pista faz com queele derrape e o condutor perca o controle do veículo.Esse processo é chamado de hidroplanagem ouaquaplanagem. Para motociclistas, a menos que hajamuito cuidado, é tombo certo.Alta velocidade, pista molhada, pneus mal calibrados eem mau estado de conservação são os elementoscomumente presentes em ocorrências de aquaplanagem.Para manter-se livre desses riscos, tome os seguintescuidados:1. Em dias de chuva, reduza a velocidade.2. Rode com pneus novos ou em bom estado de

conservação, com boa banda de rodagem.3. Calibre os pneus segundo as especificações do

fabricante e do veículo. Verifique a calibragem pelomenos uma vez por semana.

4. Identifique o tipo de pista e assuma velocidadecompatível com as condições correntes.

PedestresO comportamento do pedestre é imprevisível.Tenha muita cautela e dê sempre preferência aos pedestres.Problemas com o álcool não são exclusividade doscondutores. Pedestres também se embriagam e

geralmente acabam atropelados.Um estudo recente envolvendo 333 pedestresatropelados revelou que 45% deles estavamalcoolizados. Um percentual bastante alto.Quase todas as vítimas são pessoas que não sabemdirigir, não tendo portanto noção da distância defrenagem. Muitos são desatentos e confiam demais naação do condutor para evitar atropelamentos.O piloto defensivo deve dedicar atenção especial apessoas idosas e deficientes físicos, que estão maissujeitos a atropelamentos.Igualmente, deve ter muito cuidado com crianças quebrincam nas ruas, correndo entre carros estacionados,atrás de bolas ou animais de estimação. Geralmenteatravessam a pista sem olhar e estão sob alto riscode acidentes.

Faixa de PedestresReduza sempre a velocidade ao seaproximar de uma faixa de pedestres.Se houver pessoas querendo cruzara pista, pare completamente oveículo.Só retome a marcha depois que ospedestres tiverem completado atravessia.Tome cuidado na desaceleração, para evitar colisõespor trás. Advirta os outros condutores quanto àpresença de pedestres.

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Manual do Condutor20

AnimaisTodos os anos, muitos condutores sãovitimados em acidentes causados poranimais.Esteja atento, portanto, ao trafegar porregiões rurais, de fazendas ou em campoaberto, principalmente à noite. A qualquermomento, e de onde menos se espera,pode surgir um animal. E chocar-se contra umanimal, mesmo um animal de pequeno porte como umcachorro, geralmente tem conseqüências graves.Ainda mais de veículo de duas rodas.Tome cuidado também ao passar por entre postes oumourões. Vá devagar e certifique-se de que não háarame farpado esticado entre as hastes.A conseqüência de se chocar, de veículo de duasrodas, contra um fio teso de arame é catastrófica.Ao perceber a presença de animais, reduza a velocidadee siga devagar até que tenha ultrapassado o ponto em quese encontra. Isso evitará que o animal se sobressalte e,na tentativa de fugir, venha de encontro ao seu veículo.

BicicletasA bicicleta é um veículo depassageiros como qualquer outro.A maioria dos ciclistas, porém, éfeita de menores que nãoconhecem as regras de trânsito.Por isso, mesmo a chance deacidentes com ciclistas é grande.

Além daqueles que se utilizam da bicicleta apenascomo meio de transporte, há também os desportistas,os ciclistas amadores ou profissionais. Estes em geralfazem uso de todo o equipamento de segurança. Comfreqüência usam roupas coloridas que permitem suafácil visualização. Mas, por outro lado, circulam emvelocidades bem altas, sobretudo em descidas.Fique atento com os ciclistas. A bicicleta é um veículosilencioso e muitas vezes o condutor de outro veículonão percebe sua aproximação.Se notar que o ciclista está desatento, dê uma leve buzi-nada antes de ultrapassá-lo. Mas cuidado: não carreguena buzina para não assustá-lo e provocar acidentes.

Dicas de Segurança Sobre 2 Rodas 1.Use todos os equipamentos de segurança:

capacete, luvas, roupas de couro, botas, tirasreflexivas, etc. Proteja-se.

2. Ande sempre com os faróis ligados.Se possível use alguma peça deroupa mais clara, de modo a permitirmelhor visualização do conjunto.Use adesivos refletivos no capacete.

3. Mantenha-se à direita, sobretudo empistas rápidas. Facilite as ultrapassagens.

4. Evite os pontos cegos. Mantenha-se visível emrelação aos outros veículos.

5. Não abuse da confiança. Pilote conservadoramente.6. Evite pilotar sob chuva ou condições de pista

escorregadia.

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Manual do Condutor 21

1. Ligue para 193 de qualquer telefone, aparelhocelular ou orelhão (não é preciso cartão telefônico).

2. Informe com precisão o local do acidente e osveículos envolvidos. Informe sobre ascondições de trânsito no local.

3. Tranqüilize as vítimas que estiverem conscientesinformando que o socorro já está a caminho.

4. Preste os primeiros socorros que estiveremao seu alcance até a chegada da equipede resgate.

7. Não trafegue por entre os carros noscongestionamentos.

8. Cuidado com os pedestres, sobretudo quando otrânsito estiver parado. Muitos deles atravessamfora da faixa.

9. Evite a proximidade de veículos pesados.10. Jamais discuta no trânsito ou aceite provocações.

Primeiros Socorros

Os primeiros minutos em seguida a um acidente detrânsito podem ser determinantes no destino dasvítimas.É preciso agir rápido, prestando de imediato osprimeiros socorros aos acidentados. Por outro lado,um atendimento de emergência mal feito podecomprometer ainda mais a saúde das vítimas.Sempre que possível, deve-se deixar que o socorroseja prestado por uma equipe especializada. Nasprincipais cidades brasileiras, um serviço ágil vemsendo prestado pela Emergência do Corpo deBombeiros, que atende pelo telefone número 193. Emalguns casos, a equipe chega ao local do acidente em3 minutos. É composta por socorristas e paramédicosbem preparados. O equipamento inclui ambulâncias deUTI móvel e até helicópteros em alguns casos.Portanto, ao presenciar um acidente tome asseguintes providências:

Enquanto aguarda o socorro – ou nos casos em quenão seja possível contatar uma equipe de resgate –deve-se proceder à prestação dos primeiros socorros.Comece sinalizando o local do acidente, para evitar oagravamento da situação e de modo a dar segurança aquem presta o socorro.1. acione o pisca-alerta dos veículos próximos ao local;2. defina a melhor colocação do triângulo;3. erga o capô e porta-malas dos veículos próximos

do local;4. espalhe alguns arbustos

ou folhas de árvoresno leito da via.

A seguir são apresentadasalgumas técnicas simplesde primeiros cuidadosa serem prestados emcaso de acidentes.

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Manual do Condutor22

Não se deve interromper a respiração artificialem um acidentado asfixiado até aconstatação da morte real, que só pode serverificada por um médico. Em casos de asfixia por gases ou outros

tóxicos, não é aconselhável usar o métodoboca-a-boca, pelo perigo de envenenamentodo próprio socorrista.

Importante: o pescoço deveser erguido e flexionadopara trás.Em seguida, com ajuda dospolegares, deve-se abrir aboca do socorrido. Feito isso,inicie o contato boca-a-boca,descrito a seguir:1. Mantendo a cabeça da

vítima para trás, aperte asnarinas para evitar que o arescape.

2. Coloque a boca aberta sobre a boca do paciente,e sopre com força até notar a expansão do peitoda vítima.

3. Afaste a boca para permitir a expulsão do ar e oesvaziamento dos pulmões do acidentado.

4. Repita a manobra quantas vezes for necessário,procurando manter um ritmo de 12 respiraçõespor minuto.

Em casos de ferimento nos lábios, pratique ométodo boca-a-nariz. Esse método é quase igual aoboca-a-boca, com a diferença de exigir o cuidado defechar a boca do acidentado enquanto se sopra porsuas narinas.

Respiração ArtificialChama-se respiração artificial ao processo mecânicoempregado para restabelecer a respiração que deve serministrado imediatamente, em todos os casos deasfixia, mesmo quando houver parada cardíaca.Os casos de asfixia começam com uma paradarespiratória e podem evoluir para uma parada cardíaca.Garantindo-se a oxigenação pulmonar, há grandeprobabilidade de reativação do coração e da respiração.A respiração artificial só obterá êxito se o paciente foratendido o mais cedo possível. Não se deve esperarcondução para levá-lo a um centro médico ou esperarque o médico chegue. Se o paciente for atendido nosprimeiros 2 minutos, a probabilidade de salvamentoserá de 90%. Portanto, o atendimento deve ser feitode imediato, no próprio local do acidente e porqualquer pessoa presente.

Respiração Artificial Boca-a-bocaComo o nome indica, trata-se de uma técnica simplesem que o socorrista procura apenas encher os pulmõesdo acidentado, soprando fortemente em sua boca.Para garantir a livre entrada de ar nas vias respiratórias,a cabeça do acidentado tem que estar na posiçãoadequada.

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Manual do Condutor 23

posterior e à coluna vertebral;3. Descomprima rapidamente;4. Repita a manobra, em um ritmo de 60 vezes

por minuto, até batimentos espontâneos ou até achegada do médico.

Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)As finalidades da ressuscitação cardiopulmonar são:1. irrigação imediata, com sangue oxigenado, dos órgãos

vitais (cérebro, coração e rins), através de técnicas deventilação pulmonar e massagem cardíaca;

2. restabelecimento dos batimentos cardíacos.

• A RCP realizada por 1 socorrista consta de: 15 compressões por 2 insuflações.

• A RCP realizada por 2 socorristas consta de: 5 compressões por 1 insuflação.

HemorragiaHemorragia é a perda de sangue por rompimento de umvaso, que tanto pode ser uma veia quanto uma artéria.Qualquer hemorragia deve ser controlada imediatamente.Hemorragias abundantes podem levar a vítima à morteem 3 ou 5 minutos se não forem controladas.

Parada CardíacaA asfixia pode ser acompanhada de parada cardíaca.Nesses casos graves deve-se tentar reanimar osbatimentos cardíacos por meio de um estímuloexterior, de natureza mecânica, fácil de ser aplicadopor qualquer pessoa.A parada cardíaca é de fácil reconhecimento,graças a alguns sinais clínicos, tais como:• inconsciência;• ausência de batimentos cardíacos;• parada respiratória;• extremidades arroxeadas;• palidez intensa;• dilatação das pupilas.A primeira providência antes da chegada do médico, éa massagem cardíaca. Trata-se da compressão ritmadado tórax do paciente, na altura do coração, por efeitode pressão mecânica. Em casos de asfixia, oexercício pode – e deve – ser combinado com arespiração artificial boca-a-boca e deve ser realizadocontinuamente até a chegada do médico ou no casode morte comprovada da vítima.

Técnica de MassagemCardíaca1. Deite o paciente de costas,

sobre uma superfície plana;2. Faça pressão sobre o esterno,

para comprimir o coração deencontro ao arco costal

O ABC da VidaA – abertura das vias aéreas;B – boca-a-boca (respiração artificial);C – circulação artificial (massagem cardíaca externa).

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Manual do Condutor24

Em caso de hemorragia abundante em braços oupernas, aplique um torniquete, sobretudo se houveamputação parcial pelo acidente.

O torniquete pode ser improvisado comum pano resistente, uma borracha ouum cinto. Efetue da seguinte maneira:1. Faça um nó e enfie um pedaço de

madeira entre as pontas, aplicandooutros nós para fixá-lo.

2. Faça uma torção do graveto demadeira até haver pressão suficienteda atadura para interromper acirculação.

3. Fixe o torniquete com outraatadura e marque o tempo deinterrupção da circulação. Atenção:não use arame ou fios finos.

4. Deixe o torniquete exposto.Não o cubra.

Marque o tempo de interrupção dacirculação. A cada 15 minutos,desaperte o torniquete com cuidado.Se a hemorragia parar, deixa-se otorniquete no lugar, porém frouxo, deforma que possa ser apertado no casode o sangue voltar.Se o paciente tiver sede, deve-sedar-lhe de beber, exceto se houver lesão no ventre ouse estiver inconsciente.

CASO DE HEMORRAGIA,NÃO PERCA TEMPO!

Para estancar a hemorragia:

• Aplique uma compressa limpa depano, lenço, toalha ou gazesobre o ferimento e pressione com firmeza. Use umatira de pano, atadura, gravata ou cinta para manter acompressa firme no lugar.

• Se o ferimento for pequeno, estanque a hemorragiacom o dedo, pressionando-ofortemente sobre o corte.

• Se o ferimento for em uma artéria,ou em um membro, pressione aartéria acima do ferimento parainterromper a circulação, depreferência apertando-a contra o osso.

• Se o ferimento for no antebraço, flexione o cotoveloda vítima, e coloque junto à sua articulação umobjeto duro para interromper a circulação.

• Quando o ferimento fornos membros inferiores,pressione a virilha ou aface interna das coxas, notrajeto da artéria femural.Flexione o joelho da vítimaantes colocando um objetoduro no ponto de flexão.

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Manual do Condutor 25

Se as extremidades dos dedos da vítimacomeçarem a ficar arroxeadas e frias, afrouxe umpouco o torniquete. Mas apenas pelo temposuficiente para restabelecer um pouco o fluxosangüíneo. Depois volte a apertar o torniquete.

Hemorragia NasalEm acidentes de trânsito é comum quea cabeça do condutor ou de umpassageiro se choque contra o painelou outro obstáculo, sobretudo quandonão se usa o cinto de segurança.O resultado, freqüentemente, é ahemorragia nasal. Se o sanguecomeça a jorrar pelo nariz, é precisofazer alguma coisa.Tome os seguintes cuidados:1. Ponha o paciente sentado, com a cabeça voltada

para trás e aperte-lhe as narinas duranteuns 4 ou 5 minutos.

2. Se a hemorragia persistir, coloque um tampão comgaze ou algodão dentro das narinas. Além disso,aplique um pano umedecido sobre o nariz.

3. Se houver gelo, uma compressa pode ajudar muito.

FraturasHá dois tipos de fraturas:Fratura Fechada: quando o osso quebrado nãoaparece na superfície.

Fratura Aberta: o osso aparece na superfície docorpo, pelo rompimento da carne e da pele.

Conduta na Fratura Fechada• restrinja a movimentação ao mínimo

indispensável;• cubra a área lesada com pano ou

algodão;• imobilize o membro com talas ou apoios

adequados. Para isso pode-se usartábua fina, papelão, revistas dobradas,travesseiro, mantas dobradas, etc.;

• fixe as talas com ataduras ou tiras de pano, demaneira firme, mas sem apertar;

• remova o acidentado para ohospital mais próximo.

Não tente colocar os ossosfraturados no lugar!Vejamos agora o que fazer emfraturas mais sérias, em que os ossos rompemos tecidos da pele projetando-se para fora.

Conduta na Fratura Exposta• faça um curativo protetor sobre o ferimento, com

gaze ou pano limpo;• se houver hemorragia abundante (sinal indicativo de

ruptura de vasos), procure contê-la conformeanteriormente indicado;

• imobilize o membro fraturado;• providencie a remoção do acidentado para o hospital.

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Manual do Condutor26

Só desloque ou arraste a vítima depois que aregião que se suspeita fraturada tenha sido muitobem imobilizada.Nunca vire de lado o acidentado na tentativa demelhorar sua posição.

Fratura do CrânioCaracterização:• lesão do crânio;• perda de sangue pelo nariz ou pelos

ouvidos;• perda da consciência ou estado

semiconsciente.

Conduta:1. Mantenha o acidentado recostado,

no maior repouso possível.2. Se houver hemorragia do couro cabeludo, envolva a

cabeça com uma faixa ou pano limpo.3. Se houver parada respiratória, inicie a respiração

boca-a-boca.4. Imobilize a cabeça do acidentado, apoiando-a em

travesseiros, almofadas, etc.5. Conduza o paciente ao hospital.

Fratura da Coluna VertebralA fratura da coluna vertebral constitui uma dasemergências mais delicadas em casos de acidentes detrânsito. Se mal atendida, a vítima pode ter seqüelaspermanentes e graves.É preciso muito cuidado na correta identificação dessetipo de lesão e na conduta posterior pelo socorrista.Qualquer erro pode ter conseqüências sérias.Se possível, conte com a ajuda de alguma equipeespecializada. Caso não seja possível, aja vocêmesmo. Mas sempre com muito cuidado.

Caracterização:• lesão traumática da coluna vertebral;• dor local acentuada;• deslocamento de vértebras;• dormência nos membros;• paralisia dos membros.

Atendimento:1. Observe a respiração da vítima. Se houver parada

respiratória, inicie a respiração boca-a-boca;2. Transporte o acidentado com muito cuidado, em

maca ou padiola;3. Empregue pelo menos 4 pessoas para levantar o

acidentado e levá-lo até a maca, movimentando seucorpo em um tempo só, como se fosse um blocoúnico, sem lhe torcer a cabeça ou os membros.

Transporte de AcidentadosA remoção ou movimentação de um acidentado deveser feita com o máximo cuidado para não agravar aslesões existentes. Antes de transportar o paciente,devem-se tomar as seguintes providências:

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Manual do Condutor 27

1. Controle a hemorragia. Na presença de hemorragiaabundante, a movimentação da vítima pode levarrapidamente ao estado de choque.

2. Se houver parada respiratória, inicie imediatamentea respiração boca-a-boca.

3. No caso de parada circulatória, faça massagemcardíaca associada à respiração artificial.

4. Imobilize as fraturas.Para a condução do paciente, pode-se improvisar umapadiola razoável amarrando-se cobertores dobradosem duas varas resistentes. Uma tábua larga tambémpode ser utilizada para o transporte, com o auxílio devárias pessoas.

Para erguer do chão um acidentado, três ou quatropessoas serão necessárias, sobretudo se houversuspeita de fraturas. Nesses casos, amarre os pés doacidentado e o erga em posição horizontal, como umsó bloco, levando-o até a maca.

No caso de dúvida sobre os procedimentos aseguir, ou em estado de grande nervosismo, osocorrista deve pedir ajuda a outras pessoas.

No caso de uma pessoa inconsciente, mas semevidência de fraturas, duas pessoas bastam para olevantamento e o transporte. Lembre-se sempre de nãofazer movimentos bruscos.

Muito Importante1. Movimente o acidentado o menos possível;2. Evite arrancadas bruscas ou súbitas paradas

durante o transporte;3. Mantenha a calma. O transporte deve ser feito

sempre em baixa velocidade. É mais seguro e maiscômodo para o paciente;

4. Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiraçãoartificial ou a massagem cardíaca, se estas foremnecessárias. Nem mesmo durante o transporte.

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Manual do Condutor28

Anexo I – Glossário

O Código de Trânsito Brasileiro introduz um glossáriocom a definição de conceitos básicos apresentados nalei, o qual transcrevemos abaixo, em sua totalidade:ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de

rolamento destinada à parada ou estacionamentode veículos, em caso de emergência, e àcirculação de pedestres e bicicletas, quando nãohouver local apropriado para esse fim.

AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO – pessoa,civil ou policial militar, credenciada pela autorida-de de trânsito para o exercício das atividades defiscalização, operação, policiamento ostensivo detrânsito ou patrulhamento.

AUTOMÓVEL – veículo automotor destinado aotransporte de passageiros, com capacidade paraaté oito pessoas, sem contar o condutor.

AUTORIDADE DE TRÂNSITO – dirigente máximo deórgão ou entidade executivo integrante doSistema Nacional de Trânsito ou pessoa por eleexpressamente credenciada.

BALANÇO TRASEIRO – distância entre o plano verticalpassando pelos centros das rodas traseiras extremase o ponto mais recuado do veículo, considerando-setodos os elementos rigidamente fixados ao mesmo.

BICICLETA – veículo de propulsão humana, dotado deduas rodas, não sendo, para efeito deste Código,similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.

BICICLETÁRIO – local, na via ou fora dela, destinadoao estacionamento de bicicletas.

BONDE – veículo de propulsão elétrica que se movesobre trilhos.

BORDO DA PISTA – margem da pista, podendo serdemarcada por linhas longitudinais de bordo quedelineiam a parte da via destinada à circulação deveículos.

CALÇADA – parte da via, normalmente segregada e emnível diferente, não destinada à circulação deveículos, reservada ao trânsito de pedestres e,quando possível, à implantação de mobiliáriourbano, sinalização, vegetação e outros fins.

CAMINHÃO-TRATOR – veículo automotor destinado atracionar ou arrastar outro.

CAMINHONETE – veículo destinado ao transporte decarga com peso bruto total de até três mil equinhentos quilogramas.

CAMIONETA – veículo misto destinado ao transporte depassageiros e carga no mesmo compartimento.

CANTEIRO CENTRAL – obstáculo físico construídocomo separador de duas pistas de rolamento,eventualmente substituído por marcas viárias(canteiro fictício).

CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO – máximo peso quea unidade de tração é capaz de tracionar, indicadopelo fabricante, baseado em condições sobre suaslimitações de geração e multiplicação do momentode força e resistência dos elementos que compõema transmissão.

CARREATA – deslocamento em fila na via de veículosautomotores em sinal de regozijo, de reivindicação,de protesto cívico ou de uma classe.

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Manual do Condutor 29

CARRO DE MÃO – veículo de propulsão humanautilizado no transporte de pequenas cargas.

CARROÇA – veículo de tração animal destinado aotransporte de carga.

CATADIÓPTRICO – dispositivo de reflexão e refraçãoda luz utilizado na sinalização de vias e veículos(olho de gato).

CHARRETE – veículo de tração animal destinado aotransporte de pessoas.

CICLO – veículo de pelo menos duas rodas apropulsão humana.

CICLOFAIXA – parte da pista de rolamento destinada àcirculação exclusiva de ciclos, delimitada porsinalização específica.

CICLOMOTOR – veículo de duas ou três rodas,provido de um motor de combustão interna, cujacilindrada não exceda a cinqüenta centímetroscúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cujavelocidade máxima de fabricação não exceda acinqüenta quilômetros por hora.

CICLOVIA – pista própria destinada à circulação deciclos, separada fisicamente do tráfego comum.

CONVERSÃO – movimento em ângulo, à esquerda ou àdireita, de mudança da direção original do veículo.

CRUZAMENTO – interseção de duas vias em nível.DISPOSITIVO DE SEGURANÇA – qualquer elemento

que tenha a função específica de proporcionarmaior segurança ao usuário da via, alertando-osobre situações de perigo que possam colocar emrisco sua integridade física e dos demais usuáriosda via, ou danificar seriamente o veículo.

ESTACIONAMENTO – imobilização de veículos portempo superior ao necessário para embarque oudesembarque de passageiros.

ESTRADA – via rural não pavimentada.FAIXAS DE DOMÍNIO – superfície lindeira às vias

rurais, delimitada por lei específica e sobresponsabilidade do órgão ou entidade de trânsitocompetente com circunscrição sobre a via.

FAIXAS DE TRÂNSITO – qualquer uma das áreaslongitudinais em que a pista pode ser subdividida,sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais,que tenham uma largura suficiente para permitir acirculação de veículos automotores.

FISCALIZAÇÃO – ato de controlar o cumprimento dasnormas estabelecidas na legislação de trânsito,por meio do poder de polícia administrativa detrânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos eentidades executivos de trânsito e de acordo comas competências definidas neste Código.

FOCO DE PEDESTRES – indicação luminosa depermissão ou impedimento de locomoção na faixaapropriada.

FREIO DE ESTACIONAMENTO – dispositivo destinadoa manter o veículo imóvel na ausência docondutor ou, no caso de um reboque, se este seencontra desengatado.

FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR – dispositivodestinado a diminuir a marcha do veículo no casode falha do freio de serviço.

FREIO DE SERVIÇO – dispositivo destinado a provocara diminuição da marcha do veículo ou pará-lo.

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Manual do Condutor30

GESTOS DE AGENTES – movimentos convencionaisde braço, adotados exclusivamente pelosagentes de autoridades de trânsito nas vias, paraorientar, indicar o direito de passagem dosveículos ou pedestres ou emitir ordens,sobrepondo-se ou completando outra sinalizaçãoou norma constante deste Código.

GESTOS DE CONDUTORES – movimentosconvencionais de braço, adotados exclusivamentepelos condutores, para orientar ou indicar que vãoefetuar uma manobra de mudança de direção,redução brusca de velocidade ou parada.

ILHA – obstáculo físico, colocado na pista derolamento, destinado à ordenação dos fluxos detrânsito em uma interseção.

INFRAÇÃO – inobservância a qualquer preceito dalegislação de trânsito, às normas emanadas doCódigo de Trânsito, do Conselho Nacional deTrânsito e a regulamentação estabelecida peloórgão ou entidade executiva do trânsito.

INTERRUPÇÃO DE MARCHA – imobilização do veículopara atender a circunstância momentânea do trânsito.

INTERSEÇÃO – todo cruzamento em nível, entroncamentoou bifurcação, incluindo as áreas formadas por taiscruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.

LICENCIAMENTO – procedimento anual, relativo aobrigações do proprietário de veículo, comprovadopor meio de documento específico (Certificado deLicenciamento Anual).

LOGRADOURO PÚBLICO – espaço livre destinado pelamunicipalidade à circulação, parada ouestacionamento de veículos, ou à circulação de

pedestres, tais como calçada, parques, áreas delazer, calçadões.

LOTAÇÃO – carga útil máxima, incluindo condutor epassageiros, que o veículo transporta, expressa emquilogramas para os veículos de carga, ou númerode pessoas, para os veículos de passageiros.

LOTE LINDEIRO – aquele situado ao longo das viasurbanas ou rurais e que com elas se limita.

LUZ ALTA – facho de luz do veículo destinado a iluminara via até uma grande distância do veículo.

LUZ BAIXA – facho de luz do veículo destinada ailuminar a via diante do veículo, sem ocasionarofuscamento ou incômodo injustificáveis aoscondutores e outros usuários da via que venhamem sentido contrário.

LUZ DE FREIO – luz do veículo destinada a indicaraos demais usuários da via, que se encontramatrás do veículo, que o condutor está aplicando ofreio de serviço.

LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) – luz doveículo destinada a indicar aos demais usuáriosda via que o condutor tem o propósito de mudarde direção para a direita ou para a esquerda.

LUZ DE MARCHA À RÉ – luz do veículo destinada ailuminar atrás do veículo e advertir os demaisusuários da via que o veículo está efetuando oua ponto de efetuar uma manobra de marcha à ré.

LUZ DE NEBLINA – luz do veículo destinada a aumentara iluminação da via em caso de neblina, chuvaforte ou nuvens de pó.

LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) – luz do veículo destinadaa indicar a presença e a largura do veículo.

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Manual do Condutor 31

MANOBRA – movimento executado pelo condutor paraalterar a posição em que o veículo está nomomento em relação à via.

MARCAS VIÁRIAS – conjunto de sinais constituídos delinhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipose cores diversas, apostos ao pavimento da via.

MICROÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivocom capacidade para até vinte passageiros.

MOTOCICLETA – veículo automotor de duas rodas,com ou sem sidecar, dirigido por condutor emposição montada.

MOTONETA – veículo automotor de duas rodas,dirigido por condutor em posição sentada.

MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) – veículo automotor cujacarroçaria seja fechada e destinada a alojamento,escritório, comércio ou finalidades análogas.

NOITE – período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol.

ÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivo comcapacidade para mais de vinte passageiros, aindaque, em virtude de adaptações com vista à maiorcomodidade destes, transporte número menor.

OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA – imobilizaçãodo veículo, pelo tempo estritamente necessárioao carregamento ou descarregamento de animaisou carga, na forma disciplinada pelo órgão ouentidade executivo de trânsito competente comcircunscrição sobre a via.

OPERAÇÃO DE TRÂNSITO – monitoramento técnicobaseado nos conceitos de Engenharia de Tráfego,das condições de fluidez, de estacionamento e

parada na via, de forma a reduzir as interferências,tais como veículos quebrados, acidentados,estacionados irregularmente atrapalhando otrânsito, prestando socorros imediatos einformações aos pedestres e condutores.

PARADA – imobilização do veículo com a finalidade epelo tempo estritamente necessário para efetuarembarque ou desembarque de passageiros.

PASSAGEM DE NÍVEL – todo cruzamento de nívelentre uma via e uma linha férrea ou trilho debonde com pista própria.

PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO – movimento depassagem à frente de outro veículo que sedesloca no mesmo sentido, em menor velocidade,mas em faixas distintas da via.

PASSAGEM SUBTERRÂNEA – obra de arte destinadaà transposição de vias, em desnível subterrâneo,e ao uso de pedestres ou veículos.

PASSARELA – obra de arte destinada à transposição devias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.

PASSEIO – parte da calçada ou da pista de rolamento,neste último caso, separada por pintura ouelemento físico separador, livre de interferências,destinada à circulação exclusiva de pedestres e,excepcionalmente, de ciclistas.

PATRULHAMENTO – função exercida pela PolíciaRodoviária Federal com o objetivo de garantirobediência às normas de trânsito, assegurando alivre circulação e evitando acidentes.

PERÍMETRO URBANO – limite entre área urbana eárea rural.

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Manual do Condutor32

PESO BRUTO TOTAL – peso máximo que o veículotransmite ao pavimento, constituído da soma datara mais a lotação.

PESO BRUTO TOTAL COMBINADO – peso máximotransmitido ao pavimento pela combinação de umcaminhão-trator mais seu semi-reboque ou docaminhão mais o seu reboque ou reboques.

PISCA-ALERTA – luz intermitente do veículo, utilizadaem caráter de advertência, destinada a indicar aosdemais usuários da via que o veículo estáimobilizado ou em situação de emergência.

PISTA – parte da via normalmente utilizada para acirculação de veículos, identificada por elementosseparadores ou por diferença de nível em relaçãoàs calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.

PLACAS – elementos colocados na posição vertical,fixados ao lado ou suspensos sobre a pista,transmitindo mensagens de caráter permanente e,eventualmente, variáveis, mediante símbolo oulegendas pré-reconhecidas e legalmente instituídascomo sinais de trânsito.

POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO – funçãoexercida pelas Polícias Militares com o objetivo deprevenir e reprimir atos relacionados com asegurança pública e de garantir obediência àsnormas relativas à segurança de trânsito,assegurando a livre circulação e evitando acidentes.

PONTE – obra de construção civil destinada a ligarmargens opostas de uma superfície líquidaqualquer.

REBOQUE – veículo destinado a ser engatado atrás deum veículo automotor.

REGULAMENTAÇÃO DA VIA – implantação desinalização de regulamentação pelo órgão ouentidade competente com circunscrição sobre avia, definindo, entre outros, sentido de direção,tipo de estacionamento, horários e dias.

REFÚGIO – parte da via, devidamente sinalizada eprotegida, destinada ao uso de pedestres durantea travessia da mesma.

RENACH – Registro Nacional de Condutores Habilitados.RENAVAM – Registro Nacional de Veículos Automotores.RETORNO – movimento de inversão total de sentido da

direção original de veículos.RODOVIA – via rural pavimentada.SEMI-REBOQUE – veículo de um ou mais eixos que se

apóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado pormeio de articulação.

SINAIS DE TRÂNSITO – elementos de sinalização viáriaque se utilizam de placas, marcas viárias,equipamentos de controle luminosos, dispositivosauxiliares, apitos e gestos, destinadosexclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dosveículos e pedestres.

SINALIZAÇÃO – conjunto de sinais de trânsito edispositivos de segurança colocados na via públicacom o objetivo de garantir sua utilização adequada,possibilitando melhor fluidez no trânsito e maiorsegurança dos veículos e pedestres que nelacirculam.

SONS POR APITO – sinais sonoros, emitidos exclu-sivamente pelos agentes da autoridade de trânsitonas vias, para orientar ou indicar o direito de

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Manual do Condutor 33

passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-seou completando sinalização existente no local ounorma estabelecida neste Código.

TARA – peso próprio do veículo, acrescido dos pesosda carroçaria e equipamento, do combustível, dasferramentas e acessórios, da roda sobressalente,do extintor de incêndio e do fluido dearrefecimento, expresso em quilogramas.

TRAILER – reboque ou semi-reboque tipo casa, comduas, quatro, ou seis rodas, acoplado ouadaptado à traseira de automóvel ou camionete,utilizado em geral em atividades turísticas comoalojamento, ou para atividades comerciais.

TRÂNSITO – movimentação e imobilização deveículos, pessoas e animais nas vias terrestres.

TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS – passagem de umveículo de uma faixa demarcada para outra.

TRATOR – veículo automotor construído para realizartrabalho agrícola, de construção e pavimentaçãoe tracionar outros veículos e equipamentos.

ULTRAPASSAGEM – movimento de passar à frente deoutro veículo que se desloca no mesmo sentido,em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego,necessitando sair e retornar à faixa de origem.

UTILITÁRIO – veículo misto caracterizado pelaversatilidade do seu uso, inclusive fora de estrada.

VEÍCULO ARTICULADO – combinação de veículosacoplados, sendo um deles automotor.

VEÍCULO AUTOMOTOR – todo veículo a motor depropulsão que circule por seus próprios meios, eque serve normalmente para o transporte viário de

pessoas e coisas, ou para a tração viária deveículos utilizados para o transporte de pessoas ecoisas. O termo compreende os veículosconectados a uma linha elétrica e que não circulamsobre trilhos (ônibus elétrico).

VEÍCULO DE CARGA – veículo destinado aotransporte de carga, podendo transportar doispassageiros, exclusive o condutor.

VEÍCULO DE COLEÇÃO – aquele que, mesmo tendosido fabricado há mais de trinta anos, conservasuas características originais de fabricação epossui valor histórico próprio.

VEÍCULO CONJUGADO – combinação de veículos,sendo o primeiro um veículo automotor e os demaisreboques ou equipamentos de trabalho agrícola,construção, terraplenagem ou pavimentação.

VEÍCULO DE GRANDE PORTE – veículo automotordestinado ao transporte de carga com peso brutototal máximo superior a dez mil quilogramas e depassageiros, superior a vinte passageiros.

VEÍCULO DE PASSAGEIROS – veículo destinado aotransporte de pessoas e suas bagagens.

VEÍCULO MISTO – veículo automotor destinado aotransporte simultâneo de carga e passageiro.

VIA – superfície por onde transitam veículos, pessoase animais, compreendendo a pista, a calçada, oacostamento, ilha e canteiro central.

VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO – aquela caracterizada poracessos especiais com trânsito livre, seminterseções em nível, sem acessibilidade direta aoslotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.

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Manual do Condutor34

Anexo II – Sinalização de Trânsito

Placas de RegulamentaçãoDe acordo com suas funções, as placas podem serde regulamentação, de advertência e de indicação.As placas de regulamentação têm a finalidade decomunicar aos usuários as condições, proibições,restrições ou obrigações no uso da via. Suasmensagens são imperativas, e o desrespeito a elasconstitui infração.

Direito à Via e Velocidade

Paradaobrigatória

Velocidademáxima

permitida

Dê apreferência

VIA ARTERIAL – aquela caracterizada por interseçõesem nível, geralmente controlada por semáforo,com acessibilidade aos lotes lindeiros e às viassecundárias e locais, possibilitando o trânsitoentre as regiões da cidade.

VIA COLETORA – aquela destinada a coletar edistribuir o trânsito que tenha necessidade deentrar ou sair das vias de trânsito rápido ouarteriais, possibilitando o trânsito dentro dasregiões da cidade.

VIA LOCAL – aquela caracterizada por interseções emnível não semaforizadas, destinada apenas aoacesso local ou a áreas restritas.

VIA RURAL – estradas e rodovias.VIA URBANA – ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e

similares abertos à circulação pública, situadosna área urbana, caracterizados principalmente porpossuírem imóveis edificados ao longo de suaextensão.

VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES – vias ou conjunto devias destinadas à circulação prioritária depedestres.

VIADUTO – obra de construção civil destinada atranspor uma depressão de terreno ou servir depassagem superior.

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Manual do Condutor 35

Sentidos de Circulação

Sentidoproibido

Proibidovirar

à esquerda

Sentido decirculaçãoda via/pista

Sigaem frente

Passagemobrigatória

Duplosentido decirculação

Vire àdireita

Vire àesquerda

Proibidoretornarà direita

Proibidoretornar

à esquerda

Siga emfrente ou àesquerda

Siga emfrente ouà direita

Proibidovirar àdireita

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Manual do Condutor36

Proibidotrânsito de

ônibus

Circulaçãoexclusiva de

caminhão

Trânsitoproibido a

carros de mão

Proibidotrânsito de

motocicletas,motonetas eciclomotores

Ciclista,transite àesquerda

Ciclista,transiteà direita

Ciclistasà esquerda,pedestresà direita

Pedestresà esquerda,

ciclistasà direita

Normas de Circulação

Proibido trânsitode tratores e

máquinasde obras

Usoobrigatóriode corrente

Comprimentomáximo

permitido

Proibidotrânsito debicicletas

Larguramáxima

permitida

Conserve-seà direita

Proibidotrânsito deveículos

automotores

Alturamáxima

permitida

Alfândega

Proibidoultrapassar

Proibidotrânsito decaminhões

Proibidotrânsito deveículos de

tração animal

Proibidoacionar buzinaou sinal sonoro

Peso brutototal máximo

permitido

Proibido mudarde faixa ou pista

de trânsito daesquerda para

a direita

Proibido mudarde faixa ou

pista de trânsitoda direita para

a esquerda

Ônibus, cami-nhões e veículosde grande portemantenham-se

à direita

Pesomáximo

permitidopor eixo

Pedestre,ande pelaesquerda

Circulaçãoexclusivade ônibus

Estacionamentoregulamentado

Proibidoparar e

estacionar

Pedestre,ande pela

direita

Proibidoestacionar

Sentido decirculaçãona rotatória

Circulaçãoexclusiva de

bicicletas

Proibidotrânsito depedestres

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Manual do Condutor 37

Advertência

Via lateralà direita

Entroncamentooblíquo àesquerda

Junçõessucessivascontrárias,

primeiraà direita

Entroncamentooblíquo à

direita

Paradaobrigatória

à frente

Cruzamentode vias

Pistasinuosa à

direita

Via lateralà esquerda

Bifurcaçãoem "Y"

Confluênciaà direita

Curvaacentuadaà direita

Curvaacentuadaà esquerda

Curvaacentuadaem "S" àesquerda

Curvaacentuadaem "S" à

direita

Pistasinuosa àesquerda

Curva àesquerda

Curva àdireita

Curva em"S" á

esquerda

Interseçãoem "T"

Curva em"S" á direita

Pistairregular

Estreitamentode pista

ao centro

Estreitamentode pista àesquerda

Estreitamentode pistaà direita

Depressão Obras Sentidoúnico

Trânsito detratores oumaquinaria

agrícola

AnimaisSentidoduplo

Acliveacentuado

Ponte móvel Saliência oulombada

Ponteestreita

Interseçãoem círculo

Junçõessucessivascontrárias,primeira àesquerda

Semáforoà frente

Confluênciaà esquerda

Bonde Decliveacentuado

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Manual do Condutor38

Advertência (Continuação)

Trânsito deciclistas

Áreaescolar

Animaisselvagens

Passagemde nível sem

barreira

Trânsito depedestres

Crianças Mão duplaadiante

Área comdesmorona-

mento

Projeção decascalho

Pistaescorregadia

Início depista dupla

Ventolateral

Alturalimitada

Fim de pistadupla

Larguralimitada

Cruz deSanto André

Aeroporto Passagemde nível com

barreira

Alargamentode pista àesquerda

Alargamentode pista à

direita

Passagemsinalizada

de ciclistas

Trânsitocompartilhadopor ciclistase pedestres

Passagemsinalizada

de pedestres

Passagemsinalizada

de escolares

Rua semsaída

Pistadividida

Peso brutototal limitado

Pesolimitadopor eixo

Comprimentolimitado

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Manual do Condutor 39

Indicação

SÃO PAULO

FORMIGA 13BELO HORIZONTE 200

SALVADOR 7VITÓRIA 8

SAFRA 35CAMPOS 164

BRASÍLIA 96

Placas diagramadas

Placas indicativas de distância

Placas de pedágio

Placas deidentificaçãode rodovias e

estradas estaduais

Placas deorientação de destino

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Manual do Condutor40

Indicação (Continuação)

ABERTO

SANTOSFECHADO

SANTOS

T R A N S I T Á V E L

A T É

Placa indicativa de sentidosde atrativos turísticos

Placa indicativa de distânciade atrativos turísticos

Placa indicativade atrativo turístico

LUZ BAIXAAO PASSAR

VEÍCULO

OBEDEÇA ÀSINALIZAÇÃO

ULTRAPASSEMAIS COM

SEGURANÇA

NA DÚVIDANÃO

ULTRAPASSE

ULTRAPASSESEMPRE PELA

ESQUERDA

PARE FORADA PISTA

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Manual do Condutor 41

Serviços Auxiliares

Área deestacionamento

Abastecimento Restaurante Aeroporto Estacionamentopara trailer

Serviçotelefônico

Prontosocorro

Hotel Transportesobre água

Passagem protegidapara pedestres

Serviçomecânico

Serviçosanitário

Área decampismo

Ponto deparada

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Manual do Condutor42

Marcas ViáriasConjunto de sinais constituído de linhas, marcações,legendas ou símbolos pintados ou fixados nopavimento da via.

Sinais Luminosos Cores Utilizadas1. Amarelo – associado à regulação de fluxos de

sentidos opostos e controle de estacionamento eparada;

2. Branco – associado à regulação de fluxos demesmo sentido, delimitação de pistas, pintura desímbolos e legendas, assim como regulação demovimentos de pedestres;

3. Vermelho – associado à limitação de espaço paradeslocamento de biciclos leves.

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Manual do Condutor 43

Exemplos de Marcas ViáriasDivide a via em duas mãosdirecionais e permite aultrapassagem.Divide a via em duas mãosdirecionais e não permite aultrapassagem.Dividem a via em duas mãosdirecionais e não permitem aultrapassagem.Dividem a via em duas mãos direcionais, sendo a 1ªfaixa à esquerda do motorista contínua e proibida aultrapassagem.

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Manual do Condutor44

Linhas de estímulo à redução de velocidade

Marcação de cruzamento rodocicloviário

Linhas de “Dê a Preferência”

Marcação de área de cruzamentocom faixa exclusiva

Marcação de área de conflito

Sinalização Horizontal

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Manual do Condutor 45

Sinalização Horizontal (Continuação)

Separação de fluxo de tráfegode sentidos opostos

Marcas delimitadoras de paradade veículos específicos (amarela)

Marcas de delimitação e controlede estacionamento e/ou parada

Linha de indicação de proibição deestacionamento e/ou parada (amarela)

Exemplo de aplicação

Separação de fluxo de tráfegodo mesmo sentido

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Manual do Condutor46

Adverte acerca de condições deoperação da via e complementa os

sinais de regulamentação e advertência.

ou

Indicam e alertam o condutor sobresituações específicas na via:

“Dê a Preferência”.

Pela ordem:••••• Bicicleta••••• Cruzamento rodoferroviário••••• Interseção com via que tem preferência••••• Serviços de saúde••••• Deficiente físico

Sinalização Horizontal (Continuação)

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Manual do Condutor 47

Sinalização de Obras

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Manual do Condutor48

OutrosAlém dos elementos aqui apresentados, a sinalizaçãoinclui também sinais sonoros que podem serproduzidos por condutores (buzina) ou pelasautoridades de trânsito (apito).Em relação à buzina, a lei introduz algumas restriçõesao seu uso. Para mais informações, consulte a seçãosobre Normas de Circulação deste manual.Por último há marcos de sinalização adicional, comotachões e elementos indicativos de entradas depontes, além de indicadores viários quanto aobstáculos na pista. Todos esses devem estar sempredevidamente dotados de refletores.

Gestos de SinalizaçãoA sinalização de trânsito também inclui a gesticulação,que pode ser feita por condutores de veículos ou poragentes da autoridade de trânsito.Vejamos alguns exemplos de gestos regulamentares decondutores de veículos:

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CB600F Hornet

D2203-MAN-0540