CE - Monomassas

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  • 8/9/2019 CE - Monomassas

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    (nome do empreendimento)

    CADERNO DE ENCARGOSCONDIES TCNICAS ESPECIAIS - Execuo dos trabalhos

    (Projecto geral; projecto de fundaes; projecto de estruturas, etc..)

    (Cliente)

    MONOMASSAS PARA REVESTIMENTOS

    EXTERIORES

    Cdigo

    Autoria: (nome da empresa autora)Daniel Figueira da Silva Coordenao do projecto:

    Elaborado Verificado Data Emisso Controlado Data Pg. 1 de 16

    1.1.MBITO

    Esta especificao aplica-se aos trabalhos de escolha e classificao de monomassas,colocao em obra, e ainda, a patologias inerentes ao processo de concepo.

    1.2. ESPECIFICAES GERAIS

    As monomassas para revestimentos exteriores carecem de normativa oficial, no entanto as

    suas caractersticas esto identificadas pelo Comit Europeu de Normalizao (CEN) do grupode trabalho n 125 que trata das argamasssas de revestimento (CEN 125 / WG 2 / TG2).Actualmente as caractersticas deste material esto descritas pelo Documento de IdoneidadeTcnica (D.I.T.) do Instituto Eduardo Torroja de Espanha segundo as directrizes da UEATC, econfirmao do Laboratrio Nacional de Engenharia Civil de Lisboa.Os mtodos de ensaio para determinao das caractersticas exigidas, devem estar de acordocom o seguinte documento:

    DIN 18 156 T2 Controle de Resistncia e Durabilidade, sobre cada lote de fabricao.

    1.3. ESCOLHA DE MONOMASSAS. CLASSIFICAOA escolha de reboco monomassa com que se vai realizar o revestimento tem de ser feita tendoem conta vrios aspectos.

    1.3.1.Caractersticas do Suporte

    No caso em que o revestimento v ser aplicado sobre suporte pouco resistente como pode sero caso de certos suportes em trabalhos de reabilitao ou em beto celular, necessrioutilizar produtos com um mdulo de elasticidade baixo, j que no caso de serem usadosrevestimentos demasiado rgidos poderia chegar a produzir-se o arrancamento do suporte, coma consequente degradao da obra. Ao contrrio, no caso de suportes expostos a frequentes

    choques, pode ser conveniente escolher revestimentos mais resistentes para reduzir o risco dedegradao.

    1.3.2.Mtodo de Aplicao

    Em geral, a maioria das monomassas pode ser aplicada manualmente sem problemas mas, nocaso em que a aplicao seja realizada com mquinas de projectar, h produtos que pelas suascaractersticas so apropriados para este uso, enquanto que outros podem apresentar maioresdificuldades na altura da sua aplicao, pelo que pode ser interessante escolher um produtoespecial para este tipo de aplicao.

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    MONOMASSAS PARA REVESTIMENTOS

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    Autoria: (nome da empresa autora)Daniel Figueira da Silva Coordenao do projecto:

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    1.3.3.Tipo de Acabamento

    Pelo tipo de acabamento que permitem realizar, as argamassas monomassa dividem-se emdois grupos:- Acabamento de pedra projectada- Acabamento tradicional

    1.3.3.1. Acabamento de pedra projectada

    O acabamento de pedra projectada consegue-se por projeco sobre a argamassamonomassa, uma vez aplicada em fresco, da pedra de projeco. Este sistema semelhante aum beto ou argamassa de inerte lavado, realizado por um procedimento econmico.

    As caractersticas que deve ter a pedra projectada so as seguintes:

    Forma britada

    Relao diametro mximo/mnimo 2,5/litro

    Limpeza tipo lavado

    Finos 1% mximo

    Humidade 1% mximoCor segundo desenho

    Classificado porcores

    Os tamanhos normalizadosadoptados

    Fino: 3 a 5 mmNormal: 5 a 9 mmGrosso: 9 a 12mm

    1.3.3.2. Acabamentos Tradicionais

    Estes tipos de acabamento sobre o material conseguem-se depois de aplicado e parcialmenteendurecido.Os acabamentos tradicionais correspondem aos tipos mais usuais seguintes:

    a)RaspadoEste tipo de acabamento o que mais se parece com os rebocos tradicionais. O seu aspecto de um revestimento liso, com pequenas reentrancias, que lembram o aspecto de pedrabujardada.

    b)Gota, tirolesa ou rstico

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    Estes acabamentos conseguem-se atravs da aplicao de uma segunda camada de cimentoque se projecta com uma mquina de projectar, obtendo-se os diferentes efeitos em funo daespessura da camada de cimento projectada.

    c)Casca de carvalhoObtm-se espalhando com a talocha as partes mais salientes de uma camada de cimentoprojectado, antes do seu endurecimento.

    d)LisoOs acabamentos lisos esto geralmente desaconselhados, excepto para superfcies pequenas(laterais de varandas, cornijas, etc.) j que mais difcil obter um bom acabamento que nosacabamentos habituais.

    1.4. COLOCAO EM OBRA

    Cabe assinalar, em primeiro lugar, que a durabilidade e esttica de um revestimentomonomassa depende em grande parte da sua execuo. Para a correcta realizao de umrevestimento dever ter-se em conta os seguintes aspectos:

    - seleco do material (o desenho do revestimento, incluindo a situao dos pontos singulares,juntas, etc.)

    - colocao em obra da monomassa.

    1.4.1.Suporte

    Em geral, as pastas monomassa podem ser aplicadas sobre as bases ou suportes seguintes:- Blocos de beto normal- Painis de ladrilho cermico- Reboco de argamassa de cimento(no devem ser aplicadas sobre revestimentos de gesso,pintura, revestimentos plsticos, nem suportes hidrofugados superficialmente).

    1.4.1.1. Condies da base ou suporte

    As principais caractersticas que se exigem aos suportes so as seguintes:

    1.4.1.1.1. Resistncia

    A base ou suporte que se aplica ao revestimento deve possuir uma resistncia adequada,caracterstica que normalmente possuem os suportes das obras novas.Em obra de restauro,quando o suporte carece da resistncia adequada por se encontrar parcialmente degradado,esta pode ser melhorada mediante diferentes tcnicas, por ex. mediante a colocao sobre abase de malhas, que podem ser de fibra de vidro (tratada contra a aco dos lcalis) ou depoliester. As malhas ajustam-se ao parmetro com pregos expansivos de plstico de cabearedonda de 5 cm de dimetro mximo, ou por meio de fixao (peas de plstico) cravadasmecanicamente.

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    1.4.1.1.2. Estabilidade

    A base ou suporte deve j ter alcanado a estabilidade suficiente antes da aplicao dorevestimento, o que se consegue, em geral, ao fim de um ms da sua execuo no caso desuportes cermicos, e depois de uns 2 meses em suportes construdos com blocos de beto.No entanto, o edifcio dever ter atingido o assentamento necessrio no terreno.

    1.4.1.1.3. RugosidadePara facilitar uma correcta fixao do revestimento, o suporte dever possuir uma rugosidadeadequada. Quando a superfcie do paramento a revestir for demasiado lisa (caso, por exemplo,de pilares de beto ou painis deste material realizados com certas cofragens), necessriocriar rugosidades no mesmo, o que se consegue mediante uma lavagem de gua presso,picar com ponteiro, raspado com escova de arame, etc. Noutro caso e para garantir a adernciado revestimento base do suporte, recorre-se ao mesmo procedimento mencionadoanteriormente; a colocao de malhas.

    1.4.1.1.4. Planeza

    As caractersticas da planeza e preparao do suporte devem encontrar-se dentro das margensque permitem obter uma correcta planeza do revestimento final mantendo as espessuras daaplicao da monomassa dentro dos limites recomendveis. A operao de nivelamento, que

    pode ser necessrio realizar, em caso de no se cumprirem estas condies, incluem:

    O enchimento de cavidades no muro: juntas, esquinas, etc.

    O picado das juntas salientes, e ressaltos cuja espessura supere um tero da espessura dorevestimento.

    A aplicao de um enchimento de cimento (camada de regularizao) para salvaguardar osdefeitos do suporte, no caso destes afectar zonas amplas. A dosagem aconselhada para ocimento de enchimento, expressa numa relao, em peso, cimento: areia e 1:4, sendonecessrio fazer, se a superfcie a cobrir de grande dimenso, panos at 3 m para evitarfissuras por retraco na camada de regularizao. Este enchimento pode ser realizado

    tambm com monomassa. Quando for necessrio colocar esta camada prvia regularizadorade cimento (enchimento), a colocao em obra da monomassa pode realizar-se:

    Depois de a referida camada regularizadora ter alcanado um grau de endurecimentosuficiente (ao fim de uns 7 dias), em cujo caso o seu acabamento dever ficar com umarugosidade que permita uma correcta aderncia do revestimento, e devendo-se mesmo assimrealizar o humedecimento da dita camada; ou ento,a monomassa aplica-se com esta camadaainda fresca, para depois de ter alcanado um grau parcial de endurecimento (o que seconsegue ao fim de umas 24 horas), ainda suficiente para suportar o peso do revestimento, oque tambm se pode conseguir com uma fixao apropriada.

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    A realizao das arestas e esquinas. As primeiras (ocasionalmente) reforam-se com acolocao de perfis.

    1.4.1.5. Limpeza

    O suporte deve estar limpo de qualquer produto que impea ou dificulte a aderncia da

    monomassa, como, por exemplo: p, musgo, salitre, leos, pintura, revestimentos plsticos,gesso, descofrantes ou hidrfugos de superfcie, etc.A limpeza do suporte, caso necessrio, pode fazer-se com uma das seguintes tcnicas:

    Limpeza mecnica com ferramenta (martelo) movido a ar ou manualmente.

    Limpeza com gua a alta presso, aproximadamente 40-80 bares. Jacto de areia, a areiadeve estar hmida para evitar o p.

    Limpeza ou decapagem qumica com um cido diludo que se espalha com trincha com o

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    qual se ataca ligeiramente a superfcie do suporte e se criam rugosidades na mesma quefacilitam a fixao do revestimento.

    4.1.6. Grau de Humidade

    O suporte no deve estar demasiado seco para evitar que exera uma suco excessiva sobreo material do revestimento em estado fresco, o que poderia fazer perder parte da gua doamassado, demasiado rapidamente. Neste caso, os aglomerados (cimento e cal) que contm amonomassa no podem desenvolver toda a sua capacidade como ligante, comportando-separte deles como material inerte. Por esta razo, o suporte deve ser previamente molhado eesperar que absorva a gua. No entanto, deve aplicar-se o revestimento sobre suportessaturados de gua.

    1.4.2. Juntas

    Os revestimentos monomassa devem obrigatoriamente interromper-se ao nvel das juntasestruturais do edifcio. Alm de respeitar as juntas estruturais, recomenda-se estabelecer juntasde trabalho ou de fraccionamento, para facilitar a aplicao e eliminar as retomas do trablho. Adistncia entre juntas de trabalho vem fixada pelo comprimento do pano que pode ser aplicadode uma vez. Uma colocao e execuo correcta das juntas facilita a organizao da obra eobteno dos acabamentos desejados. A separao mxima recomendada entre juntas de

    trabalho a seguinte:

    Distncia vertical entre juntas horizontais: 2,20 m.

    Distncia horizontal entre juntas verticais: 7m.

    1.4.2.1. A realizao das juntas entre suportes de materiais diferentes

    Com coeficientes de dilatao diferentes (por ex. entre os pilares da estrutura metlica ou debeto e o paramento cermico) pode resolver-se:

    Marcando as juntas e incluindo nelas juntas metlicas, por exemplo: lminas de borracha, ou

    formadas por tubo macio de espuma de polipropileno, etc.: ou tambm mediante a colocaonas juntas de rede, que podem ser de poliester, ou de fibra de vidro tratada contra a aco doslcalis, e com uma resistncia traco de 25 Kg/cm tal como se exige para os revestimentostradicionais com o que se melhora notavelmente a resistncia traco do revestimento.

    As redes colocam-se sobre a zona de encontro entre os dois materiais mencionados,prologando-se o seu comprimento uns 20 cm para ambos os lados da junta. A rede devecolocar-se centrada na espessura do revestimento, nem demasiado prxima do suporte, nemdemasiado perto da superfcie do revestimento.

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    1.4.2.2. Realizao de juntas de fraccionamento

    As juntas de fraccionamento constituem as linhas mestras do revestimento e servem ainda dereferncia para conseguir a espessura desejada no mesmo. O desenho das juntas defraccionamento realiza-se pelo arquitecto, de acordo, nalguns pontos singulares, com oaplicador. Inicia-se a aplicao do material de revestimento numa faixa de 5 a 6 cm de largura ede 10 mm de espessura. Sobre estas tiras de material colocam-se as baguetes que marcam as

    juntas.

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    As baguetes podem ser de madeira ou plstico e de seco trapezoidal ou meia cana, parafacilitar a sua recuperao, depois do revestimento ter endurecido, sem danificar as arestas. Acolocao das baguetes e perfis deve fazer-se com todo o cuidado para se conseguir umalinhamento correcto das seces (horizontalmente e verticalidade dos mesmos). Em algumasfachadas empregam-se tambm como elementos decorativos perfis e baguetes metlicos norecuperveis, principalmente em alumnio lacado em diversas cores e forma de U que ficamfixos na fachada formando parte da decorao da mesma. A colocao de perfis nas esquinasmelhora a resistncia ao impacto das mesmas e serve de guia para se conseguir uma boaplaneza e esquinas. No caso de se definir na fachada juntas de fraccionamento por panos,estas juntas s tero uma finalidade decorativa.

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    1.4.3. Preparao da Massa

    Em primeiro lugar, bom lembrar que os sacos da monomassa devem estar armazenados numlugar sem humidade. O cimento monomassa sai da fbrica com a dosagem certa, pelo que nose deve adicionar ao material nenhum outro componente (cimento, areia, etc.). A realizar-seesta operao, o produto seria adulterado, perdendo as suas propriedades originais; o nicoque se deve adicionar para a preparao da massa gua potvel.

    Na preparao da pasta:

    S se deve amassar sacos inteiros.

    Deve-se utilizar a proporo de gua recomendada pelo fabricante que deve ser constante.No entanto, admitem-se pequenas tolerncias na gua da amassadura, em funo dascondies ambientais e do grau de absoro do suporte, devendo evitar-se sempre o excessode gua no amassado.

    O amassado pode ser: manual ou mecnico, em betoneira ou misturadora mecnica, cujasps devem estar o mais prximo do fundo do tambor para se conseguir que a pasta fiqueperfeitamente homogeneizada; o amassado mecnico permite obter uma maiorhomogeneidade

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    da pasta.

    O tempo do amassado normalmente est compreendido entre 3 e 5 minutos segundo o tipode amassado adoptado.

    Deve utilizar-se sempre o mesmo mtodo de amassado para evitar possveis diferenas detonalidade.

    Depois de amassado, necessrio deixar que a pasta repouse em certo tempo, normalmenteentre 3 a 5 minutos antes da sua aplicao, para dar oportunidade a que os aditivos contidos nomaterial actuem.

    O tempo de utilizao ou de uso o tempo em que a pasta preparada conserva as suaspropriedades e depende das condies ambientais. Normalmente de 1 a 3 horas, segundo oproduto de que se trata, no devendo em nenhum caso adicionar-se mais gua para tornartrabalhvel o produto comeado a endurecer.

    1.4.4. Condies Ambientais

    O revestimento deve colocar-se em condies ambientais adequadas.As temperaturas mais apropriadas para a aplicao do revestimento esto compreendidas entre

    5 e 30 C medidos sobre o suporte.O revestimento no deve aplicar-se com chuva, ou quandose preveja a sua ocorrncia ao fim de poucas horas aps a sua execuo.Com temperaturasacima destas margens ou nas condies mencionadas, devero adoptar-se precauesespeciais para a proteco do revestimento durante a execuo por meio de lonas, panos, arega do suporte e do revestimento 24 horas depois da sua execuo, para evitar em tempoquente ou com vento seco a secagem demasiado rpida do revestimento, etc.

    1.4.5. Aplicao ou Colocao em Obra

    Na aplicao da pasta podemos diferenciar as seguintes etapas:

    O espalhamento da massa

    Esta operao pode efectuar-se manualmente com pente e talocha ou com mquina deprojectar.

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    A seguir executa-se:

    O nivelamento para se conseguir uma espessura uniforme. As rguas empregues nestaoperao podem ser de madeira, plstico ou alumnio, preferindo-se este ltimo por ser maismanejvel. A espessura mnima da aplicao de 100 mm com pontos de 15 mm. Devemevitar-se as espessuras de aplicao superiores a 20 mm por camada; quando em determinadazona necessrio aplicar espessuras superiores, devem realizar-se em vrias camadas paraevitar o risco do aparecimento de fissuras. Cabe assinalar que, com tempo quente e forteexposio solar, reduz-se o tempo disponvel para a realizao, sobre o pano aplicado, dosacabamentos previstos.

    aconselhvel, por ltimo a proteco na zona de arranque do revestimento da humidadecapilar com a colocao de um ressalto na base do parmetro, devendo, como medidacomplementar, cortar o revestimento ao nvel da linha superior do ressalto do rodap.

    1.4.6. Realizao dos Acabamentos

    Os acabamentos mais usuais so os seguintes:

    1.4.6.1. Acabamento pedra

    Quando o material aplicado sobre a base ou suporte alcana um grau de endurecimento eantes que se forme a pele na superfcie, projecta-se manualmente sobre ele o arido ou pedrade projectar, cobrindo com este a maior parte possvel da superfcie de cimento, cujascaractersticas foram mencionadas anteriormente. A seguir, com a talocha, procede-se aoembutido ou projeco da pedra, operao que se realiza em duas etapas. Na primeira etapaconsegue-se uma penetrao parcial da mesma e quando a pasta aplicada alcana umendurecimento maior termina-se de embutir a pedra, at se conseguir que esta e o cimentofiquem ao mesmo nvel. Esta operao em duas etapas evita que a pedra penetre

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    excessivamente e se misture com a pasta, o que sucede se se realizar numa s etapa com omaterial muito brando. Por ltimo, procede-se ao alisamento da superfcie do revestimentoainda sem endurecer, operao que se realiza com a talocha, fazendo deslizar esta de baixopara cima com o fim de eliminar as pequenas irregularidades que a superfcie possaapresentar, em particular as "marcas de talocha" que possam ter ficado marcadas sobre amesma.

    1.4.6.2. Acabamento raspado

    Consegue-se deixando endurecer parcialmente o material aplicado sobre o suporte entre 2 e 8horas segundo o tipo de suporte e as condies ambientais; a seguir raspa-se a superfcie dorevestimento com uma ferramenta apropriada (talocha de pregos, fita de serra, talocha flexvel,etc.). Finalmente, varre-se com o fim de eliminar as partculas soltas que tenham ficado nasuperfcie. necessrio raspar completamente a superfcie do revestimento e sempre com omesmo ponto de endurecimento, j que se o material estiver demasiado duro, a tonalidade dorevestimento resulta mais clara, como consequncia do revestimento se submeter a umaabraso; e se, ao contrrio, estiver demasiado brando, a talocha pode arrastar parte do materiale assim o revestimento fica com uma tonalidade mais escura. A execuo de um acabamentoraspado no geral mais laboriosa e de maior dificuldade que a de um acabamento em pedra.

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    1.4.6.3. Gota tirolesa ou rstica

    Os acabamentos da gota tirolesa ou rstica conseguem-se projectando, com uma mquina deprojectar ou pistola equipada com um compressor, um salpicado do mesmo material sobre aprimeira camada, quando esta estiver parcialmente endurecida (normalmente aps 2 ou 3 horasda sua execuo), recebendo as diferentes denominantes em funo da espessura do produtoprojectado. Para se conseguir um aspecto uniforme deve manter-se constante a consistnciada pasta, a presso do ar, a distncia e o ngulo de projeco para evitar diferenas naestrutura do relevo com as consequentes alteraes de tonalidade.

    1.4.6.4. Acabamento casca de carvalho

    Obtm-se sarrafiando com talocha nas partes mais salientes do acabamento rstico, ao fim deuma meia hora de realizao.

    1.4.6.5. Acabamento liso ou talochado

    A sua execuo similar de um reboco convencional, realizando-se numa s camada. Esteacabamento levado a cabo unicamente em superfcies pequenas, tais como laterais devarandas, cornijas, etc. Alm disso, pode realizar-se outro tipo de acabamento, como so asimitaes de blocos de alvenaria.

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    1.5. PATOLOGIAS

    Um revestimento monomasssa em geral pode estar sujeito ao mesmo tipo de falhas e defeitosque afectam um reboco tradicional. A apario destes defeitos faz-se quando a durabilidade eesttica do revestimento fica reduzida.

    1.5.1. Defeitos Tipo

    Os primeiros defeitos que podem aparecer num revestimento monomassa odem dividir-se emdois grupos diferentes:

    Defeitos de aspecto, que afectam unicamente a funo decorativa, sem nenhuma influncianas outras caractersticas de qualidade e durabilidade do revestimento e constituem os defeitosque se produzem com mais frequncia. Defeitos que afectam o comportamento e durabilidade do revestimento.

    1.5.1.1. Defeitos de Aspecto

    Os principais defeitos deste tipo so os seguintes:

    1.5.1.1.1. Diferenas de tonalidade

    Podem dever-se a: Diferentes condies de secagem do produto por grandes variaes de temperatura ehumidade durante a aplicao.

    Variaes na preparao do produto, quantidade de gua, mtodo ou tempo de amassado.

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    (nome do empreendimento)

    CADERNO DE ENCARGOSCONDIES TCNICAS ESPECIAIS - Execuo dos trabalhos

    (Projecto geral; projecto de fundaes; projecto de estruturas, etc..)

    (Cliente)

    MONOMASSAS PARA REVESTIMENTOS

    EXTERIORES

    Cdigo

    Autoria: (nome da empresa autora)Daniel Figueira da Silva Coordenao do projecto:

    Elaborado Verificado Data Emisso Controlado Data Pg. 15 de 16

    Variaes na realizao do acabamento, normalmente acontecem junto com variaes natextura do revestimento e podem ser originadas por:

    Raspado do produto em diferentes graus de endurecimento ou raspado incompleto. No casode acabamentos projectados por diferenas na consistncia da massa, no mode de projectar ouna quantidade de produto aplicado.

    1.5.1.1.2. Carbonataes

    Este fenmeno consiste na apario de manchas esbranquiadas na superfcie dorevestimento, acontecem normalmente quando a aplicao realizada em tempo frio e hmido,e acontece que nestas condies parte da cal se liberta durante a presa do cimento tendotempo de se dissolver na gua do amassado e desaparecer da superfcie do revestimento ondese deposita, em vez de se produzir esta reaco totalmente no interior do cimento.

    1.5.1.1.3. Sombreamentos ou transparncias

    Este fenmeno consiste no aparecimento de diferenas de cor no revestimento seguindo aslinhas das juntas do suporte sobre o que est aplicado. Este fenmeno pode ser visvelpermanentemente ou unicamente quando est molhado. Deve-se a que o revestimento no seco da mesma maneira, sobre as juntas do que sobre o resto do suporte. Acontece

    normalmente quando a espessura da aplicao muito reduzida e as juntas de alvenaria noesto ben executadas ou tm uma absoro muito diferente do resto do suporte. Todas estasdiferenas de aspecto caso aconteam resultam muito mais visveis quanto mais escura for acor da argamassa, pelo que, para evitar riscos excessivos recomenda-se sempre a utilizao detons pastel.

    1.5.2. Defeitos de durabilidade

    Os defeitos que podem afectar o comportamento e durabilidade do revestimento so osseguintes:

    1.5.2.1. Fissurao

    As causa que podem dar lugar ao aparecimento deste problema so muito variadas. Em muitoscasos deve-se s fissuras do suporte sobre o qual se tenha aplicado o produto devido aassentamentos, a uma insuficiente estabilizao do mesmo ou falta da malha de reforonecessrias nas unies de materiais diferentes (cermica-beto). Mesmo assim podemaparecer fissuras devido s condies de aplicao como: excesso de gua no amassado,espessuras de aplicao excessivas e principalmente pela aplicao em condies muit secas,(calor, vento seco, suporte muito absorvente) sem tomar as precaues necessrias para estescasos, como humedecer o suporte antes da aplicao e o revestimento 24 horas depois deefectuado, proteco do revestimento com lonas, etc.

  • 8/9/2019 CE - Monomassas

    16/16

    (nome do empreendimento)

    CADERNO DE ENCARGOSCONDIES TCNICAS ESPECIAIS - Execuo dos trabalhos

    (Projecto geral; projecto de fundaes; projecto de estruturas, etc..)

    (Cliente)

    MONOMASSAS PARA REVESTIMENTOS

    EXTERIORES

    Cdigo

    Autoria: (nome da empresa autora)Daniel Figueira da Silva Coordenao do projecto:

    Elaborado Verificado Data Emisso Controlado Data Pg. 16 de 16

    1.5.1.2. Falta de aderncia

    Este problema apresenta-se normalmente na sequncia da aplicao sobre um suporteinadequado ou mal preparado:

    com restos de p, pintura, gesso, descofrantes, etc.

    muito quente, com humidade insuficiente ou saturado de gua.

    com uma resistncia muito inferior ao revestimento aplicado como pode ser o caso de betoleve ou dos suportes em trabalho de restauro, em que pode chegar a acontecer o arrancamentodo suporte.

    1.5.1.3. Falhas de impermeabilidade

    Este problema pode acontecer na presena de fissuras, devido s causas anteriormenteexplicadas ou no caso destas no existirem deve-se normalmente a espessuras insuficientes deaplicao, apresentando-se com mais intensidade na zona das juntas, j que normalmentenesta zona que o revestimento alcana a sua espessura mnima, e portanto apresentam amnima resistncia penetrao de humidade.

    1.5.1.4. Falta de resistncia

    Quando a resistncia de uma monomassa inferior que habitualmente corresponde a esseproduto deve-se normalmente a uma preparao incorrecta do produto, amassado comexcesso de gua, reamassado do produto parcialmente endurecido, etc., ou a uma secagem daargamassa excessivamente rpida devido s condies ambientais ou a um suporte muitoabsorvente, pelo que o cimento que contm no tem a possibilidade de desenvolver toda a suacapacidade ligante.

    1.6. SEGURANA E SADE

    Todos os trabalhadores afectos execuo da tarefa de execuo de Monomassas pararevestimentos exteriores devem estar protegidos, no desempenho das suas funes, dosriscos inerentes a esta tarefa. Devem ser aplicados os equipamentos de proteco Colectiva eIndividual conforme o indicado no Plano de Sade e Segurana.