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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Jornal Ano 6 - Nº 55 FEVEREIRO 2013 Coordenadoria de Comunicação Social Nutrição e Enfermagem formam novas turmas Pág. 2 36 anos dedicados a assistência ao paciente Pág. 4 GENTE QUE FAZ Telessaúde recebe visita internacional Pág. 3 Clínica da Dor cria curso à distância Pág. 2 Denise Herdy, Coordenadora da CDA com parte da equipe CDA amplia núcleos internos de atividades em 2013 E cria novo canal de comunicação com a comunidade acadêmica A Coordenadoria de Desenvolvimen- to Acadêmico – CDA inicia o ano com muitas novidades. Uma das mais im- portantes é a reorganização interna dos processos acadêmicos gerenciados pela CDA, em três novos núcleos de trabalho. Junto com o Núcleo de Apoio Psicope- dagógico ao Residente – NAPPRE, a nova estrutura organizacional da Coordenadoria passa a ser composta da seguinte forma: Núcleo de Pesquisa e Extensão – NEXT, voltado ao gerenciamento dos programas de Extensão que o hospital oferece; Nú- cleo de Avaliação e Ensino - NAVE, que tem como principal ação o Curso de For- mação Pedagógica de Preceptores e o Núcleo de Pesquisa em Processos Educa- tivos na Saúde – NUPPES, que vai geren- ciar a publicação de pesquisas e trabalhos científicos relacionados à formação profis- sional. Desde 2004, a Coordenadoria vem desenvolvendo estratégias e ações para ampliar o atendimento ao profissional. “Este ano, traçamos metas específicas para cada núcleo. O objetivo, além de re- organizar nossas ações, é sensibilizar e integrar o profissional em formação aos inúmeros projetos que temos na insti- tuição”, revela Daniela Pimenta, responsável pelo NAPPRE. As mudanças no or- ganograma na CDA acon- tecem em um ano impor- tante para o HUPE, já que parte dos programas de formação oferecidos deve passar por recredenciamen- to junto a Comissão Nacional de Residência Médica do Mi- nistério da Educação. “As mudanças vão nos ajudar a dar mais atenção às questões documentais e aos processos que envol- vem os programas. Essa é a missão prin- cipal da nossa existência”, destaca Denise Herdy, Coordenadora da CDA. Boletim Virtual da CDA Lançado no último dia 31 de janeiro, o Boletim Virtual da CDA é outro destaque da Coordenadoria para este ano. O novo canal de comunicação visa aumentar a interação com a comunidade acadêmica do HUPE e da Universidade, fora do es- paço presencial, através de uma lingua- gem jovem e dinâmica. Informações sobre as atividades dos Núcleos, da secretaria acadêmica e dos programas de formação já podem ser encontradas nessa primeira edição. Com publicações mensais, todo o conteúdo está sendo enviado por email e encontra- -se disponível no site do hospital: www.hupe.uerj.br. No primeiro boletim, também está disponível um link com o Questionário de Avaliação de Risco e Adoecimento, aplicado todos os anos aos novos resi- dentes. A intenção, segundo a Coordenadora, é levantar o perfil dos residentes que es- tão chegando, antes mesmo da Ambientação, marcada para o dia 1º de março, no Anfiteatro Ney Palmeiro. BOLETIM VIRTUAL DA COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO JANEIRO DE 2013 Coordenadora de Desenvolvimento Acadêmico: Denise Herdy Afonso Equipe dos Núcleos da CDA: Ana Isabel Tachau, Cristiana Brasil, Daniela Pimenta, Daniela Sobrino, Letícia Rodrigues, Luciana Rodrigues, Márcia Mendes, Mariza Soares, Samira Goulart Secretaria Acadêmica: Claudio Almeida, Eliane Cristina Alves, Gabriel Henrique, Kiyoshi Morita, Luciana Yuen, Renata Santos Ao Boletim Virtual da Coordenadoria de Desenvolvimento Acadêmico- CDA. Um novo canal de comunicação com informações das atividades dos nossos Núcleos. As edições estarão disponíveis no site do HUPE. À CDA, antigo SREI, compete orientar e implementar as atividades educacionais, harmonizando-as com as ações assistenciais. “...Cuidar de quem cuida...” É parte integrante do processo pedagógico, por esta razão organizou suas ações em 4 núcleose a na secretaria acadêmica . Juntos eles visam oferecer um espaço de encontro, reflexão, suporte, orientação, pesquisa e extensãoaos diferentes públicos envolvidos no processo de ensinar e aprender. Nesta 1ª edição, apresentamos o Núcleo de Apoio PsicoPedagógico ao Residente NAPPRE, o mais antigo, criado em 2004. Seu focoé o cuidadoe, institucional. Saiba mais em http://www.hupe.uerj.br/h_administracao/coordenadorias /cda.php Tem residente novo chegando... A ambientação de residentes acontecerá em 1º de março e tem como objetivos recepcioná-los, fazendo com que eles conheçam o HUPE como o local de sua prática profissional e promover a integração com os "veteranos" e preceptores. Vem por aí... Na edição de Março vamos conhecer o Núcleo de Extensão - NEXT, responsável pelo YOUHUPE: educação em saúde, imagem e sensibilidade. Até o próximo! Equipe CDA Seja bem vinda comunidade HUPE/UERJ

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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO

JornalAno 6 - Nº 55

FEVEREIRO 2013

Coordenadoria de Comunicação Social

nutrição e Enfermagem

formam novas turmas

Pág. 2

36 anos dedicados a

assistência ao paciente

Pág. 4

GEntE QUE FaZ

telessaúde recebe visita internacional

Pág. 3

Clínica da Dor cria curso à

distância

Pág. 2

Denise Herdy, Coordenadora da CDA com parte da equipe

CDa amplia núcleos internos de atividades em 2013

E cria novo canal de comunicação com a comunidade acadêmica

A Coordenadoria de Desenvolvimen-to Acadêmico – CDA inicia o ano com muitas novidades. Uma das mais im-portantes é a reorganização interna dos processos acadêmicos gerenciados pela CDA, em três novos núcleos de trabalho.

Junto com o Núcleo de Apoio Psicope-dagógico ao Residente – NAPPRE, a nova estrutura organizacional da Coordenadoria passa a ser composta da seguinte forma: Núcleo de Pesquisa e Extensão – NEXT, voltado ao gerenciamento dos programas de Extensão que o hospital oferece; Nú-cleo de Avaliação e Ensino - NAVE, que tem como principal ação o Curso de For-mação Pedagógica de Preceptores e o Núcleo de Pesquisa em Processos Educa-tivos na Saúde – NUPPES, que vai geren-ciar a publicação de pesquisas e trabalhos científi cos relacionados à formação profi s-sional.

Desde 2004, a Coordenadoria vem desenvolvendo estratégias e ações para ampliar o atendimento ao profi ssional. “Este ano, traçamos metas específi cas para cada núcleo. O objetivo, além de re-organizar nossas ações, é sensibilizar e integrar o profi ssional em formação aos inúmeros projetos que temos na insti-tuição”, revela Daniela Pimenta, responsável pelo NAPPRE.

As mudanças no or-ganograma na CDA acon-tecem em um ano impor-tante para o HUPE, já que parte dos programas de formação oferecidos deve passar por recredenciamen-to junto a Comissão Nacional de Residência Médica do Mi-

nistério da Educação. “As mudanças vão nos ajudar a dar mais atenção às questões documentais e aos processos que envol-vem os programas. Essa é a missão prin-cipal da nossa existência”, destaca Denise Herdy, Coordenadora da CDA.

Boletim Virtual da CDA

Lançado no último dia 31 de janeiro, o Boletim Virtual da CDA é outro destaque da Coordenadoria para este ano. O novo canal de comunicação visa aumentar a interação com a comunidade acadêmica do HUPE e da Universidade, fora do es-paço presencial, através de uma lingua-gem jovem e dinâmica.

Informações sobre as atividades dos Núcleos, da secretaria acadêmica e dos programas de formação já podem ser encontradas nessa primeira edição. Com publicações mensais, todo o conteúdo está sendo enviado por email e encontra--se disponível no site do hospital:

www.hupe.uerj.br. No primeiro boletim, também

está disponível um link com o Questionário de Avaliação de Risco e Adoecimento, aplicado todos os anos aos novos resi-dentes. A intenção, segundo a Coordenadora, é levantar o perfi l dos residentes que es-tão chegando, antes mesmo da Ambientação, marcada para o dia 1º de março, no Anfi teatro Ney Palmeiro.

inúmeros projetos que temos na insti-

tecem em um ano impor-tante para o HUPE, já que parte dos programas de formação oferecidos deve passar por recredenciamen-to junto a Comissão Nacional de Residência Médica do Mi-

www.hupe.uerj.br. No primeiro boletim, também

está disponível um Questionário de Avaliação de Risco e Adoecimento, aplicado todos os anos aos novos resi-dentes. A intenção, segundo a Coordenadora, é levantar o perfi l dos residentes que es-tão chegando, antes mesmo da Ambientação, marcada

BOLETIM VIRTUAL DA COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO

JANEIRO DE 2013

Coordenadora de Desenvolvimento Acadêmico: Denise Herdy Afonso

Equipe dos Núcleos da CDA: Ana Isabel Tachau, Cristiana Brasil, Daniela Pimenta, Daniela Sobrino, Letícia Rodrigues, Luciana

Rodrigues, Márcia Mendes, Mariza Soares, Samira Goulart

Secretaria Acadêmica: Claudio Almeida, Eliane Cristina Alves, Gabriel Henrique, Kiyoshi Morita, Luciana Yuen, Renata Santos

Ao Boletim Virtual da Coordenadoria de

Desenvolvimento Acadêmico - CDA. Um novo canal

de comunicação com informações das atividades dos

nossos Núcleos. As edições estarão disponíveis no site

do HUPE.

À CDA, antigo SREI, compete orientar e implementar as

atividades educacionais, harmonizando-as com as

ações assistenciais.

“...Cuidar de quem cuida...”

É parte integrante do processo pedagógico, por

esta razão organizou suas ações em 4 núcleos e a na

secretaria acadêmica . Juntos eles visam oferecer um

espaço de encontro, reflexão, suporte, orientação,

pesquisa e extensão aos diferentes públicos

envolvidos no processo de ensinar e aprender.

Nesta 1ª edição, apresentamos o Núcleo de Apoio

PsicoPedagógico ao Residente – NAPPRE, o mais

antigo, criado em 2004.

Seu foco é o cuidado e, institucional. Saiba mais

em

http://www.hupe.uerj.br/h_administracao/coordenadorias

/cda.php

Tem residente novo chegando...

A ambientação de residentes acontecerá em 1º

de março e tem como objetivos recepcioná-los,

fazendo com que eles conheçam o HUPE como o

local de sua prática profissional e promover a

integração com os "veteranos" e preceptores.

Vem por aí...

Na edição de Março vamos conhecer o Núcleo

de Extensão - NEXT, responsável pelo

“YOUHUPE: educação em saúde, imagem e

sensibilidade”.

Até o próximo!

Equipe CDA

Seja bem vinda comunidade HUPE/UERJ

bem vinda comunidade HUPE/UERJ

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Nos ambulatórios do HUPE funciona a Clínica da Dor, um serviço multiprofissional integrado e dedicado a pacientes com dores crônicas – aquelas que duram seis meses ou mais. Tendo sido a primeira clínica de dor multidisciplinar universitária do país, atendeu cerca de 30 mil pacientes nos últimos 30 anos. Agora, o próximo passo desse trabalho será, através de cursos virtuais à distância, abranger a assistência e difundir conhecimen-to. Com o apoio do Telessaúde – que transmite dados de saúde, educação e consultoria para o mundo –, essa possibilidade não está longe.

Segundo Carlos Telles – chefe do Serviço de Neuroci-rurgia e da Clínica da Dor do HUPE –, hoje há muitas clí-nicas como essa no Brasil, porém, com estrutura inade-quada. Ele afirma que o paciente demanda uma equipe vasta e, no entanto, na maioria dessas clínicas, a assis-tência é feita por apenas um médico ou poucos da mes-ma especialidade. “Não deve existir um só para tratar dor,

Clínica da Dor idealiza projeto de curso à distânciamas sim uma equipe com especialidades básicas – Neu-rologia, Neurocirurgia, Psiquiatria, Psicologia, Anestesia e Fisioterapia – e de apoio – aquelas procuradas quando é preciso um parecer mais apurado, como por exemplo, o Ortopedista, o Otorrino e o Pneumologista”.

Esta realidade foi o que motivou o projeto idealizado. A ideia é mostrar ao mundo entrevistas do médico com pacientes, descobrindo qual o tipo de dor e como tratá--la, mostrar procedimentos anestésicos e, até mesmo, cirúrgicos. “Esse conhecimento – quando é a hora do anestesista, da acupuntura, da cirurgia – precisa ser disseminado. Não faz sentido escrever mais livros, pois hoje eles têm custo alto e o meio virtual é mais prático”, explica Telles. Ele diz que a Clínica da Dor do HUPE, que já recebeu estagiários de outros estados, poderá di-vulgar aulas práticas, melhorando assim o atendimento por todo o país. “Mais dinamismo, mais conhecimento difundido e o avanço tecnológico a nosso favor”.

No último dia 31 de janeiro, foram realizadas as cerimônias de encerra-mento das turmas 2011-2013 das re-sidências das áreas de Enfermagem e de Nutrição do HUPE. Os eventos foram realizados na Capela Ecumê-nica da Universidade e no Anfiteatro Ney Palmeiro, respectivamente.

Considerada uma das mais an-tigas do país, com 32 anos de exis-tência, a residência de Enfermagem recebe profissionais de todo o Bra-sil. Este ano, estudantes do Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso e de cida-des próximas ao Rio estão entre os formandos.

Para a Prof“. Luciana Assad, res-ponsável pela residência de Enferma-gem, hoje essa formação é essencial para o enfermeiro. Ela é o elo entre

Residentes prontos para o mercado de trabalhoo conhecimento e a prática, funda-mental para o mercado de trabalho. “A carga horária aqui é 80% prática e apenas 20% teoria. Os residentes saem preparadíssimos para atuar em qualquer cenário, nas diversas áreas de saúde”, destaca a professora.

Segundo a residente Milena Lo-pes, representante da turma de En-fermagem, as mudanças desse perí-odo ainda refletem na vida pessoal. Por isso, ela recomenda aos novatos: “Aproveitem todas as oportunidades e não desanimem na primeira dificul-dade. As experiências vividas nesse período levamos por toda a vida”, diz emocionada.

Outro programa de destaque no HUPE, é o de Nutrição. A residên-cia, considerada pioneira entre as existentes no país, mantêm o apren-dizado voltado, exclusivamente, ao nutricionista, sem associá-lo à outras especialidades da área da saúde.

De acordo com Tatiana Tavares Mattos, responsável pela residência de Nutrição, o direcionamento no aprendizado vem refletindo, ao longo dos anos, nas boas colocações dos profissionais no mercado de traba-

lho. Exemplos como o de Tatiana e de Raquel Travassos, residente da turma atual, são comuns acontecer. Ambas saíram direto da residência e foram aprovadas em concurso públi-co para nutricionistas do HUPE.

A residência disponibiliza 15 va-gas. Destas, 13 destinadas a Nutri-ção clínica, voltada ao trato e dieta de pacientes, e duas a Nutrição institucional, responsável pelo pla-nejamento e aquisição de gêneros alimentícios, envolvendo licitações. Esta segunda, destacada pelos resi-dentes, como sendo um dos diferen-ciais do HUPE.

As cerimônias de formatura foram marcadas por homenagens a mes-tres, familiares e amigos.

Formandos da residência de Enfermagem Formandos da residência de Nutrição

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taCuidados com a pele no verão vão além do bloqueador solar

A exposição à irradiação ultravioleta, ao longo da vida, faz a pele envelhecer. A cada dia desprotegida do sol, e dependen-do do tipo e coloração da pele, as fibras colágenas perdem elasticidade. No verão, isso ocorre com mais frequência. Mesmo a vitamina D do sol sendo capaz de melhorar doenças como psoríase, dermatite, vitiligo e micose fúngica, a exposição inadequada pode trazer uma série de malefícios. Saiba mais sobre o assunto com o dermatologis-ta do HUPE, Dr. Mario Chaves.

O que a exposição ao calor e ao sol pode causar?Mario - Pode desenvolver câncer de pele, a fitofo-todermatose – contato da fruta cítrica com a pele, causando manchas e até queimaduras – e a insola-ção – que queima a pele, desidrata e pode diminuir a consciência. Há doenças que se manifestam ou pioram no calor, como a herpes, as associadas à luz solar, o lúpus, a brotoeja – que atinge mais crianças e idosos –, o melasma – aquela mancha no rosto – e a micose - que é um processo de fungo. E fungo gosta de calor e umidade. A “micose de praia” é a presen-ça de manchas no tórax e no rosto, que podem ser brancas, vermelhas ou acastanhadas. Isso é a ma-nifestação de um fungo comum do organismo tendo uma substância que inibe a pele de produzir melani-na. Aquela mancha está lá, sem a pessoa perceber, e quando vai à praia, aquela parte não pega cor. Isso ocorre muito também.

Como evitar e/ou tratar essas ques-tões?Para a brotoeja existem pomadas e cre-mes específicos. Para o melasma, usar o bloqueador solar. Em caso de fitofoto-dermatose, orientamos que, assim que perceber o contato do líquido cítrico, lave com água abundante, use bastante protetor solar e evite o sol por uns dias. Se a criança apresentar sono ou cansa-ço, desconfie, pode ser insolação. Para evitá-la, ingerir líquido regularmente e,

piorando, procurar uma Emergência.

Queimaduras de sol podem ser profundas. O que fazer nesse caso?Mario - A exposição exagerada e o hábito de usar produtos caseiros para bronzeamento causa quei-maduras que podem obrigar a internação. Então, procure não exagerar e nem inventar artifícios para pegar cor, pois o bloqueador nunca protege 100%. Se a queimadura formar bolhas, não estourá-la. La-vá-la com água e sabão neutro e procurar um Ser-viço de Saúde.

Como aproveitar o sol de forma saudável?Mario - Usar protetor solar, se expor no horário ade-quado – até 10h e após as 15h – e fazer uso de bar-reiras físicas como: barraca, chapéu, óculos escuros, e até roupas próprias para proteção contra o sol.

O Núcleo de Telessaúde da UERJ, que atua há quase dez anos, abriu o ano de 2013 com uma visita internacional. O Presidente da So-ciedade Internacional de Informática em Saúde, da Mauritânia – país do norte da África –, Dr. Diallo Moha-med Salif, veio para uma troca de experiências.

O intuito dele é implementar em seu país um projeto de Telemedicina, com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para isso, foi preci-so conhecer experiências que tenham obtido êxito nesta área. Segundo a professora Alexandra Monteiro, Coor-denadora do Telessaúde, o Brasil foi identificado como um país com expe-

telessaúde é referência e recebe visita internacional

rimentos positivos e de sucesso.“Eles sairam muito motivados a

estabelecer um convênio e querem montar lá a Tele-educação, a Teleas-sistência e a Teleconsultoria – algo que já viemos trabalhando. Nossa cobertura é internacional, enviamos dados para o mundo todo”, diz Ale-

xandra, explicando que, com o acor-do feito, o serviço brasileiro proverá consultorias para o país africano.

Em abril de 2012, a equipe do setor foi premiada no Congresso da Sociedade Internacional de Teleme-dicina e Telessaúde. Segundo Ale-xandra, a UERJ é a única universida-de no estado do Rio de Janeiro com um laboratório de telessaúde, com conexões internacionais e quase 32 mil profissionais de saúde trabalhan-do junto. “Isso nos dá notoriedade in-ternacional. A internet é o presente e usá-la para reduzir tempo e distância é o futuro. Por isso, os países estão se mobilizando e se espelhando no Brasil e no Rio de Janeiro”, finaliza.

Alexandra Monteiro e a delegação da Mauritânia

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EXPEDIENTE

ANOTA AÍ ANOTA AÍ GENTE QUE FAZ

Diretor do HUPE: Rodolfo Acatauassú NunesVice-diretor: Maurílio Pereira de Carvalho SalekCoordenadoria de Comunicação Social do HUPECoordenação: Marilda Santos

Reportagem: Denise Guerchon e Lícia GigliucciRevisão: Alba MoraesEdição: Marilda SantosDiagramação: Paulo CarvalhoFotos: COMHUPE

Projeto Gráfi co: Robson Carlos Gráfi ca: Sumaúma Editora e Gráfi caEmail: [email protected].: (21) 2868-8158 / 8448Tiragem: 2000 exemplares

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DICAS DE SAÚDE

sHEiLa MOntEiRO

Técnica de Enfermagem da Neurologia, chegou ao HUPE em 1978. Com 36 anos de pro-fi ssão, iniciou na Maternidade, onde trabalhou por 16 anos. Di-recionada à preparação do par-to e aos cuidados com as mães, Sheila se encantava com os bebês. “Eu adorava trabalhar lá. Ver uma criança nascer é uma felicidade, uma emoção sem ta-manho”, revela.

“O HUPE é sim o melhor de todos os hospitais que

conheço no Rio...”

Da Maternidade à Neurologia, onde está há 20 anos, ela desta-ca que hoje seu trabalho é mais ambulatorial, voltado à assistên-cia ao paciente, alguns até em estado grave. “Muitos pacien-tes chegam aqui desesperados. Atendê-los bem, dar-lhes uma palavra de conforto e tranquilizá--los pode ajudar muito, depen-dendo da situação”, diz.Sendo o hospital o primeiro e úni-co emprego, a servidora ainda não pensa em se aposentar. Para ela, as amizades e o trabalho dão a motivação para fi car um pouco mais de tempo. Para Sheila, mesmo com a difi cul-dade na saúde pública, o HUPE continua sendo o hospital de re-ferência de quando ela chegou, na década 70. “O HUPE é sim o melhor de todos os hospitais que conheço no Rio e muito pelos profi ssionais que aqui trabalham. Tenho orgulho da Instituição que pertenço e da história que cons-truí”, fi naliza.

UERJ abre curso preparatório para concursos públicos em OdontologiaPeríodo: 19/02 a 28/02Terças e quintas-feiras, de 18h às 22hInscrições: 10/12/2012 a 10/02/2013. Informações e Inscrições: www.cepuerj.uerj.br

Curso de Especialização em Terapia Nutricional Inscrições: 21/01 à 20/02Inícios das Aulas: 21/03Informações: 2334-0639 ou www.cepuerj.uerj.br

Fisiopatologia Cardiovascular Aplicada a ClínicaData: 19/02 à 21/03Horário: Terças e quintas-feiras das 18h às 20hLocal: Hospital Pró-Cardíaco Informações: 2131-1444

Banco de Leite do HUPEPrecisa de vidros de maionese e

de café solúvel para coleta do leite materno.

Informações: Recepção do Núcleo Perinatal ou pelo telefone: 2868-8208

Sala de Leitura do NESA está recebendo doações de livros para adolescentes.Informações: Ambulatório do NESA

Maior festa popular do Brasil e a mais conhe-cida do mundo inteiro, o Carnaval agita o país de norte a sul e atrai um grande número de turis-tas do mundo inteiro.A demanda elevada de pessoas nos eventos, o consumo excessivo de ál-cool e até de substâncias ilícitas, podem compro-meter a percepção de ris-co a que os foliões estão expostos nesse período. No que refere às rela-ções sexuais, é comum as unidades de saúde registrarem, após a fo-lia, o aumento de DSTs como: HIV/AIDS, gonor-reia, sífi lis, HPV, herpes, hepatites, entre outras. Para ajudar na preven-

ção, a clínica geral do Núcleo de Epidemiologia do HUPE, Débora Fonte-nelle, recomenda: • Usar camisinha, mas-

culina ou feminina, em TODAS as relações;

• Ficar atento aos sinto-mas! Os mais comuns são feridas nos órgãos genitais, corrimentos, bolhas e verrugas,

mas existem outros;• Procure uma unidade

de saúde e trate corre-tamente as infecções para elas não fi carem sempre voltando;

• E, em não se preve-nindo durante a re-lação, o que infeliz-mente mais acontece, ou no rompimento do preservativo, procure uma unidade de emer-gência para fazer uso da medicação profi lá-tica para o HIV. Vale ressaltar que, esta me-dida deve ser tomada em até quatro horas do ocorrido e a terapia é de 28 dias ininterrup-tos para sua efi cácia.

Previna-se, use camisi-nha e bom Carnaval!!!

CARNAVAL Não deixe as DSTs estragarem a sua folia

SEJA VOLUNTÁRIOPesquisa científi ca de Fisiterapia em Pneumologia precisa de voluntários para teste ergométrico. Perfi l dos voluntários:

Ter entre 20 e 80 anos.

NÃO fazer atividades físicas regulares;

NÃO TER problemas respiratórios e cardiológicos;

E NÃO ser fumante.Os interessados devem procurar: Kenia Maynard - [email protected]