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Central Geral do Dízimo - Pró-Vida Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2016 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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Central Geral do Dízimo -

Pró-Vida

Demonstrações Financeiras

Referentes ao Exercício Findo em

31 de Dezembro de 2016 e

Relatório dos Auditores Independentes

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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© 2017 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 2

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Associados e Administradores do

Central Geral do Dízimo - Pró-Vida

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras da Central Geral do Dízimo - Pró-Vida (“Entidade”),

que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas

demonstrações do superávit do exercício, das mutações do patrimônio social, do resultado

abrangente e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, bem como as

correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Central Geral do Dízimo

- Pró-Vida em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus

respectivos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as entidades sem finalidade de lucro.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na

seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações

financeiras”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos

relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais

emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais

responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de

auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Responsabilidade da administração pelas demonstrações financeiras

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações

financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis as entidades sem

finalidade de lucro e pelos controles internos que ela determinou como necessários para

permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da

capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos

relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração

das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Entidade ou

cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento

das operações.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas

em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou

erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto

nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as

normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções

relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são

consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro

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de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas

referidas demonstrações financeiras.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da

auditoria. Além disso:

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,

independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos

procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de

auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção

de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a

fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou

representações falsas intencionais;

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de

expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade;

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração;

Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de

continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe

incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida

significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se

concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de

auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras, ou incluir

modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões

estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.

Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em

continuidade operacional; e

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras,

inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes

transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela Administração a respeito, entre outros aspectos,

do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria,

inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos

durante nossos trabalhos.

São Paulo, 26 de abril de 2017

DELOITTE BRASIL Gilberto Bizerra de Souza

Auditores Independentes Ltda. Contador

CRC nº 2 SP 000164 /O-4 CRC nº 1 RJ 076328/O-2

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CENTRAL GERAL DO DÍZIMO - PRÓ-VIDA

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(Em reais mil - R$)

Nota Nota

ATIVO explicativa 2016 2015 PASSIVO E PATRIMÔNIO SOCIAL explicativa 2016 2015

CIRCULANTE CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 3 11.440 28.411 Fornecedores 6 401 808

Títulos e valores mobiliários 4 50.061 24.287 Provisões diversas 7 527 375

Projetos de doações em andamento 5 1.561 354 Contas a pagar 50 1

Outros ativos 3 2 Total do passivo circulante 978 1.184

Total do ativo circulante 63.065 53.054

PATRIMÔNIO SOCIAL

NÃO CIRCULANTE Superávit acumulado 62.090 51.873

Depósito Judicial 3 3

TOTAL DO ATIVO 63.068 53.057 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO SOCIAL 63.068 53.057

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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CENTRAL GERAL DO DÍZIMO - PRÓ-VIDA

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016(Em reais mil - R$)

2016 2015

SUPERÁVIT/ (DÉFICIT) DO EXERCÍCIO 10.217 (21.596)

Outros resultados abrangentes - -

RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 10.217 (21.596)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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CENTRAL GERAL DO DÍZIMO - PRÓ-VIDA

DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016(Em reais mil - R$)

Notaexplicativa 2016 2015

RECEITAS

Doações recebidas 35.745 38.806

Receita de aplicações financeiras 8.076 7.272

Total de proventos 43.821 46.078

DESPESAS

Doações efetuadas 9 (33.462) (67.552)

Outras despesas incorridas 9 (142) (122)

Total de desembolsos (33.604) (67.674)

SUPERÁVIT/ (DÉFICIT) DO EXERCÍCIO 10.217 (21.596)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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CENTRAL GERAL DO DÍZIMO - PRÓ-VIDA

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LIQUIDO

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016(Em reais mil - R$)

2016 2015

Saldo no início do exercício 51.873 73.469

Superávit (Déficit) do exercício 10.217 (21.596)

Saldo no fim do exercício 62.090 51.873

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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CENTRAL GERAL DO DÍZIMO - PRÓ-VIDA

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016(Em reais mil - R$)

Notaexplicativa 2016 2015

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Superávit/ (Déficit) do exercício 10.217 (21.596)

(Aumento) diminuição nas contas de ativo:

Projetos de doações em andamento (1.207) 15.739

Títulos e valores mobiliários (25.774) 1.568

Depósito Judicial - (3)

Outros ativos (1) 128

Aumento (diminuição) nas contas de passivo:

Fornecedores (407) (689)

Provisões diversas 152 (372)

Contas a pagar 49 (16)

Caixa líquido (aplicado nas) atividades operacionais (16.971) (5.241)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 4 28.411 33.652

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 4 11.440 28.411

VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (16.971) (5.241)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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CENTRAL GERAL DO DÍZIMO - PRÓ-VIDA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Valores expressos em reais mil - R$)

1. CONSTITUIÇÃO E OBJETIVO SOCIAL

A Central Geral do Dízimo - Pró-Vida (“Entidade”) foi constituída em 12 de outubro de 1979, tendo por finalidade:

Receber o dízimo de contribuintes voluntários anônimos; e

Desenvolver programas assistenciais, beneficentes, filantrópicos, caritativos e benemerentes, visando à recuperação e valorização do ser humano, ou cooperar com outras entidades congêneres.

A Entidade adota como procedimento efetuar doações somente em bens duráveis (mercadorias, equipamentos, máquinas, etc.) determinados de acordo com as solicitações das instituições beneficiadas. Essas doações são avaliadas e aprovadas pelo Conselho de Administração da Entidade.

Foi reconhecida como Entidade de utilidade pública federal, estadual e municipal em 7 de novembro de 1986, 27 de dezembro de 1982 e 19 de outubro de 1983, respectivamente. Seu exercício social encerra-se em 31 de dezembro de cada ano.

A Entidade protocolou em 19 de outubro de 2010, requerimento perante Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS para renovação do Certificação de Entidade Beneficente de Assistência Social - CEBAS. O referido processo conforme portal Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome-MDS consta em aberto devido análise de recurso pelo SNAS.

Em 30 de abril de 2014 foi protocolado junto ao Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo – COMAS requerimento para renovação do certificado de inscrição com validade até 22 de junho de 2014.

Para o exercício de 2016, a Entidade não efetuou a solicitação para renovação da Certificação de Entidade Beneficente de Assistência Social-CEBAS, perante ao Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo – COMAS, devido a burocracia para renovação do certificado, e pouco retorno financeiro.

Segundo ofício emitido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS a respeito do que trata o requerimento de renovação da Certificação de Entidade Beneficente de Assistência Social - CEBAS a Entidade permanecerá com a certificação válida até a data da decisão dos recursos nos temos do 2 do art. 24 da Lei n 12.101/2009.

BASE DE ELABORAÇÃO

2.1. Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira e os pronunciamentos técnicos e as orientações e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, que já foram aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, especificamente a NBC ITG 2.002, aprovada pela Resolução nº 1.409, de 21 de setembro de 2012, do CFC, relativa a entidades sem fins lucrativos.

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2.2. Base de elaboração

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto se indicado de outra forma.

2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes:

a) Caixa e equivalentes de caixa

Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento dos exercícios, possuem vencimento inferiores a 90 dias, sem prazo fixado para resgate, com liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

b) Títulos e valores mobiliários

Classificados como ativos financeiros na categoria de “empréstimos e recebíveis” e, consequentemente, mensurados ao custo amortizado, acrescido das remunerações contratadas, reconhecidas proporcionalmente até as datas de encerramento dos exercícios.

c) Compromissos de doações

Os compromissos de doações, assim como os bens duráveis (mercadorias, equipamentos, máquinas, etc.) a serem doados, são registrados ao custo de aquisição, adotando-se o regime de competência. As doações compromissadas são registradas e apropriadas ao resultado do exercício no momento em que o compromisso é assumido, com base em cotações efetuadas pela Entidade.

d) Doações

As doações efetuadas são apropriadas pelo regime de competência do exercício que, no caso de grandes projetos, ocorre no momento da sua conclusão. O reconhecimento das doações recebidas é efetuado mediante informações recebidas do banco à medida que os depósitos são efetuados pelos doadores anônimos.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2016 2015

Bancos 3 4 Aplicações Financeiras 11.437 28.407 11.440 28.411 As aplicações financeiras são formadas por Certificados de Depósito Bancário - CDBs, com remuneração média entre 98,50% e 98,6% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI.

4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Os títulos e valores mobiliários são substancialmente formados por Certificados de Depósito Bancário – CDBs, Debêntures e Letras Financeiras, com remuneração média de 98,60% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI.

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5. PROJETOS DE DOAÇÕES EM ANDAMENTO

Nesta rúbrica são registrados os valores incorridos durante a evolução de projetos de doações de grande porte, sendo estes reconhecidos como despesas na data em que a respectiva doação é transferida ao beneficiário.

Em 31 de dezembro de 2016, a Entidade mantém os seguintes projetos em andamento:

2016 2015

Centro de Educação Prof. Celso Charuri – Curitiba, PR (a) 562 349

Escola SENAC - Pindamonhangaba, SP (b) 999 5

Total 1.561 354

(a) Em 9 de abril de 2014, foi firmado Protocolo de Intenções e em 16 de setembro de 2015 firmado o convênio entre a Entidade e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Departamento Regional do Paraná - SENAI/PR para estudo de viabilidade da criação do projeto, construção e instalações para o funcionamento e a manutenção do Centro de Educação e Tecnologia SENAI, na cidade de Curitiba, PR. A Administração da Entidade estimou, após revisão e reestruturação do projeto, o total a ser gasto em aproximadamente R$20 milhões (informação não auditada pelos auditores independentes) até 2018. Em 31 de dezembro de 2016, havia sido incorrido um montante aproximado de R$ 562.

(b) Em 11 de novembro de 2015, foi firmado o convênio entre a Entidade e a Escola SENAC para construção e instalações para o funcionamento da Escola SENAC, na cidade de Pindamonhangaba, SP. A Administração da Entidade estimou o total a ser gasto em aproximadamente R$27,5 milhões (informação não auditada pelos auditores independentes) até final de 2017. Em 31 de dezembro de 2016, havia sido incorrido um montante aproximado de R$ 999.

6. FORNECEDORES

Referem-se a faturas a pagar para fornecedores, relativas a doações efetuadas a entidades carentes.

7. PROVISÕES DIVERSAS

Referem-se a doações firmadas em acordos formais com entidades carentes (gastos a incorrer), cujas faturas dos fornecedores ainda não haviam sido recebidas pela Entidade. Em período subsequente, parcela substancial das doações compromissadas foi efetivamente doada. Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, os principais saldos são os seguintes:

Instituição

2016

2015

Sociedade de Concertos de São Paulo - Instituto Baccarelli de São Paulo

225

-

Província Brasileira de Congregação das Irmãs Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo - Lar São Vicente de Paulo de Rio Pardo

49

-

Serviço de Assistência à Família Casa da Editinha Creche Maria aparecida Sica Mãe Doca de São Paulo

40

-

Abrigo São José de Olimpia

36

-

Núcleo Promocional Pequeno Anjo de Ponta Grossa

-

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Instituição

2016

2015

25

Fundação Criança de São Paulo

24

-

Associaçãpo Pretolinense de Amparo a Maternidade e a Infância - Centro de Oncologia Dr. Muccini de Petrolina

15

-

Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Mogi Guaçu

15

-

Sociedade Literária e Caritatisa Santo Agostinho Hospital São José de Criciúma

15

-

Associação Matogrossense Combate Câncer Cuiabá

15

-

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos

10

-

Apae Icara

10

-

Associação Beneficente São Sebastião de Malacacheta

-

39

Associação Brasileira de Assistência a Pessoas com Câncer de São João - Boa Vista

-

32

Associação Beneficente de Bilac

-

16

Apae de Marumbi

-

13

Associação Pais e Amigos Excepcionais de Pereira Barreto

-

11

Centro de Formação Integral de Aparecida de Goiânia

-

11

Núcleo de Assistência Especial Paulo Estevão de Botucatu

-

10

Divida Providência de Pederneiras

-

10

Apae de Bodoquena

-

9

Associação Pais e Amigos Excepcionais de Fco Beltrão

-

9

Santa Casa da Pompéia

-

8

Associação Hospital Beneficente de Maracai

-

8

Lar São Vicente de Paulo de Fartura

-

8

Irmandade Santa Casa de Miserircórdia de Pederneiras

-

8

Apae de São Carlos - Santa Catarina

-

7

Outros pulverizados

48

176

Total

527

375

8. PARTES RELACIONADAS

A Entidade utiliza, sem custos, as instalações do Clube de Campo Pró-Vida (“Pró-Vida”) para o gerenciamento de seus programas assistenciais. A Pró-Vida não é mantenedora da Entidade, sendo que todos os projetos por ela realizados são efetuados de maneira independente.

9. DOAÇÕES EFETUADAS

As principais doações efetuadas durante o exercício de 2016 estão descritas como segue:

Instituição Descrição da Doação Valor

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Sao Carlos - 2º PP 2713

Doação de utensílios e equipamentos médicos

358

Maternidade de Campinas Doação de utensílios e equipamentos médicos

356

Sociedade Beneficente da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá

Construção e instalações para o funcionamento da instituição

332

Associação Petrolinense de Amparo a Maternidade e a Infância Centro de Oncologia Dr. Muccini de Petrolina - 2º PP 3479

Doação de utensílios e equipamentos médicos

309

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Central Geral do Dízimo - Pró-Vida

12

Sociedade de Concertos de Sao Paulo Instituto Baccarelli de Sao Paulo 3º PP 6356

Instrumentos Musicais 263

Sociedade Literária e Caritativa Santo Agostinho Hospital Sao Jose de Criciuma - 2º PP 1486

Lavadora extratora e Secador Rotativo 245

Hospital Beneficente Santa Helena de Cuiabá Construção e instalações para o funcionamento da instituição

239

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Ararangua - 2º PP 3997

Construção e instalações para o funcionamento da instituição

224

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Irati - 2º PP 1469

Ônibus para transporte 223

Instituto das Pequenas Missionarias de Maria Imaculada Recanto Luiz Bertoli de Rio do Oeste

Doação de utensílios e equipamentos médicos

211

Sociedade Civil Projeto Coragem de Dois Corregos - 2º PP 3872

Ônibus para transporte 210

Outras doações pulverizadas - aproximadamente 361 instituições

Doações Diversas 30.491

Outras despesas incorridas Despesas diversas 142 Total Geral 33.604

As principais doações efetuadas durante o exercício de 2015 estão descritas como segue:

Instituição Descrição da doação Valor

Escola SENAI Dr. Celso Charuri de Guarulhos

Construção e instalações para o funcionamento do centro de educação 29.743

Creche Municipal Maria de Souza Cruz de Aracoiaba da Serra - AME

Construção e instalações para o funcionamento da creche 2.489

Grupo em Defesa da Criança com Câncer de Jundiaí

Doação de utensílios e equipamentos médicos 288

Casa de Saúde Santa Marcelina de Sao Paulo

Doação de utensílios e equipamentos médicos 280

Irmandade de Misericórdia do Jahu de Jau Doação de utensílios e equipamentos médicos 241

Sociedade Beneficente Sao Camilo Hospital Vicentino de Ponta Grossa

Doação de utensílios e equipamentos médicos 226

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Palhoça

Ônibus para transporte de cadeirantes + 18 assentos + com ar condicionado 224

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campo Grande

Microonibus + 8 lugares individuais + ano/modelo 2015 + com ar condicionado 219

Outros pulverizados – trata-se de aproximadamente 420 instituições Doações diversas 33.842 Total de doações efetuadas 67.552

Outras despesas incorridas Refere-se a gastos com fretes e taxa dispendida para a entrega de doações 122

Total Geral 67.674

10. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A Entidade participa de operações envolvendo instrumentos financeiros, todos registrados em contas patrimoniais, que se destinam a atender às suas necessidades, bem como a reduzir a exposição a riscos de taxa de juros.

Risco de taxas de juros

As taxas de juros nas aplicações financeiras são na sua maioria vinculadas à variação do CDI. Essas posições estão demonstradas a seguir:

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Central Geral do Dízimo - Pró-Vida

13

Ativo 2016

2015

CDB 11.437 15.688

Debêntures 48.220 37.006

Letras financeiras 1.844 0

Total 61.501

52.694

A Entidade possui os seguintes instrumentos financeiros classificados em:

Valor contábil

2016

2015

Ativos financeiros

Caixa e equivalentes de caixa 11.440

28.411

Títulos e valores mobiliários 50.061

24.287

Passivos financeiros

Compromissos sobre doações efetuadas 401

808

Doações compromissadas 527

375

Contas a pagar 50

1

A Administração da Entidade é de opinião que os instrumentos financeiros, os quais estão reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos seus valores contábeis, não apresentam variações significativas em relação aos respectivos valores de mercado. Assim, o valor contábil refletido acima é referente à exposição máxima da Entidade ao risco de crédito para esses instrumentos financeiros.

Riscos de liquidez

A Entidade depende de doações para continuar o exercício de suas funções sociais. A Entidade entende que continuará recebendo as doações e subvenções necessárias.

11. ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

Em 31 de dezembro de 2016 a Entidade possuía dois processos trabalhista referentes a horas extras e outros direitos não recebidos pela empregadora Activa Brasil M&O Construção Ltda., empresa contratada pela Entidade para construção da obra do Senai.

A Entidade possuí depósito judicial no valor de R$3 (R$3 em 2015) vinculada aos processos.

12. IMUNIDADETRIBUTÁRIA

A Entidade não distribui seu patrimônio, nem suas rendas, a título de lucro ou participação nos resultados, aplica integralmente no País os recursos para manutenção dos seus objetivos institucionais, mantém escrituração regular de suas receitas e despesas, não remunera seus dirigentes e está imune de imposto de renda, contribuição social e impostos municipais e estaduais conforme

Page 15: Central Geral do Dízimo - Pró-Vida · CENTRAL GERAL DO DÍZIMO - PRÓ-VIDA BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em reais mil - R$) Nota Nota ATIVO explicativa

Central Geral do Dízimo - Pró-Vida

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previsto pela Constituição Federal. Desta forma, está cumprindo os requisitos do artigo 14 do Código Tributário Nacional - CTN.

13. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Na reunião da Diretoria realizada em 26 de abril de 2017, foi autorizada a emissão das presentes demonstrações financeiras, estando aprovadas para divulgação.