Ceftriaxona

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APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED RESUMO DAS CARACTERSTICAS DO MEDICAMENTO

1. NOME DO MEDICAMENTO Ceftriaxona Mesporin 250 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. 250 mg/5 ml p e solvente para soluo injetvel Ceftriaxona Mesporin 500 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. 500 mg/5 ml p e solvente para soluo injetvel Ceftriaxona Mesporin 1000 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. 1000 mg/10 ml p e solvente para soluo injetvel

2. COMPOSIO QUALITATIVA E QUANTITATIVA A substncia ativa a ceftriaxona, na forma de sal sdico. Ceftriaxona Mesporin 250 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. Cada frasco contm 250 mg de ceftriaxona. Ceftriaxona Mesporin 500 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. Cada frasco contm 500 mg de ceftriaxona. Ceftriaxona Mesporin 1000 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. Cada frasco contm 1000 mg de ceftriaxona. Ceftriaxona Mesporin contm aproximadamente 83 mg (3,6 mmol) de sdio por grama de ceftriaxona. Lista completa de excipientes, ver seco 6.1.

3. FORMA FARMACUTICA P e solvente para soluo injetvel. P cristalino branco ou quase branco.

4. INFORMAES CLNICAS 4.1 Indicaes teraputicas A ceftriaxona est indicada no tratamento das seguintes infees, quando causadas por microrganismos que so suscetveis ceftriaxona e se o tratamento por via parentrica for necessrio (ver seco 5.1): Sepsis; Meningite bacteriana;

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED Infees dos ossos ou articulaes; Infees da pele ou tecidos moles; Pneumonia. Ceftriaxona Mesporin est indicada na profilaxia peri-operatria em doentes com um certo risco de infees ps-operatrias graves (ver seco 4.4). Dependendo do tipo de cirurgia e do espectro de patognios esperado, a ceftriaxona pode ser usada em associao com um agente antimicrobiano apropriado com cobertura anaerbia adicional. Devem ser tidas em considerao as orientaes oficiais sobre a utilizao apropriada de agentes antibacterianos. 4.2 Posologia e modo de administrao Via e modo de administrao Ceftriaxona Mesporin deve ser administrada por injeo intravenosa, aps reconstituio da soluo de acordo com as instrues indicadas em baixo (ver seco 6.6). No devem ser utilizados solventes que contm clcio (por ex. soluo de Ringer ou soluo de Hartmann) para reconstituir os frascos para injetveis de ceftriaxona ou para diluir um frasco para injetvel reconstitudo para administrao intravenosa, pois pode formar-se um precipitado. A precipitao do sal ceftriaxona-clcio tambm pode ocorrer quando a ceftriaxona misturada, na mesma via de administrao endovenosa, com solues contendo clcio. Como tal, a ceftriaxona e as solues com clcio no podem ser misturadas ou administradas simultaneamente (ver seces 4.3, 4.4 e 6.2). A posologia e o modo de administrao devem ser determinados pela gravidade da infeo e pelo local da infeo, suscetibilidade do microrganismo causador e pela idade e condio do doente. Deve ser administrada uma injeo intravenosa durante, pelo menos, 2-4 minutos, diretamente na veia ou atravs da entubao da perfuso intravenosa. Posologia normal Adultos e adolescentes com idade superior a 12 anos com um peso corporal 50 kg: A dose habitual de 1 a 2 g de ceftriaxona, administrados uma vez por dia (cada 24 horas). Em caso de infees graves ou infees causadas por microrganismos moderadamente suscetveis, a dose diria pode ser aumentada para 4 g, administradas uma vez por dia por via intravenosa. Recm-nascidos (com idade compreendida entre os 0 e 14 dias): A dose diria recomendada de 20-50 mg por kg de peso corporal, em intervalos de 24 horas. Em infees graves, a dose diria de 50 mg/kg de peso corporal nunca deve ser excedida. Crianas com idade entre os 15 dias e os 12 anos de idade e com peso corporal < 50 kg: A dose diria recomendada de 20-80 mg por kg de peso corporal, em intervalos de 24 horas. Em infees graves, a dose diria de 80 mg/kg de peso corporal nunca deve ser excedida, exceto no caso de meningite (ver seco 4.2 Recomendaes especiais para a posologia). Crianas com um peso corporal de 50 kg ou mais, recebem o tratamento normalmente usado no adulto, uma vez por dia (ver em cima).

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED Idosos: Para doentes idosos as recomendaes de posologia so as mesmas que para os adultos, sem alteraes. Grupo etrio Recm-nascidos (idade 014 dias) Crianas: 15 dias12 anos de idade < 50 kg Posologia normal 20-50 mg/kg Mximo: 50 mg/kg 20-80 mg/kg Mximo: 80 mg/kg Frequncia Uma vez ao dia Uma vez ao dia Uma vez ao dia Uma vez ao dia Uma vez ao dia

Adolescentes entre os 121-2 g Mximo: 4 g 17 anos 50 kg

Idosos

Recomendaes especiais para a posologia Meningite: O tratamento iniciado com 100 mg por kg de peso corporal uma vez por dia, no devendo exceder 4 g por dia. Aps determinao da sensibilidade do microrganismo, a dose deve ser reduzida de modo adequado. Nos recm-nascidos com 0-14 dias de idade, a dose no deve exceder 50 mg/kg/24 horas. Profilaxia peri-operatria: A dose diria normal de ceftriaxona deve ser administrada 30-90 minutos antes da cirurgia. Uma administrao nica normalmente suficiente. Insuficincia renal: Em doentes com insuficincia renal no existe necessidade de ajustar a dose de ceftriaxona, desde que a funo heptica seja normal. Na insuficincia renal com uma depurao da creatinina reduzida, < 10 ml/minuto, a dose diria de ceftriaxona no deve exceder 2 g em doentes adultos. Insuficincia heptica: Em doentes com uma doena heptica, se a sua funo renal for normal, a dose no necessita de ser alterada (ver seco 4.8). Na insuficincia renal e heptica graves coexistentes, as concentraes plasmticas de ceftriaxona devem ser monitorizadas regularmente e a dose ajustada de forma adequada para crianas e adultos (ver seco 4.4 e 5.2). Hemodilise ou dilise peritoneal: Como a ceftriaxona dialisvel, apenas numa pequena quantidade, no existe necessidade de uma dose adicional de ceftriaxona aps dilise. No entanto, as concentraes sricas devem ser monitorizadas, para determinar quais os ajustamentos de dose necessrios, desde que a taxa de eliminao nestes doentes possa ser reduzida.

Adultos

17 anos

1-2 g Mximo: 4 g 1-2 g Mximo: 4 g

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED Em doentes a efetuar dilise peritoneal ambulatria contnua (DPAC), a ceftriaxona pode ser administrada quer por via intravenosa ou em caso de infees associadas a dilise peritoneal ambulatria contnua, pode ser adicionadas diretamente soluo de dilise (ex. 1-2 g de ceftriaxona no primeiro fluido da dilise do respetivo dia de tratamento) (ver seco 6.6). Durao do tratamento A durao normal do tratamento depende das caractersticas da infeo. Normalmente a administrao de ceftriaxona deve ser continuado durante pelo menos 48 a 72 horas, perante a normalizao da temperatura corporal e a obteno de evidncia da erradicao da bactria. Recomendaes posolgicas para indicaes especiais devem ser consideradas. 4.3 Contra-indicaes Hipersensibilidade substncia ativa ou a qualquer dos excipientes mencionados na seco 6.1. Ceftriaxona Mesporin contraindicada em doentes com hipersensibilidade conhecida a antibiticos beta-lactmicos. Deve ter-se em considerao a possibilidade de ocorrncia de reaes alrgicas cruzadas em doentes com hipersensibilidade penicilina. Os recm-nascidos com hiperbilirrubinemia e os recm-nascidos prematuros no devem ser tratados com ceftriaxona. Estudos in vitro demonstraram que a ceftriaxona pode deslocar a bilirrubina do seu local de ligao albumina srica, havendo a possibilidade de se desenvolver encefalopatia pela bilirrubina nestes doentes. Ceftriaxona contraindicada em: - recm-nascidos prematuros at 41 semanas de idade corrigida (semanas de gestao + semanas de vida), - recm-nascidos de termo (at 28 dias de idade) com: - ictercia, hipoalbuminemia ou acidticos, pois estas so situaes em que provvel que a fixao da bilirrubina esteja alterada - necessidade (ou previso de necessidade) de tratamento com clcio endovenoso, ou com perfuses contendo clcio, devido ao risco de precipitao do sal ceftriaxona-clcio (ver seces 4.4 Advertncias e precaues especiais de utilizao, 4.8 Efeitos indesejveis e 6.2 Incompatibilidades). 4.4 Advertncias e precaues especiais de utilizao Em infees por Pseudomonas aeruginosa suspeitas ou comprovadas, devem ser consideradas altas taxas de resistncia para a ceftriaxona (> 60%), em pelo menos alguns pases Europeus (ver seco 5.1). Em infees causadas por Pseudomonas aeruginosa com sensibilidade comprovada ceftriaxona, est requerida uma associao com aminoglicosdeos, para evitar resistncias secundrias. Em infees causadas por outras bactrias em doentes com tratamento de interveno na febre neutropnica, com ceftriaxona, deve ser associado um aminoglicosdeo. So necessrias precaues especiais para determinar qualquer outro tipo de reaes de hipersensibilidade penicilina prvias ou a outros medicamentos beta-lactmicos, dado que os doentes hipersensveis a estes medicamentos podem tambm ser hipersensveis ceftriaxona (alergia cruzada).

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED As reaes de hipersensibilidade ceftriaxona so mais frequentes em doentes com qualquer outro tipo de reao de hipersensibilidade ou asma brnquica. Devem ser usadas injees de ceftriaxona com precaues especiais em doentes com ditese alrgica, dado que as reaes de hipersensibilidade surgem rapidamente e progridem mais gravemente aps injeo intravenosa (ver seco 4.8). Tal como com outras cefalosporinas, a possibilidade de choque anafiltico no pode ser excluda, mesmo que a histria do doente seja bem conhecida. Foi notificada diarreia associada ao Clostridium difficile (DACD) com a utilizao de quase todos os frmacos antibacterianos, incluindo Ceftriaxona Mesporin, cuja gravidade pode variar desde diarreia ligeira a colite fatal. O tratamento com frmacos antibacterianos altera a flora normal do coln, originando um crescimento excessivo de C. difficile. C. difficile produz toxinas A e B que contribuem para o desenvolvimento de DACD. As estirpes de C. difficile produtoras de hipertoxinas causam aumento da morbilidade e da mortalidade, pois estas infees podem ser resistentes ao tratamento antimicrobiano, podendo ser necessria uma colectomia. A DACD deve ser considerada em todos os doentes que apresentem diarreia aps a utilizao de antibiticos. necessria uma cuidadosa anlise da histria clnica, pois foi notificada a ocorrncia de DACD passados dois meses aps a administrao de frmacos antimicrobianos. Se houver suspeita ou confirmao de DACD, pode ser necessrio descontinuar a utilizao de antibiticos no dirigidos a C. difficile. Conforme indicao clnica, deve ser institudo um controlo de fluidos e de eletrlitos, suplementos proteicos, tratamento antibitico de C. difficile e avaliao cirrgica. A monitorizao da funo renal e heptica e dos parmetros hematolgicos em intervalos regulares est indicada durante o tratamento prolongado (ver seco 4.8). Na insuficincia renal grave acompanhada por insuficincia heptica, necessria uma reduo de dose, tal como descrito na seco 4.2. Em caso de insuficincia renal e heptica simultneas, os nveis sricos de ceftriaxona devem ser monitorizados em intervalos regulares. Cada administrao de antibitico pode levar a uma multiplicao dos patognios resistentes substncia ativa usada. Sinais de infees secundrias consecutivas com tais patognios (incluindo candida e fungos) devem ser vigiados. As infees secundrias devem ser tratadas de forma adequada. Podem ocorrer superinfees por microrganismos no suscetveis, tal como com outros agentes antibacterianos. Foram detetadas sombras em sonogramas da vescula biliar, que tm sido confundidos com clculos biliares, habitualmente aps doses superiores dose normal recomendada. Estas sombras so, no entanto, precipitados de clcio-ceftriaxona que desaparecem com a descontinuao completa do tratamento com Ceftriaxona Mesporin. Estes achados raramente foram associados a sintomas. Em casos sintomticos, recomendado o controlo conservador no-cirrgico. A descontinuao do tratamento com Ceftriaxona Mesporin em casos sintomticos deve ser efetuada ao critrio do mdico.

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED A ceftriaxona pode precipitar nos rins quando administrada em doses dirias elevadas e na presena de outros fatores de risco (ver seco 4.8). Esta situao pode levar a insuficincia renal e anria, e reversvel com a descontinuao da teraputica. Foram descritos casos de reaes fatais em prematuros e recm-nascidos de termo com idade inferior a 1 ms, que apresentaram precipitados de clcio-ceftriaxona nos pulmes e rins. Pelo menos um deles recebeu ceftriaxona e clcio em tempos diferentes e atravs de vias endovenosas diferentes. Nos dados cientficos disponveis no existem notificaes de precipitados intravasculares confirmadas em doentes que no sejam recm-nascidos, tratados com ceftriaxona e solues com clcio ou quaisquer outros produtos contendo clcio. Estudos in-vitro demonstraram que os recm-nascidos apresentam um risco aumentado de precipitao do sal ceftriaxona-clcio, em comparao com outros grupos etrios. Em doentes de qualquer idade, a ceftriaxona no pode ser misturada ou administrada simultaneamente com quaisquer solues endovenosas contendo clcio, mesmo atravs de vias de perfuso diferentes ou em locais de perfuso diferentes. No entanto, em doentes com idade superior a 28 dias, a ceftriaxona e as solues com clcio podem ser administradas sequencialmente, se forem utilizadas vias de perfuso em locais diferentes, ou se as vias de perfuso forem substitudas ou cuidadosamente lavadas entre as perfuses, com soluo salina fisiolgica, para evitar a precipitao. Em doentes que necessitem de perfuso contnua com solues de nutrio parentrica total (NPT) contendo clcio, os profissionais de sade podero considerar a utilizao de tratamentos antibacterianos alternativos que no tenham um risco semelhante de precipitao. Se a utilizao de ceftriaxona for considerada necessria em doentes que requeiram nutrio contnua, as solues de NPT e a ceftriaxona podem ser administradas simultaneamente, embora atravs de diferentes vias de perfuso e em locais diferentes. Alternativamente, a perfuso da soluo de NPT pode ser interrompida durante o perodo de perfuso da ceftriaxona, considerando a recomendao de lavagem das vias de perfuso entre as solues. (Ver seces 4.3, 4.8, 5.2 e 6.2). Foram notificados casos raros de pancreatite, possivelmente devida a obstruo biliar, em doentes tratados com ceftriaxona. A maioria dos doentes apresentava fatores de risco para estase biliar e sedimento biliar, p. ex., teraputica significativa anterior, doena grave e nutrio parentrica total. O papel do precipitado biliar relacionado com a ceftriaxona como deflagrador ou cofator no pode ser excludo. Na insuficincia renal e heptica grave, necessria uma reduo de dose de acordo com o recomendado (ver seco 4.2). A segurana e a efetividade de Ceftriaxona Mesporin em recm-nascidos, lactentes e crianas foram estabelecidas para as dosagens descritas na seco 4.2. Os estudos demonstraram que a ceftriaxona, tal como outras cefalosporinas, pode deslocar a bilirrubina do seu local de ligao albumina srica. Ceftriaxona Mesporin no deve ser utilizado em recm-nascidos (especialmente prematuros) com risco de desenvolverem encefalopatia pela bilirrubina. Durante o tratamento prolongado, devem-se efetuar contagens sanguneas completas em intervalos regulares. As cefalosporinas, como classe, tendem a ser absorvidas superfcie das membranas dos glbulos vermelhos e reagem diretamente com os anticorpos contra o medicamento, para produzir um teste de Coombs positivo e, ocasionalmente, uma anemia hemoltica moderada. A este respeito pode haver reao cruzada com penicilinas.

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED Este medicamento contm aproximadamente 83 mg (3,6 mmol) de sdio por grama de ceftriaxona. Esta informao deve ser tida em considerao em doentes com ingesto controlada de sdio. 4.5 Interaes medicamentosas e outras formas de interao At ao presente, no se observou a diminuio da funo renal aps a administrao simultnea de doses elevadas de Ceftriaxona Mesporin e diurticos potentes (p. ex., furosemida). No existe evidncia de que Ceftriaxona Mesporin aumente a toxicidade renal dos aminoglicosdeos. Num estudo farmacocintico de interao medicamentosa, realizado em voluntrios saudveis, no se observou interao entre a ceftriaxona e a azitromicina. Em estudos comparativos entre a ceftriaxona (associada a outros medicamentos) e o ertapenem, a ceftriaxona no alterou significativamente o perfil de acontecimentos adversos do ertapenem. No houve evidncia de qualquer efeito semelhante ao do dissulfiram devido ingesto de lcool aps a administrao de Ceftriaxona Mesporin. A ceftriaxona no possui um ncleo Nmetiltiotetrazol associado possvel intolerncia ao etanol e problemas hemorrgicos de outras cefalosporinas. A eliminao de Ceftriaxona Mesporin no alterada pela probenecida. Num estudo in-vitro, foram observados efeitos antagonistas com a associao de cloranfenicol e ceftriaxona. No utilizar solventes que contm clcio, tais como soluo de Ringer ou soluo de Hartmann, para reconstituir os frascos para injetveis de Ceftriaxona Mesporin, ou para diluir um frasco para injetvel reconstitudo para administrao endovenosa, pois pode formar-se um precipitado. A precipitao do sal ceftriaxona-clcio tambm pode ocorrer quando Ceftriaxona Mesporin misturada, na mesma via de administrao endovenosa, com solues contendo clcio. Ceftriaxona Mesporin no pode ser administrado simultaneamente com solues endovenosas contendo clcio, incluindo perfuses contnuas contendo clcio, tais como nutrio parentrica, atravs de um conector em Y. No entanto, em doentes que no recm-nascidos, Ceftriaxona Mesporin e as solues contendo clcio podem ser administradas sequencialmente, se as vias de perfuso forem cuidadosamente lavadas entre as perfuses, com um lquido compatvel. Estudos in-vitro utilizando plasma de adultos e do sangue do cordo umbilical de recm-nascidos, demonstraram que os recm-nascidos apresentam um risco aumentado de precipitao do sal ceftriaxona-clcio. Com base em notificaes em literatura, a ceftriaxona incompatvel com amsacrina, vancomicina, fluconazol e aminoglicosdeos. Em doentes tratados com ceftriaxona, o teste de Coombs pode, raramente, dar falsos positivos. A ceftriaxona, como outros antibiticos, pode resultar num falso positivo nos testes da galactosemia. Da mesma forma, os mtodos no enzimticos para determinao da glucose na urina podem dar resultados falsos positivos. Por esta razo, durante o tratamento com

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED ceftriaxona, a determinao do nvel de glucose na urina deve ser feito por mtodo enzimtico. Como muitas outras classes de antibiticos, as cefalosporinas suprimem a flora intestinal, com consequente reduo da circulao entero-heptica dos metabolitos dos estrognios. Assim, a ceftriaxona pode afetar de modo adverso a eficcia dos contracetivos hormonais orais. Consequentemente, recomenda-se a utilizao de mtodos complementares de contraceo (no hormonais) durante o tratamento e no ms a seguir ao tratamento. 4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento A ceftriaxona atravessa a barreira placentria. No foi estabelecida a segurana durante a gravidez humana. Os estudos de reproduo no animal no evidenciaram embriotoxicidade, fetotoxicidade, teratogenicidade ou efeitos adversos na fertilidade masculina ou feminina, no parto ou no desenvolvimento peri-natal e ps-natal. Nos primatas, no foi observada embriotoxicidade ou teratogenicidade. A ceftriaxona excretada em baixas concentraes no leite humano. necessria precauo quando o medicamento administrado a mulheres lactantes. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar mquinas A capacidade de conduzir e utilizar mquinas pode ficar alterada dado Ceftriaxona Mesporin originar, por vezes, tonturas. 4.8 Efeitos indesejveis Os efeitos indesejveis so habitualmente ligeiros e de curta durao. Infees e infestaes: Raros: micose genital. Podem desenvolver-se superinfees causadas por microrganismos no sensveis ceftriaxona (candida, fungos e outros microrganismos resistentes). A colite pseudomembranosa um efeito indesejvel raro provocado por infeo por Clostridium difficile durante o tratamento com ceftriaxona. Consequentemente, a possibilidade da doena deve ser considerada nos doentes que apresentem diarreia aps a utilizao do frmaco antibacteriano. Doenas do sangue e do sistema linftico (cerca de 2%): Eosinofilia, leucopenia, neutropenia, granulocitopenia, anemia hemoltica e trombocitopenia. Frequncia desconhecida: foram notificados casos de agranulocitose (< 500/mm3), a maior parte dos quais aps 10 dias de tratamento e aps doses totais de 20 g ou mais. Foram notificadas, como efeitos secundrios muito raros, perturbaes da coagulao. Doenas do sistema imunitrio (raros): Reaes anafilticas ou anafilactides, p.ex., broncospasmos. Doenas do sistema nervoso (raros): Cefaleia, tonturas e tremores. Afees do ouvido e do labirinto (raros):

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED Vertigens. Doenas gastrointestinais (cerca de 2% dos casos): Fezes moles ou diarreia, nuseas, vmitos, estomatite e glossite. Ocorreram notificaes isoladas de pancreatite. Afees hepatobiliares: Raros: aumento das enzimas hepticas e precipitao sintomtica de sal de clcio de ceftriaxona na vescula biliar. Foi observada precipitao de sal de ceftriaxona-clcio na vescula biliar, a maioria em doentes tratados com doses superiores dose normal recomendada. Estudos prospetivos em crianas demonstraram uma incidncia varivel de precipitao com a injeo intravenosa, em alguns estudos acima de 30%. A incidncia parece ser menor com perfuses mais lentas (2030 minutos). Este efeito geralmente assintomtico mas, em casos raros, as precipitaes foram acompanhadas de sintomas clnicos como dor, nuseas e vmitos. Nestes casos, recomendado o tratamento sintomtico. Geralmente, a precipitao reversvel aps a descontinuao da ceftriaxona. Afees dos tecidos cutneos e subcutneos (cerca de 1%): Exantema, dermatite alrgica, prurido, urticria e edema. Frequncia desconhecida: foram notificadas reaes adversas cutneas graves (eritema multiforme, sndrome de Stevens Johnson ou sndrome de Lyell/necrlise epidrmica txica). Doenas renais e urinrias (raros): Aumento da creatinina srica, glicosria, hematria e oligria. A ceftriaxona no pode ser misturada ou administrada simultaneamente com solues ou produtos contendo clcio, mesmo que atravs de vias de perfuso diferentes. Foram notificadas, raramente, reaes adversas graves, e em alguns casos fatais, em recm-nascidos prematuros e de termo (com idades inferiores a 28 dias) que foram tratados com ceftriaxona e clcio intravenosos. Foram observados, post-mortem, precipitados do sal ceftriaxona-clcio nos pulmes e rins. O elevado risco de precipitao em recm-nascidos devido ao seu reduzido volume sanguneo e semi-vida superior de ceftriaxona em comparao com os adultos (ver seces 4.3 Contraindicaes, 4.4 Advertncias e precaues especiais de utilizao e 5.2 Propriedades farmacocinticas). Foram notificados casos muito raros de precipitao renal, principalmente em crianas com idade superior a 3 anos que foram tratadas com doses dirias elevadas (por exemplo 80 mg/kg/dia) ou com doses totais que excederam 10 g e que apresentavam outros fatores de risco (p. ex., restrio de fluidos, acamados, etc). O risco de formao de precipitados est aumentado em doentes imobilizados ou desidratados. Esta ocorrncia pode ser sintomtica ou assintomtica, pode conduzir a insuficincia renal e anria, sendo reversvel aps a descontinuao do tratamento com ceftriaxona. Perturbaes gerais e alteraes no local da administrao: Raros: febre. Ocorreram casos raros de reaes flebticas aps administrao intravenosa. Estes acontecimentos podem ser minimizados atravs de uma injeo lenta do frmaco (2 a 4 minutos).

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED Exames complementares de diagnstico: Em doentes tratados com ceftriaxona, o teste de Coombs pode, raramente, dar falsos positivos. A ceftriaxona, como outros antibiticos, pode resultar num falso positivo nos testes da galactosemia. Da mesma forma, os mtodos no enzimticos para determinao da glucose na urina podem dar resultados falsos positivos. Por esta razo, durante o tratamento com ceftriaxona, a determinao do nvel de glucose na urina deve ser feita por mtodo enzimtico. 4.9 Sobredosagem Em caso de sobredosagem, podem ocorrer nuseas, vmitos, diarreia. A concentrao de ceftriaxona no pode ser diminuda pela hemodilise ou dilise peritoneal. No existe antdoto especfico. O tratamento sintomtico.

5. PROPRIEDADES FARMACOLGICAS 5.1 Propriedades farmacodinmicas Grupo farmacoteraputico: 1.1.2.3 - Medicamentos anti-infeciosos. Antibacterianos. Cefalosporinas. Cefalosporinas de 3 gerao, cdigo ATC: J01DD04 Mecanismo de ao A ceftriaxona tem atividade bactericida que resulta da inibio da sntese da parede celular das bactrias. A ceftriaxona tem um elevado grau de estabilidade na presena de beta lactamases produzidas por bactrias Gram-negativas e Gram-positivas. Os efeitos sinrgicos da ceftriaxona e os aminoglicosdeos, em certas bactrias Gram-negativas, foram detetados in vitro. Mecanismo de resistncia A ceftriaxona ativa contra organismos que produzem alguns tipos de beta-lactamases, por exemplo TEM-1. No entanto, esta inativada por beta-lactamases que podem hidrolisar eficientemente as cefalosporinas, tais como vrias das beta-lactamases de largo espectro e cefalosporinases cromossmicas (ex. enzimas do tipo AmpC). No se pode esperar que a ceftriaxona seja ativa contra a maioria das bactrias com protenas de ligao da penicilina, as quais tm reduzida afinidade para medicamentos beta-lactmicos. A resistncia pode tambm ser mediada por impermeabilidade das bactrias ou por bombas de efluxo bacterianas. Mais do que um destes quatro mecanismos de resistncia podem estar presentes no mesmo organismo. Pontos crticos A concentrao mnima inibitria (CMI, de acordo com o German Institute for Standardization DIN 58940) 4 mg/l (sensvel) e 32 mg/l (resistente). Os pontos crticos da CMI, de acordo com o Clinical and Laboratory Standards Institute (antigamente National Committee for Clinical Laboratory Standards) so de 8 g/ml (sensvel), 16-32 g/ml (intermdio) e 64 g/ml (resistente) para Enterobacteriaceae e Staphylococcus spp. Os valores respetivos para Streptococcus pneumoniae so de 0,5 g/ml (sensvel), 1 g/ml (intermdio) e 2 g/ml (resistente).

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED Os pontos crticos para a sensibilidade so 2 g/ml para Haemophilus spp. e 0,25 g/ml para Neisseria gonorrhoea. Os valores respetivos para os anaerbios so 16 g/ml (sensvel), 32 g/ml intermdio) e 64 g/ml (resistente). Microbiologia A prevalncia de resistncia adquirida pode variar geograficamente e com o tempo para as espcies selecionadas, sendo desejvel informaes locais de resistncia, particularmente quando so tratadas infees graves. Se necessrio, deve ser considerado o aconselhamento de peritos, quando a prevalncia local de resistncia tal, que a utilidade do agente em pelo menos alguns tipos de infees, questionvel. Espcies frequentemente suscetveis Aerbios Gram-positivos Staphylococcus aureus1 (MSSA) Streptococcus agalactiae Streptococcus bovis Streptococcus pyogenes1 Streptococcus pneumoniae1 Anaerbios Gram-positivos Peptococcus nger Peptostreptococcus spp. Aerbios Gram-negativos Citrobacter koseri2 Escherichia coli1 Haemophilus influenzae1 Haemophilus parainfluenzae1 Klebsiella pneumoniae1 Klebsiella oxytoca1 Moraxella catarrhalis1 Morganella morganii2 Neisseria meningitidis1 Proteus mirabilis1,2 Proteus vulgaris 2 Providencia spp.2 Salmonella spp.2 Serratia spp.2 Shigella spp.2 Espcies para as quais a resistncia adquirida pode ser um problema Aerbios Gram-positivos Staphylococcus epidermidis1,3 (MSSE) Aerbios Gram-negativos Citrobacter freundii2 Enterobacter spp.2,4

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED Pseudomonas aeruginosa3,5 Espcies resistentes inerentemente Aerbios Gram-positivos Enterococcus faecalis Enterococcus faecium Listeria monocytogenes Staphylococcus aureus MRSA Staphylococcus epidermidis MRSE Anaerbios Gram-positivos Clostridium difficile Aerbios Gram-negativos Acinetobacter spp. Achromobacter spp. Aeromonas spp. Alcaligenes spp. Flavobacterium spp. Legionella gormanii Anaerbios Gram-negativos Bacteroides spp. Outros Chlamydia spp. Chlamydophila spp. Mycobacterium spp. Mycoplasma spp. Rickettsia spp. Ureaplasma urealyticum 1 A eficcia clnica foi demonstrada para suscetveis isolados nas indicaes clnicas aprovadas. 2 Algumas estirpes produzem cefalosporinases cromossomicamente codificadas, induzveis ou deprimidas estveis, e beta lactamases de espectro alargado, as quais so, por conseguinte, clinicamente resistentes s cefalosporinas. 3 Espcies com suscetibilidade intermdia natural 4 Foi demonstrada eficcia clnica para isolados suscetveis de Enterobacter cloacae e Enterobacter aerogenes, em indicaes clnicas aprovadas. 5 Nas infees suspeitas ou comprovadas por Pseudomonas, necessrio a associao com um aminoglicosdeo. 5.2 Propriedades farmacocinticas A ceftriaxona uma cefalosporina para administrao parenteral. A ceftriaxona no absorvida aps administrao oral.

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED Aps uma dose de 1-2 g, as concentraes demonstraram manter-se acima dos valores de CMI para a maioria dos patognios causadores de infees, para mais de 24 horas, em mais de 60 tecidos diferentes (incluindo pulmes, corao, blis, ductus, fgado, amgdalas, ouvido mdio, mucosa nasal, ossos) e em vrios fluidos de tecidos (incluindo fluido cerebroespinal, fluido pleural, assim como fluido prosttico e sinovial). Absoro A ceftriaxona completamente absorvida aps a administrao intramuscular com concentraes de picos de plasma (cerca de 80 mg/l), ocorrendo entre as 2 e 3 horas aps a administrao. Distribuio A ceftriaxona distribui-se bem em vrios compartimentos e passa tambm a barreira placentria. O volume mdio de distribuio em adultos saudveis de 0,13 l/kg. A ceftriaxona liga-se de forma reversvel albumina. A ligao de 95% nas concentraes plasmticas, inferiores a 100 mg/l, com a percentagem de ligao diminuindo com o aumento da concentrao (a 85% nas concentraes plasmticas de ceftriaxona de 300 g/ml). Nveis sricos Aps uma perfuso intravenosa de 1 g de ceftriaxona durante 30 minutos, os nveis sricos imediatamente aps a cessao do processo de perfuso eram de 123,2 g/ml, e de 94,81, 57,8, 20,2 e 4,6 g/ml, respetivamente s 1,5, 4, 12 e 24 horas, aps o incio da perfuso. Subsequentemente a uma injeo intramuscular de ceftriaxona 1 g, a concentrao srica foi equivalente a 79,2 g/ml aps 1,5 horas, e posteriormente 58,2, 35,5 e 7,8 g/ml, aps injeo, nos respetivos tempos de 4, 12 e 24 horas. A ceftriaxona penetra as meninges inflamadas no recm-nascido, lactantes e crianas. No lquido cefalorraquidiano foram atingidas as concentraes no pico de 18 mg/l, aps uma dose intravenosa de 50-100 mg/kg, em cerca de 4 horas. Em doentes adultos com meningite, as concentraes teraputicas so atingidas em 2-24 horas com a dose de 50 mg/kg. A ceftriaxona atravessa a placenta e excretada no leite humano em concentraes baixas. Biotransformao A ceftriaxona no passa por um metabolismo sistmico mas decomposta no intestino delgado por ao das bactrias. Eliminao Acima de um intervalo de doses de 0,15 a 3 g, os valores da semivida de eliminao variam entre 6 a 9 horas, da depurao total do plasma de 0,6-1,4 l/h e depurao renal de 0,3-0,7 l/h. 50-60% da ceftriaxona so eliminados na urina na forma de substncia ativa inalterada, enquanto o excedente excretado atravs da blis nas fezes, na forma de metabolitos microbiologicamente inativos. A ceftriaxona concentra-se na urina. As concentraes de urina so 5-10 vezes mais altas do que as encontradas no plasma. A ceftriaxona no pode ser removida por dilise. Esta situao aplica-se quer hemodilise quer dilise peritoneal.

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED A excreo urinria efetuada atravs de filtrao glomerular. No ocorre secreo tubular. Por este motivo, no esperado ocorrer um aumento nos nveis sricos na administrao simultnea com probenecida e no encontrado atualmente, mesmo com uma dose mais alta (ex. 1-2 g de probenecida). No linearidade A farmacocintica da ceftriaxona no linear, relativamente dose. Esta no linearidade explicada por uma reduo da ligao das protenas plasmticas, dependente da concentrao, que pode levar ao respetivo aumento da distribuio e da eliminao. Com exceo da semivida de eliminao, todos os parmetros farmacocinticos so dose-dependentes. A dose repetida de 0,5 a 2 g, resulta em 15%-36% de acumulao, acima valores de dose nicos Farmacocintica em situaes clnicas especiais Idosos acima dos 75 anos: A semivida de eliminao plasmtica da ceftriaxona 2-3 vezes aumentada comparativamente a adultos jovens Recm-nascidos Na primeira semana de vida, 80% da dose excretada na urina; durante o primeiro ms, este valor desce para nveis semelhantes aos dos adultos. Em lactentes com idade inferior a 8 dias, a semi-vida de eliminao mdia geralmente, 2 a 3 vezes superior dos adultos jovens. Doentes com insuficincia renal e/ou heptica Os doentes com insuficincia renal possuem uma excreo aumentada da ceftriaxona na blis. Doentes com uma insuficincia heptica, possuem uma excreo renal de ceftriaxona aumentada. A semivida de eliminao plasmtica da ceftriaxona quase no aumenta neste grupo de doentes. Os doentes com insuficincia renal, e com insuficincia heptica, possuem uma semivida de eliminao plasmtica de ceftriaxona aumentada. No caso de insuficincia renal terminal, a semivida distintamente aumentada e atinge aproximadamente 14 horas. 5.3 Dados de segurana pr-clnica A administrao repetida no animal confirmou os conhecidos efeitos indesejveis reversveis das cefalosporinas de 3 gerao administradas em doses elevadas por via parentrica (ex. alterao dos parmetros laboratoriais, alteraes intestinais e um certo grau de nefrotoxicidade). Um efeito indesejvel especfico da ceftriaxona consiste na formao de clculos biliares na vescula do co e tambm, mas em menor extenso, no macaco. Os estudos de reproduo no animal no evidenciaram embriotoxicidade, fetotoxicidade, teratogenicidade ou efeitos adversos na fertilidade masculina ou feminina, no parto ou no desenvolvimento peri e ps-natal. Nos primatas no foi observada embriotoxicidade, nem teratogenicidade. A ceftriaxona no apresenta atividade mutagnica nem antignica.

6. INFORMAES FARMACUTICAS

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED 6.1 Lista dos excipientes gua para preparaes injetveis. 6.2 Incompatibilidades As solues contendo ceftriaxona no devem ser misturadas ou adicionadas a outros agentes. Em especial, no devem ser utilizados solventes que contenham clcio (por ex. soluo de Ringer ou soluo de Hartmann) para reconstituir os frascos para injetveis de ceftriaxona ou para diluir um frasco para injetvel reconstitudo para administrao intravenosa, pois pode formar-se um precipitado. A ceftriaxona no pode ser misturada ou administrada simultaneamente com solues contendo clcio. (ver seces 4.2, 4.3, 4.4 e 4.8). 6.3 Prazo de validade Recipiente fechado: 3 anos. Aps reconstituio: a soluo reconstituda permanece estvel durante, pelo menos: - 6 horas -Conservar a temperatura inferior a 25C e - 24 horas - Conservar no frigorfico (2C 8C). 6.4 Precaues especiais de conservao Conservar a temperatura inferior a 25C. Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade da luz. Condies de conservao do medicamento aps reconstituio, ver seco 6.3. 6.5 Natureza e contedo do recipiente Frasco para injetveis de vidro contendo p para soluo injetvel e ampolas de solvente IV contendo gua para preparaes injetveis, acondicionados em embalagem de cartolina. Ceftriaxona Mesporin 250 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. e Ceftriaxona Mesporin 500 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. Cada ampola de solvente IV contm gua para preparaes injetveis q.b.p. 5,0 ml. Ceftriaxona Mesporin 1000 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. Cada ampola de solvente IV contm gua para preparaes injetveis q.b.p. 10,0 ml. Existem embalagens de 1, 2 e 4 unidades. possvel que no sejam comercializadas todas as apresentaes. 6.6 Precaues especiais de eliminao e manuseamento A ceftriaxona habitualmente administrada por infuso IV. Tambm pode ser administrada por injeo rpida. Instrues de utilizao e manuseamento

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED Para infuso IV intermitente, os frascos contendo 250 mg, 500 mg, ou 1000 mg de ceftriaxona devem ser reconstitudos com 2,4, 4,8 e 9,6 ml, respetivamente, de uma soluo IV compatvel com a finalidade de se obter uma soluo contendo aproximadamente 100 mg/ml. As solues reconstitudas da substncia devem ser primeiro diludas numa soluo IV adequada, geralmente numa concentrao de 10-40 mg/ml, embora se possam utilizar concentraes mais baixas. A injeo no deve ser usada em sries com outros recipientes de plstico, pois pode resultar em embolia gasosa do ar residual do recipiente primrio antes da administrao do fluido do recipiente secundrio estar completo. As infuses IV intermitentes de ceftriaxona devem geralmente ser infundidas durante 15-30 minutos nos recm-nascidos ou crianas. Embora a infuso IV intermitente seja a recomendada, a substncia tambm tem sido administrada por injeo IV intermitente direta, injetando uma dose apropriada de ceftriaxona diretamente na veia durante um perodo de 2-4 minutos. Qualquer medicamento no utilizado ou resduos devem ser eliminados de acordo com as exigncias locais.

7. TITULAR DA AUTORIZAO DE INTRODUO NO MERCADO Mepha - Investigao, Desenvolvimento e Fabricao Farmacutica, Lda. Lagoas Park, Edifcio 5-A, Piso 2 2740 - 298 Porto Salvo Portugal

8. NMERO (S) DA AUTORIZAO DE INTRODUO NO MERCADO Ceftriaxona Mesporin 250 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. N. de Registo: 3784196 - 1 unidade de p e solvente para soluo injetvel, 250 mg/5 ml, 1 frasco para injetveis de vidro + 1 ampola de solvente IV N. de Registo: 4505590 - 2 unidades de p e solvente para soluo injetvel, 250 mg/5 ml, 2 frascos para injetveis de vidro + 2 ampolas de solvente IV N. de Registo: 4505699 - 4 unidades de p e solvente para soluo injetvel, 250 mg/5 ml, 4 frascos para injetveis de vidro + 4 ampolas de solvente IV Ceftriaxona Mesporin 500 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. N. de Registo: 3784295 - 1 unidade de p e solvente para soluo injetvel, 500 mg/5 ml, 1 frasco para injetveis de vidro + 1 ampola de solvente IV N. de Registo: 4505996 - 2 unidades de p e solvente para soluo injetvel, 500 mg/5 ml, 2 frascos para injetveis de vidro + 2 ampolas de solvente IV N. de Registo: 4506093 - 4 unidades de p e solvente para soluo injetvel, 500 mg/5 ml, 4 frascos para injetveis de vidro + 4 ampolas de solvente IV Ceftriaxona Mesporin 1000 mg P e solvente para soluo injetvel I.V.

APROVADO EM 20-12-2011 INFARMED N. de Registo: 9699033 - 1 unidade de p e solvente para soluo injetvel, 1000 mg/10 ml, 1 frasco para injetveis de vidro + 1 ampola de solvente IV N. de Registo: 4504791 - 2 unidades de p e solvente para soluo injetvel, 1000 mg/10 ml, 2 frascos para injetveis de vidro + 2 ampolas de solvente IV N. de Registo: 4504890 - 4 unidades de p e solvente para soluo injetvel, 1000 mg/10 ml, 4 frascos para injetveis de vidro + 4 ampolas de solvente IV

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAO/RENOVAO DA AUTORIZAO DE INTRODUO NO MERCADO Ceftriaxona Mesporin 1000 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. Data da primeira autorizao: 19 de dezembro de 1988 Data da ltima renovao: 25 de fevereiro de 2005 Ceftriaxona Mesporin 250 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. Ceftriaxona Mesporin 500 mg P e solvente para soluo injetvel I.V. Data da primeira autorizao: 23 de outubro de 2001 Data da ltima renovao: 25 de outubro de 2005

10. DATA DA REVISO DO TEXTO